SOCIOLOGIA URBANA
A vida urbana traz consigo uma série de relações sociais: a convivência diária com indivíduos
diferentes, as relações sociais de trabalho na modernidade, o trânsito, a busca pela moradia, entre
outras questões. Elas fazem do meio urbano um meio de grande riqueza para os estudiosos da
Sociologia. A ciência social busca compreender esses processos, suas dificuldades e a influência
exercida na vida dos indivíduos.
Em meados de 1860, a Inglaterra registrou uma população urbana maior que a população rural. Foi
a primeira vez na história que esse processo ocorreu, influenciado pelas alterações relativas à
Revolução Industrial. Devemos entender como ocorreu esse processo: uma fábrica atrai
trabalhadores interessados no salário, esses funcionários vão buscar uma moradia próxima ao local
de trabalho, esse grande contingente de pessoas se deslocando para uma região, faz esse espaço
necessitar de serviços variados, como: mercados, escolas, bancos, lojas e demais setores. Uma
grande quantidade de indústrias surgindo em determinado ambiente é garantia de elevado aumento
populacional naquela região.
Uma das primeiras preocupações dos sociólogos que se dispuseram a estudar as cidades foi a
ambiguidade existente entre viver em um local com milhões de pessoas, de variadas formações
culturais e ao mesmo tempo se sentir sozinho e solitário. Essa percepção tão comum na
contemporaneidade, já permeava o pensamento de sociólogos no início do século, que buscavam
entender os efeitos da vida em cidades para a ampliação de vínculos sociais.
OS PIONEIROS
Ainda no século XIX, no auge da expansão das grandes cidades europeias, alguns pensadores já
buscavam entender o processo, com destaque para Ferdinand Tönnies e Georg Simmel. Tönnies
observou que as mudanças sociais eram irremediáveis e para explicar a sua teoria utilizou dois
conceitos. O primeiro chamado de Gemeinschaft, que são os vínculos sociais estáveis, duradouros e
cotidianos, o segundo chamado de Gesellschaft, que são os vínculos temporários, efêmeros e que se
esvaem rapidamente.
Tönnies diz em sua obra que os Gemeinschaft estão diminuindo em elevadas proporções e os
vínculos temporários ganhando maior potência na atualidade, devido à convivência em uma
sociedade mais individualista e que tem maior preocupação com a função direta que um indivíduo
pode te oferecer. Por exemplo, você sai de casa e vai até um mercado realizar uma compra, seu
contato com a vendedora vai se restringir à atividade profissional que ela está realizando, não se
preocupando com os demais aspectos de sua vida social.
A preocupação de Georg Simmel não era tão distante da apresentada por Tönnies, no entanto, a
abordagem realizada no importante ensaio “A metrópole e a vida mental” exerceu uma influência
ainda maior nos estudos posteriores sobre o meio urbano.
Simmel trabalhava com a ideia que a grande variedade de estímulos constantes que um cidadão
transpassa em seu cotidiano, como atravessar a rua, olhar para o semáforo, ouvir o vendedor, olhar
os carros e demais visualizações presentes nas grandes cidades, faz que os moradores dos grandes
centros urbanos assumam uma postura de indiferença frente a sua vivência social. O autor vai
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trabalhar com o pensamento que os indivíduos se desconectam da realidade em que vivem, para
poderem sobreviver.
Isso acaba por gerar uma maior apatia, menor carga emocional e consequentemente menor
envolvimento afetivo com o próximo. Simmel vai chamar esse processo de “Reserva Urbana”, uma
espécie de estratégia para a conturbada vida social. O trabalho dele ganha grande notoriedade se
formos estudar os autores atuais, que tratam dos fenômenos sociais decorrentes da globalização,
mostrando que o afastamento social já podia ser observado em momentos anteriores.
Tönnies e Simmel foram autores essenciais para o desenvolvimento da Sociologia Urbana,
influenciando correntes de pensamento que mais tarde iriam ser as mais relevantes nesse contexto,
como a Escola de Chicago.
ESCOLA DE CHICAGO
A universidade de Chicago, nos EUA, foi pioneira ao realizar estudos sobre as alterações da vida
urbana nas sociedades, no início do século XX, estudiosos da universidade de Chicago estavam
preocupados em entender os efeitos da modificação da vida para os indivíduos, esse grupo de
pesquisadores ficou conhecido como a Escola de Chicago, com destaque para Robert Park e Louis
Wirth.
NOVA SOCIOLOGIA URBANA
Os estudos realizados pela escola de Chicago geraram repercussão à temática urbana, possibilitando
a evolução de uma ciência própria da cidade, que veio a ser chamada de Urbanismo. A partir dos
anos 1970, diversos autores começaram a observar a cidade como espaço de conflitos e disputas
sociais, um viés de origem Marxista.
Nessa perspectiva, a cidade é fruto de contestações, onde além de questões psicológicas da vida
urbana, ocorrem enfrentamentos por interesses diversificados, envolvendo questões financeiras.
O sociólogo espanhol, Manuel Castells, trata da relação formada entre o capitalismo e a formação
das grandes cidades, visto que para as grandes indústrias funcionarem é necessária uma estruturação
em seu entorno. Essa estrutura inicialmente era fornecida pelos próprios proprietários das fábricas,
mas ao passar do tempo a função foi tomada pelo Estado, a qual visa dar condições para a
reprodução do sistema capitalista. O Estado assume essa função por estar interligado ao capital
oriundo dos donos dos meios de produção.
SEGREGAÇÃO
Quando pensamos que as cidades ao longo do processo de formação se tornaram ambientes de
disputa, podemos observar que diversos grupos tornaram-se destacados desse processo. Dentro de
uma mesma cidade, não é difícil visualizar violentas discrepâncias nas condições de moradia e
acesso a meios sociais. O estado como provedor de infraestrutura acaba por privilegiar
determinados grupos e ambientes.
Os grupos com menor poder financeiro são obrigados a viver em áreas afastadas, por não possuírem
condições financeiras de morarem próximos ao centro social, financeiro e cultural da cidade. A
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escolha do local de moradia deixa de ser uma possibilidade de opção, já que alguns grupos não
possuem acesso a determinadas áreas.
Essa segregação forçada faz as desigualdades se acentuarem ainda mais, já que os moradores de
locais mais afastados terão maiores dificuldades em consumir os benefícios educacionais da cidade,
além de diminuir a possibilidade de redes de ligação, onde houvesse contato entre pessoas de
classes sociais distintas. Os condomínios fechados, permeados e dominados por moradores de alto
poder aquisitivo, também perpetuam essa visão de cidade sem contato entre classes.
Além das dificuldades relativas à moradia, soma-se a essa questão as péssimas condições de acesso
ao transporte público e a possibilidade de locomoção. Nos últimos anos, um curioso processo ocorre
em diversas cidades do mundo, a gentrificação.
Na definição do sociólogo Anthony Giddens, gentrificação seria o “processo de remoção urbana na
qual prédios antigos e decadentes são renovados por pessoas afluentes que se mudaram para a área.
O processo de gentrificação altera a dinâmica de determinada região da cidade, normalmente são
bairros centrais, com localização privilegiada, mas que por muito tempo foram abandonados pelo
capital, e com o passar dos anos, voltam a despertar interesse imobiliário. Essa região se valoriza
financeiramente, o que acarreta um encarecimento do custo de vida local, fazendo a população que
lá vivia não ter condições de manter-se.
A gentrificação está associada ao processo de especulação imobiliária, que escolhe determinados
locais para receberem maiores investimentos públicos e privados. A consequência é o aumento do
valor dos imóveis naquela região, gerando assim, maior lucro na venda de imóveis.
ESPAÇO URBANO
A urbanização é o processo de crescimento populacional e territorial das cidades. A cidade, ou
espaço urbano, é caracterizada pela grande oferta de serviços, baseados nos setores secundário e
terciário da economia. Essa é a principal diferença entre a cidade e o campo, já que, no espaço rural,
a economia está baseada nas atividades primárias.
O processo de urbanização ocorre justamente pela movimentação populacional do campo para a
cidade, chamada de êxodo rural. Essa movimentação foi marcada pela modernização do campo e
pela industrialização da cidade. Desse modo, a principal causa da urbanização está atrelada à saída
da população rural em busca de melhores condições de vida na área urbana.
A urbanização ocorreu de maneira diferente entre as diversas nações do globo. Nos países
desenvolvidos, ela ocorreu de maneira lenta e estruturada; já nos países subdesenvolvidos e
emergentes, de forma rápida e desordenada. No Brasil, predominou o segundo modelo, sendo que o
rápido crescimento das cidades brasileiras foi marcado pela desigualdade espacial e de renda, que
caracteriza o país.
As consequências da urbanização das cidades estão relacionadas à perda da qualidade ambiental e
humana dos centros urbanos. A urbanização provocou:
O aumento de ocupações irregulares
A piora dos índices de poluição
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O aumento da criminalidade
São Paulo é um grande aglomerado urbano que se formou, entre outras causas, pela busca de
diversas pessoas por melhores oportunidades de vida.
Espaço urbano e espaço rural
O espaço geográfico é um importante conceito de análise da geografia, sendo entendido como fruto
das transformações provocadas pelo ser humano na superfície terrestre. Ele é comumente dividido
em duas porções, em especial, por meio do seu uso. Desse modo temos, primeiramente, o chamado
espaço urbano.
O espaço urbano é caracterizado pela oferta de comércios e serviços, além da forte presença da
atividade industrial. Sendo assim, no espaço urbano estão concentradas as atividades dos setores
secundário e terciário da economia, sendo marcado pela elevada dinâmica econômica e pela
concentração populacional.
Por sua vez, o espaço rural pode ser definido como voltado para o desenvolvimento das atividades
primárias de produção. Sendo assim, caracteriza-se pelo emprego de atividades como agricultura,
pecuária e extrativismo. Além disso, nele se encontram as áreas mais preservadas do espaço, com
pouca ou nenhuma intervenção humana, como áreas de floresta. O espaço rural possui uma
população menor e espacialmente mais espaçada, além de não ofertar uma rede estruturada de
serviços para a população.
PROCESSO DE URBANIZAÇÃO
O processo de urbanização consiste no crescimento das cidades em comparação com o espaço rural
em um determinado território, podendo manifestar-se tanto pelo aumento do espaço físico em si
quanto pela elevação e concentração da população. Em algumas abordagens, o conceito de
urbanização é entendido como a transformação de um meio rural em um meio urbanizado, que
apresenta atividades econômicas e sociais justapostas entre si.
Inicialmente, as cidades que demarcavam o espaço urbano eram predominantemente rurais e
dependiam das atividades realizadas no campo para a execução de suas práticas comerciais, em um
panorama que ainda pode ser visualizado em países de economia pouco desenvolvida. Com o passar
do tempo, sobretudo pelo processo de industrialização das sociedades, as cidades passaram a
exercer um papel preponderante sobre o campo, o que contribuiu para o crescimento demográfico
no âmbito urbano.
Nesse sentido, o principal fator histórico atrelado ao desenvolvimento da urbanização no mundo foi
a Revolução Industrial. A partir de sua realização e de suas posteriores transformações, as
sociedades dos diferentes territórios tornaram-se cada vez mais urbanas e menos rurais tanto na
economia quanto na demografia. Essa evolução culminou no fato de, em 2010, a população urbana
do planeta ter ultrapassado, pela primeira vez na história, a população do campo, segundo dados
divulgados pela Organização das Nações Unidas (ONU).
A urbanização opera a partir de fatores repulsivos e fatores atrativos. Os fatores atrativos são os
responsáveis por atrair a população do campo para as cidades, principalmente por meio da oferta de
empregos nos setores secundário (indústria) e terciário (comércio e serviços). Já os fatores
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repulsivos operacionalizam a “expulsão” da população rural para as cidades, fenômeno que ocorre a
partir da concentração de terras e também da mecanização das atividades agropecuárias, com a
substituição dos trabalhadores pelas máquinas no processo produtivo.
A combinação dos fatores atrativos e repulsivos reverbera na concentração da população nas
grandes cidades em virtude do êxodo rural, que nada mais é do que a migração em massa da
população do campo para o meio urbano, o que ocorre em um tempo relativamente curto (algumas
décadas).
Nos países desenvolvidos, pioneiros no processo de industrialização, a urbanização ocorreu
primeiro, tendo se manifestado de forma mais intensa a partir do século XVIII e XIX, formando
grandes centros econômicos, a exemplo de Londres, Paris e Nova Iorque. Apenas alguns poucos
países centrais experimentaram a urbanização tardia, tais como a Alemanha e o Japão. Nesse
sentido, os países considerados centrais caracterizavam-se também por apresentar as maiores
aglomerações urbanas do planeta.
No entanto, essa dinâmica inverteu-se e, na maioria dos casos, as maiores cidades em números de
habitantes passaram a pertencer a países subdesenvolvidos, pois esses se industrializaram a partir de
meados do século XX, o que incluiu o Brasil. Nesses casos, as cidades ainda apresentam muitos
problemas sociais – alguns deles vivenciados pelos países desenvolvidos anteriormente –, como a
formação de favelas e cortiços e a manifestação de problemas de cunho social e ambiental, a
exemplo da segregação socioespacial e a formação das ilhas de calor.
A urbanização é, de toda forma, uma dinâmica mundial da economia capitalista na era moderna e
representa, quase sempre, o processo de desenvolvimento econômico das sociedades. Nesse
contexto, os principais desafios a serem enfrentados nos espaços urbanos é vencer as contradições
sociais geradas pela concentração de renda e democratizar as estruturas para garantir a todos os
cidadãos o direito à cidade, conforme já apontara o filósofo Henri Lefebvre.
O processo de urbanização corresponde ao crescimento das cidades conforme a sua expansão
territorial e o seu aumento populacional. Portanto, o termo urbanização está ligado ao
desenvolvimento dos centros urbanos, em especial, por meio da concentração populacional. A
urbanização é um processo temporal contínuo, sendo marcado por importantes variáveis políticas,
econômicas e sociais. Seu desenvolvimento foi impactado, no geral, pela saída da população das
áreas rurais para as áreas urbanas, em busca de melhores condições de vida, trabalho e renda.
A urbanização não é um processo uniforme e sofreu interferência de diferentes atores ao longo do
tempo. Conforme a característica socioeconômica de cada país, a expansão urbana foi marcada por
consequências na sociedade e na economia. Na atualidade, grande parte da população mundial é
considerada urbana, porém o processo de urbanização ainda é muito forte no mundo e marca as
diferenças existentes entre as diversas sociedades que compõem a humanidade.
Causas da urbanização
As causas da urbanização estão atreladas principalmente às motivações que fizeram como que a
população rural, antes majoritária em todo o mundo, migrasse para a zona urbana. Esse movimento
populacional, chamado de êxodo rural, foi o grande responsável pelo aumento da população urbana
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e a consequente expansão das cidades. Sendo assim, entre as principais causas da urbanização,
estão:
O processo de industrialização iniciado nas cidades transformou a forma de produção,
estabelecendo o emprego de máquinas e mudando as relações de trabalho;
A mecanização do campo, que substituiu a mão de obra braçal humana pelo emprego de
máquinas e equipamentos;
A elevada concentração fundiária nas zonas rurais, resultante da grande desigualdade social
presente, em especial, nos países subdesenvolvidos e emergentes;
A péssima condição de trabalho e renda no campo assim como os baixos salários pagos aos
trabalhadores rurais.
A mecanização das lavouras influenciou na migração de muitos moradores do campo para a cidade.
Urbanização no Brasil
O processo de urbanização do Brasil foi iniciado pela implementação dos primeiros centros urbanos
do país. As primeiras cidades brasileiras desenvolveram-se, em um primeiro momento, ao longo do
litoral, devido à colonização do país e à importância econômica dos portos. Logo após, foi iniciado
um processo de expansão da rede urbana no interior do país. Esse cenário foi influenciado pela
expansão de atividades econômicas importantes para o Brasil, como o ouro e o café.
Já mais recentemente, houve uma nova onda de crescimento da urbanização do interior do Brasil,
marcada pela transferência da capital do país do Rio de Janeiro para Brasília, e ainda, pela expansão
das fronteiras agrícolas nas áreas de Cerrado e de Floresta Amazônica.
A urbanização brasileira, em especial nos grandes centros e nas cidades médias, ocorreu de maneira
acelerada e desestruturada. O êxodo rural no Brasil foi iniciado a partir de 1940, sendo intensificado
entre as décadas de 1970 e 1980, até meados dos anos de 1990. Nesse período, houve uma ampla
migração do campo para as cidades em razão do processo de industrialização.
O rápido crescimento urbano, marcado pela desigualdade social caraterística do Brasil e pela
ausência de políticas públicas de planejamento territorial, gerou muitos problemas urbanos e
agravou o cenário de pobreza e violência típico das grandes cidades brasileiras.
Urbanização no mundo
O processo de urbanização mundial ocorreu de maneira diferenciada entre dois grandes grupos de
nações do globo. Nos países economicamente desenvolvidos, ele ocorreu por meio de um
desenvolvimento urbano lento e planejado. Esse cenário foi predominante em países como os
Estados Unidos e o Japão, e ainda diversas nações da Europa. Desse modo, mediante políticas de
planejamento urbano e melhores condições de trabalho e renda, a urbanização nessas regiões foi
muito importante para o desenvolvimento econômico das cidades e para a melhoria da qualidade de
vida da população.
Por sua vez, no grupo de países denominados emergentes e subdesenvolvidos, as cidades passaram
por um processo de crescimento urbano rápido e desordenado. Elas não foram capazes de absorver
o grande fluxo de migrantes provenientes das áreas rurais, assim como muitos deles tiveram
inúmeras dificuldades para encontrar emprego e moradia.
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O processo de ocupação do território urbano de maneira desordenada contribuiu diretamente para o
surgimento de grandes bolsões de pobreza, como as favelas e as ocupações irregulares, e, ainda,
gerou graves prejuízos ambientais, como a retirada da vegetação e a perda do solo.
Nos países subdesenvolvidos, a rápida e desordenada urbanização gerou um aumento das ocupações
irregulares, como as favelas.
Na atualidade, mais da metade da população mundial é considerada urbana. A industrialização
vivenciada pelos países do globo em diferentes momentos ao longo do último século foi uma das
grandes responsáveis pela atração populacional para as cidades. A urbanização é um processo
contínuo e tem se acentuado nos últimos anos em países mais pobres da Ásia e da África. As
cidades, no mundo atual, concentram uma grande gama de serviços e atraem populações em busca
de uma melhor qualidade de trabalho e renda.
Consequências da urbanização
A urbanização provocou diversas consequências nas cidades, relacionadas, em especial, ao rápido e
desordenado crescimento dos centros urbanos, em razão do grande volume de movimentação da
população do campo para a cidade, assim como dos problemas de desigualdade e renda comuns nos
países subdesenvolvidos do globo. No geral, são consequências da urbanização:
Os impactos ambientais intensificados pelo uso e ocupação irregular do solo, como as
inundações e os desabamentos;
A perda da qualidade do ar devido ao alto volume de poluição emitido pelas indústrias e
veículos automotores;
A falta de acesso à água potável e ao esgoto tratado, cenário que se repercute nas condições
de saúde da população;
A criação e expansão de ocupações irregulares, como as favelas, que não dispõem da
infraestrutura básica de serviços públicos;
A precarização da mobilidade urbana em razão do baixo investimento em transporte público
e do alto volume de veículos individuais;
O aumento do número de famílias em situação de pobreza assim como a precarização do
emprego e o consequente aumento da violência;
A necessidade de políticas públicas de planejamento urbano e territorial para traçar-se
estratégias de ocupação das cidades.
O aumento das inundações nas cidades está relacionado ao uso e ocupação desordenado do solo
urbano.
PARA NÃO ESQUECER
Qual é a origem da sociologia urbana?
Em meados de 1860, a Inglaterra registrou uma população urbana maior que a população rural. ...
Foi a primeira vez na história que esse processo ocorreu, influenciado pelas alterações relativas à
Revolução Industrial.
Onde e quando a sociologia urbana surgiu?
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Entre 19, a Escola de Chicago produziu um vasto e variado conjunto de pesquisas sociais,
direcionado à investigação dos fenômenos sociais que ocorriam especificamente no meio urbano da
grande metrópole norte-americana. ... Foram eles que elaboraram o primeiro programa de estudos
de sociologia urbana.
O que é ecologia urbana segundo a sociologia?
A Ecologia Urbana, é um campo novo derivado da Ecologia tradicional que tem como objetivo,
estudar o ambiente e os sistemas naturais dentro das áreas urbanas, avaliando as relações entre seres
humanos, animais e plantas. ... “Aglomerações intensificam as pressões sobre o meio ambiente”.
Como a sociologia conceitua cidade?
Berço da burguesia e de sua ascensão revolucionária, a cidade é também o espaço onde se evidencia
a exploração dos trabalhadores e onde, dialeticamente, tal exploração será superada, por meio da
revolução operária. ... Para Marx, é apenas nas cidades que estes dois novos atores sociais se
encontram e interagem.
Qual o interesse de estudo da sociologia urbana?
Sociologia urbana é o ramo da sociologia que trata do estudo das relações sociais (entre indivíduos,
grupos e agentes sociais) dentro do espaço urbano. Em síntese, portanto, a sociologia
urbana constitui-se de forma geral como a base dos estudos sobre as cidades.
Como surge a abordagem sociológica da cidade?
Enquanto nos Estados Unidos e na Europa, a década de 1960 inaugura um confronto entre
uma sociologia urbana de cunho ecológico e uma "nova sociologia" preocupada com o urbano de
forma mais abrangente, no Brasil, essa mesma década marca o próprio surgimento
da sociologia urbana como disciplina especializada.
Em qual ambiente a sociologia urbana se desenvolve?
Sociologia urbana é o ramo da sociologia que trata do estudo das relações sociais (entre indivíduos,
grupos e agentes sociais) dentro do espaço urbano. Em síntese, portanto, a sociologia
urbana constitui-se de forma geral como a base dos estudos sobre as cidades.
Quando e onde surgiu o fenômeno urbano?
Os teóricos dessa corrente participaram e presenciaram as mudanças acontecidas no inicio do século
XX nas cidades industriais americanas. Especificamente a cidade de Chicago foi tomada como
objeto dos primeiros estudos sociológicos urbanos, que teorizaram o então emergente fenômeno
urbano.
O que é ecologia urbana exemplos?
A ecologia urbana se dedica ao estudo do meio ambiente dentro das áreas urbanas. Geralmente,
processos de urbanização resultam na poluição do ar, da água e do solo. Com a falta de
planejamento, as áreas verdes acabam sendo reduzidas, o que resulta em baixa qualidade de vida
para os habitantes de grandes cidades.
O que é ecologia urbana e qual a sua importância?
A ecologia urbana é uma nova área de estudos ambientais que procura entender os sistemas naturais
dentro das áreas urbanas, como as interações de plantas, animais e de seres humanos nessas áreas. ...
No Brasil já são mais de 70% de moradores em áreas urbanas.
Como a escola de Chicago explicam a cidade?
Na sua proposta de estudo da cidade, a Escola de Chicago buscou uma analogia biológica e na
relação direta entre forma e função social, e através do conceito Qe competição, estudar o
crescimento das cidades, sobretudo das metrópoles e da expansão urbana.
Quais os objetivos da sociologia urbana?
Proporcionar o entendimento da cidade como espaço físico onde se processam diversos aspectos da
vida social e como aí se produzem e reproduzem relações entre actores, instituições e grupos
sociais.
Em que consiste o desenvolvimento urbano?
O conceito de desenvolvimento urbano, que vem sendo pauta constante da vida das grandes cidades
brasileiras, pode ser definido como um conjunto de ações, estratégias e instrumentos necessários
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para a transformação da cidade, tendo como objetivo principal o seu desenvolvimento econômico,
social e ambiental.
Como se resume a teoria de Georg Simmel?
Segundo Georg Simmel, a sociedade é produto das interações entre os indivíduos (concebidos como
atores sociais). Dentro dessa perspectiva, o conceito de sociedade também muda, pois, na
concepção corrente, uma sociedade é uma unidade que está limitada a um determinado território ou
localidade.
Como foi desenvolvida a teoria do meio urbano?
A descrição das formas de ocupação e apropriação do espaço em meio urbano foi promovida pela
chamada Escola de Chicago. Aplicando os princípios teóricos da ecologia vegetal e animal às
comunidades humanas, os seus cultores procuraram explicar o uso seletivo que os grupos humanos
fazem do espaço urbano.
O que busca a sociologia urbana?
Sociologia urbana é o ramo da sociologia que trata do estudo das relações sociais (entre indivíduos,
grupos e agentes sociais) dentro do espaço urbano. Em síntese, portanto, a sociologia
urbana constitui-se de forma geral como a base dos estudos sobre as cidades.
Quando surgiu a urbanização?
O termo urbanização tem origem na expressão latina urbi, que significa cidade. ... Nesse sentido,
a urbanização como nós conhecemos foiniciadaa partir da Revolução Industrial, no século XVIII, a
princípio na Inglaterra e depois se espalhando por outras localidades da Europa e nos Estados
Unidos.
Como e quando surgiram as cidades?
As primeiras cidades desenvolveram-se na Mesopotâmia, mais especificamente, em torno do Rio
Eufrates, em torno de 3500 a.C.Estas cidades surgiram inicialmente como vilas no neolítico, como
aglomerados mais densamente habitados, como centros comerciais e militares de uma dada
localização.
O que é ecologia na cidade?
A ecologia urbana é o estudo das relações do homem com o meio ambiente, sob o ponto de vista
ambiental, econômico e social. Nesta visão, a cidade é compreendida como um ecossistema criado e
adaptado pelo homem.
O que é ecologia e o que é ecologia humana?
A ecologia é a ciência das relações entre organismos vivos e seu meio ambiente. A ecologia
humana é sobre relações entre pessoas e seu meio ambiente. Na ecologia humana, o ambiente é
percebido como um ecossistema.