Pedro

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INDICE

INTRODUÇÃO
Civilização Fenícia

Esta civilização situava-se numa estreita faixa de terra ao longo da costa síria e do
Líbano, falavam a língua semita, eram estados ou cidades autónomas. As principais
cidades eram Tiro, Sídom, Byblos, Ugart.

Os fenícios edificavam as suas cidades nos cabos de preferência nos que estivessem
próximos de alguma ilha, país. Tal situação possibilitava em caso de guerra um
abrigo seguro para as populações e facilitava igualmente a existência de mais de um
ancorado para as suas embarcações.

A partir de 1.500 a.c as cidades fenícias ficavam sob domínio egípcio ou hitita até
que no século XII a.c readquiriram a sua independência e Tiro começou a ocupar
uma posição predominante entre elas.

O rei Hiram I chefiou uma expedição a Chipre e várias a África, durante esse
período Tiro estendeu a sua hegemonia sobre as cidades de Byblos e Sídom.

Estrutura Político-social

As cidades fenícias tiveram regimes políticos que podemos classificar


monarquias hereditárias ora absolutas ora de poderes limitados e regime
políticos que podemos classificar aristocrática. O rei as vezes, era senhor
absoluto, outras vezes era controlado pelo conselho de anciãos e pelos
magistrados, uma aristocracia formada por ricos comerciantes, armados e
proprietários territoriais que dominavam a política social e lutavam as vezes
entre si pelo poder governamental.
A população das cidades era constituída em grande numeroso proletariado
urbano que se dedicava a indústria, a população rural vivia sobre rigorosa
opressão tinham de entregar ao estado ou mais antigos cidadãos a quarta parte
dos produtos. E em tempos difíceis até a metade todos os campos eram
propriedades da coroa ou dos templos ou procissão hereditária das famílias
dominantes. O dízimo era contribuição territorial que devia ser entregue ao
senhor e Deus de toda a terra.

eram construídos de preferência em lugares elevados, o templo era um lugar


sagrado construído ao ar livre possuindo ao centro uma capela ou uma pedra
sagrada.
Os fenícios faziam oferendas aos seus deuses, sacrifícios de animais como bois,
bodes, cordeiro, patos e sacrificavam Vida económica
Agricultura
As principais culturas da fenícia eram as cereais e a vinha. O azeite e o vinho
serviam para o gasto local e também para a exploração, faziam a criação e
exploração das florestas. Forneciam madeira para fabricação de navios e
exploração, a madeira fenícia era empregada em diferentes terras para
finalidades como fabricação de caixões funerários egípcios, a construção do
templo de Jerusalém a edificação de palácios assírios.

Indústria

Grande parte da população urbana dedicava-se a actividades em grandes campos


industriais, metais, vidro e tecidos. Os fenícios eram um povo de espírito
mercantil, produziam jóias que mereciam atenção da freguesia por isso
fabricavam numerosos adornos de ouro, prata, âmbar e marfim.

Navegação e Comércio

A situação geográfica dos fenícios favorecera, impusera a eles a condição de


navegantes.
A navegação foi o instrumento por excelência das actividades comerciais das
cidades fenícias.
Os navegantes fenícios orientavam-se de dia pelo sol e de noite pela ursa
menor, o que os gregos consideravam estrela fenícia; conheciam o movimento
aparente das estrelas, as correntes marítimas, os ventos predominantes em cada
região, o voo das aves e a migração de certos peixes.
Segundo Diokov e Kovaley- o comercio fazia-se por troca, nas pontas onde
podiam receber-se constantemente mercadorias preciosas e onde era possível
estabelecer portos de escolas cómodos. Afirmam ainda que os Fenícios
organizavam colónias, muitas das quais, se transformaram em grandes cidades.
Houve colónias em Chipre, nas ilhas do mar Egeu, no Helesponto e ainda
noutros locais.

Religião
A religião era de certa forma inspirada na dos seus vizinhos Armeus púnicas, era
considerada pouco original.
A religião fenícia era contraditória apenas conhece deuses agrários e não
marítimos, o que é um traço da origem continental e uma espécie de
Baal( senhor) porém reside no mito ou seja esses deuses morriam no inverno e
ressuscitavam na primavera obedecendo ao outro titismo inverso.
No topo estava o Deus El- Dragon que possui atribuições de presidir o curso dos
rios e anunciar as chuvas .
Em segundo lugar temos o “Baal” que era o deus das alturas, da tempestade do
raio e também da chuva.
Aliyan – Filho do Baal regia as fontes subterrâneas e os cursos de água
Anat – virgem guerreira, irmã de Aliyan.

O culto
Os santuários fenícios também as crianças.

A vida de além-túmulo
Segundo Mário Giordani, Os fenícios acreditavam na vida após o túmulo daí as
precauções tomadas para a conservação do ,corpo, sepultavam com objectos de
uso corrente do morto tais como : lâmpadas, vasos e jóias. Para evitar os
costumasses, violadores de sepulturas procuravam lugares escondidos e
abrigados: povos profundos e cavernas.

O alfabeto
Aos fenícios se deve a introdução do alfabeto, segundo Heródoto o inventor
seria o fenício Cadmos. A principal característica do alfabeto fenício é o seu
consonantismo, os fenícios não escreviam as vogais das palavras so grafavam as
consoantes.
A maior herança dos fenícios que chegou aos nossos dias é o alfabeto, ao
contrário dos povos como Egípcio e Babilónico que era baseado em símbolos, o
alfabeto representava os fonemas,
possuía 22 consoantes e posteriormente, os gregos acrescentariam as vogais.

Legado
Segundo Mário Giordani- A vocação comercial dos Fenícios fez desde pequeno
povo um grande elo entre as civilizações da antiguidade, podemos afirmar com
Massonousel que “ Nenhum povo, antes dos Romanos contribuiu tanto para que
o ocidente europeus participasse da cultura mediterrânea.

Declínio

O fim de três conflitos pelo domínio do Mar Mediterrâneo, durante as guerras


púnicas, Roma destrói , Cartago e passa a dominar o comércio do Mediterrâneo.

A PALESTINA
A palestina dos hebreus

Os hebreus são considerados seres em constantes movimentos, homens em marcha,


atravessadores de fronteiras. A palestina é tida a terra prometida dos hebreus por ser um
corredor que unia os impérios da mesopotâmia e do Egipto e principalmente por ser um
território onde nasceu Jesus Cristo. Actualmente esse território é ocupado por Israel e os
hebreus acreditavam num só Deus e que escreveu tudo aquilo que aconteceu nos livros
que posteriormente foram incorporados a bíblia, portanto, o legado dos hebreus foi a
moral e a ética.

Localização e clima

A palestina localiza-se no dito rio Jordão e o mar mediterrâneo, ou seja, constituído por
três regiões geográficas: a região norte (galileia) formada por colunas cobertas por
vegetação; a região central (Samaria) terra menos fértil comparado a galileia por possuir
muitos vales; região sul (Judeia) região árida e montanhosa. A palestina actualmente é
uma região semi-desértica contudo antigamente recebia intensas chuvas e era
considerada um lugar próspero com vales e busques e é por essa razão que os hebreus
consideravam a terra prometida.

Origem mítica

A história de origem da palestina inicia com a luta pela palestina de um jeito


cronológico segue por volta de 3000 a.C. a tribo dos cananeus de origem semita chega
ao rio Jordão. Mas por volta de 1500 a.C. a região foi invadida pelos filisteus que
vieram de tribos de arreios oriundo da ilha de Creta. Graças a estes a região passou a
chamar filistina (palestina). Já um séculos antes 1400 a.C. a tribo semita dos hebreus
conquistou os cananeus e os filisteus, fixaram-se na terra e fundaram um reino
considerados estes o povo de Deus. Por volta de 1800 a.C. o semita saindo de arábias
sobem o rio Eufrates e estabelecem a norte da síria nesta época esse povo era pastor
nómada e adoravam muitos deuses e ídolos entre o povo, Abraão foi escolhido por deus
para ser o pai do povo (patriarca) mas para tal devia abandonar os outros deuses
passando a adorar um único deus. Concordando decide desfazer-se dos outros Deuses
partindo juntamente com sua esposa e seu sobrinho para a cannaá. O acordo proposto
por Deus para Abraão foi também feito para jacó neto e seu filho este que tornou o
penúltimo dos 12 filhos de jacó.
ntar Portanto José foi vendido como escravo pelos seus próprios irmãos, dessa extensa
arvore genealógica surge Moisés também escolhido para salvar e conduzir o povo dos
hebreus a terra prometida. Durante a caminhada por uma terra prometida Moisés
recebeu os ditos os 10 mandamentos. Chegando na terra prometida Moisés morre e
como sucessor surge Josué (sobrinho) que liderou o povo hebreu a conquista de
palestina tendo esta sido dividido em 12 tribos a partir dai os hebreus tornaram-se
sedentários.

A formação e a evolução do estado

A formação e evolução dos estados surgem com a unificação das 12 tribos que surge
através da luta contra os filisteus e os cananeus. Assim os juízes nomearam Saul em
1044 a.C. como o primeiro rei do Israel. Já seu filho por consideração dávi assume o seu
trono em 995 a.C. por este ter matado o Golias portanto, o poder politico caracteriza-se
como monárquico um vez que circula entre membros da mesma família desse modo, a
unção de Dávi como rei dos hebreus deu inicio ao expansionismo militar e
prosperidade. Ainda no reinado de Dávi Jerusalém foi escolhido como capital do estado.
O marco que simbolizou a unificação das tribos do norte ao sul da palestina. O poder
sendo monárquico passa para Salomão filho de Dávi que reina de 966 a 933 a.C.
portanto este rei organizou o governo e fez uma aliança com a fenícia o que
impulsionou o desenvolvimento do comercio tendo surgido também o templo de
Salomão. Mas com tempo surgiram insatisfações por parte dos hebreus, uma vez que os
impostos cobrados aos trabalhadores eram altas e dessa forma os empobreciam cada vez
mais.

Estrutura social e política

No que tange a estrutura social e politica os hebreus eram patriarca e o poder politico
exercia-se na base saguineosidade, isto é, circulava dentro do sistema familiar portanto
o homem carregava-se na tomada de decisões a mulher e filhos obedeciam. E quanto a
situação da mulher um especialista afirma o seguinte essencialmente, a mulher é
amante, esposa e mãe. Ela representa central na vida filiar social e económica política e
religiosa dos pais permanecendo toda via dependente do pai ou marido. Os hebreus
tiveram varias profetizas e rainhas activas na vida quotidiana elas cuidam da casa de que
são a alma. Tinham que criar e educar os filhos e represeo difícil papel de esposa no
seio de um casamento poligâmico, (cf. CHORAQUI, A. 1990: 145). Já as decisões do
governo eram tomadas pelos chefes das famílias enquanto nómadas e quando estes
tornaram sedentários o governo era chefiado por conselho de anciãos.

Tal como dito anteriormente o governo dos hebreus eram monárquicos e teve duas fazes
na primeira o rei daí em que o poder se apoiava nas guerras e na segunda com o rei
Salomão em que se governa com poder absoluto de carácter religioso.

Estrutura económica

No que diz respeito a economia palestina de acordo com DIAKOVE e EKOVALEV na


primeira metade do primeiro milénio baseavam-se da agricultura e criação de gado
(gado miúdo, caprino e carneiro) predominante no sul, nas regiões estepicas e
montanhosas. Já norte de judá e Israel vivia-se principalmente de culturas de seriais, da
vinha, das oliveiras e a terra era trabalhada e charrua de ralho de ferro. (cf. DIAKOVE e
EKOVALEV, 1976: 266). E segundo professor Nilton Rabilho na página 15, os hebreus
dedicava-se a criação de gado agricultura e ao comércio. Por quase treze séculos os
hebreus ocuparam a palestina.

Religião

A religião desempenhava um papel importante na vida dos antigos hebreus, a religião


hebraica não diferenciava-se muito a dos fenícios. Nem sempre os hebreus foram
monoteístas na história mas é importante referir que eles foram um dos primeiros povos
a sistematizar o monoteísmo, portanto, o mais espelhado era o culto de Iavé ou Jeová,
feito por Moisés através dos 10 mandamentos, assim Iavé era Deus da tribo de Judeia
que mais tarde reformadores religiosos pobres mantiveram o povo de Israel fiel ao culto
de Jeová, e na expectativa de receber o messias em que o povo acreditava que o salvaria
desse modo nascia o messianismo que resultou no cristianismo versão do judaísmo que
expandiu na parte do mundo e importante realização histórica cultural da antiga
palestina são os livros sagrados dos povos hebreus e judeus. Assim a bíblia foi um
legado sobre o qual os cristãos construíram uma nova religião a partir da chegada de
Jesus Cristo.

Ciências e artes

A cultura hebraica está ligada a religião e com os 300 provérbios escritos por Salomão,
o legado cultural hebreu tornou-se importante para a formação da cultura ocidental, mas
nem isso as artes tiveram muito destaque na vida dos hebreus, uma vez que as estatuas
não eram permitidas pela sua religião assim o templo de Jerusalém construído por os
fenícios por encomenda e é por esta razão que se lega que a produção hebraica esta
ligada com a sua produção.

Decadência (721/63 a.C.)

O que levou ao declínio foram as elevadas cobranças altas dos impostos por partes do
sucessor do Salomão (Omri), o que resultou em sisma hebraica que corresponde a
divisão do reino dos hebreus em duas partes: Israel e Judeia e sendo que o reino de
Israel foi formado ao norte composto por 10 tribos e também foi introduzido o culto de
vários deuses mais impostos, ao camponeses. Já em 723 a 722 a.C. o rei Sargão II da
síria invadiu Israel e destruiu a capital Samaria tornando em uma província a síria onde
grande parte dos habitantes foram levados a mesopotâmia e por outro lado tinha o rei de
júda composto por duas tribos e seu capital em Jerusalém e foi fiem a um monoteísmo e
já em meados do século VII (725/697 a.C.), aliou-se ao Egipto com tentativa a invasão,
contudo a invasão foi evitada sendo juda tomada parte do seu território com
reivindicação por volta do século VI os judeus tentaram rebelar contra os caldeus mas
tudo fracassou. Já em 587 a.C. Nabucodonosor rei dos caldeus destrói a cidade e leva os
hebreus a serem escravos na babilónia foram total 50 anos de escravidão e a liberdade
destes surge quando Alexandre Magno rei da macedónia os incorpora no seu império
em 330 a.C.

Em 63 a.C. a palestina é anexa ao império romano contudo, nem todos os hebreus


ficaram na terra prometida tendo muitos deles ficado no mar mediterrâneo na Europa e
essa dispersão dos hebreus no mar mediterrâneo foi conhecida como disporá alem.

Civilização Persa

A civilização persa foi uma das mais expressivas civilizações da antiguidade. A pérsia
situava-se a leste da mesopotâmia, num extenso planalto onde hoje corresponde ao Ira,
localizado entre o golfo Pérsico e o mar cáspio. Ao contrario das regiões vizinhas,
possuía poucas regiões férteis.

Esta civilização estabeleceu-se no território por volta de 550 a.C...

Nessa época, sob o comando do Ciro os persas dominaram os medos e passaram a


controlar a região.

A formação do império persa

Ciro, o Grande inaugurou o chamado império persa. Com o aumento da população


houve a necessidade da expansão geográfica.

Ciro, o grande (560-530 a.C), tornou-se rei dos medos e persa, após ter conquistado
Ecbatana e destruído Astiages ( 555 d.C) . O império ia desde o Helesponte até as
fronteiras da Índia.

O Ciro não proibia as crenças nativas dos conquistados. Concedia alguma autonomia
para as classes altas, que governavam as regiões dominadas pelos persas, mas exigia em
troca, homens para seu exercito, alimentos e metais preciosos, Ciro morreu em 529 a.C.

Cambises, filho e sucessor de Ciro iniciou uma difícil campanha militar contra o Egipto,
em 525 a.C, finalmente vencida pelos persas na batalha de Pelusa.

Nessa época o império persa abrangia o mar cáspio, o mar Negro, o Cáucaso, grande
parte do Mediterrâneo oriental, os desertos da África e da Arabia, o golfo Pérsico e a
Índia. Cambise pretendia estender seus domínios até Cartago, mas não conseguiu levar
esse plano adiante por causa da violenta luta interna pelo poder.

A luta pelo poder prosseguiu após a morte de cambises. Dário parente mais distante de
cambises, aliou-se a fortes sectores da nobreza, tomou o trono e iniciou uma nova era na
história da Pérsia.

Organização do império
Os povos dominados pelos persas podiam conservar seus costumes \,suas leis, sua
religião e sua língua, minimizando os atritos e conseguindo sustentar sua dominação por
mais tempo.

Porem eram obrigados a pagar tributos e a servir o exercito persa. Dário procurou
organizar o império dividindo-o em províncias e nomeando pessoas de sua confiança
para governa-las e para facilitar a comunicação entre as províncias foram construídas
diversas estradas, entre elas a estrada real. Essa estrada ligava as cidades de Susa e
Sardes. Por ela passavam os correios reais, o exercito e as caravanas de mercadores.

Política dos persas

A Pérsia era governada por um monarca absoluto teocrático que representava Deus na
terra, todas as conquistas eram realizadas em nome de Ahuramazda. O Imperio de persa
possuía quatro capitais:

Pasárgada: Centro original, onde Ciro venceu os medos e foi sepultado

Susa: Cento administrativo e geográfico do império.

Ecbatana: Cidade que recebia a família imperial no verão.

Persepolis: Cidade onde Dário I mandou construir, ela era mais persa que Ecbatana e
mais majestosa que Parságada.

Ciro I foi o grande responsável pela unificação política e a anexação da Media e o inicio
da construção do império Persa.

O governo central era exercido pelo grande rei, autocrático, senhor absoluto de seus
súbditos por direito divino, pois recebia sua autoridade de Ahura-Mazda, que ele
representava na terra. O grande dever do soberano era fazer reinar o direito e a justiça
em domínios. ( Mario Giordani, 1969, pag.280)
Organização Administrativo

O sistema administrativo persa foi um dos mais eficientes da Antiguidade Oriental. O


Imperio Persa era governado por uma monarquia absoluta teocrática. Dário I, o Grande,
era primo distante de Cambises e ocupou seu lugar no poder após sua morte.

Dário I, ficou conhecido como Reis dos reis por contribuir muito para Persa, controlou
revoltas internas e sufocou uma revolta no Egipto. Dário I organizou uma poderosa
maquina administrativa, os militares secretos e um eficiente sistema de correios. Dividiu
o império em províncias, as satrapias, que eram governadas pelos sátrapas. O sátrapa era
nomeado por Dário, que lhe concedia poderes administrativo e judiciário, e ainda
contava com a assistência de um general e um secretário, para fiscalizar os sátrapas, ele
enviava os policiais secretos que eram chamados de “ olhos e ouvidos do rei” e para que
as informações chegassem ao menor tempo possível criou uma rede de estrada lidando
as satrapias. ( Apostilha 03- pag.181)

Economia dos persas

nde fonte de renda do império Persa provinha do arrecadamento de impostos sobre a


produção anual agrícola, actividades mineradoras, utilização de pontes, além de taxas
sobre consumo de água e circulação de mercadorias.

A construção da estrada real propiciou o desenvolvimento do comercio, pois tornou as


viagens mais rápidas e seguras. A fim de poder negociar com as regiões do seu vastos
império, os persas instituíram uma moeda, o dárico, reconhecido como moeda confiável
em vários outros domínios externos, tornou-se referencia para aquele tempo
Cultura e Religião persas

Na arte, os persas receberam grande influência dos Egípcios e dos Mesopotâmicos, onde
fizeram construções em plataformas e terraços, nas quais utilizaram tijolos esmaltados
em cores vivas.

No plano religioso, distinguiram-se por uma religião que ainda hoje é praticada em
algumas partes do mundo: O zoroastrismo. Seu fundador, zonoastro (dai o nome da
religião), viveu entre 628-551 a.C.

De acordo com os princípios básicos de zoastrismo, existem duas forcas em constante


luta: O Bem e o Mal, da Luz e das Trevas.

O Deus do bem é o Ormuz, que não e representado por imagem e tem como símbolo o
fogo, o Deus do mal é Arima, representado por uma serpente.

Segundo o zoroastrismo, o dever das pessoas é praticar o bem e a justiça, para que no
dia do juízo final, Ormuz seja vitorioso e, assim o bem prevalência sobre o mal. Além
disso, aos bons estava reservada a vida eterna no paraíso.

Muitos dos valores do zoastrismo acabaram sendo adoptados por outras religiões. No
cristianismo, por exemplo, encontram-se as ideias de juízo final, paraíso e a dicotomia
entre o bem e o mal.

Essa religião baseava-se na sinceridade entre as pessoas e foi transcrita no livro sagrado
(Avesta). O imperador era quase um Deus, pois, segundo a cresça governa por ordem de
Deus.

A decadência do império Pérsia

A tomada do estreito do Bósforo e Dardanelos no mar Negro pelas forcas persas


prejudico o intenso comercio Grego na região. O clima de tensão entre as varias cidades
gregas e o império persa transformou-se em uma longa guerra. No ano 490 a.C, Dário
tentou invadir a Grécia, mas foi derrotado pelos gregos na batalha de Maratona. Dário
morreu e o poder passou as mãos do seu filho Xerxes, que continuo a luta contra a
Grécia, sendo derrotado em 480 e 479 a.C nas batalhas de Salamina e Plateia.
Após sucessivas derrotas, os persas foram obrigados a se retirar e reconhecer a
hegemonia grega no mar Egeu e na Asia Menor (Lídia). Com o enfraquecimento do
império, varias satrapias se revoltaram contra o domínio persa. Internamente a luta pelo
poder tornou-se mais e mais violenta. Entretanto, durante a Guerra do Peloponeso (entre
Atenas e Esparta) os persas tomaram novamente a Asia Menor.

Com o assassinato de Dário III, um dos últimos sucessores do império, Alexandre


Magno dominou toda a persia e suas saatrapias e anexou-os ao império grego-
macedónico.
CONCLUSAO
REFENCIAS BIBLIOGRAFICAS

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