NBR 15446 - Chapas de Alumínio
NBR 15446 - Chapas de Alumínio
NBR 15446 - Chapas de Alumínio
Válida a partir de
04.01.2007
ICS 77.120.10
Número de referência
ABNT NBR 15446:2006
9 páginas
©ABNT 2006
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Impresso no Brasil
Sumário Página
Prefácio ....................................................................................................................................................................... iv
1 Objetivo .......................................................................................................................................................... 1
2 Referências normativas ................................................................................................................................ 1
3 Definições ....................................................................................................................................................... 1
4 Requisitos ...................................................................................................................................................... 2
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Prefácio
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras,
cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização
Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais Temporárias (ABNT/CEET), são elaboradas por
Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores,
consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).
A ABNT NBR 15446 foi elaborada no Comitê Brasileiro do Alumínio (ABNT/CB-35), pela Comissão de Estudo de
Produtos Laminados (CE-35:000.04). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Editais nos 01 e 02,
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1 Objetivo
Esta Norma especifica os requisitos dos painéis de chapas sólidas de alumínio e dos painéis de material composto
de alumínio utilizados em fachadas e revestimentos para fins arquitetônicos.
2 Referências normativas
As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições
para esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma
está sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a
conveniência de se usarem as edições mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação
das normas em vigor
ABNT NBR 7549:2001 – Alumínio e suas ligas – Ensaio de tração dos produtos dúcteis e fundidos
ABNT NBR 12609:2006 – Alumínio e suas ligas – Tratamento de superfície – Anodização para fins arquitetônicos
– Requisitos
ABNT NBR 14125:2006 – Alumínio e suas ligas – Tratamento de superfície – Revestimento orgânico para fins
arquitetônicos – Requisitos
ABNT NBR 15144:2004 – Tratamento de superfície do alumínio e suas ligas – Revestimento orgânico para
fins arquitetônicos – Pintura contínua (coil coating) e semicontínua para produtos laminados – Requisitos
ASTM D4145:2002 – Standard test method for coating flexibility of prepainted sheet
3 Definições
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as definições da ABNT NBR 6599 e as seguintes:
3.1 painel de chapas sólidas: Painel constituído apenas por chapas de ligas de alumínio.
3.2 painel de material composto: Painel constituído por duas chapas sólidas de ligas de alumínio ligadas a
um núcleo de produto termoplástico extrudado.
4 Requisitos
c) se for exigida, o acompanhamento dos ensaios pelo representante do comprador antes da entrega do
material;
NOTAS
1 Se o comprador desejar que o seu representante acompanhe os ensaios, antes da entrega, deve haver acordo prévio
entre eles e o fato deve constar no pedido de compra.
2 Se não for especificado em contrário no pedido de compra, o fabricante é responsável pela realização de todos os ensaios
constantes nesta Norma, podendo utilizar seu próprio laboratório ou quaisquer outros apropriados. O comprador pode realizar
quaisquer ensaios constantes nesta Norma, para assegurar que o material cumpre os requisitos estabelecidos.
As ligas e têmperas a serem utilizadas, produzidas conforme ABNT NBR 6834 e ABNT NBR 6835, devem ser as
seguintes:
a) para painel pintado: 3004 H32 ou 3105 H26, cujas têmperas, após o tratamento de pintura, passam
a ser H42 e H46, respectivamente;
As propriedades mecânicas devem ser determinadas de acordo com a ABNT NBR 7549 e devem atender à
ABNT NBR 7823.
4.2.3.1 O painel deve ser fornecido com acabamento superficial pintado ou anodizado, devendo a
face aparente apresentar uniformidade de cor. O sistema de acabamento superficial deve ser um dos seguintes:
a) processo contínuo de pintura de chapa (coil coating), com tintas à base de PVDF (fluoreto de polivinilideno),
poliéster ou poliamida, em uma ou em ambas as faces, conforme ABNT NBR 15144;
b) pintura eletrostática a pó, com tintas à base de poliéster, em uma ou em ambas as faces, conforme
ABNT NBR 14125;
c) pintura líquida em spray, com tintas à base de PVDF, em uma ou em ambas as faces, conforme
ABNT NBR 14125;
4.2.3.2 Para aplicações externas, o painel deve estar protegido com um filme adesivado de PVC ou
polietileno, com resistência a raios UV. Este filme deve conter informações do fabricante e setas orientativas de
instalação, para o caso de pinturas contínuas.
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Quando da necessidade de realizar dobras nos painéis pintados, deve ser considerado um raio interno mínimo
de 2,5 vezes a espessura da chapa, para dobra a 90°, sendo que, após a dobra, a pintura do painel não deve
apresentar fissuras, conforme ASTM D 4145.
4.2.5 Dimensões
Para aplicações internas, o painel de chapas sólidas deve ser fabricado com espessuras de 0,8 mm até 2,0 mm, e
para as aplicações externas, com espessuras de 1,5 mm até 2,0 mm. O painel de chapas sólidas deve apresentar
as tolerâncias dimensionais conforme especificado nas tabelas 1 a 6.
4.3.1.1 O painel deve ser composto por meio de um processo de laminação contínuo sem colas ou adesivos
entre as chapas sólidas (externas) com o produto termoplástico extrudado (núcleo).
4.3.1.2 Produtos laminados por processo descontínuo, chapa por chapa, com uso de colas ou adesivos entre
os materiais, não devem ser utilizados. O material do núcleo deve ser livre de vazios e espaços de ar e não conter
espuma de isolamento.
As ligas e têmperas a serem utilizadas, produzidas conforme ABNT NBR 6834 e ABNT NBR 6835, devem ser
as seguintes:
As propriedades mecânicas devem ser determinadas de acordo com a ABNT NBR 7549 e atender à tabela 7.
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A resistência ao dobramento para chapas sólidas é de 53 MPa, enquanto que a rigidez e o momento resistente em
função da espessura do painel devem estar de acordo com a tabela 8.
4.3.4.1 As chapas de alumínio que compõem o material composto devem ser fornecidas com acabamento
superficial pintado ou anodizado, devendo a face aparente apresentar uniformidade de cor. Os sistemas de
acabamento superficial podem ser:
a) processo contínuo de pintura de chapa (coil coating), com tintas à base de PVDF (fluoreto de polivinilideno),
de fluoropolímero duroplástico ou de poliéster, em uma ou em ambas as faces, conforme ABNT NBR 15144;
ou
4.3.4.2 Para aplicações externas, o painel deve estar protegido com um filme adesivado de PVC ou
polietileno, com resistência a raios UV. Este filme deve conter informações do fabricante, marca do produto e
setas orientativas de instalação, para o caso de pinturas contínuas.
4.3.5 Dimensões
4.3.5.1 Para aplicações internas, a espessura mínima das chapas sólidas que compõem o painel deve ser de
0,3 mm e para aplicações externas de 0,5 mm, com tolerâncias de menos 0,00 mm e mais 0,05 mm.
4.3.5.2 O painel de material composto tanto para aplicações externas como internas deve apresentar-se
visualmente plano. As tolerâncias dimensionais devem ser conforme especificado na tabela 9 e o desvio de
esquadro (diferença entre diagonais) deve ser de no máximo 6 mm.
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4.4.1 Tanto os painéis de chapas sólidas como os painéis de material composto, sobretudo em aplicações
exteriores, devem ser dimensionados estruturalmente para resistir aos esforços do vento, peso próprio e
outras cargas aplicadas, bem como as cargas originadas por variações de temperatura. A resistência de um painel
é determinada pelas cargas aplicadas, condições de apoio e geometria do painel.
4.4.2 Deve ser verificada a adequação dos painéis às cargas de projeto, bem como dos seus componentes de
reforço, da subestrutura de instalação e das ancoragens. Devem ser determinadas, também, as tensões e
deflexões máximas resultantes da aplicação das cargas de projeto. A deflexão máxima deve ser estabelecida de
acordo com as normas e exigências particulares de cada projeto.
4.4.3 Cada painel pode estar sujeito, eventualmente, a cargas concentradas ou distribuídas e, sempre que
for aplicado externamente, a cargas de vento. Estas últimas são calculadas de acordo com a ABNT NBR 6123,
que leva em consideração diversas variáveis, como os gráficos das isopletas de velocidade básica do vento nas
diversas regiões dos pais, rugosidade do terreno, forma e altura do edifício e fatores estatísticos.
4.4.4 O projeto estrutural de painéis de material composto de alumínio parte da premissa de que a resistência à
deflexão da peça depende totalmente das chapas de alumínio. Isto significa que, se a tensão resultante nas
chapas de alumínio estiver abaixo da tensão de escoamento da liga, não ocorrerá deformação plástica do painel.
4.5.1 Se o produto atender a todos os requisitos desta Norma, o lote deve ser aceito. Caso o produto não
atenda aos requisitos estabelecidos, inclusive na repetição dos ensaios (ver seção 5), o comprador pode recusar
o lote.
4.5.2 Se o produto apresentar defeitos durante a sua utilização, o material defeituoso pode ser rejeitado.
Neste caso, deve ser devolvido ao fabricante tanto o material rejeitado como os retalhos gerados no processo de
utilização.
5 Amostragem
Para cada ensaio estabelecido nesta Norma, inicialmente deve ser ensaiado um corpo-de-prova tirado de
uma amostra de cada lote. Se este corpo-de-prova não atender aos requisitos estabelecidos por esta Norma,
devem ser ensaiados mais dois corpos-de-prova tirados de outras duas amostras do lote.
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6 Marcação e embalagem
6.1 O fabricante deve fazer uma marcação no próprio painel ou na embalagem, com as seguintes informações:
a) liga e têmpera;
e) identificação do fabricante;
f) número do lote.
6.2 Os painéis devem ser embalados de forma que não sofram danos durante o transporte.
Anexo A
(informativo)
A.1.1 Recomenda-se que os painéis sejam armazenados em lugar coberto, com boa ventilação, e protegidos
contra umidade, condensação e outras condições climáticas desfavoráveis. É recomendado que os painéis não
entrem em contato com agentes corrosivos como gases, vapores ou solventes químicos nocivos.
A.1.2 No pátio de armazenamento ou local de obra, recomenda-se que os painéis sejam dispostos sobre calços
para permitir ventilação em toda a superfície, da seguinte maneira:
A.1.3 Convém que eventuais coberturas feitas com filmes plásticos ou lonas para proteção dos painéis contra
intempéries não sejam completamente fechadas, de forma a permitir uma ventilação adequada.
A.2.2 Convém que sejam observadas as condições de limpeza e de funcionamento dos equipamentos utilizados,
bem como a ausência de irregularidades nas superfícies de apoio dos painéis. Recomenda-se que seja colocada
uma proteção de tecido, papelão ou borracha entre o local de apoio e os painéis, evitando-se o contato direto com
superfícies pré-pintadas e que o filme de proteção seja destacado somente após a instalação dos painéis.
A.2.3 Durante a montagem, operações tais como corte, perfuração, dobramento, junção, rebitagem etc.
podem provocar a queda de partículas ou outros materiais sobre a superfície dos painéis. Recomenda-se que
essas partículas e outros materiais sejam removidos com cuidado.
A.3.2 Não é recomendado o uso de produtos corrosivos, ácidos ou alcalinos, solventes tipo águarrás, escovas
com cerda de aço ou piaçava, pois podem causar danos à pintura.