Joanito Niquini Rosa Junior
Joanito Niquini Rosa Junior
Joanito Niquini Rosa Junior
Diamantina
2015
JOANITO NIQUINI ROSA JÚNIOR
Diamantina
2015
JOANITO NIQUINI ROSA JÚNIOR
COMISSÃO EXAMINADORA
Agradeço a Deus e a Nossa Senhora do Carmo por sempre guiarem meu caminho e
possibilitar minhas melhores escolhas.
Aos meus pais que não medem esforços para que eu alce vôos cada vez mais altos,
sem eles nada faria sentido.
A Adriana pelo apoio e por me fazer acreditar, desde criança, que ter vontade
transforma sonhos em realidade.
Aos meus sobrinhos, que a cada dia me fazem entender o sentido de família.
A Luna, que mesmo distante, torce pelas minhas conquistas e acredita na minha
capacidade de evolução.
Ao meu orientador Antônio Moacir pela confiança, atenção e amizade durante todo o
nosso trabalho.
A busca pela melhoria da qualidade dos serviços constitui grande desafio para os
gestores da área de saúde, neste sentido, as metodologias utilizadas devem
assegurar a qualidade dos serviços, conjugando a satisfação do cliente com a
otimização dos recursos. Os Procedimentos Operacionais Padrões (POPs) são
instrumentos que expressam o planejamento do trabalho que deve ser executado
para o alcance de uma assistência padronizada. É a descrição detalhada de todas
as operações necessárias à realização de uma atividade e estabelece um roteiro
padronizado para a execução da atividade em si mesma. O objetivo do estudo foi
verificar a adequação do conteúdo dos vinte e nove (29) POPs, confeccionados pelo
setor de fisioterapia de um hospital do Vale do Jequitinhonha, Minas Gerais,
referente às técnicas de fisioterapia respiratória no âmbito hospitalar. A primeira
etapa foi à seleção de nove juízes através de critérios específicos que revelam
domínio da área e natureza do estudo. A segunda etapa foi avaliação do conteúdo
dos POPs pelos juízes através de um questionário adaptado com os critérios
sugeridos por Pasquali, de abrangência, clareza, coerência, criticidade dos itens,
objetividade, redação científica, relevância, sequência e unicidade. Para avaliação
dos itens, as respostas seguiram a escala tipo Likert, com quatro níveis de suporte
e, a partir disto, foi realizada a análise de concordância através da média ponderada.
Os itens que obtiveram percentuais abaixo de 80% foram reformulados, com base
nas sugestões dos juízes, e confrontados com a literatura, com evidências clínicas
de pesquisas. Através do processo de validação, várias questões foram
reformuladas, novas ações foram incluídas de modo a tornar os protocolos mais
abrangentes, alguns equipamentos de proteção individual foram acrescentados e
várias particularidades foram adicionadas de acordo com a prática assistencial de
cada juiz.
The quest for improving the quality of services is a great challenge for managers of
health care, in this sense, the methods used by them must ensure the quality of
services, combining customer satisfaction with the optimization of resources. The
Standard Operating Procedures (POPs) are instruments that express the planning of
the work that must be performed to achieve a standardized service. It is a detailed
description of all operations required to carry out an activity and it establishes a
standardized road map for the implementation of the activity itself. The aim of the
study is to verify the adequacy of the content of the twenty nine (29) POPs, made by
the physiotherapy department of a hospital in Jequitinhonha Valley, Minas Gerais,
referring to the respiratory therapy techniques in hospitals. The first step was a
selection, through specific criteria, of nine judges that reveal domain of the area and
nature of the study. The second step was to assess the content of POPs by the
judges through a questionnaire adapted to the criteria suggested by Pasquali, which
encompasses: comprehensiveness, clarity, consistency, critical items, objectivity,
scientific writing, relevance, sequence and uniqueness. For the analysis of items of
POPs by the evaluators, responses followed the Likert scale type, with four levels of
support and, from this, the correlation analysis was performed using the weighted
average. Items that obtained percentage below 80% have been restated based on
the suggestions of the judges, and faced with the literature with clinical evidence of
research. Through the validation process, several issues were recast, new shares
were included in order to make the most comprehensive protocols, some personal
protective equipment have been added and several special features have been
added in accordance with care of each judge.
Quadro 1- Sugestões dos juízes em relação aos POPs que obtiveram menos de
80% em algum dos quesitos de execução da tarefa..................................................35
Quadro 2- Sugestões dos juízes em relação aos POPs que obtiveram menos de
80% em algum dos quesitos de desvios e ações necessárias..................................38
LISTA DE TABELAS
Tabela 4- Relação dos POPs com as médias ponderais obtidas pela avaliação dos
juízes nos três quesitos que constituem o item materiais..........................................28
Tabela 5- Relação dos POPs com as médias ponderais obtidas pela avaliação dos
juízes nos seis quesitos que constituem o item tarefa...............................................33
Tabela 6- Relação dos POPs com as médias ponderais obtidas pela avaliação dos
juízes nos quatro quesitos que constituem o item desvios e ações necessárias......37
Tabela 7- Relação dos POPs com as médias ponderais obtidas pela avaliação dos
juízes nos três quesitos que constituem o item resultados........................................40
LISTA DE ABREVIATURAS
REFERÊNCIAS......................................................................................................................42
3. CONCLUSÕES...............................................................................................................45
REFERÊNCIAS .............................................................................................................47
APÊNDICES..................................................................................................................52
ANEXOS........................................................................................................................87
12
1. INTRODUÇÃO GERAL
Em uma sociedade globalizada, a organização do sistema de saúde é um dos
fatores determinantes do seu grau de desenvolvimento. Segundo a Organização
Mundial de Saúde “saúde não é só a ausência de doença ou enfermidade, mas um
estado de completo bem-estar físico, psíquico, mental, emocional, moral e social”
(GONÇALVES; DOMINGUES, 2004).
A necessidade de monitoramento contínuo do atendimento à saúde para obter
maior competitividade e conquistar novos mercados tem levado as Organizações
Prestadoras de Serviços de Saúde a uma revisão de suas práticas gerenciais. A
partir deste contexto, “surgiu à necessidade da realização de uma avaliação
sistemática do gerenciamento da qualidade em saúde, uma vez que se torna mais
fácil controlar e melhorar um processo quando o desempenho e os resultados são
verificados” (MARTELOTTE, 2003).
Neste sentindo, observa-se uma preocupação cada dia maior com a assistência
a saúde e como este processo se constrói dentro de uma instituição hospitalar, uma
vez que se espera excelência do serviço e alcance dos interesses vinculados aos
hospitais.
O termo Qualidade ou Melhoria Contínua da Qualidade nos conceitos mais
modernos é um fenômeno continuado de aprimoramento, que estabelece
progressivamente os padrões, resultado dos estudos de séries históricas na mesma
organização ou de comparação com outras organizações semelhantes, em busca do
defeito zero – situação que, embora não atingível na prática, orienta e filtra toda
ação e gestão da qualidade. É também um processo essencialmente cultural e desta
forma envolve motivação, compromisso e educação dos participantes da entidade,
que são assim estimulados a uma participação de longo prazo no desenvolvimento
progressivo dos processos, padrões e dos produtos da entidade (AZEVEDO, 1993).
Entende-se Qualidade como
um processo dinâmico, ininterrupto e de exaustiva atividade
permanente de identificação de falhas nas rotinas e
procedimentos, que devem ser periodicamente revisados,
atualizados e difundidos, com participação da alta direção do
hospital até seus funcionários mais básicos.
NOVAES, 1994
Para uma organização funcionar de maneira eficaz, ela tem que determinar e
gerenciar diversas atividades interligadas. A aplicação de um sistema de processos
em uma organização, junto com a identificação, interações desses processos e sua
gestão para produzir o resultado desejado, pode ser referenciada como a
“abordagem de processo”. Desta forma, a NBR ISO 9001 especifica requisitos para
um sistema de gestão da qualidade que podem ser usados pelas organizações para
aplicação interna, para certificação ou para fins contratuais. Ela está focada na
eficácia do sistema de gestão da qualidade em atender aos requisitos dos clientes
(ABNT NBR ISO 9001, 2008).
Ao planejar a realização do serviço, a organização deve determinar, quando
apropriado: a) os objetivos da qualidade e requisitos para serviço; b) a necessidade
de estabelecer processos e documentos e prover recursos específicos para o
serviço; c) a verificação, validação, monitoramento, medição, inspeção e atividades
de ensaios requeridos, específicos para o produto, bem como os critérios para a
aceitação do serviço; d) os registros necessários para fornecer evidência de que os
processos de realização e o serviço resultante atendem aos requisitos (ABNT NBR
ISO 9001, 2008).
14
acordo com princípios científicos que deverão ser seguidos por todos de forma
padronizada (GUERRERO et al., 2008).
2. ARTIGO CIENTÍFICO
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÕES: VALIDAÇÃO DAS TÉCNICAS
DE FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA EM UM HOSPITAL DE REFERÊNCIA DO
VALE DO JEQUITINHONHA
ABSTRACT
The Standard Operating Procedure (POP) is an instrument that expresses the
planning of the work that must be performed to achieve a standardized service. The
aim of the study is to verify the adequacy of the content of the 29 POPs related to
respiratory therapy techniques in hospitals. After the selection of judges, POPs were
assessed using a questionnaire adapted to the criteria suggested by Pasquali,
comprehensiveness, clarity, consistency, critical items, objectivity, scientific writing,
relevance, sequence and uniqueness. For the assessment of items of POPs,
responses followed the Likert scale type, with four levels of support and, from this,
the correlation analysis was performed using the weighted average. Items that
obtained percentage below 80% have been restated based on the suggestions of the
judges, and faced with the literature.
2.1 INTRODUÇÃO
Avaliação da Qualidade na saúde iniciou-se no século passado, quando foi
formado o Colégio Americano de Cirurgiões que estabeleceu, em meados de 1924 o
Programa de Padronização Hospitalar¹.
No entanto, a preocupação pela qualidade na prestação de serviços em
saúde é antiga. Têm-se como exemplo a pioneira Florence Nightingale (1820-1910),
enfermeira inglesa que implantou o primeiro modelo de melhoria contínua de
qualidade em saúde no ano de 1854, baseando-se em dados estatísticos e gráficos.
Sua participação na guerra da Criméia foi impressionante. Seis meses após sua
chegada ao Hospital Scutari, as taxas de mortalidade recuaram de 42,7% para
2,2%, com os rígidos padrões sanitários e de cuidados de enfermagem por ela
estabelecidos².
Pode-se dizer que a qualidade é, também, um processo essencialmente
cultural e desta forma envolve motivação, compromisso e educação dos
participantes da entidade, que são assim estimulados a uma participação de longo
prazo no desenvolvimento progressivo dos processos, padrões e dos produtos da
entidade³.
Desde 1970, o Ministério da Saúde desenvolve o tema Qualidade e Avaliação
Hospitalar partindo de início da publicação de Normas e Portarias a fim de
19
coisas com a ajuda de uma regra verdadeira”. Estas premissas possibilitam que
qualquer profissional da área execute o procedimento padronizado e obtenha
sempre os mesmos resultados desejados8.
Pensando numa instituição hospitalar, nos deparamos com diversos
profissionais envolvidos no cuidado dos pacientes e que necessitam ter suas
práticas documentadas e validadas, sendo a fisioterapia respiratória uma área cada
vez mais crescente e com um leque vasto de técnicas.
É comum na fisioterapia respiratória a utilização das manobras de higiene
brônquica, no entanto, ainda não está bem claro o melhor protocolo de atendimento
visto que os efeitos isolados de cada manobra necessitam ser mais explorados,
inclusive com métodos de análise da transportabilidade do muco brônquico9.
Os recursos manuais da fisioterapia respiratória compõem um grupo de
técnicas de exercícios manuais específicos com o intuito de evitar complicações de
um quadro de pneumopatia instalado, melhorar ou reabilitar disfunções
tóracopulmonares e treinar e recondicionar as condições respiratórias de um
pneumopata9.
Desta forma, entendendo a qualidade hospitalar como um importante
processo em construção na Santa Casa de Caridade de Diamantina (SCCD), o
presente trabalho objetiva validar o conteúdo dos POPs, referentes às técnicas de
fisioterapia respiratória que são aplicadas nas enfermarias, a fim de permitir
adequações nos mesmos para garantir a sistematização da prática.
científica na área. Como parâmetro para seleção dos juízes, para validação do
conteúdo dos itens, foi utilizado à amostragem intencional, segundo Polit, Beck e
Hungler (2001), na qual o pesquisador seleciona intencionalmente sujeitos
conhecedores das questões que estão sendo estudadas, e é utilizada com
vantagens para pré-teste de instrumentos recém-criados13. Foi utilizada também a
“amostragem tipo bola de neve”, referida por Polit e Hungler (1995), que consiste na
seleção de sujeitos, por meio de indicação ou recomendação de sujeitos
anteriores14. Desta forma, foram selecionados todos os docentes da área respiratória
do curso de fisioterapia da UFVJM que participam do estágio obrigatório da SCCD e
as indicações provenientes deles.
Segundo Pasquali (1998), o total de seis juízes é suficiente para realizar esta
tarefa, no entanto, contanto com a possibilidade de desistência ou não-aceitação de
algum profissional, foram selecionados nove juízes15.
análise por dois juízes, que não fizeram parte da amostra deste estudo. Essa etapa
é preconizada por Polit, Beck e Hungler (2004), quando orientam no sentido de que
o teste-piloto visa a testar o instrumento de pesquisa sobre uma pequena parte da
população do “universo” ou da amostra, antes de ser aplicado definitivamente, a fim
de evitar que a pesquisa chegue a um falso resultado18. Na opinião de Streiner e
Norman (2001), o pré-teste talvez seja a melhor maneira de garantir a compreensão
dos itens do instrumento a ser validado19.
Após a realização do pré-teste e refinamento do material, os questionários e
os POPs foram remetidos aos juízes via Sedex no mês de Março de 2015,
acompanhados da carta convite (APÊNDICE C), ficha de identificação (APÊNDICE
D), Termo de Consentimento Livre Esclarecido - TCLE (APÊNDICE E), Orientações
(APÊNDICE F), um envelope e um Vale Postal de retorno. Foi solicitada a devolução
da análise dos POPs no prazo máximo de 30 dias. Os participantes foram
contatados por e-mail antes do envio do Sedex, cinco dias após o envio e faltando
cinco dias para o retorno dos questionários.
O projeto de pesquisa foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP)
da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), sob
protocolo CAAE 42195014.8.0000.5108 (ANEXO B), a Carta de Anuência (ANEXO
C) foi assinada pela instituição participante e todos os participantes da pesquisa
assinaram o TCLE.
Para a análise dos itens dos POPs pelos avaliadores, as respostas seguiram
a escala tipo Likert, com quatro níveis de suporte: 1 – totalmente adequado, 2 –
adequado, 3 – parcialmente adequado, 4 – inadequado. Foi calculada a média
ponderal dos escores, que foram obtidos pelo somatório dos itens assinalados para
cada resposta e então divididos pelo total de respostas. Assim, para cada item
calculou-se a frequência de respostas assinaladas na escala do tipo Likert,
multiplicando-as por seus respectivos pesos: 1 (totalmente adequado) = 1; 2
(adequado) = 0,75; 3 (parcialmente adequado) = 0,50 e 4 (inadequado) = 0,25. O
somatório dos produtos dessas multiplicações foi dividido pelo número de sujeitos,
obtendo-se a média ponderada para cada um dos itens.
Os valores acima de 75% representam excelente concordância. Valores
abaixo de 40% representam baixa concordância e os valores situados entre 40 e
75% representam concordância mediana20. Para a adequação dos itens, considerou
apenas os que obtiveram percentual de concordância entre juízes igual ou maior do
24
que 80%. Os itens que obtiveram percentuais abaixo de 80% foram reformulados,
com base nas sugestões dos juízes, e confrontados com a literatura, com evidências
clínicas de pesquisas.
Tempo de atuação
profissional na área
6 a 10 anos 3 43%
11 a 15 anos 1 14%
15 a 20 anos 3 43%
Total 7 100
A amostra foi composta por um homem e seis mulheres, com idade entre
trinta e cinquenta anos, com tempo de formação mínima de sete anos e máxima
de vinte e três anos. Em relação à atuação profissional na área de fisioterapia
respiratória, todos os sujeitos apresentam experiência na assistência hospitalar,
como o tempo mínimo de seis anos e máximo de vinte anos, inclusive os que
atuam como docentes atualmente, retratando o conhecimento do professor sobre
a prática assistencial do fisioterapeuta em situação real de trabalho.
Através da caracterização dos sujeitos pode-se perceber que o tempo de
atuação profissional na área de fisioterapia respiratória dos participantes se
aproxima do tempo de formação dos mesmos, o que desvela que sua
experiência profissional é, em grande parte, voltada para área respiratória.
A seguir, na Tabela 2, os juízes são caracterizados quanto à área de atuação
profissional e titulação.
Tabela 2 – Caracterização dos juízes que avaliaram os POPs das técnicas de
fisioterapia respiratória, quanto à área de atuação profissional e titulação.
Diamantina- MG, 2015.
Características n %
Área de atuação profissional
Hospitalar/ambulatorial 3 43%
Academia/ensino 4 57%
Total 7 100
Titulação
Especialista 6 83,3%
Mestre 7 100%
Doutor 1 16,7%
Tabela 4- Relação dos POPs com as médias ponderais obtidas pela avaliação dos
juízes nos três quesitos que constituem o item materiais.
Procedimentos A1 A2 A3
POP 01 64,2 89 93
POP 02 57,1 82 82
POP 03 60,7 86 79
POP 04 64,2 86 79
POP 05 57,1 79 79
POP 06 71,4 93 96
POP 07 64,2 89 89
POP 08 67,8 93 93
POP 09 64,2 89 86
POP 10 78,6 89 93
POP 11 71,4 86 86
POP 12 75 89 89
POP 13 67,8 86 82
POP 14 82,1 96 96
POP 15 82,1 96 96
POP 16 82,1 96 96
POP 17 78,6 93 93
POP 18 82,1 96 96
POP 19 82,1 96 96
POP 20 71,4 96 96
POP 21 67,8 86 89
POP 22 82,1 96 96
POP 23 82,1 96 96
POP 24 75 96 96
POP 25 71,4 89 89
POP 26 75 86 88
POP 27 82 93 93
POP 28 79 93 93
POP 29 75 93 93
A1 = os itens abrangem todo o material necessário à execução da tarefa; A2 = todos
os itens são coerentes com a disponibilidade de material de consumo da instituição
pública; A3 = os itens estão apresentados de maneira clara e objetiva.
De acordo com os resultados apresentados, pode-se notar que vinte e uma
técnicas obtiveram escore inferior a 80% na média ponderal no que se refere aos
materiais necessários à execução da tarefa. Isso ocorreu devido à falta de alguns
28
Procedimentos B1 B2 B3 B4 B5 B6
POP 01 89 79 82 89 61 85
POP 02 86 64 64 83 79 75
POP 03 82 61 75 75 57 71
POP 04 79 71 75 79 61 63
POP 05 89 79 86 86 82 79
POP 06 96 82 89 93 86 82
POP 07 88 71 79 86 68 79
POP 08 89 79 82 86 75 75
POP 09 93 71 82 86 71 83
POP 10 89 75 86 89 79 86
POP 11 79 71 79 89 71 79
POP 12 93 71 86 79 75 79
POP 13 75 61 71 71 68 75
POP 14 89 71 93 93 75 93
POP 15 89 96 96 96 86 82
POP 16 96 82 89 96 89 86
POP 17 82 71 71 89 82 79
POP 18 96 89 92 96 82 96
POP 19 93 71 83 79 75 79
POP 20 89 71 93 89 79 79
POP 21 89 79 82 86 82 75
POP 22 96 75 93 89 82 89
POP 23 89 68 86 86 82 89
POP 24 93 82 86 89 82 93
POP 25 89 71 82 82 68 82
POP 26 88 79 88 88 70 88
33
POP 27 93 79 86 89 79 82
POP 28 89 89 91 89 89 89
POP 29 93 61 86 86 64 78
B1=os itens estão dispostos pela sequência lógica da atividade; B2 = os itens
permitem ao profissional executante realizar uma ação precisa; B3 = os itens estão
apresentados de maneira clara e objetiva; B4 = os itens expressam apenas ações
criticas ao processo da execução da tarefa; B5 = contém todos os itens necessários
à execução da tarefa; B6 = a redação dos itens corresponde ao nível de
conhecimento cientifico do profissional executante.
A técnica de Breath Stacking (POP 04) foi mais detalhada, explicando que o
paciente deve alcançar sua capacidade pulmonar máxima durante a terapia. A
técnica de Breath-Stacking é um método alternativo de incentivo à inspiração, onde
utiliza-se uma válvula unidirecional, com o ramo expiratório ocluído, acoplada a uma
interface (máscara, bucal) ao rosto do paciente. O mesmo realiza inspirações
seqüenciais, sem exalar, até que atinja involuntariamente volumes inspiratórios
máximos, ativando uma maior expansão pulmonar. A finalidade principal da técnica
baseia-se em aumentar volumes pulmonares e, a partir disto, observar outros
possíveis efeitos, dentre os quais, o treinamento da musculatura ventilatória37.
Tabela 6- Relação dos POPs com as médias ponderais obtidas pela avaliação dos
juízes nos quatro quesitos que constituem o item desvios e ações necessárias.
Média ponderada (%)
Procedimentos C1 C2 C3 C4
POP 01 96 82 79 64
POP 02 68 71 71 71
POP 03 82 75 75 64
POP 04 79 75 75 64
POP 05 89 82 82 71
POP 06 93 86 86 82
POP 07 82 79 82 68
37
POP 08 89 86 86 61
POP 09 89 89 88 68
POP 10 93 89 93 86
POP 11 96 93 93 82
POP 12 89 89 93 68
POP 13 86 86 89 71
POP 14 93 93 93 71
POP 15 97 96 96 89
POP 16 93 96 96 82
POP 17 86 86 86 68
POP 18 96 89 96 89
POP 19 89 89 89 75
POP 20 89 89 82 82
POP 21 93 89 89 71
POP 22 89 89 82 75
POP 23 89 89 82 71
POP 24 96 93 82 82
POP 25 89 89 89 68
POP 26 88 88 88 70
POP 27 89 71 89 75
POP 28 89 89 89 86
POP 29 89 79 86 71
C1 = os itens estão apresentados de maneira clara e objetiva; C2 = os itens
representam passos da tarefa relevantes cientificamente; C3 = a redação dos itens
corresponde ao nível de conhecimento cientifico do profissional executante; C4 = os
itens abrangem as adaptações ou casos de não-conformidade que podem surgir na
execução da tarefa
Protocolos Sugestões
POP 01 Trocar “ausculta limpa” por ausência de ruídos adventícios; Especificar
casos de aspiração via naso, oro ou via aérea artificial; Se o paciente
estiver em ventilação mecânica é necessário a hiperoxigenação a 100%
2
de FiO durante dois minutos pré aspiração; Em caso de vômito
posicionar o paciente em decúbito lateral e aspirar rapidamente conteúdo
gástrico; Em caso de broncoespasmo evitar o procedimento; Alguns
pacientes neurológicos necessitam ficar em cabeceira plana durante o
procedimento para manutenção da pressão intracraniana.
POP 02 Substituir “no mesmo sentido” por “crânio caudal”.
POP 03 A técnica pode ser realizada em decúbito lateral com pulmão acometido
na posição não dependente.
POP 04 A técnica pode ser realizada em indivíduos inconscientes e em ventilação
mecânica; No primeiro caso observa- se a redução do volume corrente
quando próximo a CPT e no segundo caso usa se uma válvula
unidirecional que é acoplada a ventilação mecânica.
POP 05 Pode ser necessário proceder com a aspiração das vias aéreas após
realização da técnica.
POP 07 Trocar “patologia” por “condição clínica”; Para reexpansão alguns
decúbitos específicos podem ser adotados; Caso o paciente apresente
autofagia pode ser necessário a colocação de sonda nasoentérica que
deve manter-se aberta durante o procedimento.
38
Tabela 7- Relação dos POPs com as médias ponderais obtidas pela avaliação dos
juízes nos três quesitos que constituem o item resultados.
Média Ponderada (%)
Procedimentos D1 D2 D3
POP 01 93 93 92
POP 02 75 71 71
POP 03 96 89 93
POP 04 71 86 86
POP 05 93 86 93
POP 06 93 89 89
POP 07 89 86 86
POP 08 86 86 86
POP 09 93 93 93
POP 10 93 93 93
POP 11 96 93 96
POP 12 82 82 82
POP 13 96 96 89
POP 14 92 92 92
POP 15 88 92 92
POP 16 89 89 96
POP 17 82 89 89
POP 18 89 96 89
POP 19 89 93 89
POP 20 82 93 89
POP 21 82 75 88
POP 22 89 96 96
POP 23 86 89 86
POP 24 96 96 96
POP 25 89 89 86
POP 26 88 87 88
POP 27 92 92 92
POP 28 93 93 93
40
POP 29 93 89 82
D1 = é coerente com a proposta da tarefa; D2 = atende aos objetivos da reabilitação
do paciente; D3 = é claro para o profissional executante
REFERÊNCIAS
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commission of accreditation of hospitals. JAMA 1987; 258(7):936-40.
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29. SOUZA, A. C. S.; SILVA, C. F.; TIPPLE, A. F. V.; SANTOS, S. L. V.; NEVES,
H. C. C. O uso de equipamentos de proteção individual entre graduandos de
cursos da área da saúde e a contribuição das instituições formadoras. Cienc.
Cuid. Saúde 7 (1): 027-036, jan./mar. 2008.
41. MULLER, A.P.; Olandoski, M.; Macedo, R.; Costantini C.; Guarita-Souza, L.C.;
Comparative study between intermittent (Muller Reanimator) and continuous
positive airway pressure in the postoperative period of coronary artery bypass
grafting. Arq Bras Cardiol. 2006; 86 (3): 232-9.
3. CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
GRANT, J. S.; DAVIS, L. L. Selection and use of content expertos for instrument
development. Research in Nursing and Health, v. 20, p. 269-274, 1997.
HOSKINS, L.M. Clinical validation, methodologies for nursing diagnoses research. In:
Carrol-Johnson RM, editors. Classification of nursing diagnoses: proceedings of
the eighth conference of North American Nursing Diagnosis Association.
Philadelphia: Lippincott; 1989. p. 126-131.
JARA, O.H. Para sistematizar experiências. João Pessoa: Ed. UFPB, 1996.
NEVES, Tatiana Pereira das, CORTEZ, Elaine Antunes e MOREIRA, Carlos Otávio
Fiúza.Biossegurança como ação educativa: contribuições à saúde do
trabalhador.Cogitare enferm., vol.11, n.1, p.50-54. 2006.
APÊNDICE A
Procedimento Operacional Modelo: 001
Padrão Revisão:
2- Padrão nº 3- Página
1.1- Materiais
- Luvas de procedimento, máscara de procedimento, óculos de proteção, sonda de
aspiração, luva estéril, aspirador a vácuo ou portátil.
1.2- Tarefas
- O paciente deve ser posicionado em decúbito dorsal com a cabeceira elevada a
45°. Em seguida, deve se realizar as seguintes cond utas:
a) - Colocar óculos, máscara e luvas de procedimento;
b) - Conectar a sonda de aspiração ao sistema de aspiração a vácuo;
c) - Calçar luva estéril na mão dominante;
d) - Retirar o papel protetor da sonda usando a mão não dominante;
e) - Segurar a sonda com a mão dominante, calçada com a luva estéril;
f) - Introduzir a sonda de aspiração na via aérea do paciente com o sistema de
vácuo aberto;
g) - Retirar a sonda lentamente com o sistema do vácuo clampado;
h) - Seguir a sequência de aspiração: prótese ventilatória (TOT ou TQT), nariz e
boca, de acordo com a necessidade do paciente;
i) - Desprezar o material contaminado na lixeira;
j) - Limpar o interior do látex com aspiração de água.
Padrão Revisão:
2- Padrão nº 3- Página
Responsável: Fisioterapeutas
1.1- Materiais
- Luvas de procedimento.
1.2- Tarefas
- O paciente deve ser posicionado em decúbito dorsal ou decúbito elevado. Ao
realizar a expiração, o fisioterapeuta realiza a compressão manual com uma das
mãos na região torácica e a outra na região abdominal. A mão no tórax realiza a
compressão oblíqua, de cima para baixo, de frente para trás, e a mão na região
abdominal realiza o movimento oblíquo, de baixo para cima, de frente para trás.
Padrão Revisão:
2- Padrão nº 3- Página
Responsável: Fisioterapeutas
1.1- Materiais
- Luvas de procedimento, máscara facial, óculos de proteção e ambu.
1.2- Tarefas
- O paciente deve ser posicionado em decúbito dorsal e o ambu acoplado na via
aérea artificial. O fisioterapeuta realiza insuflações com ambu, ofertando um volume
próximo ao limite da capacidade pulmonar total. As insuflações são lentas,
profundas e com duração de três segundos, seguidas de uma fase expiratória
rápida. A técnica pode ser repetida de seis a oito vezes.
Padrão Revisão:
2- Padrão nº 3- Página
Responsável: Fisioterapeutas
1.1- Materiais
- Luvas de procedimento, máscara facial e válvula unidirecional.
1.2- Tarefas
-O paciente deve ser posicionado em decúbito dorsal elevado. Em seguida, acopla
se a válvula unidirecional a máscara facial, com bloqueio do ramo expiratório. A
máscara é ajustada na face do paciente e o mesmo realiza inspirações sucessivas.
O paciente é encorajado a relaxar e fazer esforços inspiratórios normais,
descansando contra a via aérea ocluída entre os períodos inspiratórios, de acordo
com sua tolerância.
OperacionalPadrão Revisão:
2- Padrão nº 3- Página
Responsável: Fisioterapeutas
1.1- Materiais
- Não se aplica
1.2- Tarefas
- O paciente deve ser posicionado sentado ou em decúbitos ou em posições
específicas de drenagem. Solicita se ao paciente a realização das seguintes
técnicas combinadas:
a) Relaxamento e controle da respiração;
b) Três a quatro exercícios de expansão pulmonar;
c) Relaxamento e controle da respiração;
d) Repetição de três a quatro exercícios de expansão pulmonar;
e) Relaxamento e controle da respiração;
f) Execução de uma ou duas técnicas de expiração forçada;
g) Relaxamento e controle da respiração.
Padrão Revisão:
2- Padrão nº 3- Página
Responsável: Fisioterapeutas
1.1- Materiais
- Luvas de procedimento.
1.2- Tarefas
-Paciente deve ser posicionado em decúbito dorsal ou lateral, com o fisioterapeuta
ao lado para execução da técnica. O fisioterapeuta deve colocar as suas mãos na
base inferior das últimas costelas do paciente. Enquanto o paciente expira o
fisioterapeuta faz uma compressão torácica para dentro e para baixo, e
posteriormente uma descompressão súbita quando o paciente inicia a inspiração.
Padrão Revisão:
2- Padrão nº 3- Página
Responsável: Fisioterapeutas
1.1- Materiais
- Luvas de procedimento; máscara nasal ou facial; fixador facial; gerador de fluxo
contínuo; válvula expiratória.
1.2- Tarefas
-O paciente deve ser posicionado sentado ou em decúbito dorsal elevado. O gerador
de fluxo contínuo é conectado a fonte de oxigênio e a fração inspiratória de O2
(FiO2) ajustada de acordo com a necessidade do paciente. A máscara facial é
acoplada à válvula expiratória, e posteriormente ajustada sobre a boca e nariz do
paciente. Utiliza se o fixador facial para evitar escape de ar e melhorar a adaptação
da máscara. O valor inicial da pressão positiva é de 10 cmH2O e o tempo de uso é
de 30 minutos a 01 hora, de acordo com a tolerância do paciente.
Padrão Revisão:
2- Padrão nº 3- Página
Responsável: Fisioterapeutas
1.1- Materiais
- Luvas de procedimento.
1.2- Tarefas
-Paciente deve ser posicionado sentado ou semi-sentado. A técnica possui três
fases: “descolar”, “coletar” e “eliminar”. Na primeira fase pede-se ao paciente que
respire em baixos volumes pulmonares, mobilizando muco periférico. A segunda
fase é realizada com respirações a volume corrente, coletando muco das vias
aéreas mediais. Por fim, realizam se respirações com volumes pulmonares mais
altos, com o objetivo de eliminar ou expelir secreções de vias aéreas centrais. Em
seguida, solicita-se ao paciente que execute um huffing a partir de alto volume
pulmonar, eliminando, assim, secreções localizadas na traquéia.
Padrão Revisão:
2- Padrão nº 3- Página
Responsável: Fisioterapeutas
1.1- Materiais
- Luvas de procedimento, máscara facial ou peça bucal, válvula unidirecional e
resistor expiratório.
1.2- Tarefas
-O paciente deve ser posicionado sentado ou em decúbito dorsal elevado. A
máscara facial é acoplada à válvula unidirecional e ao resistor, e posteriormente
ajustada sobre a boca e nariz do paciente. O paciente deve manter uma relação
inspiração/ expiração de 1:3 ou de 1:4. A pressão gerada pela expiração contra a
resistência linear é de 5 a 20 cmH2O. A evolução do nível pressórico deve ser lenta
e gradual e o tempo recomendado de uso é de 15 minutos.
Padrão Revisão:
2- Padrão nº 3- Página
Responsável: Fisioterapeutas
1.1- Materiais
- Luvas de procedimento e espirômetro de incentivo a fluxo.
1.2- Tarefas
- O paciente deve ser posicionado em decúbito dorsal com cabeceira elevada ou
sentado com tríplice flexão de membros inferiores. O aparelho deve ser colocado na
linha vertical à frente ao paciente, de forma que ocorra o efeito de feedback visual
durante o procedimento. É realizado o acoplamento entre a boca do paciente e o
bocal do aparelho de modo que o paciente inspire por esta via. O paciente é
instruído a realizar uma inspiração lenta e profunda até a capacidade pulmonar total
(CPT), a partir da capacidade residual funcional (CRF). A expiração é realizada de
forma normal, até CRF.
Padrão Revisão:
2- Padrão nº 3- Página
Responsável: Fisioterapeutas
1.1- Materiais
- Luvas de procedimento.
1.2- Tarefas
-O paciente deve posicionado em decúbito lateral, com o membro superior acima
dos 90º de flexão para facilitar a compressão do gradil costal. O fisioterapeuta
deverá colocar as suas mãos sobre a região torácica supralateral que necessita
ventilar e o paciente orientado a realizar uma inspiração máxima com débito lento
seguida de uma apnéia. No final, realiza se uma expiração lenta e suave.
Padrão Revisão:
2- Padrão nº 3- Página
Responsável: Fisioterapeutas
1.1- Materiais
- Não se aplica.
1.2- Tarefas
- Paciente deve ser posicionado em decúbito dorsal ou sentado com tríplice flexão
de membros inferiores. O paciente é solicitado a realizar uma inspiração nasal de
pequeno volume de ar seguida de uma expiração breve, e posteriormente, realiza se
uma inspiração de médio volume pulmonar e uma nova expiração breve. Por último,
realiza se uma inspiração até a capacidade máxima e expira se prolongada e
suavemente.
Padrão Revisão:
2- Padrão nº 3- Página
Atividade: Expiração Lenta Total com a Glote Aberta em Decúbito POP FISIO 013 1 de 1
Infralateral- ELTGOL
Responsável: Fisioterapeutas
1.1- Materiais
- Luvas de procedimento.
1.2- Tarefas
- Paciente deve ser posicionado em decúbito homolateral do lado que deseja
remover secreções. Em seguida, o paciente realiza uma expiração lenta e
progressiva, com a glote aberta (uso do bucal). O fisioterapeuta deve exercer uma
pressão abdominal em direção oblíqua á parede costal supralateral no período
expiratório do paciente, até obter uma completa deflação do pulmão infralateral.
Após várias repetições o paciente é orientado a realizar a tosse dirigida ou assistida.
Padrão Revisão:
2- Padrão nº 3- Página
Responsável: Fisioterapeutas
11- Materiais
- Não se aplica.
12- Tarefas
- Paciente deve ser posicionado decúbito dorsal ou sentado com tríplice flexão de
membros inferiores. O paciente é solicitado a realizar inspirações nasais curtas,
sucessivas e intercaladas por períodos de pausas inspiratórias até atingir a
capacidade pulmonar total. As inspirações ocorrem em três ou quatro tempos e
posteriormente todo o ar dos pulmões é expirado de forma lenta e suave, até atingir
a capacidade residual funcional.
Padrão Revisão:
2- Padrão nº 3- Página
Responsável: Fisioterapeutas
1.1- Materiais
- Não se aplica.
1.2- Tarefas
-O paciente é posicionado sentado ou em decúbito dorsal. Solicita se ao paciente
uma inspiração lenta e suave, pelo nariz, até a máxima capacidade inspiratória. Ao
final do exercício, faz se uma expiração labial suave até a capacidade residual
funcional (CRF). A técnica é repetida de seis a dez vezes.
Padrão Revisão:
2- Padrão nº 3- Página
Responsável: Fisioterapeutas
1.1- Materiais
- Não se aplica.
1.2- Tarefas
-O paciente é posicionado sentado ou em decúbito dorsal. Solicita se ao paciente
uma inspiração lenta e suave pelo nariz, até a máxima capacidade inspiratória.
Mantém se a inspiração máxima por cerca de seis segundos, e a seguir, realiza se
uma expiração sem esforço.
Padrão Revisão:
2- Padrão nº 3- Página
Responsável: Fisioterapeutas
1.1- Materiais
- Não se aplica.
1.2- Tarefas
- O paciente é posicionado sentado ou em decúbito dorsal. Solicita- se ao paciente
que a inspiração normal (pequenos volumes) seja fracionada em 2 ou 3 tempos. A
técnica pode ser repetida de seis a oito vezes.
Padrão Revisão:
2- Padrão nº 3- Página
Responsável: Fisioterapeutas
1.1- Materiais
- Não se aplica.
1.2- Tarefas
- O paciente é posicionado sentado ou em decúbito dorsal. Inicialmente, o paciente é
instruído a realizar uma inspiração nasal lenta e uniforme, de modo que o tórax se
mova levemente enquanto o abdômen se expande. Em seguida, o paciente é
orientado a realizar uma expiração oral relaxada, associada ou não à resistência
labial.
Padrão Revisão:
2- Padrão nº 3- Página
Responsável: Fisioterapeutas
1.1- Materiais
- Não se aplica.
1.2- Tarefas
- O paciente é posicionado sentado ou em decúbito dorsal. Em seguida é orientado
a inspirar e expirar pelo o nariz, com as maiores freqüências e amplitudes
respiratórias possíveis. A relação entre o tempo inspiratório e expiratório é de 1:1.
Padrão Revisão:
2- Padrão nº 3- Página
Responsável: Fisioterapeutas
1.1- Materiais
- Luvas de procedimento.
1.2- Tarefas
- O paciente deve ser posicionado em decúbito dorsal, decúbito lateral ou posição de
Fowler, e em seguida, o fisioterapeuta realiza uma compressão passiva do gradil
costal. A pressão é realizada pelo fisioterapeuta durante o período expiratório do
paciente, acompanhando movimento expiratório das últimas costelas, em sincronia
com o ato respiratório.
Padrão Revisão:
2- Padrão nº 3- Página
Responsável: Fisioterapeutas
1.1- Materiais
- Luvas de procedimento, máscara facial, injetor, micronebulizador, conexão em “T”,
válvula de acionamento manual e válvula reguladora de pressão de oxigênio.
1.2- Tarefas
-O paciente deve ser posicionado, preferencialmente, sentado ou em decúbito dorsal
elevado. Primeiramente, conecta se a máscara e o micronebulizador no injetor,
através do encaixe frontal e lateral, respectivamente. A conexão em “T” é usada
para unir o injetor e o micronebulizador à válvula de acionamento manual, que é
interligada com a válvula reguladora de pressão de oxigênio. Por último, a válvula
reguladora é acoplada a fonte de oxigênio e a máscara é ajustada a face do
paciente. Utiliza se soro fisiológico como diluente no micronebulizador e ajusta se
uma carga entre 2 a 3 kgf/cmH2O na válvula reguladora. Cada kgf/cmH2O é
proporcional a 10 cmH2O de pressão endotraqueal. Com a máscara acoplada na
face, o paciente é instruído a inspirar lento e profundo, e no mesmo momento, o
fisioterapeuta aperta o aciononamento manual liberando um fluxo de oxigênio. A
técnica é realizada de forma constante, acompanhando as inspirações do paciente,
durante 15 minutos.
Padrão Revisão:
2- Padrão nº 3- Página
Responsável: Fisioterapeutas
1.1- Materiais
- Luvas de procedimento e Shaker.
1.2- Tarefas
-O paciente deve ser posicionado em decúbito dorsal com cabeceira elevada ou
sentado com tríplice flexão de membros inferiores. Em seguida, o paciente acopla a
boca no bocal do aparelho, de modo que não haja escape de ar, e é instruído a
realizar uma inspiração nasal seguida de uma pausa de 2 a 3 segundos. A expiração
dever ser oral com velocidade suficiente para movimentar a esfera existente no
interior do aparelho. A técnica deve ser repetida por 10 a 15 ciclos respiratórios.
Padrão Revisão:
2- Padrão nº 3- Página
Responsável: Fisioterapeutas
1.1- Materiais
- Luvas de procedimento.
1.2- Tarefas
-Com as mãos em forma de concha (dedos e polegar fechados), mantendo os
braços com os cotovelos parcialmente fletidos e os punhos soltos, o fisioterapeuta
percute as regiões torácicas relacionadas com as áreas pulmonares em que haja
secreção, realizando um movimento de onda. Realizar a técnica durante 3 a 5
minutos. O paciente deve estar em uma posição confortável e a técnica é realizada
sobre a roupa ou outro tecido para evitar irritação da pele.
Padrão Revisão:
2- Padrão nº 3- Página
Responsável: Fisioterapeutas
1.1- Materiais
- Não se aplica.
1.2- Tarefas
- Paciente deve ser posicionado sentado e instruído a realizar um ou dois esforços
expiratórios rápidos com a glote aberta (huffing), partindo de um volume pulmonar
médio e chegando a baixos volumes. Em seguida o paciente realiza um período de
relaxamento com respiração preferencialmente diafragmática. No final é
aconselhado a expulsar o escarro através de tosse eficaz.
Padrão Revisão:
2- Padrão nº 3- Página
Responsável: Fisioterapeutas
1.1- Materiais
- Luvas de procedimento e threshold IMT.
1.2- Tarefas
-O paciente deve ser posicionado, preferencialmente, sentado ou em decúbito dorsal
elevado. Em seguida é ajustada a carga do aparelho através do pino de controle de
pressão, sendo essa 30 a 50% da pressão inspiratória máxima (PI máx.) mensurada
pelo manovacuômetro. Adaptar o bocal no equipamento e orientar o paciente a fazer
inspirações e expirações através do bocal sem retirá-lo da boca. O treinamento deve
ser realizado duas vezes ao dia, de 5 a 30 minutos, dependendo das condições do
paciente.
Padrão Revisão:
2- Padrão nº 3- Página
Responsável: Fisioterapeutas
1.1- Materiais
- Luvas de procedimento e threshold PEP.
1.2- Tarefas
-O paciente deve ser posicionado, preferencialmente, sentado ou em decúbito dorsal
elevado. Em seguida é ajustada a carga do aparelho através do pino de controle de
pressão, sendo essa 50% da pressão expiratória máxima (PE máx.) mensurada pelo
manovacuômetro. Adaptar o bocal no equipamento e orientar o paciente a fazer
inspirações e expirações através do bocal sem retirá-lo da boca. O treinamento deve
ser realizado três a cinco vezes por semana, de 15 a 20 minutos, dependendo das
condições do paciente.
Padrão Revisão:
2- Padrão nº 3- Página
Responsável: Fisioterapeutas
1.1- Materiais
- Luvas e máscara de procedimento.
1.2- Tarefas
- Paciente deve ser posicionado em decúbito dorsal com cabeceira elevada ou
sentado com tríplice flexão dos membros inferiores e pequena inclinação anterior do
tronco. Solicita se que o paciente inspire profundamente e ao finalizar a inspiração, o
fisioterapeuta deve aplicar uma rápida pressão manual durante a fase expiratória,
sobre a margem costal lateral ou sobre o epigástrico.
Padrão Revisão:
2- Padrão nº 3- Página
Responsável: Fisioterapeutas
1.1- Materiais
- Luvas e máscara de procedimento.
1.2- Tarefas
- Paciente deve ser posicionado em decúbito dorsal com cabeceira elevada ou
sentado com tríplice flexão dos membros inferiores e pequena inclinação anterior do
tronco. Em seguida, o paciente é orientado pelo fisioterapeuta a realizar um ato
inspiratório profundo, seguido do fechamento da glote e contração dos músculos
abdominais, e por fim, a expulsar o ar em alta velocidade.
Padrão Revisão:
2- Padrão nº 3- Página
Responsável: Fisioterapeutas
1.1- Materiais
- Luvas de procedimento.
1.2- Tarefa
-Paciente deve ser posicionado em decúbito dorsal ou sentado com tríplice flexão de
membros inferiores. O fisioterapeuta posiciona as mãos sobre a caixa torácica do
paciente e realiza uma compressão associada à vibração, acompanhando o
movimento das últimas costelas durante a expiração.No final, o paciente é
aconselhado a expulsar o escarro através de tosse eficaz.
APÊNDICE B
APÊNDICE C
APÊNDICE D
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
Carta Convite
Eu, Joanito Niquini Rosa Júnior, gostaria de convidá-lo (a) a ser um dos juízes
na validação de conteúdo dos procedimentos operacionais que estou avaliando na
dissertação de mestrado, intitulada “Validação dos Procedimentos Operacionais
Padrões (POP) na aplicação das técnicas de fisioterapia respiratória”.
Atenciosamente,
APÊNDICE E
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e
Mucuri
Ficha de Identificação
N° _________
DATA:___/ ___/ ______
IDENTIFICAÇÃO
Nome do avaliador: ___________________________________________________
Idade: _____ Sexo: _____
Profissão: _______________ Tempo de formação: __________________________
Área de trabalho: _____________________________________________________
Função / cargo na instituição: ___________________________________________
Tempo de trabalho na área atual: ________________________________________
Titulação: Especialista ( ); Mestre ( ); Doutor ( ).
Especificar:__________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
APÊNDICE F
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri
Você está sendo convidada (o) a participar de uma pesquisa intitulada:Validação dos
Procedimentos Operacionais Padrões na aplicação das técnicas de fisioterapia respiratória, para a
qual foi escolhido convenientemente por ser fisioterapeuta com experiência na área hospitalar e/ ou
atuar em serviço de referência da prática respiratória. O referido estudo é coordenado pelo Mestrando
Joanito Niquini Rosa Júnior, sob orientação do Professor Dr. Wederson Marcos Alves.
A sua participação não é obrigatória sendo que, a qualquer momento da pesquisa, você
poderá desistir e retirar seu consentimento e se recusar a responder aos questionamentos que lhe
causem constrangimento durante a pesquisa. Sua recusa não trará nenhum prejuízo para sua relação
com o pesquisador ou com a UFVJM.
O objetivo desta pesquisa é:verificar a adequação do conteúdo dos procedimentos
operacionais padrão (POPs), referente às técnicas de fisioterapia respiratória no âmbito hospitalar, a
fim de garantir a sistematização da prática. Caso você decida aceitar o convite, será submetido(a)
ao(s) seguinte(s) procedimentos:Você irá preencher uma ficha de identificação e 29 questionários
padronizados de avaliação referentes a 29 procedimentos técnicos de fisioterapia respiratória que
estarão anexados. O instrumento de avaliação consiste em questões fechadas, desenvolvidas com
um formato dinâmico, curto e de fácil compreensão.Um envelope lacrado contendo a carta convite,
ficha de identificação, os questionários avaliativos e os POPs, será enviado via sedex para sua
residência e o mesmo deverá ser respondido e devolvido lacrado para o pesquisador no prazo de 30
dias, sendo o pesquisador o responsável por realizar a coleta do envelope. A sua participação poderá
ser uma das estratégias que possibilite as mudanças necessárias no sentido de redirecionar gestão
hospitalar e práticas profissionais sistematizadas.
Os resultados desta pesquisa poderão ser apresentados em seminários, congressos e
similares, entretanto, os dados/informações obtidos por meio da sua participação serão confidenciais
e sigilosos, não possibilitando sua identificação. A sua participação bem como a de todas as partes
envolvidas será voluntária, não havendo remuneração para tal. Qualquer gasto financeiro da sua
parte será ressarcido pelo responsável pela pesquisa. Não está previsto indenização por sua
participação, mas em qualquer momento se você sofrer algum dano, comprovadamente decorrente
desta pesquisa, terá direito à indenização.
Você receberá uma cópia deste termo onde constam o telefone e o endereço do pesquisador
principal, podendo tirar suas dúvidas sobre o projeto e sobre sua participação agora ou em qualquer
momento.
Coordenador do Projeto: Joanito Niquini Rosa Júnior
Endereço: Rua Peixe Vivo, número 119, apt 202, bairro Bela Vista, Diamantina- MG.
Telefone: (38) 88081478 ; E-mail: [email protected]
Declaro que entendi os objetivos, a forma de minha participação, riscos e benefícios da mesma e
aceito o convite para participar. Autorizo a publicação dos resultados da pesquisa, a qual garante o
anonimato e o sigilo referente à minha participação.
APÊNDICE G
Orientações
ANEXOS
ANEXO A
SEÇÕES
Dossiê — textos ensaísticos ou analíticos temáticos, a convite dos editores,
resultantes de estudos e pesquisas originais (até seis mil palavras).
Artigos — textos analíticos ou de revisão resultantes de pesquisas originais teóricas
ou de campo referentes a temas de interesse para a revista (até seis mil palavras).
Debates — conjunto de textos sobre temas atuais e/ou polêmicos propostos pelos
editores ou por colaboradores e debatidos por especialistas, que expõem seus
pontos de vista, cabendo aos editores a edição final dos textos. (Texto de abertura:
até seis mil palavras; textos dos debatedores: até mil palavras;réplica: até mil
palavras).
Espaço aberto — notas preliminares de pesquisa, textos que problematizam temas
polêmicos e/ou atuais, relatos de experiência ou informações relevantes veiculadas
em meio eletrônico (até cinco mil palavras).
Entrevistas — depoimentos de pessoas cujas histórias de vida ou realizações
profissionais sejam relevantes para as áreas de abrangência da revista (até seis mil
palavras).
Livros — publicações lançadas no Brasil ou exterior, sob a forma de resenhas
críticas, comentários, ou colagem organizada com fragmentos do livro (até três mil
palavras).
Teses — descrição sucinta de dissertações de mestrado, teses de doutorado e/ou
de livre-docência, constando de resumo com até quinhentas palavras.
Título e palavras-chave em português, inglês e espanhol. Informar o endereço de
acesso ao texto completo, se disponível na Internet.
Criação — textos de reflexão sobre temas de interesse para a revista, em interface
com os campos das Artes e da Cultura, que utilizem em sua apresentação formal
recursos iconográficos, poéticos, literários, musicais, audiovisuais etc., de forma
a fortalecer e dar consistência à discussão proposta.
Notas breves — notas sobre eventos, acontecimentos, projetos inovadores (até
duas mil palavras).
Cartas — comentários sobre publicações da revista e notas ou opiniões sobre
assuntos de interesse dos leitores (até mil palavras).
Nota: na contagem de palavras do texto, incluem-se quadros e excluem-se título,
resumo e palavras-chave.
SUBMISSÃO DE MANUSCRITOS
Interface - Comunicação, Saúde, Educação aceita colaborações em português,
espanhol e inglês para todas as seções. Apenas trabalhos inéditos serão
88
EXEMPLOS:
LIVRO
Autor(es) do livro. Título do livro. Edição (número da edição). Cidade de publicação:
Editora; Ano de publicação.
Exemplo:
Schraiber LB. O médico e suas interações: a crise dos vínculos de confiança. 4a ed.
São Paulo: Hucitec; 2008.
* Até seis autores, separados com vírgula, seguidos de et al., se exceder este
número.
** Sem indicação do número de páginas.
Nota:
Autor é uma entidade:
Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental.
Parâmetros curriculares nacionais: meio ambiente e saúde. 3ª ed. Brasília, DF: SEF;
2001.
Séries e coleções:
Migliori R. Paradigmas e educação. São Paulo: Aquariana; 1993 (Visão do futuro,
v.1).
CAPÍTULO DE LIVRO
Autor(es) do capítulo. Título do capítulo. In: nome(s) do(s) autor(es) ou editor(es).
Título do livro. Edição (número). Cidade de publicação: Editora; Ano de publicação.
página inicial-final do capítulo
Nota:
Autor do livro igual ao autor do capítulo:
Hartz ZMA, organizador. Avaliação em saúde: dos modelos conceituais à prática na
análise da implantação dos programas. Rio de Janeiro: Fiocruz;1997. p. 19-28.
Autor do livro diferente do autor do capítulo:
Cyrino, EG, Cyrino AP. A avaliação de habilidades em saúde coletiva no internato e
na prova de Residência Médica na Faculdade de Medicina de Botucatu - Unesp. In:
Tibério IFLC, Daud Galloti RM, Troncon LEA, Martins MA, organizadores. Avaliação
prática de habilidades clínicas em Medicina. São Paulo: Atheneu; 2012. p. 163-72.
90
* Até seis autores, separados com vírgula, seguidos de et al., se exceder este
número.
** Obrigatório indicar, ao final, a página inicial e final do capítulo.
ARTIGO EM PERIÓDICO
Autor (es) do artigo. Título do artigo. Título do periódico abreviado. Data de
publicação; volume (número/suplemento): página inicial-final do artigo.
Exemplos:
Teixeira RR. Modelos comunicacionais e práticas de saúde. Interface (Botucatu).
1997; 1(1):7-40.
Ortega F, Zorzanelli R, Meierhoffer LK, Rosário CA, Almeida CF, Andrada BFCC, et
al. A construção do diagnóstico do autismo em uma rede social virtual brasileira.
Interface (Botucatu). 2013; 17(44): 119-32.
*até seis autores, separados com vírgula, seguidos de et al. se exceder este
número.
** Obrigatório indicar, ao final, a página inicial e final do artigo.
DISSERTAÇÃO E TESE
Autor. Título do trabalho [tipo]. Cidade (Estado): Instituição onde foi apresentada;
ano de defesa do trabalho.
Exemplos:
Macedo LM. Modelos de Atenção Primária em Botucatu-SP: condições de trabalho
e os significados de Integralidade apresentados por trabalhadores das unidades
básicas de saúde [tese]. Botucatu (SP): Faculdade de Medicina de Botucatu; 2013.
Martins CP. Possibilidades, limites e desafios da humanização no Sistema Único
de Saúde (SUS) [dissertação]. Assis (SP): Universidade Estadual Paulista; 2010.
DOCUMENTO LEGAL
Título da lei (ou projeto, ou código...), dados da publicação (cidade e data da
publicação).
Exemplos:
Constituição (1988). Constituição da República Federativa d Brasil. Brasília, DF:
Senado Federal; 1988.
Lei nº 8.080, de 19 de Setembro de 1990. Dispõe sobre as condições para a
promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos
serviços correspondentes e dá outras providências. Diário Oficial da União, 19 Set
1990.
91
RESENHA
Autor (es).Local: Editora, ano. Resenha de: Autor (es). Título do trabalho.
Periódico. Ano; v(n): página inicial e final.
Exemplo:
Borges KCS, Estevão A, Bagrichevsky M. Rio de janeiro: Fiocruz, 2010. Resenha
de: Castiel LD, Guilam MC, Ferreira MS. Correndo o risco: uma introdução aos
riscos em saúde. Interface (Botucatu). 2012;16(43):1119-21.
ARTIGO EM JORNAL
Autor do artigo. Título do artigo. Nome do jornal. Data; Seção: página (coluna).
Exemplo:
Gadelha C, Mundel T. Inovação brasileira, impacto global. Folha de São Paulo. 2013
Nov. 12; Opinião: A3.
CARTA AO EDITOR
Autor [cartas]. Periódico (Cidade). ano; v(n.): página inicial-final.
Exemplo:
Bagrichevsky M, Estevão A. [cartas]. Interface (Botucatu). 2012;16(43):1143-4.
ENTREVISTA PUBLICADA
Quando a entrevista consiste em perguntas e respostas, a entrada é sempre pelo
entrevistado.
Exemplo:
Yrjö Engeström. A Teoria da Atividade Histórico-Cultural e suas contribuições à
Educação, Saúde e Comunicação [entrevista a Lemos M, Pereira-Querol MA,
Almeida, IM]. Interface (Botucatu). 2013; 715-29.
Quando o entrevistador transcreve a entrevista, a entrada é sempre pelo
entrevistador.
Exemplo:
Lemos M, Pereira-Querol MA, Almeida, IM. A Teoria da Atividade Histórico-Cultural
e suas contribuições à Educação, Saúde e Comunicação [entrevista de Yrjö
Engeström]. Interface (Botucatu). 2013:715-29.
DOCUMENTO ELETRÔNICO
Autor(es). Título [Internet]. Cidade de publicação: Editora; data da publicação [data
de acesso com a expressão “acesso em”]. Endereço do site com a expressão
“Disponível em:”
Com paginação:
Wagner CD, Persson PB. Chaos in cardiovascular system: an update. Cardiovasc
Res. [Internet], 1998 [acesso em 20 Jun. 1999]; 40. Disponível em:
http://www.probe.br/science.html.
Sem paginação:
Abood S. Quality improvement initiative in nursing homes: the ANA acts in an
advisory role. Am J Nurs [Internet]. 2002 Jun [cited 2002 Aug 12];102(6):[about
1 p.]. Available from: http://www.nursingworld.org/AJN/2002/june/Wawatch.htm
92
ILUSTRAÇÕES
Imagens, figuras ou desenhos devem estar em formato jpeg ou tiff, com resolução
mínima de 200 dpi, tamanho máximo 16 x 20 cm, em tons de cinza, com legenda e
fonte arial 9. Tabelas e gráficos torre podem ser produzidos em Word ou Excel.
Outros tipos de gráficos (pizza, evolução...) devem ser produzidos em programa de
imagem (photoshop ou corel draw).
Nota:
No caso de textos enviados para a Seção de Criação, as imagens devem ser
escaneadas em resolução mínima de 200 dpi e enviadas em jpeg ou tiff, tamanho
mínimo de 9 x 12 cm e máximo de 18 x 21 cm.
As submissões devem ser realizadas online no endereço:
http://mc04.manuscriptcentral.com/icse-scielo
ANEXO B
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94
ANEXO C
95