Aula #01 - Sensores (Digitais e Analógicos) Tipos e Características.

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 131

Sistemas Lógicos Programáveis I

Aula #1
Sensores (Digitais e Analógicos):
Tipos e Características.
 Uma infinidade de equipamentos eletrônicos
dependem de um interfaceamento com o mundo
exterior para funcionar.

 Faremos uma análise dos principais tipos de


sensores, analisando o seu funcionamento e uso.
 Existem diversos tipos de sensores utilizados em
equipamentos eletrônicos.

 Podemos usar simples chaves ou dispositivos de


acionamento momentâneo do tipo mecânico, até
transdutores especiais que convertem alguma
grandeza física numa grandeza elétrica como, por
exemplo, uma tensão.
 A palavra transdutor é um termo genérico utilizado
para a definição de sensores.

 Um transdutor é um dispositivo capaz de detectar


uma larga variedade de diferentes formas de energia,
tais como movimento, sinais elétricos, radiação,
energia térmica ou magnética, etc.
 Os transdutores eletrônicos são utilizados para
converter um tipo de energia em outro, por exemplo,
um microfone (dispositivo de entrada) converte as
ondas sonoras em sinais elétricos, que serão
amplificados por um amplificador e, como resultado,
o sinal será enviado para um alto-falante (dispositivo
de saída).
 Esses sensores servem para informar um circuito
eletrônico a respeito de um evento que ocorra
externamente, sobre o qual ele deva atuar, ou a partir
do qual ele deva comandar uma determinada ação.
 Equipamentos mais simples podem usar apenas
um sensor, mas um robô, uma máquina industrial ou
um equipamento médico complexo podem empregar
muitos sensores e de tipos diferentes.
 A seguir, vamos relacionar os principais tipos de
sensores que encontramos nas aplicações eletrônicas,
com suas características e aplicações.
Sensores Mecânicos
 Denominamos sensores mecânicos aqueles que
sensoriam movimentos, posições ou presença usando
recursos mecânicos como, por exemplo, chaves
(switches).
 Nessa categoria incluímos os micro-switches e
chaves de fim de curso.
 Esses sensores, como o nome sugere, são
interruptores ou mesmo chaves comutadoras que
atuam sobre um circuito no modo liga/desliga quando
uma ação mecânica acontece no seu elemento
atuador.
 É possível usar esses sensores de diversas formas,
como para detectar a abertura ou fechamento de
uma porta, a presença de um objeto em um
determinado local, ou ainda quando uma parte
mecânica de uma máquina está numa certa posição.
 Uma variação desse tipo de sensor é o sensor de
“fim-de-curso” que, conforme o nome indica, detecta
quando uma parte mecânica de um dispositivo atinge
seu deslocamento máximo.
 A finalidade da chave de fim-de-curso é evitar que
o motor do sistema, por exemplo, continue atuando
mesmo depois que a peça que ele movimenta chega
ao seu ponto máximo.

 Isso poderia forçar o mecanismo ou ainda causar


uma sobrecarga do motor ou do próprio circuito de
acionamento.
 Na figura abaixo apresentamos um exemplo de
aplicação em um portão automático em que a chave
de fim-de-curso desliga o motor quando ele está
totalmente aberto ou totalmente fechado.
 Abaixo temos exemplares de micro-switches da
Honeywell que podem ser incluídas nessa linha de
sensores.
 A seguir, na imagem abaixo, exemplos de chaves de
fim-de-curso, também da Honeywell.
Sensores tipo Reed-Switch
 Esses sensores podem ser usados para detectar a
posição de uma peça ou de uma parte de um
mecanismo pela posição de um pequeno ímã que é
preso a ela.
 Poderíamos classificar esses sensores também
como sensores magnéticos, uma vez que eles atuam
com a ação de um campo, mas como são
interruptores acionados por campos, será melhor
separá-los em uma outra categoria, dentro de uma
classificação de atuação mais simples.
 Na figura abaixo temos o princípio de atuação
desse tipo de sensor que tanto pode ser usado para
detectar a simples aproximação de uma peça quanto
gerar pulsos de controle a cada passagem de uma
peça móvel.
 Esse tipo de sensor que se caracteriza pela sua
velocidade de ação limitada e também pela pequena
capacidade de corrente que os tipos comuns
apresentam.
 Uma aplicação é mostrada na figura abaixo, onde
usamos o sensor para produzir pulsos tacométricos
que permitem controlar a velocidade de um motor ou
registrá-la em um display.
 Na foto, a seguir, temos alguns exemplo de
sensores tipo reed para uso industrial.
Sensores Fotoelétricos
 Os sensores mecânicos têm por principal
desvantagem o fato de terem peças móveis sujeitas a
quebra e desgaste, além da inércia natural que limita
sua velocidade de ação.

 Outro problema está no repique que pode falsear o


sinal enviado quando são acionados.
 Por outro lado, sensores que trabalham com a luz
são muito mais rápidos, não apresentando
praticamente inércia e não têm peças móveis que
quebram ou desgastam.

 Os sensores fotoelétricos podem ser de diversos


tipos, sendo empregados numa infinidade de
aplicações na indústria e em outros campos.
 O tipo mais simples de sensor consiste em um
elemento fotossensível que tem a luz incidente
interceptada quando a parte móvel de um dispositivo
passa diante dele.
 Existem diversos dispositivos sensores que podem
ser utilizados como sensores de luz, e sua escolha vai
depender basicamente de suas características.
Foto-Resistores (LDRs)
 Os LDRs possuem uma superfície de Sulfeto de
Cádmio (CdS) que tem sua resistência elétrica
dependente da quantidade de luz incidente.
 A curva característica desses sensores nos mostra
que a resistência cai enormemente à medida que a
intensidade da luz incidente aumenta.
 Na figura abaixo exibimos um exemplo de curva de
resposta de um LDR comum.
 A grande vantagem no uso dos LDRs como
sensores fotoelétricos está no fato de que eles podem
trabalhar com correntes relativamente elevadas,
sendo muito sensíveis, o que simplifica o projeto de
seus circuitos.

 No entanto, a desvantagem está na sua velocidade


de resposta.
 Os LDRs são sensores lentos, não operando em
velocidades maiores do que algumas dezenas de
quilohertz.
 Devemos, ainda, destacar a curva de resposta dos
LDRs que se aproxima bastante da curva de resposta
do olho humano, o que permite sua operação com
fontes convencionais de luz, como a luz ambiente,
lâmpadas incandescentes, fluorescentes, eletrônicas e
de LEDs comuns de diversas cores.
 Abaixo uma aplicação típica desse sensor num
detector de passagem.
 Nas aplicações industriais, sensores com base em
LDRs apresentam um encapsulamento que vai
depender justamente de sua aplicação.
 Assim, os desenvolvedores de equipamentos que
fazem uso desses sensores podem encontrar nos
catálogos das grande empresas de sensores uma
infinidade de variações de formatos para esses
componentes, já destinados à aplicações específicas.
Fotocélulas
 As Fotocélulas ou Células Fotoelétricas são
dispositivos que geram uma pequena tensão elétrica
quando são iluminados.

 As fotocélulas podem ser usadas para gerar energia


elétrica a partir da luz solar, ou também como
sensores, em diversos tipos de aplicações.
 Na figura abaixo temos o símbolo adotado para
esse tipo de sensor e os aspectos mais comuns com
que podemos encontrá-las.
 Diferentemente dos LDRs, as fotocélulas são
sensíveis e rápidas, podendo ser utilizadas numa faixa
de aplicações mais ampla do que os próprios LDRs.
 Sua curva característica é vista na figura abaixo, o
que nos mostra que elas podem inclusive operar com
boa sensibilidade na região infravermelha do
espectro.
 Os circuitos sensores para as fotocélulas,
entretanto, são diferentes dos circuitos usados com
LDRs, pois elas atuam como geradores, fornecendo
uma tensão de saída.
 Transistores, amplificadores operacionais em
configurações como a exemplificadas na figura
abaixo, são as soluções mais comuns empregadas em
projetos práticos que fazem uso desse tipo de sensor.
Sensores de Imagem
 Uma outra categoria de sensores que opera com
luz e semicondutores sensíveis a ela é a dos sensores
de imagem.

 Podemos dizer que se trata de um sensor que, na


realidade, é formado por uma matriz de uma boa
quantidade de sensores fotoelétricos individuais.
 Nessa categoria incluímos os sensores CCD
(Charged Coupled Devices), que são usados no
sensoriamento de imagens em micro-câmeras e
mesmo em câmeras de vídeo convencionais.
 Acoplados a circuitos inteligentes, ou seja,
microcontroladores e microprocessadores, esses
sensores possibilitam a análise do formato, cor e
outras características de um objeto, favorecendo
assim um controle de uma linha de montagem com a
separação de produtos que tenham determinadas
características.
 Evidentemente, esses sensores exigem tanto um circuito
complexo para o processamento de seus sinais bem como
software apropriado que permita a programação das
características dos objetos que devem ser sensoriados.
Sensores Ópticos de Medida
 Uma outra categoria de sensores ópticos
importante e que faz uso em alguns dos mesmos
dispositivos semicondutores que vimos até agora é a
que é empregada na medida de grandezas ópticas
como luminância, contraste e cor.
 Esses sensores podem ser usados, por exemplo,
para determinar a composição da luz emitida por uma
fonte, ou ainda sua intensidade como em luxômetros,
fotômetros, e outros instrumentos semelhantes de
uso na indústria, pesquisa, aplicações médicas, etc.
 Na ilustração vemos um sensor de cores que
identifica objetos numa linha de montagem pela cor.
 Basicamente, esses sensores constam de
elementos individuais sensores com filtros que
permitam selecionar a faixa luminosa que se deseja
medir, ou ainda sensores múltiplos com diversos
filtros, cada um deixando passar a faixa de
frequências que se quer analisar.
 A diferença básica desses sensores está no fato de
fornecerem saídas que são proporcionais à
intensidade da grandeza medida, viabilizando assim o
seu processamento para a medida.
Sensores Térmicos
 Da mesma maneira que no caso dos sensores
fotoelétricos existem diversos tipos de sensores que
podem atuar sobre um circuito em função da variação
da temperatura do meio em que se encontram.
 Temos basicamente os seguintes tipos de sensores
térmicos que são usados na maioria das aplicações
eletrônicas comuns:

- Bimetais
- Pares termoelétricos
- NTCs e PTCs
- Sensores semicondutores
- Sensores piroelétricos
Bimetais
 Esse sensor consiste em duas lâminas feitas de
metais que possuem coeficientes de dilatação
diferentes.

As lâminas são presas juntas de tal modo que, ao se


aquecerem, o conjunto verga na direção da lâmina de
menor coeficiente.
 Basta então dotar essas lâminas de contatos para
que, ao haver o aquecimento, o movimento se
encarregue de fechar o circuito, ou ainda abri-lo.
 Trata-se de uma solução simples, mas pouco
precisa para o controle de temperatura (termostatos),
sendo empregado em aplicações como controles
intermitentes (pisca-piscas), circuitos de proteção
contra sobrecorrente, controle de temperatura em
estufas, fornos, etc.
Pares Termoelétricos
 Pela sua capacidade de operar com temperaturas
muito altas, linearidade e precisão são os sensores
mais utilizados no sensoriamento de temperaturas
muito altas, que podem chegar a centenas de graus,
como em fornos, por exemplo.
 Quando dois metais formam uma junção e um
deles está numa temperatura diferente do outro,
aparece entre eles uma tensão proporcional à
diferença de temperatura.
 Dessa forma, pode-se usar essa tensão para
sensoriar a temperatura de um local, tanto atuando
sobre um circuito de controle quanto sobre um
circuito de medida.

 Os pares termoelétricos são utilizados nos casos


em que se deseja monitorar temperaturas muito
altas.
NTCs e PTCs
 NTC significa Negative Temperature
Coefficient, enquanto PTC representa Positive
Temperature Coefficient.

 São resistores cuja resistência diminui (NTC) ou


aumenta (PTC) quando a temperatura aumenta.
 Operando numa faixa de temperaturas que vai de
valores negativos até aproximadamente 125 graus,
esses dispositivos são utilizados como sensores em
uma grande quantidade de aplicações, dada a
facilidade com que podemos trabalhar com eles e
inclusive seu baixo custo.
 Circuitos simples podem ser elaborados com esses
dispositivos, uma vez que as variações de resistência
obtidas podem ser facilmente usadas para acionar
comparadores de tensão.

 NTCs termométricos, por outro lado, podem ser


usados na medida precisa de temperatura, sendo por
isso encontrados em termômetros eletrônicos.
Sensores Ultra-sônicos
 Esse é um tipo de sensor bastante útil na detecção
de objetos a uma certa distância, desde que estes não
sejam muito pequenos, e capazes de refletir esse tipo
de radiação.
 O princípio de funcionamento desse sensor é o
seguinte: um transdutor emite ondas ultrassônicas
em frequência normalmente em torno de 42 kHz.

 O resultado é um comprimento de onda da ordem


de alguns centímetros, o que permite detectar
objetos relativamente pequenos.
 As ondas refletidas pelo objeto são captadas pelo
sensor, fornecendo assim um sinal que pode ser
processado trazendo informações sobre o objeto no
qual ocorreu a reflexão.
 Veja que o sensor também pode funcionar
conforme demonstra a figura abaixo, bloqueando a
passagem das vibrações ultrassônicas.
 Os exemplares mais comuns de sensores desse tipo
são os que utilizam uma lâmina ressonante de modo
que eles funcionam tanto como transdutores
emissores quanto microfones, mas sendo capazes de
selecionar por ressonância, uma estreita faixa de
frequências, normalmente em torno de 42 kHz.
 Esses sensores são bons para detectar a presença
de objetos a curtas distâncias sendo por isso usados
em aplicações onde outros meios mais sujeitos a
interferências não funcionam bem.
 Isso acontece porque os ultrassons,
diferentemente de luz e sinais elétricos não são
afetados por interferências elétricas ou mesmo luz
ambiente.
Sensores Capacitivos
 A capacitância de um capacitor (sensor) depende
da distância entre duas placas. Se uma delas for
móvel, podemos associar à sua posição um valor de
capacitância que pode ser usado para processar
informações sobre a distância em que ela se encontra.
 Então, um sensor desse tipo pode ser elaborado
simplesmente mantendo-se uma armadura fixa e
prendendo a armadura móvel ao objeto que se
pretende sensoriar.
 Os sensores capacitivos encontram aplicações em
alarmes, sensores de posição, sensores de níveis de
líquidos em reservatórios, etc.
Sensores Indutivos
 Na indústria há uma infinidade de aplicações para
sensores indutivos.

 Esses sensores basicamente consistem numa


bobina em torno de um núcleo.
 As características da bobina se alteram na presença
de objetos que tenham características magnéticas
como imãs, materiais ferrosos e mesmo materiais
diamagnéticos (que dispersam as linhas de força de
um campo magnético).
 Por isso, esses sensores podem ser usados para
detectar a presença de objetos, a proximidade de um
objeto, sua passagem e muito mais.
Sensor Óptico
 Os sensores são dispositivos capazes de detectar
movimentos e ações que ocorrem em processos e
projetos eletroeletrônicos.

 Os sensores ópticos, são fabricados segundo a


tecnologia da emissão e recepção de irradiação
infravermelha.
 De modo geral, apresentam uma vida útil
praticamente infinita, e são mais precisos quando
comparados a outros tipos de sensores.

 O princípio de funcionamento geral de um sensor


óptico, consiste na colocação de emissores e
receptores de luz.
 Os sensores ópticos podem ser divididos em dois

tipos, os infravermelhos ativos e os passivos.

 Dentre os ativos, podemos caracterizar três grupos

principais, de acordo com o seu funcionamento:


• Sistema por Barreira (ópticas alinhadas);
• Sistema por Difusão;
• Sistema por Reflexão.
 Um sensor é dito ativo quando este possui um
emissor e um receptor que detecta esta onda.

 Os sensores são ditos passivos quando estes


possuem apenas receptores, ou seja, eles não emitem
ondas infravermelhas, apenas detectam a
movimentação destas nas suas áreas de atuação.
Sistemas de Barreiras
 O transmissor e o receptor estão em unidades
distintas e devem ser dispostos em frente ao outro,
de modo que o receptor possa constantemente
receber a luz do transmissor.

 O acionamento da saída ocorrerá quando o objeto


a ser detectado, interromper o feixe de luz.
 A distância máxima sensora nominal, informada
pelo fabricante, para o sistema é especificada como
sendo a máxima distância entre o transmissor e o
receptor, o que não impede o conjunto de operar com
distâncias menores.
 Quando um objeto possui dimensões menores as
mínimas recomendadas pelo fabricante, o feixe de luz
contorna o objeto e atinge o receptor, que não acusa
o acionamento.
Princípio de Funcionamento de Sensor
Óptico de Barreira
Retro Reflexão
Reflexão Difusa

Emissor Emissor
Receptor Receptor
Vantagens
• Podem detectar pequenos objetos a longas
distâncias;
• Os objetos podem ser opacos ou pouco
translúcidos;
• Devido à sua habilidade de detectar através de
ambientes sujos, como pó, óleo, entre outros, esses
sensores fornecem grande confiabilidade e
necessitam de pouca manutenção.
Desvantagens

• Mais caro;

• O alinhamento do feixe de luz emissor-receptor


torna-se muito importante;

• Não detecta objetos completamente transparentes.


NPN ou PNP?
 Sensores PNP - Positivo - Negativo - Positivo - São
sensores que na sua saída fornecem um sinal
positivo, ou seja, você alimenta ele com positivo,
manda o negativo para ele (para funcionamento do
circuito interno dele), e na saída dele tem sinal
positivo.
 Sensores NPN - Negativo - Positivo -Negativo -
É a mesma coisa que o PNP só que na saída dele
tem sinal negativo.
 A maioria dos sensores, por norma, são alimentados
por fios nas cores [marrom (+)] e [azul (-)], e obtemos
o sinal de saída no fio [preto].
NA ou NF?
 Os sensores NA (Normalmente Aberto) tema a saída
em aberto sem a presença da grandeza atuadora, e
"fecham" os contatos de saída quando atuam.

Exemplo: Sensores de presença.


 Os sensores NF (normalmente fechado) tem
funcionamento inverso, ficam com a saída em curto e
abrem na presença da grandeza atuadora.

Exemplo: Sensor da porta da geladeira, porta do


automóvel.
Transdutores x Sensores
 Para controlar um processo industrial (independente de
qual o produto fabricado ou sua área de atuação) é
necessária a medição e o controle de uma série de variáveis
físicas e químicas, e para isso se utiliza da instrumentação
(Sensores e Transdutores).
Transdutores e sensores são amplamente usados em
instrumentação.
 Um transdutor é um dispositivo que converte um
tipo de energia qualquer em outro tipo de energia
qualquer .
 Tipos de energia incluem (mas não estão limitados
a essas): elétrica, mecânica, eletromagnética
(incluindo luz), química, acústica ou térmica.
O sensor é o elemento sensitivo do sistema.
 Ex: um transdutor de pressão não inclui apenas um
sensor de pressão, mas a rede de compensação
requerida para agrupar o sensor e compatibilizá-lo
com outros tipos de transdutores.
 Medidor = sensor + transdutor
 Sensor detecta uma variável física de interesse.
Ex: pressão, temperatura, força.

 Transdutor transforma essa variável em outra fácil


de ser medida.
Ex: transformar um sinal de temperatura em sinal
elétrico.
 Muitas vezes os termos “sensor” e “transdutor”
são usados indistintamente.

 Nesse caso, o transdutor é o instrumento


completo, que engloba o sensor e os demais
componentes.
Conclusão
 O que vimos até aqui é apenas uma pequena
parcela dos tipos de sensores que existem.

 Conforme explicamos na introdução, a quantidade


de sensores com que pode contar o projetista de
dispositivos que exijam esses sensores é muito
grande.

Você também pode gostar