A Madeira e Seus Usos

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A MADEIRA E SEUS USOS

JULIO EUSTÁQUIO DE MELO, PhD.


Laboratório de Produtos Florestais/ Serviço Florestal Brasileiro/Ministério de Meio Ambiente/
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília
JOSE ARLETE ALVES CAMARGOS, MSc.
Laboratório de Produtos Florestais/ Serviço Florestal Brasileiro/Ministério de Meio Ambiente

Brasília, 2011
Melo, Júlio Eustáquio de; Camargos, José Arlete Alves
A madeiras e seus usos / Júlio Eustáquio de Melo e José Arlete
Alves Camargos.
228 p. - 1ª Edição - Brasília 2011

Inclui bibliografia
ISBN 978-85-912590-0-7

1. Madeira 2. uso 3. propriedade anatômica 3. propriedade


física 4. propriedade mecânica.
I. Júlio Eustáquio de Melo II. José Arlete Alves Camargos.

Brasília
2011

ii
RESUMO

A classificação em usos finais de espécies desconhecidas ou pouco conhecidas no mercado é feita


através da otimização da relação entre as condições de exposição e a análise de todas as propriedades
de caracterização disponíveis que são necessárias para que a madeira se comporte de forma eficiente
no que se refere aos aspectos de segurança, economia e durabilidade. A inexistência de metodologias
de classificação em usos finais específicos se deve as dificuldades em se estabelecer limites
quantitativos para os valores numéricos das propriedades de caracterização e também para se
estabelecer critérios de avaliação do maior ou menor peso destas propriedades num determinado uso
específicos. Utilizando as propriedades disponíveis de 224 espécies de madeiras tropicais brasileiras
(www.ibama.gov.br/lpf/madeira), foi feito o agrupamento das espécies por tipo de grã, de textura e
de cor, por classes de massa específica, de contração volumétrica e de razão de contração e por valor
do módulo de elasticidade. Para 30 usos específicos foram definidas as propriedades adequadas para
as condições de exposição, as equações de correlação linear simples e múltipla entre estas
propriedades para estimar as espécies com maior potencial por uso e finalmente, a listagem das
espécies por ordem crescente de prioridade para cada uso.

iii
AGRADECIMENTO

Os autores gostariam de agradecer a Fundação de Tecnologia Florestal e Geoprocessamento –


Funtec-DF pelo suporte e apoio fornecido na execução deste trabalho.

Os autores agradecem à equipe do LPF/SFB/MMA que contribuiu no levantamento dos dados


apresentados nesta publicação.

Em especial, os autores agradecem ao Dr. Mário Rabelo de Souza pela revisão do trabalho. Mário
José Siqueira, Sr. Luiz Fernando Marques, Dra. Vera Rauber Coradin, Sr. Edson Rangel pelas
sugestões para melhoria do trabalho.

Ao colega Sebastião Kengen que nos incentivou a preparar esse trabalho para compartilhá-lo com a
sociedade.

iv
SUMÁRIO

RESUMO iii
AGRADECIMENTO iv
1. INTRODUÇÃO 1
2. PROPRIEDADES DA MADEIRA 1
2.1. Nomenclatura de espécies de madeira 1
2.2. Nomenclatura botânica 2
2.3. Partes da árvore 3
a) Casca 3
b) Câmbio 3
c) Alburno 3
d) Cerne 3
e) Lenho juvenil 4
f) Medula 4
g) Anéis de crescimento 4
2.4. Caracteres gerais e organolépticos 5
a) Cor 5
b) Cheiro e gosto 5
c) Grã 6
d) Dureza 7
e) Brilho 7
f) Textura 7
g) Figura 8
2.5. Propriedades físicas 8
a) Teor de umidade 8
b) Massa específica 9
c) Estabilidade dimensional 11
2.6. Propriedades mecânicas 12
a) Tipos de ensaios 12
2.7. Secagem da madeira 16
a) Secagem natural 17
b) Secagem artificial 17
2.8. Preservação de madeiras 17
a) Prevenção natural 18
b) Tratamento com preservativos 18
2.9. Acabamento e manutenção 19
2.10. Trabalhabilidade 19
3. METODOLOGIA UTILIZADA NA CLASSIFICAÇÃO EM USOS FINAIS 19
3.1. Seleção de espécies de madeira 20
3.2. Seleção de usos 20
3.3. Agrupamento de espécies por propriedades 20
3.4. Propriedades não consideradas na classificação 22
3.5. Relação entre uso e propriedade da madeira 22
4. RESULTADOS 22
4.1. Espécies de madeiras utilizadas na classificação em usos finais 23
4.2. Usos utilizados na classificação 23
4.3. Agrupamento das espécies de madeira por propriedade 23
4.4. Fichas com características gerais e usos por espécies 23
4.5. Espécies de madeiras por usos específicos 23

v
4.6. Propriedades físicas e mecânicas das espécies de madeiras classificadas 24
5. BIBLIOGRAFIA 24
Anexo 1 - Espécies de madeiras classificadas em usos específicos 26
Anexo 2 - Usos selecionados 31
Anexo 3 - Espécies de madeiras por classes de propriedades 37
A) Classes de massa específica básica 37
B) Classes de contração volumétrica 42
C) Classes de cor do cerne 47
D) Tipos de grã 52
E) Tipos de textura 57
F) Espécies por ordem decrescente de módulo de elasticidade 62
Anexo 4 - Espécies de madeiras e seus usos 66
Anexo 5 - Fichas com características gerais e usos por espécies 153
Anexo 6 - Propriedades físicas e mecânicas das espécies classificadas em usos 207
finais
6. ÍNDICE REMISSIVO 213

vi
1. INTRODUÇÃO
A madeira é uma matéria-prima heterogênea com características próprias e peculiares, o que requer
muitos cuidados quando se deseja utilizá-la num determinado fim. Ao contrário do aço ou concreto,
que são fabricados de acordo com as necessidades de projeto deve-se procurar a espécie de madeira
cujas características próprias sejam adequadas às necessidades de projeto. Quando se pretende fazer
um agrupamento de madeiras em usos específicos não há como evitar as polêmicas que surgem ao
estabelecer os critérios de classificação. Isto ocorre pela dificuldade em identificar os limites
quantitativos e qualitativos das propriedades das espécies de madeiras e também definir
quantitativamente a importância e/ou peso de diferentes propriedades para um mesmo uso. Outra
forma de agrupar as espécies de madeira em usos específicos é através da comparação das
propriedades de madeiras já tradicionalmente utilizadas, com as propriedades de espécies de madeira
desconhecidas ou pouco conhecidas no mercado. Ambos os métodos são aproximados, sendo
necessários ensaios práticos para confirmar suas potencialidades.
O desenvolvimento de tecnologias de processamento, preservação, secagem e acabamento em
produtos florestais, permitem moldar uma determinada espécie de madeira às necessidades específicas
de exposição. Isto simplifica significativamente o processo de escolha de usos mais adequado para
uma determinada espécie de madeira, porém a um custo mais elevado. Desta forma, a indicação de
espécies de madeira para usos finais específicos é proposta considerando as suas características
naturais. Para cada uso selecionado é feita uma análise de compatibilidade das condições de exposição
com as propriedades das espécies de madeira, de forma a otimizar suas potencialidades em serviço.
Assim, ao classificar a madeira, verifica-se que é possível uma mesma característica atuar a favor ou
desfavoravelmente conforme o seu uso final. Como exemplo cita-se a dureza que pode atuar
favoravelmente quando indicada para piso e desfavoravelmente para o seu uso em esculturas. Neste
raciocínio, observa-se que a cor e o desenho da madeira podem ser considerados de extrema
importância para o seu uso em objetos decorativos. Por outro lado, estas características não são
necessárias quando se utiliza a madeira em pontes ou dormentes. Da mesma forma, há casos em que a
associação de duas ou mais características se faz necessária para a sua indicação em determinado uso.
Por exemplo, para a indicação de uma espécie de madeira para móveis pode-se considerar a cor, a
massa específica e a durabilidade natural como tendo o mesmo peso na indicação. Porém, estas
características podem ter pesos diferentes, para o mesmo uso em móveis, dependendo da exigência do
cliente.
Vale ressaltar que além das características peculiares da madeira, fatores como o clima, temperatura,
umidade relativa do ar, ocorrência, desdobro primário e área geográfica onde a madeira será utilizada
também têm influência significativa na classificação em usos finais.
Este trabalho sugere usos para várias espécies de madeiras da Amazônia, através da análise teórica das
diversas propriedades disponíveis em bibliografia, procurando adequar estas propriedades com as
condições de exposição e solicitação.

2. PROPRIEDADES DA MADEIRA
2.1. Nomenclatura de espécies de madeira
As madeiras freqüentemente recebem nomes de acordo com os nomes populares das árvores das quais
são extraídas. Como exemplo tem-se a espécie orelha de macaco que é conhecida por esse nome
devida o seu fruto ter semelhança com uma orelha de macaco.
Devido à grande quantidade de espécies de madeiras tropicais, à extensa região de ocorrência e ao
significativo fluxo de comercialização, observam-se a utilização de múltiplos nomes comerciais para
uma mesma madeira, bem como a existência de diferentes madeiras comercializadas sob um mesmo
nome. Observa-se ainda, com freqüência, que os nomes são dados pela suposta semelhança com outras
madeiras mais conhecidas e consagradas pelo uso, ou ainda, a adoção de termos como padrão
cerejeira, padrão mogno, padrão sucupira e outros. Com esta diversidade de madeiras e nomes
comerciais, torna-se difícil saber a realidade do comércio das madeiras tropicais, pois muitas dessas
espécies ocorrem em outros países e já possuem outra nomenclatura comercial.
Desta maneira, podemos observar, que uma mesma espécie que tem uma distribuição ampla, possui
vários nomes baseados em diferentes conceitos e um mesmo nome usado para espécies diferentes, mas

1
muitas vezes, não têm nada em comum. Por outro lado, padronizações mais abrangentes, também são
difíceis de serem adotadas, ainda mais se tratando de países com línguas diferentes.
A nomenclatura botânica é o único sistema de nomenclatura internacionalmente aceito, no qual as
madeiras são denominadas pelo nome da espécie de onde são extraídas. Qualquer padronização de
nomenclatura com vistas a organizar o mercado madeireiro, deve, obrigatoriamente, estar associada a
esta nomenclatura.
No Brasil, o Laboratório de Produtos Florestais - LPF/SFB/MMA realizou um levantamento da
nomenclatura comum e científica das árvores brasileiras formando um banco de dados e um catálogo
impresso (CAMARGOS et al., 2002). Neste catálogo estão registrados mais de quatro mil espécies,
com cerca de quinze mil nomes comuns e comerciais utilizados para estas espécies. Além de reunir a
nomenclatura popular e científica, indica o nome comum mais adequado para cada espécie botânica
servindo também como base de dados utilizada para orientação dos projetos de manejo florestal
autorizado pelo IBAMA.

2.2. Nomenclatura botânica


O número de espécies vegetais conhecidas é muito grande, exigindo, a nível mundial, um sistema que
apresente os princípios básicos, as regras e as recomendações a serem seguidas quando se referir a um
vegetal. Assim como os animais, também existem entre os vegetais um parentesco que permite fazer
agrupamentos baseando-se em características comuns morfológicas, anatômicas e químicas dos órgãos
vegetativos e reprodutivos.
A unidade básica de um sistema de classificação é a espécie e em ordem ascendente da escala tem-se:
gênero, família, classe e divisão; podendo ter outras categorias intermediárias como subfamílias,
tribos, subtribos, subclasses, etc. Dessa maneira, cada espécie pertence a um gênero. Grupos de
gêneros similares a uma família e às famílias, por sua vez, são arranjados em ordens; e as ordens em
outras divisões mais abrangentes do reino vegetal. Estas, por sua vez, são agrupadas em linhas
evolutivas que resultam em vários sistemas de classificação, sobre os quais não trataremos neste
contexto.
O nome de uma espécie é uma combinação de duas palavras (nomenclatura binomial), escritas em
latim, sendo a primeira o nome genérico indicativo do grupo a que pertence e a segunda, o nome
específico denominado de epíteto específico. Para que o nome da espécie seja preciso e completo, é
necessário que seja citado o nome do autor ou autores que fizeram, pela primeira vez, a descrição da
espécie.
Exemplo de duas espécies de vegetais colocados em seus respectivos grupos botânicos:

Mogno Pinheiro-do-paraná
REINO Vegetal Vegetal
SEÇÃO Fanerogama Fanerogama
DIVISÃO Angiospermae Gymnospermae
CLASSE Dicotiledoneae Coniferae
ORDEM Geraniales Coniferales
FAMÍLIA Meliaceae Araucariaceae
GÊNERO Swietenia Araucaria
ESPÉCIE Swietenia macrophylla Araucaria augustifolia

As duas espécies acima pertencem a dois grandes grupos de vegetais produtores de madeiras, com
características morfológicas e anatômicas distintas entre si. Na Divisão Angiospermae (latifoliadas)
estão as plantas com folhas largas e sementes envolvidas por uma casca. Este grupo é também
conhecido por hardwoood por ser representado por madeira de maiores massa específica, como o ipê,
a maçaranduba, o cumaru e outras.
Na Divisão Gymnospermae (coníferas) estão as plantas com folhas aculiformes (em forma de agulhas)
e “frutos” sem casca, em forma de cone com sementes expostas. Esse grupo é conhecido também por
sofwood por ser representado, geralmente, por madeira de massa específica mais baixa como espécies
do gênero Pinus, o pinheiro-do-paraná (Araucaria angustifolia (Bert.) Kuntze) e outras.

2
2.3. Partes da árvore
As árvores, como a maioria das plantas superiores, possuem raízes, caules, folhas, flores e frutos. O
que diferencia as árvores das demais plantas superiores é a presença de um caule com eixo principal
(tronco), entre a copa e as raízes. A raiz é a parte da árvore que serve para fixar a planta no solo e
absorver a água e os sais minerais. O caule conduz a seiva, armazena substâncias de reserva, dá
resistência mecânica e sustenta a copa. As folhas absorvem a luz solar e os gases da atmosfera e
elaboram substâncias alimentares necessárias ao desenvolvimento da planta. As flores comportam os
órgãos reprodutivos da planta que, após a fecundação, transformam-se em frutos. Estes, por sua vez,
possuem em seu interior as sementes que são dispersas pela própria planta, por agentes da natureza,
animais ou pelo próprio homem. A árvore é um ser vivo complexo, com um ciclo de vida bastante
prolongado, sendo que algumas delas chegam a alcançar 2000 anos.
A árvore cresce e desenvolve-se, em toda a sua vida, tanto em altura quanto em espessura. O
crescimento em altura é denominado crescimento primário que ocorre nas partes apicais. Esse processo
é o responsável pelo alongamento do tronco e ramos. O crescimento secundário é o responsável pelo
aumento em diâmetro da árvore. Esse aumento se dá por meio de uma camada de células delicadas
denominadas câmbio vascular, situada entre a casca interna (floema) e a madeira (xilema), camada
essa que se estende por todo tronco, ramos e raízes. O câmbio, por meio de divisões celulares, adiciona
novas camadas de células para o lado de dentro formando novas camadas de madeira e, para o lado de
fora, produzindo a casca interna ou floema. Analisando uma seção do caule (regiões do tronco) no
sentido casca-medula, têm-se na seqüência os elementos a seguir que são mostrados na figura 1.
a) Casca - A casca externa (ritidoma) tem como função proteger o floema, o câmbio e o lenho dos
fatores que podem causar danos à árvore, tais como fogo e geada. A casca interna (floema) que se situa
junto ao câmbio e tem como função conduzir as substâncias nutritivas (seiva elaborada) nas plantas
vasculares. é conhecida também como líber.
b) Câmbio - compõe-se de camadas de células situadas entre o lenho (madeira) e a casca interna
(floema) e dá origem a estes tecidos.
c) Alburno - é formado pelas camadas mais exteriores ou mais novas da madeira, onde se dá o
transporte da seiva bruta por meio dos vasos e estocagem de substâncias de reserva nas células do
parênquima. A madeira dessa região geralmente é mais clara, mais leve e mais susceptível ao ataque
de pragas. A maioria das células é ativa na árvore viva, mas nas camadas mais interiores dessa região
as células apresentam envelhecimento constituindo o "lenho agonizante" que vai se transformar em
cerne.
d) Cerne - é a parte mais interna do caule, constituída por tecido fisiologicamente inativo. A
madeira dessa região vai, gradativamente, perdendo a atividade vital e adquirindo, freqüentemente,
coloração mais escura devido à deposição de taninos, gomas, óleos, resinas e outros materiais
resultantes da transformação das substâncias de reserva contidos nas células do parênquima do alburno
interno antes de sua morte e posterior transformação em cerne. A cor mais escura, entretanto, não é
uma condição necessária para existência de cerne. Existem espécies como o marupá - Simarouba
amara Aubl. e o morototó - Schefflera morototoni (Aubl.) Decne. & Planch. onde não se observa
diferença de coloração entre estas duas regiões. Em outras espécies, como o pau-santo – Zollernia
paraensis Hurber e a muirapixuna - Swartzia leptopetala Benth., ocorrem cerne-alburno bem distintos
pela cor. O cerne apresenta uma durabilidade natural bem maior do que o alburno e a principal razão
disso é a presença de extrativos tóxicos aos organismos degradadores da madeira. A presença de
infiltrações que inibem o ataque de fungos e insetos não está intimamente ligada à cor do cerne como
muitas vezes se supõe (Panshin & de Zeeuw, 1980), mas sim, à toxidez dos extrativos, que podem ser
de cor clara ou escura. Na transformação do alburno em cerne, além das infiltrações por extrativos
mencionadas, há também obstrução de vasos pela invasão de células de parênquima (tilos ou tiloses)
em madeiras de folhosas e o fechamento das pontuações nas coníferas. A formação de tiloses e a
infiltração das células por extrativos fazem com que o cerne apresente uma maior massa específica e
durabilidade. A menor penetrabilidade é provocada, principalmente, pela obstrução dos vasos por tilos
ou extrativos, tornando o cerne mais resistente à impregnação de preservativos e a causa de
dificuldades na secagem. Por outro lado, a obstrução dos vasos reduz a quantidade de ar e de umidade,
dificultando o desenvolvimento de fungos.

3
Casca externa

Casca interna

Câmbio

Alburno
Cerne

Figura 1 - Representação esquemática do tronco de uma árvore mostrando suas diferentes regiões
(adaptado: fonte desconhecida)

e) Lenho juvenil - são as camadas de madeira formadas imediatamente em torno da medula quando
a planta era jovem. Essas camadas de madeira foram formadas quando a árvore iniciou seu
crescimento em espessura (engrossamento), sendo assim um tecido menos resistente, o qual durante os
processos de secagem contrai mais que o restante do lenho, contribuindo para empenamentos. Tanto o
lenho juvenil quanto a medula são susceptíveis ao ataque de pragas como cupins, formigas e fungos,
provocando, muitas vezes um oco no centro do tronco, mesmo na árvore em pé (figura 2).
f) Medula - a medula é a parte mais interna do tronco ou ramos, podendo ser central ou excêntrica,
com diâmetro variável de um milímetro a dois centímetros. É formada por células parenquimatosas,
provenientes de crescimento primário. Muitas vezes, ela é mais escura, destacando-se bem do lenho,
porém, em algumas espécies, é difícil de ser percebida (figura 2).
g) Anéis de crescimento - É uma série de camadas de crescimento concêntricas, muitas vezes
alternadas em partes claras e escuras de diferentes espessuras, que vão da medula até a casca,
resultantes das divisões sucessivas do câmbio influenciado por condições ambientais e por condições
específicas da espécie. Desta forma, as atividades do câmbio não são de forma contínua. Em regiões
onde as estações do ano são bem definidas, os anéis de crescimento são bem diferenciados: Na
primavera e verão, época mais propicia ao crescimento da árvore, a camada de madeira formada é de
menor massa específica. Já no outono e inverno, período de repouso vegetativo, a camada de madeira é
de maior massa específica e de maior resistência. Portanto, o número de anéis de crescimento na seção
transversal do tronco, permite avaliar a idade da árvore, considerando que cada anel se desenvolveu
durante o ano (figura 2).

4
Anel de crescimento

Medula

Lenho
juvenil

t ura anatômica
damadeira e
Figura 2 - Anéis de crescimento da seção transversal de um tronco

2.4. Caracteres gerais e organolépticos


a) Cor - A cor das madeiras, principalmente do cerne, é um caractere que em muitos casos, além de
ser importante na identificação de madeiras, pode ser também uma característica decisiva na escolha
de uma espécie para um determinado uso. A cor é causada principalmente por extrativos presentes nas
células e em suas paredes, tais como: taninos, resinas, óleos e outros, depositados principalmente no
cerne. A madeira serrada sofre alteração de cor com o passar do tempo, em exposição à luz, ataque de
fungos e bactérias, variação do teor de umidade e pela oxidação de seus elementos orgânicos. Para que
a cor natural se mantenha ao longo do tempo é necessária a utilização de produtos que sejam
impermeáveis e resistentes à ação dos raios de luz. Geralmente, as madeiras de cores escuras
apresentam maior durabilidade natural, porque alguns destes extrativos são tóxicos aos fungos e
insetos.
A descrição de cor da madeira pode ser feita, utilizando o sistema CIE (Comissão Internacional de
Iluminantes), cujo método define a sensação de cor baseada em três elementos (luminosidade,
tonalidade e cromaticidade). Os dados colorimétricos são obtidos através de um espectrofotômetro.
b) Cheiro e gosto - Assim como a cor, o cheiro é uma característica importante na classificação em
usos finais e também é usado na identificação de madeiras.
O cheiro é causado por substâncias voláteis, presentes principalmente no cerne. Devido à volatilidade
dessas substâncias, o cheiro vai diminuindo gradualmente com a exposição. Em muitas madeiras, após
umedecimento, o cheiro torna-se novamente evidente. Quando é evidenciado um cheiro característico,
procura-se classificá-lo em agradável e em desagradável, o que é bastante subjetivo.
Em muitas espécies de madeiras como as pertencentes à família botânica Lauraceae, ocorre um odor
característico que é considerado para a maioria dos observadores como agradável como na madeira de
sassafrás (Ocotea pretiosa) com odor semelhante à cânfora. Odores desagradáveis são observados em
madeiras como cupiúba – (Goupia glabra) e angelim-vermelho (Dinizia excelsa).
Ocasionalmente, são encontradas também madeiras com gosto característico. O gosto é produzido por
substâncias solúveis. Assim como o cheiro, o gosto é mais evidenciado em madeiras verdes ou com
alto teor de umidade.
As espécies de madeiras que tem grande quantidade de tanino possuem gosto adistringente. Entre as
madeiras brasileiras, a fava-amargosa (Vatairea sericea) possui uma substância que confere à espécie
um gosto amargo e, ao ser cortada ou lixada, provoca espirros constantes no operador.
5
Assim, como exemplo, engradados para transporte de gêneros alimentícios, devem ser fabricados com
madeiras inodoras.
c) Grã - Este termo refere-se ao arranjo e à direção das células que constituem a madeira, ao longo
do tronco ou em relação ao plano de serragem ou corte de uma peça de madeira. Quando uma madeira
é rachada, ela parte seguindo a direção dos elementos axiais, ou seja, ao longo da grã. A grã tem
influência decisiva na qualidade da madeira serrada, nos defeitos que podem surgir durante o processo
de secagem, na estabilidade dimensional, na resistência mecânica de peças fletidas, no arqueamento,
etc. Assim, grã inclinada exige maior trabalho com lixa no acabamento, no arqueamento as fibras se
separam rompendo a peça e o desalinhamento dos elementos anatômicos faz com que a perda de
dimensões durante a secagem seja desordenada dando origem a uma maior quantidade e diversidade de
defeitos. A seguir são mostrados os tipos de grã conhecidos com um desenho ilustrativo na figura 3.
- Grã direita: É aquela na qual os elementos constituintes da madeira mantêm um certo paralelismo
com o eixo vertical da árvore e quando rachada apresenta uma superfície lisa. Esse tipo de grã facilita
a operação de serragem. Segundo Panshin & Zeenw (1980), qualquer forma de desvio da condição de
grã direita é considerada um defeito estrutural na madeira, devido à redução da resistência da peça na
qual ela ocorre. Esta é a orientação mais comum e desejável, por fornecer madeira serrada de maior
qualidade, tanto em termos de resistência estrutural, quanto de processamento primário e secundário,
acabamento e estabilidade dimensional no processo de secagem.
- Grã irregular: Quando os elementos axiais apresentam variações irregulares de orientação em
relação ao eixo vertical da tora ou peça de madeira.
- Grã espiralada (torsa): Quando os elementos axiais são regularmente colocados em disposição
espiral ao longo do tronco. As peças de madeira retiradas de um tronco com este tipo de grã
apresentam grã do tipo oblíquo.
- Grã entrecruzada ou revessa: É uma forma modificada de grã espiral, em que os elementos axiais
estão alinhados obliquamente ao eixo longitudinal do tronco, mas alternadamente para o lado direito e
esquerdo. O crescimento deste tipo é referido por Jane (1970), como grã de dupla espiral ou revessa.
-Grã inclinada: É o desvio angular apresentado pelos elementos constituintes longitudinais da
madeira, com respeito ao eixo longitudinal de uma peça de madeira (IAWA COMMITTEE, 1964).
Madeiras com este tipo de grã são difíceis de serem partidas no sentido radial, pois nessa direção
encontram-se as camadas sucessivas de crescimento inclinadas em direção opostas. Pela mesma razão,
a superfície radial de uma peça de madeira serrada apresenta-se geralmente com faixas ásperas
intercaladas com faixas lisas ao tato.
- Grã ondulada: Neste tipo de grã, os elementos axiais da madeira apresentam ondulações. Estas
ondulações ocorrem geralmente no plano tangente aos anéis de crescimento da madeira. Partindo a
madeira no plano tangencial, obtém-se uma superfície lisa e, no plano radial, obtém-se uma superfície
transversalmente corrugada (JANE, 1970). Em madeira serrada no sentido tangencial, não se observa a
figura, porém, na superfície radial, as fibras onduladas produzem um efeito de barras transversais,
causadas pela variação de reflexão da luz incidente.
Em muitos casos, observa-se, simultaneamente, grã ondulada e grã revessa, formando figuras bastante
atrativas, muitas delas com denominações especiais no mercado internacional. Já foi observada
variação de grã dentro de uma mesma espécie.

6
Grã direita Grã revessa Grã inclinada

Figura 3 - Tipos de grã

d) Dureza - A dureza é determinada pela penetração de uma semi-esfera com 1 cm2 na madeira. É
um indicador das características físicas e mecânicas da madeira, pois depende principalmente do
volume da parede celular (PANSHIN & DE ZEEUW, 1980). A espessura da parede celular é
diretamente proporcional à dureza da madeira.
e) Brilho - É a propriedade da madeira de refletir luz. A intensidade do brilho depende do ângulo
em que os raios de luz incidem sobre a superfície e do tipo de célula exposta na superfície. Por
exemplo, na face radial (perpendicular aos anéis de crescimento) geralmente reflete melhor a luz que a
face tangencial. (PANSHIN & DE ZEEUW, 1980).
f) Textura - É um termo usado para se referir às dimensões, à distribuição e à abundância relativa
dos elementos estruturais da madeira (JANE, 1970). Em coníferas, é verificada pelo diâmetro
tangencial dos traqueídeos; em folhosas, são usados os diâmetros e o número de vasos, a largura dos
raios e o parênquima axial. Conforme o próprio nome diz, a madeira de textura fina apresenta uma
superfície uniforme e lisa, ideal para usos, onde um bom acabamento é essencial. Madeira com textura
grossa exige maior processamento com lixa e dificilmente se consegue um bom acabamento.
Conforme (CORADIN E MUÑIZ, 1991), para madeira de folhosas são apresentados os tipos a seguir
definidos, conforme mostra a figura 4:
- Textura fina: poros com diâmetro tangencial inferior a 100 m e parênquima invisível a olho nu
ou escasso.
- Textura média: poros com diâmetro tangencial de 100 a 300 m e parênquima visível ou invisível
a olho nu.
- Textura grossa: poros com diâmetro tangencial superior a 300 m. Madeiras com raios muito
largos a extremamente largos e parênquima muito abundante também são referidas como tendo textura
grossa, mesmo quando os diâmetros dos vasos são inferiores a 300 m.

7
Fina Média Grossa

Figura 4 - Tipos de texturas

g) Figura - É qualquer característica inerente à madeira que se sobressai na superfície plana de uma
peça de madeira (JANE, 1970).
As figuras são causadas por diferentes caracteres e apresentam-se de diversas maneiras. Entre as
madeiras nativas, freqüentemente, ocorrem figuras causadas por variações na cor. Quando a madeira
possui anéis de crescimento distintos, observa-se na superfície tangencial (tangente aos anéis de
crescimento), figuras em forma de V, U e outras formas irregulares. Os anéis ainda formam faixas ou
linhas de cores distintas se vistos na superfície radial. Na face radial de madeiras com raios largos ou
bem distintos, observam-se figuras em forma de linhas transversais como na madeira de faeira -
Roupala montana.
A distinção entre parênquima e fibras, dá origem a figuras diferenciadas, como na madeira de angelim-
pedra (Hymenolobium excelsum). Alguns tipos de grã também fornecem figuras que se sobressaem em
função do tratamento dado à superfície nos processos de serragem e acabamento.

2.5. Propriedades físicas


Para efeito de caracterização física, pode-se idealizar a madeira como um material anisotrópico, com
três direções principais, perpendiculares entre si, coincidentes com a direção longitudinal (ao longo do
comprimento da árvore), tangencial (tangente aos anéis de crescimento) e radial (em direção ao centro
da árvore). A seguir serão descritas as principais propriedades físicas da madeira.
a) Teor de umidade - Por ser um material higroscópico, a madeira entra em equilíbrio com o
ambiente, perdendo ou absorvendo água, em função da umidade relativa e temperatura do ar. Esta
sensibilidade em perder ou ganhar umidade e sua influência nas propriedades físicas e mecânicas,
comportamento na secagem, eficiência nos processos de preservação, durabilidade natural,
trabalhabilidade, acabamento e produtos derivados, faz desta característica, uma das mais importantes
no estudo do comportamento da madeira.
Os vasos ou traqueídes fazem o transporte da seiva bruta das raízes até as folhas e a seiva elaborada
desce pela camada entre o alburno e a casca (floema), alimentando as células da madeira, através dos
raios. A maior parte da seiva é constituída de água, que está, portanto, preenchendo os espaços vazios
dos traqueídes, vasos, raios, fibras e espaços intercelulares. Esta água é chamada de água livre e se
mantém, por meio de forças capilares. Pode ser retirada com relativa facilidade, por algum processo de
secagem, sem alterar suas características dimensionais e propriedades físicas e mecânicas. Existe
também, a água de impregnação, que se encontra nas paredes das células, estando sujeitas a forças
eletrostáticas a nível molecular, por estarem ligadas aos grupos hidroxilas das moléculas de celulose,
holocelulose e lignina. A retirada desta água requer maior consumo de energia do que a água livre,
8
ocorrendo o fenômeno de retração, devido à aproximação das cadeias de celulose e,
conseqüentemente, alterações significativas nas propriedades da madeira.
A madeira é considerada verde quando contém água livre e água de impregnação. Quando somente a
água livre é removida, permanecendo a água de impregnação, diz-se que a madeira está com um teor
de umidade correspondente ao ponto de saturação das fibras. O ponto de saturação das fibras varia de
espécie para espécie, porém, permanecendo em torno de 30 % de teor de umidade para a maioria das
espécies. Abaixo do ponto de saturação das fibras (a madeira já perdeu toda a água livre e teve início à
perda de água de impregnação), a madeira tende a estabilizar-se, quando seu teor de umidade entra em
equilíbrio com a temperatura e umidade relativa do ar. Este ponto é chamado de teor de umidade de
equilíbrio. Como exemplo, em ambiente com temperatura de 20 °C e umidade relativa do ar de 65 % a
madeira tende a atingir um teor de umidade de equilíbrio de 12 %. Assim, pode-se concluir que num
país com dimensões territoriais como o Brasil, o teor de umidade de equilíbrio da madeira com o
ambiente é bastante variável.
Como exemplo, o teor de umidade de equilíbrio médio anual da madeira em Porto Alegre é de 14,9 %
; em São Paulo, 15,4 % ; Belo Horizonte, 13,6 % ; Manaus, 17,1 % e Belém, 18,8 %, segundo
(GALVÃO, s.d.)
O teor de umidade (Tu) é definido como a relação entre o peso de água livre e de impregnação contida
na madeira e o seu peso seco (sem água livre e de impregnação), expresso em porcentagem. Para uma
peça de madeira, temos:

onde o peso úmido, se refere ao peso da madeira, na umidade em que se encontra e o peso seco em
estufa, ao seu peso após secar em estufa a uma temperatura de 103º C  2º C , até atingir peso
constante. Este é o processo mais exato de se determinar o teor de umidade.
É muito comum, o uso de medidores portáteis, que não são tão precisos, porém possuem as vantagens
de ser práticos e rápidos, por permitirem estimar o teor de umidade no local, sem necessidade de cortar
e transportar o material para laboratórios. Esses medidores se baseiam nas propriedades elétricas da
madeira, que funciona como resistência elétrica para fechar o circuito, quando da penetração de
agulhas na peça de madeira.
Em função do uso a que se destina, é muito importante que a madeira, esteja próximo ao teor de
umidade de equilíbrio da região, para que sejam evitados problemas indesejáveis, conseqüentes de
alterações nas suas formas e dimensões originais. Para fins estruturais, se considera a resistência da
madeira em condição seca, quando se encontra com teor de umidade de equilíbrio regional. À medida
que o teor de umidade aumenta, a madeira vai perdendo resistência até atingir o ponto de saturação,
onde permanece estabilizado.
O teor de umidade tem influência decisiva em todas as aplicações possíveis. Nunca se deve trabalhar
ou utilizar a madeira em estado verde exceto quando esta for colocada imersa em água.
b) Massa específica - É definida como massa da amostra por unidade de volume. Por coincidência de
definição de unidades do Sistema Internacional de Unidades (SI), onde as grandezas básicas são o
comprimento, a massa e tempo e no Sistema MKS e MKS técnico as grandezas básicas são o
comprimento, a força e o tempo. O valor numérico de massa, em unidades do SI, é praticamente igual
ao valor numérico de peso, em unidades do MKS técnico. Desta forma, é comum expressar a massa
específica ou massa específica, como a relação entre peso e volume de uma amostra. Como a massa e
o volume, representam a parte sólida (madeira), líquida (água) e vazios celulares e intercelulares,
foram definidos quatro valores de massa específica para uma mesma amostra de madeira. Isto se faz,
pela importância da massa específica como parâmetro referencial de qualidade da madeira em relação
a usos específicos, devido à sua alta correlação com várias outras propriedades. Portanto, a palavra
massa específica, pode trazer dúvidas ou interpretações errôneas, se não vier acompanhada das
condições de umidade em que foi obtida. A massa específica do material lenhoso (somente madeira) é
de aproximadamente 1500 kg/m3, independente da espécie de madeira, porém este valor nada
representa em condições normais de utilização.

9
O peso específico é definido como sendo a relação entre o peso da amostra de madeira e o peso do
volume de água deslocada, pela imersão da amostra. Portanto, é adimensional. Como no sistema
métrico a massa específica da água é igual a um, o valor numérico da massa específica e peso
específico são o mesmo.
As normas de caracterização especificam os procedimentos para obtenção do peso da amostra
(dimensões, precisão de balança, etc.) e seu volume (medidas diretas com paquímetro, imersão em
água ou mercúrio, etc.), na determinação dos valores da massa específica.
- Massa específica verde: É a relação entre a massa (mv) e o volume (vv), ambos em condição de
saturação das fibras e vazios celulares e intercelulares. Nestas condições, se diz simplesmente madeira
saturada. Como acima de ponto de saturação das fibras, o volume permanece constante, o mesmo não
acontece com o peso, considerando a quantidade de água livre que se encontra nos vazios celulares e
intercelulares. Daí, a importância de verificar se a massa específica verde é saturada ou esta a um
determinado teor de umidade acima do ponto de saturação das fibras, principalmente para madeiras
leves. Esta determinação é utilizada na estimativa de peso para transporte, peso próprio de estruturas e
na aplicação de programas de secagem de madeira. Normalmente, a massa específica verde encontrada
na bibliografia é em condição saturada, isto é, também os vazios internos estão completamente cheios
de água.

mv
Dv  (expresso em g/cm³ ou kg/m³)
vv
- Massa específica e seca: É a relação entre a massa (ms) e o volume (vs), ambos em condição seca
em estufa, a 0 % de teor de umidade. É uma característica importante na escolha de espécies de
madeira para fins energéticos.

ms
Ds  (expresso em g/cm³ ou kg/m³)
vs
- Massa específica básica: É a relação entre a massa (mb) seca em estufa a 0 % de teor de umidade e
o volume (vb) verde (saturado). Por ser mais fácil de determinar, ser mais precisa em termos de
condições de umidade e por meio dela ser possível estimar a massa específica aparente, a massa
específica básica é muito usada na comparação entre propriedades de espécies e na condução de
programas de secagem.

mb
Db  (expresso em g/cm³)
vb

- Massa específica aparente: É a relação entre a massa (map) e o volume (vap), ambos a um teor de
umidade definido. Normalmente, a massa específica aparente é determinada a 12 % ou 15 % de teor de
umidade. É a massa específica mais difícil de obter, pela necessidade de condicionar a madeira em
ambiente climatizado, sendo portanto, um processo demorado, além de muitas vezes, ser necessário
corrigir os valores obtidos, devido à variação que normalmente ocorrem em torno do teor de umidade
desejado. É utilizada na avaliação do peso próprio de estruturas em viga laminada colada, em madeira
maciça e comparação de espécies para usos específicos.
m ap
D ap  (expresso em g/cm³ ou kg/m³)
v ap

A massa específica aparente (Dap) pode ser determinada através da massa específica básica (Db) e
contração volumétrica (ver item seguinte), de acordo com as equações seguintes,

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 U 
 1 i 
D ap   100 D com U  30%
 CVU  b i

1- i

 100 

 U 
D ap  1  i D b com Ui  30%
 100 

onde, Ui é o teor de umidade desejado em porcentagem e CVUi o valor da contração volumétrica da


madeira saturada até o teor de umidade Ui.

c) Estabilidade dimensional - A estabilidade dimensional é a capacidade que a madeira possui de


retrair-se ou expandir-se com a perda ou ganho de umidade. Conhecer bem esta característica é de
grande importância na definição de usos finais, tais como portas, janelas, móveis, pisos, forros, etc. e
no estabelecimento de programas de secagem adequados.
Abaixo do ponto de saturação das fibras, a variação no teor de umidade, é acompanhada de alterações
nas dimensões da peça de madeira, devido ao ganho ou perda da água de impregnação das paredes
celulares. Estas alterações são medidas quantitativamente, na direção dos três eixos principais:
tangencial (DT), radial (DR) e longitudinal (DL), conforme mostra a Figura 5.

Figura 5 – Direções principais

A estabilidade dimensional da madeira se aproxima de uma função linear em relação ao teor de


umidade. A contração na direção tangencial é sempre maior do que na direção radial e na direção
longitudinal é bastante pequena, variando em torno de 0,5%. Madeiras mais estáveis possuem baixos
valores de contração e relação entre contração tangencial e radial menor ou igual a dois. Podemos
determinar a contrações tangencial, radial, longitudinal e volumétrica da madeira, entre o ponto de
saturação das fibras e 0% de teor de umidade, através da equação,

(Dimensional verde - Dimensional seco em estufa)


Contração dimensional (%) = ----------------------------------------------------------------x100
Dimensional seco em estufa

11
Da mesma forma a expansão ou inchamento é determinado pela equação:

(Dimensional seco em estufa - Dimensional verde)


Inchamento dimensional (%) = --------------------------------------------------------------x 100
Valor dimensional verde

Assim, através dos valores numéricos das contrações e razão entre contração tangencial e radial é
possível prever o comportamento da madeira durante a secagem. Madeiras com baixa contração e
baixa razão de contração são as mais estáveis, tanto em termos de variação de dimensões com a
variação do teor de umidade, quanto a possibilidade de aparecimento de defeitos com a secagem. Usos
tais como pisos, paredes, forros, portas, janelas e lambris, onde a variação dimensional pode ser
desastrosa deve-se utilizar madeira com baixa contração e razão de contração.

2.6. Propriedades mecânicas


Um material que possui as mesmas propriedades em qualquer direção é chamado de material
isotrópico. Quando as propriedades variam de uma direção para outra é denominado de anisotrópico.
Quando um material apresenta simetria em três direções e suas propriedades não variam numa mesma
direção, variando, porém de uma direção para outra, são chamados de ortotrópicos. A existência de
três direções ortogonais bem definidas e simétricas na madeira, que são as direções, longitudinal,
tangencial e radial, permite à concepção simplificada de se considerar a madeira como um material
ortotrópico para efeito de determinação de suas propriedades de resistência. Desta forma, seria
necessário determinar estas propriedades para cada um dos três eixos principais. Porém, como as
propriedades de resistência não variam significativamente em relação à direção tangencial e radial, as
normas de caracterização recomendam que os ensaios sejam realizados na direção mais desfavorável,
de forma que, para efeitos práticos de cálculo e dimensionamento de estruturas, basta que se determine
o esforço nas direções paralela e perpendicular às fibras.
As propriedades de resistência da madeira estão diretamente relacionadas com a massa específica. De
forma geral, madeiras mais densa são mais resistentes, mas podemos encontrar espécies de mesma
massa específica, onde algumas propriedades de resistência sejam maiores ou menores do que de outra
espécie.
a) Tipos de ensaios - Os resultados de ensaios de caracterização em pequenos corpos-de-prova sem
defeitos têm como um dos objetivos determinar o potencial de usos das espécies de madeiras, seja
através de análise destas propriedades ou pela comparação com espécies já tradicionalmente utilizadas
no mercado. O alto custo de caracterização de peças em tamanho estrutural fez com que a maioria das
normas de dimensionamento de estruturas utilizasse os valores destes ensaios para determinar as
tensões de cálculo de estruturas. As peças estruturais passam por um processo de classificação visual
e/ou mecânico de resistência e a partir dos ensaios em pequenos corpos-de-prova sem defeitos, são
determinadas as tensões de cálculo.
O uso de pequenos corpos-de-prova sem defeitos permite eliminar a influência de defeitos tais como
nós, rachaduras, inclinação das fibras e teor de umidade na caracterização de madeiras.
Assim, as espécies de madeiras podem ser comparadas, sem a influência destas variáveis, que alteram
significativamente as propriedades de resistência de forma aleatória, dificultando a análise das reais
características físicas e mecânicas de uma determinada espécie de madeira.
Os ensaios de caracterização descritos a seguir são realizados em corpos-de-prova com teor de
umidade na condição verde e a 12% ou 15% de teor de umidade, conforme metodologia de normas
específicas, onde são definidos o sistema de amostragem, a velocidade de carregamento, dimensão,
esquema estático e número de corpos-de-prova em função da precisão desejada.
- Tração paralela às fibras: Existem poucas informações disponíveis sobre a resistência à tração
paralela às fibras. Por ser o corpo-de-prova de difícil execução, a possibilidade das garras da máquina
de ensaios esmagarem as fibras na compressão perpendicular, leva a resultados de ensaios pouco
confiáveis. Outro fator relevante é que, nas estruturas correntes, normalmente são as conexões de
extremidade que definem a área necessária para resistir a esforços. Esta propriedade tem importância
no dimensionamento de treliças e comparação entre espécies (Figura 6).

12
das fibras
Direção

Figura 6 - Tração paralela às fibras

- Tração perpendicular às fibras: Na tração perpendicular às fibras a madeira possui baixa


resistência, apresentando um alto coeficiente de variação nos resultados de ensaios. A resistência na
direção radial é um pouco superior à resistência na direção tangencial, porém pode chegar a quase 40
vezes maior na direção paralela às fibras. O resultado desse ensaio é utilizado nas estruturas em arco
(Figura 7).

Direção das fibras

Figura 7 - Tração perpendicular às fibras

- Compressão paralela às fibras: Normalmente o ensaio é realizado em corpos-de-prova de seção


quadrada, cujo comprimento é de quatro vezes a largura da seção, onde se determina a tensão de
ruptura e o módulo de elasticidade. Esta propriedade é usada para dimensionamento de pilares ou
colunas, comparação entre espécies e ligações. O módulo de elasticidade na compressão paralela às
fibras é aproximadamente igual ao módulo de elasticidade na flexão, para madeira tropical com teor de
umidade acima do ponto de saturação as fibras (Figura 8).

13
das fibras
Direção

Figura 8 - Compressão paralela às fibras

- Flexão estática: Normalmente o ensaio é realizado em corpos-de-prova de seção quadrada, com


esquema estático de viga isostática biapoiada com carga concentrada central ou dois pontos de carga
eqüidistantes dos apoios determinando a tensão de ruptura e o módulo de elasticidade. A relação vão
livre/altura da peça fica em torno de 18 a 20. Estas propriedades são usadas para dimensionamento de
peças fletidas, comparação entre espécies e arqueamento (Figura 9).

Direção das fibras

Figura 9 - Flexão estática

- Compressão perpendicular às fibras: Como o esforço é perpendicular ao eixo das fibras, o que
ocorre é a compactação das fibras (eliminação dos vazios) e, conseqüentemente, o aumento da
capacidade de carga da peça de madeira. Sob a ação de cargas pontuais (parafusos, por exemplo) a
resistência da madeira aumenta devido ao esforço de tração que surge nas fibras durante a deformação.
A resistência máxima é caracterizada pela capacidade de carga no limite proporcional. A carga no
limite proporcional na compressão perpendicular às fibras é de aproximadamente cinco vezes menor
que a tensão de ruptura na compressão paralela às fibras, para madeiras tropicais, com teor de umidade
acima do ponto de saturação das fibras. Esta propriedade é usada no dimensionamento do apoio de
vigas, treliças, dormentes e comparação entre espécies (Figura 10).

14
Direção das fibras

Figura 10 - Compressão perpendicular às fibras

- Cisalhamento paralelo às fibras: Considerando as três direções principais na madeira, temos o


cisalhamento paralelo às fibras que ocorre no plano radial ou tangencial, perpendicular às fibras que
ocorre no plano radial ou tangencial (deslizar as fibras sobre si mesmas) e perpendicular às fibras no
plano de corte das fibras. Normalmente não se considera o cisalhamento perpendicular às fibras no
plano de corte, devido à alta resistência de corte das fibras, cujo esforço necessário, com certeza, já
terá causado a ruptura por outro tipo de solicitação, como por exemplo, na compressão perpendicular
às fibras ou flexão. Apesar de que algumas normas recomendam que os ensaios de cisalhamento
paralelo às fibras sejam feitos com 50% dos corpos-de-prova no plano tangencial e 50% no plano
radial, a variação da resistência não é significativa, em termos de utilização estrutural. Esta
propriedade tem importância no dimensionamento de vigas, ligações e comparação entre espécies
(Figura 11).
Direção das
fibras

Figura 11 - Cisalhamento paralelo às fibras

- Dureza: Consiste na penetração de uma semi-esfera, na direção paralela e perpendicular às fibras.


Esta propriedade possui uma boa correlação com as outras propriedades de resistência da madeira e é
utilizada na comparação de propriedades entre espécies (Figura 12).

15
das fibras
Direção
Direção das fibras

(Dureza Janka perpendicular às fibras) (Dureza Janka paralela às fibras)

Figura 12 - Dureza Janka perpendicular às fibras

- Fendilhamento: Mede a resistência da madeira em rachar no sentido longitudinal. Tem


importância nos entalhes de apoio de vigas, rachaduras com a penetração e resistência com a extração
de pregos (Figura 13).

Direção das fibras

Figura 13 - Fendilhamento

- Resistência ao impacto: Em relação à madeira existem dois tipos de ensaios de determinação da


resistência ao impacto. A flexão dinâmica, que se caracteriza pela aplicação de cargas rápidas e
sucessivas e a tenacidade, que utiliza o princípio básico do pêndulo. Sabe-se que o comportamento da
madeira sob impacto é diferente quando comparado com o carregamento estático. O estudo do
comportamento dinâmico da madeira tem aplicação em aeronaves, máquinas, equipamentos
esportivos, dormentes, embalagens, escadas, carrocerias em geral, cabos de ferramentas, etc.

2.7. Secagem da madeira


Sendo um material higroscópico, a madeira entra em equilíbrio com o ambiente, perdendo ou
absorvendo água, em função da umidade relativa e temperatura do ar. Este comportamento tem grande
influência nas propriedades físicas e mecânicas, eficiência nos processos de preservação, durabilidade
natural, trabalhabilidade, acabamento e produtos derivados, tornando esta característica, uma das mais
importantes no estudo e caracterização da madeira.
O custo relativamente alto e a falta de conhecimento da importância de se secar a madeira até o teor de
umidade de equilíbrio regional, faz com que a madeira seca encontrada no mercado fique limitada a
determinados usos, onde esta condição é indispensável na obtenção de produtos de qualidade, tais
como tábua corrida (assoalho), lambri, forro, portas, janelas, móveis, etc. Mesmo assim é importante
conferir se o produto esta com o teor de umidade desejado. Isto somente pode ser feito com segurança,
através de ensaios com amostras em laboratório ou uso direto de medidores elétricos.
É interessante observar que muitas vezes a madeira verde é transportada em grandes distâncias para
serem secadas no destino final. No caso de madeira de baixa massa específica, onde o volume de água
16
é bastante significativo, este aspecto é bastante contraditório, considerando que se paga um alto custo
para transportar esta água e, posteriormente, se paga novamente para retirá-la, utilizando-se uma
estufa, por exemplo.
Para retirar a água da madeira é necessário seguir procedimentos específicos, que procuram otimizar a
relação entre a obtenção de um produto final sem defeitos que possam diminuir seu valor comercial e
rapidez no processo de secagem.
Trabalhar a madeira seca (de 12% a 15% de teor de umidade) resulta em produtos de qualidade, maior
aproveitamento (menor ocorrência de defeitos), maior estabilidade dimensional, menor custo de
transporte, aumento da resistência mecânica e isolamento térmico, acústico e elétrico, impede a ação
de fungos apodrecedores, aceita melhor o tratamento preservativo, a cola e pintura de forma geral.
A velocidade de secagem depende basicamente da espécie de madeira e espessura das peças. Madeiras
de baixa massa específica, normalmente secam mais rapidamente. O alburno, por ser mais permeável
que o cerne, apresenta maior facilidade de secar. O tempo de secagem não segue uma função linear em
relação à espessura,. Exemplificando, dobrando a espessura da peça de madeira, o tempo de secagem
fica em torno de 4 vezes maior.
Os processos mais comuns de secar madeira são a secagem natural ou secagem ao ar livre e a secagem
artificial ou convencional.
a) Secagem natural - A secagem natural consiste no empilhamento da madeira na horizontal e
elevada do piso, utilizando sarrafos de madeira seca como separadores, em área coberta e sem paredes,
para que o vento, a temperatura e umidade do ar ambiente se encarreguem de secá-la até atingir a
umidade de equilíbrio do local. A altura dos separadores, o tamanho, arranjo e a posição da pilha em
relação aos ventos dominantes, a espécie de madeira, a espessura das peças e as condições climáticas
(temperatura, ventilação e umidade do ar) são os fatores que afetam diretamente o tempo de secagem e
o seu teor de umidade final. As principais desvantagens deste processo são o tempo relativamente
longo para secar a madeira e o teor de umidade final, que fica condicionado às condições climáticas da
região.
Outra forma de secagem natural é o empilhamento tipo tesoura. Consiste na colocação das peças
inclinadas e alternadas num apoio horizontal superior (cavalete). A secagem é mais rápida que no
empilhamento horizontal, porém é desuniforme (a parte superior seca mais rapidamente que a inferior)
e, em conjunto com a falta de travamentos intermediários, apresenta tendência a empenos e torceduras.
b) Secagem artificial - Apesar de ter um custo mais elevado, a secagem artificial ou secagem
convencional é consideravelmente mais rápida, permite um maior controle de defeitos de secagem e,
ao final da secagem é possível atingir teores de umidade bem inferior à umidade de equilíbrio regional.
Consta basicamente, de uma câmara fechada com dispositivos para fornecer calor, umidade e
ventilação. O aquecimento do ar no interior do secador é realizado através de serpentinas de vapor
gerado em caldeiras ou ar quente gerado diretamente na queima de carvão ou resíduos de serrarias. A
umidificação é feita através da injeção de vapor de água a baixa pressão e a circulação do ar através de
ventiladores. De forma simplificada, a ventilação tem a função de distribuir uniformemente a
temperatura ao longo da altura, do comprimento e entre as peças de madeira empilhada de forma
adequada dentro do secador. A umidificação tem a função de impedir a perda excessiva de água na
superfície, para evitar rachaduras superficiais, sendo um fator extremamente importante no controle de
velocidade da secagem.
Qualquer que seja o processo utilizado na secagem, o controle de temperatura, umidade e ventilação é
básico na obtenção de peças com qualidade. No secador convencional, isto se faz através da utilização
de programas de secagem, que contém informações de quando e como estas variáveis devem ser
alteradas no secador. Eles são elaborados em ensaios de laboratórios, para otimizar a secagem em
termos de tempo e minimizar a presença de defeitos numa determinada espécie. Assim, o programa de
secagem pode apresentar variações significativas de uma espécie para outra. Diz-se que uma espécie é
difícil de secar quando o processo é lento e com possibilidades de surgir defeitos que possam causar
prejuízos significativos.

2.8. Preservação de madeiras


O processo de deterioração inicia-se com o abate da árvore, principalmente entre espécies de baixa
massa específica face ao ataque de fungos e insetos, que se nutrem e se abrigam na madeira. Os fungos
17
manchadores são os mais combatidos em madeira branca de baixa massa específica. Em função disso,
devem ser tomados cuidados especiais com relação à época de abate, rapidez na preservação química,
transporte, condições de armazenamento das toras, desdobro e secagem. Por fim, para dar continuidade
a esse processo de conservação e preservação, é necessário adequar a diversidade de aplicações com
técnicas construtivas apropriadas e escolha de espécies de madeira que apresentem propriedades
naturais coerentes com os usos finais.
Durabilidade natural é a resistência da madeira ao ataque de agentes biológicos (fungos e insetos) e
não biológicos (desgaste mecânico e degradação física e química). A maioria de dados sobre
durabilidade natural existente se baseia em observações práticas empíricas obtidas ao longo dos anos,
de maneira informal, não sendo utilizado nenhum critério metodológico de avaliação. Os ensaios de
durabilidade natural em campo normalmente são de difícil execução, considerando a sua longevidade
e, conseqüentemente, a continuidade das avaliações que devem ser realizadas periodicamente.
Geralmente, as espécies de madeiras de maior massa específica são mais duráveis na sua forma
natural. No entanto deve-se salientar que algumas espécies de madeira de alta massa específica
apresentam pouca durabilidade natural em ambiente muito agressivo, como por exemplo, em contato
direto com o solo. É muito importante em termos de economia e durabilidade, que cada espécie seja
avaliada individualmente para que seu emprego seja feito de forma eficaz, considerando as condições
de exposição definidas em projeto, tais como, lançamento da estrutura, detalhes construtivos e
manutenção.
Impregnar a madeira com substâncias químicas possibilita o aumento de sua durabilidade, eliminando
sua maior desvantagem como material pouco durável, proporcionando-lhe características semelhantes
ou melhores do que outros materiais tradicionalmente utilizados na construção civil.
a) Prevenção natural
O conhecimento das condições de exposição e o uso de espécies de madeiras adequadas diminuem
sensivelmente os riscos de ataques por agentes destruidores tornando muitas vezes dispensável o uso
de preservativos químicos. A seguir serão descritos alguns cuidados que devem ser tomados, como
forma preventiva para aumentar a durabilidade da madeira em serviço:
- Evitar a presença de muita umidade próxima à madeira;
- Sempre que possível, manter os apoios de pilares a uma distância mínima de 15 cm do piso;
- Remoção de entulhos da obra;
- Os blocos de concreto, com pilares de madeira embutidos, não devem apresentar fissuras ou
trincas e possuir um sistema de drenagem na sua parte inferior, para evitar o armazenamento de
água;
- Utilizar produtos impermeabilizantes incolores;
- Verificar a qualidade da madeira, evitando a presença de alburno, rachaduras e sinais de ataque de
fungos e insetos;
- Beirais grandes para proteção de chuva e sol;
- Manter um espaço entre o forro e a telha para ventilação ou colocar uma manta
impermeabilizadora;
- Utilizar espécies de madeira que apresente a durabilidade natural necessária para o uso em
questão;
- Exigir do projetista um sistema construtivo que apresente uma certa facilidade na substituição de
peças, que elimine a possibilidade de acúmulo de água e que permita a maior ventilação
possível;
- O uso de peças de madeira com seção transversal acima das necessidades de cálculo, nos locais
de grandes riscos, tende a elevar a sua vida útil.
b) Tratamento com preservativos - Tratamento preservativo é a impregnação da madeira com
substâncias químicas (tóxicas), de forma a envenenar seus nutrientes para matar e inibir o
desenvolvimento de fungos e insetos. Existem vários métodos de tratamento da madeira com
preservativos. A escolha do método a ser empregado depende de aspectos econômicos, agressividade
do meio, facilidade de reposição, da espécie de madeira e das condições de exposição. Qualquer que
seja o método empregado, deste que utilizado de forma adequada, tende a aumentar significativamente
a vida útil da peça de madeira.

18
Basicamente existem cinco métodos de preservar a madeira: Tratamento com pressão, substituição de
seiva, banho quente-frio, imersão e aspersão ou pincelamento. A impregnação de produtos
preservativos com pressão é o mais eficiente, porém exige altos custos de instalações.
A escolha do método que atenda às necessidades de utilização está condicionada a condição de
exposição, a aspectos econômicos, a durabilidade natural da espécie de madeira, ao acabamento e
possibilidade de reposição. Assim, por exemplo, nas estruturas de coberturas convencionais, onde
normalmente se utilizam espécies de madeira de alta massa específica, o tratamento preservativo é
dispensável, porque as condições de exposição não são agressivas e espécies de madeiras densas
possuem a durabilidade natural necessária. Já os pilares, quando fixados em blocos de concreto ou
diretamente no solo, é necessário que a madeira seja tratada de forma adequada. Outro aspecto
importante a ser observado no momento da escolha do método de tratamento é o grau de facilidade na
retirada e reposição da peça de madeira. Sob todos os aspectos, trocar uma estaca de cerca é muito
mais fácil do que trocar um pilar de um galpão, por exemplo.
Outra característica importante da espécie de madeira em relação ao tratamento com produtos
preservativos é sua permeabilidade. A permeabilidade é a aptidão da madeira em deixar que o
preservativo penetre o mais profundamente possível. Desta forma, o tipo de produto e a forma de
aplicação, influem na eficiência do tratamento que é medido pela retenção e penetração do
preservativo na madeira.
O teor de umidade tem muita importância no método de tratamento a ser utilizado. Como exemplo, o
tratamento com pressão requer teores de umidade abaixo de 30% e pelo processo de substituição de
seiva a madeira deve estar com elevado teor de umidade.

2.9. Acabamento e manutenção


A madeira quando exposta à luz solar, por períodos prolongados, sofre um processo de deterioração
superficial perdendo sua cor natural e adquirindo um aspecto escuro e acinzentado. Desta forma é
necessário o uso de produtos de acabamento que tem a função de impermeabilizar e deixar a madeira
com uma aparência agradável. Até o momento não foram desenvolvidos produtos que deixem a
madeira na sua cor natural.
O “stain”, apesar de alterar a cor natural da madeira, tem a vantagem de uniformizar a cor da madeira,
visualizar a sua textura, possuir pigmentos fungicidas e inseticidas, impermeabilizar e ser de fácil
manutenção, já que não há necessidade de remover o produto velho, bastando limpar a superfície e
aplicar o novo produto sobre o antigo.
Sendo um material de aparência agradável, a tendência natural é utilizar acabamentos transparentes
para permitir sua visualização. Numa edificação composta de diferentes materiais, esta tendência é
justificada pela possibilidade de tirar partido da combinação de contraste. Já numa edificação toda em
madeira, a pintura com tinta de cor tem a vantagem de impermeabilizar e, conseqüentemente,
aumentar a sua durabilidade e melhorar o conforto do ambiente em relação à temperatura,
considerando que na maioria das vezes, as madeiras utilizadas na construção são escuras. Conforme já
foi visto, como regra geral, madeiras de alta durabilidade natural são pesadas e madeiras pesadas são
escuras.
Uma telha quebrada ou trincada pode causar infiltração no forro ou na estrutura de cobertura elevando
a umidade e, conseqüentemente ao apodrecimento. Produtos de acabamento envelhecidos alem de
apresentar um aspecto desagradável, perdem a função impermeabilizante tornando a madeira
susceptível a absorver umidade.

2.10. Trabalhabilidade
Os ensaios de trabalhabilidade ou usinagem são feitos em máquinas convencionais de carpintaria, com
o objetivo de fornecer dados práticos sobre a qualidade do acabamento superficial na desempenadeira,
lixa, broca e torno.

3. METODOLOGIA UTILIZADA NA CLASSIFICAÇÃO EM USOS FINAIS


Estabelecer os usos mais adequados para espécies de madeira requer a análise das propriedades
disponíveis, de forma a otimizar a relação entre estas propriedades e as necessidades impostas pelos
condicionantes de um determinado uso específico. Esta otimização é dificultada pela impossibilidade
19
de se estabelecer limites numéricos tanto em relação às propriedades quanto em relação aos
condicionantes de usos, bem como pela dificuldade em definir quantitativamente o quanto uma
determinada propriedade é mais importante do que outra. Muitas vezes estas decisões são tomadas pela
experiência dos autores no conhecimento das potencialidades de espécies conhecidas comparando-as
com espécies pouco conhecidas. Desta forma a classificação deve ser feita, identificando a importância
de cada propriedade para um uso específico.
Basicamente a massa específica básica é utilizada como parâmetro de referência inicial, devido a sua
correlação com a maioria das propriedades físicas e mecânicas das espécies de madeira (Melo et. all.,
2008). Os limites quantitativos da massa específica são estabelecidos considerando intervalos
apropriados para o uso, que são otimizados pela combinação de valores adequados das outras
propriedades importantes para determinado uso.
Como exemplo, para a escolha de espécies de madeiras com potencial para utilização em carrocerias,
em geral, é necessário otimizar a relação entre o menor peso e maior resistência mecânica. Das
propriedades mecânicas, o módulo de elasticidade é tomado como referência, pela sua importância nas
deformações e vibrações da carroceria. A espécie de madeira que melhor atende a relação
peso/resistência é aquela cujo módulo de elasticidade estimado pela equação de correlação seja menor
do que o seu módulo de elasticidade, determinado na caracterização (Melo et. all., 2008). O processo
de seleção teve seqüência eliminando as espécies que não possuíam outras características adequadas
para o uso em questão. As espécies foram colocadas em ordem decrescente de prioridade, devido a
dificuldade em estabelecer limites para as propriedades com valores numéricos.
Um segundo exemplo é a escolha de espécies de madeira para revestimento de sauna. O ambiente
úmido é bastante propício para o desenvolvimento de fungos apodrecedores. Daí a necessidade de
indicar espécies de alta massa específica, devido a sua maior durabilidade natural. Na seqüência, são
verificadas se as espécies selecionadas possuem todas as características necessárias para atender as
condições de exposição no ambiente.

3.1. Seleção de espécies de madeira


As indicações de usos foram feitas com 224 espécies de madeiras, coletadas em diferentes regiões da
Amazônia, caracterizadas pelo LPF, cujas propriedades físicas e mecânicas foram determinadas em
conformidade com as normas COPANT/72 (IBDF, 1981; IBDF, 1988; IBAMA,1997) . O sistema de
amostragem adotado para seleção corte e retirada das amostras por árvore de cada espécie foi feito de
forma aleatória resultando, após identificação botânica, de três a quinze árvores por espécie. As
espécies utilizadas na classificação estão listadas no Anexo 1.

3.2. Seleção de usos


Foram selecionados os usos em que mais comumente se emprega a madeira, bem como as principais
propriedades que a espécie de madeira deve ter para que sejam atingidos os quesitos de segurança,
economia, estética e durabilidade.
A definição das propriedades que a madeira deve ter para atender a um determinado uso é feita após a
identificação das condições de exposição em relação às intempéries, intensidade e período de
permanência em ambiente úmido, aparência final, tipo de acabamento, colagem, cargas estáticas ou
dinâmicas, direção de carregamento em relação às fibras, peso, etc..
Os resultados desta análise e as propriedades que a madeira deve ter foram colocados na ordem
decrescente de importância para cada uso, junto com as fichas de usos/espécies. A combinação desta
análise com os agrupamentos de espécies por propriedades resultou na classificação em usos finais
proposta neste trabalho. Os usos selecionados, bem como, as propriedades mais importantes que a
madeira deve ter para atender de forma sustentável o uso específico estão listados no Anexo 2.

3.3. Agrupamento de espécies por propriedades


Objetivando facilitar a seleção de espécies em relação ao seu potencial de uso, todas as espécies foram
agrupadas em intervalos de classes, para a massa específica básica, contração volumétrica, cores do
cerne, tipos de grã e de textura, módulo de elasticidade em ordem decrescente e propriedades físicas e
mecânicas. Estas propriedades estão agrupas no Anexo 3. As espécies classificadas são listadas com

20
suas propriedades físicas e mecânicas, determinadas em condição verde de teor de umidade, utilizando
as normas de ensaios COPANT/72 no Anexo 6.
No caso de massa específica básica e contração volumétrica, onde as classes são delimitadas por
intervalos numéricos, elas funcionam com valores referenciais, já que é impraticável estabelecer
valores numéricos fixos para um uso especifico qualquer.
Melo & Coradin (1990), estabeleceram intervalos de classes para a massa específica básica e contração
volumétrica, a partir de análise estatística com 150 espécies de madeiras da Amazônia, caracterizadas
pelo LPF. Normalmente a massa específica é tomada como parâmetro básico na escolha da espécie de
madeira para usos específicos, devido a sua correlação relativamente alta com as outras propriedades e
também com as condições de exposição. Da mesma forma, a contração volumétrica possui maior
correlação com as outras propriedades da madeira do que a contração radial ou tangencial. Segundo
Melo & Coradin (1990), as classes de massa específica básica são:
- Classes de massa específica básica - Db
Madeira leve ----------------------Db  500 kg/m3
Madeira média---- 500 kg/m3  Db  720 kg/m3
Madeira pesada ------------------ Db  720 kg/m3
Em análise semelhante a das classes de massa específica básica, o autor estabeleceu as seguintes
classes para a contração volumétrica:
- Classes de contração volumétrica – Cv
Baixa contração------------------Cv  11,5%
Média contração------11,5%  Cv  14,0 %
Alta contração--------------------Cv  14,0%

A cor em si é uma característica subjetiva. Porém, em grande parte de usos, ela assume papel
determinante. A cor é o parâmetro seletivo quando se pretende encontrar espécies substitutas de
espécies tradicionalmente utilizadas, principalmente para o caso de móveis e objetos decorativos. De
acordo com Camargos et.all. (2009) a cor do cerne, pode ser classificadas em:
- Classes de cor do cerne
Madeira branca
Madeira amarela
Madeira rosa
Madeira vermelha
Madeira marrom
Madeira roxa
Madeira preta
A grã tem influência decisiva na qualidade da madeira serrada, nos defeitos que podem surgir durante
o processo de secagem, na estabilidade dimensional, na resistência mecânica de peças fletidas, no
arqueamento, etc. Assim, grã inclinada exige maior mão-de-obra com lixa no acabamento, no
arqueamento as fibras se separam rompendo a peça, o desalinhamento dos elementos anatômicos faz
com que a perda de dimensões durante a secagem seja desordenada dando origem a uma maior
quantidade e diversidade de defeitos. De acordo com Coradin et.all. (2002) a grã pode ser classificadas
em:
- Classes de grã
Direita
Revessa
Direita a revessa
Direita e revessa
Direita a ondulada
Direita e ondulada
Conforme o próprio nome diz, a madeira de textura fina apresenta uma superfície uniforme e lisa, ideal
para usos, onde um bom acabamento é essencial. Madeira com textura grossa exige maior
processamento com lixa e dificilmente se consegue um acabamento bom, não sendo recomendada para

21
utilização em objetos de fino acabamento. De acordo com Coradin et.all. (2002) a textura pode ser
classificadas em:
- Classes de textura
Textura fina
Textura média
Textura grossa

3.4. Propriedades não consideradas na classificação


Por falta de informações, os dados sobre desdobro primário, ocorrência e localização geográfica,
colagem e durabilidade natural, não estão incluídos no presente trabalho. Os ensaios de
trabalhabilidade foram realizados em máquinas de carpintaria convencionais. (IBDF, 1981; IBDF,
1988; IBAMA,1997).
No desdobro primário, onde ocorre a transformação da tora em madeira serrada, é que se obtêm
informações sobre o rendimento de madeira serrada (ocorrência de ocos na tora, empenamentos,
rachaduras e qualidade da madeira) e desgaste de equipamento (resinas ou outros extrativos). As
espécies de madeira caracterizadas pelo LPF/SFB/MMA foram selecionadas principalmente em função
da ocorrência (volume/ha) indicadas nos inventários florestais. Porém, a localização geográfica muitas
vezes impossibilita a exploração devido à dificuldade de acesso. A colagem e durabilidade natural são
importantes para determinados usos. A aderência da madeira com colas não são associadas a alguma
propriedade específica. A durabilidade natural depende da massa específica, da utilização do cerne e
de detalhes de projeto, de acordo com exposição feita anteriormente.

3.5. Relação entre uso e propriedade da madeira


A análise das condições de exposição é que determina quais propriedades que a espécie de madeira
deve ter para que esta tenha um comportamento adequado e duradouro. Muitas vezes, fica difícil
decidir o quanto uma propriedade tem maior importância ou peso do que outra. Como exemplo, a
madeira para cabo de ferramentas deve ser preferencialmente leve (menor dispêndio de energia),
resistente ao impacto, possuir grã direita (maior dificuldade de quebrar com o impacto) e apresentar
textura fina a média (para não machucar as mãos do operador). Normalmente, madeiras leve são de
baixa resistência. Otimizar numericamente esta relação é uma tarefa bastante difícil. Esta relação foi
obtida, sempre que possível, utilizando-se equações de correlação entre propriedades físicas e
mecânicas de espécies de madeira. Isto só pode ser obtido através de ensaios específicos em
laboratórios ou pela experiência na prática diária. Madeira para carroceria de caminhão, também
apresenta como ponto crítico a relação entre madeira leve e resistente. Madeira para piso, parede ou
forro deve apresentar como característica principal a contração e razão de contração devido ao efeito
multiplicador da perda de dimensão, quando utilizada em áreas de grandes dimensões. A massa
específica da madeira para piso deve ser mais alta para evitar marcas feitas por cadeiras e por objetos
pesados. Já a madeira para parede pode ser de média massa específica e para forro, de baixa massa
específica. Textura fina fornece um bom acabamento. Como madeiras de baixa massa específica são
geralmente pouco duráveis, normalmente as madeiras encontradas no mercado, para estes três usos são
de alta massa específica.
As propriedades das espécies de madeiras foram definidas e colocadas em ordem de importância para
cada uso em função das condições de exposição, das respostas às solicitações, do comportamento
adequado ao tipo de uso e de maior rendimento e economia no processamento e fabricação do produto
final. Tudo isso com base nas potencialidades naturais das espécies de madeiras, sem a utilização das
várias tecnologias disponíveis, que permitem transformar qualquer espécie de madeira num produto
com as características desejadas.
Espécies de madeira indicadas para usos onde é de fundamental importância a durabilidade natural
e/ou colagem ficam condicionadas a realização de ensaios específicos.

4. RESULTADOS
Uma das contribuições do LPF/SFB/MMA no manejo sustentado da floresta amazônica está na
caracterização de uma grande variedade de espécies de madeira, cujos potenciais de usos específicos
são praticamente desconhecidos pelo mercado consumidor. O objetivo básico é diminuir a pressão
22
sobre as espécies de madeira, com mercado já consagrado, possibilitando diversificar e ampliar a
disponibilidade de diferentes espécies de madeira no mercado.
A proposta em questão visa agilizar o processo de introdução de novas espécies de madeira, que de
forma natural poderia levar vários anos para se estabelecer no mercado. Portanto, a consagração final
das indicações aqui propostas, fica condicionada à viabilidade imposta por todo o processo produtivo,
que considera também fatores tais como clima, a temperatura, a umidade relativa do ar, desdobro
primário, ocorrência e localização geográfica, que não estão incluídos no presente trabalho.
A análise das propriedades das espécies de madeira resultou no agrupamento por classes de massa
específica, de contração volumétrica, de cor, de grã e de textura e, por ultimo, na seleção e indicação
das espécies para os usos mais apropriados. A apresentação das espécies de madeira agrupadas em
classes com intervalos definidos permite que a análise de alguma outra espécie, quanto ao uso mais
apropriado, seja feita com relativa facilidade.
Alguns usos possuem condições de exposição bastante agressivas, tendo como ponto crítico a
durabilidade. Existem muito poucos dados sobre durabilidade natural de espécies de madeiras
brasileiras. Isto se deve as dificuldades que envolvem todo o processo de implantação e
acompanhamento da pesquisa, devido a longevidade do experimento. Sabe-se que espécies como
aroeira do sertão (Astronium urundeuva) e ipê tabaco (Tabebuia serratifolia) possuem alta
durabilidade natural pela conhecida tradição de uso ao longo dos anos. Na ausência desta informação,
a massa específica fica sendo a referência em função da sua relação direta com a durabilidade.
Geralmente, madeiras de alta massa específica são naturalmente duráveis. Muitas vezes, a falta desta
informação pode ser resolvida adotando soluções projetuais que amenizem o efeito da agressividade
do meio.
Espécies com restrições legais de corte e comercialização não foram incluídas no presente trabalho.
É importante salientar que este trabalho representa uma diminuição significativa da distância entre o
desconhecimento das potencialidades de usos de espécies não comerciais e seu lugar no mercado,
devido a afinidade com os usos propostos, resultando em menor custo de beneficiamento, economia,
durabilidade e segurança.

4.1. Espécies de madeiras utilizadas na classificação em usos finais


No Anexo 1 estão listadas as espécies de madeiras, caracterizadas pelo LPF/SFB/MMA (IBDF, 1981;
IBDF, 1988; IBAMA,1997) que foram utilizadas na classificação em usos finais.

4.2. Usos utilizados na classificação


No Anexo 2, estão listados os usos selecionados, bem como as propriedades mais importantes para a
indicação de espécies com potencial de utilização.

4.3. Agrupamento das espécies de madeira por propriedade


No Anexos 3, o agrupamento das espécies por propriedade se encontra, na seguinte seqüência:
Espécies por classes de massa específica básica, Espécies por classes de contração volumétrica,
Espécies por classes de cores do cerne, Espécies por tipos de grã, Espécies por tipos de textura e
espécies por módulo de elasticidade, colocados na ordem decrescente. Pela importância do módulo de
elasticidade nas deformações e vibrações de estruturas e também em usos onde a madeira sofre a ação
de cargas de curta duração, como por exemplo, o impacto (carroceria de caminhão), as espécies foram
listadas na ordem decrescente de módulo de elasticidade.

4.4. Fichas com características gerais e usos por espécies


No Anexo 4, são descritas características gerais das espécies classificadas, bem como a indicação de
seus usos específicos. Neste anexo, a consulta é feita a partir de uma determinada espécie.

4.5. Espécies de madeiras por usos específicos


No Anexo 5, constam, em ordem decrescente de prioridade, as espécies de madeira indicadas por usos
específicos. As propriedades mais importantes consideradas na classificação estão listadas, bem como
a descrição de sua importância naquele uso. Neste anexo, a consulta é feita a partir de um determinado
uso.
23
4.6. Propriedades físicas e mecânicas das espécies de madeiras classificadas
No Anexo 6 as espécies classificadas são listadas com suas propriedades físicas e mecânicas,
determinadas em condição verde de teor de umidade, caracterizadas pelo LPF/SFB/MMA (IBDF,
1981; IBDF, 1988; IBAMA,1997).

5. BIBLIOGRAFIA

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24
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RESNICK, R. & HALLIDAY, D. Física 1. Ed. Livros Técnicos e Científicos Editora S.A. 3ª ed. Rio
de Janeiro, 1983. 260 p.
SLOOTEN, H. J. V. D. & Souza, M. R. Avaliação das Espécies Madeireiras da Amazônia
Selecionadas para a Manufatura de Instrumentos Musicais. IBAMA/DIRPED/LPF. Brasília. 1985.
25 p.

25
ANEXO 1 - ESPÉCIES DE MADEIRAS CLASSIFICADAS EM USOS ESPECÍFICOS

Acacia polyphylla A.DC. - Espinheiro-preto


Acioa edulis Prance - Castanha-de-cutia
Acioa sp. - Castanha-de-cutia
Alexa grandiflora Ducke - Melancieira
Allantoma lineata (Mart. ex O.Berg.) Miers - Seru
Amburana acreana (Ducke) A.C.Sm. - Cerejeira
Anacardium giganteum Hanck ex Engl. - Cajuaçu
Anacardium microcarpum Ducke - Cajuaçu
Anacardium parvifolium Ducke - Cajuaçu
Anacardium spruceanum Benth. ex Engl. - Cajuaçu
Anacardium tenuifolium Ducke - Cajuí
Andira retusa (Lam.) H.B.K. - Andirá-uxi
Andira sp. - Angelim-tinto
Aniba canelilla (H.B.K.) Mez - Preciosa
Apeiba echinata Gaertn. - Pente-de-macaco
Apuleia molaris Spruce ex Benth. - Garapeira
Aspidosperma desmanthum Benth. ex Müell.Arg. - Araracanga
Aspidosperma macrocarpon Mart. - Peroba-mico
Astronium gracile Engl. - Muiracatiara
Astronium lecointei Ducke - Muiracatiara-rajada
Astronium ulei Mattick - Muiracatiara
Beilschmiedia brasiliensis (Kosterm.) Kosterm. - Louro
Bixa arborea Huber - Urucu-da-mata
Bowdichia nitida Spruce - Sucupira-preta
Brosimum acutifolium subsp. interjectum C.C.Berg - Mururé
Brosimum alicastrum Sw. - Janitá
Brosimum parinarioides subsp. parinarioides C.C.Berg - Amapá-doce
Brosimum potabile Ducke - Amapá-doce
Brosimum rubescens Taub. - Amapá-amargoso/Conduru
Brosimum utile (H.B.K.) Pittier. - Garrote
Buchenavia capitata (Vahl) Eichl. - Tanibuca
Buchenavia cf. viridiflora Ducke - Tanibuca
Buchenavia grandis Ducke - Tanibuca
Buchenavia huberi Ducke - Cuiarana
Buchenavia sp. - Tanibuca
Calophyllum brasiliense Cambess. - Jacareúba
Caraipa densiflora Mart. - Tamaquaré
Carapa guianensis Aubl. - Andiroba
Cariniana micrantha Ducke - Jequitibá-rosa
Caryocar glabrum (Aubl.) Pers. - Pequiarana
Caryocar villosum (Aubl.) Pers. - Pequiá
Cassia fastuosa Willd. - Canafítula
Cassia scleroxylon Ducke - Muirapixuna
Castilla ulei Warb. - Caucho
Cedrela odorata L. - Cedro
Cedrelinga catenaeformis Ducke - Cedrorana
Ceiba pentandra (L.) Gaertn. - Sumaúma
Chrysophyllum prieurii A.DC. - Abiu-de-casca-fina
Clarisia racemosa Ruiz & Pav. - Guariúba/Oiticica
Copaifera duckei Dwyer - Copaíba
Copaifera multijuga Hayne - Copaíba
Copaifera reticulata Ducke - Copaíba
26
Copaifera sp. - Copaibarana
Cordia bicolor A.D.C. - Freijó
Cordia goeldiana Huber - Freijó
Cordia sagotii I.M.Johnst. - Freijó
Couepia robusta Huber - Castanha-de-cutia
Couratari guianensis Aubl. - Tauari
Couratari oblongifolia Ducke & R.Knuth - Tauari
Couratari stellata A.C.Sm. - Tauari
Dacryodes spp. - Breu-branco
Dialium guianense (Aubl.) Sandwith - Jutaipeba
Diclinanona calycina (Diels) R.E.Fr. - Envira
Dicorynia guianensis Amsch. - Angélica-do-pará
Dinizia excelsa Ducke - Angelim-vermelho
Diploon venezuelana Aubrév. - Abiurana
Diplotropis purpurea var. leptophylla (Kleinh.) Amshoff. - Sucupira-da-terra-firme
Dipteryx odorata (Aubl.) Willd. - Cumaru
Drypetes variabilis Uittien - Pau-branco
Endopleura uchi (Huber) Cuartrec. - Uxi-liso
Enterolobium maximum Ducke - Faveira-tamboril
Enterolobium schomburgkii (Benth.) Benth. - Sucupira-amarela/Fva-orelha-de-negro
Eriotheca longipedicellata (Ducke) A.Robyns - Munguba-grande-da-terra-firme
Erisma uncinatum Warm. - Quarubarana/Cedrinho
Eschweilera coriacea (DC.) S.A.Mori - Matamatá-preto
Eschweilera grandiflora (Aubl.) Sandwith. - Matamatá
Eschweilera longipes (Poit.) Miers - Matamatá
Euxylophora paraensis Huber - Pau-amarelo
Ficus insipida Willd. - Figueira
Glycydendron amazonicum Ducke - Glícia
Goupia glabra Aubl. - Cupiúba
Guatteria olivacea R.E.Fr. - Envira-preta
Guatteria procera R.E.Fr. - Envira-preta
Hura creptans L. - Açacu
Hymenaea courbaril L. var. courbaril - Jatobá
Hymenaea parvifolia Huber - Jatobá/Jutaí-mirim
Hymenolobium cf. pulcherrimum Ducke - Angelim-da-mata
Hymenolobium modestum Ducke - Angelim-pedra
Hymenolobium nitidum Benth. - Angelim-pedra
Hymenolobium petraeun Ducke - Angelim-pedra
Hymenolobium sp. - Angelim-da-mata
Inga alba (Sw.) Willd. - Ingá
Inga paraensis Ducke - Ingá/Ingarana
Inga sp. - Ingarana
Iryanthera grandis Ducke - Ucuubarana
Jacaranda copaia (Aubl.) D.Don - Parapará
Joannesia heveoides Ducke - Castanha-de-arara
Laetia procera (Poepp.) Eichler - Pau-jacaré
Lecythis idatimon Aubl. - Matamatá-vermelho
Lecythis pisonis Cambess. - Castanha-sapucaia
Licania gracilipes Taub. - Caraiperana
Licania oblongifolia Standl. - Macucurana
Licania octandra (Hoffm. ex Roem. & Schult.) Kuntze - Caraipé
Licaria rigida Benth. - Louro/Louro-amarelo
Lueheopsis duckeana Burret - Açoita-cavalo
Maclura tinctoria (L.) D.Don ex Steud. - Amoreira
27
Macrolobium acacifolium (Benth.) Benth. - Arapari
Macrolobium sp. - Araparirana
Macrosamanea pedicellaris (DC.) Kleinh. - Ingá-de-porco
Malouetia duckei Markgr. - Sorva
Manilkara bidentata susp. surinamensis (Miq.) T.D.Penn - Maparajuba/Maçaranduba
Manilkara huberi (Ducke) Chevalier - Maçaranduba
Maquira sclerophylla (Ducke) C.C.Berg - Muiratinga
Marmaroxylon racemosum (Ducke) Killip. ex Record. - Angelim-rajado
Mezilaurus itauba (Meisn.) Taub. ex Mez - Itaúba-amarela
Mezilaurus lindaviana Schw. & Mez - Itaúba
Micrandra minor Benth. - Cauchorana
Micrandra rossiana R.E.Schult. - Seringarana
Micropholis guianensis (A.DC.) Pierre subsp. guianensis - Abiurana-branca
Micropholis mensalis (Bachni) Aubrév. - Abiurana-branca
Micropholis venulosa (Mart. & Eichler) Pierre - Rosadinho
Mouriri callocarpa Ducke - Miraúba
Myrocarpus frondosus Allemão - Cabreúva-parda
Nectandra cuspidata Nees - Louro-tamanco
Nectandra rubra (Mez) C.K.Allen - Louro-vermelho
Ocotea costulata (Nees) Mez - Abacatirana
Ocotea fragrantissima Ducke - Louro-preto
Ocotea neesiana (Miq.) Kosterm. - Louro-canela
Ocotea sp. - Louro-canuaru
Onychopetalum amazonicum R.E.Fr. - Envira-preta
Ormosia coccinea (Aubl.) Jack. - Tento
Ormosia paraensis Ducke - Tento
Osteophloeum platyspermum (A.DC.) Warb. - Ucuubarana
Parahancornia amapa (Huber) Ducke - Amapá-amargoso
Parinari excelsa Sabine - Parinari
Parkia gigantocarpa Ducke - Fava-bolota/Visgueiro
Parkia multijuga Benth. - Paricá-grande-da-terra-firme
Parkia oppositifolia Spruce ex Benth. - Faveira
Parkia paraensis Ducke - Fava-arara-tucupi
Parkia pendula (Willd.) Benth. ex Walp. - Faveira-bolota
Parkia sp. - Faveira
Peltogyne cf. subsessilis W.Rodr. - Roxinho/Pau-roxo
Peltogyne paniculata Benth. - Roxinho/Pau-roxo
Piptadenia communis Benth. - Faveira-folha-fina
Piptadenia suaveolens Miq. - Timborana
Pouteria anomala (Pires) T.D.Penn. - Rosadinho/Mangabarana
Pouteria caimito (Ruiz & Pav.) Radlk. - Abiurana
Pouteria egregia Sandwith - Abiu-pitomba
Pouteria gongrijpii Eyma - Abiurana-branca
Pouteria guianensis Aubl. - Abiurana
Pouteria oblanceolata Pires - Tuturubá
Pouteria obscura (Huber) Baehni - Maragonçalo
Pouteria oppositifolia (Ducke) Baehni - Abiu-branco
Pouteria pachycarpa Pires - Goiabão
Pouteria sp. - Jará
Protium heptaphyllum var. brasiliense Engl. - Breu-sucuruba
Protium sp. - Breu
Protium tenuifolium (Engl.) Engl. - Breu-preto
Pterocarpus sp. - Envira-de-preguiça
Qualea albiflora Warm. - Mandioqueira-lisa
28
Qualea brevipedicellata Stafl. - Mandioqueira-áspera
Qualea cf. lancifolia Ducke - Mandioqueira
Qualea dinizii Ducke - Mandioqueira-escamosa
Rauvolfia paraensis Ducke - Peroba-d'água
Rollinia exsucca A.DC. - Envira
Roupala montana Aubl. - Louro-faia/Faeira
Sapium aereum Klotzsch - Leiteiro
Sapium marmieri Huber - Burra-leiteira
Schefflera morototoni (Aubl.) Decne. & Planch. - Mororototó
Schizolobium amazonicum (Huber) Ducke - Pinho-cuiabano
Sclerolobium chrysophyllum Poepp. & Endl. - Taxi-vermelho
Sclerolobium paraense Huber - Taxi-branco
Sclerolobium poeppigianum Baill. - Taxi-preto/Taxi-pitomba
Simarouba amara Aubl. - Marupá
Sloanea nitida G.Don - Urucurana
Sloanea sp. - Urucurana
Spondias lutea L. - Taperebá/Cajá
Sterculia apeibophylla Ducke - Tacacazeiro/Axixá
Sterculia pilosa Ducke - Tacacazeiro/Axixá
Sterculia speciosa K.Schum. - Tacacazeiro/Axixá
Stryphnodendron pulcherrimum (Wiild.) Hochr. - Fava-branca
Swartzia recurva Poepp. - Urucurana
Symphonia globulifera L.f. - Anani
Tabebuia cf. incana A.Gentry - Ipê-amarelo
Tabebuia serratifolia (Vahl) Nicholis. - Ipê
Tabebuia sp. - Ipê
Tachigali cavipes (Spruce ex Benth.) J.F.Macbr. - Taxi-branco
Tachigali multijuga Benth. - Taxi-preto
Tachigali myrmecophila Ducke - Taxizeiro-preto
Tachigali sp. - Taxi
Tapirira guianensis Aubl. - Tatapiririca
Terminalia amazonica (J.F.Gmell) Exell. - Cuiarana
Terminalia cf. argentea (Cambess.) Mart. - Cuia
Tetragastris altissima (Aubl.) Sw. – Breu-manga
Tetragastris panamensis (Engl.) Kuntze - Breu-preto
Trattinickia burseraefolia (Mart.) Willd. - Breu-sucuruba
Trichilia lecointei Ducke - Pracuúba-da-terra-firme
Vantanea parviflora Lam. - Uxirana
Vatairea guianensis Aubl. - Angelim-amargoso
Vatairea paraensis Ducke - Angelim-amargoso
Vatairea sericea Ducke - Angelim-amargoso
Vataireopsis speciosa Ducke - Angelim-amargoso/Faveira-amargosa
Virola carinata (Benth.) Warb. - Envirola
Virola michellii Heckel - Ucuúba-da-terra-firme
Virola multicostata Ducke - Virola
Virola surinamensis (Rol.) Warb. - Virola
Vochysia ferruginea Mart. - Quaruba
Vochysia guianensis Aubl. - Quaruba-rosa
Vochysia maxima Ducke - Quaruba-verdadeira
Vochysia melinonii Benkmann - Quaruba-rosa
Vochysia obdensis (Huber) Ducke - Quaruba-rosa
Xylopia nitida Dunal - Envira
Zanthoxylon regnelianum Engl. - Maminha-de-porca
Zizyphus itacaiunensis Froés - Maria-preta
29
Zollernia paraensis Huber - Pau-santo

SINONÍMIAS
Bombax longipedicellatum Ducke - ver Eriotheca longipedicellata (Ducke) Benth.
Chrysophyllum anomalum Pires - ver Pouteria anomala (Pires) T.D.Penn.
Couratari pulchra Sandw. - ver Couratari guianensis Aubl.
Didymopanax morototoni (Aubl.) Decne. & Planch. - ver Schefflera morototoni (Aubl.) Decne. &
Planch.
Eschweilera cf. fracta R.Knuth. - ver Eschweilera grandiflora (Aubl.) Sandwith.
Eschweilera cf. odora (Poepp. ex O.Berg) Miers - ver Eschweilera coriacea (DC.) S.A.Mori
Eschweilera amara (Aubl.) Ndz. - ver Lecythis idatimon Aubl.
Franchetella gongrijpii (Eyma) Aubrév. - ver Pouteria gongrijpii (Eima) Aubrév.
Manilkara amazonica (Huber) Chevalier - ver Manilkara bidentata susp. surinamensis (Miq.)
T.D.Penn.
Nemaluma anomala (Pires) Pires - ver Pouteria anomala (Pires) T.D.Penn.
Ocotea rubra Mez - ver Nectandra rubra (Mez) C.K.Allen
Plachonella pachycarpa Pires - ver Pouteria pachycarpa Pires
Prieurella prieurii (A.DC.) Aubl. - ver Chrysophyllum prieurii A.DC.
Sandwithiodoxa egregia (Sandwith) Aubrév. & Pellegr. - ver Pouteria egregia Sandwith
Sprucella cyrtoborya (Mart. ex Miq.) Pierre - ver Micropholis guianensis (A.DC.) Pierre subsp.
guianensis
Syzygiopsis oppositifolia Ducke - ver Pouteria oppositifolia (Ducke) Baehni
Virola melinonii (Bem.) A.C.Smith - ver Virola michellii Heckel
Vochysia tomentosa DC. - ver Vochysia ferruginea Mart.

CONVENÇÕES
Brosimum acutifolium subsp. interjectum C.C.Berg - ver Brosimum acutifolium
Brosimum parinarioides subsp. Parinarioides C.C.berg - ver Brosimum parinarioides
Diplotropis purpurea var. leptophylla (Kleinh.) Amshoff. - ver Diplotropis purpurea
Hymenaea courbaril L. var. courbaril - ver Hymenaea courbaril
Manilkara bidentata susp. surinamensis (Miq.) T.D.Penn - ver Manilkara bidentata
Micropholis guianensis (A.DC.) Pierre subsp. guianensis - ver Micropholis guianensis
Protium heptaphyllum var. brasiliense Engl. - ver Protium heptaphyllum

30
ANEXO 2 - USOS SELECIONADOS

01 - AEROMODELISMO
Propriedades tecnológicas mais importantes para o uso
Massa específica básica baixa ● Módulo de elasticidade ● Estabilidade dimensional (contração
baixa) ● Grã direita ● Textura fina a textura média ● Torno ● Trabalhabilidade.

02 - CABO PARA FERRAMENTA (machado, enxada, enxadão, foice, pá, picareta, martelo, marreta,
formão, serrote, facão, grosa e lima chata) E CABO PARA IMPLEMENTO AGRÍCOLA
(suporte e cabo para arado e plantadeira manual)
Propriedades tecnológicas mais importantes para o uso
Massa específica básica média a massa específica básica alta ● Resistência ao impacto ●
Estabilidade dimensional (contração baixa a contração média) ● Razão de contração ● Grã
direita, revessa e ondulada ● Textura fina a textura média ● Durabilidade natural ● Torno.

03 - CABO PARA RODO, VASSOURA E ESFREGÃO


Propriedades tecnológicas mais importantes para o uso
Massa específica básica média ● Módulo de elasticidade ● Grã direita, revessa e ondulada ●
Estabilidade dimensional (contração baixa a contração média) ● Textura fina a textura média ●
Durabilidade natural ● Torno.

04 - CABO PARA UTENSÍLIO DOMÉSTICO (faca, facão, canivete, talheres, cabo de panela)
Propriedades tecnológicas mais importantes para o uso
Massa específica básica baixa a massa específica básica média ● Estabilidade dimensional
(contração baixa a contração média) ● Razão de contração ● Grã direita, revessa e ondulada ●
Textura fina e textura média ● Resistência ao cisalhamento paralelo às fibras ● Durabilidade
natural ● Torno ● Cor ● Figura ● Odor ● Trabalhabilidade.

05 - CABO PARA UTENSILIO DE HORTA E JARDIM (cutelo, ancinho e sacho)


Propriedades tecnológicas mais importantes para o uso
Massa específica básica baixa a massa específica básica média ● Resistência ao impacto ●
Estabilidade dimensional (contração baixa a contração média) ● Grã direita, revessa e ondulada
● Razão de contração ● Textura fina e textura média ● Durabilidade natural ● Torno.

06 - CARROCERIA EM GERAL
Propriedades tecnológicas mais importantes para o uso
Massa específica básica média a massa específica básica alta ● Resistência ao impacto ● Módulo
de elasticidade ● Estabilidade dimensional (contração baixa a contração média) ● Razão de
contração ● Resistência à flexão ● Resistência ao cisalhamento paralelo às fibras ● Grã direita,
revessa e ondulada ● Durabilidade natural.

07 - CRUZETA
Propriedades tecnológicas mais importantes para o uso
Massa específica básica alta ● Durabilidade natural ● Módulo de elasticidade ● Resistência à
flexão ● Resistência ao cisalhamento paralelo às fibras ● Grã direita, revessa e ondulada.

08 - DORMENTE
Propriedades tecnológicas mais importantes para o uso
Massa específica básica alta ● Durabilidade natural ● Resistência à compressão perpendicular às
fibras.

09 - EMBALAGEM
1) Leve (caixotaria em geral, caixotaria para gêneros alimentícios e caixão)

31
Propriedades tecnológicas mais importantes para o uso
Massa específica básica baixa ● Estabilidade dimensional (contração baixa a contração média) ●
Aderência com prego ● Odor.
2) Pesada (caixotaria em geral)
Propriedades tecnológicas mais importantes para o uso
Massa específica básica média a Massa específica básica alta ● Estabilidade dimensional
(contração baixa a contração média) ● Razão de contração ● Aderência com prego.

10 - EMBARCAÇÃO
1) Barco
1a) Convés
Propriedades tecnológicas mais importantes para o uso
Massa específica básica média ● Estabilidade dimensional (contração baixa a contração média)
● Módulo de elasticidade, tensão de flexão e cisalhamento paralelo às fibras ● Razão de
contração ● Grã direita, revessa e ondulada ● Durabilidade natural ● Trabalhabilidade.
1b) Defensa e quilha
Propriedades tecnológicas mais importantes para o uso
Massa específica básica média a massa específica básica alta ● Estabilidade dimensional
(contração baixa a contração média) ● Razão de contração ● Grã direita, revessa e ondulada ●
Módulo de elasticidade, tensão de flexão e cisalhamento paralelo às fibras ● Resistência ao
impacto ● Durabilidade natural.
1c) Casco
Propriedades tecnológicas mais importantes para o uso
Massa específica básica média a massa específica básica alta ● Estabilidade dimensional
(contração baixa a contração média) ● Razão de contração ● Módulo de elasticidade, tensão de
flexão e cisalhamento paralelo às fibras ● Grã direita, revessa e ondulada ● Resistência ao
impacto ● Durabilidade natural.
2) Canoa
Propriedades tecnológicas mais importantes para o uso
Massa específica básica média ● Estabilidade dimensional (contração baixa) ● Razão de
contração ● Grã direita, revessa e ondulada ● Módulo de elasticidade, tensão de flexão e tensão
de cisalhamento paralelo às fibras ● Resistência ao impacto ● Durabilidade natural.

11 - ESCULTURA
Propriedades tecnológicas mais importantes para o uso
Massa específica básica média a massa específica básica alta ● Textura fina a textura média ●
Estabilidade dimensional (contração baixa a contração média) ● Razão de contração ● Grã
revessa ● Dureza ● Odor ● Durabilidade natural ● Trabalhabilidade.

12 - ESQUADRIA (janela, porta maciça, caixilho, portal, escada, alizar e rodapé)


Propriedades tecnológicas mais importantes para o uso
Massa específica básica média a massa específica básica alta ● Estabilidade dimensional
(contração baixa a contração média) ● Razão de contração ● Grã direita, Grã ondulada e Grã
revessa ● Textura fina a Textura média ● Durabilidade natural ● Aderência com cola ●
Exsudação ● Odor ● Trabalhabilidade.

13 - ESTRUTURA DE COBERTURA (viga, caibro e ripa)


Propriedades tecnológicas mais importantes para o uso
Massa específica básica média a massa específica básica alta ● Módulo de elasticidade ●
Durabilidade natural ● Resistência à flexão ● Resistência ao cisalhamento paralelo às fibras ●
Grã direita, revessa e ondulada ● Odor.

32
14 - GUARDA SOL
Propriedades tecnológicas mais importantes para o uso
Massa específica básica média ● Estabilidade dimensional (contração baixa a contração média)
● Razão de contração ● Grã direita, revessa e ondulada ● Módulo de elasticidade ● Durabilidade
natural ● Torno ● Odor.

15 - HÉLICE DE VENTILADOR
Propriedades tecnológicas mais importantes para o uso
Massa específica básica média ● Módulo de elasticidade ● Estabilidade dimensional (contração
baixa) ● Razão de contração ● Grã direita, revessa e ondulada ● Textura fina a média ●
Resistência ao impacto ● Odor ● Trabalhabilidade.

16 - INSTRUMENTO MUSICAL
OBS: Espécies indicadas por Slooten, H. J. V.D. & Souza, M. R. em “Avaliação das Espécies
Madeireiras da Amazônia Selecionadas para a Manufatura de Instrumentos Musicais”,
selecionadas a partir de 22 espécies caracterizadas especificamente para esse fim.
1) Instrumento de corda (viola, violino, violão, cavaquinho, etc.)
1a) Tampo
1b) Fundo, braço e lateral
1c) Escala, cauda, ponte e queixeiro
1d) Arco
2) Instrumento de sopro (clarineta, oboés e flauta)
3) Piano
3a) Tampo de ressonância
3b) Mecanismo

17 - MÓVEL EM GERAL (móvel doméstico, móvel de escritório, móvel de luxo e carteira escolar)
Propriedades tecnológicas mais importantes para o uso
Massa específica básica média a massa específica básica alta ● Estabilidade dimensional
(contração baixa a contração média) ● Grã direita ● Textura fina a textura média ● Razão de
contração ● Aderência com cola ● Odor ● Exsudação ● Cor ● Figura ● Trabalhabilidade.

18 - PÁLETE
Propriedades tecnológicas mais importantes para o uso
Massa específica básica média a massa específica básica alta ● Resistência ao impacto ● Módulo
de elasticidade ● Resistência à flexão ● Resistência ao cisalhamento paralelo às fibras ● Grã
direita, Grã ondulada e Grã revessa ● Aderência com prego ● Durabilidade natural.

19 - PALITO
1) Palito de dente, lápis e palito de sorvete e pá de sorvete
Propriedades tecnológicas mais importantes para o uso
Massa específica básica baixa a massa específica básica média ● Odor ● Gosto ● Exsudação ●
Módulo de elasticidade ● Grã direita ● Estabilidade dimensional (contração baixa a contração
alta) ● Textura fina a textura média ● Torno ● Trabalhabilidade.
2) Palito de fósforo
Propriedades tecnológicas mais importantes para o uso
Massa específica básica baixa a massa específica básica média ● Módulo de elasticidade ● Grã
direita ● Estabilidade dimensional (contração baixa a contração média) ● Razão de contração ●
Trabalhabilidade.

20 - PEQUENO OBJETO
1) Objeto de adorno, moldura e estojo

33
Propriedades tecnológicas mais importantes para o uso
Massa específica básica baixa a massa específica básica média ● Estabilidade dimensional
(contração baixa a contração média) ● Razão de contração ● Aderência com cola ● Odor ● Grã
direita ● Textura fina a textura média ● Torno ● Exsudação ● Trabalhabilidade.
2) Puxador, brinquedo, cinzeiro, cabide, prendedor de roupa, escova de lavar e pente
Propriedades tecnológicas mais importantes para o uso
Massa específica básica baixa a massa específica básica média ● Estabilidade dimensional
(contração baixa a contração média) ● Razão de contração ● Grã direita, revessa e ondulada ●
Textura fina a textura média ● Aderência com cola ● Torno ● Exsudação ● Odor ●
Trabalhabilidade.
3) Tábua para bater carne
Propriedades tecnológicas mais importantes para o uso
Massa específica básica média ● Odor ● Gosto ● Exsudação ● Estabilidade dimensional
(contração baixa a contração média) ● Razão de contração ● Textura fina ● Grã direita, revessa
e ondulada ● Torno ● Trabalhabilidade.

21 - PISO
1) Piso residencial (tábua corrida e taco)
Propriedades tecnológicas mais importantes para o uso
Massa específica básica média a massa específica básica alta ● Estabilidade dimensional
(contração baixa a contração média) ● Razão de contração ● Módulo de elasticidade ●
Resistência a flexão ● Resistência ao cisalhamento paralelo às fibras ● Grã direita, Grã ondulada
e Grã revessa ● Textura fina a textura média ● Cor ● Figura ● Exsudação ● Odor.
2) Piso industrial interno
Propriedades tecnológicas mais importantes para o uso
Massa específica básica alta ● Estabilidade dimensional (contração baixa a contração média) ●
Razão de contração ● Módulo de elasticidade ● Resistência à flexão ● Resistência ao
cisalhamento paralelo às fibras ● Grã direita, Grã ondulada e Grã revessa ● Abrasão ●
Durabilidade natural ● Odor.
3) Piso externo (deque e passarela)
Propriedades tecnológicas mais importantes para o uso
Massa específica básica alta ● Estabilidade dimensional (contração baixa a contração média) ●
Razão de contração ● Módulo de elasticidade ● Resistência a flexão ● Resistência ao
cisalhamento paralelo às fibras ● Durabilidade natural ● Grã direita, Grã Ondulada e Grã revessa
● Textura grossa ● Abrasão ● Dureza ● Odor.

22 - PONTE
1) Pilar
Propriedades tecnológicas mais importantes para o uso
Massa específica básica alta ● Durabilidade natural ● Resistência ao impacto ● Módulo de
elasticidade ● Resistência à compressão paralela às fibras ● Resistência à flexão ● Resistência
ao cisalhamento paralelo às fibras ● Grã direita, revessa e ondulada ● Corrosão de metais.

2) Viga e tabuleiro ou estrado


Propriedades tecnológicas mais importantes para o uso
Massa específica básica alta ● Durabilidade natural ● Resistência ao impacto ● Módulo de
elasticidade ● Resistência à flexão ● Resistência ao cisalhamento paralelo às fibras ●
Compressão perpendicular às fibras ● Grã direita, revessa e ondulada ● Corrosão de metais.

23 – POSTE (poste para energia, estaca e esticador de cerca e estaca marítima)


Propriedades tecnológicas mais importantes para o uso
Massa específica básica alta ● Durabilidade natural (brocas marinhas) ● Resistência ao impacto
● Módulo de elasticidade ● Resistência à compressão paralela às fibras ● Resistência à flexão ●
Resistência ao cisalhamento paralelo às fibras ● Corrosão de metais.
34
24 - RAQUETE (tênis, frescobol e ping-pong)
Propriedades tecnológicas mais importantes para o uso
Massa específica básica baixa a massa específica básica média ● Estabilidade dimensional
(contração baixa a contração média) ● Razão de contração ● Grã direita, revessa e ondulada ●
Módulo de elasticidade ● Resistência ao impacto ● Textura fina a textura média ● Odor ●
Exsudação ● Torno ● Trabalhabilidade.

25 - REVESTIMENTO EM GERAL
1) Forro
Propriedades tecnológicas mais importantes para o uso
Massa específica básica baixa a massa específica básica média ● Estabilidade dimensional
(contração baixa a contração média) ● Razão de contração ● Grã direita, Grã ondulada e Grã
revessa ● Textura fina a textura média ● Módulo de elasticidade ● Durabilidade natural ●
Exsudação ● Odor ● Trabalhabilidade.
2) Lambri e painel em geral
Propriedades tecnológicas mais importantes para o uso
Massa específica básica média a massa específica básica alta ● Estabilidade dimensional
(contração baixa a contração média) ● Razão de contração ● Módulo de elasticidade ●
Durabilidade natural ● Grã direita, Grã ondulada e Grã revessa ● Textura fina a textura média ●
Exsudação ● Odor.
3) Parede interna e parede externa
Propriedades tecnológicas mais importantes para o uso
Massa específica básica média a massa específica básica alta ● Estabilidade dimensional
(contração baixa a contração média) ● Razão de contração ● Módulo de elasticidade ●
Durabilidade natural ● Grã direita, Grã ondulada e Grã revessa ● Textura fina a textura média ●
Exsudação ● Odor.

26 - SAUNA
Propriedades tecnológicas mais importantes para o uso
Massa específica básica média a massa específica básica alta ● Estabilidade dimensional
(contração baixa a contração média) ● Razão de contração ● Durabilidade natural ● Grã direita,
revessa e ondulada Textura fina a textura média ● Cor ● Figura ● Exsudação ● Odor ●
Trabalhabilidade.

27 - TACO PARA ESPORTE (taco de bilhar, pólo e golfe)


Propriedades tecnológicas mais importantes para o uso
Massa específica básica média ● Módulo de elasticidade ● Resistência ao impacto ● Grã direita
● Estabilidade dimensional (contração baixa a contração média) ● Razão de contração ● Textura
fina a textura média ● Exsudação ● Odor ● Torno ● Trabalhabilidade.

28 - TELHA DE MADEIRA
Propriedades tecnológicas mais importantes para o uso
Massa específica básica média a massa específica básica alta ● Durabilidade natural ●
Estabilidade dimensional (contração baixa a contração média) ● Razão de contração ● Grã
direita, revessa e ondulada ● Textura fina a textura média.

29 - TONEL
Propriedades tecnológicas mais importantes para o uso
Massa específica básica média a massa específica básica alta ● Odor ● Gosto ● Exsudação ●
Durabilidade natural ● Estabilidade dimensional (contração baixa) ● Módulo de elasticidade ●
Razão de contração ● Textura fina a textura média ● Grã direita, revessa e ondulada.

30 - TORNEADO
35
Propriedades tecnológicas mais importantes para o uso
Massa específica básica baixa a massa específica básica alta ● Estabilidade dimensional
(contração baixa) ● Razão de contração ● Textura fina a textura média ● Grã direita, revessa e
ondulada. ● Odor ● Exsudação.

Obs. As espécies indicadas foram retiradas de publicações do LPF/IBDF e LPF/IBAMA, onde foram
realizados ensaios específicos em torno de carpintaria.

36
ANEXO 3 - ESPÉCIES DE MADEIRAS POR CLASSES DE PROPRIEDADES

A) CLASSES DE MASSA ESPECÍFICA BÁSICA

MASSA ESPECÍFICA BAIXA

Parkia gigantocarpa Ducke - Fava-bolota/Visgueiro


Ceiba pentandra (L.) Gaertn. - Sumaúma
Parkia sp. - Faveira
Jacaranda copaia (Aubl.) D.Don - Parapará
Bixa arborea Huber - Urucu-da-mata
Virola surinamensis (Rol.) Warb. - Virola
Apeiba echinata Gaertn. - Pente-de-macaco
Ficus insipida Wiild. - Figueira
Simarouba amara Aubl. - Marupá
Anacardium giganteum Hanck ex Engl. - Cajuaçu
Parkia multijuga Benth. - Paricá-grande-da-terra-firme
Simarouba amara Aubl. - Marupá
Spondias lutea L. - Taperebá/Cajá
Virola carinata (Benth.) Warb. - Envirola
Castilla ulei Warb. - Caucho
Cedrela odorata L. - Cedro
Hura creptans L. - Açacu
Joannesia heveoides Ducke - Castanha-de-arara
Sapium marmieri Huber - Burra-leiteira
Nectandra cuspidata Nees & Mart. - Louro-tamanco
Sapium aereum Klotzsch - Leiteiro
Tachigali cavipes (Spruce ex Benth.) Macbr. - Taxi-branco
Schefflera morototoni (Aubl.) Decne. & Planch. - Mororototó
Micrandra minor Benth. - Cauchorana
Vochysia ferruginea Mart. - Quaruba
Anacardium microcarpum Ducke - Cajuaçu
Anacardium spruceanum Benth. - Cajuaçu
Enterolobium maximum Ducke - Faveira-tamboril
Ocotea sp. - Louro
Parkia oppositifolia Spruce ex Benth. - Faveira
Anacardium tenuifolium Ducke - Cajuí
Pterocarpus sp. - Envira-de-preguiça
Anacardium parvifolium Ducke - Cajuaçu
Parkia paraensis Ducke - Fava-arara-tucupi
Trattinickia burseraefolia (Mart.) Willd. - Breu-sucuruba
Cedrelinga catenaeformis Ducke - Cedrorana
Dicorynia guianensis Amsch. - Angélica-do-pará
Eriotheca longipedicellata (Ducke) A.Robins - Munguba-grande-da-terra-firme
Osteophloeum platyspermum (A. DC.) Warb. - Ucuubarana
Parahancornia amapa (Huber) Ducke - Amapá-amargoso
Amburana acreana (Ducke) A.C.Sm. - Cerejeira
Brosimum utile (H.B.K.) Pittier. - Garrote
Diclinanona calycina (Diels) R.E.Fries - Envira
Sterculia apeibophylla Ducke - Axixá
Cordia goeldiana Huber - Freijó
Erisma uncinatum Warm. - Quarubarana/Cedrinho
Ocotea fragrantissima Ducke - Louro-preto
Stryphnodendron pulcherrimum (Wiild.) Hochr. - Fava-branca
37
Tachigali sp. - Taxi
Cordia bicolor D.C. - Freijó
Couratari oblongifolia Ducke & R.Knuth - Tauari
Macrosamanea pedicellaris (DC.) Kleinh. - Ingá-de-porco
Schizolobium amazonicum (Huber) Ducke - Pinho-cuiabano
Sterculia speciosa K.Schum. - Tacacazeiro/Axixá
Vochysia maxima Ducke - Quaruba-verdadeira
Copaifera multijuga Hayne - Copaíba
Cordia sagotii I.M.Johnston - Freijó
Ocotea costulata (Nees) Mez - Abacatirana
Tapirira guianensis Aubl. - Tatapiririca
Virola michellii Heckel - Ucuúba-da-terra-firme
Vochysia obdensis (Huber) Ducke - Quaruba-rosa
Zanthoxylon regnelianum Engl. - Maminha-de-porca

MASSA ESPECÍFICA MÉDIA

Dacryodes spp. - Breu-branco


Guatteria olivacea R.E.Fr. - Envira-preta
Parkia pendula Benth. ex Walp. - Faveira-bolota
Vochysia melinonii Benkmann - Quaruba-rosa
Couratari guianensis Aubl. - Tauari
Rollinia exsucca A.DC. - Envira
Brosimum potabile Ducke - Amapá-doce
Macrolobium sp. - Araparirana
Sterculia pilosa Ducke . - Tacacazeiro/Axixá
Sterculia speciosa K.Schum. - Tacacazeiro/Axixá
Callophyllum brasiliense Cambess. - Jacareúba
Macrolobium acacifolium (Benth.) Benth. - Arapari
Qualea dinizii Ducke - Mandioqueira escamosa
Vochysia guianensis Aubl. - Quaruba-rosa
Brosimum acutifolium Huber subsp. interjectum C.C.Berg - Mururé
Hymenolobium nitidum Benth. - Angelim-pedra
Nectandra rubra (Mez( C.K.Allen - Louro-vermelho
Ocotea neesiana (Miq.) Kosterm. - Louro-canela
Protium heptaphyllum (Aubl.) March var. brasiliense Engl. - Breu
Rauvolfia paraensis Ducke - Peroba-d`água
Clarisia racemosa Ruiz & Pav. - Guariúba/Oiticica
Copaifera sp. - Copaibarana
Tachigali myrmecophila Ducke - Taxi/Taxizeiro preto
Xylopia nitida Dunal - Envira
Brosimum parinarioides Ducke subsp. Parinarioides C.C.Berg - Amapá-doce
Malouetia dickei Markgr. - Sorva
Maquira sclerophylla (Ducke) C.C.Berg - Muiratinga
Qualea albiflora Warm. - Mandioqueira-lisa
Tachigali multijuga Benth. - Taxi-preto
Cariniana micrantha Ducke - Jequitibá-rosa
Inga sp. - Ingarana
Ormosia coccinea (Aubl.) Jack. - Tento
Qualea cf. lancifolia Ducke - Mandioqueira
Symphonia globulifera L.f. - Anani
Beilschmiedia brasiliensis (kosterm.) Kosterm. - Louro
Carapa guianensis Aubl. - Andiroba
Hymenolobium petraeun Ducke - Angelim-pedra
38
Ocotea sp. - Louro-canuaru
Acacia polyphylla A.DC. - Espinheiro-preto
Alexa grandiflora Ducke - Melancieira
Allantoma lineata (Mart. ex Berg) Miers - Seru
Clarisia racemosa Ruíz & Pav. - Guariúba
Hymenolobbium sp. - Angelim-da-mata
Hymenolobium cf. pulcherrimum Ducke - Angelim-pedra
Micropholis mensalis (Bachni) Aubrév. - Abiurana-branca
Caraipa densiflora Mart. – Camaçari/camaçari
Caryocar glabrum(Aubl.) Pers. - Pequiarana
Sclerolobium chrysophyllum Poepp. & Endl. - Taxi-vermelho
Sclerolobium paraense Huber - Taxi-branco
Copaifera duckei Dwer- Copaíba
Copaifera reticulata Ducke - Copaíba
Inga alba (Sw.) Willd. - Ingá
Vataireopsis speciosa Ducke - Angelim-amargoso/Faveira-amargosa
Caraipa densiflora Mart. - Tamaquaré
Caryocar villosum (Aubl.) Pers. - Pequiá
Iryanthera grandis Ducke - Ucuubarana
Ocotea sp. - Louro-canuaru
Protium tenuifolium (Engl.) Engl. - Breu
Lueheopsis duckeana Burret - Açoita-cavalo
Onychopetalum amazonicum R.E.Fries - Envira-preta
Pouteria obscura (Huber) Baehni - Maragonçalo
Vatairea guianensis Aubl. - Fava-amargosa
Aspidosperma macrocarpon Mart. - Peroba-mico
Couratari stellata A.C.Sm. - Tauari
Guateria procera R.E.Fr. - Envira-preta
Hymenolobium modestum Ducke - Angelim-pedra
Sclerolobium poeppigianum Baill. - Taxi-preto/Taxi-pitomba
Pouteria oppositifolia (Ducke) Baehni - Abiu
Glycydendron amazonicum Ducke - Glícia
Andira retusa (Lam.) H.B.K. - Andirá-uxi
Andira sp. - Angelim-tinto
Brosimum acutifolium Huber subsp.interjectum C.C.Berg - Mururé
Buchenavia cf. viridiflora Ducke - Tanibuca
Micrandra rossiana R.E.Schult. - Seringarana
Micropholis venulosa (Mart. & Eichler) Pierre - Rosadinho
Ormosia paraensis Ducke - Tento
Micropholis guianensis (A.DC.) Pierre subsp. - Abiurana-branca
Laetia procera (Poepp.) Eichler - Pau-jacaré
Mezilaurus lindaviana Schw. & Mez - Itaúba
Piptadenia communis Benth. - Faveira-folha-fina
Aspidosperma desmanthum Benth. Ex Müell. Arg. - Aracanga
Eschweilera longipes (Poit.) Miers - Matamatá
Escweilera odora (Poepp. ex O.Berg) Miers - Matamatá-preto
Euxylophora paraensis Huber - Pau-amarelo
Buchenavia capitata Eichl. - Tanibuca
Mezilaurus itauba (Meisn.) Taub. ex Mez - Itaúba-amarela
Astronium ulei Mattick - Muiracatiara
Brosimum rubescens Taub. – Amapa amargoso/Conduru
Cassia fastuosa Willd. - Canafistula
Drypetes variabilis Uittien - Pau-branco
Goupia glabra Aubl. - Cupiúba
39
Vatairea sericea Ducke -Angelim-amargoso

MASSA ESPECÍFICA ALTA

Buchenavia grandis Ducke - Tanibuca


Buchenavia sp. - Tanibuca
Pouteria gongrijpii (Eima) Aubrév. - Abiurana
Piptadenia suaveolens Miq. - Faveira-folha-fina
Pouteria sp. - Jará
Sloanea sp. - Urucurana
Astronium gracile Engl. - Muiracatiara
Eschweilera cf. odora (Poepp. ex O.Berg) Miers - Matamatá-preto
Licaria rigida Kosterm. - Louro/Louro-amarelo
Maclura tinctoria (L.) D.Don ex Steud. - Amoreira
Pouteria anomala (Pires) T.D.Penn. - Rosadinho
Pouteria pachycarpa Pires - Goiabão
Bowdichia nitida Spruce - Sucupira-preta
Brosimum alicastrum Sw. - Janitá
Diplotropis purpurea (Rich.) Amsh. var. leptophylla (Kleinh.) Amsh. - Sucupira-da-terra-firme
Qualea brevipedicellata Stafl. - Mandioqueira áspera
Tetragastris altissima (Aubl.) Sw. - Breu
Apuleia molaris Spruce ex Benth. - Garapeira
Parinari excelsa Sabine - Parinari
Tetragastris panamensis (Engl.) Kuntze - Barrote
Eschweilera amara (Aubl.) Ndz. - Matatá-vermelho
Eschweilera grandiflora (Aubl.) Sandwith. - Matamatá
Hymenaea courbaril L. - Jatobá
Protium sp. - Breu
Licania octandra (Hoffm. ex Roem. & Schult.) Kuntze - Caraipé
Roupala montana Aubl. - Louro-faia/Faeira
Swartzia recurva Poepp. - Urucurana
Endopleura uchi (Huber) Cuartrec. - Uchi-liso
Myrocarpus frondosus Allemão - Cabreúva-parda
Prieurella prierii Aubl. - Pau-doce
Vatairea paraensis Ducke - Angelim-amargoso
Acioa sp. - Castanha-de-cutia
Astronium lecointei Ducke - Muiracatiara-rajada
Buchenavia huberi Ducke- Cuiarana
Marmaroxylon racemosum (Ducke) Killip. Ex Record. - Angelim-rajado
Peltogyne cf. subsessilis W.Rodr. - Roxinho
Pouteria oblanceolata Pires - Tuturubá
Terminalia amazonica (Gmell) Exell. - Cuiarana
Terminalia cf. argentea Mart. & Zucc. - Cuia
Zizyphus itacaiunensis Froés - Maria-preta
Peltogyne paniculata Benth. - Roxinho
Acioa edulis Prance - Castanha-de-cutia
Inga paraensis Ducke - Ingá/Ingarana
Licania gracilipes Taub. - Caraiperana
Tabebuia cf. incana A.Gentry - Ipê-amarelo
Couepia robusta Huber - Castanha-de-cutia
Dinizia excelsa Ducke - Angelim-vermelho
Licania oblongifolia Standl. - Mucucurana
Manilkara bidentata susp. surinamensis (Miq.) T.D.Penn. Chevalier - Maparajuba/Maçaranduba
Pouteria guianensis Aubl. - Abiurana
40
Enterolobium schomburgkii (Benth.) Benth. - Sucupira-amarela/Fava-orelha-de-negro
Lecythis pisonis Cambess. - Castanha-sapucaia
Pouteria egregia Sandwith - Abiu-pitomba
Bowdichia nitida Spruce - Sucupira-preta
Dialium guianense (Aubl.) Sandwith - Jutaipeba
Diploon venezuelana Aubrév. - Abiurana
Vantanea parviflora Lam. - Uchirana
Manilkara huberi (Ducke) Chevalier - Maçaranduba
Tabebuia sp. - Ipê
Mouriri callocarpa Ducke - Miraúba
Pouteria caimito (Ruiz & Pav.) Radlk. - Abiurana
Hymenaea parvifolia Huber - Jatobá/Jutaí-mirim
Sloanea nitida G.Don - Urucurana
Trichilia lecointei Ducke - Pracuúba-da-terra-firme
Dipteryx odorata (Aubl.) Willd. - Cumaru
Aniba canelilla (H.B.K.) Mez - Preciosa
Tabebuia serratifolia (Vahl) Nicholis - Ipê
Zollernia paraensis Huber - Pau-santo
Cassia scleroxylon Ducke - Muirapixuna

41
ANEXO 3 - ESPÉCIES DE MADEIRAS POR CLASSES DE PROPRIEDADES

B) CLASSES DE CONTRAÇÃO VOLUMÉTRICA

CONTRAÇÃO VOLUMÉTRICA BAIXA

Enterolobium maximum Ducke - Faveira-tamboril


Hura creptans L. - Açacu
Parkia sp. - Alho-brabo
Amburana acreana (Ducke) A.C.Sm. - Cerejeira
Anacardium giganteum Hanck ex Engl. - Cajuaçu
Anacardium parvifolium Ducke - Cajuaçu
Anacardium tenuifolium Ducke - Cajuí
Parkia oppositifolia Spruce ex Benth. - Faveira
Parkia gigantocarpa Ducke - Fava-bolota/Visgueiro
Simarouba amara Aubl. - Marupá
Bixa arborea Huber - Urucu-da-mata
Nectandra cuspidata Nees & Mart. - Louro-tamanco
Apeiba echinata Gaertn. - Pente-de-macaco
Ceiba pentandra (L.) Gaertn. - Sumaúma
Anacardium spruceanum Benth. - Cajuaçu
Maclura tinctoria (L.) D.Don ex Steud. - Amoreira
Clarisia racemosa Ruiz & Pav. - Guariúba/Oiticica
Anacardium microcarpum Ducke - Cajuaçu
Tachigali cavipes (Spruce ex Benth.) Macbr. - Taxi-branco
Joannesia heveoides Ducke - Castanha-de-arara
Micrandra minor Benth. - Cauchorana
Parkia multijuga Benth. - Paricá-grande-da-terra-firme
Pterocarpus sp. - Envira-de-preguiça
Hymenolobium sp. - Angelim-da-mata
Ocotea sp. - Louro-canuaru
Vataireopsis speciosa Ducke - Angelim-amargoso/Faveira-amargosa
Macrolobium acacifolium (Benth.) Benth. - Arapari
Parkia pendula Benth. ex Walp. - Faveira-bolota
Hymenolobium petraeun Ducke - Angelim-pedra
Ocotea fragrantissima Ducke - Louro-preto
Ocotea neesiana (Miq.) Kosterm. - Louro-canela
Couratari guianensis Aubl. - Tauari
Couratari oblongifolia Ducke & R.Knuth - Tauari
Spondias lutea L. - Taperebá/Cajá
Mezilaurus itauba (Meisn.) Taub. ex Mez - Itaúba-amarela
Cordia goeldiana Huber - Freijó
Parahancornia amapa (Huber) Ducke - Amapá-amargoso
Sapium marmieri Huber - Burra-leiteira
Ormosia coccinea (Aubl.) Jack. - Tento
Macrosamanea pedicellaris (DC.) Kleinh. - Ingá-de-porco
Sclerolobium chrysophyllum Poepp. & Endl. - Taxi-vermelho
Schizolobium amazonicum (Huber) Ducke - Pinho-cuiabano
Stryphnodendron pulcherrimum (Wiild.) Hochr. - Fava-branca
Tachigali myrmecophila Ducke - Taxi/Taxizeiro preto
Buchenavia cf. viridiflora Ducke - Tanibuca
Nectandra rubra (Mez( C.K.Allen - Louro-vermelho
Cordia sagotii I.M.Johnston - Freijó
Myrocarpus frondosus Allemão - Cabreúva-parda
42
Piptadenia suaveolens Miq. - Faveira-folha-fina
Copaifera multijuga Hayne - Copaíba
Hymenaea courbaril L. - Jatobá
Zanthoxylon regnelianum Engl. - Maminha-de-porca
Aspidosperma macrocarpon Mart. - Peroba-mico
Cassia scleroxylon Ducke - Muirapixuna
Dicorynia guianensis Amsch. - Angélica-do-pará
Qualea cf. lancifolia Ducke - Mandioqueira
Tapirira guianensis Aubl. - Tatapiririca

CONTRAÇÃO VOLUMÉTRICA MÉDIA

Allantoma lineata (Mart. ex Berg) Miers - Seru


Cedrelinga catenaeformis Ducke - Cedrorana
Dacryodes spp. - Breu-branco
Mezilaurus lindaviana Schw. & Mez - Itaúba
Ocotea costulata (Nees) Mez - Abacatirana
Hymenolobium nitidum Benth. - Angelim-pedra
Pouteria obscura (Huber) Baehni - Maragonçalo
Trattinickia burseraefolia (Mart.) Willd. - Breu-sucuruba
Astronium gracile Engl. - Muiracatiara
Astronium lecointei Ducke - Muiracatiara-rajada
Brosimum potabile Ducke - Amapá-doce
Caryocar glabrum(Aubl.) Pers. - Pequiarana
Macrolobium sp. - Araparirana
Parkia paraensis Ducke - Fava-arara-tucupi
Tachigali sp. - Taxi
Brosimum utile (H.B.K.) Pittier. - Garrote
Glycydendron amazonicum Ducke - Glícia
Inga sp. - Ingarana
Protium tenuifolium (Engl.) Engl.- Breu
Virola surinamensis (Rol.) Warb. - Virola
Sapium aereum Klotzsch - Leiteiro
Vochysia maxima Ducke - Quaruba-verdadeira
Astronium ulei Mattick - Muiracatiara
Buchenavia grandis Ducke - Tanibuca
Rollinia exsucca A.DC. - Envira
Sclerolobium paraense Huber - Taxi-branco
Tabebuia sp. - Ipê
Andira retusa (Lam.) H.B.K. - Andirá-uxi
Copaifera duckei Dwer - Copaíba
Copaifera reticulata Ducke - Copaíba
Pouteria oppositifolia (Ducke) Baehni - Abiu
Brosimum acutifolium Huber subsp. interjectum C.C.Berg - Mururé
Brosimum parinarioides Ducke subsp. Parinarioides C.C.Berg - Amapá-doce
Carapa guianensis Aubl. - Andiroba
Caryocar villosum (Aubl.) Pers. - Pequiá
Protium heptaphyllum (Aubl.) March var. brasiliense Engl. - Breu
Sclerolobium poeppigianum Baill. - Taxi-preto/Taxi-pitomba
Buchenavia sp. - Tanibuca
Copaifera sp. - Copaibarana
Enterolobium schomburgkii (Benth.) Benth. - Sucupira-amarela/Fava-orelha-de-negro
Malouetia dickei Markgr. - Sorva
Onychopetalum amazonicum R.E.Fries - Envira-preta
43
Peltogyne paniculata Benth. - Roxinho
Vochysia obdensis (Huber) Ducke - Quaruba-rosa
Tachigali multijuga Benth. - Taxi-preto
Terminalia amazonica (Gmell) Exell. - Cuiarana
Callophyllum brasiliense Cambess. - Jacareúba
Erisma uncinatum Warm. - Quarubarana/Cedrinho
Guatteria olivacea R.E.Fr. - Envira-preta
Tetragastris altissima (Aubl.) Sw. - Breu
Euxylophora paraensis Huber - Pau-amarelo
Goupia glabra Aubl. - Cupiúba
Brosimum rubescens Taub. - Amapá-amargoso/Conduru
Symphonia globulifera L.f. - Anani
Tabebuia serratifolia (Vahl) Nicholis - Ipê
Trichilia lecointei Ducke - Pracuúba-da-terra-firme
Inga alba (Sw.) Willd. - Ingá
Lueheopsis duckeana Burret - Açoita-cavalo
Piptadenia communis Benth. - Faveira-folha-fina
Pouteria guianensis Aubl. - Abiurana
Rauvolfia paraensis Ducke - Peroba-d`água
Tabebuia cf. incana A.Gentry - Ipê-amarelo
Couratari stellata A.C.Sm. - Tauari
Hymenaea parvifolia Huber - Jatobá/Jutaí-mirim
Peltogyne cf. subsessilis W.Rodr. - Roxinho
Dipteryx odorata (Aubl.) Willd. - Cumaru
Hymenolobium modestum Ducke - Angelim-pedra
Iryanthera grandis Ducke - Ucuubarana
Licaria rigida Kosterm. - Louro/Louro-amarelo
Qualea dinizii Ducke - Mandioqueira escamosa
Aniba canelilla (H.B.K.) Mez - Preciosa
Diclinanona calycina (Diels) R.E.Fries - Envira
Hymenolobium cf. pulcherrimum Ducke - Angelim-pedra
Qualea brevipedicellata Stafl. - Mandioqueira áspera
Dialium guianense (Aubl.) Sandwith - Jutaipeba
Maquira sclerophylla (Ducke) C.C.Berg - Muiratinga
Manilkara bidentata susp. surinamensis (Miq.) T.D.Penn. Chevalier - Maparajuba/Maçaranduba
Micrandra rossiana R.E.Schult. - Seringarana
Pouteria oblanceolata Pires - Tuturubá
Jacaranda copaia (Aubl.) D.Don - Parapará
Lecythis pisonis Cambess. - Castanha-sapucaia
Vatairea sericea Ducke - Angelim-amargoso
Virola carinata (Benth.) Warb. - Envirola
Acacia polyphylla A.DC. - Espinheiro-preto
Cariniana micrantha Ducke - Jequitibá-rosa
Micropholis venulosa (Mart. & Eichler) Pierre - Rosadinho
Vatairea paraensis Ducke - Angelim-amargoso

CONTRAÇÃO VOLUMÉTRICA ALTA

Ficus insipida Willd. - Figueira


Vochysia ferruginea Mart. - Quaruba
Vochysia melinonii Benkmann - Quaruba-rosa
Andira sp. - Angelim-tinto
44
Beilschmiedia brasiliensis (kosterm.) Kosterm. - Louro
Pouteria anomala (Pires) T.D.Penn. - Rosadinho/Mangarana
Alexa grandiflora Ducke - Melancieira
Aspidosperma desmanthum Benth. Ex Müell. Arg. - Aracanga
Dinizia excelsa Ducke - Angelim-vermelho
Eschweilera longipes (Poit.) Miers - Matamatá
Osteophloeum platyspermum (A. DC.) Warb. - Ucuubarana
Pouteria caimito (Ruiz & Pav.) Radlk. - Abiurana
Bowdichia nitida Spruce - Sucupira-preta
Buchenavia huberi Ducke- Cuiarana
Micropholis mensalis (Bachni) Aubrév. - Abiurana-branca
Ormosia paraensis Ducke - Tento
Qualea albiflora Warm. - Mandioqueira-lisa
Parinari excelsa Sabine - Parinari
Vatairea guianensis Aubl. - Fava-amargosa
Virola michellii Heckel - Ucuúba-da-terra-firme
Eriotheca longipedicellata (Ducke) A.Robins - Munguba-grande-da-terra-firme
Eschweilera grandiflora (Aubl.) Sandwith. - Matamatá
Escweilera odora (Poepp. ex O.Berg) Miers - Matamatá-preto
Tetragastris panamensis (Engl.) Kuntze - Barrote
Pouteria gongrijpii (Eima) Aubrév. - Abiurana
Protium sp. - Breu
Swartzia recurva Poepp. - Urucurana
Acioa sp. - Castanha-de-cutia
Marmaroxylon racemosum (Ducke) Killip. Ex Record. - Angelim-rajado
Pouteria sp. - Jará
Terminalia cf. argentea Mart. & Zucc. - Cuia
Lecythis idatimon Aubl.- Matamatá-vermelho
Sterculia apeibophylla Ducke - Axixá
Caraipa densiflora Mart. – Camaçari/Tamaquaré
Sloanea sp. - Urucurana
Diplotropis purpurea (Rich.) Amsh. var. leptophylla (Kleinh.) Amsh. - Sucupira-da-terra-firme
Endopleura uchi (Huber) Cuartrec. - Uchi-liso
Couepia robusta Huber - Castanha-de-cutia
Schefflera morototoni (Aubl.) Decne. & Planch. - Mororototó
Diploon venezuelana Aubrév. - Abiurana
Pouteria egregia Sandwith - Abiu-pitomba
Zizyphus itacaiunensis Froés - Maria-preta
Apuleia molaris Spruce ex Benth. - Garapeira
Drypetes variabilis Uittien - Pau-branco
Inga paraensis Ducke - Ingá/Ingarana
Sterculia pilosa Ducke - Tacacazeiro/Axixá
Brosimum alicastrum Sw. - Janitá
Castilla ulei Warb. - Caucho
Sterculia speciosa K.Schum. - Tacacazeiro/Axixá
Eschweilera coriacea (DC.) S.A.Mori - Matamatá-preto
Manilkara huberi (Ducke) Chevalier - Maçaranduba
Pouteria pachycarpa Pires - Goiabão
Micropholis guianensis (A.DC.) Pierre subsp. guianenis - Abiurana-branca
Xylopia nitida Dunal - Envira
Buchenavia capitata Eichl. - Tanibuca
Zollernia paraensis Huber - Pau-santo
Laetia procera (Poepp.) Eichler - Pau-jacaré
Licania octandra (Hoffm. ex Roem. & Schult.) Kuntze - Caraipé
45
Mouriri callocarpa Ducke - Miraúba
Acioa edulis Prance - Castanha-de-cutia
Vochysia guianensis Aubl. - Quaruba-rosa
Vantanea parviflora Lam. - Uchirana
Cordia bicolor D.C. - Freijó
Roupala montana Aubl. - Louro-faia/Faeira
Licania gracilipes Taub. - Caraiperana
Guatteria procera R.E.Fr. - Envira-preta
Sloanea nitida G.Don - Urucurana
Licania oblongifolia Standl. - Mucucurana
Chrysophyllum prieurii A.DC. - Abiu-de-casca-fina
Cedrela odorata L. - Cedro
Cassia fastuosa Willd. - Canafistula
Virola multicostata Ducke - Virola

46
ANEXO 3 - ESPÉCIES DE MADEIRAS POR CLASSES DE PROPRIEDADES

C) CLASSES DE COR DO CERNE

AMARELO

Acacia polyphylla A.DC. - Espinheiro-preto


Amburana acreana (Ducke) A.C.Sm. - Cerejeira
Caryocar glabrum(Aubl.) Pers. - Pequiarana
Clarisia racemosa Ruiz & Pav. - Guariúba/Oiticica
Couratari stellata A.C.Sm.-Tauari
Dipteryx odorata (Aubl.) Willd. - Cumaru
Enterolobium schomburgkii (Benth.) Benth. - Sucupira-amarela/Fava-orelha-de-negro
Euxylophora paraensis Huber - Pau-amarelo
Laetia procera (Poepp.) Eichler - Pau-jacaré
Licaria rigida Kosterm. - Louro/Louro-amarelo
Marmaroxylon racemosum (Ducke) Killip. ex Record. - Angelim-rajado
Nectandra cuspidata Nees & Mart.-Louro-tamanco
Ocotea costulata (Nees) Mez -Abacatirana
Pouteria pachycarpa Pires - Goiabão
Rauvolfia paraensis Ducke - Peroba-d'água
Swartzia recurva Poepp. - Urucurana

BRANCO

Couratari oblongifolia Ducke & R.Knuth - Tauari


Schefflera morototoni (Aubl.) Decne. & Planch. - Mororototó
Ficus insipida Willd. - Figueira
Hura creptans L.-Açacu
Jacaranda copaia (Aubl.) D.Don - Parapará
Maquira sclerophylla (Ducke) C.C.Berg - Muiratinga
Parahancornia amapa (Huber) Ducke - Amapá-amargoso
Parkia gigantocarpa Ducke - Fava-bolota/Visgueiro
Parkia oppositifolia Spruce ex Benth. - Faveira
Parkia pendula Benth. ex Walp. - Faveira-bolota
Parkia sp. - Faveira
Pterocarpus sp. - Envira-de-preguiça
Sapium aereum Klotzsch - Leiteiro
Sapium marmieri Huber - Burra-leiteira
Schizolobium amazonicum (Huber) Ducke - Pinho-cuiabano
Simarouba amara Aubl. - Marupá
Spondias lutea L. - Taperebá/Cajá

CINZA

Allantoma lineata (Mart. ex Berg) Miers - Seru


Anacardium giganteum Hanck ex Engl. - Cajuaçu
Anacardium microcarpum Ducke - Cajuaçu
Anacardium parvifolium Ducke - Cajuaçu
Anacardium spruceanum Benth. - Cajuaçu
Anacardium tenuifolium Ducke - Cajuí
Apeiba echinata Gaertn. - Pente-de-macaco
Caryocar villosum (Aubl.) Pers. - Pequiá
Cedrelinga catenaeformis Ducke - Cedrorana
47
Ceiba pentandra (L.) Gaertn. - Sumaúma
Cordia goeldiana Huber - Freijó
Cordia sagotii I.M.Johnston - Freijó
Couratari guianensis Aubl.-Tauari
Dicorynia guianensis Amsch.-Angélica-do-pará
Joannesia heveoides Ducke - Castanha-de-arara
Licania gracilipes Taub. - Caraiperana
Licania oblongifolia Standl. - Macucurana
Licania octandra (Hoffm. ex Roem. & Schult.) Kuntze - Caraipé
Malouetia dickei Markgr. - Sorva
Parkia multijuga Benth. - Paricá-grande-da-terra-firme
Parkia paraensis Ducke - Fava-arara-tucupi
Qualea albiflora Warm. - Mandioqueira-lisa
Qualea cf. lancifolia Ducke - Mandioqueira
Qualea dinizii Ducke - Mandioqueira-escamosa
Rollinia exsucca A.DC. - Envira
Sclerolobium poeppigianum Baill. - Taxi-preto/Taxi-pitomba

LARANJA

Aspidosperma desmanthum Benth. Ex Müell. Arg. - Araracanga


Maclura tinctoria (L.) D.Don ex Steud. - Amoreira

MARROM

Acioa edulis Prance - Castanha-de-cutia


Acioa sp. - Castanha-de-cutia
Andira retusa (Lam.) H.B.K. - Andirá-uchi
Andira sp. - Angelim-tinto
Apuleia molaris Spruce ex Benth. - Garapeira
Aspidosperma macrocarpon Mart. - Peroba-mico
Astronium gracile Engl. - Muiracatiara
Astronium lecointei Ducke - Muiracatiara-rajada
Astronium ulei Mattick - Muiracatiara
Beilschmiedia brasiliensis (Kosterm.) Kosterm. - Louro
Bixa arborea Huber - Urucu-da-mata
Bowdichia nitida Spruce - Sucupira-preta
Brosimum acutifolium Huber subsp. interjectum C.C.Berg - Mururé
Brosimum alicastrum Sw. - Janitá
Brosimum parinarioides Ducke subsp. Parinarioides C.C.Berg - Amapá-doce
Brosimum potabile Ducke - Amapá-doce
Brosimum utile (H.B.K.) Pittier. - Garrote
Callophyllum brasiliense Cambess. - Jacareúba
Caraipa densiflora Mart. - Tamaquaré
Carapa guianensis Aubl. - Andiroba
Cariniana micrantha Ducke - Jequitibá-rosa
Cassia fastuosa Willd. - Canafítula
Copaifera duckei Dwer
Copaifera reticulata Ducke - Copaíba
Copaifera multijuga Hayne - Copaíba
Copaifera sp. - Copaibarana
Couepia robusta Huber - Castanha-de-cutia
Dacryodes spp. - Breu-branco
Dialium guianense (Aubl.) Sandwith - Jutaipeba
48
Dinizia excelsa Ducke - Angelim-vermelho
Diploon venezuelana Aubrév. - Abiurana
Diplotropis purpurea (Rich.) Amsh. var. leptophylla (Kleinh.) Amsh. - Sucupira-da-terra-firme
Endopleura uchi (Huber) Cuartrec. - Uchi-liso
Enterolobium maximum Ducke - Faveira-tamboril
Eriotheca longipedicellata (Ducke) A.Robyns - Munguba-grande-da-terra-firme
Erisma uncinatum Warm. - Quarubarana/Cedrinho
Lecythis idatimon Aubl. - Matamatá-vermelho
Pouteria gongrijpii (Eima) Aubrév. - Abiurana
Goupia glabra Aubl. - Cupiúba
Hymenaea courbaril L. - Jatobá
Hymenolobbium sp. - Angelim-da-mata
Hymenolobium nitidum Benth. - Angelim-pedra
Hymenolobium petraeun Ducke - Angelim-pedra
Inga alba (Sw.) Willd. - Ingá
Inga paraensis Ducke - Ingá/Ingarana
Inga sp. - Ingarana
Iryanthera grandis Ducke - Ucuubarana
Lueheopsis duckeana Burret - Açoita-cavalo
Macrolobium acacifolium (Benth.) Benth. - Arapari
Macrosamanea pedicellaris (DC.) Kleinh. - Ingá-de-porco
Manilkara bidentata susp. surinamensis (Miq.) T.D.Penn. Chevalier - Maparajuba/Maçaranduba
Manilkara huberi (Ducke) Chevalier - Maçaranduba
Micrandra minor Benth. - Cauchorana
Micrandra rossiana R.E.Schult. - Seringarana
Micropholis mensalis (Bachni) Aubrév. - Seringarana
Micropholis venulosa (Mart. & Eichler) Pierre - Rosadinho
Myrocarpus frondosus Allemão - Cabreúva-parda
Ocotea fragrantissima Ducke - Louro-preto
Ocotea sp. - Louro-canuaru
Osteophloeum platyspermum (A. DC.) Warb. - Ucuubarana
Parinari excelsa Sabine - Parinari
Piptadenia communis Benth. - Faveira-folha-fina
Piptadenia suaveolens Miq. - Faveira-folha-fina
Pouteria anomala (Pires) T.D.Penn. - Rosadinho/Mangabarana
Pouteria oblanceolata Pires - Tuturubá
Pouteria obscura (Huber) Baehni - Maragonçalo
Pouteria sp. - Jará
Chrysophyllum prieurii A.DC. - Abiu-de-casca-fina
Protium heptaphyllum (Aubl.) March var. brasiliense Engl. - Breu
Protium sp. - Breu
Protium tenuifolium (Engl.) Engl. - Breu
Qualea brevipedicellata Stafl. - Mandioqueira-áspera
Roupala montana Aubl. - Louro-faia/Faeira
Pouteria egregia Sandwith - Abiu-pitomba
Sloanea nitida G.Don - Urucurana
Sloanea sp. - Urucurana
Micropholis guianensis (A.DC.) Pierre subsp. guianensis - Abiurana-branca
Sterculia apeibophylla Ducke - Tacacazeiro/Axixá
Sterculia pilosa Ducke - Tacacazeiro/Axixá
Sterculia speciosa K.Schum. - Tacacazeiro/Axixá
Stryphnodendron pulcherrimum (Wiild.) Hochr. - Fava-branca
Symphonia globulifera L.f. - Anani
Pouteria oppositifolia (Ducke) Baehni - Abiu
49
Tabebuia cf. incana A.Gentry - Ipê-amarelo
Tapirira guianensis Aubl. - Tatapiririca
Tetragastris altissima (Aubl.) Sw. - Breu
Tetragastris panamensis (Engl.) Kuntze - Breu-preto
Trattinickia burseraefolia (Mart.) Willd. - Breu-sucuruba
Trichilia lecointei Ducke - Pracuúba-da-terra-firme
Vantanea parviflora Lam. - Uchirana
Vatairea guianensis Aubl. - Fava-amargosa
Vatairea paraensis Ducke - Angelim-amargoso
Vatairea sericea Ducke - Angelim-amargoso
Vataireopsis speciosa Ducke - Angelim-amargoso/Faveira-amargosa
Virola carinata (Benth.) Warb. - Envirola
Virola surinamensis (Rol.) Warb. - Virola
Vochysia ferruginea Mart. - Quaruba
Zizyphus itacaiunensis Froés - Maria-preta

OLIVA

Buchenavia capitata Eichl. - Tanibuca


Buchenavia cf. viridiflora Ducke - Tanibuca
Buchenavia grandis Ducke - Tanibuca
Buchenavia huberi Ducke. - Cuiarana
Buchenavia sp. - Tanibuca
Diclinanona calycina (Diels) R.E.Fries - Envira
Drypetes variabilis Uittien-Pau-branco
Eschweilera grandiflora (Aubl.) Sandwith. - Matamatá
Eschweilera coriacea (DC.) S.A.Mori - Matamatá-preto
Eschweilera longipes (Poit.) Miers - Matamatá
Guateria procera R.E.Fr. - Envira-preta
Mezilaurus itauba (Meisn.) Taub. ex Mez - Itaúba
Mezilaurus lindaviana Schw. & Mez - Itaúba
Mouriri callocarpa Ducke - Miraúba
Ocotea neesiana (Miq.) Kosterm. - Louro-canela
Onychopetalum amazonicum R.E.Fries - Envira-preta
Sclerolobium chrysophyllum Poepp. & Endl. - Taxi-vermelho
Sclerolobium paraense Huber - Taxi-branco
Tabebuia serratifolia (Vahl) Nicholis - Ipê
Tabebuia sp. - Ipê
Tachigali cavipes (Spruce ex Benth.) Macbr. - Taxi-branco
Tachigali multijuga Benth. - Taxi-preto
Tachigali myrmecophila Ducke - Taxi/Taxizeiro-preto
Tachigali sp. - Taxi
Terminalia amazonica (Gmell) Exell. - Cuiarana
Terminalia cf. argentea Mart. & Zucc. - Cuia
Xylopia nitida Dunal-Envira
Zanthoxylon regnelianum Engl. - Maminha-de-porca

PRETO

Aniba canelilla (H.B.K.) Mez - Preciosa


Cassia scleroxylon Ducke - Muirapixuna
Zollernia paraensis Huber - Pau-santo

50
ROSA

Glycydendron amazonicum Ducke - Glícia


Hymenolobium cf. pulcherrimum Ducke - Angelim-da-mata
Nectandra rubra (Mez( C.K.Allen - Louro-vermelho
Ormosia coccinea (Aubl.) Jack. - Tento
Ormosia paraensis Ducke - Tento
Vochysia guianensis Aubl. - Quaruba-rosa
Vochysia maxima Ducke - Quaruba-verdadeira
Vochysia obdensis (Huber) Ducke - Quaruba-rosa

ROXO

Peltogyne cf. subsessilis W.Rodr. - Roxinho


Peltogyne paniculata Benth. - Roxinho

VERMELHO

Brosimum rubescens Taub. - Amapá-amargoso/Conduru


Hymenaea parvifolia Huber - Jatobá/Jutaí-mirim
Hymenolobium modestum Ducke - Angelim-pedra
Lecythis pisonis Cambess. - Castanha-sapucaia
Pouteria caimito (Ruiz & Pav.) Radlk. - Abiurana
Pouteria guianensis Aubl. - Abiurana

51
ANEXO 3 - ESPÉCIES DE MADEIRAS POR CLASSES DE PROPRIEDADES

D) TIPOS DE GRÃ

GRÃ DIREITA

Acacia polyphylla A.DC. - Espinheiro-preto


Anacardium microcarpum Ducke - Cajuaçu
Anacardium tenuifolium Ducke - Cajuí
Apeiba echinata Gaertn. - Pente-de-macaco
Bixa arborea Huber - Urucu-da-mata
Brosimum alicastrum Sw. - Janitá
Buchenavia huberi Ducke - Cuiarana
Cariniana micrantha Ducke - Jequitibá-rosa
Cedrela odorata L. - Cedro
Cedrelinga catenaeformis Ducke - Cedrorana
Ceiba pentandra (L.) Gaertn. - Sumaúma
Copaifera duckei Dwer - Copaíba
Copaifera multijuga Hayne - Copaíba
Copaifera reticulata Ducke - Copaiba
Copaifera sp. - Copaibarana
Cordia bicolor D.C. - Freijó
Cordia sagotii I.M.Johnston - Freijó
Couratari guianensis Aubl. - Tauari
Couratari oblongifolia Ducke & R.Knuth - Tauari
Couratari stellata A.C.Sm. - Tauari
Diclinanona calycina (Diels) R.E.Fries - Envira
Schefflera morototoni (Aubl.) Decne. & Planch. - Mororototó
Diploon venezuelana Aubrév. - Abiurana
Endopleura uchi (Huber) Cuartrec. - Uchi-liso
Erisma uncinatum Warm. - Quarubarana/Cedrinho
Eschweilera grandiflora (Aubl.) Sandwith. - Matamatá
Eschweilera coriacea (DC.) S.A.Mori - Matamatá-preto
Eschweilera longipes (Poit.) Miers - Matamatá
Euxylophora paraensis Huber - Pau-amarelo
Pouteria gongrijpii (Eima) Aubrév. - Abiurana
Guatteria procera R.E.Fr. - Envira-preta
Guatteria olivacea R.E.Fr. - Envira-preta
Iryanthera grandis Ducke - Ucuubarana
Jacaranda copaia (Aubl.) D.Don - Parapará
Joannesia heveoides Ducke - Castanha-de-arara
Licania octandra (Hoffm. ex Roem. & Schult.) Kuntze - Caraipé
Manilkara bidentata susp. surinamensis (Miq.) T.D.Penn. Chevalier - Maparajuba/Maçaranduba
Manilkara huberi (Ducke) Chevalier - Maçaranduba
Marmaroxylon racemosum (Ducke) Killip. Ex Record. - Angelim-rajado
Micrandra minor Benth. - Cauchorana
Micrandra rossiana R.E.Schult. - Seringarana
Onychopetalum amazonicum R.E.Fries - Envira-preta
Osteophloeum platyspermum (A. DC.) Warb. - Ucuubarana
Parinari excelsa Sabine - Parinari
Parkia sp. - Alho-brabo
Peltogyne cf. subsessilis W.Rodr. - Roxinho
Pouteria anomala (Pires) T.D.Penn. - Rosadinho/Mangarana
Pouteria oblanceolata Pires - Tuturubá
52
Pouteria sp. - Jará
Chrysophyllum prieurii A.DC. - Abiu-de-casca-fina
Protium heptaphyllum (Aubl.) March var. brasiliense Engl. - Breu
Pterocarpus sp. - Envira-de-preguiça
Rauvolfia paraensis Ducke - Peroba-d`água
Rollinia exsucca A.DC. - Envira
Roupala montana Aubl. - Louro-faia/Faeira
Sapium aereum Klotzsch - Leiteiro
Sapium marmieri Huber - Burra-leiteira
Simarouba amara Aubl. - Marupá
Sloanea nitida G.Don - Urucurana
Sloanea sp. - Urucurana
Spondias lutea L. - Taperebá/Cajá
Micropholis guianensis (A.DC.) Pierre subsp. guianensis - Abiurana-branca
Sterculia apeibophylla Ducke - Axixá
Sterculia pilosa Ducke - Tacacazeiro/Axixá
Sterculia speciosa K.Schum. - Tacacazeiro/Axixá
Swartzia recurva Poepp. - Urucurana
Symphonia globulifera L.f. - Anani
Tapirira guianensis Aubl. - Tatapiririca
Virola carinata (Benth.) Warb. - Envirola
Virola michellii Heckel - Ucuúba-da-terra-firme
Virola multicostata Ducke - Virola
Virola surinamensis (Rol.) Warb. - Virola
Vochysia ferruginea Mart. - Quaruba
Xylopia nitida Dunal - Envira
Zanthoxylon regnelianum Engl. - Maminha-de-porca

GRÃ DIREITA E/OU ONDULADA, INCLINADA, REVESSA

Macrolobium acacifolium (Benth.) Benth. - Arapari


Malouetia dickei Markgr. - Sorva
Micropholis mensalis (Bachni) Aubrév. - Abiurana-branca
Micropholis venulosa (Mart. & Eichler) Pierre - Rosadinho
Pouteria obscura (Huber) Baehni - Maragonçalo
Pouteria pachycarpa Pires - Goiabão
Mouriri callocarpa Ducke - Miraúba
Parkia paraensis Ducke - Fava-arara-tucupi
Pouteria egregia Sandwith - Abiu-pitomba
Sclerolobium chrysophyllum Poepp. & Endl. - Taxi-vermelho
Cassia scleroxylon Ducke - Muirapixuna
Laetia procera (Poepp.) Eichler - Pau-jacaré
Mezilaurus itauba (Meisn.) Taub. ex Mez - Itaúba-amarela
Mezilaurus lindaviana Schw. & Mez - Itaúba
Terminalia cf. argentea Mart. & Zucc. - Cuia
Allantoma lineata (Mart. ex Berg) Miers - Seru
Beilschmiedia brasiliensis (kosterm.) Kosterm. - Louro
Caraipa densiflora Mart. – Camaçari/ Tamaquaré
Carapa guianensis Aubl. - Andiroba
Cordia goeldiana Huber - Freijó
Couepia robusta Huber - Castanha-de-cutia
Eriotheca longipedicellata (Ducke) A.Robins - Munguba-grande-da-terra-firme
Licania gracilipes Taub. - Caraiperana
Maquira sclerophylla (Ducke) C.C.Berg - Muiratinga
53
Myrocarpus frondosus Allemão - Cabreúva-parda
Parkia multijuga Benth. - Paricá-grande-da-terra-firme
Parkia oppositifolia Spruce ex Benth. - Faveira
Parkia pendula Benth. ex Walp. - Faveira-bolota
Qualea dinizii Ducke - Mandioqueira escamosa
Sclerolobium poeppigianum Baill. - Taxi-preto/Taxi-pitomba
Stryphnodendron pulcherrimum (Wiild.) Hochr. - Fava-branca
Vantanea parviflora Lam. - Uchirana
Vatairea guianensis Aubl. - Fava-amargosa
Vatairea paraensis Ducke - Angelim-amargoso

GRÃ INCLINADA

Aniba canelilla (H.B.K.) Mez - Preciosa


Astronium ulei Mattick - Muiracatiara
Lecythis idatimon Aubl. - Matamatá-vermelho
Hymenaea courbaril L. - Jatobá
Hymenaea parvifolia Huber - Jatobá/Jutaí-mirim
Inga paraensis Ducke - Ingá/Ingarana
Inga sp. - Ingarana
Licaria rigida Kosterm. - Louro/Louro-amarelo
Macrolobium sp. - Araparirana
Piptadenia communis Benth. - Faveira-folha-fina
Piptadenia suaveolens Miq. - Faveira-folha-fina
Pouteria caimito (Ruiz & Pav.) Radlk. - Abiurana-vermelha
Protium sp. - Breu
Pouteria oppositifolia (Ducke) Baehni - Abiu
Tetragastris panamensis (Engl.) Kuntze - Breu-preto/Barrote
Trattinickia burseraefolia (Mart.) Willd. - Breu-sucuruba
Trichilia lecointei Ducke - Pracuúba-da-terra-firme
Vatairea sericea Ducke - Angelim-amargoso
Vochysia melinonii Benkmann - Quaruba-rosa

ONDULADA

Protium tenuifolium (Engl.) Engl. - Breu


Acioa sp. - Castanha-de-cutia
Alexa grandiflora Ducke - Melancieira
Buchenavia cf. viridiflora Ducke - Tanibuca
Pouteria guianensis Aubl. - Abiurana
Schizolobium amazonicum (Huber) Ducke - Pinho-cuiabano
Terminalia amazonica (Gmell) Exell. - Cuiarana
Glycydendron amazonicum Ducke - Glícia
Buchenavia sp. - Tanibuca
Inga alba (Sw.) Willd. - Ingá

GRÃ REVESSA

Acioa edulis Prance - Castanha-de-cutia


Amburana acreana (Ducke) A.C.Sm. - Cerejeira
Anacardium giganteum Hanck ex Engl. - Cajuaçu
Anacardium parvifolium Ducke - Cajuaçu
Anacardium spruceanum Benth. - Cajuaçu
Andira retusa (Lam.) H.B.K. - Andirá-uxi
54
Andira sp. - Angelim-tinto
Apuleia molaris Spruce ex Benth. - Garapeira
Aspidosperma desmanthum Benth. ex Müell. Arg. - Aracanga
Aspidosperma macrocarpon Mart. - Peroba-mico
Bowdichia nitida Spruce - Sucupira-preta
Brosimum acutifolium Huber subsp.interjectum C.C.Berg - Mururé
Brosimum parinarioides Ducke subsp. Parinarioides C.C.Berg - Amapá-doce
Brosimum potabile Ducke - Amapá-doce
Brosimum rubescens Taub. – Amapá-amargoso/Conduru
Brosimum utile (H.B.K.) Pittier. - Garrote
Buchenavia capitata Eichl. - Tanibuca
Buchenavia grandis Ducke - Tanibuca
Callophyllum brasiliense Cambess. - Jacareúba
Caryocar glabrum(Aubl.) Pers. - Pequiarana
Caryocar villosum (Aubl.) Pers. - Pequiá
Cassia fastuosa Willd. - Canafistula
Castilla ulei Warb. - Caucho
Clarisia racemosa Ruiz & Pav. - Guariúba/Oiticica
Dacryodes spp. - Breu-branco
Dialium guianense (Aubl.) Sandwith - Jutaipeba
Dicorynia guianensis Amsch. - Angélica-do-pará
Dinizia excelsa Ducke - Angelim-vermelho
Diplotropis purpurea (Rich.) Amsh. var. leptophylla (Kleinh.) Amsh. - Sucupira-da-terra-firme
Dipteryx odorata (Aubl.) Willd. - Cumaru
Enterolobium maximum Ducke - Faveira-tamboril
Ficus insipida Willd. - Figueira
Goupia glabra Aubl. - Cupiúba
Hura creptans L. - Açacu
Hymenolobium sp. - Angelim-da-mata
Hymenolobium cf. pulcherrimum Ducke - Angelim-pedra
Hymenolobium modestum Ducke - Angelim-pedra
Hymenolobium petraeun Ducke - Angelim-pedra
Hymenolobium nitidum Benth. - Angelim-pedra
Lecythis pisonis Cambess. - Castanha-sapucaia
Licania oblongifolia Standl. - Mucucurana
Lueheopsis duckeana Burret - Açoita-cavalo
Maclura tinctoria (L.) D.Don ex Steud. - Amoreira
Macrosamanea pedicellaris (DC.) Kleinh. - Ingá-de-porco
Nectandra cuspidata Nees & Mart. - Louro-tamanco
Nectandra rubra (Mez( C.K.Allen - Louro-vermelho
Ocotea costulata (Nees) Mez - Abacatirana
Ocotea fragrantissima Ducke - Louro-preto
Ocotea neesiana (Miq.) Kosterm. - Louro-canela
Ocotea sp. - Louro-canuaru
Ormosia coccinea (Aubl.) Jack. - Tento
Ormosia paraensis Ducke - Tento
Parahancornia amapa (Huber) Ducke - Amapá-amargoso
Parkia gigantocarpa Ducke - Fava-bolota/Visgueiro
Peltogyne paniculata Benth. - Roxinho
Qualea albiflora Warm. - Mandioqueira-lisa
Qualea brevipedicellata Stafl. - Mandioqueira-áspera
Qualea cf. lancifolia Ducke - Mandioqueira
Sclerolobium paraense Huber - Taxi-branco
Tabebuia cf. incana A.Gentry - Ipê-amarelo
55
Tabebuia serratifolia (Vahl) Nicholis - Ipê
Tabebuia sp. - Ipê
Tachigali myrmecophila Ducke - Taxizeiro-preto
Tachigali sp. - Taxi
Tachigali cavipes (Spruce ex Benth.) Macbr. - Taxi-branco
Tetragastris altissima (Aubl.) Sw. - Breu
Vataireopsis speciosa Ducke - Angelim-amargoso/Faveira-amargosa
Vochysia guianensis Aubl. - Quaruba-rosa
Vochysia maxima Ducke - Quaruba-verdadeira
Vochysia obdensis (Huber) Ducke - Quaruba-rosa
Zizyphus itacaiunensis Froés - Maria-preta
Zollernia paraensis Huber - Pau-santo
Tachigali multijuga Benth. - Taxi-preto
Astronium gracile Engl. - Muiracatiara
Astronium lecointei Duck - Muiracatiara-rajada
Drypetes variabilis Uittien - Pau-branco
Enterolobium schomburgkii (Benth.) Benth. - Sucupira-amarela/Fava-orelha-de-negro

56
ANEXO 3 - ESPÉCIES DE MADEIRAS POR CLASSES DE PROPRIEDADES

E) TIPOS DE TEXTURA

TEXTURA FINA

Allantoma lineata (Mart. ex Berg) Miers - Seru


Aspidosperma macrocarpon Mart. - Peroba-mico
Dialium guianense (Aubl.) Sandwith - Jutaipeba
Diploon venezuelana Aubrév. - Abiurana
Drypetes variabilis Uittien - Pau-branco
Pouteria gongrijpii (Eima) Aubrév. - Abiurana
Malouetia dickei Markgr. - Sorva
Manilkara bidentata susp. surinamensis (Miq.) T.D.Penn. Chevalier - Maparajuba/Maçaranduba
Manilkara huberi (Ducke) Chevalier - Maçaranduba
Micrandra rossiana R.E.Schult. - Seringarana
Micropholis mensalis (Bachni) Aubrév. - Abiurana-branca
Micropholis venulosa (Mart. & Eichler) Pierre - Rosadinho
Mouriri callocarpa Ducke - Miraúba
Parahancornia amapa (Huber) Ducke - Amapá-amargoso
Pouteria anomala (Pires) T.D.Penn. - Rosadinho/Mangarana
Pouteria oblanceolata Pires - Tuturubá
Pouteria obscura (Huber) Baehni - Maragonçalo
Pouteria sp. - Jará
Pterocarpus sp - Envira-de-preguiça
Rauvolfia paraensis Ducke - Peroba-d’água
Micropholis guianensis (A.DC.) Pierre subsp. guianensis - Abiurana-branca
Pouteria oppositifolia (Ducke) Baehni - Abiu
Zizyphus itacaiunensis Froés - Maria-preta
Zollernia paraensis Huber - Pau-santo

TEXTURA GROSSA

Amburana acreana (Ducke) A.C.Sm. - Cerejeira


Andira retusa (Lam.) H.B.K. - Andirá-uxi
Andira sp. - Angelim-tinto
Cedrela odorata L. - Cedro
Cedrelinga catenaeformis Ducke - Cedrorana
Dicorynia guianensis Amsch. - Angélica-do-pará
Hymenolobium sp. - Angelim-da-mata
Hymenolobium cf. pulcherrimum Ducke - Angelim-pedra
Hymenolobium modestum Ducke - Angelim-pedra
Hymenolobium petraeun Ducke - Angelim-pedra
Hymenolobium nitidum Benth. - Angelim-pedra
Ormosia coccinea (Aubl.) Jack. - Tento
Ormosia paraensis Ducke - Tento
Roupala montana Aubl. - Louro-faia/Faeira
Sterculia apeibophylla Ducke - Axixá
Sterculia speciosa K.Schum. - Tacacazeiro/Axixá
Vatairea guianensis Aubl. - Fava-amargosa
Vatairea paraensis Ducke - Angelim-amargoso
Vataireopsis speciosa Ducke - Angelim-amargoso/Faveira-amargosa

57
TEXTURA MÉDIA

Acacia polyphylla A.DC. - Espinheiro-preto


Acioa edulis Prance - Castanha-de-cutia
Acioa sp. - Castanha-de-cutia
Anacardium giganteum Hanck ex Engl. - Cajuaçu
Anacardium microcarpum Ducke - Cajuaçu
Anacardium parvifolium Ducke - Cajuaçu
Anacardium spruceanum Benth. - Cajuaçu
Anacardium tenuifolium Ducke - Cajuí
Aniba canelilla (H.B.K.) Mez - Preciosa
Apuleia molaris Spruce ex Benth. - Garapeira
Aspidosperma desmanthum Benth. Ex Müell.Arg. - Aracanga
Astronium gracile Engl. - Muiracatiara
Astronium ulei Mattick - Muiracatiara
Beilschmiedia brasiliensis (kosterm.) Kosterm. - Louro
Bixa arborea Huber - Urucu-da-mata
Bowdichia nitida Spruce - Sucupira-preta
Brosimum acutifolium Huber subsp. interjectum C.C.Berg - Mururé
Brosimum alicastrum Sw. - Janitá
Brosimum parinarioides Ducke subsp. Parinarioides C.C.Berg - Amapá-doce
Brosimum potabile Ducke - Amapá-doce
Brosimum rubescens Taub. - Amapá-amargoso/Conduru
Brosimum utile (H.B.K.) Pittier. - Garrote
Buchenavia capitata Eichl. - Tanibuca
Buchenavia cf. viridiflora Ducke - Tanibuca
Buchenavia grandis Ducke - Tanibuca
Buchenavia sp. - Tanibuca
Callophyllum brasiliense Cambess. - Jacareúba
Caraipa densiflora Mart. – Camaçari/Tamaquaré
Cariniana micrantha Ducke - Jequitibá-rosa
Carapa guianensis Aubl. - Andiroba
Caryocar glabrum(Aubl.) Pers. - Pequiarana
Caryocar villosum (Aubl.) Pers. - Pequiá
Cassia scleroxylon Ducke - Muirapixuna
Castilla ulei Warb. - Caucho
Ceiba pentandra (L.) Gaertn. - Sumaúma
Clarisia racemosa Ruiz & Pav. - Guariúba/Oiticica
Copaifera multijuga Hayne - Copaíba
Copaifera duckei Dwer - Copaíba
Copaifera reticulata Ducke - Copaíba
Copaifera sp. - Copaibarana
Cordia bicolor D.C. - Freijó
Cordia goeldiana Huber - Freijó
Cordia sagotii I.M.Johnston - Freijó
Couepia robusta Huber - Castanha-de-cutia
Couratari guianensis Aubl. - Tauari
Couratari oblongifolia Ducke & R.Knuth - Tauari
Couratari stellata A.C.Sm. - Tauari
Dacryodes spp. - Breu-branco
Diclinanona calycina (Diels) R.E.Fries - Envira
Schefflera morototoni (Aubl.) Decne. & Planch. - Mororototó
Dinizia excelsa Ducke - Angelim-vermelho
Diplotropis purpurea (Rich.) Amsh. var. leptophylla (Kleinh.) Amsh. - Sucupira-da-terra-firme
58
Dipteryx odorata (Aubl.) Willd. - Cumaru
Endopleura uchi (Huber) Cuartrec - Uchi-liso
Eriotheca longipedicellata (Ducke) A.Robins - Munguba-grande-da-terra-firme
Erisma uncinatum Warm. - Quarubarana/Cedrinho
Lecythis idatimon Aubl. - Matamatá-vermelho
Eschweilera grandiflora (Aubl.) Sandwith. - Matamatá
Eschweilera coriacea (DC.) S.A.Mori - Matamatá-preto
Eschweilera longipes (Poit.) Miers - Matamatá
Euxylophora paraensis Huber - Pau-amarelo
Ficus insipida Willd. - Figueira
Glycydendron amazonicum Ducke - Glícia
Goupia glabra Aubl. - Cupiúba
Guatteria olivacea R.E.Fr. - Envira-preta
Hura creptans L. - Açacu
Hymenaea courbaril L. - Jatobá
Hymenaea parvifolia Huber - Jatobá/Jutaí-mirim
Jacaranda copaia (Aubl.) D.Don - Parapará
Lecythis pisonis Cambess. - Castanha-sapucaia
Licania gracilipes Taub. - Caraiperana
Licania oblongifolia Standl. - Mucucurana
Licania octandra (Hoffm. ex Roem. & Schult.) Kuntze - Caraipé
Licaria rigida Kosterm. - Louro/Louro-amarelo
Maclura tinctoria (L.) D.Don ex Steud. - Amoreira
Macrolobium acacifolium (Benth.) Benth. - Arapari
Macrolobium sp. - Araparirana
Macrosamanea pedicellaris (DC.) Kleinh. - Ingá-de-porco
Maquira sclerophylla (Ducke) C.C.Berg - Muiratinga
Marmaroxylon racemosum (Ducke) Killip. Ex Record. - Angelim-rajado
Micrandra minor Benth. - Cauchorana
Myrocarpus frondosus Allemão - Cabreúva-parda
Nectandra cuspidata Nees & Mart. - Louro-tamanco
Nectandra rubra (Mez( C.K.Allen - Louro-vermelho
Ocotea costulata (Nees) Mez - Abacatirana
Ocotea fragrantissima Ducke - Louro-preto
Ocotea neesiana (Miq.) Kosterm. - Louro-canela
Ocotea sp. - Louro-canuaru
Onychopetalum amazonicum R.E.Fries - Envira-preta
Osteophloeum platyspermum (A. DC.) Warb. - Ucuubarana
Parinari excelsa Sabine - Parinari
Parkia gigantocarpa Ducke - Fava-bolota/Visgueiro
Parkia multijuga Benth. - Paricá-grande-da-terra-firme
Parkia oppositifolia Spruce ex Benth. - Faveira
Parkia paraensis Ducke - Fava-arara-tucupi
Parkia pendula Benth. ex Walp. - Faveira-bolota
Parkia sp. - Alho-brabo
Peltogyne cf. subsessilis W.Rodr. - Roxinho
Peltogyne paniculata Benth. - Roxinho
Piptadenia communis Benth. - Faveira-folha-fina
Piptadenia suaveolens Miq. - Faveira-folha-fina
Pouteria guianensis Aubl. - Abiurana
Chrysophyllum prieurii A.DC. - Abiu-de-casca-fina
Protium sp. - Breu
Qualea albiflora Warm. - Mandioqueira-lisa
Qualea cf. lancifolia Ducke - Mandioqueira
59
Qualea dinizii Ducke - Mandioqueira-escamosa
Rollinia exsucca A.DC. - Envira
Sapium aereum Klotzsch - Leiteiro
Sapium marmieri Huber - Burra-leiteira
Schizolobium amazonicum (Huber) Ducke - Pinho-cuiabano
Sclerolobium chrysophyllum Poepp. & Endl. - Taxi-vermelho
Sclerolobium paraense Huber - Taxi-branco
Sclerolobium poeppigianum Baill. - Taxi-preto/Taxi-pitomba
Simarouba amara Aubl. - Marupá
Sloanea nitida G.Don - Urucurana
Sloanea sp. - Urucurana
Spondias lutea L. - Taperebá/Cajá
Stryphnodendron pulcherrimum (Wiild.) Hochr. - Fava-branca
Swartzia recurva Poepp. - Urucurana
Symphonia globulifera L.f. - Anani
Tabebuia cf. incana A.Gentry - Ipê-amarelo
Tabebuia serratifolia (Vahl) Nicholis - Ipê
Tabebuia sp. - Ipê
Tachigali myrmecophila Ducke - Taxi/Taxizeiro preto
Tachigali sp. - Taxi
Tachigali cavipes (Spruce ex Benth.) Macbr. - Taxi-branco
Tachigali multijuga Benth. - Taxi-preto
Terminalia amazonica (Gmell) Exell. - Cuiarana
Terminalia cf. argentea Mart. & Zucc. - Cuia
Tetragastris altissima (Aubl.) Sw. - Breu
Trattinickia burseraefolia (Mart.) Willd. - Breu-sucuruba
Vantanea parviflora Lam. - Uchirana
Virola michellii Heckel - Ucuúba-da-terra-firme
Virola multicostata Ducke - Virola
Vochysia ferruginea Mart. - Quaruba
Vochysia obdensis (Huber) Ducke - Quaruba-rosa
Xylopia nitida Dunal - Envira
Zanthoxylon regnelianum Engl. - Maminha-de-porca

TEXTURA MÉDIA A FINA

Astronium lecointei Ducke - Muiracatiara-rajada


Buchenavia huberi Ducke - Cuiarana
Iryanthera grandis Ducke - Ucuubarana
Laetia procera (Poepp.) Eichler - Pau-jacaré
Lueheopsis duckeana Burret - Açoita-cavalo
Pouteria caimito (Ruiz & Pav.) Radlk. - Abiurana
Pouteria pachycarpa Pires - Goiabão
Protium heptaphyllum (Aubl.) March var. brasiliense Engl. - Breu
Protium tenuifolium (Engl.) Engl. - Breu
Pouteria egregia Sandwith - Abiu-pitomba
Tapirira guianensis Aubl. - Tatapiririca
Tetragastris panamensis (Engl.) Kuntze - Breu-preto
Trichilia lecointei Ducke - Pracuúba-da-terra-firme
Virola carinata (Benth.) Warb. - Envirola
Virola surinamensis (Rol.) Warb.- Virola

60
TEXTURA MÉDIA A GROSSA

Alexa grandiflora Ducke - Melancieira


Apeiba echinata Gaertn. - Pente-de-macaco
Bowdichia nitida Spruce - Sucupira preta
Cassia fastuosa Willd. - Canafistula
Enterolobium maximum Ducke - Faveira-tamboril
Enterolobium schomburgkii (Benth.) Benth. - Sucupira-amarela/Fava-orelha-de-negro
Guatteria procera R.E.Fr. - Envira-preta
Inga alba (Sw.) Willd. - Ingá
Inga paraensis Ducke - Ingá/Ingarana
Inga sp. - Ingarana
Joannesia heveoides Ducke - Castanha-de-arara
Mezilaurus itauba (Meisn.) Taub. ex Mez - Itaúba-amarela
Mezilaurus lindaviana Schw. & Mez - Itaúba
Qualea brevipedicellata Stafl. - Mandioqueira-áspera
Sterculia pilosa Ducke - Tacacazeiro/Axixá
Vatairea sericea Ducke - Angelim-amargoso
Vochysia guianensis Aubl. - Quaruba-rosa
Vochysia maxima Ducke - Quaruba-verdadeira
Vochysia melinonii Benkmann - Quaruba-rosa

61
ANEXO 3 - ESPÉCIES DE MADEIRAS POR CLASSES DE PROPRIEDADES

F) ESPÉCIES POR ORDEM DECRESCENTE DE MÓDULO DE ELASTICIDADE

Tabebuia serratifolia (Vahl) Nicholis - Ipê


Chrysophyllum prieurii A.DC. - Abiu-de-casca-fina
Diplotropis purpurea (Rich.) Amsh. var. leptophylla (Kleinh.) Amsh. - Sucupira-da-terra-firme
Swartzia recurva Poepp. - Urucurana
Vantanea parviflora Lam. - Uchirana
Aniba canelilla (H.B.K.) Mez - Preciosa
Bowdichia nitida Spruce - Sucupira-preta
Pouteria caimito (Ruiz & Pav.) Radlk. - Abiurana
Zollernia paraensis Huber - Pau-santo
Dipteryx odorata (Aubl.) Willd . - Cumaru
Tabebuia cf. incana A.Gentry - Ipê-amarelo
Hymenaea parvifolia Huber - Jatobá/Jutaí-mirim
Peltogyne paniculata Benth. - Roxinho
Manilkara huberi (Ducke) Chevalier - Maçaranduba
Dinizia excelsa Ducke - Angelim-vermelho
Pouteria egregia Sandwith - Abiu-pitomba
Pouteria guianensis Aubl. - Abiurana
Sloanea nitida G.Don - Urucurana
Diploon venezuelana Aubrév. - Abiurana
Enterolobium schomburgkii (Benth.) Benth . - Sucupira-amarela/Fava-orelha-de-negro
Cassia scleroxylon Ducke -Muirapixuna
Guatteria procera R.E.Fr. - Envira-preta
Roupala montana Aubl. - Louro-faia/Faeira
Terminalia cf. argentea Mart. & Zucc. - Cuia
Lecythis pisonis Cambess. - Castanha-sapucaia
Endopleura uchi (Huber) Cuartrec. - Uchi-liso
Hymenaea courbaril L. - Jatobá
Inga paraensis Ducke - Ingá/Ingarana
Parinari excelsa Sabine - Parinari
Mouriri callocarpa Ducke - Miraúba
Brosimum rubescens Taub. - Conduru
Protium sp. - Breu
Laetia procera (Poepp.) Eichler - Pau-jacaré
Pouteria anomala (Pires) T.D.Penn. - Rosadinho/Mangabarana
Licaria rigida Kosterm.-Louro/Louro-amarelo
Xylopia nitida Dunal - Envira
Peltogyne cf. subsessilis W.Rodr. - Roxinho
Qualea brevipedicellata Stafl. - Mandioqueira/Mandioqueira áspera
Zizyphus itacaiunensis Froés - Maria-preta
Licania gracilipes Taub. - Caraiperana
Marmaroxylon racemosum (Ducke) Killip. ex Record. - Angelim-rajado
Astronium gracile Engl. - Muiracatiara
Licania octandra (Hoffm. ex Roem. & Schult.) Kuntze - Caraipé
Myrocarpus frondosus Allemão - Cabreúva-parda
Pouteria oblanceolata Pires - Tuturubá
Pouteria sp. - Jará
Acioa edulis Prance - Castanha-de-cutia
Brosimum alicastrum Sw. - Janitá
Vatairea paraensis Ducke - Angelim-amargoso
Aspidosperma macrocarpon Mart. - Peroba-mico
62
Trichilia lecointei Ducke - Pracauúba-da-terra-firme
Inga sp. - Ingarana
Couratari stellata A.C.Sm. - Tauari
Dialium guianense (Aubl.) Sandwith - Jutaipeba
Eschweilera longipes (Poit.) Miers - Matamatá
Pouteria gongrijpii (Eima) Aubrév. - Abiurana
Licania oblongifolia Standl. - Mucucurana
Vatairea sericea Ducke - Faveira
Couepia robusta Huber - Castanha-de-cutia
Tabebuia sp. -Ipê
Astronium lecointei Ducke - Muiracatiara-rajada
Astronium ulei Mattick - Muiracatiara
Buchenavia huberi Ducke - Cuiarana
Caryocar glabrum (Aubl.) Pers. - Piquiarana
Eschweilera coriacea (DC.) S.A.Mori - Matamatá-preto
Ormosia paraensis Ducke - Tento
Tachigali multijuga Benth. - Tachi-preto
Pouteria pachycarpa Pires - Goiabão
Sloanea sp. - Urucurana
Micropholis venulosa (Mart. & Eichler) Pierre - Rosadinho
Aspidosperma desmanthum Benth. ex Müell.Arg. - Aracanga
Drypetes variabilis Uittien - Pau-branco/Muirapixuna
Sclerolobium poeppigianum Baill. - Taxi-preto/Taxi-pitomba
Lecythis idatimon Aubl. - Matatá-vermelho
Hymenolobium modestum Ducke - Angelim-pedra
Micropholis mensalis (Bachni) Aubrév. - Abiurana-branca
Ocotea sp. - Louro-canuaru
Cassia fastuosa Willd. - Canafistula
Tetragastris altissima (Aubl.) Sw. - Breu
Acioa sp. - Castanha-de-cutia
Andira sp. - Angelim-tinto
Manilkara bidentata susp. surinamensis (Miq.) T.D.Penn. Chevalier - Maparajuba/Maçaranduba
Glycydendron amazonicum Ducke - Glícia
Sclerolobium paraense Huber - Taxi-branco
Euxylophora paraensis Huber - Pau-amarelo
Onychopetalum amazonicum R.E.Fries - Envira-preta
Piptadenia suaveolens Miq. - Faveira-folha-fina
Micropholis guianensis (A.DC.) Pierre subsp. guianensis - Abiurana-branca
Buchenavia sp. - Tanibuca
Lueheopsis duckeana Burret - Açoita-cavalo
Micrandra rossiana R.E.Schult. - Seringarana
Protium tenuifolium (Engl.) Engl. - Breu
Tetragastris panamensis (Engl.) Kuntze - Barrote
Vatairea guianensis Aubl. - Fava-amargosa
Vataireopsis speciosa Ducke - Angelim-amargoso/Faveira-amargosa
Beilschmiedia brasiliensis (Kosterm.) Kosterm. - Louro
Goupia glabra Aubl. - Cupiúba
Qualea cf. lancifolia Ducke - Mandioqueira
Symphonia globulifera L.f. - Anani
Terminalia amazonica (Gmell) Exell. - Cuiarana
Apuleia molaris Spruce ex Benth. - Garapeira
Rollinia exsucca A.DC. - Envira
Buchenavia capitata Eichl. - Tanimbuca
Inga alba (Sw.) Willd. - Ingá
63
Pouteria obscura (Huber) Baehni - Maragonçalo
Vochysia guianensis Aubl. - Quaruba-rosa
Acacia polyphylla A.DC. - Espinheiro-preto
Sclerolobium chrysophyllum Poepp. & Endl. - Taxi-vermelho
Copaifera duckei Dwer - Copaíba
Copaifera reticulata Ducke - Copaíba
Maclura tinctoria (L.) D.Don ex Steud. - Amoreira
Sterculia speciosa K.Schum. - Tacacazeiro/Axixá
Buchenavia cf. viridiflora Ducke - Taniboca
Clarisia racemosa Ruiz & Pav. - Guariúba/Oiticica
Hymenolobium cf. pulcherrimum Ducke - Angelim-pedra
Caraipa densiflora Mart. - Camaçari/Tamaquaré
Copaifera multijuga Hayne - Copaíba
Qualea albiflora Warm. - Mandioqueira/Mandioqueira-lisa
Andira retusa (Lam.) H.B.K. - Andirá-uxi
Iryanthera grandis Ducke - Ucuubarana
Piptadenia communis Benth. - Faveira-folha-fina
Pouteria oppositifolia (Ducke) Baehni - Abiu
Cedrelinga catenaeformis Ducke - Cedrorana
Hymenolobium sp. - Angelim-da-mata
Malouetia dickei Markgr. - Sorva
Buchenavia grandis Ducke - Tanibuca
Mezilaurus itauba (Meisn.) Taub. ex Mez - Itaúba-amarela
Ocotea neesiana (Miq.) Kosterm. - Louro-canela
Tachigali myrmecophila Ducke - Taxi/Taxizeiro-preto
Tachigali sp. - Taxi
Maquira sclerophylla (Ducke) C.C.Berg - Muiratinga
Mezilaurus lindaviana Schw. & Mez - Itaúba
Parkia paraensis Ducke - Fava-arara-tucupi
Macrosamanea pedicellaris (DC.) Kleinh. - Ingá-de-porco
Stryphnodendron pulcherrimum (Wiild.) Hochr. - Fava-branca
Allantoma lineata (Mart. ex Berg) Miers - Seru
Guatteria olivacea R.E.Fr. - Envira-preta
Zanthoxylon regnelianum Engl. - Maminha-de-porca
Hymenolobium nitidum Benth. - Angelim-pedra
Brosimum acutifolium Huber subsp. interjectum C.C.Berg - Mururé
Caryocar villosum (Aubl.) Pers. - Pequiá
Ocotea fragrantissima Ducke - Louro-preto
Sterculia pilosa Ducke - Tacacazeiro/Axixá
Virola michellii Heckel - Ucuúba-da-terra-firme
Qualea dinizii Ducke - Mandioqueira escamosa
Vochysia obdensis (Huber) Ducke - Quaruba-rosa
Alexa grandiflora Ducke - Melancieira
Copaifera sp. - Copaibarana
Cordia sagotii I.M.Johnston - Freijó
Cordia bicolor D.C. - Freijó
Hymenolobium petraeun Ducke - Angelim-pedra
Osteophloeum platyspermum (A. DC.) Warb. - Ucuubarana
Parkia pendula Benth. ex Walp. - Faveira-bolota
Protium heptaphyllum (Aubl.) March var. brasiliense Engl. - Breu
Carapa guianensis Aubl. - Andiroba
Couratari oblongifolia Ducke & R.Knuth - Tauari
Micrandra minor Benth. - Cauchorana
Ocotea costulata (Nees) Mez - Abacatirana
64
Vochysia maxima Ducke - Quaruba-verdadeira
Couratari guianensis Aubl. - Tauari
Schizolobium amazonicum (Huber) Ducke - Pinho-cuiabano
Sterculia apeibophylla Ducke - Axixá
Vochysia melinonii Benkmann - Quaruba-rosa
Brosimum utile (H.B.K.) Pittier. - Garrote
Dacryodes spp. - Breu-branco
Parahancornia amapa (Huber) Ducke - Amapá-amargoso
Macrolobium sp. - Araparirana
Tapirira guianensis Aubl. - Tatapiririca
Anacardium parvifolium Ducke - Cajuaçu
Brosimum parinarioides Ducke subsp. Parinarioides C.C.Berg - Amapá-doce
Diclinanona calycina (Diels) R.E.Fries - Envira
Schefflera morototoni (Aubl.) Decne. & Planch. - Mororototó
Ormosia coccinea (Aubl.) Jack. - Tento
Brosimum potabile Ducke - Amapá - doce
Nectandra rubra (Mez( C.K.Allen - Louro-vermelho
Pterocarpus sp. - Envira-de-preguiça
Virola carinata (Benth.) Warb. - Envirola
Amburana acreana (Ducke) A.C.Sm. -Cerejeira
Erisma uncinatum Warm. - Quarubarana/Cedrinho
Cordia goeldiana Huber - Freijó
Anacardium spruceanum Benth. - Cajuaçu
Cedrela odorata L. - Cedro
Anacardium giganteum Hanck ex Engl. - Cajuaçu
Sapium marmieri Huber - Burra-leiteira
Eriotheca longipedicellata (Ducke) A.Robins - Munguba-grande-da-terra-firme
Enterolobium maximum Ducke - Faveira-tamboril
Tachigali cavipes (Spruce ex Benth.) Macbr. - Tachi-branco
Anacardium tenuifolium Ducke - Cajuí
Sapium aereum Klotzsch - Leiteiro
Trattinickia burseraefolia (Mart.) Willd. - Breu-sucuruba
Dicorynia guianensis Amsch. - Angélica-do-pará
Parkia oppositifolia Spruce ex Benth. - Faveira
Virola surinamensis (Rol.) Warb. - Virola
Nectandra cuspidata Nees & Mart. - Louro-tamanco
Vochysia ferruginea Mart. - Quaruba
Castilla ulei Warb. - Caucho
Macrolobium acacifolium (Benth.) Benth. - Arapari
Simarouba amara Aubl. - Marupá
Parkia multijuga Benth. - Paricá- grande-da terra-firme
Anacardium microcarpum Ducke - Cajuaçu
Jacaranda copaia (Aubl.) D.Don - Parapará
Callophyllum brasiliense Cambess. - Jacareúba
Joannesia heveoides Ducke - Castanha-de-arara
Spondias lutea L. - Taperebá/Cajá
Virola multicostata Ducke - Virola
Bixa arborea Huber - Urucu-da-mata
Hura creptans L. - Açacu
Ficus insipida Willd. - Figueira
Parkia gigantocarpa Ducke - Fava-bolota/Visgueiro
Apeiba echinata Gaertn. - Pente-de-macaco
Parkia sp. - Alho-brabo

65
ANEXO 4 - ESPÉCIES DE MADEIRAS E SEUS USOS

AEROMODELISMO

Espécies indicadas - O número entre parênteses indica, por ordem crescente, a posição de classificação
das espécies com propriedades tecnológicas mais apropriadas para o uso.
Ordem de nome comum Ordem de nome científico
Burra-leiteira - Sapium marmieri (8) Anacardium microcarpum - Cajuaçu (11)
Cajuaçu - Anacardium microcarpum (11) Anacardium tenuifolium - Cajuí (10)
Cajuí - Anacardium tenuifolium (10) Ceiba pentandra - Sumaúma (14)
Cauchorana - Micrandra minor (5) Copaifera multijuga - Copaíba (2)
Copaíba - Copaifera multijuga (2) Cordia goeldiana - Freijó (7)
Envira-de-preguiça - Pterocarpus sp.(6) Cordia sagotii I.- Freijó (3)
Fava-branca - Stryphnodendron pulcherrimum (1) Couratari oblongifolia - Tauari (4)
Faveira - Parkia oppositifolia (13) Micrandra minor - Cauchorana (5)
Freijó - Cordia goeldiana (7) Parkia oppositifolia - Faveira (13)
Freijó - Cordia sagotii (3) Pterocarpus sp. - Envira-de-preguiça (6)
Leiteiro - Sapium aereum (9) Sapium aereum - Leiteiro (9)
Sumaúma - Ceiba pentandra (14) Sapium marmieri - Burra-leiteira (8)
Taperebá/Cajá - Spondias lútea (12) Spondias lutea - Taperebá/Cajá (12)
Tauari - Couratari oblongifolia (4) Stryphnodendron pulcherrimum - Fava-branca (1)

Propriedades tecnológicas mais importantes para o uso


Densidade básica baixa
A densidade básica está relacionada com as propriedades de resistência e de durabilidade. Como os
componentes, em geral, são muito delgados e precisam ser o mais leve possível é importante associar
madeiras com menores densidades e maiores resistências.
Módulo de elasticidade
Módulo de elasticidade mais alto diminui o efeito de vibração, que é comum neste uso.
Estabilidade dimensional (contração baixa)
Quanto menor é a contração e a razão de contração, maior é a sua estabilidade dimensional. As
madeiras com alta estabilidade dimensional e baixa razão de contração tendem a apresentar menores e
deformações e distorções durante a troca de umidade com o meio ambiente.
Grã direita
Também em função das dimensões reduzidas das peças, a grã direita apresenta menos defeitos no
processamento e maior facilidade no acabamento. Para este uso não é recomendável o emprego de
madeiras de grã inclinada e irregular, devido a possibilidade da peça quebrar na flexão ou impacto com
cargas de baixa intensidade.
Textura fina a textura média
A textura confere à madeira a aspereza da sua superfície. Quanto mais fina é a textura menos áspera
é a sua superfície. A textura fina diminui significativamente o efeito de resistência do atrito devido à
ação do vento.
Torno
A madeira que apresenta bom acabamento no torno diminui o custo de material e mão de obra no
produto final. O último uso (Torneados) indica o comportamento da espécie de madeira no torno.
Trabalhabilidade
A trabalhabilidade esta relacionada com acabamento superficial fornecido por diferentes tipos de
ferramentas e de máquinas de carpintaria. O anexo 6 (Fichas com características gerais e usos por
espécies) fornece dados indicativos de trabalhabilidade, em máquinas convencionais de carpintaria,
para algumas espécies de madeira.

66
CABO PARA FERRAMENTA
(machado, enxada, enxadão, foice, pá, picareta, martelo, marreta, formão, serrote, facão, grosa e lima
chata) e cabo para implemento agrícola (suporte e cabo para arado e plantadeira manual).

Espécies indicadas - O número entre parênteses indica, por ordem crescente, a posição de classificação
das espécies com propriedades tecnológicas mais apropriadas para o uso.
Ordem de nome comum Ordem de nome científico
Abiu-branco - Pouteria oppositifolia (24) Aspidosperma desmanthum - Araracanga (31)
Amapá-amargoso - Brosimum rubescens (18) Aspidosperma macrocarpon - Peroba-mico (16)
Amoreira - Maclura tinctoria (28) Astronium gracile - Muiracatiara (30)
Angelim-amargoso - Vatairea sericea (22) Astronium ulei - Muiracatiara (29)
Araracanga - Aspidosperma desmanthum (31) Brosimum rubescens - Amapá-amargoso (18)
Breu - Tetragastris altissima (23) Buchenavia cf. viridiflora - Tanibuca (15)
Canafistula - Cassia fastuosa (17) Buchenavia grandis - Tanibuca (27)
Cupiúba - Goupia glabra (26) Buchenavia sp. - Tanibuca (21)
Faveira-folha-fina - Piptadenia communis (14) Cassia fastuosa - Canafistula (17)
Faveira-folha-fina - Piptadenia suaveolens (13) Couratari stellata - Tauari (3)
Glícia - Glycydendron amazonicum (9) Eschweilera longipes - Matamatá (2)
Itaúba - Mezilaurus lindaviana (11) Euxylophora paraensis - Pau-amarelo (4)
Itaúba-amarela - Mezilaurus itauba (6) Glycydendron amazonicum - Glícia (9)
Jatobá - Hymenaea courbaril (19) Goupia glabra - Cupiúba (26)
Louro/Louro-amarelo - Licaria rigida (25) Hymenaea courbaril - Jatobá (19)
Mandioqueira-áspera - Qualea brevipedicellata (20) Licaria rigida - Louro/Louro-amarelo (25)
Matamatá - Eschweilera longipes (2) Maclura tinctoria - Amoreira (28)
Muiracatiara - Astronium gracile (30) Mezilaurus itauba - Itaúba-amarela (6)
Muiracatiara - Astronium ulei (29) Mezilaurus lindaviana - Itaúba (11)
Pau-amarelo - Euxylophora paraensis (4) Micrandra rossiana - Seringarana (12)
Peroba-mico - Aspidosperma macrocarpon (16) Micropholis venulosa - Rosadinho (10)
Pouteria sp. - Jará (8) Piptadenia communis - Faveira-folha-fina (14)
Rosadinho - Micropholis venulosa (10) Piptadenia suaveolens - Faveira-folha-fina (13)
Rosadinho/Mangarana - Pouteria anomala (71) Pouteria anomala - Rosadinho/Mangarana 71)
Seringarana - Micrandra rossiana (12) Pouteria oppositifolia - Abiu-branco (24)
Tanibuca - Buchenavia cf. viridiflora (15) Pouteria sp. - Jará (8)
Tanibuca - Buchenavia grandis (27) Qualea brevipedicellata - Mandioqueira-áspera (20)
Tanibuca - Buchenavia sp. (21) Sclerolobium poeppigianum - Taxi-pitomba (5)
Tauari - Couratari stellata (3) Sloanea sp. - Urucurana (1)
Taxi-pitomba - Sclerolobium poeppigianum (5) Tetragastris altissima - Breu (23)
Urucurana - Sloanea sp. (1) Vatairea sericea - Angelim-amargoso (22)

Propriedades tecnológicas mais importantes para o uso


Densidade básica média a densidade básica alta
A densidade básica está relacionada com as propriedades de resistência e de durabilidade da madeira.
A espécie de madeira ideal é aquela que apresenta menor densidade e maior resistência mecânica.
Resistência ao impacto/Módulo de elasticidade
Existe uma relação direta entre a resistência e seu módulo de elasticidade. Quanto maior o seu módulo
de elasticidade maior é a sua resistência ao impacto. Em peças com uma dimensão predominante
(por ex. finas e compridas), a utilização de espécies de madeira com módulo de elasticidade mais
elevado fornece um produto com menor probabilidade de se quebrar sob a ação de esforços de
flexão ou impacto.
Estabilidade dimensional (contração baixa a contração média)
Quanto menor é a contração e a razão de contração, maior é a sua estabilidade dimensional. A alta
estabilidade dimensional e baixa razão de contração minimizam os efeitos de folgas nos encaixes,
durante a troca de umidade com o ambiente.
Razão de contração
67
É um indicador de surgimento de defeitos nas peças de madeira durante o processo de secagem.
Grã direita, revessa e ondulada
Espécies de madeira com grã direita apresentam menos defeitos superficiais no processamento e
maior facilidade no acabamento. A madeira com grã revessa ou ondulada, apesar de apresentar maior
dificuldade no acabamento, também pode ser utilizada. Para este uso não é recomendável o emprego
de madeiras de grã inclinada e irregular, devido à baixa resistência à flexão e ao impacto Para cabo de
serrote não é aconselhável o uso de madeira de grã direita, por apresentar formas irregulares e pontos
frágeis onde existe maior facilidade de rachar sob a ação de esforços.
Textura fina a Textura média
A textura confere à madeira a aspereza da sua superfície. Quanto mais fina é a textura menos áspera
é a sua superfície. Esta característica pode diminuir o surgimento de calos e hematomas nas mãos do
usuário. Apesar das vantagens do uso da madeira com textura fina, dependendo do acabamento
desejado, pode-se usar a madeira com textura média.
Durabilidade natural
É importante considerar a durabilidade natural em usos que mantém a madeira em contato constante
em com a umidade. Geralmente, a madeira de alta durabilidade natural não requer a sua preservação
com produtos químicos.
Obs. Não foram encontrados dados referentes à sua durabilidade natural.
Torno
A madeira que apresenta bom acabamento no torno diminui o custo de material e mão de obra no
produto final. O último uso (Torneados) indica o comportamento da espécie de madeira no torno.
Trabalhabilidade
A trabalhabilidade esta relacionada com acabamento superficial fornecido por diferentes tipos de
ferramentas e de máquinas de carpintaria. O anexo 6 (Fichas com características gerais e usos por
espécies) fornece dados indicativos de trabalhabilidade, em máquinas convencionais de carpintaria,
para algumas espécies de madeira.

68
CABO PARA RODO, VASSOURA E ESFREGÃO

Espécies indicadas - O número entre parênteses indica, por ordem crescente, a posição de classificação
das espécies com propriedades tecnológicas mais apropriadas para o uso.
Ordem de nome comum Ordem de nome científico
Abacatirana - Ocotea costulata (39) Acacia polyphylla - Espinheiro-preto (23)
Abiu - Pouteria oppositifolia (53) Alexa grandiflora - Melancieira (64)
Açoita-cavalo - Lueheopsis duckeana (44) Allantoma lineata - Seru (14)
Amapá-amargoso - Brosimum rubescens (37) Aspidosperma desmanthum - Araracanga (63)
Amapá-doce - Brosimum parinarioides (57) Aspidosperma macrocarpon - Peroba-mico (32)
Amapá-doce - Brosimum potabile (50) Astronium ulei - Muiracatiara (43)
Anani - Symphonia globulifera (69) Beilschmiedia brasiliensis - Louro (18)
Andiroba - Carapa guianensis (56) Brosimum acutifolium - Mururé (48)
Angelim-amargoso - Vatairea sericea (52) Brosimum parinarioides - Amapá-doce (57)
Arapari - Macrolobium acacifolium (61) Brosimum potabile - Amapá-doce (50)
Araparirana - Macrolobium sp. (49) Brosimum rubescens - Amapá-amargoso (37)
Araracanga - Aspidosperma desmanthum (63) Buchenavia cf. viridiflora - Tanibuca (46)
Breu - Protium heptaphyllum (20) Buchenavia grandis - Tanibuca (58)
Breu - Protium tenuifolium (40) Buchenavia sp. - Tanibuca (54)
Breu-branco - Dacryodes spp. (41) Callophyllum brasiliense - Jacareúba (65)
Canafistula - Cassia fastuosa (60) Carapa guianensis - Andiroba (56)
Copaíba - Copaifera duckei (15) Cariniana micrantha - Jequitibá-rosa (66)
Copaíba - Copaifera multijuga (68) Caryocar glabrum - Piquiarana (33)
Copaíba - Copaifera reticulata (16) Cassia fastuosa - Canafistula (60)
Copaibarana - Copaifera sp. (21) Clarisia racemosa - Guariúba/Oiticica (28)
Envira - Rollinia exsucca (2) Copaifera duckei - Copaíba (15)
Envira-preta - Guatteria olivacea (10) Copaifera multijuga - Copaíba (68)
Envira-preta - Onychopetalum amazonicum (11) Copaifera reticulata - Copaíba (16)
Espinheiro-preto - Acacia polyphylla (23) Copaifera sp. - Copaibarana (21)
Faveira-bolota - Parkia pendula (1) Cordia sagotii - Freijó (4)
Faveira-folha-fina - Piptadenia communis (59) Couratari guianensis - Tauari (3)
Faveira-folha-fina - Piptadenia suaveolens (45) Couratari stellata - Tauari (9)
Freijó - Cordia sagotii (4) Dacryodes spp. - Breu-branco (41)
Glícia - Glycydendron amazonicum (7) Eschweilera longipes - Matamatá (62)
Guariúba/Oiticica - Clarisia racemosa (28) Euxylophora paraensis - Pau-amarelo (22)
Ingá - Inga alba (51) Glycydendron amazonicum - Glícia (7)
Ingarana - Inga sp. (29) Guatteria olivacea - Envira-preta (10)
Itaúba - Mezilaurus lindaviana (25) Inga alba - Ingá (51)
Itaúba-amarela - Mezilaurus itauba (17) Inga sp. - Ingarana (29)
Jacareúba - Callophyllum brasiliense (65) Iryanthera grandis - Ucuubarana (27)
Jequitibá-rosa - Cariniana micrantha (66) Lueheopsis duckeana - Açoita-cavalo (44)
Louro - Beilschmiedia brasiliensis (18) Macrolobium acacifolium - Arapari (61)
Louro-canela - Ocotea neesiana (30) Macrolobium sp. - Araparirana (49)
Louro-canuaru - Ocotea sp. (31) Malouetia duckei - Sorva (13)
Louro-vermelho - Nectandra rubra (47) Maquira sclerophylla - Muiratinga (24)
Mandioqueira - Qualea cf. lancifolia (35) Mezilaurus itauba - Itaúba-amarela (17)
Maragonçalo - Pouteria obscura (12) Mezilaurus lindaviana - Itaúba (25)
Matamatá - Eschweilera longipes (62) Micrandra rossiana - Seringarana (26)
Melancieira - Alexa grandiflora (64) Micropholis venulosa - Rosadinho (19)
Muiracatiara - Astronium ulei (43) Nectandra rubra - Louro-vermelho (47)
Muiratinga - Maquira sclerophylla (24) Ocotea costulata - Abacatirana (39)
Mururé - Brosimum acutifolium (48) Ocotea neesiana - Louro-canela (30)
Pau-amarelo - Euxylophora paraensis (22) Ocotea sp. - Louro-canuaru (31)
Peroba-d`água - Rauvolfia paraensis (67) Onychopetalum amazonicum - Envira-preta (11)
69
Peroba-mico - Aspidosperma macrocarpon (32) Parkia pendula - Faveira-bolota (1)
Piquiarana - Caryocar glabrum (33) Piptadenia communis - Faveira-folha-fina (59)
Quaruba-rosa - Vochysia melinonii (55) Piptadenia suaveolens - Faveira-folha-fina (45)
Quaruba-rosa - Vochysia obdensis (42) Pouteria obscura - Maragonçalo (12)
Rosadinho - Micropholis venulosa (19) Pouteria oppositifolia - Abiu (53)
Seringarana - Micrandra rossiana (26) Protium heptaphyllum - Breu (20)
Seru - Allantoma lineata (14) Protium tenuifolium - Breu (40)
Sorva - Malouetia duckei (13) Qualea cf. lancifolia - Mandioqueira (35)
Tachi-preto - Tachigali multijuga (34) Rauvolfia paraensis - Peroba-d`água (67)
Tanibuca - Buchenavia cf. viridiflora (46) Rollinia exsucca - Envira (2)
Tanibuca - Buchenavia grandis (58) Sclerolobium chrysophyllum - Taxi-vermelho (5)
Tanibuca - Buchenavia sp. (54) Sclerolobium paraense - Taxi-branco (38)
Tatapiririca - Tapirira guianensis (6) Sclerolobium poeppigianum - Taxi-pitomba (8)
Tauari - Couratari guianensis (3) Symphonia globulifera - Anani (69)
Tauari - Couratari stellata (9) Tachigali multijuga - Tachi-preto (34)
Taxi-branco - Sclerolobium paraense (38) Tachigali myrmecophila - Taxizeiro-preto (36)
Taxi-pitomba - Sclerolobium poeppigianum (8) Tapirira guianensis - Tatapiririca (6)
Taxi-vermelho - Sclerolobium chrysophyllum (5) Vatairea sericea - Angelim-amargoso (52)
Taxizeiro-preto - Tachigali myrmecophila (36) Vochysia melinonii - Quaruba-rosa (55)
Ucuubarana - Iryanthera grandis (27) Vochysia obdensis - Quaruba-rosa (42)

Propriedades tecnológicas mais importantes para o uso


Densidade básica média
A densidade básica está relacionada com as propriedades de resistência e de durabilidade da
madeira. A madeira ideal para este uso é aquela que apresenta menor peso e maior resistência
mecânica.
Módulo de elasticidade
A madeira de alto módulo de elasticidade é mais resistente à flexão. Em peças com uma dimensão
predominante (fina e comprida), tem-se um produto com menor probabilidade de se quebrar ao ser
submetido ao impacto por flexão.
Grã direita, revessa e ondulada
Por se tratar de um produto torneado, a madeira de grã direita, normalmente apresenta menos
defeitos no processamento e proporciona maior facilidade no acabamento. Considerando o tipo de
acabamento desejado, a madeira de grã revessa ou ondulada também pode ser utilizada. Não é
recomendável o emprego de madeiras de grã inclinada e irregular, por apresentarem baixa resistência à
flexão e ao impacto.
Estabilidade dimensional (contração baixa a contração média)
Quanto menor a contração e a razão de contração, maior é a sua estabilidade dimensional. A alta
estabilidade dimensional e baixa razão de contração minimizam os efeitos de folgas nos encaixes,
durante a troca de umidade das peças com o meio ambiente.
Razão de contração
É um indicador de surgimento de defeitos nas peças de madeira durante o processo de secagem.
Textura fina a Textura média
A textura confere à madeira a aspereza da sua superfície. Quanto mais fina é a textura menos áspera
é a sua superfície. Esta característica pode diminuir o surgimento de calos e hematomas nas mãos do
usuário. Apesar das vantagens do uso da madeira com textura fina, dependendo do acabamento
desejado, pode-se usar a madeira com textura grossa.
Durabilidade natural
É importante observar a durabilidade natural em usos que mantém a madeira em contato constante
em com a umidade. Geralmente, a madeira de alta durabilidade natural não requer a sua preservação
com produtos químicos.
Obs. Não foram encontrados dados referentes à sua durabilidade natural.
Torno

70
A madeira que apresenta bom acabamento no torno diminui o custo de material e mão de obra no
produto final. O último uso (Torneados) indica o comportamento da espécie de madeira no torno.
O anexo 6 (Fichas com características gerais e usos por espécies) fornece dados indicativos de
trabalhabilidade, em máquinas convencionais de carpintaria, para algumas espécies de madeira.

71
CABO PARA UTENSÍLIO DOMÉSTICO
(faca, facão, canivete, talheres, cabo de panela).

Espécies indicadas - O número entre parênteses indica, por ordem crescente, a posição de classificação
das espécies com propriedades tecnológicas mais apropriadas para o uso.
Ordem de nome comum Ordem de nome científico
Abiu - Pouteria oppositifolia (12) Acacia polyphylla - Espinheiro-preto (47)
Açoita-cavalo - Lueheopsis duckeana (33) Allantoma lineata - Seru (6)
Amapá-doce - Brosimum parinarioides (26) Aspidosperma desmanthum - Araracanga (11)
Amapá-doce - Brosimum potabile (24) Aspidosperma macrocarpon - Peroba-mico (4)
Amoreira - Maclura tinctoria (2) Astronium gracile - Muiracatiara (3)
Andiroba - Carapa guianensis (29) Astronium ulei - Muiracatiara (10)
Angelim-amargoso - Vatairea sericea (20) Beilschmiedia brasiliensis - Louro (21)
Arapari - Macrolobium acacifolium (57) Brosimum acutifolium - Mururé (23)
Araparirana - Macrolobium sp. (36) Brosimum parinarioides - Amapá-doce (26)
Araracanga - Aspidosperma desmanthum (11) Brosimum potabile - Amapá-doce (24)
Breu - Protium heptaphyllum (62) Brosimum rubescens - Conduru (5)
Breu - Protium tenuifolium (27) Buchenavia cf. viridiflora - Tanibuca (8)
Breu - Tetragastris altissima (18) Buchenavia grandis - Tanibuca (7)
Breu-branco - Dacryodes spp. (13) Buchenavia sp. - Tanibuca (15)
Conduru - Brosimum rubescens (5) Callophyllum brasiliense - Jacareúba (22)
Copaíba - Copaifera duckei (52) Carapa guianensis - Andiroba (29)
Copaíba - Copaifera reticulada (53) Cariniana micrantha - Jequitibá-rosa (65)
Copaibarana - Copaifera sp.(51) Caryocar glabrum - Pequiarana (32)
Envira - Rollinia exsucca (63) Clarisia racemosa - Guariúba/Oiticica (14)
Envira-preta - Guatteria olivacea (60) Copaifera duckei - Copaíba (52)
Envira-preta - Onychopetalum amazonicum (54) Copaifera reticulada - Copaíba (53)
Espinheiro-preto - Acacia polyphylla (47) Copaifera sp. - Copaibarana (51)
Faveira-bolota - Parkia pendula (38) Couratari guianensis - Tauari (59)
Faveira-folha-fina - Piptadenia communis (9) Couratari stellata - Tauari (48)
Faveira-folha-fina - Piptadenia suaveolens (1) Dacryodes spp. - Breu-branco (13)
Glícia - Glycydendron amazonicum (49) Eschweilera grandiflora - Matamatá (55)
Guariúba/Oiticica - Clarisia racemosa (14) Eschweilera longipes - Matamatá (50)
Itaúba - Mezilaurus lindaviana (58) Euxylophora paraensis - Pau-amarelo (40)
Itaúba-amarela - Mezilaurus itauba (46) Glycydendron amazonicum - Glícia (49)
Jacareúba - Callophyllum brasiliense (22) Guatteria olivacea - Envira-preta (60)
Jatobá - Hymenaea courbaril (16) Hymenaea courbaril - Jatobá (16)
Jequitibá-rosa - Cariniana micrantha (65) Iryanthera grandis - Ucuubarana (61)
Louro - Beilschmiedia brasiliensis (21) Lueheopsis duckeana - Açoita-cavalo (33)
Louro-canela - Ocotea neesiana (17) Maclura tinctoria - Amoreira (2)
Louro-canuaru - Ocotea sp. (28) Macrolobium acacifolium - Arapari (57)
Louro-vermelho - Nectandra rubra (34) Macrolobium sp. - Araparirana (36)
Mandioqueira - Qualea cf. lancifolia (35) Malouetia duckei - Sorva (56)
Maragonçalo - Pouteria obscura (43) Maquira sclerophylla - Muiratinga (37)
Matamatá - Eschweilera grandiflora (55) Mezilaurus itauba - Itaúba-amarela (46)
Matamatá - Eschweilera longipes (50) Mezilaurus lindaviana - Itaúba (58)
Muiracatiara - Astronium gracile (3) Micrandra rossiana - Seringarana (44)
Muiracatiara - Astronium ulei (10) Micropholis venulosa - Rosadinho (45)
Muiratinga - Maquira sclerophylla (37) Nectandra rubra - Louro-vermelho (34)
Mururé - Brosimum acutifolium (23) Ocotea neesiana - Louro-canela (17)
Pau-amarelo - Euxylophora paraensis (40) Ocotea sp. - Louro-canuaru (28)
Pequiarana - Caryocar glabrum (32) Onychopetalum amazonicum - Envira-preta (54)
Peroba-d`água - Rauvolfia paraensis (64) Parkia pendula - Faveira-bolota (38)
Peroba-mico - Aspidosperma macrocarpon (4) Piptadenia communis - Faveira-folha-fina (9)
72
Quaruba-rosa - Vochysia melinonii (39) Piptadenia suaveolens - Faveira-folha-fina (1)
Rosadinho - Micropholis venulosa (45) Pouteria anomala - Rosadinho/Mangarana (41)
Rosadinho/Mangarana - Pouteria anomala (41) Pouteria obscura - Maragonçalo (43)
Seringarana - Micrandra rossiana (44) Pouteria oppositifolia - Abiu (12)
Seru - Allantoma lineata (6) Protium heptaphyllum - Breu (62)
Sorva - Malouetia duckei (56) Protium tenuifolium - Breu (27)
Tachi-preto - Tachigali multijuga (30) Qualea cf. lancifolia - Mandioqueira (35)
Tanibuca - Buchenavia cf. viridiflora (8) Rauvolfia paraensis - Peroba-d`água (64)
Tanibuca - Buchenavia grandis (7) Rollinia exsucca - Envira (63)
Tanibuca - Buchenavia sp. (15) Sclerolobium chrysophyllum - Taxi-vermelho (42)
Tauari - Couratari guianensis (59) Sclerolobium paraense - Taxi-branco (31)
Tauari - Couratari stellata (48) Sclerolobium poeppigianum - Taxi-pitomba (25)
Taxi-branco - Sclerolobium paraense (31) Tachigali multijuga - Tachi-preto (30)
Taxi-pitomba - Sclerolobium poeppigianum (25) Tachigali myrmecophila - Taxizeiro-preto (19)
Taxi-vermelho - Sclerolobium chrysophyllum (42) Tetragastris altissima - Breu (18)
Taxizeiro-preto - Tachigali myrmecophila (19) Vatairea sericea - Angelim-amargoso (20)
Ucuubarana - Iryanthera grandis (61) Vochysia melinonii - Quaruba-rosa (39)

Propriedades tecnológicas mais importantes para o uso


Densidade básica baixa a Densidade básica média
Esta característica está relacionada com as propriedades de resistência e de durabilidade da madeira.
Por se tratar de objeto de pequeno porte, com formas torneadas e sinuosas, não sujeito a grandes
esforços, são indicadas madeiras de densidade básica baixa a densidade básica média devido a sua
maior facilitar no processamento. Quando o uso requer o contacto com umidade recomenda-se a
utilização de madeira com maior densidade.
Estabilidade dimensional (contração baixa a contração média)
Quanto menor é a contração e a razão de contração, maior é a sua estabilidade dimensional. A alta
estabilidade dimensional e baixa razão de contração podem minimizar os efeitos de folgas nos
encaixes, durante a troca de umidade das peças com o meio ambiente.
Razão de contração
É um indicador de surgimento de defeitos nas peças de madeira durante o processo de secagem.
Grã direita, revessa e ondulada
A madeira de grã direita apresenta menos defeitos no processamento e proporciona maior facilidade
no acabamento. . Considerando o tipo de acabamento desejado, a madeira de grã revessa ou ondulada
também pode ser utilizada. Não é recomendável o emprego de madeiras de grã inclinada e irregular,
por apresentarem baixa resistência à flexão e ao impacto.
Textura fina a Textura média
A textura confere à madeira a aspereza da sua superfície. Quanto mais fina é a textura menos áspera
é a sua superfície. Esta característica pode diminuir o surgimento de calos e hematomas nas mãos do
usuário. Apesar das vantagens do uso da madeira com textura fina, dependendo do acabamento
desejado, pode-se usar a madeira com textura média.
Resistência ao cisalhamento paralelo às fibras
A madeira de alta resistência ao cisalhamento tem menor probabilidade de apresentar defeitos como
trincas ou rachaduras com o uso de prego, parafuso ou rebite.
Durabilidade natural
É importante cinsiderar a durabilidade natural em usos que mantém a madeira em contato constante
em com a umidade. Geralmente, a madeira de alta durabilidade natural não requer a sua preservação
com produtos químicos.
Obs. Não foram encontrados dados referentes à sua durabilidade natural.
Cor
Quando se olha para um objeto de madeira a primeira impressão que se tem, vem da sua aparência.
Esta aparência geralmente é provocada pela cor ou pelo desenho do objeto. Estas características (cor e
desenho) além de ressaltarem a aparência do produto final podem, muitas vezes, ser decisivas na
aquisição deste produto. Desta forma, a escolha da cor e do desenho da madeira para seu uso na
73
confecção de determinados produtos pode fazer a diferença na qualidade final do produto que se
deseja.
Odor e Exsudação
Não se deve usar madeira que tenha odor desagradável ou que tenha algum tipo de exsudação, para
evitar a contaminação de alimentos.
Torno
A madeira que apresenta bom acabamento no torno diminui o custo de material e mão de obra no
produto final. O último uso (Torneados) indica o comportamento da espécie de madeira no torno.
Trabalhabilidade
A trabalhabilidade esta relacionada com acabamento superficial fornecido por diferentes tipos de
ferramentas e de máquinas de carpintaria. O anexo 6 (Fichas com características gerais e usos por
espécies) fornece dados indicativos de trabalhabilidade, em máquinas convencionais de carpintaria,
para algumas espécies de madeira.

74
CABO PARA UTENSÍLIO DE HORTA E JARDIM
(cutelo, ancinho e sacho)

Espécies indicadas - O número entre parênteses indica, por ordem crescente, a posição de classificação
das espécies com propriedades tecnológicas mais apropriadas para o uso.
Ordem de nome comum Ordem de nome científico
Abacatirana - Ocotea costulata (43) Acacia polyphylla - Espinheiro-preto (10)
Abiu - Pouteria oppositifolia (30) Alexa grandiflora - Melancieira (55)
Abiurana-branca - Micropholis guianensis (60) Allantoma lineata - Seru (23)
Açoita-cavalo - Lueheopsis duckeana (37) Aspidosperma macrocarpon - Peroba-mico (28)
Amapá-doce - Brosimum parinarioides (42) Beilschmiedia brasiliensis - Louro (26)
Amapá-doce - Brosimum potabile (38) Brosimum acutifolium - Mururé (45)
Anani - Symphonia globulifera (63) Brosimum parinarioides - Amapá-doce (42)
Andiroba - Carapa guianensis (7) Brosimum potabile - Amapá-doce (38)
Arapari - Macrolobium acacifolium (22) Callophyllum brasiliense. - Jacareúba (52)
Araparirana - Macrolobium sp. (46) Caraipa densiflora - Tamaquaré (59)
Breu - Protium heptaphyllum (19) Carapa guianensis - Andiroba (7)
Breu - Protium tenuifolium (31) Cariniana micrantha - Jequitibá-rosa (56)
Breu-branco - Dacryodes spp. (51) Caryocar glabrum - Piquiarana (40)
Copaíba - Copaifera duckei (14) Clarisia racemosa - Guariúba/Oiticica (33)
Copaíba - Copaifera multijuga (62) Copaifera duckei - Copaíba (14)
Copaíba - Copaifera reticulata (15) Copaifera multijuga - Copaíba (62)
Copaibarana - Copaifera sp. (13) Copaifera reticulata - Copaíba (15)
Envira - Rollinia exsucca (6) Copaifera sp. - Copaibarana (13)
Envira - Xylopia nitida (65) Cordia goeldiana - Freijó (8)
Envira-preta - Guatteria olivacea (24) Cordia sagotii - Freijó (11)
Envira-preta - Onychopetalum amazonicum (20) Couratari guianensis - Tauari (9)
Espinheiro-preto - Acacia polyphylla (10) Couratari oblongifolia - Tauari (17)
Faveira-bolota - Parkia pendula (12) Couratari stellata - Tauari (1)
Freijó - Cordia goeldiana (8) Dacryodes spp. - Breu-branco (51)
Freijó - Cordia sagotii (11) Erisma uncinatum - Cedrinho (21)
Glícia - Glycydendron amazonicum (44) Glycydendron amazonicum - Glícia (44)
Guariúba/Oiticica - Clarisia racemosa (33) Guatteria olivacea - Envira-preta (24)
Ingá - Inga alba (36) Inga alba - Ingá (36)
Ingarana - Inga sp. (27) Inga sp. - Ingarana (27)
Jacareúba - Callophyllum brasiliense. (52) Iryanthera grandis - Ucuubarana (16)
Jequitibá-rosa - Cariniana micrantha (56) Lueheopsis duckeana - Açoita-cavalo (37)
Louro - Beilschmiedia brasiliensis (26) Macrolobium acacifolium - Arapari (22)
Louro-canela - Ocotea neesiana (41) Macrolobium sp. - Araparirana (46)
Louro-canuaru - Ocotea sp. (34) Malouetia duckei - Sorva (18)
Louro-preto - Ocotea fragrantissima (35) Maquira sclerophylla - Muiratinga (5)
Louro-vermelho - Nectandra rubra (49) Micropholis guianensis - Abiurana-branca (60)
Maminha-de-porca - Zanthoxylon regnelianum (61) Nectandra rubra - Louro-vermelho (49)
Mandioqueira - Qualea cf. lancifolia (48) Ocotea costulata - Abacatirana (43)
Mandioqueira-lisa - Qualea albiflora (58) Ocotea fragrantissima - Louro-preto (35)
Maragonçalo - Pouteria obscura (4) Ocotea neesiana - Louro-canela (41)
Melancieira - Alexa grandiflora (55) Ocotea sp. - Louro-canuaru (34)
Muiratinga - Maquira sclerophylla (5) Onychopetalum amazonicum - Envira-preta (20)
Mururé - Brosimum acutifolium (45) Parkia pendula - Faveira-bolota (12)
Peroba-d`água - Rauvolfia paraensis (57) Pouteria obscura - Maragonçalo (4)
Peroba-mico - Aspidosperma macrocarpon (28) Pouteria oppositifolia - Abiu (30)
Pinho-cuiabano - Schizolobium amazonicum (54) Protium heptaphyllum - Breu (19)
Piquiarana - Caryocar glabrum (40) Protium tenuifolium - Breu (31)
Cedrinho - Erisma uncinatum (21) Qualea albiflora - Mandioqueira-lisa (58)
75
Quaruba-rosa - Vochysia melinonii (53) Qualea cf. lancifolia - Mandioqueira (48)
Quaruba-rosa - Vochysia obdensis (50) Rauvolfia paraensis - Peroba-d`água (57)
Quaruba-verdadeira - Vochysia maxima (47) Rollinia exsucca - Envira (6)
Seru - Allantoma lineata (23) Schizolobium amazonicum - Pinho-cuiabano (54)
Sorva - Malouetia duckei (18) Sclerolobium chrysophyllum - Taxi-vermelho (3)
Tachi-preto - Tachigali multijuga (39) Sclerolobium paraense - Taxi-branco (29)
Tamaquaré - Caraipa densiflora (59) Sclerolobium poeppigianum - Taxi-pitomba (2)
Tatapiririca - Tapirira guianensis (25) Symphonia globulifera - Anani (63)
Tauari - Couratari guianensis (9) Tachigali multijuga - Tachi-preto (39)
Tauari - Couratari oblongifolia (17) Tachigali myrmecophila - Taxizeiro-preto (32)
Tauari - Couratari stellata (1) Tachigali sp. - Taxi (64)
Taxi - Tachigali sp. (64) Tapirira guianensis - Tatapiririca (25)
Taxi-branco - Sclerolobium paraense (29) Vochysia maxima - Quaruba-verdadeira (47)
Taxi-pitomba - Sclerolobium poeppigianum (2) Vochysia melinonii - Quaruba-rosa (53)
Taxi-vermelho - Sclerolobium chrysophyllum (3) Vochysia obdensis - Quaruba-rosa (50)
Taxizeiro-preto - Tachigali myrmecophila (32) Xylopia nitida -Envira (65)
Ucuubarana - Iryanthera grandis (16) Zanthoxylon regnelianum - Maminha-de-porca (61)

Propriedades tecnológicas mais importantes para o uso


Densidade básica baixa a Densidade básica média
Esta característica está relacionada com as propriedades de resistência e de durabilidade da madeira.
Por se tratar de objeto de pequeno porte, com formas torneadas e sinuosas, não sujeito a grandes
esforços, são indicadas madeiras de densidade básica baixa a densidade básica média devido a sua
maior facilitar no processamento. Quando o uso requer o contacto com umidade recomenda-se a
utilização de madeira com maior densidade.
Resistência ao impacto/Módulo de elasticidade
Existe uma relação direta entre a resistência ao impacto de uma madeira e o seu módulo de
elasticidade, conseqüentemente, quanto maior o seu módulo de elasticidade maior é a sua resistência
ao impacto.
Estabilidade dimensional (contração baixa a contração média)
Quanto menor é a contração e a razão de contração, maior é a sua estabilidade dimensional. A alta
estabilidade dimensional e baixa razão de contração podem minimizar os efeitos de folgas nos
encaixes, durante a troca de umidade das peças com o meio ambiente.
Grã direita, revessa e ondulada
A madeira de grã direita apresenta menos defeitos no processamento e proporciona maior facilidade
no acabamento. . Considerando o tipo de acabamento desejado, a madeira de grã revessa ou ondulada
também pode ser utilizada. Não é recomendável o emprego de madeiras de grã inclinada e irregular,
por apresentarem baixa resistência à flexão e ao impacto.
Razão de contração
É um indicador de surgimento de defeitos nas peças de madeira durante o processo de secagem.
Textura fina a Textura média
A textura confere à madeira a aspereza da sua superfície. Quanto mais fina é a textura menos áspera
é a sua superfície. Esta característica pode diminuir o surgimento de calos e hematomas nas mãos do
usuário. Apesar das vantagens do uso da madeira com textura fina, dependendo do acabamento
desejado, pode-se usar a madeira com textura média.
Resistência ao cisalhamento paralelo às fibras
A madeira de alta resistência ao cisalhamento tem menor probabilidade de apresentar defeitos como
trincas ou rachaduras com o uso de prego, parafuso ou rebite.
Durabilidade natural
É importante considerar a durabilidade natural em usos que mantém a madeira em contato constante
em com a umidade. Geralmente, a madeira de alta durabilidade natural não requer a sua preservação
com produtos químicos.
Obs. Não foram encontrados dados referentes à sua durabilidade natural.
Torno
76
A madeira que apresenta bom acabamento no torno diminui o custo de material e mão de obra no
produto final. O último uso (Torneados) indica o comportamento da espécie de madeira no torno.
Trabalhabilidade
A trabalhabilidade esta relacionada com acabamento superficial fornecido por diferentes tipos de
ferramentas e de máquinas de carpintaria. O anexo 6 (Fichas com características gerais e usos por
espécies) fornece dados indicativos de trabalhabilidade, em máquinas convencionais de carpintaria,
para algumas espécies de madeira.

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CARROCERIA EM GERAL

Espécies indicadas - O número entre parênteses indica, por ordem crescente, a posição de classificação
das espécies com propriedades tecnológicas mais apropriadas para o uso.
Ordem de nome comum Ordem de nome científico
Abiu Pouteria oppositifolia (32) Andira retusa - Andirá-uxi (33)
Amapá-amargoso - Brosimum rubescens (3) Andira sp. - Angelim-tinto (16)
Amoreira - Maclura tinctoria (35) Aspidosperma desmanthum - Araracanga (17)
Andirá-uxi - Andira retusa (33) Aspidosperma macrocarpon - Peroba-mico (1)
Angelim-amargoso - Vatairea paraensis (23) Astronium gracile - Muiracatiara (13)
Angelim-amargoso - Vatairea sericea (14) Astronium lecointei - Muiracatiara-rajada (29)
Angelim-pedra - Hymenolobium modestum (5) Astronium ulei - Muiracatiara (18)
Angelim-tinto - Andira sp. (16) Brosimum rubescens - Amapá-amargoso (3)
Araracanga - Aspidosperma desmanthum (17) Buchenavia cf. viridiflora - Tanibuca (31)
Breu - Tetragastris altissima (26) Buchenavia grandis - Tanibuca (39)
Cabreúva-parda - Myrocarpus frondosus (20) Buchenavia huberi - Cuiarana (30)
Canafistula - Cassia fastuosa (22) Buchenavia sp. - Tanibuca (28)
Cuiarana - Buchenavia huberi (30) Cassia fastuosa - Canafistula (22)
Cuiarana - Terminalia amazonica (38) Couratari stellata - Tauari (2)
Faveira-folha-fina - Piptadenia communis. (34) Eschweilera longipes - Matamatá (8)
Faveira-folha-fina - Piptadenia suaveolens (27) Euxylophora paraensis - Pau-amarelo (21)
Glícia - Glycydendron amazonicum (15) Glycydendron amazonicum - Glícia (15)
Itaúba - Mezilaurus lindaviana (36) Hymenaea courbaril - Jatobá (7)
Itaúba-amarela - Mezilaurus itauba (37) Hymenolobium modestum - Angelim-pedra (5)
Jará - Pouteria sp. (10) Licaria rigida - Louro/Louro-amarelo (6)
Jatobá - Hymenaea courbaril (7) Maclura tinctoria - Amoreira (35)
Louro/Louro-amarelo - Licaria rigida (6) Mezilaurus itauba - Itaúba-amarela (37)
Mandioqueira-áspera - Qualea brevipedicellata (12) Mezilaurus lindaviana - Itaúba (36)
Matamatá - Eschweilera longipes (8) Micrandra rossiana - Seringarana (24)
Muiracatiara - Astronium gracile (13) Micropholis venulosa - Rosadinho (9)
Muiracatiara - Astronium ulei (18) Myrocarpus frondosus - Cabreúva-parda (20)
Muiracatiara-rajada - Astronium lecointei (29) Peltogyne cf. subsessilis - Roxinho (19)
Pau-amarelo - Euxylophora paraensis (21) Piptadenia communis. - Faveira-folha-fina (34)
Peroba-mico - Aspidosperma macrocarpon (1) Piptadenia suaveolens - Faveira-folha-fina (27)
Rosadinho - Micropholis venulosa (9) Pouteria anomala - Rosadinho/Mangarana (11)
Rosadinho/Mangarana - Pouteria anomala (11) Pouteria oblanceolata - Tuturubá (25)
Roxinho - Peltogyne cf. subsessilis (19) Pouteria oppositifolia - Abiu (32)
Seringarana - Micrandra rossiana (24) Pouteria sp. - Jará (10)
Tanibuca - Buchenavia cf. viridiflora (31) Qualea brevipedicellata - Mandioqueira-áspera (12)
Tanibuca - Buchenavia grandis (39) Sclerolobium poeppigianum - Taxi-pitomba (4)
Tanibuca - Buchenavia sp. (28) Terminalia amazonica - Cuiarana (38)
Tauari - Couratari stellata (2) Tetragastris altissima - Breu (26)
Taxi-pitomba - Sclerolobium poeppigianum (4) Vatairea paraensis - Angelim-amargoso (23)
Tuturubá - Pouteria oblanceolata (25) Vatairea sericea - Angelim-amargoso (14)

Propriedades tecnológicas mais importantes para o uso


Densidade básica baixa a Densidade básica média
A densidade básica está relacionada com as propriedades de resistência e de durabilidade da
madeira. A espécie de madeira ideal para o uso na confecção de carroceria é aquela que apresenta
menor peso e maior resistência mecânica. Em carroceria em geral pode ser usada também madeira de
densidade alta, principalmente nas estruturas onde é necessária uma maior resistência mecânica.
Resistência ao impacto / Módulo de elasticidade
Existe uma relação direta entre a resistência ao impacto e o seu módulo de elasticidade. Quanto
maior o módulo de elasticidade da madeira maior é a sua resistência ao impacto. A madeira de alto
78
módulo de elasticidade, além de ser mais resistente ao impacto, também diminui os problemas
provocados pela vibração da carroceria.
Estabilidade dimensional (contração baixa a contração média)
Quanto menor é a contração e a razão de contração, maior é a estabilidade dimensional da madeira.
A alta estabilidade dimensional e baixa razão de contração minimizam os efeitos de folgas nos
encaixes, durante a troca de umidade das peças com o meio ambiente.
Grã direita, revessa e ondulada
A madeira de grã direita apresenta menos defeitos no processamento e proporciona maior facilidade
no acabamento. . Considerando o tipo de acabamento desejado, a madeira de grã revessa ou ondulada
também pode ser utilizada. Não é recomendável o emprego de madeiras de grã inclinada e irregular,
por apresentarem baixa resistência à flexão e ao impacto.
Razão de contração
É um indicador de surgimento de defeitos nas peças de madeira durante o processo de secagem.
Resistência ao cisalhamento paralelo às fibras
A madeira de alta resistência ao cisalhamento tem menor probabilidade de apresentar defeitos como
trincas ou rachaduras devido ao uso de prego, parafuso ou rebite.
Durabilidade natural
É importante considerar a durabilidade natural em usos que mantém a madeira em contato constante
em com a umidade. Geralmente, a madeira de alta durabilidade natural não requer a sua preservação
com produtos químicos.
Obs. Não foram encontrados dados referentes à sua durabilidade natural.
Trabalhabilidade
A trabalhabilidade esta relacionada com acabamento superficial fornecido por diferentes tipos de
ferramentas e de máquinas de carpintaria. O anexo 6 (Fichas com características gerais e usos por
espécies) fornece dados indicativos de trabalhabilidade, em máquinas convencionais de carpintaria,
para algumas espécies de madeira.

79
CRUZETA

Espécies indicadas - O número entre parênteses indica, por ordem crescente, a posição de classificação
das espécies com propriedades tecnológicas mais apropriadas para o uso.
Ordem de nome comum Ordem de nome científico
Abiu-de-casca-fina - Chrysophyllum prieurii (2) Acioa edulis - Castanha-de-cutia (35)
Abiu-pitomba - Pouteria egregia (14) Acioa sp. - Castanha-de-cutia (46)
Abiurana - Diploon venezuelana (17) Aniba canelilla - Preciosa (5)
Abiurana - Pouteria caimito (7) Astronium lecointei - Muiracatiara-rajada (43)
Abiurana - Pouteria guianensis (15) Bowdichia nitida Spruce - Sucupira-preta (6)
Angelim-amargoso - Vatairea paraensis (36) Buchenavia huberi - Cuiarana (44)
Angelim-rajado - Marmaroxylon racemosum (31) Buchenavia sp. - Cuiarana (45)
Angelim-vermelho - Dinizia excelsa (13) Cassia scleroxylon - Muirapixuna (19)
Breu - Protium sp. (27) Chrysophyllum prieurii - Abiu-de-casca-fina (2)
Cabreúva-parda - Myrocarpus frondosus (33) Couepia robusta - Castanha-de-cutia (41)
Caraipé - Licania octandra (32) Dialium guianense - Jutaipeba (38)
Caraiperana - Licania gracilipes (30) Dinizia excelsa - Angelim-vermelho (13)
Castanha-de-cutia - Acioa edulis (35) Diploon venezuelana - Abiurana (17)
Castanha-de-cutia - Acioa sp. (46) Dipteryx odorata - Cumaru (9)
Castanha-de-cutia - Couepia robusta (41) Endopleura uchi - Uchi-liso (23)
Castanha-sapucaia - Lecythis pisonis (22) Enterolobium schomburgkii - Sucupira-amarela (18)
Cuia - Terminalia cf. argentea (21) Eschweilera grandiflora - Matamatá (39)
Cuiarana - Buchenavia huberi (44) Hymenaea courbaril - Jatobá (24)
Cuiarana - Buchenavia sp. (45) Hymenaea parvifolia - Jatobá/Jutaí-mirim (11)
Cuiarana - Terminalia amazonica (48) Inga paraensis - Ingá/Ingarana (25)
Cumaru - Dipteryx odorata (9) Lecythis pisonis - Castanha-sapucaia (22)
Ingá/Ingarana - Inga paraensis (25) Licania gracilipes - Caraiperana (30)
Ipê - Tabebuia serratifolia (1) Licania oblongifolia - Mucucurana (40)
Ipê - Tabebuia sp. (42) Licania octandra - Caraipé (32)
Ipê-amarelo - Tabebuia cf. incana (10) Manilkara bidentata - Maçaranduba (47)
Jatobá - Hymenaea courbaril (24) Manilkara huberi - Maçaranduba (12)
Jatobá/Jutaí-mirim - Hymenaea parvifolia (11) Marmaroxylon racemosum - Angelim-rajado (31)
Jutaipeba - Dialium guianense (38) Mouriri callocarpa - Miraúba (26)
Louro-faia/Faeira - Roupala montana (20) Myrocarpus frondosus - Cabreúva-parda (33)
Maçaranduba - Manilkara bidentata (47) Peltogyne cf. subsessilis - Roxinho (28)
Maçaranduba - Manilkara huberi (12) Peltogyne paniculata - Roxinho
Maria-preta - Zizyphus itacaiunensis (29) Pouteria caimito - Abiurana (7)
Matamatá - Eschweilera grandiflora (39) Pouteria egregia - Abiu-pitomba (14)
Miraúba - Mouriri callocarpa (26) Pouteria guianensis - Abiurana (15)
Mucucurana - Licania oblongifolia (40) Pouteria oblanceolata - Tuturubá (34)
Muiracatiara-rajada - Astronium lecointei (43) Protium sp. - Breu (27)
Muirapixuna - Cassia scleroxylon (19) Roupala montana - Louro-faia/Faeira (20)
Pau-santo - Zollernia paraensis (8) Sloanea nitida - Urucurana (16)
Pracuúba-da-terra-firme - Trichilia lecointei (37) Swartzia recurva - Urucurana (3)
Preciosa - Aniba canelilla (5) Tabebuia cf. incana - Ipê-amarelo (10)
Roxinho - Peltogyne cf. subsessilis (28) Tabebuia serratifolia - Ipê (1)
Roxinho - Peltogyne paniculata Tabebuia sp. - Ipê (42)
Sucupira-amarela - Enterolobium schomburgkii (18) Terminalia amazonica - Cuiarana (48)
Sucupira-preta - Bowdichia nitida Spruce (6) Terminalia cf. argentea - Cuia (21)
Tuturubá - Pouteria oblanceolata (34) Trichilia lecointei - Pracuúba-da-terra-firme (37)
Uchi-liso - Endopleura uchi (23) Vantanea parviflora - Uchirana (4)
Uchirana - Vantanea parviflora (4) Vatairea paraensis - Angelim-amargoso (36)
Urucurana - Sloanea nitida (16) Zizyphus itacaiunensis - Maria-preta (29)
Urucurana - Swartzia recurva (3) Zollernia paraensis - Pau-santo (8)
80
Propriedades tecnológicas mais importantes para o uso
Densidade básica alta
Para uso em cruzeta, em geral, espécies de madeira de densidade básica alta têm maior durabilidade
natural e maior resistência mecânica.
Durabilidade natural
A madeira em contato com a umidade precisa ter alta durabilidade natural. A madeira de alta
durabilidade natural, geralmente não requer a sua preservação com produtos químicos, o que diminui o
custo do produto final.
Obs. Não foram encontrados dados referentes à sua durabilidade natural.
Módulo de elasticidade
A madeira com alto módulo de elasticidade, tem maior resistência à deformações ou flechas como o
peso ou esticamento de fios.
Resistência à flexão
A resistência à flexão esta relacionada com a possibilidade da peça quebrar sob ação de cargas de
flexão.
Resistência ao cisalhamento paralelo às fibras
A madeira de alta resistência ao cisalhamento tem menor probabilidade de apresentar defeitos como
trincas ou rachaduras devido ao uso de prego, parafuso ou rebite.
Grã direita, revessa e ondulada
Não é recomendável o emprego de madeiras de grã inclinada e irregular, por apresentarem baixa
resistência à flexão.

81
DORMENTE

Espécies indicadas - O número entre parênteses indica, por ordem crescente, a posição de classificação
das espécies com propriedades tecnológicas mais apropriadas para o uso.
Ordem de nome comum Ordem de nome científico
Abiu-de-casca-fina - Chrysophyllum prieurii (23) Acioa edulis - Castanha-de-cutia (28)
Abiu-pitomba - Pouteria egregia (39) Acioa sp. - Castanha-de-cutia (22)
Abiurana - Diploon venezuelana (8) Aniba canelilla - Preciosa (13)
Abiurana - Pouteria caimito (17) Astronium lecointei - Muiracatiara-rajada (42)
Abiurana - Pouteria guianensis (2) Bowdichia nitida - Sucupira-preta (38)
Angelim-amargoso - Vatairea paraensis (47) Buchenavia huberi - Cuiarana (35)
Angelim-rajado - Marmaroxylon racemosum (29) Buchenavia sp. - Cuiarana (36)
Angelim-vermelho - Dinizia excelsa (34) Cassia scleroxylon - Muirapixuna (1)
Breu - Protium sp. (44) Chrysophyllum prieurii - Abiu-de-casca-fina (23)
Breu-preto - Tetragastris panamensis (31) Couepia robusta - Castanha-de-cutia (24)
Cabreúva-parda - Myrocarpus frondosus (26) Dialium guianense - Jutaipeba (5)
Caraipé - Licania octandra (50) Dinizia excelsa - Angelim-vermelho (34)
Caraiperana - Licania gracilipes (32) Diploon venezuelana - Abiurana (8)
Castanha-de-cutia - Acioa edulis (28) Dipteryx odorata - Cumaru (4)
Castanha-de-cutia - Acioa sp. (22) Endopleura uchi - Uchi-liso (48)
Castanha-de-cutia - Couepia robusta (24) Enterolobium schomburgkii - Sucupira-amarela (15)
Castanha-sapucaia - Lecythis pisonis (27) Eschweilera grandiflora - Matamatá (46)
Cuia - Terminalia cf. argentea (33) Hymenaea courbaril - Jatobá (40)
Cuiarana - Buchenavia huberi (35) Hymenaea parvifolia - Jatobá/Jutaí-mirim (11)
Cuiarana - Buchenavia sp. (36) Inga paraensis - Ingá/Ingarana (43)
Cuiarana - Terminalia amazonica (21) Lecythis pisonis - Castanha-sapucaia (27)
Cumaru - Dipteryx odorata (4) Licania gracilipes - Caraiperana (32)
Ingá/Ingarana - Inga paraensis (43) Licania oblongifolia - Mucucurana (37)
Ipê - Tabebuia serratifolia (10) Licania octandra - Caraipé (50)
Ipê - Tabebuia sp. (6) Manilkara bidentata - Maçaranduba (19)
Ipê-amarelo - Tabebuia cf. incana (12) Manilkara huberi - Maçaranduba (7)
Jatobá - Hymenaea courbaril (40) Marmaroxylon racemosum - Angelim-rajado (29)
Jatobá/Jutaí-mirim - Hymenaea parvifolia (11) Mouriri callocarpa - Miraúba (25)
Jutaipeba - Dialium guianense (5) Myrocarpus frondosus - Cabreúva-parda (26)
Louro-faia/Faeira - Roupala montana (45) Peltogyne cf. subsessilis - Roxinho (9)
Maçaranduba - Manilkara bidentata (19) Peltogyne paniculata - Roxinho (3)
Maçaranduba - Manilkara huberi (7) Pouteria caimito - Abiurana (17)
Maria-preta - Zizyphus itacaiunensis (20) Pouteria egregia - Abiu-pitomba (39)
Matamatá - Eschweilera grandiflora (46) Pouteria guianensis - Abiurana (2)
Miraúba - Mouriri callocarpa (25) Pouteria oblanceolata - Tuturubá (30)
Mucucurana - Licania oblongifolia (37) Protium sp. - Breu (44)
Muiracatiara-rajada - Astronium lecointei (42) Roupala montana - Louro-faia/Faeira (45)
Muirapixuna - Cassia scleroxylon (1) Sloanea nitida - Urucurana (18)
Pau-santo - Zollernia paraensis (14) Swartzia recurva - Urucurana (49)
Pracuúba-da-terra-firme - Trichilia lecointei (16) Tabebuia cf. incana - Ipê-amarelo (12)
Preciosa - Aniba canelilla (13) Tabebuia serratifolia - Ipê (10)
Roxinho - Peltogyne cf. subsessilis (9) Tabebuia sp. - Ipê (6)
Roxinho - Peltogyne paniculata (3) Terminalia amazonica - Cuiarana (21)
Sucupira-amarela - Enterolobium schomburgkii (15) Terminalia cf. argentea - Cuia (33)
Sucupira-preta - Bowdichia nitida (38) Tetragastris panamensis - Breu-preto (31)
Tuturubá - Pouteria oblanceolata (30) Trichilia lecointei - Pracuúba-da-terra-firme (16)
Uchi-liso - Endopleura uchi (48) Vantanea parviflora - Uchirana (41)
Uchirana - Vantanea parviflora (41) Vatairea paraensis - Angelim-amargoso (47)
Urucurana - Sloanea nitida (18) Zizyphus itacaiunensis - Maria-preta (20)
82
Urucurana - Swartzia recurva (49) Zollernia paraensis - Pau-santo (14)

Propriedades tecnológicas mais importantes para o uso


Densidade básica alta
Para uso para dormente, em geral, espécies de madeira de densidade básica alta têm maior
durabilidade natural e maior resistência mecânica.
Durabilidade natural
A madeira em contato com a umidade precisa ter alta durabilidade natural. A madeira de alta
durabilidade natura, geralmentel não requer a sua preservação com produtos químicos, o que diminui o
custo do produto final.
Obs. Não foram encontrados dados referentes à sua durabilidade natural.
Compressão perpendicular às fibras
O principal esforço no dormente é de compressão perpendicular às fibras. As espécies de madeiras
indicadas devem apresentar maior resistência ao esmagamento.

83
EMBALAGEM
1. EMBALAGEM LEVE
(caixotaria em geral, caixotaria para gêneros alimentícios e caixão)

Espécies indicadas - O número entre parênteses indica, por ordem crescente, a posição de classificação
das espécies com propriedades tecnológicas mais apropriadas para o uso.
Ordem de nome comum Ordem de nome científico
Abacatirana - Ocotea costulata (30) Amburana acreana - Cerejeira (36)
Açacu - Hura creptans (53) Anacardium giganteum - Cajuaçu (5)
Amapá-amargoso - Parahancornia amapa (19) Anacardium microcarpum – Cajuaçu (52)
Angélica-do-pará - Dicorynia guianensis (51) Anacardium parvifolium - Cajuaçu (18)
Axixá - Sterculia apeibophylla (60) Anacardium spruceanum - Cajuaçu (27)
Breu-sucuruba - Trattinickia burseraefolia (48) Anacardium tenuifolium - Cajuí (43)
Burra-leiteira - Sapium marmieri (20) Apeiba echinata - Pente-de-macaco (54)
Cajuaçu - Anacardium giganteum (5) Bixa arborea - Urucu-da-mata (34)
Cajuaçu - Anacardium microcarpum (52) Brosimum utile - Garrote (23)
Cajuaçu - Anacardium parvifolium (18) Castilla ulei - Caucho (62)
Cajuaçu - Anacardium spruceanum (27) Cedrela odorata - Cedro (58)
Cajuí - Anacardium tenuifolium (43) Cedrelinga catenaeformis - Cedrorana (6)
Castanha-de-arara - Joannesia heveoides (49) Ceiba pentandra - Sumaúma (55)
Caucho - Castilla ulei (62) Copaifera multijuga - Copaíba (8)
Cauchorana - Micrandra minor (9) Cordia bicolor - Freijó (61)
Cedrinho - Erisma uncinatum (41) Cordia goeldiana - Freijó (45)
Cedro - Cedrela odorata (58) Cordia sagotii - Freijó (24)
Cedrorana - Cedrelinga catenaeformis (6) Couratari oblongifolia - Tauari (25)
Cerejeira - Amburana acreana (36) Diclinanona calycina - Envira (31)
Copaíba - Copaifera multijuga (8) Dicorynia guianensis - Angélica-do-pará (51)
Envira - Diclinanona calycina (31) Enterolobium maximum - Faveira-tamboril (38)
Envira-de-preguiça - Pterocarpus sp. (17) Eriotheca longipedicellata - Munguba (46)
Envirola - Virola carinata (10) Erisma uncinatum - Cedrinho (41)
Fava - bolota/Visgueiro - Parkia gigantocarpa (22) Ficus insipida - Figueira (50)
Fava-arara-tucupi - Parkia paraensis (7) Hura creptans - Açacu (53)
Fava-branca - Stryphnodendron pulcherrimum (2) Jacaranda copaia - Parapará (15)
Faveira - Parkia oppositifolia (28) Joannesia heveoides - Castanha-de-arara (49)
Faveira - Parkia sp. (44) Macrosamanea pedicellaris - Ingá-de-porco (3)
Faveira-tamboril - Enterolobium maximum (38) Micrandra minor - Cauchorana (9)
Figueira - Ficus insipida (50) Nectandra cuspidata - Louro-tamanco (37)
Freijó - Cordia bicolor (61) Ocotea costulata - Abacatirana (30)
Freijó - Cordia goeldiana (45) Ocotea fragrantissima - Louro-preto (4)
Freijó - Cordia sagotii (24) Osteophloeum platyspermum - Ucuubarana (12)
Garrote - Brosimum utile (23) Parahancornia amapa - Amapá-amargoso (19)
Ingá-de-porco - Macrosamanea pedicellaris (3) Parkia gigantocarpa - Fava - bolota/Visgueiro (22)
Leiteiro - Sapium aereum (33) Parkia multijuga - Paricá-grande-da-terra-firme (40)
Louro-preto - Ocotea fragrantissima (4) Parkia oppositifolia - Faveira (28)
Louro-tamanco - Nectandra cuspidata (37) Parkia paraensis - Fava-arara-tucupi (7)
Maminha-de-porca - Zanthoxylon regnelianum (13) Parkia sp. - Faveira (44)
Marupá - Simarouba amara (35) Pterocarpus sp. - Envira-de-preguiça (17)
Morototó - Schefflera morototoni (11) Sapium aereum - Leiteiro (33)
Munguba - Eriotheca longipedicellata (46) Sapium marmieri - Burra-leiteira (20)
Parapará - Jacaranda copaia (15) Schefflera morototoni - Morototó (11)
Paricá-grande-da-terra-firme - Parkia multijuga (40) Schizolobium amazonicum - Pinho-cuiabano (29)
Pente-de-macaco - Apeiba echinata (54) Simarouba amara - Marupá (35)
Pinho-cuiabano - Schizolobium amazonicum (29) Spondias lutea - Taperebá/Cajá (47)
Quaruba - Vochysia ferruginea (42) Sterculia apeibophylla - Axixá (60)
84
Quaruba-rosa - Vochysia obdensis (21) Sterculia pilosa - Tacacazeiro/Axixá (56)
Quaruba-verdadeira - Vochysia maxima (26) Sterculia speciosa - Tacacazeiro/Axixá (57)
Sumaúma - Ceiba pentandra (55) Stryphnodendron pulcherrimum - Fava-branca (2)
Tacacazeiro/Axixá - Sterculia pilosa (56) Tachigali cavipes - Tachi-branco (32)
Tacacazeiro/Axixá - Sterculia speciosa (57) Tachigali sp. - Taxi (1)
Tachi-branco - Tachigali cavipes (32) Tapirira guianensis - Tatapiririca (39)
Taperebá/Cajá - Spondias lutea (47) Trattinickia burseraefolia - Breu-sucuruba (48)
Tatapiririca - Tapirira guianensis (39) Virola carinata - Envirola (10)
Tauari - Couratari oblongifolia (25) Virola michellii - Ucuúba-da-terra-firme (59)
Taxi - Tachigali sp. (1) Virola surinamensis - Virola (16)
Ucuúba-da-terra-firme - Virola michellii (59) Vochysia ferruginea - Quaruba (42)
Ucuubarana - Osteophloeum platyspermum (12) Vochysia maxima - Quaruba-verdadeira (26)
Urucu-da-mata - Bixa arborea (34) Vochysia obdensis - Quaruba-rosa (21)
Virola - Virola surinamensis (16) Zanthoxylon regnelianum - Maminha-de-porca (13)

Propriedades tecnológicas mais importantes para o uso


Densidade básica baixa
A densidade básica está relacionada com as propriedades de resistência e durabilidade da madeira.
O uso de espécies de madeira de densidade baixa para embalagem leve é importante como forma de
minimizar o peso da embalagem em função do transporte.
Estabilidade dimensional (contração baixa a contração média)
Quanto menor é a contração e a razão de contração, maior é a estabilidade dimensional da madeira.
A alta estabilidade dimensional e baixa razão de contração minimizam os defeitos de secagem e os
efeitos de folgas nos encaixes, durante a troca de umidade das peças com o meio ambiente.
Aderência com prego
É importante o uso de madeira que apresenta aderência com prego para evitar que a embalagem
sofra algum dano durante o transporte ou manuseio.
Odor e Exsudação
Para embalagens de gêneros alimentícios não se deve usar madeira que tenha odor desagradável ou
que tenha algum tipo de exsudação para evitar a contaminação de alimentos.

85
EMBALAGEM
2. EMBALAGEM PESADA
(caixotaria em geral)

Espécies indicadas - O número entre parênteses indica, por ordem crescente, a posição de classificação
das espécies com propriedades tecnológicas mais apropriadas para o uso.
Ordem de nome comum Ordem de nome científico
Abiu - Pouteria oppositifolia (16) Andira retusa - Andirá-uxi (21)
Abiurana-branca - Micropholis guianensis (47) Apuleia molaris - Garapeira (41)
Açoita-cavalo - Lueheopssis duckeana (9) Aspidosperma desmanthum - Araracanga (12)
Amoreira - Maclura tinctoria (40) Aspidosperma macrocarpon - Peroba-mico (1)
Andirá-uxi - Andira retusa (21) Astronium gracile - Muiracatiara (35)
Angelim-pedra - Hymenolobium modestum (6) Astronium ulei - Muiracatiara (13)
Araracanga - Aspidosperma desmanthum (12) Bowdichia nitida - Sucupira-preta (30)
Breu - Protium tenuifolium (11) Brosimum acutifolium - Mururé (19)
Breu - Tetragastris altissima (37) Brosimum rubescens - Conduru (2)
Canafistula - Cassia fastuosa (14) Buchenavia capitata - Tanibuca (20)
Conduru - Brosimum rubescens (2) Buchenavia cf. viridiflora - Tanibuca (17)
Cupiúba - Goupia glabra (18) Buchenavia grandis - Tanibuca (43)
Envira-preta - Guatteria procera (25) Buchenavia sp. - Tanibuca (39)
Envira-preta - Onychopetalum amazonicum (28) Caraipa densiflora - Tamaquaré (4)
Faveira - Vatairea sericea (8) Caryocar villosum - Pequiá (23)
Faveira-folha-fina - Piptadenia communis (22) Cassia fastuosa - Canafistula (14)
Faveira-folha-fina - Piptadenia suaveolens (38) Couratari stellata - Tauari (26)
Garapeira - Apuleia molaris (41) Diplotropis purpurea - Sucupira-da-terra-firme (29)
Glícia - Glycydendron amazonicum (10) Eschweilera coriacea - Matamatá-preto (48)
Goiabão - Planchonellla pachycarpa (31) Eschweilera grandiflora - Matamatá (52)
Goiabão - Pouteria pachycarpa (36) Eschweilera longipes - Matamatá (27)
Itaúba - Mezilaurus lindaviana (24) Euxylophora paraensis - Pau-amarelo (49)
Itaúba-amarela - Mezilaurus itauba (42) Glycydendron amazonicum - Glícia (10)
Jará - Pouteria sp. (44) Goupia glabra - Cupiúba (18)
Jatobá - Hymenaea courbaril (32) Guatteria procera - Envira-preta (25)
Louro/Louro-amarelo - Licaria rigida (33) Hymenaea courbaril - Jatobá (32)
Louro-canuaru - Ocotea sp. (3) Hymenolobium modestum - Angelim-pedra (6)
Mandioqueira-áspera - Qualea brevipedicellata (34) Iryanthera grandis - Ucuubarana (51)
Maragonçalo - Pouteria obscura (15) Licaria rigida - Louro/Louro-amarelo (33)
Matamatá - Eschweilera grandiflora (52) Lueheopssis duckeana - Açoita-cavalo (9)
Matamatá - Eschweilera longipes (27) Maclura tinctoria - Amoreira (40)
Matamatá-preto - Eschweilera coriacea (48) Mezilaurus itauba - Itaúba-amarela (42)
Muiracatiara - Astronium gracile (35) Mezilaurus lindaviana - Itaúba (24)
Muiracatiara - Astronium ulei (13) Micrandra rossiana - Seringarana (50)
Mururé - Brosimum acutifolium (19) Micropholis guianensis - Abiurana-branca (47)
Pau-amarelo - Euxylophora paraensis (49) Micropholis venulosa - Rosadinho (7)
Pequiá - Caryocar villosum (23) Ocotea sp. - Louro-canuaru (3)
Peroba-mico - Aspidosperma macrocarpon (1) Onychopetalum amazonicum - Envira-preta (28)
Rosadinho - Micropholis venulosa (7) Piptadenia communis - Faveira-folha-fina (22)
Rosadinho/Mangarana - Pouteria anomala (45) Piptadenia suaveolens - Faveira-folha-fina (38)
Seringarana - Micrandra rossiana (50) Planchonellla pachycarpa - Goiabão (31)
Sucupira-da-terra-firme - Diplotropis purpurea (29) Pouteria anomala - Rosadinho/Mangarana (45)
Sucupira-preta - Bowdichia nitida (30) Pouteria obscura - Maragonçalo (15)
Tamaquaré - Caraipa densiflora (4) Pouteria oppositifolia - Abiu (16)
Tanibuca - Buchenavia capitata (20) Pouteria pachycarpa - Goiabão (36)
Tanibuca - Buchenavia cf. viridiflora (17) Pouteria sp. - Jará (44)
Tanibuca - Buchenavia grandis (43) Protium tenuifolium - Breu (11)
86
Tanibuca - Buchenavia sp. (39) Qualea brevipedicellata - Mandioqueira-áspera (34)
Tauari - Couratari stellata (26) Sclerolobium poeppigianum - Taxi-pitomba (5)
Taxi-pitomba - Sclerolobium poeppigianum (5) Sloanea sp. - Urucurana (46)
Ucuubarana - Iryanthera grandis (51) Tetragastris altissima - Breu (37)
Urucurana - Sloanea sp. (46) Vatairea sericea - Faveira (8)

Propriedades tecnológicas mais importantes para o uso


Densidade básica média a densidade básica alta
A densidade básica está relacionada com as propriedades de resistência e durabilidade. O uso de
espécies de madeira de densidade média a alta é importante em função da resistência necessária para
proteger o produto a ser embalado. A madeira ideal para este uso é aquela que apresenta menor peso e
maior resistência mecânica.
Estabilidade dimensional (contração baixa a contração média)
Quanto menor é a contração e a razão de contração, maior é a estabilidade dimensional da madeira.
A alta estabilidade dimensional e baixa razão de contração minimizam os defeitos de secagem e os
efeitos de folgas nos encaixes, durante a troca de umidade das peças com o meio ambiente.
Razão de contração
É um indicador de surgimento de defeitos nas peças de madeira durante o processo de secagem.
Aderência com prego
É importante o uso de madeira que apresenta aderência com prego para evitar que a embalagem
sofra algum dano durante o transporte ou manuseio.
Odor e Exsudação
Para embalagens de gêneros alimentícios não se deve usar madeira que tenha odor desagradável ou
que tenha algum tipo de exsudação para evitar a contaminação de alimentos.

87
EMBARCAÇÃO
1. BARCO
a) CONVÉS

Espécies indicadas - O número entre parênteses indica, por ordem crescente, a posição de classificação
das espécies com propriedades tecnológicas mais apropriadas para o uso.
Ordem de nome comum Ordem de nome científico
Abiu - Pouteria oppositifolia (30) Acacia polyphylla - Espinheiro-preto (16)
Açoita-cavalo - Lueheopsis duckeana (8) Allantoma lineata - Seru (28)
Andirá-uxi - Andira retusa (32) Andira retusa - Andirá-uxi (32)
Andiroba - Carapa guianensis (34) Aspidosperma macrocarpon - Peroba-mico (3)
Angelim-amargoso - Vatairea sericea (11) Astronium ulei - Muiracatiara (15)
Angelim-da-mata - Hymenolobium sp. (25) Brosimum rubescens - Conduru (5)
Angelim-pedra - Hymenolobium cf. Buchenavia cf. viridiflora - Tanibuca (31)
pulcherrimum (17) Carapa guianensis - Andiroba (34)
Angelim-pedra - Hymenolobium petraeun (33) Caryocar villosum. - Pequiá (36)
Araparirana - Macrolobium sp. (29) Clarisia racemosa - Guariúba (18)
Breu - Protium tenuifolium (14) Copaifera duckei - Copaíba (20)
Conduru - Brosimum rubescens (5) Copaifera reticulata - Copaíba (21)
Copaíba - Copaifera duckei (20) Couratari stellata - Tauari (4)
Copaíba - Copaifera reticulata (21) Euxylophora paraensis - Pau-amarelo (19)
Espinheiro-preto - Acacia polyphylla (16) Glycydendron amazonicum - Glícia (13)
Faveira-amargosa - Vataireopsis speciosa (12) Hymenolobium cf. pulcherrimum - Angelim-
Faveira-folha-fina - Piptadenia communis. (35) pedra (17)
Faveira-folha-fina - Piptadenia suaveolens (27) Hymenolobium petraeun - Angelim-pedra (33)
Glícia - Glycydendron amazonicum (13) Hymenolobium sp. - Angelim-da-mata (25)
Guariúba - Clarisia racemosa (18) Inga sp. - Ingarana (1)
Ingarana - Inga sp. (1) Iryanthera grandis - Ucuubarana (26)
Itaúba - Mezilaurus lindaviana (37) Lueheopsis duckeana - Açoita-cavalo (8)
Louro-canuaru - Ocotea sp. (7) Macrolobium sp. - Araparirana (29)
Maragonçalo - Pouteria obscura (23) Mezilaurus lindaviana - Itaúba (37)
Muiracatiara - Astronium ulei (15) Micrandra rossiana - Seringarana (22)
Pau-amarelo - Euxylophora paraensis (19) Micropholis venulosa - Rosadinho (10)
Pequiá - Caryocar villosum. (36) Ocotea sp. - Louro-canuaru (7)
Peroba-mico - Aspidosperma macrocarpon (3) Piptadenia communis. - Faveira-folha-fina (35)
Quaruba-rosa - Vochysia melinonii (24) Piptadenia suaveolens - Faveira-folha-fina (27)
Rosadinho - Micropholis venulosa (10) Pouteria obscura - Maragonçalo (23)
Seringarana - Micrandra rossiana (22) Pouteria oppositifolia - Abiu (30)
Seru - Allantoma lineata (28) Protium tenuifolium - Breu (14)
Tachi-preto - Tachigali multijuga (2) Sclerolobium paraense - Taxi-branco (6)
Tanibuca - Buchenavia cf. viridiflora (31) Sclerolobium poeppigianum - Taxi-pitomba (9)
Tauari - Couratari stellata (4) Tachigali multijuga - Tachi-preto (2)
Taxi-branco - Sclerolobium paraense (6) Vatairea sericea - Angelim-amargoso (11)
Taxi-pitomba - Sclerolobium poeppigianum (9) Vataireopsis speciosa - Faveira-amargosa (12)
Ucuubarana - Iryanthera grandis (26) Vochysia melinonii - Quaruba-rosa (24)

Propriedades tecnológicas mais importantes para o uso


Densidade básica média
A densidade básica está relacionada com as propriedades de resistência e de durabilidade da
madeira. A espécie de madeira ideal é aquela que apresenta menor peso e maior resistência mecânica.
A densidade básica média é importante como forma de se conseguir um produto mais leve e, ao
mesmo tempo, apresentar maior resistência ao impacto.
Estabilidade dimensional (contração baixa a contração média)

88
Quanto menor é a contração e a razão de contração, maior é a sua estabilidade dimensional. A
madeira que apresenta alta estabilidade dimensional e baixa razão de contração proporciona menos
defeitos como como folgas nos encaixes, durante a troca de umidade com o ambiente.
Módulo de elasticidade, tensão de flexão e cisalhamento paralelo às fibras
O módulo de elasticidade, resistência à flexão e resistência ao cisalhamento paralelo às fibras
proporcionam uma melhor resposta ao esforço de flexão provocado pelo movimento do barco.
Razão de contração
É um indicador de surgimento de defeitos nas peças de madeira durante o processo de secagem.
Grã direita, revessa e ondulada
A grã direita apresenta menos defeitos no processamento, proporcionando maior facilidade no
torneamento e no acabamento. A madeira com grã revessa ou ondulada, apesar de apresentar maior
dificuldade no acabamento também pode ser utilizada. Para este uso não é recomendável o emprego de
madeiras com grã inclinada e irregular, por apresentarem baixa resistência à flexão e ao impacto.
Durabilidade Natural
É importante considerar a durabilidade natural em usos que mantém a madeira em contato constante
em com a umidade. Geralmente, a madeira de alta durabilidade natural não requer a sua preservação
com produtos químicos.
Obs. Não foram encontrados dados referentes à sua durabilidade natural.
Trabalhabilidade
A trabalhabilidade esta relacionada com acabamento superficial fornecido por diferentes tipos de
ferramentas e de máquinas de carpintaria. O anexo 6 (Fichas com características gerais e usos por
espécies) fornece dados indicativos de trabalhabilidade, em máquinas convencionais de carpintaria,
para algumas espécies de madeira.

89
EMBARCAÇÃO
1. BARCO
b) DEFENSA E QUILHA

Espécies indicadas - O número entre parênteses indica, por ordem crescente, a posição de classificação
das espécies com propriedades tecnológicas mais apropriadas para o uso.
Ordem de nome comum Ordem de nome científico
Abiu - Pouteria oppositifolia (47) Acacia polyphylla - Espinheiro-preto (23)
Abiurana - Pouteria gongrijpii (20) Alexa grandiflora - Melancieira (5)
Abiurana-branca - Micropholis mensalis (4) Allantoma lineata - Seru (46)
Açoita-cavalo - Lueheopsis duckeana (8) Andira retusa - Andirá-uxi (49)
Alexa grandiflora - Melancieira (5) Apuleia molaris - Garapeira (57)
Amapá-amargoso - Brosimum rubescens (35) Aspidosperma macrocarpon - Peroba-mico (3)
Amoreira - Maclura tinctoria (56) Astronium gracile - Muiracatiara (14)
Andirá-uxi - Andira retusa (49) Astronium ulei - Muiracatiara (22)
Andiroba - Carapa guianensis (52) Brosimum alicastrum - Janitá (21)
Angelim-amargoso - Vatairea sericea (16) Brosimum rubescens - Amapá-amargoso (35)
Angelim-da-mata - Hymenolobium sp. (42) Buchenavia cf. viridiflora - Tanibuca (48)
Angelim-pedra - Hymenolobium cf. Buchenavia grandis - Tanibuca (60)
pulcherrimum (25) Carapa guianensis - Andiroba (52)
Angelim-pedra - Hymenolobium petraeun (51) Caryocar villosum - Pequiá (55)
Barrote - Tetragastris panamensis (54) Clarisia racemosa - Guariúba (31)
Breu - Protium sp. (39) Copaifera duckei - Copaíba (33)
Breu - Protium tenuifolium (19) Copaifera reticulata - Copaíba (34)
Breu - Tetragastris altissima (43) Couratari stellata - Tauari (5)
Copaíba - Copaifera duckei (33) Diplotropis purpurea - Sucupira-da-terra-firme (1)
Copaíba - Copaifera reticulata (34) Drypetes variabilis - Pau-branco (27)
Espinheiro-preto - Acacia polyphylla (23) Eschweilera coriacea - Matamatá-preto (28)
Faveira-amargosa - Vataireopsis speciosa (17) Eschweilera grandiflora - Matamatá (40)
Faveira-folha-fina - Piptadenia communis (53) Euxylophora paraensis - Pau-amarelo (32)
Faveira-folha-fina - Piptadenia suaveolens (45) Glycydendron amazonicum - Glícia (18)
Garapeira - Apuleia molaris (57) Hymenaea courbaril - Jatobá (38)
Glícia - Glycydendron amazonicum (18) Hymenolobium cf. pulcherrimum - Angelim-
Goiabão - Pouteria pachycarpa (30) pedra (25)
Guariúba - Clarisia racemosa (31) Hymenolobium petraeun - Angelim-pedra (51)
Ingá - Inga alba (26) Hymenolobium sp. - Angelim-da-mata (42)
Itaúba - Mezilaurus lindaviana (58) Inga alba - Ingá (26)
Itaúba-amarela - Mezilaurus itauba (59) Iryanthera grandis - Ucuubarana (44)
Janitá - Brosimum alicastrum (21) Laetia procera - Pau-jacaré (2)
Jará - Pouteria sp. (11) Licaria rigida - Louro/Louro-amarelo (10)
Jatobá - Hymenaea courbaril (38) Lueheopsis duckeana - Açoita-cavalo (8)
Louro/Louro-amarelo - Licaria rigida (10) Maclura tinctoria - Amoreira (56)
Louro-canuaru - Ocotea sp. (7) Mezilaurus itauba - Itaúba-amarela (59)
Mandioqueira-áspera - Qualea brevipedicellata (15) Mezilaurus lindaviana - Itaúba (58)
Maragonçalo - Pouteria obscura (41) Micrandra rossiana - Seringarana (36)
Matamatá - Eschweilera grandiflora (40) Micropholis mensalis - Abiurana-branca (4)
Matamatá-preto - Eschweilera coriacea (28) Micropholis venulosa - Rosadinho (12)
Muiracatiara - Astronium gracile (14) Ocotea sp. - Louro-canuaru (7)
Muiracatiara - Astronium ulei (22) Parinari excelsa - Parinari (37)
Parinari - Parinari excelsa (37) Piptadenia communis - Faveira-folha-fina (53)
Pau-amarelo - Euxylophora paraensis (32) Piptadenia suaveolens - Faveira-folha-fina (45)
Pau-branco - Drypetes variabilis (27) Pouteria anomala - Rosadinho/Mangarana (13)
Pau-jacaré - Laetia procera (2) Pouteria gongrijpii - Abiurana (20)
90
Pequiá - Caryocar villosum (55) Pouteria obscura - Maragonçalo (41)
Peroba-mico - Aspidosperma macrocarpon (3) Pouteria oppositifolia - Abiu (47)
Rosadinho - Micropholis venulosa (12) Pouteria pachycarpa - Goiabão (30)
Rosadinho/Mangarana - Pouteria anomala (13) Pouteria sp. - Jará (11)
Seringarana - Micrandra rossiana (36) Protium sp. - Breu (39)
Seru - Allantoma lineata (46) Protium tenuifolium - Breu (19)
Sucupira-da-terra-firme - Diplotropis purpurea (1) Qualea brevipedicellata - Mandioqueira-áspera (15)
Tanibuca - Buchenavia cf. viridiflora (48) Sclerolobium chrysophyllum - Taxi-vermelho (29)
Tanibuca - Buchenavia grandis (60) Sclerolobium paraense - Taxi-branco (6)
Tauari - Couratari stellata (5) Sclerolobium poeppigianum - Taxi-pitomba (9)
Taxi-branco - Sclerolobium paraense (6) Sloanea sp. - Urucurana (24)
Taxi-pitomba - Sclerolobium poeppigianum (9) Tetragastris altissima - Breu (43)
Taxi-vermelho - Sclerolobium chrysophyllum (29) Tetragastris panamensis - Barrote (54)
Ucuubarana - Iryanthera grandis (44) Vatairea sericea - Angelim-amargoso (16)
Urucurana - Sloanea sp. (24) Vataireopsis speciosa - Faveira-amargosa (17)

Propriedades tecnológicas mais importantes para o uso


Densidade básica média a densidade básica alta
A densidade básica está relacionada com as propriedades de resistência e de durabilidade da
madeira. A espécie de madeira ideal é aquela que apresenta menor peso e maior resistência mecânica.
A densidade básica é importante como forma de se conseguir um produto mais leve e, ao mesmo
tempo, apresentar maior resistência ao impacto.
Estabilidade dimensional (contração baixa a contração média)
Quanto menor é a contração e a razão de contração, maior é a sua estabilidade. A madeira que
apresenta alta estabilidade dimensional e baixa razão de contração proporciona menos defeitos como
folgas nos encaixes, durante a troca de umidade com o ambiente.
Razão de contração
É um indicador de surgimento de defeitos nas peças de madeira durante o processo de secagem.
Grã direita, revessa e ondulada
A grã direita apresenta menos defeitos no processamento, proporciona maior facilidade no
torneamento e no acabamento. A madeira com grã revessa ou ondulada, apesar de apresentar maior
dificuldade no acabamento também pode ser utilizada. Não é recomendável o emprego de madeiras
com grã inclinada e irregular, por apresentarem baixa resistência à flexão e ao impacto.
Resistência ao impacto / Módulo de elasticidade
Existe uma relação direta entre a resistência ao impacto e o seu módulo de elasticidade. Quanto
maior o módulo de elasticidade da madeira maior é a sua resistência ao impacto.
Resistência mecânica
O módulo de elasticidade, resistência à flexão e resistência ao cisalhamento paralelo às fibras
proporcionam uma melhor resposta ao esforço de flexão provocado pelo movimento do barco.
Durabilidade natural
É importante considerar a durabilidade natural em usos que mantém a madeira em contato constante
em com a umidade. Geralmente, a madeira de alta durabilidade natural não requer a sua preservação
com produtos químicos.
Obs. Não foram encontrados dados referentes à sua durabilidade natural.

91
EMBARCAÇÕES
1. BARCO
c) CASCO

Espécies indicadas - O número entre parênteses indica, por ordem crescente, a posição de classificação
das espécies com propriedades tecnológicas mais apropriadas para o uso.
Ordem de nome comum Ordem de nome científico
Abiu - Pouteria oppositifolia (22) Allantoma lineata - Seru (21)
Amoreira - Maclura tinctoria (28) Andira retusa - Andirá-uxi (24)
Andirá-uxi - Andira retusa (24) Aspidosperma macrocarpon - Peroba-mico (2)
Andiroba - Carapa guianensis (26) Astronium gracile - Muiracatiara (6)
Angelim-da-mata - Hymenolobium sp. (17) Astronium ulei - Muiracatiara (10)
Angelim-pedra - Hymenolobium petraeun (25) Brosimum rubescens - Conduru (3)
Breu - Protium tenuifolium (9) Buchenavia cf. viridiflora - Tanibuca (23)
Breu - Tetragastris altissima (18) Buchenavia grandis - Tanibuca (29)
Conduru - Brosimum rubescens (3) Buchenavia sp. - Tanibuca (20)
Copaíba - Copaifera duckei (14) Carapa guianensis - Andiroba (26)
Copaíba - Copaifera reticulata (15) Caryocar glabrum - Pequiarana (1)
Faveira-amargosa - Vataireopsis speciosa (7) Caryocar villosum - Pequiá (27)
Faveira-folha-fina - Piptadenia suaveolens (19) Clarisia racemosa - Guariúba (12)
Glícia - Glycydendron amazonicum (8) Copaifera duckei - Copaíba (14)
Guariúba - Clarisia racemosa (12) Copaifera reticulata - Copaíba (15)
Maragonçalo - Pouteria obscura (16) Euxylophora paraensis - Pau-amarelo (13)
Muiracatiara - Astronium gracile (6) Glycydendron amazonicum - Glícia (8)
Muiracatiara - Astronium ulei (10) Hymenolobium petraeun - Angelim-pedra (25)
Pau-amarelo - Euxylophora paraensis (13) Hymenolobium sp. - Angelim-da-mata (17)
Pequiá - Caryocar villosum (27) Maclura tinctoria - Amoreira (28)
Pequiarana - Caryocar glabrum (1) Piptadenia suaveolens - Faveira-folha-fina (19)
Peroba-mico - Aspidosperma macrocarpon (2) Pouteria obscura - Maragonçalo (16)
Seru - Allantoma lineata (21) Pouteria oppositifolia - Abiu (22)
Tanibuca - Buchenavia cf. viridiflora (23) Protium tenuifolium - Breu (9)
Tanibuca - Buchenavia grandis (29) Sclerolobium chrysophyllum - Taxi-vermelho (11)
Tanibuca - Buchenavia sp. (20) Sclerolobium paraense - Taxi-branco (4)
Taxi-branco - Sclerolobium paraense (4) Sclerolobium poeppigianum - Taxi-pitomba (5)
Taxi-pitomba - Sclerolobium poeppigianum (5) Tetragastris altissima - Breu (18)
Taxi-vermelho - Sclerolobium chrysophyllum (11) Vataireopsis speciosa - Faveira-amargosa (7)

Propriedades tecnológicas mais importantes para o uso


Densidade básica média a Densidade básica alta
A densidade básica está relacionada com as propriedades de resistência e de durabilidade da
madeira. A espécie de madeira ideal para o uso é aquela que apresenta menor peso e maior resistência
mecânica. Pode ser usada também madeira de densidade alta, principalmente nas estruturas onde é
necessária uma maior resistência mecânica
Estabilidade dimensional (contração baixa a contração média)
Quanto menor é a contração e a razão de contração, maior é a estabilidade dimensional da madeira.
A alta estabilidade dimensional e baixa razão de contração minimizam os defeitos de secagem e os
efeitos de folgas nos encaixes, durante a troca de umidade das peças com o meio ambiente
Razão de contração
É um indicador de surgimento de defeitos nas peças de madeira durante o processo de secagem.
Grã direita, revessa e ondulada
A madeira de grã direita apresenta menos defeitos no processamento e proporciona maior facilidade
no acabamento. . Considerando o tipo de acabamento desejado, a madeira de grã revessa ou ondulada
também pode ser utilizada. Não é recomendável o emprego de madeiras de grã inclinada e irregular,
por apresentarem baixa resistência à flexão e ao impacto.
92
Resistência ao impacto / Módulo de elasticidade
Existe uma relação direta entre a resistência ao impacto e o seu módulo de elasticidade. Quanto
maior o módulo de elasticidade da madeira maior é a sua resistência ao impacto
Resistência mecânica
O módulo de elasticidade, resistência à flexão e resistência ao cisalhamento paralelo às fibras
proporcionam uma melhor resposta ao esforço de flexão provocado pelo movimento da embarcação.
Durabilidade natural
É importante considerar a durabilidade natural em usos que mantém a madeira em contato constante
em com a umidade. Geralmente, a madeira de alta durabilidade natural não requer a sua preservação
com produtos químicos.
Obs. Não foram encontrados dados referentes à sua durabilidade natural.

EMBARCAÇÃO
2. CANOA

Espécies indicadas - O número entre parênteses indica, por ordem crescente, a posição de classificação
das espécies com propriedades tecnológicas mais apropriadas para o uso.
Ordem de nome comum Ordem de nome científico
Abiu - Pouteria oppositifolia (20) Allantoma lineata - Seru (19)
Amapá-doce - Brosimum parinarioides (26) Andira retusa - Andirá-uxi (22)
Andirá-uxi - Andira retusa (22) Aspidosperma macrocarpon - Peroba-mico (2)
Andiroba - Carapa guianensis (24) Brosimum acutifolium - Mururé (16)
Angelim-da-mata - Hymenolobium sp. (15) Brosimum parinarioides - Amapá-doce (26)
Angelim-pedra - Hymenolobium nitidum (13) Buchenavia cf. viridiflora - Tanibuca (21)
Angelim-pedra - Hymenolobium petraeun (23) Callophyllum brasiliense - Jacareúba (28)
Breu - Protium heptaphyllum (18) Carapa guianensis - Andiroba (24)
Breu - Protium tenuifolium (7) Caryocar villosum - Pequiá (25)
Copaíba - Copaifera duckei (11) Clarisia racemosa - Guariúba/Oiticica (5)
Copaíba - Copaifera reticulata (12) Copaifera duckei - Copaíba (11)
Copaibarana - Copaifera sp. (17) Copaifera reticulata - Copaíba (12)
Glícia - Glycydendron amazonicum (6) Copaifera sp. - Copaibarana (17)
Guariúba/Oiticica - Clarisia racemosa (5) Glycydendron amazonicum - Glícia (6)
Jacareúba - Callophyllum brasiliense (28) Hymenolobium nitidum - Angelim-pedra (13)
Louro-canela - Ocotea neesiana (8) Hymenolobium petraeun - Angelim-pedra (23)
Maragonçalo - Pouteria obscura (14) Hymenolobium sp. - Angelim-da-mata (15)
Mururé - Brosimum acutifolium (16) Ocotea neesiana - Louro-canela (8)
Pequiá - Caryocar villosum (25) Ormosia coccinea - Tento (27)
Peroba-mico - Aspidosperma macrocarpon (2) Pouteria obscura - Maragonçalo (14)
Seru - Allantoma lineata (19) Pouteria oppositifolia - Abiu (20)
Tachi-preto - Tachigali multijuga (1) Protium heptaphyllum - Breu (18)
Tanibuca - Buchenavia cf. viridiflora (21) Protium tenuifolium - Breu (7)
Taxi-branco - Sclerolobium paraense (3) Sclerolobium chrysophyllum - Taxi-vermelho (10)
Taxi-pitomba - Sclerolobium poeppigianum (4) Sclerolobium paraense - Taxi-branco (3)
Taxi-vermelho - Sclerolobium chrysophyllum (10) Sclerolobium poeppigianum - Taxi-pitomba (4)
Taxizeiro-preto - Tachigali myrmecophila (9) Tachigali multijuga - Tachi-preto (1)
Tento - Ormosia coccinea (27) Tachigali myrmecophila - Taxizeiro-preto (9)

Propriedades tecnológicas mais importantes para o uso


Densidade básica média
Assim como para convés, o uso de espécies de madeira de densidade básica média é importante
como forma de conciliar o peso da madeira com a sua resistência mecânica. A madeira ideal para este
uso é a que apresenta menor peso e maior resistência mecânica.
Estabilidade dimensional (contração baixa)

93
Quanto menor é a contração e a razão de contração, maior é a estabilidade dimensional da madeira.
A alta estabilidade dimensional e baixa razão de contração minimizam os defeitos de secagem e os
efeitos de folgas nos encaixes, durante a troca de umidade das peças com o meio ambiente.
Grã direita, revessa e ondulada
A madeira de grã direita apresenta menos defeitos no processamento e proporciona maior facilidade
no acabamento. . Considerando o tipo de acabamento desejado, a madeira de grã revessa ou ondulada
também pode ser utilizada. Não é recomendável o emprego de madeiras de grã inclinada e irregular,
por apresentarem baixa resistência à flexão e ao impacto.
Resistência ao impacto / Módulo de elasticidade
Existe uma relação direta entre a resistência ao impacto e o seu módulo de elasticidade. Quanto
maior o módulo de elasticidade da madeira maior é a sua resistência ao impacto.
Durabilidade natural
A madeira em contato com a umidade precisa ter alta durabilidade natural. A madeira de alta
durabilidade natura, geralmentel não requer a sua preservação com produtos químicos, o que diminui o
custo do produto final.
Obs. Não foram encontrados dados referentes a sua durabilidade natural.

94
ESCULTURA

Espécies indicadas - O número entre parênteses indica, por ordem crescente, a posição de classificação
das espécies com propriedades tecnológicas mais apropriadas para o uso.
Ordem de nome comum Ordem de nome científico
Abacatirana - Ocotea costulata (36) Allantoma lineata - Seru (3)
Abiu - Pouteria oppositifolia (31) Anacardium parvifolium - Cajuaçu (12)
Abiurana - Pouteria guianensis (34) Aniba canelilla - Preciosa (49)
Açacu - Hura creptans (8) Aspidosperma macrocarpon - Peroba-mico (55)
Amapá-amargoso - Brosimum rubescens (48) Astronium gracile - Muiracatiara (7)
Amapá-amargoso - Parahancornia amapa (27) Astronium lecointei - Muiracatiara-rajada (16)
Amapá-doce - Brosimum parinarioides (17) Astronium ulei - Muiracatiara (13)
Amapá-doce - Brosimum potabile (29) Beilschmiedia brasiliensis - Louro (64)
Amoreira - Maclura tinctoria (5) Brosimum acutifolium - Mururé (21)
Anani - Symphonia globulifera (35) Brosimum parinarioides - Amapá-doce (17)
Andiroba - Carapa guianensi. (22) Brosimum potabile - Amapá-doce (29)
Breu - Protium tenuifolium (38) Brosimum rubescens - Amapá-amargoso (48)
Breu - Tetragastris altissima (28) Brosimum utile - Garrote (15)
Breu-branco - Dacryodes spp. (20) Buchenavia cf. viridiflora - Tanibuca (45)
Breu-sucuruba - Trattinickia burseraefolia (23) Buchenavia grandis - Tanibuca (10)
Cabreúva-parda - Myrocarpus frondosus (57) Buchenavia sp. - Tanibuca (33)
Cajuaçu - Anacardium parvifolium (12) Callophyllum brasiliense - Jacareúba (1)
Castanha-sapucaia - Lecythis pisonis (19) Carapa guianensi. - Andiroba (22)
Cuiarana - Terminalia amazonica (18) Caryocar villosum - Pequiá (9)
Cumaru - Dipteryx odorata (43) Clarisia racemosa - Guariúba/Oiticica (44)
Enterolobium maximum Faveira-tamboril - (47) Cordia goeldiana - Freijó (41)
Fava-branca - Stryphnodendron pulcherrimum (40) Dacryodes spp. - Breu-branco (20)
Faveira - Parkia oppositifolia (24) Dialium guianense - Jutaipeba (2)
Faveira-folha-fina - Piptadenia communis (50) Dipteryx odorata - Cumaru (43)
Faveira-folha-fina - Piptadenia suaveolens (52) Enterolobium maximum - Faveira-tamboril (47)
Figueira - Ficus insipida (61) Ficus insipida - Figueira (61)
Freijó - Cordia goeldiana (41) Glycydendron amazonicum - Glícia (11)
Garrote - Brosimum utile (15) Hura creptans - Açacu (8)
Glícia - Glycydendron amazonicum (11) Lecythis pisonis - Castanha-sapucaia (19)
Guariúba/Oiticica - Clarisia racemosa (44) Maclura tinctoria - Amoreira (5)
Ingá-de-porco - Macrosamanea pedicellaris (37) Macrosamanea pedicellaris - Ingá-de-porco (37)
Ipê - Tabebuia serratifolia (59) Micropholis venulosa - Rosadinho (6)
Ipê - Tabebuia sp. (60) Myrocarpus frondosus - Cabreúva-parda (57)
Ipê-amarelo - Tabebuia cf. incana (54) Nectandra cuspidata - Louro-tamanco (25)
Jacareúba - Callophyllum brasiliense (1) Ocotea costulata - Abacatirana (36)
Jutaipeba - Dialium guianense (2) Ocotea fragrantissima - Louro-preto (53)
Louro - Beilschmiedia brasiliensis (64) Ocotea neesiana - Louro-canela (30)
Louro - Ocotea sp. (56) Ocotea sp. - Louro (56)
Louro-canela - Ocotea neesiana (30) Parahancornia amapa - Amapá-amargoso (27)
Louro-preto - Ocotea fragrantissima (53) Parkia oppositifolia - Faveira (24)
Louro-tamanco - Nectandra cuspidata (25) Peltogyne paniculata - Roxinho (58)
Mandioqueira-escamosa - Qualea dinizii (26) Piptadenia communis - Faveira-folha-fina (50)
Maragonçalo - Pouteria obscura (32) Piptadenia suaveolens - Faveira-folha-fina (52)
Muiracatiara - Astronium gracile (7) Pouteria anomala - Rosadinho/Mangarana (65)
Muiracatiara - Astronium ulei (13) Pouteria guianensis - Abiurana (34)
Muiracatiara-rajada - Astronium lecointei (16) Pouteria obscura - Maragonçalo (32)
Mururé - Brosimum acutifolium (21) Pouteria oppositifolia - Abiu (31)
Pequiá - Caryocar villosum (9) Protium tenuifolium - Breu (38)
Peroba-mico - Aspidosperma macrocarpon (55) Qualea dinizii - Mandioqueira-escamosa (26)
95
Pinho-cuiabano - Schizolobium amazonicum (14) Schizolobium amazonicum - Pinho-cuiabano (14)
Pracuúba-da-terra-firme - Trichilia lecointei (66) Sclerolobium poeppigianum - Taxi-pitomba (46)
Preciosa - Aniba canelilla (49) Stryphnodendron pulcherrimum - Fava-branca (40)
Quaruba - Vochysia ferruginea (62) Symphonia globulifera - Anani (35)
Quaruba-rosa - Vochysia melinonii (63) Tabebuia cf. incana - Ipê-amarelo (54)
Rosadinho - Micropholis venulosa (6) Tabebuia serratifolia - Ipê (59)
Rosadinho/Mangarana - Pouteria anomala (65) Tabebuia sp. - Ipê (60)
Roxinho - Peltogyne paniculata (58) Tachigali cavipes - Tachi-branco (4)
Seru - Allantoma lineata (3) Tachigali multijuga - Tachi-preto (39)
Tachi-branco - Tachigali cavipes (4) Tachigali myrmecophila - Taxizeiro-preto (42)
Tachi-preto - Tachigali multijuga (39) Tachigali sp. - Taxi (51)
Tanibuca - Buchenavia cf. viridiflora (45) Terminalia amazonica - Cuiarana (18)
Tanibuca - Buchenavia grandis (10) Tetragastris altissima - Breu (28)
Tanibuca - Buchenavia sp. (33) Trattinickia burseraefolia - Breu-sucuruba (23)
Taxi - Tachigali sp. (51) Trichilia lecointei - Pracuúba-da-terra-firme (66)
Taxi-pitomba - Sclerolobium poeppigianum (46) Vochysia ferruginea - Quaruba (62)
Taxizeiro-preto - Tachigali myrmecophila (42) Vochysia melinonii - Quaruba-rosa (63)

Propriedades tecnológicas mais importantes para o uso


Densidade básica média a Densidade básica a alta
A densidade básica está relacionada com as propriedades de resistência e durabilidade. O uso de
madeira com densidade básica média a alta para escultura é função das condições de exposição.
Assim, em ambiente externo, por exemplo, é recomendado madeira com densidade mais alta.
Textura fina a textura média
A textura confere à madeira a aspereza da sua superfície. Quanto mais fina é a textura menos áspera
é a sua superfície. A textura fina diminui significativamente o efeito de resistência do atrito devido à
ação do vento
Estabilidade dimensional (contração baixa a contração média)
Quanto menor é a contração e a razão de contração, maior é a estabilidade dimensional da madeira.
A alta estabilidade dimensional e baixa razão de contração minimizam os defeitos de secagem e os
efeitos de folgas nos encaixes, durante a troca de umidade das peças com o meio ambiente.
Grã direita, revessa e ondulada
A madeira de grã direita apresenta menos defeitos no processamento e proporciona maior facilidade
no acabamento. Dependendo das formas da escultura, não é recomendável o emprego de madeiras de
grã direita, inclinada e irregular por apresentarem maior tendência às rachaduras. A madeira com grã
revessa ou ondulada, apesar de apresentar maior dificuldade no acabamento também pode ser
utilizada.
Cheiro e exsudação
Não se deve usar madeira que apresenta odor desagradável e exsudação, principalmente para
escultura de uso interno.
Durabilidade natural
É importante considerar a durabilidade natural em usos que mantém a madeira em contato constante
em com a umidade. Geralmente, a madeira de alta durabilidade natural não requer a sua preservação
com produtos químicos.
Obs. Não foram encontrados dados referentes à sua durabilidade natural.
Trabalhabilidade
A trabalhabilidade esta relacionada com acabamento superficial fornecido por diferentes tipos de
ferramentas e de máquinas de carpintaria. O anexo 6 (Fichas com características gerais e usos por
espécies) fornece dados indicativos de trabalhabilidade, em máquinas convencionais de carpintaria,
para algumas espécies de madeira.

96
ESQUADRIA
(janela, porta maciça, caixilho, portal, escada, alizar e rodapé)

Espécies indicadas - O número entre parênteses indica, por ordem crescente, a posição de classificação
das espécies com propriedades tecnológicas mais apropriadas para o uso.
Ordem de nome comum Ordem de nome científico
Abiu - Pouteria oppositifolia (25) Aniba canelilla - Preciosa (37)
Abiurana - Pouteria guianensis (33) Aspidosperma macrocarpon - Peroba-mico (18)
Amoreira - Maclura tinctoria (14) Astronium gracile - Muiracatiara (19)
Angelim-amargoso - Vatairea sericea (40) Astronium lecointei - Muiracatiara-rajada (20)
Breu - Tetragastris altissima (30) Astronium ulei - Muiracatiara (22)
Cabreúva-parda - Myrocarpus frondosus (2) Brosimum acutifolium - Mururé (41)
Castanha-sapucaia - Lecythis pisonis (39) Brosimum rubescens - Conduru (21)
Conduru - Brosimum rubescens (21) Buchenavia cf. viridiflora - Tanibuca (15)
Cuiarana - Terminalia amazonica (29) Buchenavia grandis - Tanibuca (23)
Cumaru - Dipteryx odorata (36) Buchenavia sp. - Tanibuca (26)
Faveira-folha-fina - Piptadenia communis (32) Cassia scleroxylon - Muirapixuna (3)
Faveira-folha-fina - Piptadenia suaveolens (16) Couratari stellata - Tauari (8)
Glícia - Glycydendron amazonicum (5) Dialium guianense - Jutaipeba (38)
Ipê - Tabebuia serratifolia (31) Dipteryx odorata - Cumaru (36)
Ipê - Tabebuia sp. (24) Enterolobium schomburgkii - Sucupira-amarela (27)
Ipê-amarelo - Tabebuia cf. incana (34) Euxylophora paraensis - Pau-amarelo (7)
Itaúba - Mezilaurus lindaviana (4) Glycydendron amazonicum - Glícia (5)
Itaúba-amarela - Mezilaurus itauba (1) Hymenaea courbaril - Jatobá (17)
Jatobá - Hymenaea courbaril (17) Hymenaea parvifolia - Jatobá/Jutaí-mirim (35)
Jatobá/Jutaí-mirim - Hymenaea parvifolia (35) Lecythis pisonis - Castanha-sapucaia (39)
Jutaipeba - Dialium guianense (38) Maclura tinctoria - Amoreira (14)
Maçaranduba - Manilkara bidentata (10) Manilkara bidentata - Maçaranduba (10)
Muiracatiara - Astronium gracile (19) Mezilaurus itauba - Itaúba-amarela (1)
Muiracatiara - Astronium ulei (22) Mezilaurus lindaviana - Itaúba (4)
Muiracatiara-rajada - Astronium lecointei (20) Micrandra rossiana - Seringarana (11)
Muirapixuna - Cassia scleroxylon (3) Micropholis venulosa - Rosadinho (13)
Mururé - Brosimum acutifolium (41) Myrocarpus frondosus - Cabreúva-parda (2)
Pau-amarelo - Euxylophora paraensis (7) Peltogyne cf. subsessilis - Roxinho (9)
Peroba-mico - Aspidosperma macrocarpon (18) Peltogyne paniculata - Roxinho (28)
Pracuúba-da-terra-firme - Trichilia lecointei (42) Piptadenia communis - Faveira-folha-fina (32)
Preciosa - Aniba canelilla (37) Piptadenia suaveolens - Faveira-folha-fina (16)
Rosadinho - Micropholis venulosa (13) Pouteria guianensis - Abiurana (33)
Roxinho - Peltogyne cf. subsessilis (9) Pouteria oblanceolata - Tuturubá (12)
Roxinho - Peltogyne paniculata (28) Pouteria oppositifolia - Abiu (25)
Seringarana - Micrandra rossiana (11) Sclerolobium poeppigianum - Taxi-pitomba (6)
Sucupira-amarela - Enterolobium schomburgkii (27) Tabebuia cf. incana - Ipê-amarelo (34)
Tanibuca - Buchenavia cf. viridiflora (15) Tabebuia serratifolia - Ipê (31)
Tanibuca - Buchenavia grandis (23) Tabebuia sp. - Ipê (24)
Tanibuca - Buchenavia sp. (26) Terminalia amazonica - Cuiarana (29)
Tauari - Couratari stellata (8) Tetragastris altissima - Breu (30)
Taxi-pitomba - Sclerolobium poeppigianum (6) Trichilia lecointei - Pracuúba-da-terra-firme (42)
Tuturubá - Pouteria oblanceolata (12) Vatairea sericea - Angelim-amargoso (40)

Propriedades tecnológicas mais importantes para o uso


Densidade básica média a Densidade básica alta
A densidade básica está relacionada com as propriedades de resistência e de durabilidade. O uso de
madeira de densidade básica média a alta é importante em função da necessidade de maior resistência
mecânica e maior durabilidade natural.
97
Estabilidade dimensional (contração baixa a contração média)
É importante que a madeira tenha alta estabilidade dimensional e baixa razão de contração para
evitar defeitos tais como frestas e folgas nos encaxes em função das condições de exposição.
Grã direita, revessa e ondulada
A madeira de grã direita apresenta menos defeitos no processamento e proporciona maior facilidade
no acabamento. . Considerando o tipo de acabamento desejado, a madeira de grã revessa ou ondulada
também pode ser utilizada. Não é recomendável o emprego de madeiras de grã inclinada e irregular,
por apresentarem baixa resistência à flexão e ao impacto.
Textura fina a textura média
A textura confere à madeira a aspereza da sua superfície. Quanto mais fina é a textura menos áspera
é a sua superfície. Dependendo do acabamento que se deseja, pode-se usar também a madeira com
textura média.
Durabilidade natural
É importante considerar a durabilidade natural em usos que mantém a madeira em contato constante
em com a umidade. Geralmente, a madeira de alta durabilidade natural não requer a sua preservação
com produtos químicos.
Odor e exsudação
Não se deve usar a madeira que apresenta odor desagradável e exsudação. Madeira que apresenta
exsudação dificulta a colagem e o acabamento.
Durabilidade natural
É importante considerar a durabilidade natural em usos que mantém a madeira em contato constante
em com a umidade. Geralmente, a madeira de alta durabilidade natural não requer a sua preservação
com produtos químicos.
Obs. Não foram encontrados dados referentes à sua durabilidade natural.
Trabalhabilidade
A trabalhabilidade esta relacionada com acabamento superficial fornecido por diferentes tipos de
ferramentas e de máquinas de carpintaria. O anexo 6 (Fichas com características gerais e usos por
espécies) fornece dados indicativos de trabalhabilidade, em máquinas convencionais de carpintaria,
para algumas espécies de madeira.

98
ESTRUTURAS DE COBERTURA
(viga, caibro e ripa)

Espécies indicadas - O número entre parênteses indica, por ordem crescente, a posição de classificação
das espécies com propriedades tecnológicas mais apropriadas para o uso.
Ordem de nome comum Ordem de nome científico
Abiu - Pouteria oppositifolia (91) Acioa edulis - Castanha-de-cutia (48)
Abiu-de-casca-fina - Chrysophyllum prieurii (2) Acioa sp. - Castanha-de-cutia (75)
Abiu-pitomba - Pouteria egregia (16) Andira retusa - Andirá-uxi (90)
Abiurana - Diploon venezuelana (20) Andira sp. - Angelim-tinto (74)
Abiurana - Pouteria caimito (8) Aniba canelilla - Preciosa (7)
Abiurana - Pouteria gongrijpii (54) Apuleia molaris - Garapeira (86)
Abiurana - Pouteria guianensis (17) Aspidosperma desmanthum - Araracanga (69)
Abiurana-branca - Micropholis guianensis (79) Aspidosperma macrocarpon - Peroba-mico (49)
Amapá-amargoso - Brosimum rubescens (31) Astronium gracile - Muiracatiara (42)
Amoreira - Maclura tinctoria (88) Astronium lecointei - Muiracatiara-rajada (63)
Andirá-uxi - Andira retusa (90) Astronium ulei - Muiracatiara (61)
Angelim-amargoso - Vatairea paraensis (47) Bowdichia nitida - Sucupira-preta (6)
Angelim-amargoso - Vatairea sericea (53) Brosimum alicastrum - Janitá (46)
Angelim-pedra - Hymenolobium modestum (71) Brosimum rubescens - Amapá-amargoso (31)
Angelim-rajado - Marmaroxylon racemosum (39) Buchenavia capitata - Tanibuca (87)
Angelim-tinto - Andira sp. (74) Buchenavia cf. viridiflora - Tanibuca (89)
Angelim-vermelho - Dinizia excelsa (15) Buchenavia grandis - Tanibuca (94)
Araracanga - Aspidosperma desmanthum (69) Buchenavia huberi - Cuiarana (64)
Barrote - Tetragastris panamensis (83) Buchenavia sp. - Tanibuca (81)
Breu - Protium sp. (32) Cassia fastuosa - Canafistula (72)
Breu - Tetragastris altissima (73) Cassia scleroxylon - Muirapixuna (24)
Cabreúva-parda - Myrocarpus frondosus (44) Chrysophyllum prieurii - Abiu-de-casca-fina (2)
Canafistula - Cassia fastuosa (72) Couepia robusta - Castanha-de-cutia (58)
Caraipé - Licania octandra (43) Couratari stellata - Tauari (51)
Caraiperana - Licania gracilipes (40) Dialium guianense - Jutaipeba (57)
Castanha-de-cutia - Acioa edulis (48) Dinizia excelsa - Angelim-vermelho (15)
Castanha-de-cutia - Acioa sp. (75) Diploon venezuelana - Abiurana (20)
Castanha-de-cutia - Couepia robusta (58) Diplotropis purpurea - Sucupira-da-terra-firme (3)
Castanha-sapucaia - Lecythis pisonis (25) Dipteryx odorata - Cumaru (10)
Cuia - Terminalia cf. argentea (23) Drypetes variabilis - Pau-branco (70)
Cuiarana - Buchenavia huberi (64) Endopleura uchi - Uchi-liso (27)
Cuiarana - Terminalia amazonica (85) Enterolobium schomburgkii - Sucupira amarela (19)
Cumaru - Dipteryx odorata (10) Eschweilera coriacea - Matamatá-preto (62)
Cupiúba - Goupia glabra (84) Eschweilera grandiflora - Matamatá (55)
Envira-preta - Guatteria procera (21) Eschweilera longipes - Matamatá (52)
Faveira-folha-fina - Piptadenia communis (92) Euxylophora paraensis - Pau-amarelo (78)
Faveira-folha-fina - Piptadenia suaveolens (80) Glycydendron amazonicum - Glícia (77)
Garapeira - Apuleia molaris (86) Goupia glabra - Cupiúba (84)
Glícia - Glycydendron amazonicum (77) Guatteria procera - Envira-preta (21)
Goiabão - Pouteria pachycarpa (66) Hymenaea courbaril - Jatobá (26)
Ingá/Ingarana - Inga paraensis (28) Hymenaea parvifolia - Jatobá/Jutaí-mirim (13)
Ipê - Tabebuia serratifolia (1) Hymenolobium modestum - Angelim-pedra (71)
Ipê - Tabebuia sp. (59) Inga paraensis - Ingá/Ingarana (28)
Ipê-amarelo - Tabebuia cf. incana (11) Laetia procera - Pau-jacaré (33)
Itaúba - Mezilaurus lindaviana (95) Lecythis pisonis - Castanha-sapucaia (25)
Itaúba-amarela - Mezilaurus itauba (93) Licania gracilipes - Caraiperana (40)
Janitá - Brosimum alicastrum (46) Licania oblongifolia - Mucucurana (56)
Jará - Pouteria sp. - (41) Licania octandra - Caraipé (43)
99
Jatobá - Hymenaea courbaril (26) Licaria rigida - Louro/Louro-amarelo (34)
Jatobá/Jutaí-mirim - Hymenaea parvifolia (13) Maclura tinctoria - Amoreira (88)
Jutaipeba - Dialium guianense (57) Manilkara bidentata - Maçaranduba (76)
Louro/Louro-amarelo - Licaria rigida (34) Manilkara huberi - Maçaranduba (14)
Louro-faia/Faeira - Roupala montana (22) Marmaroxylon racemosum - Angelim-rajado (39)
Maçaranduba - Manilkara bidentata (76) Mezilaurus itauba - Itaúba-amarela (93)
Maçaranduba - Manilkara huberi (14) Mezilaurus lindaviana - Itaúba (95)
Mandioqueira-áspera - Qualea brevipedicellata (35) Micrandra rossiana - Seringarana (82)
Maria-preta - Zizyphus itacaiunensis (37) Micropholis guianensis - Abiurana-branca (79)
Matamatá - Eschweilera grandiflora(55) Micropholis venulosa - Rosadinho (67)
Matamatá - Eschweilera longipes (52) Mouriri callocarpa - Miraúba (30)
Matamatá-preto - Eschweilera coriacea (62) Myrocarpus frondosus - Cabreúva-parda (44)
Miraúba - Mouriri callocarpa (30) Ormosia paraensis - Tento (60)
Mucucurana - Licania oblongifolia (56) Parinari excelsa - Parinari (29)
Muiracatiara - Astronium gracile (42) Peltogyne cf. subsessilis - Roxinho (36)
Muiracatiara - Astronium ulei (61) Peltogyne paniculata - Roxinho (12)
Muiracatiara-rajada - Astronium lecointei (63) Piptadenia communis - Faveira-folha-fina (92)
Muirapixuna - Cassia scleroxylon (24) Piptadenia suaveolens - Faveira-folha-fina (80)
Parinari - Parinari excelsa (29) Pouteria anomala - Rosadinho/Mangarana (38)
Pau-amarelo - Euxylophora paraensis (78) Pouteria caimito - Abiurana (8)
Pau-branco - Drypetes variabilis (70) Pouteria egregia - Abiu-pitomba (16)
Pau-jacaré - Laetia procera (33) Pouteria gongrijpii - Abiurana (54)
Pau-santo - Zollernia paraensis (9) Pouteria guianensis - Abiurana (17)
Peroba-mico - Aspidosperma macrocarpon (49) Pouteria oblanceolata - Tuturubá (45)
Pracuúba-da-terra-firme - Trichilia lecointei (50) Pouteria oppositifolia - Abiu (91)
Preciosa - Aniba canelilla (7) Pouteria pachycarpa - Goiabão (66)
Rosadinho - Micropholis venulosa (67) Pouteria sp. - Jará (41)
Rosadinho/Mangarana - Pouteria anomala (38) Protium sp. - Breu (32)
Roxinho - Peltogyne cf. subsessilis (36) Qualea brevipedicellata - Mandioqueira-áspera (35)
Roxinho - Peltogyne paniculata (12) Roupala montana - Louro-faia/Faeira (22)
Seringarana - Micrandra rossiana (82) Sclerolobium poeppigianum - Taxi-pitomba (68)
Sucupira amarela - Enterolobium schomburgkii (19) Sloanea nitida - Urucurana (18)
Sucupira-da-terra-firme - Diplotropis purpurea (3) Sloanea sp. - Urucurana (65)
Sucupira-preta - Bowdichia nitida (6) Swartzia recurva - Urucurana (4)
Tanibuca - Buchenavia capitata (87) Tabebuia cf. incana - Ipê-amarelo (11)
Tanibuca - Buchenavia cf. viridiflora (89) Tabebuia serratifolia - Ipê (1)
Tanibuca - Buchenavia grandis (94) Tabebuia sp. - Ipê (59)
Tanibuca - Buchenavia sp. (81) Terminalia amazonica - Cuiarana (85)
Tauari - Couratari stellata (51) Terminalia cf. argentea - Cuia (23)
Taxi-pitomba - Sclerolobium poeppigianum (68) Tetragastris altissima - Breu (73)
Tento - Ormosia paraensis (60) Tetragastris panamensis - Barrote (83)
Tuturubá - Pouteria oblanceolata (45) Trichilia lecointei - Pracuúba-da-terra-firme (50)
Uchi-liso - Endopleura uchi (27) Vantanea parviflora - Uchirana (5)
Uchirana - Vantanea parviflora (5) Vatairea paraensis - Angelim-amargoso (47)
Urucurana - Sloanea nitida (18) Vatairea sericea - Angelim-amargoso (53)
Urucurana - Sloanea sp. (65) Zizyphus itacaiunensis - Maria-preta (37)
Urucurana - Swartzia recurva (4) Zollernia paraensis - Pau-santo (9)

Propriedades tecnológicas mais importantes para o uso


Densidade básica média a densidade básica alta
A densidade básica está relacionada com as propriedades de resistência e de durabilidade. Em geral,
quanto maior a densidade maior é a resistência e, consequentemente, maior é a economia em relação
ao volume de madeira na cobertura.
Resistência mecânica
100
Como os principais tipos de esforços são de flexão e cisalhamento e as cargas não são elevadas, as
espécies de madeira com alto módulo de elasticidade são as mais econômicas, em termos de volume
por metro quadrado de área de construção.
Durabilidade natural
É importante observar a durabilidade natural da madeira, devido a eventuais acúmulos de umidade e
possíveis ataques de organismos xilófagos. Geralmente, a madeira de alta durabilidade natural não
requer a sua preservação com produtos químicos.
Grã direita, revessa e ondulada
A madeira de grã direita apresenta menos defeitos no processamento e proporciona maior facilidade
no acabamento. . Considerando o tipo de acabamento desejado, a madeira de grã revessa ou ondulada
também pode ser utilizada. Não é recomendável o emprego de madeiras de grã inclinada e irregular,
por apresentarem baixa resistência à flexão.
Odor
Não se deve usar em estrutura de cobertura a madeira que apresenta odor desagradável,
principalmente em cobertura sem laje.
Obs. Não foram encontrados dados referentes à sua durabilidade natural.

101
GUARDA SOL

Espécies indicadas - O número entre parênteses indica, por ordem crescente, a posição de classificação
das espécies com propriedades tecnológicas mais apropriadas para o uso.
Ordem de nome comum Ordem de nome científico
Abiu - Pouteria oppositifolia (49) Acacia polyphylla - Espinheiro-preto (40)
Abiurana - Pouteria gongrijpii (10) Alexa grandiflora - Melancieira (60)
Abiurana-branca - Micropholis guianensis (28) Allantoma lineata - Seru (58)
Abiurana-branca - Micropholis mensalis (19) Andira retusa - Andirá-uxi (47)
Açoita-cavalo - Lueheopsis duckeana (30) Andira sp. - Angelim-tinto (23)
Amapá-amargoso - Brosimum rubescens (2) Aspidosperma desmanthum - Araracanga (17)
Amapá-doce - Brosimum parinarioides (63) Aspidosperma macrocarpon - Peroba-mico (5)
Anani - Symphonia globulifera (66) Astronium ulei - Muiracatiara (13)
Andirá-uxi - Andira retusa (47) Beilschmiedia brasiliensis - Louro (36)
Andiroba - Carapa guianensis (62) Brosimum parinarioides - Amapá-doce (63)
Angelim-amargoso - Vatairea sericea (9) Brosimum rubescens - Amapá-amargoso (2)
Angelim-da-mata - Hymenolobium sp. (52) Buchenavia capitata - Tanibuca (39)
Angelim-pedra - Hymenolobium cf. Buchenavia cf. viridiflora - Tanibuca (45)
pulcherrimum (44) Buchenavia grandis - Tanibuca (54)
Angelim-pedra - Hymenolobium petraeun (61) Buchenavia sp. - Tanibuca (31)
Angelim-tinto - Andira sp. (23) Caraipa densiflora - Tamaquaré (21)
Araracanga - Aspidosperma desmanthum (17) Carapa guianensis - Andiroba (62)
Breu - Protium tenuifolium (32) Caryocar glabrum - Pequiarana (12)
Canafistula - Cassia fastuosa (22) Caryocar villosum - Pequiá (67)
Copaíba - Copaifera duckei (41) Cassia fastuosa - Canafistula (22)
Copaíba - Copaifera reticulata (42) Clarisia racemosa - Guariúba/Oiticica (43)
Copaibarana - Copaifera sp. (59) Copaifera duckei - Copaíba (41)
Envira - Xylopia nitida (69) Copaifera reticulata - Copaíba (42)
Envira-preta - Guatteria procera (1) Copaifera sp. - Copaibarana (59)
Envira-preta - Onychopetalum amazonicum (26) Couratari stellata - Tauari (7)
Espinheiro-preto - Acacia polyphylla (40) Drypetes variabilis - Pau-branco (18)
Fava-amargosa - Vatairea guianensis (34) Eschweilera longipes - Matamatá (8)
Faveira-amargosa - Vataireopsis speciosa (68) Euxylophora paraensis - Pau-amarelo (27)
Faveira-folha-fina - Piptadenia communis (50) Glycydendron amazonicum - Glícia (25)
Faveira-folha-fina - Piptadenia suaveolens (29) Guatteria procera - Envira-preta (1)
Glícia - Glycydendron amazonicum (25) Hymenolobium cf. pulcherrimum - Angelim-
Guariúba/Oiticica - Clarisia racemosa (43) pedra (44)
Ingá - Inga alba (37) Hymenolobium petraeun - Angelim-pedra (61)
Ingarana - Inga sp. (6) Hymenolobium sp. - Angelim-da-mata (52)
Itaúba - Mezilaurus lindaviana (57) Inga alba - Ingá (37)
Itaúba-amarela - Mezilaurus itauba (53) Inga sp. - Ingarana (6)
Jará - Pouteria sp. (4) Iryanthera grandis - Ucuubarana (48)
Louro - Beilschmiedia brasiliensis (36) Laetia procera - Pau-jacaré (3)
Louro-canuaru - Ocotea sp. (20) Lueheopsis duckeana - Açoita-cavalo (30)
Mandioqueira - Qualea cf. lancifolia (35) Malouetia duckei - Sorva (51)
Mandioqueira-lisa - Qualea albiflora (46) Maquira sclerophylla - Muiratinga (56)
Maragonçalo - Pouteria obscura (38) Mezilaurus itauba - Itaúba-amarela (53)
Matamatá - Eschweilera longipes (8) Mezilaurus lindaviana - Itaúba (57)
Melancieira - Alexa grandiflora (60) Micrandra rossiana - Seringarana (33)
Muiracatiara - Astronium ulei (13) Micropholis guianensis - Abiurana-branca (28)
Muiratinga - Maquira sclerophylla (56) Micropholis mensalis - Abiurana-branca (19)
Pau-amarelo - Euxylophora paraensis (27) Micropholis venulosa - Rosadinho (15)
Pau-branco - Drypetes variabilis (18) Ocotea sp. - Louro-canuaru (20)
Pau-jacaré - Laetia procera (3) Onychopetalum amazonicum - Envira-preta (26)
102
Pequiá - Caryocar villosum (67) Ormosia coccinea - Tento (64)
Pequiarana - Caryocar glabrum (12) Piptadenia communis - Faveira-folha-fina (50)
Peroba-mico - Aspidosperma macrocarpon (5) Piptadenia suaveolens - Faveira-folha-fina (29)
Rosadinho - Micropholis venulosa (15) Pouteria gongrijpii - Abiurana (10)
Seringarana - Micrandra rossiana (33) Pouteria obscura - Maragonçalo (38)
Seru - Allantoma lineata (58) Pouteria oppositifolia - Abiu (49)
Sorva - Malouetia duckei (51) Pouteria sp. - Jará (4)
Tachi-preto - Tachigali multijuga (11) Protium tenuifolium - Breu (32)
Tamaquaré - Caraipa densiflora (21) Qualea albiflora - Mandioqueira-lisa (46)
Tanibuca - Buchenavia capitata (39) Qualea cf. lancifolia - Mandioqueira (35)
Tanibuca - Buchenavia cf. viridiflora (45) Sclerolobium chrysophyllum - Taxi-vermelho (65)
Tanibuca - Buchenavia grandis (54) Sclerolobium paraense - Taxi-branco (34)
Tanibuca - Buchenavia sp. (31) Sclerolobium poeppigianum - Taxi-pitomba (16)
Tauari - Couratari stellata - (7) Sloanea sp. - Urucurana (14)
Taxi/Taxizeiro-preto - Tachigali myrmecophila (55) Symphonia globulifera - Anani (66)
Taxi-branco - Sclerolobium paraense (34) Tachigali multijuga - Tachi-preto (11)
Taxi-pitomba - Sclerolobium poeppigianum (16) Tachigali myrmecophila - Taxi/Taxizeiro-preto (55)
Taxi-vermelho - Sclerolobium chrysophyllum (65) Vatairea guianensis - Fava-amargosa (34)
Tento - Ormosia coccinea (64) Vatairea sericea - Angelim-amargoso (9)
Ucuubarana - Iryanthera grandis (48) Vataireopsis speciosa - Faveira-amargosa (68)
Urucurana - Sloanea sp. (14) Xylopia nitida - Envira (69)

Propriedades tecnológicas mais importantes para o uso


Densidade básica média
A densidade básica está relacionada com as propriedades de resistência e de durabilidade. É
importante como forma de se conseguir um produto mais leve para manuseio e, ao mesmo tempo,
apresentar maior resistência na flexão.
Estabilidade dimensional (contração baixa a contração média)
Quanto menor é a contração e a razão de contração, maior é a sua estabilidade dimensional. A alta
estabilidade dimensional e baixa razão de contração diminuem as possibilidades de deformações e
distorções durante a troca de umidade com o meio ambiente.
Grã direita, revessa e ondulada
A madeira de grã direita apresenta menos defeitos no processamento e proporciona maior facilidade
no acabamento. Em peças finas e compridas são indicadas madeiras de grã direita porque são mais
difíceis de quebrar sob a ação do vento, por exemplo. Considerando as dimensões da peça, a madeira
de grã revessa ou ondulada também pode ser utilizada. Não é recomendável o emprego de madeiras de
grã inclinada e irregular, por apresentarem baixa resistência à flexão e ao impacto.
Módulo de elasticidade
Em peças finas e compridas, madeiras com alto módulo de elasticidade são mais resistente a quebra
sob a ação do esforço de flexão e impacto.
Durabilidade natural
É importante considerar a durabilidade natural em usos que mantém a madeira em contato constante
em com a umidade. Geralmente, a madeira de alta durabilidade natural não requer a sua preservação
com produtos químicos. Não foram encontrados dados referentes à sua durabilidade natural.
Odor
Não se deve usar madeira que apresenta odor desagradável.
Torno
A madeira que apresenta bom acabamento no torno diminui o custo de material e mão de obra no
produto final. O último uso (Torneados) indica o comportamento da espécie de madeira no torno.

103
HÉLICE DE VENTILADOR

Espécies indicadas - O número entre parênteses indica, por ordem crescente, a posição de classificação
das espécies com propriedades tecnológicas mais apropriadas para o uso.
Ordem de nome comum Ordem de nome científico
Amapá-doce - Brosimum potabile (9) Allantoma lineata - Seru (8)
Arapari - Macrolobium acacifolium (17) Aspidosperma macrocarpon - Peroba-mico (1)
Araparirana - Macrolobium sp. (15) Brosimum potabile - Amapá-doce (9)
Breu - Protium tenuifolium (3) Caryocar glabrum - Pequiarana (10)
Breu-branco - Dacryodes spp. (6) Clarisia racemosa - Guariúba/Oiticica (2)
Faveira-bolota - Parkia pendula (13) Couratari guianensis - Tauari (7)
Guariúba/Oiticica - Clarisia racemosa (2) Dacryodes spp. - Breu-branco (6)
Louro-canela - Ocotea neesiana (4) Macrolobium acacifolium - Arapari (17)
Louro-canuaru - Ocotea sp. (11) Macrolobium sp. - Araparirana (15)
Louro-vermelho - Nectandra rubra (16) Nectandra rubra - Louro-vermelho (16)
Mandioqueira - Qualea cf. lancifolia (12) Ocotea neesiana - Louro-canela (4)
Maragonçalo - Pouteria obscura (14) Ocotea sp. - Louro-canuaru (11)
Pequiarana - Caryocar glabrum (10) Parkia pendula - Faveira-bolota (13)
Peroba-mico - Aspidosperma macrocarpon (1) Pouteria obscura - Maragonçalo (14)
Seru - Allantoma lineata (8) Protium tenuifolium - Breu (3)
Tauari - Couratari guianensis (7) Qualea cf. lancifolia - Mandioqueira (12)
Taxizeiro-preto - Tachigali myrmecophila (5) Tachigali myrmecophila - Taxizeiro-preto (5)

Propriedades tecnológicas mais importantes para o uso


Densidade básica média
A densidade básica está relacionada com as propriedades de resistência e de durabilidade.
Módulo de elasticidade
Como os componentes, em geral, são muito delgados e precisam ser o mais leve possível é
importante associar menores densidades com maiores módulos de elasticidade. Módulos de
elasticidade elevados tornam as peças menos quebradiças e mais resistentes ao impacto, diminuindo o
efeito de vibração, comum neste tipo de uso.
Estabilidade dimensional (contração baixa a contração média)
Quanto menor é a contração e a razão de contração, maior é a estabilidade dimensional da madeira.
A alta estabilidade dimensional e baixa razão de contração minimizam as variações dimensionais,
durante a troca de umidade das peças com o meio ambiente. O corte radial torna as peças ainda mais
estáveis dimensionalmente.
Grã direita, revessa e ondulada
A madeira de grã direita apresenta menos defeitos no processamento e proporciona maior facilidade
no acabamento. Considerando o tipo de acabamento desejado, a madeira de grã revessa ou ondulada
também pode ser utilizada. Não é recomendável o emprego de madeiras de grã inclinada e irregular,
por apresentarem baixa resistência à flexão e ao impacto.
Textura fina a textura média
A textura confere à madeira a aspereza da sua superfície. Quanto mais fina é a textura de uma
madeira menos áspera é a sua superfície. A textura mais fina diminui o atrito com o ar, tornando o
equipamento mais eficiente e econômico.
Odor
Não se deve usar em hélice de ventilador a madeira que apresenta odor desagradável,
principalmente para uso interno.
Trabalhabilidade
A trabalhabilidade esta relacionada com acabamento superficial fornecido por diferentes tipos de
ferramentas e de máquinas de carpintaria. O anexo 6 (Fichas com características gerais e usos por
espécies) fornece dados indicativos de trabalhabilidade, em máquinas convencionais de carpintaria,
para algumas espécies de madeira.

104
INSTRUMENTO MUSICAL
1. INSTRUMENTO DE CORDA
(viola, violino, violão, cavaquinho, etc.)

a. Tampo
Espécies indicadas
Ordem de nome comum Ordem de nome científico
Freijó - Cordia goeldiana Cordia goeldiana - Freijó
Marupá - Simaruba amara Schefflera morototoni - Morototó
Morototó - Schefflera morototoni Simaruba amara - Marupá
OBS: Espécies indicadas por slooten, H. J. V.D. & Souza, M. R. em “Avaliação das Espécies
Madeireiras da Amazônia Selecionadas para a Manufatura de Instrumentos Musicais”,
selecionadas a partir de 22 espécies caracterizadas especificamente para esse fim.

b. Fundo, braço e lateral


Espécies indicadas
Ordem de nome comum Ordem de nome científico
Amapá-doce - Brosimum parinariodes Astronium lecointei - Muiracatiara
Jacarandá-do-pará - Dalbergia spruceana Brosimum parinariodes - Amapá-doce
Macacaúba - Platymiscium ulei Couratari oblongifolia - Tauari
Muiracatiara - Astronium lecointei Machaerium scleroxylon - Pau-ferro
Pau-ferro - Machaerium scleroxylon Piptadenia suaveolens - Timborana
Tauari - Couratari oblongifolia Platymiscium ulei - Macacaúba
Timborana - Piptadenia suaveolens Virola michelli - Ucuúba
Ucuúba - Virola michelli
OBS: Espécies indicadas por slooten, H. J. V.D. & Souza, M. R. em “Avaliação das Espécies
Madeireiras da Amazônia Selecionadas para a Manufatura de Instrumentos Musicais”,
selecionadas a partir de 22 espécies caracterizadas especificamente para esse fim.

c. Escala, cauda, ponte e queixeiro


Espécies indicadas
Ordem de nome comum Ordem de nome científico
Gombeira - Swartzia leptopetala Pau-ferro - Machaerium scleroxylon
Jacarandá-do-pará - Dalbergia spruceana Machaerium scleroxylon - Pau-ferro

OBS: Espécies indicadas por slooten, H. J. V.D. & Souza, M. R. em “Avaliação das Espécies
Madeireiras da Amazônia Selecionadas para a Manufatura de Instrumentos Musicais”,
selecionadas a partir de 22 espécies caracterizadas especificamente para esse fim.

d. Arco
Espécies indicadas
Ordem de nome comum Ordem de nome científico
Braúna - Melanoxylon brauna Pau-brasil - Caesalpinia echinata
Ipê - Tabebuia serratifolia Brosimum rubescens - Muirapiranga
Muirapinima/Pau-cobra - Brosimum guianense Tabebuia serratifolia - Ipê
Muirapiranga - Brosimum rubescens

OBS: Espécies indicadas por slooten, H. J. V.D. & Souza, M. R. em “Avaliação das Espécies
Madeireiras da Amazônia Selecionadas para a Manufatura de Instrumentos Musicais”,
selecionadas a partir de 22 espécies caracterizadas especificamente para esse fim.

105
INSTRUMENTO MUSICAL
2. INSTRUMENTO DE SOPRO
(clarineta, oboés e flauta)

Espécies indicadas
Ordem de nome comum Ordem de nome científico
Gombeira - Swartzia leptopetala Aniba canelilla - Preciosa
Muirapixuna - Cassia scleroxylon Cassia scleroxylon - Muirapixuna
Preciosa - Aniba canelilla

OBS: Espécies indicadas por slooten, H. J. V.D. & Souza, M. R. em “Avaliação das Espécies
Madeireiras da Amazônia Selecionadas para a Manufatura de Instrumentos Musicais”,
selecionadas a partir de 22 espécies caracterizadas especificamente para esse fim.

INSTRUMENTO MUSICAL
.3. PIANO
a. Tampo de ressonância
Espécies indicadas
Ordem de nome comum Ordem de nome científico
Marupá - Simarouba amara Schefflera morototoni - Morototó
Morototó - Schefflera morototoni Simarouba amara - Marupá
OBS: Espécies indicadas por slooten, H. J. V.D. & Souza, M. R. em “Avaliação das Espécies
Madeireiras da Amazônia Selecionadas para a Manufatura de Instrumentos Musicais”,
selecionadas a partir de 22 espécies caracterizadas especificamente para esse fim.

b. Mecanismo
Espécies indicadas
Ordem de nome comum Ordem de nome científico
Tauari - Couratari oblongifolia Couratari oblongifolia - Tauari
Timborana - Piptadenia suaveolens Piptadenia suaveolens - Timborana
Ucuúba - Virola michelli Virola michelli - Ucuúba
OBS: Espécies indicadas por slooten, H. J. V.D. & Souza, M. R. em “Avaliação das Espécies
Madeireiras da Amazônia Selecionadas para a Manufatura de Instrumentos Musicais”,
selecionadas a partir de 22 espécies caracterizadas especificamente para esse fim.

106
MÓVEL EM GERAL
(móvel doméstico, móvel de escritório, móvel de luxo e carteira escolar)

Espécies indicadas - O número entre parênteses indica, por ordem crescente, a posição de classificação
das espécies com propriedades tecnológicas mais apropriadas para o uso.
Ordem de nome comum Ordem de nome científico
Abiurana - Pouteria gongrijpii (11) Acacia polyphylla - Espinheiro-preto (37)
Abiurana-branca - Micropholis guianensis (17) Allantoma lineata - Seru (23)
Amapá-amargoso - Brosimum rubescens (28) Aspidosperma macrocarpon - Peroba-mico (18)
Amoreira - Maclura tinctoria (19) Astronium gracile - Muiracatiara (26)
Breu - Tetragastris altissima (36) Brosimum alicastrum - Janitá (14)
Copaíba - Copaifera duckei (32) Brosimum rubescens - Amapá-amargoso (28)
Copaíba - Copaifera reticulata (33) Buchenavia cf. viridiflora - Tanibuca (22)
Envira-preta - Guatteria procera (38) Buchenavia grandis - Tanibuca (30)
Envira-preta - Onychopetalum amazonicum (2) Buchenavia sp. - Tanibuca (35)
Espinheiro-preto - Acacia polyphylla (37) Caryocar glabrum - Pequiarana (27)
Glícia - Glycydendron amazonicum (29) Caryocar villosum - Pequiá (34)
Goiabão - Pouteria pachycarpa (16) Copaifera duckei - Copaíba (32)
Itaúba - Mezilaurus lindaviana (24) Copaifera reticulata - Copaíba (33)
Itaúba-amarela - Mezilaurus itauba (20) Couratari stellata - Tauari (4)
Janitá - Brosimum alicastrum (14) Eschweilera coriacea - Matamatá-preto (15)
Jará - Pouteria sp. (12) Eschweilera longipes - Matamatá (9)
Louro-canuaru - Ocotea sp. (21) Euxylophora paraensis - Pau-amarelo (3)
Maragonçalo - Pouteria obscura (25) Glycydendron amazonicum - Glícia (29)
Matamatá - Eschweilera longipes (9) Guatteria procera - Envira-preta (38)
Matamatá-preto - Eschweilera coriacea (15) Iryanthera grandis - Ucuubarana (5)
Muiracatiara - Astronium gracile (26) Maclura tinctoria - Amoreira (19)
Parinari - Parinari excelsa (10) Mezilaurus itauba - Itaúba-amarela (20)
Pau-amarelo - Euxylophora paraensis (3) Mezilaurus lindaviana - Itaúba (24)
Pequiá - Caryocar villosum (34) Micrandra rossiana - Seringarana (6)
Pequiarana - Caryocar glabrum (27) Micropholis guianensis - Abiurana-branca (17)
Peroba-mico - Aspidosperma macrocarpon (18) Micropholis venulosa - Rosadinho (7)
Rosadinho - Micropholis venulosa (7) Ocotea sp. - Louro-canuaru (21)
Rosadinho/Mangarana - Pouteria anomala (8) Onychopetalum amazonicum - Envira-preta (2)
Seringarana - Micrandra rossiana (6) Parinari excelsa - Parinari (10)
Seru - Allantoma lineata (23) Pouteria anomala - Rosadinho/Mangarana (8)
Tanibuca - Buchenavia cf. viridiflora (22) Pouteria gongrijpii - Abiurana (11)
Tanibuca - Buchenavia grandis (30) Pouteria obscura - Maragonçalo (25)
Tanibuca - Buchenavia sp. (35) Pouteria pachycarpa - Goiabão (16)
Tauari - Couratari stellata (4) Pouteria sp. - Jará (12)
Taxi-branco - Sclerolobium paraense (31) Sclerolobium paraense - Taxi-branco (31)
Taxi-pitomba - Sclerolobium poeppigianum (1) Sclerolobium poeppigianum - Taxi-pitomba (1)
Ucuubarana - Iryanthera grandis (5) Sloanea sp. - Urucurana (13)
Urucurana - Sloanea sp. (13) Tetragastris altissima - Breu (36)

Propriedades tecnológicas mais importantes para o uso


Densidade básica média a Densidade básica alta
A densidade básica está relacionada com as propriedades de resistência e de durabilidade. É
importante devido a necessidade de maior ou menor resistência imposta pelas condições de uso. Para
móveis de ambiente externo como de jardim, recomenda-se madeira de densidade alta. Não é
aconselhável o uso de madeiras com densidade básica baixa, por apresentarem baixa resistência
mecânica, serem facilmente marcadas por objeto pontiagudo ou de pequena área de contacto e de
serem de baixa durabilidade natural.
Estabilidade dimensional (contração baixa a contração média)
107
Quanto menor é a contração e a razão de contração, maior é a sua estabilidade dimensional. A alta
estabilidade dimensional e baixa razão de contração diminuem as possibilidades de deformações e
distorções durante a troca de umidade com o meio ambiente.
Grã direita, revessa e ondulada
A madeira de grã direita apresenta menos defeitos no processamento e proporciona maior facilidade
no acabamento. Considerando o tipo de acabamento desejado, a madeira de grã revessa ou ondulada
também pode ser utilizada. Não é recomendável o emprego de madeiras de grã inclinada e irregular,
por apresentarem baixa resistência à flexão e ao impacto.
Textura fina a textura média
A textura confere à madeira a aspereza da sua superfície. Quanto mais fina é a textura melhor é o
acabamento superficial. Dependendo do acabamento que se deseja, pode-se usar também a madeira
com textura média.
Odor e exsudação
Não é recomendável o uso de madeira de odor desagradável ou que apresente exsudação para
móveis em geral. A exsudação, além de prejudicar a aparência do móvel, dificulta no acabamento e na
colagem.
Cor e Figura
A primeira impressão que se tem do objeto vem da sua aparência que é provocada pela cor e pela
figura. Estas características além de ressaltarem a aparência do produto final podem, muitas vezes, ser
decisivas na sua escolha.
Trabalhabilidade
A trabalhabilidade esta relacionada com acabamento superficial fornecido por diferentes tipos de
ferramentas e de máquinas de carpintaria. O anexo 6 (Fichas com características gerais e usos por
espécies) fornece dados indicativos de trabalhabilidade, em máquinas convencionais de carpintaria,
para algumas espécies de madeira.

108
PÁLETE

Espécies indicadas - O número entre parênteses indica, por ordem crescente, a posição de classificação
das espécies com propriedades tecnológicas mais apropriadas para o uso.
Ordem de nome comum Ordem de nome científico
Abiu - Pouteria oppositifolia (46) Andira retusa - Andirá-uxi (50)
Abiu-de-casca-fina - Chrysophyllum prieurii (3) Andira sp. - Angelim-tinto (49)
Abiurana - Pouteria gongrijpii (22) Apuleia molaris - Garapeira (35)
Abiurana-branca - Micropholis guianensis (51) Aspidosperma desmanthum - Araracanga (40)
Amapá-amargoso - Brosimum rubescens (11) Aspidosperma macrocarpon - Peroba-mico (33)
Amoreira - Maclura tinctoria (41) Astronium gracile - Muiracatiara (45)
Andirá-uxi - Andira retusa (50) Astronium ulei - Muiracatiara (48)
Angelim-amargoso - Vatairea paraensis (4) Bowdichia nitida - Sucupira-preta (6)
Angelim-amargoso - Vatairea sericea (25) Brosimum acutifolium - Mururé (34)
Angelim-pedra - Hymenolobium modestum (43) Brosimum alicastrum - Janitá (29)
Angelim-tinto - Andira sp. (49) Brosimum rubescens - Amapá-amargoso (11)
Araracanga - Aspidosperma desmanthum (40) Buchenavia capitata - Tanibuca (52)
Barrote - Tetragastris panamensis (47) Buchenavia cf. viridiflora - Tanibuca (26)
Breu - Protium sp. (7) Buchenavia grandis - Tanibuca (38)
Breu - Tetragastris altissima (18) Buchenavia sp. - Tanibuca (20)
Cabreúva-parda - Myrocarpus frondosus (2) Cassia fastuosa - Canafistula (19)
Canafistula - Cassia fastuosa (19) Chrysophyllum prieurii - Abiu-de-casca-fina (3)
Caraipé - Licania octandra (36) Couratari stellata - Tauari (30)
Cupiúba - Goupia glabra (39) Diplotropis purpurea - Sucupira-da-terra-firme (9)
Envira-preta - Guatteria procera (59) Drypetes variabilis - Pau-branco (37)
Faveira-folha-fina - Piptadenia communis (17) Endopleura uchi - Uchi-liso (5)
Faveira-folha-fina - Piptadenia suaveolens (8) Eschweilera coriacea - Matamatá-preto (16)
Garapeira - Apuleia molaris (35) Eschweilera grandiflora - Matamatá (31)
Glícia - Glycydendron amazonicum (54) Eschweilera longipes - Matamatá (15)
Goiabão - Pouteria pachycarpa (21) Euxylophora paraensis - Pau-amarelo (23)
Itaúba - Mezilaurus lindaviana (56) Glycydendron amazonicum - Glícia (54)
Itaúba-amarela - Mezilaurus itauba (44) Goupia glabra - Cupiúba (39)
Janitá - Brosimum alicastrum (29) Guatteria procera - Envira-preta (59)
Jará - Pouteria sp. (32) Hymenaea courbaril - Jatobá (10)
Jatobá - Hymenaea courbaril (10) Hymenolobium modestum - Angelim-pedra (43)
Louro/Louro-amarelo - Licaria rigida (28) Laetia procera - Pau-jacaré (58)
Louro-faia/Faeira - Roupala montana (27) Licania octandra - Caraipé (36)
Mandioqueira-áspera - Qualea brevipedicellata (13) Licaria rigida - Louro/Louro-amarelo (28)
Matamatá - Eschweilera grandiflora (31) Maclura tinctoria - Amoreira (41)
Matamatá - Eschweilera longipes (15) Mezilaurus itauba - Itaúba-amarela (44)
Matamatá-preto - Eschweilera coriacea (16) Mezilaurus lindaviana - Itaúba (56)
Muiracatiara - Astronium gracile (45) Micrandra rossiana - Seringarana (57)
Muiracatiara - Astronium ulei (48) Micropholis guianensis - Abiurana-branca (51)
Mururé - Brosimum acutifolium (34) Micropholis venulosa - Rosadinho (55)
Parinari - Parinari excelsa Sabine (12) Myrocarpus frondosus - Cabreúva-parda (2)
Pau-amarelo - Euxylophora paraensis (23) Ormosia paraensis - Tento (53)
Pau-branco - Drypetes variabilis (37) Parinari excelsa Sabine - Parinari (12)
Pau-jacaré - Laetia procera (58) Piptadenia communis - Faveira-folha-fina (17)
Peroba-mico - Aspidosperma macrocarpon (33) Piptadenia suaveolens - Faveira-folha-fina (8)
Rosadinho - Micropholis venulosa (55) Pouteria anomala - Rosadinho/Mangarana (24)
Rosadinho/Mangarana - Pouteria anomala (24) Pouteria gongrijpii - Abiurana (22)
Seringarana - Micrandra rossiana (57) Pouteria oppositifolia - Abiu (46)
Sucupira-da-terra-firme - Diplotropis purpurea (9) Pouteria pachycarpa - Goiabão (21)
Sucupira-preta - Bowdichia nitida (6) Pouteria sp. - Jará (32)
109
Tanibuca - Buchenavia capitata (52) Protium sp. - Breu (7)
Tanibuca - Buchenavia cf. viridiflora (26) Qualea brevipedicellata - Mandioqueira-áspera (13)
Tanibuca - Buchenavia grandis (38) Roupala montana - Louro-faia/Faeira (27)
Tanibuca - Buchenavia sp. (20) Sclerolobium poeppigianum - Taxi-pitomba (42)
Tauari - Couratari stellata (30) Sloanea sp. - Urucurana (1)
Taxi-pitomba - Sclerolobium poeppigianum (42) Swartzia recurva - Urucurana (14)
Tento - Ormosia paraensis (53) Tetragastris altissima - Breu (18)
Uchi-liso - Endopleura uchi (5) Tetragastris panamensis - Barrote (47)
Urucurana - Sloanea sp. (1) Vatairea paraensis - Angelim-amargoso (4)
Urucurana - Swartzia recurva (14) Vatairea sericea - Angelim-amargoso (25)

Propriedades tecnológicas mais importantes para o uso


Densidade básica média a Densidade básica alta
A densidade básica está relacionada com as propriedades de resistência e de durabilidade. Para uso
em pálete, ela é importante como forma de conciliar maior resistência mecânica com menor peso,
buscando assim, tornar o pálete mais leve.
Resistência ao impacto
A madeira deve ter alta resistência ao impacto para tornar menos quebradiça quando submetida ao
impacto ou a um esforço de flexão.
Resistência mecânica
Solicitações de flexão, como é o caso de páletes, exige alto módulo de elasticidade e resistência à
flexão e cisalhamento paralelo às fibras.
Grã direita, revessa e ondulada
Para este uso não é recomendável o emprego de madeiras de grã inclinada e irregular, por
apresentarem baixa resistência à flexão.
Aderência com prego
Por se tratar de uma estrutura sujeita a cargas móveis é recomedável que se utilize madeira que
apresente boa aderência com pregos.
Durabilidade natural
É importante considerar a durabilidade natural em usos que mantém a madeira em contato constante
em com a umidade. Geralmente, a madeira de alta durabilidade natural não requer a sua preservação
com produtos químicos.
Obs. Não foram encontrados dados referentes à sua durabilidade natural.

110
PALITO
1. PALITO DE DENTE, LAPIS, PALITO DE SORVETE E PÁ DE SORVETE

Espécies indicadas - O número entre parênteses indica, por ordem crescente, a posição de classificação
das espécies com propriedades tecnológicas mais apropriadas para o uso.
Ordem de nome comum Ordem de nome científico
Breu - Protium heptaphyllum (9) Anacardium microcarpum - Cajuaçu (18)
Burra-leiteira - Sapium marmieri (15) Anacardium tenuifolium - Cajuí (16)
Cajuaçu - Anacardium microcarpum (18) Bixa arborea - Urucu-da-mata (21)
Cajuí - Anacardium tenuifolium (16) Ceiba pentandra. - Sumaúma (22)
Cauchorana - Micrandra minor (10) Copaifera multijuga - Copaíba (3)
Copaíba - Copaifera multijuga (3) Copaifera sp. - Copaibarana (2)
Copaibarana - Copaifera sp. (2) Copaifera sp. - Copaibarana (7)
Copaibarana - Copaifera sp. (7) Cordia sagotii - Freijó (8)
Envira-de-preguiça - Pterocarpus sp. (13) Couratari guianensis - Tauari (11)
Envira-preta - Guatteria olivacea (4) Couratari oblongifolia - Tauari (5)
Envira-preta - Onychopetalum amazonicum (1) Guatteria olivacea - Envira-preta (4)
Envirola - Virola carinata (14) Jacaranda copaia - Parapará (19)
Freijó - Cordia sagotii (8) Micrandra minor - Cauchorana (10)
Leiteiro - Sapium aereum (17) Onychopetalum amazonicum - Envira-preta (1)
Maminha-de-porca - Zanthoxylon regnelianum (6) Protium heptaphyllum - Breu (9)
Parapará - Jacaranda copaia (19) Pterocarpus sp. - Envira-de-preguiça (13)
Peroba-d água - Rauvolfia paraensis (23) Rauvolfia paraensis - Peroba-d água (23)
Sumaúma - Ceiba pentandra. (22) Sapium aereum - Leiteiro (17)
Taperebá - Spondias lutea (20) Sapium marmieri - Burra-leiteira (15)
Tatapiririca - Tapirira guianensis (12) Spondias lutea - Taperebá (20)
Tauari - Couratari guianensis (11) Tapirira guianensis - Tatapiririca (12)
Tauari - Couratari oblongifolia (5) Virola carinata - Envirola (14)
Urucu-da-mata - Bixa arborea (21) Zanthoxylon regnelianum - Maminha-de-porca (6)

Propriedades tecnológicas mais importantes para o uso


Densidade básica baixa a Densidade básica média
A densidade básica está relacionada com as propriedades de resistência e durabilidade da madeira.
A densidade básica de baixa a média é importante como forma de conciliar o peso com a resistência
mecânica do palito. Não é aconselhável o uso de madeiras de densidade básica muito baixa, por
apresentarem baixa resistência à flexão.
Odor e Exudação
O odor e o gosto constituem características importantes para estes usos. A exsudação, além de
prejudicar a aparência do objeto, dificulta também o seu acabamento.
Módulo de elasticidade
Um alto módulo de elasticidade e grã direita torna a peça mais resistente a quebra sob a ação do
esforço de flexão que, comumente ocorre neste uso.
Grã direita
Em função das dimensões reduzidas, a grã direita torna as peças menos quebradiças, apresentando
menos defeitos no processamento e maior facilidade no torneamento e no acabamento. Para este uso
não é recomendável o emprego de madeiras de grã inclinada, devido à baixa resistência à flexão.
Estabilidade dimensional (contração baixa)
A madeira precisa ter alta estabilidade dimensional e baixa razão de contração para evitar
deformações, durante a troca de umidade com o ambiente e com as condições de usos.
Textura fina a textura média
A textura confere à madeira a aspereza da sua superfície. Quanto mais fina é a textura menos áspera
é a sua superfície.
Torno

111
A madeira que apresenta bom acabamento no torno diminui o custo de material e mão de obra no
produto final O último uso (Torneados) indica o comportamento da espécie de madeira no torno.
Trabalhabilidade
A trabalhabilidade esta relacionada com acabamento superficial fornecido por diferentes tipos de
ferramentas e de máquinas de carpintaria. O anexo 6 (Fichas com características gerais e usos por
espécies) fornece dados indicativos de trabalhabilidade, em máquinas convencionais de carpintaria,
para algumas espécies de madeira

112
PALITO
2. PALITO DE FÓSFORO

Espécies indicadas - O número entre parênteses indica, por ordem crescente, a posição de classificação
das espécies com propriedades tecnológicas mais apropriadas para o uso.
Ordem de nome comum Ordem de nome científico
Anani - Symphonia globulifera (4) Anacardium microcarpum - Cajuaçu (29)
Arapari - Macrolobium acacifolium (28) Anacardium tenuifolium - Cajuí (26)
Axixá - Sterculia apeibophylla (20) Cariniana micrantha - Jequitibá-rosa (33)
Breu - Protium heptaphyllum (18) Cedrela odorata - Cedro (24)
Burra-leiteira - Sapium marmieri (25) Cedrelinga catenaeformis - Cedrorana (9)
Cajuaçu - Anacardium microcarpum (29) Copaifera multijuga - Copaíba (8)
Cajuí - Anacardium tenuifolium (26) Copaifera sp. - Copaibarana (5)
Cedro - Cedrela odorata (24) Cordia bicolor - Freijó (16)
Cedrorana - Cedrelinga catenaeformis (9) Cordia goeldiana - Freijó (23)
Copaíba - Copaifera multijuga (8) Cordia sagotii - Freijó (15)
Copaibarana - Copaifera sp. (5) Couratari guianensis - Tauari (19)
Envira - Xylopia nitida (2) Couratari oblongifolia - Tauari (12)
Envira-de-preguiça - Pterocarpus sp. (22) Guatteria olivacea - Envira-preta (10)
Envira-preta - Guatteria olivacea (10) Jacaranda copaia - Parapará (30)
Envira-preta - Onychopetalum amazonicum (3) Macrolobium acacifolium - Arapari (28)
Fava-branca - Stryphnodendron pulcherrimum (11) Onychopetalum amazonicum - Envira-preta (3)
Faveira - Parkia oppositifolia (32) Osteophloeum platyspermum - Ucuubarana (17)
Freijó - Cordia bicolor (16) Parkia oppositifolia - Faveira (32)
Freijó - Cordia goeldiana (23) Protium heptaphyllum - Breu (18)
Freijó - Cordia sagotii (15) Pterocarpus sp. - Envira-de-preguiça (22)
Jequitibá-rosa - Cariniana micrantha (33) Qualea dinizii - Mandioqueira-escamosa (14)
Leiteiro - Sapium aereum (27) Rauvolfia paraensis - Peroba-d’água (1)
Maminha-de-porca - Zanthoxylon regnelianum (13) Sapium aereum - Leiteiro (27)
Mandioqueira-escamosa - Qualea dinizii (14) Sapium marmieri - Burra-leiteira (25)
Morototó - Schefflera morototoni (21) Schefflera morototoni - Morototó (21)
Parapará - Jacaranda copaia (30) Spondias lutea - Taperebá/Cajá (31)
Peroba-d’água - Rauvolfia paraensis (1) Sterculia apeibophylla - Axixá (20)
Tacacazeiro/Axixá - Sterculia pilosa (6) Sterculia pilosa - Tacacazeiro/Axixá (6)
Tacacazeiro/Axixá - Sterculia speciosa (7) Sterculia speciosa - Tacacazeiro/Axixá (7)
Taperebá/Cajá - Spondias lutea (31) Stryphnodendron pulcherrimum - Fava-branca (11)
Tauari - Couratari guianensis (19) Symphonia globulifera - Anani (4)
Tauari - Couratari oblongifolia (12) Xylopia nitida - Envira (2)
Ucuubarana - Osteophloeum platyspermum (17) Zanthoxylon regnelianum - Maminha-de-porca (13)

Propriedades tecnológicas mais importantes para o uso


Densidade básica baixa a Densidade básica média
A densidade básica está relacionada com as propriedades de resistência e durabilidade da madeira.
A densidade básica de baixa a média é importante como forma de conciliar o peso com a resistência
mecânica do palito. Não é aconselhável o uso de madeiras de densidade básica muito baixa, por
apresentarem baixa resistência à flexão.
Módulo de elasticidade
Um alto módulo de elasticidade e grã direita torna a peça mais resistente a quebra sob a ação do
esforço de flexão que, comumente ocorre neste uso.
Grã direita
Em função das dimensões reduzidas, a grã direita torna as peças menos quebradiças, apresentando
menos defeitos no processamento e maior facilidade no torneamento e no acabamento. Para este uso
não é recomendável o emprego de madeiras de grã inclinada, devido à baixa resistência à flexão.
Estabilidade dimensional (contração baixa)
113
A madeira precisa ter alta estabilidade dimensional e baixa razão de contração para evitar
deformações, durante a troca de umidade com o ambiente e com as condições de usos.
Trabalhabilidade
A trabalhabilidade esta relacionada com acabamento superficial fornecido por diferentes tipos de
ferramentas e de máquinas de carpintaria. O anexo 6 (Fichas com características gerais e usos por
espécies) fornece dados indicativos de trabalhabilidade, em máquinas convencionais de carpintaria,
para algumas espécies de madeira.
Odor e Exudação
O odor e o gosto constituem características importantes para estes usos. A exsudação, além de
prejudicar a aparência do objeto, dificulta também o seu acabamento.

114
PEQUENO OBJETO
1. OBJETO DE ADORNO, MOLDURA E ESTOJO

Espécies indicadas - O número entre parênteses indica, por ordem crescente, a posição de classificação
das espécies com propriedades tecnológicas mais apropriadas para o uso.
Ordem de nome comum Ordem de nome científico
Anani - Symphonia globulifera (19) Acacia polyphylla - Espinheiro-preto (26)
Breu - Protium heptaphyllum (15) Anacardium microcarpum - Cajuaçu (3)
Burra-leiteira - Sapium marmieri (7) Anacardium tenuifolium - Cajuí (1)
Cajuaçu - Anacardium microcarpum (3) Bixa arborea - Urucu-da-mata (29)
Cajuí - Anacardium tenuifolium (1) Cariniana micrantha - Jequitibá-rosa (25)
Cauchorana - Micrandra minor (30) Ceiba pentandra - Sumaúma (2)
Cedrinho - Erisma uncinatum (34) Copaifera duckei - Copaíba (13)
Copaíba - Copaifera duckei (13) Copaifera multijuga - Copaíba (10)
Copaíba - Copaifera multijuga (10) Copaifera reticulata - Copaíba (14)
Copaíba - Copaifera reticulata (14) Copaifera sp. - Copaibarana (16)
Copaibarana - Copaifera sp. (16) Cordia sagotii - Freijó (9)
Envira - Diclinanona calycina (35) Couratari guianensis - Tauari (6)
Envira-de-preguiça - Pterocarpus sp. (4) Couratari oblongifolia - Tauari (8)
Envira-preta - Guatteria olivacea (18) Couratari stellata - Tauari (21)
Envira-preta - Onychopetalum amazonicum (33) Diclinanona calycina - Envira (35)
Envirola - Virola carinata (36) Erisma uncinatum - Cedrinho (34)
Espinheiro-preto - Acacia polyphylla (26) Euxylophora paraensis - Pau-amarelo (17)
Faveira - Parkia sp. (27) Guatteria olivacea - Envira-preta (18)
Freijó - Cordia sagotii (9) Iryanthera grandis - Ucuubarana (22)
Jequitibá-rosa - Cariniana micrantha (25) Jacaranda copaia - Parapará (24)
Leiteiro - Sapium aereum (12) Micrandra minor - Cauchorana (30)
Maminha-de-porca - Zanthoxylon regnelianum (11) Micrandra rossiana - Seringarana (23)
Marupá - Simarouba amara (28) Onychopetalum amazonicum - Envira-preta (33)
Parapará - Jacaranda copaia (24) Parkia sp. - Faveira (27)
Pau-amarelo - Euxylophora paraensis (17) Protium heptaphyllum - Breu (15)
Peroba-d’água - Rauvolfia paraensis (20) Pterocarpus sp. - Envira-de-preguiça (4)
Seringarana - Micrandra rossiana (23) Rauvolfia paraensis - Peroba-d’água (20)
Sumaúma - Ceiba pentandra (2) Sapium aereum - Leiteiro (12)
Taperebá/Cajá - Spondias lutea (5) Sapium marmieri - Burra-leiteira (7)
Tatapiririca - Tapirira guianensis (31) Simarouba amara - Marupá (28)
Tauari - Couratari guianensis (6) Spondias lutea - Taperebá/Cajá (5)
Tauari - Couratari oblongifolia (8) Symphonia globulifera - Anani (19)
Tauari - Couratari stellata (21) Tapirira guianensis - Tatapiririca (31)
Ucuubarana - Iryanthera grandis (22) Virola carinata - Envirola (36)
Urucu-da-mata - Bixa arborea (29) Virola surinamensis - Virola (32)
Virola - Virola surinamensis (32) Zanthoxylon regnelianum - Maminha-de-porca (11)

Propriedades tecnológicas mais importantes para o uso


Densidade básica baixa a Densidade básica média
A densidade básica está relacionada com as propriedades de resistência e de durabilidade da
madeira. A ausência de esforço e maior facilidade de trabalhar, permite que se use madeira mais leve.
Estabilidade dimensional (contração baixa a contração média)
Quanto menor é a contração e a razão de contração, maior é a estabilidade dimensional da madeira.
A alta estabilidade dimensional e baixa razão de contração minimizam os defeitos de secagem e os
efeitos de folgas nos encaixes, durante a troca de umidade das peças com o meio ambiente.
Razão de contração
É um indicador de surgimento de defeitos nas peças de madeira durante o processo de secagem.
Odor e exsudação
115
Não é recomendável o uso de madeira que apresente odor desagradável e exsudação. A exsudação,
além de prejudicar a aparência do objeto, dificulta também o seu acabamento.
Grã direita, revessa e ondulada
A grã direita apresenta menos defeitos no processamento e proporciona maior facilidade no
acabamento. A madeira de grã revessa e ondulada, apesar de apresentar maior dificuldade no
acabamento, também pode ser usada.
Textura fina a textura média
A textura confere à madeira a aspereza da sua superfície. Quanto mais fina é a textura menos áspera
é a sua superfície. Dependendo do acabamento que se deseja, pode-se usar também a madeira com
textura média.
Trabalhabilidade
A trabalhabilidade esta relacionada com acabamento superficial fornecido por diferentes tipos de
ferramentas e de máquinas de carpintaria. O anexo 6 (Fichas com características gerais e usos por
espécies) fornece dados indicativos de trabalhabilidade, em máquinas convencionais de carpintaria,
para algumas espécies de madeira.
Obs. Quando for necessário tornear conferir nO último uso (Torneados), o comportamento da
espécie de madeira no torno.

116
PEQUENO OBJETO
2. PUXADOR, BRINQUEDO, CINZEIRO, CABIDE, PRENDEDOR DE ROUPA, PENTE E
ESCOVA DE LAVAR

Espécies indicadas - O número entre parênteses indica, por ordem crescente, a posição de classificação
das espécies com propriedades tecnológicas mais apropriadas para o uso.
Ordem de nome comum Ordem de nome científico
Abacatirana - Ocotea costulata (27) Allantoma lineata - Seru (29)
Abiu - Pouteria oppositifolia (44) Amburana acreana - Cerejeira (3)
Açacu - Hura creptans (2) Anacardium giganteum - Cajuaçu (60)
Amapá-amargoso - Brosimum rubescens (38) Anacardium parvifolium - Cajuaçu (4)
Amapá-amargoso - Parahancornia amapa (16) Anacardium spruceanum - Cajuaçu (7)
Amapá-doce - Brosimum parinarioides (47) Andira retusa - Andirá-uxi (45)
Amapá-doce - Brosimum potabile (34) Aspidosperma macrocarpon - Peroba-mico (26)
Andirá-uxi - Andira retusa (45) Astronium ulei - Muiracatiara (39)
Andiroba - Carapa guianensis (48) Brosimum acutifolium - Mururé (46)
Angélica-do-pará - Dicorynia guianensis (25) Brosimum parinarioides - Amapá-doce (47)
Angelim-amargoso - Vatairea sericea (57) Brosimum potabile - Amapá-doce (34)
Angelim-da-mata - Hymenolobium sp. (10) Brosimum rubescens - Amapá-amargoso (38)
Angelim-pedra - Hymenolobium cf. Brosimum utile. - Garrote (35)
pulcherrimum (56) Buchenavia cf. viridiflora - Tanibuca (23)
Angelim-pedra - Hymenolobium nitidum (31) Buchenavia grandis - Tanibuca (40)
Angelim-pedra - Hymenolobium petraeun (13) Buchenavia sp. - Tanibuca (51)
Arapari - Macrolobium acacifolium (64) Callophyllum brasiliense - Jacareúba (53)
Araparirana - Macrolobium sp. (71) Carapa guianensis - Andiroba (48)
Breu - Protium tenuifolium (36) Caryocar glabrum - Pequiarana (72)
Breu-branco - Dacryodes spp. (28) Caryocar villosum - Pequiá (49)
Breu-sucuruba - Trattinickia burseraefolia (30) Clarisia racemosa - Guariúba/Oiticica (8)
Cajuaçu - Anacardium giganteum (60) Copaifera duckei - Copaíba (42)
Cajuaçu - Anacardium parvifolium (4) Copaifera reticulata - Copaíba (43)
Cajuaçu - Anacardium spruceanum (7) Cordia goeldiana - Freijó (15)
Cerejeira - Amburana acreana (3) Dacryodes spp. - Breu-branco (28)
Copaíba - Copaifera duckei (42) Dicorynia guianensis - Angélica-do-pará (25)
Copaíba - Copaifera reticulata (43) Enterolobium maximum - Faveira-tamboril (1)
Fava-arara-tucupi - Parkia paraensis (70) Ficus insipida - Figueira (59)
Fava-bolota/Visgueiro - Parkia gigantocarpa (61) Glycydendron amazonicum - Glícia (37)
Fava-branca - Stryphnodendron pulcherrimum (20) Hura creptans - Açacu (2)
Faveira - Parkia oppositifolia (5) Hymenolobium cf. pulcherrimum - Angelim-pedra
Faveira-amargosa - Vataireopsis speciosa (11) (56)
Faveira-bolota - Parkia pendula (63) Hymenolobium nitidum - Angelim-pedra (31)
Faveira-folha-fina - Piptadenia communis (54) Hymenolobium petraeun - Angelim-pedra (13)
Faveira-folha-fina - Piptadenia suaveolens (24) Hymenolobium sp. - Angelim-da-mata (10)
Faveira-tamboril - Enterolobium maximum (1) Macrolobium acacifolium - Arapari (64)
Figueira - Ficus insipida (59) Macrolobium sp. - Araparirana (71)
Freijó - Cordia goeldiana (15) Macrosamanea pedicellaris - Ingá-de-porco (18)
Garrote - Brosimum utile. (35) Malouetia duckei - Sorva (74)
Glícia - Glycydendron amazonicum (37) Maquira sclerophylla - Muiratinga (75)
Guariúba/Oiticica - Clarisia racemosa (8) Mezilaurus itauba - Itaúba-amarela (65)
Ingá-de-porco - Macrosamanea pedicellaris (18) Mezilaurus lindaviana - Itaúba (69)
Itaúba - Mezilaurus lindaviana (69) Micropholis venulosa - Rosadinho (58)
Itaúba-amarela - Mezilaurus itauba (65) Nectandra cuspidata - Louro-tamanco (6)
Jacareúba - Callophyllum brasiliense (53) Nectandra rubra - Louro-vermelho (67)
Louro-canela - Ocotea neesiana (14) Ocotea costulata - Abacatirana (27)
Louro-canuaru - Ocotea sp. (66) Ocotea fragrantissima - Louro-preto (12)
117
Louro-preto - Ocotea fragrantissima (12) Ocotea neesiana - Louro-canela (14)
Louro-tamanco - Nectandra cuspidata (6) Ocotea sp. - Louro-canuaru (66)
Louro-vermelho - Nectandra rubra (67) Ormosia coccinea - Tento (17)
Mandioqueira - Qualea cf. lancifolia (68) Parahancornia amapa - Amapá-amargoso (16)
Mandioqueira-escamosa - Qualea dinizii (55) Parkia gigantocarpa - Fava - bolota/Visgueiro (61)
Maragonçalo - Pouteria obscura (32) Parkia multijuga - Paricá-grande-da-terra-firme (62)
Muiracatiara - Astronium ulei (39) Parkia oppositifolia - Faveira (5)
Muiratinga - Maquira sclerophylla (75) Parkia paraensis - Fava-arara-tucupi (70)
Mururé - Brosimum acutifolium (46) Parkia pendula - Faveira-bolota (63)
Paricá-grande-da-terra-firme - Parkia multijuga (62) Piptadenia communis - Faveira-folha-fina (54)
Pequiá - Caryocar villosum (49) Piptadenia suaveolens - Faveira-folha-fina (24)
Pequiarana - Caryocar glabrum (72) Pouteria obscura - Maragonçalo (32)
Peroba-mico - Aspidosperma macrocarpon (26) Pouteria oppositifolia - Abiu (44)
Pinho-cuiabano - Schizolobium amazonicum (21) Protium tenuifolium - Breu (36)
Quaruba-rosa - Vochysia obdensis (73) Qualea cf. lancifolia - Mandioqueira (68)
Quaruba-verdadeira - Vochysia maxima (76) Qualea dinizii - Mandioqueira-escamosa (55)
Rosadinho - Micropholis venulosa (58) Schizolobium amazonicum - Pinho-cuiabano (21)
Seru - Allantoma lineata (29) Sclerolobium chrysophyllum - Taxi-vermelho (19)
Sorva - Malouetia duckei (74) Sclerolobium paraense - Taxi-branco (41)
Tachi-branco - Tachigali cavipes (9) Sclerolobium poeppigianum - Taxi-pitomba (50)
Tachi-preto - Tachigali multijuga (52) Stryphnodendron pulcherrimum - Fava-branca (20)
Tanibuca - Buchenavia cf. viridiflora (23) Tachigali cavipes - Tachi-branco (9)
Tanibuca - Buchenavia grandis (40) Tachigali multijuga - Tachi-preto (52)
Tanibuca - Buchenavia sp. (51) Tachigali myrmecophila - Taxizeiro-preto (22)
Taxi - Tachigali sp. (33) Tachigali sp. - Taxi (33)
Taxi-branco - Sclerolobium paraense (41) Trattinickia burseraefolia - Breu-sucuruba (30)
Taxi-pitomba - Sclerolobium poeppigianum (50) Vatairea sericea - Angelim-amargoso (57)
Taxi-vermelho - Sclerolobium chrysophyllum (19) Vataireopsis speciosa - Faveira-amargosa (11)
Taxizeiro-preto - Tachigali myrmecophila (22) Vochysia maxima - Quaruba-verdadeira (76)
Tento - Ormosia coccinea (17) Vochysia obdensis - Quaruba-rosa (73)

Propriedades tecnológicas mais importantes para o uso


Densidade básica baixa a Densidade básica média
A densidade básica está relacionada com as propriedades de resistência e de durabilidade da
madeira. A ausência de esforço e a maior facilidade de trabalhar permite que se use madeira mais leve.
Estabilidade dimensional (contração baixa a contração média)
Quanto menor é a contração e a razão de contração, maior é a estabilidade dimensional da madeira.
A alta estabilidade dimensional e baixa razão de contração minimizam os defeitos de secagem e os
efeitos de folgas nos encaixes, durante a troca de umidade das peças com o meio ambiente.
Razão de contração
É um indicador de surgimento de defeitos nas peças de madeira durante o processo de secagem.
Grã direita, revessa e ondulada
A grã direita apresenta menos defeitos no processamento e proporciona maior facilidade no
acabamento. A madeira de grã revessa e ondulada, apesar de apresentar maior dificuldade no
acabamento, também pode ser usada. Devido a sua forma, o pente não deve ser feito com madeira de
grã direita.
Textura fina a textura média
A textura confere à madeira a aspereza da sua superfície. Quanto mais fina é a textura menos áspera
é a sua superfície. Dependendo do acabamento que se deseja, pode-se usar também a madeira com
textura média.
Odor e exsudação
Não é recomendável o uso de madeira que apresente odor desagradável e exsudação. A exsudação,
além de prejudicar a aparência do objeto, dificulta também o seu acabamento.
118
Trabalhabilidade
A trabalhabilidade esta relacionada com acabamento superficial fornecido por diferentes tipos de
ferramentas e de máquinas de carpintaria. O anexo 6 (Fichas com características gerais e usos por
espécies) fornece dados indicativos de trabalhabilidade, em máquinas convencionais de carpintaria,
para algumas espécies de madeira.
Obs. Quando for necessário tornear conferir nO último uso (Torneados), o comportamento da
espécie de madeira no torno.

119
PEQUENO OBJETO
3. TÁBUA PARA BATER CARNE

Espécies indicadas - O número entre parênteses indica, por ordem crescente, a posição de classificação
das espécies com propriedades tecnológicas mais apropriadas para o uso.
Ordem de nome comum Ordem de nome científico
Abiu - Pouteria oppositifolia (2) Allantoma lineata - Seru (5)
Açoita-cavalo - Lueheopsis duckeana (7) Aspidosperma desmanthum - Araracanga (10)
Amapá-doce - Brosimum parinarioides (19) Aspidosperma macrocarpon - Peroba-mico (1)
Amapá-doce - Brosimum potabile (21) Beilschmiedia brasiliensis - Louro (27)
Andiroba - Carapa guianensis (15) Brosimum acutifolium - Mururé (23)
Arapari - Macrolobium acacifolium (36) Brosimum parinarioides - Amapá-doce (19)
Araparirana - Macrolobium sp. (34) Brosimum potabile - Amapá-doce (21)
Araracanga - Aspidosperma desmanthum (10) Buchenavia cf. viridiflora - Tanibuca (9)
Breu - Protium tenuifolium (6) Callophyllum brasiliense - Jacareúba (25)
Breu-branco - Dacryodes spp. (26) Carapa guianensis - Andiroba (15)
Faveira-bolota - Parkia pendula (33) Caryocar glabrum - Pequiarana (31)
Faveira-folha-fina - Piptadenia communis (8) Caryocar villosum - Pequiá (17)
Glícia - Glycydendron amazonicum (13) Clarisia racemosa - Guariúba/Oiticica (16)
Guariúba/Oiticica - Clarisia racemosa (16) Dacryodes spp. - Breu-branco (26)
Jacareúba - Callophyllum brasiliense (25) Glycydendron amazonicum - Glícia (13)
Louro - Beilschmiedia brasiliensis (27) Lueheopsis duckeana - Açoita-cavalo (7)
Louro-canela - Ocotea neesiana (20) Macrolobium acacifolium - Arapari (36)
Louro-canuaru - Ocotea sp. (29) Macrolobium sp. - Araparirana (34)
Louro-vermelho - Nectandra rubra (35) Malouetia duckei - Sorva (28)
Mandioqueira - Qualea cf. lancifolia (32) Maquira sclerophylla - Muiratinga (30)
Mandioqueira-escamosa - Qualea dinizii (22) Micropholis venulosa - Rosadinho (4)
Mandioqueira-lisa - Qualea albiflora (24) Nectandra rubra - Louro-vermelho (35)
Maragonçalo - Pouteria obscura (3) Ocotea neesiana - Louro-canela (20)
Muiratinga - Maquira sclerophylla (30) Ocotea sp. - Louro-canuaru (29)
Mururé - Brosimum acutifolium (23) Parkia pendula - Faveira-bolota (33)
Pequiá - Caryocar villosum (17) Piptadenia communis - Faveira-folha-fina (8)
Pequiarana - Caryocar glabrum (31) Pouteria obscura - Maragonçalo (3)
Peroba-mico - Aspidosperma macrocarpon (1) Pouteria oppositifolia - Abiu (2)
Rosadinho - Micropholis venulosa (4) Protium tenuifolium - Breu (6)
Seru - Allantoma lineata (5) Qualea albiflora - Mandioqueira-lisa (24)
Sorva - Malouetia duckei (28) Qualea cf. lancifolia - Mandioqueira (32)
Tachi-preto - Tachigali multijuga (18) Qualea dinizii - Mandioqueira-escamosa (22)
Tanibuca - Buchenavia cf. viridiflora (9) Sclerolobium chrysophyllum - Taxi-vermelho (37)
Taxi-branco - Sclerolobium paraense (12) Sclerolobium paraense - Taxi-branco (12)
Taxi-pitomba - Sclerolobium poeppigianum (11) Sclerolobium poeppigianum - Taxi-pitomba (11)
Taxi-vermelho - Sclerolobium chrysophyllum (37) Tachigali multijuga - Tachi-preto (18)
Taxizeiro-preto - Tachigali myrmecophila (14) Tachigali myrmecophila - Taxizeiro-preto (14)

Propriedades tecnológicas mais importantes para o uso


Densidade básica média
A densidade básica está relacionada com as propriedades de resistência e de durabilidade da
madeira. Para tábua de bater carne deve-se usar madeira de densidade média, por ser mais resistente a
esforços e apresentar menor absorção de água.
Odor, gosto e exsudação
O odor e o gosto da espécie de madeira são duas características muito importantes para o seu uso
em tábua de bater carne. A exsudação, além de prejudicar a aparência do objeto, dificulta também o
seu acabamento
Estabilidade dimensional (contração baixa a contração média)
120
Quanto menor é a contração e a razão de contração, maior é a estabilidade dimensional da madeira.
A alta estabilidade dimensional e baixa razão de contração minimizam os defeitos de secagem e os
efeitos de folgas nos encaixes, durante a troca de umidade das peças com o meio ambiente.
Razão de contração
É um indicador de surgimento de defeitos nas peças de madeira durante o processo de secagem.
Textura fina
A textura confere à madeira a aspereza da sua superfície. Quanto mais fina é a textura menos áspera
é a sua superfície. A higienização é mais eficiente na madeira de textura fina. Dependendo do
acabamento que se deseja, pode-se usar também a madeira com textura média.
Grã direita, revessa e ondulada
A grã direita apresenta menos defeitos no processamento e proporciona maior facilidade no
acabamento. A madeira de grã revessa e ondulada, apesar de apresentar maior dificuldade no
acabamento, também pode ser usada.
Trabalhabilidade
A trabalhabilidade esta relacionada com acabamento superficial fornecido por diferentes tipos de
ferramentas e de máquinas de carpintaria. O anexo 6 (Fichas com características gerais e usos por
espécies) fornece dados indicativos de trabalhabilidade, em máquinas convencionais de carpintaria,
para algumas espécies de madeira.
Obs. Quando for necessário tornear conferir nO último uso (Torneados), o comportamento da
espécie de madeira no torno.

121
PISO
1. PISO RESIDENCIAL
(tábua corrida e taco)

Espécies indicadas - O número entre parênteses indica, por ordem crescente, a posição de classificação
das espécies com propriedades tecnológicas mais apropriadas para o uso.

Ordem de nome comum Ordem de nome científico


Abiu - Pouteria oppositifolia (17) Andira retusa - Andirá-uxi (16)
Abiurana - Pouteria guianensis (25) Aniba canelilla - Preciosa (34)
Amapá-amargoso - Brosimum rubescens (12) Aspidosperma macrocarpon - Peroba-mico (6)
Amoreira - Maclura tinctoria (1) Astronium gracile - Muiracatiara (9)
Andirá-uxi - Andira retusa (16) Astronium lecointei - Muiracatiara-rajada (10)
Angelim-amargoso - Vatairea paraensis (42) Astronium ulei - Muiracatiara (14)
Angelim-amargoso - Vatairea sericea (40) Brosimum rubescens - Amapá-amargoso (12)
Angelim-pedra - Hymenolobium modestum (30) Buchenavia cf. viridiflora - Tanibuca (2)
Breu - Tetragastris altissima (21) Buchenavia grandis - Tanibuca (13)
Cabreúva-parda - Myrocarpus frondosus (3) Cassia scleroxylon - Muirapixuna (7)
Castanha-sapucaia - Lecythis pisonis (39) Couratari stellata - Tauari (27)
Cuiarana - Terminalia amazonica (20) Dialium guianense - Jutaipeba (35)
Cumaru - Dipteryx odorata (31) Dipteryx odorata - Cumaru (31)
Faveira-folha-fina - Piptadenia communis (26) Euxylophora paraensis - Pau-amarelo (22)
Faveira-folha-fina - Piptadenia suaveolens (4) Glycydendron amazonicum - Glícia (11)
Glícia - Glycydendron amazonicum (11) Hymenaea courbaril - Jatobá (5)
Ipê - Tabebuia serratifolia (23) Hymenaea parvifolia - Jatobá/Jutaí-mirim (29)
Ipê - Tabebuia sp. (15) Hymenolobium modestum - Angelim-pedra (30)
Ipê-amarelo - Tabebuia cf. incana (24) Lecythis pisonis - Castanha-sapucaia (39)
Itaúba - Mezilaurus lindaviana (8) Licaria rigida - Louro/Louro-amarelo (32)
Jatobá - Hymenaea courbaril (5) Maclura tinctoria - Amoreira (1)
Jatobá/Jutaí-mirim - Hymenaea parvifolia (29) Manilkara bidentata - Maçaranduba (38)
Jutaipeba - Dialium guianense (35) Mezilaurus lindaviana - Itaúba (8)
Louro/Louro-amarelo - Licaria rigida (32) Micrandra rossiana - Seringarana (36)
Maçaranduba - Manilkara bidentata (38) Micropholis venulosa - Rosadinho (41)
Mandioqueira-áspera - Qualea brevipedicellata (33) Myrocarpus frondosus - Cabreúva-parda (3)
Muiracatiara - Astronium gracile (9) Peltogyne cf. subsessilis - Roxinho (28)
Muiracatiara - Astronium ulei (14) Peltogyne paniculata - Roxinho (19)
Muiracatiara-rajada - Astronium lecointei (10) Piptadenia communis - Faveira-folha-fina (26)
Muirapixuna - Cassia scleroxylon (7) Piptadenia suaveolens - Faveira-folha-fina (4)
Pau-amarelo - Euxylophora paraensis (22) Pouteria guianensis - Abiurana (25)
Peroba-mico - Aspidosperma macrocarpon (6) Pouteria oblanceolata - Tuturubá (37)
Pracuúba-da-terra-firme - Trichilia lecointei (43) Pouteria oppositifolia - Abiu (17)
Preciosa - Aniba canelilla (34) Qualea brevipedicellata - Mandioqueira-áspera (33)
Rosadinho - Micropholis venulosa (41) Sclerolobium poeppigianum - Taxi-pitomba (18)
Roxinho - Peltogyne cf. subsessilis (28) Tabebuia cf. incana - Ipê-amarelo (24)
Roxinho - Peltogyne paniculata (19) Tabebuia serratifolia - Ipê (23)
Seringarana - Micrandra rossiana (36) Tabebuia sp. - Ipê (15)
Tanibuca - Buchenavia cf. viridiflora (2) Terminalia amazonica - Cuiarana (20)
Tanibuca - Buchenavia grandis (13) Tetragastris altissima - Breu (21)
Tauari - Couratari stellata (27) Trichilia lecointei - Pracuúba-da-terra-firme (43)
Taxi-pitomba - Sclerolobium poeppigianum (18) Vatairea paraensis - Angelim-amargoso (42)
Tuturubá - Pouteria oblanceolata (37) Vatairea sericea - Angelim-amargoso (40)

Propriedades tecnológicas mais importantes para o uso


Densidade básica média a Densidade básica alta
122
A densidade básica está relacionada com as propriedades de resistência e durabilidade. A escolha
da densidade esta relacionada com a possibilidade de surgir marcas no piso pelo arraste de móveis,
queda de objetos pesados, pés finos de cadeiras, etc.
Estabilidade dimensional (contração baixa a contração média)
Quanto menor é a contração e a razão de contração, maior é a estabilidade dimensional da madeira.
A alta estabilidade dimensional e baixa razão de contração minimizam os defeitos de secagem e os
efeitos de folgas nos encaixes, durante a troca de umidade das peças com o meio ambiente.
Razão de contração
É um indicador de surgimento de defeitos nas peças de madeira durante o processo de secagem.
Módulo de elasticidade
Os pisos estão sujeitos principalmente ao esforço de flexão. Módulo de elasticidade elevado e maior
resistência à flexão, permitem maiores distâncias de fixação.
Grã direita, revessa e ondulada
A madeira de grã direita apresenta menos defeitos no processamento e proporciona maior facilidade
no acabamento. Considerando o tipo de acabamento desejado, a madeira de grã revessa ou ondulada
também pode ser utilizada. Não é recomendável o emprego de madeiras de grã inclinada e irregular,
por apresentarem baixa resistência à flexão e ao impacto.
Textura fina a textura média
A textura confere à madeira a aspereza da sua superfície. Quanto mais fina é a textura menos áspera
é a sua superfície. Dependendo do acabamento que se deseja, pode-se usar também a madeira com
textura média.
Odor e exsudação
Não é recomendável o uso de madeira de odor desagradável ou que apresente exsudação. A
exsudação, além de prejudicar a aparência, dificulta o acabamento.

123
PISO
2. PISO INDUSTRIAL INTERNO

Espécies indicadas - O número entre parênteses indica, por ordem crescente, a posição de classificação
das espécies com propriedades tecnológicas mais apropriadas para o uso.
Ordem de nome comum Ordem de nome científico
Abiurana - Pouteria guianensis (12) Aniba canelilla - Preciosa (16)
Angelim-amargoso - Vatairea paraensis (21) Astronium lecointei - Muiracatiara-rajada (4)
Cabreúva-parda - Myrocarpus frondosus (1) Cassia scleroxylon - Muirapixuna (3)
Castanha-sapucaia - Lecythis pisonis (20) Dialium guianense - Jutaipeba (17)
Cuiarana - Terminalia amazonica (8) Dipteryx odorata - Cumaru (15)
Cumaru - Dipteryx odorata (15) Enterolobium schomburgkii - Sucupira-amarela (7)
Ipê - Tabebuia serratifolia (9) Hymenaea courbaril - Jatobá (2)
Ipê - Tabebuia sp. (5) Hymenaea parvifolia - Jatobá/Jutaí-mirim (14)
Ipê-amarelo - Tabebuia cf. incana (11) Lecythis pisonis - Castanha-sapucaia (20)
Jatobá - Hymenaea courbaril (2) Manilkara bidentata - Maçaranduba (19)
Jatobá/Jutaí-mirim - Hymenaea parvifolia (14) Myrocarpus frondosus - Cabreúva-parda (1)
Jutaipeba - Dialium guianense (17) Peltogyne cf. subsessilis - Roxinho (13)
Maçaranduba - Manilkara bidentata (19) Peltogyne paniculata - Roxinho (6)
Muiracatiara-rajada - Astronium lecointei (4) Pouteria guianensis - Abiurana (12)
Muirapixuna - Cassia scleroxylon (3) Pouteria oblanceolata - Tuturubá (18)
Pracuúba-da-terra-firme - Trichilia lecointei (10) Tabebuia cf. incana - Ipê-amarelo (11)
Preciosa - Aniba canelilla (16) Tabebuia serratifolia - Ipê (9)
Roxinho - Peltogyne cf. subsessilis (13) Tabebuia sp. - Ipê (5)
Roxinho - Peltogyne paniculata (6) Terminalia amazonica - Cuiarana (8)
Sucupira-amarela - Enterolobium schomburgkii (7) Trichilia lecointei - Pracuúba-da-terra-firme (10)
Tuturubá - Pouteria oblanceolata (18) Vatairea paraensis - Angelim-amargoso (21)

Propriedades tecnológicas mais importantes para o uso


Densidade básica alta
A densidade básica está relacionada com as propriedades de resistência e durabilidade. A
densidade básica alta é importante para tornar o piso mais durável em função do desgaste provocado
pelo uso.
Estabilidade dimensional (contração baixa a contração média)
Quanto menor é a contração e a razão de contração, maior é a estabilidade dimensional da madeira.
A alta estabilidade dimensional e baixa razão de contração minimizam os defeitos de secagem e os
efeitos de folgas nos encaixes, durante a troca de umidade das peças com o meio ambiente.
Razão de contração
É um indicador de surgimento de defeitos nas peças de madeira durante o processo de secagem.
Módulo de elasticidade
Os pisos estão sujeitos principalmente ao esforço de flexão. Módulo de elasticidade elevado e maior
resistência à flexão, permitem maiores distâncias de fixação.
Grã direita, revessa e ondulada
A madeira de grã direita apresenta menos defeitos no processamento e proporciona maior facilidade
no acabamento. Considerando o tipo de acabamento desejado, a madeira de grã revessa ou ondulada
também pode ser utilizada. Não é recomendável o emprego de madeiras de grã inclinada e irregular,
por apresentarem baixa resistência à flexão e ao impacto.
Textura grossa
A textura confere à madeira a aspereza da sua superfície. Quanto mais fina é a textura menos áspera
é a sua superfície. É aconselhável o uso de madeira de textura grossa, para torná-lo mais áspero e,
consequentemente, menos escorregadio. Dependendo do acabamento que se deseja, pode-se usar
também a madeira com textura média.
Abrasão

124
Algumas espécies de madeira sofrem mais desgaste pelo arraste e movimento de equipamentos
pesados.
Obs. Não foi encontrado na bibliografia ensaios de abrasão.

125
PISO
3. PISO EXTERNO
(deque e passarela)

Espécies indicadas - O número entre parênteses indica, por ordem crescente, a posição de classificação
das espécies com propriedades tecnológicas mais apropriadas para o uso.
Ordem de nome comum Ordem de nome científico
Abiurana - Pouteria caimito (19) Acioa sp. - Castanha-de-cutia (25)
Abiurana - Pouteria guianensis (9) Aniba canelilla - Preciosa (12)
Angelim-amargoso - Vatairea paraensis (17) Astronium lecointei - Muiracatiara-rajada (2)
Angelim-rajado - Marmaroxylon racemosum (26) Bowdichia nitida - Sucupira-preta (21)
Angelim-vermelho - Dinizia excelsa (18) Buchenavia huberi - Cuiarana (20)
Breu - Protium sp. (23) Cassia scleroxylon - Muirapixuna (29)
Cabreúva-parda - Myrocarpus frondosus (1) Dialium guianense - Jutaipeba (13)
Castanha-de-cutia - Acioa sp. (25) Dinizia excelsa - Angelim-vermelho (18)
Castanha-sapucaia - Lecythis pisonis. (16) Dipteryx odorata - Cumaru (11)
Cuia - Terminalia cf. argentea (27) Enterolobium schomburgkii - Sucupira-amarela (30)
Cuiarana - Buchenavia huberi (20) Eschweilera grandiflora - Matamatá (22)
Cuiarana - Terminalia amazonica (5) Hymenaea courbaril - Jatobá (28)
Cumaru - Dipteryx odorata (11) Hymenaea parvifolia - Jatobá/Jutaí-mirim
Ipê - Tabebuia serratifolia (7) Lecythis pisonis. - Castanha-sapucaia (16)
Ipê - Tabebuia sp. (3) Manilkara bidentata - Maçaranduba (15)
Ipê-amarelo - Tabebuia cf. incana (8) Marmaroxylon racemosum - Angelim-rajado (26)
Jatobá - Hymenaea courbaril (28) Myrocarpus frondosus - Cabreúva-parda (1)
Jatobá/Jutaí-mirim - Hymenaea parvifolia Peltogyne cf. subsessilis - Roxinho (10)
Jutaipeba - Dialium guianense (13) Peltogyne paniculata - Roxinho (4)
Maçaranduba - Manilkara bidentata (15) Pouteria caimito - Abiurana (19)
Matamatá - Eschweilera grandiflora (22) Pouteria guianensis - Abiurana (9)
Muiracatiara-rajada - Astronium lecointei (2) Pouteria oblanceolata - Tuturubá (14)
Muirapixuna - Cassia scleroxylon (29) Protium sp. - Breu (23)
Pracuúba-da-terra-firme - Trichilia lecointei (6) Swartzia recurva - Urucurana (24)
Preciosa - Aniba canelilla (12) Tabebuia cf. incana - Ipê-amarelo (8)
Roxinho - Peltogyne cf. subsessilis (10) Tabebuia serratifolia - Ipê (7)
Roxinho - Peltogyne paniculata (4) Tabebuia sp. - Ipê (3)
Sucupira-amarela - Enterolobium schomburgkii (30) Terminalia amazonica - Cuiarana (5)
Sucupira-preta - Bowdichia nitida (21) Terminalia cf. argentea - Cuia (27)
Tuturubá - Pouteria oblanceolata (14) Trichilia lecointei - Pracuúba-da-terra-firme (6)
Urucurana - Swartzia recurva (24) Vatairea paraensis - Angelim-amargoso (17)

Propriedades tecnológicas mais importantes para o uso


Densidade básica alta
A densidade básica está relacionada com as propriedades de resistência e durabilidade. A
densidade básica alta é importante para tornar o piso mais durável em função das condições de
exposição.
Estabilidade dimensional (contração baixa a contração média)
Quanto menor é a contração e a razão de contração, maior é a estabilidade dimensional da madeira.
A alta estabilidade dimensional e baixa razão de contração minimizam os defeitos de secagem e os
efeitos de folgas nos encaixes, durante a troca de umidade das peças com o meio ambiente.
Razão de contração
É um indicador de surgimento de defeitos nas peças de madeira durante o processo de secagem.
Módulo de elasticidade
Os pisos estão sujeitos principalmente ao esforço de flexão. Módulo de elasticidade elevado e maior
resistência à flexão, permitem maiores distâncias de fixação.
Durabilidade natural
126
É importante considerar a durabilidade natural em usos que mantém a madeira em contato constante
em com a umidade. Geralmente, a madeira de alta durabilidade natural não requer a sua preservação
com produtos químicos.
Grã direita, revessa e ondulada
A madeira de grã direita apresenta menos defeitos no processamento e proporciona maior facilidade
no acabamento. Considerando o tipo de acabamento desejado, a madeira de grã revessa ou ondulada
também pode ser utilizada. Não é recomendável o emprego de madeiras de grã inclinada e irregular,
por apresentarem baixa resistência à flexão e ao impacto.
Textura grossa
A textura confere à madeira a aspereza da sua superfície. Quanto mais fina é a textura menos áspera
é a sua superfície. É aconselhável o uso de madeira de textura grossa, para torná-lo mais áspero e,
consequentemente, menos escorregadio. Dependendo do acabamento que se deseja, pode-se usar
também a madeira com textura média.
Abrasão
Algumas espécies de madeira sofrem mais desgaste pelo arraste e movimento de equipamentos
pesados.
Obs. Não foi encontrado na bibliografia ensaios de abrasão.

127
PONTE
1. PILAR OU COLUNA

Espécies indicadas - O número entre parênteses indica, por ordem crescente, a posição de classificação
das espécies com propriedades tecnológicas mais apropriadas para o uso.
Ordem de nome comum Ordem de nome científico
Abiu-pitomba - Pouteria egregia (16) Acioa edulis - Castanha-de-cutia (27)
Abiurana - Diploon venezuelana (14) Aniba canelilla - Preciosa (4)
Abiurana - Pouteria caimito (8) Cassia scleroxylon - Muirapixuna (1)
Abiurana - Pouteria guianensis (20) Couepia robusta - Castanha-de-cutia (22)
Angelim-vermelho - Dinizia excelsa (19) Dialium guianense - Jutaipeba (15)
Caraiperana - Licania gracilipes (26) Dinizia excelsa - Angelim-vermelho (19)
Castanha-de-cutia - Acioa edulis (27) Diploon venezuelana - Abiurana (14)
Castanha-de-cutia - Couepia robusta (22) Dipteryx odorata - Cumaru (10)
Castanha-sapucaia - Lecythis pisonis (18) Enterolobium schomburgkii - Sucupira-amarela (17)
Cuia - Terminalia cf. argentea (28) Hymenaea parvifolia - Jatobá/Jutaí-mirim (5)
Cuiarana - Terminalia amazonica (30) Inga paraensis - Ingá/Ingarana (25)
Cumaru - Dipteryx odorata (10) Lecythis pisonis - Castanha-sapucaia (18)
Ingá/Ingarana - Inga paraensis (25) Licania gracilipes - Caraiperana (26)
Ipê - Tabebuia serratifolia (3) Licania oblongifolia - Mucucurana (21)
Ipê - Tabebuia sp. (12) Manilkara bidentata - Maçaranduba (23)
Ipê-amarelo - Tabebuia cf. incana (24) Manilkara huberi - Maçaranduba (11)
Jatobá/Jutaí-mirim - Hymenaea parvifolia (5) Mouriri callocarpa - Miraúba (9)
Jutaipeba - Dialium guianense (15) Pouteria caimito - Abiurana (8)
Maçaranduba - Manilkara bidentata (23) Pouteria egregia - Abiu-pitomba (16)
Maçaranduba - Manilkara huberi (11) Pouteria guianensis - Abiurana (20)
Maria-preta - Zizyphus itacaiunensis (29) Sloanea nitida - Urucurana (6)
Miraúba - Mouriri callocarpa (9) Tabebuia cf. incana - Ipê-amarelo (24)
Mucucurana - Licania oblongifolia (21) Tabebuia serratifolia - Ipê (3)
Muirapixuna - Cassia scleroxylon (1) Tabebuia sp. - Ipê (12)
Pau-santo - Zollernia paraensis (2) Terminalia amazonica - Cuiarana (30)
Pracuúba-da-terra-firme - Trichilia lecointei (7) Terminalia cf. argentea - Cuia (28)
Preciosa - Aniba canelilla (4) Trichilia lecointei - Pracuúba-da-terra-firme (7)
Sucupira-amarela - Enterolobium schomburgkii (17) Vantanea parviflora - Uchirana (13)
Uchirana - Vantanea parviflora (13) Zizyphus itacaiunensis - Maria-preta (29)
Urucurana - Sloanea nitida (6) Zollernia paraensis - Pau-santo (2)

Propriedades tecnológicas mais importantes para o uso


Densidade básica alta
A densidade básica está relacionada com as propriedades de resistência e de durabilidade da
madeira. As condições agressivas de exposição e altas solicitações de esforços na flexão, na
compressão e cisalhamento paralelo às fibras requerem o uso de espécies de madeira de densidade
básica o mais alta possível.
Durabilidade natural
É importante considerar a durabilidade natural em usos que mantém a madeira em contato constante
em com a umidade. Geralmente, a madeira de alta durabilidade natural não requer a sua preservação
com produtos químicos. Não foram encontrados dados referentes à sua durabilidade natural.
Impacto
A resistência ao impacto proporciona uma melhor resposta aos possíveis choques e frenagem sobre
a ponte.
Grã direita, revessa e ondulada
Não é recomendável o emprego de madeiras de grã inclinada e irregular, por apresentarem baixa
resistência à flexão e ao impacto.

128
Obs. Determinados produtos químicos presentes na madeira podem reagir quando em contato com
outros elementos químicos da natureza formando subprodutos como ácidos. Estes ácidos podem
provocar oxidações ou mesmo corrosões quando em contato com metais, comprometendo a sua
durabilidade e resistência.

129
PONTE
2. VIGA E TABULEIRO OU ESTRADO

Espécies indicadas - O número entre parênteses indica, por ordem crescente, a posição de classificação
das espécies com propriedades tecnológicas mais apropriadas para o uso.
Ordem de nome comum Ordem de nome científico
Abiu-de-casca-fina - Chrysophyllum prieurii (2) Acioa edulis - Castanha-de-cutia (37)
Abiu-pitomba - Pouteria egregia (14) Acioa sp. - Castanha-de-cutia (47)
Abiurana - Diploon venezuelana (18) Aniba canelilla - Preciosa (6)
Abiurana - Pouteria caimito (8) Astronium lecointei - Muiracatiara-rajada (43)
Abiurana - Pouteria guianensis (16) Bowdichia nitida - Sucupira-preta (5)
Angelim-rajado - Marmaroxylon racemosum (33) Buchenavia huberi - Cuiarana (44)
Angelim-vermelho - Dinizia excelsa (15) Buchenavia sp. - Cuiarana (45)
Breu - Protium sp. (29) Cassia scleroxylon - Muirapixuna (20)
Breu-preto - Tetragastris panamensis (48) Chrysophyllum prieurii - Abiu-de-casca-fina (2)
Cabreúva-parda - Myrocarpus frondosus (35) Couepia robusta - Castanha-de-cutia (42)
Caraipé - Licania octandra (36) Dialium guianense - Jutaipeba (23)
Caraiperana - Licania gracilipes (32) Dinizia excelsa - Angelim-vermelho (15)
Castanha-de-cutia - Acioa edulis (37) Diploon venezuelana - Abiurana (18)
Castanha-de-cutia - Acioa sp. (47) Dipteryx odorata - Cumaru (9)
Castanha-de-cutia - Couepia robusta (42) Endopleura uchi - Uchi-liso (25)
Castanha-sapucaia - Lecythis pisonis (24) Enterolobium schomburgkii - Sucupira-amarela (19)
Cuia - Terminalia cf. argentea (21) Hymenaea courbaril - Jatobá (26)
Cuiarana - Buchenavia huberi (44) Hymenaea parvifolia - Jatobá/Jutaí-mirim (12)
Cuiarana - Buchenavia sp. (45) Inga paraensis - Ingá/Ingarana (27)
Cuiarana - Terminalia amazonica (49) Lecythis pisonis - Castanha-sapucaia (24)
Cumaru - Dipteryx odorata (9) Licania gracilipes - Caraiperana (32)
Faveira-folha-fina - Piptadenia suaveolens (40) Licania oblongifolia - Mucucurana (39)
Ingá/Ingarana - Inga paraensis (27) Licania octandra - Caraipé (36)
Ipê - Tabebuia serratifolia (1) Manilkara bidentata - Maçaranduba (46)
Ipê - Tabebuia sp. (41) Manilkara huberi - Maçaranduba (13)
Ipê-amarelo - Tabebuia cf. incana (10) Marmaroxylon racemosum - Angelim-rajado (33)
Jatobá - Hymenaea courbaril (26) Mouriri callocarpa - Miraúba (28)
Jatobá/Jutaí-mirim - Hymenaea parvifolia (12) Myrocarpus frondosus - Cabreúva-parda (35)
Jutaipeba - Dialium guianense (23) Peltogyne cf. subsessilis - Roxinho (31)
Louro-faia/Faeira - Roupala montana (22) Peltogyne paniculata - Roxinho (11)
Maçaranduba - Manilkara bidentata (46) Piptadenia suaveolens - Faveira-folha-fina (40)
Maçaranduba - Manilkara huberi (13) Pouteria caimito - Abiurana (8)
Maria-preta - Zizyphus itacaiunensis (30) Pouteria egregia - Abiu-pitomba (14)
Miraúba - Mouriri callocarpa (28) Pouteria guianensis - Abiurana (16)
Mucucurana - Licania oblongifolia (39) Pouteria oblanceolata - Tuturubá (34)
Muiracatiara-rajada - Astronium lecointei (43) Protium sp. - Breu (29)
Muirapixuna - Cassia scleroxylon (20) Roupala montana - Louro-faia/Faeira (22)
Pau-santo - Zollernia paraensis (7) Sloanea nitida - Urucurana (17)
Pracuúba-da-terra-firme - Trichilia lecointei (39) Swartzia recurva - Urucurana (3)
Preciosa - Aniba canelilla (6) Tabebuia cf. incana - Ipê-amarelo (10)
Roxinho - Peltogyne cf. subsessilis (31) Tabebuia serratifolia - Ipê (1)
Roxinho - Peltogyne paniculata (11) Tabebuia sp. - Ipê (41)
Sucupira-amarela - Enterolobium schomburgkii (19) Terminalia amazonica - Cuiarana (49)
Sucupira-preta - Bowdichia nitida (5) Terminalia cf. argentea - Cuia (21)
Tuturubá - Pouteria oblanceolata (34) Tetragastris panamensis - Breu-preto (48)
Uchi-liso - Endopleura uchi (25) Trichilia lecointei - Pracuúba-da-terra-firme (39)
Uchirana - Vantanea parviflora (4) Vantanea parviflora - Uchirana (4)
Urucurana - Sloanea nitida (17) Zizyphus itacaiunensis - Maria-preta (30)
130
Urucurana - Swartzia recurva (3) Zollernia paraensis - Pau-santo (7)

Propriedades tecnológicas mais importantes para o uso


Densidade básica alta
A densidade básica está relacionada com as propriedades de resistência e de durabilidade da
madeira. As condições agressivas de exposição e altas solicitações de esforços na flexão, na
compressão e cisalhamento paralelo às fibras requerem o uso de espécies de madeira de densidade
básica o mais alta possível.
Madeiras com alto módulo de elasticidade tendem a diminuir os efeitos de vibração.
Durabilidade natural
É importante considerar a durabilidade natural em usos que mantém a madeira em contato constante
em com a umidade. Geralmente, a madeira de alta durabilidade natural não requer a sua preservação
com produtos químicos. Não foram encontrados dados referentes à sua durabilidade natural.
Impacto
A resistência ao impacto proporciona uma melhor resposta aos possíveis choques e frenagem sobre
a ponte.
Grã direita, revessa e ondulada
Não é recomendável o emprego de madeiras de grã inclinada e irregular, por apresentarem baixa
resistência à flexão e ao impacto.
Obs. Determinados produtos químicos presentes na madeira podem reagir quando em contato com
outros elementos químicos da natureza formando subprodutos como ácidos. Estes ácidos podem
provocar oxidações ou mesmo corrosões quando em contato com metais, comprometendo a sua
durabilidade e resistência.

131
POSTE
(poste para energia, estaca e esticador de cerca e estaca marítima)

Espécies indicadas - O número entre parênteses indica, por ordem crescente, a posição de classificação
das espécies com propriedades tecnológicas mais apropriadas para o uso.
Ordem de nome comum Ordem de nome científico
Abiu-pitomba - Pouteria egregia (14) Acioa edulis - Castanha-de-cutia (20)
Abiurana - Diploon venezuelana (11) Cassia scleroxylon - Muirapixuna (1)
Abiurana - Pouteria guianensis (19) Couepia robusta - Castanha-de-cutia (15)
Angelim-vermelho - Dinizia excelsa (16) Dialium guianense - Jutaipeba (10)
Caraiperana - Licania gracilipes (21) Dinizia excelsa - Angelim-vermelho (16)
Castanha-de-cutia - Acioa edulis (20) Diploon venezuelana - Abiurana (11)
Castanha-de-cutia - Couepia robusta (15) Dipteryx odorata - Cumaru (6)
Castanha-sapucaia - Lecythis pisonis (13) Enterolobium schomburgkii - Sucupira-amarela (12)
Cuia - Terminalia cf. argentea (25) Lecythis pisonis - Castanha-sapucaia (13)
Cuiarana - Terminalia amazonica (24) Licania gracilipes - Caraiperana (21)
Cumaru - Dipteryx odorata (6) Licania oblongifolia - Mucucurana (17)
Ipê - Tabebuia serratifolia (3) Manilkara bidentata - Maçaranduba (18)
Ipê - Tabebuia sp. (8) Manilkara huberi - Maçaranduba (7)
Ipê-amarelo - Tabebuia cf. incana (22) Mouriri callocarpa - Miraúba (5)
Jutaipeba - Dialium guianense (10) Peltogyne paniculata - Roxinho (23)
Maçaranduba - Manilkara bidentata (18) Pouteria egregia - Abiu-pitomba (14)
Maçaranduba - Manilkara huberi (7) Pouteria guianensis - Abiurana (19)
Maria-preta - Zizyphus itacaiunensis (26) Sloanea nitida - Urucurana (4)
Miraúba - Mouriri callocarpa (5) Tabebuia cf. incana - Ipê-amarelo (22)
Mucucurana - Licania oblongifolia (17) Tabebuia serratifolia - Ipê (3)
Muirapixuna - Cassia scleroxylon (1) Tabebuia sp. - Ipê (8)
Pau-santo - Zollernia paraensis (2) Terminalia amazonica - Cuiarana (24)
Roxinho - Peltogyne paniculata (23) Terminalia cf. argentea - Cuia (25)
Sucupira-amarela - Enterolobium schomburgkii (12) Vantanea parviflora - Uchirana (9)
Uchirana - Vantanea parviflora (9) Zizyphus itacaiunensis - Maria-preta (26)
Urucurana - Sloanea nitida (4) Zollernia paraensis - Pau-santo (2)

Propriedades tecnológicas mais importantes para o uso


Densidade básica alta
A densidade básica está relacionada com as propriedades de resistência e de durabilidade da
madeira. As condições agressivas de exposição e solicitações de esforços na flexão, na compressão e
cisalhamento paralelo às fibras requerem o uso de espécies de madeira de densidade básica alta.
Durabilidade natural
É importante considerar a durabilidade natural em usos que mantém a madeira em contato constante
em com a umidade. Geralmente, a madeira de alta durabilidade natural não requer a sua preservação
com produtos químicos. Não foram encontrados dados referentes à sua durabilidade natural.
Impacto
A resistência ao impacto proporciona uma melhor resposta aos possíveis choques nas estacas
marítimas.
Grã direita, revessa e ondulada
Não é recomendável o emprego de madeiras de grã inclinada e irregular, por apresentarem baixa
resistência à flexão e ao impacto.

Obs. Determinados produtos químicos presentes na madeira podem reagir quando em contato com
outros elementos químicos da natureza formando subprodutos como ácidos. Estes ácidos podem
provocar oxidações ou mesmo corrosões quando em contato com metais, comprometendo a sua
durabilidade e resistência.

132
RAQUETE
(tênis, frescobol e pingue-pongue)

Espécies indicadas - O número entre parênteses indica, por ordem crescente, a posição de classificação
das espécies com propriedades tecnológicas mais apropriadas para o uso.
Ordem de nome comum Ordem de nome científico
Abacatirana - Ocotea costulata (19) Allantoma lineata - Seru (30)
Açacu - Hura creptans (32) Anacardium parvifolium - Cajuaçu (11)
Amapá-amargoso - Parahancornia amapa (12) Anacardium spruceanum - Cajuaçu (15)
Amapá-doce - Brosimum parinarioides (35) Beilschmiedia brasiliensis - Louro (8)
Amapá-doce - Brosimum potabile (31) Brosimum acutifolium - Mururé (24)
Andiroba - Carapa guianensis (33) Brosimum parinarioides - Amapá-doce (35)
Breu-branco - Dacryodes spp. (27) Brosimum potabile - Amapá-doce (31)
Breu-sucuruba - Trattinickia burseraefolia (29) Brosimum utile - Garrote (14)
Cajuaçu - Anacardium parvifolium (11) Callophyllum brasiliense - Jacareúba (36)
Cajuaçu - Anacardium spruceanum (15) Carapa guianensis - Andiroba (33)
Fava-branca - Stryphnodendron pulcherrimum (6) Caryocar glabrum - Pequiarana (2)
Faveira-bolota - Parkia pendula (21) Caryocar villosum - Pequiá (34)
Faveira-tamboril - Enterolobium maximum (26) Clarisia racemosa - Guariúba/Oiticica (10)
Freijó - Cordia goeldiana (28) Cordia goeldiana - Freijó (28)
Garrote - Brosimum utile (14) Dacryodes spp. - Breu-branco (27)
Guariúba/Oiticica - Clarisia racemosa (10) Enterolobium maximum - Faveira-tamboril (26)
Ingá-de-porco - Macrosamanea pedicellaris (7) Hura creptans - Açacu (32)
Jacareúba - Callophyllum brasiliense (36) Macrosamanea pedicellaris - Ingá-de-porco (7)
Louro - Beilschmiedia brasiliensis (8) Maquira sclerophylla - Muiratinga (22)
Louro-canela - Ocotea neesiana (13) Nectandra cuspidata - Louro-tamanco (25)
Louro-canuaru - Ocotea sp. (4) Ocotea costulata - Abacatirana (19)
Louro-preto - Ocotea fragrantissima (9) Ocotea fragrantissima - Louro-preto (9)
Louro-tamanco - Nectandra cuspidata (25) Ocotea neesiana - Louro-canela (13)
Mandioqueira-escamosa - Qualea dinizii (23) Ocotea sp. - Louro-canuaru (4)
Muiratinga - Maquira sclerophylla (22) Parahancornia amapa - Amapá-amargoso (12)
Mururé - Brosimum acutifolium (24) Parkia pendula - Faveira-bolota (21)
Pequiá - Caryocar villosum (34) Qualea dinizii - Mandioqueira-escamosa (23)
Pequiarana - Caryocar glabrum (2) Schizolobium amazonicum - Pinho-cuiabano (17)
Pinho-cuiabano - Schizolobium amazonicum (17) Sclerolobium chrysophyllum - Taxi-vermelho (18)
Seru - Allantoma lineata (30) Sclerolobium paraense - Taxi-branco (5)
Tachi-branco - Tachigali cavipes (20) Stryphnodendron pulcherrimum - Fava-branca (6)
Tachi-preto - Tachigali multijuga (1) Tachigali cavipes - Tachi-branco (20)
Taxi - Tachigali sp. (3) Tachigali multijuga - Tachi-preto (1)
Taxi-branco - Sclerolobium paraense (5) Tachigali myrmecophila - Taxizeiro-preto (16)
Taxi-vermelho - Sclerolobium chrysophyllum (18) Tachigali sp. - Taxi (3)
Taxizeiro-preto - Tachigali myrmecophila (16) Trattinickia burseraefolia - Breu-sucuruba (29)

Propriedades tecnológicas mais importantes para o uso


Densidade básica baixa a Densidade básica média
A densidade básica está relacionada com as propriedades de resistência e de durabilidade da
madeira. A espécie de madeira mais indicada é aquela que apresenta menor peso e maior resistência
mecânica.
Estabilidade dimensional (contração baixa a contração média)
Quanto menor é a contração e a razão de contração, maior é a estabilidade dimensional da madeira.
A alta estabilidade dimensional e baixa razão de contração minimizam os defeitos de secagem e os
efeitos de folgas nos encaixes, durante a troca de umidade das peças com o meio ambiente. Peças com
corte radial, contribuem para uma maior estabilidade dimensional.
Razão de contração
133
É um indicador de surgimento de defeitos nas peças de madeira durante o processo de secagem.
Grã direita, revessa e ondulada
A madeira de grã direita apresenta menos defeitos no processamento e proporciona maior facilidade
no acabamento. Considerando o tipo de acabamento desejado, a madeira de grã revessa ou ondulada
também pode ser utilizada. Não é recomendável o emprego de madeiras de grã inclinada e irregular,
por apresentarem baixa resistência à flexão e ao impacto.
Resistência ao impacto / Módulo de elasticidade
Existe uma relação direta entre a resistência ao impacto e o seu módulo de elasticidade. Quanto
maior o módulo de elasticidade da madeira maior é a sua resistência ao impacto
Textura fina a textura média
A textura confere à madeira a aspereza da sua superfície. Quanto mais fina é a textura menos áspera
é a sua superfície. Dependendo do acabamento que se deseja, pode-se usar também a madeira com
textura média.
Odor e exsudação
O odor e a exsudação de uma madeira são características que devem ser observadas. A exsudação,
além de prejudicar a aparência, dificulta também o seu acabamento.
Torno
A madeira que apresenta bom acabamento no torno diminui o custo de material e mão de obra no
produto final. O último uso (Torneados) indica o comportamento da espécie de madeira no torno.
Trabalhabilidade
A trabalhabilidade esta relacionada com acabamento superficial fornecido por diferentes tipos de
ferramentas e de máquinas de carpintaria. O anexo 6 (Fichas com características gerais e usos por
espécies) fornece dados indicativos de trabalhabilidade, em máquinas convencionais de carpintaria,
para algumas espécies de madeira.

134
REVESTIMENTOS EM GERAL
1. FORRO

Espécies indicadas - O número entre parênteses indica, por ordem crescente, a posição de classificação
das espécies com propriedades tecnológicas mais apropriadas para o uso.
Ordem de nome comum Ordem de nome científico
Abacatirana - Ocotea costulata (48) Acacia polyphylla - Espinheiro-preto (102)
Abiu - Pouteria oppositifolia (58) Allantoma lineata - Seru (50)
Açacu - Hura creptans (2) Anacardium giganteum - Cajuaçu (31)
Açoita-cavalo - Lueheopsis duckeana (74) Anacardium microcarpum - Cajuaçu (9)
Amapá-amargoso - Parahancornia amapa (18) Anacardium parvifolium - Cajuaçu (3)
Amapá-doce - Brosimum parinarioides (60) Anacardium spruceanum - Cajuaçu (37)
Amapá-doce - Brosimum potabile (63) Anacardium tenuifolium - Cajuí (5)
Anani - Symphonia globulifera (68) Apeiba echinata - Pente-de-macaco (36)
Andiroba - Carapa guianensis (61) Aspidosperma macrocarpon - Peroba-mico (29)
Arapari - Macrolobium acacifolium (42) Astronium ulei - Muiracatiara (87)
Breu - Protium heptaphyllum (92) Bixa arborea - Urucu-da-mata (34)
Breu - Protium tenuifolium (83) Brosimum acutifolium - Mururé (59)
Breu-branco - Dacryodes spp. (49) Brosimum parinarioides - Amapá-doce (60)
Burra-leiteira - Sapium marmieri (19) Brosimum potabile - Amapá-doce (63)
Cajuaçu - Anacardium giganteum (31) Brosimum rubescens - Conduru (57)
Cajuaçu - Anacardium microcarpum (9) Brosimum utile - Garrote (55)
Cajuaçu - Anacardium parvifolium (3) Buchenavia cf. viridiflora - Tanibuca (25)
Cajuaçu - Anacardium spruceanum (37) Callophyllum brasiliense - Jacareúba (65)
Cajuí - Anacardium tenuifolium (5) Carapa guianensis - Andiroba (61)
Castanha-de-arara - Joannesia heveoides (39) Cariniana micrantha - Jequitibá-rosa (77)
Cauchorana - Micrandra minor (40) Caryocar glabrum - Piquiarana (80)
Cedrinho - Erisma uncinatum (96) Caryocar villosum - Pequiá (62)
Conduru - Brosimum rubescens (57) Ceiba pentandra - Sumaúma (35)
Copaíba - Copaifera duckei (90) Clarisia racemosa - Guariúba/Oiticica (7)
Copaíba - Copaifera multijuga (27) Copaifera duckei - Copaíba (90)
Copaíba - Copaifera reticulata (91) Copaifera multijuga - Copaíba (27)
Copaibarana - Copaifera sp. (63) Copaifera reticulata - Copaíba (91)
Envira - Diclinanona calycina (99) Copaifera sp. - Copaibarana (63)
Envira - Rollinia exsucca (88) Cordia goeldiana - Freijó (17)
Envira-de-preguiça - Pterocarpus sp. (10) Cordia sagotii - Freijó (26)
Envira-preta - Guatteria olivacea (67) Couratari guianensis - Tauari (16)
Envira-preta - Guatteria olivacea (97) Couratari oblongifolia - Tauari (15)
Envira-preta - Onychopetalum amazonicum (95) Couratari stellata - Tauari (71)
Envirola - Virola carinata (101) Dacryodes spp. - Breu-branco (49)
Espinheiro-preto - Acacia polyphylla (102) Diclinanona calycina - Envira (99)
Fava-arara-tucupi - Parkia paraensis (79) Enterolobium maximum - Faveira-tamboril (1)
Fava-bolota/Visgueiro - Parkia gigantocarpa (32) Erisma uncinatum - Cedrinho (96)
Fava-branca - Stryphnodendron pulcherrimum (22) Euxylophora paraensis - Pau-amarelo (66)
Faveira - Parkia oppositifolia (4) Glycydendron amazonicum - Glícia (56)
Faveira - Parkia sp. (30) Guatteria olivacea - Envira-preta (67)
Faveira-bolota - Parkia pendula (41) Guatteria olivacea - Envira-preta (97)
Faveira-folha-fina - Piptadenia communis (70) Hura creptans - Açacu (2)
Faveira-tamboril - Enterolobium maximum (1) Inga alba - Ingá (98)
Freijó - Cordia goeldiana (17) Inga sp. - Ingarana (82)
Freijó - Cordia sagotii (26) Iryanthera grandis - Ucuubarana (73)
Garrote - Brosimum utile (55) Jacaranda copaia - Parapará (76)
Glícia - Glycydendron amazonicum (56) Joannesia heveoides - Castanha-de-arara (39)
Guariúba/Oiticica - Clarisia racemosa (7) Lueheopsis duckeana - Açoita-cavalo (74)
135
Ingá - Inga alba (98) Macrolobium acacifolium - Arapari (42)
Ingá-de-porco - Macrosamanea pedicellaris (20) Macrosamanea pedicellaris - Ingá-de-porco (20)
Ingarana - Inga sp. (82) Malouetia duckei - Sorva (94)
Itaúba - Mezilaurus lindaviana (78) Maquira sclerophylla - Muiratinga (100)
Itaúba-amarela - Mezilaurus itauba (43) Mezilaurus itauba - Itaúba-amarela (43)
Jacareúba - Callophyllum brasiliense (65) Mezilaurus lindaviana - Itaúba (78)
Jequitibá-rosa - Cariniana micrantha (77) Micrandra minor - Cauchorana (40)
Leiteiro - Sapium aereum (84) Micrandra rossiana - Seringarana (75)
Louro-canela - Ocotea neesiana (13) Micropholis venulosa - Rosadinho (103)
Louro-canuaru - Ocotea sp. (11) Nectandra cuspidata - Louro-tamanco (6)
Louro-preto - Ocotea fragrantissima (12) Nectandra rubra - Louro-vermelho (45)
Louro-tamanco - Nectandra cuspidata (6) Ocotea costulata - Abacatirana (48)
Louro-vermelho - Nectandra rubra (45) Ocotea fragrantissima - Louro-preto (12)
Maminha-de-porca - Zanthoxylon regnelianum (28) Ocotea neesiana - Louro-canela (13)
Mandioqueira - Qualea cf. lancifolia (47) Ocotea sp. - Louro-canuaru (11)
Mandioqueira-escamosa - Qualea dinizii (72) Onychopetalum amazonicum - Envira-preta (95)
Maragonçalo - Pouteria obscura (51) Osteophloeum platyspermum - Ucuubarana (44)
Marupá - Simarouba amara (33) Parahancornia amapa - Amapá-amargoso (18)
Muiracatiara - Astronium ulei (87) Parkia gigantocarpa - Fava-bolota/Visgueiro (32)
Muiratinga - Maquira sclerophylla (100) Parkia multijuga - Paricá-grande-da-terra-firme (38)
Mururé - Brosimum acutifolium (59) Parkia oppositifolia - Faveira (4)
Parapará - Jacaranda copaia (76) Parkia paraensis - Fava-arara-tucupi (79)
Paricá-grande-da-terra-firme - Parkia multijuga (38) Parkia pendula - Faveira-bolota (41)
Pau-amarelo - Euxylophora paraensis (66) Parkia sp. - Faveira (30)
Pente-de-macaco - Apeiba echinata (36) Piptadenia communis - Faveira-folha-fina (70)
Pequiá - Caryocar villosum (62) Pouteria obscura - Maragonçalo (51)
Peroba-d’água - Rauvolfia paraensis (69) Pouteria oppositifolia - Abiu (58)
Peroba-mico - Aspidosperma macrocarpon (29) Protium heptaphyllum - Breu (92)
Pinho-cuiabano - Schizolobium amazonicum (23) Protium tenuifolium - Breu (83)
Piquiarana - Caryocar glabrum (80) Pterocarpus sp. - Envira-de-preguiça (10)
Quaruba-rosa - Vochysia obdensis (93) Qualea cf. lancifolia - Mandioqueira (47)
Quaruba-verdadeira - Vochysia maxima (85) Qualea dinizii - Mandioqueira-escamosa (72)
Rosadinho - Micropholis venulosa (103) Rauvolfia paraensis - Peroba-d’água (69)
Seringarana - Micrandra rossiana (75) Rollinia exsucca - Envira (88)
Seru - Allantoma lineata (50) Sapium aereum - Leiteiro (84)
Sorva - Malouetia duckei (94) Sapium marmieri - Burra-leiteira (19)
Sumaúma - Ceiba pentandra (35) Schizolobium amazonicum - Pinho-cuiabano (23)
Tachi-branco - Tachigali cavipes (8) Sclerolobium chrysophyllum - Tachi-vermelho (21)
Tachi-preto - Tachigali multijuga (64) Sclerolobium chrysophyllum - Tachi-vermelho (86)
Tachi-vermelho - Sclerolobium chrysophyllum (21) Sclerolobium paraense - Taxi-branco (89)
Tachi-vermelho - Sclerolobium chrysophyllum (86) Simarouba amara - Marupá (33)
Tanibuca - Buchenavia cf. viridiflora (25) Spondias lutea - Taperebá/Cajá (14)
Taperebá/Cajá - Spondias lutea (14) Stryphnodendron pulcherrimum - Fava-branca (22)
Tatapiririca - Tapirira guianensis (46) Symphonia globulifera - Anani (68)
Tauari - Couratari guianensis (16) Tachigali cavipes - Tachi-branco (8)
Tauari - Couratari oblongifolia (15) Tachigali multijuga - Tachi-preto (64)
Tauari - Couratari stellata (71) Tachigali myrmecophila - Taxizeiro-preto (24)
Taxi - Tachigali sp. (52) Tachigali sp. - Taxi (52)
Taxi-branco - Sclerolobium paraense (89) Tachigalia myrmecophila - Taxizeiro-preto (54)
Taxizeiro-preto - Tachigali myrmecophila (24) Tapirira guianensis - Tatapiririca (46)
Taxizeiro-preto - Tachigalia myrmecophila (54) Virola carinata - Envirola (101)
Ucuubarana - Iryanthera grandis (73) Virola surinamensis - Virola (81)
Ucuubarana - Osteophloeum platyspermum (44) Vochysia maxima - Quaruba-verdadeira (85)
Urucu-da-mata - Bixa arborea (34) Vochysia obdensis - Quaruba-rosa (93)
136
Virola - Virola surinamensis (81) Zanthoxylon regnelianum - Maminha-de-porca (28)

Propriedades tecnológicas mais importantes para o uso


Densidade básica baixa
A densidade básica está relacionada com as propriedades de resistência e de durabilidade. O forro é
colocado em ambiente protegido de intempéries e não sofre esforços mecânicos.
Estabilidade dimensional (contração baixa a contração média)
Quanto menor é a contração e a razão de contração, maior é a estabilidade dimensional da madeira.
A alta estabilidade dimensional e baixa razão de contração minimizam os efeitos de folgas nos
encaixes, durante a troca de umidade das peças com o meio ambiente.
Razão de contração
É um indicador de surgimento de defeitos nas peças de madeira durante o processo de secagem
Grã direita, revessa e ondulada
A madeira de grã direita apresenta menos defeitos no processamento e proporciona maior facilidade
no acabamento. Considerando o tipo de acabamento desejado, a madeira de grã revessa ou ondulada
também pode ser utilizada. Não é recomendável o emprego de madeiras de grã inclinada e irregular,
por apresentarem baixa resistência à flexão.
Resistência ao impacto / Módulo de elasticidade
Existe uma relação direta entre a resistência ao impacto e o seu módulo de elasticidade. Quanto
maior o módulo de elasticidade da madeira maior é a sua resistência ao impacto. Em paredes que
exigem maior resistência ao impacto esta propriedade deve ser considerada.
Textura fina a textura média
A textura confere à madeira a aspereza da sua superfície. Quanto mais fina é a textura menos áspera
é a sua superfície. Dependendo do acabamento que se deseja, pode-se usar também a madeira com
textura média.
Odor e exsudação
A exsudação, além de prejudicar a aparência do revestimento, dificulta também o seu acabamento.
Durabilidade natural
Para espécies de baixa densidade é importante observar a sua durabilidade natural.
Obs. Não foram encontrados dados referentes à sua durabilidade natural.
Trabalhabilidade
A trabalhabilidade esta relacionada com acabamento superficial fornecido por diferentes tipos de
ferramentas e de máquinas de carpintaria. O anexo 6 (Fichas com características gerais e usos por
espécies) fornece dados indicativos de trabalhabilidade, em máquinas convencionais de carpintaria,
para algumas espécies de madeira.

137
REVESTIMENTO EM GERAL
2. LAMBRI E PAINEL EM GERAL

Espécies indicadas - O número entre parênteses indica, por ordem crescente, a posição de classificação
das espécies com propriedades tecnológicas mais apropriadas para o uso.
Ordem de nome comum Ordem de nome científico
Abiu - Pouteria oppositifolia (22) Acacia polyphylla - Espinheiro-preto (53)
Açoita-cavalo - Lueheopsis duckeana (49) Allantoma lineata - Seru (12)
Amapá-doce - Brosimum parinarioides (26) Andira retusa - Andirá-uxi (18)
Anani - Symphonia globulifera (40) Andira sp. - Angelim-tinto (60)
Andirá-uxi - Andira retusa (18) Aspidosperma macrocarpon - Peroba-mico (10)
Andiroba - Carapa guianensis (29) Astronium ulei - Muiracatiara (21)
Angelim-da-mata - Hymenolobium sp. (3) Beilschmiedia brasiliensis - Louro (51)
Angelim-pedra - Hymenolobium cf. Brosimum acutifolium - Mururé (23)
pulcherrimum (44) Brosimum parinarioides - Amapá-doce (26)
Angelim-pedra - Hymenolobium modestum (42) Brosimum rubescens - Conduru (16)
Angelim-pedra - Hymenolobium nitidum (14) Buchenavia cf. viridiflora - Tanibuca (8)
Angelim-pedra - Hymenolobium petraeun (2) Callophyllum brasiliense - Jacareúba (33)
Angelim-tinto - Andira sp. (60) Carapa guianensis - Andiroba (29)
Arapari - Macrolobium acacifolium (6) Cariniana micrantha - Jequitibá-rosa (48)
Breu - Protium heptaphyllum (35) Caryocar glabrum - Piquiarana (20)
Breu - Protium tenuifolium (19) Caryocar villosum - Pequiá (34)
Conduru - Brosimum rubescens (16) Clarisia racemosa - Guariúba/Oiticica (1)
Copaíba - Copaifera duckei (30) Copaifera duckei - Copaíba (30)
Copaíba - Copaifera reticulata (31) Copaifera reticulata - Copaíba (31)
Copaibarana - Copaifera sp. (24) Copaifera sp. - Copaibarana (24)
Envira-preta - Onychopetalum amazonicum (38) Couratari stellata - Tauari (37)
Espinheiro-preto - Acacia polyphylla (53) Euxylophora paraensis - Pau-amarelo (27)
Faveira - Vatairea sericea (50) Glycydendron amazonicum - Glícia (17)
Faveira-amargosa - Vataireopsis speciosa (4) Hymenolobium cf. pulcherrimum - Angelim-pedra
Faveira-folha-fina - Piptadenia communis (39) (44)
Glícia - Glycydendron amazonicum (17) Hymenolobium modestum - Angelim-pedra (42)
Guariúba/Oiticica - Clarisia racemosa (1) Hymenolobium nitidum - Angelim-pedra (14)
Ingá - Inga alba (59) Hymenolobium petraeun - Angelim-pedra (2)
Ingarana - Inga sp. (25) Hymenolobium sp. - Angelim-da-mata (3)
Itaúba - Mezilaurus lindaviana (57) Inga alba - Ingá (59)
Jacareúba - Callophyllum brasiliense (33) Inga sp. - Ingarana (25)
Jequitibá-rosa - Cariniana micrantha (48) Iryanthera grandis - Ucuubarana (41)
Louro - Beilschmiedia brasiliensis (51) Lueheopsis duckeana - Açoita-cavalo (49)
Louro-canela - Ocotea neesiana (5) Macrolobium acacifolium - Arapari (6)
Louro-canuaru - Ocotea sp. (13) Malouetia duckei - Sorva (58)
Louro-vermelho - Nectandra rubra (55) Maquira sclerophylla - Muiratinga (52)
Mandioqueira - Qualea cf. lancifolia (56) Mezilaurus lindaviana - Itaúba (57)
Mandioqueira-escamosa - Qualea dinizii (45) Micrandra rossiana - Seringarana (46)
Maragonçalo - Pouteria obscura (15) Micropholis venulosa - Rosadinho (54)
Muiracatiara - Astronium ulei (21) Nectandra rubra - Louro-vermelho (55)
Muiratinga - Maquira sclerophylla (52) Ocotea neesiana - Louro-canela (5)
Mururé - Brosimum acutifolium (23) Ocotea sp. - Louro-canuaru (13)
Pau-amarelo - Euxylophora paraensis (27) Onychopetalum amazonicum - Envira-preta (38)
Pequiá - Caryocar villosum (34) Ormosia coccinea - Tento (7)
Peroba-d’água - Rauvolfia paraensis (43) Ormosia paraensis - Tento (47)
Peroba-mico - Aspidosperma macrocarpon (10) Piptadenia communis - Faveira-folha-fina (39)
Piquiarana - Caryocar glabrum (20) Pouteria obscura - Maragonçalo (15)
Rosadinho - Micropholis venulosa (54) Pouteria oppositifolia - Abiu (22)
138
Seringarana - Micrandra rossiana (46) Protium heptaphyllum - Breu (35)
Seru - Allantoma lineata (12) Protium tenuifolium - Breu (19)
Sorva - Malouetia duckei (58) Qualea cf. lancifolia - Mandioqueira (56)
Tachi-preto - Tachigali multijuga (36) Qualea dinizii - Mandioqueira-escamosa (45)
Tachi-vermelho - Sclerolobium chrysophyllum (11) Rauvolfia paraensis - Peroba-d’água (43)
Tanibuca - Buchenavia cf. viridiflora (8) Sclerolobium chrysophyllum - Tachi-vermelho (11)
Tauari - Couratari stellata (37) Sclerolobium paraense - Taxi-branco (28)
Taxi-branco - Sclerolobium paraense (28) Sclerolobium poeppigianum - Taxi-pitomba (32)
Taxi-pitomba - Sclerolobium poeppigianum (32) Symphonia globulifera - Anani (40)
Taxizeiro-preto - Tachigali myrmecophila (9) Tachigali multijuga - Tachi-preto (36)
Tento - Ormosia coccinea (7) Tachigali myrmecophila - Taxizeiro-preto (9)
Tento - Ormosia paraensis (47) Vatairea sericea - Faveira (50)
Ucuubarana - Iryanthera grandis (41) Vataireopsis speciosa - Faveira-amargosa (4)

Propriedades tecnológicas mais importantes para o uso


Densidade básica média a alta
A densidade básica está relacionada com as propriedades de resistência e de durabilidade. O lambri
pode estar sujeito a esforços mecânicos e umidade. Em função destas condições de exposição, é
recomendado madeira mais densa.
Estabilidade dimensional (contração baixa a contração média)
Quanto menor é a contração e a razão de contração, maior é a estabilidade dimensional da madeira.
A alta estabilidade dimensional e baixa razão de contração minimizam os efeitos de folgas nos
encaixes, durante a troca de umidade das peças com o meio ambiente.
Razão de contração
É um indicador de surgimento de defeitos nas peças de madeira durante o processo de secagem
Grã direita, revessa e ondulada
A madeira de grã direita apresenta menos defeitos no processamento e proporciona maior facilidade
no acabamento. Considerando o tipo de acabamento desejado, a madeira de grã revessa ou ondulada
também pode ser utilizada. Não é recomendável o emprego de madeiras de grã inclinada e irregular,
por apresentarem baixa resistência à flexão.
Resistência ao impacto / Módulo de elasticidade
Existe uma relação direta entre a resistência ao impacto e o seu módulo de elasticidade. Quanto
maior o módulo de elasticidade da madeira maior é a sua resistência ao impacto. Em paredes que
exigem maior resistência ao impacto esta propriedade deve ser considerada.
Textura fina a textura média
A textura confere à madeira a aspereza da sua superfície. Quanto mais fina é a textura menos áspera
é a sua superfície. Dependendo do acabamento que se deseja, pode-se usar também a madeira com
textura média.
Odor e exsudação
A exsudação, além de prejudicar a aparência do revestimento, dificulta também o seu acabamento.
Durabilidade natural
Para espécies de baixa densidade é importante observar a sua durabilidade natural.
Obs. Não foram encontrados dados referentes à sua durabilidade natural.
Trabalhabilidade
A trabalhabilidade esta relacionada com acabamento superficial fornecido por diferentes tipos de
ferramentas e de máquinas de carpintaria. O anexo 6 (Fichas com características gerais e usos por
espécies) fornece dados indicativos de trabalhabilidade, em máquinas convencionais de carpintaria,
para algumas espécies de madeira.

139
REVESTIMENTO EM GERAL
3. PAREDE INTERNA E PAREDE EXTERNA

Espécies indicadas - O número entre parênteses indica, por ordem crescente, a posição de classificação
das espécies com propriedades tecnológicas mais apropriadas para o uso.
Ordem de nome comum Ordem de nome científico
Abiu - Pouteria oppositifolia (15) Andira retusa - Andirá-uxi (13)
Abiurana - Pouteria guianensis (26) Aspidosperma macrocarpon - Peroba-mico (5)
Amoreira - Maclura tinctoria (1) Astronium gracile - Muiracatiara (6)
Andirá-uxi - Andira retusa (13) Astronium lecointei - Muiracatiara-rajada (9)
Angelim-amargoso - Vatairea paraensis (41) Astronium ulei - Muiracatiara (14)
Angelim-pedra - Hymenolobium modestum (29) Bowdichia nitida - Sucupira-preta (38)
Breu - Tetragastris altissima (25) Brosimum acutifolium - Mururé (40)
Cabreúva-parda - Myrocarpus frondosus (4) Brosimum rubescens - Conduru (7)
Castanha-sapucaia - Lecythis pisonis (32) Buchenavia cf. viridiflora - Tanibuca (3)
Conduru - Brosimum rubescens (7) Buchenavia grandis - Tanibuca (12)
Cuiarana - Terminalia amazonica (18) Buchenavia sp. - Tanibuca (21)
Cumaru - Dipteryx odorata (28) Cassia scleroxylon - Muirapixuna (11)
Faveira - Vatairea sericea (39) Couratari stellata - Tauari (23)
Faveira-folha-fina - Piptadenia communis (24) Dialium guianense - Jutaipeba (33)
Faveira-folha-fina - Piptadenia suaveolens (2) Dipteryx odorata - Cumaru (28)
Glícia - Glycydendron amazonicum (10) Enterolobium schomburgkii - Sucupira-amarela (45)
Ipê - Tabebuia serratifolia (19) Euxylophora paraensis - Pau-amarelo (17)
Ipê - Tabebuia sp. (8) Glycydendron amazonicum - Glícia (10)
Ipê-amarelo - Tabebuia cf. incana (22) Hymenaea courbaril - Jatobá (43)
Itaúba - Mezilaurus lindaviana (44) Hymenolobium modestum - Angelim-pedra (29)
Jatobá - Hymenaea courbaril (43) Lecythis pisonis - Castanha-sapucaia (32)
Jutaipeba - Dialium guianense (33) Licaria rigida - Louro/Louro-amarelo (30)
Louro/Louro-amarelo - Licaria rigida (30) Maclura tinctoria - Amoreira (1)
Maçaranduba - Manilkara bidentata (31) Manilkara bidentata - Maçaranduba (31)
Mandioqueira-áspera - Qualea brevipedicellata (36) Mezilaurus lindaviana - Itaúba (44)
Muiracatiara - Astronium gracile (6) Micrandra rossiana - Seringarana (35)
Muiracatiara - Astronium ulei (14) Micropholis venulosa - Rosadinho (42)
Muiracatiara-rajada - Astronium lecointei (9) Myrocarpus frondosus - Cabreúva-parda (4)
Muirapixuna - Cassia scleroxylon (11) Ormosia paraensis - Tento (37)
Mururé - Brosimum acutifolium (40) Peltogyne cf. subsessilis - Roxinho (27)
Pau-amarelo - Euxylophora paraensis (17) Peltogyne paniculata - Roxinho (16)
Peroba-mico - Aspidosperma macrocarpon (5) Piptadenia communis - Faveira-folha-fina (24)
Rosadinho - Micropholis venulosa (42) Piptadenia suaveolens - Faveira-folha-fina (2)
Roxinho - Peltogyne cf. subsessilis (27) Pouteria guianensis - Abiurana (26)
Roxinho - Peltogyne paniculata (16) Pouteria oblanceolata - Tuturubá (34)
Seringarana - Micrandra rossiana (35) Pouteria oppositifolia - Abiu (15)
Sucupira-amarela - Enterolobium schomburgkii (45) Qualea brevipedicellata - Mandioqueira-áspera (36)
Sucupira-preta - Bowdichia nitida (38) Sclerolobium poeppigianum - Taxi-pitomba (20)
Tanibuca - Buchenavia cf. viridiflora (3) Tabebuia cf. incana - Ipê-amarelo (22)
Tanibuca - Buchenavia grandis (12) Tabebuia serratifolia - Ipê (19)
Tanibuca - Buchenavia sp. (21) Tabebuia sp. - Ipê (8)
Tauari - Couratari stellata (23) Terminalia amazonica - Cuiarana (18)
Taxi-pitomba - Sclerolobium poeppigianum (20) Tetragastris altissima - Breu (25)
Tento - Ormosia paraensis (37) Vatairea paraensis - Angelim-amargoso (41)
Tuturubá - Pouteria oblanceolata (34) Vatairea sericea - Faveira (39)

Propriedades tecnológicas mais importantes para o uso


Densidade básica média a alta
140
A densidade básica está relacionada com as propriedades de resistência e de durabilidade. Os
painéis de parede podem estar sujeitos a esforços mecânicos e umidade. Em função destas condições
de exposição, é recomendado utilizar madeira mais densa.
Estabilidade dimensional (contração baixa a contração média)
Quanto menor é a contração e a razão de contração, maior é a estabilidade dimensional da madeira.
A alta estabilidade dimensional e baixa razão de contração minimizam os efeitos de folgas nos
encaixes, durante a troca de umidade das peças com o meio ambiente.
Razão de contração
É um indicador de surgimento de defeitos nas peças de madeira durante o processo de secagem
Grã direita, revessa e ondulada
A madeira de grã direita apresenta menos defeitos no processamento e proporciona maior facilidade
no acabamento. Considerando o tipo de acabamento desejado, a madeira de grã revessa ou ondulada
também pode ser utilizada. Não é recomendável o emprego de madeiras de grã inclinada e irregular,
por apresentarem baixa resistência à flexão.
Resistência ao impacto / Módulo de elasticidade
Existe uma relação direta entre a resistência ao impacto e o seu módulo de elasticidade. Quanto
maior o módulo de elasticidade da madeira maior é a sua resistência ao impacto. Em paredes que
exigem maior resistência ao impacto esta propriedade deve ser considerada.
Textura fina a textura média
A textura confere à madeira a aspereza da sua superfície. Quanto mais fina é a textura menos áspera
é a sua superfície. Dependendo do acabamento que se deseja, pode-se usar também a madeira com
textura média.
Odor e exsudação
A exsudação, além de prejudicar a aparência do revestimento, dificulta também o seu acabamento.
Durabilidade natural
Para espécies de baixa densidade é importante observar a sua durabilidade natural.
Obs. Não foram encontrados dados referentes à sua durabilidade natural.
Trabalhabilidade
A trabalhabilidade esta relacionada com acabamento superficial fornecido por diferentes tipos de
ferramentas e de máquinas de carpintaria. O anexo 6 (Fichas com características gerais e usos por
espécies) fornece dados indicativos de trabalhabilidade, em máquinas convencionais de carpintaria,
para algumas espécies de madeira.

141
SAUNA

Espécies indicadas - O número entre parênteses indica, por ordem crescente, a posição de classificação
das espécies com propriedades tecnológicas mais apropriadas para o uso.
Ordem de nome comum Ordem de nome científico
Abiurana - Pouteria guianensis (14) Aniba canelilla - Preciosa (19)
Breu - Tetragastris altissima (11) Astronium gracile - Muiracatiara (4)
Cabreúva-parda - Myrocarpus frondosus (2) Astronium lecointei - Muiracatiara-rajada (5)
Cuiarana - Terminalia amazonica (10) Buchenavia grandis - Tanibuca (6)
Cumaru - Dipteryx odorata (18) Buchenavia sp. - Tanibuca (8)
Faveira-folha-fina - Piptadenia suaveolens (1) Dipteryx odorata - Cumaru (18)
Ipê - Tabebuia serratifolia (12) Hymenaea courbaril - Jatobá (3)
Ipê - Tabebuia sp. (7) Hymenaea parvifolia - Jatobá/Jutaí-mirim (16)
Ipê-amarelo - Tabebuia cf. incana (13) Licaria rigida - Louro/Louro-amarelo (17)
Jatobá - Hymenaea courbaril (3) Manilkara bidentata - Maçaranduba (21)
Jatobá/Jutaí-mirim - Hymenaea parvifolia (16) Myrocarpus frondosus - Cabreúva-parda (2)
Louro/Louro-amarelo - Licaria rigida (17) Peltogyne cf. subsessilis - Roxinho (15)
Maçaranduba - Manilkara bidentata (21) Peltogyne paniculata - Roxinho (9)
Muiracatiara - Astronium gracile (4) Piptadenia suaveolens - Faveira-folha-fina (1)
Muiracatiara-rajada - Astronium lecointei (5) Pouteria guianensis - Abiurana (14)
Pracuúba-da-terra-firme - Trichilia lecointei (22) Pouteria oblanceolata - Tuturubá (20)
Preciosa - Aniba canelilla (19) Tabebuia cf. incana - Ipê-amarelo (13)
Roxinho - Peltogyne cf. subsessilis (15) Tabebuia serratifolia - Ipê (12)
Roxinho - Peltogyne paniculata (9) Tabebuia sp. - Ipê (7)
Tanibuca - Buchenavia grandis (6) Terminalia amazonica - Cuiarana (10)
Tanibuca - Buchenavia sp. (8) Tetragastris altissima - Breu (11)
Tuturubá - Pouteria oblanceolata (20) Trichilia lecointei - Pracuúba-da-terra-firme (22)

Propriedades tecnológicas mais importantes para o uso


Densidade básica média a Densidade básica alta
A densidade básica está relacionada com as propriedades de resistência e durabilidade. Madeira
com maior densidade torna o revestimento mais durável em função da temperatura e umidade do
ambiente de exposição.
Estabilidade dimensional (contração baixa a contração média)
Quanto menor é a contração e a razão de contração, maior é a estabilidade dimensional da madeira.
A alta estabilidade dimensional e baixa razão de contração minimizam os efeitos de folgas nos
encaixes, durante a troca de umidade das peças com o meio ambiente.
Grã direita, revessa e ondulada
A madeira de grã direita apresenta menos defeitos no processamento e proporciona maior facilidade
no acabamento. Considerando o tipo de acabamento desejado, a madeira de grã revessa ou ondulada
também pode ser utilizada.
Textura fina a textura média
A textura confere à madeira a aspereza da sua superfície. Quanto mais fina é a textura menos áspera
é a sua superfície e mais fácil fica sua higienização. Dependendo do acabamento que se deseja, pode-
se usar também a madeira com textura média.
Odor e exsudação
Não é recomendável o uso de madeira de odor desagradável ou que apresente exsudação. A
exsudação, além de prejudicar a aparência, dificulta no acabamento.
Cor e Figura
A cor e a figura de uma madeira ressaltam a aparência e a beleza do ambiente, podendo torná-lo
mais agradável.
Durabilidade natural
Para espécies de densidade mais baixa é importante observar a sua durabilidade natural.
Obs. Não foram encontrados dados referentes à sua durabilidade natural.
142
Trabalhabilidade
A trabalhabilidade esta relacionada com acabamento superficial fornecido por diferentes tipos de
ferramentas e de máquinas de carpintaria. O anexo 6 (Fichas com características gerais e usos por
espécies) fornece dados indicativos de trabalhabilidade, em máquinas convencionais de carpintaria,
para algumas espécies de madeira.

143
TACO PARA ESPORTE
(taco de bilhar, pólo e golfe)

Espécies indicadas - O número entre parênteses indica, por ordem crescente, a posição de classificação
das espécies com propriedades tecnológicas mais apropriadas para o uso.
Ordem de nome comum Ordem de nome científico
Abiurana-branca - Micropholis mensalis (7) Acacia polyphylla - Espinheiro-preto (8)
Andiroba - Carapa guianensis (21) Allantoma lineata - Seru (20)
Breu - Protium heptaphyllum (19) Beilschmiedia brasiliensis - Louro (5)
Copaíba - Copaifera duckei (11) Carapa guianensis - Andiroba (21)
Copaíba - Copaifera reticulata (12) Copaifera duckei - Copaíba (11)
Copaibarana - Copaifera sp. (18) Copaifera reticulata - Copaíba (12)
Envira-preta - Onychopetalum amazonicum (1) Copaifera sp. - Copaibarana (18)
Espinheiro-preto - Acacia polyphylla (8) Couratari guianensis - Tauari (16)
Louro - Beilschmiedia brasiliensis (5) Couratari stellata - Tauari (2)
Mandioqueira-escamosa - Qualea dinizii (23) Eschweilera longipes - Matamatá (4)
Maragonçalo - Pouteria obscura (14) Euxylophora paraensis - Pau-amarelo (10)
Matamatá - Eschweilera longipes (4) Iryanthera grandis - Ucuubarana (17)
Muiratinga - Maquira sclerophylla (15) Malouetia duckei - Sorva (9)
Pau-amarelo - Euxylophora paraensis (10) Maquira sclerophylla - Muiratinga (15)
Peroba-d’água - Rauvolfia paraensis (22) Micrandra rossiana - Seringarana (13)
Rosadinho - Micropholis venulosa (6) Micropholis mensalis - Abiurana-branca (7)
Seringarana - Micrandra rossiana (13) Micropholis venulosa - Rosadinho (6)
Seru - Allantoma lineata (20) Onychopetalum amazonicum - Envira-preta (1)
Sorva - Malouetia duckei (9) Pouteria obscura - Maragonçalo (14)
Tauari - Couratari guianensis (16) Protium heptaphyllum - Breu (19)
Tauari - Couratari stellata (2) Qualea dinizii - Mandioqueira-escamosa (23)
Taxi-pitomba - Sclerolobium poeppigianum (3) Rauvolfia paraensis - Peroba-d’água (22)
Ucuubarana - Iryanthera grandis (17) Sclerolobium poeppigianum - Taxi-pitomba (3)

Propriedades tecnológicas mais importantes para o uso


Densidade básica média
A densidade básica está relacionada com as propriedades de resistência e de durabilidade. A
densidade básica média é importante como forma de se conseguir um produto mais leve para manuseio
e, ao mesmo tempo, apresentar maior resistência mecânica.
Resistência ao impacto / Módulo de elasticidade
Existe uma relação direta entre a resistência ao impacto e o seu módulo de elasticidade. Quanto
maior o módulo de elasticidade da madeira maior é a sua resistência a flexão e ao impacto.
Razão de contração
É um indicador de surgimento de defeitos nas peças de madeira durante o processo de secagem.
Grã direita, revessa e ondulada
A madeira de grã direita apresenta menos defeitos no processamento e proporciona maior facilidade
no acabamento. Considerando o tipo de acabamento desejado, a madeira de grã revessa ou ondulada
também pode ser utilizada. Não é recomendável o emprego de madeiras de grã inclinada e irregular,
por apresentarem baixa resistência à flexão e ao impacto.
Estabilidade dimensional (contração baixa a contração média)
Quanto menor é a contração e a razão de contração, maior é a estabilidade dimensional da madeira.
A alta estabilidade dimensional e baixa razão de contração minimizam os efeitos de folgas nos
encaixes e deformações, durante a troca de umidade das peças com o meio ambiente.
Textura fina a textura média
A textura confere à madeira a aspereza da sua superfície. Quanto mais fina é a textura menos áspera
é a sua superfície. A madeira com textura fina diminui a probabilidade de surgimento de calos na mão
do usuário. Dependendo do acabamento que se deseja, pode-se usar também a madeira com textura
média.
144
Odor e exsudação
O odor e a exsudação de uma madeira são características importantes para o seu uso em taco. A
exsudação prejudica o acabamento e a aparência final do objeto.
Torno
A madeira que apresenta bom acabamento no torno diminui o custo de material e mão de obra no
produto final. O último uso (Torneados) indica o comportamento da espécie de madeira no torno.
Trabalhabilidade
A trabalhabilidade esta relacionada com acabamento superficial fornecido por diferentes tipos de
ferramentas e de máquinas de carpintaria. O anexo 6 (Fichas com características gerais e usos por
espécies) fornece dados indicativos de trabalhabilidade, em máquinas convencionais de carpintaria,
para algumas espécies de madeira.

145
TELHA DE MADEIRA

Espécies indicadas - O número entre parênteses indica, por ordem crescente, a posição de classificação
das espécies com propriedades tecnológicas mais apropriadas para o uso.
Ordem de nome comum Ordem de nome científico
Abiurana - Pouteria guianensis(15) Aniba canelilla - Preciosa (20)
Breu - Tetragastris altissima(11) Astronium gracile - Muiracatiara (4)
Cabreúva-parda - Myrocarpus frondosus (2) Astronium lecointei - Muiracatiara-rajada (5)
Cuiarana - Terminalia amazonica(10) Buchenavia grandis - Tanibuca (6)
Cumaru - Dipteryx odorata(19) Buchenavia sp. - Tanibuca (8)
Faveira-folha-fina - Piptadenia suaveolens (1) Dipteryx odorata - Cumaru (19)
Ipê - Tabebuia serratifolia (13) Hymenaea courbaril - Jatobá (3)
Ipê - Tabebuia sp.(7) Hymenaea parvifolia - Jatobá/Jutaí-mirim (17)
Ipê-amarelo - Tabebuia cf. incana (14) Licaria rigida - Louro/Louro-amarelo (18)
Jatobá - Hymenaea courbaril (3) Manilkara bidentata - Maçaranduba (22)
Jatobá/Jutaí-mirim - Hymenaea parvifolia (17) Myrocarpus frondosus - Cabreúva-parda (2)
Louro/Louro-amarelo - Licaria rigida (18) Peltogyne cf. subsessilis - Roxinho (16)
Maçaranduba - Manilkara bidentata(22) Peltogyne paniculata - Roxinho (9)
Muiracatiara - Astronium gracile (4) Piptadenia suaveolens - Faveira-folha-fina (1)
Muiracatiara-rajada - Astronium lecointei (5) Pouteria guianensis - Abiurana (15)
Pracuúba-da-terra-firme - Trichilia lecointei (12) Pouteria oblanceolata - Tuturubá (21)
Preciosa - Aniba canelilla(20) Tabebuia cf. incana - Ipê-amarelo (14)
Roxinho - Peltogyne cf. subsessilis(16) Tabebuia serratifolia - Ipê (13)
Roxinho - Peltogyne paniculata(9) Tabebuia sp. - Ipê (7)
Tanibuca - Buchenavia grandis (6) Terminalia amazonica - Cuiarana (10)
Tanibuca - Buchenavia sp.(8) Tetragastris altissima - Breu (11)
Tuturubá - Pouteria oblanceolata(21) Trichilia lecointei - Pracuúba-da-terra-firme (12)

Propriedades tecnológicas mais importantes para o uso


Densidade básica média a Densidade básica alta
A densidade básica está relacionada com as propriedades de resistência e durabilidade. Madeira
com maior densidade torna a telha mais durável em função das condições de exposição (variação de
temperatura e umidade)
Estabilidade dimensional (contração baixa a contração média)
Quanto menor é a contração e a razão de contração, maior é a estabilidade dimensional da madeira.
A alta estabilidade dimensional e baixa razão de contração minimizam os efeitos de folgas nos
encaixes, durante a troca de umidade das peças com o meio ambiente.
Grã direita, revessa e ondulada
A madeira de grã direita apresenta menos defeitos no processamento e proporciona maior facilidade
no acabamento. Considerando o tipo de acabamento desejado, a madeira de grã revessa ou ondulada
também pode ser utilizada. Para este uso não é recomendável o emprego de madeiras de grã inclinada
e irregular, devido à baixa resistência à flexão e ao impacto.
Textura fina a textura média
A textura confere à madeira a aspereza da sua superfície. Quanto mais fina é a textura menos áspera
é a sua superfície e mais fácil fica sua higienização. Dependendo do acabamento que se deseja, pode-
se usar também a madeira com textura média.
Odor e exsudação
Não é recomendável o uso de madeira de odor desagradável ou que apresente exsudação. A
exsudação, além de prejudicar a aparência, dificulta no acabamento.
Cor e Figura
A cor e a figura de uma madeira ressaltam a aparência e a beleza do ambiente, podendo torná-lo
mais agradável.
Durabilidade natural
Para espécies de densidade mais baixa é importante observar a sua durabilidade natural.
146
Obs. Não foram encontrados dados referentes à sua durabilidade natural.
Trabalhabilidade
A trabalhabilidade esta relacionada com acabamento superficial fornecido por diferentes tipos de
ferramentas e de máquinas de carpintaria. O anexo 6 (Fichas com características gerais e usos por
espécies) fornece dados indicativos de trabalhabilidade, em máquinas convencionais de carpintaria,
para algumas espécies de madeira.
Textura fina a textura média
Quanto mais fina é a textura menos áspera é a sua superfície. Por proporcionar uma superfície com
pouca rugosidade, ela diminui a retenção de água de chuva e, consequentementes, a prossibilidade de
infiltrações. Dependendo de fatores tais como, inclinação da cobertura, acabamento final, etc., a
madeira de textura média também pode ser usada.
Durabilidade natural
Para espécie com densidade mais baixa é importante observar a sua durabilidade natural.
Obs. Não foram encontrados dados referentes à sua durabilidade natural.

147
TONEL

Espécies indicadas - O número entre parênteses indica, por ordem crescente, a posição de classificação
das espécies com propriedades tecnológicas mais apropriadas para o uso.
Amapá-amargoso - Brosimum rubescens (16) Allantoma lineata - Seru (11)
Amapá-doce - Brosimum potabile (15) Aspidosperma macrocarpon - Peroba-mico (10)
Amoreira - Maclura tinctoria (1) Astronium gracile - Muiracatiara (14)
Breu-branco - Dacryodes spp. (12) Brosimum potabile - Amapá-doce (15)
Faveira-folha-fina - Piptadenia suaveolens (8) Brosimum rubescens - Amapá-amargoso (16)
Glícia - Glycydendron amazonicum (17) Buchenavia cf. viridiflora - Tanibuca (7)
Guariúba/Oiticica - Clarisia racemosa (2) Clarisia racemosa - Guariúba/Oiticica (2)
Jatobá - Hymenaea courbaril (9) Couratari guianensis - Tauari (4)
Louro-canela - Ocotea neesiana (3) Dacryodes spp. - Breu-branco (12)
Maragonçalo - Pouteria obscura (13) Glycydendron amazonicum - Glícia (17)
Muiracatiara - Astronium gracile (14) Hymenaea courbaril - Jatobá (9)
Peroba-mico - Aspidosperma macrocarpon (10) Maclura tinctoria - Amoreira (1)
Seru - Allantoma lineata (11) Ocotea neesiana - Louro-canela (3)
Tachi-vermelho - Sclerolobium chrysophyllum (5) Piptadenia suaveolens - Faveira-folha-fina (8)
Tanibuca - Buchenavia cf. viridiflora (7) Pouteria obscura - Maragonçalo (13)
Tauari - Couratari guianensis (4) Sclerolobium chrysophyllum - Tachi-vermelho (5)
Taxizeiro-preto - Tachigali myrmecophila (6) Tachigali myrmecophila - Taxizeiro-preto (6)

Propriedades tecnológicas mais importantes para o uso


Densidade básica média a Densidade básica alta
A densidade básica está relacionada com as propriedades de resistência e durabilidade. Madeira
com maior densidade proporciona maior estanqueidade e durabilidade natural.
Odor e exsudação
O odor e a exsudação de uma madeira são características importantes para o uso. Podem alterar o
sabor do produdo armazenado.
Estabilidade dimensional (contração baixa)
Quanto menor é a contração e a razão de contração, maior é a estabilidade dimensional da madeira.
A alta estabilidade dimensional e baixa razão de contração minimizam os defeitos de secagem e os
efeitos de folgas nos encaixes, durante a troca de umidade das peças com o meio ambiente. A madeira
é mais estável quando cortada radialmente.
Módulo de elasticidade
O módulo de elasticidade e a grã direita dão maior flexibilidade, diminuindo a possibilidade de
quebra no arqueamento.
Textura fina a textura média
A textura confere à madeira a aspereza da sua superfície. Quanto mais fina é a textura menos áspera
é a sua superfície, facilitando o processo de limpeza e higienização..
Durabilidade natural
Para espécie de densidade mais baixa é importante observar a sua durabilidade natural.
Obs. Não foram encontrados dados referentes à sua durabilidade natural.

148
TORNEADO
Obs. As espécies indicadas foram retiradas de publicações do LPF/IBDF e LPF/IBAMA, onde
foram realizados ensaios específicos em torno de carpintaria. As espécies estão listadas em
ordem crescente de contração volumétrica. A textura e grã foram colocadas pela importância no
acabamento final do objeto a ser torneado.

Espécies indicadas que apresentam superfície excelente no torno - O número entre parênteses indica,
por ordem crescente, a posição de classificação das espécies com propriedades tecnológicas mais
apropriadas para o uso.
Ordem de nome comum Ordem de nome científico
Abacatirana - Ocotea costulata (9) Acioa edulis - Castanha-de-cutia (65)
Abiu-branco - Pouteria oppositifolia (14) Acioa sp. - Castanha-de-cutia (47)
Abiu-branco - Pouteria oppositifolia (17) Allantoma lineata - Seru (8)
Abiu-pitomba - Pouteria egregia (27) Aniba canelilla - Preciosa (32)
Abiurana - Pouteria caimito (43) Apuleia molaris - Garapeira (55)
Abiurana - Pouteria guianensis (24) Aspidosperma desmanthum - Araracanga (40)
Açoita-cavalo - Lueheopsis duckeana (34) Aspidosperma macrocarpon - Peroba-mico (6)
Amoreira - Maclura tinctoria (1) Astronium lecointei - Muiracatiara-rajada (10)
Angelim-amargoso - Vatairea sericea (36) Astronium ulei - Muiracatiara (13)
Angelim-pedra - Hymenolobium cf. Beilschmiedia brasiliensis - Louro (39)
pulcherrimum (30) Bowdichia nitida - Sucupira-preta (44)
Angelim-rajado - Marmaroxylon racemosum (48) Buchenavia capitata - Tanibuca (60)
Araracanga - Aspidosperma desmanthum (40) Buchenavia grandis - Tanibuca (15)
Barrote - Tetragastris panamensis (45) Cassia fastuosa - Canafistula (52)
Breu - Protium sp. (46) Cassia scleroxylon - Muirapixuna (7)
Breu - Tetragastris altissima (20) Diplotropis purpurea - Sucupira-da-terra-firme (54)
Breu-preto - Protium tenuifolium (12) Dipteryx odorata - Cumaru (28)
Cabreúva-parda - Myrocarpus frondosus (3) Drypetes variabilis - Pau-branco (56)
Canafistula - Cassia fastuosa (52) Endopleura uchi - Uchi-liso (53)
Caraipé - Licania octandra (63) Eschweilera longipes - Matamatá (41)
Caraiperana - Licania gracilipes (66) Euxylophora paraensis - Pau-amarelo (21)
Castanha-de-cutia - Acioa edulis (65) Glycydendron amazonicum - Glícia (11)
Castanha-de-cutia - Acioa sp. (47) Hymenaea courbaril - Jatobá (5)
Cuia - Terminalia cf. argentea (51) Hymenaea parvifolia - Jatobá/Jutaí-mirim (26)
Cumaru - Dipteryx odorata (28) Hymenolobium cf. pulcherrimum - Angelim-pedra
Faveira-folha-fina - Piptadenia suaveolens (4) (30)
Garapeira - Apuleia molaris (55) Inga alba - Ingá (23)
Glícia - Glycydendron amazonicum (11) Inga paraensis - Ingá/Ingarana (57)
Goiabão - Pouteria pachycarpa (59) Inga sp. - Ingarana (29)
Ingá - Inga alba (23) Laetia procera - Pau-jacaré (62)
Ingá/Ingarana - Inga paraensis (57) Lecythis idatimon Aubl. - Matamatá-vermelho (50)
Ingarana - Inga sp. (29) Licania gracilipes - Caraiperana (66)
Ipê - Tabebuia sp. (16) Licania octandra - Caraipé (63)
Ipê-amarelo - Tabebuia cf. incana (25) Licaria rigida - Louro/Louro-amarelo (31)
Jará - Pouteria sp (49) Lueheopsis duckeana - Açoita-cavalo (34)
Jatobá - Hymenaea courbaril (5) Maclura tinctoria - Amoreira (1)
Jatobá/Jutaí-mirim - Hymenaea parvifolia (26) Malouetia duckei - Sorva (19)
Louro - Beilschmiedia brasiliensis (39) Manilkara bidentata - Maçaranduba (35)
Louro/Louro-amarelo - Licaria rigida (31) Manilkara huberi - Maçaranduba (58)
Louro-preto - Ocotea fragrantissima (2) Marmaroxylon racemosum - Angelim-rajado (48)
Maçaranduba - Manilkara bidentata (35) Micropholis venulosa - Rosadinho (37)
Maçaranduba - Manilkara huberi (58) Mouriri callocarpa - Miraúba (64)
Mandioqueira áspera - Qualea brevipedicellata (33) Myrocarpus frondosus - Cabreúva-parda (3)
Matamatá - Eschweilera longipes (41) Ocotea costulata - Abacatirana (9)
149
Matamatá-vermelho - Lecythis idatimon Aubl. (50) Ocotea fragrantissima - Louro-preto (2)
Miraúba - Mouriri callocarpa (64) Peltogyne paniculata - Roxinho (18)
Muiracatiara - Astronium ulei (13) Piptadenia suaveolens - Faveira-folha-fina (4)
Muiracatiara-rajada - Astronium lecointei (10) Pouteria anomala - Rosadinho (38)
Muirapixuna - Cassia scleroxylon (7) Pouteria caimito - Abiurana (43)
Pau-amarelo - Euxylophora paraensis (21) Pouteria egregia - Abiu-pitomba (27)
Pau-branco - Drypetes variabilis (56) Pouteria guianensis - Abiurana (24)
Pau-jacaré - Laetia procera (62) Pouteria oppositifolia - Abiu-branco (14)
Pau-santo - Zollernia paraensis (61) Pouteria oppositifolia - Abiu-branco (17)
Peroba-mico - Aspidosperma macrocarpon (6) Pouteria pachycarpa - Goiabão (59)
Pracuúba-da-terra-firme - Trichilia lecointei (22) Pouteria sp.-Jará (49)
Preciosa - Aniba canelilla (32) Protium sp. - Breu (46)
Quaruba - Vochysia ferruginea (42) Protium tenuifolium - Breu-preto (12)
Rosadinho - Micropholis venulosa (37) Qualea brevipedicellata - Mandioqueira áspera (33)
Rosadinho - Pouteria anomala (38) Sloanea nitida - Urucurana (67)
Roxinho - Peltogyne paniculata (18) Tabebuia cf. incana - Ipê-amarelo (25)
Seru - Allantoma lineata (8) Tabebuia sp. - Ipê (16)
Sorva - Malouetia duckei (19) Terminalia cf. argentea - Cuia (51)
Sucupira-da-terra-firme - Diplotropis purpurea (54) Tetragastris altissima - Breu (20)
Sucupira-preta - Bowdichia nitida (44) Tetragastris panamensis - Barrote (45)
Tanibuca - Buchenavia capitata (60) Trichilia lecointei - Pracuúba-da-terra-firme (22)
Tanibuca - Buchenavia grandis (15) Vatairea sericea - Angelim-amargoso (36)
Uchi-liso - Endopleura uchi (53) Vochysia ferruginea - Quaruba (42)
Urucurana - Sloanea nitida (67) Zollernia paraensis - Pau-santo (61)

Espécies indicadas que apresentam superfície com bom acabamento no torno - O número entre
parênteses indica, por ordem crescente, a posição de classificação das espécies com propriedades
tecnológicas mais apropriadas para o uso.
Ordem de nome comum Ordem de nome científico
Abiurana - Pouteria gongrijpii (24) Andira retusa - Andirá-uxi (10)
Abiurana-branca - Micropholis guianensis (28) Astronium gracile - Muiracatiara (6)
Andirá-uxi - Andira retusa (10) Brosimum acutifolium - Mururé (11)
Angelim-da-mata - Hymenolobium sp. (2) Buchenavia sp. - Tanibuca (12)
Angelim-pedra - Hymenolobium nitidum (13) Cariniana micrantha - Jequitibá-rosa (19)
Angelim-pedra - Hymenolobium petraeun (3) Caryocar glabrum - Pequiarana (7)
Araparirana - Macrolobium sp. (8) Cedrela odorata - Cedro (32)
Castanha-de-cutia - Couepia robusta (25) Cedrelinga catenaeformis - Cedrorana (5)
Cedro - Cedrela odorata (32) Couepia robusta - Castanha-de-cutia (25)
Cedrorana - Cedrelinga catenaeformis (5) Enterolobium schomburgkii - Sucupira-amarela (15)
Envirola - Virola carinata (18) Eschweilera grandiflora - Matamatá (23)
Fava-amargosa - Vatairea guianensis (22) Hymenolobium nitidum - Angelim-pedra (13)
Jequitibá-rosa - Cariniana micrantha (19) Hymenolobium petraeun - Angelim-pedra (3)
Louro-faia/Faeira - Roupala montana (30) Hymenolobium sp. - Angelim-da-mata (2)
Maria-preta - Zizyphus itacaiunensis (27) Licania oblongifolia - Mucucurana (31)
Matamatá - Eschweilera grandiflora (23) Macrolobium sp. - Araparirana (8)
Morototó - Scheffera morototoni (26) Micropholis guianensis - Abiurana-branca (28)
Mucucurana - Licania oblongifolia (31) Ormosia coccinea - T ento (4)
Muiracatiara - Astronium gracile (6) Ormosia paraensis - Tento (21)
Mururé - Brosimum acutifolium (11) Osteophloeum platyspermum - Ucuubarana (20)
Pequiarana - Caryocar glabrum (7) Peltogyne cf. subsessilis - Roxinho (17)
Peroba-d’água - Rauvolfia paraensis (16) Pouteria gongrijpii - Abiurana (24)
Quaruba-rosa - Vochysia obdensis (14) Rauvolfia paraensis - Peroba-d’água (16)
Quaruba-verdadeira - Vochysia maxima (9) Roupala montana - Louro-faia/Faeira (30)
Roxinho - Peltogyne cf. subsessilis (17) Scheffera morototoni - Morototó (26)
150
Sucupira-amarela - Enterolobium schomburgkii (15) Tachigali cavipes - Tachi-branco (1)
T ento - Ormosia coccinea (4) Vantanea parviflora - Uchirana (29)
Tachi-branco - Tachigali cavipes (1) Vatairea guianensis - Fava-amargosa (22)
Tanibuca - Buchenavia sp. (12) Virola carinata - Envirola (18)
Tento - Ormosia paraensis (21) Vochysia maxima - Quaruba-verdadeira (9)
Uchirana - Vantanea parviflora (29) Vochysia obdensis - Quaruba-rosa (14)
Ucuubarana - Osteophloeum platyspermum (20) Zizyphus itacaiunensis - Maria-preta (27)

Espécies indicadas que apresentam superfície regular no torno - O número entre parênteses indica, por
ordem crescente, a posição de classificação das espécies com propriedades tecnológicas mais
apropriadas para o uso.
Ordem de nome comum Ordem de nome científico
Abiurana-branca - Micropholis mensalis (14) Acacia polyphylla - Espinheiro-preto (11)
Amapá-amargoso - Parahancornia amapa (4) Brosimum alicastrum - Janitá (17)
Angelim-amargoso - Vatairea paraensis (12) Clarisia racemosa - Guariúba/Oiticica (1)
Arapari - Macrolobium acacifolium (2) Dacryodes spp. - Breu-branco (7)
Breu-branco - Dacryodes spp. (7) Dialium guianense - Jataipeba (9)
Castanha-sapucaia - Lecythis pisonis (10) Guatteria procera - Envira-preta (18)
Envira-preta - Guatteria procera (18) Lecythis pisonis - Castanha-sapucaia (10)
Espinheiro-preto - Acacia polyphylla (11) Macrolobium acacifolium - Arapari (2)
Guariúba/Oiticica - Clarisia racemosa (1) Micropholis mensalis - Abiurana-branca (14)
Janitá - Brosimum alicastrum (17) Ocotea neeesiana - Louro-canela (3)
Jataipeba - Dialium guianense (9) Ocotea sp. - Louro-canuaru (6)
Louro-canela - Ocotea neeesiana (3) Parahancornia amapa - Amapá-amargoso (4)
Louro-canuaru - Ocotea sp. (6) Pouteria obscura - Maragonçalo (8)
Mandioqueira-lisa - Qualea albiflora (15) Qualea albiflora - Mandioqueira-lisa (15)
Maragonçalo - Pouteria obscura (8) Sclerolobium chrysophyllum - Taxi-vermelho (5)
Quaruba-rosa - Vochysia melinonii (13) Sloanea sp. - Urucurana (16)
Taxi-vermelho - Sclerolobium chrysophyllum (5) Vatairea paraensis - Angelim-amargoso (12)
Urucurana - Sloanea sp. (16) Vochysia melinonii - Quaruba-rosa (13)

Propriedades tecnológicas mais importantes para o uso


Densidade básica
Em função das condições de exposição, deve-se escolher a espécie com densidade básica adequada.
Assim, em ambiente agressivo, utilizar madeira de alta densidade. Em ambiente interno, protegido de
intempéries, pode-se utilizar madeira de baixa a média densidade.
Estabilidade dimensional (contração baixa a contração média)
Quanto menor é a contração e a razão de contração, maior é a estabilidade dimensional da madeira.
A alta estabilidade dimensional e baixa razão de contração minimizam os defeitos de secagem e os
efeitos de folgas nos encaixes, durante a troca de umidade das peças com o meio ambiente.
Textura fina a textura média
A textura confere à madeira a aspereza da sua superfície. Quanto mais fina é a textura menos áspera
é a sua superfície. Dependendo do acabamento que se deseja, pode-se usar também a madeira com
textura média.
Grã direita, revessa e ondulada
A madeira de grã direita apresenta menos defeitos no processamento e proporciona maior facilidade
no acabamento. Considerando o tipo de acabamento desejado, a madeira de grã revessa ou ondulada
também pode ser utilizada.
Odor e exsudação
É importante verificar se a madeira apresenta odor desagradável. Não é recomendável o uso de
madeira que apresente exsudação. A exsudação, além de prejudicar a aparência do objeto, dificulta
também o seu acabamento.
Durabilidade natural
Em função das condições de exposição é importante observar a sua durabilidade natural.
151
Obs. Não foram encontrados dados referentes à sua durabilidade natural.

152
ANEXO 5 - FICHAS COM CARACTERÍSTICAS GERAIS E USOS POR ESPÉCIES
Neste Anexo, as espécies estão indicadas em ordem decrescente de prioridade para os usos
específicados.

ESPINHEIRO-PRETO
Acacia polyphylla A.DC. - Mimosaceae
Outros nomes comuns: cachaporra-do-gentio, capitão, capitão-do-campo, capitão-do-mato, pau-
garrote.
Madeira de peso médio, densidade básica 0,60g/cm³, cerne branco indistinto do alburno, camadas
de crescimento distintas, grã direita, textura média, sem figura, brilho e cheiro. Fácil de secar.
Apresenta excelente acabamento superficial na broca, acabamento regular na plaina, na moldureira e
no torno e bom acabamento na lixa.
Usos: cabo para rodo, vassoura e esfregão, cabo para utensílio doméstico (faca, canivete, talheres,
cabo de panela e bandeja), cabo para utensílio de horta e jardim (cutelo, ancinho e sacho), embarcação
(convés, defensa e quilha), guarda-sol, móvel em geral (móvel doméstico, móvel de escritório, móvel
de luxo e carteira escolar), pequeno objeto (objeto de adorno, moldura e estojo), revestimento em geral
(forro e lambri), taco para esporte (taco de bilhar, pólo e golfe) e torneado.

CASTANHA-DE-CUTIA
Acioa edulis Prance - Chrysobalanaceae
Madeira pesada, densidade básica 0,82g/cm³, cerne marrom e de alburno marrom-claro, camadas
de crescimento pouco distintas, grã revessa, textura média, figura destacada pelo aspecto fibroso, sem
brilho e cheiro. Fácil de secar. Apresenta acabamento superficial ruim na plaina e na moldureira, bom
acabamento na lixa e excelente acabamento no torno e na broca.
Usos: cruzeta, dormente, estrutura de cobertura (viga, caibro e ripa), pilar, viga e tabuleiro ou
estrado de ponte, estaca marítima e poste para energia, estaca e esticador de cerca e torneado.

CASTANHA-DE-CUTIA
Acioa sp. - Chrysobalanaceae
Outros nomes comuns: Anoerá-ferro.
Madeira pesada, densidade básica 0,82g/cm³, cerne marrom-avermelhado e de alburno cinza-
rosado, camadas de crescimento pouco distintas, grã revessa, textura média, figura pouco destacada,
sem brilho e cheiro. Apresenta bom acabamento superficial na plaina e na moldureira e excelente
acabamento na lixa, no torno e na broca.
Usos: cruzeta, dormente, estrutura de cobertura (viga, caibro e ripa), piso externo (deque e
passarela), viga e tabuleiro ou estrado de ponte e torneado.

MELANCIEIRA
Alexa grandiflora Ducke - Fabaceae
Outros nomes comuns: sucupira-pepino.
Madeira de peso médio, densidade básica 0,60g/cm³, amarelo-amarronzado indistinto do alburno,
camadas de crescimento distintas, grã ondulada, textura grossa, sem figura, brilho fraco e sem cheiro.
Difícil de secar. Apresenta acabamento superficial regular na serra e na plaina e superfície radial
áspera. Sem dados de trabalhabilidade no torno.
Usos: cabo para rodo, vassoura e esfregão, cabo para utensílio de horta e jardim (cutelo, ancinho e
sacho), embarcação (defensa e quilha de barco) e guarda-sol.

SERU
Allantoma lineata (Mart. Ex Berg.) Miers - Lecythidaceae
Outros nomes comuns: castanha-da-serra, castanheiro-da-serra, cheru, ripeiro-cheru, tauari-
vermelho.
Madeira de peso médio, densidade básica 0,60g/cm³, de cerne marrom-pálido distinto do alburno
cinza-rosado, camadas de crescimento pouco distintas, grã direita a revessa, textura fina, sem figura,

153
brilho e cheiro. Fácil de secar. Apresenta excelente acabamento superficial no torno, bom acabamento
na plaina, na moldureira e na broca e acabamento regular na lixa.
Usos: Cabo para rodo, vassoura e esfregão, cabo para utensílio doméstico (faca, canivete, talheres,
cabo de panela e bandeja), cabo para utensílio de horta e jardim (cutelo, ancinho e sacho), embarcação
(convés, defensa, quilha e casco de barco), embarcação (canoa), escultura, guarda-sol, hélice de
ventilador, móvel em geral (móvel doméstico, móvel de escritório, móvel de luxo e carteira escolar),
pequeno objeto (puxador, brinquedo, cinzeiro, cabide, prendedor de roupa, escova de lavar e tábua
para bater carne), raquete (tênis, frescobol e pingue-pongue), revestimento em geral (forro e lambri),
taco para esporte (taco de bilhar, pólo e golfe), tonel e torneado.

CEREJEIRA
Amburana acreana (Ducke) A.C.Sm. - Fabaceae
Outros nomes comuns: amburana, amburana-de-cheiro, cerejeira-amarela, cerejeira-esverdeada,
cerejeira-rajada, cerejeira-rajada-e-preta, cumaré, cumaru-de-cheiro, emburana, imburana, imburana-
de-cheiro, umburana.
Madeira leve, densidade básica 0,47g/cm³, de cerne amarelo-pálido e de alburno marrom-muito-
pálido, camadas de crescimento pouco distintas, grã direita, textura grossa, figura destacada pelo
aspecto fibroso, brilho moderado e cheiro característico agradável. Fácil de secar. Sem dados de
trabalhabilidade.
Usos: embalagem leve (caixotaria em geral, caixotaria para gêneros alimentícios e caixão),
pequeno objeto (puxador, brinquedo, cinzeiro, cabide, prendedor de roupa, escova de lavar).

CAJUAÇU
Anacardium giganteum Hanck ex Engl. - Anacardiaceae
Outros nomes comuns: caju, caju-brabo, caju-da-mata, caju-do-mato, cajueiro, cajueiro-da-mata,
cajueiro-do-mato, cajuí, cajuí-da-mata.
Madeira leve, densidade básica 0,38g/cm³, cerne cinza-claro, camadas de crescimento indistintas,
grã direita, textura média, figura pouco destacada, brilho acentuado e cheiro imperceptível. Fácil de
secar. Madeira boa de trabalhar, às vezes, apresenta superfície com fibras levantadas. É facilmente
atacada por fungo manchador. Sem dados de trabalhabilidade no torno.
Usos: embalagem leve (caixotaria em geral, caixotaria para gêneros alimentícios e caixão),
pequeno objeto (puxador, brinquedo, cinzeiro, cabide, prendedor de roupa, escova de lavar) e
revestimento em geral (forro).

CAJUAÇU
Anacardium microcarpum Ducke - Anacardiaceae
Outros nomes comuns: caju-do-campo, cajuí.
Madeira leve, densidade básica 0,42g/cm³, cerne indistinto do alburno cinza-rosado a marrom-
muito-pálido, camadas de crescimento indistintas, grã direita, textura média, figura pouco destacada,
sem brilho e cheiro. Fácil de secar. Apresenta acabamento superficial ruim na plaina e na moldureira e
bom acabamento na lixa e na broca. Recomenda-se o processamento logo após o abate e a secagem.
Apresenta manchas devido ao ataque de fungos. Sem dados de trabalhabilidade no torno.
Usos: aeromodelismo, embalagem leve (caixotaria em geral, caixotaria para gêneros alimentícios
e caixão), lápis, palito de dente, palito de fósforo, palito e pá de sorvete, pequeno objeto (objeto de
adorno, moldura e estojo) e revestimento em geral (forro).

CAJUAÇU
Anacardium parvifolium Ducke - Anacardiaceae
Outros nomes comuns: caju-da-mata, cajuí.
Madeira leve, densidade básica 0,44g/cm³, cerne indistinto do alburno cinza-rosado a marrom-
muito-pálido, camadas de crescimento distintas, grã revessa, textura média, figura pouco destacada,
sem brilho e cheiro. Fácil de secar. Sem dados de trabalhabilidade.

154
Usos: embalagem leve (caixotaria em geral, caixotaria para gêneros alimentícios e caixão),
escultura, pequeno objeto (puxador, brinquedo, cinzeiro, cabide, prendedor de roupa, escova de lavar),
raquete (tênis, frescobol e pingue-pongue) e revestimento em geral (forro).

CAJUAÇU
Anacardium spruceanum Benth. - Anacardiaceae
Outros nomes comuns: caju, caju-da-mata, cajuí, cajuí-da-mata.
Madeira leve, densidade básica 0,42g/cm³, cerne branco-acinzentado a branco-amarelado
indistinto do alburno, camadas de crescimento pouco distintas, grã revessa, textura média, sem figura,
brilho e cheiro. Fácil de secar. Apresenta superfície radial áspera, acabamento superficial difícil na
serra e acabamento regular na plaina. Sem dados de trabalhabilidade no torno.
Usos: embalagem leve (caixotaria em geral, caixotaria para gêneros alimentícios e caixão),
pequeno objeto (puxador, brinquedo, cinzeiro, cabide, prendedor de roupa, escova de lavar), raquete
(tênis, frescobol e pingue-pongue) e revestimento em geral (forro).

CAJUÍ
Anacardium tenuifolium Ducke - Anacardiaceae
Madeira leve, densidade básica 0,43g/cm³, cerne indistinto do alburno cinza-rosado a marrom-
muito-pálido, camadas de crescimento pouco distintas, grã direita, textura média, figura pouco
destacada, sem brilho e cheiro. Sem dados de trabalhabilidade.
Usos: aeromodelismo, embalagem leve (caixotaria em geral, caixotaria para gêneros alimentícios
e caixão), lápis, palito de dente, palito de fósforo, palito e pá de sorvete, pequeno objeto (objeto de
adorno, moldura e estojo) e revestimento em geral (forro).

ANDIRÁ-UXI
Andira retusa (Lam.) H.B.K. - Fabaceae
Outros nomes comuns: acapurana, almendro-de-rio, andira, andirá, andira-uxi, andiroba-jareua,
angelim, angelim-da-várzea, angelim-doce, angelim-vermelho, aracuí, avineira, axirana, cumarurana,
fava-amargosa, faveira, lombrigueira, lombrigueiro, mangabarana, sapupira-da-várzea, uxi-de-
morcego, uxi-morcego, uxirana.
Madeira de peso médio, densidade básica 0,67g/cm³, cerne marrom-avermelhado e de alburno
marrom-muito-pálido, camadas de crescimento distintas, grã revessa, textura grossa, Figura destacada
pelo aspecto fibroso, sem brilho e cheiro. Apresenta acabamento superficial ruim na plaina e na
moldureira, excelente acabamento na lixa e na broca e bom acabamento no torno.
Usos: embalagens pesadas (caixotaria em geral), embarcação (convés, defensa, quilha e casco de
barco), embarcação (canoa), estrutura de cobertura (viga, caibro e ripa), guarda-sol, pálete, pequeno
objeto (puxador, brinquedo, cinzeiro, cabide, prendedor de roupa, escova de lavar), piso residencial
(tábua corrida e taco), revestimento em geral (lambri, parede interna e parede externa) e torneado.

ANGELIM-TINTO
Andira sp. - Fabaceae
Outros nomes comuns: fava-amargosa.
Madeira de peso médio, densidade básica 0,67g/cm³, cerne marrom-avermelhado e de alburno
marrom-muito-pálido, camadas de crescimento distintas, grã revessa, textura grossa, figura destacada
pelo aspecto fibroso, sem brilho e cheiro. Sem dados de trabalhabilidade.
Usos estrutura de cobertura (viga, caibro e ripa), guarda-sol, pálete e revestimento em geral
(lambri).

PRECIOSA
Aniba canelilla (H.B.K.) Mez - Lauraceae
Outros nomes comuns: canela-do-maranhão, casca-preciosa, folha-preciosa, louro-preciosa, pau-
precioso, periorá, casca-do-maranhão.
Madeira pesada, densidade básica 0,92g/cm³, cerne marrom-amarelado-escuro distinto do alburno
amarelo-amarronzado, camadas de crescimento distintas, grã irregular, textura média, sem figura,
155
brilho moderado, cheiro característico agradável. Fácil de secar. Apresenta excelente acabamento
superficial no torno, bom acabamento na broca, regular na lixa e acabamento muito ruim na plaina.
Usos: cruzeta, dormente, escultura, esquadria (janela, porta maciça, caixilho, portal, escada, alizar
e rodapé), estrutura de cobertura (viga, caibro e ripa), instrumento musicais de sopro (clarineta, oboés
e flauta), piso residencial (tábua corrida e taco), piso industrial interno e piso externo (deque e
passarela), pilar, viga e tabuleiro ou estrado de ponte, poste para energia, estaca e esticador de cerca,
sauna, telha de madeira e torneado.

PENTE-DE-MACACO
Apeiba echinata Gaertn. - Tiliaceae
Outros nomes comuns: embira-pente-de-macaco, pau-de-jangada.
Madeira leve, densidade básica 0,36g/cm³, cerne branco-acinzentado indistinto do alburno,
camadas de crescimento distintas, grã direita, textura média, sem figura, brilho fraco e sem cheiro.
Fácil de secar. Apresenta acabamento superficial fácil na serra e difícil na plaina e superfície radial
áspera. Sem dados de trabalhabilidade no torno.
Usos: embalagem leve (caixotaria em geral, caixotaria para gêneros alimentícios e caixão) e
revestimento em geral (forro).

GARAPEIRA
Apuleia molaris Spruce ex Benth. - Caesalpiniaceae
Outros nomes comuns: amarelão, barajuba, cumarurana, garapa, grápia, maraúba, miraúba,
muirajuba, muiraruíra, muiratanã, muiratauá, pau-cetim, sapucajuba.
Madeira pesada, densidade básica 0,75g/cm³, cerne amarelo distinto do alburno amarelo-claro,
camadas de crescimento distintas, grã revessa, textura média, figura em faixas destacadas, brilho
moderado e sem cheiro. Fácil de secar. Apresenta excelente acabamento superficial na lixa, no torno e
na broca.
Usos: embalagens pesadas (caixotaria em geral), embarcação (defensa e quilha de barco), estrutura
de cobertura (viga, caibro e ripa) e pálete e torneado.

ARARACANGA
Aspidosperma desmanthum Benth. ex Müell.Arg. - Apocynaceae
Outros nomes comuns: araraíba, araraúba, araraúba-da-terra-firme, jacamim, paratudo-branco,
pau-de-arara, pequiá-marfim, pequiá-marfim-do-roxo, peroba.
Madeira de peso médio, densidade básica 0,69g/cm³, de cerne amarelo-avermelhado distinto do
alburno rosa, camadas de crescimento pouco distintas, grã revessa, textura média, figura pouco
destacada, sem brilho e sem cheiro. Fácil de secar. Apresenta excelente acabamento superficial na
plaina, na moldureira, no torno e na broca e bom acabamento na lixa.
Usos: cabo para ferramentas (machado, enxada, enxadão, foice, pá, picareta, martelo, marreta,
formão, serrote, facão, grosa e lima chata) e implemento agrícola (suporte e cabo para arado e
plantadeira manual), cabo para rodo, vassoura e esfregão, cabo para utensílio doméstico (faca,
canivete, talheres, cabo de panela e bandeja), carroceria em geral, embalagens pesadas (caixotaria em
geral), estrutura de cobertura (viga, caibro e ripa), guarda-sol, pálete, tábua para bater carne e torneado.

PEROBA-MICO
Aspidosperma macrocarpon Mart. - Apocynaceae
Outros nomes comuns: bucheira, guatambu, guatambu-do-cerrado, moela-de-ema, muirajuçara,
panacéia, pau-pereira, pereira, pereiro, peroba, peroba-amarela, peroba-amarga, peroba-cetim, peroba-
do-campo, peroba-mica.
Madeira de peso médio, densidade básica 0,65g/cm³, cerne marrom-claro e de alburno marrom-
muito-pálido, camadas de crescimento distintas, grã revessa, textura fina, sem figura, brilho e cheiro.
Fácil de secar. Apresenta excelente acabamento superficial na plaina, na moldureira, na lixa, na broca e
no torno.
Usos: cabo para ferramentas (machado, enxada, enxadão, foice, pá, picareta, martelo, marreta,
formão, serrote, facão, grosa e lima chata) e implemento agrícola (suporte e cabo para arado e
156
plantadeira manual), cabo para rodo, vassoura e esfregão, cabo para utensílio doméstico (faca,
canivete, talheres, cabo de panela e bandeja), cabo para utensílio de horta e jardim (cutelo, ancinho e
sacho), carroceria em geral, embalagens pesadas (caixotaria em geral), embarcação (convés, defensa,
quilha e casco de barco), embarcação (canoa), escultura, esquadria (janela, porta maciça, caixilho,
portal, escada, alizar e rodapé), estrutura de cobertura (viga, caibro e ripa), guarda-sol, hélice de
ventilador, móvel em geral (móvel doméstico, móvel de escritório, móvel de luxo e carteira escolar),
pálete, pequeno objeto (puxador, brinquedo, cinzeiro, cabide, prendedor de roupa, escova de lavar e
tábua para bater carne), piso residencial (tábua corrida e taco), revestimento em geral (forro, lambri,
parede interna e interne), tonel e torneado.

MUIRACATIARA
Astronium gracile Engl. - Anacardiaceae
Outros nomes comuns: aderno, aroeira, gibatão, guaribu-preto, guaritá.
Madeira pesada, densidade básica 0,73g/cm³, cerne vermelhado-amarelado distinto do alburno
branco-rosado, camadas de crescimento distintas, grã revessa, textura média, sem figura, brilho
moderado e sem cheiro. Madeira fácil de processar na plaina, na lixa e no torno. Apresenta bom
acabamento superficial no torno.
Usos: cabo para ferramentas (machado, enxada, enxadão, foice, pá, picareta, martelo, marreta,
formão, serrote, facão, grosa e lima chata) e implemento agrícola (suporte e cabo para arado e
plantadeira manual), cabo para utensílio doméstico (faca, canivete, talheres, cabo de panela e bandeja),
carroceria em geral, embalagens pesadas (caixotaria em geral), embarcação (defensa, quilha e casco de
barco), escultura, esquadria (janela, porta maciça, caixilho, portal, escada, alizar e rodapé), estrutura de
cobertura (viga, caibro e ripa), móvel em geral (móvel doméstico, móvel de escritório, móvel de luxo e
carteira escolar), pálete, piso residencial (tábua corrida e taco), revestimento em geral (parede interna e
parede externa), sauna, telha de madeira, tonel e torneado.

MUIRACATIARA-RAJADA
Astronium lecointei Ducke. - Anacardiaceae
Outros nomes comuns: aderno-preto, aroeira, aroeirão, gibatão-rajado, gomável, gonçaleiro,
gonçalo-alves, guarabu-do-campo, guarabu-rajado, guaribu-preto, guaritá, guaritá-vermelho,
muiracatiara-branca, muiracatiara-preta, muiracatiara-vermelha, pau-gonçalo, sanguessugueira.
Madeira pesada, densidade básica 0,79g/cm³, cerne vermelhado-amarelado distinto do alburno
branco-rosado, camadas de crescimento distintas, grã revessa, textura média, figura destacada por rajas
escuras; sem brilho e sem cheiro. Fácil de secar. Madeira fácil de processar na lixa, no torno e na
broca. Apresenta excelente acabamento superficial no torno e na broca, acabamento ruim na plaina e
regular na lixa.
Usos: carroceria em geral, cruzeta, dormente, escultura, esquadria (janela, porta maciça, caixilho,
portal, escada, alizar e rodapé), estrutura de cobertura (viga, caibro e ripa), fundo, braço e lateral para
instrumentos musicais de corda (viola, violino, violão, cavaquinho, etc), piso residencial (tábua corrida
e taco), piso industrial interno e piso externo (deque e passarela), viga e tabuleiro ou estrado de ponte,
revestimento em geral (parede interna e parede externa), sauna, telha de madeira e torneado.

MUIRACATIARA
Astronium ulei Mattick - Anacardiaceae
Madeira de peso médio, densidade básica 0,71g/cm³, cerne vermelhado-amarelado distinto do
alburno branco-rosado, camadas de crescimento pouco distintas, grã irregular, textura média, figura
destacada por rajas escuras; sem brilho e sem cheiro. Madeira fácil de processar no torno e na broca.
Apresenta excelente acabamento superficial no torno e na broca.
Usos: cabo para ferramentas (machado, enxada, enxadão, foice, pá, picareta, martelo, marreta,
formão, serrote, facão, grosa e lima chata) e implemento agrícola (suporte e cabo para arado e
plantadeira manual), cabo para rodo, vassoura e esfregão, cabo para utensílio doméstico (faca,
canivete, talheres, cabo de panela e bandeja), carroceria em geral, embalagens pesadas (caixotaria em
geral), embarcação (convés, defensa, quilha e casco de barco), escultura, esquadria (janela, porta
maciça, caixilho, portal, escada, alizar e rodapé), estrutura de cobertura (viga, caibro e ripa), guarda-
157
sol, pálete, pequeno objeto (puxador, brinquedo, cinzeiro, cabide, prendedor de roupa, escova de
lavar), piso residencial (tábua corrida e taco), revestimento em geral (forro, lambri, parede interna e
parede externa), torneado.

TATAJUBA
Bagassa guianensis Aubl.- Moraceae
Madeira pesada, cerne amarelo tornando marrom-amarelado quando exposto à luz, distinto do
alburno pela cor, camadas de crescimento pouco distintas individualizadas por zonas fibrosas
tangenciais mais escuras, grã direita a revessa, textura média a grossa, figura causada pelo destaque
das linhas vasculares, sem brilho e sem cheiro. Sem dados de trabalhabilidade.
Obs. Espécie de madeira não classificada para outros usos, por falta de dados de caracterização.
Usos: instrumentos musicais de sopro (gaitas) e instrumentos musicais de percussão (baterias,
conga e bongôs).

LOURO
Beilschmiedia brasiliensis (Kosterm.) Kosterm. - Lauraceae
Madeira de peso médio, densidade básica 0,59g/cm³, cerne marrom-claro e de alburno marrom-
muito-pálido, camadas de crescimento distintas, grã direita a revessa, textura média, figura pouco
destacada, brilho moderado e sem cheiro. Apresenta acabamento superficial ruim na plaina e na
moldureira, acabamento regular na lixa e excelente acabamento no torno e na broca.
Usos: cabo para rodo, vassoura e esfregão, cabo para utensílio doméstico (faca, canivete, talheres,
cabo de panela e bandeja), cabo para utensílio de horta e jardim (cutelo, ancinho e sacho), escultura,
guarda-sol, tábua para bater carne, raquete (tênis, frescobol e pingue-pongue), revestimento em geral
(lambri), taco para esporte (taco de bilhar, pólo e golfe) e torneado.

URUCU-DA-MATA
Bixa arborea Huber - Bixaceae
Outros nomes comuns: urucu-arbóreo, urucu-bravo, urucurana-da-mata.
Madeira leve, densidade básica 0,32g/cm³, cerne marrom-rosado-claro indistinto do alburno,
camadas de crescimento pouco distintas, grã direita, textura média, sem figura, brilho moderado e sem
cheiro. Fácil de secar. Apresenta acabamento superficial fácil na serra e regular na plaina. Sem dados
de trabalhabilidade no torno.
Usos: embalagem leve (caixotaria em geral, caixotaria para gêneros alimentícios e caixão), lápis,
palito de dente, palito e pá de sorvete, pequeno objeto (objeto de adorno, moldura e estojo) e
revestimento em geral (forro).

SUCUPIRA-PRETA
Bowdichia nitida Spruce - Fabaceae
Outros nomes comuns: cutiúba, macanaíba, matanaíba, sapupira, sapupira-da-mata, sebepira,
sepipira, sucupira, sucupira-amarela, sucupira-da-mata, sucupira-da-terra-firme, sucupira-pele-de-sapo,
sucupira-vermelha.
Madeira pesada, densidade básica 0,85g/cm³, cerne marrom-avermelhado-escuro e de alburno
marrom-muito-pálido, camadas de crescimento distintas, grã revessa, textura grossa, figura destacada
pelo aspecto fibroso, brilho moderado e sem cheiro. Fácil de secar. Apresenta acabamento superficial
regular na plaina e na moldureira, bom acabamento na lixa e excelente acabamento na broca e no
torno.
Usos: cruzeta, dormente, embalagens pesadas (caixotaria em geral), estrutura de cobertura (viga,
caibro e ripa), pálete, piso externo (deque e passarela), viga e tabuleiro ou estrado de ponte,
revestimento em geral (parede interna e parede externa) e torneado.

MURURÉ
Brosimum acutifolium Huber subsp. interjectum C.C.Berg - Moraceae
Outros nomes comuns: mercúrio-vegetal, muirapiranga, muriri, mururé-da-terra-firme, mururé-
branco.
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Madeira de peso médio, densidade básica 0,55g/cm³, cerne branco-rosado indistinto do alburno
branco-rosado, camadas de crescimento pouco distintas, grã revessa, textura média, sem figura, brilho
fraco e sem cheiro. Fácil de secar. Apresenta excelente acabamento superficial na plaina, na
moldureira, na lixa e na broca e acabamento regulara na serra e bom acabamento no torno.
Usos: cabo para rodo, vassoura e esfregão, cabo para utensílio doméstico (faca, canivete, talheres,
cabo de panela e bandeja), cabo para utensílio de horta e jardim (cutelo, ancinho e sacho), embarcação
(canoa), escultura, pequeno objeto (puxador, brinquedo, cinzeiro, cabide, prendedor de roupa, escova
de lavar e tábua para bater carne), raquete (tênis, frescobol e pingue-pongue), revestimento em geral
(forro e lambri), embalagens pesadas (caixotaria em geral), esquadria (janela, porta maciça, caixilho,
portal, escada, alizar e rodapé), pálete, revestimento em geral (parede interna e parede externa) e
torneado.

JANITÁ
Brosimum alicastrum Swartz - Moraceae
Outros nomes comuns: quebra-corrente.
Madeira pesada, densidade básica 0,74g/cm³, cerne amarelo-pálido indistinto do alburno, camadas
de crescimento distintas, grã direita, textura média, figura pouco destacada, brilho acentuado e sem
cheiro. Madeira fácil de processar no torno. Apresenta acabamento superficial regular no torno.
Usos: embarcação (defensa e quilha de barco), estrutura de cobertura (viga, caibro e ripa), móvel
em geral (móvel doméstico, móvel de escritório, móvel de luxo e carteira escolar), pálete e torneado.

AMAPÁ-DOCE
Brosimum parinarioides Ducke subsp. parinarioides C.C.Berg - Moraceae
Outros nomes comuns: amapá, amapá-amargo, amapá-roxo, amaparana, leiteira, mururerana.
Madeira de peso médio, densidade básica 0,57g/cm³, cerne marrom-avermelhado-escuro (na base
da árvore) distinto do alburno branco-rosado, camadas de crescimento pouco distintas, grã revessa,
textura média, sem figura, brilho moderado e sem cheiro. Fácil de secar. Apresenta acabamento
superficial regular na plaina e na serra e superfície radial áspera. Sem dados de trabalhabilidade no
torno.
Usos: cabo para rodo, vassoura e esfregão, cabo para utensílio doméstico (faca, canivete, talheres,
cabo de panela e bandeja), cabo para utensílio de horta e jardim (cutelo, ancinho e sacho), embarcação
(canoa), escultura, guarda-sol, fundo, braço e lateral para instrumentos musicais de corda (viola,
violino, violão, cavaquinho, etc.), pequeno objeto (puxador, brinquedo, cinzeiro, cabide, prendedor de
roupa, escova de lavar e tábua para bater carne), raquete (tênis, frescobol e pingue-pongue),
revestimento em geral (forro e lambri).

AMAPÁ-DOCE
Brosimum potabile Ducke - Moraceae
Outros nomes comuns: amapá-da-terra-firme, amapá-da-várzea, garrote, leiteira.
Madeira de peso médio, densidade básica 0,53g/cm³, cerne marrom-avermelhado-escuro (na base
da árvore) distinto do alburno branco-rosado, camadas de crescimento indistintas, grã revessa, textura
média, sem figura, brilho moderado e sem cheiro. Fácil de secar. Apresenta acabamento superficial
regular na plaina e na serra. Sem dados de trabalhabilidade no torno.
Usos: cabo para rodo, vassoura e esfregão, cabo para utensílio doméstico (faca, canivete, talheres,
cabo de panela e bandeja), cabo para utensílio de horta e jardim (cutelo, ancinho e sacho), escultura,
hélice de ventilador, pequeno objeto (puxador, brinquedo, cinzeiro, cabide, prendedor de roupa, escova
de lavar e tábua para bater carne), raquete (tênis, frescobol e pingue-pongue), revestimento em geral
(forro) e tonel.

AMAPÁ-AMARGOSO/CONDURU
Brosimum rubescens Taub. - Moraceae
Outros nomes comuns: amapá-doce, amaparana, amargo-de-conduru, canduru, conduru-de-
sangue, conduru-vermelho, falso-pau-brasil, gonduru, gunduru, muirapiranga, pau-rainha, pau-
vermelho, uanta.
159
Madeira de peso médio, densidade básica 0,71g/cm³, de cerne vermelho distinto do alburno
marrom-claro, camadas de crescimento pouco distintas, grã revessa, textura média, sem figura, brilho
moderado e sem cheiro. Difícil de secar. Apresenta acabamento superficial difícil na plaina,
moldureira e na serra. Sem dados de trabalhabilidade no torno.
Usos: cabo para ferramentas (machado, enxada, enxadão, foice, pá, picareta, martelo, marreta,
formão, serrote, facão, grosa e lima chata) e implemento agrícola (suporte e cabo para arado e
plantadeira manual), cabo para rodo, vassoura e esfregão, cabo para utensílio doméstico (faca,
canivete, talheres, cabo de panela e bandeja), carroceria em geral, embalagens pesadas (caixotaria em
geral), embarcação (convés, defensa, quilha e casco de barco), escultura, esquadria (janela, porta
maciça, caixilho, portal, escada, alizar e rodapé), estrutura de cobertura (viga, caibro e ripa), guarda-
sol, instrumentos musicais (arco de violino), móvel em geral (móvel doméstico, móvel de escritório,
móvel de luxo e carteira escolar), pálete, pequeno objeto (puxador, brinquedo, cinzeiro, cabide,
prendedor de roupa, escova de lavar), piso residencial (tábua corrida e taco), revestimento em geral
(forro, lambri, parede interna e parede externa) e tonel.

GARROTE
Brosimum utile (H.B.K.) Pittier. - Moraceae
Outros nomes comuns: amapá-mururé, garroteiro, leiteira.
Madeira leve, densidade básica 0,47g/cm³, de cerne indistinto do alburno amarelo-pálido, camadas
de crescimento distintas, grã revessa, textura média, figura pouco destacada, brilho moderado e sem
cheiro. Apresenta acabamento superficial regular na plaina e na moldureira e bom acabamento na lixa.
Recomenda-se processamento logo após o abate e a secagem. Sem dados de trabalhabilidade no torno.
Usos: embalagem leve (caixotaria em geral, caixotaria para gêneros alimentícios e caixão),
escultura, pequeno objeto (puxador, brinquedo, cinzeiro, cabide, prendedor de roupa, escova de lavar),
raquete (tênis, frescobol e pingue-pongue) e revestimento em geral (forro).

TANIBUCA
Buchenavia capitata Eichl. - Combretaceae
Outros nomes comuns: carará, cuiarana, mangue, mirindiba, miringuiba, periquiteira.
Madeira de peso médio, densidade básica 0,70g/cm³, cerne marrom-amarelado-claro pouco-
distinto do alburno amarelo-pálido, camadas de crescimento distintas, grã revessa, textura média,
figura pouco destacada, sem brilho e cheiro. Apresenta excelente acabamento superficial no torno, na
lixa e na broca e acabamento regular na plaina e na moldureira.
Usos: embalagens pesadas (caixotaria em geral), estrutura de cobertura (viga, caibro e ripa),
guarda-sol, pálete e torneado.

TANIBUCA
Buchenavia cf. viridiflora Ducke - Combretaceae
Madeira de peso médio, densidade básica 0,67g/cm³, cerne marrom-amarelado-claro e de alburno
marrom-muito-pálido, camadas de crescimento pouco distintas, grã ondulada, textura média, figura
pouco destacada, brilho moderado e sem cheiro. Sem dados de trabalhabilidade.
Usos: cabo para ferramentas (machado, enxada, enxadão, foice, pá, picareta, martelo, marreta,
formão, serrote, facão, grosa e lima chata) e implemento agrícola (suporte e cabo para arado e
plantadeira manual), cabo para rodo, vassoura e esfregão, cabo para utensílio doméstico (faca,
canivete, talheres, cabo de panela e bandeja), carroceria em geral, embalagens pesadas (caixotaria em
geral), embarcação (convés, defensa, quilha e casco de barco), embarcação (canoa), escultura,
esquadria (janela, porta maciça, caixilho, portal, escada, alizar e rodapé), estrutura de cobertura (viga,
caibro e ripa), guarda-sol, móvel em geral (móvel doméstico, móvel de escritório, móvel de luxo e
carteira escolar), pálete, pequeno objeto (puxador, brinquedo, cinzeiro, cabide, prendedor de roupa,
escova de lavar e tábua para bater carne), piso residencial (tábua corrida e taco), revestimento em geral
(forro, lambri, parede interna e parede externa) e tonel.

TANIBUCA
Buchenavia grandis Ducke - Combretaceae
160
Outros nomes comuns: cuiarana, mirindiba.
Madeira pesada, densidade básica 0,72g/cm³, cerne pouco-distinto do alburno marrom-muito-
pálido a marrom-pálido, camadas de crescimento distintas, grã revessa, textura média, figura pouco
destacada, sem brilho e cheiro. Apresenta excelente acabamento superficial na plaina, na moldureira,
na lixa, no torno e na broca.
Usos: cabo para ferramentas (machado, enxada, enxadão, foice, pá, picareta, martelo, marreta,
formão, serrote, facão, grosa e lima chata) e implemento agrícola (suporte e cabo para arado e
plantadeira manual), cabo para rodo, vassoura e esfregão, cabo para utensílio doméstico (faca,
canivete, talheres, cabo de panela e bandeja), carroceria em geral, embalagens pesadas (caixotaria em
geral), embarcação (defensa, quilha e casco de barco), escultura, esquadria (janela, porta maciça,
caixilho, portal, escada, alizar e rodapé), estrutura de cobertura (viga, caibro e ripa), guarda-sol, móvel
em geral (móvel doméstico, móvel de escritório, móvel de luxo e carteira escolar), pálete, pequeno
objeto (puxador, brinquedo, cinzeiro, cabide, prendedor de roupa, escova de lavar), piso residencial
(tábua corrida e taco), revestimento em geral (parede interna e parede externa), sauna, telha de
madeira, carroceria em geral, estrutura de cobertura (viga, caibro e ripa), torneado.

CUIARANA
Buchenavia huberi Ducke - Combretaceae
Outros nomes comuns: amarelinho, cuiarana-de-caroço, imbiridiba, ipê-do-brejo, ipê-verde,
jundiaí-preto, loirinho, merindiba-bagre, pequi, periquiteira, piá-banha, piá-banheira, piquiá, piúna,
tanibuca, tanibuca-preta, timburivá.
Madeira pesada, densidade básica 0,79g/cm³, cerne marrom-claro a marrom-oliva, pouco distinto
do alburno, camadas de crescimento distintas, grã direita, textura média, sem figura, brilho moderado e
sem cheiro. Fácil de secar. Apresenta acabamento superficial difícil na serra e na plaina. Sem dados de
trabalhabilidade no torno.
Usos: carroceria em geral, cruzeta, dormente, estrutura de cobertura (viga, caibro e ripa), piso
externo (deque e passarela), viga e tabuleiro ou estrado de ponte e toneado.

TANIBUCA
Buchenavia sp. - Combretaceae
Outros nomes comuns: amarelinho, imbiridiba, ipê-do-brejo, ipê-verde, jundiaí-preto, loirinho,
merindiba-bagre, pequi, piá-banha, piá-banheira, piquiá, piúna, timburivá.
Madeira pesada, densidade básica 0,72g/cm³, de cerne pouco-distinto do alburno marrom-muito-
pálido a marrom-pálido, camadas de crescimento distintas, grã ondulada e irregular, textura média,
figura pouco destacada, sem brilho e cheiro. Fácil de secar. Apresenta bom acabamento superficial na
plaina, na moldureira e no torno e excelente acabamento na lixa e na broca.
Usos: cabo para ferramentas (machado, enxada, enxadão, foice, pá, picareta, martelo, marreta,
formão, serrote, facão, grosa e lima chata) e implemento agrícola (suporte e cabo para arado e
plantadeira manual), cabo para rodo, vassoura e esfregão, cabo para utensílio doméstico (faca,
canivete, talheres, cabo de panela e bandeja), carroceria em geral, cruzeta, dormente, embalagens
pesadas (caixotaria em geral), embarcação (casco de barco), escultura, esquadria (janela, porta maciça,
caixilho, portal, escada, alizar e rodapé), estrutura de cobertura (viga, caibro e ripa), guarda-sol, móvel
em geral (móvel doméstico, móvel de escritório, móvel de luxo e carteira escolar), pálete, pequeno
objeto (puxador, brinquedo, cinzeiro, cabide, prendedor de roupa, escova de lavar), viga e tabuleiro ou
estrado de ponte, revestimento em geral (parede interna e parede externa), sauna, telha de madeira e
torneado.

JACAREÚBA
Calophyllum brasiliense Cambess. - Guttiferae
Outros nomes comuns: aca, bálsamo-jacareúba, golandi, casca-d’anta, cedro-do-pântano, cedro-
mangue, guanambi, guanambi-carvalho, guanambi-cedro, guanambi-de-leite, guanambi-vermelho,
guanandi, guanandi-amarelo, guanandi-carvalho, guanandi-piolho, guanandi-rosa, gulandi,
guanandirana, jacareíba, jacareúba-guanandi, landi, mangue-seco, pau-de-azeite, pau-de-maria, pau-
de-santa-maria, pau-sândalo, santa-maria.
161
Madeira de peso médio, densidade básica 0,54g/cm³, cerne e alburno pouco distintos, marrom com
tonalidade rosada a bege-amarelado, camadas de crescimento pouco distintas, superfície áspera ao tato,
grã revessa, textura média, sem figura e sem cheiro. Apresenta boa trabalhabilidade e bom
acabamento.
Usos: cabo para rodo, vassoura e esfregão, cabo para utensílio doméstico (faca, canivete, talheres,
cabo de panela e bandeja), cabo para utensílio de horta e jardim (cutelo, ancinho e sacho), escultura,
embarcação (canoa), pequeno objeto (puxador, brinquedo, cinzeiro, cabide, prendedor de roupa,
escova de lavar e tábua para bater carne), raquete (tênis, frescobol e pingue-pongue) e revestimento em
geral (forro e lambri).

TAMAQUARÉ
Caraipa densiflora Mart. - Guttiferae
Outros nomes comuns: alfinim, amescuçu, bacupari, camaçari, camaçari-da-bahia, camaçari-do-
caruncho, camaçari-vermelho, caraipa, gororoba, macucu, tamacoaré, tamacoari, tamaquaré-branco,
tamaquaré-do-cerrado, tamaquarembo.
Madeira de peso médio, densidade básica 0,63g/cm³, cerne marrom-avermelhado pouco distinto
do alburno marrom-avermelhado-claro, camadas de crescimento distintas, grã direita a revessa, textura
média, sem figura, brilho e cheiro. Fácil de secar. Apresenta excelente acabamento superficial na broca
acabamento ruim na plaina e na moldureira e bom acabamento na lixa. Sem dados de trabalhabilidade
no torno.
Usos: cabo para utensílio de horta e jardim (cutelo, ancinho e sacho), embalagens pesadas
(caixotaria em geral), guarda-sol.

ANDIROBA
Carapa guianensis Aubl. - Meliaceae
Outros nomes comuns: aboridã, andiroba-aruba, andiroba-branca, andiroba-do-igapó, andiroba-
lisa, andiroba-saruda, andiroba-vermelha, andirobeira, andirova, carapa, iandiroba, nandirova, penaíba,
purga-de-santo-antônio, purga-de-santo-inácio.
Madeira de peso médio, densidade básica 0,59g/cm³, cerne marrom-avermelhado distinto do
alburno marrom-pálido, camadas de crescimento pouco distintas, grã direita a revessa, textura média,
sem figura, brilho moderado e sem cheiro. Fácil de secar. Apresenta acabamento superficial regular na
plaina e na serra. Sem dados de trabalhabilidade no torno.
Usos: cabo para rodo, vassoura e esfregão, cabo para utensílio doméstico (faca, canivete, talheres,
cabo de panela e bandeja), cabo para utensílio de horta e jardim (cutelo, ancinho e sacho), embarcação
(convés, defensa, quilha e casco de barco), embarcação (canoa), escultura, guarda-sol, pequeno objeto
(puxador, brinquedo, cinzeiro, cabide, prendedor de roupa, escova de lavar e tábua para bater carne),
raquete (tênis, frescobol e pingue-pongue), revestimento em geral (forro e lambri), taco para esporte
(taco de bilhar, pólo e golfe).

JEQUITIBÁ-ROSA
Cariniana micrantha Ducke - Lecythidaceae
Outros nomes comuns: castanha-de-macaco, castanha-vermelha, jequitibá-do-brejo, taanuari,
tauari, tauari-vermelho.
Madeira de peso médio, densidade básica 0,58g/cm³, cerne marrom-avermelhado-claro e de
alburno rosa, camadas de crescimento distintas, grã direita, textura média, figura pouco destacada,
brilho moderado e cheiro imperceptível. Fácil de secar. Apresenta excelente acabamento superficial na
plaina, na moldureira e na broca e bom acabamento na lixa e no torno.
Usos: cabo para rodo, vassoura e esfregão, cabo para utensílio doméstico (faca, canivete, talheres,
cabo de panela e bandeja), cabo para utensílio de horta e jardim (cutelo, ancinho e sacho), palito de
fósforo, pequeno objeto (objeto de adorno, moldura e estojo), revestimento em geral (forro e lambri) e
torneado.
OBS: A madeira apresenta falhas devido a canais traumáticos que são característicos da espécie.

PEQUIARANA
162
Caryocar glabrum (Aubl.) Pers. - Caryocaraceae
Outros nomes comuns: cabeleira, jiqui, pequi, pequiá, pequiá-bravo, pequiá-da-areia, pequiá-
verdadeiro, pequiarana-da-terra, pequiarana-da-terra-firme, pequiarana-vermelha, vinagreiro.
Madeira de peso médio, densidade básica 0,61g/cm³, cerne amarelo-pálido camadas de
crescimento pouco distintas a indistintas, grã revessa, textura média, figura pouco destacada, brilho
ausente e cheiro imperceptível. Fácil de secar. Apresenta excelente acabamento superficial na plaina e
na moldureira, bom acabamento na broca e no torno.
Usos: cabo para rodo, vassoura e esfregão, cabo para utensílio doméstico (faca, canivete, talheres,
cabo de panela e bandeja), cabo para utensílio de horta e jardim (cutelo, ancinho e sacho), embarcação
(casco de barco), guarda-sol, hélice de ventilador, móvel em geral (móvel doméstico, móvel de
escritório, móvel de luxo e carteira escolar), pequeno objeto (puxador, brinquedo, cinzeiro, cabide,
prendedor de roupa, escova de lavar e tábua para bater carne), raquete (tênis, frescobol e pingue-
pongue), revestimento em geral (forro e lambri) e torneado.

PEQUIÁ
Caryocar villosum (Aubl.) Pers. - Caryocaraceae
Outros nomes comuns: ameixa-do-peru, amêndoa-de-espinho, amêndoa-do-brasil, amêndoa-do-
peru, gão-de-cavalo, pequi, pequi-roxo, pequiá-branco, pequiá-bravo, pequiá-etê, pequiá-vermelho,
pequiarana, petiá, pequi-rosa, pequiá-verdadeiro, pequiarana-da-terra.
Madeira de peso médio, densidade básica 0,63g/cm³, cerne marrom-pálido distinto do alburno
branco a amarelo-pálido, camadas de crescimento pouco distintas, grã revessa, textura média, figura
pouco destacada, sem brilho e sem cheiro. Difícil de secar. Apresenta excelente acabamento superficial
na broca, acabamento regular na plaina, na moldureira e na lixa e acabamento ruim no torno.
Usos: embarcação (convés, defensa, quilha e casco de barco), embarcação (canoa), escultura,
guarda-sol, pequeno objeto (puxador, brinquedo, cinzeiro, cabide, prendedor de roupa, escova de lavar
e tábua para bater carne), raquete (tênis, frescobol e pingue-pongue), revestimento em geral (forro e
lambri).

CANAFÍSTULA
Cassia fastuosa Willd. - Caesalpiniaceae
Outros nomes comuns: angico, baratinha, barbatimão.
Madeira de peso médio, densidade básica 0,71g/cm³, cerne marrom-avermelhado com listas mais
escuras distinto do alburno marrom-claro, camadas de crescimento distintas, grã revessa, textura média
a grossa, figura destacada, brilho moderado e sem cheiro. Difícil de secar. Apresenta excelente
acabamento superficial na lixa, no torno e na broca e acabamento regular na plaina e na moldureira.
Usos: cabo para ferramentas (machado, enxada, enxadão, foice, pá, picareta, martelo, marreta,
formão, serrote, facão, grosa e lima chata) e implemento agrícola (suporte e cabo para arado e
plantadeira manual), cabo para rodo, vassoura e esfregão, carroceria em geral, embalagens pesadas
(caixotaria em geral), estrutura de cobertura (viga, caibro e ripa), guarda-sol, pálete e torneado.

MUIRAPIXUNA
Cassia scleroxylon Ducke - Caesalpiniaceae
Outros nomes comuns: coração-de-negro.
Madeira pesada, densidade básica 1,01g/cm³, cerne preto distinto do alburno marrom-muito-
pálido, camadas de crescimento pouco distintas, grã direita, textura média, sem figura, brilho
moderado e sem cheiro. Fácil de secar. Madeira fácil de processar no torno e de processamento regular
na plaina, na lixa e na broca. Apresenta excelente acabamento superficial no torno e na broca, bom
acabamento na lixa e ruim na plaina.
Usos: cruzeta, dormente, esquadria (janela, porta maciça, caixilho, portal, escada, alizar e rodapé),
estrutura de cobertura (viga, caibro e ripa), instrumento musical de sopro (clarineta, oboés e flauta),
piso residencial (tábua corrida e taco), piso industrial interno e piso externo (deque e passarela), pilar,
viga e tabuleiro ou estrado de ponte, estaca marítima, poste para energia, estaca e esticador de cerca,
revestimento em geral (parede interna e parede externa) e torneado.

163
CAUCHO
Castilla ulei Warb. - Moraceae
Outros nomes comuns: borracheira, mulatinga.
Madeira leve, densidade básica 0,39g/cm³, cerne branco indistinto do alburno, camadas de
crescimento distintas, grã revessa, textura média, sem figura, brilho moderado e sem cheiro. Fácil de
secar. Apresenta acabamento superficial regular na plaina, na moldureira e acabamento ruim na broca.
Sem dados de trabalhabilidade no torno.
Usos: embalagem leve (caixotaria em geral, caixotaria para gêneros alimentícios e caixão).

CEDRO
Cedrela odorata L. - Meliaceae
Outros nomes comuns: cedreiro, cedro-amargo, cedro-amargoso, cedro-aromático, cedro-batata,
cedro-bordado, cedro-branco, cedro-bravo, cedro-cheiroso, cedro-de-mato-grosso, cedro-do-amazonas,
cedro-do-paraguai, cedro-fêmea, cedro-manso, cedro-mogno, cedro-rosa, cedro-verdadeiro, cedro-
vermelho.
Madeira leve, densidade básica 0,39g/cm³, cerne rosa e de alburno branco-rosado, camadas de
crescimento distintas, grã direita, textura média, figura pouco destacada, brilho acentuado e cheiro
característico agradável. Fácil de secar. Apresenta bom acabamento superficial na plaina, na
moldureira, na lixa e no torno e acabamento regular na broca.
Usos: embalagem leve (caixotaria em geral, caixotaria para gêneros alimentícios e caixão),
torneado.

CEDRORANA
Cedrelinga catenaeformis Ducke - Mimosaceae
Outros nomes comuns: bandarra, cedrão, cedrarana, cedrilho, cedro-aguano, cedro-alagoano,
cedro-amazonense, cedro-branco, cedroarana, cedro-mara, cedrorama, mara, mara-branca.
Madeira leve, densidade básica 0,45g/cm³, cerne pouco-distinto do alburno cinza-rosado, camadas
de crescimento distintas, grã direita, textura média, figura destacada pelo aspecto fibroso, brilho
acentuado e cheiro característico agradável. Difícil de secar. Apresenta bom acabamento superficial na
plaina e na moldureira, excelente acabamento na lixa e bom acabamento no torno e na broca.
Usos: embalagem leve (caixotaria em geral, caixotaria para gêneros alimentícios e caixão, palito
de fósforo), torneado.

SUMAÚMA
Ceiba pentandra Gaertn. - Bombacaceae
Outros nomes comuns: árvore-da-lã, árvore-da-seda, ceiba, paina-lisa, paineira, sumaúma-
cabeluda, sumaúma-lisa, sumaúma-barriguda, sumaúma-branca, sumaúma-da-várzea, sumaúma-de-
macaco, sumaúma-rosada, sumaúma-verdadeira, sumaumeira.
Madeira leve, densidade básica 0,29g/cm³,cerne branco-rosado a marrom-acinzentado-claro
indistinto do alburno, camadas de crescimento indistintas, grã direita a irregular, textura média, sem
figura, brilho moderado e sem cheiro. Fácil de secar. Apresenta acabamento superficial fácil, na serra e
na plaina e, bom acabamento na lixa. Sem dados de trabalhabilidade no torno.
Usos: aeromodelismo, embalagem leve (caixotaria em geral, caixotaria para gêneros alimentícios
e caixão), lápis, palito de dente, palito e pá de sorvete, pequeno objeto (objeto de adorno, moldura e
estojo), e revestimento em geral (forro).

ABIU-DE-CASCA-FINA
Chrysophyllum prieurii A.DC - Sapotaceae
Outros nomes comuns: abiu-de-casca-fina, abiurana, abiurana-maçaranduba, maçarandubarana,
abiurana-quadrada, abiurana-vermelha, pau-doce.
Madeira pesada, densidade básica 0,78g/cm³, cerne indistinto do alburno marrom-muito-pálido,
camadas de crescimento pouco distintas, grã ondulada, textura média, figura pouco destacada, brilho
moderado e sem cheiro. Sem dados de trabalhabilidade no torno.

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Usos: cruzeta, dormente, estrutura de cobertura (viga, caibro e ripa), pálete e viga e tabuleiro ou
estrado de ponte.

GUARIÚBA/OITICICA
Clarisia racemosa Ruíz & Pav. - Moraceae
Outros nomes comuns: bainha-de-espada, bordãozinho, catruz, gameleiro, guariúba-amarela,
guariúba-catruz, janitá, oiticica-amarela, oiticica-cica, oiticica-da-mata, oiticica-vermelha, quariúba,
ticica.
Madeira de peso médio, densidade básica 0,56g/cm³, cerne amarelo e de alburno marrom-muito-
pálido, camadas de crescimento pouco distintas, grã revessa, textura média, figura pouco destacada,
brilho moderado e sem cheiro. Fácil de secar. Apresenta bom acabamento superficial na plaina, na
moldureira e na broca, excelente acabamento na lixa e acabamento regular no torno.
Usos: cabo para rodo, vassoura e esfregão, cabo para utensílio doméstico (faca, canivete, talheres,
cabo de panela e bandeja), cabo para utensílio de horta e jardim (cutelo, ancinho e sacho), embarcação
(convés, defensa, quilha e casco de barco), embarcação (canoa), escultura, guarda-sol, hélice de
ventilador, pequeno objeto (puxador, brinquedo, cinzeiro, cabide, prendedor de roupa, escova de lavar
e tábua para bater carne), raquete (tênis, frescobol e pingue-pongue), revestimento em geral (forro e
lambri), tonel e torneado.

COPAÍBA
Copaifera duckei Dwer - Caesalpiniaceae
Outros nomes comuns: copaíba-angelim, copaíba-clara, copaíba-mari-mari, óleo, óleo- copaíba,
pau-d’óleo.
Madeira de peso médio, densidade básica 0,62g/cm³, cerne marrom-avermelhado-escuro
distinto do alburno branco-acinzentado, camadas de crescimento pouco distintas, grã direita, textura
média, figura pouco destacada, brilho moderado e cheiro característico agradável. Fácil de secar.
Apresenta acabamento superficial regular na serra e na plaina e, bom acabamento na lixa. Sem dados
de trabalhabilidade no torno.
Usos: cabo para rodo, vassoura e esfregão, cabo para utensílio doméstico (faca, canivete,
talheres, cabo de panela e bandeja), cabo para utensílio de horta e jardim (cutelo, ancinho e sacho),
embarcação (convés, defensa, quilha e casco de barco), embarcação (canoa), móvel em geral (móvel
doméstico, móvel de escritório, móvel de luxo e carteira escolar), guarda-sol, pequeno objeto (objeto
de adorno, moldura e estojo; puxador, brinquedo, cinzeiro, cabide, prendedor de roupa, escova de
lavar), revestimento em geral (forro e lambri), taco para esporte (taco de bilhar, pólo e golfe).

COPAÍBA
Copaifera multijuga Hayne - Caesalpiniaceae
Outros nomes comuns: caobi, copaí, copaíba-angelim, copaíba-mari-mari, copaíba-preta, copaíba-
roxa, copaíba-vermelha, copaibeira, copaúva, óleo, óleo-amarelo, óleo-branco, óleo-copaíba, pau-
dóleo.
Madeira leve, densidade básica 0,50g/cm³, cerne marrom-avermelhado e de alburno cinza-rosado,
camadas de crescimento distintas, grã direita, textura média, figura em faixas destacadas, brilho
moderado e cheiro característico agradável, quando recém-cortada. Fácil de secar. Apresenta
acabamento superficial regular na plaina e na moldureira, excelente acabamento na lixa e acabamento
ruim no torno e na broca.
Usos: aeromodelismo, cabo para rodo, vassoura e esfregão, cabo para utensílio de horta e jardim
(cutelo, ancinho e sacho), embalagem leve (caixotaria em geral, caixotaria para gêneros alimentícios e
caixão), lápis, palito de dente, palito fósforo, palito e pá de sorvete, pequeno objeto (objeto de adorno,
moldura e estojo) e revestimento em geral (forro) e torneado.

COPAÍBA
Copaifera reticulata Ducke - Caesalpiniaceae
Outros nomes comuns: copaíba-angelim, copaíba-clara, copaíba-mari-mari, óleo, óleo- copaíba,
paud’óleo.
165
Madeira de peso médio, densidade básica 0,62g/cm³, cerne marrom-avermelhado-escuro distinto
do alburno branco-acinzentado, camadas de crescimento pouco distintas, grã direita, textura média,
figura pouco destacada, brilho moderado e cheiro característico agradável. Fácil de secar. Apresenta
acabamento superficial regular na serra e na plaina e, bom acabamento na lixa. Sem dados de
trabalhabilidade no torno.
Usos: cabo para rodo, vassoura e esfregão, cabo para utensílio doméstico (faca, canivete, talheres,
cabo de panela e bandeja), cabo para utensílio de horta e jardim (cutelo, ancinho e sacho), embarcação
(convés, defensa, quilha e casco de barco), embarcação (canoa), guarda-sol, móvel em geral (móvel
doméstico, móvel de escritório, móvel de luxo e carteira escolar), pequeno objeto (objeto de adorno,
moldura e estojo; puxador, brinquedo, cinzeiro, cabide, prendedor de roupa, escova de lavar),
revestimento em geral (forro e lambri), taco para esporte (taco de bilhar, pólo e golfe).

COPAÍBA
Copaifera sp. - Caesalpiniaceae
Outros nomes comuns: copaibarana, óleo-pardo.
Madeira de peso médio, densidade básica 0,56g/cm³, cerne pouco-distinto do alburno cinza-
rosado, camadas de crescimento distintas, grã direita, textura média, figura em faixas destacadas,
brilho moderado e cheiro característico agradável, quando recém-cortada. Fácil de secar. Sem dados de
trabalhabilidade.
Usos: cabo para rodo, vassoura e esfregão, cabo para utensílio doméstico (faca, canivete, talheres,
cabo de panela e bandeja), cabo para utensílio de horta e jardim (cutelo, ancinho e sacho), embarcação
(canoa), guarda-sol, lápis, palito de dente, palito fósforo, palito e pá de sorvete, pequeno objeto (objeto
de adorno, moldura e estojo), revestimento em geral (forro e lambri), taco para esporte (taco de bilhar,
pólo e golfe).

FREIJÓ
Cordia bicolor D.C. - Boraginaceae
Outros nomes comuns: chapéu-de-sol, freijó-branco.
Madeira leve, densidade básica 0,49g/cm³, cerne marrom-amarelado-claro a marrom-claro
indistinto do alburno, camadas de crescimento distintas, grã direita, textura média, figura destacada,
brilho fraco e sem cheiro. Fácil de secar. Apresenta acabamento superficial fácil na serra e regular na
plaina e, bom acabamento na lixa. Sem dados de trabalhabilidade no torno.
Usos: embalagem leve (caixotaria em geral, caixotaria para gêneros alimentícios e caixão) e palito
de fósforo.

FREIJÓ
Cordia goeldiana Huber - Boraginaceae
Outros nomes comuns: claraíba, claraíba-do-pará, cordia-preta, frei-jorge, freijó-branco, freijó-
cinza, freijó-preto, freijó-rajado, freijó-verdadeiro, louro-freijó, louro-preto-do-espírito-santo.
Madeira leve, densidade básica 0,48g/cm³, cerne marrom-acinzentado-claro a marrom, distinto do
alburno branco-acinzentado, camadas de crescimento distintas, grã direita a revessa, textura média,
figura destacada, brilho fraco e sem cheiro. Fácil de secar. Apresenta acabamento superficial fácil na
serra e regular na plaina e, bom acabamento na lixa. Sem dados de trabalhabilidade no torno.
Usos: aeromodelismo, cabo para utensílio de horta e jardim (cutelo, ancinho e sacho), embalagem
leve (caixotaria em geral, caixotaria para gêneros alimentícios e caixão), escultura, tampo para
instrumentos musicais de corda (viola, violino, violão, cavaquinho, etc.), palito de fósforo, pequeno
objeto (puxador, brinquedo, cinzeiro, cabide, prendedor de roupa, escova de lavar), raquete (tênis,
frescobol e pingue-pongue) e revestimento em geral (forro).

FREIJÓ
Cordia sagotii I.M.Johnston - Boraginaceae
Madeira leve, densidade básica 0,50g/cm³, cerne marrom-acinzentado-claro a marrom, distinto do
alburno branco-acinzentado, camadas de crescimento distintas, grã direita, textura média, figura

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destacada, brilho fraco e sem cheiro. Apresenta acabamento superficial regular na serra e regular na
plaina. Sem dados de trabalhabilidade no torno.
Usos: aeromodelismo, cabo para rodo, vassoura e esfregão, cabo para utensílio de horta e jardim
(cutelo, ancinho e sacho), embalagem leve (caixotaria em geral, caixotaria para gêneros alimentícios e
caixão), lápis, palito de dente, palito fósforo, palito e pá de sorvete, pequeno objeto (objeto de adorno,
moldura e estojo) e revestimento em geral (forro).

CASTANHA-DE-CUTIA
Couepia robusta Huber - Chrysobalanaceae
Madeira pesada, densidade básica 0,83g/cm³, cerne marrom pouco distinto do alburno marrom-
muito-pálido, camadas de crescimento indistintas, grã direita a revessa, textura média, figura pouco
destacada, sem brilho e sem cheiro. Apresenta excelente acabamento superficial na lixa, na plaina e na
moldureira e bom acabamento no torno e na broca.
Usos: cruzeta, dormente, estrutura de cobertura (viga, caibro e ripa), pilar, viga e tabuleiro ou
estrado de ponte, estaca marítima, poste para energia, estaca e esticador de cerca e torneado.

TAUARI
Couratari guianensis Aubl. - Lecythidaceae
Outros nomes comuns: caçador, cachimbeira, tauari-branco, tauari-claro.
Madeira de peso médio, densidade básica 0,52g/cm³, cerne branco-amarelado indistinto do
alburno, camadas de crescimento pouco distintas, grã direita, textura média, sem figura, brilho fraco e
sem cheiro. Fácil de secar. Apresenta acabamento superficial fácil na serra e na plaina e, bom
acabamento na lixa. Sem dados de trabalhabilidade no torno.
Usos: cabo para rodo, vassoura e esfregão, cabo para utensílio doméstico (faca, canivete, talheres,
cabo de panela e bandeja), cabo para utensílio de horta e jardim (cutelo, ancinho e sacho), hélice de
ventilador, lápis, palito de dente, palito fósforo, palito e pá de sorvete, pequeno objeto (objeto de
adorno, moldura e estojo), revestimento em geral (forro), taco para esporte (taco de bilhar, pólo e
golfe) e tonel.

TAUARI
Couratari oblongifolia Ducke & Knuth - Lecythidaceae
Outros nomes comuns: embirema, tauari-amarelo, tauari-branco, tauari-morrão.
Madeira leve, densidade básica 0,49g/cm³, cerne branco a branco-amarelado indistinto do alburno,
camadas de crescimento pouco distintas, grã direita, textura média, sem figura, brilho fraco e sem
cheiro. Fácil de secar. Madeira fácil de processar na plaina, na lixa e na broca. Apresenta bom
acabamento superficial na plaina, na lixa e na broca. Sem dados de trabalhabilidade no torno.
Usos: aeromodelismo, cabo para utensílio de horta e jardim (cutelo, ancinho e sacho), embalagem
leve (caixotaria em geral, caixotaria para gêneros alimentícios e caixão), fundo, braço e lateral para
instrumentos musicais de corda (viola, violino, violão, cavaquinho, etc.) e mecanismo de piano, lápis,
palito de dente, palito fósforo, palito e pá de sorvete, pequeno objeto (objeto de adorno, moldura e
estojo) e revestimento em geral (forro).

TAUARI
Couratari stellata A.C.Smith - Lecythidaceae
Outros nomes comuns: tauari-duro, tauari-escuro.
Madeira de peso médio, densidade básica 0,65g/cm³, cerne marrom-amarelado-claro indistinto do
alburno, camadas de crescimento distintas, grã direita, textura média, figura pouco destacada, brilho
fraco e sem cheiro. Fácil de secar. Apresenta acabamento superficial regular na serra e na plaina e,
bom acabamento na lixa. Sem dados de trabalhabilidade no torno.
Usos: cabo para ferramentas (machado, enxada, enxadão, foice, pá, picareta, martelo, marreta,
formão, serrote, facão, grosa e lima chata) e implemento agrícola (suporte e cabo para arado e
plantadeira manual), cabo para rodo, vassoura e esfregão, cabo para utensílio doméstico (faca,
canivete, talheres, cabo de panela e bandeja), cabo para utensílio de horta e jardim (cutelo, ancinho e
sacho), carroceria em geral, embalagens pesadas (caixotaria em geral), embarcação (convés, defensa e
167
quilha), esquadria (janela, porta maciça, caixilho, portal, escada, alizar e rodapé), estrutura de
cobertura (viga, caibro e ripa), guarda-sol, móvel em geral (móvel doméstico, móvel de escritório,
móvel de luxo e carteira escolar), pálete, pequeno objeto (objeto de adorno, moldura e estojo), piso
residencial (tábua corrida e taco), revestimento em geral (forro, lambri, parede interna e parede
externa), taco para esporte (taco de bilhar, pólo e golfe).

BREU-BRANCO
Dacryodes spp. - Burseraceae
Madeira de peso médio, densidade básica 0,51g/cm³, cerne marrom-avermelhado-claro e de
alburno marrom-muito-pálido, camadas de crescimento distintas, grã revessa, textura média, figura
pouco destacada, brilho moderado e sem cheiro. Difícil de secar. Apresenta acabamento superficial
regular na plaina, na moldureira e no torno e excelente acabamento na lixa e na broca.
Usos: cabo para rodo, vassoura e esfregão, cabo para utensílio doméstico (faca, canivete, talheres,
cabo de panela e bandeja), cabo para utensílio de horta e jardim (cutelo, ancinho e sacho), escultura,
hélice de ventilador, pequeno objeto (puxador, brinquedo, cinzeiro, cabide, prendedor de roupa, escova
de lavar e tábua para bater carne), raquete (tênis, frescobol e pingue-pongue), revestimento em geral
(forro), tonel e torneado.

JATAIPEBA
Dialium guianense (Aubl.) Sandwith - Caesalpiniaceae
Outros nomes comuns: azedinha, beijo-de-coco, beiju-de-coco, cururu, deninho, durinho,
guamirim-preto, iataíbaba, ingaí, ipu, itu, jataí-mirim, jataizinho, jutaí, jutaicica, jutaí-mirim, jutaipeba,
jutaí-poca, jutaí-pororoca, jutairana, pau-manteiga, pororoca, pororoqueira, quebra-machado,
quirapininga, sacupembinha, sucupembinha, tamarinda, tamarindo, tamarindo-negro.
Madeira pesada, densidade básica 0,85g/cm³, de cerne marrom-avermelhado-escuro e de alburno
amarelo-pálido, camadas de crescimento pouco distintas, grã direita, textura fina, figura pouco
destacada, sem brilho e cheiro. Fácil de secar. Apresenta acabamento superficial muito ruim na plaina
e na moldureira, bom acabamento na lixa, acabamento regular no torno e excelente acabamento na
broca.
Usos: cruzeta, dormente, escultura, esquadria (janela, porta maciça, caixilho, portal, escada, alizar
e rodapé), estrutura de cobertura (viga, caibro e ripa), piso residencial (tábua corrida e taco), piso
industrial interno e piso externo (deque e passarela), pilar, viga e tabuleiro ou estrado de ponte, estaca
marítima, poste para energia, estaca e esticador de cerca, revestimento em geral (parede interna e
parede externa) e torneado.

ENVIRA
Diclinanona calycina (Diels) R.E.Fries - Annonaceae
Madeira de peso médio, densidade básica 0,47g/cm³, cerne marrom-claro a marrom-oliva, pouco
distinto do alburno, camadas de crescimento distintas, grã direita, textura média, figura destacada,
brilho acentuado e sem cheiro. Fácil de secar. Apresenta acabamento superficial regular na serra e na
plaina e, bom acabamento na lixa. Sem dados de trabalhabilidade no torno.
Usos: embalagem leve (caixotaria em geral, caixotaria para gêneros alimentícios e caixão),
pequeno objeto (objeto de adorno, moldura e estojo) e revestimento em geral (forro).

ANGÉLICA-DO-PARÁ
Dicorynia guianensis Amsch. - Caesalpiniaceae
Outros nomes comuns: angélica, ingazeiro, tapaiúna.
Madeira leve, densidade básica 0,45g/cm³, cerne marrom-avermelhado e de alburno cinza-rosado,
camadas de crescimento distintas, grã revessa, textura grossa, figura destacada pelo aspecto fibroso,
sem brilho e cheiro. Difícil de secar. Apresenta bom acabamento superficial na plaina, na moldureira, e
lixa acabamento ruim no torno e acabamento regular na broca.
Usos: embalagem leve (caixotaria em geral, caixotaria para gêneros alimentícios e caixão),
pequeno objeto (puxador, brinquedo, cinzeiro, cabide, prendedor de roupa, escova de lavar) e
torneado.
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ANGELIM-VERMELHO
Dinizia excelsa Ducke - Mimosaceae
Outros nomes comuns: angelim, angelim-falso, angelim-ferro, angelim-pedra, angelim-pedra-
verdadeiro, dinízia-parda, faveira, faveira-carvão, faveira-dura, faveira-ferro, faveira-grande, gurupá.
Madeira pesada, densidade básica 0,83g/cm³, cerne amarelo-avermelhado-claro distinto do
alburno cinza-avermelhado, camadas de crescimento pouco distintas, grã revessa, textura média, sem
figura, brilho e cheiro característico desagradável. Fácil de secar. Madeira fácil de processar no torno,
de processamento regular na plaina e na broca. Apresenta acabamento superficial muito ruim na
plaina, excelente no torno e regular na broca.
Usos: cruzeta, dormente, estrutura de cobertura (viga, caibro e ripa), piso externo (deque e
passarela), pilar, viga e tabuleiro ou estrado de ponte, estaca marítima, poste para energia, estaca e
esticador de cerca.

ABIURANA
Diploon venezuelana Aubrév. - Sapotaceae
Outros nomes comuns: abiurana-branca, abiurana-seca
Madeira pesada, densidade básica 0,85g/cm³, cerne marrom-avermelhado pouco distinto do
alburno, camadas de crescimento distintas, grã direita, textura fina, sem figura e sem cheiro. Madeira
fácil de trabalhar na lixa e torno e regular na plaina e na broca e recebe excelente acabamento. Às
vezes, quando aplainada, pode apresentar superfície arrancada. Sem dados de trabalhabilidade no
torno.
Usos: cruzeta, dormente, estrutura de cobertura (viga, caibro e ripa), pilar, viga e tabuleiro ou
estrado de ponte, estaca marítima, poste para energia, estaca, esticador de cerca.

SUCUPIRA-DA-TERRA-FIRME
Diplotropis purpurea (Rich.) Amsh. var. leptophylla (Kleinh.) Amsh. - Fabaceae
Outros nomes comuns: bom-nome, cutiúba, cutiubeira, macanaíba, macanaíba-pele-de-sapo,
paricarana, sapupira, sapupiraçu, sapupira-da-mata, sapupira-da-várzea, sapupira-do-campo, sapupira-
preta sebipira, sebipira-sicupira, sicupira, sucupira, sucupiraçu, sucupira-amarela, sucupira-parda,
sucupira-pele-de-sapo, sucupira-preta, sucupira-roxa.
Madeira pesada, densidade básica 0,74g/cm³, cerne marrom-avermelhado-claro e de alburno
amarelo, camadas de crescimento distintas, grã revessa, textura média, figura destacada pelo aspecto
fibroso, sem e cheiro. Fácil de secar. Apresenta bom acabamento superficial na plaina e moldureira e
excelente acabamento na lixa, na broca e no torno.
Usos: embalagens pesadas (caixotaria em geral), embarcação (defensa e quilha de barco), estrutura
de cobertura (viga, caibro e ripa), pálete e torneado.

CUMARU
Dipteryx odorata (Aubl.) Willd. - Fabaceae
Outros nomes comuns: baru, camaru-ferro, cambaru, cambaru-ferro, catinga-de-boi, champagne,
champanha, cumari, cumaru-amarelo, cumaru-da-folha-grande, cumaru-do-amazonas, cumaru-escuro,
cumaru-ferro, cumaru-rosa, cumaru-roxo, cumaru-verdadeiro, cumarurana, cumaruzeiro, cumaruzinho,
cumbari, cumbaru, cumbaru-ferro, cumbaru-roxo, emburama-brava, ipê-cumaru, muirapapé.
Madeira pesada, densidade básica 0,91g/cm³, cerne marrom e de alburno marrom-muito-pálido,
camadas de crescimento distintas, grã revessa, textura média, figura tangencial pouco destacada, sem
brilho e cheiro. Fácil de secar. Apresenta acabamento superficial regular na plaina e na moldureira e
excelente acabamento na lixa, na broca e no torno.
Usos: cruzeta, dormente, escultura, esquadria (janela, porta maciça, caixilho, portal, escada, alizar
e rodapé), estrutura de cobertura (viga, caibro e ripa), piso residencial (tábua corrida e taco), piso
industrial interno e piso externo (deque e passarela), pilar, viga e tabuleiro ou estrado de ponte, estaca
marítima, poste para energia, estaca e esticador de cerca, revestimento em geral (parede interna e
parede externa), sauna, telha de madeira e torneado.

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PAU-BRANCO
Drypetes variabilis Uittien - Euphorbiaceae
Outros nomes comuns: maparana.
Madeira de peso médio, densidade básica 0,71g/cm³, cerne cinza-amarronzado-claro indistinto do
alburno, camadas de crescimento distintas, grã revessa e ondulada, textura fina, sem figura, sem brilho
e sem cheiro. Fácil de secar. Madeira fácil de processar no torno e na broca e de processamento regular
na plaina e na lixa. Apresenta excelente acabamento superficial no torno e na broca, acabamento
regular na plaina e ruim na lixa.
Usos: embarcação (defensa e quilha de barco), estrutura de cobertura (viga, caibro e ripa), guarda-
sol, pálete, torneado.

UXI-LISO
Endopleura uchi (Huber) Cuatr. - Humiriaceae
Outros nomes comuns: axuá, cumatê, pururu, uxi, uxi-amarelo, uxi-ordinário, uxi-pucu, uxi-
verdadeiro.
Madeira pesada, densidade básica 0,78g/cm³, cerne marrom-avermelhado-claro pouco distinto do
alburno, camadas de crescimento distintas, grã direita, textura média, sem figura, brilho fraco e sem
cheiro. Fácil de secar. Madeira de processamento regular na plaina, na lixa e no torno. Apresenta
excelente acabamento superficial no torno e acabamento ruim na plaina e na lixa.
Usos: cruzeta, dormente, estrutura de cobertura (viga, caibro e ripa), pálete, viga e tabuleiro ou
estrado de ponte e torneado.

FAVEIRA-TAMBORIL
Enterolobium maximum Ducke - Mimosaceae
Outros nomes comuns: cassipá, chimbó, fava-bolacha, fava-grande, fava-orelha-de-negro, fava-
tamboril, monjolo, tamboril, timbaúba, timboriúva.
Madeira leve, densidade básica 0,37g/cm³, cerne marrom-claro a cinza-rosado distinto do alburno
branco, camadas de crescimento pouco distintas, grã revessa, textura média, sem figura, brilho
moderado e sem cheiro. Fácil de secar. Madeira fácil de processar na plaina e na lixa. Apresenta bom
acabamento superficial na lixa e acabamento muito ruim na plaina. Sem dados de trabalhabilidade no
torno.
Usos: embalagem leve (caixotaria em geral, caixotaria para gêneros alimentícios e caixão),
escultura, pequeno objeto (puxador, brinquedo, cinzeiro, cabide, prendedor de roupa, escova de lavar),
raquete (tênis, frescobol e pingue-pongue) e revestimento em geral (forro).

SUCUPIRA-AMARELA/FAVA-ORELHA-DE-NEGRO
Enterolobium schomburgkii Benth. - Mimosaceae
Outros nomes comuns: angelim-rosca, cambuí-sucupira, fava-bolota, fava-de-rosca, fava-orelha-
demacaco, fava-wing, faveca, favela, faveira-dura, faveira-grande, manjoleiro-da-amazônia, orelha-de-
negro, orelha-de-gato, orelha-de-macaco, paricarana, preguiceira, vinhático-cabeleira.
Madeira pesada, densidade básica 0,84g/cm³, cerne amarelo-amarronzado distinto do alburno
amarelo-pálido, camadas de crescimento distintas, grã revessa, textura média, figura destacada, brilho
moderado e sem cheiro. Fácil de secar. Madeira fácil de processar na plaina, na lixa no torno e na
broca. Apresenta bom acabamento superficial no torno, acabamento muito ruim na plaina e na lixa e
excelente na broca.
Usos: cruzeta, dormente, esquadria (janela, porta maciça, caixilho, portal, escada, alizar e rodapé),
estrutura de cobertura (viga, caibro e ripa), piso industrial interno e piso externo (deque e passarela),
pilar, viga e tabuleiro ou estrado de ponte, estaca marítima, poste para energia, estaca e esticador de
cerca, revestimento em geral (parede interna) e torneado.

MUNGUBA-GRANDE-DA-TERRA-FIRME
Eriotheca longipedicellata (Ducke) A.Robyns - Bombacaceae
Outros nomes comuns: mamorana-da-terra-firme, sumaúma-da-terra-firme, sumaúma-vermelha.

170
Madeira leve, densidade básica 0,45g/cm³, cerne marrom-amarelado a marrom-avermelhado,
indistinto do alburno, camadas de crescimento distintas, grã direta a revessa, textura média, figura
pouco destacada, brilho fraco e sem cheiro. Fácil de secar. Apresenta acabamento superficial fácil na
serra e na plaina e, bom acabamento na lixa. Sem dados de trabalhabilidade no torno.
Usos: embalagem leve (caixotaria em geral, caixotaria para gêneros alimentícios e caixão).
OBS: a madeira contém resina marrom-escuro.

QUARUBARANA/CEDRINHO
Erisma uncinatum Warm. - Vochysiaceae
Outros nomes comuns: bruteiro, cachimbo-de-jabuti, cambará, cambará-rosa, cedrilho, coariúba,
jabuti, jabuti-da-terra-frime, libra, mandioqueira-cachimbo-de-jabuti, pé-de-jabuti, quaruba-de-flor-
roxa, quarubatinga, verga, verga-de-jabuti, vergalho-de-jabuti.
Madeira leve, densidade básica 0,48g/cm³, cerne marrom distinto do alburno marrom-acinzentado-
claro, camadas de crescimento pouco distintas, grã direita, textura média, sem figura, brilho fraco e
sem cheiro. Fácil de secar. Madeira fácil de processar na plaina, na lixa e na serra. Apresenta
acabamento superficial ruim na plaina e na lixa. Sem dados de trabalhabilidade no torno.
Usos: cabo para utensílio de horta e jardim (cutelo, ancinho e sacho), embalagem leve (caixotaria
em geral, caixotaria para gêneros alimentícios e caixão), pequeno objeto (objeto de adorno, moldura e
estojo) e revestimento em geral (forro).

MATAMATÁ
Eschweilera coriacea (A.DC.) Mori - Lecythidaceae
Outros nomes comuns: biribá, biribí, castanheira-das-águas, ibibarana, matamatá-branco,
matamatá-brando, matamatá-ci, matamatá-preto, marão-vermelho, morão-vermelho, morrão-vermelho.
Madeira pesada, densidade básica 0,73g/cm³, cerne indistinto do alburno marrom-claro, camadas
de crescimento pouco distintas, grã direita, textura média, figura pouco destacada, sem brilho e cheiro.
Sem dados de trabalhabilidade.
Usos: embalagens pesadas (caixotaria em geral), embarcação (defensa e quilha de barco), estrutura
de cobertura (viga, caibro e ripa), móvel em geral (móvel doméstico, móvel de escritório, móvel de
luxo e carteira escolar) e pálete.

MATAMATÁ
Eschweilera grandiflora (Aubl.) Sandwith. - Lecythidaceae
Outros nomes comuns: matamatá-rosa
Madeira pesada, densidade básica 0,76g/cm³, cerne marrom-amarelado-claro e de alburno
marrom-muito-pálido, camadas de crescimento pouco distintas, grã direita, textura média, figura pouco
destacada, sem brilho e cheiro. Fácil de secar. Apresenta excelente acabamento superficial na plaina,
na moldureira e na broca, acabamento regular na lixa e bom acabamento no torno.
Usos: cabo para utensílio doméstico (faca, canivete, talheres, cabo de panela e bandeja), cruzeta,
dormente, embalagens pesadas (caixotaria em geral), embarcação (defensa e quilha de barco), estrutura
de cobertura (viga, caibro e ripa), pálete, piso externo (deque e passarela) e torneado.

MATAMATÁ
Eschweilera longipes (Poit.) Miers - Lecythidaceae
Madeira de peso médio, densidade básica 0,69g/cm³, cerne pouco-distinto do alburno marrom-
claro a marrom-muito-pálido, camadas de crescimento pouco distintas, grã direita, textura média,
figura pouco destacada, sem brilho e cheiro. Apresenta excelente acabamento superficial na plaina, na
moldureira, na lixa, no torno e na broca.
Usos: cabo para ferramentas (machado, enxada, enxadão, foice, pá, picareta, martelo, marreta,
formão, serrote, facão, grosa e lima chata) e implemento agrícola (suporte e cabo para arado e
plantadeira manual), cabo para rodo, vassoura e esfregão, cabo para utensílio doméstico (faca,
canivete, talheres, cabo de panela e bandeja), carroceria em geral, embalagens pesadas (caixotaria em
geral), estrutura de cobertura (viga, caibro e ripa), guarda-sol, móvel em geral (móvel doméstico,

171
móvel de escritório, móvel de luxo e carteira escolar), pálete, taco para esporte (taco de bilhar, pólo e
golfe) e torneado.

PAU-AMARELO
Euxylophora paraensis Huber - Rutaceae
Outros nomes comuns: amarelão, amarelinho, amarelo, amarelo-cetim, cetim, espinheiro,
limãorana, muirataná, muratauá, pau-cetim, pequiá-cetim.
Madeira de peso médio, densidade básica 0,69g/cm³, cerne amarelo indistinto do alburno, camadas
de crescimento distintas, grã direita, textura média, sem figura, brilho moderado e sem cheiro. Fácil de
secar. Apresenta excelente acabamento superficial na lixa, na broca e no torno e acabamento ruim na
plaina, na moldureira.
Usos: cabo para ferramentas (machado, enxada, enxadão, foice, pá, picareta, martelo, marreta,
formão, serrote, facão, grosa e lima chata) e implemento agrícola (suporte e cabo para arado e
plantadeira manual), cabo para rodo, vassoura e esfregão, cabo para utensílio doméstico (faca,
canivete, talheres, cabo de panela e bandeja), carroceria em geral, embalagens pesadas (caixotaria em
geral), embarcação (convés, defensa, quilha e casco de barco), esquadria (janela, porta maciça,
caixilho, portal, escada, alizar e rodapé), estrutura de cobertura (viga, caibro e ripa), guarda-sol, móvel
em geral (móvel doméstico, móvel de escritório, móvel de luxo e carteira escolar), pálete, pequeno
objeto (objeto de adorno, moldura e estojo), piso residencial (tábua corrida e taco), revestimento em
geral (forro, lambri, parede interna e parede externa), taco para esporte (taco de bilhar, pólo e golfe) e
torneado.

FIGUEIRA
Ficus insipida Willd. - Moraceae
Outros nomes comuns: apuí-açu, caxinguba, coajinguva, figueira-do-brejo, figueira-do-mato,
figueira-vermelha, gameleira, gameleira-branca, gameleira-brava, gameleira-roxa, guaxinduba-brava,
lombrigueira, mata-pau, ojé, renaco, uapuim-açu.
Madeira leve, densidade básica 0,36g/cm³, cerne pouco-distinto do alburno marrom-muito-pálido,
camadas de crescimento indistintas, grã revessa, textura média, figura pouco destacada, brilho
moderado e sem cheiro. Fácil de secar. Grande tendência ao encanoamento médio e ao torcimento
forte. Apresenta acabamento superficial regular na broca, bom acabamento na lixa e acabamento muito
ruim na plaina e na moldureira. Sem dados de trabalhabilidade no torno.
Usos: embalagem leve (caixotaria em geral, caixotaria para gêneros alimentícios e caixão),
escultura e pequeno objeto (puxador, brinquedo, cinzeiro, cabide, prendedor de roupa, escova de
lavar).

GLÍCIA
Glycydendron amazonicum Ducke - Euphorbiaceae
Outros nomes comuns: fruta-de-anambé, mirindiba-doce, murapixi, pau-de-casca-doce.
Madeira de peso médio, densidade básica 0,66g/cm³, cerne amarelo-avermelhado distinto do
alburno branco, camadas de crescimento pouco distintas, grã ondulada a direita, textura média, sem
figura, brilho moderado e sem cheiro. Fácil de secar. Madeira fácil de processar na plaina, na lixa, no
torno e na broca. Apresenta acabamento superficial regular na lixa e na broca, acabamento ruim na
plaina e excelente no torno.
Usos: cabo para ferramentas (machado, enxada, enxadão, foice, pá, picareta, martelo, marreta,
formão, serrote, facão, grosa e lima chata) e implemento agrícola (suporte e cabo para arado e
plantadeira manual), cabo para rodo, vassoura e esfregão, cabo para utensílio doméstico (faca,
canivete, talheres, cabo de panela e bandeja), cabo para utensílio de horta e jardim (cutelo, ancinho e
sacho), carroceria em geral, embalagens pesadas (caixotaria em geral), embarcação (convés, defensa,
quilha e casco de barco), embarcação (canoa), escultura, esquadria (janela, porta maciça, caixilho,
portal, escada, alizar e rodapé), estrutura de cobertura (viga, caibro e ripa), guarda-sol, móvel em geral
(móvel doméstico, móvel de escritório, móvel de luxo e carteira escolar), pálete, pequeno objeto
(puxador, brinquedo, cinzeiro, cabide, prendedor de roupa, escova de lavar e tábua para bater carne),

172
piso residencial (tábua corrida e taco), revestimento em geral (forro, lambri, parede interna e parede
externa), tonel e torneado.

CUPIÚBA
Goupia glabra Aubl. - Goupiaceae
Outros nomes comuns: bragantina, cachaceiro, copiúba, copiúva, cupiúba-rosa, cutiúba,
peniqueiro, peroba-bosta, peroba-fedida, peroba-fedorenta, peroba-do-norte.
Madeira de peso médio, densidade básica 0,71g/cm³, cerne vermelho-claro e de alburno amarelo-
avermelhado, camadas de crescimento pouco distintas, grã revessa, textura média, figura pouco
destacada, sem brilho e cheiro característico desagradável. Difícil de secar. Madeira fácil de processar
na lixa e no torno e de processamento regular na plaina e na broca. Apresenta acabamento superficial
excelente no torno e na broca, acabamento regular na lixa e muito ruim na plaina.
Usos: cabo para ferramentas (machado, enxada, enxadão, foice, pá, picareta, martelo, marreta,
formão, serrote, facão, grosa e lima chata) e implemento agrícola (suporte e cabo para arado e
plantadeira manual), embalagens pesadas (caixotaria em geral), estrutura de cobertura (viga, caibro e
ripa) e pálete.

ENVIRA-PRETA
Guatteria olivacea R.E.Fries - Annonaceae
Outros nomes comuns: embira, embira-branca, embira-preta, envira, envira-branca.
Madeira de peso médio, densidade básica 0,51g/cm³, cerne cinza-claro indistinto do alburno,
camadas de crescimento distintas, grã direita, textura média a grossa, figura destacada, brilho
moderado e sem cheiro. Madeira fácil de processar na plaina e muito fácil na lixa. Apresenta
acabamento superficial regular na plaina e na lixa. . Sem dados de trabalhabilidade no torno.
Usos: cabo para rodo, vassoura e esfregão, cabo para utensílio doméstico (faca, canivete, talheres,
cabo de panela e bandeja), cabo para utensílio de horta e jardim (cutelo, ancinho e sacho), lápis, palito
de dente, palito fósforo, palito e pá de sorvete, pequeno objeto (objeto de adorno, moldura e estojo) e
revestimento em geral (forro).

ENVIRA-PRETA
Guatteria procera R.E.Fries - Annonaceae
Outros nomes comuns: embira-preta.
Madeira de peso médio, densidade básica 0,65g/cm³, cerne cinza-claro indistinto do alburno,
camadas de crescimento distintas, grã direita, textura média a grossa, figura destacada, brilho
moderado e cheiro fraco e agradável. Madeira fácil de processar na plaina, na lixa e na broca e de
processamento regular no torno. Apresenta acabamento superficial regular na plaina, na lixa, no torno
e na broca.
Usos: embalagens pesadas (caixotaria em geral), estrutura de cobertura (viga, caibro e ripa),
guarda-sol, móvel em geral (móvel doméstico, móvel de escritório, móvel de luxo e carteira escolar),
pálete e torneado.

AÇACU
Hura creptans L. - Euphorbiaceae
Outros nomes comuns: acaru, açacu-barnco, açacu-preto, açacu-vermelho, açacuzeiro, areeiro,
árvore-do-diabo, catauá, pinho-do-norte, uaçacu, uçacu.
Madeira leve, densidade básica 0,39g/cm³, cerne branco indistinto do alburno, camadas de
crescimento indistintas, grã revessa, textura média, sem figura, brilho e cheiro. Fácil de secar.
Apresenta bom acabamento superficial na broca; acabamento regular na lixa e ruim na plaina e na
moldureira. Sem dados de trabalhabilidade no torno.
Usos: embalagem leve (caixotaria em geral, caixotaria para gêneros alimentícios e caixão),
escultura, pequeno objeto (puxador, brinquedo, cinzeiro, cabide, prendedor de roupa, escova de lavar),
raquete (tênis, frescobol e pingue-pongue) e revestimento em geral (forro).

JATOBÁ
173
Hymenaea courbaril L. var. courbaril - Caesalpiniaceae
Outros nomes comuns: abati, abati-copul-do-brasil, abati-timbaí, árvore-copal, burandã, catá,
comer-de-arara, copal-americano, copal-do-brasil, iataíba, ibiúva, jataí, jataí-amarelo, jataiaçu, jataí-
grande, jataí-mondé, jataí-pororoca, jataí-roxo, jataí-verdadeiro, jataí-vermelho, jataíba, jataipeba,
jataizinho, jataúba, jatioba, jatobá-curuba, jatobá-d’anta, jatobá-da-caatinga, jatobá-da-mata, jatobá-de-
porco, jatobá-miúdo, jatobá-roxo, jatobá-trapuca, jatobá-verdadeiro, juputi, jutaí, óleo-jutaí, quebra-
machado, trapuca.
Madeira pesada, densidade básica 0,76g/cm³, cerne marrom-avermelhado distinto do alburno
marrom-muito-pálido, camadas de crescimento distintas, grã irregular, textura média, figura pouco
destacada, brilho moderado e sem cheiro. Fácil de secar. Madeira fácil de processar na lixa, no torno e
na broca e de processamento regular na plaina. Apresenta excelente acabamento superficial no torno,
bom acabamento na broca, acabamento ruim na plaina e regular na lixa.
Usos: cabo para ferramentas (machado, enxada, enxadão, foice, pá, picareta, martelo, marreta,
formão, serrote, facão, grosa e lima chata) e implemento agrícola (suporte e cabo para arado e
plantadeira manual), cabo para utensílio doméstico (faca, canivete, talheres, cabo de panela e bandeja),
carroceria em geral, cruzeta, dormente, embalagens pesadas (caixotaria em geral), embarcação
(defensa e quilha de barco), esquadria (janela, porta maciça, caixilho, portal, escada, alizar e rodapé),
estrutura de cobertura (viga, caibro e ripa), pálete, piso residencial (tábua corrida e taco), piso
industrial interno e piso externo (deque e passarela), viga e tabuleiro ou estrado de ponte, revestimento
em geral (parede interna e parede externa), sauna, telha de madeira, tonel e torneado.

JATOBÁ/JUTAÍ-MIRIM
Hymenaea parvifolia Huber - Caesalpiniaceae
Outros nomes comuns: comer-de-arara, jatobá-pequeno, jutaí, jutaí-do-campo, jutaí-pororoca,
jutaizinho.
Madeira pesada, densidade básica 0,90g/cm³, cerne marrom-avermelhado distinto do alburno
marrom-muito-pálido, camadas de crescimento indistintas, grã irregular, textura média, figura pouco
destacada, brilho moderado e sem cheiro. Fácil de secar. Madeira fácil de processar no torno e de
processamento regular na plaina, na lixa e na broca. Apresenta excelente acabamento superficial no
torno e na broca, bom acabamento na lixa e acabamento regular na plaina.
Usos: cruzeta, dormente, esquadria (janela, porta maciça, caixilho, portal, escada, alizar e rodapé),
estrutura de cobertura (viga, caibro e ripa), piso residencial (tábua corrida e taco), piso industrial
interno e piso externo (deque e passarela), pilar, viga e tabuleiro ou estrado de ponte, poste para
energia, estaca e esticador de cerca, sauna, telha de madeira e torneado.

ANGELIM-DA-MATA
Hymenolobium cf. pulcherrimum Ducke - Fabaceae
Outros nomes comuns: angelim, angelim-amarelo, angelim-fedorento, angelim-pedra, angelim-do-
pará.
Madeira de peso médio, densidade básica 0,60g/cm³, cerne rosado e de alburno marrom-muito-
pálido, camadas de crescimento distintas, grã revessa, textura grossa, figura destacada pelo aspecto
fibroso, sem brilho, cheiro característico desagradável. Fácil de secar. Apresenta bom acabamento
superficial na plaina e na moldureira e excelente acabamento na lixa, no torno e na broca.
Usos: embarcação (convés, defensa e quilha), guarda-sol, pequeno objeto (puxador, brinquedo,
cinzeiro, cabide, prendedor de roupa, escova de lavar), revestimento em geral (lambri), torneado.

ANGELIM-PEDRA
Hymenolobium modestum Ducke - Fabaceae
Outros nomes comuns: angelim, angelim-da-mata, angelim-do-pará.
Madeira de peso médio, densidade básica 0,65g/cm³, cerne amarelo-avermelhado distinto do
alburno rosa, camadas de crescimento distintas, grã revessa, textura grossa, figura destacada pelo
aspecto fibroso, sem brilho e cheiro. Fácil de secar. Apresenta acabamento superficial ruim a muito
ruim na plaina, na lixa e no torno e acabamento regular na broca.

174
Usos: carroceria em geral, embalagens pesadas (caixotaria em geral), estrutura de cobertura (viga,
caibro e ripa), pálete, piso residencial (tábua corrida e taco), revestimento em geral (lambri, parede
interna e parede externa) e torneado.

ANGELIM-PEDRA
Hymenolobium nitidum Benth. - Fabaceae
Outros nomes comuns: angelim, angelim-da-mata, angelim-do-pará.
Madeira de peso médio, densidade básica 0,55g/cm³, cerne marrom-avermelhado-claro e de
alburno marrom-muito-pálido, camadas de crescimento distintas, grã revessa, textura grossa, figura
destacada pelo aspecto fibroso, sem brilho e cheiro. Fácil de secar. Apresenta acabamento superficial
ruim na plaina e na moldureira, bom acabamento na lixa e no torno e excelente acabamento na broca.
Usos: embarcação (canoa), pequeno objeto (puxador, brinquedo, cinzeiro, cabide, prendedor de
roupa, escova de lavar), revestimento em geral (lambri) e torneado.

ANGELIM-PEDRA
Hymenolobium petraeum Ducke - Fabaceae
Outros nomes comuns: angelim, angelim-amarelo, angelim-aroeira, angelim-branco-pedra,
angelim-comum, angelim-da-mata, angelim-do-pará, angelim-grande, angelim-macho, angelim-rosa,
mirarema, murarema.
Madeira de peso médio, densidade básica 0,59g/cm³, cerne marrom-avermelhado-claro distinto do
alburno marrom-muito-pálido, camadas de crescimento distintas, grã revessa, textura grossa, figura
destacada pelo aspecto fibroso, sem brilho e sem cheiro. Fácil de secar. Apresenta bom acabamento
superficial no torno e na broca, acabamento regular na plaina e na moldureira e excelente na lixa.
Usos: embarcação (convés, defensa, quilha e casco de barco), embarcação (canoa), guarda-sol,
pequeno objeto (puxador, brinquedo, cinzeiro, cabide, prendedor de roupa, escova de lavar) e
torneado.

ANGELIM-DA-MATA
Hymenolobium sp. - Fabaceae
Outros nomes comuns: angelim, angelim-amarelo, angelim-comum, angelim-do-pará, angelim-
doce, angelim-fava, angelim-pedra, angelim-rosa, mirarema.
Madeira de peso médio, densidade básica 0,60g/cm³, cerne marrom-avermelhado-claro distinto do
alburno marrom-muito-pálido, camadas de crescimento distintas, grã revessa, textura grossa, figura
destacada pelo aspecto fibroso, sem brilho e sem cheiro. Fácil de secar. Apresenta bom acabamento
superficial na lixa, no torno e na broca e acabamento regular na plaina e na moldureira.
Usos: embarcação (convés, defensa, quilha e casco de barco), embarcação (canoa), guarda-sol,
pequeno objeto (puxador, brinquedo, cinzeiro, cabide, prendedor de roupa, escova de lavar),
revestimento em geral (lambri) e torneado.

INGÁ
Inga alba Willd. - Mimosaceae
Outros nomes comuns: ingá-xixi, ingazeira.
Madeira de peso médio, densidade básica 0,62g/cm³, de cerne marrom-claro indistinto do alburno,
camadas de crescimento distintas, grã revessa, textura média, figura pouco destacada, brilho moderado
e sem cheiro. Fácil de secar. Madeira fácil de processar na plaina, na lixa, no torno e na broca.
Apresenta excelente acabamento superficial no torno, acabamento ruim na plaina e na lixa e bom
acabamento na broca.
Usos: cabo para rodo, vassoura e esfregão, cabo para utensílio de horta e jardim (cutelo, ancinho e
sacho), embarcação (defensa e quilha de barco), guarda-sol, revestimento em geral (forro),
revestimento em geral (lambri) e torneado.

INGÁ/INGARANA
Inga paraensis Ducke - Mimosaceae
175
Outros nomes comuns: ingá-vermelho.
Madeira pesada, densidade básica 0,82g/cm³, cerne marrom-avermelhado-claro indistinto do
alburno, camadas de crescimento distintas, grã irregular, textura média, figura pouco destacada, brilho
moderado e sem cheiro. Fácil de secar. Madeira fácil de processar no torno e na broca. Apresenta
excelente acabamento superficial no torno e na broca.
Usos: cruzeta, dormente, estrutura de cobertura (viga, caibro e ripa), pilar, viga e tabuleiro ou
estrado de ponte e poste para energia, estaca, esticador de cerca e torneado.

INGARANA
Inga sp. - Mimosaceae
Outros nomes comuns: ingá, ingazeiro.
Madeira de peso médio, densidade básica 0,58g/cm³, cerne marrom-claro indistinto do alburno,
camadas de crescimento distintas, grã revessa, textura média, figura pouco destacada, brilho moderado
e sem cheiro. Fácil de secar. Madeira fácil de processar na plaina, na lixa, no torno e na broca.
Apresenta bom acabamento superficial no torno e na broca, acabamento ruim na plaina e na lixa.
Usos: cabo para rodo, vassoura e esfregão, cabo para utensílio de horta e jardim (cutelo, ancinho e
sacho), embarcação (convés de barco), guarda-sol e revestimento em geral (forro e lambri) e torneado.

UCUUBARANA
Iryanthera grandis Ducke - Myristicaceae
Outros nomes comuns: pinã.
Madeira de peso médio, densidade básica 0,63g/cm³, cerne marrom-avermelhado distinto do
alburno marrom-claro, camadas de crescimento indistintas, grã direita, textura média, figura pouco
destacada, brilho moderado e sem cheiro. Difícil de secar. Apresenta acabamento superficial regular na
serra e na plaina e bom acabamento na lixa. Sem dados de trabalhabilidade no torno.
Usos: cabo para rodo, vassoura e esfregão, cabo para utensílio doméstico (faca, canivete, talheres,
cabo de panela e bandeja), cabo para utensílio de horta e jardim (cutelo, ancinho e sacho), embalagens
pesadas (caixotaria em geral), embarcação (convés, defensa e quilha), guarda-sol, móvel em geral
(móvel doméstico, móvel de escritório, móvel de luxo e carteira escolar), pequeno objeto (objeto de
adorno, moldura e estojo), revestimento em geral (forro), taco para esporte (taco de bilhar, pólo e
golfe), revestimento em geral (lambri).

PARAPARÁ
Jacaranda copaia (Aubl.) D.Don - Bignoniaceae
Outros nomes comuns: caranaúba, caraúba, caroba, caroba-do-mato, caroba-manacá, caroba-
miúda, carobuçu, copaia, jacarandá-caroba, marapaúba, marupá-falso, maruparana, marupaúba,
simaruba-copaia, simaruba-falsa.
Madeira leve, densidade básica 0,31g/cm³, cerne branco-amarelado indistinto do alburno, camadas
de crescimento pouco distintas, grã direita, textura média, sem figura, brilho fraco e sem cheiro. Fácil
de secar. Apresenta acabamento superficial fácil na serra e regular na plaina e, bom acabamento na
lixa. Sem dados de trabalhabilidade no torno.
Usos: embalagem leve (caixotaria em geral, caixotaria para gêneros alimentícios e caixão), lápis,
palito de dente, palito fósforo, palito e pá de sorvete e pequeno objeto (objeto de adorno, moldura e
estojo), revestimento em geral (forro).

CASTANHA-DE-ARARA
Joannesia heveoides Ducke. - Euphorbiaceae
Outros nomes comuns: andá-açu, boleiro, coco-de-gentio, coco-de-purga, cotieira, fruta-de-arara,
indaçu, purga-de-cavalo.
Madeira leve, densidade básica 0,39g/cm³, cerne branco-amarelado indistinto do alburno, camadas
de crescimento pouco distintas, grã direita, textura média, sem figura, brilho e cheiro. Fácil de secar.
Apresenta acabamento superficial fácil na serra e acabamento difícil na plaina e superfície radial
áspera. Sem dados de trabalhabilidade no torno.

176
Usos: embalagem leve (caixotaria em geral, caixotaria para gêneros alimentícios e caixão) e
revestimento em geral (forro).

PAU-JACARÉ
Laetia procera (P. et E.) Eichl. - Flacourtiaceae
Outros nomes comuns: apijó, jacaré, paparaúba-da-serra, taxauá.
Madeira de peso médio, densidade básica 0,68g/cm³, cerne amarelo-claro indistinto do alburno,
camadas de crescimento pouco distintas, grã direita a ondulada, textura média, sem figura, brilho fraco
e sem cheiro. Fácil de secar. Apresenta excelente acabamento superficial na broca e no torno,
acabamento regular na serra e bom acabamento na plaina, na moldureira e na lixa.
Usos: embarcação (defensa e quilha de barco), estrutura de cobertura (viga, caibro e ripa), guarda-
sol, pálete e torneado.

MATAMATÁ-VERMELHO
Lecythis idatimon Aubl. - Lecythidaceae
Outros nomes comuns: matamatá, matamatá-amarelo, matamatá-branco, matamatá-ci, matamatá-
ripeiro, morão-vermelho, ripeiro, sapucaia, sapucaia-amargosa.
Madeira pesada, densidade básica 0,76g/cm³, cerne marrom-avermelhado-claro pouco distinto do
alburno, camadas de crescimento pouco distintas, grã irregular, textura média, figura destacada, sem
brilho e cheiro. Fácil de secar. Madeira fácil de processar no torno e na broca e de processamento
regular na plaina e na lixa. Apresenta excelente acabamento superficial no torno e na broca e
acabamento regular na plaina e na lixa.
Usos: estrutura de cobertura (viga, caibro e ripa) e torneado.

CASTANHA-SAPUCAIA
Lecythis pisonis Cambess. subsp. usitata (Miers) Mori & Prance - Lecythidaceae
Outros nomes comuns: árvore-de-caçamba, árvore-de-cumbuca, caçamba-do-mata, cumbuca-de-
macaco, castanharana, castanheira-sapucaia, chapéu-de-sol, cuia-de-macaco, embira-de-jacuíba, fruta-
de-macaco, fruto-de-caçamba, jaçapucã, marmita-de-macaco, pau-carga, quetelê, sapucaiaçu,
sapucaia-branca, sapucaia-de-castanha, sapucaia-de-pilão, sapucaia-do-amazonas, sapucaia-grande,
sapucaia-verdadeira, sapucaia-vermelha, sapucarana.
Madeira pesada, densidade básica 0,84g/cm³, cerne marrom-amarelado pouco distinto do alburno
marrom-claro, camadas de crescimento indistintas, grã direita, textura média a fina, sem figura, brilho
e cheiro. Fácil de secar. Madeira fácil de processar no torno e de processamento regular na plaina, na
lixa e na broca. Apresenta bom acabamento superficial na lixa e na broca, acabamento ruim na plaina e
acabamento regular no torno.
Usos: cruzeta, dormente, escultura, esquadria (janela, porta maciça, caixilho, portal, escada, alizar
e rodapé), estrutura de cobertura (viga, caibro e ripa), piso residencial (tábua corrida e taco), piso
industrial interno e piso externo (deque e passarela), pilar, viga e tabuleiro ou estrado de ponte, estaca
marítima, poste para energia, estaca e esticador de cerca, revestimento em geral (parede interna e
parede externa) e torneado.
OBS: a madeira apresenta canais axiais, conferindo-lhe aspecto danificado e, às vezes, com
manchas.

CARAIPERANA
Licania gracilipes Taub. - Chrysobalanaceae
Madeira pesada, densidade básica 0,82g/cm³, cerne indistinto do alburno marrom-muito-pálido,
camadas de crescimento distintas, grã direita a revessa, textura média, figura destacada pelo aspecto
fibroso, sem brilho e cheiro. Fácil de secar. Apresenta acabamento superficial regular na plaina e na
moldureira e excelente acabamento na lixa, no torno e na broca.
Usos: cruzeta, dormente, estrutura de cobertura (viga, caibro e ripa), pilar, viga e tabuleiro ou
estrado de ponte, estaca marítima, poste para energia, estaca, esticador de cerca e torneado.

MACUCURANA
177
Licania oblongifolia Standl. - Chrysobalanaceae
Outros nomes comuns: mucucu-branco, mucucu-chiador.
Madeira pesada, densidade básica 0,83g/cm³, cerne pouco distinto do alburno marrom-claro a
marrom-avermelhado-claro, camadas de crescimento pouco distintas, grã revessa, textura média, figura
pouco destacada, sem brilho e cheiro. Fácil de secar. Apresenta bom acabamento superficial na plaina,
na moldureira e no torno, acabamento regular na lixa e excelente acabamento na broca.
Usos: cruzeta, dormente, estrutura de cobertura (viga, caibro e ripa), pilar, viga e tabuleiro ou
estrado de ponte, estaca marítima, poste para energia, estaca e esticador de cerca e torneado.

CARAIPÉ
Licania octandra (Hoffm. ex Roem & Schult) O.Kuntze - Chrysobalanaceae
Outros nomes comuns: caraiperana, milho-torrado-mirim, uxi-do-igapó.
Madeira pesada, densidade básica 0,77g/cm³, cerne marrom-amarelado pouco distinto do alburno
marrom-claro, camadas de crescimento indistintas, grã direita, textura média a fina, sem figura, brilho
e cheiro. Fácil de secar. Madeira fácil de processar no torno e de processamento regular na plaina, na
lixa e na broca. Apresenta excelente acabamento superficial no torno e na broca, bom acabamento na
plaina e acabamento regular na lixa.
Usos: cruzeta, dormente, estrutura de cobertura (viga, caibro e ripa), pálete, viga e tabuleiro ou
estrado de ponte e torneado.

LOURO/LOURO-AMARELO
Licaria rigida (Kosterm.) Kosterm. - Lauraceae
Outros nomes comuns: milho-torrado-de-folha-miúda.
Madeira pesada, densidade básica 0,73g/cm³, cerne marrom-amarelado-escuro distinto do alburno
marrom-amarelado, camadas de crescimento pouco distintas, grã irregular, textura média, figura pouco
destacada, brilho moderado e cheiro característico agradável. Madeira fácil de processar no torno e na
broca e de processamento regular na plaina e na lixa. Apresenta excelente acabamento superficial no
torno, bom acabamento na broca, acabamento muito ruim na plaina e ruim na lixa.
Usos: cabo para ferramentas (machado, enxada, enxadão, foice, pá, picareta, martelo, marreta,
formão, serrote, facão, grosa e lima chata) e implemento agrícola (suporte e cabo para arado e
plantadeira manual), carroceria em geral, embalagens pesadas (caixotaria em geral), embarcação
(defensa e quilha de barco), estrutura de cobertura (viga, caibro e ripa), pálete, piso residencial (tábua
corrida e taco), revestimento em geral (parede interna e parede externa), sauna, telha de madeira e
torneado.

AÇOITA-CAVALO
Lueheopsis duckeana Burret - Tiliaceae
Madeira de peso médio, densidade básica 0,64g/cm³, cerne marrom-amarelado-claro indistinto do
alburno, camadas de crescimento indistintas, grã revessa, textura média, sem figura, brilho moderado e
sem cheiro. Fácil de secar. Apresenta acabamento superficial excelente no torno e fácil na broca.
Recomenda-se processamento logo após o abate e a secagem. Apresenta acabamento superficial ruim
na plaina e na lixa, excelente no torno e fácil na broca. Recomenda-se processamento logo após o
abate e a secagem.
Usos: cabo para rodo, vassoura e esfregão, cabo para utensílio doméstico (faca, canivete, talheres,
cabo de panela e bandeja), cabo para utensílio de horta e jardim (cutelo, ancinho e sacho), embalagens
pesadas (caixotaria em geral), embarcação (convés, defensa e quilha), guarda-sol, pequeno objeto
(tábua para bater carne), revestimento em geral (forro e lambri) e torneado.

AMOREIRA
Maclura tinctoria (L.) D.Don ex Steud. - Moraceae
Outros nomes comuns: amarelinho, amora-branca, amoreira-brava, amoreira-de-árvore, amoreira-
de-espinho, amoreira-do-mato, espinheiro-branco, espinheiro-bravo, fustio, limãorana-amarelo,
limorana, moratana, moreira, pau-de-fogo, tatajuba-de-espinho.

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Madeira pesada, densidade básica 0,73g/cm³, cerne amarelo distinto do alburno marrom-muito-
pálido, camadas de crescimento distintas, grã revessa, textura média, figura pouco destacada, brilho
acentuado e sem cheiro. Apresenta excelente acabamento superficial na lixa, no torno e na broca e
acabamento ruim na plaina e na moldureira.
Usos: cabo para ferramentas (machado, enxada, enxadão, foice, pá, picareta, martelo, marreta,
formão, serrote, facão, grosa e lima chata) e implemento agrícola (suporte e cabo para arado e
plantadeira manual), cabo para utensílio doméstico (faca, canivete, talheres, cabo de panela e bandeja),
carroceria em geral, embalagens pesadas (caixotaria em geral), embarcação (defensa, quilha e casco de
barco), escultura, esquadria (janela, porta maciça, caixilho, portal, escada, alizar e rodapé), estrutura de
cobertura (viga, caibro e ripa), móvel em geral (móvel doméstico, móvel de escritório, móvel de luxo e
carteira escolar), pálete, piso residencial (tábua corrida e taco), revestimento em geral (parede interna e
parede externa), tonel e torneado.

ARAPARI
Macrolobium acacifolium (Benth.) Benth. - Caesalpiniaceae
Outros nomes comuns: arapari-branco, arapari-da-várzea, arapari-verdadeiro, arapari-vermelho,
ararapari, baia, fava-de-tambaqui, faveira, paracaxi, raparigueira.
Madeira de peso médio, densidade básica 0,54g/cm³, cerne marrom-claro e de alburno marrom-
muito-pálido, camadas de crescimento distintas, grã direita e irregular, textura média, figura pouco
destacada, brilho moderado e sem cheiro. Difícil de secar. Apresenta bom acabamento superficial na
plaina, na moldureira e na lixa, acabamento regular no torno e acabamento muito ruim na broca.
Usos: cabo para rodo, vassoura e esfregão, cabo para utensílio doméstico (faca, canivete, talheres,
cabo de panela e bandeja), cabo para utensílio de horta e jardim (cutelo, ancinho e sacho), hélice de
ventilador, palito de fósforo, pequeno objeto (puxador, brinquedo, cinzeiro, cabide, prendedor de
roupa, escova de lavar e tábua para bater carne) e revestimento em geral (forro e lambri) e torneado.

ARAPARIRANA
Macrolobium sp. - Caesalpiniaceae
Madeira de peso médio, densidade básica 0,53g/cm³, cerne marrom-claro e de alburno marrom-
muito-pálido, camadas de crescimento distintas, grã irregular, textura média, figura em faixas
destacadas, sem brilho e cheiro. Difícil de secar. Apresenta excelente acabamento superficial na plaina,
na moldureira e na lixa, bom acabamento no torno e acabamento regular na broca.
Usos: cabo para rodo, vassoura e esfregão, cabo para utensílio doméstico (faca, canivete, talheres,
cabo de panela e bandeja), cabo para utensílio de horta e jardim (cutelo, ancinho e sacho), embarcação
(convés de barco), hélice de ventilador, pequeno objeto (puxador, brinquedo, cinzeiro, cabide,
prendedor de roupa, escova de lavar, tábua para bater carne), torneado.

INGÁ-DE-PORCO
Macrosamanea pedicellaris (DC.) Kleinh. - Mimosaceae
Outros nomes comuns: carapatinho, cazenza, escurrega-macaco, favinha, ingá-favo, jaguarana,
jucirana-branca, jueirana, mapuxiqui-vermelho, visgueiro.
Madeira leve, densidade básica 0,49g/cm³, cerne amarelo-pálido distinto do alburno rosa, camadas
de crescimento distintas, grã revessa, textura média, figura pouco destacada, sem brilho e sem cheiro.
Fácil de secar. Apresenta bom acabamento superficial na lixa e na broca; acabamento regular na plaina
e na moldureira e acabamento ruim no torno.
Usos: embalagem leve (caixotaria em geral, caixotaria para gêneros alimentícios e caixão),
escultura, pequeno objeto (puxador, brinquedo, cinzeiro, cabide, prendedor de roupa, escova de lavar),
raquete (tênis, frescobol e pingue-pongue) e revestimento em geral (forro) e torneado.

SORVA
Malouetia duckei Mackgr. - Apocynaceae
Outros nomes comuns: tamanqueira-de-leite.
Madeira de peso médio, densidade básica 0,57g/cm³, cerne cinza-claro indistinto do alburno,
camadas de crescimento pouco distintas, grã ondulada e direita, textura fina, figura pouco destacada,
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sem brilho e sem cheiro. Fácil de secar. Madeira fácil de processar na plaina, na lixa, no torno e na
broca. Apresenta excelente acabamento na lixa e no torno e acabamento regular na plaina e na broca.
Às vezes, apresenta superfície arrancada ao ser aplainada.
Usos: cabo para rodo, vassoura e esfregão, cabo para utensílio doméstico (faca, canivete, talheres,
cabo de panela e bandeja), cabo para utensílio de horta e jardim (cutelo, ancinho e sacho), guarda-sol,
pequeno objeto (puxador, brinquedo, cinzeiro, cabide, prendedor de roupa, escova de lavar e tábua
para bater carne), revestimento em geral (forro e lambri) e taco para esporte (taco de bilhar, pólo e
golfe) e torneado.

MAPARAJUBA/MAÇARANDUBA
Manilkara bidentata subsp. surinamensis (Miq.) T.D.Penn - Sapotaceae
Outros nomes comuns: aparaiú, aprauá, balata, chauá, maçaranduba-amarela, maçaranduba-
branca, maçaranduba-da-marinha, maçaranduba-de-leite, maçaranduba-do-ceará, maçaranduba-preta,
maçaranduba-roxa, maçaranduba-verdadeira, maçaranduba-vermelha, paraju, parajuba, apraiú.
Madeira pesada, densidade básica 0,83g/cm³, cerne marrom-avermelhado-escuro distinto do
alburno marrom-pálido, camadas de crescimento distintas, grã direita, textura fina, figura pouco
destacada, sem brilho e cheiro. Fácil de secar. Madeira fácil de processar no torno e na broca.
Apresenta excelente acabamento superficial no torno e na broca.
Usos: cruzeta, dormente, esquadria (janela, porta maciça, caixilho, portal, escada, alizar e rodapé),
estrutura de cobertura (viga, caibro e ripa), piso residencial (tábua corrida e taco), piso industrial
interno e piso externo (deque e passarela), pilar, viga e tabuleiro ou estrado de ponte, estaca marítima,
poste para energia, estaca e esticador de cerca, revestimento em geral (parede interna e parede
externa), sauna, telha de madeira e torneado.

MAÇARANDUBA
Manilkara huberi (Ducke) Chevalier - Sapotaceae
Outros nomes comuns: aparaiú, aprauá, balata, chauá, maçaranduba-amarela, maçaranduba-
branca, maçaranduba-da-marinha, maçaranduba-de-leite, maçaranduba-do-ceará, maçaranduba-preta,
maçaranduba-roxa, maçaranduba-verdadeira, maçaranduba-vermelha, maparajuba, paraju, parajuba,
apraiú.
Madeira pesada, densidade básica 0,87g/cm³, cerne marrom-avermelhado e de alburno amarelo-
pálido, camadas de crescimento pouco distintas a indistintas, grã direita, textura fina, sem figura,
brilho e cheiro. Difícil de secar. Apresenta bom acabamento superficial na plaina e na moldureira e
excelente acabamento na lixa, no torno e na broca.
Usos: cruzeta, dormente, estrutura de cobertura (viga, caibro e ripa), pilar, viga e tabuleiro ou
estrado de ponte, estaca marítima, poste para energia, estaca e esticador de cerca e torneado.

MUIRATINGA
Maquira sclerophylla (Ducke) C.C.Berg. - Moraceae
Outros nomes comuns: muiratinga-da-terra-firme, muiratinga-folha-lisa, rapé-de-índio.
Madeira de peso médio, densidade básica 0,57g/cm³, cerne branco-amarelado a marrom-
amarelado-claro, indistinto do alburno, camadas de crescimento pouco distintas, grã direta a revessa,
textura média, sem figura, brilho fraco e sem cheiro. Fácil de secar. Apresenta acabamento superficial
regular na serra e na plaina. Sem dados de trabalhabilidade no torno.
Usos: cabo para rodo, vassoura e esfregão, cabo para utensílio doméstico (faca, canivete, talheres,
cabo de panela e bandeja), cabo para utensílio de horta e jardim (cutelo, ancinho e sacho), guarda-sol,
pequeno objeto (puxador, brinquedo, cinzeiro, cabide, prendedor de roupa, escova de lavar e tábua
para bater carne), raquete (tênis, frescobol e pingue-pongue), revestimento em geral (forro e lambri) e
taco para esporte (taco de bilhar, pólo e golfe).

ANGELIM-RAJADO
Marmaroxylon racemosum (Ducke) Killip. ex Record. - Mimosaceae
Outros nomes comuns: angelim, angelim-bordado, angelim-pintado, caetiú, chico-pires, corticeira-
do-campo, ingá-caititu, ingarana-da-terra-firme, ipê-tigre, palpitu, sobreiro, urubuzeiro, xixi.
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Madeira pesada, densidade básica 0,79g/cm³, cerne amarelo com manchas escuras distinto do
alburno amarelo, camadas de crescimento pouco distintas, grã direita, textura média, figura destacada
por nuanças escuras, sem brilho e sem cheiro. Fácil de secar. Apresenta excelente acabamento
superficial na lixa, no torno e na broca e bom acabamento na plaina e na moldureira.
Usos: cruzeta, dormente, estrutura de cobertura (viga, caibro e ripa), piso externo (deque e
passarela), viga e tabuleiro ou estrado de ponte e torneado.

ITAÚBA-AMARELA
Mezilaurus itauba (Meissn.) Taubert ex Mez - Lauraceae
Outros nomes comuns: itaúba, itaúba-abacate, itaúba-grande, itaúba-penima, itaúba-piúna, itaúba-
preta, itaúba-verdadeira, itaúba-vermelha, lorê, louro-itaúba, nhambiquara.
Madeira de peso médio, densidade básica 0,70g/cm³, cerne marrom-amarelado a marrom-oliva
distinto do alburno marrom-acinzentado, camadas de crescimento pouco distintas, grã direita a
ondulada, textura média, sem figura, brilho fraco e sem cheiro. Difícil de secar. Apresenta acabamento
superficial regular na serra e regular na plaina. Sem dados de trabalhabilidade no torno.
Usos: cabo para ferramentas (machado, enxada, enxadão, foice, pá, picareta, martelo, marreta,
formão, serrote, facão, grosa e lima chata) e implemento agrícola (suporte e cabo para arado e
plantadeira manual), cabo para rodo, vassoura e esfregão, cabo para utensílio doméstico (faca,
canivete, talheres, cabo de panela e bandeja), carroceria em geral, embalagens pesadas (caixotaria em
geral), embarcação (defensa e quilha de barco), esquadria (janela, porta maciça, caixilho, portal,
escada, alizar e rodapé), estrutura de cobertura (viga, caibro e ripa), guarda-sol, móvel em geral (móvel
doméstico, móvel de escritório, móvel de luxo e carteira escolar), pálete, pequeno objeto (puxador,
brinquedo, cinzeiro, cabide, prendedor de roupa, escova de lavar) e revestimento em geral (forro).

ITAÚBA
Mezilaurus lindaviana Schw. & Mez - Lauraceae
Outros nomes comuns: itaúba-abacate, itaúba-amarela, itaúba-xixi.
Madeira de peso médio, densidade básica 0,68g/cm³, cerne marrom-amarelado a marrom-oliva
distinto do alburno branco-acinzentado, camadas de crescimento pouco distintas, grã direita a
ondulada, textura média, sem figura, brilho fraco e sem cheiro. Difícil de secar. Apresenta acabamento
superficial regular na serra e regular na plaina. Sem dados de trabalhabilidade no torno.
Usos: cabo para ferramentas (machado, enxada, enxadão, foice, pá, picareta, martelo, marreta,
formão, serrote, facão, grosa e lima chata) e implemento agrícola (suporte e cabo para arado e
plantadeira manual), cabo para rodo, vassoura e esfregão, cabo para utensílio doméstico (faca,
canivete, talheres, cabo de panela e bandeja), carroceria em geral, embalagens pesadas (caixotaria em
geral), embarcação (convés, defensa e quilha), esquadria (janela, porta maciça, caixilho, portal, escada,
alizar e rodapé), estrutura de cobertura (viga, caibro e ripa), móvel em geral (móvel doméstico, móvel
de escritório, móvel de luxo e carteira escolar), guarda-sol, pálete, pequeno objeto (puxador,
brinquedo, cinzeiro, cabide, prendedor de roupa, escova de lavar), piso residencial (tábua corrida e
taco) e revestimento em geral (forro, lambri e parede interna e parede externa).

CAUCHORANA
Micrandra minor Benth. - Euphorbiaceae
Madeira leve, densidade básica 0,41g/cm³, de cerne indistinto do alburno marrom-muito-pálido,
camadas de crescimento indistintas, grã direita, textura média, figura pouco destacada, brilho
moderado e sem cheiro. Sem dados de trabalhabilidade.
Usos: aeromodelismo, embalagem leve (caixotaria em geral, caixotaria para gêneros alimentícios
e caixão), lápis, palito de dente, palito e pá de sorvete, pequeno objeto (objeto de adorno, moldura e
estojo) e revestimento em geral (forro).

SERINGARANA
Micrandra rossiana R.E.Schult. - Euphorbiaceae

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Madeira de peso médio, densidade básica 0,67g/cm³, cerne marrom-amarelado e de alburno
marrom-amarelado-claro, camadas de crescimento pouco distintas, grã direita, textura fina, figura
pouco destacada. Sem dados de trabalhabilidade.
Usos: cabo para ferramentas (machado, enxada, enxadão, foice, pá, picareta, martelo, marreta,
formão, serrote, facão, grosa e lima chata) e implemento agrícola (suporte e cabo para arado e
plantadeira manual), cabo para rodo, vassoura e esfregão, cabo para utensílio doméstico (faca,
canivete, talheres, cabo de panela e bandeja), carroceria em geral, embalagens pesadas (caixotaria em
geral), embarcação (convés, defensa e quilha), esquadria (janela, porta maciça, caixilho, portal, escada,
alizar e rodapé), estrutura de cobertura (viga, caibro e ripa), guarda-sol, móvel em geral (móvel
doméstico, móvel de escritório, móvel de luxo e carteira escolar), pálete, pequeno objeto (objeto de
adorno, moldura e estojo), piso residencial (tábua corrida e taco), revestimento em geral (forro, lambri
e parede interna e parede externa), taco para esporte (taco de bilhar, pólo e golfe).

ABIURANA-BRANCA
Micropholis guianensis (A.DC.) Pierre subsp. guianensis (Mart. ex Miq.) Pierre - Sapotaceae
Outros nomes comuns: abiorana-balatarana, abiorana-rosada, balata-brava, balata-rosada, balata-
rosadinha, pau-doce, rosadinha, rosadinha-brava.
Madeira de peso médio, densidade básica 0,67g/cm³, cerne indistinto do alburno marrom-claro,
camadas de crescimento pouco distintas, grã direita, textura fina, figura pouco destacada, brilho
moderado e sem cheiro. Apresenta acabamento superficial excelente na plaina, na moldureira, na lixa e
na broca e bom acabamento no torno. A madeira é difícil de pregar.
Usos: cabo para utensílio de horta e jardim (cutelo, ancinho e sacho), embalagens pesadas
(caixotaria em geral), estrutura de cobertura (viga, caibro e ripa), guarda-sol, móvel em geral (móvel
doméstico, móvel de escritório, móvel de luxo e carteira escolar), pálete e torneado.

ABIURANA-BRANCA
Micropholis mensalis (Baehni) Aubrév. - Sapotaceae
Outros nomes comuns: abiurana-goiabinha.
Madeira de peso médio, densidade básica 0,60g/cm³, cerne indistinto do alburno marrom-muito-
pálido, camadas de crescimento pouco distintas, grã direita e ondulada, textura fina, figura pouco
destacada, brilho moderado e sem cheiro. Fácil de secar. Apresenta acabamento superficial excelente
na plaina, na moldureira, na lixa e na broca e acabamento regular no torno. A madeira é difícil de
pregar.
Usos: embarcação (defensa e quilha de barco), guarda-sol e taco para esporte (taco de bilhar, pólo
e golfe) e torneado.

ROSADINHO
Micropholis venulosa (Mart. & Eichl.) Pierre - Sapotaceae
Outros nomes comuns: abiurana-mangabinha, curupixá, gogó-de-guariba, guajará.
Madeira de peso médio, densidade básica 0,67g/cm³, cerne marrom a marrom-escuro pouco
distinto do alburno marrom-claro, camadas de crescimento distintas, grã ondulada e direita, textura
fina, sem figura, brilho moderado e sem cheiro. Madeira fácil de processar no torno e na broca.
Apresenta excelente acabamento superficial no torno e na broca.
Usos: cabo para ferramentas (machado, enxada, enxadão, foice, pá, picareta, martelo, marreta,
formão, serrote, facão, grosa e lima chata) e implemento agrícola (suporte e cabo para arado e
plantadeira manual), cabo para rodo, vassoura e esfregão, cabo para utensílio doméstico (faca,
canivete, talheres, cabo de panela e bandeja), carroceria em geral, embalagens pesadas (caixotaria em
geral), embarcação (convés, defensa e quilha), escultura, esquadria (janela, porta maciça, caixilho,
portal, escada, alizar e rodapé), estrutura de cobertura (viga, caibro e ripa), guarda-sol, móvel em geral
(móvel doméstico, móvel de escritório, móvel de luxo e carteira escolar), pálete, pequeno objeto (tábua
para bater carne), piso residencial (tábua corrida e taco), revestimento em geral (forro, lambri, parede
interna e parede externa), taco para esporte (taco de bilhar, pólo e golfe) e torneado.

MIRAÚBA
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Mouriri callocarpa Ducke - Melastomataceae
Outros nomes comuns: miraúba-amarela.
Madeira pesada, densidade básica 0,88g/cm³, cerne marrom a marrom-escuro pouco distinto do
alburno marrom-amarelado-claro, camadas de crescimento pouco distintas, grã direita a revessa,
textura fina, sem figura, brilho moderado e sem cheiro. Fácil de secar. Apresenta excelente
acabamento superficial no torno e na broca e bom acabamento na plaina, na moldureira e na lixa.
Usos: cruzeta, dormente, estrutura de cobertura (viga, caibro e ripa), pilar, viga e tabuleiro ou
estrado de ponte, estaca marítima, poste para energia, estaca e esticador de cerca e torneado.

CABREÚVA-PARDA
Myrocarpus frondosus Allemão - Fabaceae
Outros nomes comuns: bálsamo, bálsamo-caboriba, caboré, caboreíba, caboretinga, caboriba,
cabreúna, cabreúva, cabreúva-amarela, cabrué, cabureira, cachaceiro, jataúba, miroé, óleo-de-bálsamo,
óleo-de-caboreíba, óleo-pardo, pau-bálsamo, pau-de-óleo-verdadeiro, quina-morada.
Madeira pesada, densidade básica 0,78g/cm³, cerne vermelho-arroxeado a vermelho-escuro
distinto do alburno amarelo-pálido, camadas de crescimento pouco distintas, grã direita a revessa,
textura média, figura pouco destacada, sem brilho e cheiro característico agradável. Fácil de secar.
Apresenta excelente acabamento superficial no torno e na broca acabamento ruim na plaina e na
moldureira e regular na lixa.
Usos: carroceria em geral, cruzeta, dormente, escultura, esquadria (janela, porta maciça, caixilho,
portal, escada, alizar e rodapé), estrutura de cobertura (viga, caibro e ripa), pálete, piso residencial
(tábua corrida e taco), piso industrial interno e piso externo (deque e passarela), viga e tabuleiro ou
estrado de ponte, revestimento em geral (parede interna e parede externa), sauna, telha de madeira e
torneado.

LOURO-TAMANCO
Nectandra cuspidata Nees & Mart. - Lauraceae
Outros nomes comuns: canela, canela-bosta, canelão, louro-bosta, louro-preto.
Madeira leve, densidade básica 0,40g/cm³, cerne pouco-distinto do alburno cinza-claro a amarelo-
pálido, camadas de crescimento pouco distintas, grã revessa, textura média, figura pouco destacada,
brilho acentuado e cheiro característico agradável. Fácil de secar. Apresenta acabamento superficial
regular na plaina, na moldureira e na lixa e acabamento ruim no torno e na broca.
Usos: embalagem leve (caixotaria em geral, caixotaria para gêneros alimentícios e caixão),
escultura, pequeno objeto (puxador, brinquedo, cinzeiro, cabide, prendedor de roupa, escova de lavar),
raquete (tênis, frescobol e pingue-pongue) e revestimento em geral (forro).

LOURO-VERMELHO
Nectandra rubra (Mez) C.K.Allen - Lauraceae
Outros nomes comuns: canela-vermelha, gamela, itaubão, louro-gamela, louro-mogno, louro-rosa.
Madeira de peso médio, densidade básica 0,55g/cm³, cerne marrom-claro indistinto do alburno,
camadas de crescimento pouco distintas, grã direita a revessa, textura média, sem figura, brilho fraco e
sem cheiro. Difícil de secar. Apresenta acabamento superficial regular na serra e regular na plaina.
Sem dados de trabalhabilidade no torno.
Usos: cabo para rodo, vassoura e esfregão, cabo para utensílio doméstico (faca, canivete, talheres,
cabo de panela e bandeja), cabo para utensílio de horta e jardim (cutelo, ancinho e sacho), hélice de
ventilador, embarcação (defensa e quilha de barco), pequeno objeto (puxador, brinquedo, cinzeiro,
cabide, prendedor de roupa, escova de lavar e tábua para bater carne) e revestimento em geral (forro e
lambri).

ABACATIRANA
Ocotea costulata (Nees) Mez - Lauraceae
Outros nomes comuns: louro-cânfora, louro-rosa, pau-rosa.
Madeira leve, densidade básica 0,50g/cm³, cerne marrom a amarelo-pálido e de alburno amarelo-
pálido, camadas de crescimento pouco distintas, grã revessa, textura média, figura pouco destacada,
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brilho acentuado e cheiro característico agradável. Fácil de secar. Apresenta acabamento superficial
regular na plaina e moldureira, bom acabamento na lixa e na broca e excelente acabamento no torno.
Usos: cabo para rodo, vassoura e esfregão, cabo para utensílio de horta e jardim (cutelo, ancinho e
sacho), embalagem leve (caixotaria em geral, caixotaria para gêneros alimentícios e caixão), escultura,
pequeno objeto (puxador, brinquedo, cinzeiro, cabide, prendedor de roupa, escova de lavar), raquete
(tênis, frescobol e pingue-pongue), revestimento em geral (forro) e torneado.

LOURO-PRETO
Ocotea fragrantissima Ducke - Lauraceae
Madeira leve, densidade básica 0,48g/cm³, cerne amarelo e de alburno cinza-claro, camadas de
crescimento distintas, grã revessa, textura média, figura pouco destacada, brilho acentuado cheiro
característico agradável. Apresenta acabamento superficial regular na plaina e na moldureira, excelente
acabamento no torno, bom acabamento na lixa e acabamento muito ruim na broca.
Usos: cabo para utensílio de horta e jardim (cutelo, ancinho e sacho), embalagem leve (caixotaria
em geral, caixotaria para gêneros alimentícios e caixão), escultura, pequeno objeto (puxador,
brinquedo, cinzeiro, cabide, prendedor de roupa, escova de lavar), raquete (tênis, frescobol e pingue-
pongue), revestimento em geral (forro) e torneado.

LOURO-CANELA/LOURO-PRETO
Ocotea neeesiana (Miq.) Kosterm. - Lauraceae
Madeira de peso médio, densidade básica 0,55g/cm³, cerne oliva-pálido pouco distinto do alburno,
camadas de crescimento pouco distintas, grã revessa, textura média, sem figura, brilho acentuado,
cheiro característico agradável. Madeira fácil de processar na plaina, na lixa e no torno. Apresenta
acabamento superficial muito ruim na plaina e acabamento regular na lixa e no torno.
Usos: cabo para rodo, vassoura e esfregão, cabo para utensílio doméstico (faca, canivete, talheres,
cabo de panela e bandeja), cabo para utensílio de horta e jardim (cutelo, ancinho e sacho), embarcação
(canoa), escultura, hélice de ventilador, pequeno objeto (puxador, brinquedo, cinzeiro, cabide,
prendedor de roupa, escova de lavar e tábua para bater carne), raquete (tênis, frescobol e pingue-
pongue), revestimento em geral (forro e lambri), tonel e torneado.

LOURO-CANUARU
Ocotea sp. - Lauraceae
Outros nomes comuns: cravo-amarelo, louro-cedro, louro-da-folha-larga, louro-ferro, louro-jacaré,
louro-limão, louro-malhado, louro-manteiga.
Madeira de peso médio, densidade básica 0,63g/cm³, cerne marrom-amarelado pouco distinto do
alburno amarelo-oliva, camadas de crescimento pouco distintas, grã revessa, textura média, sem figura,
brilho acentuado e cheiro característico agradável. Difícil de secar. Madeira fácil de processar no torno
e na broca. Apresenta acabamento superficial regular no torno e excelente acabamento na broca.
Usos: cabo para rodo, vassoura e esfregão, cabo para utensílio doméstico (faca, canivete, talheres,
cabo de panela e bandeja), cabo para utensílio de horta e jardim (cutelo, ancinho e sacho), embalagens
pesadas (caixotaria em geral), embarcação (convés, defensa e quilha), escultura, guarda-sol, hélice de
ventilador, móvel em geral (móvel doméstico, móvel de escritório, móvel de luxo e carteira escolar),
pequeno objeto (puxador, brinquedo, cinzeiro, cabide, prendedor de roupa, escova de lavar e tábua
para bater carne), raquete e revestimento em geral (forro e lambri) e torneado.

ENVIRA-PRETA
Onychopetalum amazonicum R.E.Fries - Annonaceae
Madeira de peso médio, densidade básica 0,64g/cm³, cerne marrom-amarelado-claro indistinto do
alburno, camadas de crescimento pouco distintas, grã direita, textura média, sem figura, brilho
moderado e sem cheiro. Fácil de secar. Apresenta acabamento superficial fácil na serra e na plaina.
Sem dados de trabalhabilidade no torno.
Usos: cabo para rodo, vassoura e esfregão, cabo para utensílio doméstico (faca, canivete, talheres,
cabo de panela e bandeja), cabo para utensílio de horta e jardim (cutelo, ancinho e sacho), embalagens
pesadas (caixotaria em geral), guarda-sol, móvel em geral (móvel doméstico, móvel de escritório,
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móvel de luxo e carteira escolar), lápis, palito de dente, palito fósforo, palito e pá de sorvete, pequeno
objeto (objeto de adorno, moldura e estojo), revestimento em geral (forro e lambri), taco para esporte
(taco de bilhar, pólo e golfe).

TENTO
Ormosia coccinea (Aubl.) Jack. - Fabaceae
Outros nomes comuns: árvore-de-tento, buiucu, olho-de-cabra.
Madeira de peso médio, densidade básica 0,58g/cm³, cerne vermelho-claro e de alburno amarelo-
avermelhado, camadas de crescimento distintas, grã revessa, textura grossa, figura destacada pelo
aspecto fibroso, sem brilho e cheiro. Fácil de secar. Apresenta acabamento superficial ruim na plaina e
na moldureira, bom acabamento na lixa e no torno e excelente acabamento na broca.
Usos: embarcação (canoa), guarda-sol, pequeno objeto (puxador, brinquedo, cinzeiro, cabide,
prendedor de roupa, escova de lavar), revestimento em geral (lambri) e torneado.

TENTO
Ormosia paraensis Ducke - Fabaceae
Outros nomes comuns: buiucu, tento-preto.
Madeira de peso médio, densidade básica 0,67g/cm³, cerne amarelo avermelhado pouco distinto
do alburno marrom-muito-pálido, camadas de crescimento indistintas, grã revessa e ondulada, textura
grossa, figura destacada pelo aspecto fibroso, brilho moderado e sem cheiro. Fácil de secar. Madeira
fácil de processar no torno e de processamento regular na plaina, na lixa e na broca. Apresenta bom
acabamento superficial no torno e na broca e acabamento muito ruim na plaina e na lixa.
Usos: estrutura de cobertura (viga, caibro e ripa), pálete, revestimento em geral (lambri e parede
interna e parede externa) e torneado.

UCUUBARANA
Osteophloeum platyspermum (A.DC.) Warb. - Myristicaceae
Outros nomes comuns: arurá-branco, pajurá, ucuúba-branca, ucuúba-chorona, ucuubão.
Madeira leve, densidade básica 0,50g/cm³, cerne marrom-amarelado e de alburno amarelo-pálido,
camadas de crescimento pouco distintas, grã direita, textura média, figura pouco destacada, brilho
acentuado e sem cheiro. Fácil de secar. Apresenta excelente acabamento superficial na plaina e na
moldureira, bom acabamento na lixa no torno e acabamento regular na broca.
Usos: Embalagem leve (caixotaria em geral, caixotaria para gêneros alimentícios e caixão), palito
de fósforo, revestimento em geral (forro) e torneado.

AMAPÁ-AMARGOSO
Parahancornia amapa (Huber) Ducke - Apocynaceae
Outros nomes comuns: amapá, amapá-amargo, amapá-branco, amapá-doce, amapazinho,
amargoso, mogno-dourado, sorva-maparajuba.
Madeira leve, densidade básica 0,46g/cm³, cerne branco-rosado indistinto do alburno, camadas de
crescimento pouco distintas, grã revessa, textura fina, sem figura, brilho e cheiro. Fácil de secar.
Apresenta bom acabamento superficial na lixa e na broca; excelente acabamento na plaina e na
moldureira e acabamento regular no torno.
Usos: embalagem leve (caixotaria em geral, caixotaria para gêneros alimentícios e caixão),
escultura, pequeno objeto (puxador, brinquedo, cinzeiro, cabide, prendedor de roupa, escova de lavar),
raquete (tênis, frescobol e pingue-pongue) e revestimento em geral (forro) e torneado.

PARINARI
Parinari excelsa Sabine - Chrysobalanaceae
Outros nomes comuns: bafo-de-boi-mirim, farinha-seca, pajurá-da-mata, pranari.
Madeira pesada, densidade básica 0,75g/cm³, cerne marrom-claro indistinto do alburno, camadas
de crescimento pouco distintas, grã direita, textura média, sem figura, brilho fraco e sem cheiro. Fácil
de secar. Apresenta excelente acabamento superficial na plaina, na moldureira, na lixa, na broca e na
serra e acabamento ruim no torno.
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Usos: embarcação (defensa e quilha de barco), estrutura de cobertura (viga, caibro e ripa), móvel
em geral (móvel doméstico, móvel de escritório, móvel de luxo e carteira escolar), pálete e torneado.

FAVA-BOLOTA/VISGUEIRO
Parkia gigantocarpa Ducke - Mimosaceae
Outros nomes comuns: fava-barriguda, faveira-atanã, fruto-gigante, japacanim, paricá.
Madeira leve, densidade básica 0,26g/cm³, cerne indistinto do alburno branco, camadas de
crescimento distintas, grã revessa, textura média, figura pouco destacada. Sem dados de
trabalhabilidade.
Usos: embalagem leve (caixotaria em geral, caixotaria para gêneros alimentícios e caixão),
pequeno objeto (puxador, brinquedo, cinzeiro, cabide, prendedor de roupa, escova de lavar) e
revestimento em geral (forro).

PARICÁ-GRANDE-DA-TERRA-FIRME
Parkia multijuga Benth. - Mimosaceae
Outros nomes comuns: arara-rucupi, atanã, benguê, camari, caurê, fava-atanã, fava-bolota, fava-
arara-tucupi, fava-de-tucupi, faveira-benguê, faveira-branca, faveira-caurê, faveira-de-arara, faveira-
grande-da-terra-firme, faveira-pé-de-arara, paricá, paricá-da-terra-firme, tucupi, visgueiro.
Madeira leve, densidade básica 0,38g/cm³, cerne branco-amarelado a branco-rosado indistinto do
alburno, camadas de crescimento distintas, grã direita a revessa, textura média, sem figura, brilho
moderado e sem cheiro. Fácil de secar. Apresenta superfície radial áspera e acabamento superficial
fácil na serra e acabamento regular na plaina. Sem dados de trabalhabilidade no torno.
Usos: embalagem leve (caixotaria em geral, caixotaria para gêneros alimentícios e caixão),
pequeno objeto (puxador, brinquedo, cinzeiro, cabide, prendedor de roupa, escova de lavar) e
revestimento em geral (forro).

FAVEIRA
Parkia oppositifolia Spruce ex Benth. - Mimosaceae
Outros nomes comuns: arara-tucupé, arara-tucupi, atanã, benguê, esponjeiro, fava, fava-atanã,
fava-coré, fava-parkia, faveira-benguê, faveira-benguê, faveira-branca, faveira-de-arara, faveira-pé-
arara, faveira-pé-de-arara, faveira-vermelha, faveiro, japacanim, paricá, paricá-grande-da-terra-firme,
parkia-coré, visgueiro, visgueiro-da-terra-firme.
Madeira leve, densidade básica 0,31g/cm³, cerne pouco-distinto do alburno marrom-muito-pálido,
camadas de crescimento distintas, grã direita a revessa, textura média, figura em faixas destacadas,
brilho acentuado e sem cheiro. Fácil de secar. Apresenta acabamento superficial regular na plaina e na
moldureira, excelente acabamento na lixa e acabamento ruim na broca. Recomenda-se processamento
logo após o abate e a secagem. Sem dados de trabalhabilidade no torno.
Usos: aeromodelismo, embalagem leve (caixotaria em geral, caixotaria para gêneros alimentícios
e caixão), escultura, palito de fósforo, pequeno objeto (puxador, brinquedo, cinzeiro, cabide, prendedor
de roupa, escova de lavar) e revestimento em geral (forro).

FAVA-ARARA-TUCUPI
Parkia paraensis Ducke - Mimosaceae
Outros nomes comuns: bajão, bandarra, camurim, favão, faveira, faveira-branca, faveira-vermelha,
faveirão, faveiro, paricá, paricarana, visgueiro.
Madeira leve, densidade básica 0,44g/cm³, cerne cinza-claro indistinto do alburno, camadas de
crescimento distintas, grã irregular a direita, textura média, sem figura, brilho e cheiro. Fácil de secar.
Madeira fácil de processar na plaina e na lixa e de processamento regular na broca. Apresenta bom
acabamento superficial na lixa e acabamento ruim na plaina e na broca. Sem dados de trabalhabilidade
no torno.
Usos: embalagem leve (caixotaria em geral, caixotaria para gêneros alimentícios e caixão),
pequeno objeto (puxador, brinquedo, cinzeiro, cabide, prendedor de roupa, escova de lavar) e
revestimento em geral (forro).

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FAVA-BOLOTA
Parkia pendula Benth. ex Walp. - Mimosaceae
Outros nomes comuns: andirá, angelim, angelim-bolota, angelim-saia, arara-petiú, arara-tucupi,
benguê, boleiro, boloteiro, bulandi, canurim, esponja, fava-arara-tucupi, faveira, faveira-parkia,
faveira-rosa, jaguarana, joarana, jueirana-vermelha, jupuúba, macaqueiro, mafuá, mauirarema, orelha-
de-macaco, paricá, paricá-grande, pau-de-arara, pau-de-sândulo, rabo-de-arara, sabiú, visgueira.
Madeira de peso médio, densidade básica 0,51g/cm³, cerne marrom-amarelado-claro distinto do
alburno branco-acinzentado, camadas de crescimento pouco distintas, grã direita a revessa, textura
média, figura pouco destacada, brilho moderado e sem cheiro. Fácil de secar. Madeira fácil de
processar na plaina, na lixa e na broca. Apresenta acabamento superficial regular na lixa e na broca e
acabamento ruim na plaina. Sem dados de trabalhabilidade no torno.
Usos: cabo para rodo, vassoura e esfregão, cabo para utensílio doméstico (faca, canivete, talheres,
cabo de panela e bandeja), cabo para utensílio de horta e jardim (cutelo, ancinho e sacho), hélice de
ventilador, pequeno objeto (puxador, brinquedo, cinzeiro, cabide, prendedor de roupa, escova de lavar
e tábua para bater carne), raquete (tênis, frescobol e pingue-pongue) e revestimento em geral (forro).

FAVEIRA
Parkia sp. - Mimosaceae
Outros nomes comuns: fava-de-curtume, fava-doce, serrote.
Madeira leve, densidade básica 0,29g/cm³, cerne indistinto do alburno branco, camadas de
crescimento distintas, grã direita, textura média, figura pouco destacada, sem brilho e cheiro. Sem
dados de trabalhabilidade.
Usos: embalagem leve (caixotaria em geral, caixotaria para gêneros alimentícios e caixão),
pequeno objeto (objeto de adorno, moldura e estojo) e revestimento em geral (forro).

ROXINHO/PAU-ROXO
Peltogyne cf. subsessilis W.Rodr. - Caesalpiniaceae
Madeira pesada, densidade básica 0,79g/cm³, cerne roxo e de alburno marrom-muito-pálido,
camadas de crescimento distintas, grã direita, textura média, figura pouco destacada, sem brilho e
cheiro. Fácil de secar. Apresenta acabamento superficial regular na plaina e na moldureira, bom
acabamento na lixa e no torno e excelente acabamento na broca.
Usos: carroceria em geral, cruzeta, dormente, esquadria (janela, porta maciça, caixilho, portal,
escada, alizar e rodapé), estrutura de cobertura (viga, caibro e ripa), piso residencial (tábua corrida e
taco), piso industrial interno e piso externo (deque e passarela), viga e tabuleiro ou estrado de ponte,
revestimento em geral (parede interna e parede externa), sauna, telha de madeira e torneado.

ROXINHO/PAU-ROXO
Peltogyne paniculata Benth. - Caesalpiniaceae
Outros nomes comuns: coataquiçauá, coataquiçava, coraci, quarabu, mulateiro-da-terra-firme,
pau-mulato, pau-mulato-da-terra-firme, pau-roxo-da-caatinga, pau-violeta, violeta.
Madeira pesada, densidade básica 0,81g/cm³, cerne roxo e de alburno marrom-muito-pálido,
camadas de crescimento pouco distintas, grã revessa, textura fina, sem figura, brilho e cheiro. Fácil de
secar. Apresenta excelente acabamento superficial na lixa, no torno e na broca e acabamento regular na
plaina e na moldureira.
Usos: cruzeta, dormente, escultura, esquadria (janela, porta maciça, caixilho, portal, escada, alizar
e rodapé), estrutura de cobertura (viga, caibro e ripa), piso residencial (tábua corrida e taco), piso
industrial interno e piso externo (deque e passarela), viga e tabuleiro ou estrado de ponte, estaca
marítima, poste para energia, estaca e esticador de cerca, revestimento em geral (parede interna e
parede externa), sauna, telha de madeira e torneado.

FAVEIRA-FOLHA-FINA
Piptadenia communis Benth. - Mimosaceae

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Outros nomes comuns: angico, angico-branco, angico-vermelho, angiquinho, camboeteiro,
caniveteiro, casco-de-jacaré, icararé jacaré, jacarezeiro, monjolo, monjoleiro, paricá-branco, paricá-
grande-da-terra-firme, pau-jacaré, serreiro, timborana.
Madeira de peso médio, densidade básica 0,68g/cm³, cerne marrom-claro a marrom-avermelhado,
pouco distinto do alburno, camadas de crescimento distintas, grã irregular, textura média, figura pouco
destacada, brilho moderado e sem cheiro. Difícil de secar. Apresenta acabamento superficial difícil na
serra e regular na plaina. . Sem dados de trabalhabilidade no torno.
Usos: cabo para ferramentas (machado, enxada, enxadão, foice, pá, picareta, martelo, marreta,
formão, serrote, facão, grosa e lima chata) e implemento agrícola (suporte e cabo para arado e
plantadeira manual), cabo para rodo, vassoura e esfregão, cabo para utensílio doméstico (faca,
canivete, talheres, cabo de panela e bandeja), carroceria em geral, embalagens pesadas (caixotaria em
geral), embarcação (convés, defensa e quilha), escultura, esquadria (janela, porta maciça, caixilho,
portal, escada, alizar e rodapé), estrutura de cobertura (viga, caibro e ripa), guarda-sol, pálete, pequeno
objeto (puxador, brinquedo, cinzeiro, cabide, prendedor de roupa, escova de lavar e tábua para bater
carne), piso residencial (tábua corrida e taco) e revestimento em geral (forro, lambri, parede interna e
parede externa).

TIMBORANA
Piptadenia suaveolens Miq. - Mimosaceae
Outros nomes comuns: angico-vermelho, fava-folha-fina, fava-folha-miúda, folha-fina, paricá-
branco, paricá-grande-da-terra-firme, paricachi, timbaúba, timbó-da-mata.
Madeira pesada, densidade básica 0,72g/cm³, cerne marrom-claro a marrom-avermelhado, pouco
distinto do alburno, camadas de crescimento distintas, grã irregular, textura média, figura pouco
destacada, brilho moderado e sem cheiro. Fácil de secar. Madeira fácil de processar no torno e de
processamento regular na plaina, na lixa e na broca. Apresenta acabamento superficial difícil na serra e
na plaina e superfície radial áspera.
Usos: cabo para ferramentas (machado, enxada, enxadão, foice, pá, picareta, martelo, marreta,
formão, serrote, facão, grosa e lima chata) e implemento agrícola (suporte e cabo para arado e
plantadeira manual), cabo para rodo, vassoura e esfregão, cabo para utensílio doméstico (faca,
canivete, talheres, cabo de panela e bandeja), carroceria em geral, embalagens pesadas (caixotaria em
geral), embarcação (convés, defensa, quilha e casco de barco), escultura, esquadria (janela, porta
maciça, caixilho, portal, escada, alizar e rodapé), estrutura de cobertura (viga, caibro e ripa), guarda-
sol, fundo, braço e lateral para instrumentos musicais de corda (viola, violino, violão, cavaquinho, etc.)
e mecanismo de pino, pálete, pequeno objeto (puxador, brinquedo, cinzeiro, cabide, prendedor de
roupa, escova de lavar), piso residencial (tábua corrida e taco), viga e tabuleiro ou estrado de ponte,
revestimento em geral (parede interna e parede externa), sauna, telha de madeira, tonel e torneado.

ROSADINHO
Pouteria anomala (Pires) T.D.Penn. - Sapotaceae
Outros nomes comuns: abiurana-balatinha, abiurana-rodinha, mangabarana.
Madeira pesada, densidade básica 0,73g/cm³, cerne marrom pouco distinto do alburno marrom-
muito-pálido, camadas de crescimento distintas, grã direita, textura fina, sem figura, brilho moderado e
sem cheiro. Fácil de secar. Madeira fácil de processar na plaina, na lixa e no torno. Apresenta
excelente acabamento superficial na lixa, no torno e na broca e acabamento regular na plaina.
Usos: cabo para ferramentas (machado, enxada, enxadão, foice, pá, picareta, martelo, marreta,
formão, serrote, facão, grosa e lima chata) e implemento agrícola (suporte e cabo para arado e
plantadeira manual), cabo para utensílio doméstico (faca, canivete, talheres, cabo de panela e bandeja),
carroceria em geral, embalagens pesadas (caixotaria em geral), embarcação (defensa e quilha de
barco), escultura, estrutura de cobertura (viga, caibro e ripa), móvel em geral (móvel doméstico, móvel
de escritório, móvel de luxo e carteira escolar), pálete e torneado.

ABIURANA-VERMELHA
Pouteria caimito (R.&P.) Radlk. - Sapotaceae

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Outros nomes comuns: abieiro, abieiro-da-mata, abiu, abiu-vermelho, abiurana, abiurana-
aacariquara, abiurana-da-mata, abiurana-da-várzea, abiurana-do-caranazal, caimito, coquinha,
guapeva, guapeva-vermelha, jacupeva.
Madeira pesada, densidade básica 0,88g/cm³, cerne marrom-avermelhado distinto do alburno
marrom-claro, camadas de crescimento pouco distintas, grã irregular, textura média, sem figura, brilho
e cheiro. Fácil de secar. Madeira fácil de processar na lixa, muito fácil no torno, processamento difícil
na broca e regular na plaina. Apresenta acabamento superficial regular na plaina e excelente
acabamento na lixa, no torno e na broca.
Usos: cruzeta, dormente, estrutura de cobertura (viga, caibro e ripa), piso externo (deque e
passarela), pilar, viga e tabuleiro ou estrado de ponte, poste para energia, estaca e esticador de cerca e
torneado.

ABIU-PITOMBA
Pouteria egregia Sandwith - Sapotaceae
Madeira pesada, densidade básica 0,84g/cm³, cerne marrom-claro pouco indistinto do alburno,
camadas de crescimento pouco distintas, grã irregular a direita, textura média, sem figura, brilho e
cheiro. Fácil de secar. Madeira fácil de processar no torno e de processamento regular na plaina, na
lixa e na broca. Apresenta acabamento superficial ruim na plaina, excelente acabamento no torno e
acabamento regular na lixa e na broca.
Usos: cruzeta, dormente, estrutura de cobertura (viga, caibro e ripa), pilar, viga e tabuleiro ou
estrado de ponte, estaca marítima, poste para energia, estaca e esticador de cerca e torneado.

ABIURANA-BRANCA
Pouteria gongrijpii Eyma - Sapotaceae
Madeira pesada, densidade básica 0,72g/cm³, cerne marrom-claro pouco indistinto do alburno,
camadas de crescimento distintas, grã direita, textura fina, sem figura, brilho e cheiro. Fácil de secar.
Madeira fácil de processar no torno, na plaina e na broca e de processamento regular na lixa.
Apresenta bom acabamento superficial na lixa e no torno; acabamento ruim na broca e acabamento
regular na plaina.
Usos: embarcação (defensa e quilha de barco), estrutura de cobertura (viga, caibro e ripa), guarda-
sol, móvel em geral (móvel doméstico, móvel de escritório, móvel de luxo e carteira escolar), pálete e
torneado.

ABIURANA
Pouteria guianensis Aubl. - Sapotaceae
Outros nomes comuns: abiorana-branca, abiurana-abiu, abiurana-vermelha, guapevaçu, oitibá.
Madeira pesada, densidade básica 0,83g/cm³, cerne marrom-avermelhado e de alburno marrom-
amarelado, camadas de crescimento distintas, grã ondulada, textura média, figura pouco destacada,
brilho moderado e sem cheiro. Apresenta acabamento superficial excelente na plaina, na moldureira,
na lixa e no torno e bom acabamento na broca.
Usos: cruzeta, dormente, escultura, esquadria (janela, porta maciça, caixilho, portal, escada, alizar
e rodapé), estrutura de cobertura (viga, caibro e ripa), piso residencial (tábua corrida e taco), piso
industrial interno e piso externo (deque e passarela), pilar, viga e tabuleiro ou estrado de ponte, estaca
marítima, poste para energia, estaca e esticador de cerca, revestimento em geral (parede interna e
parede externa), sauna, telha de madeira e torneado.

TUTURUBÁ
Pouteria oblanceolata Pires - Sapotaceae
Outros nomes comuns: abiurana-preta.
Madeira pesada, densidade básica 0,79g/cm³, cerne marrom-amarelado pouco distinto do alburno
amarelo-amarronzado, camadas de crescimento distintas, grã direita, textura média, sem figura, brilho
e cheiro. Fácil de secar. Apresenta excelente acabamento superficial na broca acabamento ruim na
plaina e na moldureira e bom acabamento na lixa. Sem dados de trabalhabilidade no torno.

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Usos: carroceria em geral, cruzeta, dormente, esquadria (janela, porta maciça, caixilho, portal,
escada, alizar e rodapé), estrutura de cobertura (viga, caibro e ripa), piso residencial (tábua corrida e
taco), piso industrial interno e piso externo (deque e passarela), viga e tabuleiro ou estrado de ponte,
revestimento em geral (parede interna e parede externa), sauna, telha de madeira.

MARAGONÇALO
Pouteria obscura (Huber) Baehni - Sapotaceae
Madeira de peso médio, densidade básica 0,64g/cm³, cerne marrom-claro indistinto do alburno,
camadas de crescimento pouco distintas, grã direita e ondulada, textura fina, sem figura, brilho e
cheiro. Fácil de secar. Apresenta excelente acabamento superficial na plaina e na moldureira, bom
acabamento na broca e na lixa e acabamento regular no torno.
Usos: cabo para rodo, vassoura e esfregão, cabo para utensílio doméstico (faca, canivete, talheres,
cabo de panela e bandeja), cabo para utensílio de horta e jardim (cutelo, ancinho e sacho), embalagens
pesadas (caixotaria em geral), embarcação (convés, defensa, quilha e casco de barco), embarcação
(canoa), escultura, guarda-sol, hélice de ventilador, móvel em geral (móvel doméstico, móvel de
escritório, móvel de luxo e carteira escolar), pequeno objeto (puxador, brinquedo, cinzeiro, cabide,
prendedor de roupa, escova de lavar e tábua para bater carne), revestimento em geral (forro e lambri),
taco para esporte (taco de bilhar, pólo e golfe), tonel e torneado.

ABIU-BRANCO
Pouteria oppositifolia (Ducke) Baehni - Sapotaceae
Outros nomes comuns: Abiu-ucuubarana.
Madeira de peso médio, densidade básica 0,65g/cm³, cerne marrom-avermelhado indistinto do
alburno, camadas de crescimento distintas, grã irregular, textura fina, figura pouco destacada, sem
brilho e sem cheiro. Madeira fácil de processar no torno, apresentado acabamento superficial
excelente.
Usos: cabo para ferramentas (machado, enxada, enxadão, foice, pá, picareta, martelo, marreta,
formão, serrote, facão, grosa e lima chata) e implemento agrícola (suporte e cabo para arado e
plantadeira manual), cabo para rodo, vassoura e esfregão, cabo para utensílio doméstico (faca,
canivete, talheres, cabo de panela e bandeja), cabo para utensílio de horta e jardim (cutelo, ancinho e
sacho), carroceria em geral, embalagens pesadas (caixotaria em geral), embarcação (convés, defensa,
quilha e casco de barco), embarcação (canoa), escultura, esquadria (janela, porta maciça, caixilho,
portal, escada, alizar e rodapé), estrutura de cobertura (viga, caibro e ripa), guarda-sol, pálete, pequeno
objeto (puxador, brinquedo, cinzeiro, cabide, prendedor de roupa, escova de lavar e tábua para bater
carne), piso residencial (tábua corrida e taco) e revestimento em geral (forro, lambri, parede interna e
parede externa) e torneado.

GOIABÃO
Pouteria pachycarpa Pires - Sapotaceae
Outros nomes comuns: abiu-casca-grossa, abiurana, abiurana-amarela, abiurana-goiaba, bolão,
perotinga.
Madeira pesada, densidade básica 0,73g/cm³, cerne amarelo-pálido indistinto do alburno, camadas
de crescimento distintas, grã irregular a direita, textura fina, figura pouco destacada, sem brilho e sem
cheiro. Fácil de secar. Madeira fácil de processar no torno e na broca e de processamento regular na
plaina e na lixa. Apresenta bom acabamento superficial na broca; acabamento regular na plaina e
excelente na lixa e no torno.
Usos: embalagens pesadas (caixotaria em geral), embarcação (defensa e quilha de barco), estrutura
de cobertura (viga, caibro e ripa), móvel em geral (móvel doméstico, móvel de escritório, móvel de
luxo e carteira escolar), pálete e torneado.

JARÁ
Pouteria sp. - Sapotaceae

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Outros nomes comuns: abiú, abiu-pitomba, abiurana-batinga, abiurana-peluda, abiurana-seca,
abiuzinho, ajará-pedra, bacumixá, bapeba, bapeba-pêssego, batinga, bucho-de-veado, cabo-de-
machado, cumichá, engasga-vaca, fruta-pedra, grumixá, guabiju, guajará-pedra, guarapicica, leiteira-
vermelha, leiteiro-branco, leiteiro-preto, leiteiro-vermelho, macaco, maçaranduba-de-igreja, murta-
preta, pau-carniça, quixabeira, ripeira, rosadinha, sapucarana-verdadeira, tuturubá.
Madeira pesada, densidade básica 0,72g/cm³, cerne marrom-claro pouco distinto do alburno
marrom-muito-pálido, camadas de crescimento distintas, grã direita, textura fina, sem figura, sem
brilho e sem cheiro. Fácil de secar. Apresenta excelente acabamento superficial na plaina, na
moldureira, na lixa, no torno e na broca.
Usos: cabo para ferramentas (machado, enxada, enxadão, foice, pá, picareta, martelo, marreta,
formão, serrote, facão, grosa e lima chata) e implemento agrícola (suporte e cabo para arado e
plantadeira manual), carroceria em geral, embalagens pesadas (caixotaria em geral), embarcação
(defensa e quilha de barco), estrutura de cobertura (viga, caibro e ripa), guarda-sol, móvel em geral
(móvel doméstico, móvel de escritório, móvel de luxo e carteira escolar), pálete e torneado.

BREU
Protium heptaphyllum (Aubl.) March var. brasiliense Engl. - Burseraceae
Outros nomes comuns: almécega, almécega-brava, almécega-cheirosa, almecegueira,
almecegueira-vermelha, almíscar, amescla, amescla-seca, amesclão, árvore-do-incenso, breu-
almécega, breu-branco, breu-branco-do-campo, breu-branco-verdadeiro, breu-de-campina, breu-
vermelho, elemieira, ibiracica, icariba, incenso, pau-de-breu, pau-de-mosquito.
Madeira de peso médio, densidade básica 0,55g/cm³, cerne marrom-acinzentado a marrom-
avermelhado-claro, pouco distinto do alburno, camadas de crescimento indistintas, grã direita, textura
média, sem figura, brilho acentuado, cheiro característico. Fácil de secar. Apresenta fácil acabamento
superficial na serra e na plaina e, bom acabamento na lixa. Sem dados de trabalhabilidade no torno.
Usos: cabo para rodo, vassoura e esfregão, cabo para utensílio doméstico (faca, canivete, talheres,
cabo de panela e bandeja), cabo para utensílio de horta e jardim (cutelo, ancinho e sacho), embarcação
(canoa), lápis, palito de dente, palito fósforo, palito e pá de sorvete, pequeno objeto (objeto de adorno,
moldura e estojo), revestimento em geral (forro e lambri), taco para esporte (taco de bilhar, pólo e
golfe).

BREU
Protium sp. - Burseraceae
Outros nomes comuns: amescla-branca, amesclinha, mangue-branco.
Madeira pesada, densidade básica 0,76g/cm³, cerne marrom-claro pouco distinto do alburno,
camadas de crescimento distintas, grã irregular, textura média, sem figura, brilho moderado e sem
cheiro. Madeira fácil de processar no torno e na broca e de processamento regular na plaina e na lixa.
Apresenta excelente acabamento superficial no torno e na broca, acabamento regular na lixa e,
acabamento ruim na plaina.
Usos: cruzeta, dormente, embarcação (defensa e quilha de barco), estrutura de cobertura (viga,
caibro e ripa), pálete, piso externo (deque e passarela), viga e tabuleiro ou estrado de ponte e torneado.

BREU-PRETO
Protium tenuifolium (Engl.) Engl. - Burseraceae
Madeira de peso médio, densidade básica 0,63g/cm³, cerne marrom-claro pouco distinto do
alburno cinza-rosado, camadas de crescimento distintas, grã ondulada e irregular, textura média a fina,
sem figura, sem brilho e sem cheiro. Madeira fácil de processar no torno, na lixa e na broca. Apresenta
excelente acabamento na broca, acabamento muito ruim na plaina e, bom na lixa.
Usos: cabo para rodo, vassoura e esfregão, cabo para utensílio doméstico (faca, canivete, talheres,
cabo de panela e bandeja), cabo para utensílio de horta e jardim (cutelo, ancinho e sacho), embalagens
pesadas (caixotaria em geral), embarcação (convés, defensa, quilha e casco de barco), embarcação
(canoa), escultura, guarda-sol, hélice de ventilador, pequeno objeto (puxador, brinquedo, cinzeiro,
cabide, prendedor de roupa, escova de lavar e tábua para bater carne) e revestimento em geral (forro e
lambri) e torneado.
191
ENVIRA-PREGUIÇA
Pterocarpus sp. - Fabaceae
Madeira leve, densidade básica 0,43g/cm³, cerne indistinto do alburno marrom-muito-pálido,
camadas de crescimento distintas, grã direita, textura fina, figura pouco destacada, sem brilho e cheiro.
Fácil de secar. Apresenta acabamento superficial muito ruim na plaina e na moldureira, bom
acabamento na lixa e excelente acabamento na broca. Recomenda-se processamento logo após o abate
e a secagem. Sem dados de trabalhabilidade no torno.
Usos: aeromodelismo, embalagem leve (caixotaria em geral, caixotaria para gêneros alimentícios
e caixão), lápis, palito de dente, palito fósforo, palito e pá de sorvete, pequeno objeto (objeto de
adorno, moldura e estojo) e revestimento em geral (forro).

MANDIOQUEIRA-LISA
Qualea albiflora Warm. - Vochysiaceae
Outros nomes comuns: canela-mandioca, mandioca, mandioqueira-áspera, mandioqueira-preta,
pau-terra, quaruba-lisa.
Madeira de peso médio, densidade básica 0,57g/cm³, cerne cinza-claro indistinto do alburno,
camadas de crescimento distintas, grã revessa, textura média, figura pouco destacada, brilho moderado
e sem cheiro. Madeira fácil de processar no torno. Apresenta acabamento superficial regular no torno.
Usos: cabo para utensílio de horta e jardim (cutelo, ancinho e sacho), tábua para bater carne,
guarda sol e torneado.

MANDIOQUEIRA-ÁSPERA
Qualea brevipedicellata Stafleu - Vochysiaceae
Outros nomes comuns: mandioqueira, quarubatinga.
Madeira pesada, densidade básica 0,74g/cm³, cerne marrom-forte distinto do alburno amarelo-
pálido, camadas de crescimento indistintas, grã revessa, textura média a grossa, figura destacada pelo
aspecto fibroso, brilho moderado e sem cheiro. Fácil de secar. Madeira fácil de processar na plaina, na
lixa e no torno e de processamento regular no torno. Apresenta acabamento superficial muito ruim na
plaina e na lixa e excelente acabamento no torno e na broca.
Usos: cabo para ferramentas (machado, enxada, enxadão, foice, pá, picareta, martelo, marreta,
formão, serrote, facão, grosa e lima chata) e implemento agrícola (suporte e cabo para arado e
plantadeira manual), carroceria em geral, embalagens pesadas (caixotaria em geral), embarcação
(defensa e quilha de barco), estrutura de cobertura (viga, caibro e ripa), pálete, piso residencial (tábua
corrida e taco), revestimento em geral (parede interna e parede externa) e torneado.

MANDIOQUEIRA
Qualea cf. lancifolia Ducke - Vochysiaceae
Madeira de peso médio, densidade básica 0,58g/cm³, cerne marrom-amarelado-claro pouco
distinto do alburno, camadas de crescimento distintas, grã direita a ondulada, textura média, figura
pouco destacada, brilho fraco e sem cheiro. Fácil de secar. Apresenta superfície radial áspera e
acabamento superficial regular na serra e na plaina. Sem dados de trabalhabilidade no torno.
Usos: cabo para rodo, vassoura e esfregão, cabo para utensílio doméstico (faca, canivete, talheres,
cabo de panela e bandeja), cabo para utensílio de horta e jardim (cutelo, ancinho e sacho), guarda-sol,
hélice de ventilador, pequeno objeto (puxador, brinquedo, cinzeiro, cabide, prendedor de roupa, escova
de lavar e tábua para bater carne) e revestimento em geral (forro e lambri).

MANDIOQUEIRA-ESCAMOSA
Qualea dinizii Ducke - Vochysiaceae
Outros nomes comuns: mandioqueira-rosa, pau-mulato, pau-mulato-da-terra-firme.
Madeira de peso médio, densidade básica 0,54g/cm³, cerne marrom-pálido distinto do alburno
cinza-claro, camadas de crescimento distintas, grã direita a revessa, textura média, sem figura, brilho
moderado e sem cheiro. Difícil de secar. Apresenta excelente acabamento superficial na broca,
acabamento regular na plaina, na moldureira e na lixa e acabamento ruim no torno.
192
Usos: escultura, palito de fósforo, pequeno objeto (puxador, brinquedo, cinzeiro, cabide,
prendedor de roupa, escova de lavar e tábua para bater carne), raquete (tênis, frescobol e pingue-
pongue), revestimento em geral (forro e lambri) e taco para esporte (taco de bilhar, pólo e golfe) e
torneado.

PEROBA-D’ÁGUA
Rauvolfia paraensis Ducke - Apocynaceae
Outros nomes comuns: gogó-de-guariba.
Madeira de peso médio, densidade básica 0,55g/cm³, cerne indistinto do alburno amarelo-pálido,
camadas de crescimento distintas, grã direita, textura fina, sem figura, brilho e cheiro. Fácil de secar.
Apresenta excelente acabamento superficial na plaina, na moldureira, na lixa e na broca e bom
acabamento no torno. Recomenda-se processamento logo após o abate e a secagem.
Usos: cabo para rodo, vassoura e esfregão, cabo para utensílio doméstico (faca, canivete, talheres,
cabo de panela e bandeja), cabo para utensílio de horta e jardim (cutelo, ancinho e sacho), lápis, palito
de dente, palito fósforo, palito e pá de sorvete, pequeno objeto (objeto de adorno, moldura e estojo),
revestimento em geral (forro e lambri), taco para esporte (taco de bilhar, pólo e golfe) e torneado.

ENVIRA
Rollinia exsucca (Dun) A.DC. - Annonaceae
Outros nomes comuns: ata-brava, beribarana, embira, embira-bobó.
Madeira de peso médio, densidade básica 0,52g/cm³, cerne amarelo-oliva-claro indistinto do
alburno, camadas de crescimento distintas, grã direita, textura média, figura destacada, sem brilho e
sem cheiro. Madeira fácil de processar na plaina, na lixa e na broca. Apresenta bom acabamento
superficial na plaina e na broca e excelente acabamento na lixa. Sem dados de trabalhabilidade no
torno.
Usos: cabo para rodo, vassoura e esfregão, cabo para utensílio doméstico (faca, canivete, talheres,
cabo de panela e bandeja), cabo para utensílio de horta e jardim (cutelo, ancinho e sacho),
revestimento em geral (forro).

LOURO-FAIA/FAEIRA
Roupala montana Aubl. - Proteaceae
Outros nomes comuns: carne-de-vaca, carvalho-do-brasil.
Madeira pesada, densidade básica 0,77g/cm³, cerne marrom-avermelhado distinto do alburno
marrom-claro, camadas de crescimento distintas, grã direita, textura grossa, figura destacada, brilho
moderado e sem cheiro. Fácil de secar. Madeira fácil de processar na plaina e na lixa e de
processamento regular no torno e na broca. Apresenta bom acabamento superficial no torno e na broca
e acabamento regular na plaina e na lixa.
Usos: cruzeta, dormente, estrutura de cobertura (viga, caibro e ripa), pálete, viga e tabuleiro ou
estrado de ponte e torneado.

LEITEIRO
Sapium aereum Klotzsch - Euphorbiaceae
Outros nomes comuns: burra-leiteira, sorva.
Madeira leve, densidade básica 0,40g/cm³, cerne branco indistinto do alburno, camadas de
crescimento pouco distintas, grã direita, textura média, sem figura, brilho e cheiro. Sem dados de
trabalhabilidade.
Usos: aeromodelismo, embalagem leve (caixotaria em geral, caixotaria para gêneros alimentícios
e caixão), lápis, palito de dente, palito fósforo, palito e pá de sorvete, pequeno objeto (objeto de
adorno, moldura e estojo) e revestimento em geral (forro).

BURRA-LEITEIRA
Sapium marmieri Huber - Euphorbiaceae
Outros nomes comuns: leiteira, murupita, seringarana, seringueira.

193
Madeira leve, densidade básica 0,39g/cm³, cerne branco indistinto do alburno, camadas de
crescimento pouco distintas, grã direita, textura média, sem figura, brilho e cheiro. Fácil de secar.
Moderada tendência ao torcimento médio. Apresenta bom acabamento superficial na plaina e na
moldureira e acabamento regular na lixa. Sem dados de trabalhabilidade no torno.
Usos: aeromodelismo, embalagem leve (caixotaria em geral, caixotaria para gêneros alimentícios
e caixão), lápis, palito de dente, palito fósforo, palito e pá de sorvete, pequeno objeto (objeto de
adorno, moldura e estojo) e revestimento em geral (forro).

MOROTOTÓ
Schefflera morototoni (Aubl.) Decne & Planch - Araliaceae
Outros nomes comuns: caxeta, caxeteiro, corda-de-viola, imbaubão, imbauvarana, louro-
sambaquim, mandioca, mandiocaí, mandiocão, mandiocão-da-mata, mandioqueiro, mandioqueiro-
branco, mandioqueiro-bravo, marupaúba, marupaúba-falso, matataúba, morototó-da-mata, mucutuba,
pau-caxeta, pau-de-galinha, pau-de-mandioca, pau-de-são-josé, pau-pombo, pixixica, rameira-brava,
sambaquim.
Madeira leve, densidade básica 0,41g/cm³, cerne branco indistinto do alburno, camadas de
crescimento pouco distintas, grã direita, textura média, sem figura, brilho moderado, sem cheiro. Fácil
de secar. Madeira fácil de processar na plaina, na lixa, no torno e na broca. Apresenta bom acabamento
superficial na plaina, na lixa, no torno e na broca.
Usos: embalagem leve (caixotaria em geral, caixotaria para gêneros alimentícios e caixão), tampo
para instrumentos musicais de corda (viola, violino, violão, cavaquinho, etc.), tampo de ressonância
para piano, palito de fósforo e torneado.

PINHO-CUIABANO
Schizolobium amazonicum (Huber) Ducke - Caesalpiniaceae
Outros nomes comuns: bacurubu, bacuruva, bandarra, birosca, caixeta, faveira, faveira-branca,
ficheiro, flexeiro, guapiruvu, guapuruva, guapuruvu, paricá, paricá-grande, pinho-cuiabano-branco,
pinho-cuiabano-rosa.
Madeira leve, densidade básica 0,49g/cm³, cerne indistinto do alburno amarelo-pálido, camadas de
crescimento distintas, grã ondulada, textura média, sem figura e cheiro e brilho acentuado. Sem dados
de trabalhabilidade.
Usos: cabo para utensílio de horta e jardim (cutelo, ancinho e sacho), embalagem leve (caixotaria
em geral, caixotaria para gêneros alimentícios e caixão), escultura, pequeno objeto (puxador,
brinquedo, cinzeiro, cabide, prendedor de roupa, escova de lavar), raquete (tênis, frescobol e pingue-
pongue) e revestimento em geral (forro).

TAXI-VERMELHO
Sclerolobium chrysophyllum Poepp. & Endl. - Caesalpiniaceae
Outros nomes comuns: taxi-amarelo, taxi-folha-amarela, taxi-pitomba, taxirana.
Madeira de peso médio, densidade básica 0,62g/cm³, cerne cinza-amarronzado-claro indistinto do
alburno, camadas de crescimento distintas, grã irregular, textura média, figura em faixas destacadas,
brilho moderado e sem cheiro. Difícil de secar. Madeira fácil de processar na plaina, na lixa e na broca
e de processamento regular no torno. Apresenta acabamento superficial regular no torno e na broca e
acabamento ruim na plaina e na lixa.
Usos: cabo para rodo, vassoura e esfregão, cabo para utensílio doméstico (faca, canivete, talheres,
cabo de panela e bandeja), cabo para utensílio de horta e jardim (cutelo, ancinho e sacho), embarcação
(defensa, quilha e casco de barco), embarcação (canoa), guarda-sol, pequeno objeto (puxador,
brinquedo, cinzeiro, cabide, prendedor de roupa, escova de lavar, tábua para bater carne), raquete
(tênis, frescobol e pingue-pongue), revestimento em geral (forro e lambri), tonel e torneado.

TAXI-BRANCO
Sclerolobium paraense Huber - Caesalpiniaceae
Outros nomes comuns: pau-de-formiga, pau-ponga, taxi-preto, taxirana.

194
Madeira de peso médio, densidade básica 0,61g/cm³, cerne marrom-amarelado a marrom-pálido
pouco distinto do alburno amarelo-pálido, camadas de crescimento distintas, grã revessa, textura
média, figura em faixas destacadas, brilho moderado e sem cheiro. Fácil de secar. Madeira de
processamento regular na plaina, na lixa e na broca. Apresenta excelente acabamento superficial na
broca e acabamento muito ruim na plaina e na lixa. Sem dados de trabalhabilidade no torno.
Usos: cabo para rodo, vassoura e esfregão, cabo para utensílio doméstico (faca, canivete, talheres,
cabo de panela e bandeja), cabo para utensílio de horta e jardim (cutelo, ancinho e sacho), embarcação
(convés, defensa, quilha e casco de barco), embarcação (canoa), guarda-sol, móvel em geral (móvel
doméstico, móvel de escritório, móvel de luxo e carteira escolar), pequeno objeto (puxador, brinquedo,
cinzeiro, cabide, prendedor de roupa, escova de lavar e tábua para bater carne), raquete (tênis,
frescobol e pingue-pongue) e revestimento em geral (forro e lambri).

TAXI-PRETO/TAXI-PITOMBA
Sclerolobium poeppigianum Baill. - Caesalpiniaceae
Madeira de peso médio, densidade básica 0,65g/cm³, cerne cinza-amarronzado-claro indistinto do
alburno, camadas de crescimento distintas, grã irregular, textura média, figura em faixas destacadas,
brilho moderado e sem cheiro. Sem dados de trabalhabilidade.
Usos: cabo para ferramentas (machado, enxada, enxadão, foice, pá, picareta, martelo, marreta,
formão, serrote, facão, grosa e lima chata) e implemento agrícola (suporte e cabo para arado e
plantadeira manual), cabo para rodo, vassoura e esfregão, cabo para utensílio doméstico (faca,
canivete, talheres, cabo de panela e bandeja), cabo para utensílio de horta e jardim (cutelo, ancinho e
sacho), carroceria em geral, embalagens pesadas (caixotaria em geral), embarcação (convés, defensa,
quilha e casco de barco), embarcação (canoa), escultura, esquadria (janela, porta maciça, caixilho,
portal, escada, alizar e rodapé), estrutura de cobertura (viga, caibro e ripa), guarda-sol, móvel em geral
(móvel doméstico, móvel de escritório, móvel de luxo e carteira escolar), pálete, pequeno objeto
(puxador, brinquedo, cinzeiro, cabide, prendedor de roupa, escova de lavar e tábua para bater carne),
piso residencial (tábua corrida e taco), revestimento em geral (lambri, parede interna e parede externa),
taco para esporte (taco de bilhar, pólo e golfe).

MARUPÁ
Simarouba amara Aubl. - Simaroubaceae
Outros nomes comuns: arubá, cabatã-de-leite, cajurana, caroba, carrapatinho, calunga, caraíba,
caxeta, caxeta-de-casca-grossa, caxeta-branca, caxeta-peluda, craíba, malacacheta, marupaúba,
marupá-do-campo, marupá-verdadeiro, marupaí, marupaí-do-campo, mata-barata, mata-cachorro,
mata-menino, mata-vaqueiro, paparaúba, paparaúba-branca, paraíba, paparaíba, pararaúba, paraúba,
pau-paraíba, praíba, simaruba, tamanqueira.
Madeira leve, densidade básica 0,38g/cm³, cerne branco-amarelado indistinto do alburno, camadas
de crescimento pouco distintas, grã direita, textura média, sem figura, brilho fraco e sem cheiro. Fácil
de secar. Apresenta excelente acabamento superficial na plaina, na moldureira, na lixa, na broca e na
serra e acabamento ruim no torno.
Usos: embalagem leve (caixotaria em geral, caixotaria para gêneros alimentícios e caixão), tampo
para instrumentos musicais de corda (viola, violino, violão, cavaquinho, etc.), tampo de ressonância
para piano, pequeno objeto (objeto de adorno, moldura e estojo) e revestimento em geral (forro) e
torneado.

URUCURANA
Sloanea nitida G.Don - Elaeocarpaceae
Madeira pesada, densidade básica 0,90g/cm³, cerne indistinto do alburno marrom-amarelado a
marrom-muito-pálido, camadas de crescimento distintas, grã direita, textura média, figura pouco
destacada, sem brilho e cheiro. Apresenta excelente acabamento superficial na plaina, na moldureira,
na lixa, no torno e na broca.
Usos: cruzeta, dormente, estrutura de cobertura (viga, caibro e ripa), pilar, viga e tabuleiro ou
estrado de ponte e estaca marítima, poste para energia, estaca e esticador de cerca e torneado.

195
URUCURANA
Sloanea sp. - Elaeocarpaceae
Outros nomes comuns: burangica-branca, carne-seca, mamajuda-branca, mamajuda-preta,
mulatinho, pau-de-cuia, pau-de-rego, pipiranga, ramela-de-velho, tapinuã.
Madeira pesada, densidade básica 0,72g/cm³, cerne indistinto do alburno marrom-pálido a
marrom-muito-pálido, camadas de crescimento distintas, grã direita, textura média, figura pouco
destacada, sem brilho e cheiro. Apresenta bom acabamento superficial na plaina, na moldureira e na
lixa, excelente acabamento na broca e acabamento regular no torno.
Usos: cabo para ferramentas (machado, enxada, enxadão, foice, pá, picareta, martelo, marreta,
formão, serrote, facão, grosa e lima chata) e implemento agrícola (suporte e cabo para arado e
plantadeira manual), embalagens pesadas (caixotaria em geral), embarcação (defensa e quilha de
barco), estrutura de cobertura (viga, caibro e ripa), guarda-sol, móvel em geral (móvel doméstico,
móvel de escritório, móvel de luxo e carteira escolar), pálete e torneado.

TAPEREBÁ/CAJÁ
Spondias lutea Linn. - Anacardiaceae
Outros nomes comuns: acaiá-mirim, acaíba, acajá, acajaíba, árvore-da-tapera, cajá-azedo, cajá-
mirim, cajá-miúdo, cajá-pequeno, cajamirim, cajazeiro, cajazeiro-miúdo, imbuzeiro, já-caiu, pau-da-
tapera, tapiriba.
Madeira leve, densidade básica 0,38g/cm³, cerne branco a amarelo-claro indistinto do alburno,
camadas de crescimento pouco distintas, grã direita, textura média, sem figura, brilho moderado e sem
cheiro. Fácil de secar. Apresenta acabamento superficial regular na serra, na broca, na plaina e na
moldureira e bom acabamento na lixa. Sem dados de trabalhabilidade no torno.
Usos: aeromodelismo, embalagem leve (caixotaria em geral, caixotaria para gêneros alimentícios
e caixão), lápis, palito de dente, palito fósforo, palito e pá de sorvete, pequeno objeto (objeto de
adorno, moldura e estojo) e revestimento em geral (forro).

TACACAZEIRO/AXIXÁ
Sterculia apeibophylla Ducke - Sterculiaceae
Outros nomes comuns: couro-de-sapo.
Madeira leve, densidade básica 0,47g/cm³, cerne marrom-pálido indistinto do alburno, camadas de
crescimento indistintas, grã direita, textura grossa, figura pouco destacada, brilho moderado e sem
cheiro. Fácil de secar. Apresenta bom acabamento superficial na plaina, na moldureira, na lixa e na
broca. Sem dados de trabalhabilidade no torno.
Usos: embalagem leve (caixotaria em geral, caixotaria para gêneros alimentícios e caixão) e palito
de fósforo.

TACACAZEIRO/AXIXÁ
Sterculia pilosa Ducke - Sterculiaceae
Outros nomes comuns: capoteiro, capote, embira-capoteiro, embira-quiabo, taboca, tacazeiro,
xixá.
Madeira de peso médio, densidade básica 0,53g/cm³, de cerne marrom-muito-pálido indistinto do
alburno, camadas de crescimento pouco distintas, grã direita, textura grossa, figura pouco destacada,
brilho acentuado e sem cheiro. Fácil de secar.
Usos: Usos: embalagem leve (caixotaria em geral, caixotaria para gêneros alimentícios e caixão) e
palito de fósforo.

TACACAZEIRO/AXIXÁ
Sterculia speciosa K.Sch. - Sterculiaceae
Outros nomes comuns: capoteiro, capote, embira-capoteiro, embira-quiabo, taboca, tacazeiro,
xixá.
Madeira leve, densidade básica 0,53g/cm³, de cerne marrom-muito-pálido indistinto do alburno,
camadas de crescimento pouco distintas, grã direita, textura grossa, figura pouco destacada, brilho
196
acentuado e sem cheiro. Fácil de secar. Apresenta acabamento superficial ruim a muito ruim na plaina,
lixa, broca e no torno.
Usos: embalagem leve (caixotaria em geral, caixotaria para gêneros alimentícios e caixão) e palito
de fósforo, torneado.
Usos: Usos: embalagem leve (caixotaria em geral, caixotaria para gêneros alimentícios e caixão) e
palito de fósforo.

FAVA-BRANCA
Stryphnodendron pulcherrimum (Willd.) Hochr. - Mimosaceae
Outros nomes comuns: fava-barbatimão, favinha, tambaí-pé, tambor.
Madeira leve, densidade básica 0,48g/cm³, cerne rosa indistinto do alburno, camadas de
crescimento distintas, grã direita a revessa, textura média, sem figura, brilho moderado e sem cheiro.
Fácil de secar. Moderada tendência ao torcimento forte. Apresenta excelente acabamento superficial na
broca, acabamento ruim no torno, regular na plaina e na moldureira e bom acabamento na lixa.
Usos: aeromodelismo, embalagem leve (caixotaria em geral, caixotaria para gêneros alimentícios
e caixão), escultura, palito de fósforo, pequeno objeto (puxador, brinquedo, cinzeiro, cabide, prendedor
de roupa, escova de lavar), raquete (tênis, frescobol e pingue-pongue) e revestimento em geral (forro) e
torneado.

URUCURANA
Swartzia recurva Poepp. - Fabaceae
Outros nomes comuns: muirajibóia-amarela
Madeira pesada, densidade básica 0,77g/cm³, cerne indistinto do alburno amarelo-pálido, camadas
de crescimento distintas, grã direita, textura média, figura pouco destacada, brilho moderado, sem
cheiro. Sem dados de trabalhabilidade.
Usos: cruzeta, dormente, estrutura de cobertura (viga, caibro e ripa), pálete, piso externo (deque e
passarela), viga e tabuleiro ou estrado de ponte.

ANANI
Symphonia globulifera L. - Guttiferae
Outros nomes comuns: anani-da-mata, anani-da-terra-firme, bacuri, bacuri-bravo, bacuri-d’anta,
bulandi, bulandi-amarelo, bulandi-de-leite, bulandi-piruma, canadi, guananim-vermelho, pitomba-de-
guariba, vanandi.
Madeira de peso médio, densidade básica 0,58g/cm³, cerne marrom-amarelado-claro distinto do
alburno branco, camadas de crescimento distintas, grã direita, textura média, figura pouco destacada,
brilho moderado e sem cheiro. Fácil de secar. Madeira fácil de processar na plaina e na broca e de
processamento regular na lixa e no torno. Apresenta acabamento superficial ruim a muito ruim na
plaina, na lixa, no torno e na broca.

Usos: cabo para rodo, vassoura e esfregão, cabo para utensílio de horta e jardim (cutelo, ancinho e
sacho), escultura, guarda-sol, palito de fósforo, pequeno objeto (objeto de adorno, moldura e estojo),
revestimento em geral (forro e lambri) e torneado.

IPÊ-AMARELO
Tabebuia cf. incana A.Gentry - Bignoniaceae
Madeira pesada, densidade básica 0,82g/cm³, cerne vermelho-amarelado e de alburno marrom-
muito-pálido, camadas de crescimento distintas, grã revessa, textura média, figura pouco destacada,
sem brilho e cheiro característico agradável. Fácil de secar. Apresenta bom acabamento superficial na
plaina e na moldureira e excelente acabamento na lixa, no torno e na broca.
Usos: cruzeta, dormente, escultura, esquadria (janela, porta maciça, caixilho, portal, escada, alizar
e rodapé), estrutura de cobertura (viga, caibro e ripa), piso residencial (tábua corrida e taco), piso
industrial interno e piso externo (deque e passarela), pilar, viga e tabuleiro ou estrado de ponte, estaca
marítima, poste para energia, estaca e esticador de cerca, revestimento em geral (parede interna e
parede externa), sauna, telha de madeira e torneado.
197
IPÊ
Tabebuia serratifolia (Vahl.) Nicholis - Bignoniaceae
Outros nomes comuns: canela-mandioca, ipê-amarelo, ipê-dente-de-cão, ipê-do-campo, ipê-do-
cerrado, ipê-ferro, ipê-ovo-de-camacuco, ipê-pardo, ipê-preto, ipê-roxinho, ipê-roxo, ipê-tabaco, ipê-
tabaco-claro, ipê-vermelho, ipeúna, ipeúva, lapacho, madiocaí, opa, pau-d’arco, pau-d’arco-amarelo,
pau-d’arco-da-flor-amarela, pau-d’arco-dente-de-cão, pau-paratudo, piúna, piúva, piúva-amarela,
piúva-do-charco, tamurá-tuíra.
Madeira pesada, densidade básica 0,92g/cm³, cerne marrom-oliva e de alburno marrom-oliva-
pálido, camadas de crescimento distintas, grã revessa, textura média, figura pouco destacada, sem
brilho e cheiro característico agradável. Moderadamente difícil de ser trabalhada com tendência a
soltar fragmentos. Fácil de secar. Madeira de boa durabilidade natural. Sem dados de trabalhabilidade
no torno.
Usos: cruzeta, dormente, escultura, esquadria (janela, porta maciça, caixilho, portal, escada, alizar
e rodapé), estrutura de cobertura (viga, caibro e ripa), instrumentos musicais (arco de violino), piso
residencial (tábua corrida e taco), piso industrial interno e piso externo (deque e passarela), pilar, viga
e tabuleiro ou estrado de ponte, estaca marítima, poste para energia, estaca e esticador de cerca,
revestimento em geral (parede interna e parede externa), sauna e telha de madeira.

IPÊ
Tabebuia sp. - Bignoniaceae
Outros nomes comuns: camarão, folha-larga, ipê-ovo-de-macaco, ipê-roxo, pau-d'arco-branco,
pau-d'arco-pardo, pau-d'arco-taipoca.
Madeira pesada, densidade básica 0,87g/cm³, cerne marrom-amarelado-escuro e de alburno
marrom-muito-pálido, camadas de crescimento distintas, grã revessa, textura média, figura pouco
destacada, sem brilho e cheiro característico agradável. Fácil de secar. Apresenta bom acabamento
superficial na plaina e na moldureira e excelente acabamento na lixa, no torno e na broca.
Usos: cruzeta, dormente, escultura, esquadria (janela, porta maciça, caixilho, portal, escada, alizar
e rodapé), estrutura de cobertura (viga, caibro e ripa), piso residencial (tábua corrida e taco), piso
industrial interno e piso externo (deque e passarela), pilar, viga e tabuleiro ou estrado de ponte, estaca
marítima, poste para energia, estaca e esticador de cerca, revestimento em geral (parede interna e
parede externa), sauna, telha de madeira e torneado.

TAXI-BRANCO
Tachigali cavipes (Spruce ex Benth.) Macbr. - Caesalpiniaceae
Madeira leve, densidade básica 0,40g/cm³, cerne marrom-amarelado-claro e de alburno cinza-
claro, camadas de crescimento distintas, grã revessa, textura média, figura em faixas destacadas, brilho
moderado e sem cheiro. Apresenta acabamento superficial regular na plaina, na moldureira e na lixa,
bom acabamento no torno e acabamento ruim na broca.
Usos: embalagem leve (caixotaria em geral, caixotaria para gêneros alimentícios e caixão),
escultura, pequeno objeto (puxador, brinquedo, cinzeiro, cabide, prendedor de roupa, escova de lavar),
raquete (tênis, frescobol e pingue-pongue), revestimento em geral (forro) e torneado.

TAXI-PRETO
Tachigali multijuga Benth. - Caesalpiniaceae
Outros nomes comuns: ziquita.
Madeira de peso médio, densidade básica 0,57g/cm³, cerne marrom-amarelado-claro e de alburno
cinza-claro, camadas de crescimento distintas, grã revessa e ondulada, textura média, figura em faixas
destacadas, brilho acentuado e sem cheiro. Sem dados de trabalhabilidade.
Usos: cabo para rodo, vassoura e esfregão, cabo para utensílio doméstico (faca, canivete, talheres,
cabo de panela e bandeja), cabo para utensílio de horta e jardim (cutelo, ancinho e sacho), embarcação
(convés de barco), embarcação (canoa), escultura, guarda-sol, pequeno objeto (puxador, brinquedo,
cinzeiro, cabide, prendedor de roupa, escova de lavar , tábua para bater carne, raquete (tênis, frescobol
e pingue-pongue) e revestimento em geral (forro e lambri).
198
TAXIZEIRO-PRETO
Tachigali myrmecophila Ducke - Caesalpiniaceae
Outros nomes comuns: taxi, taxi-pitomba, taxi-preto, taxi-preto-da-folha-grande, taxi-preto-da-
mata, taxi-preto-folha-grande, taxi-preto-folha-graúda, taxizeiro.
Madeira de peso médio, densidade básica 0,56g/cm³, cerne marrom-amarelado a marrom-oliva,
indistinto do alburno, camadas de crescimento distintas, grã revessa, textura média, figura em faixas
destacadas, brilho acentuado e sem cheiro. Difícil de secar. Apresenta acabamento superficial regular
na serra e difícil na plaina e superfície radial áspera. Sem dados de trabalhabilidade no torno.
Usos: cabo para rodo, vassoura e esfregão, cabo para utensílio doméstico (faca, canivete, talheres,
cabo de panela e bandeja), cabo para utensílio de horta e jardim (cutelo, ancinho e sacho), embarcação
(canoa), escultura, guarda-sol, hélice de ventilador, pequeno objeto (puxador, brinquedo, cinzeiro,
cabide, prendedor de roupa, escova de lavar e tábua para bater carne), raquete (tênis, frescobol e
pingue-pongue), revestimento em geral (forro e lambri) e tonel.

TAXI
Tachigali sp. - Caesalpiniaceae
Outros nomes comuns: pau-ponga.
Madeira leve, densidade básica 0,48g/cm³, cerne marrom-amarelado-claro e de alburno cinza-
claro, camadas de crescimento distintas, grã revessa, textura média, figura em faixas destacadas, brilho
moderado e sem cheiro. Apresenta acabamento regular na lixa.
Usos: cabo para utensílio de horta e jardim (cutelo, ancinho e sacho), embalagem leve (caixotaria
em geral, caixotaria para gêneros alimentícios e caixão), escultura, pequeno objeto (puxador,
brinquedo, cinzeiro, cabide, prendedor de roupa, escova de lavar), raquete (tênis, frescobol e pingue-
pongue) e revestimento em geral (forro) e torneado.

TATAPIRIRICA
Tapirira guianensis Aubl. - Anacardiaceae
Outros nomes comuns: apiriri, aroeirana, bom-nome, cabatã-de-leite, cabatã-de-rego, camboatá,
canela-pororoca, capiúva-vermelha, cedro-novo, cedroí, cupiúva, cuajuru, fruta-de-pombo, embiratã,
embiriba, embiriba-cana, estraladeira, jaguarana, jobo, lendroi, pau-pombo, peito-de-pombo, piriri,
pombeiro, sapucarana, tapirira, tapira, tapiriri.
Madeira leve, densidade básica 0,50g/cm³, cerne rosa a rosa-acinzentado indistinto do alburno,
camadas de crescimento distintas, grã direita, textura média, sem figura, brilho fraco e sem cheiro.
Fácil de secar. Apresenta acabamento superficial regular na serra e na plaina e superfície radial áspera.
Sem dados de trabalhabilidade no torno.
Usos: cabo para rodo, vassoura e esfregão, cabo para utensílio de horta e jardim (cutelo, ancinho e
sacho), embalagem leve (caixotaria em geral, caixotaria para gêneros alimentícios e caixão), lápis,
palito de dente, palito e pá de sorvete, pequeno objeto (objeto de adorno, moldura e estojo) e
revestimento em geral (forro).

CUIARANA
Terminalia amazonica (Gmell) Exell. - Combretaceae
Outros nomes comuns: capitão-amarelo, cinzeiro, cuia, mirindiba, tanibuca, Tanibuca.
Madeira pesada, densidade básica 0,80g/cm³, cerne marrom-claro a marrom-oliva, pouco distinto
do alburno, camadas de crescimento pouco distintas, grã ondulada, textura média, sem figura, brilho
moderado e sem cheiro. Fácil de secar. Apresenta acabamento superficial difícil na serra e na plaina.
Sem dados de trabalhabilidade no torno.
Usos: carroceria em geral, cruzeta, dormente, escultura, esquadria (janela, porta maciça, caixilho,
portal, escada, alizar e rodapé), estrutura de cobertura (viga, caibro e ripa), piso residencial (tábua
corrida e taco), piso industrial interno e piso externo (deque e passarela), pilar, viga e tabuleiro ou
estrado de ponte, estaca marítima, poste para energia, estaca e esticador de cerca, revestimento em
geral (parede interna e parede externa), sauna, telha de madeira.

199
CUIA
Terminalia cf. argentea Mart. & Zucc. - Combretaceae
Madeira pesada, densidade básica 0,80g/cm³, cerne marrom-amarelado distinto do alburno
marrom-amarelado-claro, camadas de crescimento distintas, grã direita a ondulada, textura média,
figura pouco destacada, brilho moderado e sem cheiro. Fácil de secar. Moderada ao encanoamento
médio e a rachaduras de topo fortes. Apresenta excelente acabamento superficial no torno e na broca e
acabamento ruim na plaina, na moldureira e na lixa.
Usos: cruzeta, dormente, estrutura de cobertura (viga, caibro e ripa), piso externo (deque e
passarela), pilar, viga e tabuleiro ou estrado de ponte, estaca marítima, poste para energia, estaca e
esticador de cerca e torneado.

BREU-MANGA
Tetragastris altissima (Aubl.) Swartz - Burseraceae
Outros nomes comuns: barrote, breu-areu-areu.
Madeira pesada, densidade básica 0,74g/cm³, cerne cinza-rosado-indistinto do alburno, camadas
de crescimento distintas, grã revessa, textura média, figura pouco destacada, brilho moderado e sem
cheiro. Madeira fácil de processar no torno e na broca. Apresenta excelente acabamento superficial no
torno, bom acabamento na broca.
Usos: cabo para ferramentas (machado, enxada, enxadão, foice, pá, picareta, martelo, marreta,
formão, serrote, facão, grosa e lima chata) e implemento agrícola (suporte e cabo para arado e
plantadeira manual), cabo para utensílio doméstico (faca, canivete, talheres, cabo de panela e bandeja),
carroceria em geral, embalagens pesadas (caixotaria em geral), embarcação (defensa, quilha e casco de
barco), escultura, esquadria (janela, porta maciça, caixilho, portal, escada, alizar e rodapé), estrutura de
cobertura (viga, caibro e ripa), móvel em geral (móvel doméstico, móvel de escritório, móvel de luxo e
carteira escolar), pálete, piso residencial (tábua corrida e taco), revestimento em geral (parede interna e
parede externa), sauna, telha de madeira e torneado.

BREU-PRETO
Tetragastris panamensis (Engl.) O.Kuntze - Burseraceae
Outros nomes comuns: barrote, breu-areu-areu.
Madeira pesada, densidade básica 0,75g/cm³, cerne marrom-avermelhado-claro pouco distinto do
alburno rosa, camadas de crescimento distintas, grã irregular, textura média a fina, figura pouco
destacada, sem brilho e sem cheiro. Fácil de secar. Madeira fácil de processar no torno e na broca e de
processamento regular na plaina. Apresenta excelente acabamento superficial no torno, bom
acabamento na broca e acabamento muito ruim na plaina.
Usos: dormente, embarcação (defensa e quilha de barco), estrutura de cobertura (viga, caibro e
ripa), pálete, viga e tabuleiro ou estrado de ponte e torneado.

BREU-SUCURUBA
Trattinickia burseraefolia (Mart.) Willd. - Burseraceae
Outros nomes comuns: amescla, amesclão, breu, breu-preto, breu-susuúba, mangue, morcegueira,
sucuruba.
Madeira leve, densidade básica 0,44g/cm³, cerne marrom-claro pouco distinto do alburno,
camadas de crescimento pouco distintas, grã irregular, textura média, sem figura, brilho moderado e
sem cheiro. Fácil de secar. Apresenta superfície radial áspera e fácil acabamento superficial na serra e
acabamento regular na plaina. Sem dados de trabalhabilidade no torno.
Usos: embalagem leve (caixotaria em geral, caixotaria para gêneros alimentícios e caixão),
escultura, pequeno objeto (puxador, brinquedo, cinzeiro, cabide, prendedor de roupa, escova de lavar),
raquete (tênis, frescobol e pingue-pongue).

PRACUÚBA-DA-TERRA-FIRME
Trichilia lecointei Ducke Ducke - Meliaceae
Outros nomes comuns: cedro-bravo.

200
Madeira pesada, densidade básica 0,90g/cm³, cerne marrom-avermelhado-claro distinto do alburno
rosa, camadas de crescimento distintas, grã irregular, textura média a fina, figura pouco destacada, sem
brilho, cheiro fraco característico Fácil de secar. Madeira fácil de processar no torno e de
processamento regular na plaina, na lixa e na broca. Apresenta excelente acabamento superficial no
torno, na broca e acabamento ruim na lixa e na plaina.
Usos: cruzeta, dormente, escultura, esquadria (janela, porta maciça, caixilho, portal, escada, alizar
e rodapé), estrutura de cobertura (viga, caibro e ripa), piso residencial (tábua corrida e taco), piso
industrial interno e piso externo (deque e passarela), pilar, viga e tabuleiro ou estrado de ponte, poste
para energia, estaca e esticador de cerca, sauna, telha de madeira e torneado.

UXIRANA
Vantanea parviflora Lam. - Humiriaceae
Outros nomes comuns: paruru.
Madeira pesada, densidade básica 0,86g/cm³, cerne marrom-avermelhado-claro pouco indistinto
do alburno, camadas de crescimento indistintas, grã direita, textura média, sem figura, brilho fraco e
sem cheiro. Fácil de secar. Madeira fácil de processar no torno e de processamento regular na plaina,
na lixa e na broca. Apresenta bom acabamento superficial na plaina, no torno e na broca e acabamento
regular na lixa.
Usos: cruzeta, dormente, estrutura de cobertura (viga, caibro e ripa), pilar, viga e tabuleiro ou
estrado de ponte, estaca marítima, poste para energia, estaca e esticador de cerca e torneado.

ANGELIM-AMARGOSO
Vatairea guianensis Aubl.- Fabaceae
Outros nomes comuns: amargoso, andira-da-várzea, fava, fava-amarela, fava-amargosa, fava-
bolacha, fava-de-bolacha, fava-de-impigem, faveira, faveira-amargosa, faveira-amarela, faveira-
bolacha, faveira-de-impigem, faveira-de-impingem, faveira-do-baixio, faveira-do-igapó, faveira-
grande, faveira-grande-do-igapó, faveira-impinge, faveiro, lombrigueira, sucupira, sucupira-amarela.
Madeira de peso médio, densidade básica 0,64g/cm³, cerne marrom-amarelado-claro e de alburno
marrom-muito-pálido, camadas de crescimento distintas, grã direita a revessa, textura grossa, figura
destacada pelo aspecto fibroso, brilho moderado e sem cheiro. Fácil de secar. Apresenta acabamento
superficial regular na plaina e na moldureira, bom acabamento na lixa, no torno e na broca.
Usos: guarda-sol e torneados.

ANGELIM-AMARGOSO
Vatairea paraensis Ducke - Fabaceae
Outros nomes comuns: amargoso, angelim, angelim-amarelo, angelim-mandioqueiro, fava-
amarela, fava-amargosa, faveira, faveira-amarela, faveira-bolacha.
Madeira pesada, densidade básica 0,78g/cm³, cerne marrom-oliva e de alburno marrom-muito-
pálido, camadas de crescimento indistintas, grã revessa, textura grossa, figura destacada pelo aspecto
fibroso, sem brilho, cheiro fraco e agradável. Madeira fácil de processar no torno. Apresenta
acabamento superficial regular no torno.
Usos: carroceria em geral, cruzeta, dormente, estrutura de cobertura (viga, caibro e ripa), pálete,
piso residencial (tábua corrida e taco), piso industrial interno e piso externo (deque e passarela),
revestimento em geral (parede interna e parede externa) e torneado.

ANGELIM-AMARGOSO
Vatairea sericea Ducke - Fabaceae
Outros nomes comuns: amargoso, angelim, angelim-amarelo, angelim-mandioqueiro, fava-
amarela, fava-amargosa, faveira, faveira-amarela, faveira-bolacha.
Madeira de peso médio, densidade básica 0,71g/cm³, cerne marrom-oliva e de alburno marrom-
muito-pálido, camadas de crescimento indistintas, grã revessa, textura grossa, figura destacada pelo
aspecto fibroso, sem brilho e sem cheiro. Madeira fácil de processar na plaina, na lixa e no torno e de
processamento regular na broca. Apresenta bom acabamento superficial na broca, acabamento regular
na lixa, excelente no torno e acabamento ruim na plaina.
201
Usos: cabo para ferramentas (machado, enxada, enxadão, foice, pá, picareta, martelo, marreta,
formão, serrote, facão, grosa e lima chata) e implemento agrícola (suporte e cabo para arado e
plantadeira manual), cabo para rodo, vassoura e esfregão, cabo para utensílio doméstico (faca,
canivete, talheres, cabo de panela e bandeja), carroceria em geral, embalagens pesadas (caixotaria em
geral), embarcação (convés, defensa e quilha), esquadria (janela, porta maciça, caixilho, portal, escada,
alizar e rodapé), estrutura de cobertura (viga, caibro e ripa), guarda-sol, pálete, pequeno objeto
(puxador, brinquedo, cinzeiro, cabide, prendedor de roupa, escova de lavar), piso residencial (tábua
corrida e taco), revestimento em geral (lambri e parede interna e parede externa) e torneado.

ANGELIM-AMARGOSO/FAVEIRA-AMARGOSA
Vataireopsis speciosa Ducke - Fabaceae
Outros nomes comuns: amargoso, angelim, angelim-amarelo, angelim-amargoso, angelim-
mandioqueiro, fava-amarela, fava-amargosa, faveira, faveira-amargosa, faveira-amarela, , faveira-
bolacha, sapupira-amarela.
Madeira de peso médio, densidade básica 0,62g/cm³, cerne marrom-amarelado e de alburno
marrom-claro, camadas de crescimento distintas, grã revessa, textura grossa, figura destacada pelo
aspecto fibroso, sem brilho e cheiro. Fácil de secar. Apresenta bom acabamento superficial na plaina e
na moldureira, excelente acabamento na lixa e na broca e acabamento ruim no torno.
Usos: embarcação (convés, defensa, quilha e casco de barco), guarda-sol, pequeno objeto
(puxador, brinquedo, cinzeiro, cabide, prendedor de roupa, escova de lavar) e revestimento em geral
(lambri).

ENVIROLA
Virola carinata (Benth.) Warb. - Myristicaceae
Outros nomes comuns: ucuúba-da-mata, ucuúba-da-terra-firme.
Madeira leve, densidade básica 0,38g/cm³, cerne marrom e de alburno cinza-rosado, camadas de
crescimento distintas, grã direita, textura fina a média, figura pouco destacada, brilho moderado e
cheiro imperceptível. Fácil de secar. Apresenta acabamento superficial ruim na plaina e na moldureira,
bom acabamento na lixa e no torno e acabamento muito ruim na broca. Recomenda-se processamento
logo após o abate e a secagem.
Usos: embalagem leve (caixotaria em geral, caixotaria para gêneros alimentícios e caixão), lápis,
palito de dente, palito e pá de sorvete, pequeno objeto (objeto de adorno, moldura e estojo),
revestimento em geral (forro) e torneado.

UCUÚBA-DA-TERRA-FIRME
Virola michellii Heckel - Myristicaceae
Outros nomes comuns: virola.
Madeira leve, densidade básica 0,50g/cm³, cerne marrom-avermelhado-claro indistinto do alburno,
camadas de crescimento distintas, grã direita, textura média, figura pouco destacada, brilho moderado
e sem cheiro. Fácil de secar. Apresenta acabamento superficial fácil na serra e na plaina e superfície
radial áspera. Sem dados de trabalhabilidade no torno.
Usos: embalagem leve (caixotaria em geral, caixotaria para gêneros alimentícios e caixão), fundo,
braço e lateral para instrumentos musicais de corda (viola, violino, violão, cavaquinho, etc.) e
mecanismo de piano.

VIROLA
Virola surinamensis (Rol.) Warb. - Myristicaceae
Outros nomes comuns: árvore-do-sebo, bicuíba, bicuíba-branca, noz-moscada, ucuúba, ucuúba-
amarela, ucuúba-branca, ucuúba-cheirosa, ucuúba-chorona, ucuúba-da-várzea, ucuúba-do-igapó,
ucuúba-preta, ucuúba-verdadeira, ucuúba-vermelha, uncuúba-branca, uncuúba-da-várzea, virola-das-
ilhas.
Madeira leve, densidade básica 0,35 g/cm³, cerne indistinto do alburno marrom-muito-pálido,
camadas de crescimento distintas, grã direita, textura fina a média, sem figura e cheiro e brilho

202
moderado. Apresenta bom acabamento superficial na plaina, na moldureira e na lixa e acabamento
ruim no torno e na broca.
Usos: embalagem leve (caixotaria em geral, caixotaria para gêneros alimentícios e caixão),
pequeno objeto (objeto de adorno, moldura e estojo) e revestimento em geral (forro) e torneado.

QUARUBA
Vochysia ferruginea Mart. - Vochysiaceae
Outros nomes comuns: cajarana, canjerana, cajazeira, cedrona, cedrorana.
Madeira leve, densidade básica 0,41g/cm³, cerne rosa a marrom-rosado distinto do alburno
branco-rosado, camadas de crescimento pouco distintas, grã irregular, textura grossa, figura pouco
destacada, sem brilho e sem cheiro. Apresenta acabamento superficial fácil na plaina, na lixa no torno
e na broca.
Usos: embalagem leve (caixotaria em geral, caixotaria para gêneros alimentícios e caixão),
escultura, torneado.

QUARUBA-ROSA
Vochysia guianensis Aubl. – Vochysiaceae
Outros nomes comuns: copaié, quaruba, quaruba-branca, quarubatinga.
Madeira de poso médio, densidade básica 0,54 g/cm³, cerne rosa a marrom-rosado pouco distinto
do alburno cinza-rosado, camadas de crescimento distintas, grã revessa, textura média, figura
destacada, sem brilho e sem cheiro.
Usos: cabo para utensilios de horta e jardim (cutelo, ancinho e sacho) e cabo para rodo, vassoura e
esfregão.

QUARUBA-VERDADEIRA
Vochysia maxima Ducke - Vochysiaceae
Outros nomes comuns: cedrorana, guaruba, quaruba-cedro.
Madeira leve, densidade básica 0,49 g/cm³, cerne rosa a marrom-rosado pouco distinto do alburno
cinza-rosado, camadas de crescimento distintas, grã revessa, textura média, figura pouco destacada,
sem brilho e sem cheiro. Fácil de secar. Madeira fácil de processar na plaina, na lixa, no torno e na
broca. Apresenta bom acabamento superficial no torno e na broca e acabamento ruim na plaina e na
lixa.
Usos: cabo para utensílio de horta e jardim (cutelo, ancinho e sacho), embalagem leve (caixotaria
em geral, caixotaria para gêneros alimentícios e caixão), pequeno objeto (puxador, brinquedo, cinzeiro,
cabide, prendedor de roupa, escova de lavar), revestimento em geral (forro) e torneado.

QUARUBA-ROSA
Vochysia melinonii Beckmann - Vochysiaceae
Outros nomes comuns: quaruba-branca, quaruba-cedro.
Madeira de peso médio, densidade básica 0,51 g/cm³, cerne rosa a marrom-rosado, distinto do
alburno branco, camadas de crescimento distintas, grã irregular, textura média a grossa, figura pouco
destacada, brilho moderado e sem cheiro. Madeira fácil de processar na broca e de processamento
regular no torno. Apresenta excelente acabamento superficial na broca e acabamento regular no torno.
Usos: cabo para rodo, vassoura e esfregão, cabo para utensílio doméstico (faca, canivete, talheres,
cabo de panela e bandeja), cabo para utensílio de horta e jardim (cutelo, ancinho e sacho), embarcação
(convés de barco), escultura e torneado.

QUARUBA-ROSA
Vochysia obdensis (Hub.) Ducke - Vochysiaceae
Madeira leve, densidade básica 0,50g/cm³, cerne rosa a marrom-rosado, distinto do alburno cinza-
rosado, camadas de crescimento distintas, grã revessa, textura média, figura pouco destacada, brilho
moderado e sem cheiro. Fácil de secar. Madeira fácil de processar na plaina, na lixa e na broca e de
processamento regular no torno. Apresenta bom acabamento superficial no torno e na broca,
acabamento regular na lixa e ruim na plaina.
203
Usos: cabo para rodo, vassoura e esfregão, cabo para utensílio de horta e jardim (cutelo, ancinho e
sacho), embalagem leve (caixotaria em geral, caixotaria para gêneros alimentícios e caixão), pequeno
objeto (puxador, brinquedo, cinzeiro, cabide, prendedor de roupa, escova de lavar), revestimento em
geral (forro) e torneado.

ENVIRA
Xylopia nitida Dun - Annonaceae
Outros nomes comuns: embira-branca, embira-cana, envira-branca.
Madeira de peso médio, densidade básica 0,56g/cm³, cerne oliva-pálido a cinza-oliva-claro
indistinto do alburno, camadas de crescimento distintas, grã direita, textura média, figura destacada,
brilho moderado e sem cheiro. Fácil de secar. Madeira fácil de processar na plaina, na lixa e na broca e
de processamento regular no torno. Apresenta acabamento superficial ruim a muito ruim na plaina, na
lixa, no torno e na broca.
Usos: cabo para utensílio de horta e jardim (cutelo, ancinho e sacho), guarda-sol, palito de fósforo,
torneado.

MAMINHA-DE-PORCA
Zanthoxylon regnelianum Engl. - Rutaceae
Madeira leve, densidade básica 0,50g/cm³, cerne marrom-oliva-claro pouco distinto do alburno
oliva-pálido, camadas de crescimento distintas, grã direita, textura média, figura pouco destacada, sem
brilho e sem cheiro. Fácil de secar. Apresenta excelente acabamento superficial na lixa e na broca,
bom acabamento na plaina e na moldureira e acabamento ruim no torno.
Usos: cabo para utensílio de horta e jardim (cutelo, ancinho e sacho), embalagem leve (caixotaria
em geral, caixotaria para gêneros alimentícios e caixão), lápis, palito de dente, palito fósforo, palito e
pá de sorvete, pequeno objeto (objeto de adorno, moldura e estojo) e revestimento em geral (forro) e
torneado.

MARIA-PRETA
Zizyphus itacaiunensis Fróes - Rammnaceae
Madeira pesada, densidade básica 0,80g/cm³, cerne marrom com listras mais escuras distinto do
alburno marrom-claro, camadas de crescimento distintas, grã revessa, textura fina, figura pouco
destacada, brilho moderado e sem cheiro. Fácil de secar. Apresenta excelente acabamento superficial
na lixa e na broca e bom acabamento na plaina, na moldureira e no torno.
Usos: cruzeta, dormente, estrutura de cobertura (viga, caibro e ripa), pilar, viga e tabuleiro ou
estrado de ponte, estaca marítima, poste para energia, estaca e esticador de cerca e torneado.

PAU-SANTO
Zollernia paraensis Huber - Fabaceae
Outros nomes comuns: angélica, cabeça-de-negro, casca dura, coração-de-negro, mocitaíba,
muirapinima-preta, pau-de-são-josé.
Madeira pesada, densidade básica 0,97g/cm³, cerne preto indistinto do alburno marrom-
amarelado-claro, camadas de crescimento distintas, grã revessa, textura fina, sem figura, brilho e
cheiro. Fácil de secar. Apresenta excelente acabamento superficial na lixa, na broca e no torno e
acabamento regular na plaina e na moldureira.
Usos: cruzeta, dormente, estrutura de cobertura (viga, caibro e ripa), pilar, viga e tabuleiro ou
estrado de ponte, estaca marítima, poste para energia, estaca e esticador de cerca e torneado.

204
205
ANEXO 6 - PROPRIEDADES FÍSICAS E MECÂNICAS DAS ESPÉCIES CLASSIFICADAS EM USOS FINAIS
Propriedades mecânicas em condição verde de umidade - NORMA COPANT
NOME CIENTÍFICO NOME COMUM CT CR CV Db Dap. Dv MOE MOR CPA CPE CIS DE DF CT/CR
% % % g/cm3 g/cm3 g/cm3 MPa MPa MPa MPa MPa N N
Allantoma lineata (Mart. ex Berg.) Miers Seru 7,5 5,5 11,6 0,60 0,75 1,21 10200 661 289 54 81 4230 4430 1,4
Acacia polyphylla A.DC. Espinheiro-preto 10,1 4,9 14,0 0,60 0,74 1,20 11400 770 309 46 101 3230 3250 2,1
Acioa edulis Prance Castanha-de-cutia 10,3 8,0 17,5 0,82 1,04 1,23 13700 1029 487 119 102 8970 9180 1,3
Acioa sp. Castanha-de-cutia 9,7 5,3 15,1 0,79 0,97 1,20 12600 1161 526 125 132 9510 9350 1,8
Alexa grandiflora Ducke Melancieira 9,9 4,7 14,5 0,60 0,79 1,17 9800 696 348 86 85 5230 5290 2,1
Amburana acreana (Ducke) A.C.Sm. Cerejeira 5,4 2,9 8,2 0,47 0,57 1,13 8700 544 257 42 78 3310 3400 1,9
Anacardium giganteum Hanck ex Engl. Cajuaçu 6,0 2,7 8,5 0,38 0,49 1,04 8200 343 178 22 61 2450 1960 2,2
Anacardium microcarpum Ducke Cajuaçu 6,1 3,5 9,7 0,42 0,46 1,10 7100 369 198 25 67 2880 2460 1,7
Anacardium parvifolium Ducke Cajuaçu 5,4 3,3 8,6 0,44 0,49 1,13 9000 442 226 30 68 2850 2330 1,6
Anacardium spruceanum Benth. Cajuaçu 6,0 2,9 9,4 0,42 0,52 1,04 8400 446 211 30 62 2770 2240 2,1
Anacardium tenuifolium Ducke Cajuí 4,9 3,1 8,7 0,43 0,52 1,13 7800 347 198 27 64 3090 2560 1,6
Andira retusa (Lam.) H.B.K. Andirá-uxi 7,9 5,6 12,5 0,67 0,70 1,18 11000 861 443 73 108 7300 7530 1,4
Andira sp. Angelim-tinto 9,5 2,2 14,3 0,67 0,90 1,22 12600 892 455 72 91 5340 5620 4,3
Aniba canelilla (H.B.K.) Mez Preciosa 8,2 6,4 13,6 0,92 1,19 1,30 16400 1394 749 147 149 12250 12750 1,3
Apeiba echinata Gaertn. Pente-de-macaco 6,5 2,3 9,3 0,36 0,44 0,78 5800 423 204 30 48 2860 2140 2,8
Apuleia molaris Spruce ex Benth. Garapeira 10,1 6,5 15,9 0,75 0,88 1,25 11600 922 432 135 112 6380 7200 1,6
Aspidosperma desmanthum Benth. Aracanga 9,0 5,8 14,5 0,69 0,82 1,22 12900 937 480 76 112 7080 6960 1,6
Aspidosperma macrocarpon Mart. Peroba-mico 6,2 4,4 11,5 0,65 0,78 1,11 13600 986 522 92 122 7290 6110 1,4
Astronium gracile Engl. Muiracatiara 8,0 5,3 11,9 0,73 0,93 1,14 13800 906 490 77 113 5830 6850 1,5
Astronium lecointei Ducke Muiracatiara-rajada 7,6 4,6 11,9 0,79 1,00 1,19 13200 1042 523 99 137 8010 9060 1,7
Astronium ulei Mattick Muiracatiara 8,1 4,3 12,2 0,71 0,91 1,06 13200 892 459 61 147 6490 7060 1,9
Beilschmiedia brasiliensis (Kosterm.) Louro 9,4 6,2 14,3 0,59 0,73 1,14 11800 608 272 48 78 3490 3380 1,5
Bixa arborea Huber Urucu-da-mata 6,0 2,6 9,1 0,32 0,39 0,88 6500 453 221 24 52 2840 1540 2,3
Bowdichia nitida Spruce Sucupira-preta 9,0 6,0 14,7 0,85 1,12 1,22 16400 1369 746 101 149 12030 12660 1,5
Brosimum acutifolium Huber Mururé 7,8 4,8 12,6 0,55 0,70 1,06 10000 672 311 45 72 4460 4150 1,6
Brosimum alicastrum Sw. Janitá 9,4 5,6 16,0 0,74 0,99 1,23 13700 971 445 65 111 6870 6930 1,7
subsp. parinarioides C.C.Berg Amapá-doce 7,7 4,5 12,6 0,57 0,73 1,13 9000 688 343 55 80 4940 4500 1,7
Brosimum potabile Ducke Amapá-doce 6,8 4,1 11,9 0,53 0,67 1,13 8900 679 325 41 76 4640 4320 1,7
Brosimum rubescens Taub. Amapá-amargoso/Conduru 8,1 5,3 12,0 0,71 0,81 1,24 14300 1048 469 63 126 7180 6940 1,5
Brosimum utile (H.B.K.) Pittier. Garrote 7,7 4,8 12,0 0,47 0,58 1,12 9300 511 244 28 68 3090 2750 1,6
Buchenavia capitata Eichl. Tanibuca 11,6 5,9 16,7 0,70 0,84 1,26 11500 827 408 100 103 5010 4650 2,0
Buchenavia cf. viridiflora Ducke Tanibuca 9,3 5,7 11,2 0,67 0,88 1,19 11200 974 446 110 132 8240 7240 1,6
Buchenavia grandis Ducke Tanibuca 7,4 4,7 12,2 0,72 0,89 1,22 10600 901 437 87 110 7760 7550 1,6
Buchenavia huberi Ducke Cuiarana 9,1 6,0 14,7 0,79 1,04 1,24 13200 1035 538 105 106 9560 9830 1,5
Buchenavia sp. Tanibuca 7,4 3,9 12,7 0,72 0,86 1,19 12200 999 478 96 116 7850 7540 1,9
Callophyllum brasiliense Cambess. Jacareúba 8,4 5,4 12,9 0,54 0,69 0 6900 559 285 55 73 4550 3640 1,6
Caraipa densiflora Mart. Tamaquaré 9,9 6,5 15,6 0,63 0,79 1,21 12700 80,6 36,7 4,7 9,6 5060 46800 1,5
Carapa guianensis Aubl. Andiroba 8,1 4,4 12,6 0,59 0,76 1,03 9500 752 370 56 96 5830 5260 1,8
Cariniana micrantha Ducke Jequitibá-rosa 8,1 5,1 14,0 0,58 0,68 1,06 - - - - - - - 1,6

206
NOME CIENTÍFICO NOME COMUM CT CR CV Db Dap. Dv MOE MOR CPA CPE CIS DE DF CT/CR
% % % g/cm3 g/cm3 g/cm3 MPa MPa MPa MPa MPa N N
Caryocar glabrum(Aubl.) Pers. Pequiarana 8,7 4,0 11,9 0,61 0,78 1,16 13200 804 336 67 1030 5530 597 2,2
Caryocar villosum (Aubl.) Pers. Pequiá 8,5 4,3 12,6 0,63 0,78 1,17 10000 743 322 91 1030 3720 392 2,0
Cassia fastuosa Willd. Canafistula 9,1 6,2 0,0 0,71 0,87 1,22 12700 1025 492 108 1360 8840 881 1,5
Cassia scleroxylon Ducke Muirapixuna 8,2 3,6 11,5 1,01 1,28 1,34 14800 1305 771 235 1690 10790 1243 2,3
Castilla ulei Warb. Caucho 10,5 5,2 16,1 0,39 0,47 1,07 7400 353 185 18 480 1460 105 2,0
Cedrela odorata L. Cedro 12,1 9,1 20,8 0,39 0,47 1,06 8400 448 229 23 630 2870 268 1,3
Cedrelinga catenaeformis Ducke Cedrorana 8,0 4,1 11,6 0,45 0,56 1,10 10800 555 272 27 770 3850 364 2,0
Ceiba pentandra (L.) Gaertn. Sumaúma 5,5 2,7 9,3 0,29 0,36 1,01 4300 269 128 16 300 1490 133 2,0
Chrysophyllum prieurii A.DC Abiu-de-casca-fina 13,0 7,7 20,3 0,00 0,99 0,00 16900 1268 591 124 1380 10310 1053 1,7
Clarisia racemosa Ruiz & Pav. Guariúba/Oiticica 7,1 3,7 9,6 0,56 0,66 1,17 11200 793 388 75 880 5770 546 1,9
Copaifera duckei Dwer Copaíba 8,2 4,1 12,5 0,62 0,79 1,11 11300 753 350 65 910 5380 543 2,0
Copaifera multijuga Hayne Copaíba 6,7 3,6 11,4 0,50 0,63 1,10 11100 678 307 36 870 4190 347 1,9
Copaifera reticulata Ducke Copaíba 8,2 4,1 12,5 0,62 0,79 1,11 11300 753 350 65 910 5380 543 2,0
Copaifera sp. Copaibarana 7,5 4,9 12,7 0,56 0,62 1,16 9800 693 288 40 930 4620 457 1,5
Cordia bicolor D.C. Freijó 11,7 6,3 18,0 0,49 0,67 1,10 9600 561 277 30 590 3690 343 1,9
Cordia goeldiana Huber Freijó 6,6 4,1 10,6 0,48 0,60 0,92 8500 650 328 34 680 4180 360 1,6
Cordia sagotii I.M.Johnston Freijó 7,7 3,8 11,3 0,50 0,63 0,92 9700 668 330 42 620 3920 366 2,0
Couepia robusta Huber Castanha-de-cutia 11,0 5,8 15,7 0,83 1,03 1,21 13300 1041 479 123 1090 9840 1080 1,9
Couratari guianensis Aubl. Tauari 6,1 3,6 10,4 0,52 0,65 1,11 9400 685 324 58 830 4810 429 1,7
Couratari oblongifolia Ducke & R.Knuth Tauari 6,1 3,6 10,4 0,49 0,61 1,09 9500 589 277 46 690 3800 356 1,7
Couratari stellata A.C.Sm. Tauari 7,8 5,8 13,4 0,65 0,84 1,13 13400 990 454 83 980 6950 679 1,3
Dacryodes spp. Breu-branco 6,5 4,5 11,6 0,51 0,59 1,04 9300 601 290 50 840 4460 368 1,4
Dialium guianense (Aubl.) Sandwith Jutaipeba 9,2 5,0 13,7 0,85 1,02 1,28 13400 1072 559 179 1500 12210 1224 1,8
Diclinanona calycina (Diels) R.E.Fries Envira 10,1 3,2 13,6 0,47 0,61 1,07 9000 649 275 0 610 3270 325 3,2
Dicorynia guianensis Amsch. Angélica-do-pará 7,2 3,6 11,5 0,45 0,58 1,09 7700 546 252 44 730 4280 386 2,0
Dinizia excelsa Ducke Angelim-vermelho 9,5 5,7 14,5 0,83 1,09 1,26 15300 1220 615 105 1340 10190 1108 1,7
Diploon venezuelana Aubrév. Abiurana 10,1 7,1 15,7 0,85 1,13 1,20 14900 1188 571 163 1280 91200 949 1,4
Diplotropis purpurea (Rich.) Amsh. Sucupira-da-terra-firme 8,8 6,7 15,6 0,74 0,90 1,19 16800 1135 568 102 1320 7940 782 1,3
Dipteryx odorata (Aubl.) Willd. Cumaru 8,4 5,4 13,5 0,91 1,18 1,28 16200 1364 693 160 1690 12920 1393 1,6
Drypetes variabilis Uittien Pau-branco 11,3 5,8 15,9 0,71 0,95 1,24 12900 942 418 77 1100 8010 762 2,0
Endopleura uchi (Huber) Cuartrec. Uchi-liso 9,6 6,4 15,6 0,78 1,04 1,18 14600 1163 556 80 1390 9540 912 1,5
Enterolobium maximum Ducke Faveira-tamboril 4,6 2,3 6,8 0,42 0,50 1,05 7900 569 290 59 610 3390 297 2,0
Enterolobium schomburgkii (Benth.) Benth. Sucupira amarela 9,3 4,2 12,7 0,84 1,08 1,21 14900 1179 581 142 1540 8840 986 2,2
Eriotheca longipedicellata (Ducke) Munguba-Gde.-da-terra-firme 9,8 4,5 14,9 0,45 0,59 1,08 8000 488 228 34 530 2950 272 2,2
Erisma uncinatum Warm. Quarubarana/Cedrinho 8,7 3,6 12,9 0,48 0,62 1,10 8700 590 300 33 610 3840 324 2,4
Eschweilera grandiflora (Aubl.) Sandwith. Matamatá 8,0 4,6 14,9 0,76 0,85 1,24 13400 956 446 83 880 7460 804 1,7
Eschweilera coriacea (A.DC.) Mori Matamatá-preto 9,7 5,6 16,4 0,73 0,98 1,24 13200 1029 433 103 950 7570 854 1,7
Eschweilera longipes (Poit.) Miers Matamatá 9,6 5,6 14,5 0,69 0,98 1,20 13400 1047 476 82 950 6420 683 1,7
Euxylophora paraensis Huber Pau-amarelo 7,8 6,5 13,1 0,69 0,81 1,20 12400 998 472 98 1260 7800 800 1,2
Ficus insipida Willd. Figueira 9,7 5,0 14,1 0,36 0,45 1,09 6400 375 194 23 480 1240 86 1,9
Glycydendron amazonicum Ducke Glícia 7,6 4,9 12,0 0,66 0,84 1,11 12500 803 399 51 950 5690 539 1,6

207
NOME CIENTÍFICO NOME COMUM CT CR CV Db Dap. Dv MOE MOR CPA CPE CIS DE DF CT/CR
% % % g/cm3 g/cm3 g/cm3 MPa MPa MPa MPa MPa N N
Goupia glabra Aubl. Cupiúba 8,9 5,0 13,1 0,71 0,88 1,17 11800 921 471 93 121 7510 7050 1,9
Guatteria olivacea R.E.Fr. Envira-preta 9,3 4,4 13,0 0,51 0,66 1,11 10200 575 264 0 83 4030 3230 2,1
Guatteria procera R.E.Fr. Envira-preta 11,4 7,2 18,5 0,65 0,89 1,17 14800 804 371 44 88 4990 4880 1,6
Hura creptans L. Açacu 5,2 3,7 7,5 0,39 0,48 1,08 6500 348 161 26 56 2120 1760 1,4
Hymenaea courbaril L. var. courbaril Jatobá 7,7 3,4 11,4 0,76 0,96 1,24 14600 1093 559 101 148 9020 9650 2,3
Hymenaea parvifolia Huber Jatobá/Jutaí-mirim 9,7 3,7 13,4 0,90 1,16 1,30 15700 1225 613 160 172 10570 12220 2,6
Hymenolobium cf. pulcherrimum Ducke Angelim-pedra 9,0 5,4 13,6 0,60 0,71 1,17 11200 895 436 56 89 4980 4870 1,7
Hymenolobium modestum Ducke Angelim-pedra 7,7 4,6 13,5 0,65 0,84 1,19 12800 931 441 68 112 6200 6380 1,7
Hymenolobium nitidum Benth. Angelim-pedra 7,2 4,3 11,8 0,55 0,69 1,16 10100 658 341 54 89 4680 4380 1,7
Hymenolobium petraeun Ducke Angelim-pedra 6,3 4,1 10,1 0,59 0,71 1,19 9600 720 388 65 102 5430 5150 1,5
Hymenolobium sp. Angelim-da-mata 7,2 3,7 9,9 0,60 0,72 1,20 10800 822 388 55 101 5270 4940 2,0
Inga alba (Sw.) Willd. Ingá 9,6 4,0 13,3 0,62 0,80 1,17 11500 811 383 57 116 5920 5620 2,4
Inga paraensis Ducke Ingá/Ingarana 10,7 5,3 15,9 0,82 1,09 1,26 14600 1214 520 96 153 10990 11480 2,0
Inga sp. Ingarana 9,6 4,1 12,0 0,58 0,74 1,17 13500 1170 466 106 139 9790 9100 2,3
Iryanthera grandis Ducke Ucuubarana 8,7 5,4 13,5 0,63 0,82 1,12 10900 739 360 54 81 4140 4400 1,6
Jacaranda copaia (Aubl.) D.Don Parapará 8,2 5,4 13,9 0,31 0,40 0,84 7100 346 157 15 40 2030 1400 1,5
Joannesia heveoides Ducke Castanha-de-arara 6,1 2,8 9,8 0,39 0,48 1,03 6900 403 205 23 53 2490 2020 2,2
Laetia procera (Poepp.) Eichler Pau-jacaré 11,3 5,4 17,2 0,68 0,92 1,16 14100 799 374 63 88 6410 5730 2,1
Lecythis idatinon Aubl. Matamatá-vermelho 10,3 4,9 15,3 0,76 1,00 1,26 12800 998 503 97 121 8000 8800 2,1
Lecythis pisonis Cambess. Castanha-sapucaia 8,0 5,6 13,9 0,84 1,09 1,25 14700 1141 546 119 149 9160 10960 1,4
Licania gracilipes Taub. Caraiperana 12,5 5,5 18,1 0,82 1,02 1,23 13900 1027 456 108 108 9540 10110 2,3
Licania oblongifolia Standl. Mucucurana 11,7 5,9 19,6 0,83 0,94 1,24 13400 963 468 104 113 9910 9670 2,0
Licania octandra Caraipé 11,9 6,1 17,4 0,77 1,04 1,25 13800 946 460 67 103 8310 8370 2,0
Licaria rigida Kosterm. Louro/Louro-amarelo 9,1 5,3 13,5 0,73 0,95 1,11 14100 994 534 63 123 7550 7030 1,7
Lueheopsis duckeana Burret Açoita-cavalo 9,3 4,7 13,7 0,64 0,83 1,12 12200 814 382 62 84 6080 6000 2,0
Maclura tinctoria (L.) D.Don ex Steud. Amoreira 5,9 3,2 9,4 0,73 0,91 1,22 11300 899 531 151 110 7160 7790 1,8
Macrolobium acacifolium (Benth.) Benth. Arapari 6,4 2,9 10,0 0,54 0,63 1,16 7300 587 281 58 85 5050 4950 2,2
Macrolobium sp. Araparirana 8,8 3,7 11,9 0,53 0,64 1,15 9100 634 257 55 88 4580 4760 2,4
Macrosamanea pedicellaris (DC.) Kleinh. Ingá-de-porco 7,6 4,3 11,0 0,49 0,61 1,15 10300 639 296 43 86 3920 4310 1,8
Malouetia dickei Markgr. Sorva 9,2 3,7 12,7 0,57 0,73 1,15 10800 700 324 42 86 4670 4060 2,5
Manilkara bidentata (Miq.) T.D.Penn Maparajuba/Maçaranduba 8,3 5,9 13,8 0,83 1,08 1,26 12600 1081 539 127 129 6690 7810 1,4
Manilkara huberi (Ducke) Chevalier Maçaranduba 9,3 7,1 16,4 0,87 1,07 1,27 15400 1272 683 168 125 10880 11180 1,3
Maquira sclerophylla (Ducke) C.C.Berg Muiratinga 9,4 4,2 13,7 0,57 0,74 1,09 10400 768 370 56 89 5600 5180 2,2
Marmaroxylon racemosum (Ducke) Killip. Angelim-rajado 9,3 5,9 15,2 0,79 0,99 1,26 13900 1043 522 115 125 9560 10270 1,9
Mezilaurus itauba (Meisn.) Taub. ex Mez Itaúba-amarela 7,9 2,6 10,5 0,70 0,88 1,14 10600 873 421 95 100 5450 5880 3,0
Mezilaurus lindaviana Schw. & Mez Itaúba 8,3 3,3 11,6 0,68 0,86 1,09 10400 755 365 89 85 4300 4380 2,5
Micrandra minor Benth. Cauchorana 7,4 2,5 9,8 0,41 0,48 0,99 9500 517 222 27 60 2950 2260 3,0
Micrandra rossiana R.E.Schult. Seringarana 9,0 5,2 13,8 0,67 0,81 1,19 12000 771 347 50 103 5790 5720 1,7
Micropholis guianensis (A.DC.) Pierre Abiurana-branca 11,2 6,6 16,6 0,67 0,78 1,19 12300 877 366 59 93 6770 6140 1,7
Micropholis mensalis (Bachni) Aubrév. Abiurana-branca 9,6 5,2 14,7 0,60 0,74 1,11 12800 805 349 47 97 5270 4780 1,9

208
NOME CIENTÍFICO NOME COMUM CT CR CV Db Dap. Dv MOE MOR CPA CPE CIS DE DF CT/CR
% % % g/cm3 g/cm3 g/cm3 MPa MPa MPa MPa MPa N N
Micropholis venulosa (Mart. & Eichler) Pierre Rosadinho 9,7 4,7 14,0 0,67 0,87 1,21 13000 804 413 66 108 6450 5820 2,1
Mouriri callocarpa Ducke Miraúba 11,1 7,1 17,4 0,88 1,09 1,28 14400 1177 594 122 127 11320 11580 1,6
Myrocarpus frondosus Allemão Cabreúva-parda 7,0 4,4 11,3 0,78 0,92 1,18 13800 1257 639 122 148 11390 10770 1,6
Nectandra cuspidata Nees & Mart. Louro-tamanco 6,0 4,0 9,1 0,40 0,46 0,82 7600 442 267 36 79 3310 3080 1,5
Nectandra rubra (Mez) C.K.Allen Louro-vermelho 7,9 3,2 11,2 0,55 0,69 1,05 8900 620 309 47 69 3110 3260 2,5
Ocotea costulata (Nees) Mez Abacatirana 6,6 3,9 11,6 0,50 0,62 0,94 9500 655 326 54 86 4830 4250 1,7
Ocotea fragrantissima Ducke Louro-preto 5,7 3,0 10,1 0,48 0,58 0,94 10000 692 329 45 92 4250 3470 1,9
Ocotea neesiana (Miq.) Kosterm. Louro-canela 7,7 4,2 10,2 0,55 0,69 0,93 10600 716 368 46 103 4000 3510 1,8
Ocotea sp. Louro-canuaru 7,8 3,6 11,1 0,63 0,79 1,04 12800 849 440 68 104 4820 5140 2,2
Onychopetalum amazonicum R.E.Fries Envira-preta 8,7 3,9 12,7 0,64 0,82 1,09 12400 872 435 47 76 6060 5770 2,2
Ormosia coccinea (Aubl.) Jack. Tento 6,7 3,9 10,9 0,58 0,72 1,18 9000 631 338 72 88 5680 5520 1,7
Ormosia paraensis Ducke Tento 10,3 4,7 14,7 0,67 0,88 1,17 13200 862 458 81 96 6660 6490 2,2
Osteophloeum platyspermum (A. DC.) Ucuubarana 9,4 5,3 14,5 0,46 0,59 1,01 9600 431 211 19 58 2640 2330 1,8
Parahancornia amapa (Huber) Ducke Amapá-amargoso 6,8 3,7 10,7 0,46 0,56 1,13 9300 553 252 33 70 3100 2510 1,8
Parinari excelsa Sabine Parinari 10,2 5,3 14,8 0,75 0,92 1,25 14500 1074 511 86 105 8750 7880 1,9
Parkia gigantocarpa Ducke Fava-bolota/Visqueiro 5,8 2,2 8,8 0,26 0,31 0,95 6100 294 130 16 44 2070 1690 2,6
Parkia multijuga Benth. Paricá grande da t. firme 7,0 2,9 9,8 0,38 0,47 1,09 7200 499 230 37 66 3290 2890 2,4
Parkia oppositifolia Spruce ex Benth. Faveira 5,3 2,7 8,7 0,31 0,38 0,90 6600 294 160 21 63 2670 2060 2,0
Parkia paraensis Ducke Fava-arara-tucupi 7,6 3,5 11,9 0,44 0,56 1,01 10400 520 236 30 78 3120 2560 2,2
Parkia pendula Benth. ex Walp. Faveira-bolota 7,2 2,5 10,0 0,51 0,63 1,10 9600 660 323 49 83 4680 4250 2,9
Parkia sp. Faveira 5,4 2,4 8,1 0,29 0,32 1,06 5600 313 152 21 51 2450 1850 2,3
Peltogyne cf. subsessilis W.Rodr. Roxinho/Pau-roxo 8,7 5,0 13,4 0,79 0,97 1,26 14000 1098 536 162 137 9790 10630 1,7
Peltogyne paniculata Benth. Roxinho/Pau-roxo 8,1 5,1 12,7 0,81 1,03 1,27 15700 1317 694 207 145 11990 13310 1,6
Piptadenia communis Benth. Faveira-folha-fina 7,4 4,5 13,3 0,68 0,88 1,12 10900 1005 519 104 112 7120 7380 1,6
Piptadenia suaveolens Miq. Timborana 7,1 4,9 11,3 0,72 0,91 1,10 12300 1083 519 104 112 7120 7380 1,5
Pouteria anomala (Pires) T.D.Penn. Rosadinho/Mangarana 9,1 5,7 14,4 0,73 0,90 1,25 13900 1008 497 114 120 8210 8400 1,6
Pouteria caimito (Ruiz & Pav.) Radlk. Abiurana-vermelha 9,4 5,3 14,5 0,88 1,15 1,28 16300 1333 664 140 146 10340 11530 1,8
Pouteria egregia Sandwith Abiu-pitomba 11,2 6,8 15,7 0,84 1,12 1,23 15300 1207 618 101 129 10970 11670 1,7
Pouteria gongrijpii (Eyma) Aubrév. Abiurana-branca 10,1 4,5 15,0 0,72 0,95 1,24 13400 1010 431 95 119 7540 7680 2,2
Pouteria guianensis Aubl. Abiurana 9,0 5,1 13,3 0,83 0,94 1,28 15200 1191 504 212 116 8350 8530 1,8
Pouteria oblanceolata Pires Tuturubá 8,9 5,2 13,8 0,79 0,96 1,27 13800 1154 548 111 114 10140 10100 1,7
Pouteria obscura (Huber) Baehni Maragonçalo 7,4 4,4 11,8 0,64 0,78 1,21 11500 865 409 75 105 6540 6080 1,7
Pouteria oppositifolia (Ducke) Baehni Abiu-branco 7,8 4,6 12,5 0,65 0,83 1,20 10900 881 443 74 0 6770 6430 1,7
Pouteria pachycarpa Pires Goiabão 11,2 6,2 16,5 0,73 0,93 1,19 13100 1009 460 72 102 8280 7440 1,8
Pouteria sp. Jará 9,7 5,9 15,2 0,72 0,92 1,24 13800 971 488 81 108 7590 7100 1,6
Protium heptaphyllum (Aubl.) March Breu-sucuruba 8,4 4,1 12,6 0,55 0,70 1,65 9600 656 302 41 81 3990 3640 2,1
Protium sp. Breu 9,8 5,1 15,0 0,76 1,00 1,12 14300 1111 517 93 124 8210 7780 1,9
Protium tenuifolium (Engl.) Engl. Breu-preto 8,4 4,2 12,0 0,63 0,80 1,03 12000 874 401 75 103 6650 5630 2,0
Pterocarpus sp. Envira-de-preguiça 5,4 3,3 9,8 0,43 0,55 1,02 8900 556 256 45 89 3030 2070 1,6

209
Qualea albiflora Warm. Mandioqueira-lisa 9,5 5,3 14,7 0,57 0,75 1,14 11100 674 404 45 96 5390 4470 1,8
Qualea brevipedicellata Stafl. Mandioqueira-áspera 8,6 4,4 13,6 0,74 0,96 1,17 14000 1055 626 84 124 9150 8640 2,0
Qualea cf. lancifolia Ducke Mandioqueira 8,1 3,1 11,5 0,58 0,73 1,15 11800 695 326 54 79 5070 4700 2,6
NOME CIENTÍFICO NOME COMUM CT CR CV Db Dap. Dv MOE MOR CPA CPE CIS DE DF CT/CR
% % % g/cm3 g/cm3 g/cm3 MPa MPa MPa MPa MPa N N
Qualea dinizii Ducke Mandioqueira-escamosa 9,1 4,6 13,5 0,54 0,69 1,14 9900 674 299 59 90 - 2700 2,0
Rauvolfia paraensis Ducke Peroba-d'água 9,0 4,7 13,3 0,55 0,71 1,11 - - - - - - - 1,9
Rollinia exsucca A.DC. Envira 8,8 3,2 12,3 0,52 0,66 1,02 11600 754 366 39 79 4480 3810 2,8
Roupala montana Aubl. Louro/Faeira 12,3 6,3 18,0 0,77 1,05 1,24 14800 994 497 87 109 8050 8390 2,0
Sapium aereum Klotzsch Leiteiro 7,8 4,2 12,1 0,40 0,52 1,08 7800 407 213 22 52 1240 1010 1,9
Sapium marmieri Huber Burra-leiteira 7,5 5,6 10,8 0,39 0,48 1,09 8200 433 214 22 54 1320 930 1,3
Schefflera morototoni (Aubl.) Decne & Planch Morototó 9,1 6,7 15,7 0,41 0,54 1,03 9000 401 175 20 64 2620 1970 1,4
Schizolobium amazonicum (Huber) Ducke Pinho-cuiabano 5,1 4,3 11,1 0,49 0,47 1,13 9400 543 236 44 74 3880 3310 1,2
Sclerolobium chrysophyllum Poepp. & Endl. Taxi-vermelho 7,4 3,7 11,0 0,62 0,78 1,12 11400 861 425 78 112 6760 5990 2,0
Sclerolobium paraense Huber Taxi-branco 8,3 4,0 12,3 0,61 0,78 1,17 12500 894 433 71 128 7370 7200 2,1
Sclerolobium poeppigianum Baill. Taxi-preto/Taxi-pitomba 8,1 4,2 12,6 0,65 0,83 1,17 12900 945 474 60 108 6770 6450 1,9
Simarouba amara Aubl. Marupá 5,9 2,6 8,8 0,38 0,47 0,98 7300 463 216 27 60 2710 2210 2,3
Sloanea nitida G.Don Urucurana 11,2 5,3 18,6 0,90 1,08 1,30 15100 1184 586 129 159 11920 12420 2,1
Sloanea sp. Urucurana 8,7 5,6 15,5 0,72 0,96 1,21 13100 1272 445 95 108 8720 8830 1,6
Spondias lutea L. Taperebá/Cajá 7,4 4,2 10,4 0,38 0,45 1,05 6900 418 185 20 52 1280 950 1,8
Sterculia apeibophylla Ducke Tacacazeiro/Axixá 10,6 5,4 15,4 0,47 0,61 1,10 9400 572 262 28 65 2010 1870 2,0
Sterculia pilosa Ducke Tacacazeiro/Axixá 11,0 4,8 15,9 0,53 0,71 1,10 10000 619 283 36 63 3860 3950 2,3
Sterculia speciosa K.Schum. Tacacazeiro/Axixá 10,6 5,2 16,2 0,49 0,65 1,09 11300 607 256 27 71 3590 3230 2,0
Stryphnodendron pulcherrimum (Wild.) Hochr. Fava-branca 7,5 5,1 11,1 0,48 0,61 1,00 10300 642 300 37 92 4420 3650 1,5
Swartzia recurva Poepp. Urucurana 8,5 6,2 15,0 0,77 0,92 1,22 16700 1081 494 79 107 8230 8320 1,4
Symphonia globulifera L.f. Anani 7,9 4,5 13,2 0,58 0,75 1,12 11700 780 388 59 89 5300 5270 1,8
Tabebuia cf. incana A.Gentry Ipê-amarelo 8,4 5,9 13,3 0,82 1,05 1,21 15900 1257 737 151 119 13620 13590 1,4
Tabebuia serratifolia (Vahl) Nicholis Ipê 8,0 6,6 13,2 0,92 1,19 1,2 20400 1579 725 161 148 11940 13890 1,2
Tabebuia sp. Ipê 6,8 6,1 12,4 0,87 1,02 1,24 13300 1570 839 170 134 12910 14050 1,1
Tachigali cavipes (Spruce ex Benth.) Macbr. Tachi-branco 6,3 4,6 9,7 0,40 0,55 1,02 7900 333 209 32 76 4060 3230 1,4
Tachigali multijuga Benth. Tachi-preto 7,4 4,2 12,8 0,57 0,65 1,13 13200 786 333 51 84 5250 4890 1,8
Tachigali myrmecophila Ducke Taxizeiro preto 7,3 4,1 11,1 0,56 0,71 1,07 10500 787 377 71 105 5810 5030 1,8
Tachigali sp. Taxi 7,0 4,1 11,9 0,48 0,58 1,03 10500 682 280 36 98 4010 3380 1,7
Tapirira guianensis Aubl. Tatapiririca 8,3 3,6 11,5 0,50 0,63 0,96 9100 571 286 41 82 4400 3710 2,3
Terminalia amazonica (Gmell) Exell. Cuiarana 7,8 5,2 12,8 0,80 1,03 1,24 11700 1068 518 126 119 9020 9280 1,5
Terminalia cf. argentea Mart. & Zucc. Cuia 9,8 5,8 15,2 0,80 0,97 1,25 14800 1152 578 108 140 10120 10600 1,7
Tetragastris altissima (Aubl.) Sw. Breu-manga 9,0 4,6 13,0 0,74 0,95 1,04 12700 1017 532 100 130 9780 9000 2,0
Tetragastris panamensis (Engl.) Kuntze Breu-preto 9,8 5,0 14,9 0,75 0,92 1,23 11900 870 428 80 132 8300 8220 2,0
Trattinickia burseraefolia (Mart.) Willd. Breu-sucuruba 7,2 5,1 11,8 0,44 0,56 0,96 7800 507 253 36 67 3570 2570 1,4
Trichilia lecointei Ducke Pracuúba-da-terra-firme 8,2 4,4 13,2 0,90 1,16 1,27 13600 1076 555 140 148 8670 10380 1,9
Vantanea parviflora Lam. Uxirana 10,3 8,2 17,6 0,86 1,17 1,20 16600 1259 663 99 136 10750 10430 1,3
Vatairea guianensis Aubl. Angelim-amargoso 9,7 4,8 14,8 0,64 0,83 1,21 11900 786 377 64 93 6120 6520 2,0
Vatairea paraensis Ducke Angelim-amargoso 9,8 4,8 14,0 0,78 1,02 1,24 13700 1219 559 81 145 6950 7450 2,0
Vatairea sericea Ducke Angelim-amargoso 8,4 4,5 13,9 0,71 0,92 1,22 13400 1003 507 84 116 7410 7620 1,9

210
NOME CIENTÍFICO NOME COMUM CT CR CV Db Dap. Dv MOE MOR CPA CPE CIS DE DF CT/CR
% % % g/cm3 g/cm3 g/cm3 MPa MPa MPa MPa MPa N N
Vataireopsis speciosa Ducke Angelim-amargoso 6,4 3,0 9,9 0,62 0,74 1,17 11900 1032 - - - - - 2,1
Virola carinata (Benth.) Warb. Envirola 9,6 4,5 13,9 0,38 0,48 1,07 8800 373 178 19 55 2430 2210 2,1
Virola michellii Heckel Ucuúba-da-terra-firme 9,9 4,7 14,8 0,50 0,66 1,04 10000 577 269 32 68 3820 3380 2,1
Virola multicostata Ducke Virola 8,4 2,6 - - - - 6700 314 142 18 56 2820 2390 3,2
Virola surinamensis (Rol.) Warb. Virola 8,6 3,2 12,0 0,35 0,44 1,09 7700 351 154 14 43 1990 1600 2,7
Vochysia ferruginea Mart. Quaruba 10,7 5,0 14,1 0,41 0,48 1,13 7500 505 218 35 63 2070 1820 2,1
Vochysia guianensis Aubl. Quaruba-rosa 11,5 5,0 17,5 0,54 0,73 1,14 11500 714 296 39 71 4080 3850 2,3
Vochysia maxima Ducke Quaruba-verdadeira 8,8 4,0 12,1 0,49 0,62 1,11 9500 617 300 49 86 4420 4340 2,2
Vochysia melinonii Benkmann Quaruba-rosa 10,8 4,7 14,1 0,51 0,66 1,15 9400 568 293 37 86 4410 4190 2,3
Vochysia obdensis (Huber) Ducke Quaruba-rosa 10,0 3,2 12,7 0,50 0,64 1,08 9900 613 304 44 79 4550 4280 3,1
Xylopia nitida Dunal Envira 11,4 6,7 16,6 0,56 0,75 1,09 14100 694 355 35 79 4150 3450 1,7
Zanthoxylon regnelianum Engl. Maminha-de-porca 8,6 5,8 11,4 0,50 0,60 1,12 10200 747 326 47 89 3380 3050 1,5
Zizyphus itacaiunensis Froés Maria-preta 9,9 6,9 15,7 0,80 0,97 1,26 14000 1036 505 127 140 9570 9730 1,4
Zollernia paraensis Huber Pau-santo 9,6 5,0 16,8 0,97 1,26 1,32 16300 1487 688 142 146 11930 13360 1,9

211
6. ÍNDICE REMISSIVO
Aararaíba 96 Alfinim 103 Andirá-uxi 95
Abacatirana 128 Allantoma lineata 93 Andira-uxi 95
Abati 116 Almécega 136 Andiroba 103
Abati-copul-do-brasil 116 Almécega-brava 136 Andiroba-aruba 103
Abati-timbaí 116 Almécega-cheirosa 136 Andiroba-branca 103
Abieiro 134 Almecegueira 136 Andiroba-do-igapó 103
Abieiro-da-mata 134 Almecegueira-vermelha 136 Andiroba-jareua 95
Abiorana-balatarana 126 Almendro-de-rio 95 Andiroba-lisa 103
Abiorana-branca 135 Almíscar 136 Andiroba-saruda 103
Abiorana-rosada 126 Amapá 100, 130 Andiroba-vermelha 103
Abiu 134, 136 Amapá-amargo 100, 130 Andirobeira 103
Abiu-branco 135 Amapá-amargoso 100, 130 Andirova 103
Abiu-casca-fina 106 Amapá-branco 130 Angélica 111
Abiu-casca-grossa 136 Amapá-da-terra-firme 100 Angélica-do-pará 111
Abiu-de-casca-fina 106 Amapá-da-várzea 100 Angelim 95, 111, 117, 118, 124,
Abiu-pitomba 134, 136 Amapá-doce 100, 130 132, 148, 149
Abiurana 106, 111, 134, 135, 136 Amapá-folha-larga 100 Angelim-amarelo 117, 118, 148,
Abiurana-aacariquara 134 Amapá-mururé 101 149
Abiurana-abiu 135 Amaparana 100 Angelim-amargoso 148, 149
Abiurana-amarela 136 Amapá-roxo 100 Angelim-aroeira 118
Abiurana-balatinha 134 Amapazinho 130 Angelim-bolota 132
Abiurana-batinga 136 Amarelão 96, 114 Angelim-bordado 124
Abiurana-branca 111, 126, 134 Amarelinho 102, 114, 122 Angelim-branco-pedra 118
Abiurana-da-mata 134 Amarelo 114 Angelim-comum 118
Abiurana-da-várzea 134 Amarelo-cetim 114 Angelim-da-mata 117, 118
Abiurana-do-caranazal 134 Amargo-de-conduru 100 Angelim-da-várzea 95
Abiurana-goiaba 136 Amargoso 130, 148, 149 Angelim-doce 95, 118
Abiurana-goiabinha 126 Amburana 94 Angelim-do-pará 117, 118
Abiurana-maçaranduba 106 Amburana acreana 94 Angelim-falso 111
Abiurana-mangabinha 127 Amburana-de-cheiro 94 Angelim-fava 118
Abiurana-peluda 136 Ameixa-do-peru 104 Angelim-fedorento 117
Abiurana-preta 135 Amêndoa-de-espinho 104 Angelim-ferro 111
Abiurana-quadrada 106 Amêndoa-do-brasil 104 Angelim-grande 118
Abiurana-rodinha 134 Amêndoa-do-peru 104 Angelim-macho 118
Abiurana-seca 111, 136 Amescla 136, 147 Angelim-mandioqueiro 148, 149
Abiurana-vermelha 106, 134, 135 Amescla-branca 137 Angelim-pedra 111, 117, 118
Abiu-ucuubarana 135 Amesclão 136, 147 Angelim-pedra-verdadeiro 111
Abiu-vermelho 134 Amescla-seca 136 Angelim-pintado 124
Abiuzinho 136 Amesclinha 137 Angelim-rajado 124
Aboridã 103 Amescuçu 103 Angelim-rosa 118
Acacia polyphylla 93 Amora-branca 122 Angelim-rosca 113
Açacu 116 Amoreira 122 Angelim-saia 132
Açacu-barnco 116 Amoreira-brava 122 Angelim-tinto 96
Açacu-preto 116 Amoreira-de-árvore 122 Angelim-vermelho 95, 111
Açacu-vermelho 116 Amoreira-de-espinho 122 Angico 105, 133
Açacuzeiro 116 Amoreira-do-mato 122 Angico-branco 133
Acaiá-mirim 142 Anacardium giganteum 94 Angico-vermelho 133
Acaíba 142 Anacardium microcarpum 94 Angiquinho 133
Acajá 142 Anacardium parvifolium 95 Aniba canelilla 96
Acajaíba 142 Anacardium spruceanum 95 Anoerá-ferro 93
Acapurana 95 Anacardium tenuifolium 95 Aparaiú 124
Acaru 116 Anani 144 Apeiba echinata 96
Acioa edulis 93 Anani-da-mata 144 Apijó 120
Acioa sp. 93 Anani-da-terra-firme 144 Apiriri 146
Açoita-cavalo 122 Andá-açu 120 Apraiú 124
Aderno 97 Andira 95 Aprauá 124
Aderno-preto 97 Andirá 95, 132 Apu-ferro-do-cerrado 122
Airarema 118 Andira retusa 95 Apuí-açu 115
Ajará-pedra 136 Andira sp. 96 Apuleia molaris 96
Alexa grandiflora 93 Andira-da-várzea 148 Arabutã 103

212
Aracuí 95 Bandarra 106, 131, 140 Bulandi-de-leite 144
Arapari 122 Bapeba 136 Bulandi-piruma 144
Arapari-branco 122 Bapeba-pêssego 136 Burandã 116
Arapari-da-várzea 122 Barajuba 96 Burangica-branca 142
Araparirana 123 Baratinha 105 Burra-leiteira 139
Arapari-verdadeiro 122 Baraúna 125 Cabatã-de-leite 141, 146
Araracanga 96 Barbatimão 105 Cabatã-de-rego 146
Ararapari 122 Barrote 147, 147 Cabeça-de-negro 152
Arara-petiú 132 Baru 112 Cabeleira 104
Arara-rucupi 131 Batinga 136 Cabiúna 122
Arara-tucupé 131 Beijo-de-coco 110 Cabiúna-vermelha 122
Arara-tucupi 131 Beiju-de-coco 110 Cabo-de-machado 136
Arara-tucupi 132 Beilschmiedia brasiliensis 98 Caboré 127
Araraúba 96 Benguê 131, 132 Caboreíba 127
Araraúba-da-terra-firme 96 Beribarana 139 Caboretinga 127
Areeiro 116 Bico-de-pato 122 Caboriba 127
Aroeira 97 Bicuíba 149 Cabreúna 127
Aroeirana 146 Bicuíba-branca 149 Cabreúva 127
Aroeirão 97 Biribá 114 Cabreúva-amarela 127
Aruba 141 Biribí 114 Cabreúva-parda 127
Arurá-branco 130 Birosca 140 Cabrué 127
Árvore-copal 116 Bixa arborea 99 Cabureira 127
Árvore-da-chuva 125 Bolão 136 Caçador 109
Árvore-da-lã 106 Boleiro 120 Caçamba-do-mata 120
Árvore-da-seda 106 Boleiro 132 Cachaceiro 115, 127
Árvore-da-tapera 142 Boloteiro 132 Cachaceiro 127
Árvore-de-caçamba 120 Bom-nome 111, 146 Cachaporra-do-gentio 93
Árvore-de-tento 129 Bordãozinho 106 Cachimbeira 109
Árvore-do-brasil 103 Borracheira 105 Cachimbo-de-jabuti 113
Árvore-do-diabo 116 Bowdichia nitida 99 Caetiú 124
Árvore-do-incenso 136 Bragantina 115 Caimito 134
Árvore-do-sebo 149 Brasilete 103 Caixeta 140
Aspidosperma desmanthum 96 Brasileto 103 Cajá 142
Aspidosperma macrocarpon 97 Braúna 125 Cajá-azedo 142
Astronium gracile 97 Braúna-parda 125 Cajamirim 142
Astronium lecointei 97 Braúna-preta 125 cajá-mirim 142
Astronium ulei 98 Breu 136, 147 Cajá-miúdo 142
Ata-brava 139 Breu-almécega 136 Cajá-pequeno 142
Atanã 131, 131 Breu-areu-areu 147, 147 Cajarana 150
Auiarana-de-caroço 102 Breu-branco 110, 136 Cajazeira 150
Aurarema 118 Breu-branco-do-campo 136 Cajazeiro 142
Avineira 95 Breu-branco-verdadeiro 136 Cajazeiro-miúdo 142
Ávore-de-cumbuca 120 Breu-de-campina 136 Caju 94, 95
Axirana 95 Breu-manga 147 Caju-da-mata 95
Axixá 142 Breu-preto 137, 147 Cajuaçu 94, 95
Axuá 112 Breu-sucuruba 147 Caju-brabo 94
Azedinha 110 Breu-susuúba 147 Caju-da-mata 94, 95
Bacumixá 136 Breu-vermelho 136 Caju-do-campo 94
Bacupari 103 Brosimum acutifolium 99 Caju-do-mato 94
Bacuri 144 Brosimum alicastrum 99 Cajueiro 94
Bacuri-bravo 144 Brosimum parinarioides 100 Cajueiro-da-mata 94
Bacuri-d’anta 144 Brosimum potabile 100 Cajueiro-do-mato 94
Bacurubu 140 Brosimum rubescens 100 Cajuí 94, 95
Bacuruva 140 Brosimum utile 101 Cajuí-da-mata 95
Bafo-de-boi-mirim 130 Bruteiro 113 Cajuí-da-mata 94
Baia 122 Bucheira 97 Cajurana 141
Bainha-de-espada 106 Buchenavia capitata 101 Calophyllum brasiliense 103
Bajão 131 Buchenavia cf. viridiflora 101 Calunga 141
Balata 124 Buchenavia grandis 102 Camaçari 103
Balata-brava 126 Buchenavia huberi 102 Camaçari-da-bahia 103
Balata-rosada 126 Buchenavia sp. 102 Camaçari-do-caruncho 103
Balata-rosadinha 126 Bucho-de-veado 136 Camaçari-vermelho 103
Bálsamo 127 Buiucu 129, 130 Camarão 144
Bálsamo-caboriba 127 Bulandi 132, 144 Camari 131
Bálsamo-jacareúba 103 Bulandi-amarelo 144 Camaru-ferro 112
213
Cambará 113 Castanha-sapucaia 120 Champanha 112
Cambará-rosa 113 Castanha-vermelha 104 Chapéu-de-sol 108, 120
Cambaru 112 Castanheira-das-águas 114 Chauá 124, 124
Cambaru-ferro 112 Castanheira-sapucaia 120 Cheru 93
Camboatá 146 Castanheiro-da-serra 93 Chico-pires 124
Camboeteiro 133 Castilla ulei 105 Chimbó 112
Cambuí-sucupira 113 Catá 116 Chrysophyllum prieurii 106
Camurim 131 Catauá 116 Cinzeiro 146
Canadi 144 Catinga-de-boi 112 Claraíba 108
Canafístula 105 Catruz 106 Claraíba-do-pará 108
Canduru 100 Caucho 105 Clarisia racemosa 106
Canela 127 Cauchorana 126 Coajinguva 115
Canela-bosta 127 Caurê 131 Coariúba 113
Canela-do-maranhão 96 Caviúna 122 Coataquiçauá 132
Canela-mandioca 137 Caviúna-com-espinho 122 Coataquiçava 132
Canelão 127 Caviúna-parda 122 Coco-de-gentio 120
Canela-pororoca 146 Caviúna-paulista 122 Coco-de-purga 120
Canela-vermelha 128 Caviúna-rajada 122 Comer-de-arara 116, 117
Caniveteiro 133 Caxeta 140 Conduru 100
Canjerana 150 Caxeta 141 Conduru-de-sangue 100
Canurim 132 Caxeta-branca 141 Conduru-vermelho 100
Caobi 107 Caxeta-de-casca-grossa 141 Copaí 107
Capitão 93 Caxeta-peluda 141 Copaia 119
Capitão-amarelo 146 Caxeteiro 140 Copaíba 107, 108
Capitão-do-campo 93 Caxinguba 115 Copaíba-angelim 107
Capitão-do-mato 93 Cazenza 123 Copaíba-clara 107
Capiúva-vermelha 146 Cedrão 106 Copaíba-mari-mari 107
Capote 142 Cedrarana 106 Copaíba-preta 107
Capoteiro 142 Cedrela odorata 105 Copaibarana 108
Caraíba 141 Cedrelinga catenaeformis 106 Copaíba-roxa 107
Caraipa 103 Cedrilho 106, 113 Copaíba-vermelha 107
Caraipa densiflora 103 Cedrinho 113 Copaibeira 107
Caraipé 121 Cedro 105 Copaié 150
Caraiperana 121 Cedro-aguano 106 Copaifera duckei 107
Caranaúba 119 Cedro-alagoano 106 Copaifera multijuga 107
Carapa 103 Cedro-amargo 105 Copaifera reticulata 107
Carapa guianensis 103 Cedro-amargoso 105 Copaifera sp. 108
Carapatinho 123 Cedro-amazonense 106 Copal-americano 116
Carará 101 Cedroarana 106 Copal-do-brasil 116
Caraúba 119 Cedro-branco 106 Copaúva 107
Cariniana micrantha 104 Cedro-bravo 147 Copiúba 115
Carne-de-vaca 139 Cedro-cheiroso 105 Copiúva 115
Carne-seca 142 Cedro-de-mato-grosso 105 Coquinha 134
Caroba 119 Cedro-do-brejo 105 Coração-de-negro 105, 125, 143,
Caroba 141 Cedro-do-pântano 103 152
Caroba-do-mato 119 Cedro-fêmea 105 Coraci 132
Caroba-manacá 119 Cedroí 146 Corda-de-viola 140
Caroba-miúda 119 Cedro-mara 106 Cordia bicolor 108
Carobuçu 119 Cedrona 150 Cordia goeldiana 108
Carrapatinho 141 Cedro-novo 146 Cordia sagotii 108
Carvalho-do-brasil 139 Cedrorama 106C Cordia-preta 108
Caryocar glabrum 104 Cedrorana 106 Corticeira-do-campo 124
Caryocar villosum 104 Cedrorana 150 Cotieira 120
Casca dura 152 Cedro-rosa 105 Couepia robusta 109
Casca-do-maranhão 96 Cedro-verdadeiro 105 Couratari guianensis 109
Casca-preciosa 96 Cedro-vermelho 105 Couratari oblongifolia 109
Casco-de-jacaré 133 Ceiba 106 Couratari stellata 109
Cassia fastuosa 105 Ceiba pentandra 106 Couro-de-sapo 142
Cassia scleroxylon 105 Cerejeira 94 Craíba 141
Cassipá 112 Cerejeira-amarela 94 Cravo-amarelo 129
Castanha-da-serra 93 Cerejeira-esverdeada 94 Cuajuru 146
Castanha-de-arara 120 Cerejeira-rajada 94 Cuia 146
Castanha-de-cutia 93, 109 Cerejeira-rajada-e-preta 94 Cuia 146
Castanha-de-macaco 104 Cetim 114 Cuia-de-macaco 120
Castanharana 120 Champagne 112 Cuiarana 101, 146
214
Cumaré 94 Envira-preta 129 Faveira-grande 111, 113, 148
Cumari 112 Envirola 149 Faveira-grande-da-terra-firme 131
Cumaru 112 Eriotheca longipedicellata 113 Faveira-grande-do-igapó 148
Cumaru-amarelo 112 Erisma uncinatum 113 Faveira-impinge 148
Cumaru-da-folha-grande 112 Eschweilera coriacea 114 Faveirão 131
Cumaru-de-cheiro 94 Eschweilera grandiflora 114 Faveira-parkia 132
Cumaru-do-amazonas 112 Eschweilera longipes 114 Faveira-pé-arara 131
Cumaru-escuro 112 Escurrega-macaco 123 Faveira-pé-de-arara 131
Cumaru-ferro 112 Espinheiro 114 Faveira-rosa 132
Cumarurana 95, 96, 112 Espinheiro-branco 122 Faveira-tamboril 112
Cumaru-rosa 112 Espinheiro-bravo 122 Faveira-vermelha 131
Cumaru-roxo 112 Espinheiro-preto 93 Faveiro 131, 148
Cumaru-verdadeiro 112 Esponja 132 Favela 113
Cumaruzeiro 112 Esponjeiro 131 Favinha 123, 143
Cumaruzinho 112 Estraladeirajaguarana 146 Feijó 108
Cumatê 112 Euxylophora paraensis 114 Ficheiro 140
Cumbari 112 Faeira 139 Ficus insipida 115
Cumbaru 112 Falso-pau-brasil 100 Figueira 115
Cumbaru-ferro 112 Farinha-seca 130 Figueira-do-brejo 115
Cumbaru-roxo 112 Fava 131, 148 Figueira-do-mato 115
Cumbuca-de-macaco 120 Fava-amarela 148, 149 Figueira-vermelha 115
Cumichá 136 Fava-amargosa 95, 96, 148, 149 Flexeiro 140
Cupiúba 115 Fava-arara-tucupi 131, 132 Folha-fina 133
Cupiúba-rosa 115 Fava-atanã 131 Folha-larga 144
Cupiúva 146 Fava-barbatimão 143 Folha-preciosa 96
Curupixá 127 Fava-barriguda 130 Freijó 108, 108
Cururu 110 Fava-bolacha 112, 148 Freijó-branco 108
Cutiúba 99, 111, 115 Fava-bolota 113, 130, 131, 132 Freijó-cinza 108
Cutiubeira 111 Fava-branca 143 Freijó-preto 108
Dacryodes spp. 110 Fava-coré 131 Freijó-rajado 108
Deninho 110 Fava-de-bolacha 148 Frei-jorge 108
Dialium guianense 110 Fava-de-curtume 132 Freijó-verdadeiro 108
Diclinanona calycina 111 Fava-de-impigem 148 Fruta-de-anambé 115
Dicorynia guianensis 111 Fava-de-rosca 113 Fruta-de-arara 120
Dinizia excelsa 111 Fava-de-tambaqui 122 Fruta-de-macaco 120
Dinízia-parda 111 Fava-de-tucupi 131 Fruta-de-pombo 146
Diploon venezuelana 111 Fava-doce 132 Fruta-pedra 136
Diplotropis purpurea 111 Fava-folha-fina 133 Fruto-de-caçamba 120
Dipteryx odorata 112 Fava-folha-miúda 133 Fruto-gigante 130
Drypetes variabilis 112 Fava-grande 112 Fustio 122
Durinho 110 Favão 131 Gamela 128
Elemieira 136 Fava-orelha-demacaco 113 Gameleira 115
Embira 116, 139 Fava-orelha-de-negro 112, 113 Gameleira-branca 115
Embira-bobó 139 Fava-parkia 131 Gameleira-brava 115
Embira-branca 116, 151 Fava-tamboril 112 Gameleira-roxa 115
Embira-cana 151 Fava-wing 113 Gameleiro 106
Embira-capoteiro 142 Faveca 113 Gão-de-cavalo 104
Embira-de-jacuíba 120 Faveira 95, 111, 122, 131, 132, 140, Garapa 96
Embira-pente-de-macaco 96 148, 149 Garapeira 96
Embira-preta 116 Faveira-amarela 148, 149 Garrote 100, 101
Embira-quiabo 142 Faveira-amargosa 148, 149 Garroteiro 101
Embiratã 146 Faveira-atanã 130 Gateado 100
Embirema 109 Faveira-benguê 131, 131 Gatiá 100
Embiriba 146 Faveira-bolacha 148, 149 Gibatão 97
Embiriba-cana 146 Faveira-branca 131, 140 Gibatão-rajado 97
Emburama-brava 112 Faveira-carvão 111 Glícia 115
Emburana 94 Faveira-caurê 131 Glycydendron amazonicum 115
Endopleura uchi 112 Faveira-de-arara 131 Gogó-de-guariba 127, 138
Engasga-vaca 136 Faveira-de-impigem 148 Goiabão 136
Enterolobium maximum 112 Faveira-de-impingem 148 Golandim 103
Enterolobium schomburgkii 113 Faveira-do-baixio 148 Gomável 97
Envira 111, 116, 139, 151 Faveira-do-igapó 148 Gombeira 143
Envira-branca 116, 151 Faveira-dura 111, 113 Gonçaleiro 97
Envira-preguiça 137 Faveira-ferro 111 Gonçalo-alves 97
Envira-preta 116 Faveira-folha-fina 133 Gonduru 100
215
Gororoba 103 Imbauvarana 140 Jaçapucã 120
Goupia glabra 115 Imbiridiba 102, 102 Jacaranda copaia 119
Grápia 96 Imburana 94 Jacarandá-caroba 119
Graúna 125 Imburana-de-cheiro 94 Jacarandá-caviúna 122
Grumixá 136 Imbuzeiro 142 Jacarandá-da-caatinga 122
Guabiju 136 Incenso 136 Jacarandá-do-pará 110
Guajará 127 Indaçu 120 Jacarandá-ferro 122
Guajará-pedra 136 Ingá 118, 119 Jacarandatã 122
Guamirim-preto 110 Inga alba 118 Jacarandá-verdadeiro 122
Guanandi-amarelo 103 Inga paraensis 119 Jacarandá-violeta 122
Guanandi-carvalho 103 Inga sp. 119 Jacaré 120, 133
Guanandi-cedro 103 Ingá-caititu 124 Jacareíba 103
Guanandi-rosa 103 Ingá-de-porco 123 Jacareúba 103
Guananim-vermelho 144 Ingá-favo 123 Jacarezeiro 133
Guapeva 134 Ingaí 110 Jacupeva 134
Guapevaçu 135 Ingarana 119, 119 Jaguarana 123, 132
Guapeva-vermelha 134 Ingarana-da-terra-firme 124 Janitá 99, 106
Guapiruvu 140 Ingá-vermelho 119 Japacanim 130, 131
Guapuruva 140 Ingá-xixi 118 Jará 136
Guapuruvu 140 Ingazeira 118 Jataí 116
Guarabu-do-campo 97 Ingazeiro 111 Jataiaçu 116
Guarabu-rajado Ingazeiro 119 Jataí-amarelo 116
Guarapicica 136 Ipê 144, 142 Jataíbajataipeba 116
Guaraúna 125 Ipê-amarelo 144 Jataí-grande 116
Guaribu-preto 97 Ipê-champanhe 112 Jataí-mirim 110
Guaritá 97 Ipê-cumaru 112 Jataí-mondé 116
Guaritá-vermelho 97 Ipé-de-jabuti 113 Jataipeba 110
Guariúba 106 Ipê-dente-de-cão 144 Jataí-pororoca 116
Guariúba, ticica 106 Ipê-do-brejo 102, 102 Jataí-roxo 116
Guariúba-amarela Ipê-do-campo 144 Jataí-verdadeiro 116
Guariúba-catruz Ipê-do-cerrado 144 Jataí-vermelho 116
Guaruba 150 Ipê-ferro 144 Jataizinho 110, 116
Guatambu 97 Ipê-ovo-de-camacuco 144 Jataúba 116, 127
Guatambu-do-cerrado 97 Ipê-ovo-de-macaco 144 Jatioba 116
Guatteria olivacea 116 Ipê-pardo 144 Jatobá 116, 117
Guatteria procera 116 Ipê-preto 144 Jatobá-curuba 116
Guaxinduba-brava 115 Ipê-roxinho 144 Jatobá-d’anta 116
Gunduru 100 Ipê-roxo 144, 144 Jatobá-da-caatinga 116
Gurupá 111 Ipê-tabaco 144 Jatobá-da-mata 116
Hura creptans 116 Ipê-tabaco-claro 144 Jatobá-de-porco 116
Hymenaea courbaril 116 Ipê-tigre 124 Jatobá-miúdo 116
Hymenaea parvifolia 117 Ipeúna 144 Jatobá-pequeno 117
Hymenolobium cf. pulcherrimum Ipeúva 144 Jatobá-roxo 116
117 Ipê-verde 102, 102 Jatobá-trapuca 116
Hymenolobium modestum 117 Ipê-vermelho 144 Jatobá-verdadeiro 116
Hymenolobium nitidum 118 Ipu 110 Jequitibá-do-brejo 104
Hymenolobium petraeum 118 Iryanthera grandis 119 Jequitibá-rosa 104
Hymenolobium sp. 118 Itaúba 125 Jiqui 104
Iandiroba 103 Itaúba 125 Joannesia heveoides 120
Iataíba 116 Itaúba-abacate 125 Joarana 132
Iataíbaba 110 Itaúba-abacate 125 Jobo 146
Ibibarana 114 Itaúba-amarela 125, 125 Jucirana-branca 123
Ibiracica 136 Itaúba-grande 125 Jueirana 123
Ibirapiranga 103 Itaubão 128 Jueirana-vermelha 132
Ibirapita 103 Itaúba-penima 125 Jundiaí-preto 102, 102
Ibirapitã 103 Itaúba-piúna 125 Juputi 116
Ibirapitanga 103 Itaúba-preta 125 Jupuúba 132
Ibirapitinga 103 Itaúba-verdadeira 125 Jutaí 110, 116, 117
Ibirapuíta 103 Itaúba-vermelha 125 Jutaicica 110
Ibiraúna 125 Itaúba-xixi 125 Jutaí-do-campo 117
Ibiraúva 125 Itu 110 Jutaí-mirim 110, 117
Ibiúva 116 Jabuti 113 Jutaipeba 110
Icararé 133 Jabuti-da-terra-frime 113 Jutaí-poca 110
Icariba 136 Já-caiu 142 Jutaí-pororoca 110, 117
Imbaubão 140 Jacamim 96 Jutairana 110
216
Jutaizinho 117 Maçarandubarana 106 Marupá-verdadeiro 141
Laetia procera 120 Maçaranduba-roxa 124 Mata-barata 141
Landim 103 Maçaranduba-verdadeira 124 Mata-cachorro 141
Landim-do-brejo 103 Maçaranduba-vermelha 124 Matamatá 114, 120
Lapacho 144 Machaerium scleroxylon 122 Matamatá-amarelo 120
Lecythis idatimon 120 Maclura tinctoria 122 Matamatá-branco 114, 120
Lecythis pisonis 120 Macrolobium acacifolium 122 Matamatá-brando 114
Leiteira 100, 101, 139 Macrolobium sp. 123 Matamatá-ci 114, 120
Leiteira-vermelha 100, 136 Macrosamanea pedicellaris 123 Matamatá-preto 114
Leiteiro 139 Macucu 103 Matamatá-ripeiro 120
Leiteiro-branco 136 Macucurana 121 Matamatá-rosa 114
Leiteiro-preto 136 Madiocaí 144 Matamatá-vermelho 120
Leiteiro-vermelho 136 Mafuá 132 Mata-menino 141
Lendroi 146 Malacacheta 141 Matanaíba 99
Libra 113 Malouetia duckei 123 Mata-pau 115
Licania gracilipes 121 Mamajuda-branca 142 Matataúba 140
Licania oblongifolia 121 Mamajuda-preta 142 Mata-vaqueiro 141
Licania octandra 121 Maminha-de-porca 151 Mauirarema 132
Licaria rigida 121 Mamorana-da-terra-firme 113 Melancieira 93
Limãorana 114 Mandioca 137, 140 Mercúrio-vegetal 99
Limãorana-amarelo 122 Mandiocaí 140 Merindiba-bagre 102
Limorana 122 Mandiocão 140 Mezilaurus itauba 125
Loirinho 102, 102 Mandiocão-da-mata 140 Mezilaurus lindaviana 125
Lombrigueira 95, 115, 148 Mandioqueira 138 Micrandra minor 126
Lombrigueiro 95 Mandioqueira-áspera 137, 138 Micrandra rossiana 126
Lorê 125 Mandioqueira-cachimbo-de-jabuti Micropholis guianensis 126
Louro 98, 121 113 Micropholis mensalis 126
Louro-amarelo 121 Mandioqueira-escamosa 138 Micropholis venulosa 127
Louro-bosta 127 Mandioqueira-lisa 137 Milho-torrado-de-folha-miúda 121
Louro-canela 128 Mandioqueira-preta 137 Milho-torrado-mirim 121
Louro-cânfora 128 Mandioqueira-rosa 138 Miraúba 96, 127
Louro-canuaru 129 Mandioqueiro 140 Miraúba-amarela 127
Louro-cedro 129 Mandioqueiro-branco 140 Mirindiba 101, 102, 146
Louro-da-folha-larga 129 Mandioqueiro-bravo 140 Mirindiba-doce 115
Louro-faia 139 Mangabarana 95, 134 Miringuiba 101
Louro-ferro 129 Mangue 101, 147 Miroé 127
Louro-freijó 108 Mangue-branco 137 Mocitaíba 152
Louro-gamela 128 Mangue-seco 103 Moela-de-ema 97
Louro-itaúba 125 Manilkara bidentata 124 Mogno-dourado 130
Louro-jacaré 129 Manilkara huberi 124 Monjoleiro 133
Louro-limão 129 Manjoleiro-da-amazônia 113 Monjolo 112, 133
Louro-malhado 129 Maparajuba 124, 124 Morado 122
Louro-manteiga 129 Maparana 112 Morão-vermelho 114, 120
Louro-mogno 128 Mapuxiqui-vermelho 123 Moratana 122
Louro-preciosa 96 Maquira sclerophylla 124 Morcegueira 147
Louro-preto 127, 128 Mara 106 Moreira 122
Louro-preto-do-espírito-santo 108 Mara-branca 106 Morototó 140
Louro-rosa 128 Maragonçalo 135 Morototó-da-mata 140
Louro-sambaquim 140 Marão-vermelho 114 Morrão-vermelho 114
Louro-tamanco 127 Marapaúba 119 Mouriri callocarpa 127
Louro-vermelho 128 Maraúba 96 Mucucu-branco 121
Lueheopsis duckeana 122 Maria-preta 125, 151 Mucucu-chiador 121
Macacaúba 133 Maria-preta 151 Mucutuba 140
Macaco 136 Maria-preta-da-mata 125 Muiracatiara 97, 98
Macanaíba 99, 111 Maria-preta-do-campo 125 Muiracatiara-branca 97
Macanaíba-pele-de-sapo 111 Marmaroxylon racemosum 124 Muiracatiara-preta 97
Macaqueiro 132 Marmita-de-macaco 120 Muiracatiara-rajada 97
Maçaranduba 124 Marupá 141 Muiracatiara-vermelha 97
Maçaranduba-amarela 124 Marupá-do-campo 141 Muirajibóia-amarela 143
Maçaranduba-branca 124 Marupá-falso 119 Muirajuba 96
Maçaranduba-da-marinha 124 Marupaí 141 Muirajuçara 97
Maçaranduba-de-igreja 136 Marupaí-do-campo 141 Muirapapé 112
Maçaranduba-de-leite 124 Maruparana 119 Muirapinima 100
Maçaranduba-do-ceará 124 Marupaúba 119, 140, 141 Muirapinima-preta 100, 152
Maçaranduba-preta 124 Marupaúba-falso 140 Muirapinima-verdadeira 100
217
Muirapiranga 99, 100 Panacéia 97 Pau-de-óleo-verdadeiro 127
Muirapixuna 105, 143 Paparaíba 141 Pau-de-pernambuco 103
Muiraruíra 96 Paparaúba 141 Pau-de-rego 142
Muiratanã 96 Paparaúba-branca 141 Pau-de-santa-maria 103
Muirataná 114 Paparaúba-da-serra 120 Pau-de-são-josé 140, 152
Muiratauá 96 Paracaxi 122 Pau-doce 106, 126
Muiratinga 124 Parahancornia amapa 130 Pau-ferro 122
Muiratinga-da-terra-firme 124 Paraíba 141 Pau-ferro-do-cerrado 122
Muiratinga-folha-lisa 124 Paraju 124 Pau-ferro-do-sertão 122
Muiraúna 125 Parajuba 124 Pau-garrote 93
Mulateiro-da-terra-firme 132 Parapará 119 Pau-gonçalo 97
Mulatinga 105 Pararaúba 141 Pau-jacaré 120, 133
Mulatinho 142 Paratudo-branco 96 Pau-manteiga 110
Munguba-grande-da-terra-firme 113 Paraúba 141 Pau-mulato-da-terra-firme 132, 138
Murapixi 115 Paravaúna 125 Pau-paraíba 141
Muratauá 114 Paricá 130, 131, 140 Pau-paratudo 144
Muriri 99 Paricá, paricá-grande 132 Pau-pereira 97
Murta-preta 136 Paricá-branco 133 Pau-pombo 140, 146
Murupita 139 Paricachi 133 Pau-ponga 140, 146
Mururé 99 Paricá-da-terra-firme 131 Pau-precioso 96
Mururé-branco 99 Paricá-grande 140 Pau-rainha 100
Mururé-da-terra-firme 99 Paricá-grande-da-terra-firme 131, Pau-rainha-de-listras 100
Mururerana 100 133 Pau-rosa 128
Myrocarpus frondosus 127 Paricarana 111, 113, 131 Pau-rosado 103
Nandirova 103 Parinari 130 Pau-roxo 132
Nectandra cuspidata 127 Parinari excelsa 130 Pau-roxo-da-caatinga 132
Nectandra rubra 128 Parkia gigantocarpa 130 Pau-santo 152
Nhambiquara 125 Parkia multijuga 131 Pau-tartaruga 100
Noz-moscada 149 Parkia oppositifolia 131 Pau-terra 137
Ocotea costulata 128 Parkia paraensis 131 Pau-vermelho 100, 103
Ocotea fragrantissima 128 Parkia pendula 132 Pau-violeta 122, 132
Ocotea neeesiana 128 Parkia sp. 132 Peito-de-pombo 146
Ocotea sp. 129 Parkia-coré 131 Peltogyne cf. subsessilis 132
Oitá 100 Paruru 148 Peltogyne paniculata 132
Oitibá 135 Pau-amarelo 114 Penaguba 122
Oiticica 106 Pau-bálsamo 127 Penaíba 103
Oiticica-amarela 106 Pau-branco 112 Peniqueiro 115
Oiticica-cica 106 Pau-brasil 103 Pente-de-macaco 96
Oiticica-da-mata 106 Pau-carga 120 Pequi 102, 104
Oiticica-vermelha 106 Pau-carniça 136 Pequiá 104
Ojé 115 Pau-caxeta 140 Pequiá-branco 104
Óleo 107 Pau-cetim 96, 114 Pequiá-bravo 104
Óleo-copaíba 107 Pau-cobra 100 Pequiá-cetim 114
Óleo-amarelo 107 Pau-dóleo 107 Pequiá-da-areia 104
Óleo-branco 107 Pau-d’arco 144 Pequiá-etê 104
Óleo-de-bálsamo 127 Pau-d’arco-amarelo 144 Pequiá-marfim 96
Óleo-de-caboreíba 127 Pau-d’arco-da-flor-amarela 144 Pequiá-marfim-do-roxo 96
Óleo-jutaí 116 Pau-d’arco-dente-de-cão 144 Pequiarana 104
Óleo-pardo 108 Pau-d’óleo 107 Pequiarana-da-terra 104, 43
Óleo-pardo 127 Paud’óleo 107 Pequiarana-da-terra-firme
Olho-de-cabra 129 Pau-d'arco-branco 144 Pequiarana-vermelha 104
Onychopetalum amazonicum 129 Pau-d'arco-pardo 144 Pequiá-verdadeiro 104
Opa 144 Pau-d'arco-taipoca 144 Pequiá-vermelho 104
Orabutã 103 Pau-da-tapera 142 Pequi-rosa 104
Orelha-de-gato 113 Pau-de-arara 96 Pequi-roxo 104
Orelha-de-macaco 113, 132 Pau-de-azeite 103 Pereira 97
Orelha-de-negro 113 Pau-de-breu 136 Pereiro 97
Ormosia coccinea 129 Pau-de-casca-doce 115 Periorá 96
Ormosia paraensis 130 Pau-de-cuia 142 Periquiteira 101, 102
Osteophloeum platyspermum 130 Pau-de-fogo 122 Peroba 96, 97
Paina-lisa 106 Pau-de-formiga 140 Peroba-amarela 97
Paineira 106 Pau-de-galinha 140 Peroba-amarga 97
Pajurá 130 Pau-de-jangada 96 Peroba-bosta 115
Pajurá-da-mata 130 Pau-de-mandioca 140 Peroba-cetim 97
Palpitu 124 Pau-de-mosquito 136 Peroba-d’água 138
218
Peroba-do-campo 97 Quarubarana 113 Sebipira 111
Peroba-do-norte 115 Quaruba-rosa 150, 151 Sebipira-sicupira 111
Peroba-fedida 115 Quarubatinga 113 Sepipira 99
Peroba-fedorenta 115 Quarubatinga 138 Seringarana 126, 139
Peroba-mica 97 Quarubatinga 150 Seringueira 139
Peroba-mico 97 Quaruba-verdadeira 150 Serreiro 133
Perotinga 136 Quebra-corrente 99 Serrote 132
Petiá 104 Quebra-machado 110, 116 Seru 93
Piá-banha 102 Quetelê 120 120 Sicupira 111
Piá-banheira 102 Quina-morada 127 Simarouba amara 141
Pinã 119 Quirapininga 110 Simaruba 141
Pinho-cuiabano 140 Quiré 100 Simaruba-copaia 119
Pinho-cuiabano-branco 140 Quixabeira 136 Simaruba-falsa 119
Pinho-cuiabano-rosa 140 Rabo-de-arara 132 Sloanea nitida 141
Pinho-do-norte 116 Rabode-macaco 125 Sloanea sp. 142
Pintadinho 122 Rameira-brava 140 Sobreiro 124
Pipiranga 142 Ramela-de-velho 142 Sorva 123, 139
Piptadenia communis 133 Raparigueira 122 Sorva-maparajuba 130
Piptadenia suaveolens 133 Rapari-vermelho 122 Spondias lutea 142
Piquiá 102, 102 Rapé-de-índio 124 Sterculia apeibophylla 142
Piriri 146 Rauvolfia paraensis 138 Sterculia pilosa 142
Pitomba-de-guariba 144 Renaco 115 Sterculia speciosa 142
Piúna 102, 144 Ripeira 136 Stryphnodendron pulcherrimum 143
Piúva 144 Ripeiro 120 Suca 122
Piúva-amarela 144 Ripeiro-cheru 93 Sucupembinha 110
Piúva-do-charco 144 Rollinia exsucca 139 Sucupira 99, 111
Pixixica 140 Rosadinha 126, 136 Sucupira 148
Platymiscium ulei 133 Rosadinha-brava 126 Sucupira-amarela 99, 111, 113, 148
Pombeiro 146 Rosadinho 127, 134 Sucupiraçu 111
Pororoca 110 Roupala montana 139 Sucupira-da-mata 99
Pororoqueira 110 Roxinho 132, 132 Sucupira-da-terra-firme 99, 111
Pouteria anomala 134 Sabiú 132 Sucupira-parda 111
Pouteria caimito 134 Sabiúna 122 Sucupira-pele-de-sapo 99, 111
Pouteria egregia 134 Sacupembinha 110 Sucupira-pepino 93
Pouteria gongrijpii 134 Sambaquim 140 Sucupira-preta 99, 111
Pouteria guianensis 135 Sanguessugueira 97 Sucupira-roxa 111
Pouteria oblanceolata 135 Sapium aereum 139 Sucupira-vermelha 99
Pouteria obscura 135 Sapium marmieri 139 Sucuruba 147
Pouteria oppositifolia 135 Sapucaia 120 Sumaúma 106
Pouteria pachycarpa 136 Sapucaia-amargosa 120 Sumaúma-barriguda 106
Pouteria sp. 136 Sapucaia-branca 120 Sumaúma-branca 106
Pracuúba-da-terra-firme 147 Sapucaiaçu 120 Sumaúma-cabeluda 106
Praíba 141 Sapucaia-de-castanha 120 Sumaúma-da-terra-firme 113
Pranari 130 Sapucaia-de-pilão 120 Sumaúma-da-várzea 106
Preciosa 96 Sapucaia-do-amazonas Sumaúma-de-macaco 106
Preguiceira 113 Sapucaia-grande 120 Sumaúma-lisa 106
Protium heptaphyllum 136 Sapucaia-verdadeira 120 Sumaúma-rosada 106
Protium sp. 137 Sapucaia-vermelha 120 Sumaúma-verdadeira 106
Protium tenuifolium 137 Sapucajuba 96 Sumaúma-vermelha 113
Pterocarpus sp. 137 Sapucarana 120, 146 Sumaumeira 106
Purga-de-cavalo 120 Sapucarana-verdadeira 136 Swartzia recurva 143
Purga-de-santo-antônio 103 Sapupira 99, 111 Symphonia globulifera 144
Purga-de-santo-inácio 103 Sapupira 111 Taanuari 104
Pururu 112 Sapupira-amarela 149 Tabebuia cf. incana 144
Qualea albiflora 137 Sapupiraçu 111 Tabebuia serratifolia 144
Qualea brevipedicellata 138 Sapupira-da-mata 99, 111 Tabebuia sp. 144
Qualea cf. lancifolia 138 Sapupira-da-várzea 95, 111 Taboca 142
Qualea dinizii 138 Sapupira-do-campo 111 Tacacazeiro 142
Quarabu 132 Sapupira-preta 111 Tacazeiro 142
Quaruba 150 Schefflera morototoni 140 Tachigali cavipes 145
Quaruba 150 Schizolobium amazonicum 140 Tachigali multijuga 145
Quaruba-branca 150 Sclerolobium chrysophyllum 140 Tachigali myrmecophila 145
Quaruba-cedro 150 Sclerolobium paraense 140 Tachigali sp. 146
Quaruba-de-flor-roxa 113 Sclerolobium poeppigianum 141 Tamacoaré 103
Quaruba-lisa 137 Sebepira 99 Tamacoari 103
219
Tamanqueira 141 Tuturubá 135, 136 Vochysia guianensis 150
Tamanqueira-de-leite 123 Uaçacu 116 Vochysia maxima 150
Tamaquaré 103 Uanta 100 Vochysia melinonii 150
Tamaquaré-do-cerrado 103 Uapuim-açu 115 Vochysia obdensis 151
Tamaquarembo 103 Uçacu 116 Xixá 142, 142
Tamarinda 110 Ucuúba 149 Xixi 124
Tamarindo 110 Ucuúba 149 Xylopia nitida 151
Tamarindo-negro 110 Ucuúba-amarel 149 Zanthoxylon regnelianum 151
Tambaí-pé 143 Ucuúba-branca 130, 149 Ziquita 145
Tambor 143 Ucuúba-cheirosa 149 Zizyphus itacaiunensis 151
Tamboril 112 Ucuúba-chorona 130, 149 Zollernia paraensis 15
Tamurá-tuíra 144 Ucuúba-da-terra-firme 149
Tanibuca 101, 102, 146 Ucuúba-da-várzea 149
Tanibuca-preta 102 Ucuúba-do-igapó 149
Tapaiúna 111 Ucuubão 130
Taperebá 142 Ucuúba-preta 149
Tapinuã 142 Ucuubarana 119, 130
Tapira 146 Ucuúba-verdadeira 149
Tapiriba 142 Ucuúba-vermelha 149
Tapirira 146 Umburana 94
Tapirira guianensis 146 Uncuúba-branca 149
Tapiriri 146 Uncuúba-da-várzea 149
Tatajuba-de-espinho 122 Urandi 103
Tatapiririca 146 Urubuzeiro 124
Tauari 104, 109 Urucu-arbóreo 99
Tauari-amarelo 109 Urucu-bravo 99
Tauari-branco 109 Urucu-da-mata 98
Tauari-claro 109 Urucurana 142, 143
Tauari-duro 109 Urucurana 143
Tauari-escuro 109 Urucurana-da-mata 99
Tauari-morrão 109 Uurucurana 141
Tauari-vermelho 93, 104 Uxi 112
Taxauá 120 Uxi-amarelo 112
Taxi 145, 146 Uxi-de-morcego 95
Taxi-amarelo 140 Uxi-do-igapó 121
Taxi-branco 140, 145 Uxi-liso 112
Taxi-folha-amarela 140 Uxi-morcego 95
Taxi-pitomba 140, 141, 145 Uxi-ordinário 112
Taxi-preto 140, 141, 145 Uxi-pucu 112
Taxi-preto-da-folha-grande 145 Uxirana 95, 148
Taxi-preto-da-mata 145 Uxi-verdadeiro 112
Taxi-preto-folha-grande 145 Vanandi 144
Taxi-preto-folha-graúda 145 Vantanea parviflora 148
Taxirana 140 Vaquinha 100
Taxirana 140 Vatairea guianensis 148
Taxi-vermelho 140 Vatairea paraensis 148
Taxizeiro 145 Vatairea sericea 148
Taxizeiro-preto 145 Vataireopsis speciosa 149
Tento 129, 130 Verga 113
Tento-preto 130 Verga-de-jabuti 113
Terminalia amazonica 146 Vergalho-de-jabuti 113
Terminalia cf. argentea 146 Vinagreiro 104
Tetragastris altissima 147 Vinhático-cabeleira 113
Tetragastris panamensis 147 Violeta 122, 132
Timbaúba 112 Violeta-do-sertão 122
Timbaúba 133 Virola 149, 149, 149
Timbó-da-mata 133 Virola carinata 149
Timborana 133 Virola michellii 149
Timboriúva 112 Virola multicostata 149
Timburivá 102 Virola surinamensis 149
Tmaquaré-branco 103 Virola-das-ilhas 149
Trapuca 116 Visgueira 132
Trattinickia burseraefolia 147 Visgueiro 123, 130, 131
Trichilia lecointei 147 Visgueiro-da-terra-firme 131
Tucupi 131 Vochysia ferruginea 150
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