Pratica 3 Queda Livre Equipe E

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS

IEF036- LABORATÓRIO DE FÍSICA I

EQUIPE (E): BRENDA REGINA DA SILVA PEREIRA-21750296


JOÃO PEDRO LIMA SAMPAIO - 21854736

EXPERIMENTO 3: QUEDA LIVRE

MANAUS/AM
2022
Sumário
1. QUEDA LIVRE ......................................................................................................................3
2. INTRODUÇÃO ......................................................................................................................3
3. Fundamentação Teórica....................................................................................................3
3.1 Queda livre .........................................................................................................................3
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENATAL ..............................................................................4
4.1 Materiais ..............................................................................................................................4
6. CONCLUSÃO .......................................................................................................................7
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................................7

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1. QUEDA LIVRE

2. INTRODUÇÃO

Dentre os diversos movimentos que podemos observar na natureza,


sempre houve interesse no estudo do movimento de queda livre dos corpos
próximo a superfície terrestre. Ao abandonarmos um corpo de certa altura (h)
podemos notar que sua velocidade aumenta em função do tempo, a partir de
uma velocidade inicial igual a zero, sendo, portanto, um movimento acelerado.
As características desse movimento foram objeto de estudo desde os tempos
remotos nomes como Aristóteles e Galileu Galilei foram de suma importância
para essa medida experimental. Acreditavam -se que havia uma dependência
entre o tempo de queda dos corpos com a massa dos mesmos. Essa crença
perdurou durante quase dois mil anos, sem que houvesse uma investigação de
sua veracidade através de medidas experimentais, cujo agravante seria a grande
influência dominante do pensamento aristotélico em várias áreas do
conhecimento. No entanto, Galileu Galilei (1564-1642 d.C.) que é considerado o
introdutor do método experimental na Física, reforçando a idéia de que quaisquer
afirmativas a cerca das leis da física deveriam estar embasada em medidas
experimentais e observações cuidadosas, chegou a conclusão de que um corpo
“leve” e um “pesado”, abandonados de uma mesma altura, caem
simultaneamente, atingindo o chão ao mesmo instante. Em outras palavras,
desprezando a resistência do ar, os corpos caem com a mesma aceleração
independentemente de sua massa [1]. O movimento de queda livre dos corpos
próximos à superfície da Terra pode ser descrito pela equação para um
movimento uniformemente acelerado (aceleração g constante).

3. Fundamentação Teórica

3.1 Queda livre


Através da queda livre de esferas de aço podemos medir a aceleração da
gravidade g. Se as esferas forem soltas de uma altura h, sem velocidade inicial
1
(𝑣0 = 0), vale a relação ℎ = 2 𝑔𝑡 2 onde g é o valor da aceleração da gravidade e

t, o intervalo de tempo de queda. Medindo-se os intervalos de tempo (t),


diferentes para cada altura (h) escolhida, podemos obter a constante g através

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da linearização dessa função quadrática. Se colocarmos em um gráfico,
diretamente, h em função de t teremos uma parábola. Mas se calcularmos os
quadrados de t, isto é, t2 , e fizermos um gráfico de h em função de t2 , é como
se estivéssemos analisando a função , onde z = t2 . Portanto, h em função de z
𝑔
é apresentada por uma reta, cujo coeficiente angular é . Este processo de
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análise é chamado linearização.

4. PROCEDIMENTO EXPERIMENATAL

4.1 Materiais

 1 esfera de diâmetro 19 mm
 1 cronômetro digital
 1 suporte de base
 2 grampos duplos
 1 haste de suporte
 1 régua milimetrada
 1 fixador de esfera
 2 cordões de conexão de 750 mm
 2 cordas de conexão de 1500 mm
 1 prato interruptor

4.2 Método

Para realizar o experimento construiu-se a montagem como exibido na


Fig. 1. O prato interruptor foi utilizado para interromper a contagem do
cronômetro que mediu o tempo de queda da esfera em poucos décimos de um
milímetro. O prato foi levantado manualmente a cada medida (150 mm, 200 mm,
250 mm, 300 mm, 350 mm, 400 mm) e o tempo medido foi anotado em triplicatas.

5. RESULTADO E DISCUSSÃO

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5.1 Tabela de dados

Tabela 1: Valores coletados no experimento.

Altura (m) Tempo Tempo Tempo Média Tempo2


I (s) II (s) III (s) T (s) (s2)
0,15 0,1711 0,1712 0,1715 0,1713 0,0225
0,2 0,1986 0,1978 0,1974 0,1979 0,04
0,25 0,221 0,2221 0,2219 0,2217 0,0625
0,3 0,2456 0,2452 0,244 0,2449 0,09
0,35 0,2629 0,2632 0,2632 0,2631 0,1225
0,4 0,2833 0,2828 0,2824 0,2828 0,16

Tabela 2: Aceleração da gravidade em cada medida de altura e intervalos de


tempo.

Altura 0,15 0,2 0,25 0,3 0,35 0,4


(m)
g (m/s2) 10,2 10,26 10,17 10 10,11 10 Média g 10,1
2 (m/s2) 2
Os valores calculados para a aceleração da gravidade foram feitos utilizando a
equação abaixo:

Y(t)=1/2gt2. Eq.1

Gráfico 1: A curva comporta-se como uma parábola, obedecendo a equação


de função quadrática y(t) = y0 + v0t + 1/2gt.2 Eq.2

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Gráfico 2: Reta linear obtida através do cálculo logarítmico dos dados x e y da
equação Y(t)=1/2gt2 da queda da esfera em
função do tempo.

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6. CONCLUSÃO
Com base no que foi realizado na prática, pode-se entender que todos os corpos
em queda livre desprezando a resistência do ar caem com a mesma aceleração
na superfície da Terra. O experimento feito nos traz o conceito daquilo que foi
aprendido na sala de aula sobre o que se foi exigido em queda livre, porém,
houve dificuldades de interpretação, pois todo experimento está sujeito a erros.
No entanto, os valores encontrados mostram resultados próximos do valor real
da gravidade de 9,8 m/s2 que no experimento foi encontrado a 10,12 m/s2 com
desvio padrão de 1,08 %.

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. Halliday, Resnick, Walker: Fundamentos de Física. Volumes 1 e 3, 10a edicão,
Ed. LTC.

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