Direito Previdenciário para Iniciantes - Conceitos Essenciais - 09.01.2020

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 217

PRISCILA MACHADO

Priscila Machado

direitonapratica.priscila

[email protected]
DIREITO PREVIDENCIÁRIO PARA INICIANTES
CONCEITOS ESSENCIAIS
Temas Abordados
• Apresentação da Estrutura da Seguridade Social
• Onde buscar a fundamentação Legal
• Apresentação da Estrutura do Processo Administrativo Previdenciário
• Basicão de Documentos Essenciais
• Quem são os Segurados
• Recolhimento dos segurados e o impacto do plano simplificado
• Qualidade de segurado e período de graça
• Carência X Tempo de Contribuição
• (Basicão de critérios e basicão da TR???)

Dica: Aula da Sessão da Tarde Conhecendo o CNIS / Meu Primeiro


Processo Administrativo Previdenciário No RGPS / Direito
Previdenciário para Iniciantes de 04.09.2019
Dica – Últimos Vídeos

• Direito Previdenciário para iniciantes – 04/09/2019


https://www.youtube.com/watch?v=ZBOsMlcmAnA

• PROCESSO ADMINISTRATIVO PREVIDENCIÁRIO – 19/12/2019


https://www.youtube.com/watch?v=Sf_e-FFaMIU

• Conhecendo o CNIS – 18/09/2019


https://www.youtube.com/watch?v=UQ08dCRf0ww&t=1s

• Aposentadoria da pessoa com deficiência – 18/12/2019


https://www.youtube.com/watch?v=3fMiLObC3oI
REGIMES PREVIDENCIÁRIOS

→ Regime Próprio de Previdência Social


• Formado pelos servidores públicos do união, estado e municípios que prefiram organizar seu pessoal por um
estatuto próprio. Os militares, por exemplo, tem um regime previdenciário próprio.

→ Regime Geral de Previdência Social


• Administrado pelo INSS. Todas as pessoas que trabalham, exceto as vinculadas a regimes próprios estão
obrigatoriamente vinculadas ao Regime Geral. Esse regime contempla também os que não trabalham, mas que
de forma facultativa optam para contribuir para a previdência Social.

→ Regime de Previdência Complementar


• Os regimes de previdência complementar se dividem em: previdência complementar dos servidores públicos e
os regimes de previdência privada complementar. Esse regime não é obrigatório, devendo ter a expressa
concordância do trabalhador para sua contratação.
Fundamentação Legal

Constituição Federal
Benefícios assistenciais:
Lei n° 8.213/91
Lei 8.742/91
Portaria 03/18
Lei n° 8.212/91

Decreto 3.048/99

IN 77/2015

Memorandos Circulares , Ofícios,


Portarias
@direitonapratica.priscila
ESTRUTURA SIMPLIFICADA DO PROCESSO ADMISNITRATIVO
PREVIDENCIÁRIO
Atendimento do
Cliente

Não é necessário
esgotar a instância
administrativa
Beneficiários do RGPS

DEPENDENTES
Art. 16 da Lei n° 8.213/91 &
CONTRIBUIÇÕES DOS SEGURADOS - APÓS EC 103/19
ENTRA EM VIGOR A PARTIR DE 01/03/2020
CONTRIBUIÇÕES DOS SEGURADOS - APÓS EC 103/19
ENTRA EM VIGOR A PARTIR DE 01/03/2020

► Base de incidência: Salário de contribuição (respeitado o mínimo e o máximo)

► No RGPS não incide contribuição sobre a aposentadoria e pensão

► Segurado Especial: Contribui com base em percentual incidente sobre a venda da


produção rural.

► Empregado, trabalhador avulso e empregado doméstico:

* Alíquota progressiva (quanto maior o SC, maior o percentual)

* Cumulativa (percentuais diferenciados por faixa de remuneração) – Antes da


reforma, aplicamos de forma não cumulativa
CONTRIBUIÇÕES DOS SEGURADOS - ENTRA EM VIGOR A PARTIR
DE 01/03/2020

Contribuição do segurado empregado, doméstico e trabalhador avulso


Art. 28 da EC 103/19
Faixas Alíquota
I - até 1 salário-mínimo 7,5%
II - acima de 1 salário-mínimo até R$ 2.000,00 9%
III - de R$ 2.000,01 até R$ 3.000,00 12%
IV - de R$ 3.000,01 até o limite do salário de 14%
contribuição
CONTRIBUIÇÕES DOS SEGURADOS - ENTRA EM VIGOR A PARTIR
DE 01/03/2020
EXEMPLO:

Paula, doméstica recebe remuneração de R$ 2.000,00.


Qual será o valor da contribuição de Paula após a Reforma da Previdência?

RESPOSTA:
Remuneração R$ 2.000,00

1) Até R$ 1.039,00 – Alíquota de 7,5%


R$ 77,92

2) De 1.039,01 até 2000,00 (R$ 960,99) – Alíquota de 9%


R$ 86,49

Desconto: R$ 164,41
CONTRIBUIÇÕES DOS SEGURADOS – E se o trabalhador tiver mais
de um emprego?
CONTRIBUIÇÕES DOS SEGURADOS – E se o trabalhador tiver mais
de um emprego?

Nesse caso, deve-se somar as


contribuições. Não devendo o desconto
ultrapassar o teto previdenciário.
CONTRIBUIÇÕES DOS SEGURADOS – E se o trabalhador tiver mais
de um emprego?
Ex.: João é médico empregado do Hospital
SOS Saúde onde recebe remuneração de R$
6.500,00.
João também labora no Hospital Todos
Saudáveis recebendo nesse segundo emprego
a remuneração de R$ 4.000,00.
João recolherá sua contribuição previdenciária
em ambas as empresas?
CONTRIBUIÇÕES DOS SEGURADOS – E se o trabalhador tiver mais
de um emprego?
Resposta: Não! Como na empresa Hospital SOS
Saúde João recebe remuneração acima do teto
previdenciário (R$ 6.500,00), ele deverá recolher toda a
sua contribuição nessa empresa e solicitar que a
empresa Hospital Todos Saudáveis onde recebe
remuneração de R$ 4.000,00 não desconte nenhum valor
de seu salário. Para isso deverá apresentar na empresa
Hospital Todos Saudáveis todos os meses o comprovante
de pagamento da remuneração da outra empresa.
IN 971/2009 -RFB
Art. 64. O segurado empregado, inclusive o doméstico, que possuir mais de 1 (um) vínculo, deverá comunicar a
todos os seus empregadores, mensalmente, a remuneração recebida até o limite máximo do salário-de-
contribuição, envolvendo todos os vínculos, a fim de que o empregador possa apurar corretamente o salário-de-
contribuição sobre o qual deverá incidir a contribuição social previdenciária do segurado, bem como a alíquota a
ser aplicada.
§ 1º Para o cumprimento do disposto neste artigo, o segurado deverá apresentar os comprovantes de pagamento
das remunerações como segurado empregado, inclusive o doméstico, relativos à competência anterior à da
prestação de serviços, ou declaração, sob as penas da lei, de que é segurado empregado, inclusive o doméstico,
consignando o valor sobre o qual é descontada a contribuição naquela atividade ou que a remuneração recebida
atingiu o limite máximo do salário-de-contribuição, identificando o nome empresarial da empresa ou empresas,
com o número do CNPJ, ou o empregador doméstico que efetuou ou efetuará o desconto sobre o valor por ele
declarado.
§ 2º Quando o segurado empregado receber mensalmente remuneração igual ou superior ao limite máximo do
salário-de-contribuição, a declaração prevista no § 1º poderá abranger várias competências dentro do exercício,
devendo ser renovada, após o período indicado na referida declaração ou ao término do exercício em curso, ou
ser cancelada, caso haja rescisão do contrato de trabalho, o que ocorrer primeiro.
§ 3º O segurado deverá manter sob sua guarda cópia da declaração referida no § 1º, juntamente com os
comprovantes de pagamento, para fins de apresentação ao INSS ou à fiscalização da RFB, quando solicitado.
§ 4º Aplica-se, no que couber, as disposições deste artigo ao trabalhador avulso que, concomitantemente, exercer
atividade de segurado empregado.
Responsabilidade de recolhimento

CONTRIBUIÇÕES DOS SEGURADOS – Empregado, doméstico e


trabalhador avulso
CONTRIBUIÇÕES DOS SEGURADOS – Empregado, doméstico e
trabalhador avulso– Responsabilidade de recolhimento

Enunciado 18 do CRPS

Não se indefere benefício sob fundamento


de falta de recolhimento de contribuição
previdenciária quando esta obrigação for
devida pelo empregador.
CONTRIBUIÇÕES DOS SEGURADOS
► Segurado Facultativo:
Alíquota de 20% sobre o salário de contribuição que declarar. Escolhe o quanto quer
contribuir

► Contribuinte Individual:

Em regra é o responsável tributário por seu recolhimento. Em regra, seu recolhimento é


de 20% sobre o valor da remuneração auferida até o dia 15 do mês subsequente
prorrogando-se o prazo para o próximo dia útil se não houver expediente bancário
nesse dia.

Quando prestar serviço para PJ, será responsabilidade da empresa reter seu
recolhimento. Nesse caso, seu recolhimento terá um desconto de 45%, ou seja, o
recolhimento será de 11% sobre o valor auferido. O desconto não é aplicado quando o CI
laborar para entidade beneficente de assistência social isenta de contribuição patronal.
Quando prestar serviço para PJ, a PJ tem até o dia 20 do mês seguinte para fazer o
recolhimento.
PLANOS SIMPLIFICADOS – CONTRIBUINTE INDIVIDUAL E FACULTATIVO
PLANOS SIMPLIFICADOS – CONTRIBUINTE INDIVIDUAL E FACULTATIVO

Antes da Reforma: Pós-Reforma: Limitação em 1SM

Art. 1 da EC 103/19 que altera o art. 201, p.12/p.13 da CF

“Instutuirá...”
PLANOS SIMPLIFICADOS – CONTRIBUINTE INDIVIDUAL E FACULTATIVO

Art. 201, § 12, da CF/1988. Lei instituirá sistema especial de


inclusão previdenciária, com alíquotas diferenciadas, para atender
aos trabalhadores de baixa renda, inclusive os que se encontram
em situação de informalidade, e àqueles sem renda própria que se
dediquem exclusivamente ao trabalho doméstico no âmbito de sua
residência, desde que pertencentes a famílias de baixa renda.

§ 13. A aposentadoria concedida ao segurado de que trata o § 12


terá valor de 1 (um) salário-mínimo.
PLANOS SIMPLIFICADOS – CONTRIBUINTE INDIVIDUAL E FACULTATIVO
Coluna 1 Coluna 2 Coluna 3

Remunerações

Seq. 2

Indica o 2°
Vínculo
Recolhimento em Plano Simplificado
Recolhimento de
5% do SM

Acima Recolhimento em 5%
MEI
Código IMEI ?????
Recolhimento em Plano Simplificado
Recolhimento de
11% do SM

Acima Recolhimento em 11%


Documentos Essenciais
OS DOCUMENTOS NECESSÁRIOS VÃO VARIAR DE ACORDO COM O BENEFÍCIO PRETENDIDO.
POR ISSO, É ESSENCIAL CONHECER BEM O DIREITO MATERIAL PARA DEFINIAR AS PROVAS QUE
NECESSITA

► CNIS
► RG
► CPF
► Comprovante de Residência
► Carteiras de Trabalho / Carnês ou guia de Recolhimento
► Certificado de Reservista

Dependendo do tipo de benefício/requerimento:


► Certidão de Nascimento
► Certidão de Casamento
► Extrato analítico do FGTS (carimbado pelo servidor)
► Relatório RAIS/CAGED
► PPP
► Processos Administrativos Anteriores
► Documentos Médicos
► Etc
IN 77/2015, Art. 10. Observado o disposto no art. 58, a comprovação do vínculo e das remunerações do empregado urbano ou rural, far-se-á por
um dos seguintes documentos:
I - da comprovação do vínculo empregatício:
a) Carteira Profissional - CP ou Carteira de Trabalho e Previdência Social - CTPS;
b) original ou cópia autenticada da Ficha de Registro de Empregados ou do Livro de Registro de Empregados, onde conste o referido registro do
trabalhador acompanhada de declaração fornecida pela empresa, devidamente assinada e identificada por seu responsável;
c) contrato individual de trabalho;
d) acordo coletivo de trabalho, desde que caracterize o trabalhador como signatário e comprove seu registro na respectiva Delegacia
Regional do Trabalho - DRT;
e) termo de rescisão contratual ou comprovante de recebimento do Fundo de Garantia de Tempo de Serviço - FGTS;
f) extrato analítico de conta vinculada do FGTS, carimbado e assinado por empregado da Caixa, desde que constem dados do empregador,
data de admissão, data de rescisão, datas dos depósitos e atualizações monetárias do saldo, ou seja, dados que remetam ao período em que se
quer comprovar;
g) recibos de pagamento contemporâneos ao fato alegado, com a necessária identificação do empregador e do empregado;
h) declaração fornecida pela empresa, devidamente assinada e identificada por seu responsável acompanhada de cópia autenticada do cartão, livro
ou folha de ponto; ou
i) outros documentos contemporâneos que possam vir a comprovar o exercício de atividade junto à empresa;

II - da comprovação das remunerações:


a) contracheque ou recibo de pagamento contemporâneos ao período que se pretende comprovar, com a identificação do empregador e do
empregado;
b) ficha financeira;
c) anotações contemporâneas acerca das alterações de remuneração constantes da CP ou da CTPS com anuência do filiado; ou
d) original ou cópia autenticada da folha do Livro de Registro de Empregados ou da Ficha de Registro de Empregados, onde conste a anotação do
nome do respectivo filiado, bem como das anotações de remunerações, com a anuência do filiado e acompanhada de declaração fornecida pela
empresa, devidamente assinada e identificada por seu responsável.
Qualidade de Segurado e Período de Graça
Qualidade de Segurado e Período de Graça
Lei 8.213/91. Art. 15. Mantém a qualidade de segurado, independentemente de
contribuições:

I - sem limite de prazo, quem está em gozo de benefício, exceto do auxílio-


acidente;
II - até doze meses após a cessação das contribuições, o segurado que deixar
de exercer atividade remunerada abrangida pela Previdência Social, que estiver
suspenso ou licenciado sem remuneração ou que deixar de receber o benefício
do Seguro-Desemprego (MP 905/19);
III - até 12 (doze) meses após cessar a segregação, o segurado acometido de
doença de segregação compulsória;
IV - até 12 (doze) meses após o livramento, o segurado retido ou recluso;
V - até 3 (três) meses após o licenciamento, o segurado incorporado às Forças
Armadas para prestar serviço militar;
VI - até 6 (seis) meses após a cessação das contribuições, o segurado facultativo.
Qualidade de Segurado e Período de Graça
§ 1º O prazo do inciso II será prorrogado para até 24 (vinte e quatro) meses se
o segurado já tiver pago mais de 120 (cento e vinte) contribuições mensais sem
interrupção que acarrete a perda da qualidade de segurado.

§ 2º Os prazos do inciso II ou do § 1º serão acrescidos de 12 (doze) meses


para o segurado desempregado, desde que comprovada essa situação pelo
registro no órgão próprio do Ministério do Trabalho e da Previdência Social.

§ 3º Durante os prazos deste artigo, o segurado conserva todos os seus direitos


perante a Previdência Social.

§ 4º A perda da qualidade de segurado ocorrerá no dia seguinte ao do término do


prazo fixado no Plano de Custeio da Seguridade Social para recolhimento da
contribuição referente ao mês imediatamente posterior ao do final dos prazos
fixados neste artigo e seus parágrafos.
QUALIDADE DE SEGURADO – Seguro Desemprego
Ementa. PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO RESCISÓRIA. ART. 485, IX, E § 1º, CPC. ERRO DE FATO
CONFIGURADO. PENSÃO POR MORTE. QUALIDADE DE SEGURADO MANTIDA. CONCESSÃO
DO BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO. AÇÃO RESCISÓRIA PROCEDENTE. I – O § 2º do art. 15 da
Lei n. 8.213/91 enuncia que o prazo de doze meses previsto no inciso II do dispositivo será acrescido
de mais doze meses para o segurado desempregado, desde que comprovada essa situação pelo
registro no órgão próprio do Ministério do Trabalho e da Previdência Social. II – A Terceira Seção
consolidou entendimento segundo o qual o registro mencionado no dispositivo em comento “não
pode ser tido como o único meio de prova da condição de desempregado do segurado”, porquanto o
preceito “deve ser interpretado de forma a proteger não o registro da situação de desemprego, mas o
segurado desempregado” (Pet 7115/PR, rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho, Terceira Seção, DJe
de 6-4-2010). III – A jurisprudência da Sexta Turma cristalizou-se no sentido de que o
deferimento e a consequente percepção do seguro-desemprego, por ser benefício proposto e
processado perante os Postos do Ministério do Trabalho e Emprego, pode ser utilizado para
fins de concessão do acréscimo de doze meses ao período de graça, previsto no já
mencionado § 2º do art. 15 da Lei n. 8.213/91. IV – Ação rescisória procedente.

STJ AÇÃO RESCISÓRIA n. 3.528 – SP (2006/0061993-7) RELATOR: MINISTRO NEFI CORDEIRO.


Publicada em 5-3-2015
QUALIDADE DE SEGURADO

SEGURO DESEMPREGO

https://sd.maisemprego.mte.gov.br/sdweb/consulta.jsf
QUALIDADE DE SEGURADO
QUALIDADE DE SEGURADO – Seguro Desemprego

SÚMULA 27 DA TNU:

A ausência de registro em órgão do Ministério do


Trabalho não impede a comprovação do desemprego
por outros meios admitidos em Direito.
QUALIDADE DE SEGURADO – Seguro Desemprego
STJ:

“Dessa forma, esse registro não deve ser tido como o único meio
de prova da condição de desempregado do segurado,
especialmente considerando que, em âmbito judicial, prevalece o
livre convencimento motivado do Juiz e não o sistema de
tarifação legal de provas. Assim, o registro perante o Ministério
do Trabalho e da Previdência Social poderá ser suprido
quando for comprovada tal situação por outras provas
constantes dos autos, inclusive a testemunhal” (Pet n.
7.115/PR, 3ª Seção, Rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho, DJE
6.4.2010).
QUALIDADE DE SEGURADO E A MP 905/19

Art. 43 da MP 905/19. A Lei nº 7.998, de 1990,


passa a vigorar com as seguintes alterações:

“Art. 4-B. Sobre os valores pagos ao beneficiário


do seguro-desemprego será descontada a
respectiva contribuição previdenciária e o período
será computado para efeito de concessão de
benefícios previdenciários.” (NR)
COMO CALCULAR O PERÍODO DE GRAÇA?
Exemplo Prático
QUALIDADE DE SEGURADO E A MP 905/19
Lei 8.213/91. Art. 15. Mantém a qualidade de segurado, independentemente de
contribuições:

II - até doze meses após a cessação das contribuições, o segurado que deixar
de exercer atividade remunerada abrangida pela Previdência Social, que estiver
suspenso ou licenciado sem remuneração ou que deixar de receber o benefício
do Seguro-Desemprego (MP 905/19);

§ 1º O prazo do inciso II será prorrogado para até 24 (vinte e quatro) meses se


o segurado já tiver pago mais de 120 (cento e vinte) contribuições mensais sem
interrupção que acarrete a perda da qualidade de segurado.

§ 2º Os prazos do inciso II ou do § 1º serão acrescidos de 12 (doze) meses


para o segurado desempregado, desde que comprovada essa situação pelo
registro no órgão próprio do Ministério do Trabalho e da Previdência Social.
QUALIDADE DE SEGURADO – Exemplo Prático
Silvia, empregada da empresa YY eventos, ficou desempregada em
12/01/2020 após laborar 4 anos na empresa. Esse foi seu primeiro emprego.

Silvia recebeu seguro desemprego até junho de 2020.

Em 02 de abril de 2022 Silvia ficou inválida e requereu o benefício de


aposentadoria por invalidez.

O benefício foi negado sob o argumento de que Silvia deixou de ter


qualidade de segurada em 15 de março de 2021.

A decisão do INSS foi correta?

Aula de jan/2020
QUALIDADE DE SEGURADO – APÓS MP 905/19
Art. 15, II, da Lei 8.213/91 - 12 Meses (deixar de receber seguro desemprego)
Art. 15, § 1°, da Lei 8.213/91 - 0 Meses (se tivesse mais de 120 contribuições)
Art. 15, § 2°, da Lei 8.213/91 - 12 Meses (segurado em situação de desemprego)

Desligamento – 12/01/2020
Recebeu seguro desemprego até: junho/2020
Data da Invalidez – 02/04/2022
Exemplo para período de graça de 24 meses (contados após cessação do seguro
desemprego
Última Contribuição referente ao mês de Junho/2020
Projeção de 24 meses Junho/2022
Mês imediatamente Posterior Julho/2022
Último dia para recolhimento do mês de abril de 2019 15 de Agosto de 2022
(logo, manutenção da qualidade de segurado até...)
Aula de jan/2020
QUALIDADE DE SEGURADO – Aplicando as regras
anteriores a MP 905/19
Art. 15, II, da Lei 8.213/91 - 12 Meses
Art. 15, § 1°, da Lei 8.213/91 - 0 Meses
Art. 15, § 2°, da Lei 8.213/91 - 12 Meses

Desligamento – 12/01/2020
Data da Invalidez – 02/04/2022

Exemplo para período de graça de 24 meses


Última Contribuição referente ao mês de Janeiro/2020
Projeção de 24 meses Janeiro/2022
Mês imediatamente Posterior Fevereiro/2022
Último dia para recolhimento do mês de abril de 2019 15 de Março de 2022
(logo, manutenção da qualidade de segurado até...)
QUALIDADE DE SEGURADO – EXCEÇÃO: Salário
Maternidade

Art. 340, § 2º da IN 77/2015. Se a perda da qualidade de segurado vier a ocorrer


no período de 28 (vinte e oito) dias anteriores ao parto, será devido o salário-
maternidade.
QUALIDADE DE SEGURADO – APÓS MP 905/19
Art. 15, II, da Lei 8.213/91 - 12 Meses (deixar de receber seguro desemprego)
Art. 15, § 1°, da Lei 8.213/91 - 0 Meses (se tivesse mais de 120 contribuições)
Art. 15, § 2°, da Lei 8.213/91 - 12 Meses (segurado em situação de desemprego)

Desligamento – 12/01/2020
Recebeu seguro desemprego até: junho/2020
Data do Parto para ter direito até: ??????????
Exemplo para período de graça de 24 meses (contados após cessação do seguro
desemprego
Última Contribuição referente ao mês de Junho/2020
Projeção de 24 meses Junho/2022
Mês imediatamente Posterior Julho/2022
Último dia para recolhimento do mês de abril de 2019 15 de Agosto de 2022
(logo, manutenção da qualidade de segurado até...)
Aula de jan/2020
CARÊNCIA X TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO
Caso Prático
João, procurou seu escritório em dezembro de 2019 para buscar a concessão
de APOSENTADORIA POR IDADE URBANA.

João explica que está desempregado desde 2017. Devido a sua idade, não
conseguiu mais se realocar no mercado de trabalho. Ele sempre recebeu 1
salário mínimo.

João conta que em 2017, quando parou de trabalhar, tentou se aposentar,


mas sua aposentadoria foi negada devido a sua idade. Quando requereu a
aposentadoria, João tinha 63 anos de idade, 14 anos e 2 meses de tempo de
contribuição e 195 meses de carência.
Caso Prático
João tem hoje 65 anos e 5 meses de idade. Quando a EC
103/19 foi publicada, ele possuía 65 anos e 4 meses de idade.

Após esse pedido de aposentadoria, João não realizou mais


nenhum recolhimento.

JOÃO TEM DIREITO ADQUIRIDO A APOSENTADORIA POR


IDADE?
Caso Prático

Quais os critérios de concessão da antiga aposentadoria por


idade?
CARÊNCIA X TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO

Tempo de • É o tempo de efetiva contribuição


Contribuição previdenciária.

• É medida pelo número de


Carência contribuições mensais

Carência: Arts. 24 a 27, Lei 8.213/91 e Art. 26 a 30, Decreto 3.048/99


CARÊNCIA X TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO

Início das
Atividades:
30/11/2018

Tempo de 4 dias de tempo de contribuição


Contribuição?

2 contribuições mensais de
Carência? carência
Fim das
Atividades:
03/12/2018
CARÊNCIA X TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO

Início das
Atividades:
29/11/2018

Tempo de 2 dias de tempo de contribuição


Contribuição?

Carência? 1 contribuição mensal de carência

Fim das
Atividades:
30/11/2018
CARÊNCIA X TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO

Tempo de • Contado dia a dia – Soma de


Contribuição anos, meses e dias

Carência • Contada mês a mês com base


no n° de recolhimentos

Muitos benefícios possuem carência


como critério de concessão
BENEFÍCIOS QUE NECESSITAM DE CARÊNCIA APÓS A EC 103/19
CARÊNCIA APÓS A REFORMA DA PREVIDÊNCIA
Auxílio-Doença 12 Dispensada em caso de acidente, doença profissional, doença do trabalho
e doenças indicadas em lista elaborada pelos Ministérios da Saúde e da
Previdência Social (art. 151 da Lei 8.213/91)
Aposentadoria por Invalidez 12 Dispensada em caso de acidente, doença profissional, doença do trabalho
e doenças indicadas em lista elaborada pelos Ministérios da Saúde e da
Previdência Social (art. 151 da Lei 8.213/91)
Salário Maternidade 10 Carência aplicada para segurada contribuinte individual e facultativa. Para
empregadas, domésticas e avulsas não é exigido carência.
Em caso de parto antecipado, a carência será reduzida de acordo com o
número de meses da antecipação do parto.
Auxílio-Reclusão 24 Antes da MP 871/19 não tinha carência

CARÊNCIA ANTES DA REFORMA DA PREVIDÊNCIA


Aposentadoria por idade, tempo 180 Exceção: art.142 da Lei 8.213/91
de contribuição e especial

Aposentadorias pós reforma?????


CARÊNCIA - Ofício SEI Circular nº 064/2019/DIRBEN/INSS
CARÊNCIA - Ofício SEI Circular nº 064/2019/DIRBEN/INSS
Perdeu a qualidade de segurado, precisa cumprir toda a
carência novamente????
Vamos voltar para o JOÃO, agora que você já aprendeu a
diferença entre TC e carência, João tem ou não direito
adquirido?
Caso Prático
João, procurou seu escritório em dezembro de 2019 para buscar a concessão
de APOSENTADORIA POR IDADE URBANA.

João explica que está desempregado desde 2017. Devido a sua idade, não
conseguiu mais se realocar no mercado de trabalho. Ele sempre recebeu 1
salário mínimo.

João conta que em 2017, quando parou de trabalhar, tentou se aposentar,


mas sua aposentadoria foi negada devido a sua idade. Quando requereu a
aposentadoria, João tinha 63 anos, 14 anos e 2 meses de tempo de
contribuição e 195 meses de carência.
Caso Prático
João tem hoje 65 anos e 6 meses de idade. Quando a EC
103/19 foi publicada, ele possuía 65 anos e 4 meses de idade.

Após esse último pedido de aposentadoria, João não realizou


mais nenhum recolhimento.

JOÃO TEM DIREITO ADQUIRIDO A APOSENTADORIA POR


IDADE?
Recolhimento em Atraso e Carência
Recolhimento em Atraso e Carência

Art. 27 da Lei 8.213/91. Para cômputo do período de


carência, serão consideradas as contribuições:

II - realizadas a contar da data de efetivo pagamento da


primeira contribuição sem atraso, não sendo consideradas para
este fim as contribuições recolhidas com atraso referentes a
competências anteriores, no caso dos segurados contribuinte
individual, especial e facultativo, referidos, respectivamente,
nos incisos V e VII do art. 11 e no art. 13.
Recolhimento em Atraso e Carência
Exemplo:
João, 67 anos de idade procurou seu escritório buscando a concessão de
aposentadoria por idade.

João, estava desempregado desde janeiro de 2019. Ele ainda não


preenchia os critérios necessários para a aposentadoria e ficou muito
assustado de ter uma drástica redução no valor dos benefícios.

João tinha apenas 13 anos de tempo de contribuição e 170 meses de


carência.

Ele, procurou um escritório de advocacia em outubro de 2019 e foi


orientado pelo advogado a recolher em atraso “os 2 anos que faltavam”.
Recolhimento em Atraso e Carência
Exemplo:

João, pagou esse período em atraso antes da reforma da previdência e deu


entrada no pedido de aposentadoria. João nunca havia recolhido como
contribuinte individual antes.

João, acaba de saber que seu requerimento foi negado sob a justificativa
de falta de carência. O INSS reconheceu 15 anos de Tempo de Contribuição
e 170 meses de carência.

João estranhou, pois pelo que sabia, bastava que tivesse mais de 65 anos
de idade e mais de 15 anos de tempo de contribuição.
Recolhimento em Atraso e Carência
Exemplo:

1 – A negativa do INSS possui respaldo legal?


Critérios Gerais para Concessão dos Benefícios
BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS
APOSENTADORIAS AUXÍLIOS SALÁRIOS PENSÃO

• Aposentadoria por • Auxílio por • Salário-Família • Pensão por Morte


Tempo de Contribuição incapacidade
(Até EC 103/19) temporária (Auxílio- • Salário-Maternidade
Doença)
• Aposentadoria por
Incapacidade • Auxílio-Acidente
permanente
• Auxílio-Reclusão
• Aposentadoria por
Idade (até EC 103/19)

• Aposentadoria Especial

• Aposentadoria
Programável Voluntária
Benefícios Pagos aos Dependentes: Pensão por Morte e Auxílio-Reclusão
Benefícios Pagos aos segurados: Todos os demais
AUXÍLIO-DOENÇA – ATUAL AUXÍLIO POR INCAPACIDADE TEMPORÁRIA
AUXÍLIO-DOENÇA – ATUAL AUXÍLIO POR INCAPACIDADE TEMPORÁRIA
• Requisitos: Incapacidade para a atividade habitual por mais de 15 dias
consecutivos (Segurado empregado - após 16 dias – art. 60 da LB)

• Carência: 12 contribuições mensais

Art. 26, caput e II, da Lei 8.213/91 - Independe de carência a concessão das seguintes
prestações: auxílio-doença e aposentadoria por invalidez nos casos de:

(1) acidente de qualquer natureza ou causa e de


(2) doença profissional ou do trabalho,
(3) bem como nos casos de segurado que, após filiar-se ao RGPS, for acometido de
alguma das doenças e afecções especificadas em lista elaborada pelos Ministérios
da Saúde e da Previdência Social, atualizada a cada 3 (três) anos, de acordo com os critérios de estigma,
deformação, mutilação, deficiência ou outro fator que lhe confira especificidade e gravidade que mereçam tratamento
particularizado;
AUXÍLIO-DOENÇA – ATUAL AUXÍLIO POR INCAPACIDADE TEMPORÁRIA
• Em caso de recuperação da qualidade de segurado: necessário cumprir 50% da
carência para “destrancar” o período anterior. (art. 27-A, da Lei 8.213/91)

• Obs.: Pode ser acidentário ou comum. O auxílio-doença acidentário é o decorrente


de acidente de trabalho, doença do trabalho e doença profissional. O auxílio-doença
ordinário contempla os demais casos.

• Art. 25, I e Art. 59 e ss da Lei 8.213/91


• Art. 71 a 80, do Decreto 3.048/99
• Art. 300 e ss da IN77/2015
Auxílio-Doença
• Ofício SEI Circular nº 064/2019/DIRBEN/INSS
Auxílio-Acidente
Auxílio-Acidente
• Requisitos: Ter sofrido acidente de qualquer natureza, e após consolidação
das lesões tenha ficado com sequelas que ocasionem redução de sua
capacidade para o trabalho.

• Carência: Não há.

• Obs.: Continua sendo pago mesmo após o segurado voltar a desempenhar


atividade laborativa. Antes da Lei 9.528/97 o benefício era vitalício, podendo
inclusive cumular com aposentadoria. Atualmente, não é possível a
cumulação do auxílio-acidente com aposentadoria.

• Art. 86, da Lei 8.213/91


• Art. 104, do Decreto 3.048/99
Auxílio-Acidente
• Ofício SEI Circular nº 064/2019/DIRBEN/INSS
Aposentadoria por Incapacidade Permanente
Aposentadoria por Invalidez – Atual aposentadoria por
incapacidade permanente
• Requisitos: É devida ao segurado que possui incapacidade permanente para toda
e qualquer atividade laborativa e insuscetível de Reabilitação.
• Carência: 12 contribuições mensais (Exceções: Art. 26, caput e II, da Lei 8.213/91)
• Obs.: Se houver recuperação da capacidade laborativa, o benefício será cessado,
para isso existem regras e critérios específicos.

• Art. 101, da Lei 8.213/91: O aposentado por invalidez estará dispensado de


submeter-se a exame médico a cargo da Previdência Social se completar 60
anos de idade ou 55 anos de idade e receber aposentadoria por invalidez ou
auxílio-doença por mais de 15 anos

Art. 42 a 47 e 101 da Lei 8.213/91 **** Art. 43 a 50 do Decreto 3.048/99


Auxílio-Reclusão
Auxílio-Reclusão
• Requisitos: Benefício devido aos dependentes do segurado de baixa renda recolhido
à prisão em regime fechado. A MP 871/2019 passou a prever esse direito apenas
quando o segurado estiver recolhido à prisão em regime fechado. Antes da vigência
da MP, o benefício também era devido ao dependente do segurado recolhido à
prisão no regime semiaberto. É Preciso que o segurado não esteja em gozo de
auxílio-doença ou aposentadoria. Antes da MP 871/2019 a baixa renda era apurada
com base em seu último salário-de-contribuição, agora é calculada pela média dos
salários de contribuição apurados no período de doze meses anteriores ao mês do
recolhimento à prisão. O valor obtido deve ser igual ou inferior a R$1.364,43 ( EC
103/2019). EC103/19 – Limita a 1 Salário Mínimo.
• Carência: 24 meses (antes da MP 871/2019 não existia carência).
• Obs.: O benefício de auxílio-reclusão foi um dos que mais sofreu alteração pela MP
871/2019 que posteriormente foi convertida na Lei 13.846/19
• Art. 25, IV e 80, da Lei 8.213/91 * Art. 116 a 119, do Decreto 3.048/99
• Art. 381 e ss da IN 77/2015
Auxílio-Reclusão
• Ofício SEI Circular nº 064/2019/DIRBEN/INSS:
Salário-Família
Salário-Família
• Requisitos: É devido ao trabalhador de baixa renda, na proporção do número de
filhos com menos de 14 anos ou filhos inválidos de qualquer idade.
Para ser considerado de baixa renda, o segurado precisa ter renda de até R$
1.364,43, nesse caso, receberá R$ 46,54 por cota
• Carência: Não há.
• Beneficiários: Segurado empregado, doméstico e trabalhador avulso.
• Obs.: O salário-família, em regra, é pago diretamente pela empresa, junto com a
remuneração mensal. É necessário que o empregado apresente a certidão de
nascimento de cada dependente, caderneta de vacinação para os filhos menores
de 6 anos de idade, comprovante de frequência escolar para os dependentes entre
7 e 14 anos.

• Art. 65 a 70, da Lei 8.213/91


• Art. 81 a 92, do Decreto 3.048/99
Salário-Maternidade
Salário-Maternidade
• Requisitos: O fato gerador para concessão do benefício é o parto, adoção ou aborto.
• Duração: Em regra 120 dias.
• Carência: Empregadas, domésticas e avulsa não há carência.
Contribuinte individual e facultativa: 10 meses.
Segurada especial: 12 meses (art. 39, p. único da 8.213/91).

• Obs.: Decreto 3.048/99. § 5º Em caso de aborto não criminoso, comprovado mediante


atestado médico, a segurada terá direito ao salário-maternidade correspondente a
duas semanas.
• IN77/2015. Art. 343, § 5º Tratando-se de parto antecipado ou não, ainda que ocorra
parto de natimorto, este último comprovado mediante certidão de óbito, a segurada
terá direito aos 120 (cento e vinte) dias previstos em lei, sem necessidade de avaliação
médico-pericial pelo INSS.
Art. 71 e ss, da Lei 8.213/91 * Art. 93 e ss, do Decreto 3.048/99 * Art. 340 e ss da IN 77/2015
Pensão por Morte
Pensão por Morte
• Requisitos: Morte do segurado.
• Beneficiário: Dependentes do segurado
• Carência: Não há (Art. 26, I, da Lei 8.213/91)
• Obs.: A MP 871/2019 passou a prever o prazo máximo de 180 dias após o óbito do
segurado para que os filhos menores de 16 anos façam o pedido de pensão com direito
ao recebimento dos atrasados. Após esse período, os dependentes ainda terão direito a
requerer o benefício, mas perderão o direito aos atrasados. Apesar dos conflitos com o
Código Civil e com a Constituição Federal, isso é o previsto na MP (art. 74 da Lei
8.213/91).
• Duração: Lei n° 13.135/2015 - Para o cônjuge ou companheiro a duração será de 4
meses caso (Art. 77 da LB):
• O casamento ou união estável tenha ocorrido a menos de 2 anos da
data do falecimento ou
• Caso o segurado tenha recolhido menos de 18 contribuições.
Art. 74 a 79, da Lei 8.213/91 * Art. 105 a 115, do Decreto 3.048/99
Pensão por Morte
EXCEÇÃO: A tabela ao lado também
será utilizada se o óbito decorrer de
acidente de qualquer natureza ou de
doença profissional ou do trabalho
independentemente do recolhimento
de 18 (dezoito) contribuições mensais
ou da comprovação de 2 (dois) anos
de casamento ou de união estável.

EXCEÇÃO 2: Se o dependente for


inválido ou com deficiência, a
pensão por morte será concedida
enquanto durar sua condição,
mesmo que em prazo superior ao
estabelecido na tabela ao lado, na
forma do art. 77, § 2o V, a e
respeitado os requisitos do art. 77, §
2o V, b e c da Lei 8.213/91.
Aposentadoria por Tempo de Contribuição
Benefício concedido antes da EC 103/19
Aposentadoria por Tempo de Contribuição
• Requisitos: 30 anos de tempo de contribuição para as mulheres e 35 anos para os
homens. Os professores de ensino infantil, fundamental e médio tem redução de 5
anos.

• Carência: 180 contribuições mensais.

• Obs.: Esse benefício sofreu alterações ao longo dos anos (ex.: EC 20/98), existem
regras de transição (ex.: aposentadoria proporcional e integral).

Proporcional Homem: 53 anos, 30 anos de tempo Mulher: 48 anos. 25


anos de Tempo. Pedágio 40% (do que faltava em 16/12/1998)

Art. 52 a 56 da Lei 8.213/91 **** Art. 56 a 63 do Decreto 3.048/99


Aposentadoria Especial
Aposentadoria Especial – Antes da EC 103/19
• Requisitos: Ter exercido trabalho sujeito a exposição de agentes nocivos físicos,
químicos ou biológicos, de forma habitual e contínua durante 15, 20 ou 25 anos.

• SEM IDADE MÍNIMA

• Carência: 180 contribuições mensais

• Obs.: Caso o aposentado por aposentadoria especial volte a trabalhar exposto a


agente nocivo, terá seu benefício suspenso – TEMA 709 DO STF.

• Art. 57 a 58 da Lei 8.213/91


• Art. 64 a 70 do Decreto 3.048/99
Aposentadoria por Idade

• Requisitos: Idade de 60 anos para as mulheres e 65 anos para os homens. Os


trabalhadores rurais (homens e mulheres) tem redução de 5 anos.

• Carência: 180 contribuições mensais

• Obs.: O benefício só é cessado com a morte do segurado.

• Art. 48 a 51 da Lei 8.213/91


• Art. 51 a 55 do Decreto 3.048/99
APOSENTADORIA DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA

Tem aula resumida


Manteve os critérios
gratuita na plataforma do
anteriores a EC 103/19
Legale no Youtube !!!
Aposentadoria da Pessoa com Deficiência

Por Tempo de
Por Idade
Contribuição
Aposentadoria por Idade da PCD
CRITÉRIOS (INSS):
• Carência de 180 meses
• 15 anos de tempo de contribuição na condição de deficiente independente
do grau
• 60 anos de idade, se homem
• 55 anos de idade, se mulher
Art. 3o da LC 142/19. É assegurada a concessão de aposentadoria pelo RGPS ao segurado
com deficiência, observadas as seguintes condições:
IV - aos 60 (sessenta) anos de idade, se homem, e 55 (cinquenta e cinco) anos de idade, se
mulher, independentemente do grau de deficiência, desde que cumprido tempo mínimo de
contribuição de 15 (quinze) anos e comprovada a existência de deficiência durante igual
período.

→ A hipótese de redução de carência do Art. 142 da Lei 8.213/91 não se aplicava à


aposentadoria por Idade da Pessoa com Deficiência
→ Precisa ser deficiente na DER ou na data da implementação dos requisitos para o
benefício (Art. 70-A do Decreto n° 8.145/2003)
Aposentadoria por Tempo de Contribuição da PCD
CRITÉRIOS:
• Carência de 180 meses (Idem anterior)

• Tempo de Contribuição:
25 anos homem e 20 anos mulher – Para Deficiência Grave; (-10)
29 anos homem e 24 anos mulher – Para Deficiência moderada; (-6)
33 anos homem e 28 anos mulher – Para Deficiência Leve (-2)

• Precisa ser deficiente na DER ou na data da implementação dos requisitos


para o benefício (Art. 70-A do Decreto n° 8.145/2003)
EC 103/19
Aposentadoria programada
E Regras de Transição
EC 103/19

Conceder os
Dificultar o acesso Publicada em
benefícios com valor
aos benefícios 13/12/2019
menor

PEC 133/19 – Fique


de Olho !!!!
DIREITO ADQUIRIDO
► Art. 3º da EC 103/19. A concessão de aposentadoria ao servidor público
federal vinculado a regime próprio de previdência social e ao segurado do
Regime Geral de Previdência Social e de pensão por morte aos respectivos
dependentes será assegurada, a qualquer tempo, desde que tenham sido
cumpridos os requisitos para obtenção desses benefícios até a data de
entrada em vigor desta Emenda Constitucional, observados os critérios da
legislação vigente na data em que foram atendidos os requisitos para a
concessão da aposentadoria ou da pensão por morte.

Art. 5°, XXXVI Art. 6°, p.2°,


da CF/88 da LINDB ATÉ...
13.11.2019
APOSENTADORIA PROGRAMADA
Art. 201, p.7° da CF/1988
Art. 201, p.7° da CF/1988
Art. 201. § 7º, da CF/1988 - IDADE.
I - 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e 62 (sessenta e
dois) anos de idade, se mulher, observado tempo mínimo de
contribuição;
II - 60 (sessenta) anos de idade, se homem, e 55 (cinquenta e cinco)
anos de idade, se mulher, para os trabalhadores rurais e para os que
exerçam suas atividades em regime de economia familiar, nestes
incluídos o produtor rural, o garimpeiro e o pescador artesanal.

§ 8º O requisito de idade a que se refere o inciso I do § 7º será reduzido


em 5 (cinco) anos, para o professor que comprove tempo de efetivo
exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino
fundamental e médio fixado em lei complementar.
Art. 19 da EC 103/19
Art. 19, da EC 103/19 – TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO

Art. 19. Até que lei disponha sobre o tempo de contribuição a


que se refere o inciso I do § 7º do art. 201 da Constituição
Federal, o segurado filiado ao Regime Geral de Previdência Social
após a data de entrada em vigor desta Emenda Constitucional
será aposentado aos 62 (sessenta e dois) anos de idade, se
mulher, 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, com 15
(quinze) anos de tempo de contribuição, se mulher, e 20(vinte)
anos de tempo de contribuição, se homem.
Art. 19 da EC 103/19
Art. 19, da EC 103/19

§ 1º Até que lei complementar disponha sobre a redução de idade


mínima ou tempo de contribuição prevista nos §§ 1º e 8º do art. 201
da Constituição Federal, será concedida aposentadoria:

II - ao professor que comprove 25 (vinte e cinco) anos de contribuição


exclusivamente em efetivo exercício das funções de magistério na
educação infantil e no ensino fundamental e médio e tenha 57
(cinquenta e sete) anos de idade, se mulher, e 60 (sessenta) anos de
idade, se homem.
APOSENTADORIA PROGRAMADA
Art. 201, p.7° da CF/1988 @direitonapratica.priscila

REGRA GERAL
SEXO Idade Tempo de Contribuição
Homens 65 anos 20 anos
Mulheres 62 anos 15 anos
APOSENTADORIA PROGRAMADA
Art. 201, p.7° da CF/1988 @direitonapratica.priscila

EXCEÇÃO: Trabalhadores rurais que exerçam atividades em regime de


economia familiar
Redução de 5 anos na idade mínima para o homem e de 7 anos para a mulher
SEXO Idade
Homens 60 anos
Mulheres 55 anos
APOSENTADORIA PROGRAMADA
PROFESSOR @direitonapratica.priscila

SEXO Idade Tempo de Contribuição


Homens 60 anos 25 anos
Mulheres 57 anos 25 anos
APOSENTADORIA PROGRAMADA
Art. 201, p.7° da CF/1988 @direitonapratica.priscila

REGRA DE CÁLCULO
SEXO Salário de Benefício RMI
Homens Média dos 100% dos Após o cálculo da média, o valor será calculado
salários de contribuição com base em 60% da referida média, com
de jul/94 em diante acréscimo de 2% para cada ano de contribuição
que exceda os 20 anos de tempo de contribuição
Mulheres Média dos 100% dos Após o cálculo da média, o valor será calculado
salários de contribuição com base em 60% da referida média, com
de jul/94 em diante acréscimo de 2% para cada ano de contribuição
que exceda os 15 anos de tempo de contribuição
REGRA DE TRANSIÇÃO 1 – FÓRMULA 86/96 PROGRESSIVA
(Art. 15, da EC 103/2019):
Art. 15 da EC 103/19
Art. 15, da EC103/19.

Art. 15. Ao segurado filiado ao Regime Geral de Previdência Social até a data de
entrada em vigor desta Emenda Constitucional, fica assegurado o direito à
aposentadoria quando forem preenchidos, cumulativamente, os seguintes
requisitos:
I - 30 (trinta) anos de contribuição, se mulher, e 35 (trinta e cinco) anos de
contribuição, se homem; e
II - somatório da idade e do tempo de contribuição, incluídas as frações, equivalente
a 86 (oitenta e seis) pontos, se mulher, e 96 (noventa e seis) pontos, se homem,
observado o disposto nos §§ 1º e 2º.
§ 1º A partir de 1º de janeiro de 2020, a pontuação a que se refere o inciso II
do caput será acrescida a cada ano de 1 (um) ponto, até atingir o limite de 100
(cem) pontos, se mulher, e de 105 (cento e cinco) pontos, se homem.
Art. 15 da EC 103/19
Art. 15, da EC 103/19.

§ 3º Para o professor que comprovar exclusivamente 25 (vinte e cinco)


anos de contribuição, se mulher, e 30 (trinta) anos de contribuição, se
homem, em efetivo exercício das funções de magistério na educação
infantil e no ensino fundamental e médio, o somatório da idade e do tempo
de contribuição, incluídas as frações, será equivalente a 81 (oitenta e um)
pontos, se mulher, e 91 (noventa e um) pontos, se homem, aos quais
serão acrescidos, a partir de 1º de janeiro de 2020, 1 (um) ponto a cada
ano para o homem e para a mulher, até atingir o limite de 92 (noventa e
dois) pontos, se mulher, e 100 (cem) pontos, se homem.
REGRA DE TRANSIÇÃO 1 – FÓRMULA 86/96 PROGRESSIVA
(Art. 15, da EC 103/2019)
REGRA GERAL @direitonapratica.priscila

SEXO Tempo de Contribuição Pontos (2019)


Homens 35 anos 96 anos
Mulheres 30 anos 86 anos

Pontuação aumenta 1 ponto a cada ano até atingir 100 pontos para as mulheres e
105 pontos para o homem.

Obs.: Concessão sem aplicação do fator previdenciário


REGRA DE TRANSIÇÃO 1 – FÓRMULA 86/96 PROGRESSIVA
(Art. 15, da EC 103/2019)
PROFESSOR @direitonapratica.priscila

SEXO Tempo de Contribuição Pontos (2019)


Homens 30 anos 91 anos
Mulheres 25 anos 81 anos

Pontuação aumenta 1 ponto a cada ano até atingir 92 pontos para as mulheres e 100
pontos para o homem.

Obs.: Concessão sem aplicação do fator previdenciário


Ofício SEI Circular nº 064/2019/DIRBEN/INSS
Ofício SEI Circular nº 064/2019/DIRBEN/INSS
REGRA DE TRANSIÇÃO 1 – FÓRMULA 86/96 PROGRESSIVA
(Art. 15 e 26, da EC 103/2019)
REGRA DE CÁLCULO @direitonapratica.priscila

SEXO Salário de Benefício RMI


Homens Média dos 100% dos Após o cálculo da média, o valor será calculado
salários de contribuição com base em 60% da referida média, com
de jul/94 em diante acréscimo de 2% para cada ano de contribuição
que exceda os 20 anos de tempo de contribuição
Mulheres Média dos 100% dos Após o cálculo da média, o valor será calculado
salários de contribuição com base em 60% da referida média, com
de jul/94 em diante acréscimo de 2% para cada ano de contribuição
que exceda os 15 anos de tempo de contribuição
REGRA DE TRANSIÇÃO 2 – Tempo de contribuição mínimo e
Idade Progressiva (Art. 16, da EC 103/2019):
Art. 16 da EC 103/19
Art. 16, da EC 103/19

Art. 16. Ao segurado filiado ao Regime Geral de Previdência Social até a


data de entrada em vigor desta Emenda Constitucional fica assegurado o
direito à aposentadoria quando preencher, cumulativamente, os seguintes
requisitos:
I - 30 (trinta) anos de contribuição, se mulher, e 35 (trinta e cinco) anos de
contribuição, se homem; e
II - idade de 56 (cinquenta e seis) anos, se mulher, e 61 (sessenta e um)
anos, se homem.
Art. 16 da EC 103/19
Art. 16, da EC 103/19.

§ 1º A partir de 1º de janeiro de 2020, a idade a que se refere o inciso II


do caput será acrescida de 6 (seis) meses a cada ano, até atingir 62 (sessenta e
dois) anos de idade, se mulher, e 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se
homem.
§ 2º Para o professor que comprovar exclusivamente tempo de efetivo exercício
das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e
médio, o tempo de contribuição e a idade de que tratam os incisos I e II
do caput deste artigo serão reduzidos em 5 (cinco) anos, sendo, a partir de 1º
de janeiro de 2020, acrescidos 6 (seis) meses, a cada ano, às idades previstas
no inciso II do caput, até atingirem 57 (cinquenta e sete) anos, se mulher, e 60
(sessenta) anos, se homem.
REGRA DE TRANSIÇÃO 2 – Tempo de contribuição mínimo e Idade
Progressiva (Art. 16, da EC 103/2019)
REGRA GERAL @direitonapratica.priscila

SEXO Idade (2019) Tempo de Contribuição


Homens 61 anos 35 anos
Mulheres 56 anos 30 anos

A partir de 1° de janeiro de 2020, a idade será acrescida de 6 meses a cada ano


até atingir 62 anos de idade, se mulher e 65 anos de idade, se homem.
REGRA DE TRANSIÇÃO 2 – Tempo de contribuição mínimo e Idade
Progressiva (Art. 16, da EC 103/2019)
PROFESSOR @direitonapratica.priscila

SEXO Idade (2019) Tempo de Contribuição


Homens 56 anos 30 anos
Mulheres 51 anos 25 anos

A partir de 1° de janeiro de 2020, a idade será acrescida de 6 meses a cada ano


até atingir 57 anos de idade, se mulher e 60 anos de idade, se homem
Ofício SEI Circular nº 064/2019/DIRBEN/INSS
Ofício SEI Circular nº 064/2019/DIRBEN/INSS
REGRA DE TRANSIÇÃO 2 – Tempo de contribuição mínimo e Idade
Progressiva (Art. 16 e 26, da EC 103/2019)
REGRA DE CÁLCULO
SEXO Salário de Benefício RMI
Homens Média dos 100% dos Após o cálculo da média, o valor será
salários de contribuição calculado com base em 60% da referida média,
de jul/94 em diante com acréscimo de 2% para cada ano de
contribuição que exceda os 20 anos de tempo de
contribuição
Mulheres Média dos 100% dos Após o cálculo da média, o valor será
salários de contribuição calculado com base em 60% da referida média,
de jul/94 em diante com acréscimo de 2% para cada ano de
contribuição que exceda os 15 anos de tempo de
contribuição @direitonapratica.priscila
REGRA DE TRANSIÇÃO 3 – Tempo de contribuição + Pedágio
(Art. 17, da EC 103/2019):
Art. 17 da EC 103/19
Art. 17, da EC 103/19

Art. 17. Ao segurado filiado ao Regime Geral de Previdência Social até a


data de entrada em vigor desta Emenda Constitucional e que na referida
data contar com mais de 28 (vinte e oito) anos de contribuição, se mulher,
e 33 (trinta e três) anos de contribuição, se homem, fica assegurado o
direito à aposentadoria quando preencher, cumulativamente, os
seguintes requisitos:

I - 30 (trinta) anos de contribuição, se mulher, e 35 (trinta e cinco) anos de


contribuição, se homem; e
Art. 17 da EC 103/19
Art. 17, da EC 103/19.

II - cumprimento de período adicional correspondente a 50% (cinquenta


por cento) do tempo que, na data de entrada em vigor desta Emenda
Constitucional, faltaria para atingir 30 (trinta) anos de contribuição, se
mulher, e 35 (trinta e cinco) anos de contribuição, se homem.

Parágrafo único. O benefício concedido nos termos deste artigo terá seu
valor apurado de acordo com a média aritmética simples dos salários de
contribuição e das remunerações calculada na forma da lei, multiplicada
pelo fator previdenciário, calculado na forma do disposto nos §§ 7º a 9º do
art. 29 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991.
REGRA DE TRANSIÇÃO 3 – Tempo de contribuição + Pedágio
(Art. 17, da EC 103/2019):
REGRA GERAL @direitonapratica.priscila

SEXO Necessário que até a data Tempo de Pedágio (sobre o


da entrada em vigor da EC Contribuição tempo que falta
103/19 tenha mais de: para o TC)
Homens 33 anos de TC 35 anos 50%
Mulheres 28 anos de TC 30 anos 50%

Obs.: NÃO TRAZ REGRA ESPECIAL PARA OS PROFESSORES.

NESSA REGRA DE TRANSIÇÃO, TEMOS A APLICAÇÃO DO FATOR PREVIDENCIÁRIO.


REGRA DE TRANSIÇÃO 3 – Tempo de contribuição + Pedágio
(Art. 17, da EC 103/2019):
REGRA DE CÁLCULO @direitonapratica.priscila

SEXO Salário de Benefício RMI


Homens Média dos 100% dos Após o cálculo da média, o valor do será
Mulheres salários de multiplicado pelo fator previdenciário
contribuição de jul/94
em diante RMI = Média x Fator
REGRA DE TRANSIÇÃO 4 – Idade mínima, tempo de
contribuição + Pedágio (Art. 20, da EC 103/2019):
Art. 20 da EC 103/19
Art. 20, da EC 103/19.

Art. 20. O segurado ou o servidor público federal que se tenha filiado ao


Regime Geral de Previdência Social ou ingressado no serviço público em
cargo efetivo até a data de entrada em vigor desta Emenda Constitucional
poderá aposentar-se voluntariamente quando preencher,
cumulativamente, os seguintes requisitos:

I - 57 (cinquenta e sete) anos de idade, se mulher, e 60 (sessenta) anos de


idade, se homem;

II - 30 (trinta) anos de contribuição, se mulher, e 35 (trinta e cinco) anos


de contribuição, se homem;
Art. 20 da EC 103/19
Art. 20, da EC 103/19.

IV - período adicional de contribuição correspondente ao tempo que, na


data de entrada em vigor desta Emenda Constitucional, faltaria para
atingir o tempo mínimo de contribuição referido no inciso II.

§ 1º Para o professor que comprovar exclusivamente tempo de efetivo


exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino
fundamental e médio serão reduzidos, para ambos os sexos, os requisitos
de idade e de tempo de contribuição em 5 (cinco) anos.
REGRA DE TRANSIÇÃO 4 – Idade mínima, tempo de contribuição +
Pedágio (Art. 20, da EC 103/2019):
REGRA GERAL @direitonapratica.priscila

SEXO Idade Tempo de Pedágio (sobre o


Contribuição tempo que falta
para o TC)
Homens 60 anos 35 anos 100%
Mulheres 57 anos 30 anos 100%

Inciso 3 só tem aplicação no RPPS


REGRA DE TRANSIÇÃO 4 – Idade mínima, tempo de contribuição +
Pedágio (Art. 20, da EC 103/2019):
PROFESSOR @direitonapratica.priscila

SEXO Idade Tempo de Pedágio (sobre o


Contribuição tempo que falta
para o TC)
Homens 55 anos 30 anos 100%
Mulheres 52 anos 25 anos 100%

Inciso 3 só tem aplicação no RPPS


Art. 26 da EC 103/19
Art. 26, da EC 103/19

§ 3º O valor do benefício de aposentadoria corresponderá a 100% (cem


por cento) da média aritmética definida na forma prevista no caput e no §
1º:
I - no caso do inciso II do § 2º do art. 20;

Art. 20, inciso II do § 2º.


II - em relação aos demais servidores públicos e aos segurados do Regime
Geral de Previdência Social, ao valor apurado na forma da lei.
REGRA DE TRANSIÇÃO 4 – Idade mínima, tempo de contribuição + Pedágio
(Art. 20 e 26, p.3°, I, da EC 103/2019):
REGRA DE CÁLCULO @direitonapratica.priscila

SEXO RMI
Homens
Mulheres Média 100% dos salários de contribuição de jul/94 em diante
multiplicado pelo coeficiente de 100%.

RMI = Média dos SC X 100%


REGRA DE TRANSIÇÃO 5 – Aposentadoria por idade
(Art. 18, da EC 103/2019):
Art. 18 da EC 103/19
Art. 18, da EC 103/19. O segurado de que trata o inciso I do § 7º do art.
201 da Constituição Federal filiado ao Regime Geral de Previdência Social
até a data de entrada em vigor desta Emenda Constitucional poderá
aposentar-se quando preencher, cumulativamente, os seguintes requisitos:

I - 60 (sessenta) anos de idade, se mulher, e 65 (sessenta e cinco) anos de


idade, se homem; e

II - 15 (quinze) anos de contribuição, para ambos os sexos.

§ 1º A partir de 1º de janeiro de 2020, a idade de 60 (sessenta) anos da


mulher, prevista no inciso I do caput, será acrescida em 6 (seis) meses a
cada ano, até atingir 62 (sessenta e dois) anos de idade.
REGRA DE TRANSIÇÃO 5 – Aposentadoria por idade
(Art. 18, da EC 103/2019):
REGRA GERAL @direitonapratica.priscila

SEXO Idade Tempo de Carência (segundo o Ofício SEI Circular


(2019) Contribuição nº 064/2019/DIRBEN/INSS)
Homens 65 anos 15 anos 180
Mulheres 60 anos 15 anos 180

A partir de jan/2020, a idade de 60 anos da mulher será acrescida em seis meses a


cada ano, até atingir 62 anos de idade
Ofício SEI Circular nº 064/2019/DIRBEN/INSS
REGRA DE TRANSIÇÃO 5 – Aposentadoria por idade
(Art. 18, da EC 103/2019):
REGRA DE CÁLCULO @direitonapratica.priscila

SEXO Salário de Benefício RMI


Homens 100% dos salários de Após o cálculo da média, o valor será calculado
contribuição de jul/94 com base em 60% da referida média, com
em diante acréscimo de 2% para cada ano de contribuição
que exceda os 20 anos de tempo de contribuição
Mulheres 100% dos salários de Após o cálculo da média, o valor do benefício será
contribuição de jul/94 calculado com base em 60% da referida média,
em diante com acréscimo de 2% para cada ano de
contribuição que exceda os 15 anos de tempo de
contribuição
REGRA DE TRANSIÇÃO DA APOSENTADORIA ESPECIAL
(Art. 21, da EC 103/2019):
Art. 21 da EC 103/19
Art. 21, da 103/19. O segurado ou o servidor público federal que se tenha filiado ao
Regime Geral de Previdência Social ou ingressado no serviço público em cargo efetivo
até a data de entrada em vigor desta Emenda Constitucional cujas atividades tenham
sido exercidas com efetiva exposição a agentes químicos, físicos e biológicos
prejudiciais à saúde, ou associação desses agentes, vedada a caracterização por
categoria profissional ou ocupação, desde que cumpridos, no caso do servidor, o
tempo mínimo de 20 (vinte) anos de efetivo exercício no serviço público e de 5 (cinco)
anos no cargo efetivo em que for concedida a aposentadoria, na forma dos arts. 57 e
58 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, poderão aposentar-se quando o total da
soma resultante da sua idade e do tempo de contribuição e o tempo de efetiva
exposição forem, respectivamente, de:

I - 66 (sessenta e seis) pontos e 15 (quinze) anos de efetiva exposição;


II - 76 (setenta e seis) pontos e 20 (vinte) anos de efetiva exposição; e
III - 86 (oitenta e seis) pontos e 25 (vinte e cinco) anos de efetiva exposição.
REGRA DE TRANSIÇÃO DA APOSENTADORIA ESPECIAL
(Art. 21, da EC 103/2019):
REGRA GERAL @direitonapratica.priscila

Grau da Exposição Tempo de Contribuição Pontos


Grave 15 anos 66 pontos
Moderada 20 anos 76 pontos
Leve 25 anos 86 pontos
REGRA DA APOSENTADORIA ESPECIAL
(Art. 19,I, da EC 103/2019):
Art. 19,I da EC 103/19
Art. 19,I, da EC 103/19.

I - aos segurados que comprovem o exercício de atividades com efetiva


exposição a agentes químicos, físicos e biológicos prejudiciais à saúde, ou
associação desses agentes, vedada a caracterização por categoria profissional ou
ocupação, durante, no mínimo, 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos,
nos termos do disposto nos arts. 57 e 58 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991,
quando cumpridos:
a) 55 (cinquenta e cinco) anos de idade, quando se tratar de atividade especial
de 15 (quinze) anos de contribuição;
b) 58 (cinquenta e oito) anos de idade, quando se tratar de atividade especial
de 20 (vinte) anos de contribuição; ou
c) 60 (sessenta) anos de idade, quando se tratar de atividade especial de 25
(vinte e cinco) anos de contribuição;
REGRA DA APOSENTADORIA ESPECIAL
(Art. 19,I da EC 103/2019):
REGRA GERAL @direitonapratica.priscila

Grau da Exposição Tempo de Contribuição Idade


Grave 15 anos 55 anos
Moderada 20 anos 58 anos
Leve 25 anos 60 anos
REGRAS DA APOSENTADORIA ESPECIAL
(Art. 21 e 19,I, da EC 103/2019):
REGRA DE CÁLCULO @direitonapratica.priscila

SEXO Salário de Benefício RMI


Homens 100% dos salários de Após o cálculo da média, o valor do benefício será
contribuição de jul/94 calculado com base em 60% da referida média,
em diante com acréscimo de 2% para cada ano de
contribuição que exceda os 20 anos de tempo de
contribuição. Se a aposentadoria for em
exposição em grau grave (com 15 anos de TC), os
2% serão acrescidos a partir dos 15 anos.
Mulheres 100% dos salários de Após o cálculo da média, o valor do benefício será
contribuição de jul/94 calculado com base em 60% da referida média,
em diante com acréscimo de 2% para cada ano de
contribuição que exceda os 15 anos de tempo de
contribuição
PRISCILA MACHADO

Priscila Machado

direitonapratica.priscila

[email protected]
Canais De Atendimento
Canais De Atendimento
►Telefone 135

►APS

►Guichê do Advogado
ACP: 0026178-78-2015.4.01.3400

► MEU INSS
https://meu.inss.gov.br/central/#/

►INSS Digital
http://requerimento.inss.gov.br
INSS DIGITAL e MEU INSS

Processos Processos
Físicos Eletrônicos
INSS Digital X MEU INSS

INSS
MEU INSS
Digital

Acordos de Cooperação Técnica


MEU INSS
► Site: https://meu.inss.gov.br/central/#/

► O primeiro passo é cadastrar a senha de acesso. Essa senha pode ser cadastrada
no próprio portal
Responsabilidades
111.111.111-11
111.111.111-11
111.111.111-11
Acessando o MEU INSS
111.111.111-11
111.111.111-11
Principais Funções:
1) Extrato Previdenciário CNIS
CNIS – O todo poderoso !!!!
► Cadastro Nacional de Informações Sociais

► É o documento previdenciário mais importante.

► Relatório com as informações do trabalhador.

Decreto 3.048/03
Art. 19. Os dados constantes do Cadastro Nacional de Informações Sociais - CNIS
relativos a vínculos, remunerações e contribuições valem como prova de filiação à
previdência social, tempo de contribuição e salários-de-contribuição.

MAS CALMA! É importante fazer uma análise minuciosa das informações constantes no
CNIS. É MUITOOOOOOOO comum termos dados incorretos nesse documento.

Se o CNIS estiver correto, parabéns! Sua vida será mais fácil!


Bloco 1

Seq. 1
Indica o 1°
Vínculo

Bloco 2
Coluna 1 Coluna 2 Coluna 3

Remunerações

Seq. 2

Indica o 2°
Vínculo
Um pouquinho de doutrina....
“Importante alteração se verificou com a publicação do Decreto n. 4.079,
de 9.1.2002, que estabeleceu como meio de prova do tempo de filiação, a
partir da competência julho de 1994, os dados constantes do Cadastro
Nacional de Informações Sociais – CNIS, evitando que o segurado que
trabalhou e contribuiu tenha que fazer prova disso perante o INSS, o que
antes era regra geral. A partir da alteração promovida no Regulamento
(art. 19), apenas quando tais informações não constem do CNIS é que
caberá ao segurado fazer prova da atividade exercida, bem como dos
salários de contribuição.”

Referência:
Manual de Direito Previdenciário – 20° Edição – Editora Forense
Carlos Alberto Pereira de Castro e João Batista Lazzari
CNIS – PROVA PLENA
CNIS – PROVA PLENA
Art. 681 da IN 77/2015. Os dados constantes do CNIS
relativos a vínculos, remunerações e contribuições valem
como prova de filiação à Previdência Social, tempo de
contribuição e salários de contribuição, salvo comprovação
de erro ou fraude.

O INSS só não deve considerar os períodos do CNIS se


houveram marcadores de pendências
CNIS – PROVA PLENA

Art. 58 da IN 77/2015. A partir de 31 de dezembro de


2008, data da publicação do Decreto nº 6.722, de 30 de
dezembro de 2008, os dados constantes do CNIS
relativos a atividade, vínculos, remunerações e
contribuições valem, a qualquer tempo, como prova de
filiação à Previdência Social, tempo de contribuição e
salários de contribuição.
CNIS – PROVA PLENA

Art. 29-A da Lei 8.213/91. O INSS utilizará as


informações constantes no Cadastro Nacional de
Informações Sociais – CNIS sobre os vínculos e as
remunerações dos segurados, para fins de cálculo do
salário-de-benefício, comprovação de filiação ao
Regime Geral de Previdência Social, tempo de
contribuição e relação de emprego.
CNIS – PROVA PLENA

Art. 682 da IN 77/2015. A comprovação dos dados divergentes,


extemporâneos ou não constantes no CNIS cabe ao requerente.

§ 1º Nos casos de dados divergentes ou extemporâneos no CNIS cabe ao


INSS emitir carta de exigências na forma do § 1º do art. 678.
§ 2º Quando os documentos apresentados não forem suficientes para o
acerto do CNIS, mas constituírem início de prova material, o INSS deverá
realizar as diligências cabíveis, tais como:

I - consulta aos bancos de dados colocados à disposição do INSS;


II - emissão de ofício a empresas ou órgãos;
III - Pesquisa Externa; e
IV - Justificação Administrativa.
CNIS – PROVA PLENA

Provas:

Art. 10 e Art. 59 da IN 77/2015


CNIS – PROVA PLENA ? IEAN 15, 20 ou 25

Art. 248 da IN 77/2015. As informações constantes no


CNIS serão observadas para fins do reconhecimento do
direito à aposentadoria especial, nos termos do art. 19 e §
3º do art. 68, ambos do RPS.
Quais informações consigo retiro do CNIS?
Dentre outras informações:

* Vínculos reconhecidos pelo INSS


* Salários de contribuição reconhecidos pelo INSS
* Vínculos sem data da saída
* Vínculos sem remunerações recolhidas
* Indicadores sobre vínculos
* Recolhimentos em planos simplificados
* Tipo de Filiação
Confira os salários de contribuição !!!!!
Art. 170 da IN 77/2015. Serão utilizadas, a qualquer tempo, as remunerações ou as contribuições
constantes no CNIS para fins de formação do PBC e de apuração do salário de benefício.

§ 1º Não constando no CNIS as informações sobre contribuições ou remunerações, ao ser


formado o PBC, deverá ser observado:

I - para o segurado empregado e trabalhador avulso, nos meses correspondentes ao PBC em


que existir vínculo e não existir remuneração, será considerado o valor do salário mínimo,
podendo solicitar revisão do valor do benefício com a comprovação do valor das remunerações
faltantes, bservado o prazo decadencial;
II - para o segurado empregado doméstico, nos meses correspondentes ao PBC em que
existir vínculo e não existir remuneração, será considerado o valor do salário mínimo,
podendo solicitar revisão do valor do benefício com a comprovação do efetivo recolhimento das
contribuições faltantes, efetuado a partir dos valores registrados em CP ou CTPS, observado o
prazo decadencial; e
III - para os demais segurados, os salários de contribuição referentes aos meses de contribuições
efetivamente recolhidas.
Confira os salários de contribuição !!!!!
Confira os salários de contribuição !!!!!
E se a renda estiver errada ou estiver sem renda???
Art. 10, II, da IN 77/2015. Observado o disposto no art. 58, a comprovação do vínculo e das
remunerações do empregado urbano ou rural, far-se-á por um dos seguintes documentos:

II - da comprovação das remunerações:

a) contracheque ou recibo de pagamento contemporâneos ao período que se pretende


comprovar, com a identificação do empregador e do empregado;
b) ficha financeira;
c) anotações contemporâneas acerca das alterações de remuneração constantes da CP ou da
CTPS com anuência do filiado; ou
d) original ou cópia autenticada da folha do Livro de Registro de Empregados ou da Ficha de
Registro de Empregados, onde conste a anotação do nome do respectivo filiado, bem como
das anotações de remunerações, com a anuência do filiado e acompanhada de declaração
fornecida pela empresa, devidamente assinada e identificada por seu responsável.
(...)
Confira os vínculos!!!!! E se estiver errado???
Art. 10, I, da IN 77/2015.
I - da comprovação do vínculo empregatício:

a) Carteira Profissional - CP ou Carteira de Trabalho e Previdência Social - CTPS;


b) original ou cópia autenticada da Ficha de Registro de Empregados ou do Livro de Registro de Empregados, onde
conste o referido registro do trabalhador acompanhada de declaração fornecida pela empresa, devidamente assinada e
identificada por seu responsável;
c) contrato individual de trabalho;
d) acordo coletivo de trabalho, desde que caracterize o trabalhador como signatário e comprove seu registro na
respectiva Delegacia
Regional do Trabalho - DRT;
e) termo de rescisão contratual ou comprovante de recebimento do Fundo de Garantia de Tempo de Serviço - FGTS;
f) extrato analítico de conta vinculada do FGTS, carimbado e assinado por empregado da Caixa, desde que constem
dados do empregador, data de admissão, data de rescisão, datas dos depósitos e atualizações monetárias do saldo, ou
seja, dados que remetam ao período em que se quer comprovar;
g) recibos de pagamento contemporâneos ao fato alegado, com a necessária identificação do empregador e do
empregado;
h) declaração fornecida pela empresa, devidamente assinada e identificada por seu responsável acompanhada de cópia
autenticada do cartão, livro ou folha de ponto; ou
i) outros documentos contemporâneos que possam vir a comprovar o exercício de atividade junto à empresa;
Confira os vínculos!!!!! E se estiver errado???

CTPS - tem presunção juris tantum por força


de lei !!!!

Nesse sentido: TRF4, APELREEX 5035180-


09.2011.404.7000/PR, 6ª Turma, Rel. Des.
Néfi Cordeiro, julg. 13.3.2013.
Art. 59 da IN 77/15 indica outros meios de prova
Art. 59, da IN 77/2015. Para a prova do tempo de serviço ou contribuição, além da documentação comprobatória disposta
nesta IN, observada a forma de filiação poderão ser aceitos, no que couber, os seguintes documentos:

I - o contrato individual de trabalho, a CP, a CTPS;


II - a carteira de férias;
III - a carteira sanitária;
IV - a caderneta de matrícula;
V - a caderneta de contribuições dos extintos institutos de aposentadoria e pensões;
VI - a caderneta de inscrição pessoal visada pela Capitania dos Portos, pela Superintendência do Desenvolvimento da Pesca,
pelo Departamento Nacional de Obras Contra as Secas;
VII - as declarações da RFB;
VIII - certidão de inscrição em órgão de fiscalização profissional, acompanhada do documento que prove o exercício da
atividade;
IX - contrato social e respectivo distrato, quando for o caso, ata de assembleia geral e registro de empresário;
X - certificado de sindicato ou órgão gestor de mão de obra que agrupa trabalhadores avulsos; ou
XI - Certificado da Condição de Microempreendedor Individual, emitido no Portal do Empreendedor, no sítio
www.portaldoempreendedor.gov. br.

Parágrafo único. Os documentos devem ser contemporâneos aos fatos a comprovar e mencionar datas de início, término e
outras informações relativas ao vínculo e período de atividade, quando se tratar de trabalhador avulso, a duração do trabalho
e a condição em que foi prestado.
ENUNCIADO 18 do CRPS
Responsabilidade do Recolhimento

Enunciado 18/CRPS - Seguridade social. CRPS.


Benefício. Não se indefere sob fundamento de
falta de recolhimento de contribuição
previdenciária quando esta obrigação for devida
pelo empregador.
Atenção para a Legenda no final do CNIS
Recolhimento em Plano Simplificado
Recolhimento de
5% do SM

Acima Recolhimento em 5%
MEI
Código IMEI ?????
Recolhimento em Plano Simplificado
Recolhimento de
11% do SM

Acima Recolhimento em 11%


PREC-MENOR-MIN – Recolhimento abaixo do
valor mínimo
PRISCILA MACHADO

Priscila Machado

direitonapratica.priscila

[email protected]

Você também pode gostar