Curso 70424 Aula 06
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Curso 70424 Aula 06
Aula 06
Caros alunos! Como estamos nos estudos? Já nos encontramos na aula 06!
Ressalto que muitos devem estar se perguntando: Professor, eu lembro que a matéria de
História do Brasil era bem maior, com muito mais detalhes quando eu estudava com a Tia Teteca.
Sim, com certeza! Mas você deve saber que o nosso foco principal é a atuação da Marinha na História
do Brasil, por isso às vezes apenas citamos algum acontecimento, pois não deve ser o seu foco. Dessa
forma, realmente não é o nosso objetivo ver tantos detalhes como você já viu no seu Ensino Médio
e Fundamental, beleza?
Então vamos nessa, voltando aos idos de 1808, quando da chegada da Família Real ao Brasil.
Antes de falarmos sobre a vinda da Família Real, precisamos contextualizá-los sobre a situação de
algumas nações europeias e seus posicionamentos ocasionados por guerras. Falaremos
à à à à à à à àF àR à à àB àáàF
Como vocês devem lembrar, nos idos de 1789 a França passa por uma Revolução, impregnada com
as ideias iluministas de Liberdade - Igualdade Fraternidade. Isso não era visto com bons olhos por
várias nações europeias, basicamente monarquias absolutistas, pois nenhum monarca gostaria que
esses ideais chegassem e fossem ao encontro dos anseios dos povos oprimidos. Assim, evitava-se
que a revolução e seus ideais fossem seguidos.
Após a deposição do Rei Luís XVI, as nações europeias, temerosas dos ideais iluministas, formaram
coligações contra a França para tentar aproveitar o fraquejo político momentâneo francês. Nesse
contexto, surge um excelente estrategista militar chamado Napoleão Bonaparte, que assume as
rédeas da defesa francesa. A partir de então, entramos no contexto das guerras napoleônicas contra
as diversas coligações formadas por países europeus. Ocorre que, como excelente estrategista e
militar, além de possuir um exército muito bem treinado, Napoleão consegue êxito em várias
batalhas. Inclusive, a Inglaterra torna-se uma de suas principais inimigas e aí é que os problemas
começam a chegar até Portugal.
Como estava com dificuldades de vencer a equipada e treinada Marinha Inglesa, o que ficou bem
evidente após a derrota francesa na Batalha de Trafalgar (1805), Napoleão decide atacar a Inglaterra
economicamente. Mas de que forma isso ocorreu? Após conquistar diversos territórios europeus,
Napoleão assina, em 1806, o Decreto de Berlim, dando início ao bloqueio continental contra a
Inglaterra. Tratava-se de impedir que países europeus dominados ou aliados da França importassem
mercadorias inglesas. Aí é que Portugal entra nesse contexto, pois os portugueses mantinham
estreitas relações comerciais com os ingleses.
A coroa portuguesa viu-se então entre a cruz e a espada. Se aderisse ao bloqueio, poderia perder as
importantes relações comerciais que possuía. Se não aderisse, teria que enfrentar a ira da França. A
decisão portuguesa por não aderir ao bloqueio ficou demonstrada por meio da Convenção Secreta
de Londres, de 1807, entre Inglaterra e Portugal, onde decidiu-se, dentre outras providências, a
mudança da sede da monarquia portuguesa para o Brasil e a assinatura de novo tratado de comércio
quando da sua chegada, o que falaremos mais à frente.
Por outro lado haveria uma invasão francesa iminente. Portugal foi invadido pelas tropas do General
Junot, sem oferecer resistência. Os franceses permanecem em solo português por 1 ano, quando
então são expulsos com a ajuda dos ingleses. Estes acabaram permanecendo em solo português
comandando Portugal, enquanto a Família Real estava no Brasil.
Estandarte dos Fuzileiros Navais. Fonte: Introdução à História Marítima Brasileira. Pg. 67
A Família Real desembarcou primeiro em Salvador com o objetivo de passar a informação para toda
a colônia de que eles estariam por aqui. Ou seja, para passar a mensagem boca a boca. Depois foram
para o Rio de Janeiro. Essa mudança foi importante para o Rio de Janeiro, pois trouxe novas
construções, como o Banco do Brasil, a Imprensa Régia, o Jardim Botânico, etc.
Uma curiosidade é que D. João estabeleceu a cerimônia de beija mão, que era uma ideia de se
relacionar com o príncipe e ele com a elite local, aquele famoso toma lá dá cá que vemos até hoje
por aqui, não é mesmo? A própria elite local tratou de bajular a Família Real dando, por exemplo, a
quinta da boa vista para eles morarem além de diversas outras benesses para a família. Em troca, a
nobreza recebia títulos nobiliárquicos.
A vinda da Família foi uma mudança enorme para a cidade. Não era apenas a permanência de uma
família de nobres na colônia, mas sim a transferência da capital de um império Europeu de Lisboa
para o Rio de Janeiro. A vinda da Família Real trouxe também poder político, de decisão, além de
aproximadamente 15 mil pessoas. A ideia da criação da Marinha Imperial Brasileira pode se dizer
que começa nesse evento, porque a independência do Brasil começa a nascer a partir da chegada
da Família Real Portuguesa e na Independência houve a criação da nossa Marinha.
Todo o aparato burocrático também veio a tiracolo e, já a 11 de março de 1808, foi instalado o
Ministério dos Negócios da Marinha e Ultramar. Logo após, foram sucessivamente criadas ou
estabelecidas várias repartições necessárias ao funcionamento do Ministério da Marinha como:
Quartel General da Armada, Intendência e Contadoria, Arquivo Militar, Hospital da Marinha, Fábrica
de Pólvora e o Conselho Supremo Militar. Essas instituições serão muito utilizadas no Brasil
independente. Criou-se uma infraestrutura militar que não existia anteriormente no Brasil. Foi
fundada, no Mosteiro de São Bento, a Academia Real de Guardas-Marinha, hoje Escola Naval,
tornando-se o primeiro estabelecimento de ensino superior do Brasil.
Andando um pouco no tempo, vamos agora para o período joanino, governo de D. João VI, 1808 a
1821. Quando a família real chega ao Brasil, a primeira realização, como já mencionado, foi a
abertura dos portos às nações amigas, encerrando o pacto colonial, conforme a Convenção Secreta
as à à àO à à à à à à à à à à à
àE à à à à à à à à à à à à
nação amiga portuguesa, de dominar o mercado consumidor brasileiro.
Chegada da Família
Iluminismo. Ascensão Bloqueio Continental
Real. Abertura dos
de Napoleão. (1806). Fuga da
Portos. Tratado de
Hostilidades entre Família Real para o
Cooperação e
França e Inglaterra Brasil
Amizade (1810)
INGLATERRA 15%
TRATADO DE COOPERAÇÃO
PORTUGAL 16%
E AMIZADE
Quartel General da
Armada
Fábrica de
Pólvora
Arquivo Militar
Hospital da Marinha
(PS-T à O à àR à à à à à àJ à à à à à à à à
Brasil, ou o Reino, para preservar o Brasil, arriscava a soberania na Europa, em troca do império
à à HNB à“ àV àT àII à àE à va está relacionada a que
episódio visto como de suma importância para a Independência do Brasil?
(A) Transmigração da Família Real Portuguesa.
(B) Revolução Pernambucana.
(C) Conquista da Guiana Inglesa.
(D) Ocupação da Banda Oriental.
Comentários: Fácil perceber que trata-se da vinda da Família Real para o Brasil, ou, como
colocado na questão, Transmigração da Família Real Portuguesa. Vimos esse acontecimento
na aula, conforme o parágrafo abaixo, que elucida bem o acontecimento:
áà à à -se então entre a cruz e a espada. Se aderisse ao bloqueio, poderia
perder as importantes relações comerciais que possuía. Se não aderisse, teria que enfrentar a
ira da França. A decisão portuguesa por não aderir ao bloqueio ficou demonstrada por meio da
Convenção Secreta de Londres, de 1807, entre Inglaterra e Portugal, decidiu-se, dentre outras
providências, a mudança da sede da monarquia portuguesa para o Brasil e a assinatura de novo
tratado de comércio quando da sua chegada, o à à à à
Gabarito: (A)
(PS-T à áàá à àP à à à à à à à à à à
à à à à à FáU“TO àB àH à àB à àE à“ à
Paulo: EDUSP, 1999, p. 122), pois o território português estava ocupado por tropas francesas
que impossibilitavam as atividades comerciais lusas. Que país foi o maior beneficiário desse
ato?
(A) Holanda.
(B) França.
(C) Estados Unidos.
(D) Inglaterra.
(E) Espanha.
Comentários: Vimos que a abertura dos portos basicamente favoreceu a Inglaterra, que
conseguiu um novo mercado consumidor para os seus produtos. E ainda seguiu-se com a
assinatura do Tratado de Cooperação e Amizade, que beneficiou mais ainda as manufaturas
inglesas. Produtos que não fossem de Portugal ou Inglaterra pagavam 24%, se fossem de
Portugal pagavam 16% e da Inglaterra 15%. Ou seja, ele tem um claro e óbvio viés de favorecer
a Inglaterra, porque a partir desse tratado houve uma absurda entrada de produtos ingleses
no brasil, o que prejudicou a manufatura brasileira/portuguesa.
Gabarito: (D)
(INÉDITA) Dentre as instalações criadas por D. João para fortalecer o Ministério da Marinha,
quando a vinda da família real para o Brasil, podemos citar o Quartel General da Armada, a
Intendência e Contadoria, o Arquivo Militar e o Jardim Botânico.
Quartel General
da Armada
Conselho
Supremo Intendência e
Militar Contadoria
INSTALAÇÕES
CRIADAS POR D.
JOÃO PARA
FORTALECER O
MINISTÉRIO DA
MARINHA
Fábrica de
Pólvora Arquivo
Militar
Hospital da
Marinha
A criação do Jardim Botânico também ocorreu por D. João, em 13 de junho de 1808. Porém,
não foi criado para fortalecer o Ministério da Marinha. Não vamos cair nas pegadinhas
possíveis da banca de misturar a criações de D. João, com as instalações para fortalecer o MM,
ok? Muito cuidado.
Gabarito: ERRADA
(INÉDITA) Dentre as instalações criadas por D. João para fortalecer o Ministério da Marinha,
não se encontra:
(A) Hospital da Marinha
(B) Fábrica de Pólvora
(C) Tribunal Supremo Militar
(D) Arquivo Militar
(E) Intendência e Contadoria.
Comentário: Pessoal, vamos decorar o nosso esquema e não errar nenhuma questão. O que a
banca pode tentar fazer é confundir os nomes. Todas as alternativas estão corretas, com
exceção da letra C, pois o correto seria Conselho Supremo Militar.
Gabarito: C
Aqui nós temos dois pontos principais que fomentaram a política externa de D. João: primeiro a
invasão de caiena em 1809 e depois a ocupação da Banda Oriental, hoje Uruguai. Vamos ver com
mais calma esses dois acontecimentos. O foco aqui, como falei no início da aula, é saber como foi a
atuação da Marinha, como aconteceu o desenrolar da guerra, ok?
Invasão de Caiena: Esse foi o primeiro ato consistente da política externa de D. João, contando com
forças navais e terrestres inglesas, portuguesas e brasileiras, tudo em represália a Napoleão, pois já
ocorrera a invasão do território português pelas tropas do General Junot. Assim, em 1º de maio de
1808, D. João declara guerra à França e revoga todos os tratados que fora obrigado a assinar.
A Guiana Francesa era um território Francês, como o próprio nome nos mostra, e que fazia fronteira
com o Brasil. Na verdade esse limite começou a ser questionado. Podemos entender que o ocorrido
foi uma represália e um meio mais fácil de enfraquecer domínios franceses por aqui.
Invasão a Caiena.Fonte:https://fatosdahistriamundial.wordpress.com/2016/07/11/a-invasao-da-guiana-francesa/
A importância dessa operação recai na condição de ter sido o primeiro ato consistente de política
externa de D. João realizada por meio militar, contando com forças navais e terrestres anglo-luso-
brasileira.
Conclusão: Embora temporária (a ocupação durou oito anos) foi da maior valia para a fixação dos
limites do Brasil, ficando tacitamente definido o limite do Oiapoque, quando da devolução da Guiana
em 1817. Na verdade, no tratado de Utrecht já teria sido definido esse limite. O que de mais
importante ocorreu: esse foi o primeiro movimento militar por aqui. Guarde isso para a sua prova!!
Nessa ocupação a marinha teve importância, não só no transporte das tropas de Portugal, como
também todo o desenrolar da ocupação.
intento, invadindo fronteiras brasileiras e portenhas. Dessa forma, chamou a atenção dos dois
países, os quais resolveram se unir para cessar essas invasões.
Em 12 de junho de 1816, partiu do Rio de Janeiro uma divisão naval, com a intenção de se reunir
com o 1º escalão, que encontrava-se em Santa Catarina, composta de uma fragata, uma corveta,
cinco naus (das quais uma era inglesa e outra francesa) e de seis brigues, capitaneada pela Nau Vasco
da Gama, onde achavam-se embarcados o Chefe-de-Divisão Rodrigo José Ferreira Lobo, responsável
pelas atividades navais da expedição, e o Tenente-Coronel Carlos Frederico Lecor, então nomeado
Governador e Capitão-General da Praça e Capitania de Montevidéu. Em 4 de agosto, partiu uma
nova flotilha do Rio de Janeiro com a missão de operar em combinação com a Divisão dos Voluntários
Reais.
O Tenente-Coronel Lecor decidiu seguir de Santa Catarina por terra, em função das condições de
navegação que não eram favoráveis no Rio da Prata naquela época. Marchou então até o passo de
São Miguel, quando então recebeu uma delegação de Montevidéu que apresentou-lhe as chaves da
cidade e seu submisso respeito e completa adesão ao governo de D. João VI. Isso ocorreu pois as
forças navais já haviam ocupado Maldonado, abrindo caminho para a tomada de Montevidéu.
Não foi imediata a submissão da Banda Oriental. Ainda por alguns anos, José Artigas fez resistência
até sua derrota em 1820 na Batalha de Taquarembó, inclusive com o uso de corsários estrangeiros,
que ocasionavam prejuízos ao comércio da nossa Marinha Mercante. Para combater essa nova
frente o comando português empregou tropas terrestres. O Tenente-Coronel Manuel Jorge
Rodrigues, auxiliado por forças navais, atacou e conquistou Colônia, Paissandu e outros locais às
margens do Uruguai, tendo em Sacramento conseguido aprisionar vários corsários que aí se
encontravam.
No mar, o último episódio da força naval foi em 1820, com o aprisionamento do corsário general
Rivera e a recuperação dos mercantes Ulisses e triunfantes pela corveta Maria da Glória, comandada
pelo CF Diogo Jorge de brito.
Vitórias brasileiras em
Artigas incita as camadas
Portenhos e Brasileiros se unem Maldonado seguindo com a
populares contra a formação das
contra Artigas. Atuação das tomada de Montevidéu.
Provínicas Unidas do Rio da
tropas por terra (LECOR) e pelo Incorporação da Banda Oriental
Prata e ocupa territórios nas
mar (Esquadra) aprovada por deputados das
fronteiras
localidades orientais
ERRADA. Vimos na aula 06 que a expulsão dos franceses se deu em 1567. Realmente a
alternativa acerta em afirmar sobre a criação do Arsenal de Marinha.
(C) A assinatura do Tratado de Trégua entre Portugal e Holanda e a formação da primeira Força
Naval.
ERRADA. Esse tratado de trégua foi o Tratado de Haia em 1641, não tem nada a ver com o
período joanino. Já a formação da primeira Força Naval ocorreu na luta pela independência
brasileira, conforme vamos ver mais a frente.
Gabarito: (B)
Gabarito: CERTA
Gabarito: CORRETA
Mas o que exatamente aconteceu? Pernambuco experimentou no período colonial duas sensações:
uma foi a insurgência, pois foi uma capitania que no Brasil colônia se insurgiu. Tivemos ainda o
período com os holandeses e a Revolta dos Mascates. Então, todos esses movimentos fizeram com
que fosse uma região propícia para revoltas, para insurgências e tendências liberais principalmente.
Mais tarde, ainda tivemos a confederação do equador (1824), revolução praieira (1848), etc. A outra
sensação foi o período das invasões holandesas, que deram a essa região uma autonomia que
nenhuma outra região tinha tido. Isso fez surgir uma elite local com essas ideias liberais, livre
comércio, decisões autônomas, etc.
A chegada da Família Real trouxe repressão com relação a isso, cobrança de impostos maiores para
satisfazer os gastos da coroa, o que sobrecarregou tanto Pernambuco quanto outras capitanias pelo
Brasil. Eclode então esse movimento defendendo uma república, fim das amarras coloniais, uma
liberdade comercial a qual obviamente seria consequência da independência da região. Não teve
um viés de abolicionismo dos escravos, apesar de o assunto ter sido discutido, debatido entre os
líderes, mas evitou-se falar disso para poder trazer os fazendeiros para o movimento, porque eles
não aceitavam o fim da escravidão. Teve então essa contradição, pois o escravo era uma
propriedade, os fazendeiros não iriam querer abrir mão assim. Uma observação importante: o
desenrolar do movimento foi o último momento, antes da independência, que a marinha
portuguesa agiu no Brasil.
O movimento ganha força popular e entre as elites, mas o governador da Bahia conseguiu realizar
uma reação portuguesa naval com força. Os rebelados não tinham uma defesa marítima, não tinham
como se precaver de um bloqueio do porto, por exemplo.
a) gastos da corte portuguesa no Rio de Janeiro: Precisava-se de toda uma estrutura de edifícios,
residências e até gastos supérfluos mesmo, pois era o que a Família Real estava acostumada. Para
se ter uma noção, foi cobrada até taxa de iluminação pública, sendo que nem tinha isso nessa época.
b) Em 1816, uma grande seca atingiu Pernambuco e região, causando a queda da produção do
açúcar, o que já estava ruim pela concorrência holandesas nas Antilhas. Isso gerou miséria e fome
para parte da população com falta de farinha e feijão. Assim, ocorreu uma simpatia com a revolução.
c) Rivalidade entre brasileiros e portugueses: Quando a opressão colonial era dura, tudo era fácil
para os portugueses, mas com a diminuição do arrocho os brasileiros começaram a crescer, o que
ficou ruim para os portugueses. A mudança da corte para o Rio deixou Portugal arruinado, pois o
país perdeu o monopólio colonial. Ocorreu inclusive um episódio entre brasileiros e portugueses
à à à à à à à à à à a para cada lado.
MOTIVOS DA REVOLUÇÃO
PERNAMBUCANA DE 1817
INFLUÊNCIA DA REVOLUÇÃO
FRANCESA, INDEPENDÊNCIA DO
HAITI E DOS EUA
Quando a revolução triunfou, foi proclamada a república e estabelecido um governo provisório que
representava os militares, religiosos, comerciantes, agricultores e juristas. Desde o início, procurou
o apoio da elite local. Os fazendeiros aderiram, depois mudaram de lado. As elites agrárias
desconfiavam do movimento, apesar de apoiá-lo. Tinham medo de perder suas propriedades
(escravos) e o movimento descambar para um movimento abolicionista, pois isso aconteceu em
outras colônias espanholas. Em virtude dessa desconfiança, passaram então a apoiar o exército real
e colaborar para a reconquista do recife.
O conde dos arcos, governador da Bahia, armou navios mercantes e mandou para Pernambuco. Ele
temia que o movimento fosse para a capitania que ele governava. Como os pernambucanos tinham
uma faixa litorânea grande, os revoltosos improvisaram um brigue com canhões. No Rio, a coroa
percebe que o movimento ganha corpo e então desloca parte da sua esquadra para lá, e as nações
amigas foram notificadas da revolta. Ainda no RJ, em abril de 1817, seguiu-se uma expedição militar
que reuniu duas naus de guerra e de nove a dez embarcações menores com um total de 4 mil
homens.
A marinha então atuou na guerra transportando o pessoal, além das batalhas em si, o combate
Em 23 de abril a esquadra chega em Pernambuco: O plano da coroa era atacar por duas frentes:
uma bloqueando Recife pelo mar, aproveitando a ausência de uma marinha por parte dos revoltos;
e a outra para impedir a retirada dos rebeldes por terra. O governo provisório isolado e sem defesas
rende-se em 20 de maio de 1817. Foram 74 dias de existência. A população então muda de lado
quando estava iminente a derrota, ou seja, passa a não apoiar mais o movimento. Os líderes foram
executados fuzilados.
D. João VI voltou para Portugal e deixou D. Pedro I no Brasil. Porém, as pressões não diminuíram,
agora sobre D. Pedro I. Na verdade, o posicionamento das Cortes em relação ao Brasil era
completamente contrário ao seu discurso liberal: vinha no sentido de reativar a subordinação
política e econômica posterior a 1808, reerguendo o pacto colonial. A pressão cresce para que D.
P àIà à àP à à à à à D à àF à à à à à à à à
ele declara que não sairia do Brasil.
Tendo conhecimento disso, as elites brasileiras começam a cooptá-lo para o poder. D. Pedro I
começa então a descumprir ordens da coroa. Cercado por Bonifácio e os irmãos Andrada, muito
influentes, ele declara a independência. Porém, só as províncias do Rio de Janeiro, São Paulo e
Minas Gerais atenderam de imediato à conclamação emanada das margens do Ipiranga. As capitais
das províncias ao Norte do País mantiveram sua ligação com a metrópole, pois as peculiaridades da
navegação a vela e a falta de estradas as punham mais próximas desta do que do Rio de Janeiro. Isso
ocorreu também porque a maioria dos comerciantes era portuguesa e adepta da restauração do
pacto colonial.
O mar era uma via aberta para receber reforços. Portugal então reforçou com suprimentos e tropas
a guarnição na Bahia. O Grão-Pará foi outro local que teve resistência contra o domínio imperial. No
Maranhão, Piauí, alagoas, Sergipe e Ceará aconteceram resistências também contra a
independência.
A partir de então, Portugal reage e temos o último momento e ingerência da marinha portuguesa
aqui. Como o Brasil não possuía um exército, contrata mercenários estrangeiros, até alguns ligados
a Portugal como Taylor e Cochrane.
O governo brasileiro percebeu que precisaria do mar para ganhar a guerra, pois o principal era a
defesa e a navegação de cabotagem entre as províncias. O comércio, a riqueza, enfim, tudo passava
pelo mar então era importante ter navios. A rápida formação de uma Marinha de Guerra nacional
constituía-se no melhor meio de transportar e concentrar tropas leais e suprimentos para as áreas
de embate com os portugueses. A necessidade de se dispor da Força Naval como um eficiente
elemento operativo e como um fator de dissuasão para as pretensões de reconquista portuguesa
fez com que o governo imperial brasileiro contratasse Lorde Thomas Cochrane, um brilhante e
experiente oficial de Marinha inglês, como Comandante-em-Chefe da Esquadra.
Operações Navais
O poder naval brasileiro teve origem na nau Martim de Freitas, depois batizada de Nau D. Pedro I.
Nas lutas da independência, as atuações da força naval na Bahia, grão-para e cisplatina foram
fundamentais. A NAU martim de Freitas foi incorporada à Marinha em 10/11/1822, quando tornou-
se o primeiro navio a hastear a nova bandeira do império do Brasil.
Salvador: Cochrane teve perdas em seu primeiro embate contra os portugueses em Salvador, mas,
logo após reorganizar a sua esquadra, colocou Salvador sob bloqueio naval. As tropas portuguesas,
desabastecidas, abandonaram a cidade em julho de 1823.
Norte-Nordeste: Com um grande contingente, Cochrane toma a cidade de São Luís no Maranhão e
depõe a junta que a governava. A mesma estratégia foi utilizada no Grão-Pará, conduzida pelo
Capitão-Tenente John Pascoe Grenfell, no comando do Brigue Maranhão.
TRANSPORTE DE TROPAS E
ATUAÇÃO DA MARINHA SUPRIMENTOS
ISOLAMENTO DE PORTOS E
FUSTIGAÇÃO COM FOGO
GUERRAS DE
INDEPENDÊNCIA
SALVADOR
CISPLATINA
OPERAÇÕES NAVAIS
GRÃO-PARÁ E MARANHÃO
Comentários: Questão bem tranquila, essa e a próxima. Apenas para fixar: O que ocorreu em
7 de setembro de 1822 foi a Independência do Brasil.
Gabarito: (B)
Comentários: Eu citei mais de uma vez na aula que a Banda Oriental, posteriormente,
transformou-se no Uruguai. Questão tranquila também, apenas de fixação.
Gabarito: (D)
Comentários: Vimos que D. Pedro estava sendo muito pressionado pela Corte Portuguesa para
voltar a Portugal. A ideia era exatamente restaurar o pacto colonial, o que era bem visto por
comerciantes portugueses aqui do Brasil, maioria. Porém, cedendo a pressões também
realizadas pelos brasileiros, principalmente por José Bonifácio, D. Pedro decide ficar no Brasil,
à à à à à à à à àE à à à à à D à àF
Gabarito: (B)
Gabarito: (B)
(PS-T à á à à àI à àB à à à à à à à à à
à à à à à à à à à àM à àB à à
atuação destacada. As províncias onde ocorreram esses conflitos foram: Bahia
(A) Banda Oriental, Pernambuco e Grão-Pará.
(B) Cisplatina, Maranhão e Grão-Pará.
(C) Pernambuco, Grão-Pará e Rio de Janeiro.
(D) Rio de Janeiro, Maranhão e Cisplatina.
(E) Banda Ocidental, Maranhão e Grão-Pará.
TRANSPORTE DE TROPAS E
ATUAÇÃO DA MARINHA SUPRIMENTOS
ISOLAMENTO DE PORTOS E
FUSTIGAÇÃO COM FOGO
GUERRAS DE
INDEPENDÊNCIA
SALVADOR
CISPLATINA
OPERAÇÕES NAVAIS
GRÃO-PARÁ E MARANHÃO
Gabarito: (B)
(PS-T/2011) Coloque F (Falso) ou V (Verdadeiro) nas afirmativas abaixo, que tratam da criação
e atuação da Marinha do Brasil no processo de afirmação da independência do país,
assinalando, a seguir, a opção correta.
Comentários: Vamos proceder à análise de cada afirmação para chegarmos à resposta correta:
( ) A formação da Esquadra não possuía nenhum planejamento ou conceito estratégico que
não fosse expulsar os navios da esquadra portuguesa do país, e integrar as províncias
brasileiras à causa da Independência, considerando que as comunicações marítimas eram
precárias, impossibilitando maior intercâmbio entre as comunidades litorâneas.
VERDADEIRO. Realmente, a formação da esquadra brasileira objetivava inicialmente a
expulsão dos portugueses e a realização de operações navais para impedir a desintegração das
províncias do nosso território.
à àC à àJ àB à àá à à“ à à à à à à àM à àB à
e que, dentre outras ações empreendidas, possibilitou a contratação de oficiais e marinheiros
estrangeiros para a Armada Imperial, fato distinto na constituição de forças navais de outros
países sul-americanos recém-independentes.
FALSO. A utilização de estrangeiros em suas forças armadas não foi uma exclusividade
brasileira, sendo assim não foi um fato distinto na constituição de forças navais de outros
países sul-americanos recém-independentes.
( ) Dentre as ações empreendidas pela Marinha Imperial à época, há ainda a sua participação
nos conflitos ocorridos na Província Cisplatina, no extremo sul do país, e que reunia ainda
questões externas oriundas da herança colonial ibérica, e suas resultantes fronteiras frágeis do
Cone Sul.
VERDADEIRO. Vimos que a Marinha atuou em uma operação naval na Cisplatina e realmente
as questões fronteiriças, resquícios de heranças coloniais, causavam muitos transtornos e
lutas.
Gabarito: (A)
5. A CONFEDERAÇÃO DO EQUADOR
Seu epicentro foi em Pernambuco e contou com a ajuda de padres também. Teve direta relação com
a centralização imposta na independência.
Após a independência, internamente teve que ser organizado todo o arcabouço de leis. Os
deputados se reuniram e fizeram uma constituinte, em 1823, entregando um projeto constitucional,
com influência iluminista e antiabsolutista. Teve um viés antilusitano também, mesmo com alguns
portugueses ajudando os brasileiros. A ideia seria uma monarquia constitucional onde o imperador
teria poderes limitados.
D Pedro não aceita esse projeto, pois tinha esse direito de aprová-lo ou não. Ele rasga o projeto, a
assembleia é cercada e então outorga uma constituição, em 1824, com muita centralização no
poder central e diminuindo o das províncias. Ele cria o poder moderador, que era o que arbitrava
conflitos entre os poderes, na verdade era um absolutismo. Isso gerou críticas e revoltas,
principalmente em Pernambuco.
A elite de Pernambuco havia escolhido um governador para a província. Eles estavam acostumados
com uma certa autonomia. D. Pedro resolve nomear um outro governador, diferente do que eles
queriam. O escolhido pela elite era Manuel Carvalho Paes de Andrade, mas D. Pedro escolheu
Francisco Paes Barreto. Esse conflito político foi o estopim para a revolta.
Objetivos da revolta:
A Força Naval alcançou Recife em 18 de agosto de 1824, instituindo severo bloqueio naval. Com a
Marinha e o Exército (atuando por terra pela 3ª brigada) atuando conjuntamente, as forças rebeldes
de Recife foram derrotadas em 18 de setembro.
(Inédita) A vinda da Família Real no Brasil, ocasionada pela ameaça francesa ao território
português, em virtude na não adesão por parte de Portugal ao Bloqueio Continental, foi
considerada de suma importância para a História da Marinha brasileira, pois
I - a bordo das Naus que traziam a Família Real encontravam-se embarcados integrantes da
Brigada Real da Marinha, encarregados da Artilharia e da defesa dos navios, sendo o dia 07 de
março de 1808 considerado o marco zero da História dos Fuzileiros navais.
II com a vinda da Família Real, toda a esquadra portuguesa foi deslocada para a colônia,
formando assim a Marinha Imperial brasileira.
III o Brasil já possuía uma Marinha consolidada, com instalações como o Quartel General da
Armada e o Arquivo Militar, mas D. João tratou de incrementar o Ministério da Marinha, por
meio da criação da Intendência e Contadoria, Hospital da Marinha, Fábrica de Pólvora e o
Conselho Supremo Militar.
Encontram-se corretas:
(A) Todas as alternativas.
(B) Nenhuma das alternativas.
(C) Apenas a alternativa I.
(D) Apenas as alternativas II e III.
(E) Apenas as alternativas I e III.
em mal estado de conservação, e dos oficiais e praças da Marinha portuguesa que aderiram à
Independência.
III- ERRADA. O Brasil não possuía a sua Marinha formada e, dessa forma, nem teria como existir
alguma instituição de apoio. Todas as instituições citadas foram criadas por D. João VI ao vir
para o Brasil.
Gabarito: (C)
(Inédita) Dentre as instituições criadas por D. João para incrementar o Ministério da Marinha,
assim que a Família Real desembarcou no Brasil, temos:
(A) Biblioteca Nacional.
(B) Jardim Botânico.
(C) Auditoria e Contadoria.
(D) Hospital da Marinha.
(E) Quartel General do Exército.
Comentários: Tentei confundir vocês trocando alguns nomes. As alternativas (A) e (B) trazem
instituições criadas por D. João VI, porém não foram criadas para incrementar o Ministério da
Marinha!! MUITA ATENÇÂO AO ENUNCIADO!! Vamos repetir o nosso esquema decoreba, o
qual resolvia essa questão:
Quartel General da
Armada
Conselho Intendência e
Supremo Militar Contadoria
INSTALAÇÕES
CRIADAS POR D.
JOÃO PARA
FORTALECER O
MINISTÉRIO DA
MARINHA
Fábrica de
Pólvora Arquivo
Militar
Hospital da
Marinha
Gabarito: (D)
(Inédita) Por meio da (o) ________________, no ano de _____, Portugal e Inglaterra decidiram
pela vinda da Família Real para o Brasil, consolidando a não adesão portuguesa ao
(à)____________________imposto(a) por ______________ à __________________ no ano de
_______:
(A) Bloqueio Continental, 1806, Convenção Secreta de Londres, Napoleão Bonaparte,
Inglaterra, 1806.
(B) Convenção Secreta de Londres, 1807, Bloqueio Continental, Napoleão Bonaparte,
Inglaterra, 1806.
(C) Bloqueio Continental, 1807, Convenção Secreta de Londres, Napoleão Bonaparte,
Inglaterra, 1806.
(D) Tratado de Fontainebleau, 1807, Convenção Secreta de Londres, Napoleão Bonaparte,
Inglaterra, 1806.
(E) Batalha de Trafalgar, 1807, Bloqueio Continental, D. João VI, Inglaterra, 1806.
Gabarito: (B)
(Inédita) A iniciativa de tratamento sobre a abertura dos Portos às nações amigas ocorreu por
meio da Convenção Secreta de Londres, em 1807. Posteriormente, Portugal celebrou o Tratado
de Cooperação e Amizade, ficando decidido que:
(A) Produtos que não fossem de Portugal ou Inglaterra pagariam 24% de imposto, se fossem
de Portugal pagariam 16% e da Inglaterra 15%.
(B) As manufaturas inglesas poderiam adentrar no território nacional com taxa de 16%.
(C) Produtos que não fossem de Portugal ou Inglaterra pagariam 34% de imposto, se fossem
de Portugal pagariam 16% e da Inglaterra 15%.
(D) manufaturas inglesas poderiam adentrar no território nacional com taxa de 14%.
(E) Produtos que fossem de Portugal ou Inglaterra pagariam 24% de imposto e se fossem de
outros países pagariam 16%.
Comentários: Vimos que a Inglaterra foi bastante beneficiada nesse Acordo, até mais do que
Portugal, por incrível que pareça, tamanha a dependência portuguesa ante aos ingleses.
Produtos portugueses pagariam 16%, ingleses 15% e dos demais países 24%.
Gabarito: (A)
Comentários: Meus amigos, estudamos na nossa aula que a Marinha brasileira foi formada por
meio de navios portugueses deixados por aqui e reformados pelo nosso pessoal. Soma-se ainda
a subscrição popular em 1823.
Gabarito: (D)
Comentários: Pessoal, até colocamos esse mapa na nossa aula. Ele faz referência à anexação
da Banda Oriental, uma das políticas externas implementadas por D. João VI ao vir para o Brasil.
Gabarito: (B)
Espero que tenham conseguido aprender bem sobre o assunto. Eu o considero de suma importância
para a nossa prova, então estudem bem e decorem os esquemas.
História Naval não é o assunto mais cobrado nas provas do SMV. Porém, como a matéria é grande,
sugerimos que vocês foquem bem na atuação da Marinha em cada etapa da história brasileira.
6-RESUMO TEÓRICO
INGLATERRA 15%
TRATADO DE COOPERAÇÃO
PORTUGAL 16%
E AMIZADE
Quartel General
da Armada
Conselho
Supremo Intendência e
Militar Contadoria
INSTALAÇÕES
CRIADAS POR D.
JOÃO PARA
FORTALECER O
MINISTÉRIO DA
MARINHA
Fábrica de
Pólvora Arquivo
Militar
Hospital da
Marinha
INVASÃO A CAIENA: A importância dessa operação recai na condição de ter sido o primeiro ato
consistente de política externa de D. João realizada por meio militar, contando com forças navais
e terrestres anglo-luso-brasileira.
Vitórias brasileiras em
Artigas incita as camadas
Portenhos e Brasileiros se unem Maldonado seguindo com a
populares contra a formação das
contra Artigas. Atuação das tomada de Montevidéu.
Provínicas Unidas do Rio da
tropas por terra (LECOR) e pelo Incorporação da Banda Oriental
Prata e ocupa territórios nas
mar (Esquadra) aprovada por deputados das
fronteiras
localidades orientais
MOTIVOS DA REVOLUÇÃO
PERNAMBUCANA DE 1817
INFLUÊNCIA DA REVOLUÇÃO
FRANCESA, INDEPENDÊNCIA DO
HAITI E DOS EUA
TRANSPORTE DE TROPAS E
ATUAÇÃO DA MARINHA SUPRIMENTOS
ISOLAMENTO DE PORTOS E
FUSTIGAÇÃO COM FOGO
GUERRAS DE
INDEPENDÊNCIA
SALVADOR
CISPLATINA
OPERAÇÕES NAVAIS
GRÃO-PARÁ E MARANHÃO
Confederação do Equador:
Objetivos da revolta:
7-LISTA DE QUESTÕES
1. (PS-T/2011)
O à àR à à à à à àJ à à à à à à à àB à à à
Reino, para preservar o Brasil, arriscava a soberania na Europa, em troca do império nos
à HNB à “ àV àT à II à p.337). Esta afirmativa está relacionada a que
episódio visto como de suma importância para a Independência do Brasil?
(A) Transmigração da Família Real Portuguesa.
(B) Revolução Pernambucana.
(C) Conquista da Guiana Inglesa.
(D) Ocupação da Banda Oriental.
(E) Guerra Cisplatina.
2. (PS-T/2011)
áà á ààP à à à à à à à à à à
à à à à à FáU“TO àB àH à àB à àE à“ à
Paulo: EDUSP, 1999, p. 122), pois o território português estava ocupado por tropas francesas
que impossibilitavam as atividades comerciais lusas. Que país foi o maior beneficiário desse
ato?
(A) Holanda.
(B) França.
(C) Estados Unidos.
(D) Inglaterra.
(E) Espanha.
3. (INÉDITA)
Dentre as instalações criadas por D. João para fortalecer o Ministério da Marinha, quando a
vinda da família real para o Brasil, podemos citar o Quartel General da Armada, a Intendência
e Contadoria, o Arquivo Militar e o Jardim Botânico.
4. (INÉDITA)
Dentre as instalações criadas por D. João para fortalecer o Ministério da Marinha, não se
encontra:
(A) Hospital da Marinha
(B) Fábrica de Pólvora
(C) Tribunal Supremo Militar
5. (PS-RM2-OF/2016)
Após a chegada da Família Real ao Brasil, a 7 de março de 1808, D. João iniciou movimentos
de política externa, o que permitiu elevar significativamente o papel da Marinha. Quais foram
as duas ações iniciais de política externa empreendidas por D. João?
6. (INÉDITA)
Sobre a anexação da Banda Oriental, julgue o seguinte item:
A divisão naval que partiu do Rio de Janeiro Em 12 de junho de 1816, com a intenção de se
reunir com o 1º escalão, que encontrava-se em Santa Catarina, era composta de uma fragata,
uma corveta, cinco naus (das quais uma era inglesa e outra francesa) e de seis brigues,
capitaneada pela Nau Vasco da Gama, onde achavam-se embarcados o Chefe-de-Divisão
Rodrigo José Ferreira Lobo, responsável pelas atividades navais da expedição, e o Tenente-
Coronel Carlos Frederico Lecor.
7. (INÉDITA)
A 31 de julho de 1821, em assembleia formada por deputados representantes de todas as
localidades orientais, foi aprovada por unanimidade a incorporação da Banda Oriental à Coroa
portuguesa, fazendo parte do domínio do Brasil com o nome de Província Cisplatina.
8. (PS-RM2-PR/2016)
A pressão pela restauração do pacto colonial, com o consequente esvaziamento das atribuições
de regente, levou D. Pedro a defender a autonomia brasileira perante a restauração da
condição de colônia pretendida pelas Cortes. Com isso, como ficou conhecido o dia 7 de
setembro de 1822?
9. (PS-RM2-PR/2016)
Um movimento importante de D. João na política externa foi a ocupação da Banda Oriental.
Qual país da América do Sul se originou dessa ocupação?
10. (PS-RM2-PR/2016)
Em 9 de janeiro de 1822, D. Pedro declarou que permaneceria no Brasil, apesar da
determinação das Cortes para que retornasse a Lisboa. Como esse dia ficou conhecido?
11. (PS-RM2-OF/2016)
Após a proclamação da Independência do Brasil em 1822, o Governo Imperial teve a
necessidade de criar rapidamente uma Esquadra Brasileira com a intenção de efetivar a
Independência e combater as forças opositoras à autonomia política da nação. Além de a
recém criada Marinha do Brasil ter sido fundamental na guerra pela independência, que outro
fator de destaque pode ser atribuído à Esquadra Imperial Brasileira?
12. (PS-T/2011)
á à à àI à àB à à à à à àà à à à à
à à à à à à à àM à àB à à à
destacada. As províncias onde ocorreram esses conflitos foram: Bahia
(A) Banda Oriental, Pernambuco e Grão-Pará.
(B) Cisplatina, Maranhão e Grão-Pará.
(C) Pernambuco, Grão-Pará e Rio de Janeiro.
(D) Rio de Janeiro, Maranhão e Cisplatina.
(E) Banda Ocidental, Maranhão e Grão-Pará.
13.(PS-T/2011)
Coloque F (Falso) ou V (Verdadeiro) nas afirmativas abaixo, que tratam da criação e atuação da
Marinha do Brasil no processo de afirmação da independência do país, assinalando, a seguir, a
opção correta.
questões externas oriundas da herança colonial ibérica, e suas resultantes fronteiras frágeis do
Cone Sul.
( ) O emprego de forças navais brasileiras no processo de afirmação da independência
envolveu o uso do mar não apenas para combate efetivo contra a esquadra portuguesa, mas
ainda como via de transporte de forças terrestres que atuaram na pacificação das províncias
rebeladas à causa da independência.
14. (Inédita)
A vinda da Família Real no Brasil, ocasionada pela ameaça francesa ao território português, em
virtude na não adesão por parte de Portugal ao Bloqueio Continental, foi considerada de suma
importância para a História da Marinha brasileira, pois
I - a bordo das Naus que traziam a Família Real encontravam-se embarcados integrantes da
Brigada Real da Marinha, encarregados da Artilharia e da defesa dos navios, sendo o dia 07 de
março de 1808 considerado o marco zero da História dos Fuzileiros navais.
II com a vinda da Família Real, toda a esquadra portuguesa foi deslocada para a colônia,
formando assim a Marinha Imperial brasileira.
III o Brasil já possuía uma Marinha consolidada, com instalações como o Quartel General da
Armada e o Arquivo Militar, mas D. João tratou de incrementar o Ministério da Marinha, por
meio da criação da Intendência e Contadoria, Hospital da Marinha, Fábrica de Pólvora e o
Conselho Supremo Militar.
Encontram-se corretas:
(A) Todas as alternativas.
(B) Nenhuma das alternativas.
(C) Apenas a alternativa I.
15. (Inédita)
Dentre as instituições criadas por D. João para incrementar o Ministério da Marinha, assim
que a Família Real desembarcou no Brasil, temos:
(A) Biblioteca Nacional.
(B) Jardim Botânico.
(C) Auditoria e Contadoria.
(D) Hospital da Marinha.
(E) Quartel General do Exército.
16. (Inédita)
Por meio da (o) ________________, no ano de _____, Portugal e Inglaterra decidiram pela
vinda da Família Real para o Brasil, consolidando a não adesão portuguesa ao
(à)____________________imposto(a) por ______________ à __________________ no ano de
_______:
(A) Bloqueio Continental, 1806, Convenção Secreta de Londres, Napoleão Bonaparte,
Inglaterra, 1806.
(B) Convenção Secreta de Londres, 1807, Bloqueio Continental, Napoleão Bonaparte,
Inglaterra, 1806.
(C) Bloqueio Continental, 1807, Convenção Secreta de Londres, Napoleão Bonaparte,
Inglaterra, 1806.
(D) Tratado de Fontainebleau, 1807, Convenção Secreta de Londres, Napoleão Bonaparte,
Inglaterra, 1806.
(E) Batalha de Trafalgar, 1807, Bloqueio Continental, D. João VI, Inglaterra, 1806.
17. (Inédita)
A iniciativa de tratamento sobre a abertura dos Portos às nações amigas ocorreu por meio da
Convenção Secreta de Londres, em 1807. Posteriormente, Portugal celebrou o Tratado de
Cooperação e Amizade, ficando decidido que:
(A) Produtos que não fossem de Portugal ou Inglaterra pagariam 24% de imposto, se fossem
de Portugal pagariam 16% e da Inglaterra 15%.
(B) As manufaturas inglesas poderiam adentrar no território nacional com taxa de 16%.
(C) Produtos que não fossem de Portugal ou Inglaterra pagariam 34% de imposto, se fossem
de Portugal pagariam 16% e da Inglaterra 15%.
(D) manufaturas inglesas poderiam adentrar no território nacional com taxa de 14%.
(E) Produtos que fossem de Portugal ou Inglaterra pagariam 24% de imposto e se fossem de
outros países pagariam 16%.
==d946f==
8-GABARITO
1. A 12. B
2. D 13. A
3. ERRADA 14. C
4. C 15. D
5. B 16. B
6. CORRETA 17. A
7. CORRETA 18. D
8. B 19. B
9. D
10. B
11. B
9-BIBLIOGRAFIA
- INTRODUÇÃO À HISTÓRIA MARÍTIMA BRASILEIRA. Rio de Janeiro: Serviço de Documentação da
Marinha, 2006. 181p. : il.