Trabalho Feito de Estudante Érica Instituto Politécnico Lugenda
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Classificação/Nota
DISCIPLINA: Psico_Pedagogia.
TURMA: B1/1
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Escola secundária de Nampula
Nome da Docente:
➡️Alcinda
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Resumo
Antes do colonialismo a educação era feita ou transmitida de geração em geração através da tradução
oral e na era colonial muitos moçambicanos tiveram dificuldades de ter acesso a educação de qualidade,
pois estava somente reservada para os colonos e seus filhos.
Este ensino era organizado em dói subsistemas, onde encontra-se o ensino oficial reservada aos filhos
dos colonos e o ensino rudimentar reservados aos indígenas normalmente era leccionado nas igrejas
católicas. E mais tarde o sistema de ensino indígena passou organizar-se em ensino primário rudimentar.
Nas zonas libertadas a educação Preparava a criança para vida social, isto para os não
indígenas,«Formar indígenas a consciência de cidadão português e prepará-lo para a luta da vida,
tornando-se mais útil àsociedade e a si próprio. Nacionalizar o indígena das colónias, difundindo entre
eles a língua e os costumes portugueses.
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1.Introdução
O presente trabalho e psico_pedagogialecionadana mesma disciplina abordar_se_a relacionados ao
tema Educação em Moçambique no Período Anti-colonial ate o período Pós-Independencia.A educação
passou por várias transformações, de acordocomosperíodosemela atravessou,visto que com a chegada
dos portugueses deichou de ser oque era,istoétomouuma nova visão, neste período Moçambique
conseguiu libertar outras zonas, onde conseguiutambém impor um outro modelo de educação e em fim
depoisaeducaçãoconheceujáuma grande evolução, pois muitos moçambicanos que não
tinhamacendidoaeducaçãopassaramater e o número de analfabetos se reduziu.
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1.1.Objectivos
a) Geral: Compreenderaeducaçãoem Moçambique no PeríodoAnti-colonialateoperíodoPós-
Independencia.
b) Específi cos:
(II)
(III)
1.2.Metodologia
1.3.Relevância Espera-se que este trabalho possa servir de orientação para os que pretendem
aprofundar o mesmo tema e o mesmo crie um aceso debate no seio da sociedade em particular
académica,servindo de motivação para o seu aprofundamento. Espera-
setambémqueomesmosirvadeum texto de apoio que pode ser usado na sala de aula, e quiçá, despertar
interesse naqueles que queiram desenvolver as suas pesquisas relacionados com o tema em estudo.
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2.A educação em períodos
2.1. Educação no Período colonial
A educação no período anti-colonial visava formar o homem ou o indivíduo para o mundo que o
cercava através do forte ensino baseado nos valores da tribo, nas actividades doclã e no ofício
da família, isto é, identificar o homem ou individuo com o que era local. Para o indivíduo
conhecer as técnicas de caça, de construção das ‘’cavernas’’.
Moçambique passou por momentos críticos na era colonial em todos aspectos, particularmente
na educação dos indígenas. Na era colonial muitos moçambicanos tiveram
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dificuldades de ter acesso a educação, visto que, a educação de qualidade estava reservada
para os colonos e seus filhos.
A educação tinha por função modelar o homem servil, despersonalizando alienado das
realidades do seu povo; ela devia favorecer a formação de um homem tão estranho ao seu
próprio povo que pudesse vir a ser, mais tarde, instrumento do poder colonial para adominação
dos seus irmãos; também estava confiada a formação de mão-de-obra barata (GOMEZ,
1999:59).
Aqui desenvolveu-se o sistema de educação paralela, para filhos da classe dominante e para
indignas (boletim da República, 1983), isto é, a educação dividia-se em dois grupos ou seja em
dois ensinos: «Ensino oficial, destinado aos filhos dos colonos ou dos assimilados e rudimentar
destinado às indignas» (MAZULA, 1995:80)
No entanto, por outro lado, marcava o início de novos desafios, uma etapa decontradições de
outro tipo. Não se tratava apenas, de conduzir militarmente e luta pelaliquidação total e
completa do colonialismo, mas de iniciar ao mesmo tempo o processo deconstrução e
consolidação de unidade nacional, numa dimensão político cultural mais abrangente para a
edificação de uma Nação.
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(FRELIMO, 1970:21).
mal, como um conjunto de regras que possibilitam combinar as categorias abstractas da língua.
A língua era, desse ponto de vista,um sistema de comunicação sempre obediente ao sistema de
significação então circulante nos meios administrativos ligados ao poder. Rama (1985:79)
expressa melhor a ideia: “
Nas zonas libertadas um slogan da FRELIMO era educar ao homem para ganhar a Guerra, criar
nova sociedade e desenvolver o país; A novidade foi de ''criação de novas escolas com centro
de Aprendizagem, um espaço onde o conhecimento era sistematizado,elaborado e
transmitido'', a educação Colonial era um processo de alienação ou moralizaçãodos indígenas,
isto é, preparação de futuros trabalhadores rurais e artífices» (MAZULA,1995:79).
Preparação da criança para vida social, isto para os não indígenas, «Formar indígenasa
consciência de cidadão português e prepará-lo para a luta da vida, tornando-se mais útil
àsociedade e a si próprio. Nacionalizar o indígena das colónias, difundindo entre eles a língua
eos costumes portugueses» (Idem).
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De acordo com dados da UNESCO, na altura da independência, cerca de 90% da população
moçambicana, do total de cerca de onze milhões, era analfabeta: não sabia falar, ler e escrever
a Língua Portuguesa. Esta, com a proclamação da independência, passou a ser alíngua oficial,
por razões históricas que anteriormente foram mencionadas. Os contactos dos novos
governantes com a população, tal como no tempo do domínio colonial, eram e aindasão
mediados por intérpretes ou tradutores.
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3.Conclusão
No período pós colonial o efectivo dos alunos nas escolas cresceu e a educação atingiu assim o
seu auge. Os mais de 10 milhões de analfabetos começaram a se alfabetizar visto que a
educação no período colonial só era garantida para os colonos e já neste momento ficou
garantida para todos moçambicanos e de uma forma igual.
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4.Bibliografia
RAMA, A. (1985). A cidade das letras. Tradução de Emir Sader. São Paulo: Brasiliense
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