Norma Aros de Roda

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Servio Pblico Federal

MINISTRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDSTRIA E COMRCIO EXTERIOR


INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAO E QUALIDADE INDUSTRIAL-INMETRO

Portaria n. 445, de 19 de novembro de 2010

O PRESIDENTE DO INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAO E QUALIDADE INDUSTRIAL - INMETRO, no uso de suas atribuies, conferidas no 3 do artigo 4 da Lei n. 5.966, de 11 de dezembro de 1973, no inciso I do artigo 3 da Lei n. 9.933, de 20 de dezembro de 1999, e no inciso V do artigo 18 da Estrutura Regimental da Autarquia, aprovada pelo Decreto n 6.275, de 28 de novembro de 2007; Considerando a alnea f do subitem 4.2 do Termo de Referncia do Sistema Brasileiro de Avaliao da Conformidade, aprovado pela Resoluo Conmetro n. 04, de 02 de dezembro de 2002, que atribui ao Inmetro a competncia para estabelecer as diretrizes e critrios para a atividade de avaliao da conformidade; Considerando a necessidade de oferecer, sociedade brasileira, um mnimo de segurana quando do uso de rodas automotivas de ao e de alumnio, resolve baixar as seguintes disposies; Art. 1 Aprovar os Requisitos de Avaliao da Conformidade para Rodas Automotivas, disponibilizados no sitio www.inmetro.gov.br ou no endereo abaixo: Instituto Nacional de Metrologia, Normalizao e Qualidade Industrial Inmetro Diviso de Programas de Avaliao da Conformidade Dipac Rua da Estrela n 67 2 andar Rio Comprido 20251-900 - Rio de Janeiro/RJ Art. 2 Cientificar que a Consulta Pblica que originou os Requisitos de Avaliao da Conformidade - RAC ora aprovados foi divulgada pela Portaria Inmetro n. 173, de 18 de maio de 2010, publicada no Dirio Oficial da Unio de 20 de maio de 2010, seo 1, pgina 75. Art. 3 Instituir, no mbito do Sistema Brasileiro de Avaliao da Conformidade SBAC, a certificao compulsria para Rodas Automotivas, a qual dever ser realizada por Organismo de Certificao de Produto OCP, acreditado pelo Inmetro, consoante o estabelecido nos Requisitos ora aprovados. Art. 4 Declarar que a partir de 12 (doze) meses, contados da data de publicao desta Portaria, as rodas automotivas devero ser fabricadas e importadas somente em conformidade com os Requisitos ora aprovados. Pargrafo nico - Seis meses, aps o trmino do prazo estabelecido no caput, as rodas automotivas devero ser comercializadas, no mercado nacional, por fabricantes e importadores, somente em conformidade com os Requisitos ora aprovados.

Servio Pblico Federal

MINISTRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDSTRIA E COMRCIO EXTERIOR


INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAO E QUALIDADE INDUSTRIAL-INMETRO

Art. 5 Declarar que a partir de 36 (trinta e seis) meses, contados da data de publicao desta Portaria, as rodas automotivas devero ser comercializadas, no mercado nacional, em conformidade com os Requisitos ora aprovados. Pargrafo nico - A determinao contida no caput deste artigo no aplicvel aos fabricantes e importadores, que devero observar os prazos fixados no artigo anterior. Art. 6 Determinar que a fiscalizao do cumprimento das disposies contidas nesta Portaria, em todo o territrio nacional, estar a cargo do Inmetro e das entidades de direito pblico a ele vinculadas por convnio de delegao. Pargrafo nico: A fiscalizao observar os prazos estabelecidos nos artigos 4 e 5 desta Portaria. Art. 7 Esta Portaria entrar em vigor na data de sua publicao no Dirio Oficial da Unio.

JOO ALZIRO HERZ DA JORNADA

ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 445/ 2010

REQUISITOS DE AVALIAO DA CONFORMIDADE PARA RODAS AUTOMOTIVAS.

1 OBJETIVO Estabelecer os critrios para o Programa de Avaliao da Conformidade para rodas de ao para automveis, veculos de uso misto ou de cargas deles derivados, camionetas de uso misto seus rebocados, rodas e aros desmontveis de ao e alumnio para camionetas de carga, caminhes, caminhes-tratores, nibus, micronibus e seus rebocados e rodas de liga de alumnio para automveis, comerciais leves e utilitrios esportivos, simplesmente ora denominados como Rodas Automotivas, com foco na segurana, atravs do mecanismo de certificao compulsria, atendendo respectivamente aos requisitos especificados nas normas ABNT NBR 6750, ABNT NBR 6751 e ABNT NBR 6752, visando reduzir os riscos de acidentes em vias pblicas. 2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES Lei n. 8078, de 11 de setembro de Dispe sobre a proteo do consumidor e d outras 1990 providncias. Lei n. 9933, de 20 de dezembro de 1999 Resoluo Conmetro n 05/2008 Dispe sobre as competncias do Conmetro e do Inmetro, institui a Taxa de Servios Metrolgicos, e d outras providncias. Dispe sobre a aprovao do Regulamento para o Registro de Objeto com Conformidade Avaliada Compulsria, atravs de Programa Coordenado pelo Inmetro Aprova o Regulamento para uso das Marcas, dos Smbolos de Acreditao, de Reconhecimento da Conformidade aos Princpios das Boas Prticas de Laboratrio-BPL e, dos Selos de Identificao do Inmetro. Rodas para automveis Verificao da durabilidade e resistncia Rodas e aros para caminhes, nibus e similares Verificao da durabilidade e resistncia Rodas de liga de alumnio para automveis, comerciais leves e utilitrios esportivos Ensaios de verificao de desempenho Rodas e aros de veculos rodovirios Dimenses e Identificaes Rodas e aros de veculos rodovirios e Agrcolas Terminologia Sistemas de Gesto da Qualidade Requisitos

Portaria Inmetro n 179/2009

Norma ABNT NBR 6750

Norma ABNT NBR 6751

Norma ABNT NBR 6752

Norma ABNT NBR 6608

Norma ABNT NBR 13909 Norma ABNT NBR ISO 9001 Norma 16949 ABNT NBR

ISO/TS Sistemas de gesto da qualidade Requisitos particulares para aplicao da ABNT NBR ISO 9001:2000 para organizaes de produo automotiva e peas de reposio pertinentes. Norma ABNT NBR ISO/IEC Avaliao de Conformidade Vocabulrio e Princpios Gerais 17000 Norma ABNT NBR ISO IEC Requisitos gerais para a competncia de laboratrio de ensaio e 17025 calibrao
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ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 445/ 2010

3 SIGLAS ABNT ASTM ALAPA CNPJ Conmetro Contran EA IAAC ILAC IAF Inmetro ISO MoU NBR NCM OAC OCP OCS RAC SBAC SGQ

Associao Brasileira de Normas Tcnicas


American Society for Testing and Materials

Associao Latino Americana de Pneus e Aros Cadastro Nacional de Pessoa Jurdica Conselho Nacional de Metrologia Conselho Nacional de Trnsito European Cooperation for Accreditation Interamerican Accreditation Cooperation International Laboratory Accreditation Cooperation International Accreditation Forum Instituto Nacional de Metrologia, Normalizao e Qualidade Industrial International Organization for Standardization Memorandum of Understanding Norma Brasileira Nomenclatura Comum do Mercosul Organismo de Avaliao da Conformidade Organismo de Certificao de Produtos Organismo de Certificao de Sistema Requisitos de Avaliao da Conformidade Sistema Brasileiro de Avaliao da Conformidade Sistema de Gesto da Qualidade

4 DEFINIES Para fins deste RAC, so adotadas as definies a seguir, complementadas pelas definies contidas nos documentos citados no captulo 2. 4.1 Acompanhamento de mercado Processo sistematizado que tem por objetivo monitorar, no mercado, os objetos regulamentados ou com a conformidade avaliada, no mbito do SBAC, identificando o atendimento ou no aos requisitos estabelecidos, atravs de aes de fiscalizao ou verificao da conformidade, visando a retirada dos objetos irregulares do mercado ou o aperfeioamento dos Programas de Avaliao da Conformidade. 4.2 Amostra Consiste em uma quantidade pr estabelecida de corpos de prova definido para os ensaios. 4.3 Aro Parte da roda onde o pneu montado e apoiado. 4.4 Aro desmontvel Roda montada de forma que um ou dois aros desmontveis so fixados ao cubo raiado fundido, o qual tambm serve como suporte para freio a tambor ou freio a disco. 4.5 Aro mono-pea (drop center) Aro o qual fabricado com uma pea e possui drop Center. 4.6 Assentamento do pneu Parte do aro a qual fornece suporte radial para o pneu.
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ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 445/ 2010

4.7 Assento cnico A parte do aro que prov suporte radial ao assentamento do pneu (5 para pneus com cmara e 15 para pneus sem cmara). 4.8 Atestado de Conformidade Emisso de uma afirmao, baseada numa deciso feita aps a anlise crtica, de que o atendimento aos requisitos especificados foi demonstrado. 4.9 Autorizao para o uso do Selo de Identificao da Conformidade Autorizao dada pelo Inmetro, com base nos princpios e polticas adotadas no mbito do SBAC e de acordo com os requisitos estabelecidos em regulamento pertinente, quanto ao direito de utilizar o Selo de Identificao da Conformidade em produtos, processos, servios e sistemas regulamentados pelo Inmetro. De acordo com a Portaria n 179/2009 o uso do Selo restrito a objetos que tenham sido avaliados com base em Programas de Avaliao da Conformidade implantados pelo Inmetro. Para produto certificado passvel de Registro, conforme Resoluo Conmetro n 05/2008, a autorizao para o uso do Selo de Identificao da Conformidade ser concedida na forma e nas hipteses previstas nesta Resoluo, que autoriza condicionado existncia do Certificado de Conformidade, a utilizao do Selo de Identificao da Conformidade e a comercializao do produto. 4.10 Brao ou aleta para rodas de liga de alumnio Parte da roda que o apoio entre o aro e o eixo. 4.11 Designao do tamanho do aro Designao feita por dois nmeros, sendo que o primeiro nmero indica o dimetro nominal do aro e o segundo a sua largura, ou vice versa, precedidos (quando for o caso), de letras que identifiquem o tipo de perfil do aro. 4.12 Disco Parte da roda que o apoio entre o aro e o eixo. 4.13 Ensaio de Manuteno Ensaio peridico realizado em amostras, durante a avaliao de manuteno, de forma a garantir que o produto, cuja avaliao da conformidade esteja prescrita em RAC, mantm conformidade com requisitos pr-estabelecidos pela base normativa. 4.14 Ensaios Ensaio realizado em amostras, durante a avaliao inicial, de forma a analisar que o produto, cuja avaliao da conformidade esteja prescrita em RAC, est em conformidade com requisitos prestabelecidos pela base normativa. 4.15 Espaamento duplo para caminhes, nibus e similares Distncia entre as linhas de centro dos aros para proporcionar a folga necessria entre os pneus. 4.16 Famlia de rodas disco e aros desmontveis para caminhes, nibus e similares Rodas Disco: constitudo pela dimenso do aro (dimetro nominal e largura), sistema de fixao (dimetro do crculo dos furos para fixao no caso de rodas disco), alm do ngulo do assento cnico do pneu. Aros desmontveis: constitudo pela dimenso do aro (dimetro nominal e largura), alm do ngulo do assento cnico do pneu.

ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 445/ 2010

4.17 Famlia de rodas de ao para automveis, veculos de uso misto ou de cargas deles derivados, camionetas de uso misto e seus rebocados constitudo pela dimenso do aro (dimetro nominal e largura) e local onde a solda de unio entre o aro e o disco est localizada. Exemplo de partes do aro onde pode ocorrer esta unio: rebaixo do aro, assento
cnico, flange.

4.18 Famlia de rodas de liga de alumnio para automveis, comerciais leves e utilitrios esportivos constitudo pela dimenso do aro (dimetro nominal e largura), condio mxima e mnima do sistema de fixao (dimetro do crculo dos furos para fixao). 4.19 Flange Parte do aro a qual fornece suporte lateral para o pneu. 4.20 Fornecedor Pessoa fsica ou jurdica, pblica ou privada, nacional ou estrangeira, legalmente estabelecida no pas, que desenvolve atividades de produo, criao, construo, montagem, transformao, recuperao, reparao, importao, exportao, distribuio, comercializao do produto ou prestao de servios. O fornecedor , necessariamente, o solicitante da certificao, podendo ser o prprio fabricante. 4.21 Friso (Valeta ou Gutter) Vale no aro base no qual, partes do aro tais como um anel de fixao ou um flange destacvel encaixam e so travados pelo dente (crista). 4.22 Furo Central Cavidade na face plana do disco da roda disco que permite a acomodao e/ou centralizao da roda disco no cubo do eixo. 4.23 Furo de vlvula Furo ou rasgo no aro o qual encaixa a vlvula para inflao do pneu. 4.24 Furos de fixao Cavidades atravs das quais elementos de fixao (parafusos, prisioneiros e/ou porcas) que permitem a unio da roda ao cubo. 4.25 Furos de ventilao Cavidades entre a face plana do disco e o aro da roda disco, que permitem a ventilao dos componentes do cubo do eixo. 4.26 Laboratrio acreditado Entidade pblica, privada ou mista, acreditada pela Cgcre/Inmetro de acordo com os critrios por ela estabelecidos, com base nos princpios e polticas adotadas no mbito do SBAC, para a realizao de ensaios. 4.27 Memorial Descritivo Documento apresentado pelo fornecedor que descreve o projeto do objeto a ser avaliado e o identifica sem ambigidade, de acordo com as normas ABNT NBR 6608, 6750 e/ou 6751 e/ou 6752, com objetivo de explicitar, de forma sucinta, as informaes mais importantes, em especial s relativas aos detalhes construtivos e funcionais do produto. 4.28 Modelo Crtico
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o modelo da roda ou aro, representante da famlia, sobre o qual sero aplicados todos os testes. 4.29 Modelo Crtico de rodas disco e aros desmontveis para caminhes, nibus e similares O modelo crtico dentro da famlia de rodas disco e aros desmontveis para caminhes, nibus e similares, deve-se considerar a multiplicao (produto) da capacidade de carga pelo off set de cada modelo, sendo considerado crtico o de maior resultado dentro da famlia. 4.30 Modelo Crtico de rodas de ao para automveis, veculos de uso misto ou de cargas deles derivados, camionetas de uso misto e seus rebocados O modelo crtico considerado a roda com maior capacidade de carga. 4.31 Modelo Crtico de rodas de alumnio O modelo crtico definido atravs do sistema de fixao mximo e mnimo de cada famlia. 4.32 Offset para rodas de liga de alumnio Profundidade de montagem, dimenso da linha de centro do aro at o plano de apoio. 4.33 Organismo de Certificao de Produto Organismo de terceira parte, acreditado pelo Inmetro, com base nos princpios e polticas adotados no mbito do SBAC, que conduz o processo de Certificao e concede o Certificado de Conformidade de produtos nas reas voluntria e compulsria, com base em normas nacionais, regionais e internacionais ou em requisitos tcnicos. 4.34 PCD Dimetro do circulo dos furos para fixao. 4.35 Perfil do aro Linha do contorno externo do aro, determinada pela sua seo transversal. 4.36 Plano de Apoio ou face de fixao do disco Superfcie de contato da roda com o cubo do veculo. 4.37 Rebaixo do Aro (Drop) Parte do aro, localizado com profundidade e largura suficientes, que permite montar e desmontar o assentamento do pneu por cima do flange do lado de montagem. 4.38 Registro Ato pelo qual o Inmetro, no campo compulsrio, na forma e nas hipteses previstas na resoluo Conmetro 05/2008, autoriza, condicionado existncia do Atestado de Conformidade, a utilizao do Selo de Identificao da Conformidade e a comercializao do objeto. 4.39 Requisitos de Avaliao da Conformidade RAC Documento que contm requisitos especficos e estabelece tratamento sistmico avaliao da conformidade de um determinado objeto, de forma a propiciar adequado grau de confiana em relao aos requisitos estabelecidos na Norma Tcnica ou nos Requisitos Tcnicos da Qualidade RTQ. 4.40 Ressalto (HUMP) Salincia que pode existir no perfil do aro em toda sua circunferncia, na regio do assento cnico, que dificulta o desassentamento dos tales do pneu. 4.41 Roda
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ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 445/ 2010

Componente rotativo, de suporte de carga, localizado entre os pneus e os eixos, geralmente composto de duas partes principais, o aro e o disco da roda, que podem ser integrais, permanentemente ligados ou separveis. 4.42 Roda ajustvel para nibus, caminhes e similares Roda montada de forma que pode ser reposicionada axialmente relativo ao disco. 4.43 Roda com 18 ou 15 de assentamento de montagem para caminhes, nibus e similares Roda montada de forma que um ou dois aros desmontveis so fixados para um assentamento de montagem de 18 ou 15 no cubo raiado fundido. 4.44 Roda com 28 de assentamento de montagem para caminhes, nibus e similares Roda montada de forma que um ou dois aros desmontveis so fixados ao cubo raiado fundido, o qual tambm serve como suporte para freio a tambor ou freio a disco. 4.45 Roda de liga de alumnio Roda construda em liga de alumnio que pode ter uma concepo de uma a trs peas estruturais. 4.46 Roda disco Combinao fixa de aro e disco 4.47 Roda dividida para caminhes, nibus e similares Roda construda de forma que suas duas principais peas, cujas partes do aro podem ou no ser de mesmas larguras, quando fixadas firmemente com parafusos ou equivalente, combinam para formar um aro com duas flanges fixas. 4.48 Roda inset Roda construda de forma que a linha de centro do aro est localizada na parte interna da roda, do mesmo lado que a face de fixao do disco. 4.49 Roda montagem dupla Roda com inset e configurao suficiente para que duas dessas rodas, quando montadas uma com a outra, suportem dois pneus na ponta de um eixo 4.50 Roda montagem simples Roda que suporta um pneu na ponta de um eixo. 4.51 Roda off set zero ou zero set Roda montada de forma que a linha de centro do aro coincide com a face de fixao do disco. 4.52 Roda out set Roda construda de forma que a linha de centro do aro est localizada na parte interna da roda, do lado oposto face de fixao do disco. 4.53 Roda reversvel Roda montada de forma que seu disco pode ser montado em ambas as faces, para fornecer inset (bitola estreita) ou outset (bitola larga). 4.54 Selo de Identificao da Conformidade

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Identificao que indica que o objeto avaliado est em conformidade com os critrios estabelecidos em RAC e na Portaria Inmetro n 179/2009 e com caractersticas definidas no Manual de Aplicao de Selo de Identificao da Conformidade do Inmetro. 4.55 Semi-espaamento (zero set ou offset) a distncia entre a face externa de assentamento do disco at a linha de centro do aro. 4.56 Tamanhos para roda ou aro So todos os tamanhos definido na ABNT NBR 6608. 4.57 Verificao da Conformidade pelo Inmetro em objetos com PAC Modalidade de acompanhamento no mercado, de carter proativo, que avalia, por meio da realizao de ensaios em amostras coletadas pela Rede Brasileira de Metrologia Legal e Qualidade RBMLQ-I, o objeto com conformidade avaliada voluntria ou compulsoriamente, com o objetivo de evidenciar se so mantidas as condies nas quais a conformidade do produto foi atestada, para identificar possveis aperfeioamentos para o Programa de Avaliao da Conformidade ou aplicao de medidas punitivas.

5 MECANISMO DE AVALIAO DA CONFORMIDADE Este RAC utiliza a certificao compulsria, como mecanismo de avaliao da conformidade de rodas automotivas. 5.1 Descrio do Mecanismo Este RAC estabelece adoo do Modelo 5 de certificao, baseado no Ensaio de tipo, avaliao e aprovao do Sistema de Gesto da Qualidade do fabricante, acompanhamento atravs de auditorias no fabricante e ensaios em amostras retiradas no comrcio e no fabricante.

6 ETAPAS DO PROCESSO DE CERTIFICAO 6.1 Avaliao inicial 6.1.1 Solicitao de incio de processo O solicitante deve encaminhar uma solicitao formal ao OCP na qual deve constar o memorial descritivo, juntamente com a documentao do Sistema de Gesto da Qualidade, elaborada para o atendimento ao estabelecido no Anexo B deste RAC. 6.1.1.1 A apresentao de um certificado do SGQ do fabricante, dentro de sua validade, sendo este emitido por um OCS acreditado pelo Inmetro ou reconhecido pelo IAF, segundo a ISO 9001 ou ABNT ISO/TS 16949, e sendo esta certificao vlida para a linha de produo do produto objeto da certificao, pode eximir o solicitante, sob anlise e responsabilidade do OCP, da avaliao do SGQ prevista neste RAC, durante a auditoria inicial. Neste caso, o solicitante deve colocar disposio do OCP todos os registros correspondentes a esta certificao. O OCP deve analisar a documentao pertinente, para assegurar que os requisitos descritos no Anexo B foram atendidos. 6.1.1.2 Os documentos referidos no item 6.1.1 devem ter sua autenticidade comprovada pelo OCP, com relao aos documentos originais. 6.1.2 Anlise da solicitao e da documentao

ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 445/ 2010

O OCP, ao receber a documentao especificada no item 6.1.1, deve abrir um processo de concesso do Atestado de Conformidade e deve realizar uma anlise quanto pertinncia da solicitao, alm de uma avaliao da documentao encaminhada pelo solicitante. 6.1.2.1 Caso seja identificada no conformidade na documentao recebida, esta deve ser formalmente encaminhada ao solicitante, que dever providenciar a sua correo e formaliz-la ao OCP, evidenciando a implementao da(s) mesma(s) para nova anlise.

6.1.3 Auditoria inicial O OCP deve realizar auditoria na fbrica, com o objetivo de verificar a conformidade da documentao encaminhada, tendo como referncia o Anexo B deste RAC. 6.1.3.1 O certificado do SGQ emitido por um OCS, acreditado por um Organismo signatrio do IAF, para o escopo de fabricao de rodas automotivas, poder ser aceito desde que atenda aos critrios estabelecidos neste RAC. 6.1.3.2 O certificado referente ao SGQ emitido por um OCS estrangeiro deve estar acompanhado de traduo juramentada no idioma portugus. 6.1.3.3 O OCP, durante a auditoria, deve emitir relatrio, registrando o resultado da mesma, tendo como referncia este RAC. 6.1.3.4 O relatrio de auditoria deve ser assinado pelo fabricante e pelo OCP. Uma cpia deve ser disponibilizada ao fabricante.

6.1.4 Definio de amostragem O OCP dever se responsabilizar pela coleta de amostras de todas as famlias das rodas automotivas objeto da solicitao de certificao, para realizao dos ensaios definidos nas Tabelas 1, 2 ou 3 deste RAC, conforme norma aplicvel. Tabela 1 Distribuio das amostras para os ensaios de rodas de ao para automveis, veculos de uso misto ou de cargas deles derivados, camionetas de uso misto e seus rebocados conforme Norma ABNT NBR 6750:2009.
ITEM DA NORMA 4.1.1 4.1.2 AMOSTRAGEM PROVA 3 2 CONTRA PROVA 3 2 TESTEMUNHA 3 2

ENSAIOS

Fadiga rotativa do disco Fadiga sob carga radial Acabamento superficial (Resistncia e demais caractersticas) Acabamento superficial (Aderncia)

6.1

1 1

6.3.1

ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 445/ 2010

Acabamento superficial (Resistncia em nvoa salina) Acabamento superficial (Resistncia em cmara mida)

6.3.2

6.3.3

Nota 1: O ensaio de resistncia do acabamento superficial dever ser realizado por cada tipo de acabamento, independentemente das famlias de rodas. Nota 2: O ensaio deve ser realizado por modelo crtico de cada famlia

ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 445/ 2010

Tabela 2 Distribuio das amostras para os ensaios de rodas e aros desmontveis de ao e alumnio para camionetas de carga, caminhes, caminhes-tratores, nibus, micronibus e seus rebocados, conforme norma ABNT NBR 6751.
ITEM DA NORMA 4.1.1 AMOSTRAGEM PROVA 3 CONTRA PROVA 3 TESTEMUNHA 3

ENSAIOS

Fadiga rotativa Fadiga sob carga radial das rodas de disco ou aros desmontveis Fadiga sob carga biaxial das rodas/disco (Ensaio facultativo) Resistncia e demais caractersticas do acabamento superficial de rodas (somente para rodas de ao) Resistncia em nvoa salina (somente para rodas de ao) Resistncia em cmara mida (somente para rodas de ao)

4.1.2

4.1.3

6.1

6.3.1

6.3.2

Nota 3: O ensaio de resistncia do acabamento superficial dever ser realizado por cada tipo de acabamento, independentemente das famlias de rodas. Nota 4: O ensaio deve ser realizado por modelo crtico de cada famlia Nota 5: O ensaio de fadiga sob carga biaxial das rodas de disco para pneu sem cmara facultativo e a sua aplicao substitui a execuo dos testes de Fadiga rotativa do disco e Fadiga sob carga radial, ficando a escolha a critrio da empresa solicitante da certificao.

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ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 445/ 2010

Tabela 3 Distribuio das amostras para os ensaios de rodas de liga de alumnio para automveis, comerciais leves e utilitrios esportivos, conforme norma ABNT NBR 6752.
AMOSTRAGEM ENSAIOS NORMA PROVA 2 para Momento Fletor 50% e 2 para Momento Fletor 75% 2 2 - uma no Furo de Vlvula e uma no Brao (Aleta) CONTRA PROVA 2 para Momento Fletor 50% e 2 para Momento Fletor 75% 2 2 - uma no Furo de Vlvula e uma no Brao (Aleta) TESTEMUNHA 2 para Momento Fletor 50% e 2 para Momento Fletor 75% 2 2 - uma no Furo de Vlvula e uma no Brao (Aleta)

Fadiga rotativa do disco

4.1.1

Fadiga sob carga radial Resistncia ao Impacto

4.1.2 4.1.3

* Material (composio
qumica, propriedades mecnicas) 4.1.4

* Raio-X
* Estanqueidade * Visual * Materiais restritos (ausncia de metais pesados) Pintura (corroso)

4.1.5 2 4.1.6 4.1.7 4.1.9 4.1.8 1 1 1 2 2

Nota 6: O ensaio deve ser realizado por modelo crtico de cada famlia

* Estes ensaios devem ser acompanhados na linha de produo nas amostras coletadas 6.1.5 Ensaios Iniciais Aps a realizao da auditoria inicial na fbrica, o OCP deve realizar a amostragem e os ensaios previstos no item 6.1.4 no modelo crtico de cada famlia, conforme normas ABNT NBR 6750 e/ou ABNT NBR 6751 e/ou ABNT NBR 6752 para verificao da durabilidade e resistncia. No caso de mais de uma roda da mesma famlia se enquadrar na condio de modelo crtico, o OCP deve escolher aleatoriamente um modelo a ser ensaiado. 6.1.5.1 Alm da verificao de durabilidade e resistncia, as rodas tambm devero ser submetidas inspeo dimensional e de identificao, conforme memorial descritivo do produto, para todas as famlias antes da realizao dos ensaios. 6.1.6 Critrio de aceitao e rejeio O OCP dever realizar a anlise dos resultados dos ensaios seguindo o critrio abaixo para o escopo aplicvel.

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ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 445/ 2010

6.1.6.1 Rodas de ao para automveis, veculos de uso misto ou de cargas deles derivados, camionetas de uso misto e seus rebocados conforme Norma ABNT NBR 6750. Ensaio de fadiga rotativa do disco: As rodas disco, com e sem cmara, ensaiadas, para serem consideradas aprovadas no devem apresentar falhas, conforme estabelecido no item 5.1 da norma ABNT NBR 6750. Ensaio de fadiga sob carga radial das rodas. As rodas disco, com ou sem cmara, ensaiadas, para serem consideradas aprovadas, no devem apresentar falhas ou inabilidade da roda suportar carga ou manter a presso do pneu, conforme estabelecido no item 5.2 da norma ABNT NBR 6750. Ensaio de Resistncia do acabamento superficial das rodas. As rodas disco, ensaiadas, para serem consideradas aprovadas no devem apresentar falhas, conforme estabelecido no item 6 da norma ABNT NBR 6750. 6.1.6.2 Rodas e aros desmontveis de ao e alumnio para camionetas de carga, caminhes, caminhes-tratores, nibus, micronibus e seus rebocados, conforme norma ABNT NBR 6751:2009. Ensaio de fadiga rotativa do disco: As rodas disco, com e sem cmara, ensaiadas, para serem consideradas aprovadas no devem apresentar falhas, conforme estabelecido no item 5.1 da norma ABNT NBR 6751. Ensaio de fadiga sob carga radial das rodas disco e com aros desmontveis. As rodas disco ou aros desmontveis, com ou sem cmara, ensaiadas, para serem consideradas aprovadas, no devem apresentar falhas ou inabilidade da roda/aros suportar carga ou manter a presso do pneu, conforme estabelecido no item 5.2 da norma ABNT NBR 6751. Ensaio de Fadiga sob carga biaxial das rodas disco com aro de centro rebaixado As rodas disco com aro de centro rebaixado, sem cmara, ensaiados, para serem considerados aprovados, devem suportar carga e no deve ocorrer perda da presso do pneu, sendo permitidas pequenas trincas na roda, conforme estabelecido no item 5.3 da norma ABNT NBR 6751. Ensaio de Resistncia e demais caractersticas do acabamento superficial de rodas de ao. As rodas disco e aros, com e sem cmara, ensaiadas, para serem consideradas aprovadas no devem apresentar falhas (%), conforme estabelecido no item 6 da norma ABNT NBR 6751. 6.1.6.3 Rodas de liga de alumnio para automveis, comerciais leves e utilitrios esportivos, conforme norma ABNT NBR 6752:2009. Ensaio de fadiga rotativa: As rodas ensaiadas, para serem consideradas aprovadas no devem apresentar falhas, conforme estabelecido no item 5.1 da norma ABNT NBR 6752. Ensaio de fadiga sob carga radial das rodas As rodas ensaiadas, para serem consideradas aprovadas, no devem apresentar falhas ou inabilidade da roda em suportar carga ou manter a presso do pneu, conforme estabelecido no item 5.2 da norma ABNT NBR 6752. Ensaio de resistncia ao impacto
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ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 445/ 2010

As rodas ensaiadas, para serem consideradas aprovadas no devem apresentar falhas, trincas visveis ou separao da parte central, mantendo a presso total do ar, conforme estabelecido no item 5.3 da norma. A roda no deve ser reprovada neste ensaio devido deformao do conjunto da roda ou devido a trincas na regio atingida pelo impacto. Ensaio de material A roda ensaiada considerada aprovada em relao a material se todos os elementos de composio qumica e propriedades mecnicas estejam dentro da faixa especificada conforme tabelas 3 e 4 da norma . Ensaio de raio-x A roda ensaiada considerada aprovada em relao ao ensaio de raio-x se todas as regies da roda estiveram conforme Tabela 5 da norma . Ensaio de estanqueidade A roda ensaiada ser considerada aprovada no ensaio de estanqueidade desde que no apresente vazamento de ar na regio onde ser montado o pneu, conforme estabelecido no item 5.6 da norma . Ensaio visual A roda inspecionada no deve apresentar defeitos visuais que comprometam a segurana do produto e do usurio, deve ser isenta de rebarba, cantos vivos e condio de superfcie que venha prejudicar o desempenho do pneu, vlvula, cmara e calota central, quando requeridos ou causar ferimentos ao usurio. No so permitidos reparos por soldas e nem tinta na regio do assentamento (cubo) e furo central, para evitar perda de torque. As identificaes gravadas na roda devem ser legveis e sem falhas. Ensaio de pintura A roda ensaiada para ser considerada aprovada no deve apresentar falhas, conforme item 5.8 da norma. Verificao de materiais restritos A roda ensaiada deve apresentar concentrao mxima permitida para os seguintes metais pesados: Cromo: 0,1%, Chumbo: 0,1%, Cdmio: 0,01%. 6.1.6.4 Caso a amostra de prova atenda aos requisitos de durabilidade e resistncia estabelecidos no item 6.1.6.1 ou 6.1.6.2 ou 6.1.6.3 deste RAC ou aos requisitos dimensionais e de identificao estabelecidos no item 6.1.5.1, no necessrio ensaiar e inspecionar as amostras de contraprova e testemunha. 6.1.6.4.1 Caso a amostra de prova seja reprovada, o ensaio deve ser repetido, obrigatoriamente, nas amostras de contraprova e testemunha, devendo ambas atender aos requisitos estabelecidos no item 6.1.6.1 ou 6.1.6.2 ou 6.1.6.3 e no item 6.1.5.1 deste RAC. 6.1.6.4.2 Caso ocorra reprovao na amostra de contraprova e/ou de testemunha, a amostra deve ser considerada no conforme e aquela famlia da roda ter sua certificao suspensa. 6.1.6.4.3 O OCP deve registrar as no conformidades identificadas no relatrio de auditoria e anexar o relatrio de ensaio.
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6.1.7 Tratamento de no conformidades no processo de avaliao inicial 6.1.7.1 Constatada alguma no conformidade relativa auditoria no Sistema de Gesto da Qualidade do processo produtivo e/ou nos ensaios iniciais, durante a avaliao inicial para a concesso da certificao, o solicitante deve enviar ao OCP as evidncias da implementao das aes corretivas num prazo mximo de 30 (trinta) dias corridos. 6.1.7.2 Novos prazos podem ser acordados, desde que formalmente solicitados pelo solicitante, justificados e considerada a pertinncia pelo OCP. 6.1.7.3 O OCP deve emitir um Relatrio de Acompanhamento de Aes Corretivas detalhando as aes adotadas pelo solicitante para eliminao da(s) no conformidade(s) e a(s) evidncia(s) de implementao e sua efetividade. 6.1.8 Emisso do Atestado de Conformidade 6.1.8.1 O instrumento formal de emisso do Atestado de Conformidade deve conter, no mnimo: a) razo social, nome fantasia (quando constar no CNPJ) e CNPJ do solicitante; b) endereo completo do solicitante; c) nmero,data de emisso e validade do atestado de conformidade; d) razo social, nmero de registro da acreditao, endereo eletrnico / stio da Internet, telefone / fax, nome legvel e assinatura do OCP; e) identificao completa das famlias certificadas com os cdigos dos projetos e normas tcnicas correspondentes, independente de pertencerem, ou no, mesma famlia; f) identificao do lote (n. da LI, quantidade, data de fabricao e n. de srie do selo de identificao da conformidade), quando aplicvel; g) modelo de certificao adotado; h) n e data do Relatrio de Ensaio expedido pelo laboratrio de ensaio; i) unidade fabril do produto certificado.
Nota 7: Se for necessria mais de uma pgina como anexo, estas devem estar identificadas de forma inequvoca, referenciando-se em correspondncia numerao e codificao do atestado de conformidade. Neste caso, deve constar no atestado a expresso Atestado de Conformidade vlido somente acompanhado do(s) anexo(s).

6.1.9 Incluso de novos produtos em famlias certificadas Para a incluso de uma nova roda em famlia j certificada, necessrio o OCP avaliar a compatibilidade do novo modelo com as caractersticas da famlia certificada, de acordo com este RAC, classificando-a ainda como modelo crtico ou no. 6.1.9.1 Caso a nova roda no assuma uma nova posio de modelo crtico dentro da famlia, ela ser aprovada pelo OCP aps a anlise das evidncias de que esta nova roda se encaixa em determinada famlia (que no seja o modelo crtico). 6.1.9.2 Caso a nova roda assuma uma nova posio de modelo crtico dentro de uma famlia, sero necessrias as realizaes dos ensaios previstos no subitem 6.1.5 deste RAC.

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6.2 Avaliao da manuteno 6.2.1 Planejamento da avaliao de manuteno Aps a concesso do Atestado de Conformidade, o OCP deve planejar a realizao de ensaios de manuteno e auditoria no SGQ do fabricante, para constatar se as condies tcnico-organizacionais que originaram a concesso inicial do atestado esto sendo mantidas. 6.2.2 Auditoria de manuteno O OCP deve programar e realizar uma auditoria a cada doze meses, no Sistema de Gesto da Qualidade do fabricante, de acordo com o Anexo B deste RAC, podendo haver outras, desde que por recomendao da Comisso de Certificao, com base nas evidncias que as justifiquem. 6.2.2.1 O fabricante deve realizar a cada quatro anos ensaios de rotina, em todas as famlias das rodas automotivas certificadas. Os registros destes ensaios devero ser avaliados pelo OCP, quando da realizao das Auditorias de Manuteno. 6.2.2.2 O certificado do SGQ emitido por um OCS, acreditado por um Organismo signatrio do IAF, para o escopo de fabricao de rodas automotivas, poder ser aceito desde que atenda aos critrios estabelecidos neste RAC. 6.2.2.3 O certificado referente ao SGQ emitido por um OCS estrangeiro deve estar acompanhado de traduo juramentada no idioma portugus. 6.2.2.4 O OCP, durante a auditoria, deve emitir relatrio, registrando o resultado da mesma, tendo como referncia este RAC. 6.2.2.5 O relatrio de auditoria deve ser assinado pelo fabricante e pelo OCP. Uma cpia deve ser disponibilizada ao fabricante. 6.2.3 Definio de amostragem de manuteno Para a realizao destes ensaios devem ser coletadas alternadamente no comrcio e na fbrica, amostras conforme Tabelas 1, 2 ou 3 deste RAC, de cada famlia de roda escolhida para os ensaios. 6.2.4 Ensaios de manuteno O OCP deve realizar, a cada ano, ensaios completos em 25% das famlias das rodas certificadas. 6.2.5 Critrio de aceitao e rejeio As rodas ensaiadas, para serem consideradas aprovadas, devem obedecer aos mesmos critrios estabelecidos no item 6.1.6 deste RAC. 6.2.6 Tratamento de no-conformidades no processo de manuteno 6.2.6.1 Caso seja identificada alguma no-conformidade que no afete a segurana do produto durante o processo de manuteno, o OCP deve acordar um prazo com o titular da certificao, para o cumprimento das aes corretivas ou a apresentao de plano de ao, desde que no exceda o limite de 20 (vinte) dias teis. Aps esse prazo, e sanadas as no conformidades, deve ser realizada auditoria de acompanhamento e realizar novos ensaios nos produtos que apresentaram no conformidade, quando necessrio. 6.2.6.2 Caso seja identificada alguma no-conformidade durante o processo de manuteno, que afete a segurana do produto, o OCP deve suspender imediatamente o Atestado de Conformidade.
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6.2.6.3 Havendo constatao de no-conformidade nos ensaios de manuteno, a comercializao, pelo titular da certificao, da famlia da roda considerada no conforme deve ser imediatamente interrompida. O Atestado de Conformidade deve ser suspenso de imediato para esta famlia, at que a causa da no conformidade seja identificada e as aes corretivas tenham sido implementadas e evidenciadas. 6.2.6.4 O fabricante deve evidenciar a implementao das aes corretivas ao OCP. Caso contrrio o processo ser cancelado. 6.2.6.5 O OCP deve emitir um Relatrio de Acompanhamento de Aes Corretivas detalhando as aes adotadas para eliminao da(s) no conformidade(s) e a(s) evidncia(s) de implementao e sua efetividade. 6.2.6.6 O OCP deve anexar os relatrios de ensaios fornecidos pelo laboratrio ao Relatrio de Acompanhamento de Aes Corretivas. 6.2.7 Emisso do Atestado de Manuteno da Conformidade 6.2.7.1 Cumpridos todos os requisitos exigidos neste RAC e verificada a conformidade das rodas automotivas nos ensaios de manuteno e do Sistema de Gesto da Qualidade, o OCP apresenta o processo Comisso de Certificao que deve emitir parecer sobre a revalidao do Atestado de Conformidade. A recomendao da Comisso de Certificao no isenta o OCP de responsabilidades nas certificaes concedidas. 6.2.7.2 Aps a recomendao favorvel da Comisso de Certificao, o OCP deve revalidar o Atestado de Conformidade. 6.2.7.3 A ocorrncia de reprovao da roda automotiva nos ensaios de manuteno ou no Sistema de Gesto da Qualidade que afete a qualidade do produto acarreta na suspenso imediata do Atestado de Conformidade para a famlia reprovada, at a anlise e aprovao das aes corretivas, alm do produto demonstrar sua conformidade aos ensaios requeridos neste RAC.

7 TRATAMENTO DE RECLAMAES 7.1 Compor o processo de avaliao da conformidade do objeto, a anlise do processo de tratamento de reclamaes do titular da certificao, que deve conter: a) uma poltica para tratamento das reclamaes, assinada pelo seu executivo maior, que evidencie que a empresa: valoriza e d efetivo tratamento s reclamaes apresentadas por seus clientes; conhece e compromete-se a cumprir e sujeitar-se s penalidades previstas nas leis, especificamente na Lei n. 8078/1990; analisa criticamente os resultados, bem como toma as providncias devidas, em funo das estatsticas das reclamaes recebidas; define responsabilidades quanto ao tratamento das reclamaes; compromete-se a responder ao Inmetro qualquer reclamao encaminhada pelo Instituto, no prazo estabelecido.
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b) uma sistemtica para o tratamento de reclamaes de seus clientes contendo o registro de cada uma das reclamaes, o tratamento dado e o estgio atual. c) a indicao formal de uma pessoa ou equipe, devidamente capacitada e com liberdade para o tratamento das reclamaes; e d) nmero de telefone para atendimento s reclamaes e formulrio de registro de reclamaes. 7.2 O titular da certificao deve ainda realizar semestralmente uma anlise crtica das estatsticas das reclamaes recebidas e evidncias da implementao das correspondentes aes corretivas, bem como das oportunidades de melhorias.

8 SELO DE IDENTIFICAO DA CONFORMIDADE O Selo de Identificao da Conformidade no mbito do SBAC tem por objetivo identificar que o produto foi submetido ao processo de avaliao e atendeu aos requisitos contidos neste RAC, nas normas ABNT NBR 6750 e/ou ABNT NBR 6751 e/ou ABNT NBR 6752 e na Resoluo Conmetro n 05, de 06 de maio de 2008. 8.1 Aplicao O Selo de Identificao da Conformidade, especificado no Anexo A deste RAC deve ser gravado em alto ou baixo relevo em regies no cobertas pelo pneu. 8.2 Especificao 8.2.1 O uso do Selo de Identificao da Conformidade deve observar integralmente as determinaes da Portaria Inmetro n 179, de 16 de junho de 2009. 8.2.2 Para efeito de aplicao e especificao do Selo de Identificao da Conformidade, devem ser consideradas as orientaes do Manual de Aplicao dos Selos de Identificao da Conformidade, disponvel no sitio do Inmetro. 8.2.3 As especificaes dos modelos de Selo de Identificao da Conformidade esto definidas no Anexo A deste RAC. 8.2.4 O titular da certificao deve manter de forma obrigatria no produto a identificao de, no mnimo, as seguintes informaes: a) selo de identificao da conformidade; b) tamanho do aro; c) nome do fabricante ou sua marca; d) data de fabricao (ms e ano); e) Pas de origem; f) nmero do lote de fabricao e/ou nmero de lote da matria prima; g) cdigo do produto.

9 REGISTRO DO PRODUTO NO INMETRO 9.1 Concesso do Registro

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9.1.1 O Registro do produto ocorrer sempre pelo Fornecedor por meio de solicitao especfica formal ao Inmetro atravs do sistema disponvel no stio http://www.inmetro.gov.br/qualidade/regobjetos.asp. 9.1.2 A autorizao para o uso do Selo de Identificao da Conformidade dada atravs do Registro das rodas automotivas no Inmetro e pr-requisito obrigatrio para a comercializao das mesmas no Pas, conforme os requisitos estabelecidos na Resoluo Conmetro n 05, de 06 de maio de 2008 e complementados por este RAC. 9.1.3 A certificao das rodas automotivas em conformidade com os critrios definidos neste RAC constitui etapa indispensvel para a concesso do Registro do mesmo. 9.1.4 Os documentos para a solicitao do Registro do produto devem ser anexados ao sistema e so os seguintes: a) O Atestado de Conformidade, respeitadas as disposies previstas nesse RAC, demonstrando a conformidade do objeto; b) Atos constitutivos da empresa e documento hbil comprovando que o solicitante est legalmente investido de poderes para represent-la; c) Termo de compromisso da avaliao da conformidade assinado pelo representante legal responsvel pela comercializao do produto no pas; 9.1.5 O Inmetro avalia a solicitao e, caso todos os documentos estejam de acordo com o estabelecido nesse RAC, emite o Registro cujo nmero permitir a identificao do modelo das rodas automotivas e composto pela marca do Inmetro, conforme Anexo A. 9.1.6 O nmero de Registro exclusivo do fornecedor, no sendo extensivo a terceiros. 9.1.7 O Registro tem sua validade vinculada ao prazo de validade do Atestado de Conformidade. 9.2 Manuteno do Registro 9.2.1 A manuteno do Registro est condicionada a inexistncia de no conformidade durante a avaliao de manuteno, conforme definido nos subitem 6.2 deste RAC e na Resoluo Conmetro n 05, de 06 de maio de 2008. 9.2.2 A solicitao da manuteno do Registro deve ser feita ao Inmetro, pelo fornecedor, atravs do stio http://www.inmetro.gov.br/qualidade/regobjetos.asp, com antecedncia mnima de 20 (vinte) dias antes do vencimento de sua validade, respeitados os procedimentos estabelecidos na Resoluo Conmetro n 05, de 06 de maio de 2008. 9.2.3 A certificao do produto em conformidade com os critrios definidos neste RAC constitui etapa indispensvel para a manuteno do Registro do mesmo. 9.2.4 O fornecedor detentor do Registro deve encaminhar ao Inmetro, no ato da solicitao, documento formal do OCP declarando que a manuteno da certificao est mantida. 9.3 Renovao do Registro 9.3.1 A renovao do Registro est condicionada a inexistncia de no conformidade nos procedimentos estabelecidos neste RAC e na Resoluo Conmetro n 05, de 06 de maio de 2008.

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9.3.2 A solicitao de renovao do Registro deve ser feita ao Inmetro, pelo Fornecedor, atravs do stio http://www.inmetro.gov.br/qualidade/regobjetos.asp, com antecedncia mnima de 45 (quarenta e cinco) dias antes do vencimento de sua validade, respeitados os procedimentos estabelecidos no captulo IV da Resoluo Conmetro n 05, de 06 de maio de 2008. 9.4 Alterao do Escopo de Registro 9.4.1 O fornecedor detentor do Registro que desejar incluir ou excluir modelos de uma famlia j registrada deve fazer solicitao formal ao Inmetro atravs do stio: http://www.inmetro.gov.br/qualidade/regobjetos.asp. 9.4.2. Para a incluso de uma nova roda em famlia j registrada necessrio o OCP avaliar a compatibilidade do novo modelo com as caractersticas da famlia registrada, de acordo com este RAC, e aps realizar os ensaios previstos no subitem 6.1.5 deste RAC, em laboratrios conforme definido no captulo 12. No necessria a avaliao do laboratrio pelo OCP caso este tenha sido avaliado para os ensaios iniciais ou de manuteno. 9.4.3 Os modelos que constiturem nova famlia ainda no registrada ensejaro novo Registro junto ao Inmetro de acordo com o estabelecido neste RAC. 9.5 Suspenso e/ou Cancelamento do Registro 9.5.1 A suspenso e/ou cancelamento do Registro deve ocorrer quando no for atendido qualquer dos requisitos estabelecidos neste RAC e/ou no captulo III da Resoluo Conmetro n 05, de 06 de maio de 2008. 9.5.2 No caso de suspenso e/ou cancelamento do atestado de conformidade por descumprimento de quaisquer dos requisitos estabelecidos neste RAC, o Registro da famlia de rodas automotivas, objeto da certificao, fica sob a mesma condio. Nestes casos o fornecedor detentor do Registro deve cessar o uso do Selo de Identificao da Conformidade e toda e qualquer publicidade que tenha relao com a mesma. 9.5.3 Enquanto perdurar a suspenso e/ou cancelamento do Registro a fabricao e comercializao desta(s) famlia(s) de roda(s) automotiva(s) considerada(s) no conforme(s) deve(m) ser imediatamente interrompida(s). 9.5.3.1 O fornecedor detentor do Registro tambm deve providenciar a retirada das famlias de rodas automotivas no conformes do mercado. 9.5.4 A interrupo da suspenso, parcial ou integral do Registro, est condicionada comprovao, por parte do fornecedor detentor do Registro, da correo das no conformidades que deram origem suspenso. 9.5.5 O fornecedor detentor do Registro que tenha o seu Registro cancelado somente pode retornar ao sistema aps a realizao de um novo processo completo de avaliao da conformidade e uma nova solicitao de Registro no Inmetro. 10 RESPONSABILIDADES E OBRIGAES

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10.1 Obrigaes do titular da certificao 10.1.1 Acatar todas as condies estabelecidas neste RAC, nas disposies legais e nas disposies contratuais referentes certificao junto ao OCP e ao Registro junto ao Inmetro, independente de sua transcrio. 10.1.2 Comercializar somente rodas automotivas em conformidade com as normas ABNT NBR 6750, 6751 e/ou 6752 e aplicar o Selo de Identificao da Conformidade nas rodas certificados, conforme critrios estabelecidos neste RAC. 10.1.3 Cumprir as condies de coleta de amostragem e ensaios estabelecidos no modelo de certificao definido neste RAC. 10.1.4 Acatar as decises pertinentes a certificao tomadas pelo OCP, recorrendo em ltima instncia ao Inmetro, nos casos de reclamaes e apelaes. 10.1.5 Acatar as decises pertinentes ao Registro tomadas pelo Inmetro. 10.1.6 Manter as condies tcnico-organizacionais que serviram de base para a concesso do atestado de conformidade e do registro, informando, previamente ao OCP, qualquer modificao que pretenda fazer no produto ao qual foi concedido o atestado de conformidade. 10.1.7 Comunicar imediatamente ao OCP no caso de alterao do memorial descritivo, e no caso de cessar definitivamente a fabricao ou importao das famlias de rodas certificadas. 10.1.8 Comunicar ao OCP quando identificar que h produto no mercado que fornea risco sade e a segurana do usurio, encaminhando as aes corretivas ao Inmetro, que avaliaria a sua eficcia. 10.1.9 Facilitar ao OCP ou ao seu contratado, mediante comprovao desta condio, os trabalhos de auditoria e acompanhamento, assim como a realizao de ensaios e outras atividades de certificao previstas neste RAC. 10.1.10 No utilizar o registro de um produto certificado em um produto no certificado, alm disto, os produtos s podem ser identificados com apenas uma das normas que identifique os requisitos tcnicos pelos quais foram certificados. 10.1.11 Submeter ao Inmetro, para autorizao, todo o material de divulgao onde figure o Selo de Identificao da Conformidade. 10.1.12 O titular da certificao tem responsabilidade tcnica, civil e penal referente aos objetos certificados, bem como a todos os documentos referentes certificao, no havendo hiptese de transferncia desta responsabilidade. 10.1.13 Cumprir todos os requisitos estabelecidos neste RAC. 10.2 Obrigaes do OCP 10.2.1 Implementar o programa de avaliao da conformidade de rodas automotivas conforme os requisitos estabelecidos neste RAC, dirimindo obrigatoriamente as dvidas com o Inmetro.
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10.2.2 Utilizar sistema de banco de dados fornecido pelo Inmetro para manter atualizadas as informaes acerca dos produtos certificados. 10.2.3 Disponibilizar no site do OCP a relao das famlias de rodas automotivas, bem como a numerao de srie dos Selos de Identificao da Conformidade. 10.2.4 Notificar imediatamente ao Inmetro, no caso de suspenso, extenso, reduo e cancelamento da certificao, atravs de meio fsico e eletrnico, bem como alimentar de forma imediata o sistema de banco de dados fornecido pelo Inmetro. 10.2.5 Realizar todos os ensaios de manuteno previstos neste RAC. 10.2.6 Acatar eventuais penalidades impostas pelo regulamentador. 10.2.7 Submeter ao Inmetro, para anlise e aprovao, os Memorandos de Entendimento, no escopo deste RAC, estabelecidos com outros organismos de certificao. 10.2.8 Escolher em comum acordo com o solicitante o laboratrio a ser usado no processo de certificao, quando tiver mais de um laboratrio de ensaio acreditado. 10.2.9 Realizar ensaios completos, por recomendao do Inmetro, em caso de denncia ou reclamao fundamentada. 10.2.10 Realizar a verificao da conformidade do produto a qualquer tempo, caso seja solicitado pelo Inmetro. 10.2.11 Reter o original do Atestado de Conformidade, em caso da sua suspenso ou cancelamento. 10.2.12 Utilizar somente profissionais treinados/capacitados para os escopos de atuao.

11 PENALIDADES A inobservncia das prescries compreendidas nestes Requisitos de Avaliao da Conformidade RAC acarretar a aplicao a seus infratores, das penalidades de advertncia, suspenso e cancelamento da certificao. No caso dos Programas de Avaliao da Conformidade compulsrios, aplica-se tambm as penalidades previstas na Lei n. 9933, de 20 de dezembro de 1999.

12 LABORATRIOS DE ENSAIOS 12.1 Os ensaios previstos nos modelos de certificao, definidos neste RAC, com exceo dos ensaios de rotina, devem ser realizados em laboratrios de 3 parte acreditados pelo Inmetro para o escopo especfico. 12.2 Em carter excepcional e precrio, desde que condicionado a uma avaliao pelo OCP, com base nas regras definidas no Anexo C, poder ser utilizado laboratrio no acreditado para o escopo especfico, quando configurada uma das hipteses abaixo descritas: I quando no houver laboratrio acreditado para o escopo especfico relativo ao Programa de Avaliao da Conformidade;
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ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 445/ 2010

II quando o(s) laboratrio(s) acreditado(s) no atender(em) em, no mximo, dois meses ao prazo para o incio das anlises ou dos ensaios previstos nos Requisitos de Avaliao da Conformidade RAC. 12.3 Quando configurada uma das hipteses descritas no subitem 12.2, o OCP deve seguir a seguinte ordem de prioridade na seleo de laboratrio no acreditado para o escopo especfico: a) laboratrio de 1 parte acreditado; b) laboratrio de 3 parte acreditado para outro(s) escopo(s) de ensaio(s); c) laboratrio de 3 parte no acreditado; e d) laboratrio de 1 parte no acreditado.
Nota 8: A avaliao realizada pelo OCP no laboratrio no acreditado dever ser feita por profissional do OCP que possua registro de treinamento na norma ABNT NBR ISO/IEC 17025, com carga horria mnima de dezesseis horas.

12.4 Em todas as hipteses descritas nos subitens 12.2 e 12.3, o OCP deve apresentar ao Inmetro evidncias documentais que justifiquem os motivos que o levaram a selecionar o laboratrio. 12.5 O OCP deve manter os registros da avaliao realizada em atendimento ao Anexo C para constataes posteriores. 12.6 No caso de contratao de laboratrio de 1 parte, no acreditado, o OCP deve acompanhar a execuo de todos os ensaios, cada vez que o laboratrio executar este servio. 12.7 Aceitao de resultados de laboratrios de ensaio acreditados por organismos de acreditao estrangeiros Para a aceitao dos resultados dos ensaios realizados por laboratrios acreditados por organismos estrangeiros, o OCP dever observar que o laboratrio deve ser acreditado por um organismo de acreditao signatrio de acordo multilateral de reconhecimento mtuo, estabelecido por uma das cooperaes relacionadas abaixo: Interamerican Accreditation Cooperation (IAAC), sitio http://www.iaac.org.mx ; European co-operation for Accreditation (EA), sitio http://www.european-accreditation.org ; International Laboratory Accreditation Cooperation (ILAC), sitio http://www.ilac.org . 12.7.1 Os relatrios de ensaios realizados no exterior que no estiverem no idioma portugus (Brasil) devem ser encaminhados ao OCP com traduo juramentada para o portugus, na verso original, com assinatura, identificao e contato do emissor. Esta traduo juramentada pode ser feita no pas de origem ou no Brasil. A responsabilidade pelas informaes contidas no relatrio de ensaio do laboratrio, devendo ser este relatrio avaliado e supervisionado pelo OCP. 12.7.2 A responsabilidade pela anlise dos relatrios de ensaio do OCP. Nota 9:
1) o escopo do acordo assinado deve incluir a acreditao de laboratrios de ensaio. 2) o escopo da acreditao do laboratrio deve incluir o mtodo de ensaio aplicado no mbito do RAC. 3) os relatrios de ensaios emitidos pelo laboratrio devero conter identificao clara e inequvoca de sua condio de laboratrio acreditado. 4) a relao dos laboratrios acreditados pode ser obtida, consultando os stios do Inmetro, das cooperaes e dos organismos signatrios dos referidos acordos.

13 ATIVIDADES EXECUTADAS POR OAC ESTRANGEIROS

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ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 445/ 2010

As atividades de avaliao da conformidade, executadas por um organismo estrangeiro, podem ser aceitas, desde que observadas todas as seguintes condies: a) o OAC brasileiro tenha um MoU com o organismo estrangeiro; b) o organismo estrangeiro seja acreditado pelas mesmas regras internacionais adotadas pelo Inmetro, para o mesmo escopo ou equivalente; c) as atividades realizadas no exterior sejam equivalentes quelas regulamentadas pelo Inmetro; d) o organismo acreditado pelo Inmetro emita o atestado de conformidade regulamentao brasileira e assuma todas as responsabilidades pelas atividades realizadas no exterior e decorrentes desta emisso, como se o prprio tivesse conduzido todas as atividades; e) o OAC seja o responsvel pelo julgamento e concesso de certificados de conformidade; e f) o Inmetro aprove o MoU. 14 TRATAMENTO DE RESULTADOS DE ACOMPANHAMENTO NO MERCADO 14.1 Tratamento de produtos no conformes no mercado Caso a roda apresente no conformidade no mercado e apresente risco segurana do usurio, o OCP deve notificar a empresa autorizada para que suspenda imediatamente a sua comercializao e implemente aes efetivas em um prazo no superior a 5 dias teis definindo um cronograma de recolhimento dos produtos no conforme no mercado em um prazo a ser acordado com o OCP e comunicado ao Inmetro, no sendo este prazo superior a 30 dias. Em caso de recusa da empresa autorizada, o OCP deve cancelar a Autorizao para o Uso do Selo de Identificao da Conformidade para todas as famlias das rodas automotivas certificadas e comunicar formalmente ao Inmetro. 14.2 Verificao da Conformidade 14.2.1 Os objetos certificados esto submetidos ao acompanhamento no mercado atravs da verificao da conformidade, dentre outras formas. 14.2.2 O titular da certificao responsvel por repor as amostras do objeto certificado retiradas do mercado pelo Inmetro ou seus rgos delegados, para fins de anlise da verificao da conformidade. 14.2.3 O titular da certificao que tiver o seu objeto certificado verificado se compromete a prestar ao Inmetro, quando solicitada, todas as informaes sobre o processo de certificao. 14.2.4 As no conformidades identificadas pela verificao da conformidade podero acarretar a aplicao das penalidades previstas no captulo 11 deste RAC.

15 ENCERRAMENTO DA CERTIFICAO 15.1 O encerramento da certificao deve ser solicitado pela empresa autorizada devendo o OAC assegurar que os objetos certificados antes desta deciso estejam em conformidade com este RAC. 15.2 O OCP deve programar uma auditoria extraordinria para verificao e registro dos seguintes requisitos: a) quando foram fabricados os ltimos lotes do objeto certificado e seus tamanhos; b) material disponvel em estoque para novas produes;
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ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 445/ 2010

c) quantidade de produto acabado em estoque e qual a previso da empresa autorizada para que este lote seja consumido; d) se os requisitos previstos no RAC foram cumpridos desde a ltima auditoria de acompanhamento; e e) ensaios de rotina realizados nos ltimos lotes produzidos. 15.3 Quando julgar necessrio, o OCP deve programar tambm a coleta de amostras e a realizao de ensaios para avaliar a conformidade dos produtos em estoque na fabrica e/ou no comrcio. 15.4 Caso o resultado destes ensaios apresente alguma no conformidade, o OCP, antes de considerar o processo encerrado, solicita ao fornecedor o tratamento pertinente, definindo as disposies e os prazos de implementao. 15.5 Uma vez concludas as etapas acima, o OCP notifica este encerramento ao Inmetro.

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ANEXO A Selo de Identificao da Conformidade e Rastreabilidade do Produto A1 O Selo de Identificao da Conformidade, ilustrado abaixo, deve ser gravado em alto ou baixo relevo na roda em regies no cobertas pelo pneu. Contedo Tpico do Desenho (Layout) Mecanismo: Certificao Objetivo da AC: Segurana Campo: Compulsrio Dimenso mnima da logomarca do Inmetro: 5 mm
Nota 10: Excepcionalmente, devido a impossibilidades tcnicas do produto, ser permitida a gravao do Selo de Identificao da Conformidade e do n do Registro do Inmetro em outras disposies pertinentes, desde que sejam mantidos juntos e seguindo as propores abaixo.

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ANEXO B REQUISITOS MNIMOS PARA AVALIAO DO SISTEMA DE GESTO DA QUALIDADE DO PROCESSO PRODUTIVO ITENS Controle de documentos Controle de registros Planejamento da realizao do produto Processo de aquisio Informaes de aquisio Verificao do produto adquirido Controle de produo e prestao de servio Validao dos processos de produo e prestao de servio Identificao e rastreabilidade Preservao de produto Controle de equipamento de monitoramento e medio Monitoramento e medio de produto Controle de produto no conforme Ao corretiva Ao preventiva ABNT NBR ISO 9001 ou ABNT ISO/TS 16949 4.2.3 4.2.4 7.1 7.4.1 7.4.2 7.4.3 7.5.1 7.5.2 7.5.3 7.5.5 7.6 8.2.4 8.3 8.5.2 8.5.3

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ANEXO C REQUISITOS GERAIS PARA A AVALIAO DE LABORATRIOS DE ENSAIOS NO ACREDITADOS 1 CONFIDENCIALIDADE 1.1 O laboratrio deve possuir procedimentos documentados e implementados para preservar a proteo da confidencialidade e integridade das informaes, considerando, pelo menos: a) o acesso aos arquivos, inclusive os computadorizados; b) o acesso restrito ao laboratrio; c) o conhecimento do pessoal do laboratrio a respeito da confidencialidade das informaes. 2 ORGANIZAO 2.1 O laboratrio deve designar os signatrios para assinar os relatrios de ensaio e ter total responsabilidade tcnica pelo seu contedo. 2.2 O laboratrio deve possuir um gerente tcnico e um substituto (qualquer que seja a denominao) com responsabilidade global pelas suas operaes tcnicas. 2.3 Quando o laboratrio for de primeira parte, as responsabilidades do pessoal-chave da organizao que tenha envolvimento ou influncia nos ensaios do laboratrio devem ser definidas, de modo a identificar potenciais conflitos de interesse. 2.3.1 Convm, tambm, que os arranjos organizacionais sejam tais que os departamentos que tenham potenciais conflitos de interesses, tais como produo, marketing comercial ou financeiro, no influenciem negativamente a conformidade do laboratrio com os requisitos deste Anexo. 3 SISTEMA DE GESTO 3.1 Todos os documentos necessrios para o correto desempenho das atividades do laboratrio, devem ser identificados de forma unvoca e conter a data de sua emisso, o seu nmero de reviso e a autorizao para a sua emisso. 3.2 Todos os documentos necessrios para o correto desempenho das atividades do laboratrio, devem estar atualizados e acessveis ao seu pessoal. 3.3 O laboratrio deve documentar as atribuies e responsabilidades do gerente tcnico e do pessoal tcnico envolvido nos ensaios, considerando, pelo menos, as responsabilidades quanto: a) execuo dos ensaios; b) ao planejamento dos ensaios, avaliao dos resultados e emisso de relatrios de ensaio; c) modificao, desenvolvimento, caracterizao e validao de novos mtodos de ensaio; d) s atividades gerenciais. 3.4 O laboratrio deve possuir a identificao dos signatrios autorizados (onde esse conceito for apropriado). 3.5 O laboratrio deve ter procedimentos documentados e implementados para a obteno da rastreabilidade das medies.

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3.6 O laboratrio deve ter formalizado a abrangncia dos seus servios e disposies para garantir que possui instalaes e recursos apropriados. 3.7 O laboratrio deve ter procedimentos documentados e implementados para manuseio dos itens de ensaio. 3.8 O laboratrio deve ter a listagem dos equipamentos e padres de referncia utilizados, incluindo a respectiva identificao. 3.9 O laboratrio deve ter procedimentos documentados e implementados, para retroalimentao e ao corretiva, sempre que forem detectadas no-conformidades nos ensaios. 4 PESSOAL 4.1 O laboratrio deve ter pessoal suficiente, com a necessria escolaridade, treinamento, conhecimento tcnico e experincia para as funes designadas. 4.2 O laboratrio deve ter procedimentos para a utilizao de tcnicos em processo de treinamento estabelecendo, para isso, os registros de superviso dos mesmos e criando mecanismos para garantir que sua utilizao no prejudique os resultados dos ensaios. 4.3 O laboratrio deve ter e manter registros atualizados de todo o seu pessoal tcnico envolvido nos ensaios. Estes registros devem possuir data da autorizao, pelo menos, para: a) realizar os diferentes tipos de amostragem, quando aplicvel; b) realizar os diferentes tipos de ensaios; c) assinar os relatrios de ensaios; e d) operar os diferentes tipos de equipamentos. 5. ACOMODAES E CONDIES AMBIENTAIS 5.1 As acomodaes do laboratrio, reas de ensaios, fontes de energia, iluminao e ventilao devem possibilitar o desempenho apropriado dos ensaios. 5.2 O laboratrio deve ter instalaes com a monitorao efetiva, o controle e o registro das condies ambientais, sempre que necessrio. 5.3 O laboratrio deve manter uma separao efetiva entre reas vizinhas, quando houver atividades incompatveis. 6 EQUIPAMENTOS E MATERIAIS DE REFERNCIA 6.1 O laboratrio deve possuir todos os equipamentos, inclusive os materiais de referncia necessrios correta realizao dos ensaios. 6.2 Antes da execuo do ensaio, o laboratrio deve verificar se algum item do equipamento est apresentando resultados suspeitos. Caso isso ocorra, o equipamento deve ser colocado fora de operao, identificado como fora de uso, reparado e demonstrado por calibrao, verificao ou ensaio, que voltou a operar satisfatoriamente, antes de ser colocado novamente em uso. 6.3 Cada equipamento deve ser rotulado, marcado ou identificado, para indicar o estado de calibrao. Este estado de calibrao deve indicar a ltima e a prxima calibrao, de forma visvel.
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6.4 Cada equipamento deve ter um registro que indique, no mnimo: a) nome do equipamento; b) nome do fabricante, identificao de tipo, nmero de srie ou outra identificao especfica; c) condio de recebimento, quando apropriado; d) cpia das instrues do fabricante, quando apropriado; e) datas e resultados das calibraes e/ou verificaes e data da prxima calibrao e/ou verificao; f) detalhes de manuteno realizada e as planejadas para o futuro; g) histrico de cada dano, modificao ou reparo. 6.5 Cada material de referncia deve ser rotulado ou identificado, para indicar a certificao ou a padronizao. O rtulo deve conter, no mnimo: a) nome do material de referncia; b) responsvel pela certificao ou padronizao (firma ou pessoa); c) composio, quando apropriado; d) data de validade. 7 RASTREABILIDADE DAS MEDIES E CALIBRAES 7.1 O laboratrio deve ter um programa estabelecido para a calibrao e a verificao dos seus equipamentos, a fim de garantir o uso de equipamentos calibrados e/ou verificados, na data da execuo dos ensaios. 7.2 Os certificados de calibrao dos padres de referncia devem ser emitidos por: a) laboratrios nacionais de metrologia; b) laboratrios de calibrao acreditados pela Cgcre/Inmetro; c) laboratrios integrantes de Institutos Nacionais de Metrologia de outros pases, nos seguintes casos: quando a rastreabilidade for obtida diretamente de uma instituio que detenha o padro primrio de grandeza associada; ou quando a instituio participar de programas de comparao interlaboratorial, juntamente com a Cgcre/Inmetro, obtendo resultados compatveis; laboratrios acreditados por Organismos de Acreditao de outros pases, quando houver acordo de reconhecimento mtuo ou de cooperao entre a Cgcre/Inmetro e esses organismos. 7.3 Os certificados dos equipamentos de medio e de ensaio de um laboratrio de ensaio devem atender aos requisitos do item anterior. 7.4 Os padres de referncia mantidos pelo laboratrio devem ser usados apenas para calibraes, a menos que possa ser demonstrado que seu desempenho como padro de referncia no seja invalidado. 8 CALIBRAO E MTODO DE ENSAIO 8.1 Todas as instrues, normas e dados de referncia pertinentes ao trabalho do laboratrio, devem estar documentados, mantidos atualizados e prontamente disponveis ao pessoal do laboratrio. 8.2 O laboratrio deve utilizar procedimentos documentados e tcnicas estatsticas apropriadas, de seleo de amostras, quando realizar a amostragem como parte do ensaio. 8.3 O laboratrio deve submeter os clculos e as transferncias de dados a verificaes apropriadas. 8.4 O laboratrio deve ter procedimentos para a preveno de segurana dos dados dos registros computacionais.
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9 MANUSEIO DOS ITENS 9.1 O laboratrio deve identificar de forma unvoca os itens a serem ensaiados, de forma a no haver equvoco, em qualquer tempo, quanto sua identificao. 9.2 O laboratrio deve ter procedimentos documentados e instalaes adequadas para evitar deteriorao ou dano ao item do ensaio durante o armazenamento, manuseio e preparo do item de ensaio. 10 REGISTROS 10.1 O laboratrio deve manter um sistema de registro adequado s suas circunstncias particulares e deve atender aos regulamentos aplicveis, bem como o registro de todas as observaes originais, clculos e dados decorrentes, registros e cpia dos relatrios de ensaio, durante um perodo, de pelo menos, quatro anos. 10.2 As alteraes e/ou erros dos registros devem ser riscados, no removendo ou tornando ilegvel a escrita ou a anotao anterior, e a nova anotao deve ser registrada ao lado da anterior riscada, de forma legvel, que no permita dbia interpretao e conter a assinatura ou a rubrica do responsvel. 10.3 Os registros dos dados de ensaio devem conter, no mnimo: a) identificao do laboratrio; b) identificao da amostra; c) identificao do equipamento utilizado; d) condies ambientais relevantes; e) resultado da medio e suas incertezas, quando apropriado; f) data e assinatura do pessoal que realizou o trabalho. 10.4 Todos os registros impressos por computador ou calculadoras, grficos e outros devem ser datados, rubricados e anexados aos registros das medies. 10.5 Todos os registros (tcnicos e da qualidade) devem ser mantidos pelo laboratrio quanto segurana e confidencialidade. 11 CERTIFICADOS E RELATRIOS DE ENSAIO 11.1 Os resultados de cada ensaio ou srie de ensaios realizados pelo laboratrio devem ser relatados de forma precisa, clara e objetiva, sem ambigidades em um relatrio de ensaio e devem incluir todas as informaes necessrias para a interpretao dos resultados de ensaio, conforme exigido pelo mtodo utilizado. 11.2 O laboratrio deve registrar todas as informaes necessrias para a repetio do ensaio e estes registros devem estar disponveis para o cliente. 11.3 Todo relatrio de ensaio deve incluir, pelo menos, as seguintes informaes: a) ttulo; b) nome e endereo do laboratrio; c) identificao nica do relatrio; d) nome e endereo do cliente; e) descrio e identificao, sem ambigidades, do item ensaiado;
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f) caracterizao e condio do item ensaiado; g) data do recebimento do item e data da realizao do ensaio; h) referncia aos procedimentos de amostragem quando pertinente; i) quaisquer desvios, adies ou excluses do mtodo de ensaio e qualquer outra informao pertinente a um ensaio especfico, tal como condies ambientais; j) medies, verificaes e resultados decorrentes, apoiados por tabelas, grficos, esquemas e fotografias; k) declarao de incerteza estimada do resultado do ensaio (quando pertinente); l) assinatura, ttulo ou identificao equivalente de pessoal responsvel pelo contedo do relatrio e data de emisso; m) quando pertinente, declarao de que os resultados se referem somente aos itens ensaiados; n) declarao de que o relatrio s deve ser reproduzido por inteiro e com a aprovao do cliente; o) identificao do item; p) referncia especificao da norma utilizada.

12. SERVIOS DE APOIO E FORNECIMENTOS EXTERNOS 12.1 O laboratrio deve manter registros referentes aquisio de equipamentos, materiais e servios, incluindo: a) especificao da compra; b) inspeo de recebimento; c) calibrao ou verificao.

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