Relatorio Diodos

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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ

João Alexandre Pinto

Oeder Castagnoli

Vilmar Quinsani

ANÁLISE DE DIODOS EM CIRCUITOS

CURITIBA

2008
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João Alexandre Pinto

Oeder Castagnoli

Vilmar Quinsani

ANÁLISE DE DIODOS EM CIRCUITOS

Relatório referente aula prática realizada


no laboratório de Eletrônica, do curso de
Engenharia Mecânica do Setor de Ciências
Exatas e de Tecnologia

Professor Maurício Giller.

CURITIBA

2008
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RESUMO

O objetivo deste trabalho é obter mais informações a respeito dos fenômenos que
envolvem a eletrônica, mais especificamente no que diz respeito a diodos e suas
aplicações. Para isso serão utilizados recursos como internet, publicações em livros,
material em sala de aula, além da própria prática. Desta forma, será muito mais
prático visualizar as diferenças práticas e teóricas.
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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO......................................................................................................- 5 -
2. REFERENCIAL TEÓRICO...................................................................................- 6 -
2.1. MEDIDA DE TENSÕES........................................................................................ 6
2.2. MEDIDA DE CORRENTE......................................................................................8
2.3. ANALISE DE CURVA CARGA/DESCARGA DE CAPACITOR.............................8
2.4. FREQÜÊNCIA DE CORTE..................................................................................
11
3. DESCRIÇÃO EXPERIMENTAL.......................................................................... 16
3.1. MATERIAIS UTILIZADOS...................................................................................16
3.2. ARRANJO EXPERIMENTAL ..............................................................................17
3.3. CUIDADOS PARTICULARES E DETALHES RELEVANTES.............................18
4. RESULTADO, ANÁLISE DE DADOS E DISCUSSÃO..........................................19
5. CONCLUSÃO........................................................................................................32
6. REFERÊNCIAS......................................................................................................33
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1. INTRODUÇÃO

Este relatório apresentará informações a respeito de diodos, conforme prática em


laboratório, demonstração de valores obtidos experimentalmente e calculados, com
uma breve comparação dos resultados obtidos a fim de entender melhor os
fenômenos que envolvem a aplicação de diodos na eletrônica.
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2. REFERENCIAL TEÓRICO:

DIODOS

O diodo é um componente formado por dois cristais semicondutores de silício ou

germânio. Durante a fabricação, os semicondutores recebem a mistura de outras

substâncias, formando assim um cristal P e um outro N. O terminal P recebe o nome

de anodo e o N recebe o nome de catodo. Abaixo vemos o símbolo e aspecto deste

componente:

FUNCIONAMENTO DOS DIODOS

  O diodo só conduz corrente elétrica quando a tensão do anodo for maior que a do

catodo, portanto eles podem funcionar como chave interruptora. Abaixo vemos o

esquema de funcionamento:

DIODOS RETIFICADORES

  São projetados para trabalharem com altas correntes (1 A para cima). Possuem o

encapsulamento de "epóxi" e são encontrados em fontes de alimentação,


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amplificadores de potência e outros circuitos de altas correntes. Alguns

representantes desta categoria são: 1N4007 (de 1 A), 1N5404 (para 3 A) e os da

série SKE. Nestes, o primeiro número indica a corrente máxima e o segundo, a

tensão máxima. Ex: SKE1/08 é para 1 A e 800 V. Abaixo vemos alguns modelos de

retificadores:

DIODOS DE SINAL

São projetados para funcionarem com baixas correntes (menos de 1 A). Possuem o

encapsulamento de vidro, podem ser de silício ou germânio e os encontraremos nos

circuitos chaveadores ou retificadores de baixa corrente.

Alguns representantes desta categoria são: 1N4148, 1N4151, BAW62 (silício), 1N60,

AA119, OA90 (germânio). Abaixo vemos estes tipos:


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DIODOS ZENERS

O diodo zener é um dispositivo que tem quase as mesmas características que um

diodo normal. A diferença está na forma como ele se comporta quando está

polarizado reversamente.

Para isto devemos aplicar tensão igual ou maior que a indicada no corpo dele.

Quando um zener está conduzindo no sentido inverso, ele mantém a tensão

constante nos seus terminais. Portanto ele pode ser usado como estabilizador de

tensão ou em circuitos de proteção.

 No diodo normal, polarizado reversamente, ocorre um fenômeno chamado de efeito

avalanche ou efeito zener, que consiste num aumento repentino da corrente reversa,

dissipando potência suficiente para ruptura da junção PN, danificando o diodo. A

tensão na qual ocorre o efeito zener é chamada de tensão de ruptura ou Breakdown

voltage (VBR)

O diodo zener é construído com uma área de dissipação de potência suficiente para

suportar o efeito avalanche. Assim, a tensão na qual este efeito ocorre é

denominado de tensão zener (VZ) e pode variar em função do tamanho e do nível

de dopagem da junção PN. Comercialmente são encontrados diodos com V Z de 2 a

200 volts.   Abaixo vemos o funcionamento e alguns tipos de zener:

Os zeners padronizados são: 2V4, 2V7, 3, 3V3, 3V9, 4V3, 4V7, 5V1, 5V6, 6V2, 6V8,

7V5, 8V2, 9V1, 10, 12, 13, 15, 16, 18, 20, 22, 24, 27, 30, 33, 39, 43, 75, 91, 120, 130

V.

 
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Regulador de Tensão com Zener

No circuito abaixo formado por um diodo zener polarizado reversamente pela fonte

VE e um resistor limitador de corrente, temos que:

A tensão VZ permanece constante para correntes entre I Zmin e IZmax. Podendo o

diodo ser substituído pelo seu modelo ideal.

Na especificação de um circuito regulador devemos nos preocupar em definir limites

para VE e RS de modo a não danificar o diodo.

Regulador de Tensão com Carga

As quatro aplicações básicas dos reguladores de tensão, são as seguintes:


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Estabilizar uma tensão de saída para uma carga fixa a partir de uma tensão

constante.

Estabilizar uma tensão de saída para uma carga variável a partir de uma tensão

constante.

Estabilizar uma tensão de saída para uma carga fixa a partir de uma tensão com

ripple.

Estabilizar uma tensão de saída para uma carga variável a partir de uma tensão com

ripple.

O primeiro caso seria o mais simples, por exemplo, se desejasse alimentar um

aparelho de 4,5 V a partir de uma bateria de 12 V. O último caso é o mais geral,

geralmente o encontrado nas fontes de tensão com filtros capacitivos.

Basicamente, o projeto de um regulador de tensão com carga consiste no cálculo da

resistência limitadora de corrente RS conhecendo-se as demais variáveis do circuito:

Tensão de entrada (constante ou com ripple)

Carga (fixa ou variável)

Tensão de saída esperada

Especificações do diodo zener

 
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Exemplo 1 - Determine RS do regulador de tensão acima para que uma fonte de

tensão de 12 V fixos alimente um circuito com carga constante de 1 kW e tensão de

5,6 V, usando um diodo zener de VZ=5,6V e IZmax=100mA..

Solução: O resistor RS deve satisfazer as condições dadas pelas especificações do

diodo.

Com a corrente mínima definimos o valor máximo para RS

Com a corrente máxima definimos o valor mínimo para R S

Definimos um valor comercial para RS dentro do intervalo estabelecido.

Calculamos a potência dissipada pelo resistor.

Exemplo 2 - Uma fonte de alimentação foi projetada para alimentar uma carga de

560W com tensão de 15V. Porém o sinal de saída do filtro capacitivo corresponde a

uma tensão de 22V com ripple de 5Vpp. Determinar R S do regulador de tensão que

elimina o ripple desta fonte e estabiliza sua tensão em 15V.

Solução: O resistor RS deve satisfazer as condições dadas pelas especificações do

diodo e pela variação da tensão de entrada..

Com a corrente mínima definimos o valor máximo para RS. A corrente mínima

acontece para o valor mínimo de VE.

Com a corrente máxima definimos o valor mínimo para R S. A corrente máxima

acontece para o valor máximo de VE.

Definimos um valor comercial para RS dentro do intervalo estabelecido.

Calculamos a potência dissipada pelo resistor.

Outras Aplicações do Diodo Zener


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O diodo zener ainda será bastante explorado em conjunto com outros dispositivos,

tais como transistores e amplificadores operacionais. Sozinho, ele ainda pode ser

utilizado com circuito limitador duplo ou como referência para fontes com vários

níveis de tensão (figuras abaixo).

 FUNÇÕES DOS DIODOS

No circuito, eles fazem basicamente o papel de chaves liga/desliga. Encontraremos

em fontes de alimentação, estabilizadores, circuitos de proteção, etc. Abaixo vemos

um exemplo de diodos funcionando como retificadores de fonte de alimentação

(transformando a corrente alternada em pulsante):

 
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Proteção contra alta-tensão

Diodos também são utilizados na proteção de dispositivos delicados contra altas

tensões geradas por interrupção de corrente em circuitos indutivos.

Quando um relé é desligado, por exemplo, na sua bobina surgem altas tensões que

podem queimar o dispositivo que o controla, por exemplo, um transistor.

A tensão que aparece nestas condições tem polaridade inversa do acionamento.

Assim se ligarmos um diodo em paralelo, conforme a figura abaixo, quando a tensão

perigosa surgir ela polariza o diodo no sentido direto, fazendo-o conduzir e absorver

a tensão, evitando que a mesma se propague pelo resto do circuito.


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Veja que na operação do transistor (dispositivo de comutação), o diodo está

polarizado no sentido inverso, não influindo no acionamento.

Acionamento em circuitos digitais

Diodos também estão presentes em circuitos digitais funcionando como "válvulas de

retenção". Por exemplo, na figura a seguir o diodo impede que a corrente "volte"

para B, quando acionarmos a lâmpada por A.

Circuitos Multiplicadores de Tensão

São empregados para gerarem tensões duas, três, quatro ou mais vezes maiores

que a tensão de pico do secundário do transformador.

PONTE RETIFICADORA

São 4 diodos interligados dentro de uma única cápsula. É usada para substituir os 4

diodos do circuito retificador de muitas fontes de alimentação. Sua principal

vantagem é ocupar menos espaço que os diodos separados.

Abaixo vemos o aspecto físico e o símbolo:


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Testando diodos

As vezes precisamos testar um diodo retificador, mas como fazer isto?

Geralmente temos em um multímetro diversas escalas. Estas escalas além de

indicar qual a grandeza que estamos medindo, também definem o fundo de escala,

ou seja, o máximo valor que podemos medir na mesma. Como exemplo podemos

citar o seguinte: na escala de 100 VAC (tensão alternada) não devemos medir uma

tensão maior do que 100 VAC com o risco de danificarmos o aparelho. Hoje em dia

além das grandezas já citadas, encontramos multímetros que podem medir o ganho

de transistores (HFE), freqüência, capacitância, etc.

Existem também multímetros analógicos e digitais. Os multímetros analógicos

possuem diversas escalas e um ponteiro que corre sobre elas indicando o valor

medido. Os multímetros digitais tem um display que mostram, diretamente, o valor

numérico da grandeza medida.

 Medindo diodos com um multímetro analógico:

 Para medirmos um diodo devemos colocar o multímetro na escala de resistência.

Eu acho interessante que se trabalhe sempre com uma mesma escala, uma que

seja a intermediária entre a mais baixa e a mais alta (as escalas de resistência vem

indicadas assim: X1, X10 , X1K, etc. Estas indicações definem o fator de

multiplicação do valor lido na escala do galvanômetro. Vamos supor que você está
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na escala X10 e o valor lido é 15, na realidade a resistência que você está medindo

é de 150 Ohms, 15 X 10 = 150 Ohms. Se você estivesse na escala X1 e a indicação

fosse 15 o valor da resistência realmente seria 15 Ohms, 15 X 1 = 15 Ohms 

É importante lembrar que na maioria dos multímetros analógicos ao se colocar a

chave na posição para medição de resistência as pontas ficam invertidas (que eu

saiba só multímetros analógicos que possuem circuitos internos para aumentar a

impedância de entrada, etc é que não invertem as pontas), ou seja, a vermelha que

a positiva, passa a ser a negativa. E a preta que é a negativa passa a ser a positiva.

O diodo deve estar, pelo menos com um lado, desconectado do circuito (o circuito

deve estar desligado). Agora só falta fazermos o ajuste de 0 Ohms, para isto basta

colocarmos as duas pontas em curto e ajustarmos o knob de ajuste até que o

ponteiro pare em cima da indicação de 0 Ohms.   Em alguns multímetros estes

ajuste deve ser verificado sempre que se mudar de escala. Se não for possível

“zerar” o multímetro é porque, provavelmente, as pilhas estão descarregadas. Abra o

multímetro e troque-as.

Testando o diodo:

- encoste uma ponta de cada lado, se o ponteiro se mover até um certo valor da

escala, (ficar parado próximo ao centro da escala, não dê muita atenção ao valor) o

diodo está conduzindo. - agora inverta as pontas (faça outra medição), o ponteiro

não deve se mover. Se isto acontecer o diodo está bom, ou seja, só está conduzindo

em um sentido.

- se nas duas leituras o ponteiro chegar a indicar zero ohms o diodo está em curto.

- se nas duas leituras o ponteiro indicar infinito (não se mover) o diodo está aberto.
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- se o ponteiro se mover nas duas leituras mas indicar valores (ou posições na

escala) diferentes, provavelmente o diodo estará com fuga.

 Cabe lembrar que o lado do diodo que tem uma faixa é o negativo (catodo). E o

diodo só conduzirá quando neste lado estiver encostada a ponta vermelha (este

multímetro inverte as pontas, lembre-se disto). Desta forma podemos até descobrir

quem é quem em um diodo quando este estiver com as marcações apagadas. O

lado, quando o diodo conduz, em que estiver a ponta vermelha será sempre o

cátodo.

Experimente fazer testes mudando de escalas de resistência e veja as diferenças,

para isto pegue um diodo bom. Mas cuidado se você colocar em uma escala com

fator de multiplicação grande ( X1K, X10K, por exemplo) não encoste nas duas

pontas com suas mãos ao mesmo tempo, pois você poderá errar na leitura. O

multímetro estará medindo a resistência do seu corpo junto com o diodo.

Experimente colocar na escala mais alta e pegar uma ponta com cada mão, você

verá que o ponteiro se moverá. Isto causa um erro na leitura.

Medindo um diodo com um multímetro digital:

 Em multímetros digitais teremos, geralmente, uma escala específica para medição

de semicondutores (diodos, transistores, etc). Esta escala será representada pela

simbologia de um diodo. Nos multímetros digitais as pontas não se invertem, desta

forma a vermelha sempre corresponderá ao positivo e a preta sempre ao negativo.

Vamos logo testar este diodo:

- coloque o multímetro na escala representada pelo símbolo de um diodo.

Provavelmente aparecerá um numero 1 no lado esquerdo do display. Isto indica

nenhuma circulação de corrente entre as pontas, ou uma resistência muito alta.


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Encoste uma ponta com a outra e veja que aparecerá o número zero, ou seja, uma

resistência muito baixa.

- Encoste as pontas no diodo se aparecer um número (o valor numérico pode variar

entre os diversos tipos de multímetros), o diodo estará polarizado corretamente e o

lado onde estiver encostada a ponta vermelha será o positivo do diodo (ânodo).

- Inverta as pontas, se não aparecer nenhum número (continuar o 1 no canto

esquerdo do display) o diodo está bom, só conduz em um sentido.

- se na primeira e na segunda medida aparecer um número próximo a zero (ou

mesmo o zero) o diodo está em curto.

- se nas duas medidas o display não indicar nada o diodo está aberto.

- se nas duas medidas aparecerem números no display, provavelmente o diodo está

com fuga.  

  LEDS

LED (ou diodo emissor de luz) é um diodo especial feito de arseneto de gálio que

acende quando polarizado no sentido direto. É usado nos circuitos como

sinalizadores visuais. Abaixo vemos o símbolo e a posição dos terminais:

FUNCIONAMENTO DO LED

Os LEDs funcionam da mesma forma que os diodos comuns, ou seja , só conduzem

corrente elétrica quando a tensão do anodo for maior que a do catodo. Abaixo

vemos o princípio:

 
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TIPOS DE LED

Os LEDs são classificados de acordo com a cor (vermelho, laranja, amarelo, verde,

etc), com o formato (cilíndrico, quadrado, retangular, triangular, ou outro formato) e

com o tamanho (3 ou 5 mm).

RESISTOR EM SÉRIE COM O LED

Para o LED funcionar num circuito sem ter risco de queimar, vai um resistor ligado

em série com ele. Para determinar o valor deste resistor é fácil. Basta subtrair da

tensão de alimentação (V), a tensão sobre o LED (Vled) e dividir o resultado pela

corrente que dê um bom brilho (20 mA = 0,02 A). A tensão do LED vermelho é 1,6 V,

amarelo = 1,8 V e verde = 2,1 V. Abaixo vemos um exemplo:

 
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3. DESCRIÇÃO EXPERIMENTAL:

3.1 - Materiais Utilizados:

Experimento 1

 (Uma) Fonte marca Mimipa modelo MPC 303D1;

 (Um) Resistor de 200 Ω;

 (Um) Diodo de Silício;

 (Um) Multímetro Digital marca Mimipa modelo ET-2040;

 (Um) Protoboard marca Mimipa modelo MP-1680;

Experimento 2

 (Uma) Fonte marca Gubintec modelo OS-3000;

 (Um) Resistor de 1k Ω;

 Cinco Leds (vermelho, verde amarelo, azul e branco) de 200 Ω;

 (Um) Multímetro Digital marca Mimipa modelo MP-1680;

Experimento 3

 (Uma) Osciloscópio Mimipa MO-1221G;

 (Um) Diodo de Silício:

 (Um) Resistor de 1k Ω;

Experimento 4

 (Uma) Osciloscópio Mimipa MO-1221G;


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 (Dois) Diodo de Silício:

 (Um) Resistor de 1k Ω;

 (Um) Filtro de Linha

 (Um) Diodo Zener.

3.2 - Arranjo Experimental:

Circuito 1

Figura 1: Medição das correntes e tensões em todos os resistores (Experimento 1).

Circuito 2
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Figura 2: Calculo de um resistor aplicando 5 leds com cores diferentes.

Circuito ½ ponte:

Circuito 3

Figura 3: Verificação de variações Id e Vd (Experimento 3).

3.3 - Cuidados Particulares e Detalhes Relevantes:

 Verificar se a tensão regulada na fonte e a tensão nos cabos da fonte são os

mesmos. Para isso, utilizou-se o multímetro para aferir as medidas;

 Verificar se as escalas de medição do multímetro estão adequadas para

obtenção dos valores no circuito;


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 Prestar atenção na montagem do circuito no protoboard. Cada elemento deve

estar ligado nos pontos interligados internamente para que o circuito trabalhe

fechado (figura 11);

Figura 4: Pontos Interligados para montagem do circuito no protoboard.

4. RESULTADOS, ANÁLISE DE DADOS E DISCUSSÃO:

Experimento 1:

Montem o circuito (figura 4) e levante a curva de um diodo, variando a tensão

da fonte:

Obtenção os valores da voltagem e correntes no diodo é obtido através de um

multímetro.

Valores obtidos:

Voltagem Diodo Corrente

(V) (mV) (mA)

0,2 176,0 0,12

0,4 263,5 0,63


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0,6 315,5 1,32

0,8 355,0 2,09

1,0 388,7 2,89

2,0 507,0 6,95

3,0 597,0 11,23

4,0 668,3 15,31

5,0 731,2 19,47

6,0 789,2 23,88

7,0 844,7 28,39

8,0 895,6 32,92

9,0 938,1 37,07

10,0 982,6 41,54

Experimento 2:

Montem o circuito (figura 2) e levante a calcule o valor do resistor, alterando

os Leds no circuito:
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Obtenção os valores da voltagem e correntes no diodo é obtido através de um

multímetro.

Led Voltagem Corrente

(cor) (V) (mA)

vermelho 1,82 10,15

verde 2,02 9,93

amarelo 2,65 8,92

azul 3,04 8,92

branco 3,11 8,87

Valores calculados:

Lei de Ohm: V=R.I

Com o Led vermelho:

R=V∕I

R = 12 – 1,82 ∕ 10,15*10-3

R = 1003Ω ≈ 1K Ω

Com o Led verde:

R=V∕I

R = 12 - 2,02 ∕ 9,93*10-3

R = 1005,0Ω ≈ 1K Ω

Com o Led amarelo:

R=V∕I
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R = 12 - 2,65 ∕ 9,31*10-3

R = 1004,3Ω ≈ 1K Ω

Com o Led azul:

R=V∕I

R = 12 - 3,04 ∕ 8,92*10-3

R = 1004,5Ω ≈ 1K Ω

Com o Led branco:

R=V∕I

R = 12 - 3,11 ∕ 8,87*10-3

R = 1002,2Ω ≈ 1K Ω

Experimento 3:

Monte o circuito (figura 3) e analise visualmente a forma de onda obtida no

osciloscópio:

Onda obtida num circuito ½ ponte:

Onda obtida num circuito ponte:


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Experimento 4:

Monte o circuito (figura 4) e analise visualmente a forma de onda obtida no

osciloscópio sem a aplicação do filtro e com a aplicação do filtro:

Sem o filtro no circuito:

Com o filtro no circuito:

A variação ficou entre 20 e 24V

4. CONCLUSÃO
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Experimento 1: Através da analise visual dos gráficos teórico e o obtido na

experiência, confirmamos que ambos apresentam as mesmas características

conforme teoria aplicada em aula.

Experimento 2: Analisando os dados obtidos na experiência e os valores calculados,

verificou-se que a fundamentação da Lei de Ohm prevaleceu no circuito, pois

mesmo com a alteração dos leds o valor do resistor necessário para o circuito não

alterou.

Experimento 3: Através da analise visual da forma de onda no osciloscópio nos dois

circuitos, foi observado as caractecticas da aplicação dos diodos na retificação do

circuito.

Experimento 4: Através da analise visual da forma de onda no osciloscópio e com a

teoria aplicada em aula, confirmamos que a utilização de um filtro de linha é

altamente necessário em um circuito em virtude do ganho de estabilidade que este

fornece a qualquer tipo de circuito e também destaca-se que o diodo zener cumpriu

com as suasa funções que era de estabilizar o circuito.


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5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS:

BARTKOWIAK, Robert. Circuitos Elétricos. 1ª ed. São Paulo: Makron Books, 1995.

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