BALAKOV

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Índice

Introdução..........................................................................................................................3

1. Função, definição e formas de representação............................................................4

Formas de definir uma função...........................................................................................4

2. Domínio e imagem de uma função............................................................................6

3. Função afim ou linear.................................................................................................7

Definição...........................................................................................................................7

a. Grafico, intercepto......................................................................................................7

b. Domínio e contradomínio..........................................................................................8

c. Aplicação da função afim...........................................................................................8

4. Funcao quadratica......................................................................................................8

Gráfico de uma função quadrática.....................................................................................9

Raízes ou zeros de uma função do 2º grau........................................................................9

Gráfico de uma Função Quadrática.................................................................................10

Cálculo do Vértice...........................................................................................................10

Construção de uma Parábola...........................................................................................10

Estudo do sinal da Função do 2º Grau (ou Quadrática)..................................................12

5. Funcao definida por parte.........................................................................................12

Continuidade de função...................................................................................................13

6. Funcao exponencial..................................................................................................14

Conceito de função exponencial......................................................................................14

Gráfico da função exponencial:.......................................................................................14

Características da função exponencial.............................................................................15

Conclusão........................................................................................................................16

Referencias bibliográficas...............................................................................................17
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Introdução

Numa função convencional, a expressão que define a função é válida para todo o
domínio daquela função. Nas funções definidas por partes, tem-se uma função com
expressões diferentes para intervalos do domínio.

O conceito matemático de função emergiu no século XVII em conexão com o


desenvolvimento do Cálculo. O termo "função" foi introduzido por Gottfried Leibniz
em uma de suas cartas, datada de 1673, na qual ele descreve a declividade de uma curva
em um ponto específico. Na antiguidade, embora não se conheça o uso explícito de
funções, tal conceito pode ser observado em alguns trabalhos percursores de filósofos e
matemáticos medievais, como Oresme.
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1. Função, definição e formas de representação

Definição
Uma função é uma regra que relaciona dois conjuntos de forma que cada elemento do
primeiro conjunto possua um único representante no segundo conjunto. Essa regra
também é conhecida como lei de formação, e os elementos desses conjuntos são
chamados de variáveis.

Formas de definir uma função

As funções podem ser definodas de diversas formas, tais como:


a) Diagrama de sectas
Neste diagrama utilizam-se setas para ligar cada um dos objetos do primeiro conjunto à
sua respetiva imagem no segundo conjunto. Muito bom do ponto de vista visual, porque
permite-nos ver imediatamente que objetos estão ligados a que imagens. No entanto é
impraticável no caso de se tratar de um grande volume de dados.

b) Por tabelas
As tabelas que representam uma função podem ser desenhadas tanto na vertical como
na horizontal. Se estiver na horizontal a primeira linha corresponde aos objetos e a
segunda às imagens. Se estiver na vertical, (como no exemplo da imagem), a primeira
coluna corresponde aos objetos e a segunda às imagens.

Exemplo

x y
1 1
2 4
3 9
5

c) Por gráficos
O gráfico de uma função corresponde a um conjunto de pares ordenados( x , y ). Neste
par ordenado, à variável x corresponde o objeto, enquanto que à variável y corresponde
a imagem. É muito semelhante à tabela, mas utiliza uma linguagem mais associada à
matemática, em que as coordenadas dos pontos podem facilmente ser reproduzidas num
gráfico cartesiano. Exemplo:

d) Por expressão algébrica

A expressão algébrica só pode ser utilizada para representar funções numéricas de


variável numérica. Não posso utilizar uma expressão algébrica, para fazer corresponder
o nome de um menino à sua idade. Apesar desta restrição, é o método que permite
englobar o maior número de objetos, mesmo que estes sejam infinitos.

Exemplo: y=2 x

e) Grafico cartesiano

Num gráfico cartesiano são desenhados dois eixos que se intersetam. Normalmente,
ainda que isso não seja obrigatório, o eixo do x , ou seja, o das abcissas corresponde aos
objetos, enquanto que o eixo do y , ou seja, o das ordenadas corresponde às imagens. É
muito útil para se poder observar o comportamento da função.
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2. Domínio e imagem de uma função

O primeiro conjunto dessa definição contém números que, de certa maneira, dominam
os seus possíveis resultados da função. Por esse motivo, esse conjunto é chamado
de domínio e seus elementos são chamados de variáveis independentes e, geralmente,
são representados pela letra x.

Já o segundo conjunto contém elementos que variam de acordo com a variação dos
elementos do domínio. Portanto, o segundo conjunto é composto por “imagens” das
variáveis independentes, uma vez que todo esse conjunto é apenas resultado de cada
elemento do primeiro conjunto avaliado na lei de formação da função. Esse fato nomeia
o segundo conjunto como imagem e seus elementos como variáveis
independentes. Estas, geralmente, são representadas pela letra y.

Para definir uma função, é necessário que esses dois conjuntos estejam bem definidos.
Para tanto, basta definir a lei de formação e o domínio.

As variáveis são, assim como nas expressões algébricas, números representados por
letras. A diferença está no fato de que a variável pode assumir qualquer valor dentro do
conjunto a que ela pertence, ou seja, nas expressões algébricas, a incógnita é um número
desconhecido; nas funções, a variável é um número qualquer pertencente a um conjunto
numérico.
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3. Função afim ou linear

Definição

Denomina-se função do 1º grau (ou afim) a toda função do tipo f ( x)=ax+ bcom
a R¿ e b R.
Chama-se função afim qualquer função de R em R dada por uma lei da forma
f ( x)=ax+ b, onde a e b são números reais dados e a ≠ 0. O número a é chamado de
coeficiente de x e ob de termo constante.
Exemplos
a) f ( x )=2 x – 6(a=2 e b=−6)
b) y=−x+ 4( a=−1e b=4)

a. Grafico, intercepto

Como o gráfico da função afim é uma reta, precisamos de apenas dois pontos distintos
para construir a mesma, pois, ao estudarmos geometria, verificamos que, dois pontos
distintos determinam uma única reta, logo, atribuímos dois valores arbitrários para a
variável independente x , em seguida, obtemos os valores da variável dependente y .

Na reta f ( x )=ax+ b, o valor do coeficiente da variável independente x, no caso a, é


denominado Coeficiente Angular, sendo determinado pela tangente do ângulo que a reta
forma com o eixo positivo dos x no sentido anti-horário. Este coeficiente representa
uma variação na variável dependente y (y) ocasionado por uma modificação ocorrida
na variável independente x (x). O valor de b é denominado Coeficiente Linear, que
equivale à distância da origem ao ponto onde o gráfico intercepta o eixo-y.

1- Construir o gráfico da função f ( x)=3 x – 1.


y f(x) = 3x-1
x y (x, y)
0 -1 (0, -1)
1 2 (1, 2)
2

f ( 0 )=3.0−1=−1
f (1)=3.1 – 1=2 0 1 x
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b. Domínio e contradomínio

O domínio das funções lineares é igual a todo o conjunto de números reais de x. Isso
ocorre porque não temos nenhuma restrição aos valores de x. Da mesma forma, a
imagem de funções lineares também é todo o conjunto de números reais em y. A seguir,
veremos mais detalhes sobre a imagem e o domínio das funções lineares.

O conjunto domínio: O domínio da função do 1º grau é o conjunto dos números reais:


D ( f ) =R

O conjunto imagem: o contradomínio da função do 1º grau é o conjunto dos números


reias: ℑ ( f )=R

Crescimento e decrescimento

 Função crescente: Para a > 0: se x1 < x2, então ax1 < ax2. Daí, ax1 + b < ax2 + b,
de onde vem f(x1) < f(x2).
 Função decrescente: Para a <0: se x1 < x2, então ax1 > ax2. Daí, ax1 + b > ax2 + b,
de onde vem f(x1) > f(x2).

c. Aplicação da função afim

No nosso dia-a-dia, as equações do 1º grau são usados para:


1. Quando um funcionário rece um salario fixo, com possível acréscimo advindos
de horas extras ou de produtividade;
2. O modelo de cobrança do táxi que tem um custo fixo adicionado a um valor que
depende da quilometragem rodada;
3. Planos de saúde que cobram valores fixos acrescentados á custos que dependem
do numero de consultas ou ou exames;
4. O lucro de um empresa que varia de acordo com sua venda.
4. Funcao quadratica

Uma função quadrática ou função polinomial do segundo grau, é qualquer função f : R


↝ R dada por uma lei da forma f ( x )=ax 2+bx +c , onde a , b e c ∈ R e a ≠ 0, ou seja,
quando o maior expoente que acompanha a variável x (termo desconhecido) é 2.

a) f ( x )=2 x 2; onde a=2 ; b=0 e c=0


b) f ( x )=x 2 +3 x ; onde a=1 ; b=3 e c=0
c) f ( x )=x 2−4 ; onde a=1 ; b=0 e c=−4
d) f ( x )=3 x 2 +4 x +6 ; onde a=3 ; b=4 e c=6
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Gráfico de uma função quadrática 

O gráfico de uma função quadrática (função do segundo grau), é sempre uma


parábola, que pode estar voltado para cima ou para baixo, tendo os seguintes casos:

 A função quadrática tem parábola voltada para cima se o valor de “a” for


positivo, ou seja, quando a> 0.
 A função quadrática tem parábola voltada para abaixo se o valor de “a” for
negativo, ou seja, quando a< 0.

Raízes ou zeros de uma função do 2º grau

Para calcular as raízes ou os valores de x que anulam uma função do 2º grau, devemos
igualar a zero a mesma transformando-a numa equação do 2º grau e, em seguida,
resolvendo-a através da fórmula de Bháskara.
Encontre as raízes de cada função abaixo:
a) y = 3x2–5x+2
Resolucao
3x2 – 5x + 2 = 0 (a = 3, b = -5, c = 2)

- Cálculo do discriminante (delta).

- Cálculo das raízes.


−b ± √ Δ −(−5) ± √1 5 ±1
x= x= = ¿
2a 2.3 6
2
Logo, V ={1 , }
3

Gráfico de uma Função Quadrática.

- O gráfico de uma função quadrática é uma curva denominada de Parábola. Ela


apresenta vértice, concavidade e eixo de simetria.
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Cálculo do Vértice

Observamos acima que o vértice de uma parábola é um ponto que pode ser de mínimo,
se o coeficiente de x2 for maior que zero (a > 0) ou de máximo, se for menor que zero (a
< 0). Para calcular esse ponto devemos utilizar as seguintes fórmulas:
−b
1- Abscissa do vértice: x v = (ponto de mínimo ou de máximo da função)
2a
−Δ
2- Ordenada do vértice: y v = (valor de mínimo ou de máximo da função)
4a

Logo, o vértice é representado pelo ponto V = ( −b


2a 4 a )
;
−Δ
.

Construção de uma Parábola.

Verificou-se que para construir o gráfico de qualquer função deve-se conferir a x


(variável independente) valores arbitrários, em seguida, substituem-se os mesmos na
função achando valores para y (variável dependente), conseqüentemente, formando
pares ordenados (x, y). Porém, para facilitar nossa tarefa, vamos colocar ordem nos
valores de x, da seguinte maneira:

1. Calculam-se as raízes da função (x’ e x”);

2. Determina-se o vértice da parábola V = ( −b


2a 4 a )
;
−Δ
;

3. Construa-se uma tabela acrescentando um valor inteiro a x menor que a menor


raiz e outro maior que a maior raiz, em seguida, esboçar o gráfico.
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Construir o gráfico de cada função abaixo:


Função do tipo y=a x2

Como aconntece com qualquer função, para representar graficamente a função do


2
y=a x temos que verificar o valor coeficinte "a" se é posetivo ou negativo, para termos
noção da parabola se esta virada para cima ou esta virada para baixo, em seguida
teremos que construir uma tabela de valores e por fim unirmos os pontos no sistema
carteziano ortogonal (S.C.O).

Ex: Esbolce o grafico da função f (x)= x2


A função y=x 2 tem como o valor de a=1. Uma vez que o valor "a" é posetivo, então a
concavidade da parabola esta virada para cima.
2
f ( x )= y =x
x y=x
2

-3 y=(−3) =9
2

-2 y=(−2)2=4
-1 y=(−1)2=1
0 y=(0) =0
2

Ex.2: Esboce o gráfico da função


1 2
y=1 =1 2
f ( x)=−x
2 y=22=4
A função y=−x2 tem como o valor de
3 2
y=3 =3∗3=9
a=−1. Uma vez que o valor "a" é
negativo, então a concavidade da parábola esta virada para f ( x )= y =−x 2
x y=−x
2

-3 y=−(−3)2=−9
-2 y=−(−2)2=−4
-1 y=−(−1)2=−1
0 y=−(0) =0
2

Estudo do sinal da Função do 2º


1 2
y=−(1) =−( 1∗1 ) =−1 Grau (ou Quadrática)
2 y=−(2)2=−( 2∗2 )=−4
Para estudar o sinal da função
3 y=−(−3)2=−( 3∗3 ) =−9
(valores de x que à torna positiva,
negativa ou nula) do 2º grau f(x) = ax2 + ba + c, utiliza-se o seguinte procedimento:

Verifica-se se o valor de a é positivo ou negativo.

Calculam-se as raízes.
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Marcam-se as raízes no eixo das abscissas (0X).

 Se as raízes são diferentes, y assume valores com sinais de a à direita de x” e à


esquerda de x’. Entre as duas raízes, y assume valores com sinais contrários de
a.
 Se as raízes são iguais, tanto à direita como à esquerda das raízes, o y assume
valores com sinais de a. Neste caso, não tem sinal contrário de a, apenas y
admite valor nulo quando x = x’ = x”.
 Se não apresentar raízes, y assume o mesmo sinal de a.
5. Funcao definida por parte

Uma função definida por partes ou uma função definida por ramos (em Portugal) é uma
função definida por várias sentenças abertas, cuja definição depende do valor da
variável independente. Cada uma das sentenças que definem a função está ligadas a
subdomínios disjuntos entre si que estão contidos no domínio da função.

A principal função definida por partes é a função modular, que define o módulo (ou
valor absoluto) de um número real.

Eis aqui sua lei de formação:

{ x , se x> 0
|x|=f ( x )= −x , se x< 0

para todos os valores de x menores que zero, a primeira função (−x) é usada, a qual
anula o sinal do valor de entrada, fazendo com que os números negativos fiquem
positivos. Também observe que, para todos os valores de x maiores ou iguais a zero, a
segunda função (x) é usada, a qual o valor de saída é igual ao valor de entrada.
Considere-se a função em trechos f(x) definida em certos valores de x:

Exemplo

x f ( x) Função
−3 3 −x
−2 2 −x
0 0 x
1 1 x
2 2
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4 4 x
Então, de maneira a definir uma função em trechos em um dado valor de entrada, o
subdomínio apropriado necessita ser escolhido de maneira a selecionar a função correta
e produzir o correto valor resultante.

Continuidade de função

Uma função em trechos é contínua num dado intervalo se esta for completamente
definida neste intervalo, se as suas funções constituintes apropriadas forem contínuas no
intervalo, e se não existirem dentro do intervalo descontinuidades nos pontos finais de
cada subdomínio.

A função representada é um exemplo de uma função que é completamente contínua nos


subdomínios dos seus trechos, mas que não é contínua no domínio inteiro, contendo um
salto, ou descontinuidade, em x 0 .

Exemplo

f (x)={2 x se x ≥ 2 ; x ² se x< 2}
g( x )={(5 x−2) se x >0 ; 7 se x=0 ;2 x ³ se x <0 }
Numa função assim, o ponto de limite entre uma expressão e outra pode coincidir ou
não. Quando não coincide, representamos pelo ponto cheio na expressão em que o
ponto está contido, e o ponto apenas contornado onde não vale a expressão.

6. Funcao exponencial

Chamamos de função exponencial a toda função do tipo f(x) = ax, definida para todo x
real com a > 0 e a ≠ 1.
Exemplos:
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a) f ( x )=2 x

()
x
1
b) f ( x)=
2

Conceito de função exponencial

A expressão “crescimento exponencial” refere-se a um crescimento muito rápido.


Assim, a função exponencial possui múltiplas aplicações:
 na área financeira, em tabelas progressivas a juros fixos;
 no crescimento populacional;
 em biologia, no crescimento de alguns vegetais, entre outros.

Gráfico da função exponencial:

1º caso A base é um número real maior que 1: a> 1. Função Crescente

2º caso A base é um número real maior que 0 e menor que 1: 0< a<1. Função
Decrescente

Características da função exponencial

 A curva da função f(x) = ax passa pelo ponto (0,1);


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 O seu domínio é o conjunto dos reais D=R ;


 O seu conjunto imagem é Im = R+¿ ¿;¿

 A função é crescente para a base a maior que 1 (a> 1);


 A função é decrescente para a base a maior que 0 e menor que 1 (0< a<1).
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Conclusão

As funções são definidas por certas relações. Por causa de sua generalidade, as funções
aparecem em muitos contextos matemáticos e muitas áreas da matemática baseiam-se
no estudo de funções. Deve-se notar que as palavras "função", "mapeamento", "mapa" e
"transformação" são geralmente usadas como termos equivalentes. Além disso pode-se
ocasionalmente se referir a funções como "funções bem definidas" ou "funções totais".
O conceito de uma função é uma generalização da noção comum de fórmula
matemática.

As funções descrevem relações matemáticas especiais entre dois elementos.


Intuitivamente, uma função é uma maneira de associar a cada valor do argumento x (às
vezes denominada variável independente) um único valor da função f ¿ ) (também
conhecido como variável dependente).
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Referencias bibliográficas

Ávila, G. S. de S. (2005). Análise matemática para licenciatura. São Paulo: Edgard


Blücher
Barboni, A. & Paulette, W. (2007). Fundamentos de Matemática: Cálculo e Análise.
Editora LTC.
Iezzi, G. & Murakami, C., (2004). Fundamentos de Matemática Elementar 1, conjuntos,
funções. São Paulo: Atual
Stewart, J. (2002). Cálculo Vol. I - 4ª edição. São Paulo: Pioneira Thomson Learning

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