FREITAS, Gustavo. A Companhia Geral Do Comércio Do Brasil (1649-1720) - Subsídios para A História Econômica de Portugal e Do Brasil

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GUSTAVO DE FREITAS

r' '4
A COMPANHIA GERAL DO (OIilÉRqO
D0 BRASTL (1649 -1720]-

,o
*-

III
COT,EEÃODA .'R3Ñ'ISTÁ. DE HISTóBIÄ''
Sob a clireção de
E. SIMöES DÊ Fá'I]LA

e,

,.SÃO PAULO
1951
æMPROA/ENDO(Usade
¡6el',Û*rrrr,* Liv¡qs - LP's- CD's- DVD
"o** Fitas-V ideo.Sr¡æ.TV-l$4-t

PREF.ÃCIO
.:li!
Hâ em Histótia cerúäs pequenos 'trabalhos que, ptaças à fi-
queza e precisão das fuiÍorza:.ações que veiqtlam c à'jus1,rlzi da ætm-
preensão dos faúos que estudamo acabam por se tornar clássicos.
Désses que diEere4t rru-titas dáczidas arúes de erwèIhecetem, e
cuja otnissão, ao depois, passa a constituit f¡eresia biblioptáfica-
PrcÍaciando êste Cader¡o em noûæ da REVISTA DE HIS-
TÓRIA, senúinzqs gue o.estudo leito pelo PrcL. Gustavo de Frcitas
sôbte a Companhia Geral de Comércio do B¡asil pertetrce a essa
cate$oria de monoþtáfias lundamentais. Precisão e -se¡furança. no
pesguisa¡ obstinada
Aliâs, um impiedo-
deo arender-se ås
intenções do autor. E o resultado: ninþuén mais poder& estudar Å
¡ ¡\,
as r,elaç6es çometciais entre o Brasil e Pottugal no século XVII iv
æm teal conhecimento de causa sem úransiúat pela cuidadosa lei- qs
tttra dêste trabalho.
!''-
. A História do Brasil só a pode bem æmpreender quetn fire- "V
qüentat a de Pottupal que é o solo Íec-undo onde se. itnplarúam .l L

suas raízes, E também, a partir do século XVI e até a,ptirneita


ttætade do século XIX, a História Pòttufiuêsa perd.e o s.
"errtrdo
oe e.scamoúeia a sei¡za æIonial que, através do Atlântico, irri¿a o
ttonco mettoplitano. .Esúa si¡nbiose das duas .El¡rsúórias reclatna t1
\
a diÍusão das pesguisas dos r'nvesfi¿iadorcs portu$uéses no Btasil,
e, em Pottugal, as dos brasilertros. Bem como uma úIaboraçÁo l\
\\j
asúdua enfrê r¡ns e outroi. Comptova-o o ptesente ¿sluf,l \.
expressiva atnostta da vipotosa historiopraÍia portu(uêsa de nos- -
sos dias.

\,t,
_r,

receu lastro gue assefrrrassè r¡Íra indispensável heSertania


cantil pelo domigio das roúas narítimas contta a httan o d.a
cottência. Em conseqüêtrcia, na península não
,- g:-99.9iútvi iyld"l:ta capaz de -à explor
?_
-.4 - -5-
tidão capitalística de PottuSaI em conttaste com a exubetâàcia
, das bur¡fuesr'as sefenfrionar's
O insucesso da Cotnpanhia Getal do Btasilt apesar dos enor-
mes serrrìços presfados, ainda.tfina vez ænÍinna a
Iística da economiV portupuêsa. A tenta:tiva de
capitais dos qìstão+novois, inspfuada por Vieita, c
nômicas estão a pedit um estudo, frusfrou-se lamentàvelmente æ'
mo um teste da imalutidade do capitalìvno portupuês. , Eis um
,âerúmeno capitat parà a cotnpreensão da história colonial do
BrasiL
Enotrne o'ptoblema do æmétcio entte a Colônia e a Me"

quadtcis patatâmicos en$tenados rio corT,tplexo da vida de seu


- tempo, e jamais æmo epísódios isolados que em si mesrzros pre'
tetúem encontrar explicações. lVumoroqos 1contecìmentos gue an-

EDUARDT I,o',,,,oA FRANÇA


Professor de História lvloderna e Contemporânea
da Feculclade de ¡'ilo-sofia da Universiãade
' de S' Paulo.

nizaçÁq q p-essga{ ..Os..c-ornåo¡'os,, Sua. cog'tple¡ælelúa',


Lisboà por fuotas esúran¡leiras para a tedísttibuição ,dos-
ção em-..,¡44idaQes
ptodutos pelos mercados eiropeus. E sobtetudo, sua erosão ine-
xotâvel þela -piratatia e pelos desasú¡es. O mau Íwrcion4g3ente'
do sistema de comunicações cnloniais,.talvez por c:a1êñcìa do ci-
me4to qpitzJßta,,qnstiufua a. Íend. a g¡rrcr. alæ-êand-o-9e,. pela fiî;;
-¿."n""o.of"s
"--- J-rrl"sãot'à...cc mellro¡ eq:uipadgs, 4çabou. . ol .alui1: t*
I
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nj2açãç.. lina(, it:rcor,porada ) Cotôa em 7664. fnat@u urna te-


¡lressãg .ideliz.ao esúrerTo tporapolismo réEio, estilo .sécuúo. XVI.
ñ - -.-r_ _.__:^1_:__ É^1A-^:^ ---¿l^1a61ì^^
I

. OS AIVTECEDENTES

(1640-1649) ,

.
I . . .'Enião um dos,aasistentes (a conselho, na presença de--
D. João- fV), vestido da roupeta da Sociedade, em que o,puído. e es-
verdeado contrastava com o brilhante dos trajos cortezãos, levantou-
-se pâra adver.lir que da fé vivþn os inquiéidores, mas que os pa-
dres da Companhia por ela' mó'rriam: entre os dois grêmios a di-
ferença €ra essa. . Daquêle momento em diante a Inquisição por-
tuguêsa tinha encontrado pode dizer-se que o seu primeiro adver-
sário..." (1) Êsse adversário, tão poderoso que chegou pòt.-
perigo'h piópria existência, do Santro Ofício", " Vieira.
era Antônio
-,
A rive,lidade entre a fnquisição e a Companhia de Jesús vinha
de longe dos primeiros tempos rri introdução em Portugal do
- f.é. "Queçtões de primazia" as dividiarr., diz o ilust¡e
tribunal da
Lúcio de Azevedo.
Sim, aparentemente. Mas o dissídio era ûrais profundo, tinha
taizes na própria ¡atureza de cada um, dos institutos:,'
Em primeiro'lugar, er€ún os dois mais èficientes fautores da
Contra-Reforma oficiais do mesmo ofício... Rivais, pois. Co.
-
-mungando no objetivo, mas tão diferentes no espírito e nos métodos!
LIma integrada em otdem antiga, brazonada de. velhas tradi-
çóes de ptimana intelectual, séria, dogmá'lica; corr,o depositária
da verdade que o Doutor Angélico para serrþre ordenara numa de-
finitiva catedral.
M,cdeina a Sociedade, em qu,e' so.b uma castçense disciplina,
se fundem, como no caráter espanhol do seu criádor, os contrários:
uma especulação metafísicâ desinteressada; um espírito missioná-
rio que leva ao ánônimo sacrif(cio no sertáo e um realismo' que se
adapta aos negócios do mundo como a pêle ao corpo. Quixote e
Sancho.. .
\ A uma e outra importava extinguir a he¡esia o Santo Ofício
- um tr¡ào,r; o
cirùrgiðamentg extirpando-a como se corta e exúai

(1). VII. D. 243,


-
_
-8- -,9.:
Jesuíta mèdicament", p"t" pe¡suação, pela doutrinaÇão, pela . E é também de admitir que, sem Antônio Vieira, a¡ Compa-
ção e até, homeopàt*icamente, pela transigência e iniiltração no,
".pi.- nhia sie não atrevesse-a pâtrocinar a causa dos herejes, nem a afron-
cempo âdv€rso. . . tar o SanteOfício ¡essar matéria, senão datgunìa forma tímida e
O Tribunal era rígido, severo, cego e fatal, çomo a triste figu- indi¡eta. Já em tempo de Filipe IV cs defendera (5); mas os
ra da Justiça que os homens inventaram. Não, decerto, proposi- documentos estudadcs pelo Pe. Francisco Rodrigues mostram que
os dirigentes da Sociedade antes se aèsustaram que exultar¿rn com
tadamente cruel. E até, à sua maneir4 benigno; mas automático,
e inflexível. Robot insaciável, que não poilia parar, nêm moer no
a ofensiva .dc grande pregador (6). E não se-m fundamento, já
que eram os inquisido.res quem iladuzta o sentimento nacional,
vasio, que exigia sempre matéria prima... Fazèdor de herejes, impregnado dq sarro, medievo.
diziam os inimigos
A Co.mpanhia de Jesús, internacional g missionária, filosofava,. , Certo é que na questão das maçãs de Évora, que subiu a Roma
pregava, -ensinava, confessava, jarmais àusen.te, sempre militante- e provocou uma enérgica intervenção do rei a'favor da Inquisição,
Dêsse seu espíri,to aberto a todos os horizontes, dessa sua vida mul-
foram os inaciaeros acusados de se socorierem.da aj.uda'.da gênte i
tiforme e ativag lhe vinha certa tolerância nem sempre cautelosa, de nação (7); que o Padre Antônio Vi,eira, atacando o Santo- I
"
Ofício no mais vivgl{o seu cerne, fazia chegar às mãos de Ð. Toão i -'
,

uma plasticidade tal que, por vêzes, escandalizava, corno no caso


célebre dos ritos sínicos, e que o jansenisr'a Pascal implacàvelmen- fV um papel anôríirno advogando o perdão'geral d.os ! .,.,,
-',,i!,
,..,"
te lhe verbero.u nas Provinciafes. . . O que não excluía, porém, vcs, a iguqldS-de. de.direito..s p-ara êles e a. modific.çáo 1""
'um hacíonalismo,vibrante (2). Antes, porque imiscuídos no século, . r-"'iÊr-'ar''' r I
procêssuáis:aä-îïiÈi¡nal ao mesmo tempô q,r" o A=srs¡."rre qa /
os jesuítas auscultavam, e sentiám, o sofrimento da naçãor'não sô Companhia junto' do Geral deligenciava. obter do Pontífice esta f )
,..: mesma .-^l:Í:^-^ã:
modificação x^^ dos estilos inquisitoriais
^^+:1^^:-^,-:-:+^-:^:^ /o'\
(8). . I
\\l' '.r materialmente oprimida, mas moralnr,ente vexada, pelo domínio " \".,f I
castelhano. Daí o seu papel 4a reyolução de 1640 (3). Estavarn abertas as hostilidades. E, nelas, du¡ante a maiot'
N-
Daí tambem que enquanto, o Santo Ofício fornecia um in-. parte da suâ larga' vida, não deiicu quase nunca Visira, ccm é
{i - seu gênio impetüoSo, de atacar, reduzind.o. a fnquisição¡ ellâs€ SErn¡
quisidar às cabalas castelhe,nas contra D. João IV tanto con-
¡. -
corressem pata a consolidação da independência reconquiçtada: já i 'pre, a um.ã) defensiva mais ou menos ef.icaz, embora por fim ven-
i
pela sua ação na defesa, recuperação, organizaç-ao e unificação do l
-csdora.
Brasil (a proteção do índio tinha, não só um caráte¡ humanitário, (

2 O gênio de Vieira. . .
proselítico,-rnas um resultado unificante); já pela inteligente ati- - luta entre. o Santo Ofício e a Compenhia de -Tesús, que
'tude tomada no reino para com os cristáos novos, de congraÇamento,
i
r Nesta
) logo foi acesa guerra :entre o Tribunal e a "gens" hebfaçê,. é
I
i
!
k mestra dos acontecimentos a personaìÍdaõ-,-d-ó p"e;" ét
aproxr''
I
imedia- lr
I

it
iVieira.
Inaciano p-or vocação, Xbsolutamente dedicaclo à Companh
, !; viveu, contudo, intensamenterno sécutro, e o seu grande fraco foi
: de Évora por mô¡ de saber-se quem teria preferência na compra IàlÍt:
r dum lote de maçãs; conflito que, aliás, não e¡a já, naquela cidade, 'Porque; teóIogÞ e tribuno, e¡a fundarnentalmente um ho,mem
i o primeirp, com idêntidos e tão graves... (4)- de eçáo (9), que ao serviço da ação pôs o seu poderoso gênio
- -Jundamentos
{l
'l ¡¡erbal .
Homem de ação, sim, mas não à maneira, inglêsa ou america-
f-i" r
ij na, do chefe de emprêsa ou do leadet parlamentar, que empìri-
,I J

camente se dobra e arnolda à realidade qüotidianar e com ela vai


acesas asr poucas e débeis candeias alo esÞfrito rìacloDal (V. II. Jeltnek,
-
¡Ilstolro ilo lo Llttér¿turo -
Tchèqu€ Des orlglacs á 1850, Parfs, 1930, p. 206-20S). (5). VIr, p. 24+.
- -
(8). riIII, p. 88:8?.
(7), - CX, 2;r sér'ie (1640-1647), p. 440.
(8). - VII, p. 244-241; teor rlo papel em, I-XXXII, tomo II, p. 29-i1?.
(9). - ¡'idelino de ¡l$¡eiredo, Iro atlmlrável retrato Þslcológico de Vielra,
- em X)(VIIf, p. 69-72, lnslste no seu.subJeêtivismo e considera-o "um
.trm
(4).
-
(1040-1647),
Sôbre estâs questões
p.
V. VII, p.24:2-243; VIII, p. 321; gX, 2;r sérle r¿cionallsta, e uûì artista" que,se desconbece'e porisso se perde
440-441. da ação.
X

10 lf-
.$r
\I
f-r

/./. - 't3''
\ tecendo a sua teia ou fazendo o seu jôgo. Homem de ação nu !
Ì
\''
Tudo coisas que se adquirem co,m dinheiro. lNapoleã , gue devia r-

estilo aventu¡eiro e heróico dum_Cavaleirõ da Triste-i.igur;;;: sa'be¡ da matéria, três elementos só requeria t'qra gaf ar batalhas: Ë-l
i de criad.or de arquiteturas id.eaìs, q;; ;"d;";samente e¡gue na dinheirq dinheiro e dinhei¡o. . . L r Ì
\. ,
lr
:,u

. imaginação' os planos de ingente fábrica, e l.cgo, a poder delenaci- Or4 posta-a questão em têrmos milita¡es: a "frente" depende { ll
.i dadg de persuaçãq d. dialética,rbusca imp&ros, f^zúa surgir no j- ¿J

',' s contra o rnundo das coisas seàsíveis. Éxtraordinário poeìa do Y-


(
rl. _ agir, se fa,lhou ou se enganou por disco¡dância d.os seus so,nhos
.; com as humildes realidades do - espaço e do tempo em, qùase
¡ \.í: - que empe.
/tôdas as várias erirprêsas políticas-ou diplomática's em a euJoria do milagrõso triunfq o Rei, por decreto de 24 de dezem-
', lnhou a sua prodigiosa atividade, numa coisa o seu gênio pl,ofético,
bro dé 1640, t'manda que o Conselho da Fazenda faça chamar os
-\ r\ 1e o seu amoida pzttia acertaram: no sentimento daq-uito qüe Jaime
mercadores estrangeiros e os anime a- continu¿c o seu co.mércio,
I." Cortesão (10) veio a pôr no nosso t€mpo em evidência saber, segurando-lhes todo o bom acolhimento e favor; e gr¡e os convide
,,
.1,' -.a
que a Restauração'se est¡i¡iura sôbre uma realidade econômica, "o ,outrossim a trazet arrnas, pólvora e munições, as quàis se thes pa-
.þi
. ".,
base no garáo po,r justo preço nos direitos que deverem, além de se lhes
:1gï
nsclencla
fazer mercê" (L2).
Pouco depois, por provisão régia de 21 de janeiro de 1641,
a Razáo declar¿: "Me pÍaz e hei por, berri de conceder. licença para gue
I ciência e a Yoz pro,fética que a explicita são as de Viei¡a
tôdas.e quaisquer pessoas, de qualquer naçã-o, estado, profissão e
rial de 1643, semþre o Jesuíta insistiu' condição que seja, possam livrementé vir a êstes Reinos com suas
amento do comércio nos são indispen- naus, embarcações, mercad,crias e èrnpregos, de tôdas as sortes,
procela e sobreviver como nação in- gêneros e-fábricas que forem, ou mandá-las debaixo de seus nomes
mais largou e teimosamente foi pro. próprios ou dê out¡os tercei¡os e comissários, dirigidas aos corres-
er vingar a suâ-.expFessão prática, na pondentes gue lhes parecer, e tirar dêstes Reinos o procedido das
do Brasil ,ltt). i ; ditas mercadorias € empreg.os, quando e como lhes estiVer bem,
pedir opinião_ gos fatos s .¿qs' ¡ír- sem èmbargo das proibições que :até agora havia, que levanto, e
- hei por levantedag por esta minha Provisão, para que o comércio
Porque, enfim, as nações, como os indivíduos, têm uma vida seja franco e geral a.lodos, sem que se lhes faça embargo, represália
. €spiritual, moral, in.'electual e física, mas também uma vida eco- ou moléstia alguma; pagando sòmente à minha Fazenda os direitos
¡rômica. devidos e costumados. E,p¡or.neto debai=q de minha palavra e fé
Quando D. João IV sobe ao poder, a grande, a, imediata rea_ Real de cumprir e mandar c{rmprir e guardar inteira e infalìvelmente
lidade é a guerra" A guerra fazem-na os homens mas os homens tudo que nesta Provisão se contém..." (13)
-
comem, bebem, vestem e, para lutar, precisam armas e munições. A 22 de fevereiro reduz a um, de 500 rs. por moio, os 4 di'
reitog que os estrangeiros pagavam pelo sal que lev'avam de Po¡-
(10). -- xxrrr. tugal (14).
Eis um,a das primeiras, mais instantes preocupações: rèatar,
intensificar o tráfico com o es'tangeiro, sem c'qual a nação, defi-
citária em alimentos (cereais, bacalhau) e sob¡etudo em produtos
¡ranufaturados, não poderia manter-se, viver, guerrear.
Mas o que se compra, paga-se. Não tínl¡arnos tesouro escon-
dido rnas utrn'e¡ário sugado; não tínhamos mioas de ouro ou de
prata;- não tínhamos capitais a rende¡ no eStrangeiro; ainrl¡ se não
inventara a exportação invisível pelo turismo...; só podíarnos
impo.rtar-exportando. :'
(12r. Cx, t. tte 1G40.1047; p. ]2; qVII, t'. I,Il, p; 2.
(13). - Idom, P. 87.
(14). - Iilem, p. ?4.
-
12-
-. -13-
E que teríamos nós para expor.'ar? Larar¡'as, limões, lãs,
amêndoas, figog passas, presuntos, Sebo, peixe salgad.c¡ sal, azeite : ; Se, pois; þodemos calcular, para ö úliimo quartel do séculq
e vinho (15). : ,. uma exporteção total de cê¡ca de 18.000 pipas de vinho; bem pe
äemog sem pessimismo supcr uma exportação de. 10:000 pipas
Porém, de todos êstes gêneros, os mais importanteç (vinho à
anuais entre 1640 e 1650. Ou sejam 3.000.000 de canadas (24)'
parte), sal, frutas, sasi¡¿ s4íam em diminuto valor (16).
- - que a 60 rs. a canada (25), prefaz t8O ðontos. Isto é, o tolel das
Do vinhq qge yeio mais tarde a exporter-se em quantidades 'saídas de prgdutcsr metropolitanos não deve andar muilo longe
conside¡áveis, e que já seguramente eta, em tempo de D.. Jc,ãg lty, dcs 200 contos. t
ô nosso principal produto, podemos fazer idéia do que'vendehía- Ora o valo¡ das nossas imporlações, no final do século XVII'
mos, sabendo que, entre 1678 e 1687, enviamos para fnglaterra, em quando jâ em paz com a Espanha, cscilaria entre 250.000 e 450.000
média,7.700 pipas devinho doFôrto por ano (17). Ora pêlo mapã do librap (26).
Bem maiores liaviam de ser es necessidades na quarta década
da centúria; imaginemos que da ordem das 500.000 libras tão só.
Assi¡n me,smo te¡emos uma importação de mais de mil contos
(27).
Para pagar a diferença enorme o, ativo e o passivo da
"it"e a venda dos produtos
þ¿lîn3a cor,nercial,' só um recurso ,havia:
coloniais.
./ Não se disparatado c¿,lcular-a exportação de vinbos Para Da India, quase tol,?'lmente perdida, não nos vinham, contu-
/s
/ _res:antes europeus em m.etade da que f.azíamos para do, maiS de,entre 1e 4 naus carregados por ano (o limite de 4 é
-_ . Essa Será a situação em 1731, p¿ra a totalidade
de,¡.eino, segundo cômputo da época (20). Na ver-
Fr e ftália, países produtores, nenhum comprariam [o
quq te, se pode, aliás, deduzir des refe¡ências de D.
Ltljz da Cunha (21)l e a Holanda (por cujo intermédio se faziam
as saídas para os mais países do norte) sacava de Portugal muito
mencs vinho do que.a fnglaterra (como p6¡ra um século passado,
se infere dos têrmcs em que informa o mesmo dþlomata) (22). .

- Atenie-sg porém, em que aquêle número de 11.800 pipas se


refere ao último guartel do çéculo XVII.. Muitíssirno outra havia
de ser a, situaéão' nos primeiros anos do reinàdo de D. João IV.
Um indício nos é fornecido- pelo preço de vinho em Lisboa, que
no 3.o q.uartel do século XVII se mantinha quase o mesmo que em
1605, havendo o custb da vida em geral iubido mais de IOO%
(23). a um pleço
a 1650 (o.
(1õ), I,)wII, p. 86-87. Refere-ì.:e, é claro ä prlmeira
,XVIII; mas- o quadro alevla ser o mesmo uma, centúlia antes. metaale do século
(16). No se8¡lD'do quartel dq XVIII, o sal, á-s frutas e o a;zeite
cgnstitulam- aÞenas uirs LõVo do totalséculo
das-exportações paià, a Inglaterra, sendo . , (24)., L-Y,.p- .345-348 (anexo.tri) .tlo vo¡. f.
os 8õd/d restantes representaalos por vlnho (\2,, Þ. 402-469). V. nota 23. (2ã). - I¡ p. 34o.
(1?). v, p. 393. - -- Cofhô.lìesi¡tta do confrÖl1tô dbs
' (20)..-
(18). - v. p. 489. ¡trlrrfe¡os lfgTlreciqós Do V, á p: SSA,
'(19). - Doc. ?6.
402, e nota 2 de p. 4t13.
-. V, p. (27). libra,de 2S285 rsi comorresûltou da älteração monetária cle
(20). 468, not& 2. 1C+2. Cfi'.-.,'Para'â
LX, Tol. f, mapa a p. I70-LTL. , . ! :

(21). - LXVII, p. 86-90.


(22). - LxvII, p. 89.
- (28).¡
.(20): "- xJ(trIr, .p, ?.2.,' r r
p..-1?4:do, vol. f.'- Ver Dota 23.
(23). - LXXXI, p. 77.
-:[-X,
¿ L)C,; ,u1.. Il p: :1?0_i?1.,
- Emnos
16õ{; .A.ntôDlo lale Sousa, tle Macedo afirmava (BO).
-
Derentòrlamente que €' Inglaterra não compra,vq outra colsa 'de substâ,ncla" qstl:, :;,leäirr; coúfró¡ite-se corn a infofrnaeão de Vielra. no LXXXII. t.
que neo fôsse açúcer. (doc. 77). ïII, p. 1?0.
l4': -:'15'"-
-
Por ouirq lado, a parte do coñ-ércio brasileiro nas receitas fis-
Quanto dêsse açúca,r seria so.lici:ado pel,o consumo mefropoli-
tan'q e quanto ficaria livre para a expor',::ação? cais do Estado era conside¡ável . )
O consumo atual é de menos de 12 quilos por pessoa e ano,
em média. fsto sendo o preço de uns 5$00 por quilo, números re-
dondos- (açúcar ¡acionado) .
-

O¡a o gasto do açúcar é hoje enorme em comparação com o


de há 300 anos, pcr vários motivos, entre os quais avul.a a gene- I -....,+,.
ralizaçáo e popularização do uso do café.
i.¡ !.,
(
t.
'No meados do século XVII, sem tal solici.raçáo para o consu-
moi acrescia que o preço era proibitivo para a maioria das gentes.
Cotava-se a arroba em Lisboa em à volta de 2$00O rs. 130 rs,
¿s notícias dos dccumentos da época, conccrrem para se receber
- por verdadeira, e tarnbém para o ¡einado do Restaurador, a âSS€f:
o quilo. Valcr atual de digamos 28$00 (33). ' 'de.
ção do anônimo autc¡ da Relatic'n Ia Cout de pottupal, de que
,

'Assirrr; a capitaÇão de 3 kg. por ano já será, decerto, bem cs impostos, absorvidos pelas consignaçóes,. ,,não chegam nunca
favo¡ecida (34). Para uma pcpulaçáo de 1.200.000 pessoas (35), até o Rei ou o Pcvo" (40).
teremos 3.600.000 kg., cu.sejam 240.000 arrobas
Para alívio desta pobreza muito concorrra o Brasil.
Que fôssem 500.000; Ainda fic¿,ria entre 1 milhão e milhão e Segundo Figueiredci Falcão, na ¡eceita total de 1607, de
meio de arrobas para colocãr no estrangeiro. Qualquer coisa como
en'.rava o Brasil io¡n 6ö contos (42 de rendimen-
um valor de 2 a 3 milhóes de libras -- isto é, a partir dd L642, 24 de estanco do pa,u brasil) (41). Em 1618 jâ
mais ds 4 a 6 mil contos de réis (36).
é rtç'78.000$00 ¡s (a2). Em 1619 de 28.400$0O
Reduzamos ainda tudo .a' metade, desconfiando, com Lúcio de
Azevedo (37), que haja exagêro nos números quer da produção
quer da,exportação: ainda o valor do açúcar, como meio Çe troca
Não possuimos dados estatísticos idênticros para oò aRos se-,
guintes; mas êste são enganadores.
no comércio externo, fica considerabilíssimo.
Acresce que o Brasil nos co'nsumie,, além de sal e azei'r-, vi- O regdim.ento do pau brasil rnanteve-se estacionário nos 24
"nho, : que, havendo navegação para levá-lq não seria exagêro contos por ano (44).
-tabaco:
computar em, nessa época, outro tanto como aquêle que podería- Acresceu d"pq¡ a receita do estanco do 12.800$OO
mosìolocar nos mercados europew, ou quase vinho que não- em L642 (45).
era jâ moed¿, de compra- nos países do norte,-,porque excedia a
sua capacidade de absorçáq e que, t¡ocado pelo ouro branco ou Quanto aos dízimos, porém, lada pode significar o montante
dêles porque ficavam no tsrasil com tôdas as mais receilas que
mascavado brasileiro, passava a valer, por via dês!e, como instn-* -
mento de troca.
lá se arrecadassern" e nunca chegevam: nada sobrava para etttiât
no lesourq nada vinha "à árca', como então se dizia (46):
O lucro fiscal para-a Corôa so pode procgrar-se, poic, no que
. (33). .A' al'alis,ção é pelo bab<o. Sèrvindo-nos alos cá,lculos de Lúcto de rendam as imposiçóes no Reino sôbre'as mercadorias importadas
.,¡tzevetlo,-130 rs. correeponalerlan¡ e'14$00 de 1928 (V, p. 470). Ora, o poder
a,qulsitlúo do dinheiro ê hoje de nrenos de metaale que em 1924" E o preqo tio do Brasil .
agrlcar no mercado livre (11$fi) o ke.) é mals tlo tlobro de 1928. Por outro
carninho chegamqjs ao mesmo resultatlo: o Þreço de um par tle sapatos'em 1&52
era de .i00 rs, (LXXXI , p. n) t um quilograma de açúcer valla, pois, uma,
quarta pa,rte do preço de uns s¿rpatos ou seJa" hoJe, mais de que os 28$00
- (38). XLV, p. 3?5 e sess., LXXXI, p. 104, 3t?-818, Bã9_r
c&lculados. - /, o.257;
consun¡o médto bm Angola é hoje (consltlerandà tOda a popula- (39). LXVII, p. 43; L, p. U8 (",..a nàzel¡da reat totå.lmente exausta nos
C34).
- Oeîegrgs)
çõo: brancos de pouco mais ale 2 kg, cle açúcar por pessoa, anualmente. -
Juros, tençad; ordenados e outras consigrrações...); LXXXI, p. 360-361.
Nuno SimõeS. Notar sôbro a Economld Ar8olan&, in O Pdmelto tle ilanolro, (40). Lxxlx, p. 28.
-P.lrto, n.o 34t4 do 80.! ano (1õ-XII-1Í,43). (41). - Livro de Aôds ô tr.szctrda o IÈ€Ðl PstrlDônlo, apud Itf, vol. II,
(35). p. 150, LricÍo tle Azevetlo eleva o cálculo I tle 1,300.fi)0 a 1.500.000' p. 198. -
-'I, p. 303 e vol. V, p. 301,
almas: )iL\¡, (42). LX, úol. II, p. 199:
(36). asstm se pode conrpreender que a balança comercial estivesse - CXL, fl. 61.
- S0 que nos perrnitissC
em tal tiesafôgo ser, pelo bem lnformado autor do 'Pa,rfatt
(4¡r).
-
Négociant", considerados ótimos clientcs, não só das sêtlas e velutlos de Tours (44). Como se r'ê do L, p. 1!2.
e Lião, como de todos os "monos" que enchiam os armazens ale motlas tle Pa: (4õ), - V, Þ. 280.
rfs (xxxl, p. 290). (46). - Doc. 81.
- \
-t$- :l.Ft
Ora, o açúcar dava à Fazènda, em direitos d alcavalas, diretos ni"r'i"tr... ó." par"""-nos que ämËas. as teses são parcialmente
e indiretos, 25/o do seu valcr (47), vâlor; aliás, considerabilíssimo, e até que uma comprova a outra.
como se mostrou. , g ressurgimento da frota meocänie nacional no primeiro qgar-
-tel do século XVII ..o*oi Corteçio_ pretende é de admitir,
, 4 Os números ex¡rosi.os são¡ porém, mer.a'mente potenciais. gfaçâs a continuada -. - de estaleiros
fábrica e4*_gr,ais'de uma dezena
Do- raciocínio estatístico à ¡ealidade interpóe¡n-se vários obs-
ao longo da costa. pontinuada me
táculos... - (é
por todo o século, Sr¡ pelo menos
Deixemos de parte a.insuficiência e ince¡teza dos dados (quan- meados dêle. Porque, de contrário, n
tas vêzes contraditórios) sôbre que o historiador tem de t¡aba- manter-nos nas possessõês ultramarinas,
ì.. i.r'
lhar. Abstraiemos das calamidades que, por- vêzes, impediam ou
',J
uma única grama de açúcar, comô não
dimrnuiam a, produção do Brasil: as ¡nás saf¡as (48), as- epidemias ncs feitcs tão avultados prêsas
de varíola devastadoras de negros (49), ,os ataques de inimigoq am
- in
marinha inicial, vinda de quinhentos,
acompanhados de destruiçãp de engenhcs (50), etc. Trata-se,. afi-
finita. . . Más-decadência existio no d
nal, de causas fortr¡itas ou acide¡tais. ,da nossa frota mercante tinha curtíssim
. Mas alguma coisa de constante ameaçava sè¡iamente o co- fabrico e de querenas, já, sobretudo, pe
perdas que nela causava o inimigo, abrindo b¡echas que se colma-
tavam com novas construcões; e o que isto onerava a economia ,", \t
nacional pcde surpor-se. - /') rü
-:,
Quer dizer, de tôdas as soluções possíveis e tentadas .S¿.

'para impedir o desaparecimento da nossa navegação,- só rrma real- - '\ ,1.. \r


inimigos que a pirataria se organiza e que, sobretudo'c.om as mente era eficaz: construir novos barcos. \I t¡
-
companhias.coloniais, te.m'Â fôrça sufic,iente para; quqr. em etaques O remédio, sôbre caro, tinha contudo, ainda o incoveniente -"
isolados, quer em expedições, destruir oe; âpr€sâr, sistemàticarnen- de não cura¡ outro mal concomitante: o da perda das mercado-
rias que ôs navios transportassem. t .:
.i frotas que f.azenq,,o-,pggr*ér.9io
1er."9¡ frotas,gue_ f1zsry.9 .q!31ap4rinTr ..,. .'i "!rl
lC. :

Pcrisso, desde D. III, se buscam outras mezinhas: au- *y


¡l'
t"
,
nrentar a tonelagem dos - João
barcos (55), diminuir a tonelagem dêles ,-^r. : /
(56), artilrarèm'€ os navios (57), navegarem de conse-rva (5g), l'-t-j'1;
¡i I
navegarem livremente (59). .
'r'il ; :

ràm,,pqr- ação.,doS. boland,efes,"300,baroos,de. comércio (53).; u¡ativa er erra,.mares


senão
, pepo-is dè, 1640 náo þelhorou, a.i sitr¡açflo,. A4tes. piorou. -Já' bas rosa para d.os
ve1efnos.adiante'emque.assustadorestêrmos:,.:.l tôd inimigas,
Para obv.iar a .estas pérdas :a se somarvam as, causadas
forte para
-
que,¡
Pro oseasro
.

\ Esta atividade de estalei¡os portuguêses foi afirmada por Jaime


Cortesão (54), com base pa "Descripción de las costas y puertos .*
de Españat', de Pedro Teixeira Albernaz, esc¡ita cêrca de 1630, 1

em. ccr.rtraposição à vulgarizada tese de decadência da nossa


-
' in L)O(III- LX, vol. I, 1E3; "l\fémoire
(4?L p. Touchant le Conlinerce'de Portugal',
(48). Doc.. 114; etc.
\r (49). - Prov. ate 3-U-1681, in CX, 167õ-1683, p. 364; etej ' i
iJ -' (50). - x-\xrv.
I (51). - Fortunato cle Almeitla, El6t6rta dg lortural, t. IIL q. 439 e 5q3. i (58). r'grlungrlg dé Atmetda, ob. e t. cits., p. 4J9 e 440 (disposigões no
tempo de-D. João III e_D. Se¡-q.stião); XXXTV, doc-. n." 296; XCIì-p-.-2Zl (carta
'\ (52). - Apurl )QQ(f\', p, 173.
(á3). - de 14-8-1648); tloc.10; L, p.-191.
fdortr, (59). Exlg:ir-se å.rtrìha.mento e certa tonera,gêm pressupuDha a liberctado
lvr - i ,^ ¡lo -' -
ñorrôÈoôã^ F !,Âr ñÀi^-+^ i^¿^ Otñ
-.wrr1
t

Ora a Snarjnha de guerra para que não basta construir bar-


ccs, mas é 'm!$ter -
armá-los e p¡cvèlos de gente do mar e gùerra
hábil, e que ¡iát" ser paga pelo Estado - eSSâ, sim, estava em
evidegte å""/aêttci. e*- t"1açáo aos tempos áureos do século XVI
-oú, quer:'
se se þrefere não fala,r em têrmos comparativos, essa, simt _c¡e.sôendo das
perdas dos barcos comerciais, quer vários ou-
-era pràticam{nte inexistente, pois que nenhuma das indicadas mis- -t
i

sões pcdia cabalmente cumPrir.

tica: e òutt^, q,re d'EJ'óe,eombôio às frotad de comércio pois que


aináa até ho¡e se-fão d\cobriu mais nenþum sistema -
eficaz contra

são conhecidas as laboricsas negociações de estrangeiro para


ftotittt" ligeira de-4 gãleaças é aþumas urcas de transporte (62).
'{¡',., i'i
\â'\-rt',tlì
Ti
f\ I compra de navios, desde o começo do reinado.
l;;
ìi
j v '* ! í Qo" se pãrd.essem só os 3 galeóes que averiguadamente se sa'bem AsCôrtesd
,*,,l,¡ ^,, *^,1^o
--^-¡:,r^.1 ou ¡qrriôs .ôrrrn
^o navios,
todos os âssevr re um testemunho contem-
como assevLfa emareantesepe-
{" ' pìerdidos,
diàrn que o Cos
//' r
-ì: ca e que se ensi_
i.i-\1'I" í'i ¡;
sério,
todo
nasse á arte de dos.(73)' orei
-s1
I\t¡-l-.\.! \il: ' arma
prometia...
i,
I.'..'..-e
l, l' it,
Prom.etia e dèsejava, sem nenhuma dúvida, recons{ìtuir a
arrnada.
ve é (para não falar de outros fatos) que ee 1622 tíri¡amo.
i,/ va uqla
iyr' -
chamada do Mar Oceano, mode a, apesâr do nome ambi-
^rmadã

Dessa armad,a, única (não permanentg mas em cada caso de


apuro constituída e aparelhada ad hoc), houve de servir-se para
(67).
- ¿¡¡r; cX, t. dè 1603-1612, p. 47-50, e t. de t620-]626, p. 223.
(68). >GX, p. 467; LVI, p. 410-411.
(69). - xxx, p. 430.
(70). - xxx, p. 493..
(77r. - Cx, t. de 1640-1ût?, p. 149.
: (72). -
rbidom, p. 20?.
(79). -
Ibialem, p. Bb.
¡l - cle_ Almeitla, Iri6tóde d.e porrusâI, . t. IIf, p. 444-44õ;
^ !:lÐ. -_.tr'ortunato
Cap]Julos_,Êelais Lrr, IJIII e rJlv-das Cortesãe in CX, t.
ro+r,-in'Cx,
de 1641, de 7ffi-tÉ7:
t"'¿á-rolo-rO+2,
p. 35;-LX-XXI, p. 88-89, 189, 299, 2?9; doc. 18, art.-t(;
art.--)i; tloc. 60; doc. 61; doc.
r*;.peoroo de autorização par¿ meter
74;_pedido tri
meter'tripulacão'estransei
leter'tripul4ção estranBeira em Co¡sultê do Con-
(61). XX-\II{; IJCIV' sclho Ultramarino de 1g-10-1659 (A- If.
II. C, R,lo de Janeiro Papéls avulso€);
Papéis
(62). - XXXIII' P' 149' -
i¡lem èm cousulta de 6-Z-16õ4 (l6tde¡u); etc. -
- X>OaIII' P. 1õ0.
- A. II. C. Caìxa 1 (1612-1645)
(63). _,(70). R,io tle.Janeiro ctocs. 309
(6{)' - It(Iv, P. 2õ5-267. 3...3J0
1?43r p.-_p!¡Þ!icados
- Luiz Norton, in A- Dtnastio
Þor aôe Bea no -Braeil, Lx.r
(6õ). - I, P. 300. 205-208, apud. Ll, p. 108; notâ g; 1/. aclia¡te o custo.cle.uma aimada
- r vl'f ñ 147 no $ 3 de caD. IrI.
-20- -21 -
todos os fins. Quando em 1644 ordena socôrro a Angol4 com 2O tãa desejada pelos esúran^hos, veio o temp a [azer rusúo (?) (g4),
velas, manda-as passa,r pelo Brasil, de onde deveriam, na volta de e ænveniente o'que até aþota pæeceu ertæntrad.o com as utn¡àAés
África, comboiar até o relno a frota dos açúcares (76). desta Uofi)a
cresta Corôa e suas Cotlgutsta ,:.. (85); proibe_se
Co1guistal':.. proibe-se o transporte em
E a armadê de Salvador Correia de Sá que partiu em fins de caravelas (99) e de seguida a execução da ordèm (g7);
L647 pata' o Brasil (com destino à reconquista de Luanda) e de
- e á$sta-se
vedam-se o fabrico nevegação de navios de menos de 350 ìone-
que parte só voltou em fins de 1650, deixou a metrópole desgqar- (89); e, para f+.
necida dè defesa,marítima (77). Quando voltou, foi o Brasil a nøvepaçÁ.o do,s

que ficou ao desamparo (78). ndei de ncivo com


Ì
os l¡olandeses úi-
5 Ora, se ,as þerdas da marinha mercante se vinham tor- vesse'. tat'to pda nos mares do'Btasil se não Save¡iassern açt3ca-
- vez mais dolo¡osas ð.epois dã Restau¡ação, em 1647, e
nando cada res (90).
mais ainda em 1648, são já decididamente insuportávðis. '
. 6 lIm homem tinha a coragem -.oll-jl":An- l
.Tivemos a'boa estrêla de encontrar um docum'ento precioso,
^_ f. í
de ver
.] __^oË,or.r..uç claro: o
vEr craru: o.padr,e ,
até hoje inédilo e cremos que desconhecidq que fo¡nece os núme- tônio Vi-
ros a¡,rtênticos das perdas dar nossa navegação mêrcante para o nto
Brasil naqueles dois anos: chegam a -ser inc,oncebíveis. Pel,os re-
gistros do seguro se vê que por ação dcs holandesss, em 7647, pe;- !'* '-Pát
no
demos 708 e no ano søluinte 741 navios, ou sejarn 249 etn 2 anos, e na l{olanda (centro bancário e cr
num total de nave9açãø d" tOOt Cfuico æxtas parfes ! (79). . cante e o capitaliSta, essa tese c
Esta situaçáo á'bsolutamente insustentável, desorientou os go- ' -práticá*'úa - õô-mÞãñhìäö
de
¡v¡uragau , (l'c
lJ¡al¡e4 ua rormaç-ãö' uu[rpannlas
vernantes. As mais diversas providências, algùmas cor¡traditórias tumado deg4ssg-r-nbro e a, habitual
e tôdas inriteis, são sucessiva ou simultâneamente pFcposlas e to- aríete'-ðüirìâ dialétiða hais foreäse
madas o cétrebre ¿^
-(
perigoso
Em 1646 ainda a gravidade d,a, situação se t¡aduzia em pedi- 'ocidenta
dos dé consulta ao'Conselho {flt¡amarino sôbre os meios de ""gg,r- armadas tragam segurârscontra a lfo
rar a navegação" (80). Mas agora manda-se a armada real Brasil. com
ao Brasil, desguarnecendo a metrópole; - enco.mendam-se navios em '-eabedeis para
França (81); pedelse dinheiro èmprestado aos cristãos-novos c'
que não de d
(82) para compra d_e b_arcos na l{olanda e prende-se, pelo as suas circunstâncias, não só apr
- o negóci-o (83);
Santo Ofício¡ o dador do_ crédito, impossibilitando mais políticas da Europa, .*c"pi.
convidam-se os,èstrangeiros a mandàiem êles barcos ao Brasil em
serem mal
têrmos que mostram o desespêro: ,Desêjo (escreve D. João IV, união das p
em 24 de fevereiro de 1648, ao embaixador em França) que haja catôlico, f.az
pèssoas que queiram ir'ao Estado do tsrasil na conformidade oue
(e1).
assentou o Conselho Illtramarino com os. mestres dos navios,'ür- Na teima no mesmo ponto de vista I
glêses de que tratam os despachos que serão em compsnhia desta e sistem dos cristãos_"o"o.iãu.i"JJrr¿o
-J¡ã
I

carta, e sendo esfa licença @usa tão proibida pelas feis do Reino e da isenç z6es a El_Rei <Sá) " I

,¿
X,\-Xnr, tloc. n.o
"
1zG). 296. quese lê na llsão impressâ.. cremos que a leitura
(77). - Ðoc. 2+i.Õ, p. 489, ,Mss. bl-vII-2S, rì. f¿O v., 49-X-10, fr. n4, e "¡u"[å9',*åi correta se,a.
-
51-VI-19, fl. 2fJ2; v. atliante nota 186. (sõ). x(ir. p. 207. Mas, assim como aos intrêses não
-
Ð, oferta (v. doc. ??), é de c"e" que-"o"-fi.oìi"ses
- conviaha vtrtizar
(?8). '- Consult¿. ¿lo Conselho UltramarÌno de 1g-1-1651 (A. Ir. C. nao interessasse tar¡bém.
- Papéis evulsos); ¿loc. 50. - Ba'hia (86).
- Doc. 9.
(7C). 50. .(8?). - Doc. 9.
(l;8).
(80). -.Doc.
Doc. ¡.
Doc. 12.
(&9). --- Doc. 12.
(81). - XCI, p. 238 (earta de 26-4-1ei8), e p. 312 (parecer clo Conde tle Otle. (90). XCI, p. 2Í34-2Í38.
-
mlra sobre o essunto). (91). - L&\xIv, p. ?3-79.
(82). c:(, t. de 1640-184?, p. gA0. (92). - LX¡f<Ir. t. II, p, 49-?5.
(83). - VII, p. 26tt. (93). - IJ(}(XII, t, II. D. 2t41.
- -
-rr- -23- \
I
i\
isenção do confisco que defende (como guem se convenceu de que gmas com que se comerci4 o poder, embora já diminuido, dos paí-
o ótimo é inimigo do bom), repete a idéia das ccmpanhias de ce ses descobridoreq que ciosameûte defendem o seu monopólio. i!
mércio e afirma lùcidamente: 'Enfim, Portugal não podetá conti- Da conjunção dêsteqfatores surgem a necessidade e a idéia da
ll
,!
nuar a guera presente, e muito menos a que infalìvèlmente have- sociedade anônima para$ exploração do comércio colonial. Só eia
mos de ter, sem muito dinhefuo; para êste dinheiro não há meio
I
permite ajuntar os capitais em exc€sso dos particulares, suprir a
ma,is efectivù, rte:m Portugal tern outro, senão o comércio; e o co- carência d! noder monetário do estadq realizat o negócio, obter 'i ,
mércio não pode ser considerável sem a liberdade e segurança das
fazendas dos me¡cadores" (94).
E, apesar da oposição dc Santo Ofício, o Padre prossegue tei-
mosamente: ganha à sua causa o embaixador em París, Marquês de
Niza (95), e o embaixador em l{aia, FranciSro de Sousa Coutinho;
F¡. Francisco de Santo Agostinho de Macedo; o teólogo Fr. Ri-
cardo de S,. Victor, que dará parecer favo¡ável (96), e o prô
prio confesso¡ do rei, Fr. Dionísio' dos Anjos... (97); negoceia quezas fabulosas, dos vales de ou¡o ou de pedras preciosas...
com os cristãos-novos, faz surgir um projeio preciso, mais modesto, Assim nascem as companhias coloniais (98).
mas mais factível: uma só companhia, para o Brasil, a t¡ôco da
só isenção do confisco
E porque alguns primeiros resultados são extraordinários
lucros de centos por cento a febré colonial sobe e alastra. As -
7 O afluxo de metais preciosos americanos, a m.rltiplic:-
-,
companhias torrram'se uma moda. Sãq nos meados db século
ção do- comércio internacional, por virtude dos desccbrimentos. XVII, uma daquelas panacéias econômicepolíticas corn que esta-
criam em mãos da burguesia um "stcck" cada vez mais acrescido distas e povos se embriagam de cnde em onde tanto a governa-
de espécies monetárias, que, sobretudo nos países não católicos. li- ção, como a medicina, ou a arte, se fazem por- vagas de gôsto ou
bertos da interdição canônica do juro, se deseja fazer frutificar. estilo, epidêmicas e quantas vêzes ilusórias. . . (99).
O maior voiume de negócio, o lucro mais elevado dâ-os o co- Porisso os séculos XVII e )il/Ilr viram rìascer e mor¡'er .,t.
mércio colonial; mas êste é também o que exige mais avultados dezenas de companhies (100). -
capitais (demora orte, transa-
- Em Portugal, ponêlË de lado a impròpriamente (101) cha- {

mada Companhia de Lagos e as concessões individuais dos séculos tt*t r !'


ções à'crédito) . " /.
rt I
!

Prolifera a r mas os co' XV e XVI,. já os Filipes haviam feito esforço's g?11.a_"eètãîlg¿-tras,


cgnstituição . .' --f.' !!r

lossos financeiros estão arrui- de co¡npanhias de eornércio"'cö-lonial¡'.a exemþür ïãJ .,'


j 'l
i.'*
nados, ou as suas grandíssimas fortunas laLem já menor figura e são -.. sobretudo. das holandesas, se bem não concoÍTessem os m,esmos
't'. l-" -', '' i
insuficientes para as atuais condições do'tráfico. marítimo. motivos de erecção daquelas, mas a razão fôsse, principalmente, a
Os estados çs¡sfitttídas as naçöes, ceátralizado o poder, de obviar à fraqueza e penúria do Estado, que buscava alivia¡-se 'ii
- a burocracia, multi¡ilicøtlos. os serviços públi'
criada e aumenthda de algumas cargas, sem perder os correspondentes benefícios. ;:ir
cos, ampiiada a política internacional (diplomacia, defesa militar) Da tentativa de uma Companhia para as fndias Orientais, em
veem enorrnemente acrescidas as suas despqsas, a que uma fis' 1587, não há mais que vestígios. Em 1621 falha o plano de Duar-
-calidade defeituosa e limitada pelos privilégios mal logra prover' te Gomes de Solis de uma Companhia'para o Brasil. Em 1619, e
Não dispõem, assim, de meios financei¡os para um exercício esta' de novo em t624, volta-se à idéia de Companhia þara o comércio
tal do grande comé¡cio das colônias, à mangira do exclusivo da co' da fndia; chega a ser aprovado o Regimento, em 1628, mas o úni-
rôa portuguêsa em quinhentos, co resultado visível do projeto parece terem. sido alguns emprés-
Ora, não só os perigos da navegação são grandes pot razão dos
fatores naturais e da relativa pobreza dos meios técnicos; acrescem (98). XXf XXrV; )OçVII; XXXI; X)OfiI, t. f, p. 62-87, t.
-XIIr;)iXX\III,; S 176; XL\/I; XI.II, cap. II, $ 2, cap. XrV; II, p.
os riscos da rivalidade e concorrência das outres nações mercantes.
I
639; XX)(VI; LVII¡ ,
a abundância da piratana, a barbârie e hostilidade dos povos indí LIV; XVI. i
(99). I,)<Y, p. 2i8.
(100). - cap. II; XxI; XIII, p.30-48; LXV; LIV.:
sublinhado é nosso. -LxVr,
- O
(94). (101), ImprÒpriamente para a linguagem moderna; no tlireito tla, época. seria
(95). CXXXV, n.o 12. admisslvel- o.têrmo porque "Cornpanhia" si€uìificâ.va socied.ade de pessoas, nã.o,
(96). - CX)A(\¡, fl. 24, corno hoje, ale capitais (o antigo sigÌificado conservou-se porém nas palavra's
aO1\ - \rft ^ ,^a t<? Oß< '& Cia." usadas nas firnìas de sociedades em nome col€tivo),
!
' i: -..f
1 .'-
"'.' r' aj-'" I
it'. .- i
\.cr. J

-24-L -'- 25 -
,,
{ ,
timos extorquidos pelo rei à Câr¡,ara de Lisboa, para aparelhamen- eerto que não lhe seria fácil impedí-lo) que cs inquisidores deitas-
to de navios, à conta do capiel qn. subscråvia... (fOZl. sem a mão ao rlquíssimo Duarte da Silva, que acabava de abrir-
r.L'
"o*
O grande entusiastar das Companhias em Portugal foi, þo,rém, -lhe, na llolanda, um crédito cie 100.000 cruza.dos para compra de
o Padre Antôriio Vieira, que, alérrr dos esforços, já referidos, para barcos de guerra (110).C
Li a criação das companhias do Brasil .e da fndia, lançava em ca¡ta Sùbitamente, porémf a atitude do rei muda.
de 22 de junho de 1648 para o Marquês cie Niza, o projeto de uma
cornpanhia luso-franco-sueca para a exploração do nosso comêrcio
Erh Ofício, para consuita, .omo .r"
ctolonial idéia audaciosa., extravagante e tãc arriscada que D.
regulâr,' o i¡ue Vieira -apoiarinas Razões.
João IV-logo mandou pôr pedra sôbre o assunto antes quà dêle 3.Ï;:'å
como seria de es-
"o'"u''se'
chegasse vento aos,holandeses, contra quern se dirigia (103t. îìi
8 Até então sempre D. João IV apesar do crédito e au-
diênciei-deferentíssimos, excepcionais, que- o Padre indefectìvelmen-
te lhe mereceu resistira às sugestões-de Vieira (e Deus sabe como
-
êste diabo de homsm, genial e verbosc, era aliciante e convincente).
Pelo Santo Ofício era manifesta a sua estima. $d,a-questão da
primazia das maçãs do mercado de Évora cortara pleito
".r"",o <i4ndo, -de
que parecia de mera disciplina e jtrrisdição eclesiástica
ciência certa e poder absolulo, tazáo aqs domínicos, e - ameaçando
a Sociedade, se persistisse em impetrar breve do Papa a ."., iurror,
de que se haveÅa de arrepender, pois êle, Rei, faria sôbre isso a
"maior demcnstração que pode ser imaginada" (104). A,os pedi-
dos formulados em Côrtes (105) contra os judeus não fornecera,
é verdade, mais que respostas algo evasivas, como noiou Lúcio de
Azevedo; fir,âs essas eram de regra, comc se vê em muilcs outros
caso6: o .Rei evita compromete¡-se, ou submeter-se. Mas, náo só
não derrogou nenhuma das disposições legais, então em vigor limi-
tativas dos di4eitos civis e políticcs da gente da nação (e, porque
em vigoq não havia lugar a promulgar outras, dizia êle ès Côrtes),
comq sem embargo, voltou ar legislar confirma.ndo-algumas das an-
tigas leis. Assim, por decreto de 26 de dezembro de 7642, mairda
observa¡ a proibição (de 1614) de casamentos entre nobres e cris-
tãos-novos ( 106) .
t dessa atitude s¡1i:-judaica do monarca [pàra cuja ascenção
ao trono, contudo, os heb¡eus haviam também contribuido (107) ],
é bem explícita amostrâ a carta cie 31 de agôsto de L647 em que,
ao seu agente em Ro impedido a provisão
de algumas conesias da nação, encarece:
".. . serão poucos os ue i¡ão ,a €ssa Cúriar.
Que tenhar por de mais importância que êste" (1.08).
Sabido Ç demais, que, embora os judeus o.ho,uvessem salvo,
mais de ùrna vez, de graves apuros de dinheiro (109), deixou (é
(i02). XVI, p. 16-24; XIII, p. ??-84. p. :35.
--- \'TI,
(103). - IV; Yl, t. I, p. 144.r4t¡. (110).
(1tJ4). - CX, t. (le 1e!0-tri4?, p. 441. (1r1). \,-II, Þ. 2õ3; IX.
(10õ). - CX. t. de 1et0-1647. p. 29, 34, 36, 38. (11!). que vem no XCI, p.
- Já
antcs citaala: é a 284-2S6. O sublinhado.
(10$). - CX, t; tle 1640-1&1?. p. 165. é nosso.
(107). - X\¡III; XIX, p. 4?-ã1. (113). oþor-me".
(108). - LXXXVIII, p. ?. ( 1r 4). panhia ilolandesa das f¡at¡as OcittentaiÉ.f
(109). - Lñ'II, p. ,42-43; CX, t. de 1040-164î, p. B3O. (115). adosda'Holanda.
- -i- ;
, i'. .ì1 ,". l:t,i a,\t\z{ , fu),

.t:
"\
:., À.
l . díamos Pernambuco e Luânda.
i1,!J\\
n'r[,|
¿
Doutra part€, porém,os colonos do Brasil (secretamente aju-
'lï ri

¡ dados pelo govêrno português) atacavam vitoriosamente os hoiân-


't\l t.
l deses; e Salvador Correia, de Sá
\ 'rì ,
que realmente efetuou, expulsan
ì.'1' agôsto de 1648; e êstes fatos,
I.\ -
se opunha ao abandôno dos colo'nos e de qualquer parcela do Bra- tarem os seus bens do ccnfisco:
sil levaram os vários Conselhos, consultados, a tepudiar o projeto, i) o Padre Antônio Vieira pahocina ca'lorcsamente esta pro-
"^I
r¿ e D. João fV a, perante tal, o rejei-tar. posta, para a qual de há anos vinha pr-eparando o tetreno;
d
Se até, entãq po,is, o Rei evitava tudo que pudesse, ao menos
t
J
ostensivamente, agravar a Holanda e impedir ou dificultat a paz, i) perdida a esPerança duma paz imediatar com a É{olanda'
jI agora, perdida a, esperança imediata desta, o que se impunha era, desaparecem as razões inibiiórias duma atitude de fôrça osten-
l
rt jogando o tgdo pelo todq tomar uma atitude ,enérgica de defesa do siva-na defesa do comé¡cig brasileiro e esta torna-se mais urgen-
comércio brasileiro. temente aecessária.
Antônio Vieirg, que coacljuvara Coutinho nas negociações e
aconselhava o Rei, advogara calorosamente, em outub¡o e novem-
bro de 1648, a paz, ainda com enibega de Pernambuco; fizera-o
mesmq oom a habitual veemência, nurn arrazoado de tão cc,nvi¡-
cente dialética que mereceu o título de Papel fc.rte; mas quando viu
['-, p
bròio;
que D. João IV se submetia à opinião pública, a sua incansável o par€
imaginação partiu logo togosamente no,utro sentido, retomando com e
duas das suas velhas quimeras: a isenção dos judeus das garras do
os Dens e
fisco inquisito,rial e a formação duma companhia col,onial (i16).
æ;ìàsã1
10 Arl.iculemos as premissas: f-âls Como
a) - é indr'sperrsável à economia do Reino e ài finanças do p€
seç
Est¿do e, pois, à manutenção da independência a sustenta-
do -
comércio com o Brasil; - jam incol
ção
b) as perdas da navegação da carreira do Brasil sáq porém, denatþria
insuporlráveis, pois que atingem 5/6 dela, mercê da atividade dos homens d
corúrios, sobretudo dos hola¡deses, que dispóem de grande fôrça -vassalos I
no mar; fôsse pos
c) para rnanter a navegação, o único meio é estabelecer o fazenda,
sistema de combôio; viessem ,

d) para escoltar os navios de comércio não dispomos, porém, zendas qr


de esquadra suficiente; gos, com
e) o Estado não tem recursos para cónstituir uma Armada
que comboie as frotas cornerciais do Brasil;
f) as companhias coloniais estão de moda na Europa, crèse
106; \¡II, P. 260, nota' 5'
geralmente no seu maravilhoso poder de regeneraçáo econômica - Doc' pênclice,
(11?).
341 : B' N" cod' 6ã6 do
þ- 46L-47:-; C>I)GI'.4' 5 etr'oi
dos Estados; 2aa; xcf,''i.ï+ïi'cäl'îó'l: publicatto na casa da
-
eontu"í,ätüä"ãL"ii"ã'taoSantooflciócomdecretodadata
que cunprisse êste' Di
- 1'r: ]iLIX, cap, 3.o:
(1ld). I-\CX,\(VII.
-28-
' Ná riresma data ouvia o Conselho do Sanlo Ofício, atônito
(119), na p¡esença do Rei, a leitu¡a dêste alvará contra o qual
logo protestou sem _resultado (i2.0). -
E a 10 de maiço c.utr6 alvarâ os Estatutos, datados t'
^prou^i^
de 8, da Companhia Geral do Comércio do Brasil (121). -II

A- INSTITUIÇÃO DA COMPANHIA
(164e)

I A tnstituiçaq ,o'u Estatuto, da Companhia còntinha'um


- e 52 artigos (122), náo só com prescrições pròpria-
preâmbulo
mente estatutá¡ias, como com outras regulamentares internas, ou
até de natureza legislativa, e de caráter contraiual entre o,Estado
e a àovar Sociedade, tudo acompanhado, ao uso do tempo, das ra-

dalgum *ódo, correspondem às "açõeso, se bem que pareça dever


ao rei contra ,o Drojeto entãnder-se não bastal, Pa:'ra a transfefência de propriedadg o sim-
|
(110). Aincla Do mes anterlor representava da,
tsenqão e -rne pedla, que nado fizesse sen o ouvir a €le, Santo Oficlo... Dq
p. 253.
- D(; VII,
(120).
(722r. t)oc. 13.
(121). Doc. 13. (123). - \¡. nota. 101.
- -
-30- -31 -
nhia assumia obrigaçõ( u"rtrd"., exigindo um mínimo de fundos
ples endôsso nas t'cartas",.pois que se exige, para' registro dela' a' considerável. Contou-ss decerto, com a entrad¿, em massa de to
ãpr.."rrtrçáo.de ,,escritura- o,u documentos" gue a titulem (art-
xxxrv). ,
dos os homens de negócio (na sua grande maioria cnistáo-novos)
do Reino e ainda com a de judeus estrangeiros, e, náo podendo sa-
Se, pois, sob êste aspecto, ê iâ grarrde a ber-se até onde iria o interêsse dos futuros sócios, preferiu-se não
panhia com as modernas sociedades a'nônimas limitar as podsibilidades de admissão pela fixação de verba ao ca-
io rtt"t"^ na história o advento do regime pital. /
2 Sabe-se que foram subscritos 1.255.000 cnzadcs (L27)
- do que se esperava (12S) e seria necessário (129). Ês-
menos
-se capital aumentou-se depois com a acumulação de lucros não
distribuidos aos associados (130), mas não chegou a ser sufici-
ente.
E a subscrição e cobrança daquela quantia mesma não fo'¡arn
coisa fácil, porque, obtida a isenção do confisco, muitos negocian-
tes,procura¡am eximir-se a contriþuir. Foram, porém, forçados a
faze-lo, como òonsta do elvarâ do 27 de setembro de 1650:."Eu
El-Rei faço saber. . . güe, tendo respeito a se me repiesentar por
parte da Ccmpanhia Geral do Comércio como muitas Pessoas
obrigadas a entrar nela, por gozarem do privilégio do fisco, na
forma de outro alvarâ que the mandei passar em 6 de fevereiro de
!649, faltavasr na cdntribuição, em gralde dano e prejuízo do que
a Companhia deixa de obrar por falta d
os efeitcs a que se dirigia sua instituição,
tantes as deligências que sôbre a matéria
deputados dela, valendo-se , dos Julgado'res d.as Comarcas' a 'que
mandei encaffegar a execuçáo. E por se achar.ora nesta Côrte o d+'
sembargador Manuel da Silveira Corr'ea, auditor da gente dg $!'rerra
das Armadas d.a mesma Companhia... hei por bem de lhe encarregar
a cobrança do lançamento e repartiçáo feita por tôdas as cornarcas
do Reino, na forma do alvará referido de 6 de fevereiro de 1649"
por ordem dos Deputados da mesma Companhia-.." (131).
Porisso se assacava depo,is à Companhia o ter-se constituído o seu
capital com violêncier que infamara com a renovada balda de no-
vo muito c¡istão que já ia passando por velho (132).
Sabe-se que dos mais impgrtantes subscritores foram as casas
dos Botelhos, que cruzados, dos Serrões com
-dcsentrou- com 40.000
outros 40.000, Carvalhos êom 60.000, de Francisco Dias de
Leão com 16.000, de Gregório Mendes da Silva com 15.000, dos
Silveiras com 20.000, de Gaspar Dias de Mesquita'com 15.000,
de Álvares F¡arrcisco de Elvas com outros tantos, com a mesma

L, 72+.
- Alv.þ.de 2-2-L6ó7, in CX, t. cle 1857-1674, p' 1; e XCV' n.o 65.
(727).
(128).
-
. (1.29). - Por¡sso a Companhia nunca chegou a ter os 36 navios de 8:uerra
quê prometia.
(130). : Doc. 76'
(124). lcx'ar\'Ir, $ 176. (131). CX, t. de 1648-1656, P. 67'
irz¡j. -- .A'rt, 538.0. ver xx\¡, pp. 29-32, (732). - Doc. 106; alv. de 2'2-1857 (v. nota 237)'
-
t'
-32:- -33-
qúrantiaa de Jerônimo- Gomes, e ainda as de Duart-e da Silva e . Só formais. eram o direito de usar as arrnas reais (143) e a
' esfera de D. Manuel (I44), e ò regimento sôbre o estilo de aba-
Ârrtôoiode paãua (133). São:de resto, os que constituem os cor-
ter bandei¡as quando a-armada da Companhia se encontrasse com
armadab ræis (145), ern que àquela se concediam honras quase
iguais às.destas; não esqueçamos, porém, que, no século XVII,
-
as questões de etiqueta e cerirnonial tinham uma importância que
se náo compara à que hojs thes damos (146).
'De natureza eccnômica eram primordialmente o estanco ou
monopóIip, conceilido à Companhia, da introdução no Brasil dos
quatro principais gêneros de alimentação por êle importados: vi-
nais. nhos, farinhas, azeites e bacalhau (147), e o estanco do corte e
navegação do pau brasil (148).' Mas outras diversas vantagens-
3 A única obrigação gue a companhia tomava e¡a a de se the 'asseguravam: a cedência, pela Corôa, de 6 navios de guerra,
- ¡eqentemeate adquiridos, que a sociedade pagaria a pÍaz,o (1a9);
isenção de parte de impostos sôbre os vinhos para gasto dos seus
nâvios, rìas mesmas condições dos que se destinavam às armadas
reais (150); a' concessão de lealdar:se; como os morado¡es de Lis-
ma liSf¡; o direito, de guardar as presas que fizesse (152); a
proibição de navegar-se'fora do c'ombôio da Companhia tanto na
ida como na vo,lta, sob pena de multas e perdimento ds barcos a
-favor dela (153), bem colno a de aguardente da terra, cachaça
e vinho de mel no .Brasil, onde poderiqm f.aze/ concoúência aos '
vinhos reinóis do seu exclusivo (154). A proibição das bebidas
locais no Brasil fôra já decretada, por provisão de 21 de feverei¡o
ð,e 7647, que aliás se não cumprira, como tántas vêzè! sucedia às
dispcsições do govêrno... (155). Para cumprimento do pactuado
corn a Companhia, voltoq o ¡ei a edita¡ próvisão proibitiva em 14
. de setembro de 1649 (156), não, de resto, sem oposição do Conse-
'lho Ult¡ernarino-(157). Mas o decreto real parece te! co'ntü¡uado
letra morta... (158). Também o.defeso de navegação sern com-
(r43). Doe. 13, ârt. )<)<I.
(L44). - Idetn, art. . XLI](.
-
(145). .- Docs. 19 e 89.
(146). Prova de proeminêD.cia alo lúalico, cliria J. Huizinga (Eomo I,u-
dens, Lx!,- 1943).
. (14?). Doc. art. XXII. Mas ficavam fora tlo estanco os maûtimen-
tos para as- tropùs 13,
no Brasil (doc. 60).
\: (14ô). Qoc. 13. art. X-aCV.
- Doc.
-(1:i3). Carta tto Patlre ÙIanuel fernandes)ãe 15-6-1673, ir gio()çvl, n'o 32. (149).'- 13, art. XIII.
- \:. a listá dos deputatlos e conselheiros no tloc' 13' (150). Doç. 13, a¡t. X-XVIIf.
ìrs+i. - (1õ1). - Doc. 13, art, XLf. O Cpnselho da !'azenda parece ter contestado
ilt¡!. ooc..oz.
- - êste priyilégio: tloc. 40. Leâldar-se era fazer um mànifesto ou
à Corripanhia
(156). Doc.86. rcAisto na, -tûfã/fdega, babilitândo-se assin a logiar o þrivitégio cle rnorador
- dé LisÞóa, qtre, 'em tenrpos recuados, consistia em pocler Jtlrar que tais merca-
dorias iniportadas eram para scu consuNo de um ano, isentando-as assim de
diÌeltos.
(112). 13, art. X1\r.
(1r3). - Doc. 13; arts. X\¡III, )if)(, X,X e XXXIX
, (154).- Ðoc. 13, art. XXXV.
- Doc.
(1¡t5). Ðoc. 21; CX, t. de 10418-1656, p. 49..
(1Í6). - lbidem; ver também doc. 125.
(157). - Consultas de 11 e 31 de agósto de 1640 in A.H.C- L.o 2.o cle Con-
(141). Doc. 13, ¿rt. )(XE{- -
suitas luixtâs, fls. 181 e 188.
-_ ¡, p.
- Ver doc. 59, V. Nota 31?.
(142). 12Í1,
(1ã8).
34- _35_

bôio se ob..rrrou muito relativamente, como vere'mos; só achamcs Estado recrutava gente para as suas fôrças militares (art. IX); e
notícia de duas únicas vêzes se have¡ aplicado a penalidade pre- o serviço prestado nas armadas da Companhia contava-se como se
vista para os infratores, e uma Celas contra o Parecer do Con- feito na marinha ou exército do ¡ei (art XI e XXXVI). Ainda
selho Uitramarino (159). as dívidas à Companhia podiam ser por esta cobr.adas coerciva-
Outros favores recebia a ncva instituiçáo, como a licença para ryente como execqções fiscais pelo seu conservado¡ (art. XXIX).
contratar tripulantes estrangeiros para os seus barcos, atentar â Por último, aos gåndes acionistas e aos funcionários da scciedade
carêhcia de naturais (160), o. levantamento, para os navics mer- eram atribuídos cn,nsideráveis _privilégios (arts. XXXI, XXXII,
cantes incorporados na frota¡ da obrigação de irem artilhados com XXXIII, XL, XLVIII e LI).
pelo.ì¡encs 16 canhões (161), e a permissão de diminuir o nú- Cc,mpanhias magestáticas houve-as até nossôs diaq er prer-
merc de navios de escolta, deixando, pela expulsão dos holandeses rogativas soberanas foram normalrnente concedidas às companhias
do Brasii, de ser necessários tantos quantos os previstcs, c'u' auì coloniais das XVII e XVIII centúrias. Num e noutro caso trata-
contrárìo, to¡nanclc'se prejudicial aos inteiôsses da Ccrnpanhia, va-se, porém, por via de regra, de emprêsas que tomavam a seu
pelar 6i¡¡;trnição de lucrcs, o manter tal combôio compietc, no'caso cargo a ocupação, o povoamento e exploraçâo e concomitante-
de os inimigcs conquistarem maicres extensões de te¡ritório ultra- ments o govêrno de territórios ultr.amarinos, -ou, quando menos,
marino (162). -
que assumiam o ,exercício exclusivo do comércio com regiões lon-
De caráter político cu soberano erâ, em primeiro lugar, a si- gínquas não submetidas à scberania efetiva, do país em que a ern-
tuaçáo em que ficava a Ccmpanhia, de urna parte, d3 abscluta in- prêsa se formava. Que a Companhia dc. Comércio do Brasil, não
dependência, "com inibição a' todos os tribunais maio¡es e menores" estando nessas condições, pcis se limitava a dar combôio às frotas
(163), e, de ouira, ¿¿ s-spécie de Consaiho cu Tribunatr régio, con- comerciais (náo comerciando elar própria senáo acidentalmente),
sultando ao Rei ccirìo os Ccnselhos dc Estado, da Fazenda ou Ul- e, pâra mais, sendo constituída por cristãos novos, obtivesse prer-
trarnarino (164). Êste caráter de orgão estadual era reforçado por rogativas tais, só se explica pèla importância excepcional que se
variadcs pri.zilégics: dava-se-lho juiz conservador privativo, ape- atribuía àquêle serviço de escolta, dadas as circunstâncias deses-
sa¡ de pouco antes [pc,r ordem de 26-6-1641 e iei ðe 28-4-1647, a peradas-da navegaçáo, jâ atrás enunciadas.
pedldo das côrtes e precedendo consulta ao Desembargo do Paço
(165)]^se have¡em extinto 6s conservâtórias; dava.m-se-1he. direito 4 Instalou-se a Companhia ao Corpo Santc, nas casas do patri-
de alojamento no Bresil (art. XVIII), de armazenemento nas suas - nacional que haviam sido do Marq.uês de Castelo Rodrigo
mônio
casas ccmo. se armâzeÌÌs de alfândega fcram (art. XXIV), de com- e the fo¡am dadas de anrendamento (166) por sinal que, 4
pra'de vinhcs, azeites, tri.gos e carnes ern qualquer parte do Reino anos depois, o Conselho da Fazenda a aòusava - de as danificar
que entendesse (art. XXVIII), o de requisitar e¡nba¡cações e' ma- (167); cedeu-lhe também o Rei "os armazens que servem de en-
deiras s mobilizar artífices e trabalhadcres (art. V e XXVtrII), o ferma¡ia aos forçados das galés" (168) e deulhè ücença para er-
c1e obrigar a ir à Junta os comerciantes que'necessitasse ouvir (art. guer outros edifícios para o mesmo fim, entre S. Paulo s a Boa
XXX); concedia-se-ihe, além da jurisdição com que ficavam os Vista, à beira-rio (169), e aindar para tom,ar de apcsentadoria as
deputados e o conservadcr, o exigir a intervenção dos ministros que necessitasse (170). Ainda a S. Paùlo, no sítio da Moeda, es-
da justica real (art. XT-\zI); perrnitia-se-lhe "tccar caixa", constran- tava a "Ribeira das Naus da Junta", isto é, os estaleiros de fábrica
gendo ao serviço de mar e guerra nas suas armad4s, tal como o das na'us (L7L). Além disso, tinha a companhia autorizaçáo para
fabricar os navios que quizesse "eln qualquer parte que lhe pare-
(i;f)). -- .l)üc. í(i e (ìi. cesse, no marítimo desta cidade, Pôrto, Aveiro, Pederneira, Alca-
(l(i(l). Doc. 1il, r¡t. X.
(16i). - Doc. l:ì, âr-". --{XX\.rlI. cer, ou qualquer ''o,utra parte, incluindo Bahia, Rio de Janeiro, S.
(1(i:¡). - L)cc. 1iì, r*s- XLIII e Vicente ou Maranhão", com precedência a "todos os mais que náo
- ]-oc. 1:ì, Íì¡ts. ll¡, ;tVIf -\LI\:.
(.10:ì). -- e XVIII. forem da fábrica de V. Magestade" (art. VI[).
(1(j-l). l)oc. -1ii, û.rts. ll, IiI, XI, XI1, X\-t, etc.
(l(it). - CX, t. dc 1('10-1ú+7, pp. 04, 7ô e 90. l':Iais tarcìe, ao decret¿:r-se
nor¿venic- â c\tinllìo, tcssalvav¡l-sc expressancnte a conse:r'atória da Cor¡-
¡'ranhilr: \'- clecrs. dè 2:j-õ-1042 e 31-10-10õ9, a p.09 e 107 da rrcsmâ Colegão Cx, (rGC). Doc. 13, art. VI; LXXXI, p. 3E4,; LXXII, p.277.
tomo cit. (1ô7). - Í1. 63, Res. de 14-5-Gõ3.
Por d 6 do" (168). -CX]/I,
Ðoc. 13, art. VII.
'ob. e t, erei (169). - Doc. 13, art. VII.
os Ìrresos +il) (170). - Doc. 19, art. vr.
incluia-se as (1a1\ -_, VVr/ ñ r^t
-36:-
Tamb-ém ,ro g...it veio a Companhia a ter suaS casas; das
do Rio temos a notícia de, em 1703, se estarem aplicando à insta-
lação de Casa da Moeda, o que ao Governado¡ não parecia con-
veniente (L72).
Demais, ficou a Companhia corn o direito de servir-se dos $ frI
moínhos e fornos da Corôa no Barreiro, parar neles'mândat fazer
o biscoito necessário ao abastecimento das suas esquadras (art.
xxvfl). A COMPANHTA ATE' À SUA TNCORPORAçÃO NO ESTADO
(164e_1664>
5 Como foi recebida a Companhia?
- Com muito' favor, se havemos de crer o seu liropugnador,
r

1 Começou a Companhia, auspiciosamente: constituída¡ comc


Antônio Vieira; e arlê, diz èle, os políticos rorñanoÈ a elogiaram e - em março, a,4 de novembro
vimos,
adrriiraram (17-3). Não, porém, o Cardeal Paloto. .. (t74). do mesmo ano de L649 saia
D. Francisco Manuel de Melq escreíendo poucos dias depois
de aprovada á Instituição, afirmava tarnbém que era "grandíssimo
o aplauso" com que se tinha fundado (175).
E natural que houvèsse um mixto de temo¡ e esperança, tan'
to em Portugal como no Brasil (176): esperança de se obstar/as' vador Correia de Sá,.partida em fins de 164I, e mais 4 navios idos
sim á insustentável situação de gravíssimas perdas no mar; temor
em ïins de 1648, com o Governado¡ Geral do Brasil, Conde de
derivado da prevenção contra os judeus e o seu dinheiro, que su-
persticiosamente se acreditava trãzetem desgraça (177). .
castelo Melhor) (181), fôssem ao Rio de Janeiro buscar 20 barcos
Mais tarde, ao fazer o balanço da atuação, então já passeda'
da Companhiao assacaram+e-lhe muitas culpas, mas também se the
reconheceu a prestação de altos sewiços (178).

(186), ao mesmo tempo que se providencia para o seqüsstro de


(1?g). Doc. 25.
-
(172).
(1?3).- Docs. 181, 182, 183 e 184.
LXXXü, t. IrI, p. U?-118; L)cX-j<IV, p.79-80.
1199)'
l1ç1).-- Ic' P. 57' n. 10'
Doc. 10; l'.Ir.C., L.o 2.o de Cons. Iiixtas, ft. 1?0.
- (182). Doc. 39.
(17Í).
- Doc. 16. (1sB). - Docs. 24 e s9.
(175). LXXII, p. 277. (184). - Docs. 39 e 54.
(176). - Docs. 92 e 37; o Padfe Manuel tla, Costa gabava a Companhia .. (185). - Docs. 30, 34-_e Bg; XCí p. 58, fl. 12 v. 1g, 18
-
ILXX)i[, Þ. 196-197). -
2.o de Cons. Mixtas, il. 2õ2.
v. e 14; A.H.C. L.o
(1711. l¡. Dota 230. ,,^-fl:sl: T c. p. 141'^qoç9. de 19-8, 27-s, 28-9 e 31-8-1050;'.A..H.c.- Bâhio
(1?t). - Lxxlv, p. 322; Lxxxv, Ba}¡ià, t. I, p. 27-3!; L, p. 121 ; tloc. 185; rapêls avulsos -
- - doc. 22-aL-1660 - V. também nota 1gg. _'O fato de nao apa
-39-
-38-
rnoradores; essim que, em maio, em julho, em outubro, em dezem-
todos os navios inglêses em portos nossos, incluindo os 5, aliás náo bro'de 1650, em junho e julþo de 1651, se epresentaram' queixas
parletrnentares (187), que a Compânhia havia incorporado na sua de falta de sal e vinho no \!å (199), que aiém disso se lamentava
de não ter ba¡cos para expo.rtar todo o seu açúcar (200). TamtÉm
àãn.i^. tomadas não logram, porém, impedir que os ¡a Bahia e sobretudo em Pernambuco (em guerra com os holan-
nos destrocem 'a frota do Rio de Janeiro, de cujos 23 d:ses). era' aflitiva a carência de mantimentos, de tal modo que
onseguem salvar-se e entrar em Lisbca, em setembro rei manda que sigam das Ilhas com êles todos os barcos que o,pos-"
sam fazer, quando, em junho, de 1650, os parlamentares nos to-
mam 9 navios que para iá iam com socôrro (201). Lfmas 2O cara-
velas que, sem escolta, a Còmpanhia manda ao Brasil, entre a'prí-
meira frota e março de 165 1, levar gêneros, são gota de água no
oceano (2O2). Porisso, a 31 dêsse mês e de novo 4 2 de maio, o
guinte, com boâ carregação de açúcares. Conselho Ilitramarino reclama enèrgicamente que ss force a'Com-
- nt". aalegria, q"" ." te¡ia sentido por êste primeiro êxito' panhia a cumprir o contrato ou se autorizem as viagens de barcos
pouco durou: em b¡eve vierg, n' as queixas' mercantes desaccmpanhados, desde que, pela fôrça ou ligeireza
Logo após a instituição da Companhia haviam começado os dêles, possam correr os riscos da viagem (203).
atritos:-"o* Câmara de Lisboa, por causa da compra de trigos As reclamações não são atendidas pelo rei, que, ou apoia zt
"
Companhia, ou respond-- evasivamente. (204). E' que, enquanto
na costa do Brasil pairavam os piratas holandeses, senhores do Re-
cife, os Pechelingues ccntinuavam a assediar a barra de Lisboa
(205). Nestas condições, a liberdade de navegação seria'loucura;
só eram de admitir algumas Þoucas caravelas velozes, espaçada'
mente, nas ocasiões de menos perigÔ, para as precisões mais ins-
tantes. E' indispensável mante¡ a' Comp4nþia; D.'João fV está
disposto a mantàla, eontra o Santo Ofício (206)' ccntra os Con-
selhos, os Governadores, as Câmaras; e mostra a sua disposição
mandando r aÞesar do parecer contrário do Conselho IJltraana-
rino, apreender um barco que se atrevera-a sem escolta e sem
- navegar para o Brasil (207).
licença
Em 1651 foi, finalmentq nova frota, muito'ma,is rápida (por'
que decerto mais pequena) que a primeira: partida talvez eÍr
abril (208), jâ. era esperada de volta em fins de agôsto (2O9).
To,rna a ha-ver frota em 1653 (210); parte de Lisboa a 3 de
outubro; ê de 62 navios, com os que se the juntam no cami¡ho
que sâisse a esperar {ìs frotas--do- Bra-
¡ecc;' cltialcil:er referoncia à a.rnla"da realpórigo
sit. corl)o era costurne "^ oó.siou" cle selnelha'ntes, (Þor ex"- XCII' D' (1C0). 43, 4Ü, 5:, 53, õ4 c
Dc¡cs: 3{, 36, 55.
izd, ãitì ãe'?2-3-1651), ðò"ii"-ã-ã"" o-Rejiro estava. dessuarnecido de armarla (200). - Doc. 34.
de Srìelra. (201). - XCII, p. 374, cartas de 12-6-1650.
(ls;r. Doc. 39. p' 3?3, carta 10-6-1650' p' 3?4' - l)oc. 49.
iissi. - *eÌ1, r,. 3?2, cartas de 8-ß-1650, (202).
(203). - l)ocs. 49 e õ0.
cr¡'t¿s tle -1:J-ü-1050, 12-6-1650 e 14-6-1650.
"*'-r.lril. 'te
c.-p.'++i, ari" aeã-s-roso; ,1'.II.C., L.o 2'o tle cons' Mixtas' fl' (2O4r. - pocs. 41, 46. 50 e 59.
2b7i docs.-27, 35, 66. (205). - C, p. 441, docs. de 24-4 e 31-8-1651; e contlnuará. o risco: idem, P.
(190). Doc. ct4. M2 e 443, -docs. cle 11-1 e 12-12-1ô53, õ-3, 2-5 e 8-4-1654; alocs. 75, 89 e 90.
(191). - (ì\¡-
llqlì CV, t- r p.
t. 1..
\,-- D. 15+ 156. Mais
154 e lÐö. tarde, qc
ryIArS I'arqe, de novo: Cy, tjLi \II'
ruvu: vv' !¡' p':18-219'
v' rrt (206). VII, p. 277-'¿84 e 272-273; x,
unti^öárta -
-dã È.óÉi¿'¿Ë'z?:¡:lo+s ãilp""Ìt" sÕbre prjvil-éEiios tla compa+1"^-P?:1 (207\. - Doc. 56.
À¡]ïã"t"" suáË àrnta¿as. pdvia ièferir-se à ?guisição tle- -t^êneros' pois estava -
.ãi'iltä4"ìoã-lti.óJ aa câmara do Pôrto: cvrr, t. r' p' 160' (208). Pois se ¡rprestava em 31 de março (doc. 49).
(192). Docs. lti e 20. (209). - XCII, p. +70, cartas de 22-8-1651, p. 4?1, c¿rtas tte 21-8-1651, Cf)('
(193); - Doc. 26.
- de 31-8-1651.
p- 441, d.oc.
(194). - Dos. 23 e 28. (210): No X-1O(IV, su¡¡rário D.o 4107, e L)il, p. 169
(194t). - Docs. 29 e 48. Ce socÕrro- enviada, em 1t¡52. Não era a d¿ Con¡pauhla,
(196). - Docs. 31, 41' 46 e 51' 3 frotas (tloc. T3). De\ia tiatar-se tle pequena, frota tle
(197). - Docs. 37 e 38. a"rnas, munições e mantirnentos a, Pernar¡buco.
- l\.\^- 9< ^ /O
, -40- -4L-
(211). Essa frota, que leva como General pedro Jaques ãe Maga- contrar-se nas negociações parà extinção do monopólio, a qug já
lhães e por almirante Francisco de Brito Freire, chega à vist4 ão aludiremos.
Recife a 2O de dezembro; Francisco Barreto pede o seu auxílio Ã
para o assa A frota seguinte partiu em fñs de 1658 ou inícios- de 1659
dos holandeses agxílio (22O), chegando a 20 de abiil ao Rio de Janeiro a,parte que a êste
consistente o - pois a
general hesita,
missão que ' os navios mercantes; se dirigia, que, com os barcos já no p o à espera da escolta, per-
acà lazia 27 unidades (22I); mas a safra fôra tâo mâ, a miséria era
de; por fim; a presença da esquadra que não dá s¡¡ fi¡e g
- hõhndeses que guardavam
suficiente para f.azer'fugir -os i8 navios - tanta, que só se haviam feito 6000 caixas-de açúcar carga patrar
o pôrtc¡ tirar tôdar a esperança de socôrro aos sitiados e levá-los a metade dos barcos; continuaram os restantes no pôrto- e'guardand,o
capitular logo, após breves escaramuças (2L2). o resultado da nova safra e segunda esquadra da Cornpanhia, que
A frota seguinte os fôsse buscar (222).
de 36 naus, umas de guerra, outras mer-
- a a urn sábado, t7 ðe Se não dbalaram depo'is à sucapa, como algtrns faziäm, muito
(213), pela urgência esperaram, pois sòmente em fevereiro de 166L chegou novameltEe
os holandeses no ane .ao Brasil o combôio dê navios da Companhia \223). Aprestara-
anterior, se temer a sua volta, e de ir buscar os navios. que lá esta- sê em agôsto de 1660, mas só deve ter partido depo,is, por causa
øam carregados de açúcar. Chegados à vista de pecnåmbuco ée da iåte¡venção da Câmara de Lisboa, que preten{era a proibição
param-se os ba¡c-cs que para aí ddstinavam cgm. 2 navios dg guet da saída, reputando, indispensável no reino a' presença dâ esqua-
ra; segue ar frota parâ o sul, dividindo-se .depóis em. duas, a dr dra da Junta, -no ieceio de ataque castelhano -(224).
Bahia, com 4 navios de guerra, e a do Riq com os restantes. Na A o.itava fr'ota deve ter-íe realizado em fins'de 7662 (225),
Bahia avisando de que a frþ- pois estava de volta ao reino em junho'de 1663: a 25, ao meio-Cia,
ta sair A 4. de janeiio sai dt entravam no Tejo quarenta e tantos navios mercantes, mais os do
Rig a jâ havta largado. Jun-
tam-se combôio, tendo já ficado ern diferentes portos das ilhas e do con-
ao todo; 139 embarca- tinente para cima de outros trinta; no total de 84 unidades (das
ções (214),.a que se une, à vista da costa de po.rtugal, a armada
real, mandada, serir por mai,c¡ precaução; trazart 53.221 caixâs 85 saídas do Brasil), com 7 ou 8 milhóes dg cruzados de merca-
do¡ias (226).
A 21 ou 22 de janeiro de 1664 sai ds Lisboa outra frota, de
só 20 e tantos naviot meriantes e 4 de guerra, sob o çomar¡do de
Jorge Furtado de Mendonça (227). Regressc.u ao Tejo sÍr. no-
vembro dispersa por uma tempestade; o grosso dos navios entrc,u
-a 19 e 2O; trazia 30.000 caixas de açúcar 1.050.009 ¿¡¡eþ¿5
-
12.000 quintaris'de pau Brasil, iourama, tabaco, -,
etc. (228). Esti-
vera na costa uma armada espanhola, esperando a frota do Bra-
sil, mas o temporal obrigara-a a fugir, antes de evistá-la a arma-
da real que. com a Capitânia da Cornpanhia, então no Tejo, saira
p. 170; A.ILC., Behta
- LXI,
(2L7). pepéls avutsos _ doc. de 16õ8- ao seu encontro (229).
nov,-6, -
(220). Em 26 di setembro are 1658 a Rainha refere-se ao próxrmo ap.esto
-
ce._ arÌrada da Ooinpanhia, enr LXXXVI, carta da indiéada Oata, J ii. fæ] O*
,3 dc janeiro de 1tiõ9 0 Goveûrad.or ¡'r¿ncisco Ëarreto queixa-se dá faÎiaãè'fÌota
(doc. U2).
<22t). _ Docs. 119 e u4.
(222',. lbiderF.
(22ti). - Doc. 722.
_ (224r. - CV, t. Vr, p. 109.
(22õ). - Ou talvez mais cêalo; pois teve grande demora no Rio d.e Janelro,
cúrno se vê - no doc. 141.
(226). LXXÍ.
- LXX;
(216). doc. 88, 89 e 90.
(217). Doe, 105. ' ' (227). - LXVIII, p. 194; I.)i-r(I.
@18). -
. (zl0). Doc, 110. ' \ (228). - rr-xl.
- Itlem. '(229). - IdeE.
- -
-42- 4&t-
2 atrás ficcu uma armostra das queixas que surgiram contra
-
- Jâ
a Companhia, logo após a sua fundação. Mas os clamores foram
subindo. \
Podemos sistematizá-los em categorias.

a) FIavia, em primeiro lugar, a objeção religiosa,: os acio-


nistas eram cristãos-novos, o capital heb-raico; a utilização dêste
e dos serviços daqueles trazia desgraça castigo do Céu (230);
a isenção do confisco infrigia os cânones- da, Igreja, excedia os po-
deres do Rei, fôra condenada pelo Fontífice (231). A história da
luta contra a isenção está feita por Lúcio de Azevedo (232); não
há que repetí-la. Consigne-se tão só o desfêcho: o Santo Ofício o atrevimento de âlega, n,r" ,,alul"'.olåË:?i:
(233) e os Conselhos de Estado (234) e da Fazenda (235), co- o"r:î::î*:J'å:T
ligados, conseguem levar a Ra¡inha Regente, primeiro por des-
pachos de 3 e 17 de janei¡o de 1657 (236) -
apropriar-se de
-'a
parts do dinheiro do fisco em depósito, e, de seguida por alvarâ
de 2-2-L657 (237) - de t649.
a abolir o alvatâ de 6 de fevereiro ros; mas r
-,
Dava-se assim a machadada inicial na, Companhia. cebendo o
correlativo
b) A segunda objeçáo era, não já de natureza canônica, mas
jurídica: o contrato corn a Companhia estava nulo (238) porque nao costuma apa-
ela não cumprira, por suar parte, aquilo a que se obrigara: nern - po.rque, þdo nor
ez
juntara nunca 36 navios de guerra, mas tão só, inicialmente, 18, asse assim às oontin_
que se tinham ido reduzindo a mencs [ 12 em 1654, 10 6,rn 1660 is regularmente; ou porque tives-
(239)], nem fizera nunca as duas frotas anuais prometidas, mas se menör interêsse para a alimentaEão da gente -s.".ii
mente se substituindo por peixe fresó ou carnes, ao iã"il
ume! ano sim, ano náo (240). abundantes. Em
\

Esta acusação era fundada. Se ¡ealizara comboios de 18 na-


com as alusões à carência ¿" ,ìit o; p.r*
vrisi r verdade é que nem êsse rúmero a Conr¡:anh-e jarnais tive- esta' ho havia, porém, u_ *åtirrã- åspecial,
ra: servira-se de naus fretadas; assim,-para a frota de 1649 fretou que dores. E, que, desde 1642, .. årr"orr_
3 barcos (24L), pâra a de 1655 quatro naus genovesas (242). E trava ti.rfrrt"ria
uå.ii"ira" o p.gã*äto a"u
'tropas
que es frotas se efetuavam à razã,o de, em média, uma cada dois ou do presídio, cc_
mo en
anos, fàcilmente se vê pela lista delas que demos acima,. a êsse fim obtinha-
.se de ^ __,Ou.trr.Oa
o vinho (2S1). Sem, vinho não
(?:10).
(:lj-ìI). -
(2iJ2).
Doc. 106; I-.
- \;If,
VII.
L.o II, caps. \,'I e VII. gundo
.havia
'viam as câmaras ?:,!:r.:: triTï
::ï:..,î.å ",î
(::i3). - \¡II, L.o fI, caps. VI e VII; CX, t. de 10?5-16fJB, p. 230-283; CXX, constra,ngidas a pedir empréstimos e rançar
der-
- 1.
vol. fi.o, n.o Tamas, com todos os inconvenientes, protestois,
(Ììr't). L. v"*"Ã1" qrr"
(23(t). - \'II, p. 275; L, p. 113. >+ "äio.
(237r. - C]<, t. de r6i)7-76i4, Þ. 1; XCV, n.o 65.
(23S). - Doc. 73.
(!39). - Doc. ?4; Consulta tla Câmara de Lisboa de 18-8-1660, in.CV, t.
VI, p. 20õ. - Dezoito barcos nunca tiver¿¡, (L, p. 123). Ðnl Janeiro de 1657 tinha
11," yüþ{il",! ii üi$;1"1?,',ï,"'q-u'nJfí"'1
gr"t,,
13 ou 14 (L, p. L24\, hoventlo langedo um à água em novembro de 16õ0 (XCII, (245). \¡. Nota 219.
þ. 4?7, cøîte. de 17-11-1650). - Docs. 58 e gB. .
(.2Ð). 1L8, 122, consultas do Cons. da, Faz. (L).
\ \236). _
-
- Docs. 50, 73, 74,
a, frctou mais, parâ ess
<217). Doc. 19.
(248). _ Doc. 58.
18 da escolta (doc. 30)
\?!?). - Doc. Is, art. )otvr.
,"uJ'fl ,;.-,?_flåt"{.ii;?.i"í"*'g-å::îåf
tã.es lDglêses (anexo alo
do cloc. 2õ, na qual, de
rcos' *'*i,,*å.",?:":il"õ:u"".
nio ¿ã-Jàiãiål-*1.'îil"¿"". 872; docs. 81, 58, 6?,
- \'. note 213. nrftà.-rå:j:f",
(2+2), nu, ?6, sr.
,t4
44-
:4q-
Rea(lmente, seo estanco e¡a Lucrativo, não se entendia a avateza
no for,necimento dos
(265), a Companhia
culandc¡ vender caro,
çáo (253)], porque nenhuma garantia tinha'm os arrematantes da tabelados, sem dúvida (266); m
!r"ço, com o subte¡fúgio de deixar as co,missões dos retalhistas
(vendagens) a cergo dos compradores (267)b ficava
o recurso de
vender a quem açambaicasse e revendesse depois em ,,mercado
negro'. se o lucro da negcciata o tinham só cs ,,atravessadores,,
(268), ou' êstes o dividiam"co- o. d;;t". ou funcionários
da Bol-
se dêle participava, a própria sociedadå, é que naã
Ì?:,.1^"
qulclo. ¿ ti_
Dispunha-se D. João IV a ¡etirar à Companhia
com cômpensação hcnesta (269); o estanco,
-para isso
a ida de navios fora do combôio, sô oom a obriga!ão"t"gorr-.-"üorir".
de voltarem
nele (270), medida esta que f.azia parae do planoãe
,"tor_"-iZZf l.
Não chegou, porém, a promulgar Lssa reforma, que
nha Regente fêz executar pero arv¿râ de 9 de depois à n"l_ -
que expressamente sedeclarava que que -;i"iã-üsì,^ä
d) Com o ento do Brasil por resol- o
já resolvido por D. João IV: , Co, pÃfrìa nele se presctevia fôra
veç assim, apesar se, egora e logo, tapavam teria, em troca do arban_
os mais r¡isíveis b dôno do estanco, mais 40 rs,30 rs e 20 rs,.respectivarnente,
a idéia de retirar à Conn- em
cada: arro,ba de açúcar branco,
toS -do combôio, e mais 40 rs de -"."*"do "'ã; ;;;i";'îo.'ìir"i
arroba, a pagar pelos
ia haveriam preferên-
fazer, uma frota ánual
om combôio de só 10
.,Capitânìa grande";
a navegaçãc
a à escolta na vinda (272)-.
ida era a da falta de sal_ (273j; mas
compensâsse a perda dêle com algúns direitos que lhe produziriam
uns 60.000 cruzad'os anuais (enquanto os que ela ppdia somariain
¿..t""ì
cia de i ::ii:ïï:Jiä,ï::"¿x,uil;ti
alguns 240.000 cruzados) 1àOS).
As Câma¡as do Brasil, consultadas pelo Re,i, .opinavam que (26ã). _ Doc. ?8.
nenhuma compeqsação se desse'pela derrógeçáo do
e64). "it"rr", houve quelxas e o Iìe¡ oiclenou que
87 e 38). Þe_
(2õ2), Doc. 93. da costa (Lxxxl, Þ. ?7_73ì
l?æ). - Lxxxl, p. e6-e7; 194,,81?-818. 1658 (CX, r. de 10J2.1ô?{, p. zO¡.
1z:A). _
- Doc. 58, doc. 11+.
(2õõ). Doc. gB. Correa de Sá); alvará de ?_?_1654,
(2õ6). - Doc. 99.
eszj. - ooc-".-aã, 5? e 60. e I cle maio de i6J8 (CX, t. cìe tßó-¡_t674,
' (258). -- Doc. 58.
(259). Doc. 08. ; XC!-, ft. 146 e segs.
(26!). - Doc. 93. (docs. 84.e_48), em 1651 (docs. 45,
_

<26L). - Docs. 56 e 58.


52
.. E- cra dernais, io nioäe .fa-e
-
1?q1¡. - Docs. 73. 74, 3g e ?9. Consultas do Cons. da lraz. in L. a (doc. lgÞ
10+); e enr ra;z' <ãã.-'r](;dj; e_
(263). ?6. Br$ð Fretre, generâr da ãrmaclÃ
.
cÞinav-a que- Doc.
o estânco neo,convinúa"J eita iãoJ.- zsl. Aã C-or¡iaìiria, tamber¡
contr¿to a dois Þartì_
(264). Docs. 102 e 108.
- de 20 de dez., iñ C>i',
a1êFihdô Õ lilrÂÉ^^á^ r^
-+6- 47-
f) Muitas outras acusações foram surgindo contra a Com- barcos (252>, sobravam-lhe d.o capital àenos de 200 contos (de
panhia; porém, de falos esporádicos ou sem importância de máior" momento, mais, pois 6 dos barccs haviam sido adquiridos ao Esta-
que porisso não inte¡essa miudamente referir (275). do a prazo).
Alguma razäo teriam nestas queixas; rnes não a tinha¡n in- Ora, as despesas do primeiro estabelecimento' não compreen-
teiramente. Lembrando só cs vexames ou incômodos particular- diam só a compra de na'us. Ilavia que instalar escritórios, arma-
mente, esqueciam a situação de coñjunto. Ou, simþlesmente, obe- zens, oficinas, estaleiros, no reino e no Brasil.
deciam à necessidade de descontentamento e protestc, inerente à E era preciso um capital de maneio: adquirir aprestos e mu-
natureza humana, F'a,la algures Lúcio de Azevedo na "costuma- nições, fer¡amentas, provisóes, pâgar aos diretores, agentes, fun-
da inconstância dos governantes" nos séculos passados. Poderia. cionárics, artíficeq trabedhadores, marinhagem. Só no f{rneci-
completar: "e dos gove¡nadcs"; e ontem como sempre. Quando se mento de gêneros estanques idos na primeira frota para o Brasil
tern a liberdade, oferece-se esta a escambo de segurança; quando empatou a Ccmpanhia mais de 83 contos, pagos de prcnto (283).
se obtém a seguranç3,, anseia-se trocá-la pela liberdade. O apresto e rnanutenção da armada, de L8 navios (15 dela,
g) Tôdas'as queixas e protestos juntos, dos Governadores, 3 fretados) deve ter custadc à Companhia seus 3O0-contos pois.
Câmaras e moradores do' Brasil, dos Conselhos régics, dos povos
que, segundo contas cie 1656, custava 431.658 cruzados -
da Metrópole (276), criaram, todavia, um ambiente de hostilidade (172.436#200 rs) um combôio de 10 navios (254). Que fôssem
à Companhia cada vez mais denso; e'reclamava-se, ora a sua ex- só 250 cc'ntcs, fazendo o cálculc pela tonelagem, e não peio nú-
tinção pura e s-imples (277), ou a, liberdade de navegação, que mero de barcos, já que aquêle ccrnbôio de 10 navios considerado
somava 5.050 toneladas, e o de 18, de !649, totalizava 7.310. Te-
lhe equivaleria (278), ora só que se obrigasse a cumprir os seus
deveres, ora que se ieformasse. Fci êste último critério que veio
mos assim o capital consumido.
a prevalecer. A crganização da Companhia,,mesmo passado já E' ce,rto que a ccntribuição pelo combôic; se a primeira frota
o grande perigo dos corsários (279), que justificara e, sua funda- trcuxe 40.000,caixas de açúce,r, o que é provável, dado.o número
ção, continuava a considerar-ss necessária,
de barcos, importaria em 200 contos (285). Juntando-lhe o capi-
tal (83 contos) recuperado e o' lucro 44 contos (286) da
3 Nem tôdas as muitas faltas da Cornpanhia proviriam sòmen- venda dcs gêneros do estanco e o.produto - da avatia de outras- mer-
te- de erros de administração, ou de cupidês ou deshc.nestidade, caCorias tr:rnsportadas, teremcs 330 bu 340 contos.
dos seus dirigentes. Não devern, decerto, excluir-se os primeíros; Apesar disso, não seria fácil aparelþar nova frota .e provèla
e é pcssível que dev:rn admitir-se as segundas, embora sem pro- de nova partida de gêneros do estanco, tendo em co,rita: que o ca-
vas cabais. pital da Companhia náo estava ainda tcdo realizad,o (v. cap. Itr,
Mas havia outras razões: antes de mais, a insuficiência do $ 2); que tivera decerto de ¡ecorrer ao crédito para satisfazet par-
capital. te das despesas iniciais; çlue, enquanto tinha de pagar de pronto
A primeira esquadra da Companhia, de 18 navios, totalizava (287) os gênêros alirnentícios que enviava, ao Brasil, só cobrava
7310 toneladas, o que dava, em média, aproximadamente 400 tc- ali a venda dêles com enormes dificuldades e aträzos: em abril de
neladas pcr cada um (280). O preço dos barcos, ao tempo, osci- 1654 ainda não recebera totalmente o preço dos fornecidos depois
laria entre 20 e 30 libras por tonelada (281); tomemos f 25. Uma de 1650 (288); que o di¡:[to do combôio era satisfeito a prezo'
nau de 400 toneladas custaria, po,is f 10.000, ou sejam, ao câmbio ,(289), pelo que a Companhia tinha' de "rebater" os escritos de
ð,e. 7649, mais de 20 contos. Sendo o capital da Companhia de 502
contos (1.255.000 cruzados) e tendo a.dquirido inicialmente 15 \(2S2). - \. notàs :39 e 2+1.
tls'iÌ-. - Lroc. î0. Af sc fala numa remessa de gôneros nÍ! frota de 165(l;
ora não houïe frota em i6õ0; mas hou.¡e o envio de navlos (decerto caravelas)
(2?ir. L;CV, t. VI, p. 199-206 e 21ii-219; doc. 35; doc. 41; 5õ; doc.
- doc. 76; doc. 83; doc.91; doc. 9?; doc. 102; doe. !22i doc.
?3; cïoe. 74;. doc. !27; etc,
corn gênc:os, eü refôrço úf! frota entlo nc lìrasil; tìêsses sã.o tomàdos os 0 û
que se refere a- câr'ta' do Iaei de l2-6-1ôl(i (XC:iI, p. äî{; notas 1,53 c 201), d{rf
(2Tti). 1/II, p. 2ó7 e 272; docs. 71 e ?2; CX, t. de 16{8-1056, p. 316. c Þrcjufzo cl¿L .Comilanhia a -que se refcre o doc. 76.
(lTf). - Docs. 73, 100. 2ti+). !,,, p. :t22.
(27S). - Doc.73; pedido d¿r Cârnara da Bahia em 10-9-1600 (A.II.C. Pa- r28f). - contos de 6[,0 rs. po| caixa, nìais 168 contos de 1:0 ¡s. (em mé-
-
péis avulsos tsahia); id., de 2S-2-1061 (doc. 122). - -2+ (Doc. 13, art. XXIII).
JiÍì) por arrob¡,
(279). -Doc- 81. Reconquistados o Brasiì e Angota, e fei1":ù a" paz com (2Sd). Doc. 76.
tl.oÌanda e- a In8latema,
- só fic¿vam, tirante algutn corsário isotado âg:indo por^ (2S7),--- Ðoc. ?6.
sda cont¿, os rriouros e os castelhanos; uns e outt.os, porénì, atuavam ùnicamente (288). Dob. ?6.
nas ccstas nretropolitanas, onde seria fáciÌ proteger os navios mercantes com (289). - Ilm 1697 os direitos'do combôio pagarrârrl-se metade â 3 e metâde
una arnrada costeira, sem necessidade de conÌbôio. Ëste manteve-se, todavia. -
a 6 rneses (ClX, 16S3-1î00, p. 396 e 466). DeÏe rcferir'-se à concessão de pl:azcr
pelos séculos Xl,rII e XVIIf, na,ra o p¿Bâmerìto a Carta R,éBiâ de maio de 16i1 que manda cobrar o combôio
(28c). Doc. 25. 9rs Ìegoc,iantes do Põrto como se coble ¿os de Lisboa CVII, t. I, p. 167;
/rtgJ \ - -
Å

b
-48- 49-
obrigação O.r"'o, comerciantes lhe davam por êsss direito, pagan- nhas, o bacalhau (300); e os roubos e descaminhos
do de tal desconto a elevada taxa dè tOV; eg}). porisso pãdia tirqa (301) de que era ví.
dinheiro a juros (291). Sem co'ntar com que, na sua penúria5 ain-
da,emprestava ao Estado, nos freqüentes apertos dêste, e òonco¡ria 1 " Jult especial, que em abril de 1654
afirmando que èste ¿"". prqiuí,ì exa-
coril 120.000 cruzados para o dote da Rainha de fnglaterra (292). l"tt"g,
co-nvinha largâlo : como à Com-
Afirma-se que, ao menoS nos primeiros anos, a Companhia (302). åo Brasil
"oolrirrír"
teve lucros (293) embora, a final, cs não tenha tido, visto que
-
os acionistas, só tendo recebido de dividencio ií/o em 15 anos, 4 Extinto o monopólio dos
recob¡a¡am depois o capital sem aumento, embora sem diminuição¡
-
escândalo, es queixascont; a e
talvez, mas por favor (294). Mas custa a crer nesses lucros se con- nao cessam. persiste, é clarq s

a do acrescentamento dos direi e
sideramos os núme¡oó acima.- e se pensamos ainda em que era
necessário amortizar o preço dos navios (cuja vida era então,curta) várias (305). s
e satisfazer o encargo das despesas permanentes de pessoal e ins-
talações.
Também as demoras das frot¿s constituiam fonte de gastos
pare a Companhia, o que não impedia que se alegassem corno mo-
tiyc. de queixa contra ela (295). Tinham essas dêmoras vários
motivos, o mais freqüente os desejos dos produtores brasíleiros de
açúcar, uns por não terem a me¡cadoria a temp.o no pôrto, outros
por quererem se esperasse pelo fim da safra, que era no Rio, em
época diferente da da Bahia (296). Mas também no Reinò surgi- ncarrotaS suspende pagamentos

A falta de bastante provimento do Brasil em gêneros de estan-


co compreende-se se se atentar nas condições do negócio. Jâ a
demora das frotas no Brasil às vêzes ainda acompanÍradas da
armadá ¡s¿t -
levava a um consumo, pelas tripulações, que gran- - ooÐ:=;;cs.
- _ ?6 e ze.
demente desfalcava cs moradores. Aludimos a dificrla"á.:or gr""r- J;.?11. Lxxxr, Þ. ?7_?8; doc. ?e.
de demora da cobrança das vendas, que prejuízo era. AcrescLnte- \'t\t¿t' ¡-rocs. 76 e 79.
- ti8,722, j..rI.C. _ Bahia _ papéis
se a enoÍme perda que òs gêneros sofriam, quer com as longas es- 12s,
avulsos _ _
peras em armazern, quer com o dilatado da viagem e más condi- "".",lïfil.__flo*.
(301). ¡oc. 722-
1660
- òocs.
_ 122, 1s8, 1s0, 142.
ções desta: perdiam-se 'e adulteravam-se o vinho, o azeite, as fari- {19?1.
(306). Doc. IZO-
-
""'ì¡jiii,;;#ä #i *'îiä"tXî
"å"'""å,i å"jJïl'j"äit,,f,Biå,å"Íi3.3"oniå?_"
(290). ?4 e, ?0.
'(201). - Docs.
Doe. 74.
(3Q?).
-
(30È).*-¡o"*.
l)oc. 141.
. (2p2): - LX\¡III, p. 81. E até d.ava um conto de réis... ao Santo Oflcio
1BS e 142.
rosiiro-ø)î
- d.os presos pobres (\'II, p.217).
Dara-sustento 0""*1tt9?no-rcs, zo¡ e sess. (resimento ate 10
are setembro de 16?2);
(293). Doc. 76.
-
.o,.p. 112, docs. 198, 142.

f
,8

rv
REFORMA DA JUNTA DO
COMÉRCIq,SUA EREÇÃO
TRTBUNAL REGro E rNcoñ;oRAçÃo EM
NO ESdADO
(7662 _ .t664)

¡a dirigida ao Ilei, sob tutela


da Rai_

åSi1"n'; âf.Ëîî J"'u..


(330 ). "i,i"îå"å; :o,no
ro_leioú
tle podere €'o atual decre,
doc'/174' E
, lvo nO eXerClCiO
yrrrf ñ R21 : c. p. 444 e it45; Lxvrlr, p' ?0 e 72-73', tcriou l-1!91"c0"" ou promuÌsev'.
-
ç

- 453_
-52-
para examinar-a situação-da Cornpanhia (331). Ouviu-se outros-
.r"rr"i-"olos anuaig reépectivamente, o presidente de 1.000 cnr-
zados, os deputados de 300.000 rs e o iettário de 200.000 rs.
sim o Conselho de Estado (332). Logo .de seguida (338).
em conformidade èom o parecer da mesma junta, ou cofn -'dsssrte
os infor- '
mes nele expostos o¡dsner¡-se à Junta da Companhia que ces- O que. estava resoluto, segundo o decreto de 15 d.e novem-
- e depositasse na Alfândega 'os direitos do
sass-e o seu exercício bro, éra que a nova Junta "reformasse e. encaminha*ie as cousas
- aos fins
combôio qr¡e se lhe pagavani", ièto é, os- direito5 de ç1rmbôio en- acima apontados,t, a saber: fazer-se infalìvelmente a seu
tram como aduanei¡os (333).
Po¡ decreto de 15 de novembro de 1662 (334)' em que se re-
lata iomo o Rei houve por bem' reformar a administração da Com-
panhia, as razões (já conhecidas, pois sempre sè repetiam as mes-
mas) que para isso teve- s os t¡âmites seguidos, ordena-se ao Se
nado da Câmara,de Lisboar providencie para que a Casa dos Vin-
þ e Quatro, "sem alguma dilação", eleja quatro pessoas' de que o
Rei escolherá uma (335) p.a¡a, em representação do povo' servir
de deputado na novâ Junta (direçáo) da Companhia ¡eformada.
A reforrna consistia em da¡ ao conselho diretivô da Companhia
nova cûmposição; a bem dizer, em substituí-lo por uma comissão
administrativa, de 7 membros: urn presidente, 'pessoa da princi-
paú qualidade do reinol', um deputado 'fidalgo ds capa e espada",
out¡o tdesembargador dos maiores logares, letras e .inteireza", que
seria simultânea¡nente conservador das causas ãa Companhia, três
que fôssem homens de negócio "eleitos por votos do corriércio" lna
verdade, nomeados pelo Rei de entre 9 eleitos) e um, homem do
povo, indicado pela' Casa dog Vinte e Quatro na forma já referida.
Haveria ainda um secretário "da experiência e expediente que
convém". O presidente, os deputàdos de capa e espada e letras
e o secretário seriam de nomeação régia- Os deputados hornens de
negócio teriam voto e, assento, mas nuncar poderiam intentar pre
cedêacia aos ministros de capa e espada e ao letrado (336). Esta
Junta passaria a í'eunir nõ Paço, como os. demais tribunais (337),
ó que confirmar o seu caráter,. não já particular, mas burocrá-
-ticp;
Sabemos que o presidente nomeado foi o Conde de Atougufa,
um dos deputados da nobreza Antônio de Miranda l{enriqueg o
let¡ad'o o Dr. João Leite de Aguiar, desernbargador dos agravos
da Casa da Suplicação, por ¡rarte do Comércio João Guterres, Ma'
nuel Martins Mèdina e Gaspar Gonçalves de Souto, representante
do povo Manuel Ferreira, e secretário Pantaleão Figueira, cqm os

p. 81.
- LX\-III,
(331).
(332). Cv, t. VI, p. 3S6.
(33:J). - IJxvilt, p. 81.
(331). - CV, t, 1..I, p. 385-38?, Ver tå.mbém, a p. 391-393, a Ortlerr do Se-
-
nntlo, de '24-77-Iß82, e o Termo, tle 25, sôbre a eleição clo representante .ala. Casa
ilos Vinte e Quatro na, Junts; da Companhia.
p. 8¿,
- LXV-III.
(335). Conformê,mente eo art. 1.o ala Instituição de 1649 (doc. -13), , (338).
(336). - Clt. dec. ale 15-11-1662, tn gV, t. .!'I. p. 380-3a7. (339). Cv, t. vr, Þ. 386-38?.
(33?). - Cw- t. Vr. n. 387. ' (340). - V. ¡ote 352-
- -
s
-s4-
passo para a trarisformação da Companhia em mero orgão esta-
dual, pois erigiu a Junta dela em Tribunal régio.
d
Sinal dessa oíicializaçáo é o ter-se, em meados de 1663' en-
trçgue à Junta do Comércio (não sem relutância, o aceitou esta)
o encargo do provimento do pão de munição e das forrageris aos v
.exércitos e praças do Alentejo, providência que.o Rei (ou antes'
Castelo Melhor por êle) carta-circular
de julho de 7664, dirigida reino (341)' A COMPANHIA DEPOIS DE INCORPORADA NO ESTADO
pois o provimento era, t'o s que teqtos"
e antes se fazia por assentos (342) "ccm excessivos luc'ros dos as- (1664-1720)
sentistas". Parece realmente ter sido benéfica para o país a admi-
nistração do provimento, especialmente encarregado aos deputa-
dos João Guterres. e Manuel Martins Medina, pois ficou bastante
mais barato que anteriorrñente; tanto que se repetiu no ano seguin-
te (343).
'
Veío a realizar-se a incorporaçáo da Companhia no Estado
em 1664: o decreto de 19 de agôsto deste- ano (344), para a Jun'
ta, do Comércio, nomeando o deputado desta D¡. João Lerte de
Aguiar para "dispor esta matéria" com as partes interessadas. ex-
põe as condições dessa incorporação: far-se'á, por acôrdo com Ðs
ãcio.nistas, a substituição do capital, que nele tenharn, por padrões

cantes, comboiados por um só de guerra, a que se juntarão mais 2

de juros (345).

(346).
- \/. nota n2, LXjrlTII, ¡.o [.o, g 100.
(347).
-, LXXI, 1665 março.
(348). LXXI, 166õ - outubro.
(349). I.,)<XI, 1666 -
(350). - L)O(I, 166?-- - março.
abrit.
(351). - LXXV, vol. I, p. õ1.
(3ó2). - IJ>OCVII, p. 189-190 (g õõ).
(BõB). - rr(xv, vot. rI, p.. Ð2.
(354). - LXXV, vol. rlr, p. 11 e 12.,
(35õ). - L>(XIX, vol. IlI, Þ. 46.
(356). - It(XrX, vol. IIr, p" 108.
-
56;- ".
- l

2 Em 7672 álrnta de Comércio fôr.a mais'uma vez ye19r7 _a


-
nada'pelo Regirnento de 19 de setembro (357); nada de fi¡nda- cú
meítalse.alterava: sòmente se prrividenciava para ume, melhor'ad-
ministração
VI
EXTINçÃO DA JUNTA
ì (1720)

em folheto 'sob o tftulo "Regimento ale Junts ilo Co-


- Public¿do
(357).
mércio Gersl do.Estailo do Brasil de 19 de setembro tle 1672. [.x.r; na off.
ale Àntônlo Graesbeck de Melo;1673?, de que existe cbpla na 8.¡)., -cod. CxI.¡T/g-aO,
It. 77. E,et&' tar¡rbérm Þa, T. T,, IJ.o 5.o de Iæis, tl. 106 V., e foi publiaado Ào gX,
p. è
- CXII,
7ldf57-1674, 20? ¡eás. (S58). ?58 e segs. CSorVIII, fl. Â5 e sets. (impresso avulso).
I

-58-
da real (359). P¿ra o efeito subm,etia-se o ouro a um registq sob
pesadas penas; mas deve tæ havido fugas repetidas, pois, man- þ
dando-se, por alvárá de 2O-3:L720 (360), confiscai o ouro vindo
sem registro, voltava a providenciar-se sôbre o assunto em 26 de
outubro do mesmo ano (361), por lei de -24-72-L734 (362) e por
lei de 28-Z-t736 (363). \rII
, CONCLUSÃO

Extinta a Companhia, fala-se dela com saudade, encarecerido


os serviços. que prestou à nação. ' ' Assim num parecer anônimo
sôbre a proposta de ûma nova Companhia colonie'l, que deve te¡
sido escrito pot"o depois da dissoluçáo da Junta Comercial (364>í
assim rioutro parecef, de 12 de fevereiro de L728, de Venceslau Pe-
reira da Silva, t'em gue se propõem os meios mais convenientes pa-
ra suspender ¿r ruínã dos três principais gêneros do comércio do
Brasi! açúcar, tabaco e sola" (365); assim na lIistória da Améri-
ca Portuguêsa", de.Sebastião. da Rocha Pita (366)...
Feito c balanço
¡ros, no seu pqssivo,
Brasil, já relatadas.
Viana-do Castelo, po
dos de seiscentos e os seus impostos aduane'iros passarem de 20
contos a 240.000 rs., em pòuccs anos (367), porque' f.azendo os
comboigs de e para Lisboa, e monopolizanð'ò os 4 gêneros, a Com-
panhia centraliza o comércio com. o Brasil na capital, em prejuØo
dos ¡estantes portos (368). M¿s não foram os cristãos rlovos os
que rnenos sofreram. A isenção do cc'nfisco só não se pode dizer
que houvésse sido um ludíbrio porque nada autoriza a supor uma
intenção'reservada na mente de D. Joáo fV, ao promulgar o alva-
rá de 6 de fevereiro de L649. Mas que a promessa solenemen-
te feita judeus nunca se cumpriu mostrou-o Lúcio de Azevedo:
eros
n¿Tamóém desde os primeiros tempos faltara o govêrno ao conv&
nio sôbrs a fazenda dos presos. Viu-se como, contra o disposto no
alvará de isençáo, ainda no peúodo iniôial do sistema se procedera
aos arrolernentos; depòis, po¡ modificações sucessivamente introdu-
degositários genais' mais'tarde
De-onde se vê cosro desPreza-
a mesrria forma' que oS homens
Em 1657,.os,depósitoó em
Lisboa montavam a 250.000 cruzados, em pratas, ourq moeda e
dívidas, fora os açúcares e out¡os gêneros das colônias, e os bens
de taiz, com qué se perfazia dobrada somâ; em Évora acima de 45
(359).
- Dec. cit. in CXII, p. 7õ8 e segs.
(360).
-
gvII, t. I, p. 304. (364).
isor). - Doc. 185.
L)o(xv, Bâhia - tô-o r, p. 27-3'.
(361).
- CVII, t. I, p. 308.
gVlI, t. I, p. 304. (366). - L)O(VII, -¡.o $.o, ! 98. Ver também nota 178.
(362).
-: / (367). - Ðocs. 73 e 76.
(363). CVII, tr I, p. 324. 1368). - L. D. 7lL-!L2.
-
-60-
mil; coimbra daria 25. são os números do conselho de Fazenda.
se era propriedade confiscada por seritença devia devorver-se aos-
reus ol¡, quando inculsos na pena de morte, a seus lrerdeiros. À
Corôa tocava sòmeirte a dos pertinazes, que mo¡riam renegando a
fé católica, e essa esteria muito'aquém de semelhante valor. O
ato da Regência, retardado por escrúpulos, não fôra em verdade
mais que o natural seguimento da apreensão, contrária ao convê-
nio". (369).
Por outro lado, só uma única vez ar Companhia distribuiu di-
tal sûbscrito, sôbre quase nada ,ter rendi-
15 anos, ainda no firial lhes é restituidq
padrões de juro, cujo valor rearl devia òer
).
Pode ser que os mais_ poderosos dêleg os Çug constituiam os
corÞos gerentes, tirassem a compensação po,r o.utra banda; além
dos serrlordenados (372),talvez tiyessem suas negociatas; sabemos
que a companhia exportava açúcares e outros produtos coloniais
para o estrangeiro (373), acaso proveniente$ ao menos em parte,
de escamþ com os gêneros - estanque e dir preço de fretes, já que o
açúcar era, a bem dizer, a moeda brasilei¡a (374) em quagti-
ciáveis (375), se bem ignoremos-, em que con-
contudo, gue êsie ôomércio não era em bene-
. (376). /
Mas o ativo ,é nìtid,¿mente favorável à Companhia. pondo.de
parte os vários sewiços, de menos monta, que prestou, temos de
creditar-lhe o haver assegurado a navegaçãõ p"r" o Biasil.
' De 1649 a 1664 realizou 9 frotas; comparando os números da
produção br os das cargas
trazidas por tendo erm con-
ta os ba¡cos , quer manda-
dos pela u autorizados pelo go*rèrrro (3Zg>,
quer clan podemos, decerto, -fiiar , ì""¿i"
anual de . Porhrgal em 800 ou 900 mil arro-

(369)' YÍI, P. Xte.


(qi0). - tíy'o: CY, vol. VI; p. 385.
(3ï). - -XgvI. t. I. p. 238-234.
(372t. - Pelos vencrmentos estêbelècidos Då reforrra
Þotlenos aJuizar dos aDterloles. -----------
- -- : de 1662 (v, cap. r1z¡
(3?.9). - Docs. g6 e 8?.
- (374). -merc€.dorlaa
a levarem
Por exemplo,
ao
(3?5). Docs. 86 e S?
(326). - 8z; doc.
ret é o nã,o- Doc.
darem conta.ð
vI. p. 385). (380). l{a consutta clo,_Cjns^e_¡ho da Fa,zenda de 2 dc Janelro de 165?
(s1z). _ v. not¿. 316. calcula-se -em 85.000 caixas.-f r.ÞÞ5-.0õï'ä""-ð¡J"i'iã" a.no a importação ctos anos
(378). - Docs.-95, r2g e tgz. anterlores ('f., p. ll¿4:r.
(370)._ fMl.- v. nota 23; v. $ 3.o do cap. r.
- Que eram
como,. sobretudo,
muibgs orov'am-no, não só as queixa.s ds, ComÞanhta,
a muttiplicraade das ieii piõi¡iu""*i, â, qnõ-:¿ -aluäìiðg. v. {q!2)' - v. 5 3.o do CaÞ. r e nota 20,
- Lv, vol. r, p. 170_1?1.
t¿mbéE doc. t4i. (g8g). t
- I¡X. oa¡rslm-
(384).
b

a) CATÁLOC,OS

_ ÀNSELMO (Àrrtônio) Bibtiograf¡,a das BiÞlieg¡alias Portuguêsas" Lx..


t9"3. -
- MÀRQUES (João Marti¡s da.Silva)
- À¡quivoe l{acìonal
Ton¡bo (Ensaio de i¡m nanr¡al de Heurística
da Torre do
. Index Indicün; L:c., 1935. arguivologiã)
- I -
- Iaveqtári¡r da Bibtíotcca Nacjonal-de Lisboa > Secçao XItr
- Col, Pombalina; Lx,., 1889. - Mss..-
In¡¡cntá¡io da Biblioteca ñacton¡ de LisÊoa
-- Fundo .Geral Lx.", 1896. - S""çã" XUt , Mss, -

;- RIVARÀ (Joaquí- Fleliodoro <ta Cunha) Catálogó -dos Manuscritos da


- vols.,
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-A..II.C. Eistórfco Colonlat.
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B.:E:.. Arquivô Distrital .de'Évora Btbuotòca. Pûbtica. -
-Bibliotec¡a,
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XXI Dictioo¡ai¡e de nds Cor¡¡a¡ts de l,Histoire flni,¡¡¿1.
il
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til

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_ te6 pa¡a se laaçar u-
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dos í Bm nome
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b) DTPLOM.Á,TrCAS

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Ma¡inha L Ltrtramar. R¡o
algnrus documeûtoc, suma-
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), in O Inst¡tuto, vol. 69.0
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nuel Mendes, Lx.' 1943. Cartas do pe- Àtrtônío Vieira.
LXVil - D. Àfonso VI. Pôrto, 1940. (Atribuida a Àntônio de Sousa de
MACEDO, e a Manuel Severim de FÀRIA. Apresentada por Eduardo do pe. À¡tôsio
Brazão). Gëncias de Lis,
LXIX - FÀRIA (Manuel Severim de) - Notícias de Portugal. 2.' impres- iblio^srafia (IV).
-:'68--- :,69 :
dos Ma¡usqitos d¿ f,iþt¡66¿ca .Ge. I
'I
-- AZF1VFiDO (J. L¡cio d.) - Flistó;ia a. -AotOo¡o Vieira. Vol. I, Lx-".
vos ao Brasil. Coimb.", fei_
1õJ, ï
1918. (Extrato de carfa, a p. 114'145, e Apêndice t." 2, a p.377'3851' ü
Já cit. ¡a Biblioqrafia (VI).
-
- fl
-À ll
{
f
-À iii
lti
f{i
(vm). n¡
e a lnguisição, in Änais da Àca-
- BA Restauraçáo, vol. VI. Lx'", 1912,
iados ou extratados). - Já cit. fndice Cronológico. Tomo I a V. Lx,.,
f.X ' João IV' in

LX Biblioteca da
)' 9'o (1938)'
e 1o.o (1939), Lx...
iilrt
¡¡tr
XC --Catilùo.Ió6 M"nuscr¡tos da Bibliot"". Àf¿dsn¡l (do Rio de Janeiro) Ëil
- Pa¡tã I - Manuscritos relativos ao Brasil, in Anais da- Biblioteca
;drf

.do Rio de taneiro, vol. IV llE77'18781 . (Sumaria documentos). a Lc. ¡{r,

XCI - COELHO (P. M. Laranjo) -


.- Cartas de El-Rei D. loio IV ao- Conde
da Vidigueirà (Marquês de Niza) embaixador ern França. Vol. II, forão
Ä¡a-
Lx.', 194'2.
XCII - COELHO (P. M. Laranjo) .- Cartas de El-Rei D' João IV para o deì __ provas da Historia \Ge¡ealo-
diversas autoridaães do Reioo. Lx.'' 1940. Tomá rv, ti.;,-n-ls.'"e'!vr¡d
Xcm da Provín- _ Repeftório Geral ou Indice Àlpha_
40. o. Rei.o de portugual. Vã.-i, Co¡rn-
XCIV de Portugal
C'XIV VALLE.
- -Rafael do) _
1603. Liwo lToaquim Classific-acão Geral
oimbra, 1790. ¿"ã¿'ïpoùäø"î da Legislação
õ.4"J" phlipino ar¿ a ¿ata.l. Lx..,
XCV lr-'rÏ*"o
- 1539-t6ee. (B' N- Res. 84-A).
s da Divida Pubüca Portuguesa coo¡d¡9!.a e publi'
XCVI
Credito Publico. Primcira paxte - Divida 'i¡terna.
- T'omo I, Lx.', 1885.
XCVII - Corpo Diplomatico Pôrtuguez. Vol. 13.o,-Lx.', 1907.
XCVm - Docr¡mentos dos Àrguivos Fortuguêses gue importan ao Brasil. Lx.',

2) Manuscritas

s; b) Rio de Janeiro _ papéis avul-


as.

(LXx).
CI FREIRE (Francisco de Brito) Sôbre o bom govêrao e guera do Bra'
,- -1940.
.
CII
sil, in Qcideate, vol. 9.o Lx.",
fndice dos Manuscr¡tos pettenceatès à BiHiirteca da Universidade (de
'ii"j:ö.r " (1642_t656) e e.o (t657-
- Colnbra), in Arcihìvo Bibliogra-tico, Coimbra, 1E77. (Sumaria documen- dos, Àlfandegas e Tesoureiro¡
. tos).
-CIII - Leis. (8.N. - Res. 100-.A.). B.N.
- LIMA (Durval Pires de)
- À delesa
. qresso do Mundo Português
do Brasil de 1605 a 1661, in- Co¡.
Publicaçõas, vql. IX, Lx.", 1940. (Su- :;'l
-
': 7,O
-
gimos eûcontrar nem aguêle vol. do Àrchivo, gue parece não ter che-
gado a sair, nem a separata, que aão existe nas Bibliotecas Públicas de
Lisboa).
CXXIII - Coasulta do Conselho de Guerra sôbrc abater ba¡deiras da frota.-,
in B.A. - Cod. 51-VlL43, fls. 130-138.
CXXIV - Coosulta sôbre a gueixa..., in B.À .- Cod. 50-V-35, îls. l3l-t47. DOCUIIIENTOS
CXXV - Correspondêacia, in B.N. ; Cods. 160 a 163 da Coleção Pom-
balina.
CXXVI .- Côrtesr in B.N. - Cod. 275 do Fundo Geral. l) - 1646 - janeiro - 29 - Dec. para o Conselho Llltramarino con-
srrltar sôbre alguns meios de segurara-navegação do Brasil
CXXVII - Edital pa Compa.hia Geral do Estado do Brasil, in B.A.- Cod-
navios mercantes a andar artilhados, ou freÍando em Hamburgo - ou obrigando os
10 naus de
5-lII-2, t.9 55.
CXXVff - [eis, in B.N. .- Cod. 472 da Coleção Pomba,lina. gLterra para dar combôio aos barccs de comércio.
-.è..C. - Cod,582-4.
CXXIX - Leis, irr B. N. .- Cod. 526 da Coleção Pombalina. tCol. de Côrtes, n.o 18, in tomo-10.o). - Sumár'io em ]osé |ustino de Andra-
CXXX - MÀCEDO (Àntonio de Sousa de) - Razões ¡tor gue parece que de e Silva, Coieção Cronológica da Legislação Portuguêsa, 2.' Série (1640-
não co¡vem à Inglatecra navog¿¡rem os seus oavios para o Brasil, in 1647\, p. 300.
B.A. - Cod. 5l-Y-29, ft. 232 v. a 233 v. 2l - 1646 - setembro - 13 - "Copia de huma carta de S. Mag.d" em
CXXK - Ma¡uscritos da Livraria do Santo Oficio, in T.T. - Cod. 1458. que declara o d.o Sr. que o rcndim.t' do subsidio do vinho foi aplicado p.^
- A.H.C. - R." de Jan.o - Doct.",
CXXXII - Mapa da Carga embarcada para Lisboa.. ., in B.E' - Cod' sústento do Prezídio". n." 6083.
' CXVU2-15, n.o 4. 3\ - 1648 - marÇo - 75 ue s
CXX a El-Rei sôbre as ne;:r (passados 3 anos) naveguem 350
da Fazcada
Real' çes de calibre 8. - Indicação e in
Àagra dos Reis e (Leis vá¡ias do século XVII); em alle'
Cod' CXYU2:13' da Legislação PortuguêSa, p. 233.
n.o 26, 4) 1648
-
- e p. cits. abril - 2- Omesmo doantecedente. -No referido
CXXXIV - Miscelânea, in B.N' - Cod. 495 ð'a Coleção Pombalina' Valle, ob.
CXXXV - Miscelânea, in B.N. - füd. 738 da Coleção Pombalina' 5) - 1648 - maío - 14. - Prov. real concedendo licença a u-m- Davio
çXXXVI - Papeis dos |esuitas, in T.T. - 1-' Caixa. iaglês para levar bacalhau da Terra Nova à Bahia. - A.H.C. - Bahia -
cxxxvll - Pa¡ecer do Mordomo-mor I). João da silva, dado à Raínha io ,- .' 18.
Papéis-avulsos
- 1649 maio
B.A. - Cod. 5l-V'41' îl' 48-
-òXXXVUI 6) - 1618 - agôsto - 2l - Sôbre se tirar devassa dos caqitães da
Cod' CV/l'17' 9'297'
- Ninguem pode duvidar..., in.B.E. -
que i¡tentam Iaz-cr os
nau iandelaria e. do gãieão Santo Antônio se have¡em ápartadp io galeão São
Lcurenço, sua iapitâ-nia. - À.H.C. - L." 2." de Consult-as Mixtas (1646-
CXXXX - À Nova Companhia do Comércio
de negócio da praça de iisboa..', ia 8,.N., Cod' 495 da.Coleção
-honens
1652), fi. 128 v.
Pombalina, fls. 45-48. 7) - 1648.- outub.o - 15 - Consulta do Conselho tlltramarino: por
CXL - Rápida Descrição Histórica da.Nlândega das Sete Cazas, in B'N' carta de 12-2-1648 o Rei mandara ao. gove¡trador do Brasil que consultasse
- Cod. 235 do Fundo Ge¡al. os oficiais da Fazenda sôbre se o sal deveria continr¡ar â raVegâr-Sê por conta
cla Fazenda real, arrendar-se ou tornar-se livre a sua navegação, mediante-
um impôsto. Os moradores do Brasil preferem a última Todalidade e ofere-
cem de impôsto 2.000 rs. em moio; não podendo ser assim, Que continui -estanco
real, levanão-o,. porém. todos os ba¡cosl em nenhuma manei¡a se arrende. Ao
Conselho parece que continui como dantes, levando-o todos os navii¡s. - L'"
2.' dc Consultas Mixtas (1646-1652), fl. 138 V.
8) - 1648 - novemb¡o - 20 -.Rogrie de Barros Rêgo, governador
de Cabo Verde, dá conla da briga gue teuf na viagem com uma nau holandesa.
- À.H.C. - L.o 2." de Consultas-Milas (1646-1652), R. 145 V.
9) - 1648 - novembro - 26 - Consr¡lta do Conselho Ultramarino
sôbre dever-se publicar en forma de lei a ordem real dada pbr decreto ao
Conselho pa¡a, por editais, se proibir a navegação para'as conguistas, salvo
Ilhas e Âfrica, em caravelas, e dever-se conceder ptazo pata os donos das
caravelas substituiiem estas.
- A.I!.C. - L," 2." de Consultas Mixats (164ú
rc5Ð, n. M6 V. ,
l0I - 1648 - novembro - 27 - "Tenho nomeado goveraador para o
Brasil, que partirá brevemeûte com 4 navios, para virem dando combôlo ¡
Capitâaia e almiranta da armada e trarão a Laze¡da gue chegou da lndia
à(uele Estado" (Despacho real em consulta). À.H.C.
- L." 2.o de Cou-
-
sultas Mixtas (1646-1652), fls. 146.
-72- -73-
1l)
- -1648 novembro
- 28 - À Câmara do Rio de Janeiro gueixa- 22) -_1649
- setemb¡o - 13seguir
- Decreto com o Regimento gue as ar- ,

se de Îalta de sal. -- À.H.C. - Lj 2." 'de Consultas Mixtai (1646:16521 - madas da Companhia Geral devem estando surtas ou encorrtrJrdo-r" oo
fls. 150. mar com as armadas rerais,_- Transcrito in exteDso na cópia do Règimento
' 12\ 1649 þneiro 25 Alv. reduzindo ao porte mínimo de 250 de 1655 abril
- 12
-(V. doc. n.' 89).
-
-
tc¡neladase - -
míûimo - aexigêncla 23) A Companhla do Comércio não paga
expressa no -1648, p de menores.
-
direitos dos - da Madeira, ou para si., ou para o
llha
tonelagem e diante li a, e fazendo 116 V.
- B.N. .- Cod. 178 da Coleçâo
contrato.
' várias merc mestres a 350 to'¡¡e- Pombalina (
- ¿o Gonselho da Fázenda), fl, 72 '
V.
Iadas. B.N. Res. 100 À. (Leis várias do séc. XVII).
- - Llltramarino conr ca¡ta
voltar juntas do Brasil
13)
do Brasil
- 1649
- m.rço - 8 - lnstituição da Companhia Geral para o Estado
Coleçáo crono!ógica de legislação portuguêsa, compilada e anota- ortadas, A.H.C.
-
da por José Justino de Àndrade e Silva - Segunda Série - 1648-1656 -
- -
Lisboa lE56 ._ De páginas.3l a 41. - 8.N., Res.98-À (Leis,várias), N." 1. 25) 1649 novembro 4 "Relação e Lista dos nomès das Naus
Cod.526 da Coleção Pombalioa, Íts.23. - A.A., Cod 11.2.8 (Co- - - cada uma leva
- e- das peças e Capitães: São Paulo,
- 8.N.,
leção de Legislação Trigoso, vol, 8.o - 1642 a 1656), n.o 3E.
e das toneladas gue
pitânea, Toneladas 840, Capitão Rafael Coelho. - ca-

48C, Capítão foào Faleíro. - Saoton.


Sao Pedro de Lisboa,
Pedro, almirante, Ton.
- 1649 - marÇo - 16 : &fital da Cómpanhia Ge¡al do Estado do
14 - 480, peças 34, Ca-
pitão Vitório Regaio. Sao Teodósio, 1'os. 450, peças 30, õ.þitao Ni.o-
-Brasil - B.A. - Cod. 54-IfI-2, n." 55. lau de Sequeira. -
- São Jqão, Ton. 440, peças 30, Capirão Àntônio Temudo.
15) - 1649 maio do Conselho Ultramarino: "|oão, Santa Luzia, Ton.
Miles pede - 18 uE
licença- para mandar - Consulta
D.avio inglês de 200 toneladas, com gente -cisco, 360, peças 30, Capitão Bé¡nardo Ramires.
Toh. 350,- peças 30, Capitão Antônio de Abreq de Freitas. - São Fran-
inglêsa, da Te¡ra Nova em di¡eitura à Bahia, com carg: de bacalhau". - ceiçã Capitão Francisco Bar¡oso, - Con-
- Jesús Maria José,
Tendo sido a provisáo concedendo licença para'tal ao impetrante passada uln Ton. Domingos da Silva.
- Santo Àntônio de Fo¡te,
aro antes, ao Conselho parece já não poder sêr utilizada, em vista do privi- Ton. João da Rocha Leãä. - Santo Àntônio de Pádua"
"Como parece". -- I
légio da Junta do novo comércio.
- Despacho do Rei: Ton. 400, peças 26, andes da Cpsta.
À.H.C. 'fon. 400, peças 28, - SãoToo.Ciprião; h

- Bahia - Papéis avulsos - 1649. peças 24, Capitão Fr


da Costa. - Benção, 300, ti
16l - 1649 - junho - 10 - Em carta do Cardeal Paloio: "Vejo con Frei Simões, Ton. 300, peças 28, |¡

Capitão Antônio Varregoro. e Lusia, Ton. 300, peças 26, Capitãi>


a gente de negocio tem feito para defender - Tomaz il
graode. maravilba o contrato. gue fi
dos Corsa¡ios as f¡otas da lndia, E Brasil, pois desta resolução não posso se- Àntônio de Mendonça. Talber, Ton. 300, peças 28, Capitão Simão Pereira
de Saa. Pedro -G¡ande, Ton. 450, peças 32, Capitão Pedro Teles.
não inferir (mas praza a Deos que eu me engane) a total destruição desse - Sãoda
Nossa Senhorâ Graça, Ton. 300, peças 26, Capitão Jaques Bael. - ti
Reyno e Rey delle, abrindose a porta adãnos lacrimaueis de nossa sarta fêe. - Saiu
esta armada pela barra fora em 4 de novembro de 1649 e foram 66 embalca-
!i
E religião catholica, e á nob¡eza do mesmo Reyno ficar sogeita hum dia a ,lr
lrl

çöes e as 50 bem artilhadas". - B.A. - Cod. 52-X-2, n." 85.


Christãos nouos'
- 8.E., Cod. CV/2-9,, p. 332. tI
I

17) - 1649 "Do Ultramarino - Sôbre a Resolução do Rei em consulta do Conselho ír


- iunho
falta que ha de geute - 26da- Bahia Conselho
ua praça e sustento para ela". - À.H.C. a Companhia para não pagar direito.5 do
uas armadas. .. Cons. de ptes.-de 1647,
- Bahia -,Papéis avulsos - 1649. Col. Pombalina (Àlfabeto das Resoluções
m
nl
18) - t[49
a falta de -, julho ù - Carta
sal e pedindo -a proibição
da Câm¿ra <io Rio de ]aneiro sébre
da aguaídente da ter¡a - À.H.C. -
üi
-tfl
?7) : - afeve¡eiro
1650 l8 - Da assenro, se
Armada -da Companhia
Rio de Janeiro
- Papéis avulsos - 1649.
llrl
tomou na Babia, de Janeiro re- ùi
19) julho 24 do Con3elbo de Guerra, do Con- sultou desunir-se esta .frota da da Bahia e
- 1649
e-de outros - aPareceres
- sôbre forma em gue se há-de. haver a Armada
roçada por frl

- À.H.C. - L." 2." de



de de Odemira navios holandeses. 1646-165?), fü
da Companhia no abater das bandeiras guando se encontre'com a Armada Ít. 240:
iH
fr
Real ou as Daus da fndia.
- B.A. - Cod.para5l.vll-43, fls. 130-138. -.Sumá- õnselho da Fazenda sôbre

rio em Carlos Àlberto Ferreira, Subsídios a história do Brasil aa é¡roca
,
lt
do D. foão fV, in Congresso do Mu¡do Português - Publicações - Lx.', ia pagar direitos
- Cons.
Col. Pombalina (Ällabeto
l¡l
1940, vol. IX.
20
- 1649 agôsto - ll eBrasll
alegando razões -dos moradores.do
31 - Consultas do Conselho Llltr"-arino.
para se ûão executar o decreto gue
manda proibir o vinho de mel, aguardente da terra e a cachaça.
do Rei mantendo o-det¡eto. À.H.C. L: - Debpacha
2." de Consultas Mixtas (1646-
16521, 11s.181 e 188. - -
2l) - 1649 - setembro - 13 - Provisão real i.."isti¡do no cumprimen-
to da ordem de 2l-2-1647, proibindo no Brasil o vinho do mel, aguardente e
cachaça, em virtude de reclamação da Cia. Geral do Comércio. A.H.C.
- -
R." de Jan." Doct." n." 723.
-
a ÈF

-74-
'

31\ - D.1650 - abril - 28 - Carta do Goveuiador Conde de Castelo 3 das Cons. lo Ser., fI.29. B.N. - Cod. lZ8 da Col. pombalina (Alfabeto
l\{elhor- a }oão IV, queixando-se de não querer a Cia. pagar pelos vinhos das Resoluções do Cons¿lho -da Fazænda), fI. 63.
idos do Reino mais do gue os mesmos direitos que paga pelos da Madeira
(3.000 e tantos réis). Tø à margem o seguinte Despacho Realr "Veyasse 4l) - 1650 - s'etembro - 9 - Despacho real mandando que se guarde o
e consultesse no Cons.o- Ultraparino em Lisboa a 30 de M.i" de 1651 (Ru- assentado com a companhia, lançado sôbre consulta do conleho ult.a-a-
b¡ica do Rei D. João IV)". ._ A.H.C. Bahia .- Papéis avulsos - 1651. rino apoiando as queixas do Governador do Brasil e da câ-ara da Bahia con-
- - tra a Companhia por não guerer pagar direitos dos vinhos. Em consulfa
32) 1650
- -Eaio - .'16Dá
Capitania- de Spirito Santo.
- "Copia da carta dos officiaes da Camr.' da
conta do mizerauel estado em gue se acha
de 19-5-1651 o Conselho replica que o Cap. 22 do assento da - Companhia é
confuso, e,a matéria se deve considerar de novo,
por falta de come¡cio, gue tem de ser menos com a criação da noua compa- Consultas Mixtas, .Í1. 242 Y. e 293 Y. - A.H.C. - L..2.. de
r:hia e no'" (necessidades) que padecem por falta de tudo e de sal, e outros
42)
particuiares".
- A.H.C. - Bahia - Papéis avulsos - 1650. - a1650
¡ão querer - ourubro 12 Consulta do Conselho UltramarinoÀ.H.C.
Companhia, no -Rio de- Janeiro, despachar os açúcares.
sôbre
33) - 1650 - maio 17
- armada- Cartas do Governador do Brasil, para os -
Ilheus, sôbre mantimentos da da Companhia, CatáIogo dos Mss. da
- fl. - L." 2." de Cons. Mixtas, fl. 252 V.
IJibi. Nac. do Rio de Janeiro, in Ànnaes, vol. IV p. 58, 43) - 1650 ourubro
19.
IbiCem, Í1. 253. - - 12 - Sôb¡e falta de sal no Rio de Janeiro.
34)
- 1650
- maio
- 18
- Ca¡ta do Provedor da Fazenda do Rio de -
Janeiro para o Rei, sôb¡e falta de sal, apesar de te¡em chegado 2 barcos, um 41) outubro 20
da Çonpanhia e um mercante, com êle, e falta de navios para levarem cs
- 1650
que a frota - da
partida
Carta do Governador do Brasil dizendo
Bahia- a 24 -de setembro de 1650 contava, incluindo a
açúcaies.
- A.H.C. - Rio de lan. - Papéis avulsos ,- 1650. Àrnada Real, a da Companhia e os navios meicantes, 70 unidades.
- A.H.C.
35)
- 1650 - ¡unho - 30 - Carta do P¡ovedor da Fazenda do Rio de - Bahia - Papéis avulsos - Consulta de 1651 - jan." - )J.
Janeiro pafa o Rei sôbre não te¡em os mestres dos 3 navios da Companhia. 45) - 1650 - dezembro 19 - Consulta do Conselho Ult¡amarino
.gue deram combôio à frota, querido pagar direitos dos açúcares e drogas que a- faita_de sal e de vinhos no Rio.
- À.H.C.
.sôbre dever-se mandar remediar
lcvaram, e pe¡guntando como proceder em tal caso. .- A.H.C. ,- Rio de - Rio de Ja;.
- ,-
Papéis avulsos1650.
Ian. - Papéis avulsos - 1650.
36) - 165_0 julho l0 - Carta Co Governadór do Rio de Janeiro pe-
46\
'cartas e - 1651 janeîo
- passadas,
provisões, -26 - "Do
.em favor
Conselho Ultramarioo Com as
dos Àrlministradores da -Companhia
clindo gue -
a Companhia -mande vinho e sal em quantidades suficientes. Geral do Comercio do B¡asil, conira os offic¡aes da Camara da Bahia e vay
A.H.C. - Rio de Jan. -, Papéis avulsos - 1650. - o Cecreto por gue se passarão". -- À.H.C. Bahia Papéis avulsos
., - - -
- 1la-repugnância
37) - 1650 julho Carta do Goïernador do Brasil contando 165r
<omo introduziu a- Companhia, do povo sôbre se não tirarem 47) - 1651 - fevereiro 27 Resolução do Conselho da Fazenda:
as venCagens ào!; preço3 por que a Comþanhia se obrigou a vender os 4 gê- pode .a Companhia nomear um- feitor- para a parte gue se fêz de novo na
rrc-ros e como se aquietou ao saber as razões do caso.
de Consulras Mixtas (1646-L652\, Í1.244. - À.H.C. L.o 2."
- Âlfândega desta cidade e outro para a Casa da lndia, para verem os bilhe-
tcs e se fica pago o combôio e avaria. L.' 3 das Cons. do Serv. ÍI. 36. -
38\ 1650 julho 21 - Sôbre o queescrevem os oficiais da Câ- À.H.C. - Cod. '178 da Col. Pombalina- (Àlfabeto das Resoluções do Co¡se-
- de os- admiuistradores
mara da -Bahia acêrca da Companhia venderam os 4 gê- lho da Eazællda), Í1. 63.
¡le¡os do seu estanco mais caros do que os preços das taxas, além dd os só
venderem por grosso, para não pagai as vendagens. Tem despacho real
48)
1651
- março
exigir-se -à Compânhia - 3 - Consulta
o pagamento
do Conselho ljltramarino sôb¡e
do pau Brasil já cortado por conta d3
de 9-9-1650 mandando gue a Companhia não altere oS - preços contratados e lìazenda, que a Companhia requereu se lhe entr,egasse, confo¡me ao seu assetr-
pague ela os salários dos vendedo¡es. A.H.C. L.'2." de Consultas Mix- tc. - A.H.C. .- Bahia - Papéis avulsos
tas (1646-16521, Ít. 243. - - - 1651.
49) - 1651 março 31 "Do Conselho Ultramarino lembrasse a
39) ;- 1650 .- agôsto 30 - Consulta da'Companhia Geral sôb¡e não
- observado - - da conservação do Estado do Brasil
S. ñIag.'o, gua¡rto- convem tratar-se
ter o Conde de Castelmelho¡ o regimento da armada da Cin., na I-l o Ce que necessita para
-
isso", (Queixa-se da falta de frotas, demoras de-
parte eru que mandava que, chegada aguela à Bahia, e descarregados os gêne- les, carência de gênero5 estanque5 uo Brasil, imposiçóes nos açúcares. Que
ros do estangue, logo seguisse para o Rio de Janeiro, donde, comboiando os se deixem ir fora da frota navios de fôrça ou ligeiros)-. - A.H.C.'- Bahia
¡avios mercantes que aí estavan, voltaria à Bahia, partindo depois daí, com a
Àrmada Real, para o Reino, darrdo combôio a tôda a frota dos açúcares. Em - Papéis avulsos 1651.
vez de tal, as a¡madas fica¡am na Bahia, donde tornaram ao Reino, sem 3 na- 50)-1651 -maio-2-
vios que, sós, haviam ido ao Rio, donde volta¡am, à-parte, para a Metroþole, com. "Com a Const." que por Elle se f.ez porque se lembrou a
20 navios de comércio, em grave risgo pela fôrça de inimigos que havia cêrca S, Mag.d' que t.o convinha .socorresse o brasil e resposta gue a
das Ilhas e da Costa Portuguêsa, Com resòlução do Rei concordando, cópia EIla derão o5 Ministros da ]uota do nosso Comerçio pl.' sua
do decreto que mandara ouvir a-Ci'., outra consulta (de 26-9-1650) da Ci'. ' Const.' iuclusa,
sôbre prisão dos capitães das 5 naus ioglêsas incorporadas na armada gue
vinha do Brasil, deferimento real e cópia dos capítulos 11 e 19 do regiTento Havendo Este Cons.o feito a V. Mag.n0em 31 do mez p.do a Const.. in-
clusa sobre o Estado do Brasil E o que mais convinha de prez.t. a sua deffen-
da armada.
- À.H.C. - Bahia - Papéis avulsos 1650.
"A Companhia- quis ter privilégio sôbre
:sa E conservação, aug.ro' (aumentos) da f.az." Real continuação E segurança do
40)
- 1650 setembro 6
- cap. 41 do- contrato
- que¡endo'que todos lealdassem: resol- Comercio prepetuidade E avanços da Junta delle Referinão bastãtemente as
o lealdamento pelo
'cauzas que havia p.' fazer esta lembrança porque sendo patentes os danos hera
l'eu-se que corria o pleito e que a sentetrça gue se desse se seguisse".
- L.n n.'o (necessário).apontar o remedio., Pedio este Cons,o per conclusão da ditta
til
H
ht

=.76 -
iili
!l'¡

ìi'l
Const..'
fl
rli
tros de
veniente lilles, ou por os de V. M3S.o' aprouandose v.t' (visto) estar o B¡asil de
;lüf

da ditta plcz.'' desppuido. (desprovido).


ditta co E a satisfaçãò gue a
r conferi ó temPo tem mostlado E os' sua const.n de 28 navios
reparo assalos nos Reis Razão mais Sastante- corno se mostra
Reis o salòs. , ious annos de 647. E 6A
rias não e tinta senão ouvindo, cõfe- E vinte Erlbarcações não
anno de 617, se perdcrão cento e oito E no cie 648. se perderão cento E qua-
renta e huma como cõsta do papel ;únto cort os nomes dos mestres E navios
tirado dos L."" (livros) dc seguro cõ ô que. ajuntando as gue vierão a salvm..o
rios ditos dous annos que são m.t'" vi¡ião a .hir p.' o B¡asil nos mesrnos
dous annos (quatro (2) mais a menos) maís de t¡ez.tn" Embarcações do que
se infere gue hindo p.' o Brasil repartidam.to p.to' dittos dous annos li
cento E cinq." Embarcações em cada hu, dão he provim.to p." Elle as vinte i,il

outo gue em mais de anno vem a mandar a Com.n que mais tempo vai de g.d' :j
comessou este pÍ senão 'i

faz concicieração hindo riil


as vinte oito do uDa o i,rfl

confirmação. que Ds. (Deus) e seD--


riir

1irá o Braiil cõ
iitlll

Mas p.' que V. Mag.d" veja desde logo q.t" tem fundam.tn se responde
ao que por obrigação precisa representou este Cons. e en9.t"" cousas não dá E como as cousas de mar são tão incertas e os sucessos de armadas gran- lli:l

cumprim.t" a Companhia ao prometido fazemos a demonstração seguinte. clcs e folmadas de novo tão varics, podendo a que hade partir ter ho impeá-.," ,,Ìl

P¡imeiram." não'tem a Companhia a Fetade da de temporal ou de. Enemigos nesta bar¡a na viagem ou nas .Costas daq,,. i,l,
porgue a puisão (provisão) .porque foi confir',"ado o seu .]:stacio se acrescenta mt.o mais não so a ditta n.d" (necessidud") mas a .on-
ñlarço de 649. E são passados athe hoje mais de do ti<ieração de tnayor perigo. fi
ncm se mandar ao Brasil mais gue hua so Esguadra Fr
li
quaes m."' herão fretadas que já hoje faltão sendo obrigados a fazer duas li
Ësquadras de trinta e seis vellas E mandallas 'no dito termo de dous annos ¡r
ior¡o consta do principio de sua instituição'na p." (pdmeira) Lauda, E melhor lli,

da provisã andarão no mar trinta lit


E seis nao sua condição, que vão lr1!

lìt
-. r,enhão Ía2." (fazetdas) do H
Brasil em e dr.to" (direitos) das M
Alfandegas. ilt
M
De se não dar'cumprim.to a esta ,principal obrigação nascern os danos l!1
scg.'"', que no Brasil faltão os 18 Navios de guerra que eng.t" estão nelle iil
crnparão aq.t" (aquêle) estado e enfreão o inimigo, e aqui os outros desoito
de segd.'(segunda)'Esquadra, tem amesma utilidade, p.'a defensa deste Rei-
no, e em particular deste Po¡to e Barra; O Comerçio não logra o beneP.b
(bcnefício) de empregar mais vezes seu cabedal; As alfandegas perdem os
drt."", e a Junta seus interesses, Utilidades que todas forão causa, e se con-
side¡arão p." se haverem de admitir.os estangues, drt." novos tÌos açúcares,
e inais cousas pedidas, e consedidas, afim de -poderem sustentar as duas Arma-
das sempre vivas.
Tem mais o dano de faltarem no Estado do Brasil os mantimt.o' dos es-
taûques, que com a dilação das Armadas, não há mais que P." os ricos, E os
gue ha são de peior qualid." E se comprão de seg.d'mão a P¡eços excessivos Tem à marg@ o seguinte despacho Real:
padecendo tambem os moràdores do Brasil o fazeremse seus açucares de tão Agradeço m. faz as lem-
roim g.d" (quâlidade) por val s la E cá E tambem branças de que Ia; mandey
padeçe m.'o a meicançia gue he Estanque sem os tulo
p:'ouer . em
emp¡egar E retorno delle m.to Reino,-da Fazd," Real em que a
'Comp.r se acha,
¡as Alf.'" (Àlfândogas), E da mesma Companhia. L.o. 2." de Consu - A.H.C.
E porgue a tenção do Cons.o hera conforme sua obrigação Evitar estes
danos E prevenillos p.n o futuro apontou na sua Const." os meos convenientes
P.' se soco¡¡er o Brasil por via da rnesma Companhia se o quizesse Íazer por (1). Êrro evi¿lente d.e cóDia.
- frase.
Deve ser "tresentos". como se vo clo segr\i-
mento da
-78= -79-
5i) - 1651 - maio - 19 - Ca¡ta do Gove¡nador do B¡asil sôbre 63) - 1652 - dezembro - lO - Consulta do Conselho Ultramarino
quàixas da Câmara da Bahia contra a Companhia.
- A.H.C. - Bahia - sôbre requerimento, do dono de um navio Eercante, que vai ao Brasil,'de
I)apéis avulsos 1651. licença para constituir até uma quarta Parte da tripulação com marinhei¡os es-
- trangeircs, vista a falta de nacionais. (Aparecem vários outros pedidos idên-
52) 1651 ;- junho 17 Consulta do Conselho Ultramarino, e des-
- pacho nela, sôbre padecer- falta -de sal o Br"sil por carência de navegação
- ilcos, em diversas datas; por via de regra, o Conselho dá parecer hvorável).
para êsse Estado. A.H.C.
- L." 2." d3 Consultas Mixtas (1646-1652\,
- - A:H.C. ,- Bahia -.Papéis avulsos'- 1652.
!!.301. 64) - 1652 - dezenbro - 16 - Consulta do Cons. Ultr. sôbre pedido
53) 1651-- junho - 20_- Carta de Dóm Luiz de Almeyda, capitão de autorização para levar artilheiios estrangeiros em barco gus vai ao Br¿siÌ
da praça- do Rio de Janeiro, a El-Rei, dando conta das despesas do presídio (Observação idêntica à do número anterior). .- A.FI.C. - Rio de Jao. -
e receitas coû¡ gue se thes acode; queixando-se da Cia. por falta de ba¡cos PapÉis avulsos - 1652.
e cie vinho. ,- À.H.C. - Rio de Janeiro nf 712. "Com-
- Doct.6
Francisco da
65) 1653
- Comé¡cio,
-.maio - L4 - Consulta do Conselho da Fazenda:
54) 1651
- do Ri Sar- panhia do havendo notíiia gue tratava mal as casas do Marguês'
gento Mo¡ nderando a m e de se fêz a consultá do Conselho, e S.M. respondeu'que mandava advertir-que
gôneros que pade só recebeu 5 frota evitassem o dano e desse conta"
- L." 3 das Cons. de Serv., Í^l' 84. - B.N' -
e'2 fora dela), e caravelas e p Pro- Cod. 178 da Col. Pombalina (Àlfabeto das Resoluções do Cons. da Faz)'
jeta enviar com infantaria, v'ao 2 ou 3 navios grandes.
- A.H.C. - Rio de fr. 63.
Janeiro -' doc. n.' 711. 66) - 1653 - junho - 17 - "Consulta do Cons. Ultr. com o decreto
55) - 1651 - julho - 30 - Carta dos oficiais da Cãmara do Rio de sôbre se¡em condenados os mestres dos navios que carreguem mais dcs 4 gêne-
Janeko a El-Rei, deiendendo-se da acusação de culpa no caio dos navios neros da' Companhia geral dos que lhe forem necessárics para suas viagens".
gue se perderam por se não terem juntado à esquadra na Bahia' e queixando-
se da Companhia e das suas opressões. - A.H.C. - Rio dc Janeiro - Pa' - A.H.C. - Bahia - Papéis avulsos - 1653.
péis avulsos 67) do Cons' lIltr. com a Provisão
- 1651, inclusa no Brasil o navio de que é
56) - 165l - setembro - 22 - "Do Conselho Ultramarino .- Sobre n'rest¡e Estado sem licença de S'M'
a tomar no Rio de Yanero, pcr hir a Elle, sem ordem da nem pe .C. .- Bahia - PaPéis avul-
a prouisão com a postilha, E mais copias que se acusão". 565 1653.
dã.gue se dê o terço .da apreensão ao denunciante, furi- -
arts.'l8, 20 e 22 da lnstituição da Ci'. .- O Rei não 68) - 1653 - junho. - 20 - "Consulta do Cons. lIltr. com o decreto.
atende o parece¡ do Conselho - Incidentalmentê diz gue as avarias do Co-m- incluso (2 de maio ãe 1653) sôbre se toma¡em por perdidos no Estadô do'
bôio "úão as há senão de volta para este Reino" - À.H.C. - Rio de |a- Brasil todos os navios que houverem levado a èle algum dcs- 4 gêneros da
nciro Doc. n.o 717 e 718. Companhia ge¡al sem seu consentimento ou navegaÌem sem as armadas". 1
- A.H.C. - Bahia - Papéis avulsos - 1653. ' ,
69)-1653-junho
Àtouguia, noío governador
lhor efcito para o pagamen
, (r.¡ueixa-se de a Ci*. não
'no mesrno sentido. À.H
de Janeiro - Doc. n." 720. -
5S) - 165l - outubro - 20 - "Do CoÑäho llltramarino - ôo* o 70)
- 1653
- outubro - 14
- doConsultà do Conselho Ultramarino sô-
pape! da Juíta do nouo Comerçio em que aceita tomar sobresy o subcidio bre peåüio, do Governador'do Brasil, envio mensal de. uma Caravela Ce
äos vinhos'do Rio de Janeiro", .- À.H.C. - Rio de Janeiro.-docto.n."722. socôiro co¡n os 4 gênèros e sal, poi5 a.Companhia não mandava o suficieote.
59\- 6-"DoCongelhoUl - À.H.C. - Bahia - Papéis avulsos"Copia
- 1653.
húa carta Brasil sobre a guarda :/1, 1653 dezemb¡o 9 - que de\a da Nova Consulra, com que o
Capitulado S. Mag.dj assinar' seûd - - replicou a- resPosta'
Eccleziastico Mag'd" á prirneira con-
.Estado
a éopia do - À.H.C. - Bahia
- sulta, de sinco de NoJembro de 1653, a gual sem þriler tempo, lhe levarão'
165l: .
vendo o estado Eccleziastico a resposta de sua Mag.o' que se ve' na seguinte'

-'
nao
sil.
;'å:åJ"o'å'å?::
647' - B'N' -
consulba; assentou, gue os Bispos capellão mor, e de Targa, sem demo¡a, lhe
levassem a presente, sobre a revogação do Àlavrá gue pedião, que remite a
pena de conÍiscação de beins aos Judeus." - B.E.ePVfi/1-1, l. p. 101-104.
Cod Conselho dz Fa'
- 72) dos CapituJos do Estado dos Povos apre-
ze¡dal, 11. 63. --1653-1654 - Cap. 39
G. do Com., quei- sentados em Côrtes (pedindo a extinção da Ci'.). E resposta do Rei Prome-
- 1652 - setembro - 12 - Petição da Ci".
61t reado estudar o caso. À.C. Cod.583À. (Coleção de Côrtes, n.'11,
xândo-Áe de irem estrangeiros ao Brasil assentar casa de negócio, contra as leis
tomo 1l), fl. 193 V. e -209 Y. -
do Reino. 'Despacho ¿J El-nei mandando averiguar. - A.H.C. .- Bahia .-
- Papel pedindo a extinção da Cf. contra a.
-
Papéis avulsoS
- 1655 - DarÇo.
731
- S;D. muitas
qual se forinulam
(1653-1651)
acusações, em nome dos "povos destes Reynos". -
62) - 1652 - outubro - 3l - Consulta sôbre petição de 5- estrançi-
ros moradores em Lisboa e homens de negócio que são acionistas da Compa- À.H.C. Baiia Papéis avulsos S/D. incorporado na caixa do Àno'
- - -
': 81'-
-to ,

87) - 1655
S.D. - niarço -que27a - Consalta do Conselho Ultrarnarino
Junta do Comé¡cio manda ao B¡asil --
74)- (1653-1654) Papel anônimo, expondo, í4-p"ragrafos,
a Ci'. e pedindo- ao'Rei þue "mande ver esta
"mmateria com to- Sôbre os nav.ios genoveses
,quehas contra
À.H.C. - Bahia - Papéis avulsos
,dos cs papeis gue sobre'ela se deram" "e examinada a verdade ou se con-
- 88) - 1655 - 1655.
servará a Ci". com mayor assento etn seu governo satisfazendo as queixas. _ - abril
- 7 -"Do Cons.o Ultrama¡ino: Com a carta do
<¡r se escolherá cutro meyo mais conveniente para a segurança da navegação, Gou."' do Rio de lan." l)õ Luis de Àl¡neicla, em qlle dá conta da gr.d. falta
de_vinhos que aly se padeçe".
Cledito do Reyno, e be¡n cõmuo dos Vassalos". - A.H.C. - Bahia - Pa-
7655. - A.H.C. - R.. de laneiro - op'"oro, -
péis avulsos ,- Incorporado na Caixa do ano de 1652.
89)
75)
- - março - 24 - Cata do provedor da Fazenda do Rio
1654
'de Janeiro dando conta de te¡em sido tomados por 5 ou 6 navios corsários
de Brito. -1655-a-b¡il-l
Freire gue ora envio
holanCcses 18 b'arcos da navegação costeira do Brasil. - A.H.C. - Rio de
da lunta do Comé¡cio gue hei
guardeis o regimento seguinte:"
Janeiro - Papéis avulsos - 1654. .no .encontio com .a A¡mada Re
- abril :- 8,- Co_nsulta da ]unta dos três Estados
76) "sobre
- 1654
os meli¡ores meios de se continuar a Ci'. G. do Comercio sem as queixas. que de Brito Freire,
de presente há dela". Tem anexa outra de 8-4-1654 em que aconselha a que manda guardar
sc derrogue o estanque dos quairo gêneros. -, B.À. Cod.50-V'35, fls.
- ia do Comércio
131-147. de Brito'Freire,
- julho - 11 -
77) "Razões por quç parece que não convém
- 1654
å Inglaierra navegarem os seus navios pa¡a ó Brasil, corno se pede, por An- Companhia fêz o Conselho
tônio de Sousa de Macedo". - B.À. - Cod. 5l-V-29, |.ls.232 V. - 233 V. Regs. no L.' B. das Cons.
78) julho "Copia da consr¡lta Que a Junta.da Com- . Pombalina (Alfabeto das
- 1651
panhia Geral - 27sôbre
fêz-a 'Sua Mag. - o fretamento das naus genovesas". -
À.H.C. - Bahia - Papéis avulsos - 1655, março. 24 "ç^t¡^ do Coná para
79) 2 - "Pressupostas as hoslilidades no Estado
- assiste com os 4
panhia
S.
- 1654do- Brasil
ou r¡e carreira
setembro
resta- considerartnos os meios mais suaves Para com Janeiro". - Catá|. dos
asião da
Nac, in
o favo¡ divino e sem drispêndio da Fazenda Real; não só nos reParemos mas de |an., vol. IV. (1877- fl- 11 n.
ofendarnos." Francisèo Brito Frei¡e, "Sôbre o bom Govêrno e guena do 93) - 1655 4 - Consulta do Conselho Llltramarino com a
-
Brasil", in Ocidente, vol. 9.", págs. 260 a 262 - Lisboa, .1940. - maio - do
carta clo conde Governador Brasil sôb¡e a falta que nele há dos gêneros
80) - 1655 - janeiro - t9 - i'Carta do Conde de_Àtouguia, para S. da companhia (tem juntas a carta do conde, out¡as dos oficiais da öâmara
com gue a Companhia falta". Catfogo dos Mss-
Mag. iobre c.s vinhoi
,da
-Bibl.
Nac. (do Rio), in Ànnaes da Bibl. Nac. do-Rio de ]an., Vol.
da Bahia)
- A.H.C. - Bahia - Papéis avulsos
- 1655.
"po Conselho tlltrama¡ino:
- 94) - 1655 - maio
- llt - Com a carra
lV (1877-1878), RLo de ]aneiro, 1878, p. 108, fl. 4 V. gue agora se recebe dos officiais da Cama¡a da Bahia Em que se queixão do
Sl) janeiro 22 C-a,rta do Provedor-mor da Fazenda do pouco vinho coí que são socorridos pela-Companhia geral';.
- A.H.C. -
1655
Brasil a -EI-Rei, com
- a Relação- das - receitàs de Fazenda Real na Bahia. Bahia
- - Papéis avulsos - 1655.
Papéis avulsos
25) - 1655 - junho - 15 - "Do Conde Gou..' do Brasil Sob.e as cau-
-A.H.C. Bahia 1655.
- - -
82)
srSb:e o mal que
marÇo
- 1655 -a Juntã - I - Carta do Conde.de Atouguia para S. Mag. sas- E ¡azões que o morterão a mandar alguns nauios antes da frota, sem
em-b." da ordem que lhe foy, E enuia os pãpei5 que acusa".
- e.È.C, _
-Ëìbl. corre com os gênqros de seu ejtangue. - Catálogo
.los ,Mss. da Ñac., in Ànnaes da BibL Nac. do Rio de lan. Vol. IV Bahia
- Papéis avulsos 1655.
r.1877-t878), p. 108, Í1. ü V. -'
83) - 1655 - março - J ,- "Do Conç.' Ult¡amarino ,_ Sobre se re- -em171648,
- crivão da Fãzenda do
dízimos da Capitania
.mediai o dano que se segue de os nauios que vão ao Rio de lanr.', leuarem 000 cruzad açúcares e metáde en
¡rais sal, gue o de Estanque". - A.H.C. - Rio de Janeiro. apensos - 1655, da Bahia, anos, por 91.000 cru-
84\ Þ 1655 - marÇo - l8'- Consulta do Conselho tlltramarino sôbre Jãneiro - - 1655.
as q,t"i*as de irem ao Brasil os navios genovezes, que se achavam Do pôrto 24 Um desemba¡gador nomeado para a
.de Lisboa,e causa delas. (Resolução de S. Magestade: ",Á. Junta da Com- - lhe não
ia - dar passageml ¡.H.C. --'gahia
panhia mando ordenar não- deixe Passar as ditas naus ao B(asil pelas razões 3 -
que aponta o Co.nselho e por outras tambem se- m9 rePresertarem pelo da J "Utt..-"¡fo
Faze¡da. Lx.^ a liJ de Mario de 655-Rei"). - A.H.C. - Bahia ,- Papéis
novembro Zg
- De S.papéiJ
1655 Mag." Sobre
-98) - hauer taixa
no Brasil - nos açucares". - À.H.c. Bahia
avulsos 1655. - - -. avulsos
- 1655 18 "Cópia do Dec¡eto de S. Magestade sôbre - 1655.
S5) rnarço
-
não pasçarem
- pròximamente
ao- B¡asil os- navios vindos de Gênova, que es- . 99) - 1655por- dezembro - 9- O subsídio dos vinhos da praça do Rio
tão fietaãos pela Companhia Geral para irem em Companhia da armada"' -
foi arrend:do,- 3 anos, por_,{f.000 cruzados. - À.H.4. - nio ae ¡å-
A.H.C. - Bahia ,_ Papéis avulsos - 1655. .neiro - Papéis avulsos
- 1655,
. 100) - 1655 - dezembro .- 15 - Relação dos estrangeiros que há co-
86) 1655
- ma¡Ço 22 - Da Junta da Cid. G. do Comércio repre-
sentando -a El-Rei sôo-re os-incoovenientes de não irem ao Brasil as naus ge-
merciando no Rio de ]aneiro: são 4, dos quais um vai voltai a Lisboa; dcles
só Um não está arrfnrize¡ln ¡ala rai ñâ; ñ^rã l'å --^- ¿^ñ ^ Fñcèñf¡ñôbr^
_82_
-83-
das autoridades locais. - A.H.C. - Rio de Janeíro - Papéis avulsos
- 27; não há açucarès nern para metade; carrega¡D-se primeiro os do combôio,
1655 (anexo à Consulta de 28 de dezembro). como é privilégio da companhia, depois os particulares que tenham levado
vinho, e os que sobrêm ficarão no Rio aguardando carga e que a Compaohia
101) 1655
- gue - dezembro - 20'- Carta da Câmara do Rio de Janeiro
participando os dízimos daguela praça foram arrematados por 130.500 cru- mande uma pegunda esq_uadra para comboiá-los.
- À.H.C. - Rio de ianeiro
zados os 3 anos, metade em fazendas e a outra metade em dinheiro, para - Papéis avulsos - 1659.
socôrro da infanta¡ia. Mas còmo todo o dioheiro remetem nesta frota, ficando 114) - 1659
o Rio sem numerário, pretendem que o arrematante dos dízimos Pague em - chegado
- abril - a,20
- Carta do Governador do Rio, ¡ecem-
4articipando a miséria que lavra naguela
gêneros para sustento dos soldados, ,- A.H.ç. - Rio de janeiro - Papéis Capitania só 6.000 caixas de açúcar, e.não houve quem
avulsos
- 1655. arrematas ubsídio do viaho.
- A.H. C. - Rio de ]a-
neiro
l0Z)- 1655 - dezembro - 29 - Carta do Gove¡riador do Rio comu-
r¡icando te¡em sido encontrados mais de 100 alqueirês de sal descaminhados,
-
ll5) 1659 júnho 23 ; Ç5p1^ do bando gue mandou lançar
que se dizia pertencer ao General da Armada da Companhia - A-H.C. - Francisco -Barreto, -Govemador - do Brasil, sôbre a proibição .'de aguardente,
Éio de ]aneiro - Papéis avulsos : 1655. vinho de mel e cachaça. A.H.C. Bahia
- - "Carta - Papéis avulsos -- 1659,
L03)
Mag. sôbre - os1656 - setemb¡o
vinhos - 8 - Carta do Conde de Atouguia a S'
com .que a Companhia falta e aperto em qu: .9 Pgvo
116)
- 1659
que se concedeu - agôste
licença, - 23
bavendo-o -proibido' sem S.
de Mag." sôbre os navios a
irem norcorpo da A¡mada,
fica-por essa causa. Catái'. dos Mss. da Bibl. Nac., in A¡naes da Bibl. Nac. e o¡dena se lhe avise das causas gue para isso houve". CatêÁ. dos IVIss
-
do Rio delan", Vol. IV (1877-1878), p. 113, fl. 53' da BiÞL Nac., in À¡¡aes da Bibl. Nac. do Rio ðé |an., VoI. - IV (1577-1878),
p.
- Aavulsos
Câmara da Bahia queixa'se de 378, n." 3.
104) - 1656
falta de sal. - setembro
A.H.C. - 16Papéis
Bahia 117)
- - - - 1656, - 1659
sôbre as penas
setembro
- ficam
a que - 15 - Provisão do Conselho Ultraníarino
sujeitos. os responsáveis pela vinda de navios fora
105) 1656 novembro 16 - (Do Conç.' Ultramarjno: Sobre a
- Brasil se -
- padeçe de alguns
falta guå no dos generos de Esrangue da Comp." g.t da frota da Ci".
- A.H.C. - Bahiã - Papéis avulsos - 1660 - julho, 24.
e se Íh" ordenar os enuie
leufl por sua conta".
em abundançia, ou se permitir gue particulares, os
À.H.C. Bahia Papéis avulsos - 1656.
118] - 1660 março
- 20 - a A
que a Companhia, -estando obrigada
Câmara da Bahia representa ao Rei
mändar frota anual, em muitos anos a
- - - não envia, com grave prejuizo dos povos.
106)
- 1656
- novembro
- 23
- Consulta do Conselho de Estado sôbre
avulsos - À.H.C. - Bahia
- Papéis
vá¡ias e graves Éatérias, entre elas o Àlva¡á de isenção do coniisco ðe 7649 - 1660.
e a Ci". G. de Comércio do Brasil. - B.N. Cod, 738 da Col' Pombalina, fl. 11,9,)_.- 1_669_ julho .- 24 Provisão real análoga à de 15-9-1659
. _, - -
.em separata do Àrquivo
na da À.C. Os Conse-
(doc. 117)
- A.H.C. ! R." de Jan.'" - doc.,o n.o 1142.
para que se guardem
mo sentido do do Conse- eiros que não trouxe-
go. O do Mordomo-lnor, Bibl. Nac., in À¡¡aes
¡ovembro. está na B.4.,
Cod. 5l-V-41, fl. 48.
l2l) - 16É,0 - setembro - l0 - A Cemara da Bahia pede sè lhe
lO7\ "Dos
offiçiais da-Cam.": Em que se cãnformão re- e livre a entrada e saída de navios qerca.ûtes naquele pôrto, pagando
- 1657 -
metem áo pareçer da Camara da Bahia sobre a recomPença, que pedião os
conceda
à Companhia o combôio, pois a Companhia, não só não .tãm mándado as duas
Menistros áa Cãtn." g.r sobre os quatro generos que hauião de cartegatl' - esquadras anuais pactuadas, mas em alguus anos nem uma, pelo gue o açúcar,
À.H.C. - Rio de Jan."o - doc.to n.o 760. em tanta abuadância, vai, com a demora, diminuindo de gualidade e valor,
e se perde.
- A.H.C. - Bahia ,---Papgis "Dosavulsos
- 1660.
122) 1661 fevereiro 28 Off..."
-
Sob¡'e se diffirir aos- Emb."', cõ quem - da B. a veyodaa Cam.T.
- o pouo da Bahia:
não se praticar o
"\luara, que S. Mag.de m.doù passar, acerca do acresçentam.to do comboy, e
não partir nenhum nauio daguele Estado, sem a Armada da Comp."".
"Dos officiais da Camara: 'Pedem que A.H.C. - Bahia Papéis avulsos -
- - 1661.
de Comercio lhes acudam com tQdos os junho
nte com .rittho. azeites". - A'H.C.
123) 1661
- Comércio1 -o combôio
- não envia¡-à Junta do
Dos oficiais da Câmara da-,Rahia sôbre o
de navios todos ofnos.
" Bahia - A.H.C.
- - Papéis avulsos - 1661.
lll) 1657
- agôsto .- 23 - A Câmara -da Bahia p-ede gue uão
falte êste -ano a frofa, para sairem os açúcares. ,- A.H.C. - Bahia - Pa'
- - 1661 junho 12 - Sôbre
124)
dízimos gue possam- mandar -cada ano
se conceder aos contratadores dos
6 navios com carga de açúcares duran-
péis Avulsos
- 1657. re o tempo do seu contrato, e na forma das condições dêle, sem embargo da
ll2) - 1659 - janeiro ,- 8 - Carta de Francisco Barreto, Governador lei(mandada observar pelo alvará ðe lÇ7-1660, publicado na Bahia em mar-
do Brasil, a S. Mag.u" sôbre não pártirem travios. - C.a:tâL. dos Mss. da BibL ço de 1661) passada a favôr da Com. panhia Geral para que não possa vir
Nac., in Ànnaes d; Bibl. Nac. dõ Rio de Jan; VoL IV (1877-1878), p. 119' navio algum fora da frota.
- À.H.C. - Bahia ,_ Papéis avulsos - 1661.
fr. _ 125) 1661 julho
- 24 - oCarta
110. de Francisco Barreto, Governador
ll3) 1659 abril - 20 - Carta da Câmara do Rio comunicando Ge¡aI dó -Brasil, ao- Rei, historiando gue se tem passado com a aguardente
a cheoada -da frota.- Os barcos oue foram com os que estavam no pôrto somam da terra, cachaça e vinho de mel: em virtude de reÞresentações dos' comèr-
Páâ.
\Prefâcio
...... ..-....;..........,..... .3

I. Os antecedentes (1640-16a9) :.. . -. ?.. ...; 7


-
il.- A instituição da,Companhía (16a9j. ......:. 29
dI. ._ A Companhia até à sua incorporqção no Es-
tado -(1649-t6æ> .. . ..... ,..^.... . 37-
' IV. Reforma da Junta do Comércio, sua ereção em
- TíiUunat Régio _e incorpoiação ¡io Estado,
(1662-1664) 51

. V. A Companhia depois de incorporada, no Bs-


-. tad'o' (1664-t72O> ...i.. 55
- VI: : Extinção da ]unta (1720) ,
s7
M Conclusão ...:... 59
-
Referências ..,r...

7L

91

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