Artigo - INTRO E RESIDUO
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Artigo - INTRO E RESIDUO
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Disponível em: https://abrelpe.org.br/panorama-2020/ Acesso: 18/07/2021
Sendo esse o conceito aplicado no Plano Nacional de Resíduos Sólidos
(PNRS), popularmente chamado de “lixo”, visto que este termo não é científico e sim
originado na forma como a população geral reconhece tais resíduos, porém
salientamos que há aqueles resíduos que são passíveis de uma reutilização,
reciclagem, e os que não são. Estes são chamados de rejeito, sendo as sobras ou o
material que não é possível reaproveitar absolutamente nada dele, restando como
alternativa o envio para os aterros sanitários. Além da separação entre reciclável e
rejeitos, os resíduos sólidos possui as seguintes classificações 2:
(i) Resíduos Sólidos Urbanos: materiais recicláveis e matéria orgânica;
(ii) Resíduos da Construção Civil: gerado em construções e obras;
(iii) Resíduos com Logísticas Reservas Obrigatórias: baterias, pneus,
óleos lubrificantes, entre outros;
(iv) Resíduos Industriais: gerado pelas grandes indústrias, são
categorizados como de alta periculosidade;
(v) Resíduos Sólidos dos Transportes Aéreo e Aquaviário: gerados pelos
transportes;
(vi) Resíduos dos Serviços de Saúde: constituídos pelos materiais
descartados em espaços de saúde;
(vii) Resíduos Sólidos de Mineração: gerados por processos de mineração;
(viii) Resíduos Sólidos Agrossilvopastoris: sendo orgânicos ou inorgânicos,
trata-se de resíduos associados as agroindústrias.
Essas são as tipologias apresentadas pelo Plano Nacional de Resíduos
Sólidos (2012), que além de detalhar todas as colocações instauradas na lei
N°12.305, apresenta possibilidades para o funcionamento da gestão e
gerenciamento dos resíduos. Ou seja, das medidas necessárias a serem tomadas
para reduzir, coleta e implementação de ações que tornem possível o trabalho com
os resíduos de forma consciente. Porém é nítido que grandes indústrias resultem em
colocar em prática tais decisões, pois como aponta Ottoni (2019):
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Informações disponíveis em:
https://sinir.gov.br/images/sinir/Arquivos_diversos_do_portal/PNRS_Revisao_Decreto_280812.pdf Acesso:
19/07/2021.
valorização de resíduos, com sua reutilização na cadeia
produtiva. Cabe aos gestores, nesse caso, estratégias voltadas
para evitar a geração de resíduos, e, quando gerados, destiná-
los às opções de destinação mais apropriadas à extração mais
adequada e eficiente de seu valor como novos insumos para
outras atividades, tal qual acontece nos ecossistemas naturais
em equilíbrio. (OTTONI, 2019, p. 15)
Referências
BRASILa. Lei n° 12.305, 02 de agosto de 2010. Institui a Política Nacional de Resíduos
Sólidos; altera a Lei n° 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências.
OTTONI, Marianna de Souza Oliveira. Planos de Gerenciamento de Resíduos Sólidos
(PGRS) em Universidades Públicas Brasileiras: Panorama Nacional e Proposta de
Diretrizes para PGRS do Centro de Tecnologia da Universidade Federal do Rio de
Janeiro. Orientador: Monica Pertel; Diego Luiz Fonseca. 2019. 106 p. Trabalho de
Conclusão de Curso (Graduação em Engenharia) - Engenharia Ambiental da Escola
Politécnica, Universidade Federal do Rio de Janeiro, [S. l.], 2019. Disponível em:
http://monografias.poli.ufrj.br/monografias/monopoli10029222.pdf. Acesso em: 14 jul. 2021.