Mistico Da Paixao - Giovanni Cipriani

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O MÍSTICO

DA PAIXÃO
SÃO PAULO DA CRUZ E A
CONGREGAÇÃO PASSIONISTA
NOS 300 ANOS DE SUA
FUNDAÇÃO
Pe. Giovanni Cipriani, CP.

O MÍSTICO DA PAIXÃO

SÃO PAULO DA CRUZ


E A CONGREGAÇÃO PASSIONISTA
NOS 300 ANOS DE SUA FUNDAÇÃO

Província da Exaltação da Santa Cruz


Rua Souza Magalhães, 637
Belo Horizonte - MG
CEP: 30640-570
Apresentação
São Paulo da Cruz é um místico tesouro de nossa Igreja, incansável evange-
lizador, fundador da Congregação da Paixão de Jesus Cristo. Sua vida é um
sólido tratado de sabedoria, com indicações muito atuais para este terceiro
milênio. Trata-se de um itinerário para lições que precisam ser aprendidas,
uma escola que magistralmente ajuda cada pessoa a aproximar-se da Paixão
de Cristo para vencer desafios, adversidades e a fortalecer-se nas lutas da vida.
Unir-se a Cristo em sua Paixão é contrapor-se às superficialidades deste
mundo contemporâneo, que enfraquecem o ser humano, iludindo-o. Muitas
pessoas, no atual contexto em que prevalece o domínio das aparências, frus-
tram-se com facilidade, padecendo com a falta de resiliência. Não conseguem
lidar com as adversidades, que são inerentes à vida de todos. Por isso mes-
mo, torna-se urgente o ‘remédio’ capaz de restaurar a coragem necessária ao
bem viver, pois o caminho existencial tem muitos percalços. E contemplar o
mistério da Cruz, olhar com fé e meditar, amorosamente, a Paixão de Nosso
Senhor Jesus Cristo, permite a cada pessoa elevar-se junto com o Mestre,
fazendo da própria vida uma oferta para promover o bem, e profeticamente
apontar rumos de um novo tempo.
Oportuno é sempre refletir: se Jesus, amado Filho de Deus, na sua condição
divina, suportou o mais terrível dos sofrimentos, também nós devemos ter
a dignidade de enfrentar com destemor as “pedras do caminho”. E a leitura
desta obra, o Místico da Paixão, no bonito contexto das celebrações pelo tri-
centenário da Congregação da Paixão de Jesus Cristo, ajuda a nos aproximar
do mais sublime gesto de doação: Deus-Filho que entrega a sua vida na Cruz
para salvar a humanidade.
Com a contribuição oferecida por este livro, que seja um compromisso pessoal
de todos aproximarem-se cotidianamente do mistério da Paixão de Jesus, no
bonito itinerário da escola passionista, interpelando-nos a uma aproximação
solidária das Dores e feridas da humanidade sofrida deste tempo. Essa pro-
ximidade com o mistério da Paixão é a fonte para o ser humano revestir-se
de coragem e, consequentemente, encontrar força e sabedoria para lidar com
a “cruz de cada dia”. Renove-se em todos o compromisso de carregar a pró-
pria Cruz e os fardos uns dos outros, como nos ensina São Paulo da Cruz, na
construção de um novo tempo e para abrir o mundo ao amor apaixonado de
nosso Deus.

Dom Walmor Oliveira de Azevedo


Arcebispo Metropolitano de Belo Horizonte
Presidente da CNBB

3
4
Prefácio
O título Místico da Paixão é um dos que pode definir a poliédrica figura de São Paulo
da Cruz, fundador da Congregação da Paixão de Jesus Cristo, popularmente chamada de
Passionista.
A vida e o ministério de Paulo da Cruz tiveram o Crucificado como ponto de refe-
rência. A Paixão de Jesus foi a chave da sua santidade, fonte da sua mística e força da
sua pregação. Para ele, a Paixão de Jesus não se reduzia apenas a uma série de atos de
piedade; era uma participação no sofrimento do Cristo na cruz, tão envolvente que se
tornou um estilo de vida. A contemplação do Cristo na cruz o modelou e fez dele um
místico apaixonado, um ardoroso e incansável pregador de missões populares, funda-
dor da Congregação Passionista e santo.
Paulo da Cruz foi definido o maior místico da Paixão do século XVIII. Nele, a Mística
da Paixão 1 está intimamente relacionada com a espiritualidade da Paixão2 , que é uma
forma de viver a mesma. Para ele, a Mística da Paixão tem dois sentidos: é a mística
da Paixão do próprio Cristo e a mística da Paixão vivida pelos cristãos. Cristo a vive
primeiro em sua própria carne; depois a vive o cristão a quem o próprio Cristo faz dom.
Seu ensinamento místico encontra-se em seus escritos, especialmente em suas cartas.
Ele expressa seu pensamento sobre a Mística da Paixão com uma linguagem descritiva
a partir de sua própria experiência. “Os aspectos mais sistemáticos e abstratos não
aparecem muito em seus escritos. Mas o santo tem um pensamento bem estruturado e
se expressa com um esquema sistemático muito seguro, que corresponde ao que cha-
mamos de suas três categorias teológicas: a Memória da Paixão, a Paixão no coração e a
Morte mística” 3.
Foi essa experiência mística da Paixão que levou Paulo da Cruz, ainda jovem, a fundar
a Congregação Passionista com a finalidade de “promover nos corações dos fiéis a grata
memória da Paixão de Jesus” e incendiar o mundo de ‘santo amor’. Repetia continua-
mente: esta Congregação “é fruto da Cruz, Paixão e Morte de Jesus”4, “é a grande mara-


1
Foi Marcel Viller que aplicou, primeiro, a expressão “mystique de la Passion” ao sistema espiritual de
Paulo da Cruz (Cf. Marcel Viller, La mystique de la Passion chez S. Paul de la Croix, em “Recherches
de Science Religieuse” XL (1952) 426-445); em seguida, o Pe. P. Stanislas Breton, filósofo passionista
francês, deu-lhe a atualidade que tem hoje, como denominação própria desta espiritualidade (Cf. Stanislas
Breton, Mystique de la Passion, Doctrine spirituelle de S. Paul de la Croix, Desclée, Paris, 1962).
2
À primeira vista, ‘mística’ e ‘espiritualidade’ parecem sinônimos; no entanto, o significado é formalmente
distinto. A espiritualidade tem um sentido mais geral do que a mística. Existem espiritualidades que não
são propriamente místicas. Partindo da ideia de que a ‘mística’ supõe uma experiência de Deus dada pelo
Espírito e diz respeito à ação sobrenatural de Deus na alma, podemos dizer que a ‘mística da Paixão’ é a
experiência mística das dores sofridas por Cristo em sua Paixão (Cf. Pe. Antonio Maria Artola Arbiza,
CP., Mistica della Passione, La Sapienza della Croce, 2020/3).
3
Pe. P. Antonio Maria Artola Arbiza, CP., La Passiologia. Teologia e spiritualità della Congregazione
passionista, Curia Generale Passionisti, Roma, 2013.
4
Paulo da Cruz, Testamento espiritual, 30 de agosto de 1775.

5
vilha de Deus”5; ela é “plantada pela Misericórdia do Altíssimo na vinha da sua Igreja e no
seu campo evangélico nestes tempos tão perigosos em que tanto triunfa o vício... para que com
maior prosperidade e felicidade se espalhe por toda a terra e haja em toda parte santos Ope-
rários, que, como trombetas animadas pelo Espírito Santo, despertem as almas adormecidas
no pecado, mediante a santa pregação da Santíssima Paixão do Filho de Deus, Cristo Jesus”6.
Mais tarde, ele escreve: “Deus me fez ver a Congregação como uma grande fornalha com um
fogo tão grande que iluminava e aquecia o mundo inteiro” 7. “Os ventos dos remoinhos ainda
não cessam... Um sinal de que Deus quer fazer uma obra maior do que podemos imaginar” 8.
E aos Religiosos passionistas dizia: “A vocação à vida Passionista é a maior graça após a do
Batismo” 9. “A santidade dos religiosos fará crescer e expandir a Congregação”10.
São essas claras e profundas certezas, amadurecidas na fé e na oração, do nosso funda-
dor, São Paulo da Cruz, que me levou a escrever uma síntese de sua vida e espiritua-
lidade, da história da Congregação e da Província da Exaltação da Santa Cruz. É um
subsídio para quem se aproximam pela primeira vez da vida e da espiritualidade de São
Paulo da Cruz e da Congregação Passionista

Pe. Giovanni Cipriani


Superior provincial EXALT
19 de outubro de 2020, festa litúrgica de São Paulo da Cruz
22 de novembro de 2020, trezentos anos da Congregação passionista

5
Idem, Diário espiritual, 27 de novembro de 1720.
6
Idem, Carta aos Religiosos, 19 de agosto de 1751.
7
Idem, Carta ao Pe. Fulgêncio Pastorelli, 10 de setembro de 1746.
8
Ibidem.
9
Idem, Carta ao Pe. Fortunato Galli, 30 de junho de 1764.
10
Idem, Decretos das visitas à Comunidade do Retiro de São Sósio. Decreto para a fundação, 02 de abril de 1751.

6
Índice
APRESENTAÇÃO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
PREFÁCIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
ABREVIATUR AS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7

CAPÍTULO PRIMEIRO:
PAULO DA CRUZ. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9

INÍCIO DE UMA HISTÓRIA QUE CONTINUA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10


A família Danei. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
O ambiente familiar. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
A situação social da região Ovada-Castellazzo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
Paulo Danei. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
Agora é Paulo da Cruz. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17

O SÉCULO DE PAULO DA CRUZ. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20


A vida da Igreja. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
A vida sofrida do povo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
Soldados, esbirros e bandidos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
O pensamento filosófico. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22

PERSONALIDADE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
De boa constituição física . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
Sensível e emotivo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
Otimista, alegre, cheio de humor. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
Formação cultural . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
Formação espiritual. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
Homem sempre em busca . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
A experiência é mestra de vida. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
Psicólogo analista... antecipando S. Freud. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
Que vida incrível! . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28

FUNDADOR. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
Uma convicção que madura na solidão e na oração. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
Um caminho difícil!. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31

MISSIONÁRIO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
Caçador de almas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
“Para as terras mais pobres e necessitadas”. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
Amigo dos bandidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41

283
CONTEMPLATIVO DO CRUCIFICADO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43
Memoria Passionis, elemento dominante na vida de Paulo da Cruz. . . . . . . . . . . . . 43
Do coração do Crucificado.... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43
... aos corações dos crucificados. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43
Maria o conduz aos pés do Crucificado. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44
Originalidade da espiritualidade de Paulo da Cruz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45

VIDA MÍSTICA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47
‘Nu padecer’. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48
Morte mística e divina natividade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49
Itinerário místico. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50
Desconfiava das visões. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50
Matrimônio místico. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51
Jesus grava os instrumentos da Paixão no peito de Paulo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53
O abraço do Crucificado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53
Imposição das mãos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54
“Príncipe dos grandes desolados”. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55

MESTRE DE ESPIRITUALIDADE. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56
Centralidade da Paixão de Jesus na vida e espiritualidade de Paulo. . . . . . . . . . . . 57
A Paixão de Jesus é ‘Obra de Amor’. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57
“A Paixão de Jesus é um mar de amor e um mar de dor” . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 60
“A Paixão de Jesus é o remédio contra todos os males”. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 60
“Revesti-vos da Paixão de Cristo” . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61
“Repousar no seio do Pai” . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62
“T e N” (o Tudo e o Nada). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63
“Ó cruz tão bela!” . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63
“Ó Cruz que garante nossa alegria!”. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 64
“Com Jesus, Senhor da Paixão gloriosa”. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 64
“Olhem as flores...” . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65
A “Pregação das flores” . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 66
“Cultivem o jardim interior...”. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 68
“Santidade secreta da Cruz”. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 72
Paixão e Eucaristia, binômio inseparável. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73
Santidade do cotidiano . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75
A fragilidade humana de Cristo na sua Paixão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 76
A Paixão de Jesus é uma ‘escola de humanidade’ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77
A ‘Memoria Passionis’ é uma memória transformadora. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 79
Método fácil e eficaz para meditar a Paixão de Jesus . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 80
A atualidade da espiritualidade de Paulo da Cruz. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 82

GUIA ESPIRITUAL. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83
“Preciso ter santidade, doutrina, experiência, prudência”. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 84
“Alimento de acordo com sua conduta” . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 84

284
Tudo é graça de Deus. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 84
Paternidade espiritual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 84

PEDAGOGO MÍSTICO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 86
Uma pedagogia para os nossos dias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 86
Formador humano e atento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 88
Mestre de pedagogia familiar. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 89

ESCRITOS ESPIRITUAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91
Diário Espiritual. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 92
Morte Mística. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 125
Cartas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 135
Viva A Santa Cruz. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 137
Meditações Breves Sobre A Paixão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 138
Testamento Espiritual. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 140

“MORRO FELIZ...” . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 142


“Vinde, vinde...”. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 142
A sepultura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 143

CANONIZAÇÃO DE PAULO DA CRUZ. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 145


Os dois milagres para a canonização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 146
O dia chegou: 29 de junho de 1867 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 147
A urna de São Paulo da Cruz. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 149
Festa litúrgica de São Paulo da Cruz. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 151

CAPÍTULO SEGUNDO:
A CONGREGAÇÃO PASSIONISTA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 153

NÃO FOI FÁCIL!. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 154


Paulo está convencido que Deus o chama para... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 154
“... reunir companheiros...”.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 154
“... Revestidos de hábito preto com o nome de Jesus sob uma cruz...”. . . . . . . . . . 155
“...para fazer Memória da Paixão de Jesus (Memoria Passionis)” . . . . . . . . . . . . . . . 157

CARISMA DA CONGREGAÇÃO PASSIONISTA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 158


“Promover a grata memória” . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 158
O voto particular dos Passionistas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 162
Passionista: contemplativo do Crucificado. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 164
Aos pés da Cruz com Maria. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 166
“Na fronte do pobre está gravado o nome de Jesus” . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 168
Da Paixão do Crucificado à paixão pela vida. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 169
‘Passio in cordibus’ (A Paixão no coração) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 169
“Ao nome de Jesus se dobre todo joelho” . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 170

285
A “grata memoria”. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 170
Sexta-feira, dia especial de fazer memória. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 171
Contemplação e ação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 172
“A pobreza é boa, mas a caridade é melhor”. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 172

O RETIRO DE CASTELLAZZO.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 174


Os pilares do carisma e da espiritualidade Passionista. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 174
Memória da Paixão. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 175
Solidão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 176
Oração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 177
Pobreza. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 178
Penitência. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 178

CAPÍTULO TERCEIRO:
OS PASSIONISTAS NO BRASIL. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 181

A CHEGADA DOS RELIGIOSOS PASSIONISTAS AO BR ASIL. . . . . . . . . 182


Imigração italiana . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 182
O zelo missionário de um leigo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 182
A chegada em Curitiba . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 183
A primeira missão popular. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 183
Fundação em São Paulo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 185
Vicariato Beato Isidor de Loor. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 185

CAPÍTULO QUARTO:
A PROVÍNCIA DA EXALTAÇÃO DA SANTA CRUZ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 189

VICARIATO BEATO DOMINGOS DA MÃE DE DEUS . . . . . . . . . . . . . . . . 190


Vocações brasileiras. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 192

VICARIATO NOSSA SENHOR A DA VITÓRIA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 193


Fundação no Espírito Santo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 194
Fundação no Barreiro, Belo Horizonte . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 195

VICARIATO CRISTO LIBERTADOR. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 197


Criação da Prelazia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 198
Criação da Diocese . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 199

A CAMINHO PAR A A CRIAÇÃO DA NOVA PROVÍNCIA. . . . . . . . . . . . . . 201


Primeira reunião dos Superiores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 201
Encontro das Cúrias dos três Vicariatos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 202
Reunião das Comissões dos três Vicariatos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 202
Assembleia dos três Vicariatos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 203
Falecimento do superior regional, Pe. Cloves P. do Nascimento. . . . . . . . . . . . . . 203

286
Reunião da Comissão preparatória. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 204
Celebração da Assembleia pré-capitular. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 204
Primeiro Capítulo da Província da Exaltação da Santa Cruz. . . . . . . . . . . . . . . . 206
A Província da Exaltação da Santa Cruz nos 300 anos da Congregação. . . . . . . 209

CAPÍTULO QUINTO:
A FAMÍLIA PASSIONISTA NO BRASIL. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 211

A BELA FAMÍLIA PASSIONISTA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 212


Religiosos Passionistas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 212
Congregação das Monjas da Paixão de Jesus Cristo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 212
Irmãs Passionistas de São Paulo da Cruz. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 214
Instituto Missionário Secular da Paixão (IMSP). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 214
Confraria da Paixão. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 215
Comunidades Leigas Passionistas (CLPs) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 217

CAPÍTULO SEXTO:
O JUBILEU DA CONGREGAÇÃO PASSIONISTA - 1720-2020 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 219

O LOGOTIPO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 220

O ÍCONE. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 221

MENSAGEM DO PAPA FR ANCISCO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 223

SAUDAÇÃO DO SUPERIOR GER AL, PE. JOAQUIM REGO. . . . . . . . . . . . 225

UM JUBILEU PAR A UMA NOVA PRIMAVER A PASSIONISTA . . . . . . . . . 227


O Jubileu Passionista é. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 228
Finalidade do Jubileu: Renovar Nossa Missão. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 229
Gratidão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 231
Profecia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 232
Esperança . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 233

CAPÍTULO SÉTIMO:
A SANTIDADE NA FAMÍLIA PASSIONISTA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 237

CONGREGAÇÃO PASSIONISTA: ESCOLA DE SANTIDADE. . . . . . . . . . 238


São Gabriel de Nossa Senhora Das Dores. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 238
Santa Gema Galgani. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 239
São Vicente Maria Strambi . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 240
Santo Inocêncio Canoura Arnau . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 240
São Carlos Houben . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 241
Santa Maria Goretti . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 241

287
Beato Domingos da Mãe de Deus. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 243
Beato Eugênio Bossilkov. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 243
Beato Bernardo Maria Silvestrelli.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 244
Beato Lourenço Maria Salvi . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 245
Beatos Niceforo Tejerina e 25 Companheiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 245
Beato Isidoro De Loor. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 246
Beato Grimoaldo Santamaria.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 246
Beato Pio Campidelli. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 247

SANTUÁRIO SÃO PAULO DA CRUZ. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 248


Dispensário São Paulo da Cruz. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 250

CELEBR AÇÃO DO TR ÂNSITO DE SÃO PAULO DA CRUZ. . . . . . . . . . . . 254


A Passagem. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 254
Ingresso no céu . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 254
Súplica. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 255

CAPÍTULO OITAVO:
OS SÍMBOLOS PASSIONISTAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 257

O Hábito preto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 258


O Emblema da Congregação Passionista. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 258
O Rosário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 260
O Crucifixo da profissão religiosa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 261
O Escapulário da Paixão. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262

CAPÍTULO NONO:
“DEIXO A CONGREGAÇÃO BEM FUNDADA NA IGREJA”. . . . . . . . . . . . . . . 265

A CONGREGAÇÃO PASSIONISTA NO JUBILEU DE 2020. . . . . . . . . . . . . . 266


Curiosidade histórica. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 266
Difusão da Congregação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 266

UMA CONGREGAÇÃO JOVEM COM UM CARISMA SEMPRE ATUAL. . . 268


Se Cristo crucificado é atual, o carisma passionista é atual também. . . . . . . . . . . 268
“Cultivem uma forte espiritualidade, preguem a Cruz” . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 269
“Encorajo-vos a ser ministros de cura espiritual”. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 270

OBRIGADO, SÃO PAULO DA CRUZ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 273


HINO A SÃO PAULO DA CRUZ. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 274
FICHA BIOGR ÁFICA DE SÃO PAULO DA CRUZ. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 275
FONTES E REFERÊNCIAS BIBLIOGR ÁFICAS. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 281
ÍNDICE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 283

288
São Paulo da Cruz
O santo que queria incendiar
o mundo de amor

Numa época em que não havia TV e Internet, Paulo da Cruz


era o homem mais conhecido e procurado por sua santidade e
sabedoria. Encaminha à experiência mística uma multidão de
leigos e leigas, religiosos e religiosas, padres, bispos e Papas.

Em pleno iluminismo, proclama que o amor de Deus é o fun-


damento da história e da vida humana. Sem ele, nada tem
um significado último e satisfatório. Este amor é chamado
de Cristo crucificado. Imenso como o oceano e forte como o
fogo. Ele gostaria de queimar o mundo de amor, em vez de
vê-lo consumido por paixões inúteis e perigosas.

Para gritar mais alto e prolongar no tempo o amor de Deus,


ele fundou duas congregações religiosas, para homens e para
mulheres.

ISBN 978-65-995310-0-2

9 786599 531002

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