Uerj 2012
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Instruções
1. Cartão de Respostas
Verifique se o seu nome, número do CPF, número do documento de identidade, data de nascimento,
número de inscrição e língua estrangeira escolhida estão corretos.
Se houver erro, notifique o fiscal.
Assine o cartão de respostas com caneta. Além de sua assinatura, de sua identificação digital e
da marcação das respostas, nada mais deve ser escrito ou registrado no cartão, que não pode ser
dobrado, amassado, rasurado ou manchado.
2. Caderno de Questões
Ao receber autorização para abrir este caderno, verifique se a impressão, a paginação e a
numeração das questões estão corretas.
Caso observe qualquer erro, notifique o fiscal.
As questões de números 16 a 21, da área de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, deverão ser
respondidas de acordo com a sua opção de Língua Estrangeira: Espanhol, Francês ou Inglês.
3. Marcação das Respostas
Leia com atenção as questões e escolha a alternativa que melhor responde a cada uma delas.
Marque sua resposta cobrindo totalmente o espaço que corresponde à letra a ser assinalada,
conforme o exemplo abaixo. Utilize caneta preta ou azul.
As respostas em que houver falta de nitidez ou marcação de mais de uma letra não serão registradas.
Informações Gerais
O tempo disponível para fazer as provas é de quatro horas. Nada mais poderá ser registrado após
o término desse prazo.
Ao terminar a prova, entregue ao fiscal este caderno e o cartão de respostas.
Nas salas de prova, não será permitido aos candidatos portar arma de fogo, fumar, usar relógio
digital ou boné de qualquer tipo e utilizar corretores ortográficos líquidos ou similares.
Será eliminado do Vestibular Estadual 2012 o candidato que, durante a prova, utilizar qualquer
instrumento de cálculo e/ou qualquer meio de obtenção de informações, eletrônicos ou não, tais
como calculadoras, agendas, computadores, rádios, telefones, receptores, livros e anotações.
Será também eliminado o candidato que se ausentar da sala levando consigo qualquer material
de prova.
1
Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
http://rene-magritte-paintings.blogspot.com
ARNALDO ANTUNES
www.arnaldoantunes.com.br
a poesia aponta para um uso muito primário da linguagem, que parece anterior ao perfil de
sua ocorrência nas conversas, nos jornais, nas aulas, conferências, discussões, discursos,
ensaios ou telefonemas. (l. 4-6)
A comparação entre a poesia e outros usos da linguagem põe em destaque a seguinte
característica do discurso poético:
Pode ser que essas suposições tenham algo de utópico, (l. 17)
Neste fragmento, a expressão em destaque é empregada para formar um conhecido recurso
da argumentação.
Esse recurso pode ser definido como:
Na coesão textual, ocorre o que se chama catáfora quando um termo se refere a algo que
ainda vai ser enunciado na frase.
Um exemplo em que o termo destacado constrói uma catáfora é:
A linguagem poética inverte essa relação, pois, vindo a se tornar, ela em si, coisa, oferece uma
via de acesso sensível mais direto entre nós e o mundo. (l. 31-32)
O vocábulo destacado estabelece uma relação de sentido com o que está enunciado antes.
Essa relação de sentido pode ser definida como:
(A) explicação
(B) finalidade
(C) conformidade
(D) simultaneidade
A palavra
Tanto que tenho falado, tanto que tenho escrito − como não imaginar que, sem querer, feri
alguém? Às vezes sinto, numa pessoa que acabo de conhecer, uma hostilidade surda, ou uma
reticência de mágoas. Imprudente ofício é este, de viver em voz alta.
Às vezes, também a gente tem o consolo de saber que alguma coisa que se disse por acaso
5 ajudou alguém a se reconciliar consigo mesmo ou com a sua vida de cada dia; a sonhar um
pouco, a sentir uma vontade de fazer alguma coisa boa.
Agora sei que outro dia eu disse uma palavra que fez bem a alguém. Nunca saberei que palavra
foi; deve ter sido alguma frase espontânea e distraída que eu disse com naturalidade porque
senti no momento − e depois esqueci.
10 Tenho uma amiga que certa vez ganhou um canário, e o canário não cantava. Deram-lhe receitas
para fazer o canário cantar; que falasse com ele, cantarolasse, batesse alguma coisa ao piano;
que pusesse a gaiola perto quando trabalhasse em sua máquina de costura; que arranjasse para
lhe fazer companhia, algum tempo, outro canário cantador; até mesmo que ligasse o rádio um
pouco alto durante uma transmissão de jogo de futebol... mas o canário não cantava.
15 Um dia a minha amiga estava sozinha em casa, distraída, e assobiou uma pequena frase melódica
de Beethoven − e o canário começou a cantar alegremente. Haveria alguma secreta ligação entre
a alma do velho artista morto e o pequeno pássaro cor de ouro?
Alguma coisa que eu disse distraído − talvez palavras de algum poeta antigo − foi despertar
melodias esquecidas dentro da alma de alguém. Foi como se a gente soubesse que de repente,
20 num reino muito distante, uma princesa muito triste tivesse sorrido. E isso fizesse bem ao coração
do povo; iluminasse um pouco as suas pobres choupanas e as suas remotas esperanças.
RUBEM BRAGA
PROENÇA FILHO, Domício (org.). Pequena antologia do Braga. Rio de Janeiro: Record, 1997.
Alguma coisa que eu disse distraído − talvez palavras de algum poeta antigo − foi despertar
melodias esquecidas dentro da alma de alguém. (l. 18-19)
O cronista revela que sua fala ou escrita pode conter algo escrito por “algum poeta antigo”.
Ao fazer essa revelação, o cronista se refere ao seguinte recurso:
(A) polissemia
(B) pressuposição
(C) exemplificação
(D) intertextualidade
O episódio do canário traz uma contribuição importante para o sentido do texto, ao estabelecer
uma analogia entre a palavra do escritor e a música assobiada pela amiga.
A inserção desse episódio no texto reforça a seguinte ideia:
O final do texto expressa uma reflexão do escritor acerca do poder da sua escrita, a partir da
menção a uma princesa e a um povo.
Essa menção sugere, principalmente, que o escritor deseja que suas palavras tenham o
poder de:
Eufemismo
Las plazas están abarrotadas de héroes de bronce, literatos de mármol y pensadores de piedra,
pero no hay ningún monumento al sagrado eufemismo que tantas y tantas ventajas nos procura.
Aprendimos a no decir la verdad descarnada. Aprendimos a tener una doble cara, una doble vida,
una moral y otra inmoral, una cívica y otra rebelde, dos personalidades a menudo irreconciliables.
5 Tenemos la creencia de que sin una pizca de hipocresía y una disposición favorable hacia el otro, el
mundo sería invivible, una selva terrorífica de dardos veraces en busca de la primera víctima inocente.
De entrada parece que el lenguaje tenga culpa de todo, pues decimos lo que decimos en parte
porque lo hemos heredado con una carga patriarcal, sexista, racista, supersticiosa, legitimadora
del poder entre otras cosas. Así que cuando nombramos algo no sólo lo señalamos, lo evocamos
10 y lo definimos (que en eso radica la función de la lengua), sino que también lo discriminamos o lo
estigmatizamos a gusto de nuestra ideología.
Las minorías arremeten contra los abusos del lenguaje y el movimiento “políticamente correcto”
lucha para corregir las discriminaciones que mantiene nuestra cultura dominante. Sin embargo,
no por decir persona madura en vez de viejo cambia con ella la realidad o la discriminación que
15 sufren estas personas en una sociedad profundamente desigual. Porque antes que las palabras
está el pensamiento del individuo del cual aquellas brotan, pero este pensamiento no es nada
sin la mentalidad colectiva donde se sostiene. Por eso, fijémonos más en la carga que pone el
individuo y los grupos en las palabras y no en las palabras mismas que en última instancia son
neutras.
20 Es cierto que cambiando una palabra por otra cambiamos el acento desvalorizador que aquellas
tenían, pero también hemos de tener en cuenta que añadimos a las nuevas los acentos y los
intereses del grupo, minoritario o mayoritario, que reclama la corrección.
El poder suele tener un punto ciego, una voluntad de dominación aunque se rodee de mensajes
populares y humanistas, y una de sus mejores armas es el discurso que parece decir algo pero
25 no dice nada. Discurso que confunde porque da la impresión de querer agradar a todos pero,
a decir del ojo atento, lo que quiere es atontar para desviar la mirada de lo verdaderamente
importante, aquello que evidentemente no se puede destapar.
Nuestros oídos están acostumbrados a esa capa de irrealidad al que nos tiene acostumbrados el
mensaje político, militar y económico, de tal manera que cuando un país hegemónico invade otro
30 país es por el nuevo orden mundial y a favor de la democracia. Si la empresa te despide, debemos
decir reajuste de recursos humanos.
Cuando leo el periódico o veo la televisión intento leer entre líneas y estar atento para distinguir
lo que se dice de lo que realmente se quiere decir y poder adivinar lo que no se dice pero que es
lo verdaderamente importante. Por otro lado, cuando hablo o escribo utilizo las mismas palabras
35 que todos utilizamos (de alguna manera nos hemos de entender), pero procuro ver la intención
que las mismas palabras embeben o el corazón que late entre ellas.
El tesoro del lenguaje es que nos hace vivir mundos inimaginables y además nos permite
comunicarlos, pero el peligro de éste es que nos eleva por encima de la realidad dejándonos ante
el abismo que nos separa de ella. El silencio es su terapia y por eso, a veces, recuerdo un dicho
sabio de los indios norteamericanos que dice: ¡escucha o tu lengua te volverá loco!
JULIÁN PERAGÓN
www.concienciasinfronteras.com
El eufemismo consiste en la sustitución de una palabra o frase por otra, para disimular la
vulgaridad o gravedad de la original.
Para Julián Peragón, la construcción y mantenimiento del eufemismo se debe principalmente a:
Según el texto, sería justo erigir un monumento al eufemismo ya que su uso se impone como
modo de vivir en sociedad.
Ese uso del eufemismo hace que las relaciones entre las personas sean consideradas
como:
(A) confiables
(B) dinámicas
(C) viables
(D) sólidas
Peragón nos trae una reflexión respecto al contenido transmitido por los medios de
comunicación.
Para el autor, ante el lenguaje de los medios de comunicación, la gente debe tener la actitud
de:
(A) apatía
(B) perplejidad
(C) desconfianza
(D) aburrimiento
(A) duda
(B) exclusión
(C) alternancia
(D) explicación
Langage... déplacé !
Pour une mission de travail, j’ai dû intégrer une réunion étrange où chaque ministère disposait
d’un représentant louant les mérites de ses actions et rappelant à quel point le ministre en place
se sent “impliqué” dès lors qu’une mesure concerne ces autres, dont nous disons à peu près tout
et rien à la fois: ces pauvres, ces handicapés, ces immigrés, ces Français d’origine africaine et
5 maghrébine1.
Autant le dire tout de suite, ces termes n’ont jamais été employés au cours de ce conseil. Et
pour cause... Afin de rassurer l’opinion publique, les représentants de l’Etat renomment
systématiquement chaque mot dans un langage différent qui, à terme, se répercute dans la
société française avant même qu’elle n’ait le temps de réagir. A titre d’exemple, ces dernières
10 années, les cités sensibles sont devenues subitement des “quartiers”. Pourtant, lorsque je
regarde dans le dictionnaire, un quartier est “la partie d’une ville ayant sa physionomie propre et
une certaine unité. Exemple : le quartier Latin à Paris”. Tout le monde conviendra qu’il y a plus
dangereux sur Terre que le quartier Latin de la capitale.
Le même processus s’est engagé avec la création des fameuses “personnes issues de
15 l’immigration”. Théoriquement, une personne issue de l’immigration pourrait ressembler à la
plupart des Français qui ont tous ou presque une origine, au premier, deuxième ou troisième
degré, qu’elle soit italienne, portugaise, algérienne, espagnole, russe, etc. Par ailleurs, la
totalité du peuple américain ou encore notre président actuel sont issus de l’immigration.
Or, et cela ressortait bien au cours de cette réunion, pour nos hommes politiques, le sens
20 de ces termes est tout autre: il s’agit tout simplement des Français d’origine africaine
et maghrébine, auxquels les hommes politiques ont jugé bon de trouver une appellation
spéciale tout en affirmant en parallèle que ce sont des Français comme les autres.
Nous pourrions citer d’autres exemples, comme le feu “plan Marshall”2 de la banlieue, né dans
la précipitation pendant les émeutes de 2005, aujourd’hui rebaptisé “plan Respect-Egalité des
25 chances”. En effet, passée l’agitation, quelqu’un a dû suggérer que “plan Marshall”, lié à une
thématique de guerre, résonne de façon trop négative dans les esprits. Il a donc dû chercher un
nouveau nom, plus positif et, surtout, en accord avec les populations concernées par ce plan. Je
n’ai malheureusement pas pu assister à ces débats des plus passionnants, mais j’imagine sans
mal la teneur des propositions: peut-être qu’avant de statuer sur “Respect”, quelqu’un a soufflé
30 un plan “Wesh Wesh”, une Réforme “Yo!” ou encore “Zy-va!”, histoire d’être en totale symbiose
avec le public hypothétiquement visé et de témoigner, toujours via le langage, de sa proximité
avec lui.
Au fil des années, les formulations évoluent, mais les situations demeurent identiques. En effet,
les cités sensibles ne se sont pas brusquement métamorphosées en simples quartiers, un plan
35 “Respect-Egalité des chances” ne sera pas plus efficace qu’un “plan Marshall”, et les Français
d’origine maghrébine et africaine ne sont pas les seuls à être “issus de l’immigration”. Cependant,
le plus naturellement du monde, ces termes au sens biaisé continuent de se fondre dans le
langage commun. Nous assistons régulièrement à des protestations contre le langage SMS et
autres anglicismes pervertissant la “langue de Molière”, mais il semblerait qu’à d’autres niveaux
40 la déformation de celle-ci à des fins politiques ne dérange personne. Le mot est une arme. A
travers lui, on peut donner l’illusion d’une amélioration pour mieux masquer l’incompétence, la
stagnation et, même, la régression.
LZ
www.agoravox.fr
1
Maghrébin(e) se réfère au Maghreb, region de l’ Afrique du Nord qui comprend le Maroc, l’Algérie et la Tunisie.
2
Plan américain élaboré pour aider la reconstruction de l’ Europe après la Deuxième Guerre mondiale.
Le texte traite l’usage inapproprié de certains mots. Cette inappropriation peut être montrée
par l’ emploi de guillemets.
Un exemple de cet emploi de guillemets c’est:
le ministre en place se sent “impliqué” dès lors qu’une mesure concerne ces autres, (l. 2-3)
L’expression soulignée peut être remplacée, sans changement de sens, par:
(A) au cas où
(B) si tant est que
(C) de telle façon que
(D) à partir du moment où
histoire d’être en totale symbiose avec le public hypothétiquement visé (l. 30-31)
L’expression soulignée sert à indiquer l’idée de:
(A) finalité
(B) condition
(C) correction
(D) opposition
L’ironie − une manière de se moquer en disant le contraire de ce qu’on veut faire entendre
− est un procédé utilisé par l’auteure pour exprimer ses opinions.
On peut identifier ce procédé dans:
(A) Pour une mission de travail, j’ai dû intégrer une réunion étrange (l. 1)
(B) Nous pourrions citer d’autres exemples, comme le feu “plan Marshall” de la banlieue, (l. 23)
(C) Je n’ai malheureusement pas pu assister à ces débats des plus passionnants, (l. 27-28)
(D) Nous assistons régulièrement à des protestations contre le langage SMS (l. 38)
Dans le troisième paragraphe, l’auteure montre son désaccord avec l’utilisation de l’expression
“personnes issues de l’immigration”, puisque la plupart des Français ont une origine étrangère.
Pour soutenir son opinion, elle utilise la stratégie argumentative suivante:
(A) définition
(B) modalisation
(C) comparaison
(D) exemplification
What’s in a name?
The trouble with lingo
Remember the campaign in New York for garbage collectors to be called sanitation engineers?
Near the top of the strike’s agenda was the matter of getting the respect due to the people doing
such essential work. Unfortunately, the new euphemistic title clarified nothing about the work
and by now is either simply not heard for what it means, or is used in moments of gentle disdain.
5 A clearer term may have both generated the respect desired and withstood the test of time.
Clarity and sincerity matter. Terms which mislead, confuse or cause offence can become
a distraction from the real content of public debate. In the search for consensus, since public
understanding is harder to change than terminology, changing the terminology might be a better
place to start. No additional prejudice or emotion should be brought to a debate by the terminology
10 used in it. Here are two examples.
Genetic Engineering and Genetic Modification
Despite the insistence of biotech scientists that genes of completely different species are no
longer being mixed, the message isn’t being heard. They insist that they are now involved only
in developments which simply hasten the natural processes of selective and cross breeding or
15 cross pollination. As farmers and horticulturists have been doing exactly this, unquestioned, for
years, they cannot understand public resistance.
The problem may well be the terminology. In this context, the words “scientific” or “genetic” have
been irreparably sullied. If “genetic engineering” has, in the public’s view, become synonymous
with the indiscriminate mixing of genes, and if the softer label “genetically modified” hasn’t been
20 able to shake off a perception of sinister overtones, these terms might as well be dropped − or
left attached only to experiments in Dr. Frankenstein’s laboratory.
Ideally, a new agricultural term would leave out the word “genetic” altogether: it seems to
frighten the public. Assuming it described science’s benign genetic activities accurately, the term
“productivity breeding” is not a trivial call for a euphemism; besides, it would probably encounter
25 less public opposition.
So, let’s have new terms for selective cross breeding by scientists who simply speed up the same
process that is carried out in nature.
Clean coal*
If this new term was intended to be clear, it hasn’t worked.
30 In “Politics and the English Language” (1946), George Orwell wrote that because so much political
speech involves defending the indefensible, it has to consist largely of euphemism. He insisted
that, in politics, these euphemisms are “swindles” and “perversions” left deliberately vague in
order to mislead. Deliberate or not, “clean coal” is one of these. Aside from being a contradiction
in terms, the name is misleading, creating the impression of the existence of a new type of coal. In
35 fact, it is ordinary coal which has been treated to “eliminate” most of its destructive by-products,
which are then buried. The whole process produces emissions. This, though, isn’t clear when it
is simply labelled “clean coal”. The term just doesn’t seem sincere. It’s a red rag to any green.
It’s not asking too much to expect the term describing these procedures to be more accurate. A
clearer term would be less provocative.
40 So, what’s in a name? A lot. There’s the possibility of confusion, prejudice, perversions and
swindles. For the sake of fair debate, let’s mean what we say and say what we mean.
SEEARGH MACAULAY
* Coal: carvão www.londongrip.com
What’s in a name?
What’s in a name? That which we call a rose
The trouble with lingo (title) By any other name
So, what’s in a name? (l. 40) Would smell as sweet
WILLIAM SHAKESPEARE
The author of the text uses a resource that consists of borrowing from another text, published
beforehand.
This resource is called:
(A) synonymy
(B) repetition
(C) intertextuality
(D) exemplification
(A) since public understanding is harder to change than terminology, (l. 7-8)
(B) If this new term was intended to be clear, (l. 29)
(C) because so much political speech involves defending the indefensible, (l. 30-31)
(D) This, though, isn’t clear when it is simply labelled “clean coal”. (l. 36-37)
He insisted that, in politics, these euphemisms are “swindles” and “perversions” left
deliberately vague in order to mislead. (l. 31-33)
In the fragment above, the inverted commas are used with the following purpose:
According to the text, the use of the expression “clean coal” might infuriate ecologists.
This idea is explicit in:
The author states that the process of eliminating the destructive by-products of the so-called
“clean coal” produces emissions.
The fragment of the text in which the underlined pronoun refers to the statement above is:
As figuras a seguir mostram dois pacotes de café em pó que têm a forma de paralelepípedos
retângulos semelhantes.
Se o volume do pacote maior é o dobro do volume do menor, a razão entre a medida da área
total do maior pacote e a do menor é igual a:
3
(A) √3
3
(B) √4
(C) √6
(D) √8
Segundo pesquisas recentes, há uma bactéria que parece ser capaz de substituir o fósforo
por arsênio em seu DNA.
Uma semelhança entre as estruturas atômicas desses elementos químicos que possibilita
essa substituição é:
2 4
4 3
6 2
8 1
(A) 2
(B) 4
(C) 6
(D) 8
(A) W
(B) X
(C) Y
(D) Z
Vestibular Estadual 2012 1ª fase Exame de Qualificação
19
Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias
Considere uma molécula de glicogênio de massa molar igual a 4,86 x 106 g.mol−1.
A metabolização da glicose originada da hidrólise dessa molécula de glicogênio proporciona
o ganho de energia, em quilojoules, equivalente a:
(A) riboses
(B) esteroides
(C) aminoácidos
(D) ácidos graxos
Uma família deseja organizar todas as fotos de uma viagem em um álbum com determinado
número de páginas, sem sobra de fotos ou de páginas. Para isso, foram testados dois critérios
de organização.
O primeiro critério, que consistia na colocação de uma única foto em cada página, foi
descartado, uma vez que sobraram 50 fotos.
Com a adoção do segundo critério, a de uma única foto em algumas páginas e de três fotos
nas demais, não sobraram fotos nem páginas, e o objetivo da família foi alcançado.
O número total de páginas em que foram colocadas três fotos é igual a:
(A) 15
(B) 25
(C) 50
(D) 75
Vestibular Estadual 2012 1ª fase Exame de Qualificação
20
Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias
Um chuveiro elétrico, alimentado por uma tensão eficaz de 120 V, pode funcionar em dois
modos: verão e inverno.
Considere os seguintes dados da tabela:
POTÊNCIA RESISTÊNCIA
MODOS (W) (Ω)
verão 1 000 RV
inverno 2 000 RI
RI
A relação corresponde a:
RV
(A) 0,5
(B) 1,0
(C) 1,5
(D) 2,0
A curva que representa a tendência do que deve ter ocorrido, após o acidente, com o pH
sanguíneo dos tripulantes está identificada por:
(A) W
(B) X
(C) Y
(D) Z
leopardo 120 60
automóvel 1100 70
caminhão 3 600 20
Admita que um cofre de massa igual a 300 kg cai, a partir do repouso e em queda livre de
uma altura de 5 m.
Considere Q1, Q2, Q3 e Q4, respectivamente, as quantidades de movimento do leopardo, do
automóvel, do caminhão e do cofre ao atingir o solo.
As magnitudes dessas grandezas obedecem relação indicada em:
Uma pessoa empurra uma caixa sobre o piso de uma sala. As forças aplicadas sobre a caixa
na direção do movimento são:
− Fp: força paralela ao solo exercida pela pessoa;
− Fa: força de atrito exercida pelo piso.
A caixa se desloca na mesma direção e sentido de Fp .
A força que a caixa exerce sobre a pessoa é Fc .
(A) Fp = Fc = Fa
(B) Fp > Fc = Fa
(C) Fp = Fc > Fa
(D) Fp = Fc < Fa
(A) Fp = Fc = F a
(B) Fp > Fc = Fa
(C) Fp = Fc > F a
(D) Fp = Fc < Fa
Uma grade retangular é montada com 15 tubos de 40 cm na posição vertical e com 16 tubos de
50 cm na horizontal. Para esse tipo de montagem, são utilizados encaixes nas extremidades
dos tubos, como ilustrado abaixo:
Se a altura de uma grade como essa é igual ao comprimento de x tubos, e a largura equivale
ao comprimento de y tubos, a expressão que representa o número total de tubos usados é:
(A) x2 + y2 + x + y − 1
(B) xy + x + y + 1
(C) xy + 2x + 2y
(D) 2xy + x + y
concentração de glicose
líquido biológico
(mg/dL)
sangue 140
filtrado glomerular 120
urina 0,12
Esses resultados mostram que as células epiteliais dos túbulos renais do paciente estavam
reabsorvendo a glicose pelo mecanismo denominado:
Uma balança romana consiste em uma haste horizontal sustentada por um gancho em um
ponto de articulação fixo. A partir desse ponto, um pequeno corpo P pode ser deslocado
na direção de uma das extremidades, a fim de equilibrar um corpo colocado em um prato
pendurado na extremidade oposta. Observe a ilustração:
(A) 28
(B) 25
(C) 24
(D) 20
(A) 1,28
(B) 1,40
(C) 1,75
(D) 1,90
Em um ecossistema lacustre habitado por vários peixes de pequeno porte, foi introduzido
um determinado peixe carnívoro. A presença desse predador provocou variação das
populações de seres vivos ali existentes, conforme mostra o gráfico a seguir.
A curva que indica a tendência da variação da população de fitoplâncton nesse lago, após a
introdução do peixe carnívoro, é a identificada por:
(A) W
(B) X
(C) Y
(D) Z
Uma pessoa empurrou um carro por uma distância de 26 m, aplicando uma força F de mesma
direção e sentido do deslocamento desse carro. O gráfico abaixo representa a variação da
intensidade de F, em newtons, em função do deslocamento d, em metros.
(A) 117
(B) 130
(C) 143
(D) 156
Um cilindro sólido e homogêneo encontra-se, inicialmente, apoiado sobre sua base no interior
de um recipiente.
Após a entrada de água nesse recipiente até um nível máximo de altura H, que faz o
cilindro ficar totalmente submerso, verifica-se que a base do cilindro está presa a um fio
inextensível de comprimento L. Esse fio está fixado no fundo do recipiente e totalmente
esticado.
Observe a figura:
Em função da altura do nível da água, o gráfico que melhor representa a intensidade da força
F que o fio exerce sobre o cilindro é:
(A)
(B)
F
(C)
L H altura
(D)
A tabela abaixo apresenta os critérios adotados por dois países para a formação de placas de
automóveis. Em ambos os casos, podem ser utilizados quaisquer dos 10 algarismos de 0 a 9
e das 26 letras do alfabeto romano.
Considere o número máximo de placas distintas que podem ser confeccionadas no país X
igual a n e no país Y igual a p.
n
A razão corresponde a:
p
(A) 1
(B) 2
(C) 3
(D) 6
(A) serina
(B) glicina
(C) alanina
(D) cisteína
100
80
60
40
20
China (1) Índia (3) Brasil (4) EUA (2) Rússia (5) México (12) Reino Vietnã (11) Indonésia (9) Alemanha (7)
Unido (6)
Os Investimentos Estrangeiros Diretos nos países incluem todo tipo de capital investido, à
exceção daqueles para fins especulativos no setor financeiro.
No atual momento do capitalismo, a posição ocupada pelos países emergentes indicados no
gráfico reflete, principalmente, a seguinte característica de suas economias:
Veja você, meu amigo, te resta apenas um meio para não ser explorado, nem oprimido:
demonstrar coragem. Se os trabalhadores que são tão numerosos se opuserem com todas as
suas forças aos patrões e a quaisquer formas de governo, estaremos bem próximos dos homens
verdadeiramente livres.
Fala da peça Uma comédia social, representada por operários de São Paulo nos anos de 1910.
Durante a Primeira República (1889-1930), em cidades como o Rio de Janeiro e São Paulo, o
movimento operário tornou-se um dos principais críticos às exclusões da sociedade brasileira.
Considerando as propostas defendidas na fala citada do personagem, uma das ideologias
que se fez presente no movimento operário brasileiro, naquele momento, foi:
(A) socialismo
(B) anarquismo
(C) liberalismo
(D) cooperativismo
Vestibular Estadual 2012 1ª fase Exame de Qualificação
29
Ciências Humanas e suas Tecnologias
Percentual de acesso
menos de 50
de 50 a 75
de 76 a 90
de 91 a 100
sem dados
Adaptado de http://energiaverdepr.ning.com
O capitalismo já conta com mais de dois séculos de história e, de acordo com alguns
estudiosos, vive-se hoje um modelo pós-fordista ou toyotista desse sistema econômico.
Observe o anúncio publicitário:
Pela análise dos dados, pode-se inferir a seguinte mudança no perfil do comércio exterior do
agronegócio brasileiro:
Artigo 25, parágrafo 3º - Os Estados poderão, mediante lei complementar, instituir regiões
metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de
municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções
públicas de interesse comum.
Constituição da República Federativa do Brasil
www.planalto.gov.br
Adaptado de SENE, Eustáquio e MOREIRA, João C. Geografia geral e do Brasil. São Paulo. Scipione, 2010.
Há trinta anos, a República Popular da China iniciou uma política de reformas da economia
planificada implantada por Mao Tsé Tung.
A partir da análise dos dados das tabelas, duas transformações socioeconômicas resultantes
dessa política reformista são:
http://pt.wikipedia.org www.ana.gov.br
Um slogan busca divulgar uma ideia importante de forma simples e direta, além de traduzir
valores e intenções, sobretudo se utilizado para fins de propaganda política.
As propostas do governo Médici e do governo Lula relacionadas aos slogans acima estão
identificadas, respectivamente, na seguinte alternativa:
De acordo com dados e informações referentes ao ano de 1990, no sul da Polônia, um carvão
de linhito com elevado teor de enxofre era a principal fonte de combustível. Em Leuna, na
Alemanha Oriental, 60% da população sofria de doenças respiratórias, sendo que quatro em cada
cinco crianças desenvolviam bronquite crônica ou doenças do coração na idade de sete anos. Em
Telpice, uma cidade no noroeste da Tchecoslováquia, a contaminação atmosférica mantinha as
crianças dentro de casa cerca de um terço do inverno. Na tentativa de preservar as crianças com
boa saúde, as aulas eram realizadas em cidades mais limpas seis semanas por ano.
Adaptado de www.cato.org
Os países do extinto bloco socialista europeu sofreram os impactos ambientais legados pelas
suas respectivas políticas de desenvolvimento econômico.
Esses impactos ambientais estavam associados, principalmente, à seguinte causa:
(A) controle estatal acentuado, ocasionando a censura à ação política da sociedade civil
(B) indústria de base incipiente, promovendo o crescimento dos setores industriais mais
poluentes
(C) mão de obra desqualificada, inviabilizando o desenvolvimento de equipamentos de
redução das emissões tóxicas
(D) fiscalização governamental ineficaz, estimulando a busca de lucros exorbitantes pelas
empresas instaladas nesse bloco
Os textos referem-se aos efeitos da gestão do prefeito Pereira Passos (1902-1906), momento
em que a cidade do Rio de Janeiro passou por uma de suas mais importantes reformas
urbanas. Uma intervenção de destaque foi a abertura da avenida Central, hoje avenida Rio
Branco, provocando não só elogios, como também conflitos sociais.
A principal motivação para esses conflitos esteve relacionada à:
Adaptado de http://ibge.gov.br
Democracia: governo no qual o povo toma as decisões importantes a respeito das políticas
públicas, não de forma ocasional ou circunstancial, mas segundo princípios permanentes de
legalidade.
Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2007.
In: GONÇALVES, Adelaide e COSTA, Pedro E. B. (orgs.). Mais borracha para a vitória. Brasília: Ideal Gráfica, 2008.
Percentual de energias
renováveis no total
de energia primária
disponível
menos de 3
de 3 a 10
de 10 a 30
mais de 30
sem dados
Adaptado de Atlas geográfico escolar: ensino fundamental do 6º ao 9º ano / IBGE. Rio de Janeiro: IBGE, 2010.
O uso de fontes renováveis de energia passou a ser encarado como fundamental para a
superação das contradições ecológicas do modelo econômico atual.
As fontes renováveis que mais contribuem para o percentual verificado na matriz energética
brasileira são:
O capitalismo do século XIX tropeçou de desastre em desastre nas bolsas de valores e nos
investimentos empresariais irracionais. Após a Segunda Guerra Mundial, essa desordem foi
de algum modo posta sob controle na maioria das economias avançadas: sindicatos fortes,
garantias trabalhistas e empresas de grande escala combinaram-se e produziram uma era, de
mais ou menos trinta anos, de relativa estabilidade.
Adaptado de SENNETT, Richard. A corrosão do caráter: as consequências pessoais do trabalho no novo capitalismo.
Rio de Janeiro: Record, 2010.
Parece improvável, mas é verdade: o Polo Norte Magnético está se movendo mais depressa
do que em qualquer outra época da história da humanidade, ameaçando mudar de meios de
transporte a rotas tradicionais de migração de animais.
O ritmo atual de distanciamento do norte magnético da Ilha de Ellesmere, no Canadá, em
direção à Rússia, está fazendo as bússolas errarem em cerca de um grau a cada cinco anos.
O fenômeno natural descrito acima não afeta os aparelhos de GPS - em português, Sistema
de Posicionamento Global.
Isso se explica pelo fato de esses aparelhos funcionarem tecnicamente com base na: