Questões Sociais em O Cortiço
Questões Sociais em O Cortiço
Questões Sociais em O Cortiço
GARANHUNS
2022
EMERSON JOSÉ DE ALMEIDA SILVA
GARANHUNS
2022
INTRODUÇÃO
O final do século XIX ficou marcado como "Era das Revoluções", sobretudo
devido às transformações sociopolíticas, econômicas e científicas vivenciadas não
somente no Brasil, mas no mundo como um todo. O capitalismo industrial criou uma
nova elite e uma nova burguesia, que explorava a classe proletária, gerando,
consequentemente, revoltas de origem social.
Como bem apontado por Silva (2014) a escolha de uma obra naturalista para
análise da pobreza é a mais indicada porque aponta com nitidez o comportamento
do ser humano no meio social. Em outras palavras, os personagens desta obra
literária estão próximos das pessoas comuns, com suas vidas medianas e
problemas recorrentes do dia a dia, havendo uma explicação lógica ou científica
para suas ações. Além disso, a linguagem é próxima do texto informativo, fazendo
uso de imagens denotativas e obedecendo à ordem direta nas construções
sintáticas (SILVA, 2014).
2. O naturalismo no Brasil: capítulo com levantamento histórico do
naturalismo no Brasil, seus autores principais, sua difusão e repercussão,
outras obras e Aluísio Azevedo, etc.
https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/tede/9301/2/arquivototal.pdf
4. O CORTIÇO
Tendo isso em mente, podemos notar que a segunda metade do século XIX
trouxe profundas mudanças políticas, econômicas e sociais. Ocorreu a segunda
fase da revolução industrial, revolucionando os meios de transporte e comunicação,
além de trazer novas comodidades para a população. O Brasil aboliu a escravidão,
proclamou a república e começava-se a modernizar.
Aqui é importante citar alguma fonte que trate desse aspecto. A sexualidade
brasileira no século XVIII e XIX, de modo a comprovar seus argumentos
a) ALBINO
Além disso, Albino é narrado como um homem triste, e essa sua tristeza está
diretamente relacionada com a sua orientação social, ou melhor, a forma como ele a
reprimia em seu íntimo, embora ainda estivesse latente, tornando-se, dessa forma,
como alguém mal sucedido e passível de pena, assemelhando-se às mulheres do
cortiço, ou seja, tendo uma relevância inferior aos dos homens.
b) LÉONIE
3) POMBINHA
Nascimento (2010, pág. 362) afirma que “As práticas homoafetivas associam-
se à promiscuidade e ao cortiço, aquele lugar onde imperava a sujeira. A presença
solícita da cocote, prostituta e lésbica, no cortiço seria outra face das patologias que
aquele lugar materializava.”
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Sendo assim, Azevedo traz toda uma carga de denúncia e preocupação com
a realidade social brasileira, notadamente àquela ligada aos grupos marginalizados,
à luz das demandas sociais nos campos político-ideológicos do século XIX,
tornando-se, dessa forma, uma leitura obrigatória para todos aqueles que desejem
ter o prazer de conhecer a alta literatura brasileira.
REFERÊNCIAS
[Não é necessário a presença de tantas referências distintas para uma mesma obra.
Isso inclusive pode confundir o leitor que quer saber de onde saíram as citações]