Curso 70424 Aula 06

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Aula 06

Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) -


Pós-Edital
Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha

13995860761 - Raquel Sena


Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha
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1-A VINDA DA FAMÍLIA REAL ............................................................................................. 3


2.A POLÍTICA EXTERNA DE D. JOÃO E A ATUAÇÃO DA MARINHA: A CONQUISTA DE CAIENA
E A OCUPAÇÃO DA BANDA ORIENTAL.............................................................................. 12
3.A REVOLTA NATIVISTA DE 1817 E A ATUAÇÃO DA MARINHA ........................................ 19
4. GUERRA DE INDEPENDÊNCIA E A FORMAÇÃO DE UMA ESQUADRA BRASILEIRA .......... 23
5. A CONFEDERAÇÃO DO EQUADOR ................................................................................ 34
6-RESUMO TEÓRICO ........................................................................................................ 43
7-LISTA DE QUESTÕES ...................................................................................................... 48
8-GABARITO .................................................................................................................... 56
889967
9-BIBLIOGRAFIA ............................................................................................................... 56

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Caros alunos! Como estamos nos estudos? Já nos encontramos na aula 06!

Antes de mais nada, gostaríamos de agradecer as contribuições dadas em nosso fórum de


dúvidas. Ali é o espaço ideal para tentarmos diminuir a distância professor-aluno. Além disso, alguns
alunos postaram informações importantes, que nos ajudaram a melhorar as nossas aulas.
Continuem assim, e não deixem de nos cobrar caso algo não esteja da forma como vocês desejam,
ok?

No encontro de hoje, veremos como se deu a formação da Marinha Imperial Brasileira. Na


verdade, estudaremos exatamente o período em que a Marinha do Brasil se formou, seus primeiros
navios e primeiras batalhas, além da sua consolidação.

Ressalto que muitos devem estar se perguntando: Professor, eu lembro que a matéria de
História do Brasil era bem maior, com muito mais detalhes quando eu estudava com a Tia Teteca.
Sim, com certeza! Mas você deve saber que o nosso foco principal é a atuação da Marinha na História
do Brasil, por isso às vezes apenas citamos algum acontecimento, pois não deve ser o seu foco. Dessa
forma, realmente não é o nosso objetivo ver tantos detalhes como você já viu no seu Ensino Médio
e Fundamental, beleza?

Então vamos nessa, voltando aos idos de 1808, quando da chegada da Família Real ao Brasil.

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1-A VINDA DA FAMÍLIA REAL

Antes de falarmos sobre a vinda da Família Real, precisamos contextualizá-los sobre a situação de
algumas nações europeias e seus posicionamentos ocasionados por guerras. Falaremos
à à à à à à à àF àR à à àB àáàF

Como vocês devem lembrar, nos idos de 1789 a França passa por uma Revolução, impregnada com
as ideias iluministas de Liberdade - Igualdade Fraternidade. Isso não era visto com bons olhos por
várias nações europeias, basicamente monarquias absolutistas, pois nenhum monarca gostaria que
esses ideais chegassem e fossem ao encontro dos anseios dos povos oprimidos. Assim, evitava-se
que a revolução e seus ideais fossem seguidos.

Após a deposição do Rei Luís XVI, as nações europeias, temerosas dos ideais iluministas, formaram
coligações contra a França para tentar aproveitar o fraquejo político momentâneo francês. Nesse
contexto, surge um excelente estrategista militar chamado Napoleão Bonaparte, que assume as
rédeas da defesa francesa. A partir de então, entramos no contexto das guerras napoleônicas contra
as diversas coligações formadas por países europeus. Ocorre que, como excelente estrategista e
militar, além de possuir um exército muito bem treinado, Napoleão consegue êxito em várias
batalhas. Inclusive, a Inglaterra torna-se uma de suas principais inimigas e aí é que os problemas
começam a chegar até Portugal.

Como estava com dificuldades de vencer a equipada e treinada Marinha Inglesa, o que ficou bem
evidente após a derrota francesa na Batalha de Trafalgar (1805), Napoleão decide atacar a Inglaterra
economicamente. Mas de que forma isso ocorreu? Após conquistar diversos territórios europeus,
Napoleão assina, em 1806, o Decreto de Berlim, dando início ao bloqueio continental contra a
Inglaterra. Tratava-se de impedir que países europeus dominados ou aliados da França importassem

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mercadorias inglesas. Aí é que Portugal entra nesse contexto, pois os portugueses mantinham
estreitas relações comerciais com os ingleses.

A coroa portuguesa viu-se então entre a cruz e a espada. Se aderisse ao bloqueio, poderia perder as
importantes relações comerciais que possuía. Se não aderisse, teria que enfrentar a ira da França. A
decisão portuguesa por não aderir ao bloqueio ficou demonstrada por meio da Convenção Secreta
de Londres, de 1807, entre Inglaterra e Portugal, onde decidiu-se, dentre outras providências, a
mudança da sede da monarquia portuguesa para o Brasil e a assinatura de novo tratado de comércio
quando da sua chegada, o que falaremos mais à frente.

Por outro lado haveria uma invasão francesa iminente. Portugal foi invadido pelas tropas do General
Junot, sem oferecer resistência. Os franceses permanecem em solo português por 1 ano, quando
então são expulsos com a ajuda dos ingleses. Estes acabaram permanecendo em solo português
comandando Portugal, enquanto a Família Real estava no Brasil.

A Realeza embarca para o Brasil em 29 de novembro de 1807, em um comboio de 30 navios e várias


embarcações, escoltados pelos ingleses, chegando à Bahia em 22 de janeiro de 1808 e no Rio de
Janeiro em 07 de março de 1808. Essa última é uma data de suma importância para a Marinha do
Brasil, em especial para o Corpo de Fuzileiros Navais, pois a bordo das Naus que traziam a Família
Real encontravam-se embarcados integrantes da Brigada Real da Marinha, encarregados da
Artilharia e da defesa dos navios. Essa data é considerada como o marco zero da história dos
Fuzileiros Navais.

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Embarque da Família Real. Fonte: Wikipédia

Estandarte dos Fuzileiros Navais. Fonte: Introdução à História Marítima Brasileira. Pg. 67

A Família Real desembarcou primeiro em Salvador com o objetivo de passar a informação para toda
a colônia de que eles estariam por aqui. Ou seja, para passar a mensagem boca a boca. Depois foram
para o Rio de Janeiro. Essa mudança foi importante para o Rio de Janeiro, pois trouxe novas
construções, como o Banco do Brasil, a Imprensa Régia, o Jardim Botânico, etc.

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Uma curiosidade é que D. João estabeleceu a cerimônia de beija mão, que era uma ideia de se
relacionar com o príncipe e ele com a elite local, aquele famoso toma lá dá cá que vemos até hoje
por aqui, não é mesmo? A própria elite local tratou de bajular a Família Real dando, por exemplo, a
quinta da boa vista para eles morarem além de diversas outras benesses para a família. Em troca, a
nobreza recebia títulos nobiliárquicos.

A vinda da Família foi uma mudança enorme para a cidade. Não era apenas a permanência de uma
família de nobres na colônia, mas sim a transferência da capital de um império Europeu de Lisboa
para o Rio de Janeiro. A vinda da Família Real trouxe também poder político, de decisão, além de
aproximadamente 15 mil pessoas. A ideia da criação da Marinha Imperial Brasileira pode se dizer
que começa nesse evento, porque a independência do Brasil começa a nascer a partir da chegada
da Família Real Portuguesa e na Independência houve a criação da nossa Marinha.

Todo o aparato burocrático também veio a tiracolo e, já a 11 de março de 1808, foi instalado o
Ministério dos Negócios da Marinha e Ultramar. Logo após, foram sucessivamente criadas ou
estabelecidas várias repartições necessárias ao funcionamento do Ministério da Marinha como:
Quartel General da Armada, Intendência e Contadoria, Arquivo Militar, Hospital da Marinha, Fábrica
de Pólvora e o Conselho Supremo Militar. Essas instituições serão muito utilizadas no Brasil
independente. Criou-se uma infraestrutura militar que não existia anteriormente no Brasil. Foi
fundada, no Mosteiro de São Bento, a Academia Real de Guardas-Marinha, hoje Escola Naval,
tornando-se o primeiro estabelecimento de ensino superior do Brasil.

No tocante à infraestrutura já existente no Rio de Janeiro, observamos que o Arsenal Real da


Marinha, localizado então ao pé do morro do Mosteiro de São Bento, cuja criação data de 29 de
dezembro de 1763, teve sua capacidade ampliada para poder apoiar a recém-chegada Esquadra.
Salvador também possuía um estaleiro, fundado no final do século XVI. Além de Salvador e do Rio
de Janeiro, a construção naval desenvolveu-se também em vários outros pontos do nosso litoral:
Belém, Recife, Maranhão, Pernambuco, Alagoas, São Paulo e Santa Catarina.

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Foram inauguradas, além da Academia Real dos Guardas-Marinha, as primeiras instituições de


ensino superior, porque enquanto colônia nada havia do tipo. Claro que o fato de não termos ensino
superior fazia parte do interesse de controle, para não surgir uma elite pensante que pudesse querer
a separação, como ocorreu nos Estados Unidos. Aqui, a elite brasileira tinha que ir estudar na
Europa.

Andando um pouco no tempo, vamos agora para o período joanino, governo de D. João VI, 1808 a
1821. Quando a família real chega ao Brasil, a primeira realização, como já mencionado, foi a
abertura dos portos às nações amigas, encerrando o pacto colonial, conforme a Convenção Secreta
as à à àO à à à à à à à à à à à
àE à à à à à à à à à à à à
nação amiga portuguesa, de dominar o mercado consumidor brasileiro.

Posteriormente, tivemos um tratado em 1810, também importante, o de Cooperação e Amizade,


que estabelecia uma tarifação para os produtos que entrariam no Brasil. Produtos que não fossem
de Portugal ou Inglaterra pagavam 24%, se fossem de Portugal pagavam 16% e da Inglaterra 15%.
Ou seja, ele tem um claro e óbvio viés de favorecer a Inglaterra, porque a partir desse tratado houve
uma absurda entrada de produtos ingleses no Brasil, o que prejudicou a manufatura
brasileira/portuguesa. Para cada nação esse tratado teve reflexos diferentes. Dinamizou a economia
brasileira, estabeleceu o acesso a novas mercadorias e diminuiu o custo de vida. Já para os
portugueses, diminuiu drasticamente os amplos lucros que vinham sendo obtidos em sua colônia.
Para os ingleses, essa foi uma importante conquista econômica que garantiu o incremento de sua
receita.

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Vamos ver os nossos esquemas para elucidar os acontecimentos:

Chegada da Família
Iluminismo. Ascensão Bloqueio Continental
Real. Abertura dos
de Napoleão. (1806). Fuga da
Portos. Tratado de
Hostilidades entre Família Real para o
Cooperação e
França e Inglaterra Brasil
Amizade (1810)

INGLATERRA 15%

TRATADO DE COOPERAÇÃO
PORTUGAL 16%
E AMIZADE

DEMAIS NAÇÕES 24%

DESEMBARQUE DA BRIGADA REAL DE MARINHA


07 DE MARÇO DE 1808
MARCO ZERO DOS FUZILEIROS NAVAIS

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Quartel General da
Armada

Conselho Supremo Intendência e


Militar Contadoria

INSTALAÇÕES CRIADAS POR D.


JOÃO PARA FORTALECER O
MINISTÉRIO DA MARINHA

Fábrica de
Pólvora
Arquivo Militar

Hospital da Marinha

(PS-T à O à àR à à à à à àJ à à à à à à à à
Brasil, ou o Reino, para preservar o Brasil, arriscava a soberania na Europa, em troca do império
à à HNB à“ àV àT àII à àE à va está relacionada a que
episódio visto como de suma importância para a Independência do Brasil?
(A) Transmigração da Família Real Portuguesa.
(B) Revolução Pernambucana.
(C) Conquista da Guiana Inglesa.
(D) Ocupação da Banda Oriental.

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(E) Guerra Cisplatina.

Comentários: Fácil perceber que trata-se da vinda da Família Real para o Brasil, ou, como
colocado na questão, Transmigração da Família Real Portuguesa. Vimos esse acontecimento
na aula, conforme o parágrafo abaixo, que elucida bem o acontecimento:
áà à à -se então entre a cruz e a espada. Se aderisse ao bloqueio, poderia
perder as importantes relações comerciais que possuía. Se não aderisse, teria que enfrentar a
ira da França. A decisão portuguesa por não aderir ao bloqueio ficou demonstrada por meio da
Convenção Secreta de Londres, de 1807, entre Inglaterra e Portugal, decidiu-se, dentre outras
providências, a mudança da sede da monarquia portuguesa para o Brasil e a assinatura de novo
tratado de comércio quando da sua chegada, o à à à à
Gabarito: (A)

(PS-T à áàá à àP à à à à à à à à à à
à à à à à FáU“TO àB àH à àB à àE à“ à
Paulo: EDUSP, 1999, p. 122), pois o território português estava ocupado por tropas francesas
que impossibilitavam as atividades comerciais lusas. Que país foi o maior beneficiário desse
ato?
(A) Holanda.
(B) França.
(C) Estados Unidos.
(D) Inglaterra.
(E) Espanha.

Comentários: Vimos que a abertura dos portos basicamente favoreceu a Inglaterra, que
conseguiu um novo mercado consumidor para os seus produtos. E ainda seguiu-se com a
assinatura do Tratado de Cooperação e Amizade, que beneficiou mais ainda as manufaturas
inglesas. Produtos que não fossem de Portugal ou Inglaterra pagavam 24%, se fossem de
Portugal pagavam 16% e da Inglaterra 15%. Ou seja, ele tem um claro e óbvio viés de favorecer
a Inglaterra, porque a partir desse tratado houve uma absurda entrada de produtos ingleses
no brasil, o que prejudicou a manufatura brasileira/portuguesa.
Gabarito: (D)

(INÉDITA) Dentre as instalações criadas por D. João para fortalecer o Ministério da Marinha,
quando a vinda da família real para o Brasil, podemos citar o Quartel General da Armada, a
Intendência e Contadoria, o Arquivo Militar e o Jardim Botânico.

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Comentários: Vimos no nosso esquema as instalações criadas por D. João:

Quartel General
da Armada

Conselho
Supremo Intendência e
Militar Contadoria
INSTALAÇÕES
CRIADAS POR D.
JOÃO PARA
FORTALECER O
MINISTÉRIO DA
MARINHA
Fábrica de
Pólvora Arquivo
Militar

Hospital da
Marinha

A criação do Jardim Botânico também ocorreu por D. João, em 13 de junho de 1808. Porém,
não foi criado para fortalecer o Ministério da Marinha. Não vamos cair nas pegadinhas
possíveis da banca de misturar a criações de D. João, com as instalações para fortalecer o MM,
ok? Muito cuidado.
Gabarito: ERRADA

(INÉDITA) Dentre as instalações criadas por D. João para fortalecer o Ministério da Marinha,
não se encontra:
(A) Hospital da Marinha
(B) Fábrica de Pólvora
(C) Tribunal Supremo Militar
(D) Arquivo Militar
(E) Intendência e Contadoria.

Comentário: Pessoal, vamos decorar o nosso esquema e não errar nenhuma questão. O que a
banca pode tentar fazer é confundir os nomes. Todas as alternativas estão corretas, com
exceção da letra C, pois o correto seria Conselho Supremo Militar.

Gabarito: C

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2.A POLÍTICA EXTERNA DE D. JOÃO E A ATUAÇÃO DA MARINHA:


A CONQUISTA DE CAIENA E A OCUPAÇÃO DA BANDA ORIENTAL

Aqui nós temos dois pontos principais que fomentaram a política externa de D. João: primeiro a
invasão de caiena em 1809 e depois a ocupação da Banda Oriental, hoje Uruguai. Vamos ver com
mais calma esses dois acontecimentos. O foco aqui, como falei no início da aula, é saber como foi a
atuação da Marinha, como aconteceu o desenrolar da guerra, ok?

Invasão de Caiena: Esse foi o primeiro ato consistente da política externa de D. João, contando com
forças navais e terrestres inglesas, portuguesas e brasileiras, tudo em represália a Napoleão, pois já
ocorrera a invasão do território português pelas tropas do General Junot. Assim, em 1º de maio de
1808, D. João declara guerra à França e revoga todos os tratados que fora obrigado a assinar.

A Guiana Francesa era um território Francês, como o próprio nome nos mostra, e que fazia fronteira
com o Brasil. Na verdade esse limite começou a ser questionado. Podemos entender que o ocorrido
foi uma represália e um meio mais fácil de enfraquecer domínios franceses por aqui.

O primeiro passo foi, então, determinar ao Capitão-General da Capitania do Grão-Pará, Tenente-


Coronel José Narciso Magalhães de Meneses, que ocupasse militarmente as margens do Rio
Oiapoque. Isso foi realizado com o seguinte aparato, sob o comando do Tenente-Coronel Manuel
M à E àP à à à à à àC

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Duas companhias de granadeiros, duas


companhias de caçadores e uma bateria de
artilharia (400 homens)

Escuna General Magalhães (capitânia); Cúteres


Vin-gança e Leão; três barcas-canhoneiras;
Aparato de Invasão a Caiena
Sumaca Ninfa; dois obuseiros; Iate Santo
Antônio; e a Lancha São Narciso

Corveta inglesa Confidence (comando do


Capitão-de-Mar-e-Guerra James Lucas Yeo) e
Brigue Voador (comando do Capitão- Tenente
José Antônio Salgado), Brigue Infante D. Pedro
(comando do Capitão-Tenente Luís da Cunha
Moreira) + 300 homens

Invasão a Caiena.Fonte:https://fatosdahistriamundial.wordpress.com/2016/07/11/a-invasao-da-guiana-francesa/

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O desembarque ocorreu em 1º de dezembro de 1808. A estratégia do Comandante Yeo, que


comandava as forças navais foi a seguinte: Enviou navios maiores para bloquear Caiena pelo mar e
navios menores para dominar as fortificações às margens do Rio Oiapoque e aprisionar escunas, o
que foi conseguido sem muita resistência francesa.

O governador de Caiena, Victor Hughes, tratou, em vão, de preparar a resistência, levantando


baterias, fortificando os melhores pontos estratégicos e guarnecendo os fortes. As forças de ataque
foram ganhando terreno, apertando cada vez mais o cerco à capital Caiena, até sua rendição final, a
12 de janeiro de 1809.

A importância dessa operação recai na condição de ter sido o primeiro ato consistente de política
externa de D. João realizada por meio militar, contando com forças navais e terrestres anglo-luso-
brasileira.

Conclusão: Embora temporária (a ocupação durou oito anos) foi da maior valia para a fixação dos
limites do Brasil, ficando tacitamente definido o limite do Oiapoque, quando da devolução da Guiana
em 1817. Na verdade, no tratado de Utrecht já teria sido definido esse limite. O que de mais
importante ocorreu: esse foi o primeiro movimento militar por aqui. Guarde isso para a sua prova!!

Ocupação da Banda Oriental:

Nessa ocupação a marinha teve importância, não só no transporte das tropas de Portugal, como
também todo o desenrolar da ocupação.

Com a independência de colônias da América Espanhola, a Banda Oriental (Uruguai) recusou-se a


fazer parte das Províncias Unidas do Rio da Prata, ideia encabeçada por Buenos Aires. O grande líder
do movimento foi José Gervásio Artigas, que conseguiu o apoio de camadas populares no seu

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intento, invadindo fronteiras brasileiras e portenhas. Dessa forma, chamou a atenção dos dois
países, os quais resolveram se unir para cessar essas invasões.

Em 12 de junho de 1816, partiu do Rio de Janeiro uma divisão naval, com a intenção de se reunir
com o 1º escalão, que encontrava-se em Santa Catarina, composta de uma fragata, uma corveta,
cinco naus (das quais uma era inglesa e outra francesa) e de seis brigues, capitaneada pela Nau Vasco
da Gama, onde achavam-se embarcados o Chefe-de-Divisão Rodrigo José Ferreira Lobo, responsável
pelas atividades navais da expedição, e o Tenente-Coronel Carlos Frederico Lecor, então nomeado
Governador e Capitão-General da Praça e Capitania de Montevidéu. Em 4 de agosto, partiu uma
nova flotilha do Rio de Janeiro com a missão de operar em combinação com a Divisão dos Voluntários
Reais.

O Tenente-Coronel Lecor decidiu seguir de Santa Catarina por terra, em função das condições de
navegação que não eram favoráveis no Rio da Prata naquela época. Marchou então até o passo de
São Miguel, quando então recebeu uma delegação de Montevidéu que apresentou-lhe as chaves da
cidade e seu submisso respeito e completa adesão ao governo de D. João VI. Isso ocorreu pois as
forças navais já haviam ocupado Maldonado, abrindo caminho para a tomada de Montevidéu.

Não foi imediata a submissão da Banda Oriental. Ainda por alguns anos, José Artigas fez resistência
até sua derrota em 1820 na Batalha de Taquarembó, inclusive com o uso de corsários estrangeiros,
que ocasionavam prejuízos ao comércio da nossa Marinha Mercante. Para combater essa nova
frente o comando português empregou tropas terrestres. O Tenente-Coronel Manuel Jorge
Rodrigues, auxiliado por forças navais, atacou e conquistou Colônia, Paissandu e outros locais às
margens do Uruguai, tendo em Sacramento conseguido aprisionar vários corsários que aí se
encontravam.

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No mar, o último episódio da força naval foi em 1820, com o aprisionamento do corsário general
Rivera e a recuperação dos mercantes Ulisses e triunfantes pela corveta Maria da Glória, comandada
pelo CF Diogo Jorge de brito.

A 31 de julho de 1821, em assembleia formada por deputados representantes de todas as


localidades orientais, foi aprovada por unanimidade a incorporação da Banda Oriental à Coroa
portuguesa, fazendo parte do domínio do Brasil com o nome de Província Cisplatina.

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DESENROLAR DA ANEXAÇÃO DA BANDA ORIENTAL:

Vitórias brasileiras em
Artigas incita as camadas
Portenhos e Brasileiros se unem Maldonado seguindo com a
populares contra a formação das
contra Artigas. Atuação das tomada de Montevidéu.
Provínicas Unidas do Rio da
tropas por terra (LECOR) e pelo Incorporação da Banda Oriental
Prata e ocupa territórios nas
mar (Esquadra) aprovada por deputados das
fronteiras
localidades orientais

(PS-RM2-OF/2016) Após a chegada da Família Real ao Brasil, a 7 de março de 1808, D. João


iniciou movimentos de política externa, o que permitiu elevar significativamente o papel da
Marinha. Quais foram as duas ações iniciais de política externa empreendidas por D. João?

(A)A expulsão dos franceses do Rio de Janeiro e a criação do Arsenal de Marinha.


(B) A conquista de Caiena e a ocupação da banda Oriental.
(C) A assinatura do Tratado de Trégua entre Portugal e Holanda e a formação da primeira Força
Naval.
(D) A declaração de guerra à França e a adesão à causa da independência.
(E) A abertura dos portos ao comércio estrangeiro e a criação da Esquadra brasileira.

Comentários: Vamos analisar as alternativas:


(A)A expulsão dos franceses do Rio de Janeiro e a criação do Arsenal de Marinha.

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ERRADA. Vimos na aula 06 que a expulsão dos franceses se deu em 1567. Realmente a
alternativa acerta em afirmar sobre a criação do Arsenal de Marinha.

(B) A conquista de Caiena e a ocupação da banda Oriental.


CERTA. Conforme acabamos de ver, foram os dois principais conflitos que ocorreram após a
vinda da Família Real.

(C) A assinatura do Tratado de Trégua entre Portugal e Holanda e a formação da primeira Força
Naval.
ERRADA. Esse tratado de trégua foi o Tratado de Haia em 1641, não tem nada a ver com o
período joanino. Já a formação da primeira Força Naval ocorreu na luta pela independência
brasileira, conforme vamos ver mais a frente.

(D) A declaração de guerra à França e a adesão à causa da independência.


ERRADA. Realmente D. João declarou guerra à França em 1º de maio de 1808, fato que
justificou a tomada de Caiena realizada logo após. Porém, conforme veremos no decorrer da
aula, não houve essa adesão à causa da independência, o que torna a alternativa errada.

(E) A abertura dos portos ao comércio estrangeiro e a criação da Esquadra brasileira.


ERRADA. Analisando friamente, esses dois fatos ocorreram, porém a criação da esquadra
brasileira deu-se apenas na guerra pela independência e não no início do período Joanino,
como determina o enunciado da questão. Além disso a criação da esquadra não foi realizada
por D. João e muito menos foi um movimento de política externa. Assim, consideramos a
alternativa errada, até porque a alternativa B não nos deixa dúvida alguma.

Gabarito: (B)

(INÉDITA) Sobre a anexação da Banda Oriental, julgue o seguinte item:


A divisão naval que partiu do Rio de Janeiro Em 12 de junho de 1816, com a intenção de se
reunir com o 1º escalão, que encontrava-se em Santa Catarina, era composta de uma fragata,
uma corveta, cinco naus (das quais uma era inglesa e outra francesa) e de seis brigues,
capitaneada pela Nau Vasco da Gama, onde achavam-se embarcados o Chefe-de-Divisão
Rodrigo José Ferreira Lobo, responsável pelas atividades navais da expedição, e o Tenente-
Coronel Carlos Frederico Lecor.

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Comentários: Questão apenas para decorarmos o conteúdo. Nas provas da Marinha, é


importante ater-se a algumas decorebas, como, por exemplo, saber alguns detalhes de divisões
navais que participaram de guerras.

Gabarito: CERTA

(INÉDITA) A 31 de julho de 1821, em assembleia formada por deputados representantes de


todas as localidades orientais, foi aprovada por unanimidade a incorporação da Banda Oriental
à Coroa portuguesa, fazendo parte do domínio do Brasil com o nome de Província Cisplatina.

Comentários: Mais uma questão apenas para decorarmos o desenrolar a guerra.

Gabarito: CORRETA

3.A REVOLTA NATIVISTA DE 1817 E A ATUAÇÃO DA MARINHA


Essa revolta durou pouco mais de 2 meses, mas ao final acaba sendo debelada por Portugal. É
também chamada de Revolução dos Padres, pela intensa participação dos religiosos. Pelo menos 70
padres participaram do levante. Como os revolucionários destruíram os documentos quando iam
ser rendidos, pode ter sido maior ainda essa participação, a qual ocorreu de diversas formas, tanto
na luta, quando assumiram um governo provisório em Pernambuco, quanto influenciando
intelectualmente, por meio de ideias iluministas, liberais, ideia de um novo pais, república, livre
comércio, etc. Participaram também alguns maçons.

Mas o que exatamente aconteceu? Pernambuco experimentou no período colonial duas sensações:
uma foi a insurgência, pois foi uma capitania que no Brasil colônia se insurgiu. Tivemos ainda o
período com os holandeses e a Revolta dos Mascates. Então, todos esses movimentos fizeram com
que fosse uma região propícia para revoltas, para insurgências e tendências liberais principalmente.
Mais tarde, ainda tivemos a confederação do equador (1824), revolução praieira (1848), etc. A outra
sensação foi o período das invasões holandesas, que deram a essa região uma autonomia que

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nenhuma outra região tinha tido. Isso fez surgir uma elite local com essas ideias liberais, livre
comércio, decisões autônomas, etc.

A chegada da Família Real trouxe repressão com relação a isso, cobrança de impostos maiores para
satisfazer os gastos da coroa, o que sobrecarregou tanto Pernambuco quanto outras capitanias pelo
Brasil. Eclode então esse movimento defendendo uma república, fim das amarras coloniais, uma
liberdade comercial a qual obviamente seria consequência da independência da região. Não teve
um viés de abolicionismo dos escravos, apesar de o assunto ter sido discutido, debatido entre os
líderes, mas evitou-se falar disso para poder trazer os fazendeiros para o movimento, porque eles
não aceitavam o fim da escravidão. Teve então essa contradição, pois o escravo era uma
propriedade, os fazendeiros não iriam querer abrir mão assim. Uma observação importante: o
desenrolar do movimento foi o último momento, antes da independência, que a marinha
portuguesa agiu no Brasil.

O movimento ganha força popular e entre as elites, mas o governador da Bahia conseguiu realizar
uma reação portuguesa naval com força. Os rebelados não tinham uma defesa marítima, não tinham
como se precaver de um bloqueio do porto, por exemplo.

Resumindo, esses foram os fatores que causaram a revolução:

a) gastos da corte portuguesa no Rio de Janeiro: Precisava-se de toda uma estrutura de edifícios,
residências e até gastos supérfluos mesmo, pois era o que a Família Real estava acostumada. Para
se ter uma noção, foi cobrada até taxa de iluminação pública, sendo que nem tinha isso nessa época.

b) Em 1816, uma grande seca atingiu Pernambuco e região, causando a queda da produção do
açúcar, o que já estava ruim pela concorrência holandesas nas Antilhas. Isso gerou miséria e fome
para parte da população com falta de farinha e feijão. Assim, ocorreu uma simpatia com a revolução.

c) Rivalidade entre brasileiros e portugueses: Quando a opressão colonial era dura, tudo era fácil
para os portugueses, mas com a diminuição do arrocho os brasileiros começaram a crescer, o que

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ficou ruim para os portugueses. A mudança da corte para o Rio deixou Portugal arruinado, pois o
país perdeu o monopólio colonial. Ocorreu inclusive um episódio entre brasileiros e portugueses
à à à à à à à à à à a para cada lado.

d) Influência da independência americana e do Haiti. Isso tudo dá um caldo de emancipações na


América Espanhola. As colônias começam a buscar sua independência.

e) Influência da revolução francesa e colônias espanholas.

EXCESSIVOS GASTOS DA CORTE


PORTUGUESA, COM A ELEVAÇÃO
DE IMPOSTOS

MISÉRIA E FOME DA POPULAÇÃO


EM VIRTUDE DA GRANDE SECA E
QUEDA DA PRODUÇÃO DE AÇUCAR

MOTIVOS DA REVOLUÇÃO
PERNAMBUCANA DE 1817

RIVALIDADE ENTRE BRASILEIROS E


PORTUGUESES

INFLUÊNCIA DA REVOLUÇÃO
FRANCESA, INDEPENDÊNCIA DO
HAITI E DOS EUA

Quando a revolução triunfou, foi proclamada a república e estabelecido um governo provisório que
representava os militares, religiosos, comerciantes, agricultores e juristas. Desde o início, procurou
o apoio da elite local. Os fazendeiros aderiram, depois mudaram de lado. As elites agrárias
desconfiavam do movimento, apesar de apoiá-lo. Tinham medo de perder suas propriedades
(escravos) e o movimento descambar para um movimento abolicionista, pois isso aconteceu em
outras colônias espanholas. Em virtude dessa desconfiança, passaram então a apoiar o exército real
e colaborar para a reconquista do recife.

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O conde dos arcos, governador da Bahia, armou navios mercantes e mandou para Pernambuco. Ele
temia que o movimento fosse para a capitania que ele governava. Como os pernambucanos tinham
uma faixa litorânea grande, os revoltosos improvisaram um brigue com canhões. No Rio, a coroa
percebe que o movimento ganha corpo e então desloca parte da sua esquadra para lá, e as nações
amigas foram notificadas da revolta. Ainda no RJ, em abril de 1817, seguiu-se uma expedição militar
que reuniu duas naus de guerra e de nove a dez embarcações menores com um total de 4 mil
homens.

A marinha então atuou na guerra transportando o pessoal, além das batalhas em si, o combate

Em 23 de abril a esquadra chega em Pernambuco: O plano da coroa era atacar por duas frentes:
uma bloqueando Recife pelo mar, aproveitando a ausência de uma marinha por parte dos revoltos;
e a outra para impedir a retirada dos rebeldes por terra. O governo provisório isolado e sem defesas
rende-se em 20 de maio de 1817. Foram 74 dias de existência. A população então muda de lado
quando estava iminente a derrota, ou seja, passa a não apoiar mais o movimento. Os líderes foram
executados fuzilados.

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4. GUERRA DE INDEPENDÊNCIA E A FORMAÇÃO DE UMA


ESQUADRA BRASILEIRA
Com a paz voltando a reinar na Europa, após a queda de Napoleão, esperava-se que a família real
voltasse para Portugal, o que não ocorreu, decepcionando a sociedade portuguesa, relegada a
segundo plano. Para completar, D. João ainda elevou o Brasil a uma condição equivalente à de
Portugal, com a formação do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves.

E à à à à abrasileiramento à à à à somada ao clamor por


uma flexibilização do absolutismo vindo de setores da sociedade portuguesa, fez estourar na
Cidade do Porto um movimento revolucionário liberal. Logo a revolução se espalhou por todo o
P à à à à à àá àN àC à à à C à
que visava a instauração de uma monarquia Constitucional. O estado revolucionário da antiga
metrópole provocou o retorno do Rei em 26 de abril de 1821, deixando seu filho D. Pedro como
Príncipe Regente. Tentava, assim, a Dinastia de Bragança manter sob controle e longe dos ventos
liberais as duas partes de seu reino.

D. João VI voltou para Portugal e deixou D. Pedro I no Brasil. Porém, as pressões não diminuíram,
agora sobre D. Pedro I. Na verdade, o posicionamento das Cortes em relação ao Brasil era
completamente contrário ao seu discurso liberal: vinha no sentido de reativar a subordinação
política e econômica posterior a 1808, reerguendo o pacto colonial. A pressão cresce para que D.
P àIà à àP à à à à à D à àF à à à à à à à à
ele declara que não sairia do Brasil.

Tendo conhecimento disso, as elites brasileiras começam a cooptá-lo para o poder. D. Pedro I
começa então a descumprir ordens da coroa. Cercado por Bonifácio e os irmãos Andrada, muito
influentes, ele declara a independência. Porém, só as províncias do Rio de Janeiro, São Paulo e
Minas Gerais atenderam de imediato à conclamação emanada das margens do Ipiranga. As capitais

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das províncias ao Norte do País mantiveram sua ligação com a metrópole, pois as peculiaridades da
navegação a vela e a falta de estradas as punham mais próximas desta do que do Rio de Janeiro. Isso
ocorreu também porque a maioria dos comerciantes era portuguesa e adepta da restauração do
pacto colonial.

Quando da independência, os governos e tropas foram levados a expressar sua incondicional


fidelidade ao governo lusitano. Na Bahia, um violento conflito ocorreu em Salvador, onde a
guarnição era mais numerosa. No sul, a recém incorporada cisplatina viu as guarnições militares que
lá estavam dividirem-se perante a causa da independência.

O mar era uma via aberta para receber reforços. Portugal então reforçou com suprimentos e tropas
a guarnição na Bahia. O Grão-Pará foi outro local que teve resistência contra o domínio imperial. No
Maranhão, Piauí, alagoas, Sergipe e Ceará aconteceram resistências também contra a
independência.

A partir de então, Portugal reage e temos o último momento e ingerência da marinha portuguesa
aqui. Como o Brasil não possuía um exército, contrata mercenários estrangeiros, até alguns ligados
a Portugal como Taylor e Cochrane.

O governo brasileiro percebeu que precisaria do mar para ganhar a guerra, pois o principal era a
defesa e a navegação de cabotagem entre as províncias. O comércio, a riqueza, enfim, tudo passava
pelo mar então era importante ter navios. A rápida formação de uma Marinha de Guerra nacional
constituía-se no melhor meio de transportar e concentrar tropas leais e suprimentos para as áreas
de embate com os portugueses. A necessidade de se dispor da Força Naval como um eficiente
elemento operativo e como um fator de dissuasão para as pretensões de reconquista portuguesa
fez com que o governo imperial brasileiro contratasse Lorde Thomas Cochrane, um brilhante e
experiente oficial de Marinha inglês, como Comandante-em-Chefe da Esquadra.

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Importância da Marinha na Guerra de Independência:

- transportar tropas e suprimentos para o embate com os portugueses.


- isolar, bloqueando os portos das cidades, os portugueses, impedindo a chegada de
reforços e guarnições portuguesa, fustigando-os com fogo.

O nascimento da Marinha Imperial, portanto, se deu nesse regime de urgência, aproveitando os


navios que tinham sido deixados no porto do Rio de Janeiro pelos portugueses, que estavam em mal
estado de conservação, e os oficiais e praças da Marinha portuguesa que aderiram à Independência.
Os navios foram reparados em um intenso trabalho do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro e foram
adquiridos outros, tanto pelo governo como por subscrição pública. As lacunas encontradas nos
corpos de oficiais e praças foram completadas com a contratação de estrangeiros, sobretudo
experientes remanescentes da Marinha inglesa.

Operações Navais

O poder naval brasileiro teve origem na nau Martim de Freitas, depois batizada de Nau D. Pedro I.
Nas lutas da independência, as atuações da força naval na Bahia, grão-para e cisplatina foram
fundamentais. A NAU martim de Freitas foi incorporada à Marinha em 10/11/1822, quando tornou-
se o primeiro navio a hastear a nova bandeira do império do Brasil.

As campanhas de destaque na expulsão dos portugueses foram:

Salvador: Cochrane teve perdas em seu primeiro embate contra os portugueses em Salvador, mas,
logo após reorganizar a sua esquadra, colocou Salvador sob bloqueio naval. As tropas portuguesas,
desabastecidas, abandonaram a cidade em julho de 1823.

Norte-Nordeste: Com um grande contingente, Cochrane toma a cidade de São Luís no Maranhão e
depõe a junta que a governava. A mesma estratégia foi utilizada no Grão-Pará, conduzida pelo
Capitão-Tenente John Pascoe Grenfell, no comando do Brigue Maranhão.

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Cisplatina: As operações navais na Cisplatina assemelharam-se às realizadas na Bahia, sendo


empreendido um bloqueio naval conjugado com um cerco por terra a Montevidéu, isolando as
tropas portuguesas comandadas por D. Álvaro Macedo. Em março de 1823, a Força Naval no Sul,
comandada pelo Capitão-de-Mar-e-Guerra Pedro Antônio Nunes, foi reforçada com a chegada de
navios vindos do Norte-Nordeste do Império, a tempo de se opor à tentativa portuguesa de romper
o bloqueio em 21 de outubro. A batalha que se seguiu, embora violenta, terminou sem a vitória de
nenhum dos oponentes, mas configurou-se como uma vitória estratégica das forças brasileiras, com
a manutenção do bloqueio. O desabastecimento provocado pelo bloqueio e pelo cerco por terra,
somado a desalentadora notícia que Montevidéu era a última resistência portuguesa na ex-
colônia, provocou a evacuação do contingente português da Cisplatina em novembro de 1823.

TRANSPORTE DE TROPAS E
ATUAÇÃO DA MARINHA SUPRIMENTOS

ISOLAMENTO DE PORTOS E
FUSTIGAÇÃO COM FOGO

GUERRAS DE
INDEPENDÊNCIA

SALVADOR

CISPLATINA
OPERAÇÕES NAVAIS

GRÃO-PARÁ E MARANHÃO

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(PS-RM2-PR/2016) A pressão pela restauração do pacto colonial, com o consequente


esvaziamento das atribuições de regente, levou D. Pedro a defender a autonomia brasileira
perante a restauração da condição de colônia pretendida pelas Cortes. Com isso, como ficou
conhecido o dia 7 de setembro de 1822?

(A) Dia do Fico.


(B) Dia da Independência do Brasil.
(C) Dia do Brasil e Portugal.
(D) Dia de D. Pedro.
(E) Dia de Portugal.

Comentários: Questão bem tranquila, essa e a próxima. Apenas para fixar: O que ocorreu em
7 de setembro de 1822 foi a Independência do Brasil.

Gabarito: (B)

(PS-RM2-PR/2016) Um movimento importante de D. João na política externa foi a ocupação da


Banda Oriental. Qual país da América do Sul se originou dessa ocupação?

(A) Estados Unidos da América.


(B) México.
(C) Brasil.
(D) Uruguai.
(E) Canadá.

Comentários: Eu citei mais de uma vez na aula que a Banda Oriental, posteriormente,
transformou-se no Uruguai. Questão tranquila também, apenas de fixação.

Gabarito: (D)

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(PS-RM2-PR/2016) Em 9 de janeiro de 1822, D. Pedro declarou que permaneceria no Brasil,


apesar da determinação das Cortes para que retornasse a Lisboa. Como esse dia ficou
conhecido?

(A) Dia da Independência.


(B) Dia do Fico.
(C) Dia do Brasil.
(D) Dia de D. Pedro.
(E) Dia de Portugal.

Comentários: Vimos que D. Pedro estava sendo muito pressionado pela Corte Portuguesa para
voltar a Portugal. A ideia era exatamente restaurar o pacto colonial, o que era bem visto por
comerciantes portugueses aqui do Brasil, maioria. Porém, cedendo a pressões também
realizadas pelos brasileiros, principalmente por José Bonifácio, D. Pedro decide ficar no Brasil,
à à à à à à à à àE à à à à à D à àF

Gabarito: (B)

(PS-RM2-OF/2016) Após a proclamação da Independência do Brasil em 1822, o Governo


Imperial teve a necessidade de criar rapidamente uma Esquadra Brasileira com a intenção de
efetivar a Independência e combater as forças opositoras à autonomia política da nação. Além
de a recém criada Marinha do Brasil ter sido fundamental na guerra pela independência, que
outro fator de destaque pode ser atribuído à Esquadra Imperial Brasileira?

(A) A transformação da colônia brasileira em uma República.


(B) A manutenção da unidade territorial brasileira.
(C) A incorporação das Províncias Unidas do Prata ao território brasileiro.
(D) O apresamento dos navios portugueses seguido da tomada da cidade de Lisboa.
(E) A proibição de contratação de estrangeiros para comporem a Marinha do Brasil.

Comentários: Vamos comentar as alternativas:


(A)A transformação da colônia brasileira em uma República.
ERRADA. A formação da esquadra está diretamente relacionada às guerras pela independência
e não tem nada a ver com a República, o que ocorreu muitos anos mais tarde.

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(B) A manutenção da unidade territorial brasileira.


CERTA. A esquadra foi fundamental na consolidação da independência, atuando por meio das
operações navais, como vimos, em Salvador, Maranhão e Grão-Pará. Assim, foram expulsos os
últimos portugueses e consolidada a independência, contribuindo para que não houvessem
resistências em nenhuma parte do território brasileiro, mantendo a unidade territorial.

(C) A incorporação das Províncias Unidas do Prata ao território brasileiro.


ERRADA. Como vimos no início da aula, ocorreu a incorporação da Banda Oriental ao território
brasileiro, mas isso ocorreu alguns anos antes.

(D) O apresamento dos navios portugueses seguido da tomada da cidade de Lisboa.


ERRADA. Apesar da nossa esquadra ter perseguido a portuguesa até a foz do Rio Tejo, quando
eles se retiraram de Salvador, não ocorreu apresamento de navios portugueses, quiçá a
tomada de Lisboa.

(E) A proibição de contratação de estrangeiros para comporem a Marinha do Brasil.


ERRADA. Ocorreu exatamente o contrário. Como não possuíamos marinheiros com
experiência, foram contratados estrangeiros e até mesmo portugueses para comporem na
nossa Marinha.

Gabarito: (B)

(PS-T à á à à àI à àB à à à à à à à à à
à à à à à à à à à àM à àB à à
atuação destacada. As províncias onde ocorreram esses conflitos foram: Bahia
(A) Banda Oriental, Pernambuco e Grão-Pará.
(B) Cisplatina, Maranhão e Grão-Pará.
(C) Pernambuco, Grão-Pará e Rio de Janeiro.
(D) Rio de Janeiro, Maranhão e Cisplatina.
(E) Banda Ocidental, Maranhão e Grão-Pará.

Comentários: Os conflitos que ocorreram quando da independência residiam no fato de


resistência por parte dos portugueses quanto à aceitação da nova condição do Brasil. Assim,
vimos que ocorreram conflitos na Cisplatina, Maranhão, Grão-Pará e Salvador. Vamos lembrar
do nosso esquema que matava facilmente essa questão:

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TRANSPORTE DE TROPAS E
ATUAÇÃO DA MARINHA SUPRIMENTOS

ISOLAMENTO DE PORTOS E
FUSTIGAÇÃO COM FOGO

GUERRAS DE
INDEPENDÊNCIA

SALVADOR

CISPLATINA
OPERAÇÕES NAVAIS

GRÃO-PARÁ E MARANHÃO

Gabarito: (B)

(PS-T/2011) Coloque F (Falso) ou V (Verdadeiro) nas afirmativas abaixo, que tratam da criação
e atuação da Marinha do Brasil no processo de afirmação da independência do país,
assinalando, a seguir, a opção correta.

( ) A formação da Esquadra não possuía nenhum planejamento ou conceito estratégico que


não fosse expulsar os navios da esquadra portuguesa do país, e integrar as províncias
brasileiras à causa da Independência, considerando que as comunicações marítimas eram
precárias, impossibilitando maior intercâmbio entre as comunidades litorâneas.
à àC à àJ àB à àá à à“ à à à à à à àM à àB à
e que, dentre outras ações empreendidas, possibilitou a contratação de oficiais e marinheiros
estrangeiros para a Armada Imperial, fato distinto na constituição de forças navais de outros
países sul-americanos recém-independentes.

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( ) Para promover a pacificação da Província do Grão-Pará, o Almirante Lord Cochrane, oficial


de origem inglesa, que, após longo embate, expulsou de águas territoriais brasileiras a
esquadra portuguesa do General Inácio Madeira de Melo.
( ) Dentre as ações empreendidas pela Marinha Imperial à época, há ainda a sua participação
nos conflitos ocorridos na Província Cisplatina, no extremo sul do país, e que reunia ainda
questões externas oriundas da herança colonial ibérica, e suas resultantes fronteiras frágeis do
Cone Sul.
( ) O emprego de forças navais brasileiras no processo de afirmação da independência
envolveu o uso do mar não apenas para combate efetivo contra a esquadra portuguesa, mas
ainda como via de transporte de forças terrestres que atuaram na pacificação das províncias
rebeladas à causa da independência.

(A) (V) (F) (F) (V) (V)


(B) (V) (V) (F) (F) (F)
(C) (V) (V) (F) (F) (V)
(D) (F) (V) (V) (V) (F)
(E) (F) (F) (V) (F) (V)

Comentários: Vamos proceder à análise de cada afirmação para chegarmos à resposta correta:
( ) A formação da Esquadra não possuía nenhum planejamento ou conceito estratégico que
não fosse expulsar os navios da esquadra portuguesa do país, e integrar as províncias
brasileiras à causa da Independência, considerando que as comunicações marítimas eram
precárias, impossibilitando maior intercâmbio entre as comunidades litorâneas.
VERDADEIRO. Realmente, a formação da esquadra brasileira objetivava inicialmente a
expulsão dos portugueses e a realização de operações navais para impedir a desintegração das
províncias do nosso território.

à àC à àJ àB à àá à à“ à à à à à à àM à àB à
e que, dentre outras ações empreendidas, possibilitou a contratação de oficiais e marinheiros
estrangeiros para a Armada Imperial, fato distinto na constituição de forças navais de outros
países sul-americanos recém-independentes.
FALSO. A utilização de estrangeiros em suas forças armadas não foi uma exclusividade
brasileira, sendo assim não foi um fato distinto na constituição de forças navais de outros
países sul-americanos recém-independentes.

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( ) Para promover a pacificação da Província do Grão-Pará, o Almirante Lord Cochrane, oficial


de origem inglesa, após longo embate, expulsou de águas territoriais brasileiras a esquadra
portuguesa do General Inácio Madeira de Melo.
FALSO. A atuação na província do Grão-Pará coube ao Capitão-Tenente John Pascoe Grenfell
no comando do Brigue Maranhão. A atuação de Cochrane foi mais decisiva na Batalha na Bahia.

( ) Dentre as ações empreendidas pela Marinha Imperial à época, há ainda a sua participação
nos conflitos ocorridos na Província Cisplatina, no extremo sul do país, e que reunia ainda
questões externas oriundas da herança colonial ibérica, e suas resultantes fronteiras frágeis do
Cone Sul.
VERDADEIRO. Vimos que a Marinha atuou em uma operação naval na Cisplatina e realmente
as questões fronteiriças, resquícios de heranças coloniais, causavam muitos transtornos e
lutas.

( ) O emprego de forças navais brasileiras no processo de afirmação da independência


envolveu o uso do mar não apenas para combate efetivo contra a esquadra portuguesa, mas
ainda como via de transporte de forças terrestres que atuaram na pacificação das províncias
rebeladas à causa da independência.
VERDADEIRO. Afirmativa perfeita. A Marinha do Brasil foi utilizada para esses intentos e ainda
acrescentaria o bloqueio dos portos a fim de desabastecer o exército inimigo, conforme
esquematizamos na aula.

Gabarito: (A)

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5. A CONFEDERAÇÃO DO EQUADOR
Seu epicentro foi em Pernambuco e contou com a ajuda de padres também. Teve direta relação com
a centralização imposta na independência.

Após a independência, internamente teve que ser organizado todo o arcabouço de leis. Os
deputados se reuniram e fizeram uma constituinte, em 1823, entregando um projeto constitucional,
com influência iluminista e antiabsolutista. Teve um viés antilusitano também, mesmo com alguns
portugueses ajudando os brasileiros. A ideia seria uma monarquia constitucional onde o imperador
teria poderes limitados.

D Pedro não aceita esse projeto, pois tinha esse direito de aprová-lo ou não. Ele rasga o projeto, a
assembleia é cercada e então outorga uma constituição, em 1824, com muita centralização no
poder central e diminuindo o das províncias. Ele cria o poder moderador, que era o que arbitrava
conflitos entre os poderes, na verdade era um absolutismo. Isso gerou críticas e revoltas,
principalmente em Pernambuco.

Nesse movimento, a marinha também teve um papel importante de transporte de cargas e


soldados, assim como ação militar, mas em menor escala do que o movimento de 1817.

Resumindo, temos como causas:

- forte descontentamento com a centralização imposta por D. Pedro I presente na constituição de


1824.

- descontentamento com a influência portuguesa mesmo após a independência. Havia medo de


voltarmos a ser colônia até pelo parentesco entre Portugal e brasil.

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A elite de Pernambuco havia escolhido um governador para a província. Eles estavam acostumados
com uma certa autonomia. D. Pedro resolve nomear um outro governador, diferente do que eles
queriam. O escolhido pela elite era Manuel Carvalho Paes de Andrade, mas D. Pedro escolheu
Francisco Paes Barreto. Esse conflito político foi o estopim para a revolta.

Objetivos da revolta:

- convocação de nova constituinte com caráter liberal.

- diminuir a influência do governo central nos assuntos políticos regionais.

- acabar com o tráfico dos escravos.

- organizar as forças de resistência contra a repressão do governo central imperial.

- formar um governo de independência na região.

A marinha atuou contra a confederação em abril de 1824. Porém, o aumento do combate


contra a revolta se deu com o envio da força naval comanda por Cochrane, onde foi embarcada a
3ª brigada do exército com 1,2 mil homens, comandada pelo brigadeiro Francisco lima e silva. O
governo imperial também envia forças navais comandadas pelo mercenário John Taylor para
pressionar o conselho (governo dos revoltosos) e empossar Paes Barreto. A recusa do conselho em
permiti-lo e a nova confirmação de Paes de Andrade como presidente acarretam a declaração de
bloqueio do recife pelo capitão da divisão naval fundeada no porto.

A Força Naval alcançou Recife em 18 de agosto de 1824, instituindo severo bloqueio naval. Com a
Marinha e o Exército (atuando por terra pela 3ª brigada) atuando conjuntamente, as forças rebeldes
de Recife foram derrotadas em 18 de setembro.

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Vamos fechar a aula com um esquema decoreba sobre a Confederação do Equador:

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(Inédita) A vinda da Família Real no Brasil, ocasionada pela ameaça francesa ao território
português, em virtude na não adesão por parte de Portugal ao Bloqueio Continental, foi
considerada de suma importância para a História da Marinha brasileira, pois

I - a bordo das Naus que traziam a Família Real encontravam-se embarcados integrantes da
Brigada Real da Marinha, encarregados da Artilharia e da defesa dos navios, sendo o dia 07 de
março de 1808 considerado o marco zero da História dos Fuzileiros navais.

II com a vinda da Família Real, toda a esquadra portuguesa foi deslocada para a colônia,
formando assim a Marinha Imperial brasileira.

III o Brasil já possuía uma Marinha consolidada, com instalações como o Quartel General da
Armada e o Arquivo Militar, mas D. João tratou de incrementar o Ministério da Marinha, por
meio da criação da Intendência e Contadoria, Hospital da Marinha, Fábrica de Pólvora e o
Conselho Supremo Militar.

Encontram-se corretas:
(A) Todas as alternativas.
(B) Nenhuma das alternativas.
(C) Apenas a alternativa I.
(D) Apenas as alternativas II e III.
(E) Apenas as alternativas I e III.

Comentários: Vamos analisar as alternativas:

I CORRETA, como vimos na aula.


II- ERRADA. Houve deslocamento de parte da esquadra portuguesa para o Brasil, além de
escolta inglesa para que a Família Real aqui chegasse com segurança. Porém, a formação da
Marinha brasileira se deu com as guerra de independência, por meio do aproveitamento dos
navios que tinham sido deixados no porto do Rio de Janeiro pelos portugueses, que estavam

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em mal estado de conservação, e dos oficiais e praças da Marinha portuguesa que aderiram à
Independência.
III- ERRADA. O Brasil não possuía a sua Marinha formada e, dessa forma, nem teria como existir
alguma instituição de apoio. Todas as instituições citadas foram criadas por D. João VI ao vir
para o Brasil.

Gabarito: (C)

(Inédita) Dentre as instituições criadas por D. João para incrementar o Ministério da Marinha,
assim que a Família Real desembarcou no Brasil, temos:
(A) Biblioteca Nacional.
(B) Jardim Botânico.
(C) Auditoria e Contadoria.
(D) Hospital da Marinha.
(E) Quartel General do Exército.

Comentários: Tentei confundir vocês trocando alguns nomes. As alternativas (A) e (B) trazem
instituições criadas por D. João VI, porém não foram criadas para incrementar o Ministério da
Marinha!! MUITA ATENÇÂO AO ENUNCIADO!! Vamos repetir o nosso esquema decoreba, o
qual resolvia essa questão:

Quartel General da
Armada

Conselho Intendência e
Supremo Militar Contadoria

INSTALAÇÕES
CRIADAS POR D.
JOÃO PARA
FORTALECER O
MINISTÉRIO DA
MARINHA
Fábrica de
Pólvora Arquivo
Militar

Hospital da
Marinha

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Gabarito: (D)

(Inédita) Por meio da (o) ________________, no ano de _____, Portugal e Inglaterra decidiram
pela vinda da Família Real para o Brasil, consolidando a não adesão portuguesa ao
(à)____________________imposto(a) por ______________ à __________________ no ano de
_______:
(A) Bloqueio Continental, 1806, Convenção Secreta de Londres, Napoleão Bonaparte,
Inglaterra, 1806.
(B) Convenção Secreta de Londres, 1807, Bloqueio Continental, Napoleão Bonaparte,
Inglaterra, 1806.
(C) Bloqueio Continental, 1807, Convenção Secreta de Londres, Napoleão Bonaparte,
Inglaterra, 1806.
(D) Tratado de Fontainebleau, 1807, Convenção Secreta de Londres, Napoleão Bonaparte,
Inglaterra, 1806.
(E) Batalha de Trafalgar, 1807, Bloqueio Continental, D. João VI, Inglaterra, 1806.

Comentários: A questão é corretamente respondida da seguinte maneira: Por meio da (o)


Convenção Secreta de Londres, no ano de 1807, Portugal e Inglaterra decidiram pela vinda da
Família Real para o Brasil, consolidando a não adesão portuguesa ao (à) Bloqueio Continental
imposto(a) por Napoleão Bonaparte à Inglaterra no ano de 1806

Gabarito: (B)

(Inédita) A iniciativa de tratamento sobre a abertura dos Portos às nações amigas ocorreu por
meio da Convenção Secreta de Londres, em 1807. Posteriormente, Portugal celebrou o Tratado
de Cooperação e Amizade, ficando decidido que:
(A) Produtos que não fossem de Portugal ou Inglaterra pagariam 24% de imposto, se fossem
de Portugal pagariam 16% e da Inglaterra 15%.
(B) As manufaturas inglesas poderiam adentrar no território nacional com taxa de 16%.
(C) Produtos que não fossem de Portugal ou Inglaterra pagariam 34% de imposto, se fossem
de Portugal pagariam 16% e da Inglaterra 15%.
(D) manufaturas inglesas poderiam adentrar no território nacional com taxa de 14%.
(E) Produtos que fossem de Portugal ou Inglaterra pagariam 24% de imposto e se fossem de
outros países pagariam 16%.

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Comentários: Vimos que a Inglaterra foi bastante beneficiada nesse Acordo, até mais do que
Portugal, por incrível que pareça, tamanha a dependência portuguesa ante aos ingleses.
Produtos portugueses pagariam 16%, ingleses 15% e dos demais países 24%.

Gabarito: (A)

(Marinha 2003) No processo de independência do Brasil, José Bonifácio de Andrade e Silva


defensor do regime monárquico como sendo, segundo a sua visão, a única fórmula capaz,
naquele momento, de garantir a unidade da nação- continente percebeu, de pronto, que o
instrumento indispensável para tornar efetivo o novo regime de governo seria a criação de
uma esquadra.

A primeira esquadra brasileira foi


(A) Formada com navios comprados da Inglaterra a partir de empréstimos franceses,
destacando-se a nau Pedro I (ex- União).
(B) Formada com navios comprados da Holanda a partir de empréstimos ingleses, destacando-
se a nau Lorde Thomas Cochrane.
(C) Adquirida através de doação dos Estados Unidos o qual assim o fazia seguindo a Doutrina
Monroe.
(D) Formada com os navios portugueses que se encontravam no porto do Rio de Janeiro, navios
mercante adquiridos através de subscrição popular, em janeiro de 1823 e demais embarcações
recuperadas pelo Arsenal da Corte.
(E) Adquirida através de doação da Inglaterra a qual assim o faziam em troca da manutenção
dos tratados assinados com Portugal em 1810.

Comentários: Meus amigos, estudamos na nossa aula que a Marinha brasileira foi formada por
meio de navios portugueses deixados por aqui e reformados pelo nosso pessoal. Soma-se ainda
a subscrição popular em 1823.

Gabarito: (D)

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(Marinha 2010 - adaptada) Observe o mapa abaixo e responda à questão a seguir.

O mapa acima retrata um conflito ocorrido no Brasil império.


É correto afirmar que esse conflito se refere à
(A) Guerra contra Oribe, do Uruguai, e contra Rosas, da Argentina, que teve como desfecho a
deposição dos respectivos presidentes.
(B) Anexação da Banda Oriental.
(C) Guerra contra Atanásio Aguirre, do Uruguai, acarretando no afastamento do mesmo e início
da Guerra da Tríplice Aliança.
(D) Guerra da Tríplice Aliança, que culminou com a derrota dos paraguaios que foram
dizimados.
(E) Guerra do Chaco contra Oribe, do Uruguai, que culminou com a criação das Províncias
Unidas do Prata.

Comentários: Pessoal, até colocamos esse mapa na nossa aula. Ele faz referência à anexação
da Banda Oriental, uma das políticas externas implementadas por D. João VI ao vir para o Brasil.

Gabarito: (B)

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Amigos, chegamos ao final de mais uma aula!

Espero que tenham conseguido aprender bem sobre o assunto. Eu o considero de suma importância
para a nossa prova, então estudem bem e decorem os esquemas.

História Naval não é o assunto mais cobrado nas provas do SMV. Porém, como a matéria é grande,
sugerimos que vocês foquem bem na atuação da Marinha em cada etapa da história brasileira.

Grande abraço e excelentes estudos!

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6-RESUMO TEÓRICO

Iluminismo. Chegada da Família


Bloqueio Continental
Ascensão de Real. Abertura dos
(1806). Fuga da
Napoleão. Portos. Tratado de
Família Real para o
Hostilidades entre Cooperação e
Brasil
França e Inglaterra Amizade (1810)

INGLATERRA 15%

TRATADO DE COOPERAÇÃO
PORTUGAL 16%
E AMIZADE

DEMAIS NAÇÕES 24%

DESEMBARQUE DA BRIGADA REAL DE MARINHA


07 DE MARÇO DE 1808
MARCO ZERO DOS FUZILEIROS NAVAIS

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Quartel General
da Armada

Conselho
Supremo Intendência e
Militar Contadoria
INSTALAÇÕES
CRIADAS POR D.
JOÃO PARA
FORTALECER O
MINISTÉRIO DA
MARINHA
Fábrica de
Pólvora Arquivo
Militar

Hospital da
Marinha

Duas companhias de granadeiros, duas


companhias de caçadores e uma bateria de
artilharia (400 homens)

Escuna General Magalhães (capitânia); Cúteres


Vin-gança e Leão; três barcas-canhoneiras;
Aparato de Invasão a Caiena
Sumaca Ninfa; dois obuseiros; Iate Santo
Antônio; e a Lancha São Narciso

Corveta inglesa Confidence (comando do


Capitão-de-Mar-e-Guerra James Lucas Yeo) e
Brigue Voador (comando do Capitão- Tenente
José Antônio Salgado), Brigue Infante D. Pedro
(comando do Capitão-Tenente Luís da Cunha
Moreira) + 300 homens

INVASÃO A CAIENA: A importância dessa operação recai na condição de ter sido o primeiro ato
consistente de política externa de D. João realizada por meio militar, contando com forças navais
e terrestres anglo-luso-brasileira.

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DESENROLAR DA ANEXAÇÃO DA BANDA ORIENTAL:

Vitórias brasileiras em
Artigas incita as camadas
Portenhos e Brasileiros se unem Maldonado seguindo com a
populares contra a formação das
contra Artigas. Atuação das tomada de Montevidéu.
Provínicas Unidas do Rio da
tropas por terra (LECOR) e pelo Incorporação da Banda Oriental
Prata e ocupa territórios nas
mar (Esquadra) aprovada por deputados das
fronteiras
localidades orientais

EXCESSIVOS GASTOS DA CORTE


PORTUGUESA, COM A ELEVAÇÃO
DE IMPOSTOS

MISÉRIA E FOME DA POPULAÇÃO


EM VIRTUDE DA GRANDE SECA E
QUEDA DA PRODUÇÃO DE AÇUCAR

MOTIVOS DA REVOLUÇÃO
PERNAMBUCANA DE 1817

RIVALIDADE ENTRE BRASILEIROS E


PORTUGUESES

INFLUÊNCIA DA REVOLUÇÃO
FRANCESA, INDEPENDÊNCIA DO
HAITI E DOS EUA

Importância da Marinha na Guerra de Independência:

- transportar tropas e suprimentos para o embate com os portugueses.


- isolar, bloqueando os portos das cidades, os portugueses, impedindo a chegada de
reforços e guarnições portuguesa, fustigando-os com fogo.

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TRANSPORTE DE TROPAS E
ATUAÇÃO DA MARINHA SUPRIMENTOS

ISOLAMENTO DE PORTOS E
FUSTIGAÇÃO COM FOGO

GUERRAS DE
INDEPENDÊNCIA

SALVADOR

CISPLATINA
OPERAÇÕES NAVAIS

GRÃO-PARÁ E MARANHÃO

Confederação do Equador:

Temos como causas:

- forte descontentamento com a centralização imposta por D. Pedro I presente na constituição de


1824.

- descontentamento com a influência portuguesa mesmo após a independência. Havia medo de


voltarmos a ser colônia até pelo parentesco entre Portugal e brasil.

Objetivos da revolta:

- convocação de nova constituinte com caráter liberal.

- diminuir a influência do governo central nos assuntos políticos regionais.

- acabar com o tráfico dos escravos.

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- organizar as forças de resistência contra a repressão do governo central imperial.

- formar um governo de independência na região.

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7-LISTA DE QUESTÕES
1. (PS-T/2011)
O à àR à à à à à àJ à à à à à à à àB à à à
Reino, para preservar o Brasil, arriscava a soberania na Europa, em troca do império nos
à HNB à “ àV àT à II à p.337). Esta afirmativa está relacionada a que
episódio visto como de suma importância para a Independência do Brasil?
(A) Transmigração da Família Real Portuguesa.
(B) Revolução Pernambucana.
(C) Conquista da Guiana Inglesa.
(D) Ocupação da Banda Oriental.
(E) Guerra Cisplatina.

2. (PS-T/2011)
áà á ààP à à à à à à à à à à
à à à à à FáU“TO àB àH à àB à àE à“ à
Paulo: EDUSP, 1999, p. 122), pois o território português estava ocupado por tropas francesas
que impossibilitavam as atividades comerciais lusas. Que país foi o maior beneficiário desse
ato?
(A) Holanda.
(B) França.
(C) Estados Unidos.
(D) Inglaterra.
(E) Espanha.
3. (INÉDITA)
Dentre as instalações criadas por D. João para fortalecer o Ministério da Marinha, quando a
vinda da família real para o Brasil, podemos citar o Quartel General da Armada, a Intendência
e Contadoria, o Arquivo Militar e o Jardim Botânico.

4. (INÉDITA)
Dentre as instalações criadas por D. João para fortalecer o Ministério da Marinha, não se
encontra:
(A) Hospital da Marinha
(B) Fábrica de Pólvora
(C) Tribunal Supremo Militar

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(D) Arquivo Militar


(E) Intendência e Contadoria.

5. (PS-RM2-OF/2016)
Após a chegada da Família Real ao Brasil, a 7 de março de 1808, D. João iniciou movimentos
de política externa, o que permitiu elevar significativamente o papel da Marinha. Quais foram
as duas ações iniciais de política externa empreendidas por D. João?

(A)A expulsão dos franceses do Rio de Janeiro e a criação do Arsenal de Marinha.


(B) A conquista de Caiena e a ocupação da banda Oriental.
(C) A assinatura do Tratado de Trégua entre Portugal e Holanda e a formação da primeira Força
Naval.
(D) A declaração de guerra à França e a adesão à causa da independência.
(E) A abertura dos portos ao comércio estrangeiro e a criação da Esquadra brasileira.

6. (INÉDITA)
Sobre a anexação da Banda Oriental, julgue o seguinte item:
A divisão naval que partiu do Rio de Janeiro Em 12 de junho de 1816, com a intenção de se
reunir com o 1º escalão, que encontrava-se em Santa Catarina, era composta de uma fragata,
uma corveta, cinco naus (das quais uma era inglesa e outra francesa) e de seis brigues,
capitaneada pela Nau Vasco da Gama, onde achavam-se embarcados o Chefe-de-Divisão
Rodrigo José Ferreira Lobo, responsável pelas atividades navais da expedição, e o Tenente-
Coronel Carlos Frederico Lecor.

7. (INÉDITA)
A 31 de julho de 1821, em assembleia formada por deputados representantes de todas as
localidades orientais, foi aprovada por unanimidade a incorporação da Banda Oriental à Coroa
portuguesa, fazendo parte do domínio do Brasil com o nome de Província Cisplatina.

8. (PS-RM2-PR/2016)
A pressão pela restauração do pacto colonial, com o consequente esvaziamento das atribuições
de regente, levou D. Pedro a defender a autonomia brasileira perante a restauração da
condição de colônia pretendida pelas Cortes. Com isso, como ficou conhecido o dia 7 de
setembro de 1822?

(A) Dia do Fico.

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(B) Dia da Independência do Brasil.


(C) Dia do Brasil e Portugal.
(D) Dia de D. Pedro.
(E) Dia de Portugal.

9. (PS-RM2-PR/2016)
Um movimento importante de D. João na política externa foi a ocupação da Banda Oriental.
Qual país da América do Sul se originou dessa ocupação?

(A) Estados Unidos da América.


(B) México.
(C) Brasil.
(D) Uruguai.
(E) Canadá.

10. (PS-RM2-PR/2016)
Em 9 de janeiro de 1822, D. Pedro declarou que permaneceria no Brasil, apesar da
determinação das Cortes para que retornasse a Lisboa. Como esse dia ficou conhecido?

(A) Dia da Independência.


(B) Dia do Fico.
(C) Dia do Brasil.
(D) Dia de D. Pedro.
(E) Dia de Portugal.

11. (PS-RM2-OF/2016)
Após a proclamação da Independência do Brasil em 1822, o Governo Imperial teve a
necessidade de criar rapidamente uma Esquadra Brasileira com a intenção de efetivar a
Independência e combater as forças opositoras à autonomia política da nação. Além de a
recém criada Marinha do Brasil ter sido fundamental na guerra pela independência, que outro
fator de destaque pode ser atribuído à Esquadra Imperial Brasileira?

(A) A transformação da colônia brasileira em uma República.

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(B) A manutenção da unidade territorial brasileira.


(C) A incorporação das Províncias Unidas do Prata ao território brasileiro.
(D) O apresamento dos navios portugueses seguido da tomada da cidade de Lisboa.
(E) A proibição de contratação de estrangeiros para comporem a Marinha do Brasil.

12. (PS-T/2011)
á à à àI à àB à à à à à àà à à à à
à à à à à à à àM à àB à à à
destacada. As províncias onde ocorreram esses conflitos foram: Bahia
(A) Banda Oriental, Pernambuco e Grão-Pará.
(B) Cisplatina, Maranhão e Grão-Pará.
(C) Pernambuco, Grão-Pará e Rio de Janeiro.
(D) Rio de Janeiro, Maranhão e Cisplatina.
(E) Banda Ocidental, Maranhão e Grão-Pará.

13.(PS-T/2011)
Coloque F (Falso) ou V (Verdadeiro) nas afirmativas abaixo, que tratam da criação e atuação da
Marinha do Brasil no processo de afirmação da independência do país, assinalando, a seguir, a
opção correta.

( ) A formação da Esquadra não possuía nenhum planejamento ou conceito estratégico que


não fosse expulsar os navios da esquadra portuguesa do país, e integrar as províncias
brasileiras à causa da Independência, considerando que as comunicações marítimas eram
precárias, impossibilitando maior intercâmbio entre as comunidades litorâneas.
à àC à àJ àB à àá à à“ à à à à à à àM à àB à
e que, dentre outras ações empreendidas, possibilitou a contratação de oficiais e marinheiros
estrangeiros para a Armada Imperial, fato distinto na constituição de forças navais de outros
países sul-americanos recém-independentes.
( ) Para promover a pacificação da Província do Grão-Pará, o Almirante Lord Cochrane, oficial
de origem inglesa, que, após longo embate, expulsou de águas territoriais brasileiras a
esquadra portuguesa do General Inácio Madeira de Melo.
( ) Dentre as ações empreendidas pela Marinha Imperial à época, há ainda a sua participação
nos conflitos ocorridos na Província Cisplatina, no extremo sul do país, e que reunia ainda

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questões externas oriundas da herança colonial ibérica, e suas resultantes fronteiras frágeis do
Cone Sul.
( ) O emprego de forças navais brasileiras no processo de afirmação da independência
envolveu o uso do mar não apenas para combate efetivo contra a esquadra portuguesa, mas
ainda como via de transporte de forças terrestres que atuaram na pacificação das províncias
rebeladas à causa da independência.

(A) (V) (F) (F) (V) (V)


(B) (V) (V) (F) (F) (F)
(C) (V) (V) (F) (F) (V)
(D) (F) (V) (V) (V) (F)
(E) (F) (F) (V) (F) (V)

14. (Inédita)
A vinda da Família Real no Brasil, ocasionada pela ameaça francesa ao território português, em
virtude na não adesão por parte de Portugal ao Bloqueio Continental, foi considerada de suma
importância para a História da Marinha brasileira, pois

I - a bordo das Naus que traziam a Família Real encontravam-se embarcados integrantes da
Brigada Real da Marinha, encarregados da Artilharia e da defesa dos navios, sendo o dia 07 de
março de 1808 considerado o marco zero da História dos Fuzileiros navais.

II com a vinda da Família Real, toda a esquadra portuguesa foi deslocada para a colônia,
formando assim a Marinha Imperial brasileira.

III o Brasil já possuía uma Marinha consolidada, com instalações como o Quartel General da
Armada e o Arquivo Militar, mas D. João tratou de incrementar o Ministério da Marinha, por
meio da criação da Intendência e Contadoria, Hospital da Marinha, Fábrica de Pólvora e o
Conselho Supremo Militar.

Encontram-se corretas:
(A) Todas as alternativas.
(B) Nenhuma das alternativas.
(C) Apenas a alternativa I.

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(D) Apenas as alternativas II e III.


(E) Apenas as alternativas I e III.

15. (Inédita)
Dentre as instituições criadas por D. João para incrementar o Ministério da Marinha, assim
que a Família Real desembarcou no Brasil, temos:
(A) Biblioteca Nacional.
(B) Jardim Botânico.
(C) Auditoria e Contadoria.
(D) Hospital da Marinha.
(E) Quartel General do Exército.

16. (Inédita)
Por meio da (o) ________________, no ano de _____, Portugal e Inglaterra decidiram pela
vinda da Família Real para o Brasil, consolidando a não adesão portuguesa ao
(à)____________________imposto(a) por ______________ à __________________ no ano de
_______:
(A) Bloqueio Continental, 1806, Convenção Secreta de Londres, Napoleão Bonaparte,
Inglaterra, 1806.
(B) Convenção Secreta de Londres, 1807, Bloqueio Continental, Napoleão Bonaparte,
Inglaterra, 1806.
(C) Bloqueio Continental, 1807, Convenção Secreta de Londres, Napoleão Bonaparte,
Inglaterra, 1806.
(D) Tratado de Fontainebleau, 1807, Convenção Secreta de Londres, Napoleão Bonaparte,
Inglaterra, 1806.
(E) Batalha de Trafalgar, 1807, Bloqueio Continental, D. João VI, Inglaterra, 1806.

17. (Inédita)
A iniciativa de tratamento sobre a abertura dos Portos às nações amigas ocorreu por meio da
Convenção Secreta de Londres, em 1807. Posteriormente, Portugal celebrou o Tratado de
Cooperação e Amizade, ficando decidido que:
(A) Produtos que não fossem de Portugal ou Inglaterra pagariam 24% de imposto, se fossem
de Portugal pagariam 16% e da Inglaterra 15%.
(B) As manufaturas inglesas poderiam adentrar no território nacional com taxa de 16%.

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(C) Produtos que não fossem de Portugal ou Inglaterra pagariam 34% de imposto, se fossem
de Portugal pagariam 16% e da Inglaterra 15%.
(D) manufaturas inglesas poderiam adentrar no território nacional com taxa de 14%.
(E) Produtos que fossem de Portugal ou Inglaterra pagariam 24% de imposto e se fossem de
outros países pagariam 16%.

18. (Marinha 2003)


No processo de independência do Brasil, José Bonifácio de Andrade e Silva defensor do regime
monárquico como sendo, segundo a sua visão, a única fórmula capaz, naquele momento, de
garantir a unidade da nação- continente percebeu, de pronto, que o instrumento indispensável
para tornar efetivo o novo regime de governo seria a criação de uma esquadra.

A primeira esquadra brasileira foi


(A) Formada com navios comprados da Inglaterra a partir de empréstimos franceses,
destacando-se a nau Pedro I (ex- União).
(B) Formada com navios comprados da Holanda a partir de empréstimos ingleses, destacando-
se a nau Lorde Thomas Cochrane.
(C) Adquirida através de doação dos Estados Unidos o qual assim o fazia seguindo a Doutrina
Monroe.
(D) Formada com os navios portugueses que se encontravam no porto do Rio de Janeiro, navios
mercante adquiridos através de subscrição popular, em janeiro de 1823 e demais embarcações
recuperadas pelo Arsenal da Corte.
(E) Adquirida através de doação da Inglaterra a qual assim o faziam em troca da manutenção
dos tratados assinados com Portugal em 1810.

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19) (Marinha 2010 adaptada)


Observe o mapa abaixo e responda à questão a seguir.

==d946f==

O mapa acima retrata um conflito ocorrido no Brasil império.


É correto afirmar que esse conflito se refere à
(A) Guerra contra Oribe, do Uruguai, e contra Rosas, da Argentina, que teve como desfecho a
deposição dos respectivos presidentes.
(B) Anexação da Banda Oriental.
(C) Guerra contra Atanásio Aguirre, do Uruguai, acarretando no afastamento do mesmo e início
da Guerra da Tríplice Aliança.
(D) Guerra da Tríplice Aliança, que culminou com a derrota dos paraguaios que foram
dizimados.
(E) Guerra do Chaco contra Oribe, do Uruguai, que culminou com a criação das Províncias
Unidas do Prata.

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8-GABARITO
1. A 12. B
2. D 13. A
3. ERRADA 14. C
4. C 15. D
5. B 16. B
6. CORRETA 17. A
7. CORRETA 18. D
8. B 19. B
9. D
10. B
11. B

9-BIBLIOGRAFIA
- INTRODUÇÃO À HISTÓRIA MARÍTIMA BRASILEIRA. Rio de Janeiro: Serviço de Documentação da
Marinha, 2006. 181p. : il.

- FAUSTO, Boris. História do Brasil. 6. Ed. São Paulo: EDUSP, 1999

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