Adminitração de Materiais

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 97

INTRODUÇÃO

ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS

A Administração de Materiais é definida, como sendo, o conjunto de atividades


desenvolvidas dentro de uma organização de forma centralizada ou não, destinada a suprir
as diversas Unidades, com os materiais necessários ao desempenho normal das respectivas
atribuições.
As atividades abrangem o circuito de compras, recebimento, doação, suprimento de
fundos, armazenagem dos materiais, fornecimento, até as operações gerais de controle de
estoque.
O objetivo principal da Administração de Materiais no âmbito da administração
pública é suprir a organização dos materiais necessários ao seu desempenho, no momento
certo, com a qualidade requerida, praticando preços econômicos, recebendo e
armazenando os bens de modo apropriado, distribuindo-os aos setores demandantes,
evitando estoques desnecessários e mantendo rotinas de controle efetivas.
ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS
No estado de Rondônia, a Superintendência Estadual de Patrimônio e Regularização
Fundiária – SEPAT é a gestora do patrimônio mobiliário e imobiliário da Administração
Pública Estadual, é também a Unidade Central de Gestão Patrimonial do Poder Executivo
do Estado, para gestão dos bens móveis, competindo-lhe:
I - gerir todo patrimônio mobiliário do Estado envolvendo a incorporação e a alienação
dos mesmos;
II - receber todo material permanente e fiscalizar todo material de consumo adquirido
pelas Secretarias de Estado, com exceção da SESAU e SEDUC;
III - incorporar, tombar e dar baixa de todos os bens permanentes do Estado;
Art. 11-A, incisos I, II e III da Lei Complementar n. 965, de
Ler: 20/12/17 que Dispõe sobre a organização e estrutura do Poder
Executivo do Estado de Rondônia, e Art. 5º , inciso I do Decreto
24.041
ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS

Na PMRO, o responsável legal pela administração de materiais é o Comandante Geral.

Art. 12. O Comandante-Geral, designado pelo


Art. 6º. São responsáveis pela gestão dos bens
Governador do Estado, será um Oficial da ativa
móveis:
do último posto do Quadro de Oficiais Policiais
I - o Titular da Unidade Gestora: é a autoridade
Militares da Corporação, responsável superior
máxima de uma Unidade Gestora, que
pelo comando, administração, emprego e
responderá perante os Órgãos de Controle
atuação da Polícia Militar, sendo seu
Interno e Externo do Estado de Rondônia;
representante legal.

Lei n. 4.302, de 25 de junho de 2018. Lei de Organização Básica da PMRO.


ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS

Dentro da estrutura da PMRO, compete aos Órgãos de Apoio atender às necessidades


de recursos da Corporação, sendo neste campo de estudo a Diretoria de Apoio
Administrativo e Logístico (DAAL), responsável pelo planejamento, administração,
execução, fiscalização e controle das atividades relacionadas à logística, patrimônio,
suprimentos, projetos, convênios, comunicações, almoxarifado e manutenção da Polícia
Militar, e a Diretoria de Orçamentos Financeiros (DOF), responsável pela execução,
fiscalização e controle das atividades relacionadas ao orçamento e às finanças da Polícia
Militar.

Ler:

Art. 8º, 20 e 21 da Lei n. 4.302, de 25 de junho de


2018. Lei de Organização Básica da PMRO.
ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS

Secundariamente, os comandantes, chefes e diretores das Unidades, tanto


administrativas como operacionais, são responsáveis pela administração dos materiais sob
sua responsabilidade e nestas OPM’s à Seção de Logística e Patrimônio é incumbida a
missão de administrar e controlar todo o material.
LOGISTICA
NA PMRO
LOGISTICA NA PMRO
ORGANOGRAMA - DIRETORIA DE APOIO ADMINISTRATIVO E LOGÍSTICO - DAAL
LOGISTICA NA PMRO

Logística: “área da gestão responsável por prover recursos, equipamentos e


informações para a execução de todas as atividades de uma organização.”
LOGISTICA NA PMRO
A Diretoria de Apoio Administrativo e Logístico (DAAL) é o órgão de apoio responsável
pelo planejamento, administração, execução, fiscalização e controle das atividades
relacionadas à logística, patrimônio, suprimentos, projetos, convênios, comunicações,
almoxarifado e manutenção da Polícia Militar.
Dentro de sua estrutura a DAAL conta com divisões/setores com responsabilidades
próprias as quais visam dar solução às demandas objeto das atribuições da OPM.

DIVISÃO DE DIVISÃO DE
Ler: SUPRIMENTOS ALMOXERIFADO
Art. 45 do Decreto n. 26.648, de 17 de dezembro de
2021. Regulamento Geral da PMRO.
LOGISTICA NA PMRO
DIVISÃO DE
SUPRIMENTOS
A Divisão de Suprimentos é responsável pela aquisição, elaboração de termo de
referência, recebimento, distribuição, manutenção, controle e fiscalização de materiais de
suprimento, como também elaborar o Plano Anual de Aquisições da PMRO e capacitação
do efetivo da diretoria e demais unidades no que que tange às atividades relacionadas à
cadeia de suprimentos. Após o recebimento a sucumbência pela distribuição dos materiais
é repassada a Divisão de Almoxarifado.

Ler:

§ 2º do Art. 46 do Decreto n. 26.648, de 17 de


dezembro de 2021. Regulamento Geral da PMRO.
LOGISTICA NA PMRO
DIVISÃO DE
ALMOXARIFADO
A Divisão de Almoxarifado é o setor que atua como armazenador e distribuidor dos
materiais, sendo utilizado para guarda, fracionamento e distribuição dos materiais de
consumo e permanente. Compete ainda a Divisão de Almoxarifado a manutenção do
estoque sempre atualizado, evitando a falta de materiais e controlando o uso e a reposição.

Ler:

§ 9º do Art. 46 do Decreto n. 26.648, de 17 de


dezembro de 2021. Regulamento Geral da PMRO.
LOGISTICA NA PMRO

A logística na entrega dos materiais está diretamente ligada a quantidade e


destinação prévia conforme Projeto Básico e Convênios realizados.
O estudo de viabilidade para aquisições de materiais deve contemplar o estudo de
viabilidade da distribuição dos materiais adquiridos, pois o ônus da distribuição, por vezes,
acarreta aumento significativo no custo do material a ser incorporado.
LOGISTICA NA PMRO

O estudo logístico deve ser realizado no início do processo de aquisição, passando


pelo cálculo de tempo de armazenagem, desgastes de movimentação e custos para
distribuição do material ao destinatário final.
Nenhum material poderá ser distribuído antes de sua inclusão nos registros da DAAL,
de modo a viabilizar a possibilidade de mensuração de consumo e providências, quanto ao
calendário de suprimentos.
Os materiais devem ter seu recebimento chancelado pelo Almoxarifado para
posterior distribuição. Este recebimento poderá ser realizado pela Unidade destinatária do
material, através da descentralização do recebimento, oportunidade em que se declara o
recebimento do material de acordo com as especificações contratadas, e assim o
Almoxarifado chancela o recebimento virtual do material.
LOGISTICA NA PMRO

O ciclo da cadeia de suprimentos deve manter-se constante, desde a origem, na


identificação das demandas, com as informações necessárias e em tempo hábil, até a
entrega final (distribuição dos materiais).
A gestão da cadeia de suprimentos reduz os riscos de estoques ociosos, reduzindo os
custos de novas aquisições e melhora a eficiência na armazenagem e transporte dos
materiais.
LOGISTICA NA PMRO

Atuando em conjunto, Divisão de Suprimentos e Divisão de Almoxarifado são


responsáveis pelo processamento dos pedidos (demandas), transporte, e gestão dos
estoques, etapas primárias na atividade logística.
Ainda em conjunto, Divisão de Suprimentos e Divisão de Almoxarifado são
responsáveis pela armazenagem, manuseio dos materiais, obtenção/compras,
programação de produtos e principalmente pela manutenção de um sistema de
informação, necessários para manter a cadeia de suprimentos ativa, estas etapas são tidas
como etapas segundarias na atividade de logística, garantindo a atividade logística sem
falhas em sua execução.
GESTÃO DE ESTOQUES

Estoques:

Estoque é a composição de materiais – matérias-primas, materiais em


processamento, materiais semiacabados, materiais acabados, produtos acabados – que
não é utilizada em determinado momento na organização, mas que precisa existir em
função de futuras necessidades. Assim, o estoque constitui todo o provimento de
materiais que a organização possui e utiliza no processo de produção de seus produtos ou
serviços. Do ponto de vista contábil, o estoque é um ativo (algo que representa dinheiro
para a organização).
LOGISTICA NA PMRO

Distribuição e Material:

Distribuição é o processo pelo qual se faz chegar o material em perfeitas condições de


utilização ao usuário. A distribuição (suprimento) de material pode ser automática ou
eventual.
LOGISTICA NA PMRO
a. Suprimento automático
No fornecimento automático, o almoxarifado entrega o material ao usuário
independentemente de solicitação, de acordo com o disposto no processo de compra.
Devem existir, no setor responsável pela distribuição, tabelas de provisão previamente
estabelecidas contendo o consumo médio para um determinado período
(mensal/trimestral/semestral/anual).
Essas tabelas são preparadas normalmente, para:
1. Material de limpeza e conservação;
2. Material de expediente de uso rotineiro;
3. Gêneros alimentícios, entre outros.
Assim, o almoxarifado, juntamente com o Diretor de Apoio Administrativo e Logístico,
definem um calendário de entrega de material, independentemente de qualquer
solicitação dos usuários.
LOGISTICA NA PMRO

b. Suprimento eventual

O fornecimento eventual, ocorre mediante requisição e destina-se a atender


necessidades emergenciais e ocasionais, que não foram possíveis prever com
antecedência. No fornecimento eventual o material é entregue ao usuário mediante
apresentação de uma requisição (pedido de material).
No âmbito da Polícia Militar os materiais permanentes e de consumo são fornecidos
e entregues aos usuários através de Termo de Responsabilidade e Guia de Remessa,
respectivamente.
LOGISTICA NA PMRO
As Guias de Remessas e os Termos de Responsabilidades, deverão ser elaboradas
especificando as seguintes informações:

1. descrição 2. número do 3. quantidade; 4. preços 5. outras


completa do tombamento (unitário e total); informações que
material; (quando material considerar
relevantes.
permanente);

MODELO MODELO
Guia de Remessa Termos de
Responsabilidades
AQUISIÇÃO
DE MATERIAL
AQUISIÇÃO DE MATERIAL
Os bens da Corporação, são adquiridos mediante:

COMPRA

DOAÇÃO
COMPRA
PERMUTA Aquisição remunerada de
material com utilização de
CESSÃO recursos orçamentários (Art. 37
CF e Lei 8.666/93);
BENS GERADOS
EM PRODUÇÃO INTERNA
AQUISIÇÃO DE MATERIAL
Os bens da Corporação, são adquiridos mediante:

COMPRA

DOAÇÃO
COMPRA
PERMUTA Aquisição remunerada de
material com utilização de
CESSÃO recursos orçamentários (Art. 37
CF e Lei 8.666/93);
BENS GERADOS
EM PRODUÇÃO INTERNA
AQUISIÇÃO DE MATERIAL
Os bens da Corporação, são adquiridos mediante:

COMPRA
DOAÇÃO
DOAÇÃO
Modalidade de aquisição
PERMUTA
em que os materiais são
entregues gratuitamente à
CESSÃO Administração Pública por
entidades públicas ou
BENS GERADOS privadas;
EM PRODUÇÃO INTERNA
AQUISIÇÃO DE MATERIAL
Os bens da Corporação, são adquiridos mediante:

COMPRA

DOAÇÃO PERMUTA
PERMUTA
Troca de materiais entre os
órgãos da Administração
CESSÃO Pública e entre estes e
entidades privadas;
BENS GERADOS
EM PRODUÇÃO INTERNA
AQUISIÇÃO DE MATERIAL
Os bens da Corporação, são adquiridos mediante:

COMPRA

CESSÃO
DOAÇÃO
Ocorre quando materiais
PERMUTA são entregues à
Administração Pública com
CESSÃO transferência gratuita de
BENS GERADOS posse e direito de uso;
EM PRODUÇÃO INTERNA
AQUISIÇÃO DE MATERIAL
Os bens da Corporação, são adquiridos mediante:

COMPRA
BENS GERADOS EM
DOAÇÃO
PRODUÇÃO INTERNA
PERMUTA
São aqueles produzidos
CESSÃO pela Administração Pública.
BENS GERADOS
EM PRODUÇÃO INTERNA
GESTÃO
PATRIMONIAL
GESTÃO PATRIMONIAL

Bens fazem parte do patrimônio de uma organização. Eles são classificados como
ativos, ou seja, possuem valor econômico e podem ser convertidos em dinheiro para
cumprir os objetivos da organização. Entre eles, estão os bens móveis e imóveis.

Bens imóveis são aqueles que estão vinculados ao solo e não podem ser removidos
do seu lugar sem destruição ou dano à sua estrutura. Também podem ser chamados de
bens de raiz. Edifícios, construções, terrenos e árvores são alguns exemplos.

Bens móveis são aqueles que podem ser movimentados de um lugar para outro (por
movimento próprio ou força alheia) sem dano à sua estrutura. São exemplos de bens
móveis: máquinas, equipamentos, carros, estoques de mercadorias.
GESTÃO PATRIMONIAL
Além de bens móveis e imóveis, os bens também podem ser classificados como:

Bens tangíveis (corpóreos ou materiais): São aqueles que possuem forma física, que
podem ser tocados. Ex.: máquinas, veículos, estoques, construções.

Bens intangíveis (incorpóreos ou imateriais): São aqueles que não têm forma física e não
podem ser tocados. Ex.: marca, patente, domínio de internet.

Bens de consumo: Aquele que, em razão de seu uso corrente e da definição da Lei n.
4.320/64, perde normalmente sua identidade física e/ou tem sua utilização limitada a dois
anos. Ex.: materiais de escritório, produtos de limpeza, peças de reposição de máquinas.

Bens permanentes: Segundo a lei 4.320, art. 15 § 2º: para efeito de classificação da
despesa, considera-se material permanente o de duração superior a dois anos. É sinônimo
de bem patrimonial. Ex.: softwares, máquinas, terrenos.
GESTÃO PATRIMONIAL
O Art. 3° do Decreto Estadual n° 24.041, de 08/07/2019, define a adoção de cinco
condições excludentes para a identificação do bem móvel permanente, sendo classificado
como material de consumo aquele que se enquadrar em um ou mais itens dos que se
seguem:
1 2 3 4 5

INCORPORABILI- TRANSFORMABI-
DURABILIDADE FRAGILIDADE PERICIBILIDADE
DADE LIDADE

cuja estrutura esteja


quando o bem móvel quando sujeito a
sujeita a modificação, quando destinado à
em uso normal perde modificações
por ser quebradiço ou incorporação a outro
ou tem reduzidas as (químicas ou físicas) quando adquirido
deformável, bem, não podendo ser
suas condições de ou que se deteriora para fim de
caracterizando-se pela retirado sem prejuízo
funcionamento, no ou perde sua transformação.
irrecuperabilidade das características do
prazo máximo de 2 característica normal
e/ou perda de sua principal;
(dois) anos; de uso;
identidade;
GESTÃO PATRIMONIAL
O material permanente terá a seguinte classificação:

a) Novo: bem comprado e que se encontra com menos de um ano de uso.


b) Bom: bem que esteja em perfeitas condições e em uso normal.
c) Ocioso: quando, embora em perfeitas condições de uso, não esteja sendo
aproveitado.
d) Recuperável: bem que pode ser recuperado, com custo de reparo menor do que
cinquenta por cento de seu valor de mercado.
e) Antieconômico: bem com manutenção onerosa, ou com seu rendimento precário,
em virtude de uso prolongado, desgaste prematuro ou obsoletismo.
f) Irrecuperável: quando não mais puder ser utilizado para o fim a que se destina
devido à perda de suas características ou em razão da inviabilidade econômica de sua
recuperação.
GESTÃO PATRIMONIAL
De acordo com o Art. 52. do Decreto Estadual n° 24.041, de 08/07/2019, o estado de
conservação dos bens móveis deverá observar a seguinte classificação:

Excelente: qualidade do bem móvel adquirido


há menos de um ano e que ainda mantenha as
mesmas características e condições de uso de
sua aquisição;
GESTÃO PATRIMONIAL
De acordo com o Art. 52. do Decreto Estadual n° 24.041, de 08/07/2019, o estado de
conservação dos bens móveis deverá observar a seguinte classificação:

Bom: qualidade do bem móvel que esteja em


perfeitas condições de uso, mas com data de
aquisição superior a um ano;
GESTÃO PATRIMONIAL
De acordo com o Art. 52. do Decreto Estadual n° 24.041, de 08/07/2019, o estado de
conservação dos bens móveis deverá observar a seguinte classificação:

Regular: qualidade do bem móvel que esteja


em condições de uso, mas que apresenta
avarias que não impedem sua utilização; e
GESTÃO PATRIMONIAL
De acordo com o Art. 52. do Decreto Estadual n° 24.041, de 08/07/2019, o estado de
conservação dos bens móveis deverá observar a seguinte classificação:

Péssimo: qualidade do bem móvel que


apresenta avarias que comprometem sua
utilização, podendo ser viável ou não à sua
reforma.
PATRIMÔNIO MOBILIÁRIO
PATRIMÔNIO MOBILIÁRIO

Patrimônio Mobiliário

As atividades de controle patrimonial englobam as atividades de:

Registro ou
Recepção Guarda Conservação Desfazimento
Incorporação

Estas atividades, correspondem a medidas administrativas específicas a serem


tomadas pela administração. Didaticamente podemos relacionar as atividades e medidas
administrativas inerentes ao controle patrimonial de bens móveis a três “momentos
cronológicos”: a entrada na organização, as alocações internas e a saída final do bem.
PATRIMÔNIO MOBILIÁRIO
Recebimento, Pericia e Aceitação.
O ingresso dos bens móveis deverá obedecer às seguintes etapas::
ETAPA
01 Recebimento

ETAPA
02 Perícia

ETAPA
03 Aceitação
Aceitação
PATRIMÔNIO MOBILIÁRIO
Recebimento: é o ato da entrada, nas dependências do Órgão ou Entidade, do bem móvel adquirido,
Recebimento:
encomendado, produzido na Unidade, achado na Unidade, devolvido, doado, permutado, transferido
ou decorrente de qualquer outra origem.

Perícia: é o ato de vistoriar ou efetuar exame técnico detalhado, de forma a certificar que o bem móvel
recebido está de acordo com as características técnicas desejadas, satisfaz as especificações
contratadas qualitativa e quantitativamente, além de encontrar-se em condições de uso e operação,
podendo ser incorporado ao patrimônio do Estado.

Aceitação: é o ato no qual se declara por meio do Termo de Recebimento Definitivo e também através
do registro em nota fiscal, Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica - DANFE ou documento
equivalente que o bem móvel recebido atende às especificações ajustadas, devendo os documentos
serem datados e assinados por no mínimo 3 (três) integrantes da Comissão de Recebimento Perícia e
Aceitação, ficando o bem móvel apto a ser incorporado ao patrimônio da Unidade Gestora adquirente,
a partir de então.
PATRIMÔNIO MOBILIÁRIO
Incorporação ao patrimônio.

Compete à Comissão da Gerência de Patrimônio Mobiliário da SEPAT, o recebimento


dos materiais adquiridos, salvo estipulação em contrário. Ao dar entrada no Almoxarifado
Central, o bem deve estar acompanhado:
● No caso de compra, de Nota Fiscal ou Fatura correspondente;
● No caso de recebimento em doação, permuta ou cessão, pelo termo ou outro
documento comprobatório que oriente o registro do bem no Sistema de Controle de
Material;
● No caso de bem produzido internamente, por documento com estimativa do custo
de sua produção ou valor de avaliação de mercado;
PATRIMÔNIO MOBILIÁRIO

Após, segue-se a incorporação, que é o ingresso físico, com o respectivo registro


contábil, do bem ao acervo patrimonial do Estado ou entidade de direito público, onde é
efetivada a responsabilidade pela guarda e uso de material pelo seu consignatário.

Na incorporação, identifica-se o bem permanente no sistema (inserindo suas


características, preço de aquisição, etc) e dá-se um código ou número patrimonial, este ato
é chamado de tombamento. Sempre que for possível, esse número será fixado no bem, por
meio de uma plaqueta de identificação.
PATRIMÔNIO MOBILIÁRIO

Alguns bens patrimoniais não podem receber uma plaqueta, são bens, cujas
características físicas e a sua própria natureza impossibilitam a aplicação, recebendo um
tombamento virtual, gerado pelo sistema.

Em caso de perda, descolagem ou deterioração da plaqueta, o setor onde o bem esta


localizado ou o P4 da Unidade, tem a opção de imprimir outra identificação direto do
sistema.
PATRIMÔNIO MOBILIÁRIO

Existem alguns itens que podem ser considerados como material permanente,
todavia, não recebem plaquetas de tombamento, é o caso das cortinas, tapetes, persianas,
armamentos, etc., recebendo apenas, uma tombo virtual, gerado pelo sistema no ato da
incorporação.
O número de tombamento é único e definitivo, não podendo haver reaproveitamento
desse número em hipótese alguma, mesmo que o referido material seja descarregado e
dado baixa do patrimônio.
A regra geral é que todos os materiais permanentes devem ser tombados. Isso
implica maior possibilidade de controle, mediante a distribuição da carga patrimonial e
de inventários.
PATRIMÔNIO
IMOBILIÁRIO
PATRIMÔNIO IMOBILIÁRIO

Os bens que compõem o patrimônio imobiliário, por definição, não podem ser
removidos de sua posição original sem que, com isto, sua substância seja destruída ou sua
finalidade desvirtuada. Os bens imobiliários estatais, independentemente de sua
titularidade (federal, estadual, distrital ou municipal), podem ser classificados, em
conformidade com o artigo 99 do Código Civil, em categorias, de acordo com a sua
destinação. São elas:
PATRIMÔNIO IMOBILIÁRIO
BENS PÚBLICOS

ESCOLA

DE USO COMUM DE USO ESPECIAL DOMINICAIS


São bens de domínio público, isto é, São aqueles destinados a uma São aqueles que, apesar de
aqueles destinados ao uso finalidade específica, isto é, ao uso constituírem o patrimônio público,
indistinto de toda a população. da administração e ao serviço não possuem uma destinação
Exemplos: mar, rio, rua, praças, público. Exemplos: aeroportos, pública determinada ou um fim
estradas, parques. hospitais públicos, escolas públicas, administrativo específico. Exemplo:
etc. prédios públicos desativados.
PATRIMÔNIO IMOBILIÁRIO

A administração pública patrimonial, está mais focada nos bens


de uso especial, pois estes são ocupados pelas entidades e
repartições públicas e devem ser cuidados e mantidos por essas
organizações.
PATRIMÔNIO IMOBILIÁRIO
A introdução destes bens (imóveis públicos) ao patrimônio da
administração pública se dá pelos meios dispostos na Lei 8.666/1993 (Lei de
Licitações e Contratos) e Lei 10.406/2002 (Código Civil), a saber:
Concorrência
Das modalidades dispostas, a
Corporação Policial Militar, tem como
Tomada de
Lei 8.666/93
preço
principal meio de inserção de bens imóveis a
DOAÇÃO.
Convite Incorporação de
Ler:
patrimônio imobiliário
pela Corporação. Lei
Lei 8.666/93 e Lei 10.406/02
Doação
10.406/02
PATRIMÔNIO IMOBILIÁRIO

Os imóveis doados para utilização da Polícia Militar de Rondônia


comporão o patrimônio do estado de Rondônia, e por isso devem ser doados
ao doados ao Estado. A doação de imóveis para utilização da PMRO não tem
esta como destinatária, mas sim o Estado, o qual mediante a
Superintendência Estadual de Patrimônio Mobiliário e Regularização
Fundiária- SEPAT, repassa a Corporação através do Termo de Afetação de bem
imóvel, restando a responsabilidade de todos os encargos a essa.
INVENTÁRIO
INVENTÁRIO

O controle dos bens patrimoniais, está sujeito a uma auditoria, com o


objetivo único de garantir a confiabilidade das informações prestadas pelos
sistemas de controle material/patrimonial. Erros humanos, perdas e roubos
são as causas principais das discrepâncias entre os registros e o que
efetivamente consta de estoques ou de cargas patrimoniais sob a
responsabilidade de servidores. Esta auditoria é chamada de inventário.
INVENTÁRIO
A existência e o uso contínuo dos bens refletidos pelo registro detalhado,
devem ser conferidos periodicamente por meio de inventários físicos. Este
inventário pode se dar, tanto sobre os materiais em estoque, como sobre os
bens patrimoniais da entidade. O inventário em si, consiste no levantamento
físico ou contagem dos materiais para que os dados obtidos sejam
comparados ao registro efetuado pela Instituição.

Inventariar os bens significa certificar-se de que as informações


constantes no controle da Instituição refletem a realidade.
INVENTÁRIO

Através do Inventário:

1. Confirma-se a localização e atribuição da carga de cada material


permanente permitindo a atualização dos registros dos bens permanentes;
2. Verifica-se a situação dos equipamentos e materiais em uso, apurando
a ocorrência de dano, extravio ou qualquer outra irregularidade;
3. Verificam-se as necessidades de manutenção e reparo e constatação
de possíveis ociosidades de bens móveis possibilitando maior racionalização e
minimização de custos.
4. Confirmam-se os agentes responsáveis pelos bens.
INVENTÁRIO
O Inventário pode ser:
1. Anual – com a finalidade de comprovar a quantidade e o valor dos bens
patrimoniais do acervo da Corporação existente com prestação de contas junto ao Tribunal
de Contas;
2. Inicial – quando da criação de uma Unidade, para identificação e registro dos bens
sob sua responsabilidade;
3. Passagem de Responsabilidades – realizado quando da mudança do comandante,
chefe ou diretor da Unidade, por motivo de transferência, aposentadoria, falecimento, etc.;
4. Por extinção ou transformação – quando da extinção ou transformação da
Unidade;
5. Eventual – realizado em qualquer época, por iniciativa do comandante, chefe ou
diretor.
MOVIMENTAÇÃO
DO PATRIMÔNIO
MOVIMENTAÇÃO DO PATRIMÔNIO

Caracteriza-se como movimentação patrimonial, o conjunto de


procedimentos relativos ao deslocamento de bens móveis no
período compreendido entre o seu ingresso e desfazimento.
MOVIMENTAÇÃO DO PATRIMÔNIO

A movimentação poderá ocorrer por motivo de:

1 Transferência 4 Recolhimento

2 Cessão de uso 5 Retorno

3 Manutenção ou reparo 6 Desfazimento


MOVIMENTAÇÃO DO PATRIMÔNIO

1. Transferência: deslocamento de bens móveis de caráter


permanente com troca de carga patrimonial, que ocorrerá por meio
de processo administrativo próprio, no âmbito do Poder Executivo
Estadual, sendo de duas modalidades:
1 Transferência interna 2 Transferência externa
Movimentação de bens
Movimentação de bens entre Unidades Gestoras
interna, no âmbito da de órgãos ou entidades
mesma Unidade Gestora. distintas, no âmbito da
Administração Direta do
Estado.
MOVIMENTAÇÃO DO PATRIMÔNIO

TRANSFERÊNCIA TRANSFERÊNCIA
INTERNA EXTERNA
PM PM

DAAL PMRO

PM PM BM
PM PC
1BPM 3BPM CBM SEDUC
2BPM PCRO
MOVIMENTAÇÃO DO PATRIMÔNIO

2. Cessão de uso: transferência de posse e troca de


responsabilidade, gratuita ou onerosa, de caráter temporário. Na
Cessão não há baixa ou incorporação patrimonial, pois não há
mudança de propriedade.

3. Manutenção ou Reparo: ocorre quando o bem móvel


incorporado ao patrimônio necessite de serviço de conservação ou
conserto em local diverso daquele onde está sendo utilizado.
MOVIMENTAÇÃO DO PATRIMÔNIO

4. Recolhimento: ocorre quando um bem móvel, considerado


inservível ou ocioso, for enviado ao depósito do órgão.

5. Retorno: regresso do bem móvel ao acervo de origem


quando do término do prazo da cessão ou transferência temporária
do bem.
MOVIMENTAÇÃO DO PATRIMÔNIO
6. Desfazimento: Exclusão de um bem inservível do acervo
patrimonial do órgão.
MOVIMENTAÇÃO DO PATRIMÔNIO
TRANSFERÊNCIA Art. 57. Considera-se desfazimento
EXTERNA o processo de exclusão de um bem
inservível do acervo patrimonial, instruído
através de processo administrativo,
expressamente autorizado pelo titular da
FORMAS DE Unidade Gestora, mediante transferência
DESFAZIMENTO ALIENAÇÃO
externa, alienação e inutilização ou
descarte. Decreto Estadual 24.041
publicado em 08 de julho de 2019.

INUTILIZAÇÃO Um bem será inservível quando


OU
DESCARTE
for considerado:
MOVIMENTAÇÃO DO PATRIMÔNIO
Antieconômico

Irrecuperável

Recuperável

Ocioso
MOVIMENTAÇÃO DO PATRIMÔNIO
Aquele cuja a manutenção seja
Antieconômico
onerosa ou referido rendimento
seja precário, em virtude de uso
Irrecuperável
prolongado, desgaste
prematuro ou obsoletismo;

Recuperável

Ocioso
MOVIMENTAÇÃO DO PATRIMÔNIO
Aquele que não pode ser
Antieconômico
utilizado para o fim a que se
destina devido à perda de suas
Irrecuperável
características ou em razão de
ser o seu custo de
recuperação, mais de
Recuperável cinquenta por cento do seu
valor de mercado ou de a
análise do seu custo e benefício
Ocioso demonstrar ser injustificável à
sua recuperação;
MOVIMENTAÇÃO DO PATRIMÔNIO
Antieconômico

Aquele que não se encontra em


Irrecuperável condições de uso e cujo custo
da recuperação seja de até
cinquenta por cento do seu
Recuperável valor de mercado ou a devida
análise de custo e benefício
demonstre ser justificável à sua
Ocioso recuperação.
MOVIMENTAÇÃO DO PATRIMÔNIO
Antieconômico

Irrecuperável

Recuperável
Aquele que se encontra em
perfeitas condições de uso, mas
Ocioso não é aproveitado;
MOVIMENTAÇÃO DO PATRIMÔNIO

A exclusão de um bem inservível do acervo patrimonial do


órgão pode se dar mediante ALIENAÇÃO ou por OUTRO MOTIVO de
baixa.
MOVIMENTAÇÃO DO PATRIMÔNIO

Alienação Permuta Doação Venda

A alienação é operação de transferência do direito de


propriedade do material, mediante permuta, doação ou venda,
condicionada à avaliação prévia e licitação, esta última quando
couber, nos termos da Lei n. 8.666, de 21 de junho 1993, de bens
móveis inservíveis, cujo reaproveitamento seja considerado
inconveniente.
MOVIMENTAÇÃO DO PATRIMÔNIO

Alienação Permuta Doação Venda

Permuta é uma troca pela qual as partes transferem e


recebem bens uma da outra, que se substituem reciprocamente
no patrimônio dos permutantes, ocasionando uma aquisição e
uma alienação no patrimônio de cada uma das partes.
MOVIMENTAÇÃO DO PATRIMÔNIO

Alienação Permuta Doação Venda

Doação é a transferência voluntária da posse e propriedade


do bem móvel, mediante à lavratura de Termo de Doação, emitido
pelo doador, apresentando todos os elementos identificadores do
bem móvel, tais como, descrição detalhada, valor e data de
entrega.
MOVIMENTAÇÃO DO PATRIMÔNIO

Alienação Permuta Doação Venda

Venda será permitida para qualquer bem móvel inservível,


condicionada à verificação prévia da existência de interesse por
parte dos Órgãos da Administração Direta Estadual, bem como das
Autarquias e Fundações Estaduais e dependerá de licitação, nos
termos da legislação vigente.
MOVIMENTAÇÃO DO PATRIMÔNIO

Outros motivos de baixa

PERDA OU FURTO OU ANTIECONÔMI-


OCIOSIDADE OBSOLÊNCIA
EXTRAVIO ROUBO CIDADE
MOVIMENTAÇÃO DO PATRIMÔNIO
TRANSFERÊNCIA RECUPERÁVEL
EXTERNA E OCIOSO

PERMUTA

RECUPERÁVEL
FORMAS DE
ALIENAÇÃO DOAÇÃO ANTIECONÔMICO
DESFAZIMENTO IRRECUPERÁVEL
E OCIOSO

VENDA
INUTILIZAÇÃO IRRECUPE-
OU RÁVEL
DESCARTE
MOVIMENTAÇÃO DO PATRIMÔNIO
A baixa decorrerá do , ou nos
e ocorrerá em duas
etapas:
Primeira etapa: no caso de processo de desfazimento
No caso de processo de desfazimento, é o momento em que o
bem móvel não é mais utilizado e fica selecionado para o
desfazimento; é realizada a baixa da vida útil, cessa a depreciação
do bem e o mesmo é reclassificado da conta do ativo imobilizado
para uma conta específica, enquanto aguarda a conclusão do
processo de baixa definitiva; e
MOVIMENTAÇÃO DO PATRIMÔNIO

Primeira etapa: no caso de roubo, furto, extravio ou morte de


semovente

No caso de roubo, furto, extravio ou morte de semovente,


ocorrerá a baixa de vida útil do bem seguida da cessação da
depreciação e consequente reclassificação da conta do ativo
imobilizado para uma conta de compensação, enquanto aguarda a
conclusão do processo de baixa definitiva.
MOVIMENTAÇÃO DO PATRIMÔNIO

Segunda etapa:

Consiste na baixa definitiva, que é o momento em que o bem


móvel é efetivamente excluído do cadastro patrimonial e dos
registros contábeis do Órgão ou Entidade, gerando alteração do
saldo na conta patrimonial e a exoneração de responsabilidade do
servidor pela sua guarda e conservação, o que ocorre no momento
de sua retirada física do acervo.
MOVIMENTAÇÃO DO PATRIMÔNIO

A abertura do processo de desfazimento no âmbito da PMRO,


será precedida da confecção do Termo de Exame e Averiguação de
Material (TEAM), de responsabilidade da Unidade detentora da
carga.

📌 Lembrete
Sempre formalize as transferências para evitar de responder por danos a bens que não estejam mais em seu setor.
PASSAGEM
DE CARGA
PASSAGEM DE CARGA
O servidor investido em cargo com função de chefia é
responsável pelos bens móveis e imóveis, recursos e valores
recebidos sendo considerado o detentor direto da carga,
respondendo pela sua guarda e conservação.

A transmissão de responsabilidade, por bens móveis


permanentes, deve ser realizada pelo levantamento patrimonial na
Unidade, que após concluído será realizada a conferência da
escrituração e do material pelo substituto o qual participará ao seu
superior as alterações encontradas para que sejam publicadas em
Boletim Interno.
PASSAGEM DE CARGA
Todo servidor militar ao ser desvinculado do cargo/função,
deverá passar a responsabilidade do material sob sua guarda a
outrem, salvo em casos de força maior, quando:
a) Impossibilidade de fazer, pessoalmente, a passagem de
responsabilidade do material, poderá o servidor delegar a terceiros
essa incumbência; ou
b) Não havendo o procedido supra, poderá ser designado um
militar da Unidade, ou instituída comissão especial pelo
comandante, chefe ou diretor, nos casos de cargas mais vultosas,
para conferência e passagem do material.
PASSAGEM DE CARGA

Caberá à chefia da Unidade cujo militar estiver deixando o


cargo, tomar as providências preliminares para a passagem de
responsabilidade, indicando, inclusive, o nome de seu substituto ao
setor de controle do material.

A passagem de responsabilidade deverá ser feita,


obrigatoriamente, à vista da verificação física de cada material
permanente e lavratura de novo Termo de Responsabilidade.
PASSAGEM DE CARGA

Na hipótese de ocorrer qualquer pendência ou irregularidade,


caberá ao Comandante, Chefe ou Diretor da Unidade, ou autoridade
imediatamente superior adotar as providências cabíveis necessárias
à apuração e imputação de responsabilidade.
DA
RESPONSABI-
LIDADE
RESPONSABILIDADE

Todo servidor público poderá ser chamado à responsabilidade


pelo desaparecimento do material que lhe for confiado, para guarda
ou uso, bem como pelo dano que, dolosa ou culposamente, causar a
qualquer material, esteja ou não sob sua guarda.
RESPONSABILIDADE

É vedada a utilização de qualquer bem público para finalidade


particular, sendo importante uma atenção especial com relação ao
uso de veículos, máquinas e telefones pertencentes à administração
pública.
RESPONSABILIDADE

Quando se tratar de material cuja Unidade seja "jogo",


"conjunto", "coleção", suas peças ou partes danificadas deverão ser
recuperadas ou substituídas por outras com as mesmas
características, ou na impossibilidade dessa recuperação ou
substituição, indenizadas.
RESPONSABILIDADE

É dever de todo servidor comunicar, imediatamente, a quem de direito,


qualquer irregularidade ocorrida com bens públicos.

O documento básico para ensejar exame do material e/ou averiguação de


causas da irregularidade havida será a comunicação por escrito e de forma
circunstanciada, sem prejuízo de participações verbais aos respectivos chefes.
RESPONSABILIDADE
Recebida a comunicação, no âmbito da PMRO, o comandante,
chefe ou diretor de Unidade, após a avaliação da ocorrência poderá:
Concluir que a perda das Providenciar a instauração do
características ou avaria do Processo Administrativo por
material ocorreu do uso Dano ao Erário – PADE, a
normal ou de outros fatores depender da solução da
que independem da ação do sindicância.
consignatário;
Instaurar IPM, quando houver
indícios de crime;
Identificar, desde logo, o(s)
responsável(eis) pelo dano Abrir sindicância para apuração da irregularidade,
causado ao material, sujeitando- identificando o(s) responsável(eis) e quantificando os
o(s) às medidas legais cabíveis; prejuízos ao erário;
RESPONSABILIDADE

Prejuízos e Imputações

Caracterizada a existência de responsável(eis) pela avaria ou desparecimento do


material, no âmbito da PMRO, deverá ser instaurado o Processo Administrativo por Dano
ao Erário (PADE), nos termos da Lei nº 1352/2004, oportunizando-se ao servidor militar
acusado o direito à ampla defesa e ao contraditório. De acordo com o art. 2º da referida
Lei, o PADE será aplicado quando houver indícios, em IPM ou Sindicância, de que o Militar
Estadual cometeu danos ao Erário e poderá responder civil, penal e administrativamente
pelo exercício irregular de suas atribuições. A indenização pelos prejuízos causados à
Fazenda Pública pode ser efetivada através de desconto em folha, em parcelas mensais.
Nos casos de dano causado a terceiros, em que o Estado for responsabilizado, este poderá
acionar o Militar Estadual em ação regressiva.
RESPONSABILIDADE

Prejuízos e Imputações

A responsabilidade administrativa resulta de ato omissivo ou comissivo praticado no


desempenho de cargo ou função sendo que esta não exime a responsabilidade civil ou
criminal, nem o pagamento da indenização, exclui a pena disciplinar.
De acordo com o Decreto nº 1.1515/2005, que regulamenta o PADE, no âmbito da
PMRO, o Comandante Geral, o Corregedor Geral e os Comandantes Regionais, são as
autoridades competentes para a instauração do Processo Administrativo por Danos ao
Erário. O Coordenador Administrativo é a autoridade competente para instauração do
PADE das Unidades que não estiverem subordinadas a uma das Comandantes Regionais.
RESPONSABILIDADE

Estas autoridades, deverão providenciar a nomeação da comissão permanente que


conduzirá os trabalhos, sendo composta por 03 (três) Oficiais PM.
O PADE terá início por determinação da autoridade competente para sua instauração,
através de portaria específica para este fim, dirigida à Comissão Permanente da Unidade a
que pertencer o Policial Militar, da qual constará, detalhadamente, o motivo da instauração
do processo. No entanto, se na fase da Sindicância for comprovado que o sindicado causou
danos ao erário, e mediante proposta de acordo manifestar a vontade de ressarcir aos
cofres públicos os danos causados, torna-se desnecessária a instauração do Processo
Administrativo por Dano ao Erário. Concluído o PADE e caracterizada a existência de
responsável pela avaria ou desaparecimento do material, ficará este responsável sujeito ao
ressarcimento, conforme o caso e além de outras penas que forem julgadas cabíveis.

Você também pode gostar