Amostragem de Grãos
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AMOSTRAGEM DE GRÃOS
Viçosa – MG
Abril/2014
Lacerda Filho, A. F. de (2014).
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1. INTRODUÇÃO
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Consultor da Lacerda Consultoria Ltda.
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Tabela 1. Tamanho das amostras, em exigências mínimas, para lotes de sementes, a granel
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Tabela 2. Número mínimo de sacos a serem amostrados segundo o tamanho dos lotes
Tamanho do lote Amostra Tamanho do lote Amostra Tamanho do lote Amostra
sacos sacos sacos sacos sacos Sacos
1 1 24 a 26 8 75 a 79 15
2 2 27 a 29 9 80 a 84 16
3 3 30 a 54 10 85 a 89 17
4 4 55 a 59 11 90 a 94 18
5 a 17 5 60 a 64 12 95 a 99 19
18 a 20 6 65 a 69 14 mais de 100 30
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4. EQUPAMENTOS UTILIZADOS
4.1 A Granel
a) Pelicano
É um tipo de equipamento utilizado para a obtenção de amostra simples, em lotes de
grãos em queda livre, na saída de transportadores, ou durante a descarga, em alguns
modelos de carrocerias. Deve ser posicionado perpendicularmente em relação ao fluxo de
grãos e movido em sentidos de esquerda e direita e vice-verso, e não para frente e para trás.
Por meio da Figura 1 ilustra-se este tipo de amostrador.
(a) (b)
Figura 1. Amostrador do tipo "pelicano" (a) e exemplo da sua utilização em uma fita
transportadora (b).
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Fonte: www.medidordeumidade.com.br.
(em 30/04/2014)
(a) (b)
Figura 2. Croqui: amostrador do tipo duplo, com tubos concêntricos (a) e foto ilustrativa do
respectivo instrumento (b).
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até 4 metros, com certa facilidade. A capacidade destas sondas variam entre 125 e 264
gramas, para cada amostra simples. Na Figura 3 ilustra-se este tipo de amostrador.
d) Amostrador pneumático
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e) Amostrador de fluxo
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(a) (b)
Figura 6. Coletor de amostras em fluxos, em correias transportadoras, vista lateral (a) e
frontal (b). (Fonte: Christensen, 1974).
4.2 Em sacarias
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e) dois coletores, de igual volume, para receber as amostras, já divididas em partes iguais.
O divisor de maior tamanho possui 38 canais, sendo 19 para cada bica, com 25,4 mm
de largura, 812,8 mm de altura e 363,8 mm de diâmetro. O divisor menor possui 44 canais,
com 7,9 mm de largura e 406,4 mm de altura. Por meio da Figura 8 apresenta-se o croqui
deste tipo de divisor de amostras.
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6 OPERAÇÃO DE AMOSTRAGEM
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Figura 10. Número mínimo de pontos a serem amostrados em veículos com capacidade de
carga igual ou inferior a 15 t.
c) veículos com carga entre 15 e 30 t devem ser amostrado, no mínimo, em oito pontos, ao
acaso, em diferentes espessuras na massa de grãos, para cada ponto (Figura 11).
Figura 11. Número mínimo de pontos a serem amostrados, em veículos com capacidade de
carga entre 15 e 30 t.
Figura 12. Número mínimo de pontos de amostragem em veículos com capacidade mínima
de carga superior a 30 t.
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. promover pequenas oscilações no amostrador até que o mesmo fique cheio de grãos
(Figura 15).
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. girar novamente o tubo interno, agora cheio de grãos, para promover o desencontro entre
os seus furos e impedir o derramamento da amostra coletada (Figura 16).
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É constituído por uma ponta de prova, um sistema de sucção e uma caixa coletora. No
ato da amostragem, a ponta de prova é introduzida na massa de grãos, ao mesmo tempo em
que o sistema de sucção é acionado. Conforme a velocidade e a posição de introdução da
ponta de prova, pode ocorrer a possibilidade da sucção de maior ou de menor quantidade de
impurezas, principalmente as mais leves que os grãos. Além deste inconveniente, a ponta
de prova possui um cone na sua extremidade, com extensão aproximada de 50 mm, cujo
objetivo é facilitar a sua penetração na massa do produto. Este cone localiza-se anexo aos
orifícios de capitação da amostra, portanto, impede que, em toda a área correspondente ao
fundo do compartimento de carga, fique uma camada de produto, impossibilitada de ser
amostrada, cuja espessura correspondente a 50 mm, aproximadamente.
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(a) (b)
Figura 19. Esquema da introdução da ponta de prova na massa de grãos (a) e vista do
equipamento com detalhe da ponta de prova (b).
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. esfriar os grãos, até à temperatura ambiente ou, no máximo 5 °C acima da mesma, antes
de proceder a determinação do teor de água
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. obter a quantidade total de amostra composta, conforme as normas pré estabelecidas para
cada tipo e finalidade de grãos (item 3)
. homogeneizar e dividir as amostras compostas até a obtenção da amostra de trabalho
(Figura 21).
. acondicionar e lacrar as amostras de trabalho em invólucros herméticos.
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a) durante a recepção
Quando o produto estiver ensacado a amostragem deverá ser feita utilizando
amostradores apropriados, conforme especificações contidas no item 3, respeitando-se as
característica do instrumento utilizado para realizar a operação e as quantidades
especificadas para o produto.
De modo geral deve-se atender aos seguintes procedimentos básicos:
. escolher o amostrador adequado
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. verificar o número de volumes e retirar as amostras, em diferentes níveis, para cada ponto
definido, considerando o número mínimo de pontos, em função do tamanho da carga.
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Figura 33. Verificação do número de invólucros para definir a quantidade de sacos a serem
amostrados.
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c) durante a expedição
. se possível, amostrar todos os invólucros componentes da carga.
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NOTA:
O tamanho de qualquer amostra deve atender às recomendações do Ministério da
Agricultura e do Abastecimento.
REVISÃO DE LITERATURA
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