Fechamento P03
Fechamento P03
Fechamento P03
consiste em boca, cavidade nasal, faringe e laringe, e o trato respiratório inferior, que é
formado pela traqueia, pelos dois brônquios principais, suas ramificações e pelos pulmões.
A respiração celular refere-se à reação intracelular do oxigênio com moléculas orgânicas
para produzir dióxido de carbono, água e energia na forma de ATP.
Para respirar o ar do ambiente externo, precisamos gerar um fluxo de ar, ou seja um fluxo
para que o ar flua de fora para dentro dos pulmões. Tem o fluxo de entrada de oxigênio e o
fluxo de saída de gás carbônico.
Para gerar fluxo de ar tem a fórmula que é: Q= ∆P/R , é preciso ter a diferença de pressão,
o fluxo é proporcional a diferença de pressão sobre a resistência.
Q= fluxo de ar
∆P= gradiente de pressão
R= Resistência das vias aéreas
- A primeira coisa para que o ar saia do meio externo e entre para dentro dos pulmões
é gerar a diferença de pressão. Para o ar entrar a pressão do pulmão tem que ficar
menor que a de fora, já para o ar sair a pressão tem que aumentar dentro do
pulmão, para que fique maior que a pressão do meio externo.
O ar entra pelas vias aéreas, as narinas. Onde o ar vai passar por elas e vai ser
umidificado, filtrado, aquecido ou resfriado dependendo da região onde a pessoa
está.
- Alvéolos onde acontece a hematose, onde o oxigênio sai dos alvéolos para o
sangue, e o CO2 sai do sangue para os alvéolos. É onde ocorre o equilíbrio desses
gases.
B)
C) O pulmão não possui uma musculatura em si, então precisam de um sistema muscular
para movimentá-los. À musculatura intercostal externa, diafragma, os músculos intercostais
internos, músculos abdominais, esternocleidomastoideo e escalenos.
D) Cada pulmão é rodeado por um saco pleural de parede dupla, e suas membranas forram
o interior do tórax e cobrem a superfície externa dos pulmões. Cada membrana pleural, ou
pleura, é formada por muitas camadas de tecido conectivo elástico e um grande número de
capilares. As camadas opostas da membrana pleural são mantidas unidas por uma fina
camada de líquido pleural.
A traquéia é formada por anéis cartilaginosos, que se estendem para dentro do tórax, onde
se ramificam em um par de brônquios primários, um brônquio para cada pulmão. Nos
pulmões, os brônquios ramificam-se em brônquios menores. Os brônquios são tubos
semirrígidos sustentados por cartilagem.
Nos pulmões, os menores brônquios formam os bronquíolos, pequenas passagens
flexíveis com uma parede formada por músculo liso. Que continuam ramificando-se até que
os bronquíolos respiratórios formem uma transição entre as vias aéreas e o epitélio de troca
do pulmão.
Alvéolos onde acontece a hematose, onde o oxigênio sai dos alvéolos para o sangue, e o
CO2 sai do sangue para os alvéolos. É onde ocorre o equilíbrio desses gases. Cada alvéolo
é composto de uma única camada de epitélio. Dois tipos de células epiteliais são
encontrados nos alvéolos. Formado por células alveolares tipo I, que são muito delgadas,
então os gases se difundem rapidamente através delas.
A célula alveolar tipo II, que é menor e mais espessa, sintetiza e secreta uma substância
química conhecida como surfactante. O surfactante mistura-se com o líquido fino que
reveste o alvéolo para ajudar os pulmões quando eles se expandem durante a
respiração.As células tipo II também ajudam a minimizar a quantidade de líquido presente
nos alvéolos, transportando solutos e água para fora do espaço aéreo alveolar.
Lei de dalton:
A lei de Dalton afirma que a pressão total exercida por uma mistura de gases é a soma
das pressões exercidas pelos gases individualmente. A pressão de um único gás em uma
mistura é conhecida como pressão parcial (Pgás). A pressão exercida por um gás
individual é determinada somente por sua abundância relativa na mistura e é independente
do tamanho ou da massa molecular do gás.
O fluxo de ar ocorre sempre que houver um gradiente de pressão. Ocorre de áreas de
maior pressão para áreas de menor pressão. Por exemplo, ao nível do mar, a pressão
atmosférica (Patm) é de 760 mmHg, e o oxigênio corresponde a 21% do volume de gás da
atmosfera. Qual é a pressão parcial do oxigênio (PO2 )?
Para encontrar a pressão parcial de qualquer gás em uma amostra de ar, multiplique a
pressão atmosférica (Patm) pela contribuição relativa do gás (%) para a Patm:
Pressão parcial de um gás = Patm × % do gás na atmosfera
PO2 = 760 mmHg x 21% de oxigênio
= 760 mm × 0,21 = 160 mmHg de oxigênio
A pressão parcial do oxigênio (PO2 ) no ar seco, ao nível do mar, é de 160 mmHg.
Lei de Boyle:
A lei de Boyle também expressa a relação inversa entre a pressão e o volume.
Quando o volume aumenta, a pressão diminui.
Quando o volume diminui a pressão aumenta.
Quando essa musculatura é contraída, a caixa torácica é modificada, é ampliada.
Na
Como as alterações da pressão alveolar (PA) mudam durante uma única inspiração. E
alterações no volume de ar dentro dos pulmões.
Na inspiração:
Tempo 0. Na inspiração a pressão alveolar sempre vai partir do ponto 0.
Durante a inspiração vai ter uma queda na pressão dos alvéolos, ela fica negativa.
Na expiração passiva:
Tempo 2 a 4 segundos: expiração. Como os volumes pulmonares e torácicos diminuem
durante a expiração, a pressão de ar nos pulmões aumenta, atingindo cerca de 1 mmHg
acima da pressão atmosférica (ponto A4). A pressão alveolar é agora maior do que a
pressão atmosférica, de modo que o fluxo de ar se inverte, e o ar se move para fora dos
pulmões.
Tempo 4 segundos: No final da expiração, o movimento de ar cessa quando a pressão
alveolar se iguala novamente à pressão atmosférica (ponto A5). O volume pulmonar atinge
o seu valor mínimo dentro do ciclo respiratório (ponto C3). Nesse ponto, o ciclo respiratório
terminou e está pronto para ser iniciado novamente com a próxima respiração.
A pressão intrapleural no fluido entre as membranas pleurais é subatmosférica. Esta
pressão subatmosférica surge durante o desenvolvimento fetal, quando a caixa torácica
associada com sua membrana pleural cresce mais rapidamente que o pulmão com sua
membrana pleural associada. As duas membranas pleurais são mantidas unidas pelo
líquido pleural, de modo que os pulmões são forçados a se estirarem, a fim de se
adaptarem ao maior volume da cavidade torácica. No entanto, o recolhimento elástico dos
pulmões cria uma força direcionada para dentro, que tenta puxar os pulmões para longe da
caixa torácica figura A. A combinação da caixa torácica puxando para fora e a retração
elástica dos pulmões puxando para dentro cria uma pressão intrapleural subatmosférica de
cerca de 3 mmHg. Os pulmões estão inseridos no saco pleural. A superfície dos pulmões é
coberta pela pleura visceral, e a porção pleural que reveste a cavidade torácica é chamada
de pleura parietal. No pulmão normal em repouso, o líquido pleural mantém o pulmão
aderido à parede da caixa torácica.
O pulmão tem sempre a tendência de retração porque ele tem tecido elástico.
As propriedades elásticas da caixa torácica tentam puxar a parede torácica para fora, mas a
retração elástica do pulmão cria uma força que puxa o pulmão para dentro. Isso acontece
porque a única entrada de ar é pelas vias respiratórias, o ar entra pelas vias respiratórias
preenche o pulmão, quando a caixa torácica diminui o ar sai.
Se por acaso uma via de comunicação surgir no meio externo para o espaço pleural ou se o
pulmão for perfurado, como a pressão é negativa, assim que se furar o espaço intercostal, o
ar flui para dentro. Então o pulmão consegue se soltar da caixa torácica, ele perde a adesão
do líquido pleural e o pulmão colapsa para o tamanho não estirado (pneumotórax).
Como as vias aéreas condutoras não trocam gases com o sangue, elas são denominadas
espaço morto anatômico. O espaço morto anatômico médio é de cerca de 150 mL.
Apesar de os gases alveolares não mudarem muito a sua pressão parcial durante a
respiração tranquila, alterações na ventilação alveolar podem afetar significativamente a
quantidade de ar “novo” e de oxigênio que atinge os alvéolos. A FIGURA mostra como a
pressão parcial de e de nos alvéolos varia de acordo com o aumento (hiperventilação) e a
diminuição (hipoventilação) da ventilação alveolar.
Se uma pessoa hiperventila, consegue aumentar a pressão parcial de oxigênio até 120 mm
de Mercúrio.
Em uma ventilação de repouso, a pressão parcial do alvéolo está em torno de 100 mmhg de
oxigênio. Ao mesmo tempo, se a pessoa hiperventilar a pressão parcial de gás carbônico
diminui.
Toda vez que é preciso melhorar a ventilação, a pessoa hiperventila. Ao mesmo tempo,
diminui a pressão parcial de gás carbônico. Isso permite a renovação de ar mais rápido. E
consegue pressões parciais maiores, isso melhora a fusão e a oxigenação do sangue e dos
tecidos.
Se uma pessoa sofre uma hipoventilação, vai ter uma diminuição da pressão parcial de
oxigênio, e um aumento da pressão parcial de gás carbônico.
Ou seja, para melhorar a oxigenação é necessária a hipoventilação.
Para piorar a oxigenação é a hipoventilação.
PRESSÃO PARCIAL: A pressão parcial de O2 e CO2 é a principal, mas não a única, força
responsável pelo deslocamento dos gases de um local para o outro nos nossos tecidos.
Então, o gás vai se deslocar, por difusão, de locais onde sua pressão parcial é maior para
locais onde a pressão parcial é menor. Relembrar a LEI DE DALTON.
Lei de Fick. Os fatores são os seguintes:
Área disponível para troca gasosa / área de superfície
Gradiente (diferença) de Pressão Parcial do Gás / composição do ar inspirado.
Coeficiente de difusão do gás
Espessura do tecido/ Distância de difusão
Transporte de oxigênio:
Resume os mecanismos de transporte do dióxido de carbono no sangue.
1- O CO2 difunde-se das células para os capilares sistêmicos;
2- Apenas 7% do CO2 permanece dissolvido no plasma;
3- Cerca de um quarto do CO2 liga-se à hemoglobina, formando a carbaminoemoglobina;
4- Cerca de 70% do CO2 é convertido em bicarbonato e em H+. A hemoglobina tampona o
H+;
5- O HCO3 – chega ao plasma em troca de Cl–;
6- Nos pulmões, o CO2 dissolvido difunde-se do plasma para os pulmões;
7- Pela lei de ação das massas, o CO2 desliga-se da hemoglobina e difunde-se para fora
dos eritrócitos;
8- A reação do ácido carbônico é revertida, trazendo o HCO3 – de volta para os eritrócitos e
convertendo-o a CO2.