Regulamento Interno Armas de Fogo e Municoes

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EXÉRCITO BRASILEIRO | GABINETE DO COMANDANTE | ALTO-COMANDO DO EXÉRCITO

REGULAMENTO INTERNO DO

EXÉRCITO BRASILEIRO SOBRE

ARMAS DE FOGO E MUNIÇÕES


CENTRAL DO BRASIL

LEI Nº 2, DE 21 DE JULHO DE 2022


EXÉRCITO BRASILEIRO
GABINETE DO COMANDANTE
ALTO-COMANDO DO EXÉRCITO

ÍNDICE DOS ASSUNTOS

Pág

Capítulo I - Disposições Preliminares..................................................................................... 3

Capítulo II - Do Registro.......................................................................................................... 3

Capítulo III - Do Porte..............................................…………………………………………….. 4

Capítulo IV - Dos Crimes e Penas..................…………………………………………………… 5

Capítulo V - Disposições Gerais…………………………………………………………………... 7

Capítulo VI - Disposições Finais…………………………………………………………………... 8


EXÉRCITO BRASILEIRO
GABINETE DO COMANDANTE
ALTO-COMANDO DO EXÉRCITO

LEI Nº 2, DE 21 DE JULHO DE 2022

DISPÕE SOBRE O REGULAMENTO INTERNO DO EXÉRCITO BRASILEIRO SOBRE


ARMAS DE FOGO E MUNIÇÕES DO CENTRAL DO BRASIL ROLEPLAY.

O COMANDANTE DO EXÉRCITO, no uso da atribuição que lhe confere decreta e sanciona


o presente Regulamento Interno.

CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art.1º Dispõe sobre as normas gerais para a organização, o preparo, o registro, a


fiscalização de armas de fogo e munições para Militares, sobre o sistema de regras do
CENTRAL DO BRASIL ROLEPLAY e o Estatuto dos Militares do Exército Brasileiro.

CAPÍTULO II
DO REGISTRO

Art.2º É obrigatório o registro de arma de fogo no órgão competente.

Parágrafo único. As armas de fogo de uso do Exército serão registradas automaticamente


via Serial pela prefeitura, o mesmo tem a obrigação de gravar o serial da sua arma, como
também realizar o registro, registrar via email no Discord do Exército na canal:
#registro-armas.

Art.3º Para adquirir arma de fogo de uso permitido o interessado deverá, além de declarar a
efetiva necessidade, atender aos seguintes requisitos:

I - comprovação de idoneidade, com a apresentação de certidões negativas de


antecedentes criminais fornecidas pela e de não estar respondendo a inquérito policial ou a
processo criminal;

II - comprovação de capacidade técnica e de aptidão psicológica para o manuseio de arma


de fogo, atestadas na forma disposta no regulamento desta Lei.
§ 1o O ALTO-COMANDO DO EXÉRCITO, expedirá autorização de compra de arma de fogo
após atendidos os requisitos anteriormente estabelecidos, em nome do requerente e para a
arma indicada, sendo intransferível esta autorização.

§ 2o A aquisição de munição somente poderá ser feita no calibre correspondente à arma


registrada e na quantidade estabelecida no regulamento desta Lei.

Munição de Escopeta: 80 projéteis balísticos

Munição de Pistola: 150 projéteis balísticos

Munição de Rifle: 250 projéteis balísticos

Munição de Sub: 250 projéteis balísticos

§ 3o É proibido a comercialização de armas de fogo, acessórios ou equipamentos, munições


entre militares ou militares para civis, somente será efetivada mediante autorização da
Prefeitura mediando ao ALTO-COMANDO DO EXÉRCITO.

CAPÍTULO III
DO PORTE

Art.4º É permitido aos integrantes das Forças Armadas o porte de arma de fogo em todo o
território nacional do CENTRAL DO BRASIL ROLEPLAY, salvo para os casos previstos em
legislação própria e para:

§ 1o Em serviço:

I - Os Militares das Forças Armadas, em serviço tem total permissão de utilizar as armas
Policiais mencionadas no Art.5º, do porte de Classe 1 e Classe 2, segundo o Código Penal
da cidade, exceto os Rifles, os Militares têm a obrigação de fazer o Curso de ATIRADOR
DE ELITE do Exército para ser efetivada mediante autorização.

II - Só é permitido a utilização de armas Militares, sendo elas mencionadas no Art.5º.

§ 2o Fora de serviço:

III - É Proibido a utilização de qualquer arma de Classe 2 fora de serviço.

IV - Só é permitido aos Militares das Forças Armadas a utilização de GLOCK, fora de


serviço.

Art.5º Armas classificadas como de uso permitido Militar:

GLOCK | Pistola Classe 1

AR-15 | Rifle Classe 2

IMBEL IA2 | Rifle Classe 2


MOSSBERG 590 | Escopeta Classe 2

MP5 | Submetralhadora Classe 2

PARAFAL | Rifle Classe 2

Art.6º Os Militares das Forças Armadas citados no Art.4º do Capítulo III, terão direito de
portar arma de fogo de propriedade particular ou fornecida pela respectiva corporação ou
instituição, mesmo fora de serviço, nos termos do regulamento desta Lei, com validade em
âmbito nacional para aquelas constantes nos Art.5º e Art.4º.

Art.7º As armas de fogo utilizadas pelos Militares das Forças Armadas serão de
propriedade, responsabilidade e guarda das respectivas que o mesmo possuir, somente
podendo ser utilizadas quando em serviço, devendo estas observar as condições de uso e
de armazenagem estabelecidas pelo ALTO-COMANDO DO EXÉRCITO.

Art.8º A autorização para portar uma arma Militar de uso permitido, em todo o território
nacional, é de competência do Exército Brasileiro e somente será concedida após
autorização dos oficiais.

Art.9º O armamento possuído e o porte, concedido aos Militares do Exército, é somente


válido aos devidamente inscritos, mediante carteira de trabalho e Ativos nas Forças
Armadas.

Parágrafo único. O Porte e o Armamento é de uso qualificado ao Militar do Exército, caso o


mesmo deixar de ser Militar ou pedir Baixa, é dever do mesmo devolver o armamento ao
Exército, e aguarda a baixa ser registrada na sua carteira.

Art.10º Fica instituída a cobrança de taxas, pela prestação de serviços relativos.

CAPÍTULO IV
DOS CRIMES E DAS PENAS

Do Militar possuir irregularmente a arma de fogo de uso permitido

Art.11º O Militar das Forças Armadas que possuir ou manter sob sua guarda arma de fogo,
acessório ou munição, de uso permitido, em desacordo com determinação legal ou
regulamentar, no interior de sua residência ou dependência desta, ou, ainda no seu local de
trabalho, desde que seja o titular ou o responsável legal do estabelecimento ou empresa:

Pena – Detenção, Multa.

Omissão de cautela

Art.12º O Militar que deixar de observar as cautelas necessárias para impedir que menor de
18 (dezoito) anos ou pessoa portadora de deficiência mental se apodere de arma de fogo
que esteja sob sua posse ou que seja de sua propriedade:

Pena – Detenção, Multa.


Art.13º O Militar que deixar de de comunicar aos Oficiais Responsáveis a perda, furto,
roubo ou outras formas de extravio de arma de fogo, acessório ou munição que estejam sob
sua guarda, nas primeiras 24 (vinte quatro) horas depois de ocorrido o fato.

Pena – Detenção e Medidas Disciplinares mediante o Estatuto dos Militares.

Do Militar que portar ilegalmente arma de fogo de uso permitido

Art.14º O Militar que Portar, deter, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar,
ceder, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter sob guarda ou
ocultar arma de fogo, acessório ou munição, de uso permitido, sem autorização e em
desacordo com determinação legal ou regulamentar:

Pena – Detenção, Multa.

Do Militar que disparar com arma de fogo

Art.15º O Militar que disparar arma de fogo ou acionar munição em lugar habitado ou em
suas adjacências, em via pública ou em direção a ela, desde que essa conduta não tenha
como finalidade a prática de outro crime.

Pena – Multa.

Art.16º O Militar que possuir, deter, portar, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito,
transportar, ceder, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter sob sua
guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição de uso restrito, sem autorização e
em desacordo com determinação legal ou regulamentar.

Pena – Detenção, Multa.

§ 1º Nas mesmas penas incorre ao Militar que:

I – suprimir ou alterar marca, numeração ou qualquer sinal de identificação de arma


de fogo ou artefato;

II – modificar as características de arma de fogo, de forma a torná-la equivalente a


arma de fogo de uso proibido ou restrito ou para fins de dificultar ou de qualquer
modo induzir a erro autoridade policial, perito ou juiz;

III – possuir, detiver, fabricar ou empregar artefato explosivo ou incendiário, sem


autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar;

IV – portar, possuir, adquirir, transportar ou fornecer arma de fogo com numeração,


marca ou qualquer outro sinal de identificação raspado, suprimido ou adulterado;

V – vender, entregar ou fornecer, ainda que gratuitamente, arma de fogo, acessório,


munição ou explosivo a criança ou adolescente; e

VI – produzir, recarregar ou reciclar, sem autorização legal, ou adulterar, de qualquer


forma, munição ou explosivo.
Comércio ilegal de arma de fogo

Art.16º O Militar que adquirir, alugar, receber, transportar, conduzir, ocultar, ter em depósito,
desmontar, montar, remontar, adulterar, vender, expor à venda, ou de qualquer forma
utilizar, em proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade ou fora/paisana, arma de
fogo, acessório ou munição, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou
regulamentar:

Pena – Reclusão, Multa.

Parágrafo único. Dependendo do caso será aplicado Black/List das Corporações e


Responderá Criminalmente.

Art.17º O crime previsto no Art.16º, a multa é aumentada da metade se a arma de fogo,


acessório ou munição forem de uso proibido ou restrito.

Art.18º Nos crimes previstos nos Arts. 14, 15 e 16, a multa é dobrada se:

I - forem praticados por Militares no exercício da função, fardados.

II - o agente for reincidente específico em crimes dessa natureza.

CAPÍTULO V
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art.19º O Militar que não colaborar, corroborar, comprovar, confirmar, proceder, ratificar com
as medidas administrativas tomadas pelo ALTO-COMANDO DO EXÉRCITO, responderá
criminalmente em decorrência com o Código Penal da cidade.

Art.20º O Militar que Portar ou Possuir arma de fogo sem registrar seu Serial corretamente
no canal #registro-armas.

Pena – Multa.

Art.21º Todas as transgressões, medidas disciplinares, detenções, penas e multas serão


aplicadas com base na Economia e no Código Penal da cidade.

Art.22º A classificação legal, técnica e geral bem como a definição das armas de fogo e
demais produtos controlados, de usos proibidos, restritos, permitidos ou obsoletos e de
valor histórico serão disciplinadas em ato da Prefeitura/Staff/Responsáveis da Cidade.

Art.23º Compete ao ALTO-COMANDO DO EXÉRCITO, autorizar e fiscalizar a produção,


exportação, importação, desembaraço alfandegário e o comércio de armas de fogo e
demais produtos controlados em decorrência aos Militares, inclusive os registros.
CAPÍTULO VI
DISPOSIÇÕES FINAIS

Art.24º É proibida a comercialização de armas de fogo e munição em todo o território


nacional, salvo para as entidades previstas como corporações mediante aprovação da
prefeitura.

Art.25º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

CENTRAL DO BRASIL ROLEPLAY, Rio de Janeiro, 21 de julho de 2022.

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