Trabalho 3

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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA

Turma: R

O Sistema e Subsistemas Nacional de Educação em Moçambique

Edma Álvaro Jaime – Código: 708215507

Quelimane, Agosto de 2022

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE


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INSTITUTO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA

Turma: R

O Sistema e Subsistemas Nacional de Educação em Moçambique

Curso: Licenciatura em Ensino de


História
Disciplina: Práticas Pedagógicas I
Ano de Frequência: 1º

O Tutor: Manuel Ossifo Mopiua

Quelimane, Agosto de 2022

Índice
1. Introdução...............................................................................................................................3
2

2. Objectivos...............................................................................................................................4

2.1. Geral.....................................................................................................................................4

2.2. Específicos...........................................................................................................................4

3. Metodologia do Trabalho........................................................................................................4

4. Sistema e Subsistemas Nacional de Educação em Moçambique............................................5

4.1. Definição de Conceitos........................................................................................................5

4.2. Componentes e Estrutura do Sistema Nacional da Educação..............................................5

4.3. Surgimento do Sistema Nacional de Educação...................................................................6

4.3.1. A Educação Antes da Independência................................................................................6

4.3.2. Subsistemas de Ensino do Sistema de Educação Colonial...............................................7

4.4. A Educação pós -Independência..........................................................................................9

4.5. Objectivos e Níveis de Acção do Sistema Nacional de Educação.......................................9

4.6. Causas que estão na Origem de Mudanças do Sistema Nacional de Educação.................10

4.6.1. As Mudanças e Transformações no Sistema Nacional de Educação (SNE)..................11

4.6.2. As Principais Inovações e Alterações de Lei n 4/83 para a Lei n 6/92...........................12

4.7. Objectivos do Sistema Nacional de Educação (SNE) – Moçambique..............................12

Considerações Finais................................................................................................................13

Referências Bibliográficas........................................................................................................14
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1. Introdução
O presente trabalho de campo referente à disciplina de Práticas Pedagógicas I - PPI,
visa abordar aspectos ligados ao Sistema e subsistemas Nacional de Educação em
Moçambique. Nele, falar-se-á de forma detalhada do que é subsistema de educação, entre
outras abordagens relacionadas ao tema. Assim, as abordagens em torno do tema acima
referenciado foi feita em volta das actividades do campo, que visam criar um vínculo no que
tange ao conhecimento do Sistema de Educação no nosso país, sua “qualidade”, partindo dos
princípios da existência desta educação em Moçambique. Entretanto, a presente pesquisa
constitui um trabalho científico-académico da disciplina de PPI. Assim, no âmbito das
actividades obrigatórias de campo, far-se-á então, abordagens em torno do surgimento do
sistema Nacional de Educação moçambicano, os níveis de acção do sistema Nacional de
Educação, apontando assim as especificidades de cada subsistema do sistema Nacional de
Educação. No entanto, como estudante é relevante estudar este “fenómeno” para poder
explicar com maior precisão as estratégias da educação no país. Daí que, quando se fala do
sistema de educação, trata-se mesmo do processo de educação que tem em vista a preparação
do homem “novo” para sua melhor inserção na sociedade.
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2. Objectivos

2.1. Geral
 Debruçar-se em torno do Sistema e Subsistemas Nacional de Educação em
Moçambique.

2.2. Específicos
 Conceituar subsistema de educação;
 Conhecer os tipos, níveis e etapas do sistema nacional de educação;
 Compreender os objectivos dos níveis do sistema nacional de educação;
 Descrever os subsistemas de educação em Moçambique;
 Apontar as causas que originaram as mudanças do sistema Nacional de Educação.

3. Metodologia do Trabalho
Para Fonseca (2002), “methodos” significa organização, e “logos”, estudo sistemático,
pesquisa, investigação; ou seja, metodologia é o estudo da organização, dos caminhos a serem
percorridos, para se realizar uma pesquisa ou um estudo, ou para se fazer ciência.
Etimologicamente, significa o estudo dos caminhos, dos instrumentos utilizados para fazer
uma pesquisa científica.

Assim sendo, para a elaboração do presente trabalho, foi utilizado o método de cunho
bibliográfico, que consistiu na consulta de vários materiais como livros, estudos científicos e
académicos, para que, em um primeiro instante fossem identificados os princípios do
conhecimento sobre o sistema e subsistemas de Educação em Moçambique, e em seguida
explicar como esta abordagem decorre a nível nacional.
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4. Sistema e Subsistemas Nacional de Educação em Moçambique.

4.1. Definição de Conceitos


Segundo Malua (2014), um Subsistema é um sistema que faz parte de um outro
sistema.

Nisso, Sistema viria a ser então um conjunto de elementos, partes ou órgão


dinamicamente relacionados e interdependente que desenvolvem uma actividade ou função
para atingir certos objectivos.

Já Educação é um processo pelo qual a sociedade forma seus valores, membros,


imagem em função dos seus interesses. (Golias, 1993).

Para Chiavenato citado por Malua (2014, p. 2), Educação é toda influência que o ser
humano recebe do meio ambiente, durante a sua existência no sentido, de se adaptar as
normas, valores sociais vigentes e aceites.

Nesse sentido, o processo de educação tem em vista a preparação do homem para sua
melhor inserção na sociedade. Esta preparação é guiada no sentido de alcançar determinados
objectivos que variam com o tempo, de acordo com as exigências da sociedade, tendo em
conta que os objectivos da educação são dinâmicos. (MINEDH, S./d.).

Em suma, importa salientar que, o sistema de educação é o processo organizado por


cada sociedade para transmitir às novas gerações as suas experiências, conhecimentos e
valores culturais, sociais e morais, desenvolvendo as capacidades e habilidades do indivíduo
de modo a assegurar a reprodução da sua ideologia e das suas instituições económicas e
sociais. (Malua, 2014).

4.2. Componentes e Estrutura do Sistema Nacional da Educação


De acordo com Artigo 8 da Lei 18/2018, o Sistema Nacional de Educação é constituído
pelos seguintes subsistemas e níveis de educação:

 Subsistema:
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a) Subsistema de Educação Geral;


b) Subsistema de Educação de adultos;
c) Subsistema de Educação técnico profissional;
d) Subsistema de Formação de Professores e;
e) Subsistema de Educação Superior.
 Níveis:

Conforme o documento, o Sistema Nacional de Educação está estruturado em quatro


níveis de ensino que são de digno de menção:

1. Nível Primário;
2. Nível Secundário;
3. Nível Médio e;
4. Nível Superior.

 Subsistema de Educação Geral

Caracterização:

a) O Subsistema de Educação Geral é o eixo central do sistema nacional de educação e


confere a formação integral e politécnica, base para o ingresso em cada nível dos
diferentes subsistemas.
b) O Subsistema de Educação Geral compreende: Ensino Primário; Secundário e Pré-
Universitário

4.3. Surgimento do Sistema Nacional de Educação

4.3.1. A Educação Antes da Independência


A história da educação em Moçambique antes da Independência pode ser dividida em
duas etapas relevantes: a educação no período colonial e a educação no governo de transição.
A Educação no período colonial (1845 – 1974)

A educação neste período foi caracterizada pela dominação, alienação e cristianização.


Foi o período em que surgiu a primeira regulamentação do ensino nas colónias, período da
Monarquia em Portugal, a 2 de Abril de 1845. A 14 de Agosto do mesmo ano, foi
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estabelecido um decreto que diferenciava o ensino nas colónias e na Metrópole e criava as


escolas públicas nas colónias.

É quando em 1846 foi publicada a primeira providência legal para a organização da


instrução primária no ultramar português; depois de 1854 foram criadas, por decreto, as
primeiras escolas primárias na Ilha de Moçambique, no Ibo, Quelimane, Sena, Tete,
Inhambane e Lourenço Marques (hoje Maputo).

No entanto, a 30 de Novembro de 1869, foi reformado o Ensino Ultramar, onde se


decretava o ensino primário obrigatório, dividido em dois graus, com duas classes cada, em
que as escolas estavam sob tutela das missões católicas. Já em 1912 foi criada, em Lourenço
Marques, a primeira escola secundária em Moçambique. (MINEDH, S./d., p. 2).

4.3.2. Subsistemas de Ensino do Sistema de Educação Colonial


Segundo MINEDH (S./d., p. 2), diz que um dos maiores marcos da educação colonial
em Moçambique é a vigência de dois subsistemas de ensino, nomeadamente:

1. Ensino Oficial – era para os filhos dos colonos ou assimilados;


2. Ensino rudimentar – somente era para os chamados “indígenas”- os nativos.

Neste sentido, o sistema de ensino em Moçambique era de dois tipos, correspondendo


a duas concepções de educação - para indígenas e educação da elite, para o colonizador e
assimilado.

Desta feita, o ensino oficial destinava-se à transmissão de valores e padrões


aristocráticos. Ao passo que o ensino para indígenas era para o povo colonizado que
praticamente estava reduzido apenas a aprender a ler, escrever e a domesticação. (Ibdem).

Entretanto, na época colonial, o ensino estava estruturado basicamente para acomodar


os interesses do colono, preparar indivíduos para desempenhar funções sociais distintas na
sociedade, daí que se caracterizava-se por:

Característica do Descrição
sistema colonial

 Estabelecimento de dois tipos de educação, um destinado à


população negra e dirigido pelas missões, e outro reservado
às crianças brancas e aos assimilados, confiado ao estado e
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Carácter às instituições privadas;


discriminatório  Limitação de ingresso na escola primária oficial e nos níveis
superiores de escolarização
Carácter urbano da  As escolas oficiais localizavam-se nos centros urbanos e eram
rede escolar melhor equipadas, enquanto que os postos escolares eram
construidos em zonas rurais para a maioria da população
moçambicana;
 As escolas para indígenas eram mal equipadas.
 A organização, direcção e controlo do “ensino para indigenas”
estavam confiadas aos missionários;
 processo de assimilação e aculturação dos moçambicanos era
Unidade entre a sobretudo feito através da educação moral cristã.católica;
religião e o ensino  ensino da religião e moral católicas eram obrigatório em quase
todas as escolas e níveis de ensino;
 A religião católica era religião oficial do Estado.
 A limitação dos ingressos na escola na base da idade, a
existência de uma rede escolar insuficiente e inadequada foram,
entre outros, factores inibidores para uma melhor oferta dos
Carácter fictício da serviços educativos e maior acesso aos mesmos;
escolarização  Outros factores inibidores foram: i) carências familiares e
obrigatória individuais de natureza económica; ii) elevadas taxas de
escolarização; iii) discriminação no recenseamento escolar; iv)
proibição de inscrição e matrícula nas escolas oficiais de
crianças não recenseadas
 Complexo de superioridade do branco em relação ao “negro”
era bem patente em alguns livros de leitura em uso nas escolas
primárias para indígenas;
Carácter  A ideia subjacente consistia em fazer crer que os brancos
paternalista fizeram enorme bem aos negros e que, estes, por sua vez, eram
ociosos, improdutivos, apesar de enormes recursos que a sua
terra lhes oferece.
Tabela 1: Características do ensino colonial em Moçambique (Fonte: MINEDH, S./d., p. 2).
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Importa frisar que, antes mesmo do Sistema Nacional de Educação (1975–1982), neste
período registaram-se os seguintes factos:

 A nacionalização da educação a 24 de Julho de 1975, e a consequente suspensão de


todas as formas do sistema do ensino colonial português;
 A proclamação do direito à educação para todos os moçambicanos, pela Constituição
da República Popular de Moçambique (20 de Junho de 1975) e a consequente
massificação do acesso à educação em todos os níveis de ensino;
 A introdução de um currículo educacional transitório do sistema colonial português
para o nacional (1975);
 A criação dos centros de formação de professores primários e a consequente abolição
das instituições portuguesas vocacionadas à formação de professores (1975). (Ibdem).

4.4. A Educação pós -Independência


Em Moçambique, ao longo deste período, o sistema educativo sofreu várias reformas
que tinham em vista adequar a formação dos moçambicanos aos contextos sociopolíticos,
económicos e culturais, marcado pelo alcance da Independência, em 1975. Neste período,
destacam-se como principais marcos: o surgimento da lei 4/83; da lei 6/92; e da Lei 18/2018.

4.5. Objectivos e Níveis de Acção do Sistema Nacional de Educação


São objectivos do subsistema de ensino geral:

 Conceder a formação integral e homogénea que permita o desenvolvimento


harmonioso das capacidades intelectuais, físicas, morais e cívicas;
 Desenvolver os conhecimentos e as capacidades que favoreçam a auto-formação para
um saber-fazer eficazes que se adaptem às novas exigências;
 Educar a juventude e outras camadas sociais de forma a adquirirem hábitos e atitudes
necessários ao desenvolvimento da consciência nacional;
 Promover na jovem geração e noutras camadas sociais o amor ao trabalho e potenciá-
las para uma actividade laboral socialmente útil e capaz de melhorar as suas condições
de vida.
a) Níveis Primário – unificado por seis anos, constitui a base do ensino geral, tanto para
a educação regular como para a educação de adultos e é o ponto de partida para os
estudos a nível secundário.
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Objectivos do nível primário:

 Desenvolver e aperfeiçoar o domínio da comunicação e da expressão;


 Aperfeiçoar hábitos e atitudes tendentes à socialização;
 Proporcionar conhecimentos e capacidades de desenvolvimento das faculdades
mentais;
 Estimular o espírito estético com vista ao desenvolvimento da criação artística;
 Garantir a prática sistemática de educação física e de actividades gimno-desportivas
para o aperfeiçoamento das habilidades psicomotoras

b) Nível Secundário – tanto para a educação de jovens, quanto para a educação de


adultos, como para educação especial, sucede ao ensino primário e compreende dois
ciclos de três classes:
 Ensino secundário do 1º ciclo que compreende a 7ª, 8ª e 9ª classe;
 O ensino secundário do 2º ciclo, organizado em áreas de conhecimentos de acordo
com a natureza dos cursos superiores a que dá acesso e que compreende a 10ª, 11ª e
12ª classe.

Objectivos do nível secundário 1º ciclo:

 Consolidar, aprofundar e ampliar os conhecimentos e reforçar as capacidades, os


hábitos, as atitudes e as habilidades adquiridas no ensino primário;
 Permitir a aquisição de conhecimentos necessários ao prosseguimento dos estudos em
níveis de ensino e áreas subsequentes.

Objectivos do nível secundário 2º ciclo:

 Preparar o ingresso no mercado de trabalho e/ ou no subsistema de ensino superior;


 Desenvolver o pensamento lógico e abstracto e a capacidade de avaliar a aplicação de
modelos científicos na resolução de problemas da vida prática.

4.6. Causas que estão na Origem de Mudanças do Sistema Nacional de Educação


Glatter (1992) alerta que a mudança, quando ocorre, não é necessariamente para
melhor, dependendo da apreciação que cada um faz. Analisa o conceito atribuindo-lhe
diferentes graus, onde inclui a inovação enquanto “mudança planificada” e envolvendo um
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processo que visa melhorar a escola. Segundo Courela e Oliveira (2013), o processo envolve
três fases:

i. Iniciação, que corresponde à introdução de novas ideias e práticas e à procura do aval


institucional;
ii. Implementação, ou seja, a operacionalização dessas alterações;
iii. Institucionalização ou estabilização, em que as alterações são constituídas em normas
e rotinas, de modo a tornarem-se parte integrante do trabalho escolar.

Neste processo, ocorre com frequência um hiato entre as ideias inovadoras e a sua
concretização, distinguindo o autor diferentes abordagens na forma de o reduzir: umas
baseadas na coerção pela hierarquia, outras na negociação e manipulação mediante apelos
emocionais ou, ainda, através da persuasão racional e do argumento lógico. Ainda que a
evolução dos sistemas educativos apresente diferenças nos diversos países, é consensual
afirmar-se que o enfoque na mudança e inovação educativa está ligado à expansão desses
sistemas.

Whitaker (1999) argumenta que, na prática educativa, as mudanças tendem a ser fruto
dos próprios profissionais e não tanto da regulamentação. No entanto, constata que foi
aprovada mais legislação educativa, desde a década de 80 do século passado do que em toda a
história da educação; este facto, “pode significar um sintoma de mudança”, constituindo “um
modo de responder à confusão suscitada por uma mudança rápida e acelerada” (p. 9).

De acordo com Canário (1996), a mudança surge associada à designada “crise da


escola” (p.59, entre aspas no original) nos finais dos anos 60 e início dos anos 70, na literatura
da OCDE e da UNESCO. Esta situação estaria relacionada com o notável crescimento
quantitativo do sistema escolar, sem que fosse acompanhado de correspondentes mudanças
qualitativas. Face a essa crise, as propostas de mudança basearam-se, predominantemente, em
reformas educativas que consistiam em impor às escolas um conjunto uniforme de soluções.

4.6.1. As Mudanças e Transformações no Sistema Nacional de Educação (SNE)


 As mudanças feitas na lei 4/83 para a lei 6/92 no sistema nacional de educação
(SNE)

No sistema nacional de educação (SNE) introduziu a inovação e redefinição do


modelo da educação. Houve mudanças permanência na passagem da lei n 4/83 para lei n
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6/92 .As devidas mudanças surgem na tentativa de melhorar e qualificar a educação em


Moçambique. Nas inovações e redefinições festas criou aumento e diminuição de alguns
aspectos nas duas leis assim havendo alguns aspectos divergentes nas mesmas. E no caso de
idade a frequentar o ensino primaria, formação dos professores no nível superior entre outros.

As inovações operadas propuseram objectivos e finalidade distintos e idêntica para as duas


leis. Os objectivos que fora propostas já haviam sido compridas assim houve necessidades de
inovar para procurar formas e métodos de ultrapassar alguns desafios no processo de ensino e
aprendizagem na nossa pátria.

4.6.2. As Principais Inovações e Alterações de Lei n 4/83 para a Lei n 6/92


De acordo com uma revista Newspress (2017), avança que as inovações operadas de
uma lei para outra têm em vista o melhoramento e qualificação da educação e criação do
homem novo capaz de incluir a ciência. Com as inovações consistem nos seguintes pontos:

 Idade de ingresso ao ensino primário (idade);


 A formação dos professores no ensino superior;
 A formação do professor no ensino de adultos;
 Objectivos e princípios gerais;
 Diminuição de objectivos vistos alguns já fora realizados;
 Aumento e diminuição de artigo e até ao excussão, entre outros.

4.7. Objectivos do Sistema Nacional de Educação (SNE) – Moçambique


Em geral, são objectivos do Sistema Nacional de Educação:

a) Proporcionar o desenvolvimento integral e harmonioso da personalidade;


b) Inculcar na criança, no jovem e no adulto padrões aceitáveis de comportamento:
lealdade, respeito, disciplina e responsabilidade;
c) Educar o cidadão a ter amor à Pátria, orgulho e respeito pela tradição e cultura
moçambicanas;
d) Desenvolver conhecimentos sobre a saúde, nutrição e a protecção do meio ambiente;
e) Educar a criança, o jovem e o adulto para o espírito da unidade nacional, paz,
tolerância, democracia, solidariedade e respeito pelos direitos humanos, em particular
os direitos da mulher e da criança;
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f) Assegurar o conhecimento e o respeito pela Constituição da República de


Moçambique; etc..

Considerações Finais
Chegada ao culminar do presente trabalho de campo, abordou-se em torno do sistema
de educação em Moçambique: o seu conceito, sua divisão ou distribuição, características e
objectivos. No entanto, apôs as abordagens feitas, frisou-se que, tem-se a noção de que a
independência trouxe uma nova dinâmica na educação em Moçambique, a qual se reflectiu na
garantia, pelo Estado, da educação para todos, expansão da rede escolar; sistematização da
experiência de educação nas zonas libertadas, formação de professores e revisão curricular
contínua. A ser assim, com a proclamação do direito à educação para todos os moçambicanos,
pela Constituição da República e a consequente massificação do acesso à educação, em todos
os níveis de ensino, constitui o principal marco da educação pós independência no país.
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Referências Bibliográficas
Canário, R. (1996). A escola, o local e a construção de redes de inovação. In B. P. Campos
(org.), Investigação e inovação para a qualidade das escolas (pp. 59-76). Lisboa. Instituto
de Inovação Educacional.

Courela, C. & Oliveira, I. (2013). Mudança e Inovação em Educação: O Compromisso dos


Professores. Universidade Aberta, Laboratório de Educação a Distância (LED).

Golias, M. (1993). Sistemas de ensino em Moçambique. Maputo.

Glatter, R. (1992). A gestão como meio de inovação e mudança nas escolas. In A. Nóvoa
(Ed.), As organizações escolares em análise. Lisboa, Publicações Dom Quixote.

Malua, R. C. B. (2014). Subsistema do sistema nacional de educação de Moçambique.

Marransos. (2021). Objectivos do Sistema Nacional de Educação (SNE) – Moçambique.


[PDF]. Recuperado de https://dspace.uevora.pt/rdpc/bitstream/10174/16326/13/PCESG.pdf

Ministério da Educação. (2002). Currículo Nacional do Ensino Básico – Competências


essenciais. Lisboa, Ministério da Educação, Departamento de Educação Básica.

NEWSPRESS. (2017). As mudanças e transformações no sistema nacional de educação


(SNE). [PDF]. Recuperado de <https://mozcomputing.blogspot.com/2017/04/as-mudancas-
e-trasformacoes-no-sistema.html>.

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE. Lei 18/2018 – MOZAMBIQUE.

Whitaker, P. (1999). Gerir a mudança nas escolas. Porto, Edições ASA.

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