Apostila de Batismo Lagoinha Global
Apostila de Batismo Lagoinha Global
Apostila de Batismo Lagoinha Global
L A G O I N H A
A P O S T I L A DE B A T I S M O
1
2
ÍNDICE
01 O que é Fé? 3/12
3
4
55
A P O S T I L A DE B A T I S M O
O QUE É FÉ?
O QUE É FÉ?
Fé está relacionado a crer. É verdade que a palavra fé tem muitos
significados por aí, e quando se trata das religiões de modo geral,
o conceito de fé é muito utilizado. Nas religiões monoteístas
(religiões que creem na existência de apenas um deus), por
exemplo, a fé pressupõe uma relação pessoal com Deus, ou seja,
Deus é um ser relacionável, uma pessoa. De modo mais específico, no
cristianismo a fé não é tratada como uma força ou poder interno.
Ela não nasce por vontade do ser humano, é um presente, um dom da
parte de Deus para aqueles que querem se relacionar com Ele
(Ef 2.8).
Observe o que diz Colossenses 2.6-7: “Ora, como recebestes Cristo
Jesus, o Senhor, assim andai nele, nele radicados, e edificados, e
confirmados na fé, tal como fostes instruídos, crescendo em ações
de graças”. A fé, além de estar presente no início da caminhada
cristã, também está presente ao longo de todo o caminho (Hb 12.2).
Ela é a raiz e o fundamento de nossa relação com Jesus. Recebemos
Cristo pela fé, vivemos e somos plantados nEle pela fé. Tudo o que
é feito nEle é pela fé.
O MESTRE DA FÉ
Quem seria um bom modelo de fé para nós? Tem que ser alguém como
a gente e por meio de quem Deus iniciou seu projeto de salvação.
O nome desse homem é Abraão, ou melhor, como antes era chamado,
Abrão.
Abraão é conhecido como pai da fé. Isso significa que ele é o mode-
lo, ou melhor, aquele que inaugura a relação de fé com Deus. Isso
significa que a espiritualidade da fé é a espiritualidade abraâmica
e, portanto, devemos ter em mente como foi a construção da fé de
Abraão, como ela começou e como se desenvolveu.
6
No entanto, não é assim que deveríamos enxergar a fé do
patriarca. Nos pontos em que Abraão falhou, Deus atuou para ele
seguir crescendo. Isso nos mostra que o nosso crescimento em fé
permanece mesmo nos momentos difíceis, afinal, é Deus quem atua em
nós. Sendo assim, devemos enxergar nossos altos e baixos na vida
de fé não como topo e vale, e sim como uma progressão, mesmo que
não seja constante:
7
O que acontece é que Deus não nos deixa regredir na fé, apesar dos
nossos percalços. Por isso, devemos manter firme a nossa confiança
nEle. Contudo, existem algumas características na fé cristã que
precisamos ter sempre em mente, e para isso continuaremos usando
Abraão como exemplo.
Leia Romanos 4, versículos 1 a 8. A primeira coisa que percebemos
na fé de Abraão é que ela exclui o mérito. Isso mesmo, a justifica-
ção que Abraão recebeu não foi por causa de suas obras, e sim por
causa da graça de Deus. Faltava justiça à Abraão, e essa justiça
foi acrescentada a ele por meio da fé.
Agora observe o que diz Romanos 4.19-21: “E, sem enfraquecer na
fé, embora levasse em conta o seu próprio corpo amortecido,
sendo já de cem anos, e a idade avançada de Sara, não duvidou, por
incredulidade, da promessa de Deus; mas, pela fé, se
fortaleceu, dando glória a Deus, estando plenamente convicto de
que ele era poderoso para cumprir o que prometera”.
Outro elemento presente na fé de Abraão é que ele confiou que Deus
era fiel ao que prometera. Isso tem dois aspectos: primeiro, que
Deus é fiel às suas promessas. Ele é fiel a si mesmo, fiel ao seu
caráter imutável, e, por isso, a relação de fé também é uma rela-
ção de graça. Ou seja, Abraão, sem merecer, recebeu a promessa de
Deus, e ainda sem merecer foi que Deus cumpriu essa promessa. Ela
fazia parte do plano divino, e, portanto, seria cumprida indepen-
dente de obras humanas.
Outro aspecto para considerarmos é que a fé traz ideia de
verdade e realidade. Verdade e realidade são aquilo que Deus diz e
realiza, independentemente, das circunstâncias. Por exemplo: Deus
nos disse que estaria conosco todos os dias (Mt 28.20), mas, de
vez em quando, as tempestades estão tão fortes e a
escuridão tão densa, que não sentimos Deus segurando a nossa mão
e muito menos o vemos conosco. Mesmo assim, podemos crer que Deus
está presente, porque Ele disse que estaria conosco nos
amparando (como de fato está). Essa é a base da relação de fé que
Abraão tinha com Deus: uma relação de confiança.
FÉ É CONFIAR
8
Quando dizemos que confiamos em Deus, temos que ter em mente que
isso tem a ver com Ele mesmo, com seu caráter confiável e sua leal-
dade. E o fato de Deus ser confiável faz com que tenhamos a certeza
que sua Palavra também é confiável.
Se confiarmos no que Deus diz, algumas coisas afirmadas na Bíblia a
nosso respeito são bem pesadas: não queremos Deus (Rm 3.11), não
podemos fazer nada por nós mesmos (Jo 15.5), somos criaturas com-
pletamente perversas (Rm 3.10-18). Por isso, há essa necessidade
de desistência e, consequentemente, humilhação diante dEle.
A confiança trará a desistência de fazermos algo a nosso favor. Com
nossa mente caída, sempre pensamos que temos que fazer algo para
merecermos a Deus. Mas como a relação é de confiar na obra e nos mé-
ritos de Cristo, isso significa que temos que desistir da ideia de
fazer por merecermos as bênçãos de Deus. E essa desistência de nós
mesmos será aquilo que chamamos de autonegação ou arrependimento.
Em outras palavras, é reconhecer que não podemos fazer nada, e que
Ele mesmo tomou a iniciativa de romper todas as barreiras e nos
alcançar em salvação. Se confiarmos nisso, temos fé!
FÉ É CONHECER
Isso, no entanto, não tem nenhuma relação com o próprio Deus. Ela
é fruto das intuições e das possibilidades – limites do pensamento
e esforço do homem, que pode, com certeza, imaginar um ser supremo
sem que, apesar disso, tenha encontrado Deus. O risco de acharmos
que somos nós quem buscamos a Deus é de criarmos um deus à nossa
imagem e chamá- lo de Jesus.
9
A linha divisória entre o verdadeiro Deus e os falsos deuses se
estabelece claramente a partir do problema do conhecimento. Para
Abraão, cuja família era fabricante de ídolos (Js 24.2), só foi
possível conhecer o Deus Vivo a partir do momento que Deus decidiu
se revelar a ele. Esse processo de revelação de Deus é chamado na
teologia de iluminação (2Co 4.6). É em Cristo que temos essa ilu-
minação, e Jesus é quem nos revela o Pai (Jo 14.9).
FÉ É CONFESSAR
Observe o que diz Romanos 10.9-10: “Se, com a tua boca, confessa-
res Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o res-
suscitou dentre os mortos, serás salvo. Porque com o coração se
crê para justiça e com a boca se confessa a respeito da salvação”.
A fé produz efeitos, ações em nossa vida. Em um primeiro momento,
a fé é a abertura para Deus, e quanto mais ela se torna presen-
te, mais produz um impacto em nossa vida. E é aqui que entra a
confissão da fé. Confessar é se comprometer publicamente. Existe a
necessidade do ato público que autentique e efetive a fé. O ato de
confessar, ou seja, falar, traz um impacto interno, traz comprome-
timento e assimilação do que estamos fazendo. Quando há confissão,
a fé deixa de ser particular e se torna operosa (1Ts 1.3). O fato
da fé ser operosa significa que ela é visível externamente. Uma fé
que permaneça como sendo algo privado, que não se manifesta para
o exterior, não é mais do que uma incredulidade escondida, uma
falsa fé.
10
DÚVIDA E INCREDULIDADE
CONSIDERAÇÕES FINAIS
11
12
O
M
S
I
T
A
B
CONHECENDO A
DE
TRINDADE
A
L
I
T
S
O
P
A
13
CONHECENDO A TRINDADE
Houve um período importante da história que foi denominado
patrístico. Ele representa um dos períodos mais
empolgantes e criativos da história do pensamento
cristão. Ao longo do período patrístico, o estudo teológico foi
explorado com especial empenho, e foi nesse período da
teologia cristã que a doutrina da trindade começou a tomar corpo.
14
trinitária de Deus e, de fato, é isso que encontramos.
15
O universo não é uma máquina com leis inflexíveis e que escravizam
o Deus que as criou. Como Senhor de sua criação, Ele governa todas
as coisas.
O CARÁTER DE DEUS
Justiça
Amor e Ira
Onipotência
Soberania
16
1.2 Deus Filho : JESUS
Você sabia que o tema central de toda Bíblia é a pessoa de Jesus
Cristo?
“A seguir, Jesus lhes disse: São estas as palavras que eu vos falei,
estando ainda convosco: importava se cumprisse tudo o que de mim
está escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos” (Lc 24.44).
17
Respondeu Jesus: Eu lhes afirmo que antes de Abraão nascer, Eu
Sou! Então, eles apanharam pedras para apedrejá-lo, mas Jesus
escondeu- se e saiu do templo”.
As pessoas reconheceram que em sua vida humana, Jesus não tinha
ainda cinquenta anos de idade e afirmava conhecer pessoalmente
Abraão. Aqueles que o ouviram não contestaram sua humanidade, mas
entenderam que suas palavras continham uma reivindicação de divindade.
Mateus 22.41-45 também afirma que Jesus é tanto Deus quanto homem:
“Estando os fariseus reunidos, Jesus lhes perguntou: O que vocês
pensam a respeito do Cristo? De quem ele é filho? É filho de Davi,
responderam eles. Ele lhes disse: Então, como é que Davi, falando
pelo Espírito, o chama Senhor? Pois ele afirma: O Senhor disse ao
meu Senhor: Senta-te à minha direita, até que eu ponha os teus
inimigos debaixo de teus pés. Se, pois, Davi o chama Senhor, como
pode ser ele seu filho?” Os fariseus reconheceram que Jesus deveria
ser descendente de Davi, e como filho de Davi, Cristo deveria ser
humano.
Separamos para você algumas referências bíblicas sobre a divindade
de Jesus:
Mas quem sabe você esteja se perguntando: afinal, por que Cristo
tinha as duas naturezas?
Desde que o homem pecou, era necessário que ele sofresse a penali-
dade. Além disso, o pagamento da pena envolvia sofrimento de corpo
e alma, somente cabível ao homem (Jo 12.27 e Hb 2.14).
Era necessário que Cristo assumisse a natureza humana, não somente
com todas as suas propriedades essenciais, mas também com todas as
debilidades a que está sujeita depois da queda.
18
Sendo assim, devia descer às profundezas da degradação que o
homem havia caído (Hb 2.17,18). Ao mesmo tempo, era preciso que
fosse homem sem pecado, pois um homem que fosse pecador e estivesse
privado de sua própria vida, certamente, não poderia fazer
expiação por outros (Hb 7.26). Somente um mediador verdadeira-
mente humano, que tivesse conhecimento experimental das misérias
da humanidade e se mantivesse acima de todas as tentações, é que
poderia entrar em todas as experiências, provações e tentações do
homem (Hb 4.15; 5.2), e ser um perfeito exemplo humano para seus
seguidores (Mt 11.29; Mc 11.39, Hb 12.2-4).
19
Em outras palavras, quando o Espírito Santo nos “sela”, Ele
mesmo está garantindo que você nunca será extraviado do seu
destino, que é estar na presença de Deus. Você agora tem a
assinatura de Deus em você, é o Espírito Santo na sua vida.
E ninguém tem o poder de removê-lo de você. Ele é o penhor,
o próprio Espírito é a garantia. Ele intercede por nós, vive
conosco e nos guia em toda a verdade. Em outras palavras,
o Espírito Santo é o próprio mensageiro que nos leva como
cartas autênticas para Deus. É Ele quem nos entregará para Deus.
Vejamos um último texto:
“Sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se
desfizer, temos da parte de Deus um edifício, casa não feita por
mãos, eterna, nos céus. E, por isso, neste tabernáculo, gememos,
aspirando por sermos revestidos da nossa habitação celestial;
se, todavia, formos encontrados vestidos e não nus. Pois, na
verdade, os que estamos neste tabernáculo gememos
angustiados, não por querermos ser despidos, mas revestidos, para que o
mortal seja absorvido pela vida. Ora, foi o próprio Deus quem nos
preparou para isto, outorgando-nos o penhor do Espírito” (2Co 5.1-5).
20
O ESPÍRITO SANTO É DEUS
21
SUA ATUAÇÃO
- Na salvação
- Na Igreja
22
2. Há um só Deus
A Bíblia deixa bem claro que só existe um único Deus. As três di-
ferentes pessoas da trindade são um não apenas em propósito e em
concordância no que pensam, mas um em essência, um na sua natureza
essencial. Em outras palavras, Deus é um só ser. Não existem três
deuses, só existe um Deus.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
23
24
O
M
S
I
T
A
B
EU FUI SALVO
DE
DO QUÊ?
A
L
I
T
S
O
P
A
25
EU FUI SALVO DO QUÊ?
O PECADO
Era Deus quem deveria ensinar ao homem tudo o que está relaciona-
do ao bem e ao mal. Contudo, o homem se precipitou, desejou ser
independente e conhecer por si só. O que ele não tinha consciência
era que, como consequência disso, passaria a experimentar o mal e
suas consequências para só então perceber o bem que ele perdeu.
A partir do momento em que Adão pecou, ou seja, fez o que era mal
aos olhos de Deus, toda a humanidade descendente dele passou a
ter a natureza pecaminosa (Rm 5.12-14). O pecado foi imputado a
todos os homens e não há nenhum que não peque. Essa herança trou-
xe consigo malefícios incalculáveis, de maneira a desequilibrar
completamente a liberdade de decidir e escolher.
26
O ser humano passa a sofrer uma pesada pressão para fazer o mal.
É claro que isso não quer dizer que ele não tenha a capacidade de
fazer o bem, mas, normalmente, sua tendência será sempre buscar
satisfazer os seus interesses, ser mesquinho e egoísta.
AS CONSEQUÊNCIAS DO PECADO
27
• O “eu” dividido: somos prisioneiros de uma natureza
corrupta. Somos, em parte, resultado da criação (imagem de
Deus) e, em parte, resultado da queda (imagem desfigurada).
Tudo o que faz parte da criação (racionalidade, senso moral,
masculinidade e feminilidade, anseio por amor e comunhão com o
próximo, senso de administração do meio ambiente, senso divino
e ímpeto de adoração a Deus) deve ser afirmado. Cristo veio para
redimir essa natureza, porém, tudo o que faz parte da queda
(irracionalidade, perversão moral, perda da identidade sexual,
nossa poluição e destruição do meio ambiente, nosso egoísmo e
individualismo, nossa negligência para com Deus) deve ser ne-
gado. Cristo veio para destruir essa natureza.
• A sociedade imperfeita: em todo lugar onde há o ser humano,
haverá imperfeição. Não há como erradicar todo o mal, tam-
bém não devemos parar de nos esforçar para deixar a sociedade
mais agradável a Deus. Mas não devemos nos iludir achando que
chegaremos lá por nosso esforço. Antes, a sociedade será per-
feita quando Cristo vier em glória erradicar o mal e estabele-
cer a justiça para sempre.
• A morte: a morte veio com o pecado. Ela é a punição para
o pecado. A morte é também um rebaixamento, uma degradação,
como se o ser humano fosse apenas mais um dos animais criados
(Sl 49.12; Ec 3.19). Além da morte física, temos a morte espi-
ritual. Além de degenerar progressivamente em sua vida, o ser
humano está morto espiritualmente por causa do pecado (Ef 2.1).
A SALVAÇÃO
Resumindo, no jardim do Éden o conceito de pecado foi introduzi-
do. O homem desobedeceu a Deus, trazendo assim a necessidade de
salvação. A salvação é a liberdade do justo julgamento de Deus por
nossos pecados, da culpa e de nossa consciência culpada para que
nos tornemos filhos reconciliados e perdoados de Deus. Por meio
dela, nos relacionamos com Ele, reconhecendo-o como nosso Pai.
A salvação se fundamenta na vida, morte e ressurreição de Jesus.
“Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de
vós; é dom de Deus” (Ef 2.8).
Percebemos, então, que a salvação não tem a ver com algo nosso,
tem a ver com algo de Deus. Contudo,
28
o que é essa graça que Paulo falou aqui? Para entendermos a
amplitude da graça e, consequentemente, da redenção, precisamos
de um panorama um pouco maior da história da redenção.
Por meio da graça, Jesus, o Filho de Deus, veio nos redimir (Jo
1.29). Pense naquela ideia de comprar um escravo ou prisioneiro
de guerra e conceder a ele a liberdade novamente. Éramos escravos
do pecado (Rm 6.20) e, por consequência, do maligno (Cl 1.13), e
fomos libertos de ambos por meio de Jesus Cristo (Cl 1.14).
29
• Justificação: só havia uma forma do ser humano ser justificado:
pagando o salário do pecado (Rm 6.23). De fato, morremos - não
na nossa pessoa, mas na pessoa de Jesus (graça). Unidos a Ele em
fé na morte, também ressuscitamos na sua ressurreição. A vida
de pecado termina, pois estamos mortos para ele e a nova vida
dos pecadores justificados se inicia (Rm 6.4-7). Nesse momento,
Deus nos declara justos a partir do comprometimento em absoluta
confiança com Jesus Cristo (Rm 4.23-25).
• Reconciliação: é o ato voluntário que Deus (graça), por meio
de Jesus, nos reconcilia consigo mesmo e, com isso, nos torna
também reconciliáveis com todos os seres humanos (Cl 1.20; 2Co
5.18, 19; Rm 5.8-11).
• Santificação: quando uma pessoa se converte, ela é
santificada pelo Espírito Santo (graça) (1Co 1.2; 2Ts 2.13).
Mas a santificação também envolve uma resposta humana (Rm 6.19;
2Co 7.1). Não somos nós que nos santificamos, é Deus quem nos
santifica. Mas cabe a nós buscarmos de Deus essa santificação.
• Glorificação: é a restauração da imagem inicial (Gn 1.26) de
forma progressiva na vida cristã. É Cristo quem nos glorifica
(graça) à medida que nossa busca por Ele se intensifica. Duran-
te toda a nossa vida deve ser assim, dia após dia. Até o dia
em que estaremos totalmente com Ele e totalmente transformados
(2Co 3.18).
Sendo assim, ser salvo quer dizer ter a vida modelada por Cristo.
A pessoa tem em Cristo um exemplo de relacionamento ideal com Deus
e com o próximo, e se esforça para reproduzir em sua vida esse
tipo de relacionamento.
A vida cristã é um processo em que somos conformados (tomamos
a forma) à imagem de Cristo em nós (2Co 5.17). Deus, além de
expandir a consciência (o que chamamos de metanoia, traduzido
apenas por arrependimento) dos que envolve, abre também um leque
extraordinário de possibilidades. Deus permite ao homem ser gente,
como gente deve ser. Não só o salva como o possibilita desenvolver
a sua salvação:
30
Deus nos deu condições de caminhar na direção de ser tudo o que Ele
quer que sejamos: gente como Jesus de Nazaré. O segredo é o quanto
cremos (fé = confiança) em Deus. Deus não conta com a nossa força,
pois o poder dEle se aperfeiçoa em nossa fraqueza (dependência).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
31
32
O
M
S
I
T
A
B
TRÁS
A
L
I
T
S
O
P
A
33
NÃO OLHE PARA TRÁS
Agora que você acredita em Jesus, tem uma nova vida e um novo
Senhor, por isso o inimigo não tem mais o direito de agir em você.
Contudo, para viver essa nova vida, você precisa abrir mão da sua
antiga forma de viver. Isso implica em quebrar certos vínculos com
o seu passado. Observe o que a Bíblia diz em 1 Coríntios 6.9-11:
A. IDOLATRIA
34
“Filhinhos, guardai-vos dos ídolos” (1 João 5.21).
B. COISAS INJUSTAS
C. COISAS IMPRÓPRIAS
35
E. FALTA DE PERDÃO
Jesus dará a você a força necessária para fazer isso, pois Ele
quer que você perdoe quem te feriu (Colossenses 3.13; Efésios
4.32; Mateus 18.12- 35). Você pode orar assim: “Deus,
36
o Senhor sabe que não posso perdoar por minha própria força, mas
estou me colocando à sua disposição. Perdoe por meio de mim e me
encha de amor por essa pessoa”.
Perdoar é um ato de fé. A restauração da alma pode levar algum
tempo, mas espere no Senhor. Liberte a pessoa que te ofendeu e dê
liberdade a si mesmo. Permita que o Espírito Santo faça a sua obra
de restauração e preencha o seu coração da graça generosa de Deus.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
37
38
O
M
S
I
T
A
ORAÇÃO E A
B
DE
LEITURA DA
PALAVRA DE DEUS
A
L
I
T
S
O
P
A
39
ORAÇÃO E A LEITURA DA PALAVRA DE DEUS:
1. ORAÇÃO:
Quando Jesus nos diz que o Pai está em secreto, não significa que
Deus está escondido em alguma outra dimensão e que só por meio de
muita meditação alcançaremos esse “esconderijo secreto” de Deus.
O que Jesus quer dizer é que o Pai não está só na igreja, nem só no
seu GC ou nas reuniões de oração. Deus está também no seu quarto.
40
de oração intensa são melhores do que uma hora de enrolação.
Quinze minutos diários são melhores do que uma hora hoje e outra
no mês que vem.
41
com certeza ele terá vários desses para te mostrar.
ESTUDE A BÍBLIA
42
para você que acabou de se converter e quer conhecer mais a Deus.
O nome dele é Deep (antes conhecido como Maturidade) e você pode
começar a cursá-lo logo depois que for batizado.
MEDITE NA BÍBLIA
“Não se aparte da tua boca o livro desta lei; antes medita nele
dia e noite” (Js 1.8a).
43
Além de ler e estudar a Bíblia, para que eu realmente me
aprofunde na Palavra de Deus e para que ela entre em meu coração,
preciso meditar nela. Perceba que foi uma ordem que Deus deu a
Josué: “medita nesse livro dia e noite”.
44
e passar o resto do dia se lembrando desse trecho. Sempre
que puder, leia-o de novo. Se for suficientemente curto, tente
memorizar esse texto. Deixe Deus falar com você tudo o que Ele tem
para falar nessa passagem bíblica.
CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Existem várias e importantes disciplinas espirituais, inclusive
indicamos o livro “Celebração da Disciplina” de Richard Foster
para conhecer as principais delas. Mas no início de sua jornada as
primeiras que você deve investir com intensidade são as duas que
estudamos na lição de hoje: Oração e leitura da Palavra. Então,
vamos começar?
45
46
O
M
S
I
T
A
PRÁTICAS E
B
DE
ORDENANÇAS
A
L
I
T
S
O
P
A
47
PRÁTICAS E ORDENANÇAS
BATISMO
Em Mateus 28.19, Jesus deixa uma ordem aos seus discípulos antes
de subir aos céus: “Portanto ide, fazei discípulos de todas as
nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito
Santo”.
O batismo é para todos os que creem em Jesus como Senhor e Salvador
de suas vidas. Batizar é o ato pelo qual anunciamos publicamente
que, mediante a fé, nos unimos a Cristo. Sepultamos em sua morte a
nossa antiga vida e começamos, pelo poder da sua ressurreição, uma
nova vida. João Batista veio para preparar o caminho do Senhor.
Em Marcos 1.3- 5, ele pregava que as pessoas deviam ser batizadas
para demostrar que tinham se arrependido de seus pecados, selando
essa decisão com o testemunho público de mudança por meio do ba-
tismo no rio Jordão.
É importante lembrar que o batismo em si mesmo não tem poder para
salvar. As pessoas são batizadas não para serem salvas, mas por-
que já foram salvas. Quem salva é só Jesus. Nós nos batizamos em
obediência a uma ordenança e como público testemunho de nossa fé.
As condições para ser batizado são:
48
2. Arrepender-se: é uma palavra de origem grega (metanoeo), que
significa mudança de mente, conversão. Isso implica em deixar para
trás os maus hábitos que desagradam o coração de Deus.
“Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus
Cristo, para remissão de vossos pecados; e recebereis o dom do
Espírito Santo” (At 2.38).
CEIA
DÍZIMOS
49
Deuteronômio 14.22-29: o dízimo também deve ser destinado à
beneficência, ao amparo dos necessitados, estrangeiros, órfãos e
viúvas.
Malaquias 3.8-10: Deus diz aos que estavam sob a lei de Moisés que
eles deveriam trazer à Casa do Tesouro os dízimos e as ofertas.
Isso nos mostra que o dízimo deve ser direcionado e bem adminis-
trado para que a igreja realize a obra de Cristo da melhor maneira
possível.
OFERTAS
CELEBRAÇÃO COLETIVA
50
“Não deixemos de reunir-nos como igreja, segundo o costume de
alguns, mas procuremos encorajar-nos uns aos outros, ainda mais
quando vocês veem que se aproxima o Dia” (Hb 10.25).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
51
52
O
M
S
I
T
A
A COMUNIDADE
B
DE
DOS SANTOS
A
L
I
T
S
O
P
A
53
A COMUNIDADE DOS SANTOS
Mas foi exatamente por essa igreja falha, muitas vezes negligente
e sem rumo coerente, que Jesus entregou sua preciosa vida. Ele a
ama e a aperfeiçoa.
OS PILARES DA IGREJA
1. O PILAR DO ENSINO
54
É pelo conhecer a Palavra de Deus que somos transformados, que
tomamos a forma de Cristo. É pelo conhecer da Bíblia Sagrada que
somos confrontados e o que está errado em nós é trazido à tona. Não
foi à toa que Jesus disse em João 8.32: “E conhecerão a verdade, e
a verdade os libertará”. Sem ensino, a Igreja é levada “por todo
vento de doutrina” (Ef 4.14).
2. O PILAR DA COMUNHÃO
“Um novo mandamento lhes dou: Amem-se uns aos outros. Como eu os
amei, vocês devem amar-se uns aos outros. Com isso todos saberão
que vocês são meus discípulos, se vocês se amarem uns aos outros”
(Jo 13.34,35).
55
“Ninguém jamais viu a Deus; se amarmos uns aos outros, Deus
permanece em nós, e o seu amor está aperfeiçoado em nós”
(1 Jo 4.12).
“Se alguém afirmar: “Eu amo a Deus”, mas odiar seu irmão, é
mentiroso, pois quem não ama seu irmão, a quem vê, não pode amar a
Deus, a quem não vê. Ele nos deu este mandamento: Quem ama a Deus,
ame também seu irmão” (1 Jo 4.20,21).
3. O PILAR DA ORAÇÃO
56
A IGREJA E A ADORAÇÃO
Depois de tudo que Deus fez por nós (nos criou, nos manteve
apesar da nossa traição e nos salvou da condenação), e tudo isso
por sua livre vontade graciosa, nossa resposta e o sentimento que
devemos ter é o de gratidão. Tudo o que Deus precisava fazer (e
só Ele podia fazer), Ele fez para que o evangelho nos alcançasse.
É interessante que a origem da palavra gratidão vem exatamente da
palavra graça. Recebemos uma graça e somos gratos.
57
• Do ponto de vista do ensino: “Nossa adoração é fraca porque
nossos conhecimentos de Deus são fracos, nossos conhecimentos de
Deus são fracos porque nossa pregação é fraca” (John Stott). Essa
frase resume a indissolubilidade do relacionamento entre adoração
e ensino. Toda adoração é uma reação à revelação de Deus. Quando
há ensino, coisas novas são descobertas, maior é o conhecimento da
glória, da grandeza e do nome de Jesus. A isso, todos se curvam
em temor reverente e admiração jubilosa diante do Senhor. Mas sem
ensino, é tudo superficial, artificial e, pior, com aparência de
espiritual.
“Que eles deem graças ao Senhor por seu amor leal e por suas
maravilhas em favor dos homens. Que o exaltem na assembleia do
povo e o louvem na reunião dos líderes” (Sl 107.31,32).
58
A IGREJA E A UNIDADE
“Dei-lhes a glória que me deste, para que eles sejam um, assim
como nós somos um: eu neles e tu em mim. Que eles sejam levados
à plena unidade, para que o mundo saiba que tu me enviaste, e os
amaste como igualmente me amaste” (Jo 17.22,23).
Em sua oração, Jesus pede pela unidade, pois ela é prova de que
Ele veio. Uma igreja cuja marca são os interesses próprios, a
cobiça por cargos ou o querer levar vantagem sobre o irmão, por
mais sutil e aparente que seja, aponta um relacionamento fraco,
artificial e incoerente com nosso Deus.
A IGREJA E O AMOR
• Servir uns aos outros: tudo que o Senhor te deu (sua capaci-
dade e dons) deve ser disponibilizado para a comunidade cristã
(1Pe 4.10). Nada que você possui como talento deve ser para
você mesmo.
59
• Levar as cargas uns dos outros: todo cristão deve ser receptivo
e ser “um ombro amigo”. Em todo momento e em todo lugar, sempre
haverá alguém precisando de consolo e conselho. Essa também é
uma forma de manifestar o amor de Deus. Saber ouvir e falar
sabiamente deve fazer parte de cada irmão. Quando a igreja está
pronta dessa forma, o mundo, por mais que a critique e a chame
de louca por causa do evangelho, será o primeiro a recorrer a
ela em pedido de socorro, pois sabe que é na igreja que se en-
contra o amor. O melhor caminho para que a igreja se torne, de
fato, um “hospital” pronto para tratar as doenças da alma, é
praticando com os próprios irmãos da fé (Gl 6.2).
• Disciplina para que haja restauração: a disciplina também é uma
forma de cuidado e também de amor. Deus nos disciplina porque
Ele nos ama (Hb 12.1-13). Da mesma forma, a disciplina na igre-
ja deve ser aplicada com amor e sempre com o objetivo de trazer
a pessoa disciplinada de volta para o caminho correto. Não se
deve usar disciplina sem misericórdia e sem amor.
A IGREJA E A MISSÃO
60
Se a igreja segue a Bíblia e proclama o evangelho de fato, ela
tem que ser missionária. Se um cristão da mesma forma segue o
evangelho, ele deve ser um missionário onde estiver plantado.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
61
62
O
M
S
I
T
A
B
A VISÃO DA
DE
LAGOINHA
A
L
I
T
S
O
P
A
63
A VISÃO DA LAGOINHA
QUEM SOMOS
NOSSA HISTÓRIA
64
NOSSA VISÃO DE VOLUNTARIADO
Seja por aclamação (ficha) ou por batismo. Ninguém pode fazer parte
do Corpo de Cristo sem fazer parte da igreja, afinal, ela é o Corpo
do Senhor.
Sendo assim, sempre que houver uma missão e/ou uma necessidade, o
voluntário Lagoinha deve se prontificar para cumprir tal missão.
Se eu amo a minha igreja e concordo com a sua visão, o serviço fica
muito mais leve e prazeroso. Mas, para concordar com algo, antes
é preciso conhecer, ter acesso, contato e, muitas vezes, experi-
mentar. Sendo assim, o voluntário Lagoinha precisa se envolver,
estar nos cultos, congressos e conferências.
65
NOSSA VISÃO DE VOLUNTARIADO
Seja por aclamação (ficha) ou por batismo. Ninguém pode fazer parte
do Corpo de Cristo sem fazer parte da igreja, afinal, ela é o Corpo
do Senhor.
Sendo assim, sempre que houver uma missão e/ou uma necessidade, o
voluntário Lagoinha deve se prontificar para cumprir tal missão.
Se eu amo a minha igreja e concordo com a sua visão, o serviço fica
muito mais leve e prazeroso. Mas, para concordar com algo, antes
é preciso conhecer, ter acesso, contato e, muitas vezes, experi-
mentar. Sendo assim, o voluntário Lagoinha precisa se envolver,
estar nos cultos, congressos e conferências.
66
AMAR AS PESSOAS
“Com isso todos saberão que vocês são meus discípulos, se vocês
se amarem uns aos outros” (João 13.35).
SER FLEXÍVEL
67
TER UM CORAÇÃO ENSINÁVEL
TER COMPROMETIMENTO
“Disse-lhe o seu senhor: bem está, bom e fiel servo. Sobre o pouco
foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor”
(Mateus 25.23).
Alguns ministérios são visíveis, outros ficam por trás das corti-
nas. Contudo, todos são, igualmente, valiosos. E aqui o importante
é servir, não ser visto. Quando sirvo ao meu próximo,
68
sirvo a Deus. Quando faço pelas pessoas, faço para Deus.
SER PROATIVO
69
SER SUBMISSO
Ser submisso é uma escolha, é entender que está sob uma missão e
se sujeitar a ela. Ser submisso é ser dependente, obediente, ser
servo. Para ser um voluntário excelente é preciso ser submisso. O
contrário de ser submisso é ser altivo, arrogante e soberbo.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
70
Nossas Redes Sociais
Fique por dentro de todas as programações da igreja por meio das nossas redes sociais.
gc
71