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All content following this page was uploaded by Aline Regina Fernandes on 03 May 2016.
Coordenação Geral
Prof. Carlos Arthur Barbosa da Silva
Equipe Técnica:
Prof. Renato Cruz
Eng. Alessandro José Rios carvalho
Eng. Aline Regina Fernandes
M. Sc. Héctor Hernando Páez Ribeira
ISSN 0040104-8848
ÍNDICE
APRESENTAÇÃO
1. INTRODUÇÃO
2. CONSIDERAÇÕES SOBRE O MERCADO
2.1. Polvilho Doce ou Amido de Mandioca
2.2. Polvilho Azedo
5. DIMENSIONAMENTO E LOCALIZAÇÃO
6. ESPECIFICAÇÃO DAS NECESSIDADES DE OBRAS E CONSTRUÇÃO CIVIL
7. ESPECIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS E RELAÇÃO DOS FORNECEDORES EM
POTENCIAL
7.1. Equipamentos
7.1.1. Recepção
7.1.2. Preparo da matéria prima para extração de amido
7.1.3. Seção de extração do amido
7.1.4. Seção de concentração e refinação do amido
7.1.5. Seção de secagem do amido
7.1.6. Seção de armazenamento, classificação e ensacamento do amido
7.1.7. Sistema elétrico dos equipamentos
7.2. Relação dos Fornecedores Potenciais
9. CUSTOS OPERACIONAIS
10. ESTIMATIVA DA RENTABILIDADE
11. LINHAS POTENCIAIS DE FINANCIAMENTO
12. OBSERVAÇÕES ADICIONAIS
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1. Introdução
Neste contexto, o Brasil não tem uma participação ativa no mercado externo
apesar de ser o principal produtor mundial da matéria prima. Toda a produção
nacional é consumida internamente, com sérios problemas de produtividade, que é
muito baixa, (em torno de 12 toneladas por hectare), e também com altas perdas de
comercialização. Devido à alta perecibilidade, a mandioca apresenta um período de
comercialização de 1 a 3 dias, após os quais a deterioração da raiz não permite sua
utilização.
A alta perecibilidade desta matéria-prima obriga o uso de processos de
industrialização para sua utilização. É interessante destacar que a mandioca, na
sua forma industrializada, pode ser direcionada para alimentação humana: na forma
de farinhas cruas ou torradas e polvilhos (doce ou azedo), como aditivo na
fabricação de embutidos, leite em pó, chocolates, balas, bolachas, sopas,
sobremesas sagú e pão. Pode ser também direcionada para alimentação animal,
na forma de raspas e resíduos da própria indústria ou pode simplesmente ser
transformada em fécula ou amido. O amido pode ser utilizado em indústria de
adesivos, indústria têxtil, fogos de artifício, fabricação de fósforos, dextrinas, malto
dextrinas, Indústria de papel, embalagens biodegradáveis, fundição de metais e
indústria da madeira (compensados). Na indústria farmacêutica, é utilizado na
massa dos comprimidos e em creme dental. Os amidos são usados ainda na
perfuração de poços petrolíferos. Se estima que, a nível mundial, 95% do amido é
destinado a usos industriais diferentes das aplicações como ingrediente de
alimentos, e somente 5% é destinado à alimentação humana.
Uma análise preliminar de mercados deve considerar, desde logo, todas as
possíveis aplicações atuais e futuras do amido de mandioca.
4.3.1. Descascamento
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D e s c a s c a m e n to
R epinicagem
R alação
S e p a r a ç ã o d o Am i d o d a M a s s a R a l a d a
P u r i fi c a ç ã o
Secagem
M o a g e m e Ac o n d i c i o n a m e n to
4.3.2. Repinicagem
As raízes de mandioca tem formas variadas e irregulares porque às vezes
são cultivadas em terrenos fortemente argilosos, especialmente as colhidas fora do
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4.3.5. Secagem
O material amiláceo que sai do filtro a vácuo, esfarelado pela própria
raspagem automática do filtro, é encaminhado a um secador pneumático por meio
de esteiras ou outro tipo de transportador. No secador, o amido recebe ar quente a
100-110o C, ou mais, soprado por fortes ventiladores, através de radiadores. A
secagem é em corrente paralela, e a recuperação da fécula é feita em ciclones que
abastecem uma moega do dispositivo de ensacamento.
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5. Dimensionamento e localização
7.1. Equipamentos
7.1.1. Recepção
Balança rodoviária 60 T
Para pesar os caminhões com a matéria prima.
Pré-lavador de raízes
Faz a pré-lavagem das raízes e transporta até o lavador.
Lavador de raízes
Lava e descasca as raízes separando as pedras, metais e outros materiais.
Motobomba
Bombeia a água para o separador de pedras do lavador.
Motobomba
Bombeia a água reciclada para o início do lavador para lavagens das raízes.
Triturador de raízes
Tritura as raízes para obter uma alimentação e moagem uniforme.
Rosca elevadora
Transporta as raízes trituradas para o alimentador dosador.
Alimentador dosador
Alimenta uniformemente o desintegrador para obter dessa forma maior
produtividade.
Desintegrador
Desintegra as raízes trituradas transformando-as em massa. Processo necessário
para a extração do amido.
Motobomba
Bombeia a massa para outra peneira extratora.
Motobomba
Traz o leite da última peneira extratora de volta para o processo.
Tanque agitador
Recebe o leite das peneiras GLs para alimentar a centrífuga concentradora e
também regular as oscilações da produção.
Centrífuga primária
Concentra o amido, separando-o da água vegetal e extraindo as impurezas.
Tanque agitador
Recebe o leite da centrífuga concentradora e controla uma produção e alimentação
uniforme da centrífuga refinadora.
Motobomba
Bombeia o leite concentrado para a centrífuga refinadora.
Centrífuga secundária
Concentra e refina o amido.
Motobomba
Bombeia o leite concentrado e refinado para outro tanque agitador.
Tanque agitador
Recebe o leite concentrado e refinado para em seguida alimentar o filtro à vácuo.
Misturador
Mistura o amido úmido com seco, alimenta e dosa o secador FLASH DRYER e
controla a umidade do amido seco.
Caldeira
Aquece o ar que alimenta o secador.
Silo
Armazena o amido seco com fundo fluidizado para facilitar a retirada do amido.
Rosca do silo
Transporta o amido seco do silo até o classificador.
Classificador
Separa o amido seco dos carolos.
Ensacadeira
Ensaca o amido.
Referente aos seguros foi considerado o índice de 1 % a.a. para obras civis
e instalações da fábrica. Veículos foram segurados a um custo de 8,5 % de seu
valor a.a.. Foi considerado um imposto territorial de 1 % a.a. sobre o investimento
fixo.
O custo de oportunidade do uso da terra destinada á fábrica foi considerado
equivalente a 6% sobre o valor do terreno.
A vida útil das edificações para fins de depreciação foi estimada em 50 anos.
A vida útil para os equipamentos da fábrica foi considerada como sendo de 10 anos,
enquanto que para veículos foi considerada como sendo de 5 anos. Os valores se
encontram discriminados no Quadro 2 abaixo.
3 Lenha 90 10.225,97
4 Produtos acabados 7 117.839,34
5 Vendas a prazo 20 67.336,77
6 Crédito a fornecedores 15 140.602,39
7 Desconto bancário 30 -3.366,84
8 Reserva de caixa 30 11.941,35
TOTAL 554.965,72
9. Custos operacionais
(6) Refere-se à demanda absorvida da rede provável. A potência instalada é de 500 KW.
(7) Refere-se as despesas de material de escritório, detergentes, sanitizantes, água e lenha.
(8) Calculada sobre o total dos custos operacionais.
(9) Calculada sobre o total dos custos operacionais.
(10) Calculado sobre a receita bruta anual
O custo de produção total que permite obter o custo de produção para cada
unidade de produto, engloba os custos fixos e variáveis calculados anteriormente.
Os valores estão listados no Quadro 6 abaixo.
12 - OBSERVAÇÕES ADICIONAIS