Folclore Com Flauta Doce - Quem Vai Querer
Folclore Com Flauta Doce - Quem Vai Querer
Folclore Com Flauta Doce - Quem Vai Querer
ARTES/EDUCAÇÃO
1. INTRODUÇÃO
A
história da educação musical no Brasil, especificamente na década
de 30 do século XX, nos remete a processos de interdependência
entre a música e o folclore, uma vez que para aperfeiçoamento
do método de musicalização nas escolas do país, o maestro Heitor Villa
Lobos viajou por diferentes estados brasileiros, a fim de compreender
um pouco sobre a cultura popular caracteristica de cada região e assim
utilizá-la no ensino musical, a exemplo do educador musical Zóltan Kodály
o qual desenvolveu sua obra baseado no folclóre hungáro (LOUREIRO,
2003).
Na prática da educação musical e de vivências no ambiente escolar,
um instrumento que pode ser utilizado é a flauta doce, como defende
Mendes (2010, p. 4): “o aluno desenvolve, além da habilidade musical,
a auto estima, a criatividade e a comunicação”. Outrossim, a flauta doce
traz atenuantes que facilitam sua aquisição, como: ser popular; ser um
instrumento pequeno; caber dentro da bolsa escolar e ter baixo preço de
mercado.
Por ser um instrumento relativamente fácil, o estudante através de
seu dedilhado pode executar melodias, comparar as notas musicais com
a voz humana devido a sua similiariedade e ser introduzido na prática
instrumental em conjunto. Entretanto, com relação ao repertório a ser
tocado, podemos reparar que quando o estudante chega à determinada
idade, apresenta alguma ressistência à prática de músicas folclóricas, por
considerá-las infantis. Daí surge uma questão a ser discutida: como utili-
zar melodias folclóricas na sala de aula, uma vez que há um preconceito
explícito por parte de alguns alunos de determinada faixa etária?
Como forma de refleir sobre essa postura diante da riqueza musical
do folclore brasileiro foi que o projeto “Folclore com Flauta Doce: quem
vai querer? “, intentou como objetivo geral reproduzir através da flauta
doce melodias folclóricas, que trouxessem em sua estrutura notas musi-
cais que se aproximassem dos sons graves. Dessa maneira, a exploração
desses sons contribuiriam no estudo do instrumento nas aulas de música.
Logo, uma vez que as notas médio graves do instrumento necessitavam
ser treinadas, as músicas folclóricas por fazerem parte da memória dos
estudantes, se mostravam mais adequadas para o aprendizado do que
estava sendo proposto.
Desta feita, como aporte metodológico utilizamos o caderno de
história e prática musical da flauta doce encontrado em Direne (2014)
2. DESCRIÇÃO DA EXPERIÊNCIA
3. RESULTADOS
REFERÊNCIAS