Contabilidade de Seguros Actualizado
Contabilidade de Seguros Actualizado
Contabilidade de Seguros Actualizado
Contabilidade de Seguros
2021/2022
I. PROGRAMA
2. ELEMENTOS DO NEGÓCIO
3. GARANTIAS FINANCEIRAS
5. CONTABILIZAÇÃO DE OPERAÇÕES
CORRENTES
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Seguro contra incêndio 1684 surgimento do seguro contra o risco de incêndio e da primeira seguradora cobrindo
esse risco
Companhia de seguros Lloyds 1686 Criada a corporação de tomadores de riscos – underwriters of Lloyd’s.
Bases Actuarias 1762 Surge em Inglaterra a primeira companhia a utilizar bases verdadeiramente actuariais na
determinação do prémio em função dos riscos que aceitava garantir
Alvará Régio 1791 É oficializada em Portugal a Casa de Seguros de Lisboa, ao mesmo tempo que era
possibilitada a criação das primeiras companhias privadas
A Companhia Permanente de 1798 Surge em Portugal a primeira seguradora, a ope-rar em moldes idênti- cos às que
Seguros actualmente existem
Bonança 1804
Fundação das companhias de seguros mais antigas a operar em Portugal. A Fidelidade
Fidelidade, 1835 foi a primeira a explorar o ramo vida
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A trajectória histórica dos seguros em Angola remonta aos finais do seculo XIX e
acompanha de um modo geral o desenvolvimento económico do país, à qual está
intimamente associada, como veremos nas diferentes etapas das mesmas. (Nazaré, 2008).
1. De 1857 a 1921
2. De 1922 a 1945
3. De 1946 a 1975
4. De 1976 a 1991
5. De 1992 a 2000.
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Em 2020, houve uma redução de 5 seguradoras que deixaram de ter autorização para
exercer a actividade, resultando numa redução de 18% do número de seguradoras até ao
final de 2019.
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Taxa de Penetração
2018 2019 2020
0,70% 0,87% 0,67%
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Toda a atividade humana envolve riscos que nos ameaçam, quer enquanto indivíduos quer
coletivamente.
Em boa verdade poderíamos afirmar que o risco existe desde que há vida no planeta e até
os animais selvagens têm de conviver com o risco dos predadores.
A maneira mais completa de minorar os efeitos práticos dos riscos a que as pessoas e as
empresas se encontram expostas é precisamente aquilo a que se chama Seguro.
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A contribuição da actividade seguradora para a economia e para a sociedade assume uma grande
importância tendo em conta as funções que as suas várias vertentes acabam por abarcar e o seu
contributo para o desenvolvimento económico - social.
q Mutualidade;
q Bem estar e tranquilidade individual e colectiva;
q Solidariedade;
q Satisfação das necessidades sociais;
q Segurança social;
q Fonte de previdência.
Sob o ponto de vista económico, a actividade seguradora assume-se
como:
q Factor de investimento, de crescimento e de estabilização da actividade económica;
q Libertadora de recursos financeiros;
q Instrumento de crédito;
q Motor das actividades comerciais;
q Promotor da cooperação internacional;
q Factor de criação de mecanismos de prevenção e segurança.
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A par das funções que o seguro tem na actividade económica, a sua importância poderá ser
analisada de acordo com as seguintes perspectivas:
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De acordo com o Anexo II da Lei Geral da Actividade Seguradora (Lei n.º 1/00, de 3 de
Fevereiro), no seu art. 6º , em Angola, os seguros classificam-se:
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Vida
Quanto ao ramo
Não Vida
Perdas
Acidentes Caução Pecuniárias Vida
diversas
Responsabilid Fundos de
Veículos ade civil Assistência Capitalização
investimentos
Incêndio e
Mercadorias outros 95,4% da 4,6% da
transportadas elementos da
natureza carteia carteira
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1.7 Definições
Lei n.º 1/00 de 3 de Fevereiro, LEI GERAL DA ACTIVIDADE SEGURADORA (ANEXO I)
Definições
[N]a actividade seguradora, entende-se por:
a) Agente de seguro: Mediador, pessoa singular ou colectiva que faz prospecção de mercado, presta
assistência ao segurado na matéria que se refere ao contrato celebrado e efectua a cobrança do
prémio desde que autorizado pela seguradora;
b) Angariador: Mediador de seguros, pessoa singular, trabalhador de uma seguradora, o qual exerce
as mesmas funções que o agente de seguros;
c) Apólice de seguro: Documento que titula o contrato celebrado entre o tomador do seguro e a
empresa de seguros, de onde constam as respectivas condições gerais, especiais, se as houver e
particulares acordadas;
d) Autorização: Acto emanado das autoridades competentes e que confere a uma empresa de
seguros o direito de exercer a sua actividade;
e) Beneficiário (do contrato): Pessoa singular ou colectiva, definida nas condições particulares, a
favor de quem reverte a prestação da empresa de seguros ou da mútua ou da cooperativa de
seguros, decorrente de um contrato de seguros; (…)
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1.7 Definições
(…)
f) Caucionamento das provisões técnicas: Todo o ónus a fazer recair sobre os activos móveis e
imóveis representativos das Provisões Técnicas, a favor de uma entidade competente e designada para o
efeito pelo Governo;
g) Co-seguro: Operação pela qual algumas empresas de seguros garantem o mesmo risco, cada uma
delas tomando uma fracção desse risco a seu cargo;
h) Comissão de mediação: Remuneração atribuída aos mediadores pelo exercício das suas funções
de mediação;
1.6 Definições
(…)
l) Prémio de seguro: Valor previamente pago pelo tomador de seguro mediante o qual uma parte,
a empresa de seguros, se compromete na eventualidade de ocorrer um evento aleatório, a fornecer à
outra parte, contratante, uma prestação em dinheiro ou serviço;
n) Ressegurador: Empresa especializada em resseguro que cobre parte dos riscos de uma empresa
de seguros através de contratos e/ou tratados de resseguro;
o) Resseguro: Operação pela qual uma empresa de seguros faz, por sua vez, segurar parte dos riscos
que assume. As empresas de seguros fazem operações de resseguro, por razões técnico-económicas,
sem que sejam consideradas resseguradoras;
p) Tomador de seguro: Pessoa singular ou colectiva que, por sua conta ou por conta de uma ou
várias pessoas, celebra o contrato de seguro com a empresa de seguros, sendo responsável pelo
pagamento do prémio. (…)
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1.6 Definições
(…)
p) Empresa de seguros: Entidade legalmente autorizada a exercer a actividade seguradora que
subscreve, com o tomador de seguro, o contrato de seguro. O mesmo conteúdo, para sociedades de
seguros;
2. Elementos do negócio
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2. Elementos do negócio
O contrato de seguro deve sempre ser reduzido a escrito, num documento formal que o titule —
apólice, que compreenderá as condições gerais, especiais e particulares.
As partes:
2. Elementos do negócio
q Aleatório
q Bilateral
q De Adesão
q Formal
q Oneroso
q Causado
q Continuado
q De Boa-Fé
q Específico
q Indemnizatório (nos contratos Patrimoniais)
q Pessoal
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2. Elementos do negócio
q Oneroso: É oneroso porque o segurado terá que dispor de um valor monetário para obter a
cobertura desejada, onerando-o.
q Formal: A formalização do contrato de seguro é obrigatória por lei, sendo representada por uma
apólice ou por um bilhete de seguro. A apólice de seguro será precedida de uma proposta de seguro,
sendo desnecessária no caso de bilhete.
q Bilateral: É bilateral porque estabelece direitos e obrigações aos contratantes, não podendo ser
rescindido nem cancelado por nenhuma das partes sem prévio aviso, salvo nos casos expressos em
Lei (Cancelamento por falta de pagamento do prémio);
2. Elementos do negócio
q Boa Fé: Caracteriza-se a boa fé enquanto não ocorrer dolo ou má fé por parte dos contratantes,
seguradora e segurado.
q De mera administração: o contrato de seguro apenas assegura uma gestão patrimonial sendo
esta “limitada, comedida e prudente”
q De execução continuada: enquanto o contrato se encontrar em vigência, este é de execução
permanente;
q Típico: a formalização do contrato está regulada pela Lei, no entanto as partes intervenientes
podem configurar o conteúdo do mesmo.
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2. Elementos do negócio
2.2 Elementos Contrato de Seguro
1. Elementos do contrato de seguro
2. Riscos no seguro;
3. Contrato de seguro;
4. Apólice;
5. Tramitação;
Elemento do negócio 6. Imposto de selo
7. Mediação
8. Prémio
9. Sinistro
10. Dispersão do risco
2. Elementos do negócio
2.2.1 Elementos Formais do Contrato de Seguro
§ Proposta de seguro: é um documento normalmente fornecido pela seguradora para a
contratação do seguro que deverá ser enviado à seguradora completamente preenchido e
assinado pelo tomador do seguro.
§ Apólice de seguro: é o documento escrito que titula e prova a existência do contrato de
seguro celebrado entre o tomador do seguro/subscritor e a seguradora, onde constam as
respectivas condições que podem ser: gerais, particulares e especiais.
§ Acta adicional: é o documento que procede a alterações à apólice de seguro, resultantes de
imposição legal ou de acordo entre as partes, passando a fazer parte integrante do contrato.
§ Certificado provisório: é o documento emitido pela seguradora ou pelo mediador de
seguros que formaliza o contrato de forma provisória, até que seja enviada e recebida a
respectiva apólice de seguro.
§ Tomador de seguro: é a entidade que celebra o contrato de seguro com a seguradora e
que fica responsável pelo pagamento do prémio.
§ Segurado: é a pessoa no interesse da qual o contrato é celebrado (tomador ou outra pessoa).
§ Beneficiário: é a pessoa a favor de quem reverterá a prestação da seguradora decorrente do
contrato de seguro ou de uma operação de capitalização.
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2. Elementos do negócio
2. Elementos do negócio
DECLARAÇÃO DO RISCO
Declaração unilateral do
proponente
Agravamento (+)
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2. Elementos do negócio
2. Elementos do negócio
2.4 A apólice
A apólice deve ser datada, assinada e nela deverão constar os seguintes elementos:
a) O nome ou firma, residência ou domicílio das partes contratantes, bem como a indicação dos
beneficiários, se for o caso;
b) A pessoa ou a coisa segura;
c) O local e a natureza dos riscos garantidos
d) O montante a partir do qual o risco é garantido e a duração dessa garantia;
e) O capital seguro;
f) O prémio do seguro;
g) A colocação em outra seguradora do mesmo risco e em que condições;
h) O esquema concreto da actualização que envolva, quer o tomador do seguro, quer a própria
seguradora, a partir do qual o sistema é aceite voluntariamente pelo tomador do seguro e perante
o qual as duas partes se obrigam;
i) Em geral, todas as circunstâncias cujo conhecimento possa interessar à seguradora, bem como
todas as condições estipuladas pelas partes.
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2. Elementos do negócio
2.5 A tramitação
A concretização de um contrato de seguro ocorre de uma forma faseada envolvendo um conjunto de
etapas.
1. Proposta de seguro
O proponente deve preencher a proposta de seguro na sua totalidade, respondendo com verdade a
todos os requisitos.
A proposta só é válida quando devidamente assinada e datada pelo proponente.
2. Conclusão do contrato
O contrato de seguro considera-se concluído a partir do momento em que o proponente receba da
seguradora a comunicação da aceitação da proposta de seguro.
Se no prazo de 15 dias a contar da data da recepção da proposta, a seguradora nada disser, considera-
se a proposta aceite e o contrato concluído.
2. Elementos do negócio
Os prémios recebidos por seguros do ramo “Vida”, seguros de acidentes de trabalho, seguros de saúde e
seguros agrícolas ou pecuários, bem como os prémios recebidos por resseguros tomados a empresas
operando legalmente em Angola, encontram-se isentos de Imposto do Selo.
As comissões cobradas pela mediação de seguros passam a ser sujeitas a Imposto do Selo, à taxa de
0,4%.
(Fonte: Deloitte, Conheça a Reforma Tributária por dentro e por fora Principais
alterações)
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2. Elementos do negócio
A Lei n.º 7/19 de 24 Abril, aprova o Código do Imposto Sobre o Valor Acrescentado –
Revoga o Regulamento do Imposto de Consumo, republicado pelo Decreto Legislativo
Presidencial n.º 3 – A/14 de 21 de Outubro, e o Imposto de Selo previsto na Verba n.º 15 da
tabela q que se refere o Decreto Legislativo Presidencial n.º 3/14, de 21 Outubro, que
aprova a Revisão e Republicação do Código do Imposto de Selo.
2. Elementos do negócio
2.7 A Mediação
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2. Elementos do negócio
2.7 A Mediação
O mediador pode ter as seguintes categorias:
a) Agente de seguros. É o mediador, pessoa singular ou colectiva que faz prospecção do
mercado, presta assistência ao segurado na matéria que se refere ao contrato celebrado e
poderá efectuar a cobrança de prémios.
b) Angariador. É o mediador de seguros, pessoa singular, trabalhador de uma seguradora, o qual
exerce as mesmas acções que o agente de seguros. O angariador de seguros apenas pode
exercer a sua actividade junto da seguradora onde exerce a sua profissão de trabalhado de
seguros, salvo em relação aos ramos que aquela não explore.
c) Corrector de seguros. É o mediador, pessoa colectiva, que prepara a celebração dos
contratos, presta assistência a esses mesmos contratos e pode exercer funções de consultoria
em matéria de seguros junto dos segurados, bem como realizar estudos ou emitir pareceres
técnicos sobre seguros.
A função de mediação de seguros carece de autorização específica.
2. Elementos do negócio
2.8 O Prémio
Noção
Prémio puro: quantia que o tomador de seguro paga à seguradora para que esta o garanta contra a
possibilidade de se dar o risco contra o qual foi contratado o seguro.
Valor Seguro: é o montante atribuído como necessário para a cobertura das garantias contratadas.
Taxa: é a importância calculada como suficiente para fazer face ao risco, a qual pode ser expressa em
percentagem, permilagem ou numerário (valor fixo).
Se um determinado acontecimento tiver uma probabilidade de ocorrência de 5% e o potencial de
perdas para a seguradora caso o sinistro ocorra for de 10.000u.m. (unidades monetárias), então ao
aceitar segurar esse evento a empresa está a incorrer num risco potencial de perdas de 500u.m.
(10.000x0,05).
O prémio puro tem de recompensar a seguradora pelas perdas potenciais em que incorre.
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2. Elementos do negócio
2.8 O Prémio
Exemplo
Casas sujeitas a risco de incêndio (população): 5.000.000 u.m.
Danos verificados anualmente, em média, devido a incêndio (em 100 casas): 10.000 u.m.
Qual o prémio a cobrar para uma casa cujo Valor seguro é de 750 u.m.?
Cálculo da taxa:
Perdas potenciais a dividir pelo valor seguro
𝟏𝟎.𝟎𝟎𝟎
=0,002 (0,2%)
𝟓.𝟎𝟎𝟎.𝟎𝟎𝟎
Prémio puro = Valor seguro * taxa
750 u.m. * 0,002 = 1,5 u.m.
Se o prémio cobrado pela segurado for inferior a 1,5 u.m. a empresa fica sobre-exposta ao risco de
sinistro.
2. Elementos do negócio
2.8 O Prémio
O valor a pagar pelo tomador do seguro – PRÉMIO TOTAL - inclui, porém, outras
componentes que agravam o montante pago.
Prémio
(simples) puro
Aquisição e
Prémio administração
comercial Encargos de gestão
Cobranças
Prémio Bruto
Fraccionamento
Encargos com a emissão
do contrato Custo apólice
Actas adicionais
Prémio Certificado
Total
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2. Elementos do negócio
2.8 O Prémio
Cobrança de recibos de prémio
1/08/N – Se o prémio não for liquidado, a partir deste dia o risco deixa de estar coberto pelo
contrato, bem como, o valor do prémio em dívida deixa de poder ser judicialmente exigido pela
seguradora
No caso não pretenda renovar o contrato o tomador simplesmente não paga o prémio, dando-se
assim a resolução automática do contrato. Não precisa de comunicar a sua intenção à Seguradora.
2. Elementos do negócio
2.9 O Sinistro
Conceito
q Carácter fortuito
q Súbito e imprevisto
q Fazer funcionar as garantias do contrato
q Prazo de participação – estabelecido na apólice
Seguros de indemnizações
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2. Elementos do negócio
2. Elementos do negócio
2.11 Co-Seguro
Define-se Co-seguro como a operação pela qual algumas empresas de seguros garantem o mesmo
risco, cada uma delas tomando uma parcela do risco a seu cargo.
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2. Elementos do negócio
2.12 Resseguro
Conceito
Define-se Resseguro como a operação pela qual uma empresa de seguros faz, por sua vez, segurar parte
dos riscos que assume.
q Operação pela qual uma seguradora cede parte do risco associado a um contrato a outra(s)
Seguradora(s). Para esse efeito, a Seguradora paga um prémio a Resseguradora pelo risco
transferido.
q Perante o tomador do seguro apenas responde o segurador directo apesar do risco estar
partilhado por várias entidades.
q O tomador do seguro não tem qualquer relação com as Resseguradoras e na maioria dos
casos desconhece a sua existência.
Uma ou mais
Resseguradoras
Seguradora Seguradora
Tomador Líder A
2. Elementos do negócio
2.12 Resseguro
Funções do resseguro
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2. Elementos do negócio
2.12 Resseguro
O resseguro não é obrigatório por regra sendo por isso uma opção da seguradora. O resseguro diz-se
nestas condições facultativo. Cada situação é analisada especificamente pela resseguradora e, por
consequência, os encargos para a seguradora são mais elevados.
Todavia, há situações em que por acordo entre a seguradora e a resseguradora todos os contratos de
uma certa natureza são obrigatoriamente objecto de resseguro. Nestas condições o resseguro diz-se
obrigatório. Nestas circunstâncias é normal os encargos sejam menores para a seguradora.
Há ainda um terceiro tipo de relação entre seguradora e resseguradora em que a primeira tem a opção
de remeter para a resseguradora as apólices mas, caso isso aconteça, esta é obrigada à sua aceitação.
Naturalmente esta modalidade denomina-se Facultativa-obrigatória.
2. Elementos do negócio
2.12 Resseguro
Contratos proporcionais
Contratos de participação ou quota-parte
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2. Elementos do negócio
2.12 Resseguro
Contratos proporcionais
Contratos de excedente de capitais ou de plenos
A Seguradora retém todo o risco até um determinado valor – pleno de conservação – e em que acima
deste a responsabilidade é transferida para o ressegurador de acordo com uma determinada
percentagem.
Exemplo: pleno = 10.000 u.m.
A resseguradora pode estabelecer um limite máximo à sua participação na indemnização. Por exemplo
5 plenos (neste caso, 50.000 u.m.)
2. Elementos do negócio
2.12 Resseguro
Contratos não proporcionais.
De excedente de sinistro. A seguradora cedente estabelece o montante até ao qual está disponível
a assumir a responsabilidade. A partir desse montante, designado por franquia, a resseguradora
assume a indemnização.
Uma seguradora estabelece para um dado ramo como fasquia 75% da sinistralidade que ocorreu
num dado ano nesse ramo. A resseguradora assume 90% da sinistralidade acima dessa fasquia.
Para uma sinistralidade desse ramo de 110%, a seguradora assume 75%+(110-75)*0,10=78,5% da
sinistralidade e a resseguradora (110-75)*0,90=31,5%.
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3. Garantias Financeiras
3. Garantias Financeiras
3.1 Introdução
1º 2º
Proveitos Custos
Provisões técnicas
Margem solvência
Fundo de garantia
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3. Garantias Financeiras
Destinam-se a garantir o cumprimento por parte das Seguradoras das responsabilidade assumidas
perante os tomadores de seguro, segurados ou beneficiários. Constitui uma das rubricas mais
importantes do Passivo do balanço das Seguradoras. Em paralelo, a Seguradora deve afectar às provisões
técnicas um conjunto de activos suficientes para permitir cumprir os compromissos decorrentes dos
contratos de seguros.
3. Garantias Financeiras
Riscos em curso
Sinistros pendentes
Desvios de sinistralidade
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3. Garantias Financeiras
Esta provisão destina-se a garantir, relativamente a cada um dos contratos de seguro em vigor, com
excepção dos referentes aos ramos «Vida» e «Acidentes de Trabalho», a cobertura aos riscos
assumidos e dos encargos deles resultantes durante o período compreendido entre o final do exercício
e a data do respectivo vencimento. Esta provisão relativamente ao seguro directo deve, sem prejuízo do
número seguinte, ser calculada contrato a contrato pro rata temporis, a partir dos prémios
processados, líquidos de estornos e anulações.
q 33,33%, nos ramos em que a maioria dos contratos tenha a duração de um ano;
q 10%, nos ramos em que a maioria dos contratos tenha a duração inferior a um ano.
Regra geral: método pro rata temporis – só aplicável quando a sinistralidade é constante ao longo do
contrato.
3. Garantias Financeiras
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3. Garantias Financeiras
Provisão para sinistros pendentes Corresponde ao valor previsível dos encargos com sinistros ainda não
regularizados, ou já regularizados mas ainda não liquidados no final do exercício. A provisão para sinistros
pendentes deve conformar-se às seguintes regras:
q Relativamente ao seguro directo a provisão deve ser calculada, sinistro a sinistro, com base no
valor previsível do respectivo custo total, deduzido dos pagamentos já efectuados.
q A provisão em relação aos sinistros já regularizados mas ainda não liquidados deve
corresponder ao valor das indemnizações totais fixadas, deduzidos eventuais pagamentos já
realizados.
q As seguradoras podem, em relação aos sinistros ainda não regularizados e relativamente aos
ramos em que tal se torne tecnicamente aconselhável, calcular a provisão a partir do custo
médio de sinistros.
3. Garantias Financeiras
Provisão para desvios de sinistralidade A provisão para desvios de sinistralidade destina-se a fazer face à
sinistralidade excepcionalmente elevada nos ramos de seguros em que, pela sua natureza, se preveja que
aquela tenha maiores oscilações.Tais como:
q Seguro de crédito
q Seguro de caução
Em anos desfavoráveis a Seguradora podia não ser
q Seguro de colheitas capaz de cumprir os seus compromissos.
q Risco de fenómenos sísmicos
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17/10/21
3. Garantias Financeiras
Estes activos não podem em caso algum ser oferecidos a terceiros para garantia, qualquer que seja a
forma jurídica a assumir por essa garantia.
3. Garantias Financeiras
Os activos serão avaliados líquidos das dívidas contraídas para a sua aquisição sem prejuízo de outras
disposições legais emitidas.
As empresas de seguros devem efectuar o inventário permanente dos activos representativos das
provisões técnicas.
Entende-se por caucionamento todo o ónus a fazer recair sobre os activos móveis e imóveis
representativos das provisões técnicas das seguradoras, a favor do «Fundo de Actualização e
Regularização dos Seguros». A seguradora fica assim limitada na possibilidade de dispor destes activos.
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3. Garantias Financeiras
Activos que podem representar provisões técnicas. Os activos que se encontram a representar e a
caucionar as provisões técnicas devem ter a seguinte natureza:
a) Títulos do Estado;
b) Obrigações, títulos de participação ou outros títulos negociáveis da dívida, incluindo as
obrigações de caixa;
c) Acções de sociedades anónimas;
d) Aplicações em fundos de capital de risco;
e) Unidades de participação em fundos de investimento;
f) Empréstimos hipotecários e imóveis não industriais;
g) Numerário, depósitos em instituições de crédito e aplicações no mercado monetário
interbancário
3. Garantias Financeiras
A representação e o caucionamento dos activos a levar a efeito por todas as seguradoras, devem ser
realizados de forma separada, consoante as responsabilidades digam respeito:
q Ao ramo «Vida»
q Aos ramos «Não Vida».
Quando o órgão do Instituto de Supervisão de Seguros verifique que as provisões técnicas são
insuficientes ou se encontrem incorrectamente constituídas, representadas e caucionadas,
nomeadamente no que respeita à provisão para sinistros, a seguradora deve proceder imediatamente
à sua rectificação, de acordo com as instruções que lhe forem dadas por este órgão.
O Instituto de Supervisão de Seguros definirá, caso a caso, as condições específicas a que deve
obedecer o plano de financiamento, bem como acompanhará o seu desenvolvimento.
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3. Garantias Financeiras
3.3.1 Fundo de Actualização e Regularização de Seguros (FUNSEG)
O Fundo de Actualização e Regularização de Seguros (FUNSEG) foi constituído entre outros com o
objectivo de caucionar as provisões técnicas das sociedades seguradoras. O caucionamento é o ónus a
fazer recair sobre os activos móveis e imóveis, representativos das provisões técnicas das seguradoras, a
favor de uma entidade competente e legalmente instituída para o efeito sendo, no presente caso, o
FUNSEG.
Constituem, entre outras, atribuições do FUNSEG:
a) manter sob sua custódia o ónus real dos conjuntos específicos de bens e valores caucionados
pelas seguradoras que constituem activos afectos às provisões técnicas […]
b) zelar para que o ónus real de afectação corresponda ou não seja inferior ao conjunto das
provisões técnicas constituídas e caucionadas;
c) autorizar, ou não, a desafectação do ónus real de qualquer activo legalmente definido, de acordo
com a legislação em vigor e sob supervisão do Instituto de Supervisão de Seguros, apesar da
seguradora conservar a titularidade da propriedade; […]
3. Garantias Financeiras
3.4 Margem de Solvência
Margem de solvência
As seguradoras devem dispor de uma margem de solvência suficiente para garantir as responsabilidades
decorrentes do exercício da sua actividade. A margem de solvência de uma seguradora corresponde ao
seu património, livre de toda e qualquer obrigação previsível e deduzida dos elementos incorpóreos.
Os activos representativos da margem de solvência têm de estar localizados em Angola.
Conceito de Margem
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O plano de contas é o elenco padronizado de títulos de contas e subcontas, codificadas, reunidas nas
diversas classes, conforme estabelece o artigo 35º da Lei nº 1/00 – Lei Geral da Actividade Seguradora,
objectivando disciplinar a escrituração contabilística e orientar a análise do desempenho das entidades
de seguros.
O plano de contas é de utilização obrigatória pelas empresas de seguros autorizadas a exercerem a sua
actividade em Angola.
As empresas de seguros podem, quando não existir rubrica apropriada, criar subcontas das contas
apresentadas tomadas as devidas precauções.
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Com o objectivo de que as contas das empresas de seguros apresentem uma imagem verdadeira e
apropriada do património, da situação financeira e dos resultados, deverão ser seguidos os princípios
universais sobre a matéria, nomeadamente as seguintes:
a) Da continuidade:
Presume-se que a empresa de seguros opera continuamente, não tendo a intensão nem necessidade de
entrar em liquidação ou de reduzir significativamente a sua actividade.
b) Da consistência:
Os critérios contabilísticos não podem ser modificados de um exercício para outro. Ocorrendo
qualquer derrogação a este princípio com efeitos materialmente relevantes, a seguradora deve referir e
justificar devidamente.
d) Do custo histórico:
Os registos contabilísticos devem basear-se, sob reserva do disposto relativamente aos investimentos,
em custos de aquisição ou de produção.
e) Da Prudência:
As contas devem integrar níveis de precaução exigidos por estimativas realizadas em condições de
incerteza não permitindo, contudo, a criação de reservas ocultas ou provisões excessivas ou de
deliberada quantificação dos activos e proveitos por defeito ou de passivos e custos por excesso .
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g) Da materialidade:
As demonstrações financeiras devem evidenciar todos os elementos que sejam relevantes e que
possam afectar avaliações ou decisões de terceiros
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Imóveis. Entende-se por valor actual de mercado apurado à data da avaliação. Se não for possível
determinar o valor de mercado de um imóvel, considera-se como valor actual o valor determinado
com base na aplicação do princípio do valor de aquisição ou do custo de produção.
Outros investimentos. Entende-se por valor actual o valor de mercado. Se não for possível
determinar o valor de mercado, os investimentos devem ser avaliados com base numa apreciação
prudente do seu valor provável de realização. Acções e quotas, não poderá ser atribuído valor
superior ao valor que proporcionalmente lhe corresponde nos capitais próprios da respectiva
empresa, de acordo com o último balanço aprovado. Obrigações, não poderá ser atribuído valor
superior ao valor de aquisição, se emitidas durante o exercício e valor nominal, se emitidas em
exercícios anteriores.
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custo de aquisição o respectivo preço de compra acrescido dos gastos acessórios suportados até à
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q Esta conta inclui todos os montantes vencidos durante o exercício relativos aos contratos de seguro,
independentemente de esses montantes se referirem inteiramente ou em parte a um exercício
posterior.
q Inclui:
Ø Os prémios correspondentes a recibos ainda não emitidos, sempre que o cálculo do prémio só
possa efectuar-se no final do ano
Ø Os prémios únicos e as entregas destinadas à aquisição de uma renda anual;
Ø Os suplementos de prémio nos casos de pagamentos semestrais, trimestrais ou mensais e as
prestações acessórias dos segurados destinadas a cobrir as despesas da empresa de seguros;
Ø A respectiva quota-parte do prémio (incluindo adicionais) nos casos de co-seguro;
Ø Os prémios de resseguro provenientes de empresas de seguros cedentes e retrocedentes,
incluindo as entradas de carteira.
Débito Crédito
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Esta conta é movimentada pelo valor total dos recibos de prémio, aquando da sua emissão, anulação
ou cobrança, em conformidade com o canal de cobrança utilizado. Deve, ainda, ser desdobrada por
entidade cobradora.
Débito Crédito
Anulações: tomador não
• Pelo valor dos recibos enviados à • Cobranças realizadas
pagou o prémio
cobrança • Devoluções Estorno: devolução total ou
parcial do prémio que já havia
• Anulações
sido liquidado pelo tomador
• Estorno
Esta conta é movimentada pelo valor processado e cobrado ao tomador de seguros por impostos e
taxas que terão de ser entregues, respectivamente ao Estado e a vários organismos.
q 46 10 – IVA (14%)
q 46 11 – IVA (14%)
q 46 21 – Taxa para o Instituto de Supervisão de Seguros
Débito Crédito
competentes
• Anulações
• Estornos
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Contas a movimentar
q Conta 70 – Prémios e seus adicionais
q Conta 40 – Prémios em cobrança
q Contas 461 e 462 – IVA e Outros impostos e taxas
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q Regista os movimentos com os mediadores de seguros como consequência das funções por
estes realizadas no domínio da mediação de seguros.
Decomposição da conta 411:
Débito
Crédito
• Anulação da remuneração em simultâneo
com a anulação do recibo • Processamento da remuneração em
• Crédito ao mediador da remuneração em 4110 simultâneo com a emissão do recibo 4110
simultâneo com a cobrança do recibo de
prémio
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Conta 63 – Comissões
Débito
Crédito
Contas a movimentar
Débito
Crédito
de sinistro
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Noção:
q Objectos cujo valor de reparação do sinistro é superior ao valor à data do
sinistro (bens destruídos ou então é impossível em termos técnicos a sua
reparação); e
q Bens salvos de um determinado sinistro
Contas a movimentar:
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5.5 Co-seguros
Contas a movimentar:
q Conta 42 – Co-seguradora
5.5 Co-seguros
Conta 42 – Co-seguradoras
q 420 – Prémios a pagar
Regista, na contabilidade da líder, o valor das quotas-partes dos prémios (incluindo encargos), correspondentes
às restantes co-seguradoras, que ainda não foram cobrados.
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5.5 Co-seguros
Contabilização do Co-Seguro na Seguradora Líder
Conta 42 – Co-seguradoras
5.5 Co-seguros
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5.5 Co-seguros
5.7 Resseguro
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5.7 Resseguro
q Contas a movimentar
No âmbito desta conta são creditadas as saídas da provisão para sinistros a favor de empresas
cedentes e debitadas as entradas da provisão para sinistros provenientes de empresas cedentes.
5.7 Resseguro
Contabilização do Resseguro Aceite
q Contas a movimentar
1- Reconhecimento do sinistro
Descrição - Conta Débito Crédito
Provisão para sinistros 31 X
Variação provisão para sinistros 6011 x
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5.7 Investimentos
Seguradoras como grandes investidores institucionais
q As empresas de seguros são obrigadas a investir em activos para a cobertura financeira das
responsabilidades futuras por elas assumidas.
1. Segurança
2. Liquidez
3. Rendibilidade
5.7 Investimentos
Tipos de investimentos
Classificação de investimentos
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5.7 Investimentos
Tipos de investimentos
Contas a movimentar
5.8 Provisões
Conceito de provisões não-técnicas
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5.8 Provisões
Conceito de provisões não-técnicas
Por contrapartida são movimentadas contas de custos equivalentes
5.8 Provisões
Esta conta regista os ajustamentos para fazer face aos riscos de cobrança dos recibos de prémios.
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