Aula 2

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Material de estudo para o aluno - Nível 3

Aula 2 – Capítulo 2

A Luz de Meishu-Sama cruza os mares

Meishu-Sama recebeu de Deus a missão de construir o Paraíso Terrestre e se


dedicou de corpo e alma à sua concretização, iniciando pela construção dos
protótipos do Paraíso Terrestre, que são os Solos Sagrados.
Graças à fé inabalável de Meishu-Sama que foram construídas as igrejas no Japão
e em várias partes do mundo. Essas igrejas são o taka amahara - o local mais elevado,
o assento de Deus e Meishu-Sama – de cada localidade. Elas são a força motriz para
a concretização da fé messiânica e desenvolvimento da Obra Divina.
A história da nossa igreja é fruto da fé, da dedicação incansável, do servir sincero
e da determinação de um número incontável de pioneiros. Seria impossível
mencionar os nomes e todos e a importância que cada um deles possui dentro da
Obra Divina. (...)
Pessoas que tiravam férias no trabalho para virem dedicar com as próprias
mãos... Grupos de membros que se reuniam para nos finais de semana, trabalharem
como bóias-frias em colheitas de algodão e corte de cana para reverterem os frutos
desse trabalho em donativo para a construção da Sede Central... E quantos milagres
surgiram!
Na fase inicial da difusão dos Ensinamentos de Meishu-Sama no Brasil, os
incontáveis milagres criaram, por meio da prática do Johrei, um sólido alicerce de fé
nos pioneiros. O Johrei pulsava como o coração da Igreja Messiânica Mundial do
Brasil.
A multiplicação dos milagres e a abertura de novos pontos de difusão
evidenciavam a presença e a atuação viva de Deus e Meishu-Sama. (...)
Superando as limitações de recursos materiais, as barreiras lingüísticas e
culturais, (...) A verdade é que o forte desejo de salvar as pessoas fez com que nossos
pioneiros superassem os mais diversos obstáculos e se unissem em torno do ideal de
propagar os Ensinamentos de Meishu-Sama em território Nacional.
Assim, os membros, que vinham se dedicando para expandir e construir as
igrejas em suas localidades, se uniram em torno de um sonho ainda maior: a
construção da Sede Central da Igreja Messiânica Mundial do Brasil, que representava
a cristalização do sentimento dos messiânicos, voltados para a expansão da Obra
Divina em nível nacional.
(Em Revista Izunomê –“ A Sede Central
comemora os 50 anos de sua construção “, p. 8 e 9 , no 136, maio de 2019)
Os primeiros missionários

Foi imbuída desse sentimento de querer salvar as pessoas e inspirada no exemplo


da missionária Kiyoko Higuchi e sua dedicação fervorosa à expansão da Obra Divina no
Havai que a jovem Teruko Sato, aos 18 anos de idade, tomou a decisão de imigrar para
o Brasil para difundir o Johrei e a fé messiânica. Em novembro de 1954, chegaram ao
Brasil, mais precisamente, ao estado do Amazonas, a primeira imagem da Luz Divina e a
fotografia de Meishu-Sama para o altar, entregues a ela por orientação do próprio
Meishu-Sama. Ela trouxe igualmente dez Ohikari para serem outorgados `as pessoas que
desejassem tornar-se ministrantes de Johrei.
Após a ascensão de Meishu-Sama ao Mundo Divino, chega ao Brasil, em 9 de agosto
de 1955, o ministro Nobohiko Shoda ( 26 anos) e o jovem missionário Minoru Nakahashi
( 19 anos).
( Em Revista Izunomê –“ A Sede Central
comemora os 50 anos de sua construção “, p. 48, no 136, maio de 2019)

Os primeiros passos

Dessa forma, iniciaram- se efetivamente as atividades de difusão e, em pouco


mais de um mês, no dia 15 de setembro, foi realizada a outorga dos primeiros Ohikari,
em terras brasileiras, ao Sr. Otsuo Baba e esposa, em Belo Horizonte (MG).
Devido às limitações de idioma, as atividades de difusão se concentraram nos
estados de São Paulo e Paraná, onde havia muitos imigrantes japoneses.
Posteriormente, com a expansão da Obra Divina outros jovens missionários
foram sendo enviados ao Brasil.
Graças aos maravilhosos e incontáveis milagres do Johrei, rapidamente, a fé
messiânica começou a conquistar adeptos em nosso país e, em 1962, já contava 1.315
membros.
( Em Revista Izunomê –“ A Sede Central
comemora os 50 anos de sua construção “, p. 49, no 136, maio de 2019)

E chegam novos missionários - os primeiros enviados oficialmente pela Sede Central


Para dar suporte ao trabalho de difusão e implementá-lo, em 10 de julho de 1962,
chega ao Brasil a primeira turma de jovens missionários preparados e enviados pela
Sede Geral da Igreja no Japão, entre eles, o reverendíssimo Tetsuo Watanabe aos 22
anos.
Em abril de 1967, chega ao Brasil a segunda turma de jovens missionários enviados
pela Sede Geral, entre eles o reverendo Norio Shirasawa (aos 24 anos), reverendo
Hidenari Hayashi ( aos 22 anos) e reverendo Hajime Tanaka ( aos 20 anos)
À medida que a Obra Divina foi-se ampliando, fomos recebendo de Deus e
Meishu-Sama a permissão e o desafio de edificar sedes próprias.
(Em Revista Izunomê –“ A Sede Central
comemora os 50 anos de sua construção “, p. 49, no 136, maio de 2019).

Uma breve trajetória da IMMB


“ Gostaria de acrescentar que todas as atividades de construção a serem
realizadas de agora em diante, da primeira à última, já estão elaboradas na minha
mente, só restando esperar pelo tempo certo. Com o passar do tempo, tudo irá se
concretizando.” (Meishu-Sama, 11 de maio de 1953)
A Igreja Messiânica Mundial (IMM) nasceu no Japão em 1º de janeiro de 1935,
na forma de uma associação religiosa que, à época, recebeu o nome de Associação
Kannon do Grande Japão ( Dai Nippon Kannon Kai). Somente em 1950 é que ela passou
a se chamar Igreja Messiânica Mundial ( Sekai Kyusei Kyo).
No Brasil, as atividades de difusão do Johrei e dos Ensinamentos de Meishu-Sama
remontam à década de 1950, quando o fluxo de imigração japonesa foi retomado após
o fim da Segunda Guerra Mundial.
Conforme registros, o primeiro messiânico a pisar as terras brasileiras foi o
deputado federal Kajyu Nakamura, que integrou a comissão do governo japonês enviada
ao Brasil em 1951, para concluir o convênio que restabeleceria o fluxo de emigração do
Japão para o nosso país.
No dia 13 de agosto de 1952, o jornal Eiko ( à época, um dos principais veículos
de comunicação da Igreja Messiânica Mundial do Japão) publicou uma matéria na qual
mencionava as graças recebidas por uma senhora que frequentava a Igreja no Japão e
que tinha imigrado para o Brasil. Esta senhora, mesmo não sendo membro da Igreja,
relatava estar recebendo graças e proteção com a leitura dos Ensinamentos de Meishu-
Sama.
(Em Revista Izunomê –“ A Sede Central
comemora os 50 anos de sua construção “, p. 48 , no 136, maio de 2019)

A igreja ganha um centro espiritual no Brasil: a Sede Central


Em 1964, é efetivado o registro como pessoa jurídica da Igreja Messiânica
Mundial do Brasil – Sede Central do Brasil - Até esse momento, a difusão ainda se
centralizava nos estados do Paraná e São Paulo
(Em Revista Izunomê –“ A Sede Central
comemora os 50 anos de sua construção “, p. 49, no 136, maio de 2019)
A luz Divina se expande por todo o país.
“Estas atividades constituem o importantíssimo alicerce do mundo de perfeita Verdade,
Bem e Belo” ( Meishu-Sama , em 11 de maio de 1953)
Em 23 de junho de 1963, foi inaugurada a primeira sede própria da Igreja
Messiânica Mundial do Brasil em Londrina (PR).
No ano de 1964, o então ministro Tetsuo Watanabe se muda para a cidade do
Rio de Janeiro, onde iniciou seu trabalho de difusão. Após a formação de muitos
membros e missionários, abriu novas frentes de expansão da fé em diversas regiões do
País. Este foi um marco histórico que “mudou a paisagem da difusão da Igreja
Messiânica Mundial do Brasil “ ( Rev. Katsumi Yamamoto)
Em 1968, sob a liderança da reverenda Teruko Sato, foi inaugurada a sede da
Igreja Tupã, no interior de São Paulo.
A gratidão a Deus e a Meishu-Sama pela alegria de terem sido salvos e de ver
suas vidas transformadas fez com que os membros pioneiros brasileiros se lançassem
de corpo e alma à prática e à divulgação dos Ensinamentos de Meishu-Sama e do Johrei
pelo Brasil.
Em 17 de janeiro de 1969, foi instituída a primeira sede própria da Igreja no Rio
De janeiro.
Em 15 de maio de 1969, foi inaugurado o templo da Sede Central do Brasil em
São Paulo.
Em 1970, foi criado o Seminário de Formação Sacerdotal visando à formação de
ministros brasileiros. No mesmo ano, inicia-se o envio de caravanistas brasileiros para
peregrinação aos Solos Sagrados do Japão.
Em 1971, foi instituída a Fundação Messiânica ( renomeada Fundação Mokiti
Okada em 1981) para o desenvolvimento das atividades artísticas e culturais,
assistenciais e de pesquisas, especialmente nos campos da agricultura e meio ambiente.
Em 1974, foi introduzida no Brasil a Academia de Ikebana Sanguetsu, que se
baseia nos princípios espirituais e filosóficos de Meishu-Sama.
No período que se sucedeu, graças à dedicação sincera dos membros, a Igreja
Messiânica Mundial do Brasil apresentou um extraordinário crescimento, que abriu os
horizontes para as atividades de salvação a serem desenvolvidas no Brasil e no exterior.
Como resultado desse crescimento, em 1982, por ocasião das comemorações do
centenário do nascimento de Meishu-Sama, foi inaugurado o Edifício Mokiti Okada,
contíguo ao templo da Sede Central do Brasil. Fato este de grande relevância
sociocultural, um marco da consolidação da Igreja Messiânica Mundial no Brasil.
Em 1994, foi instituída a Korin Empreendimentos para promover, escoar e
comercializar a produção dos agricultores praticantes do método da Agricultura Natural
preconizado por Meishu-Sama.
Em novembro de 1995, foi inaugurado o Solo Sagrado de Guarapiranga.
Nos últimos vinte anos, alicerçada no trabalho dos pioneiros, a Igreja Messiânica
veio se expandindo fortemente não só no Brasil como no mundo inteiro. Hoje, como
resultado concreto da dedicação, existem em nosso país mais de 500 unidades
religiosas, onde, diariamente, os messiânicos dedicam, aprimoram e se empenham na
prática do amor altruísta, servindo à felicidade das pessoas.
( Em Revista Izunomê –“ A Sede
Central comemora os 50 anos de sua construção “, p. 48 a 50, no 136, maio de 2019)

OBS: Acesse pelo site https://revistaizunome.messianica.org.br/edicoes para ver na íntegra os


textos trabalhados na aula.
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“Quando vejo alguém se empenhando pelo bem do próximo e do mundo, tenho a
sensação de estar vendo um diamante entre o cascalho.”
Quando um fiel da nossa igreja forma um novo membro por meio do Johrei ou
do espírito da palavra (kototama), sente-se aliviado. Na verdade, isso não deveria
ocorrer, pois somente o conduziu ao portão de entrada da fé. Se a pessoa não for levada
ao salão principal e não lhe forem mostrados os outros cômodos importantes da fé, não
poderemos dizer que ela se tornou um verdadeiro fiel. Os mais experientes sabem muito
bem, mas há um ponto que eu desejo ressaltar: se alguém possui capacidade para
formar um membro convicto, formar cem membros não é especialmente uma tarefa
muito difícil. Além disso, se cada um desses cem membros formar cem novos membros,
o aumento se dará em progressão geométrica e, obviamente, tal número aumentará de
forma surpreendente.
Falando assim, poderão achar que os fatos não transcorrem de forma tão
acelerada. Esse é um pensamento que toma como padrões as religiões existentes até
hoje. Entretanto, a religião messiânica é totalmente diferente. Isso porque, o poder que
ela manifesta é incomparavelmente superior, em especial, o método do Johrei, que é
sua peculiaridade. A cura de doenças obtida por meio dele é tão maravilhosa, que é
difícil acreditar. Não obstante, qualquer pessoa poder constatar esse fato, tão logo
conheça nossa religião. (...) Uma vez que é o Supremo Deus que governa nossa religião,
sua força é absoluta. (...)
Em nossa religião, quase não existe dogmas ou práticas estabelecidos há
centenas ou milhares de anos. Pelo contrário, estamos apontando suas falhas. Assim,
tudo é novo e, de modo oposto às religiões que demonstram indiferença em relação à
cultura científica, a nossa faz a esta muitas críticas, desvela suas falhas e apresenta um
padrão cultural bem elevado. Caso haja pessoas que criticam nossa Igreja por esse ou
outro motivo, é porque não tiveram contato com ela. Outra característica ímpar é a
quantidade inacreditável de milagres e a dimensão de nossas ações, a ponto de as
pessoas chegarem a pensar que estamos exagerando ou contando vantagens. Além do
mais, os milagres se manifestam de forma constante, apresentando resultados
admiráveis. Isso despertou a atenção daqueles que se interessam por religião e,
ultimamente, até de quem não tinha nenhuma relação com esta.
Embora sejamos uma entidade religiosa, a religião representa apenas uma parte
. Pelo que se vê até o presente, manifestamos resultados maravilhosos no campo da
medicina, da agricultura e da arte. Obviamente, no futuro, pretendo realizar atividades
de vanguarda em outras áreas culturais. Em suma, vamos substituir a cultura infernal,
errônea, pela cultura verdadeiramente paradisíaca. Sendo uma religião que possui tal
força, não há mistério algum em aumentar cem vezes o número de fiéis.
Jornal Eiko, no 192, “ Aumentar cem vezes o número de fiéis, 21 de
janeiro de 1953 – O Pão Nosso de Cada Dia – p.232, 2ª ed - 2020

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