Proced-Fluido Completação2006

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FLUIDOS DE COMPLETAÇÃO

PROCEDIMENTOS

Valdir Pereira Barbosa


Junho de 2006
COMPOSIÇÃO E PREPARO DE FLUIDO DE COMPLETAÇÃO
COM ÁGUA DO MAR (CAMAD E CAMAI)

1 - OBJETIVO:

- Este procedimento tem por finalidade estabelecer a formulação e modo de preparo de


CAMAD.

ATENÇÃO: DEVIDO À SUA BAIXA ADITIVAÇÃO, ESTE FLUIDO NÃO DEVE ENTRAR EM
CONTATO COM AS FORMAÇÕES.

2- DOCUMENTOS COMPLEMENTARES:

3- DEFINIÇÕES:

3.1- CADOC - Água doce ou industrial sem aditivos.

3.2- CAMAR - Água do mar sem aditivos.

3.3- CAMAD - Fluido de completação preparado com água do mar adensada com sais
solúveis (NaCl, KCl, CaCl2, etc ), sem aditivos.

ATENÇÃO: DEVIDO À SUA BAIXA ADITIVAÇÃO, ESTE FLUIDO NÃO DEVE ENTRAR EM
CONTATO COM AS FORMAÇÕES.

3.4- CAMAI - Fluido de completação preparado com água do mar adensada com sal (KCl ou
NaCl ) e aditivos ou somente aditivos, podendo também ser obtido a partir da diluição do
CADIT (base KCl ou NaCl) com água do mar.

4- CHECK LIST DE RECURSOS:

5- PROVIDÊNCIAS PRELIMINARES:

5.1- Verificar o funcionamento dos equipamentos do sistema a ser utilizado no preparo


( sistema de fluidos da sonda, batch mix, etc).

5.2- Lavar rigorosamente todo o sistema de fluidos, tanques, linhas e calhas.

5.3- Utilizar água do mar para verificar o funcionamento das válvulas e drenos.

5.4- Corrigir vazamentos se necessário.


6- COMPOSIÇÃO QUÍMICA:

6.1- CAMAI COM PESO DE 8,6 A 10,0 lb/gal:

PRODUTOS FUNÇÃO CONCENTRAÇÃO


ÁGUA DO MAR DILUENTE QSP
CLORETO DE POTÁSSIO INIBIDOR DE ARGILAS CONFORME
TABELA 1
CLORETO DE SÓDIO ADENSANTE
BISSULFITO DE SÓDIO @ 40% (1) SEQUESTRADOR DE OXIGÊNIO 0,045% v/v
GLUTARALDEIDO @ 40% (1) (2) BACTERICIDA 0,053
PREVENTOR DE EMULSÃO (3) PREVENTOR EMULSÃO 0,20
SOLUÇÃO DE SODA CÁUSTICA @ 25% CONTROLADOR DE pH ATÉ pH 8 - 9

PRODUTOS QUANTIDADE PARA 100 bbl


CADOC QSP
CLORETO DE POTÁSSIO OU DE SÓDIO CONFORME TABELA 1
BISSULFITO DE SÓDIO 7,2litros
GLUTARALDEIDO 8,5
PREVENTOR DE EMULSÃO (3) 32
SOLUÇÃO DE SODA CÁUSTICA @ 25%/ ATÉ pH 8 - 9

(1) As concentrações de 40% referem-se ao teor mínimo de matéria ativa presente nos
aditivos utilizados pelo SF.
O teor máximo de oxigênio permitido no fluido de completação é de 0,1 ppm, determinável
pelo kit colorimétrico da Chem Mets.

O teor mínimo de bissulfito a ser mantido no fluido de completação é de 100 ppm. A


concentração de bissulfito no fluido de completação pode ser analisada através do PE-3D-
00346 - Determinação Titulomérica de Sulfito em Fluido.

Se necessário adicionar mais bissulfito, calcular o volume requerido para corrigir 100 bbl de
fluido com a fórmula abaixo:

Vol. NaHSO3 (l/100 bbl) = concentração NaHSO3 no fluido (ppm) x 7,2 (l @ 40 %)/200
(ppm).

(2) Somente usar bactericida à base de glutaraldeído puro (sem outros aditivos na formulação)
a fim de possibilitar a transformação de CAMAI em CASAC.

(3) Quantidade geralmente utilizada, devendo ser consultado o banco de dados de quebra de
emulsão ANTES DA ELABORAÇÃO DA PROGRAMAÇÃO DE FLUIDOS. Para campos de
óleos pesados (p.e.: Marlim, Barracuda), caso não sejam observadas referências no
banco de dados, aumentar a concentração p/ 0,3 %. Antes de aditivar com agentes
lubrificantes atentar para o fato que são necessários testes para avaliar a influência do
agente lubrificante sobre o desempenho dos preventores de emulsão.
Sem maiores referências utilizar , genericamente, 48 l /100 bbl (0,3 % v/v) para óleos
pesados e para os campos de Espadarte e Marimbá, 96 l / 100 bbl (0,6 % v/v) de
ULTRAWET 140.
6.1- CAMAD COM PESO DE 8,6 A 10,0 lb/gal:

PRODUTOS FUNÇÃO CONCENTRAÇÃO


ÁGUA DO MAR DILUENTE QSP
CLORETO DE SÓDIO ADENSANTE

PRODUTOS QUANTIDADE PARA 100 bbl


ÁGUA DO MAR QSP
CLORETO DE SÓDIO CONFORME TABELA 1

6.2- PROPRIEDADES:

SALININIDADE CONFORME TABELA 1


pH 7–9
Ca++ (mg/l) 500 - 700
Mg++ (mg/l) 1500 - 2000
Turbidez antes da filtração (NTU) 350
Turbidez após filtração (NTU) < 30

TABELA 1
PRODUTO DENSIDADE CONCENTRAÇÃO QSP SALINIDADE
EM 100 bbl APROXIMADA
(lb/gal) ÁGUA (sc de 50 Kg) (mg/L NaCl)
INDUSTRIAL
(lb/bbl)
KCl (*) 8,6 3,5 3,5 48 100
8,7 15 14 67 900
8,8 20 19 84 400
8,9 26 24 103 300
9,0 32 29 124 500
9,1 38 35 140.300
9,2 45 41 160 100
9,3 52 48 178.500
NaCl
9,4 59 54 197 400
9,5 65 59 216 700
9,6 72 66 236 200
9,7 79 72 256 100
9,8 86 79 276 400
9,9 93 85 297 600
10,0 100 91 311 300

7- MODO DE PREPARO DE CAMAD E CAMAI:

7.1- Adicionar a água do mar ao tanque de preparo.

7.2- Adicionar os produtos sólidos, relativos ao fluido a ser preparado, na seqüência indicada
no item 6, cuidando para obter sua completa dissolução.

7.3- Ajustar o pH, adicionando o agente alcalinizante indicado na composição, lentamente,


até obter o valor especificado.

7.4- Filtrar todo o fluido em unidade de filtração absoluta com cartuchos de 2 ìm.

7.5- Adicionar os aditivos líquidos, relativos ao fluido a ser preparado, indicados no item 6.
ATENÇÃO: De acordo com a composição, adicionar o bactericida 3 horas da utilização.

Inibidores de corrosão e seqüestradores de oxigênio deverão ser adicionados o


mais próximo possível da hora prevista para bombeio, a fim de evitar a
decomposição prematura destes produtos., tornando a ajustar o pH se necessário.

NOTA : O preposto do SF deverá solicitar a unidade de filtração absoluta com


cartuchos para 2 ìm, antecipadamente.
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COMPOSIÇÃO E PREPARO DE FLUIDO DE COMPLETAÇÃO
COM ÁGUA INDUSTRIAL (CADIT)

COMPOSIÇÃO QUÍMICA PARA O PESO DE 8,6 A 10,0 lb/gal COM CLORETO DE SÓDIO:

PRODUTOS FUNÇÃO CONCENTRAÇÃO


ÁGUA DO INDUSTRIAL DILUENTE QSP
CLORETO DE POTÁSSIO INIB. INCH. DE ARGILA CONFORME
TABELA 1
CLORETO DE SÓDIO ADENSANTE
BISSULFITO DE SÓDIO @ 40% (1)
SEQUESTRADOR DE 0,045% v/v
OXIGÊNIO
GLUTARALDEIDO @ 40% (1) (2) BACTERICIDA 0,053
PREVENTOR DE EMULSÃO (3) PREVENTOR EMULSÃO 0,20
SOLUÇÃO DE SODA CÁUSTICA @ CONTROLADOR DE pH ATÉ pH 8 - 9
25%

PRODUTOS QUANTIDADE PARA 100


bbl
CADOC QSP
CLORETO DE POTÁSSIO OU DE SÓDIO CONFORME TABELA 1
BISSULFITO DE SÓDIO 7,2 litros
GLUTARALDEIDO 8,5 litros
PREVENTOR DE EMULSÃO 32 litros (3)
SOLUÇÃO DE SODA CÁUSTICA @ 25%/ ATÉ pH 8 - 9

(1) As concentrações de 40% referem-se ao teor mínimo de matéria ativa presente nos aditivos
utilizados pelo SF.
O teor máximo de oxigênio permitido no fluido de completação é de 0,1 ppm, determinável pelo
kit colorimétrico da Chem Mets.

O teor mínimo de bissulfito a ser mantido no fluido de completação é de 100 ppm. A


concentração de bissulfito no fluido de completação pode ser analisada através do PE-3D-00346

- Determinação Titulomérica de Sulfito em Fluido.

Se necessário adicionar mais bissulfito, calcular o volume requerido para corrigir 100 bbl de
fluido com a fórmula abaixo:

Vol. NaHSO3 (l/100 bbl) = concentração NaHSO3 no fluido (ppm) x 7,2 (l @ 40%)/200 (ppm).
(2) Somente usar bactericida à base de glutaraldeído puro (sem outros aditivos na formulação) a
fim de possibilitar a transformação de CADIT em CASAC.

(3) Quantidade geralmente utilizada, devendo ser consultado o banco de dados de quebra de
emulsão ANTES DA ELABORAÇÃO DA PROGRAMAÇÃO DE FLUIDOS. Para campos de óleos
pesados (p.e.: Marlim, Barracuda), caso não sejam observadas referências no banco de dados,
aumentar a concentração p/ 0,3%. Antes de aditivar com agentes lubrificantes atentar para o
fato que são necessários testes para avaliar a influência do agente lubrificante sobre o
desempenho dos preventores de emulsão.
Sem maiores referências utilizar , genericamente, 48 l /100 bbl (0,3% v/v) para óleos pesados e
para os campos de Espadarte e Marimbá, 96 l / 100 bbl (0,6 % v/v) de ULTRAWET 140.

6.1- PROPRIEDADES:

SALININIDADE CONFORME TABELA 1


pH 8–9
Ca++ (mg/l) 100 - 300
Mg++ (mg/l) 50 - 150
Turbidez antes da filtração 350
(NTU)
Turbidez após filtração (NTU) < 30

TABELA 1
PRODUTO DENSIDADE CONCENTRAÇÃO QSP SALINIDADE
EM 100 bbl APROXIMADA
(lb/gal) ÁGUA (sc de 50 Kg) (mg/L NaCl)
INDUSTRIAL
(lb/bbl)
8,4 7 6,5 20 000
KCl (*) 8,5 14 12 30 000
8,6 22 20 40 000
8,7 22 20 60 000
8,8 29 26 70 000
8,9 35 32 90 000
9,0 41 37 110 000
9,1 47 43 120 000
9,2 54 49 140 000
9,3 61 55 150 000
NaCl
9,4 68 62 170 000
9,5 74 67 180 000
9,6 81 74 200 000
9,7 88 80 210 000
9,8 95 86 230 000
9,9 102 93 240 000
10,0 109 99 260 000

(*) Em formações de elevada argilosidade (>10 %), utilizar 7 lb/bbl (2%) – 6,3 sacos de 50 kg para
100 bbl.
Em poços que produzem a partir de formações carbonáticas (coquinas / calcários) não utilizar
KCl.
7- COMPOSIÇÃO QUÍMICA PARA O PESO 10,0 A 11,6 lb/gal COM CLORETO DE CÁLCIO:

PRODUTOS FUNÇÃO CONCENTRAÇÃO


ÁGUA INDUSTRIAL DILUENTE QSP
CLORETO DE CÁLCIO ADENSANTE CONFORME TABELA 2
PREVENTOR EMULSÃO (3) PREVENTOR EMULSÃO 0,20 % v/v

(3) Quantidade geralmente utilizada, devendo ser consultado o banco de dados de quebra de
emulsão ANTES DA ELABORAÇÃO DA PROGRAMAÇÃO DE FLUIDOS. Para campos de óleos
pesados (p.e.: Marlim, Barracuda), caso não sejam observadas referências no banco de dados,
aumentar a concentração p/ 0,3%.
Para fluidos à base de CaCl2, o preventor usual costuma ser o ULTRAWET 110.

ATENÇÃO: Fluidos à base de cloreto de cálcio são incompatíveis com alguns preventores de
emulsão. Caso seja necessário utilizar um produto diferente do ULTRAWET 110,
testar a compatibilidade entre o fluido e o preventor.

PRODUTOS QUANTIDADE PARA 100


bbl
ÁGUA INDUSTRIAL QSP
CLORETO DE CÁLCIO CONFORME TABELA 2
PREVENTOR EMULSÃO 32,0 litros (3)

7.1- PROPRIEDADES:

SALININIDADE CONFORME TABELA 2


pH 7–8
Ca++ (mg/l) 210 000 – 280 000
Mg++ (mg/l) 200 – 4 000
Turbidez antes da filtração > 350
(NTU)
Turbidez após filtração (NTU) < 30

TABELA 2
PRODUTO DENSIDADE CONCENTRAÇÃO QSP SALINIDADE
EM 100 bbl APROXIMADA
(lb/gal) ÁGUA (sc de 50 Kg) (mg/l NaCl)
INDUSTRIAL
(lb/bbl)
10,0 116 106 173 500
10,2 131 119 195 200
10,4 146 133 221 900
10,6 160 145 240 200
CaCl2 10,8 175 159 264 800
11,0 190 173 282 600
11,2 206 187 307 600
11,4 222 202 328 400
11,6 237 215 353 200
8- COMPOSIÇÃO QUÍMICA PARA O PESO 8,4 A 11,0 lb/gal COM FORMIATO DE SÓDIO.

8.1- FORMULAÇÃO PARA BAIXA TEMPERATURA ( ≤ 250 oF ):

PRODUTOS FUNÇÃO CONCENTRAÇÃO


ÁGUA INDUSTRIAL DILUENTE QSP
FORMIATO DE SÓDIO ADENSANTE CONFORME
TABELA 4
BICARBONATO DE SÓDIO pH BUFFER 2 lb/bbl
SODA CÁUSTICA (2) CONTRALADOR DE pH 1,1
TARCOPLUS (1) REDUTOR DE TENSÃO 0,2 % v/v
SUPERFICIAL
PREVENTOR EMULSÃO (3) PREVENTOR EMULSÃO CONFORME
TABELA 3

(1) Utilizar o Redutor de Tensão Superficial para formações de baixa permeabilidade,


especialmente em poços de gás.

(2) Usar soluções tamponadas em pH próximo de 10.

(3) Quantidade geralmente utilizada, devendo ser consultado o banco de dados de quebra de
emulsão ANTES DA ELABORAÇÃO DO PROGRAMA DE FLUIDOS. Para todos os campos
deve ser consultado o acompanhamento ou coordenação, a fim de ratificar a concentração final
de uso em campo. Em caso de não existir teste de poço correlato, seguir conforme TABELA 3.
PRODUTOS QUANTIDADE PARA 100
bbl
ÁGUA INDUSTRIAL QSP
FORMIATO DE SÓDIO CONFORME TABELA 3
BICARBONATO DE SÓDIO 91Kg
SODA CÁUSTICA 50
TARCOPLUS 32 litros
PREVENTOR EMULSÃO (3) CONFORME TABELA 3.

8.2- FORMULAÇÃO PARA ALTA TEMPERATURA ( 250 ≤ oF ≤ 340 ):

PRODUTOS FUNÇÃO CONCENTRAÇÃO


ÁGUA INDUSTRIAL DILUENTE QSP
FORMIATO DE SÓDIO ADENSANTE CONFORME
TABELA 4
ERITORBATO DE SÓDIO REDUTOR DE FERRO E 1,0lb/bbl
SEQÜESTRANTE DE O2.
TETRABAN INIBIDOR DE CORROSÃO 1,18
SODA CÁUSTICA CONTRALADOR DE pH 1,1
PREVENTOR EMULSÃO (3) PREVENTOR EMULSÃO CONFORME
TABELA 3
(3) Quantidade geralmente utilizada, devendo ser consultado o banco de dados de quebra de
emulsão ANTES DA ELABORAÇÃO DO PROGRAMA DE FLUIDOS. Para todos os campos
deve ser consultado o acompanhamento ou coordenação, a fim de ratificar a concentração final
de uso em campo. Em caso de não existir teste de poço correlato, seguir conforme TABELA 3.

PRODUTOS QUANTIDADE PARA 100


bbl
ÁGUA INDUSTRIAL QSP
FORMIATO DE SÓDIO CONFORME TABELA 3
ERITORBATO DE SÓDIO 46Kg
TETRABAN 54
SODA CÁUSTICA 50
PREVENTOR EMULSÃO (2) Vide banco de dados...

8.3- PROPRIEDADES:

SALININIDADE Os cloretos estão presentes somente em


pequenas proporções
pH 9,9 – 10,2
Ca++ (mg/l) O cálcio e o magnésio estão presentes
somente em pequenas proporções
Mg++ (mg/l)
Turbidez antes da filtração (NTU) > 500
Turbidez após filtração (NTU) < 30

TABELA 3
PREVENTOR DE EMULSÃOCONCENTRAÇÃOQUANTIDADE PARA 100
bbl
POLIMUS PEC – B4 0,4 % v/v64litros
NO BLOCK C0,464
MI EX 013C0,580
TABELA 4
PRODUTO DENSIDADE CONCENTRAÇÃO QSP TEMPERATURA DE
EM 100 bbl CRISTALIZAÇÃO
(lb/gal) ÁGUA (sc de 50 Kg) (o F)
INDUSTRIAL
(lb/bbl)
8,40 5,86 10,5 31
8,50 12,23 22 29
8,60 18,71 34 27
8,70 25,31 46 25
8,80 32,02 58 23
8,90 38,86 71 20
9,00 45,83 83 18
9,10 52,92 96 16
9,20 60,14 109 13
9,30 67,49 123 11
9,40 74,98 136 8
9,50 82,60 151 6
9,60 90,36 164 3
NaHCOO @ 96 % 9,70 98,26 178 6
9,80 106,3 193 9
9,90 114,5 208 12
10,00 122,8 223 15
10,10 131,3 238 18
10,20 140,0 254 22
10,30 148,8 270 27
10,40 157,7 286 32
10,50 166,9 303 38
10,60 176,1 320 44
10,70 185,6 337 49
10,80 195,2 354 54
10,90 205,0 372 59
11,00 215,0 390 70

Nota: Em lâmina d’água > 700 m limitar o uso em 10,4 lb/gal.

9- MODO DE PREPARO DE CADIT:

9.1- Adicionar a água doce (CADOC) ao tanque de preparo.

9.2- Adicionar os produtos à água industrial na seqüência indicada.

9.3- Ajustar o pH, adicionando o agente alcalinizante indicado na composição, lentamente, até
obter o valor especificado.

9.4- Filtrar todo o fluido em unidade de filtração absoluta com cartuchos de 2 ìm.

ATENÇÃO: De acordo com a composição, adicionar o bactericida 3 horas da utilização.


Inibidores de corrosão e seqüestradores de oxigênio deverão ser adicionados o mais próximo
possível da hora prevista para bombeio, a fim de evitar a decomposição prematura destes produtos.,
tornando a ajustar o pH se necessário.

NOTA : O preposto do SF deverá solicitar a unidade de filtração absoluta com cartuchos


para 2 u, antecipadamente.
COMPOSIÇÃO E MODO DE PREPARO DE FLUIDO DE COMPLETAÇÃO
COM INIBIDOR DE CORROSÃO (CASAC)

1- OBJETIVO:

Este procedimento tem por finalidade estabelecer a formulação e modo de preparo de fluido
anti-corrosivo CASAC.

2- DOCUMENTOS COMPLEMENTARES:

3- DEFINIÇÕES:

3.1- CADOC - Água doce ou industrial sem aditivos.

3.2- CAMAR - Água do mar sem aditivos.

3.3- CASAC - Packer-fluid preparado pela adição de inibidor de corrosão aos fluidos de
completação (CAMAI, CADIT, CALUB).

4- CHECK LIST DE RECURSOS:

4.1- Material de laboratório: Vide PE-3D-00449.

4.2- Produtos químicos: Vide tabela de composição química, abaixo.

5- PROVIDÊNCIAS PRELIMINARES:

6- COMPOSIÇÃO QUÍMICA:

PRODUTOS FUNÇÃO CONCENTRAÇ


ÃO
CAMAI, CADIT, CALUB DILUENTE QSP
INIBIDOR DE CORROSÃO (1) INIBIDOR DE VER TABELA I
CORROSÃO
SOLUÇÃO DE SODA CÁUSTICA @ 25% CONTROLADOR DE pH ATÉ pH 8 - 9

PRODUTOS QUANTIDADE PARA 100


bbl
FLUIDO DE COMPLETAÇÃO QSP
INIBIDOR DE CORROSÃO (1) VER TABELA I
SOLUÇÃO DE SODA CÁUSTICA @ 25 % ATÉ pH 8 - 9
TABELA I
SAL INIBIDOR DE CORROSÃO CONCENTRAÇÃO
KCl TETRAHIB 0,24
NaCl TETRAHIB 0,24 % v/v
CaCl2 CORSAF 0,30
NaHCOO TETRABAN 1,18 lb/bbl

TABELA II
CONCENTRAÇÃ
SAL CONTROLADOR DE pH
O
KCl
NaCl SOLUÇÃO DE SODA CÁUSTICA @ 25 % pH 8 - 9
CaCl2
NaHCOO SOLUÇÃO DE BICARBONATO DE pH 10
SÓDIO E SODA CÁUSTICA,
( 250 oF ? T) TAMPONADA PARA pH 10.
NaHCOO pH 10
SOLUÇÃO DE BICARBONATO DE
SÓDIO E SODA CÁUSTICA
( 250 oF ? T ? 340 oF )

6- PROPRIEDADES:

As propriedades são idênticas ás dos fluidos de completação utilizados e podem ser


encontradas nos respectivos padrões de preparo.

7- MODO DE PREPARO:

7.1- Adicionar o inibidor de corrosão sobre o fluido de completação, de acordo com sua
composição salina (TABELA 1).

7.2- Ajustar o pH, se necessário, de acordo com a TABELA II.

8- RISCOS RELATIVOS A ESTA ATIVIDADE:


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COMPOSIÇÃO E MODO DE PREPARO DE FLUIDO DE INJEÇÃO - CAINJ

1- OBJETIVO:

- Este procedimento tem por finalidade estabelecer a formulação e modo de preparo de CAINJ.

2-DOCUMENTOS COMPLEMENTARES:

3- DEFINIÇÕES:

3.1- CADOC - Água doce ou industrial sem aditivos.

3.2- CAMAR - Água do mar sem aditivos.

3.3- CAINJ – Solução de cloreto de amônio (NH4Cl) e aditivos.


ATENÇÃO: NÃO UTILIZAR ÁGUA DO MAR NO PREPARO DE CAINJ PARA
OPERAÇÕES DE ACIDIFICAÇÃO.

4- CHEK LIST DE RECURSOS:

5- PROVIDÊNCIAS PRELIMINARES:

6- COMPOSIÇÃO QUÍMICA:

ATENÇÃO: NÃO UTILIZAR ÁGUA DO MAR NO PREPARO DE CAINJ PARA


OPERAÇÕES DE ACIDIFICAÇÃO.

PRODUTOS FUNÇÃO CONCENTRAÇÃ


O
ÁGUA INDUSTRIAL OU DO MAR DILUENTE QSP
CLORETO DE AMÔNIO INIBIDOR DE ARGILAS 5,3 lb/bbl
(MÍNIMA)
BACTERICIDA (1) (2) BACTERICIDA 0,053 %
PREVENTOR DE EMULSÃO (3) PREVENTOR EMULSÃO 0,20 % v/v

(1) As concentrações de matéria ativa presente nos bactericidas, utilizados pelo SF, é da
ordem de 40 % (mínimo).

(2) Bactericidas à base de glutaraldeído são incompatíveis com o cloreto de amônio.

(3) Quantidade geralmente utilizada, devendo ser consultado o banco de dados de quebra de
emulsão ANTES DA ELABORAÇÃO DA PROGRAMAÇÃO DE FLUIDOS. Para campos de
óleos pesados (p.e.: Marlim, Barracuda), caso não sejam observadas referências no
banco de dados, aumentar a concentração p/ 0,3%. Antes de aditivar com agentes
lubrificantes atentar para o fato que são necessários testes para avaliar a influência do
agente lubrificante sobre o desempenho dos preventores de emulsão.Sem maiores
referências utilizar , genericamente, 48 l /100 bbl (0,3% v/v) para óleos pesados e para os
campos de Espadarte e Marimbá, 96 l / 100 bbl (0,6 % v/v) de ULTRAWET 140.
PRODUTOS QUANTIDADE PARA 100
bbl
ÁGUA INDUSTRIAL OU DO MAR QSP
CLORETO DE AMÔNIO/CLORETOAMO 8 SACOS DE 30 Kg
GLUTARALDEIDO 8,5 litros
PREVENTOR DE EMULSÃO (3) 32 litros

6.1- PROPRIEDADES:

SALININIDADE (mg/l) 65.000 - 70.000


pH 6-7
Ca++ (mg/l) 50 - 400
Mg++ (mg/l) 20 - 1500
Turbidez antes da filtração (NTU) <30
Turbidez após filtração (NTU) < 10
7- MODO DE PREPARO DE CAINJ:

7.1- Adicionar a água doce (CADOC) ao tanque de preparo.

7.2- Adicionar os produtos à água industrial na seqüência indicada.

7.4- Filtrar todo o fluido em unidade de filtração absoluta com cartuchos de 2 ìm.

ATENÇÃO: De acordo com a composição, adicionar o bactericida 3 horas da utilização.

Não é necessária a filtração do CAINJ, no entanto, cuidados adicionais devem ser


tomados de forma a minimizar ao mínimo possível a incorporação de resíduos
durante o seu preparo.

Caso as condições da sonda não permitam o preparo adequado do fluido, solicitar


uma unidade de filtração DE/absoluta com antecedência.

Não permitir que o pH do fluido ultrapasse 7, a fim de evitar o desprendimento de


amoníaco.

COM pH>9, PODE LIBERAR GÁS AMÔNIO

NH4OH NH3 + H20 EM Ph>9

COMPOSIÇÃO PADRÃO E MODO DE PREPARO DE TVGXT

1 - OBJETIVO:

- Este procedimento tem por finalidade estabelecer a formulação e modo de preparo de TVGXT.

3- DEFINIÇÕES:

3.1- CADOC - Água doce ou industrial sem aditivos.

3.2- CAMAR - Água do mar sem aditivos.

3.3- TVGXT - Tampão viscoso preparado com Goma Xantana.

4- CHECK LIST DE RECURSOS:


5- PROVIDÊNCIAS PRELIMINARES:

5.1- Verificar o funcionamento dos equipamentos do sistema a ser utilizado no preparo


( sistema de fluidos da sonda, batch mixer, etc).

5.2- Lavar rigorosamente todo o sistema de fluidos, tanques, linhas e calhas.

5.3- Utilizar água do mar para verificar o funcionamento das válvulas e drenos.

5.4- Corrigir vazamentos se necessário.

6- COMPOSIÇÃO QUÍMICA:

PRODUTO FUNÇÃO CONCENTRAÇÃO


(1) ÁGUA OU FLUIDO DE COMPLETAÇÃO DILUENTE QSP
ANTI-ESPUMANTE ANTI-ESPUMANTE 0,05 % v/v
(2) CLORETO DE POTÁSSIO INIB.INCH.ARGILA 7,0 lb/bbl
(3) GOMA XANTANA VISCOSIFICANTE 2,0 lb/bbl
SOLUÇÃO DE SODA CÁUSTICA @ 25% CONTROLADOR DE pH ATÉ pH 8 -
9
(2)(4) PREVENTOR DE EMULSÃO PREVENTOR DE 0,2 % v/v
EMULSÃO

(1) Caso seja utilizado o fluido de completação ao invés de água para o preparo do colchão,
não há necessidade de utilização do preventor de emulsão ou cloreto de potássio.

(2) A ser utilizado somente se houver risco do tampão entrar em contato com a formação.

(3) Comercialmente a Goma-Xantana é encontrada disponível com os nomes: Satiaxane, Flo-


vis, Barazan, Duo-vis , Kelzan-XCD e outros.

(4) Quantidade geralmente utilizada, devendo ser consultado o banco de dados de quebra de
emulsão ANTES DA ELABORAÇÃO DA PROGRAMAÇÃO DE FLUIDOS. Para campos de
óleos pesados (p.e.: Marlim, Barracuda), caso não sejam observadas referências no
banco de dados, aumentar a concentração p/ 0,3%. Antes de aditivar com agentes
lubrificantes atentar para o fato que são necessários testes para avaliar a influência do
agente lubrificante sobre o desempenho dos preventores de emulsão.
Sem maiores referências utilizar , genericamente, 48 l /100 bbl (0,3% v/v) para óleos
pesados e para os campos de Espadarte e Marimbá, 96 l / 100 bbl (0,6 % v/v) de
ULTRAWET 140.

PRODUTOS QUANTIDADE PARA100 bbl


ÁGUA OU FLUIDO DE COMPLETAÇÃO QSP
ANTI-ESPUMANTE 8 litros
CLORETO DE POTÁSSIO 6,3 sacos de 50 Kg
GOMA XANTANA 8,0 SC DE 11,34 Kg (25 lb)
SOLUÇÃO DE SODA CÁUSTICA @ 25% ATÉ pH 8 – 9
PREVENTOR DE EMULSÃO 32 litros
7- MODO DE PREPARO DO TVGXT:

7.1- Adicionar água ou fluido de completação ao tanque de preparo.

7.2- Adicionar anti-espumante.

7.3- Adicionar o polímero, mantendo sob forte agitação por 20 minutos para sua completa
dispersão.

ATENÇÃO: A adição do polímero deverá ser lenta (1 saco a cada 3 minutos) a fim de evitar a
formação de grumos (olhos de peixe), permitindo assim a completa hidratação do
polímero.

7.4- Adicionar a solução de soda cáustica até ajustar o pH entre 8 e 9.

7.5- Manter sob agitação por 20 minutos.

7.6- Adicionar o preventor de emulsão.

COMPOSIÇÃO E PREPARO DE COLCHÃO DE LAVAGEM COM DETERGENTE (CLDET)

6- COMPOSIÇÃO QUÍMICA:

PRODUTOS FUNÇÃO CONCENTRAÇÃO


ÁGUA DO MAR / INDUSTRIAL DILUENTE QSP
(*) DETERGENTE DETERGENTE 2,5 % v/v
CONCENTRADO
SOLUÇÃO DE SODA CÁUSTICA CONTROLADOR DE pH ATÉ pH 9 - 11
@ 25%

(*) Exemplos de detergentes concentrados: DDP-80, Ultradrill 304 , Dehydet P-225.

PRODUTOS QUANTIDADE PARA 100 bbl


ÁGUA DO MAR / INDUSTRIAL QSP
(*)DETERGENTE CONCENTRADO 400 litros
SOLUÇÃO DE SODA CÁUSTICA ATÉ pH 9 - 11
@ 25%

6.1- MODO DE PREPARO:

6.1.1- Adicionar água do mar (CAMAR), ou à água doce (CADOC) ao tanque de preparo.

6.1.2- Adicionar os produtos à água do mar (CAMAR), ou à água doce (CADOC) na seqüência
indicada no item 6, cuidando para obter sua completa dissolução.
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
COMPOSIÇÃO E PREPARO DE FLUIDO DE COMPLETAÇÃO
COM LUBRIFICANTE (CALUB)

6- COMPOSIÇÃO QUÍMICA PARA O PESO DE 8,6 A 10,0 LB/GAL:

PRODUTOS FUNÇÃO CONCENTRAÇÃO


ÁGUA DO MAR / INDUSTRIAL / FLUIDO DILUENTE QSP
DE COMPLETAÇÃO
CLORETO DE POTÁSSIO INIBIDOR DE ARGILAS CONFORME
CLORETO DE SÓDIO ADENSANTE TABELA 1
BISSULFITO DE SÓDIO @40%(1) SEQUESTRADOR DE OXIGÊNIO 0,045
GLUTARALDEIDO @40% (1) (2) BACTERICIDA 0,053
% v/v
PREVENTOR DE EMULSÃO (3) PREVENTOR EMULSÃO 0,20
RX 72TLX (4) LUBRIFICANTE 2,0
SOLUÇÃO DE SODA CÁUSTICA @25% CONTROLADOR DE pH ATÉ pH 8 – 9

PRODUTOS QUANTIDADE PARA 100 bbl


ÁGUA , CADIT, CAMAI, CAMAR, CADOC, QSP
CADIT, CAMAI
CLORETO DE POTÁSSIO OU DE SÓDIO CONFORME TABELA 1
BISSULFITO DE SÓDIO 7,2 litros
GLUTARALDEIDO 8,5 litros
PREVENTOR DE EMULSÃO 32 litros (3)
RX-72TLX 320 litros
SOLUÇÃO DE SODA CÁUSTICA @ 25% ATÉ pH 8 – 9
(1) As concentrações de 40% referem-se ao teor mínimo de matéria ativa presente nos aditivos
utilizados pelo SF.
O teor máximo de oxigênio permitido no fluido de completação é de 0,1 ppm, determinável pelo
kit colorimétrico da Chem Mets.
O teor mínimo de bissulfito a ser mantido no fluido de completação é de 100 ppm. A
concentração de bissulfito no fluido de completação pode ser analisada através do PE-3D-00346 -
Determinação Titulomérica de Sulfito em Fluido.

Se necessário adicionar mais bissulfito, calcular o volume requerido para corrigir 100 bbl de
fluido com a fórmula abaixo:

Vol. NaHSO3 (l/100 bbl) = concentração NaHSO3 no fluido (ppm) x 7,2 (l @ 40%)/200 (ppm).

(2) Somente usar bactericida à base de glutaraldeído puro (sem outros aditivos na formulação) a
fim de possibilitar a transformação de CAMAI em CASAM.
(3) Quantidade geralmente utilizada, devendo ser consultado o banco de dados de quebra de
emulsão ANTES DA ELABORAÇÃO DA PROGRAMAÇÃO DE FLUIDOS. Para campos de óleos
pesados (p.e.: Marlim, Barracuda), caso não sejam observadas referências no banco de dados,
aumentar a concentração p/ 0,3%. Antes de aditivar com agentes lubrificantes atentar para o fato
que são necessários testes para avaliar a influência do agente lubrificante sobre o desempenho dos
preventores de emulsão.
Sem maiores referências utilizar , genericamente, 48 l /100 bbl (0,3% v/v) para óleos pesados e
para os campos de Espadarte e Marimbá, 96 l / 100 bbl (0,6 % v/v) de ULTRAWET 140.

(4) ATENÇÃO: O RX 72TLX NÃO ALTERA SIGNIFICATIVAMENTE O pH, ENTRETANTO,


DEVEMOS TER CUIDADO PARA QUAISQUER CORREÇÃO DO pH, ANTES DO BOMBEIO DO
FLUIDO, ESPECIALMENTE EM OPERAÇÕES DE CONTENÇÃO DE AREIA EM POÇOS
HORIZONTAIS.

6.1- PROPRIEDADES:

SALININIDADE CONFORME TABELA 1


pH 8 – 8,5.
Ca++ (mg/l) 100 - 700
Mg++ (mg/l) 50 - 1800.
Lubricidade máxima. < 0,15
Turbidez antes da filtração (NTU) 350
Turbidez após filtração (NTU) < 30

TABELA 1
PRODUTO DENSIDADE CONCENTRAÇÃO QSP SALINIDADE
EM 100 bbl APROXIMADA
(lb/gal) ÁGUA DO MAR (sc de 50 Kg) (mg/L NaCl)
(lb/bbl)
KCl (*) 8,6 3,5 3,5 48 100
8,7 15 14 67 900
8,8 20 19 84 400
8,9 26 24 103 300
9,0 32 29 124 500
9,1 38 35 140.300
9,2 45 41 160 100
9,3 52 48 178.500
NaCl
9,4 59 54 197 400
9,5 65 59 216 700
9,6 72 66 236 200
9,7 79 72 256 100
9,8 86 79 276 400
9,9 93 85 297 600
10,0 100 91 311 300

(*) Para poços do campo de Albacora, utilizar 7 lb/bbl (2%) – 6,3 sacos de 50 kg para 100 bbl.

(*) Em poços que produzem a partir de formações carbonáticas (coquinas / calcários) não
utilizar Cloreto de Potássio.
6.2- MODO DE PREPARO:

6.2.1- Adicionar água do mar (CAMAR), ou à água doce (CADOC) ao tanque de preparo.

6.2.2- Adicionar os produtos sólidos à água do mar (CAMAR), ou à água doce (CADOC) na
seqüência indicada no item 6, cuidando para obter sua completa dissolução.

6.2.3- Ajustar o pH, adicionando a solução de soda, lentamente, até obter o valor especificado.

6.2.4- Filtrar todo o fluido em unidade de filtração absoluta com cartuchos de 2 ìm.

6.2.5- Adicionar os produtos líquidos, na seqüência indicada nos padrões de composição.

ATENÇÃO: Adicionar o bactericida 3 horas da utilização e o bissulfito de sódio o mais


próximo possível do bombeio,a fim de evitar a decomposição prematura destes
produtos, tornando a ajustar o pH, adicionando lentamente solução de soda até
obter o valor necessário (geralmente entre 8 e 9).

NOTA : O preposto do SF deverá solicitar a unidade de filtração absoluta com cartuchos


para 2 ìm, antecipadamente.

-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

TAMPÃO DE CALCÄRIO - TCALC

4.2- COMPOSIÇÃO DOS TAMPÕES DE CALCÁRIO (TCALC):

4.2.1- FLUIDO BASE:

Produtos FUNÇÃO/CÓDIGO CONCENTRAÇÃ


O
Fluido de Completação DILUENTE/ - QSP
Anti-espumante ANTIESPUMANTE/ANESP 0,1 % VOL/VOL
PolÍmero VISCOSIFICANTE/GELIF VIDE ITEM 4.2.3
Peróxido de Magnésio QUEBRADOR / QUEBR 1,0 LB/BBL

Obs: O Peróxido de Magnésio é ativado com temperaturas acima de 180º F. Assim, seu uso para
temperaturas acima deste limite deve ser criteriosamente estudado.

4.2.2- POLÍMEROS: Usar a associação abaixo.

POLÍMERO CONCENTRAÇÃO
(lb/bbl)
GOMA XANTANA 1,5
HP AMIDO 8
4.2.3- CALCÁRIO: NÃO UTILIZAR CALCITA MÉDIA EM GRAVEL PACK HORIZONTAL OU EM
PESCARIAS.

CALCÁRIO ARAGONITA CALCITA


MÉDIA
GRANULOMETRIA 2 / 44 44 / 7474 /
(m) 19474 / 840
CONCENTRAÇÃO 25 252525
( LB / BBL )

ATENÇÃO: 1) O calcário médio só poderá ser adicionado em um batch mixer ou no tanque de pré
misturador da unidade de cimentação.

4.2.4- PREPARO DO FLUIDO BASE:

4.2.4.1- Adicionar o anti espumante seguido dos demais aditivos líquidos sobre o fluido de
completação.

4.2.4.2- Adicionar os polímeros e agitar por 15 min para completa dispersão e hidratação,
mantendo sob agitação.

4.2.4.3- Medir a viscosidade plástica e o limite de escoamento, que deverão apresentar as


seguintes características:

VP>23.
LE>45.

-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

COMBATE A PERDA EM OPERAÇÕES DE CONTENÇÃO DE AREIA

COMBATE A PERDA EM POÇOS REVESTIDOS:

4.1-Caso 1- COMBATE À PERDA ANTES DA DESCIDA DAS TELAS PARA A REALIZAÇÃO DO


PRÉ PACK / FRAC PACK:

Combater utilizando gel reticulado com a composição especificada no PE-3D-00339 ou com géis
especiais de acordo com as especificações das Cias de serviço.

4.2- Caso 2 -COMBATE A PERDA APÓS PRÉ PACK, COM COLUNA DE TESTE:

4.2.1- Bombear tampão de calcário (TCALC) @ 4 bpm, com composição especificada pelo PE-3D-
00338, dimensionando seu
volume de acordo com o item 5.2.

Limitar a pressão de deslocamento a 80% da pressão de fratura mais perdas de carga.


4.2.2- Deslocar com fluido de completação a 4 bpm, limitando a pressão de bombeio a 80% da
pressão de fratura mais perdas de carga.

Obs.: Manter a válvula de circulação reversa na posição well test durante o bombeio, recalcando
fluido da coluna para a formação.
Evitar ciclar a mesma durante o bombeio, para que não ocorra decantação de sólidos causando
travamento da válvula.

4.2.3- Parar o bombeio quando o tampão atingir a formação. Prosseguir bombeando na vazão para
2 bpm e aguardar elevação da
pressão até que sejam obtidos 300 psi acima da pressão de bombeio.
Atenção: Cuidado para não fraturar a formação. Reduza os 300 psi de referência caso seja
necessário.

4.2.4- Aguardar queda de pressão e repressurizar até 300 psi, mantendo a atenção com relação à
pressão de fratura.

4.2.5- Desassentar o packer e avaliar perda:

4.2.5.1- Se Qperda > 20 bph, reassentar o packer e repetir o procedimento de combate.

4.2.5.2- Se Qperda ≤ 20 bph, avaliar com o Ativo/Sonda a possibilidade de manobrar mantendo o


poço cheio.

4.2.6- Puxar coluna e packer lentamente para evitar pistoneio.

4.3- Caso 3 - COMBATE A PERDA APÓS GRAVEL PACK/FRAC-PACK:

4.3.1- Com wash pipes da ferramenta de gravel totalmente fora do packer, fechar BOP , abrir kill e
choke lines .

4.3.2- Bombear tampão de calcário (TCALC) @ 4 bpm, com composição especificada pelo PE-3D-
00338, dimensionando seu
volume de acordo com o item 5.2.

4.3.3- Posicionar o tampão na extremidade da coluna, deslocando com fluido de completação a 4


bpm, limitando a pressão de
bombeio a 80% da pressão de fratura mais perdas de carga.

4.3.4- Parar o bombeio, fechar kill e choke lines, reduzir a vazão para 2 bpm e pressurizar o tampão
contra as telas aguardando
elevação da pressão, até que sejam obtidos 300 psi acima da pressão de bombeio.

ATENÇÃO: Cuidado para não romper as telas. Considerar o diferencial máximo de pressão a ser
aplicado como sendo:

Pressão máxima (psi): 500 psi – (Pressão hidrostática do fluido de completação e do tampão na
coluna (psi) – Pressão estática (psi)).
Portanto, caso necessário, reduzir os 300 psi de referência utilizados para pressurização do tampão.
4.3.5- Abrir BOP e re-avaliar perda:

4.3.5.1- Se Qperda decrescente, aguardar estabilização por meia hora. Caso não seja observada
estabilização, proceder de acordo com os itens abaixo.
4.3.5.2- Se Qperda > 20 bph, repetir o procedimento de combate.
4.3.5.3- Se Qperda ≤ 20 bph, avaliar com o Ativo/Sonda a possibilidade de manobrar mantendo o
poço cheio.

5- DIMENSIONAMENTO DOS TAMPÕES:

5.1- COMBATE A PERDA ANTES DA DESCIDA DAS TELAS PARA A REALIZAÇÃO DO PRÉ PACK /
REALIZAÇÃO DO FRAC PACK:

- Combater utilizando gel reticulado com a composição especificada no PE-3D-00339 ou com géis
especiais de acordo
com as especificações das Cias de serviço.

5.2- COMBATE A PERDA APÓS PRÉ-PACK

Revestimento Intervalo vol. de tampão


(POL) Canhoneado (BBL)
(M)
7 ATÉ 20 10
20 - 60 15
ATÉ 20 20
9 5/8 20 - 45 25
45 - 60 30

OBS.: A altura mínima do tampão deve ser 50 m acima do topo dos canhoneados.

5.3- COMBATE A PERDA APÓS GRAVEL PACK / FRAC PACK:

5.3.1- Considerar o volume interno dos tubos (telados + cegos) e um excesso de mais 20 m no
revestimento. (Volume mínimo = 10 bbl).

6- COMBATE À PERDA EM POÇOS HORIZONTAIS:

ATENÇÃO: O bombeio de tampões de combate à perda com sólidos, após descida das telas, éuma
operação extremamente crítica, que pode inviabilizar o gravel, ou mesmo
danificar mecanicamente as telas. Esta ação deverá ser o último recurso a
ser utilizado e somente mediante o aval da coordenação.

6.1- Antes da operação de gravel packing:

Este tampão somente será usado em caso de perda após troca do THIXCARB por CAMAI no poço
aberto, ou após descida das telas, neste caso, se o retorno de fluido, observado durante os testes
de circulação, for insuficiente para possibilitar a execução do GPH, devendo ser removido após o
combate da perda ( especialmente se for utilizado calcário >44 mm ).
A composição do tampão será a mesma do fluido utilizado na perfuração e o volume deverá ser 1,5
vezes o volume de poço aberto.

Atenção: Após descida das telas, não se deve utilizar Aragonita/Calcário com granulometria maior
que 44 mm. Vide PE-3D-00362- Fluido de perfuração THIXCARB.

6.2- Durante a operação:

OBS: Este tampão somente será usado caso seja detectada uma perda que inviabilize a realização
do gravel.

6.2.1- Interromper a adição de propante e prosseguir de acordo com os procedimentos de


descontrole da concentração de propante, estabelecidos no PE-3D-00425.

6.2.2- Com a coluna na posição de circulação, bombear um volume de tampão equivalente a 1,5
vezes o volume do poço aberto.

6.2.3- A composição do tampão será a mesma do fluido utilizado na perfuração SEM A


UTILIZAÇÃO DE SÓLIDOS e o volume será igual ao volume de poço aberto.

Vide PE-3D-00362- Fluido de perfuração THIXCARB.

6.3- Após operação:

6.3.1- Considerar 1,5 vezes o volume interno dos tubos (telados + cegos), sendo que somente os
selos da ferramenta deverão ser retirados do packer .

NÂO UTILIZAR CALCÁRIO MÉDIO NO TAMPÃO.

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