Desvalorização Da Arte Na Sociedade Atual

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Convenit Internacional 31 (Convenit Internacional coepta 2) set-dez 2019

Cemoroc-Feusp / IJI - Univ. do Porto / Colégio Luterano São Paulo

Desvalorização da arte na sociedade atual

Amanda Barduco Ribeiro Furlan Teixeira1


Zuleica Vaño Travaglia2

Resumo: Este artigo trata da desvalorização da arte atualmente e como isto afeta o humano e a educação.
A motivação da pesquisa se deu ao analisar o ensino de Artes nas escolas e questionar por que é tão
precário. Discutem-se também os métodos desse ensino e como podemos melhorá-lo. O artigo abordará
métodos e sistemas diferentes de ensino, para valorizar a Arte e mostrar como podemos integrá-la em
nosso cotidiano.
Palavras-Chave: Arte; Desvalorização; Ensino.
Abstract: This article is on the devaluation of art today and its consequences for education. The main
topic that motivated this research is the teaching of Arts in schools and asking why it is so precarious. We
will discuss the methods of teaching of Arts and how to improve them in order to truly appreciate arts and
integrate them into everyday life.
Keywords: Art; Devaluation; Teaching.

Arte e sociedade sempre estiveram intrinsecamente unidas. Nas artes dão-se


expressões das diferentes culturas, de sentimentos e emoções, de hábitos de uma
civilização, de mensagens, do humano. Sem ela, não conseguiríamos formar nossa
própria identidade e não teríamos desenvolvido nossa capacidade de criar.
Como poderosa forma de expressão, ela está presente em tudo. Traduz a
verdade humana em suas diversas formas: poesia, pintura, escultura, música, dança,
cinema, fotografia, teatro, etc. Pelo menos, essa era a concepção originária das artes,
em contraposição à tendência atual de reduzir o mundo artístico ao âmbitos dos
hobbies.
Essa devalorização vai dando lugar a novos valores que passam a ser
cultuados. E a própria educação artística, também com disciplina escolar se torna uma
matéria desprestigiada e que é considerada menos importante, quando comparada a
outras disciplinas. Por isso, é importante compreendermos o que causa a desmotivação
nos jovens com respeito à arte e avaliarmos se é possível reverter a situação atual.
Neste artigo, questionaremos o porquê de o ensino de arte nas escolas ser tão
rudimentar. A partir disso, iremos analisar os métodos de Educação Infantil na matéria
de Artes. Também entenderemos como a arte é tão importante quanto qualquer outra
disciplina ensinada nas escolas e porquê devemos reconhecer seu real valor para a
comunidade.

Compreendendo a desvalorização
De modo geral, a arte era mais valorizada nos tempos antigos do que o é hoje.
A professora de história Ana Frederico (2014) faz notar que as pinturas rupestres, em
sua simplicidade, representavam a caça, a sobrevivência e a dominação da natureza e
que os homens desse período utilizavam materiais como sangue, terra e pedras para

1 Aluna do Colégio Luterano São Paulo, 3º médio B.


2 Professora de Artes do Colégio Luterano São Paulo, orientadora.

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desenharem (Figura 1) o que acontecia em seu cotidiano. Desenhavam em cavernas e
rochas e por meio de desenhos ensinavam técnicas de caça e de sobrevivência. A
autora começa descrevendo como a arte era crucial nessa época para a comunicação e
informação, mas a importância da arte, passado esse período primitivo, evolui e se
torna algo culturalmente indispensável.

Figura – 1: Pintura Rupestre. Fonte: (ROTEIRO2016, 2018)

Para Ana Frederico (2014), a arte começou a passar por crises por volta da
Primeira Revolução Industrial, quando as máquinas e as fábricas substituíram o
artesanato e a confecção de roupas feitas à mão. Os artesãos eram muito respeitados e
seus trabalhos eram reconhecidos. Os artistas ganhavam boa remuneração e suas obras
possuíam um preço único por serem exclusivas e feitas à mão. Com a chegada das
máquinas, principalmente a máquina de tear, os camponeses tiveram que abandonar
seus trabalhos e suas casas. Logo, eles foram obrigados a se mudarem para a cidade
tendo que trabalhar em fábricas para conseguirem se sustentar. Foi uma época muito
difícil para os trabalhadores, eles passaram a ganhar muito pouco e sofriam acidentes
no trabalho porque não sabiam operar as máquinas. Segundo o artigo, foi a partir desse
momento que a arte começou a ser desvalorizada.
Para o poeta e crítico de arte Read, citado em Frederico (2014), as pessoas
associam arte à beleza, mas ele afirma que a arte não se limita somente a isso. Ele
acredita que a arte está relacionada à expressão e ao lado emocional de cada indivíduo.
De acordo com o autor, associamos o conceito de arte somente à beleza para aumentar
o nosso próprio ego, sendo assim, passamos à margem de aspectos essenciais da arte.
A arte está ligada à cultura e a educação e o reconhecimento daquela está em função
da importância dada a estas. Segundo a professora de psicologia, Maria Gottsfritz
(2015), isso ocorre por conta da desigualdade na educação que acontece em nosso
país. O artigo diz que a cultura é transmitida fora da escola, logo, ela é passada por
meio das relações sociais de cada indivíduo e pelo meio em que ele vive. Para a
autora, a escola adota uma pequena parte do conteúdo e passa para os alunos,
favorecendo aqueles que possuem uma bagagem cultural maior e desfavorecendo os
que não a possuem. O ensino nas escolas torna-se, assim, precário, favorecendo
apenas uma parcela da população. Além disso, a escola oferece um conteúdo
superficial, não incentivando o aluno a buscar informações fora do assunto que lhe é
passado e a adquirir um melhor aprendizado da matéria ensinada.
Ferreira Gullar (2015), afirma que a linguagem de cada tipo de arte é limitada.
Ele exemplifica dizendo que a mensagem que a música passa é diferente da mensagem
que a pintura passa, por serem linguagens diferentes e focarem em aspectos diferentes.
A música conta uma história e demonstra os sentimentos do músico referente a ela, já

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a pintura, expressa o sentir do pintor e seu modo de pensar referente àquele assunto
específico. A conclusão é que devemos ampliar nosso horizonte cultural, abrindo-nos
a diversos estilos de arte e não nos limitarmos somente a arte convencional que é, em
geral, a lecionada nas escolas.
Com base em todos esses fatores, é possível perceber que a desvalorização da
arte em geral não se restringe somente à geração atual. Mas é algo que evoluiu
conforme o decorrer dos anos e é refletido até os dias atuais. A tecnologia e o ensino
que são transmitidos nas escolas contribuem para o desinteresse e a desmotivação que
é perceptível nas pessoas que compõem a nossa sociedade. Consequentemente,
devemos avaliar todos esses tópicos e procurar informações fora da escola e do meio
em que estamos inseridos para ampliarmos nosso conhecimento e incentivar as
crianças e jovens a fazerem o mesmo. Desse modo, compreendemos que não devemos
culpar os jovens do século XXI por algo que foi enraizado na nossa cultura já há muito
tempo.

Arte: a essência do ser humano


Segundo as pedagogas Susana Cunha (2015) e Camila Borges (2015), a arte é
interpretada como uma forma de expressão que ocorre desde a infância. De acordo
com elas, essa manifestação artística começa quando materializamos um pensamento
ou sentimento. A pesquisa relata que as crianças utilizam seus sentidos de maneira
mais apurada do que os adultos. Portanto, elas possuem mais facilidade em se
expressar e criar. Essa criatividade que é passada para o papel, contribui para o
desenvolvimento psicológico da criança. Assim, nós a incentivamos a construir suas
próprias ideias e teses no decorrer da vida.
A escritora Karine Ramaldes (2017) afirma que a Educação Artística é
essencial no Ensino Médio, na adolescência, uma fase de mudanças e adaptações, na
qual os jovens estão descobrindo experiências novas. Em razão disso, eles buscam sua
própria identidade e se encaixar em algum grupo social. Por consequência, o ensino de
artes é muito importante porque oferece autonomia e identificação. Ramaldes (2017),
reforça que a Educação Artística “humaniza” o indivíduo. Logo, essa matéria, além de
trazer reflexão e sensibilidade aos jovens, também desenvolve o lado social.
Para Ana Frederico (2014), a arte além de valorizar os sentimentos humanos e
desenvolver as relações sociais, também é uma forma de “sobrevivência”. A pesquisa
revela que essa forma de expressão é essencial e que o objetivo dela é dar sentido à
vida e compreender seus valores. Logo, podemos refletir que essa demonstração é algo
crucial que está presente no nosso cotidiano. Mas, estamos tão acostumados a isso que
nos esquecemos de sua importância. Como consequência, passamos a denominar
exposições artísticas como lazer ou hobbie e esquecemos de encará-las com mais
profundidade.
Ana Frederico (2014) também afirma que essa forma de expressão, ajuda a
moldar o caráter de cada indivíduo. Em vista disso, podemos compreender que a
bagagem cultural que recebemos desde pequenos, nos ajuda a construir nossa
personalidade e nossa visão de mundo. Ela conclui seu pensamento dizendo que isso
ajuda a abrir nossas mentes e a ter uma percepção de mundo mais ampla do que a
sociedade nos “ensinou”.
Com base nos estudos do psicólogo Lev Vigotski, o artigo das psicólogas
Sonia Barroco e Tatiane Superti (2014) sustenta que a arte tem a capacidade de alterar
o humor das pessoas. O artigo comenta que quem a pratica, está realizando um
exercício psíquico profundo e complicado. Barroco e Superti afirmam que não é uma
atividade mecânica, e que a arte é um reflexo das relações sociais do ser humano, por

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isso é difícil compreendê-la totalmente. Por conseguinte, elas complementam
admitindo que a arte e a psicologia estão ligadas de forma que ao executar uma
demonstração artística, o ser humano está desenvolvendo uma parte do seu lado
psicológico. A pesquisa também aponta que o lado artístico desenvolve o sentimento e
as relações sociais como as de amor e amizade. A partir disso, podemos concluir que a
arte está presente em tudo ao nosso redor e assim entenderemos o quão importante ela
é nas relações humanas.

A importância da Educação Artística


Conforme Mateus Santos (2016), o ensino de Artes nas escolas é
desprestigiado em comparação com outras matérias da grade curricular. Dsiciplinas
como Matemática, História e Ciências, entre outras, são incentivadas e a sociedade as
adotou como muito importantes. Já a fotografia, a música, a dança, as artes plásticas,
entre outras, são tratadas como um hobby e um “bônus” no currículo.
Como apresentamos antes, há questões sociais e culturais que contribuíram
para essa desvalorização da arte. Segundo Cunha e Borges (2015), o gosto pessoal dos
professores influencia no que eles ensinam. Por isso que muitos alunos não possuem
um conhecimento artístico amplo. As autoras também – com um certo exagero (são
inegáveis casos de talento inato) – tentam desmistificar a ideia de alguém possuir um
“dom artístico”, elas acreditam que alguém se torna um artista pela prática da ação e
assim suas obras derivam de uma ideia inicial que foi sendo construída e pensada com
o decorrer do tempo.
Seja como for, Cunha e Borges (2015) afirmam que o ensino de arte nos
colégios se divide em algo que seria saber as técnicas de desenho e produzir um
desenho livre. As autoras reforçam que isso restringe a real aprendizagem sobre as
artes, pois o estudo não é aprofundado e limita o desenvolvimento da criança.
Com base nisso, Cunha e Borges (2015) enunciam que as técnicas de desenho
que são aprendidas na infância, como produzir atividades utilizando a técnica de
pontilhismo, fazer desenhos recortando imagens de revistas e colando em uma folha
de papel, são aprendidas apenas por uma questão estética. Elas explicam que
atividades assim são “imitações” baseadas em modelos que são passados pela própria
sociedade. Portanto, a criança não cria arte, ela transfere seus valores sociais para o
papel. As autoras questionam esses métodos de ensino, declarando que a sociedade
valoriza o belo e ignora a expressão e os sentimentos que a pessoa tentou transmitir
através de sua obra.
Já César Cola (2014), acredita que os professores deveriam passar atividades
que instiguem os alunos a criarem e se expressarem por meio dos sentidos como o tato
e a visão de mundo que possuem. Ele alega que se essa parte fosse bem desenvolvida,
as crianças teriam curiosidade em descobrir coisas novas e assim conseguiriam criar,
inventar e demonstrar mais interesse pelo vasto mundo da Arte.
Ana Magalhães (2000) acredita que o ensino dessa matéria nas escolas deixou
lacunas na educação tanto dos alunos quanto dos professores, sendo assim, esse
conhecimento quase “pronto” é transmitido sem os educadores perceberem.
Para deixarmos de seguir esse “modelo” que nos é imposto, precisamos tomar
consciência de que a Arte está sempre se renovando e entendermos que existem vários
tipos de arte diferentes. Quando compreendermos isso, começaremos a criar obras de
arte de verdade e passaremos a transmitir mensagens e sentimentos por meio dela sem
priorizarmos o lado estético. César Cola (2014), esclarece que a criança deve começar
desenhando livremente para depois aprender técnicas visuais básicas. Ele proclama
que a criança, que está sendo alfabetizada, deve criar suas próprias técnicas baseadas
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nos seus próprios trabalhos artísticos, sem a intervenção do professor. Quando o
educador interfere na atividade que está sendo produzida pela criança, ele está
limitando a espontaneidade e a criatividade dela.

Figura – 2: Pintura O Grito, Munch, 1893 Fonte: (SPELD.NL, 2011)

O quadro acima do pintor Edvard Munch é uma obra muito famosa


denominada de “O Grito”. É uma imagem conhecida mundialmente principalmente
por fazer as pessoas sentirem angústia, agonia e desespero. O artista retratou um
homem deformado com as mãos no rosto representando que o personagem está
gritando. Dessa forma, o personagem nos faz sentir a mesma sensação de desespero
que está sentindo. A pintura apresenta cores fortes e vibrantes, criando contraste entre
o laranja e o azul (o quente e o frio). Esta obra representa o Expressionismo (um
movimento artístico), e é uma pintura que foge dos “padrões estéticos” com traços
distorcidos e sem um padrão de traços específico.
Podemos relacionar o quadro com a tese de César Cola (2014) que foi citada
no texto acima. O pintor conseguiu expressar seus medos e sentimentos através da arte
sem se preocupar com o belo, criando suas próprias técnicas de desenho e pintura. Isso
se aproxima das teses de Cola (2014) e Magalhães (2000) esclarecendo o quanto é
importante darmos liberdade para a criança criar.

Análise do ensino de artes na escola


Foi realizada uma pesquisa com alunos do Colégio Luterano São Paulo e com
alunos de outras instituições de idades variadas. Conforme o gráfico abaixo (Gráfico
1), a pesquisa apontou que a maioria dos alunos já frequentaram alguns eventos de
arte, shows e teatros (56%) e a segunda opção mais escolhida foi que nunca
frequentaram mas gostariam de ir (17%).

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Gráfico 1: Índice de frequência a eventos artísticos, ano de 2018

Fonte: (ARQUIVO PESSOAL, 2018)

Como podemos perceber, destaca-se o cinema pois a maioria dos alunos vão
ao cinema com mais frequência. Segundo o gráfico a seguir (Gráfico 2), a maioria dos
alunos (69,5%) vão de vez em quando ao cinema. 28% vão sempre e só ínfima
minoria dos alunos (2,5%) nunca vão ao cinema. O que é natural, pois o cinema
tradicionalmente integra os hábitos das famílias e tem preço mais acessível do que o
teatro, por exemplo.

Gráfico 2: Índice de frequência ao cinema, no Colégio Luterano São Paulo, ano de 2018

Fonte: (ARQUIVO PESSOAL, 2018)

Considerações finais:
A arte não possui uma definição concreta. Neste artigo, procuramos
compreender aspectos de como ela molda nossa personalidade, dependendo do meio
em que vivemos. E também que a arte pode nos causar muitos sentimentos e emoções
diferentes devido aos valores da sociedade em que estamos inseridos. Cada estilo de
demonstração artística atinge cada indivíduo de maneira diferente devido a culturas
diferentes, valores sociais e costumes. Geralmente as pessoas tem preferência por um
tipo de arte específico porque estão sendo representadas através dela. Muitas pessoas
gostam do cinema porque se identificam com a história e com os personagens, por
exemplo. Alguns estilos de arte são mais valorizados e explorados do que outros. Isso
ocorre por diversos fatores como condição financeira, comodidade e costumes.

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Portanto, reconhecemos que temos uma variedade artística, mas algumas são
mais valorizadas que outras. Mesmo assim, por mais que haja essa variação, o mundo
está globalizado. Sendo assim, as pessoas usufruem de artes “diferentes” mas que
possuem a mesma essência. Como foi abordado neste trabalho, há uma “padronização
da arte” que a sociedade nos impôs. Consequentemente, isso afeta até os estilos de arte
que consumimos, ou seja, somos influenciados sem percebermos. Nós temos uma
concepção de que somos livres para fazermos e escolhermos o que quisermos mas é
um conceito ilusório, pois temos “liberdade” desde que esteja dentro dos padrões
éticos e estéticos que a sociedade impõe.
Também podemos concluir que os métodos de ensino da Educação Artística
não são eficientes e precisam ser repensados. É importante para a formação da criança
ter aula de Artes pois ajuda no desenvolvimento cognitivo e nas relações sociais.
Aprender sobre arte e seus significados é essencial para aprendermos a nos expressar e
passarmos a conhecer o que gostamos e o que realmente somos. O ideal seria
tentarmos produzir trabalhos fora do comum e que tenham um significado importante
para nós. É importante lembramos que “o belo” nem sempre é o melhor e deixarmos
nossa imaginação fluir criando algo de valor real. E que os professores bem que
poderiam transmitir essa mensagem para seus alunos e incentivá-los a pensarem “fora
da caixa”. Só dessa maneira a sociedade passará a entender o real significado da arte e
compreender o quanto ela é importante no nosso convívio social. Para conseguirmos
realizar esse ideal, temos que investir na educação, criar novos métodos de ensino e
realizar campanhas para conscientização do tema e de sua importância.

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Recebido para publicação em 06-09-18; aceito em 08-10-18

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