Pedro
Pedro
Pedro
INTRODUÇÃO
Civilização Fenícia
Esta civilização situava-se numa estreita faixa de terra ao longo da costa síria e do
Líbano, falavam a língua semita, eram estados ou cidades autónomas. As principais
cidades eram Tiro, Sídom, Byblos, Ugart.
Os fenícios edificavam as suas cidades nos cabos de preferência nos que estivessem
próximos de alguma ilha, país. Tal situação possibilitava em caso de guerra um
abrigo seguro para as populações e facilitava igualmente a existência de mais de um
ancorado para as suas embarcações.
A partir de 1.500 a.c as cidades fenícias ficavam sob domínio egípcio ou hitita até
que no século XII a.c readquiriram a sua independência e Tiro começou a ocupar
uma posição predominante entre elas.
O rei Hiram I chefiou uma expedição a Chipre e várias a África, durante esse
período Tiro estendeu a sua hegemonia sobre as cidades de Byblos e Sídom.
Estrutura Político-social
Indústria
Navegação e Comércio
Religião
A religião era de certa forma inspirada na dos seus vizinhos Armeus púnicas, era
considerada pouco original.
A religião fenícia era contraditória apenas conhece deuses agrários e não
marítimos, o que é um traço da origem continental e uma espécie de
Baal( senhor) porém reside no mito ou seja esses deuses morriam no inverno e
ressuscitavam na primavera obedecendo ao outro titismo inverso.
No topo estava o Deus El- Dragon que possui atribuições de presidir o curso dos
rios e anunciar as chuvas .
Em segundo lugar temos o “Baal” que era o deus das alturas, da tempestade do
raio e também da chuva.
Aliyan – Filho do Baal regia as fontes subterrâneas e os cursos de água
Anat – virgem guerreira, irmã de Aliyan.
O culto
Os santuários fenícios também as crianças.
A vida de além-túmulo
Segundo Mário Giordani, Os fenícios acreditavam na vida após o túmulo daí as
precauções tomadas para a conservação do ,corpo, sepultavam com objectos de
uso corrente do morto tais como : lâmpadas, vasos e jóias. Para evitar os
costumasses, violadores de sepulturas procuravam lugares escondidos e
abrigados: povos profundos e cavernas.
O alfabeto
Aos fenícios se deve a introdução do alfabeto, segundo Heródoto o inventor
seria o fenício Cadmos. A principal característica do alfabeto fenício é o seu
consonantismo, os fenícios não escreviam as vogais das palavras so grafavam as
consoantes.
A maior herança dos fenícios que chegou aos nossos dias é o alfabeto, ao
contrário dos povos como Egípcio e Babilónico que era baseado em símbolos, o
alfabeto representava os fonemas,
possuía 22 consoantes e posteriormente, os gregos acrescentariam as vogais.
Legado
Segundo Mário Giordani- A vocação comercial dos Fenícios fez desde pequeno
povo um grande elo entre as civilizações da antiguidade, podemos afirmar com
Massonousel que “ Nenhum povo, antes dos Romanos contribuiu tanto para que
o ocidente europeus participasse da cultura mediterrânea.
Declínio
A PALESTINA
A palestina dos hebreus
Localização e clima
A palestina localiza-se no dito rio Jordão e o mar mediterrâneo, ou seja, constituído por
três regiões geográficas: a região norte (galileia) formada por colunas cobertas por
vegetação; a região central (Samaria) terra menos fértil comparado a galileia por possuir
muitos vales; região sul (Judeia) região árida e montanhosa. A palestina actualmente é
uma região semi-desértica contudo antigamente recebia intensas chuvas e era
considerada um lugar próspero com vales e busques e é por essa razão que os hebreus
consideravam a terra prometida.
Origem mítica
A formação e evolução dos estados surgem com a unificação das 12 tribos que surge
através da luta contra os filisteus e os cananeus. Assim os juízes nomearam Saul em
1044 a.C. como o primeiro rei do Israel. Já seu filho por consideração dávi assume o seu
trono em 995 a.C. por este ter matado o Golias portanto, o poder politico caracteriza-se
como monárquico um vez que circula entre membros da mesma família desse modo, a
unção de Dávi como rei dos hebreus deu inicio ao expansionismo militar e
prosperidade. Ainda no reinado de Dávi Jerusalém foi escolhido como capital do estado.
O marco que simbolizou a unificação das tribos do norte ao sul da palestina. O poder
sendo monárquico passa para Salomão filho de Dávi que reina de 966 a 933 a.C.
portanto este rei organizou o governo e fez uma aliança com a fenícia o que
impulsionou o desenvolvimento do comercio tendo surgido também o templo de
Salomão. Mas com tempo surgiram insatisfações por parte dos hebreus, uma vez que os
impostos cobrados aos trabalhadores eram altas e dessa forma os empobreciam cada vez
mais.
No que tange a estrutura social e politica os hebreus eram patriarca e o poder politico
exercia-se na base saguineosidade, isto é, circulava dentro do sistema familiar portanto
o homem carregava-se na tomada de decisões a mulher e filhos obedeciam. E quanto a
situação da mulher um especialista afirma o seguinte essencialmente, a mulher é
amante, esposa e mãe. Ela representa central na vida filiar social e económica política e
religiosa dos pais permanecendo toda via dependente do pai ou marido. Os hebreus
tiveram varias profetizas e rainhas activas na vida quotidiana elas cuidam da casa de que
são a alma. Tinham que criar e educar os filhos e represeo difícil papel de esposa no
seio de um casamento poligâmico, (cf. CHORAQUI, A. 1990: 145). Já as decisões do
governo eram tomadas pelos chefes das famílias enquanto nómadas e quando estes
tornaram sedentários o governo era chefiado por conselho de anciãos.
Tal como dito anteriormente o governo dos hebreus eram monárquicos e teve duas fazes
na primeira o rei daí em que o poder se apoiava nas guerras e na segunda com o rei
Salomão em que se governa com poder absoluto de carácter religioso.
Estrutura económica
Religião
Ciências e artes
A cultura hebraica está ligada a religião e com os 300 provérbios escritos por Salomão,
o legado cultural hebreu tornou-se importante para a formação da cultura ocidental, mas
nem isso as artes tiveram muito destaque na vida dos hebreus, uma vez que as estatuas
não eram permitidas pela sua religião assim o templo de Jerusalém construído por os
fenícios por encomenda e é por esta razão que se lega que a produção hebraica esta
ligada com a sua produção.
O que levou ao declínio foram as elevadas cobranças altas dos impostos por partes do
sucessor do Salomão (Omri), o que resultou em sisma hebraica que corresponde a
divisão do reino dos hebreus em duas partes: Israel e Judeia e sendo que o reino de
Israel foi formado ao norte composto por 10 tribos e também foi introduzido o culto de
vários deuses mais impostos, ao camponeses. Já em 723 a 722 a.C. o rei Sargão II da
síria invadiu Israel e destruiu a capital Samaria tornando em uma província a síria onde
grande parte dos habitantes foram levados a mesopotâmia e por outro lado tinha o rei de
júda composto por duas tribos e seu capital em Jerusalém e foi fiem a um monoteísmo e
já em meados do século VII (725/697 a.C.), aliou-se ao Egipto com tentativa a invasão,
contudo a invasão foi evitada sendo juda tomada parte do seu território com
reivindicação por volta do século VI os judeus tentaram rebelar contra os caldeus mas
tudo fracassou. Já em 587 a.C. Nabucodonosor rei dos caldeus destrói a cidade e leva os
hebreus a serem escravos na babilónia foram total 50 anos de escravidão e a liberdade
destes surge quando Alexandre Magno rei da macedónia os incorpora no seu império
em 330 a.C.
Civilização Persa
A civilização persa foi uma das mais expressivas civilizações da antiguidade. A pérsia
situava-se a leste da mesopotâmia, num extenso planalto onde hoje corresponde ao Ira,
localizado entre o golfo Pérsico e o mar cáspio. Ao contrario das regiões vizinhas,
possuía poucas regiões férteis.
Ciro, o grande (560-530 a.C), tornou-se rei dos medos e persa, após ter conquistado
Ecbatana e destruído Astiages ( 555 d.C) . O império ia desde o Helesponte até as
fronteiras da Índia.
O Ciro não proibia as crenças nativas dos conquistados. Concedia alguma autonomia
para as classes altas, que governavam as regiões dominadas pelos persas, mas exigia em
troca, homens para seu exercito, alimentos e metais preciosos, Ciro morreu em 529 a.C.
Cambises, filho e sucessor de Ciro iniciou uma difícil campanha militar contra o Egipto,
em 525 a.C, finalmente vencida pelos persas na batalha de Pelusa.
Nessa época o império persa abrangia o mar cáspio, o mar Negro, o Cáucaso, grande
parte do Mediterrâneo oriental, os desertos da África e da Arabia, o golfo Pérsico e a
Índia. Cambise pretendia estender seus domínios até Cartago, mas não conseguiu levar
esse plano adiante por causa da violenta luta interna pelo poder.
A luta pelo poder prosseguiu após a morte de cambises. Dário parente mais distante de
cambises, aliou-se a fortes sectores da nobreza, tomou o trono e iniciou uma nova era na
história da Pérsia.
Organização do império
Os povos dominados pelos persas podiam conservar seus costumes \,suas leis, sua
religião e sua língua, minimizando os atritos e conseguindo sustentar sua dominação por
mais tempo.
Porem eram obrigados a pagar tributos e a servir o exercito persa. Dário procurou
organizar o império dividindo-o em províncias e nomeando pessoas de sua confiança
para governa-las e para facilitar a comunicação entre as províncias foram construídas
diversas estradas, entre elas a estrada real. Essa estrada ligava as cidades de Susa e
Sardes. Por ela passavam os correios reais, o exercito e as caravanas de mercadores.
A Pérsia era governada por um monarca absoluto teocrático que representava Deus na
terra, todas as conquistas eram realizadas em nome de Ahuramazda. O Imperio de persa
possuía quatro capitais:
Persepolis: Cidade onde Dário I mandou construir, ela era mais persa que Ecbatana e
mais majestosa que Parságada.
Ciro I foi o grande responsável pela unificação política e a anexação da Media e o inicio
da construção do império Persa.
O governo central era exercido pelo grande rei, autocrático, senhor absoluto de seus
súbditos por direito divino, pois recebia sua autoridade de Ahura-Mazda, que ele
representava na terra. O grande dever do soberano era fazer reinar o direito e a justiça
em domínios. ( Mario Giordani, 1969, pag.280)
Organização Administrativo
Dário I, ficou conhecido como Reis dos reis por contribuir muito para Persa, controlou
revoltas internas e sufocou uma revolta no Egipto. Dário I organizou uma poderosa
maquina administrativa, os militares secretos e um eficiente sistema de correios. Dividiu
o império em províncias, as satrapias, que eram governadas pelos sátrapas. O sátrapa era
nomeado por Dário, que lhe concedia poderes administrativo e judiciário, e ainda
contava com a assistência de um general e um secretário, para fiscalizar os sátrapas, ele
enviava os policiais secretos que eram chamados de “ olhos e ouvidos do rei” e para que
as informações chegassem ao menor tempo possível criou uma rede de estrada lidando
as satrapias. ( Apostilha 03- pag.181)
Na arte, os persas receberam grande influência dos Egípcios e dos Mesopotâmicos, onde
fizeram construções em plataformas e terraços, nas quais utilizaram tijolos esmaltados
em cores vivas.
No plano religioso, distinguiram-se por uma religião que ainda hoje é praticada em
algumas partes do mundo: O zoroastrismo. Seu fundador, zonoastro (dai o nome da
religião), viveu entre 628-551 a.C.
O Deus do bem é o Ormuz, que não e representado por imagem e tem como símbolo o
fogo, o Deus do mal é Arima, representado por uma serpente.
Segundo o zoroastrismo, o dever das pessoas é praticar o bem e a justiça, para que no
dia do juízo final, Ormuz seja vitorioso e, assim o bem prevalência sobre o mal. Além
disso, aos bons estava reservada a vida eterna no paraíso.
Muitos dos valores do zoastrismo acabaram sendo adoptados por outras religiões. No
cristianismo, por exemplo, encontram-se as ideias de juízo final, paraíso e a dicotomia
entre o bem e o mal.
Essa religião baseava-se na sinceridade entre as pessoas e foi transcrita no livro sagrado
(Avesta). O imperador era quase um Deus, pois, segundo a cresça governa por ordem de
Deus.