Plano Municipal 23030906
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Prefeitura de Vinhedo/SP
Abril/2014
PREFEITURA MUNICIPAL DE VINHEDO
SECRETARIA DE MEIO AMBIENTE E URBANISMO
Administração municipal
Prefeitura de Vinhedo
Centro – Vinhedo/SP
CEP: 13280-000
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Coordenação geral
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Sumário
1 APRESENTAÇÃO............................................................................................................................. 10
2 DEFINIÇÕES ................................................................................................................................... 14
3 POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS ................................................................................ 18
3.1 ARTICULAÇÃO DA PNRS COM O PLANO NACIONAL DE SANEAMENTO BÁSICO ................... 21
3.2 ARTICULAÇÃO DA PNRS COM A POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL ............. 23
3.3 ARTICULAÇÃO DA PNRS COM A POLÍTICA NACIONAL SOBRE MUDANÇA DO CLIMA ........... 24
4 HISTÓRICO DO MUNICIPIO DE VINHEDO ...................................................................................... 27
5 LOCALIZAÇÃO E ASPECTOS GEOGRÁFICOS ................................................................................... 29
6 ASPECTOS SOCIAIS ........................................................................................................................ 31
7 ESTRUTURA ADMINISTRATIVA, OPERACIONAL E FISCALIZATÓRIA ............................................... 34
8 LEGISLAÇÃO APLICÁVEL ................................................................................................................ 41
9 RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS (RSU) ............................................................................................ 48
9.1 RESÍDUOS SÓLIDOS DOMICILIARES (RSD) ............................................................................. 53
9.2 RESÍDUOS DE LIMPEZA PÚBLICA (RLP) .................................................................................. 67
9.2.1 SERVIÇOS DE VARRIÇÃO ................................................................................................ 73
9.2.2 SERVIÇOS DE PODA, CAPINA E ROÇADA ....................................................................... 74
10 RESÍDUOS DOS SERVIÇOS DA SAÚDE (RSS) ............................................................................... 75
11 RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO (RCD) E RESÍDUOS VOLUMOSOS ........................ 81
12 OUTROS RESÍDUOS.................................................................................................................... 90
12.1 RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS (RSI) ................................................................................. 90
12.2 RESÍDUOS DOS SERVIÇOS DE SANEAMENTO BÁSICO (RSB) .................................................. 93
12.3 RESÍDUOS SÓLIDOS DE TRANSPORTE (RST) .......................................................................... 94
12.4 RESÍDUOS SÓLIDOS CEMITERIAIS (RSC) ................................................................................ 95
12.5 RESÍDUOS DE ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS E DE SERVIÇOS (RCS) ............................... 96
12.6 RESÍDUOS SÓLIDOS AGROSSILVOPASTORIS (RSASP) .......................................................... 113
12.7 RESÍDUOS SÓLIDOS DE MINERAÇÃO (RSM) ........................................................................ 114
13 LOGÍSTICA REVERSA E RESPONSABILIDADE COMPARTILHADA .............................................. 115
14 ESTAÇÃO DE TRANSBORDO..................................................................................................... 120
15 GALPÃO DE TRIAGEM .............................................................................................................. 122
16 COOPERATIVAS DE CATADORES DE MATERIAIS REUTILIZÁVEIS E RECICLÁVEIS ..................... 130
17 EDUCAÇÃO AMBIENTAL .......................................................................................................... 134
18 PASSIVOS AMBIENTAIS............................................................................................................ 136
19 CUSTOS E DESPESAS MUNICIPAIS DESTINADOS À GESTÃO DE RESÍDUOS ............................. 138
20 INDICADORES DO DESEMPENHO OPERACIONAL E AMBIENTAL DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DE
LIMPEZA URBANA E MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS ........................................................................ 154
21 PROGNÓSTICO......................................................................................................................... 156
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Lista de quadros
Lista de figuras
1 APRESENTAÇÃO
II - não geração, redução, reutilização, reciclagem e tratamento dos resíduos sólidos, bem
como disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos;
VIII - articulação entre as diferentes esferas do poder público, e destas com o setor
empresarial, com vistas à cooperação técnica e financeira para a gestão integrada de
resíduos sólidos;
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b) bens, serviços e obras que considerem critérios compatíveis com padrões de consumo
social e ambientalmente sustentáveis;
XII - integração dos catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis nas ações que
envolvam a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos;
Desta forma, com o propósito de atender aos objetivos e premissas da Política de Resíduos,
a Lei nº 12.305/ 2010 define como principal instrumento de gestão e gerenciamento, os
Planos de Resíduos Sólidos.
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XIII - sistema de cálculo dos custos da prestação dos serviços públicos de limpeza urbana e
de manejo de resíduos sólidos, bem como a forma de cobrança desses serviços, observada
a Lei nº 11.445, de 2007;
XIV - metas de redução, reutilização, coleta seletiva e reciclagem, entre outras, com vistas a
reduzir a quantidade de rejeitos encaminhados para disposição final ambientalmente
adequada;
XV - descrição das formas e dos limites da participação do poder público local na coleta
seletiva e na logística reversa, respeitado o disposto no art. 33, e de outras ações relativas à
responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos;
XVIII - identificação dos passivos ambientais relacionados aos resíduos sólidos, incluindo
áreas contaminadas, e respectivas medidas saneadoras;
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2 DEFINIÇÕES
Resíduos úmidos: constituídos principalmente por restos oriundos do preparo dos alimentos
in natura e industrializados, tais como folhas, cascas, semente, alimentos industrializados.
Rejeitos: referem-se às parcelas contaminadas dos RSD, tais como embalagens que não se
preservaram secas, resíduos úmidos que não podem ser processados em conjunto com os
demais, resíduos das atividades de higiene, dentre outros.
Resíduos originários de atividades de limpeza pública, tais como resíduos de poda, capina,
varrição e atividades correlatas; manutenção de parques, áreas verdes e jardins, redes de
distribuição de energia elétrica, telefonia e outras, tais como troncos, galharias, limpeza de
escadarias, monumentos, sanitários, abrigos e outros; raspagem e remoção de terra e areia
em logradouros públicos; desobstrução e limpeza de bueiros; limpeza dos resíduos de feiras
públicas e eventos de acesso aberto ao público.
RSS GRUPO A: Resíduos com a possível presença de agentes biológicos que, por suas
características de maior virulência ou concentração, podem apresentar risco de infecção;
RSS GRUPO B: Resíduos contendo substâncias químicas que podem apresentar risco à
saúde pública ou ao meio ambiente, dependendo de suas características de inflamabilidade,
corrosividade, reatividade e toxicidade;
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RSS GRUPO D: Resíduos que não apresentem risco biológico, químico ou radiológico à
saúde ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares;
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São caracterizados pelos resíduos provenientes dos processos de ETAs e ETEs e materiais
inertes provenientes do desassoreamento de cursos d’água.
Resíduos de madeira;
Resíduos estéreis: materiais retirados da cobertura ou das porções laterais dos depósitos
mineralizados. São constituídos por materiais rochosos de composição diversa da rocha,
sem valor econômico.
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Conjunto de ações voltadas para a busca de soluções para os resíduos sólidos, de forma a
considerar as dimensões política, econômica, ambiental, cultural e social, com controle
social e sob a premissa do desenvolvimento sustentável.
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Estão sujeitas à observância desta Lei as pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou
privado, responsáveis, direta ou indiretamente, pela geração de resíduos sólidos e as que
desenvolvam ações relacionadas à gestão integrada ou ao gerenciamento de resíduos
sólidos.
I - a prevenção e a precaução;
II - o poluidor-pagador e o protetor-recebedor;
III - a visão sistêmica, na gestão dos resíduos sólidos, que considere as variáveis ambiental,
social, cultural, econômica, tecnológica e de saúde pública;
IV - o desenvolvimento sustentável;
XI - a razoabilidade e a proporcionalidade.
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II - não geração, redução, reutilização, reciclagem e tratamento dos resíduos sólidos, bem
como disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos;
VIII - articulação entre as diferentes esferas do poder público, e destas com o setor
empresarial, com vistas à cooperação técnica e financeira para a gestão integrada de
resíduos sólidos;
b) bens, serviços e obras que considerem critérios compatíveis com padrões de consumo
social e ambientalmente sustentáveis;
XII - integração dos catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis nas ações que
envolvam a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos;
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XVII - no que couber, os instrumentos da Política Nacional de Meio Ambiente, entre eles: a)
os padrões de qualidade ambiental;
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A elaboração do Plano Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) trouxe exigências para todos
os âmbitos da administração pública, além das disposições voltadas à sociedade civil, em
geral, abordando com ênfase a importância do planejamento e gestão eficientes, o que
remete aos planos municipais, regionais e estaduais.
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O Decreto Nº 7.404/10, em sua Seção IV, artigos 53 e 54, aborda os serviços públicos de
limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, determinando que estes deverão ser
prestados em conformidade com a Política Nacional de Saneamento Básico. Os Planos de
Resíduos Sólidos, ao abordarem o tema de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos,
deverão ter o conteúdo mínimo previsto no art. 52, I da Lei Nº 11.445/07 e, art. 19 da mesma
Lei quando forem Planos Municipais e de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos.
A articulação das duas Políticas Nacionais nos traz a possibilidade de inserir o componente
de limpeza e manejo de resíduos sólidos urbanos dos Planos Municipais de Gestão
Integrada de Resíduos Sólidos nos Planos de Saneamento Básico, quando apresentarem o
conteúdo mínimo exigido pela Lei Nº 11.445/07, bem como inserir o Plano de Gestão
Integrada de Resíduos Sólidos nos Planos de Saneamento Básico, integrando-o com os
demais serviços de saneamento.
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O mesmo decreto também nos traz medidas a serem adotadas pelo poder público, de forma
a cumprir o que objetiva a articulação destas importantes Políticas Nacionais para a
sociedade brasileira, ao honrar os Direitos Sociais de forma democrática, conforme segue:
“Art. 77 (...)
VII - promover a capacitação dos gestores públicos para que atuem como multiplicadores
nos diversos aspectos da gestão integrada dos resíduos sólidos; e
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VIII - divulgar os conceitos relacionados com a coleta seletiva, com a logística reversa, com
o consumo consciente e com a minimização da geração de resíduos sólidos. (...)”
Com relação às medidas a serem adotadas pelo poder público, é importante ressaltar o
entendimentoda Lei Nº 9.975/99 na definição de educação ambiental: “os processos por
meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos,
habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem
de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade”.
Sendo assim, pode-se ressaltar que para a expansão do conhecimento referente à Política
Nacional de Resíduos Sólidos, seus objetivos, princípios, instrumentos, diretrizes, metas e
ações adotadas pelo Governo Federal, é indispensável que a educação ambiental seja
exercida através de um processo de organização e democratização das informações através
de mecanismos de mobilização social que despertem o interesse, a sensibilização e
participação dos públicos variados que compõe a malha social.
Existem inúmeros pontos de convergência entre as leis que instituem as políticas Nacionais
de Resíduos Sólidos e Mudança do Clima. De forma geral há um interesse em preservar,
conservar e recuperar os recursos ambientais. Há também na Política sobre Mudança de
Clima um interesse de que as ações tomadas a partir dessa lei levem em consideração o
desenvolvimento sustentável a fim de buscar o crescimento econômico, a erradicação da
pobreza e a redução das desigualdades sociais, pontos que também ficam bem claros
quando é analisada a Política Nacional de Resíduos Sólidos, como pode ser observado
abaixo:
(...)
III - a visão sistêmica, na gestão dos resíduos sólidos, que considere as variáveis ambiental,
social, cultural, econômica, tecnológica e de saúde pública;
(...)
IV - o desenvolvimento sustentável;
(...)
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(...)
(...)
(...)
XII - integração dos catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis nas ações que
envolvam a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos; (...)”.
Outro ponto convergente entre as duas Políticas é a questão das estratégias integradas,
presentes na Lei Nº12.187/2009, Art.5º, Inciso IV, que prevê que elas devem ser aplicadas
na mitigação e adaptação à mudança do clima nos âmbitos local, regional e nacional, fator
que a Lei Nº12.305/2010 atende ao incluir os Planos Nacional, Estadual, Microrregionais,
Intermunicipais, Municipais e de Gerenciamento como Planos de Resíduos Sólidos.
Também estão previstos estímulo e apoio dos governos federal, estadual, distrital e
municipal e outros setores civis no desenvolvimento de políticas, programas e ações
relacionadas à mudança do clima.
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Segundo crônica local, a povoação teve início no século XIX, com a instalação de uma roça,
na primitiva estrada de ligação entre Campinas e São Paulo, onde os tropeiros faziam
pouso, atribuindo-lhe a denominação de Rocinha.
O intenso comércio, entre São Paulo (produtos básicos) e o oeste cafeeiro, movimentou
a pequena Vila que rapidamente progrediu, tornando-se Distrito.
Nessa época, foi recebido um grande número de imigrantes europeus, que iniciaram o
cultivo da uva. Em pouco tempo, toda a atividade econômica voltou-se para as videiras,
motivando a alteração toponímica para Vinhedo. A alta rentabilidade alcançada com a uva
possibilitou a criação do Município, em 1948, quando foi oficializada a nova denominação.
Gentílico: vinhendense.
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Rocinha, pela lei estadual nº 1138, de 31-10-1908,
subordinado ao município de Jundiaí.
Elevado à categoria de município com a denominação de Vinhedo, pela lei estadual n.º 233,
de 24-12-1948, desmembrado de Jundiaí. Sede no atual distrito de Vinhedo. Constituído do
distrito sede. Instalado em 02-04-1949.
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Fonte: IBGE.
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- Unidade Federativa: SP
- Microrregião: Campinas
- Mesorregião: Campinas
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6 ASPECTOS SOCIAIS
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PREFEITURA
SERM
Atualmente a SERM conta com apenas um (01) agente administrativo, responsável pelas
tarefas de preparação de editais e contratos e um (01) agente fiscalizatório.
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Segundo sugestões da SERM e SEMAURB, seria interessante que Vinhedo contasse com
um órgão colegiado ou estrutura semelhante, composto por representantes de todas as
Secretarias Municipais envolvidas direta ou indiretamente com a temática de resíduos,
visando:
- Dentre outros.
Nota 01: Enquanto a SERM é a encarregada dos processos que envolvem a gestão dos
RSU, RSS e RCD, a SEMAURB é responsável, dentre outras atribuições, da gestão e
fiscalização do gerenciamento de resíduos por parte das entidades privadas passíveis de
licenciamento, incluindo o controle ambiental em todas as suas fases e implicações,
compromete-se mais intimamente com a questão dos resíduos industriais – RSI.
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Nota 03: Os resíduos de saneamento básico são gerenciados pela autarquia SANEBAVI.
A ideia principal é de que esta estrutura seja composta por representantes de secretarias
variadas e atue em caráter administrativo, técnico, normativo e fiscalizatório.
- Assegurar a inclusão social dos catadores e prover melhores condições de trabalho aos
cooperativados;
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- Dentre outras.
Contudo, cabe alertar que a articulação de uma nova entidade pública para tratar sobre o
assunto de resíduos demandaria investimentos de escala financeira, técnica e
administrativa.
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Outras considerações
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8 LEGISLAÇÃO APLICÁVEL
O artigo 30º da Constituição Federal Brasileira (1988) dispõe sobre ações e competências
das administrações municipais, estabelecendo como responsabilidade do poder público
municipal:
- III: Instituir e arrecadar os tributos de sua competência, bem como aplicar suas rendas,
sem prejuízo da obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes nos prazos fixados
em lei;
(...)
Atualmente a norma federal que rege a gestão dos resíduos sólidos é a Lei nº 12.305,
promulgada em 02 de agosto de 2010.
Conforme já mencionado diversas vezes neste Plano de Resíduos, esta lei dispõe sobre a
Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), reúne princípios, objetivos, instrumentos,
diretrizes, metas e ações de âmbito nacional, estadual e municipal e fornece ferramentas à
gestão pública para viabilizar ações relativas ao planejamento e gestão sustentável dos
serviços públicos de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos.
A Política de Resíduos tramitou durante vinte anos no congresso nacional até ser
definitivamente aprovada. Anteriormente a sua publicação, a gestão das diversas tipologias
de resíduos nos municípios brasileiros apresentava-se incipiente, sem maiores referências e
diretrizes normativas que norteassem a sustentabilidade, eficiência e eficácia dos processos
de gerenciamento.
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Somado a este fator, os recursos investidos na fiscalização das atividades que envolviam o
gerenciamento dos resíduos apresentavam-se escassos, resultando no comprometimento
do saneamento básico, retratado pela existência de inúmeros passivos ambientais
distribuídos pelo território nacional, caracterizados por lixões, áreas de bota-fora, corpos
hídricos contaminados, dentre outros.
Devido a estes cenários, atualmente o Brasil busca recuperar todo o dano decorrente da má
gestão dos resíduos sólidos, através desta Política completa, específica e detalhada, que
demanda a atuação conjunta de estados, municípios, geradores privados diretos e indiretos,
consumidores e União.
Deste modo, cabe ao poder público municipal, decretar referências normativas que
discorram sobre os serviços de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos e, que acima
de tudo estejam em consonância com a Lei nº 12.305/2010 e atendam às necessidades
locais e regionais de saneamento básico, tendo em vista que instrumentos legislativos
agregados a ferramentas de fiscalização asseguram o cumprimento efetivo dos requisitos
expedidos.
Vinhedo apresenta normativas legais que dispõe sobre os serviços de limpeza urbana e
manejo de resíduos sólidos, entretanto estas normativas, em sua grande maioria, não fazem
referências às especificidades existentes na Política Nacional de Resíduos Sólidos, visto
que foram promulgadas muito antes do ano de 2010, não servindo, atualmente, como
“instrumentos guia” na efetivação do gerenciamento sustentável dos resíduos e deixando à
mercê princípios e objetivos de significativa importância no processo, tais como:
- A prevenção e a precaução;
- O poluidor-pagador e o protetor-recebedor;
- A visão sistêmica, na gestão dos resíduos sólidos, que considere as variáveis ambiental,
social, cultural, econômica, tecnológica e de saúde pública;
- O desenvolvimento sustentável;
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- Articulação entre as diferentes esferas do poder público, e destas com o setor empresarial,
com vistas à cooperação técnica e financeira para a gestão integrada de resíduos sólidos;
b) bens, serviços e obras que considerem critérios compatíveis com padrões de consumo,
social e ambientalmente sustentáveis;
- integração dos catadores de resíduos reutilizáveis e recicláveis nas ações que envolvam a
responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos;
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- Proibição de queimadas
- Dentre outros.
Em vista do diagnostico dos aspectos legais de Vinhedo, voltados ao tema dos serviços de
limpeza e manejo de resíduos, é fatídica a necessidade do estabelecimento de controles
que assegurem a alteração do atual quadro existente.
É preciso que o poder público municipal planeje e decrete normativas legais, que disponham
sobre o gerenciamento de todas as tipologias de resíduos gerados ou atualize as normas
vigentes.
Convém também que abranjam premissas relativas ao novo modelo tecnológico de manejo
de resíduos sólidos concebido pelo Ministério do Meio Ambiente, Ministério das Cidades e
contemplado neste Plano de Gestão de Resíduos Sólidos, de modo adaptado à localidade
em estudo. Além disso, é importante que todos os programas, ações, diretrizes e estratégias
abordadas no Plano sejam considerados na formulação ou alteração das leis e decretos.
Para a formulação, devem ser utilizados como referências, outros ordenamentos jurídicos de
âmbito federal e estadual, caracterizados como apêndices da Política de Resíduos.
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Colegiado que trate sobre as questões relativas aos resíduos é uma boa opção para efetivar
o controle.
Para fins de consulta e conhecimento, o quadro a seguir traz os principais requisitos legais,
federais, estaduais e municipais, que regulamentam sobre os serviços de limpeza urbana e
manejo de resíduos sólidos:
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Informações gerais
Resíduo Sólido Urbano (RSU) é o conjunto de todos os tipos de resíduos gerados nas
cidades e coletados pelo serviço municipal (domiciliar, de varrição, comercial e, em alguns
casos, entulhos).
As principais normativas legais que regulamentam sobre a gestão dos resíduos urbanos são
a Lei nº 12.305/2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos e a Lei nº
11.445/2007, que estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico.
Geração e coleta
Para fins de comparação, as gerações médias de RSU nos âmbitos nacional, regional e
estadual, publicadas no Panorama Nacional de Resíduos Sólidos 2012 (ABRELPE, 2012),
apresentaram-se da seguinte forma:
Conforme pode ser observado, a geração per capita de Vinhedo mostrou-se relativamente
inferior às médias do país e região.
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Segundo estudos voltados à temática dos resíduos sólidos, a atividade econômica, tamanho
e renda da população são fatores que influenciam diretamente nos hábitos de consumo e,
consequentemente na variação da geração de resíduos domiciliares. Assim, quanto maior e
mais rico o município, maior o consumo e maior a geração de resíduos, principalmente
resíduos secos recicláveis.
- Apresenta o maior Produto Interno Bruto - PIB per capita entre as cidades integrantes da
Região Metropolitana de Campinas;
- Apenas 0,2% da população vive com até R$70 por mês e o rendimento médio é de quase
R$1,5 mil, maior do que o de São Paulo e acima da média brasileira, segundo o IBGE
(Instituto Trata Brasil, 2012).
Deste modo, em vista dos cenários apresentados, pode-se concluir que, independentemente
do fato de Vinhedo se mostrar como um município com alto poder aquisitivo e baixo índice
de pobreza, os padrões de consumo e descarte não se mostram significativamente
alterados.
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Nota 01: Diferentemente dos dados de geração de RSU publicados pela Abrelpe, que
consideraram apenas valores de geração nas regiões urbanas dos municípios avaliados, os
índices de geração obtidos para Vinhedo foram embasados em dados totais – urbanos e
rurais, visto que o município não detém registros segregados. Contudo, levando-se em
conta que a população rural corresponde a cerca de 3% da população total, declara-se que
a o desvio numérico não é significativo.
Composição gravimétrica
- Dentre outros
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Ao agregar os componenetes estudados nos três grandes grupos que definem os Resíduos
Sólidos Domiciliares (RSD), tem- se:
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Contudo, ainda de acordo com os estudos que embasaram o Plano Nacional de Resíduos
Sólidos, os Resíduos de Limpeza Pública correspondem à aproximadamente 15% da
geração total de RSD. Assim, tem-se:
Conforme já discutido nos itens anteriores, renda e poder aquisitivo são fatores que
influenciam diretamente na variável “consumo”, repercutindo na característica do resíduo
gerado. Deste modo, quanto mais rico o município é, maior o consumo de bens
industrializados e, maior o descarte de resíduos secos.
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Assim, de modo geral, a comparação entre as médias nacional e municipal pode ser
explicada pelo fato de os habitantes de Vinhedo apresentar condições econômicas e
financeiras muito satisfatórias, quando comparados aos demais habitantes de outros
municípios do país.
*Optou-se por prognosticar os cenários utilizando as duas gravimetrias, visando disponibilizar ao município
visões diferenciadas e, ao mesmo tempo intermediárias, de modo que os planejamentos futuros levem em conta
as duas realidades possíveis, bem como as variações entre elas. No entanto, sugere-se que Vinhedo realize
periodicamente o estudo gravimétrico de seus resíduos com o propósito de perpetuar os valores obtidos no
estudo efetuado exclusivamente para a realização deste Plano de Resíduos e, em cima disto, montar um
histórico gravimetrico.
Informações gerais
Por este motivo um dos maiores desafios das administrações públicas é assegurar que a
gestão destes resíduos não comprometa a qualidade ambiental e nem apresente riscos à
saúde pública.
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Coleta
Abrangência da coleta
Embora não tenham sido identificadas no município áreas físicas e geográficas de difícil
acesso que limitem, dificultem ou impeçam os serviços de coleta, foi constada a existência
de vias estreitas nos bairros Vida Nova, Dois e Vida Nova Três que, quando ocupadas por
carros estacionados em ambos os lados, não são atendidas pela coleta pública, já que o
estacionamento inviabiliza a passagem do caminhão.
Deste modo, cabe à prefeitura regularizar a situação, visando priorizar o serviço de coleta
nestes pontos específicos, não permitindo aos cidadãos parar nem estacionar nestes locais,
em horários de coleta.
Tipos de coleta
Assim, em harmonia com este novo modelo, Vinhedo detém os serviços de coleta,
subdivididos em dois ramos distintos:
Calendários de coleta
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Métodos de coleta
O método empregado para coleta, tanto regular como seletiva, é o porta a porta.
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- Art. 150º: É proibido o despejo nas vias públicas e terrenos sem edificações, de (...),
entulhos, lixo de qualquer origem, quaisquer materiais que possam prejudicar a saúde
pública, ocasionar incômodos à população ou prejudicar a estética da cidade;
- Art. 146º: O lixo das habitações deve ser acondicionado em sacos plásticos sanitários ou
em vasilhame apropriado provido de tampa, com a capacidade máxima de 100 (cem) litros.
- Art. 146º: O lixo deverá ser colocado à porta das residências ou estabelecimentos, nos
horários predeterminados pelo órgão de limpeza pública da prefeitura.
- Art. 1º: Edificações (...), deverão obrigatoriamente promover uma movimentação que
garanta a coleta seletiva do lixo e esteja apta a receber separadamente o lixo orgânico,
metal, vidro, papel, plástico e lixo tóxico, como pilhas e baterias.
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Cabe mencionar ainda que, em meados do segundo semestre de 2013, visando incentivar a
segregação na fonte e aperfeiçoar o sistema de coleta diferenciada, a Secretaria de Meio
Ambiente e Urbanismo, em parceria com a Litucera Limpeza e Engenharia Ltda., vem
distribuindo em todas as residências, sacos plásticos de lixo na cor verde, para que os
munícipes acondicionem os seus resíduos secos.
- Os sacos de lixo não são utilizados apenas para o fim a que foram destinados;
- Os munícipes têm feito reclamações, alegando que a quantidade de sacos fornecidos não
atende à demanda de resíduos gerados.
Segundo estimativas, Vinhedo arcará com um gasto de R$ 200.000,00 ao ano caso opte por
manter esta ação. Em vista disto, considerando que a distribuição de sacos à população não
é responsabilidade da administração pública e, levando-se em conta que a iniciativa não
alcançou grande êxito, recomenda-se o município invista esta quantia em outras frentes da
gestão de resíduos, assegurando resultados mais positivos.
A cada cinco anos é realizado um planejamento que prevê a substituição da frota, visando
garantir a qualidade dos serviços.
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Transporte
Quando destinada ao aterro, a carga é transportada por 50 km. Segundo as boas práticas
de transporte, convém que os resíduos não percorram mais do que 30 km. Contudo, no
caso de Vinhedo a extrapolação da distância recomendada não se mostra significativa.
No Brasil, em 58% dos casos a destinação final adotada para os resíduos urbanos são os
aterros sanitários. Na região Sudeste do país, esse número aumenta para 72% (ABRELPE,
2012).
O CGR opera dentro das condições legais de engenharia sanitária. Dentre as características
e estruturas atribuídas ao empreendimento, destacam-se:
- Unidade de Biorremediação;
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Figura 16: CGR Paulínia da empresa Estre Ambiental S.A. (lagoa de tratamento de chorume)
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Figura 17: CGR Paulínia da empresa Estre Ambiental S.A. (aterro sanitário)
Deste modo, cabe à administração pública de Vinhedo prover recursos e meios para
viabilizar a reciclagem dos resíduos secos e a compostagem ou outra forma de
beneficiamento dos resíduos úmidos.
*O capítulo26, dos “Modelos tecnológicos que objetivam a valorização dos resíduos”, deste Plano de Resíduos
indicam diversos mecanismos para viabilizar a valorização e beneficiamento dos resíduos gerados em Vinhedo.
Beneficiamento
Ainda, acredita-se que a porcentagem de resíduo seco, não segregada, acondicionada junto
ao resíduo úmido, recolhida na coleta regular e encaminhada ao aterro sanitário, seja
separada pela pelos cooperativados da Cooperlínia Ambiental do Brasil, que é a cooperativa
que atua no CGR da Estre Ambiental S.A.
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Tendo em vista que até a atualidade Vinhedo mantém registros apenas da quantidade total
de RSU coletada, não contabilizando separadamente os resíduos domiciliares e de limpeza
pública e, sabendo-se que os resíduos sólidos urbanos (RSU) são compostos pelos
domiciliares (RSD) e resíduos de limpeza pública (RLP), as porcentagens publicadas no
manual foram aplicadas aos dados do município, para fins de conhecimento e estudo.
* (RSU=RSD+RLP).
Assim, segundo dados levantados, no ano de 2012, Vinhedo atingiu uma taxa de coleta de
RSU de aproximadamente 26.376 toneladas. Logo, estima-se que a quantidade de resíduo
domiciliar coletada tenha sido de 22.419,60 toneladas.
* Levando-se em conta que a abrangência de coleta dos RSU corresponde a 100%, adotou-se que a quantidade
de RSU coletada corresponde à quantidade gerada.
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Ainda, dados disponibilizados pela Litucera Limpeza e Engenharia Ltda., em 2012, indicam
que somente nas operações de coleta seletiva, foram recolhidos 52.800 m3 de resíduos.
É possível ainda estimar uma última estratificação. De acordo com o mesmo Manual de
Orientação para a Elaboração de Planos de Gestão de Resíduos Sólidos, os rejeitos
correspondem a 16,7% do total de resíduos domiciliares, deste modo, puderam-se obter os
seguintes resultados:
- Rejeito;
Nota 01: A SERM deve prover meios para viabilizar o quanto antes a pesagem dos resíduos
secos coletados e passar a remunerar o serviço de coleta seletiva por unidade de peso e
não medida volumétrica, pois pode ocorrer a cobrança, em excesso, por uma quantidade de
resíduo suposta e não real. Por exemplo, o caminhão pode descarregar uma caçamba
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cheia, porém oca. Neste caso, o município acaba por custear o valor de uma caçamba
cheia.
Quantidade beneficiada
Segundo os dados obtidos junto à Coopervin, cooperativa que opera o Galpão de Triagem,
das 2.376 toneladas de resíduos provenientes da coleta seletiva que são descarregadas
anualmente no Galpão, cerca de 913 são devidamente triadas e comercializadas para
posteriormente serem inseridas nos processos de beneficiamento, que basicamente
consistem na reciclagem do material.
Quantidade aterrada
RSU - t/ ano
Destinação
Coleta Parcela beneficiada – res. seco Parcela beneficiada – res. úmido
final
22.419,60 913 0 21.506,60
Eficiência da coleta
Porém, a análise crítica dos dados quantitativos da coleta seletiva evidenciou a baixa
eficiência do processo, conforme comprovado a seguir:
- Caso seja feito o teste com a caracterização nacional dos resíduos, o potencial máximo da
coleta seletiva em Vinhedo pode atingir 7.1174,27 toneladas, já que os resíduos secos
representam 32% da composição total. No entanto foram coletadas apenas 2.376,00
toneladas de resíduos secos, ou seja, 33% do potencial.
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3º: Intervenção de catadores informais nos dias de coleta seletiva, que acabam recolher
grande parte dos recicláveis antes da passagem do caminhão de coleta.
Deste modo, cabe à administração pública investigar o cenário com vistas a detectar as
possíveis lacunas e articular planos de ação de ampla escala e efetividade que assegurem a
eficiência e sustentabilidade da coleta seletiva. Caso contrário, os ganhos jamais cobrirão os
custos.
Assim, recomenda-se:
Nota 01: Detalhes a respeito das composições gravimétricas municipal e nacional podem
ser visualizadas no capítulo 9, dos “Resíduos Sólidos Urbanos (RSU)”.
Nota 02: Destaca-se que, caso o potencial total de coleta seletiva seja atingido, a
infraestrutura atual Galpão Municipal de Triagem e da cooperativa não terão capacidade
para atender a demanda. Deste modo, duas ações podem ser tomadas em curto e médio
prazo, respectivamente:
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Outras considerações
Informações gerais
Esta lei determina que o manejo e gestão dos resíduos provenientes dos serviços de
limpeza urbana são de competência dos municípios, podendo estes delegar ou não os
serviços a terceiros mediante concessão. No caso de Vinhedo, o manejo é efetuado por
terceiros e, atendendo à lei de saneamento básico, os serviços prestados asseguram a
regularidade, continuidade, funcionalidade e universalização das atividades, na totalidade da
área urbana.
Abrangência do serviço
A Lei Municipal nº 652 de março de 1973, que dispõe sobre o Serviço de Limpeza Pública,
determina em seu artigo 3º:
f) Dentre outros.
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- Coleta de entulho;
- Controle de pragas;
- Catação;
- Serviços de roçada;
- Serviços de capinação;
Este cenário acata integralmente à lei nº 11.445, de 05 de janeiro de 2007, que estabelece
as diretrizes nacionais para o saneamento básico e prevê justamente a universalização dos
serviços.
Exceto no caso dos resíduos verdes e de uma pequena parcela de resíduos inertes da
varrição, atualmente a maior parte dos Resíduos da Limpeza Pública (RLP) tem sua
destinação final em conjunto com os domiciliares, no Centro de Gerenciamento de Resíduo
– CGR Paulínia da empresa Estre Ambiental S.A.
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Salienta-se que a grande parcela dos RLP corresponde aos úmidos. Deste modo, visando
alcançar a sustentabilidade do sistema de gestão e atender à Política Nacional de Resíduos
Sólidos, convém que a administração pública de Vinhedo planeje e articule o beneficiamento
do resíduo úmido, previamente ao descarte e, preconizando apenas o aterramento de
rejeitos.
Nota 01: O capítulo 26, dos “Modelos tecnológicos que objetivam a valorização dos
resíduos” deste Plano de Resíduos indicam diversos mecanismos para viabilizar a
valorização e beneficiamento dos resíduos gerados em Vinhedo.
Beneficiamento
Apenas o resíduo decorrente dos serviços de poda, capina e roçagem de praça, área verde,
jardim, árvore, canteiro e gramado, do centro e bairros urbanos e uma pequena parcela dos
inertes advindos da varrição, são submetidos a processos que preveem o beneficiamento e
valorização.
O resíduo verde é transportado à empresa Clovis Dellaqua ME, onde passa por um
complexo processo de moagem. Depois de moído, o extrato é doado aos agricultores da
região para utilização como insumo ou, a própria prefeitura utiliza como matéria prima para
recuperação de áreas degradadas.
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Já o entulho, areia e barro varridos dos logradouros são encaminhados à área de transbordo
de inertes e, posteriormente, são encaminhados à empresa Cemara Pró Ambiental Ltda.
para serem reciclados.
Contudo, torna-se possível estimar este dado, considerando que eles correspondem a 15%
da geração total de resíduos domiciliares (MMA, 2012).
Deste modo, sabendo-se que a geração/ coleta de RSU equivaleu a 26.376 toneladas no
ano de 2012, sendo que destas, 22.419,60 corresponderam aos RSD, torna-se fácil
encontrar a quantidade de RLP, gerado e coletado:
Nota 01: As atividades de limpeza pública, definidas na Lei Federal de Saneamento Básico,
dizem respeito à varrição, capina, podas e atividades correlatas (limpeza de escadarias,
monumentos, sanitários, abrigos e outros; raspagem e remoção de terra e areia em
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Nota 02: Embora seja possível ponderar a quantidade de RLP, novamente recomenda-se à
administração pública de Vinhedo a contabilização segregada dos valores de geração e
coleta das diferentes tipologias de resíduos que compõe os RSU, a fim de conseguir
informações precisas e, não estimadas, viabilizando o estabelecimento de planos de ação e
melhoria concretos e com a menor margem de erro possível.
Quantidade beneficiada
Segundo dados disponibilizados pela Litucera Limpeza e Engenharia Ltda., em 2012, foram
recolhidos 52.173,19 m3 de poda e capina.
Sabendo-se que a massa específica aparente destes resíduos, in natura, é, em média, 200
kg/m3 (MMA, 2012), calcula-se que tenham sido coletadas e beneficiadas aproximadamente
10.500 toneladas de material.
Nota 01: Tendo em vista que a geração total de RSU equivaleu a 26.376 toneladas, conclui-
se que a geração de resíduos verdes correspondeu a aproximadamente 40% da geração de
RSU, superando quaisquer expectativas. Deste modo, em vista do cenário apresentado,
recomenda-se que a SERM preveja meios para viabilizar o quanto antes a pesagem dos
resíduos verdes e passe a remunerar o serviço de poda e capina por unidade de peso e não
medida, pois assim como no caso dos resíduos da coleta seletiva, pode ser que ocorra a
cobrança, em excesso, por uma quantidade de resíduo suposta e não real. Por exemplo, o
caminhão pode descarregar uma caçamba cheia, porém oca. Neste caso, o município acaba
por custear o valor de uma caçamba cheia.
Quantidade aterrada
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- Varredeira mecanizada;
- Vassouras e pás;
Nota 01: Na região central e comercial dos municípios há grande concentração de pessoas
e, devido a isso, geralmente existe uma quantidade considerável de lixo descartado no
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chão. Deste modo, convém que a administração pública de Vinhedo e a equipe de varrição,
em conjunto, verifiquem os principias pontos na cidade que são alvo de descarte irregular e
providenciem maior distribuição de coletores, tanto para resíduos recicláveis como pra não
recicláveis, visando reduzir a poluição. Seria também interessante que os comércios e
serviços, tais como bancos, igrejas, bares, etc., fossem obrigados a disponibilizar nas suas
fachadas, coletores para descarte dos resíduos, pelos clientes.
Os serviços de poda e capina são realizados nas praças, áreas verdes, jardins, árvores,
canteiros e gramados do centro e bairros urbanos. Os processos podem ser manuais ou
mecânicos.
- Roçadeira manual;
- Motosserra;
Nota 02: Cabe lembrar que não é de responsabilidade da prefeitura o asseio de terrenos
baldios. Assim convém acionar os proprietários destas áreas para que se responsabilizem
pelos serviços de poda e capina. Caso contrário, vale autuar o responsável.
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Informações gerais
A diretriz geral para a gestão dos resíduos da saúde se encontra prevista na Resolução nº
358/05 do Conselho Nacional do Meio Ambiente e na RDC 306/04 da Agência de Vigilância
Sanitária. Deste modo, a Secretaria Municipal da Saúde (SESA), em conjunto com a
Secretaria Municipal de Serviços Públicos (SERM), deve assegurar que todos os 305
estabelecimentos que executam atividades de natureza médico-assistencial de saúde
humana ou animal no município de Vinhedo sigam os parâmetros definidos nestes
regulamentos e nas demais normas estaduais e municipais existentes.
*Segundo informação disponibilizada pela SESA, o ano de 2012 registrou o cadastro de 305 estabelecimentos,
sendo 15 públicos e 290 privados.
A Resolução Conama nº 358/2005 indica ainda, que são obrigados a elaborar Planos de
Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS) todos os estabelecimentos
que prestam serviços, diretos ou indiretos, relacionados com o atendimento à saúde
humana ou animal. O PGRSS é definido no artigo 2º como “documento integrante do
processo de licenciamento ambiental, baseado nos princípios da não geração de resíduos e
na minimização da geração de resíduos, que aponta e descreve as ações relativas ao seu
manejo, no âmbito dos serviços relacionados com o atendimento à saúde humana ou
animal, contemplando os aspectos referentes à geração, segregação, acondicionamento,
coleta, armazenamento, transporte, reciclagem, tratamento e disposição final, bem como a
proteção à saúde pública e ao meio ambiente”.
No caso de Vinhedo, através do estudo de diagnóstico deste Plano de Resíduos não foi
possível identificar a existência de PGRSS nem de estabelecimentos públicos e nem de
privados. Deste modo, cabe à SESA, com apoio da SERM, efetuar um levantamento mais
refinado que assegure a identificação dos estabelecimentos que possuem o Plano e, caso
sejam identificadas ausências, deve-se efetuar a cobrança à entidade devedora.
Assim como recomenda a legislação federal, os PGRSS necessitam ser utilizados pelas
administrações públicas municipais como uma ferramenta de gestão, sendo que o mesmo
vale para Vinhedo.
Coleta
Abrangência da coleta
A Lei Municipal nº 1.838 de dezembro de 1991, que prevê a coleta específica do lixo
hospitalar, determina em seu artigo 1º:
(...)
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No entanto, foi diagnosticado que atualmente a administração pública de Vinhedo arca com
as despesas da coleta de resíduos da saúde provenientes tanto de estabelecimentos
públicos como de alguns privados.
GRUPO A: Resíduos com a possível presença de agentes biológicos que, por suas
características de maior virulência ou concentração, podem apresentar risco de infecção;
GRUPO B: Resíduos contendo substâncias químicas que podem apresentar risco à saúde
pública ou ao meio ambiente, dependendo de suas características de inflamabilidade,
corrosividade, reatividade e toxicidade;
GRUPO D: Resíduos que não apresentem risco biológico, químico ou radiológico à saúde
ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares;
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Transporte
A Conama nº 358/05 regulamenta ainda sobre descartes específicos para cada grupo de
resíduo da saúde, sendo:
Outra alternativa tecnológica seria o tratamento térmico, como por exemplo a incineração. A
destinação final específica dos resíduos “A5” deve ser orientada pela ANVISA;
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no estado líquido não devem ser encaminhados para disposição final em aterros e devem
ser lançados em corpo receptor ou na rede pública de esgoto, se atenderem as diretrizes
estabelecidas pelos órgãos ambientais, gestores de recursos hídricos e de saneamento
competentes;
*Os rejeitos radioativos não podem ser considerados resíduos até que seja decorrido o tempo de decaimento
necessário ao atingimento do limite de eliminação radioativa.
GRUPO D: Os resíduos deste grupo devem ser gerenciados de acordo com a gestão dos
RSU, priorizando-se sempre as premissas de “Reutilização, recuperação ou reciclagem”;
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Depois de esterilizados, eles são destinados pela própria Silcon Ambiental Ltda., ao Centro
de Gerenciamento de Resíduo – CGR Paulínia, da empresa Estre Ambiental S.A.
Nota 01: Não foram obtidas informações a respeito do gerenciamento e destinação final dos
resíduos classe C, sendo necessário o estabelecimento de controle, registro e
disponibilização dos dados pela SESA e SERM, na próxima revisão deste Plano.
Nota 02: Os resíduos classe D quando não descartados em conjunto com os classe A e B,
são encaminhados ou para o Centro de Gerenciamento de Resíduo – CGR Paulínia da
empresa Estre Ambiental S.A ou para o Galpão de Triagem Municipal. Maiores detalhes
sobre estas instalações podem ser visualizados nos itens 9.1, dos “Resíduos Sólidos
Domiciliares (RSD)” e 15, do “Galpão de Triagem”.
Mesmo agregando ao dado total, a coleta tanto de entes públicos como de alguns privados,
o valor per capita de Vinhedo assemelha-se apenas à média nacional, ficando
razoavelmente distante das médias regional e estadual.
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*O Panorama Nacional de Resíduos Sólidos considera na contabilização dos RSS, apenas resíduos oriundos de
estabelecimentos públicos.
Este cenário é positivo e pode vir a ser explicado pelos seguintes argumentos:
- Vinhedo integra o seleto grupo de cidades do país com 100% de esgoto coletado tratado
no país (Instituto Trata Brasil, 2012);
- O município de Vinhedo é conhecido como “uma cidade sem favelas”, onde até os bairros
mais pobres têm rede de esgoto, água tratada e coleta de lixo. Apenas 0,3% dos moradores
de Vinhedo não têm acesso a esse tipo de serviço (Instituto Trata Brasil, 2012).
Nota 02: Convém que Vinhedo busque informações a respeito dos dados isolados de
geração de RSS de estabelecimentos públicos e privados, visando dimensionar a gestão
dos públicos e monitorar o gerenciamento dos privados.
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Informações gerais
Vinhedo não conta com um PIGRCC, deste modo, a Secretaria Municipal de Obras (SEOB),
com o auxílio da Secretaria Municipal de Serviços Públicos (SERM), deve providenciar o
quanto antes a elaboração deste Plano, de modo que a gestão dos inertes no município siga
os parâmetros definidos nas normativas legais, assegurando o gerenciamento sustentável
destes materiais.
Nota 02: Convém que a apresentação do PGRCC das obras de construção e reforma seja
condição para obtenção de alvarás e emissão de habite-se.
Nota 03: O modelo de gestão previsto nos PIGRCC pode ser adaptado e atribuído aos
Resíduos Volumosos, visto que as problemáticas operacionais, ambientais e financeiras são
semelhantes a ambos.
Nota 04: Embora Vinhedo tenha providenciado o Plano Municipal de Gestão Integrada de
Resíduos Sólidos, faz-se necessária a elaboração de um documento focalizado
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Coleta
Abrangência da coleta
A Lei Municipal nº 652 de março de 1973, que dispõe sobre o Serviço de Limpeza Pública,
determina em seu artigo 3º:
Assim, desde 1973 ficou estabelecido que a coleta dos RCD e volumosos advindos de
pequenos geradores é de responsabilidade da administração pública.
Deste modo, em resposta aos requisitos da lei, a administração pública de Vinhedo efetua
por meio de serviço contratado da Litucera Limpeza e Engenharia Ltda., o recolhimento
destes materiais.
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Destaca-se que a Lei Municipal nº 652 de março de 1973, o artigo nº 150 da Lei Municipal nº
908/79, que institui o Código de Posturas enfatiza:
“É proibido o despejo nas vias públicas e terrenos sem edificações, de (...), entulhos, lixo de
qualquer origem, quaisquer materiais que possam prejudicar a saúde pública, ocasionar
incômodos à população ou prejudicar a estética da cidade.
Logo, cabe à prefeitura prover recursos técnicos e operacionais, visando acirrar os pontos
de fiscalização, a fim de detectar os grandes geradores responsáveis pelo descarte irregular
e penalizá-los, segundo os termos das leis municipais e federal.
Nota 01: Recomenda-se a criação de disque denúncia para coibir os despejos irregulares de
inertes e volumosos. A denúncia deverá ser anônima e o informante deverá passar o
número da placa do veículo usado no transporte e o horário do despejo. Com as
informações, os fiscais deverão ir atrás do infrator, que é obrigado a pagar multa ou retirar o
entulho para um destino final adequado. Reclamações feitas fora do horário comercial
deverão ser registradas em uma secretaria eletrônica, e apuradas pelos fiscais do setor
durante a semana.
Transporte
Após coletados, os inertes e volumosos são encaminhados para uma área de transbordo,
situada nos arredores do município.
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A empresa Cemara Pró Ambiental Ltda. dentro das condições legais de engenharia sanitária
e utiliza medidas ecologicamente corretivas que minimizam a degradação do meio
ambiente, transformando os resíduos gerados pela construção civil em agregados reciclados
reutilizáveis, evitando o descarte de entulho em locais impróprios.
Os materiais resultantes da reciclagem dos RCD podem ser utilizados como base ou reforço
em obras de pavimentação de rodovias, avenidas, ruas, aeroportos, pátios industriais e
outros semelhantes. Além disso, podem ser utilizados em artefatos de concreto, argamassa
de assentamento de alvenaria de vedação, entre outros usos.
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Figura 27: Produto final - Agregado Reciclado Misto tipo Bica Corrida.
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Nota 01: As demais classes de RCD e os volumosos, tais como plásticos, papel/papelão,
metais, vidros, madeiras, gesso, móveis, ou àqueles resíduos para os quais não foram
desenvolvidas tecnologias ou aplicações economicamente viáveis que permitam a sua
reciclagem/recuperação, são destinados para o CGR da Estre Ambiental S.A. Maiores
detalhes sobre este empreendimento podem ser visualizados no item 9.1, dos “Resíduos
Sólidos Domiciliares (RSD)”.
Estima-se que no ano de 2012 tenham sido recolhidos pela Litucera Limpeza e Engenharia
Ltda. aproximadamente 17.835,00 m3 de RCD, ou seja, 21.402,00 toneladas, já que
segundo dados publicados no Manual de Orientação para a Elaboração de Planos de
Gestão de Resíduos Sólidos (MMA, 2012), a massa específica aparente dos inertes,
indiferenciados, equivale a 1.200 kg/m3.
Índice
Âmbito Pop. Urbana RCD coletado (t/ano) RCD coletado (t/dia)
(Kg/hab./dia)
Brasil 163.713.417 40.970.520,00 112.248 0,686
Região
75.812.738 21.571.500,00 59.100 0,780
Sudeste
Vinhedo 66.087 21.402,00 58,64 0,887
Nota-se que a quantidade per capita de RCD coletada em Vinhedo, é superior às médias
nacional e regional.
- A coleta advinda do descarte irregular de RCD de grandes geradores pode vir a estar
contribuindo significativamente para a elevação do índice per capita;
- Os resíduos volumosos podem estar sendo contabilizados de modo conjunto com os RCD.
Nota 01: Quanto aos resíduos volumosos, não se tem dados a respeito da geração.
Acredita-se que estes materiais sejam contabilizados junto aos RCD.
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Nota 02: A SERM deve prover meios para viabilizar o quanto antes a pesagem dos resíduos
inertes coletados e passar a remunerar o serviço de coleta por unidade de peso e não
medida, pois pode ocorrer a cobrança, em excesso, por uma quantidade de resíduo suposta
e não real. Por exemplo, o caminhão pode descarregar uma caçamba cheia, porém oca.
Neste caso, o município acaba por custear o valor de uma caçamba cheia.
Em vista disto, sugere-se que o município busque estes dados e passe a estabelecer
controles a fim de aprofundar as informações a respeito da gestão dos RCD, bem como
aprimorar as metodologias de segregação, intensificando a parcela destinada ao
beneficiamento e reduzindo àquela descartada como “lixo”.
Outras considerações:
O capítulo 22, dos “Mecanismos para a criação de fontes de negócio, emprego e renda,
mediante a valorização dos resíduos sólidos” deste Plano prevê a instalação de uma rede
de ecopontos que objetiva, dentre outras ações, o recolhimento de inertes de pequenos
geradores.
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12 OUTROS RESÍDUOS
Vinhedo não possui dados concretos e precisos relacionados à gestão atual dos resíduos.
Dentre as informações existentes e disponibilizadas, a grande maioria é referente aos
resíduos urbanos, resíduos dos serviços de saúde e resíduos da construção e demolição,
enquanto que os dados das demais tipologias são escassos.
Entretanto, convém frisar que esta é uma lacuna de repercussão nacional, tendo em vista
que em todas as regiões do Brasil, o tratamento de informações de resíduos de outras
naturezas ainda é tênue.
Contudo, alguns dados relativos aos resíduos com menor gestão, controle e monitoramento
foram obtidos. Assim, este capítulo retrata de modo menos abrangente e detalhado, estas
informações.
No Brasil, o gerador dos RSI é o ente responsável pela gestão de todo material gerado e
esta obrigação se encontra definida na lei 12.305/2010, que institui a Política Nacional de
Resíduos Sólidos e na Resolução Conama acima citada.
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- As pessoas jurídicas que operam com resíduos perigosos, em qualquer fase do seu
gerenciamento, são obrigadas a se cadastrar no Cadastro Nacional de Operadores de
Resíduos Perigosos.
Desta forma, levando-se em conta o cunho de periculosidade atribuído aos RSI e, somando-
se o fato de que todos os resíduos (sejam estes gerados por estabelecimentos comerciais,
empresas, indústrias ou domicílios) devem ser geridos de forma ambientalmente adequada
e de acordo com os requisitos da Lei 12.305/2010, faz-se necessário o estabelecimento de
uma gestão padronizada dos RSI, visando assegurar um meio ambiente ecologicamente
equilibrado e sadio, impondo-se aos geradores o dever e responsabilidade de preservá-lo.
Os itens abaixo destacam as principais ferramentas desta gestão, a serem utilizadas tanto
pelo gerador quanto pelo poder público:
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Após o recebimento dos planos, a SEMARUB deve providenciar análises minuciosas que
visem sanar as principais lacunas dos setores envolvidos e passar a executar o
monitoramento e fiscalização periódicos das empresas e indústrias quanto às condutas
relativas ao gerenciamento dos resíduos industriais e perigosos.
As disposições legais e infralegais, federais e estaduais devem ser adotadas pelo município
na consecução dos procedimentos incidentes para o licenciamento e fiscalização de
empreendimentos e atividades de impacto ambiental local.
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Lodos de estações de tratamento de água e esgoto são fontes ricas em matéria orgânica e
nutrientes. Podem ser utilizados para diversos fins, contanto que suas composições
atendam às necessidades esperadas.
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A incorporação de lodos em solos agrícolas já foi muito estudada e até regulamentada pelas
Resoluções CONAMA nº 375/2006 e 380/2006.
Os resíduos sólidos de drenagem, por sua vez, devem ser recolhidos e destinados de forma
ambientalmente adequada, de acordo com sua classificação.
De acordo com dados diagnosticados junto a esta entidade, a ETE Pinherinho e a ETE
Capivari geram cerca de 660 toneladas ao mês de lodo, ou seja, 22 toneladas ao dia. Na
ETE Santa Cândida não há geração, pois ela se encontra inativa.
Não foram obtidos dados de geração a respeito das ETAs e dos inertes decorrentes das
operações de drenagem.
Ainda, segundo a SANEBAVI, não é efetuado o beneficiamento dos lodos das estações.
Estes são destinados para aterro sanitário e se gasta aproximadamente R$100mil/ mês para
a destinação final do resíduo. Quanto aos inertes, não foram diagnosticadas informações a
respeito da destinação final adotada.
Em vista dos cenários acima descritos, convém que a autarquia preveja o monitoramento de
todos os resíduos gerados e priorize, anteriormente ao descarte, o beneficiamento, quando
aplicável.
As tipologias de RST são diversas, tais como resíduos orgânicos, embalagens, sucatas,
materiais de escritório, resíduos infectantes, resíduos químicos, cargas apreendidas ou mal
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Estes resíduos, em alguns casos, são capazes de veicular doença entre cidades, estados e
países. Assim, é notória a necessidade da gestão adequada, por parte do concessionário
dos serviços de transporte, visando assegurar à segurança ao meio ambiente e saúde
pública.
O município de Vinhedo não possui em seu território aeroporto, estação ferrovia ou porto.
Os resíduos de transporte gerados decorrem somente das operações da Rodoviária
Municipal.
A gestão dos resíduos de transporte é efetuada em conjunto com a gestão dos domiciliares,
ou seja, os resíduos são recolhidos pela Litucera Limpeza e Engenharia Ltda., durante as
operações de coleta regular e, destinados ao aterro sanitário da empresa Estre Ambiental
Ltda. Destaca-se que até o momento não foi implantado o sistema de coleta seletiva na
Rodoviária Municipal.
Nota 02: Tendo em vista que a rodoviária de Vinhedo é administrada pelo setor público, este
Plano Municipal de Resíduos é aplicável às operações da rodoviária.
Nota 03: Embora não haja em Vinhedo estação ferroviária, há uma rota de ferrovia ativa que
corta a cidade. Devido a presença desta rota, foi detectado o descarte irregular de
“dormentes”, provenientes de obras de manutenção da ferrovia. Contudo, até o momento,
não foi localizada a entidade responsável pela manutenção do local e atualmente a
prefeitura promove o recolhimento do resíduo.
Os resíduos cemiteriais são compostos por restos florais, vasos, resíduos de construção
gerados durante a reforma de túmulos, resíduos de exumações (ossos e restos de
decomposição dos corpos), resíduos de madeira de caixões, resíduos de cera, etc.
Vinhedo conta com apenas um Cemitério Municipal. Assim como no caso dos resíduos de
transporte, a gestão dos resíduos cemiteriais é efetuada em conjunto com a gestão dos
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Nota 02: Os corpos e restos mortais são exumados. Não são recolhidos pela coleta regular
ou de inertes.
Segundo a Lei Municipal nº 652 de março de 1973, que dispõe sobre o Serviço de Limpeza
Pública, determina em seu artigo 3º:
Nota 01: O capítulo 19, dos “Custos e despesas municipais destinados à gestão de
resíduos” descreve, detalhadamente sobre a implantação de taxas diferenciadas de coleta
de lixo.
Nota 02: O subitem 9.1, “Resíduos Sólidos Domiciliares (RSD)” descreve detalhadamente
sobre a gestão dos resíduos domiciliares, a qual também é aplicada aos resíduos de
estabelecimentos comerciais e de serviços.
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O quadro a seguir traz a relação dos principais comércios e serviços, instalados e prestados
em Vinhedo:
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Em Vinhedo a população situada na zona rural do município não atinge mais do que 3% da
população urbana. O setor agrossilvopastoril é pequeno e, consequentemente a geração de
resíduos é irrisória quando comparada às demais tipologias.
Para fins de comprovação, a Composição Setorial do PIB 2005 demonstra que o setor
agropecuário corresponde a apenas 1,0%, sendo que os setores da indústria e serviços
correspondem a 41,4% e 41,2%, respectivamente.
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Contudo, acredita-se que grande parcela do resíduo orgânico, decorrente dos processos de
agricultura e pecuária, seja incorporada nas culturas como adubo, não sendo destinada à
coleta pública e não influenciando nas operações de destinação final. As embalagens de
agrotóxico e afins são encaminhadas à eco pontos e, quanto ao resíduo agroindustrial, esta
tipologia não é gerada em Vinhedo, pois o município não conta com agroindústrias.
Sendo assim, este Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos não aborda
sobre os Resíduos Sólidos de Mineração.
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Segundo o artigo 33º da Política Nacional de Resíduos Sólidos, são obrigados a estruturar e
implementar sistemas de logística reversa, mediante retorno dos produtos após o uso pelo
consumidor, os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de:
I - agrotóxicos, seus resíduos e embalagens, assim como outros produtos cuja embalagem,
após o uso, constitua resíduo perigoso, observadas as regras de gerenciamento de resíduos
perigosos previstas em lei ou regulamento, em normas estabelecidas pelos órgãos do
Sisnama, do SNVS e do Suasa, ou em normas técnicas;
II - pilhas e baterias;
III - pneus;
Pilhas e baterias:
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- Lei Ordinária nº 11.019/1997 - Dispõe sobre o descarte e destinação final de pilhas que
contenham mercúrio metálico no estado do Rio Grande do Sul.
- Lei Ordinária nº 13.401/2010 - Altera a lei n.º 11.019, de 23 de setembro de 1997, que
“dispõe sobre o descarte e destinação final de pilhas que contenham mercúrio metálico,
lâmpadas fluorescentes, baterias de telefone celular e demais artefatos que contenham
metais pesados no estado do Rio Grande do Sul”.
Pneus:
Óleo lubrificante:
- Resolução Conama nº 450/2012 - Altera os arts. 9º, 16, 19, 20, 21 e 22, e acrescenta o art.
24-A à Resolução no 362, de 23 de junho de 2005, do Conselho Nacional do Meio
Ambiente-CONAMA, que dispõe sobre recolhimento, coleta e destinação final de óleo
lubrificante usado ou contaminado.
Eletroeletrônicos:
Agrotóxico e afins:
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- Acordos setoriais;
- Termos de compromisso;
*A gestão dos resíduos com logística reversa em Vinhedo é feita de modo conjunto com os resíduos domiciliares.
- Resíduos de pilhas e baterias: taxa de consumo de 4,34 pilhas/ ano e 0,09 baterias/ ano
por habitante.
Considerando que a população de Vinhedo no ano de 2012 tenha sido estimada em 66.087
habitantes, ao projetar os dados de geração à realidade do município, tem-se:
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Deste modo, acredita-se que Vinhedo arque também com a gestão das quantidades de
resíduos supramencionadas.
Destaca-se ainda que não existe no âmbito municipal nenhum tipo de acordo setorial, termo
de compromisso ou regulamento específico firmado junto ao setor privado que institua ou
organize o sistema.
Essa inversão de papéis no contexto da logística reversa ocorre pelos seguintes fatores:
*Ainda hoje quase não existe implantado eco pontos distribuídos para recolhimento destas tipologias.
Isto posto, recomenda-se a tomada das seguintes ações pelo poder público:
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4. Fomentar a ação conjunta entre o poder público e o setor privado no que tange à
implementação do novo modelo tecnológico, sugerido pelo Ministério do Meio Ambiente
(vide capítulo 26, dos “Modelos tecnológicos que objetivam a valorização dos resíduos”).
*Recomenda-se que o município apoie o setor privado na implantação e implementação do sistema de logística
reversa.
- Formular e expedir acordos setoriais, por tipologia de resíduo, com o propósito de se fazer
cumprir todas as ações tratadas em reunião.
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14 ESTAÇÃO DE TRANSBORDO
Esta estação foi recentemente inaugurada e ainda não apresenta Licença de Operação
(L.O.) emitida pelo órgão ambiental competente.
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A combinação destas duas estruturas, em um mesmo local, pode vir a caracterizar um PEV
(Ponto de Entrega Voluntária), semelhante ao sugerido pelo Ministério do Meio Ambiente,
caso sejam previstas novas atribuições, tais como ATT (Área de Transbordo e Triagem),
pátio de compostagem, etc., viabilizando o início da implementação do modelo tecnológico
de gestão, proposto no capítulo 26 deste Plano, resultando no avanço da gestão dos
resíduos no município.
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15 GALPÃO DE TRIAGEM
Características do empreendimento
A Central apresenta terreno de aproximadamente 4.130,00 m2, sendo 724,00 m2de área
construída, conforme figura a seguir:
- Cozinha e refeitório;
- Escritório;
- Área de segregação;
- Área de prensagem;
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Condições da operação
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Quantidade segregada
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Valor de comercialização
(R$/kg)
Papel/ papelão R$ 0,22
Plástico R$ 0,70
Vidro R$ 0,07
Alumínio R$ 2,80
Arquivo R$ 0,22
Eletrônico R$ 0,02
Ferro R$ 0,20
Isopor R$ 0,50
Jornais R$ 0,08
Pet R$ 1,70
Tetrapack R$ 0,15
Dentre os principais compradores das matérias primas decorrentes dos resíduos, no ano de
2012, destacam-se:
Eficiência da triagem
Conclui-se deste modo que a eficiência do processo ainda é muito baixa e necessita ser
aprimorada.
- Dentre outros.
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Atualmente os resíduos com logística reversa obrigatória são recolhidos pela coleta
domiciliar (sem nenhuma remuneração diferenciada e previamente acordada) e acabam
sendo encaminhados ou para o Centro de Gerenciamento de Resíduo – CGR Paulínia da
empresa Estre Ambiental S.A. ou para o Galpão Municipal de Triagem.
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No entanto, este cenário que não ocorre e Vinhedo. Deste modo, o município deve, o quanto
antes, articular medidas que visem a implementação da logística reversa e responsabilidade
compartilhada (vide capítulo 13) visando reduzir custos e gastos que não competem à
administração pública.
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Estes cooperativados, muitas vezes são pessoas que acabaram de sair de clínicas de
reabilitação e buscam novas oportunidades de crescimento. Em média, cada triador recebe
mensalmente R$ 1.100,00.
Condições de trabalho
Não há atualmente uma estrutura consolidada que assegure a capacitação continuada dos
cooperativados. Em vista desta situação, não há treinamentos específicos, relativos às
áreas de meio ambiente, saúde e segurança.
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- Elaborar projeto que possa facilitar o manuseio dos resíduos desde a fase de
descarregamento até a expedição do material enfardado, procurando alterar os níveis, por
exemplo, piso elevado para a descarga e alimentação da esteira de triagem, plataforma de
carregamento de fardos etc. (Plano de Saneamento – Sanebavi, 2012);
- Aquisição de Bob Cat, pois o equipamento hoje utilizado é da prefeitura e, quando alguma
secretaria necessita da Bob Cat, a cooperativa fica sem;
- Aviso aos cidadãos para que evitem a mistura dos resíduos secos e úmidos.
Apoio municipal
- Cede a Central Municipal de Triagem para que os cooperativados possam operar e gerar
renda;
- Arca com todas as despesas da Central Municipal de Triagem, tais como contas de água e
luz;
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Catadores avulsos
É sabido que a catação informal concorre com a coleta domiciliar, já que antes da passagem
do caminhão, estes catadores “remexem” nos sacos das residências e comércios, retirando
os resíduos de interesse.
Não se tem informações a respeito das quantidades coletadas ou dos pontos de venda dos
resíduos. Deste modo, vale efetuar um estudo que objetive estimar quanto material pode
estar sendo desviado pela coleta informal.
Cabe ressaltar que, caso Vinhedo adote ao novo modelo tecnológico de gestão sugerido
pelo Ministério do Meio Ambiente (vide capítulo 22, dos "Mecanismos para a criação de
fontes de negócio, emprego e renda, mediante a valorização dos resíduos sólidos"), será
necessária a atuação de novos catadores nos processo de triagem, porém de modo
conjunto e integrado entre todas as frentes – setor público, privado, associações e
comunidade em geral.
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17 EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Em seu artigo 5º, esta Política diz que as ações relacionadas à educação ambiental devem
envolver todas as secretarias do município, em especial a Secretaria Municipal de Educação
(SE) e a Secretaria Municipal de Planejamento e Meio Ambiente (SEMAURB), além da
sociedade civil organizada e rede municipal de ensino.
Porém, por se tratar de uma Política, dispõe apenas sobre direcionamentos e princípios que
o município deve adotar, sendo que para que as ações se concretizem, é necessário que
normas específicas sejam elaboradas e decretadas.
- O fortalecimento das instituições e seus sujeitos sociais para atuarem de forma autônoma,
crítica e inovadora em processos formativos, ampliando o envolvimento da sociedade em
ações socioambientais de caráter pedagógico;
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18 PASSIVOS AMBIENTAIS
Passivos ambientais são disposições antigas e sítios contaminados que produzem riscos
para o bem-estar da coletividade, segundo a avaliação tecnicamente respaldada das
autoridades competentes (Schianetz 1999). Uma definição mais atual, feita pela Associação
Brasileira de Normas Técnicas (2007), conceitua passivos ambientais como “danos infligidos
ao meio natural por uma determinada atividade ou pelo conjunto de ações humanas, que
podem ou não ser avaliados economicamente”. No entanto, o termo “passivo ambiental” tem
sido empregado, com frequência, para conotar, de uma forma mais ampla, o custo
monetário e a totalidade dos custos decorrentes do acúmulo de danos ambientais, incluindo
os custos sociais e ambientais.
Segundo informações obtidas, Vinhedo possui poucas áreas caracterizadas como “passivos
ambientais”, quando comparado com a grande maioria dos municípios brasileiros.
Na época em que os bota-foras operavam, tanto a frente pública como a privada faziam uso
para a deposição dos inertes. Porém, a Companhia de Tecnologia de Saneamento
Ambiental – CETESB autuou e selou as áreas.
Após esta ocorrência a prefeitura aterrou os locais. No entanto, ainda não foi prevista
nenhuma ação que preveja a recuperação destes passivos.
As estratégias passíveis de serem utilizadas para a recuperação dos passivos são diversas,
podendo ser citadas algumas, com bases nas referencias contempladas na versão
preliminar do Plano Nacional de Resíduos Sólidos:
*Deve ser priorizada a recuperação da área que apresentar maior influência negativa à saúde pública, meio
ambiente e sociedade.
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Assim, uma das tomadas de ação, após a validação deste Plano de Resíduos é providenciar
a recuperação dos passivos.
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A instituição das tarifas, preços públicos e taxas para os serviços de saneamento básico,
devem considerar as seguintes diretrizes:
III - geração dos recursos necessários para realização dos investimentos, objetivando o
cumprimento das metas e objetivos do serviço;
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a. Recursos humanos;
f. Compra de veículos;
g. Manutenção;
h. Outros.
a. Custos diretos: diretamente apropriados aos produtos ou serviços, bastando haver uma
medida de consumo – materiais, mão de obra, etc.
b. Custos indiretos: beneficiam toda a linha de produção ou serviços e não são identificados
a cada produto ou serviço. Para apropriação dos custos indiretos é necessário o uso de
rateios ou estimativas: depreciação, aluguel, supervisão, energia elétrica, telefone,
combustível, etc.
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3. Despesas: Gastos relativos a bens e serviços ocorridos fora da área de produção. São
gastos no processo de obtenção de receitas como: comissões, juros pagos, depreciação de
equipamentos. São itens que reduzem o patrimônio líquido e, quando os recursos são
malversados reduzem a capacidade de investimentos.
- Dentre outros.
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No entanto, foi detectado que o município não detém informações completas e detalhadas a
respeito dos custos e investimentos direcionados à gestão de todas as tipologias de
resíduos geradas e geridas pela administração pública, sendo que os únicos valores obtidos
foram àqueles estimados em contrato firmado junto à Litucera Limpeza e Engenharia Ltda.,
empresa contratada para a realização dos serviços de coleta, transporte e destinação final
da grande maioria dos resíduos gerados, bem como pela execução dos serviços de limpeza
pública.
Porém, dentre as informações coletadas nos referidos contratos, soube-se que somente no
ano de 2012, Vinhedo teve um gasto de R$30.500.874,24 com os serviços de limpeza
urbana e manejo de resíduos sólidos e que as arrecadações no mesmo ano totalizaram R$
4.724.846,65, ou seja, corresponderam a apenas 15% do total gasto, não atingindo nem a
receita orçada no período, a qual correspondia à R$ 5.015.000,00.
Contrato de Prestação de Serviços nº 05/2010 – firmado em janeiro de 2010 e válido por período de 05
anos
Lote I
Coleta conteinerizada de resíduos sólidos domiciliares, comerciais, de feiras livres e da
varrição;
Transporte de resíduos sólidos domiciliares, comerciais, de feiras livres e da varrição;
Destinação final de resíduos sólidos domiciliares, comerciais, de feiras livres e da varrição;
Coleta seletiva de resíduos sólidos - materiais recicláveis;
Coleta de resíduos especiais - volumosos;
Coleta de resíduos de cemitérios - exceto restos de exumação;
Discriminação dos
Coleta de entulho;
serviços
Coleta de animais mortos;
prestados
Limpeza e desinfecção de caixas d'água e reservatórios de água;
Controle de pragas;
Catação;
Fornecimento de equipes para serviços diversos.
Lote II
Coleta de resíduos sépticos;
Transporte de resíduos sépticos;
Tratamento e destinação final deresíduos sépticos.
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Contrato de Prestação de Serviços nº 49/2013 – firmado em julhode 2013 e válido por período de 05 anos
Lote I
Varrição manual de ruas;
Varrição mecanizada de ruas e logradouros públicos;
Serviços de limpeza de feiras livres;
Serviços de lavagem e desinfecção de feiras livres;
Serviços de roçada mecanizada com máquina portátil costal/lateral;
Serviços de roçada mecanizada com trator e implemento;
Serviços de roçada manual;
Serviços de capinação manual;
Serviços de raspagem de terra
Serviços correlatos de limpeza pública.
Lote II
Serviços de remoção e transporte de resíduos verdes - galhos de árvores, restos de podas,
capinação, roçada, etc.;
Serviços de poda de árvores;
Discriminação dos Lote III
serviçosprestados Serviços de limpeza de bocas de lobo, caixas de capitação de águas pluviais e poços de
visita;
Serviços de limpeza de córregos, represa, fundo de vala;
Serviços de limpeza e desobstrução mecanizada de galerias e ramais de ligação.
Lote VI
Serviços de limpeza interna em prédios da rede de serviços de saúde - Unidade Básica de
Saúde, Pronto Atendimento, etc.;
Serviços de limpeza externa em prédios da rede de serviços de saúde - Unidade Básica de
Saúde, Pronto Atendimento, etc.;
Serviço de limpeza interna de velório.
Lote V
Serviços de limpeza interna em prédios da rede de ensino - escolas e creches;
Serviços de limpeza externa em prédios da rede de ensino - escolas e creches;
Serviços de limpeza, asseio e conservação de: sanitários públicos, rodoviárias, terminal
rodoviário, locais de realização de eventos;
Serviços correlatos de limpeza em prédios.
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Contrato de Prestação de Serviços nº 05/2010 – firmado em janeiro de 2010 e válido por período de 05
anos
Valor
Quantidade Valor total Valor total -
Serviços Unidade unitário -
estimada/mês - R$/mês R$/ano
R$/mês
LOTE I
Coleta conteinerizada de resíduos
sólidos domiciliares, comerciais, de t/mês 1.600,00 101,21 161.936,00 1.943.232,00
feiras livres e da varrição
Transporte de resíduos sólidos
domiciliares, comerciais, de feiras livres km/ mês 18.000,00 5,37 96.660,00 1.159.920,00
e da varrição
Destinação finalde resíduos sólidos
domiciliares, comerciais, de feiras livres t/mês 1.600,00 75,82 121.312,00 1.455.744,00
e da varrição
Coleta seletiva de resíduos sólidos -
m3/ mês 1.500,00 37,2 55.800,00 669.600,00
materiais recicláveis
Coleta de resíduos especiais - hora/veícu
176 66,37 11.681,12 140.173,44
volumosos lo/mês
Coleta de resíduos de cemitérios - viagem/
8 206,72 1.653,76 19.845,12
exceto restos de exumação mês
viagem/
Coleta de entulho 80 131,88 10.550,40 126.604,80
mês
unidade/
Coleta de animais mortos 80 13,93 1.114,40 13.372,80
mês
hora/
homem/ 528 12,46 6.578,88 78.946,56
Limpeza e desinfecção de caixas d'água mês
e reservatórios de água hora/
veículo/ 176 66,37 11.681,12 140.173,44
mês
hora/
Controle de pragas homem/ 528 28,06 14.815,68 177.788,16
mês
Catação m2/ mês 1.056.000,00 0,01 10.560,00 126.720,00
Fornecimento de equipes para serviços equipe/
2 12.703,15 25.406,30 304.875,60
diversos mês
TOTAL 13.448,55 529.749,66 6.356.995,92
LOTE II
Coleta de
kg/ mês 7.000,00 2,03 14.210,00 170.520,00
resíduos sépticos
Transporte de
km/ mês 2.300,00 1,66 3.818,00 45.816,00
resíduos sépticos
Tratamento e
destinação final
kg/ mês 7.000,00 2,58 18.060,00 216.720,00
de resíduos
sépticos
TOTAL 6,27 36.088,00 433.056,00
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Contrato de Prestação de Serviços nº 049/2013 – firmado em julho de 2013 e válido por período de 05
anos
Valor
Quantidade Valor total - Valor total
Serviços Unidade unitário
estimada/mês R$/mês R$/ano
R$/mês
LOTE I
Varrição manual de ruas km/ eixo 2.650,00 69,17 183.300,50 2.199.606,00
Varrição mecanizada de ruas e
km/ eixo 850,00 76,08 64.668,00 776.016,00
logradouros públicos;
Serviços de limpeza de feiras livres; hora/homem 300,00 21,63 6.489,00 77.868,00
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velório.
TOTAL 32,52 212.820,00 2.553.840,00
LOTE V
Serviços de limpeza interna em
prédios da rede de ensino - escolas m2 48.600,00 10,29 500.094,00 6.001.128,00
e creches;
Serviços de limpeza externa em
prédios da rede de ensino - escolas m2 18.500,00 2,16 39.960,00 479.520,00
e creches;
Serviços de limpeza, asseio e
conservação de: sanitários públicos,
m2 56.000,00 10,29 576.240,00 6.914.880,00
rodoviárias, terminal rodoviário,
locais de realização de eventos;
Serviços correlatos de limpeza em
hora/ homem 1.760,00 19,29 33.950,40 407.404,80
prédios.
TOTAL 31,74 650.150,40 7.801.804,80
* Em Vinhedo, a tarifa de limpeza pública cobrada juntamente com o IPTU e outros serviços públicos, é
determinada a partir das somas dos custos das rubricas municipais relativas ao setor, dividida pela metragem
total das testadas dos terrenos atendidos pelos serviços e cobrada em função da testada para as vias públicas
de cada terreno.
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O texto a seguir traz a relação das principais alternativas a serem adotadas pelo município
para assegurar a recuperação dos custos.
6) Deverão ser direcionados recursos para a fiscalização dos serviços de limpeza urbana e
manejo de resíduos sólidos, de modo que não sejam cobertos custos e despesas por
serviços ineficientes e ineficazes;
8) O município deverá definir taxas e tarifas específicas para cada tipo de usuário (gerador)
dos serviços de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos.
Sugere-se que as tarifas específicas sejam definidas levando-se em conta dois tipos de
variáveis:
a. Pequenos geradores;
b. Médios geradores;
c. Grandes geradores
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a. Geradores residenciais;
b. Geradores comerciais;
c. Geradores industriais
11) A gestão de custos deve prever a coleta dos resíduos secos em pontos específicos,
localizados nas áreas rurais. Recomenda-se que seja incentivada a compostagem dos
resíduos orgânicos na extensão rural, visando a economia em escala.
12) Sugere-se que a base do gerenciamento dos custos contemple um modelo de gestão
pública-comunitária e corporativa, mediante cooperação entre prefeitura, comunidade
organizada (agentes comunitários) e grupos empresariais.
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UGR 4: imóveis com potencial de geração > 60 litros/dia e até 100 litros/dia;
UGR 4: imóveis com potencial de geração > 60 litros/dia e até 100 litros/dia;
UGR 4: imóveis com potencial de geração > 60 litros/dia e até 100 litros/dia;
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UGR 4: imóveis com potencial de geração > 60 litros/dia e até 100 litros/dia;
UGR 4: imóveis com potencial de geração > 60 litros/dia e até 100 litros/dia;
ATENÇÃO: Deverá ser atribuído maior valor pelos custos dos serviços de limpeza urbana e
manejo de resíduos sólidos às UGR de domicílios públicos, comerciais, de prestação de
serviços e industriais.
NOTAS DE REFERÊNCIA:
a. UGR residencial
b. Demais UGR
a. URG Especial: Imóveis com volume de geração potencial de até 10 litros de resíduos por
dia – R$ 6,14 / mês.
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e. URG 4 - Imóveis com volume de geração potencial de mais de 60 litros de resíduos por
dia - R$ 61,36
a. URG 1 - Imóveis com volume de geração potencial de até 30 litros de resíduos por dia -
R$ 18,41
c. URG 3 - Imóveis com volume de geração potencial de mais de 60 e até 100 litros de
resíduos por dia - R$ 61,36
d. URG 4 - Imóveis com volume de geração potencial de mais de 100 e até 200 litros de
resíduos por dia - R$ 122,72
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BRASIL
a. Coleta de RSU
- Custos diretos;
- Custos indiretos.
As tarifas deverão ser cobradas mensalmente dos usuários dos serviços de limpeza urbana
e manejo de resíduos sólidos.
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- Taxa de coleta por unidade de resíduo gerado: Deve ser principalmente aplicada em
municípios de grande porte, para maior eficiência do sistema;
- Taxa PAYT (Pay-as- you-throw): A base da taxa é em função do volume ou do peso dos
resíduos descartados, considerando o custo marginal de coleta e destinação final. Através
do sinal econômico, o gestor municipal é incentivado em reduzir a quantidade de lixo
descartado em aterro sanitário, aumentando o volume de coleta seletiva, já que a taxa
aplicada sobre a coleta seletiva é inferior ou nula. Portanto, a taxa PAYT é geralmente eficaz
quando combinada a um sistema de coleta seletiva eficaz.
- Taxa aplicada sobre o tipo de destinação final: Paga pelo município ao órgão federal ou
estadual (ou em certos casos, paga pela população), que tem por finalidade reduzir a
quantidade de resíduo eliminado em lixão, aterro controlado ou sanitário;
- Considerar critérios de gestão de resíduos sólidos para distribuição de ICMS Ecológico nos
estados que possuem legislação.
Nota 01: Caso não haja equilíbrio entre despesas e receitas devido à grande quantidade de
habitantes com baixo poder contributivo ou devido a inadimplências, devem ser
estabelecidos mecanismos de cobrança de taxas mínimas e subsídios que assegurem a
efetividade e universalização do processo, visto que devido ao fato de os serviços de
limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos estarem ligados com questões relativas à
saúde pública, não é viável limitar estes serviços à setores que abrigam somente
contribuintes regularmente ativos.
Nota 02: Outro fator importante a ser mencionado é que em diversos casos, os gestores
municipais do Brasil vêm assumindo o custo, quando na verdade a recuperação destes
desembolsos deveria ser efetuada por meio da cobrança de taxas e tarifas dos usuários dos
serviços. Esta situação se agrava quando as cobranças são iniciadas e ocorre a resistência
por parte da população. Em vista do cenário acima exposto, torna-se fundamental a
realização de uma ampla divulgação à sociedade, relativa à elevada desproporcionalidade
entre os recursos destinados e os custos necessários para a gestão dos resíduos sólidos e
como esta situação influencia diretamente na qualidade e efetivação dos serviços. Deve ser
informada à sociedade a necessidade da participação dos contribuintes na estrutura de
gestão, de forma diferenciada, considerando-se os aspectos sociais e econômicos do
município, de forma a trazer à tona a compreensão da comunidade. Dentre outras ações,
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Não Não
O transporte dos RSU até o local de Sim X Sim
Existência de Plano de de Resíduos da
destinação final ultrapassa a distância de 30
Não Construção e Demolição Não X
km
Existência e formas de cobrança pelo Sim X Necessidade de revisão das normativas Sim X
serviço legais municipais para adequação à Lei
Não Não
regular de coleta domiciliar nº12.305/2010
Existência e formas de cobrança pelo Sim X Sim X
serviço Ocorrência de varrição e capina mecanizada
Não Não
regular de coleta domiciliar via IPTU
Sim Sim X
Pesagem dos resíduos da coleta seletiva Existência de catadores dispersos
Não X Não
Sim X Sim X
Existência de cooperativa Ocorrência de varrição e capina mecanizada
Não Não
Participação de Cooperativa no processo de Sim X Sim X
Execução de coleta diferenciada de RSS
triagem Não Não
Legenda: Indicadores positivos Indicadores positivos 0,48
Legenda: Indicadores negativos Indicadores negativos 0,52
Vinhedo apresenta cerca de 48% de atendimento aos parâmetros analisados contra 52%.
Este resultado demonstra que o município possui uma gestão satisfatória, ou seja, os
serviços de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos não se enquadram nem no melhor
e nem no pior cenário.
Deste modo, cabe à administração pública fazer bom uso deste Plano de Resíduos e do
quadro de indicadores, com o propósito de viabilizar o atendimento integral à Política, além
de prover a melhoria contínua do processo.
Nota 01: O capítulo 27 “Diretrizes relativas à gestão dos Resíduos Sólidos” estabelece
diretrizes que visam, dentre outras ações, aprimorar a gestão das diversas tipologias de
resíduos sólidos e promover progressivamente o atendimento integral do município às leis
12.305/2010 e 11.445/2007. O alcance das metas previstas nas diretrizes resultará em
indicadores ambientais e operacionais cada vez mais aperfeiçoados e passíveis de serem
aplicados a todos os tipos de resíduos gerados.
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21 PROGNÓSTICO
Nota 02: Convêm salientar que o estudo de Prognóstico foi aplicado apenas para os RSD e
Rejeitos, RSS e RCC. As demais tipologias de resíduos sólidos não foram contempladas
nas estimativas projetadas devido à escassez de dados disponibilizados pelo município
relativos à geração, bem como pela carência de bibliografia direcionada, resultando na
inviabilidade de execução específica desse item.
Em 2012, por exemplo, o Brasil registrou uma elevação na geração de RSU de 1,3% em
relação a 2011 enquanto que a elevação do crescimento populacional registrou um aumento
de 0,9% quando comparado com o mesmo período. O mesmo ocorreu com os RCD, onde o
aumento das toneladas coletadas registrado foi de 5%.
No caso de Vinhedo, nos últimos doze anos o município apresentou uma evolução
populacional positiva, ou seja, o número de habitantes cresceu e, consequentemente houve
um aumento progressivo na geração de resíduos. No entanto, assim como no Panorama
Nacional, este aumento não se deu de modo proporcional, sendo que somente entre os
anos de 2011 e 2012, o município apresentou uma elevação na geração de RSU de 6%
enquanto que a elevação populacional registrou um aumento de 1,9%.
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Crescimento da população
Crescimento na geração
66.087
26 66
(ton/ano)
(hab.)
25,5 65,5
25 65
24,904 64.870
24,5 64,5
2011 2012
Esses dados comprovam que o crescimento populacional, isoladamente, não é o único fator
responsável pelo aumento da geração de resíduos. Variáveis como mudanças de hábitos de
consumo da população, elevação do poder aquisitivo, migrações, em conjunto com o
crescimento populacional, repercutem diretamente na elevação desta geração.
Outras considerações
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- Optou-se por calcular dois modelos de prognósticos, levando-se em conta tanto os valores
de crescimento populacional registrados nos anos de 2000 a 2010 como nos anos de 2010
a 2013, com o propósito de demonstrar possíveis cenários, considerando a tendência dos
últimos três anos como a tendência dos últimos treze anos.
68.081,04
55.478,12
45.208,21
37.839,43
30.019,85
Figura 50: Prognóstico do volume de RSU gerado no período de 2015 a 2031 - Cenário 1.
REF.: Geração de RSU em 2012: 26.376,00 toneladas
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59.737,24
50.113,96
42.040,93
35.268,41
29.586,90
Figura 51: Prognóstico do volume de RSU gerado no período de 2015 a 2031 - Cenário 2.
REF.: Geração de RSU em 2012: 26.376,00 toneladas
A interpretação dos dados prognosticados leva a concluir que, conforme previsto, a geração
de RSU no município de Vinhedo tende a aumentar significativamente com o passar dos
anos.
O primeiro cenário indica que em 2031 o pico de geração pode chegar a quase 70 mil
toneladas de resíduos ao ano enquanto que o cenário II aponta um valor um pouco mais
ameno de 60 mil toneladas ano. Todavia, em ambos os casos, em vinte anos a geração
tende a triplicar.
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1,606
1,475
1,354
1,243
1,141
913,00
0,00
Parcela beneficiada de
resíduo seco
Parcela beneficiada de
resíduo úmido e RLP
Destinação final
25.463,00
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(*): A obtenção do valor de geração de RSD Seco pode ser visualizada no item 9 deste PMGIRS.
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Nota 02: Segundo dados publicados pelo MMA no “Manual de orientação - Planos de
Gestão de Resíduos Sólidos: apoiando a implementação da Política Nacional de Resíduos
Sólidos - 2012”, 16,7% dos RSD correspondem aos rejeitosenquanto que 15% dos RSU
correspondem aos RLP. Deste modo, para fins de cálculos, estas porcentagens foram
consideradas nos prognósticos de destinação final, beneficiamento e valorização dos RSU;
Nota 04: Células em laranja correspondem às porcentagens totais de RSU que serão
encaminhadas para aterramento;
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Cenário I
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Cenário II
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Cenário I
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Cenário II
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Cenário I
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Cenário II
Quadro 33: Prognóstico de aterramento/ beneficiamento de RSU - Cenário II – Meta Desfavorável.
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META FAVORÁVEL
Destino:Aterramento Destino:Beneficiamento Destino:Aterramento Destino:Beneficiamento
Ano (CENÁRIO I / Comp. (CENÁRIO I / Comp. (CENÁRIO I / Comp. (CENÁRIO I / Comp.
Grav. Nacional) Grav. Nacional) Grav. Municipal) Grav. Municipal)
2015 50% 50% 44% 56%
2019 50% 50% 44% 56%
2023 50% 50% 44% 56%
2027 50% 50% 44% 56%
2031 50% 50% 44% 56%
Destino:Aterramento Destino:Beneficiamento Destino:Aterramento Destino:Beneficiamento
Ano (CENÁRIO II / Comp. (CENÁRIO II / Comp. (CENÁRIO II / Comp. (CENÁRIO II / Comp.
Grav. Nacional) Grav. Nacional) Grav. Municipal) Grav. Municipal)
2015 50% 50% 44% 56%
2019 50% 50% 44% 56%
2023 50% 50% 44% 56%
2027 50% 50% 44% 56%
2031 50% 50% 44% 56%
META INTERMEDIÁRIA
Destino:Aterramento Destino:Beneficiamento Destino:Aterramento Destino:Beneficiamento
Ano (CENÁRIO I / Comp. (CENÁRIO I / Comp. (CENÁRIO I / Comp. (CENÁRIO I / Comp.
Grav. Nacional) Grav. Nacional) Grav. Municipal) Grav. Municipal)
2015 72% 28% 69% 31%
2019 68% 32% 60% 40%
2023 65% 35% 54% 46%
2027 62% 38% 46% 54%
2031 64% 36% 49% 51%
Destino:Aterramento Destino:Beneficiamento Destino:Aterramento Destino:Beneficiamento
Ano (CENÁRIO II / Comp. (CENÁRIO II / Comp. (CENÁRIO II / Comp. (CENÁRIO II / Comp.
Grav. Nacional) Grav. Nacional) Grav. Municipal) Grav. Municipal)
2015 72% 28% 69% 31%
2019 67% 33% 60% 40%
2023 62% 38% 54% 46%
2027 56% 44% 46% 54%
2031 58% 42% 49% 51%
META DESFAVORÁVEL
Destino:Aterramento Destino:Beneficiamento Destino:Aterramento Destino:Beneficiamento
Ano (CENÁRIO I / Comp. (CENÁRIO I / Comp. (CENÁRIO I / Comp. (CENÁRIO I / Comp.
Grav. Nacional) Grav. Nacional) Grav. Municipal) Grav. Municipal)
2015 79% 21% 77% 23%
2019 77% 23% 72% 28%
2023 76% 24% 69% 31%
2027 75% 25% 67% 33%
2031 73% 27% 64% 36%
Destino:Aterramento Destino:Beneficiamento Destino:Aterramento Destino:Beneficiamento
Ano (CENÁRIO II / Comp. (CENÁRIO II / Comp. (CENÁRIO II / Comp. (CENÁRIO II / Comp.
Grav. Nacional) Grav. Nacional) Grav. Municipal) Grav. Municipal)
2015 79% 21% 77% 23%
2019 76% 24% 72% 28%
2023 74% 26% 69% 31%
2027 72% 28% 67% 33%
2031 70% 30% 64% 36%
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Ressalta-se que a seleção da meta a ser seguida carece de estudo complexo que
considere, além da temática de resíduos sólidos, pelo menos, as seguintes variáveis:
- Micro e macroeconomia;
- Inflação;
- Dentre outros.
Ainda, cabe salientar que o atendimento a quaisquer metas da versão preliminar do Plano
Nacional de Resíduos Sólidos requer a intensificação de esforços e refinamento, no mínimo,
das seguintes frentes de gestão de resíduos:
- Triagem;
Sabe-se que hoje, Vinhedo coleta aproximadamente 2.376 toneladas/ ano de RSD seco, ou
seja, apenas 18% de sua capacidade potencial.
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Em relação ao RSD úmido, ainda não foi implantado no município nenhum tipo de coleta
diferenciada para esta tipologia e, deste modo pode-se, considerar que há 0% de coleta
seletiva da segunda maior parcela de RSU gerada.
Conclui-se então que para o atendimento às metas do Plano Nacional, Vinhedo necessita
iniciar o quanto antes políticas que assegurem e possibilitem, antes de quaisquer ações
mais aprofundadas, a implementação e aprimoramento da coleta seletiva para RSD secos,
coleta seletiva para RSD úmido e coleta regular para rejeitos.
Nota 01: Cabe destacar que os custos somados na importância acima fazem referência
apenas aos serviços constantes nos contratos nº 05/2010 e nº 49/2013 (vide capítulo 19,
dos “Custos e despesas municipais destinados à gestão de resíduos”). Demais despesas
com outras tipologias não foram levantadas pelo município.
Caso o município não se enquadre nas metas requeridas pela versão preliminar do Plano
Nacional de Resíduos Sólidos, os custos tendem a assumir os seguintes cenários:
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Sem Metas
An Geração
Valores (R$/ano)
o Destino aterro (ton/ano)
Cenário
Cenário Cenário Cenário
II Cenário I Cenário I Cenário II Cenário II
- I I II
% %PNRS %real % PNRS % real
%PNRS %real % real
PNRS
201 R$ R$ R$ R$
5 30.020 30.020 29.587 29.587 41.957.085,78 41.957.085,78 41.351.979,95 41.351.979,95
201 R$ R$ R$ R$
9 36.839 36.839 35.268 35.268 66.287.917,49 66.287.917,49 63.461.064,71 63.461.064,71
R$ R$
202
104.728.150,7 104.728.150,7 R$ R$
3
45.208 45.208 42.041 42.041 7 7 97.390.904,58 97.390.904,58
R$ R$ R$ R$
201
165.459.799,8 165.459.799,8 149.461.537,3 149.461.537,3
7
55.478 55.478 50.114 50.114 8 8 8 8
R$ R$ R$ R$
203
261.409.613,1 261.409.613,1 229.372.047,1 229.372.047,1
1
68.081 68.081 59.737 59.737 5 5 3 3
Contudo, caso haja a adoção às metas, as reduções dos custos se mostrarão significativas:
Quadro 36: Custos relativos à destinação final com a adoção de metas favoráveis
Metas Favoráveis
An Geração
Valores (R$/ano)
o Destino aterro (ton/ano)
Cenário
Cenário Cenário Cenário
II Cenário I Cenário I Cenário II Cenário II
- I I II
% %PNRS %real % PNRS % real
%PNRS %real % real
PNRS
201 R$ R$ R$ R$
5 15.142 13.312 14.924 13.120 21.163.154,07 18.605.324,25 20.857.938,69 18.336.997,93
201 R$ R$ R$ R$
9 18.582 26.226 17.789 15.639 33.435.625,58 47.189.871,30 32.009.761,04 28.140.984,15
202 R$ R$ R$ R$
3 22.803 20.047 21.205 18.643 52.824.879,25 46.440.336,99 49.123.972,27 43.186.730,55
201 R$ R$ R$ R$
7 27.983 24.601 25.277 22.222 83.457.923,06 73.370.997,28 75.388.399,45 66.276.775,75
R$ R$ R$ R$
203
131.855.008,8 115.918.694,6 115.695.260,5 101.712.052,4
1
34.340 30.190 30.131 26.490 7 3 7 6
Valores economizados
Metas Favoráveis
Cenário I Cenário I Cenário II Cenário II
Ano
%PNRS %real % PNRS % real
2015 R$ 20.793.931,71 R$ 23.351.761,53 R$ 20.494.041,27 R$ 23.014.982,02
2019 R$ 32.852.291,91 R$ 19.098.046,19 R$ 31.451.303,67 R$ 35.320.080,56
2023 R$ 51.903.271,52 R$ 58.287.813,77 R$ 48.266.932,31 R$ 54.204.174,03
2017 R$ 82.001.876,82 R$ 92.088.802,60 R$ 74.073.137,93 R$ 83.184.761,63
2031 R$ 129.554.604,28 R$ 145.490.918,52 R$ 113.676.786,56 R$ 127.659.994,67
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Quadro 38: Custos relativos à destinação final com a adoção de metas intermediárias
Metas intermediárias
An Geração
Valores (R$/ano)
o Destino aterro (ton/ano)
Cenário
Cenário Cenário Cenário
II Cenário I Cenário I Cenário II Cenário II
- I I II
% %PNRS %real % PNRS % real
%PNRS %real % real
PNRS
201 R$ R$ R$ R$
5 22.174 20.928 21.854 20.627 30.991.391,63 29.250.529,20 30.544.433,23 28.828.677,56
201 R$ R$ R$ R$
9 24.104 21.849 23.076 20.917 43.371.521,54 39.314.004,96 41.521.940,03 37.637.456,53
202 R$ R$ R$ R$
3 26.379 23.218 24.530 21.591 61.107.828,69 53.785.288,75 56.826.618,91 50.017.095,56
201 R$ R$ R$ R$
7 27.231 23.238 24.598 20.991 81.215.115,47 69.306.477,30 73.362.448,32 62.605.253,09
R$ R$ R$ R$
203
131.855.008,8 115.918.694,6 115.695.260,5 101.712.052,4
1
34.340 30.190 30.131 26.490 7 3 7 6
Valores economizados
Metas Intermediárias
Cenário I Cenário I Cenário II Cenário II
Ano
%PNRS %real % PNRS % real
2015 R$ 10.965.694,15 R$ 12.706.556,58 R$ 10.807.546,72 R$ 12.523.302,40
2019 R$ 22.916.395,96 R$ 26.973.912,53 R$ 21.939.124,68 R$ 25.823.608,18
2023 R$ 43.620.322,08 R$ 50.942.862,01 R$ 40.564.285,67 R$ 47.373.809,02
2017 R$ 84.244.684,41 R$ 96.153.322,59 R$ 76.099.089,06 R$ 86.856.284,29
2031 R$ 129.554.604,28 R$ 145.490.918,52 R$ 113.676.786,56 R$ 127.659.994,67
Quadro 40: Custos relativos à destinação final com a adoção de metas desfavoráveis
Metas Desfavoráveis
An Geração
Valores (R$/ano)
o Destino aterro (ton/ano)
Cenário
Cenário Cenário Cenário
II Cenário I Cenário I Cenário II Cenário II
- I I II
% %PNRS %real % PNRS % real
%PNRS %real % real
PNRS
201 R$ R$ R$ R$
5 24.299 23.315 23.949 22.979 33.961.953,30 32.586.495,14 33.472.153,41 32.116.532,13
201 R$ R$ R$ R$
9 27.511 26.226 26.338 25.107 49.502.358,45 47.189.871,30 47.391.326,98 45.177.456,01
202 R$ R$ R$ R$
3 31.173 29.699 28.989 27.619 72.213.515,98 68.801.001,55 67.154.242,61 63.980.808,68
R$ R$
201 109.129.838,3 103.746.603,7 R$ R$
7 36.591 34.786 33.053 31.422 1 2 98.578.104,29 93.715.373,17
R$ R$ R$ R$
203 163.160.117,0 153.516.847,1 143.163.710,0 134.702.289,9
1 42.493 39.982 37.285 35.082 9 7 8 5
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Valores economizados
Metas Desfavoráveis
Cenário I Cenário I Cenário II Cenário II
Ano
%PNRS %real % PNRS % real
2015 R$ 7.995.132,48 R$ 9.370.590,65 R$ 7.879.826,54 R$ 9.235.447,82
2019 R$ 16.785.559,04 R$ 19.098.046,19 R$ 16.069.737,73 R$ 18.283.608,70
2023 R$ 32.514.634,78 R$ 35.927.149,21 R$ 30.236.661,97 R$ 33.410.095,90
2017 R$ 56.329.961,57 R$ 61.713.196,16 R$ 50.883.433,09 R$ 55.746.164,21
2031 R$ 98.249.496,05 R$ 107.892.765,98 R$ 86.208.337,05 R$ 94.669.757,19
Capacidade de
Empreendimento Custo para implantação Referência
tratabilidade / Área
Usina de Britagem e
1.466.666,67 280 t/dia Consórcio Pró-Sinos*
Reciclagem de RCC
Ministério do Meio
Usina de Compostagem 300.000,00 600 t/mês
Ambiente
SEMAURB – Prefeitura de
Galpão de Triagem 900.000,00 4.000 m2
Vinhedo
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224,2
178,61
142,29
113,35
90,3
2015 2019 2023 2027 2031
Figura 54: Prognóstico do volume de RSS gerado no período de 2015 a 2031 - Cenário 1.
REF.: Geração de RSS em 2012: 78,46 toneladas
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196,72
161,34
132,32
108,52
89
2015 2019 2023 2027 2031
Figura 55: Prognóstico do volume de RSS gerado no período de 2015 a 2031 - Cenário 2.
REF.: REF.: Geração de RSS em 2012: 78,46 toneladas
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199.635,72
122.268,38
74.884,18
45.863,37
28.089,36
2015 2019 2023 2027 2031
Figura 56: Prognóstico do volume de RCD gerado no período de 2015 a 2031 - Cenário 1.
REF.: Geração de RCD em 2012: 21.403,60 toneladas
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175.168,98
110.446,29
69.637,8
43.907,53
27.684,26
2015 2019 2023 2027 2031
Figura 57: Prognóstico do volume de RCD gerado no período de 2015 a 2031 - Cenário 2.
REF.: Geração de RCD em 2012: 21.403,60 toneladas
Nota-se a geração de inertes tende a superar a geração de RSU em meados de 2020, caso
não seja inserida nenhuma política que preveja a redução da geração desta tipologia de
resíduo e a inserção do material na cadeia de reciclagem.
Em vista destes cenários, chama-se a atenção para o gerenciamento sustentável dos RCD
o quanto antes.
Nota 01:Cabe lembrar que os prognósticos foram embasados em dados de geração de RCD
que levam em conta a parcela de inertes proveniente de grandes geradores, descartada
irregularmente.
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*É imprescindível haver a integração das ações com as áreas da Saúde, Educação, Meio Ambiente,
Desenvolvimento Econômico, etc.
- Coleta seletiva.
- Cobrança justa aos cidadãos pelos serviços de manejo de resíduos prestados, por meio de
taxas, tarifas e preços públicos, considerando a recuperação dos custos e a capacidade de
pagamento dos usuários.
- Operação de eco pontos, unidades de triagem, unidades para processamento e outras que
permitam o manejo diferenciado dos diversos tipos de resíduos sólidos gerados no espaço
urbano, tais como:
Operação de uma rede de eco pontos setorizada para a entrega voluntária dos resíduos
volumosos, de podas, de pequenas quantidades de entulho.
*Esta rede poderia vir a servir como ponto de apoio ao programa de coleta seletiva, operado ou por catadores ou
por funcionários, barateando a capitação dos resíduos gerados e sua concentração para transporte até as
unidades de processamento.
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*Recomenda-se que a intensificação e aperfeiçoamento da coleta seletiva considere a atuação conjunta entre a
empresa contratada e os catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis (vide programa XYZ).
**Segundo o artigo 18º da Política Nacional de Resíduos Sólidos “Serão priorizados no acesso aos recursos da
União (...) os Municípios que: II - implantarem a coleta seletiva com a participação de cooperativas ou outras
formas de associação de catadores de resíduos reutilizáveis e recicláveis formadas por pessoas físicas de baixa
renda.”
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Deve haver a união de esforços que visem à busca pelo levantamento de recursos federais,
municipais e privados e, o posterior direcionamento destes recursos em investimentos
técnicos, administrativos, tecnológicos e de gestão para alavanca desta vertente do
saneamento básico.
Principais sugestões
- Dentre outros.
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5. Recomenda-se que o volume máximo para recebimento das cargas individuais de RCC
dos pequenos geradores nos PEVs, LEVs, eco pontos, etc., limite-se a 1m3 e, a partir deste
volume, seja cobrada taxa extra.
* Ressalta-se que uma das ideias centrais deste Plano é a de que futuramente o município encaminhe apenas
rejeitos para o aterro sanitário. Assim, levando-se em conta que a política a ser implementada em Vinhedo visa a
redução do encaminhamento de resíduos para o aterro da Estre seria muito mais interessante investir em
instalações que previssem o beneficiamento e valorização dos resíduos ao invés de investir na instalação de um
aterro. Este cenário só é considerado devido ao fato de a Estre operar dentro das condições legais de
engenharia sanitária.
*O sucesso do modelo depende de tomadas de ação simultâneas. Por exemplo:Não é possível iniciar a
operação de um PEV se o município não contar com um processo bem difundido de educação ambiental que
assegure a segregação do resíduo na fonte, que por sua vez possibilite a prática da coleta seletiva, a qual só é
possível mediante arrecadações advindas das taxas de resíduos cobradas aos usuários dos serviços.
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Ed. Ambiental
Segregação na fonte
Coleta seletiva
PEV
Custos associados
Em curto, médio e longo prazo, o custo para a implantação do novo modelo tecnológico de
gestão de resíduos sólidos pode ser recuperado devido os seguintes resultados:
- Dentre outros.
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Cabe mencionar também que em 2005 o Governo Federal aprovou junto ao Conselho
Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) a aplicação de recursos na
modalidade ―Resíduos da Construção Civil / PEVs Centrais, cujas intervenções
financiáveis por esta modalidade são:
*O capítulo 29, das "Condições de acesso aos recursos financeiros" deste Plano traz a relação das principais
fontes de obtenção de recurso para implementação do modelo.
PEVs e ATTs
Ponto de Entrega Voluntária Área de Triagem e Transbordo
Locação da obra Locação da obra
Limpeza do terreno Limpeza do terreno
Movimento de terra Movimento de terra
Cercamento Cercamento
Portões e pilares Portões e pilares
Mureta de contenção Mureta de contenção
Edificações de apoio Edificações de apoio
Baias e cobertura Baias para material triado
Revestimento de talude com briquete Cobertura para RCD C e D
Instalações elétricas e telefônicas Instalações elétricas e telefônicas
Instalações de água Instalações de água
Instalações de esgoto Instalações de esgoto
Prevenção a incêndio Prevenção a incêndio
Cobertura do pátio Cobertura do pátio
Totem de identificação Totem de identificação
Tratamento paisagístico Tratamento paisagístico
Fonte: Ministério do Meio Ambiente.
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Figura 62: Variação do custo unitário operacional por distâncias de destinação de RCD, nas
diversas regiões brasileiras.
Fonte: Ministério do Meio Ambiente.
Figura 63: Variação do custo unitário de triagem por porte de instalação, nas diversas regiões
brasileiras.
Fonte: Ministério do Meio Ambiente.
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Figura 64: Variação do custo unitário de aterramento por porte de instalação, nas diversas
regiões brasileiras.
Fonte: Ministério do Meio Ambiente.
Nota 01: A versão preliminar do Plano Nacional de Resíduos Sólidos determina que até
2015, 100% dos municípios brasileiros tenham implantadas em seus territórios PEVs e
ATTs. Em vista desta questão, cabe à Vinhedo buscar o atendimento a esta determinação e
acelerar a implantação do modelo tecnológico de gestão de resíduos sólidos.
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“Entendem-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a
coletividade constroem valores sociais, conhecimento, habilidades, atitudes e competências
voltadas para a conservação do meio ambiente, bem comum de uso do povo, essencial à
sadia qualidade de vida e de sua sustentabilidade.” – Art. 1º, Parágrafo Único.
- O estímulo à cooperação entre o poder público, sociedade e iniciativa privada, com vistas à
construção de uma sociedade ambientalmente equilibrada, funda nos princípios da
igualdade, solidariedade, democracia, justiça social, responsabilidade e sustentabilidade;
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Meio Ambiente e pelo Programa Nacional de Educação Ambiental (ProNEA), que preveem a
atuação dos Coletivos Educadores no processo de disseminação da educação ambiental.
Nota 01: O ProFEA, de acordo com o Ministério do Meio Ambiente, foi elaborado com base
nos princípios contidos na Política Nacional de Educação Ambiental e no ProNEA, com a
pretensão de qualificar as políticas públicas de educação.
Objetivos
- Apoiar e estimular processos educativos que apontem para a transformação ética e política
em direção à construção da sustentabilidade socioambiental;
- Fortalecer as instituições e seus sujeitos sociais para atuarem de forma autônoma, crítica e
inovadora em processos formativos, ampliando o envolvimento da sociedade em ações
socioambientais de caráter pedagógico;
Atividade
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- Importância e benefícios do encaminhamento nas áreas rurais dos resíduos secos aos eco
pontos;
- Importância do descarte adequado dos resíduos para que se evitem áreas de bota-fora;
Ação 01
Promover a capacitação técnica de profissionais das mais variadas áreas, com o propósito
de transformá-los em “coletivos educadores”, ou seja, disseminadores e multiplicadores
chaves de propagação de conceitos preservacionistas, integralizando na educação formal e
informal os aspectos inerentes à consciência ética, quer nos princípios de cidadania, quer na
questão ambiental.
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- Instituições técnico-científicas;
Método 01
A capacitação dos coletivos educadores deve ocorrer por meio de atividades organizadas,
tais como:
- Reuniões técnicas;
- Cursos e workshops;
- Seminários;
- Dentre outros.
Ação 02
Promover, por meio da ação dos coletivos educadores, a disseminação do tema aos
seguintes segmentos:
- Associações e cooperativas;
- Alunos;
- Setor rural;
- Entidades religiosas;
- Comunidade em geral;
- Dentre outros.
Método 02
A disseminação do tema, pelos coletivos educadores, deve ocorrer por meio de atividades
organizadas de educação ambiental, tais como:
- Eventos comemorativos;
- Exposições;
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- Campanhas;
- Salas de aula;
- Dentre outros.
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- A articulação entre as diferentes o poder público, e destas com o setor empresarial, com
vistas à cooperação técnica e financeira para a gestão integrada de resíduos sólidos;
- A integração dos catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis nas ações que envolvam
a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos.
Em suma, diferentes atores das mais variadas esferas e setores estão interligados no
sistema de gestão dos resíduos sólidos.
Cada ente envolvido tem papel único e fundamental para o sucesso do fluxo e do ciclo do
gerenciamento, ou seja, “o poder público, o setor empresarial e a coletividade são
responsáveis pela efetividade das ações voltadas para assegurar a observância da Política
Nacional de Resíduos Sólidos” – Art.º25 da Lei 12.305/2010.
Objetivos
Atividade
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diretamente na gestão dos resíduos e na qualidade dos serviços, tais como o poder público,
o setor privado, o consumidor e outras partes interessadas como ONGs e cooperativas.
Ação 01
Método 01
Ação 02
Método 02
Ação 03
Método 03
- A União prioriza acesso a recursos financeiros àqueles municípios que implantarem coleta
seletiva com a participação de catadores organizados em cooperativas institucionalizadas.
Além disto, incumbe ao titular do serviço público de manejo de resíduos sólidos, estabelecer
sistema de coleta seletiva, priorizando a organização e o funcionamento das cooperativas e
outras formas de organização dos catadores, bem como sua contratação nos termos da Lei
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- Viabilizar a coleta seletiva extensiva e de baixo custo porta a porta, de modo setorizado e
contínuo. Esta ação demanda a verificação dos seguintes objetos:
Ação 04
Assegurar a atuação conjunta entre o poder público e a frente privada, com vistas à
cooperação técnica e financeira para a gestão integrada de resíduos sólidos e viabilização
das diretrizes, ações e programas previstos neste Plano de Resíduos.
Método 04
Reunir os principais setores de economia da região para tratar sobre interesses mútuos
relativos à coleta seletiva, logística reversa e demais ações compartilhadas de benefício
comum, visando facilitar o atendimento à Política Nacional de Resíduos Sólidos tanto por
parte do setor público como do privado, levando em conta a partilha dos serviços e dos
custos associados.
Nota 01: Seria interessante que o setor privado patrocinasse algumas ações do poder
público, como a implantação da rede de eco pontos, PEVs e ATTs e, em contrapartida, o
setor público abrangeria nos serviços prestados a coleta, transporte e destinação final dos
resíduos advindos dos geradores privados, bem como os resíduos com logística reversa.
Vale ressaltar que todos os serviços públicos prestados para o setor privado devem prever a
cobrança de taxas específicas (vide capítulo 19, dos "Custos e despesas municipais
destinados à gestão de resíduos").
Ação 05
Assegurar a atuação conjunta entre o poder público e as principais ONGs com atuação
municipal, com vistas à disseminação de ações focalizadas na melhoria da gestão dos
resíduos e consequentemente na melhoria da qualidade ambiental e amplificação da
responsabilidade social.
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Método 05
Reunir as principais ONGs com atuação municipal para tratar sobre interesses mútuos
relativos à projetos de preservação ambiental, responsabilidade social e demais ações
compartilhadas de benefício comum, visando aprimorar a preservação ambiental e a
inclusão social.
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Este Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos faz referência a uma série de ações,
diretrizes, Métodos, programas e recomendações que visam o atendimento aos requisitos
previstos na Política Nacional de Resíduos Sólidos.
Objetivos
Atividade
Ação 01
Método 01
Ação 02
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Método 02
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No Brasil, a destinação final dos Resíduos Sólidos Urbanos são os aterros sanitários em
58,1% dos casos. Na região Sudeste do país, esse número sobe para 72%. Um dos dados
levantados pela pesquisa Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil (ABRELPE, 2012), traz
a comparação entre a quantidade total gerada e a quantidade total coletada, e mostra que
96,87% do RSU gerado foram coletados no ano de 2012. Portanto, ainda que coletados,
28% do RSU ainda têm destinação incorreta, ou seja, 26.492 toneladas diárias são
encaminhadas a lixões e aterros controlados.
Existe a alternativa da união do uso de aterros sanitários a outras técnicas sustentáveis que
compreendem o beneficiamento e valorização dos resíduos sólidos e rejeitos. Para tal, há o
requerimento de prática de ações prévias que envolvam a melhoria da coleta diferenciada e
a segregação dos resíduos, tornando-se possível assim, viabilizar a operação de outros
empreendimentos.
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Foi realizada uma pesquisa na busca de tais alternativas que levou em conta uma série de
variáveis, como os aspectos financeiros, sociais, ambientais e físicos, englobando, de forma
geral, a sustentabilidade associada aos processos. Foram priorizadas empresas da Região
Metropolitana de Campinas, ou atuantes nela, que possam trazer, além do modelo
tecnológico adequado à realidade do município, contribuição para a geração de emprego,
renda e inclusão social. A principal tipologia de resíduos contemplada por tais tecnologias é
a de RSD, mas também englobam RSI, RCC, RSS, etc.
A análise crítica das tecnologias apresentadas a seguir fornece subsídios para que o
município de Vinhedo, em consonâncias com o PNRS, inicie um processo de seleção para a
instalação de empreendimentos sustentáveis.
1- A carga de RSU gerada é visivelmente mais elevada quando comparada aos demais
tipos de resíduos;
2- A disposição final inadequada dos RSU gera graves impactos ambientais, acarretando
em prejuízos para ao meio ambiente e saúde pública;
3- O espaço útil para a destinação/diposição final dos RSU está cada vez mais reduzido;
Diante dos argumentos expostos, a gestão pública dos RSU é um dos maiores desafios
atuais para os governos. No entanto, conforme a gestão dos RSU for sendo aprimorada, as
demais classes de resíduos serão igualmente priorizadas. Acredita-se que as próximas
atualizações do PMGIRS contemplem novas ações mais específicas para os RSS, RCC,
RSI, além daquelas já indicadas no presente trabalho, uma vez que a questão dos RSU
estará mais avançada.
Contentores semi-enterrados
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Sokton
WTE Brasil
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Re9
A proposta desta tecnologia é separar os resíduos não orgânicos por densidade, os triturar e
utilizá-los como combustível para fornos e caldeiras de indústrias cimenteiras, olarias e
metalúrgicas, entre outras.
Estre Ambiental
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produção de CDR desde o ano de 2011, é uma opção à destinação dos resíduos não
orgânicos, se separados na fonte.
Grupo Kompac
Empresa instalada no estado do Rio de Janeiro, trabalha com a conversão dos resíduos em
fonte de energia. Instala as chamadas plantas “Lixo-Energia” com processo que transforma
o lixo recebido em produtos recicláveis, em energia sob várias formas, e em cinzas que já
podem se também reutilizáveis ou servir como cobertura de aterros sanitários.
Técnica de queima dos resíduos, com conversão destes em gases de combustão (vapor
d’água e dióxido de carbono) com aproveitamento energético e em um resíduo inorgânico
(vidro, metais, pedras, cerâmicas, etc.), que reduz o peso do produto final a 10% do seu
peso inicial. Pode ser aplicada em praticamente todos os tipos de resíduos, sendo mais
usual para resíduos perigosos, de saúde, bélicos e outros que não podem ser enviados a
aterros ou serem reciclados de outras formas.
Empresa que utiliza técnica já fundamentada na Europa iniciou seus projetos no Brasil com
a instalação de uma unidade de pirólise no município de Boa Esperança – MG, que utiliza
como combustível os resíduos provenientes da coleta diária do município, bem como os
resíduos depositados no antigo lixão.
Grupo Kompac
Empresa instalada no estado do Rio de Janeiro, trabalha com a conversão dos resíduos em
fonte de energia. Instala as chamadas plantas “Lixo-Energia” com processo que transforma
o lixo recebido em produtos recicláveis, em energia sob várias formas, e em cinzas que já
podem se também reutilizáveis ou servir como cobertura de aterros sanitários.
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Compostagem
Master Ambiental
Empresa com matriz localizada no estado do Paraná, mas com unidades e representações
em outros estados, inclusive São Paulo. Já implantou sistemas de compostagem inclusive
para prefeituras em atendimento à PNRS.
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Meta 1.1 - Aderir todas as entidades públicas de Vinhedo ao Termo de Adesão da Rede
A3P até dezembro de 2015.
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Meta 2.1 - A partir de 2014, promover ao menos uma campanha anual que vise atingir toda
a população, a respeito do tema “consumo sustentável e redução na geração de resíduos”.
*A campanha pode ser divulgada em eventos culturais do município, como durante a Festa da Uva ou nas
semanas do meio ambiente e reciclagem.
Meta 2.2 - A partir de 2015, promover ao menos uma campanha anual na rede pública de
ensino, a respeito do tema “consumo sustentável e redução na geração de resíduos”.
Meta 2.3 - A partir de 2015, promover ao menos uma campanha anual junto à população
carente, a respeito do tema “consumo sustentável e redução na geração de resíduos”.
Meta 2.4 - A partir de 2016, atuar fortemente junto ao setor privado, visando fortalecer o
“consumo sustentável e redução na geração de resíduos” nos processos que envolvem a
produção de bens e serviços.
Meta 1.2 - A partir de 2015, iniciar as operações de PEVs Centrais e eco pontos.
Meta 1.3 - A partir de 2016, equacionar as demandas por alterações tributárias (bitributação,
isenções etc.), visando o estímulo a reutilização e reciclagem de uma maneira geral.
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Meta 1.4 – A partir de 2016, conceber incentivos (fiscais, financeiros e creditícios) voltados
ao incremento da reciclagem.
*Existem diversas formas de incentivo. Por exemplo: a cada X quilos de RSU seco devolvido pelo consumidor ao
eco ponto, corresponderia a um vale de Y reais (R$) na próxima compra.
*Fazer uso das Metas 2.1 a 2.4 da DIRETRIZ A, Estratégia 2 – incluindo nas campanhas, o tema “importância da
segregação dos resíduos na fonte”.
Meta 5.2 - A partir de 2016, promover ações de capacitação técnica e gerencial dos
membros das cooperativas e associações.
Meta 5.3 – A partir de 2016, promover a atuação conjunta entre a empresa privada
contratada para execução dos serviços de coleta de resíduos e as cooperativas ou
associações, visando maximizar a abrangência e eficiência do processo de coleta seletiva e
triagem.
Meta 5.4 – A partir de 2014, verificar a possibilidade de encaminhar à cooperativa que opera
junto ao CGR da Estre Ambiental Ltda. a parcela de resíduo seco recolhido nas operações
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de coleta seletiva que não é encaminhada ao galpão de triagem, visando agregar valor a
este resíduo e, a partir de 2017 ou, assim que o primeiro PEV Central iniciar as operações,
planejar o encaminhamento deste material à cooperativa atuante em Vinhedo.
*A compostagem deve inicialmente prever a parcela dos resíduos orgânicos de grandes geradores, dos resíduos
verdes e progressivamente dos resíduos domiciliares orgânicos.
Meta 1.2 - A partir de 2015, iniciar as operações de PEVs Centrais e eco pontos.
Meta 1.3 – A partir de 2017, implementar melhorias na segregação dos RSU úmidos
domiciliares e comerciais, de forma a propiciar a obtenção de um composto orgânico de alta
qualidade, otimizando o seu aproveitamento quer seja para utilização de composto para fins
agrícolas e de jardinagem ou para fins de geração de energia.
Meta 1.4 – A partir de 2015, ou assim que o primeiro PEV Central estiver operando,
implementar medidas para aproveitamento do potencial dos materiais provenientes de
capinação e poda de arvores e medidas especificamente voltadas para feiras, CEASAs e
demais pontos de concentração de produtos cujos resíduos orgânicos sejam passíveis de
aproveitamento com vistas a melhoria do atual gerenciamento dos resíduos gerados e a
consequente obtenção de um composto orgânico de alta qualidade.
Meta 1.5 - A partir de 2016, fomentar o uso de compostos orgânicos como nutrientes para a
agricultura, desenvolvendo logísticas que viabilizem tal utilização.
Meta 1.1 – A partir de 2015 iniciar a prática das compras públicas sustentáveis.
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Meta 1.1 – Iniciar a partir de 2014 a compra dematéria prima reciclada para construção de
obras públicas. Priorizar a reutilização e a reciclagem de RCC Classe A (trituráveis) e
Classe B (madeiras, plásticos, papel, etc.) nas obras e empreendimentos do governo
municipal e nas compras públicas.
*A matéria-prima, a princípio, poderia ser adquirida junto à empresa Cemara Pró Ambiental Ltda, a qual efetua a
reciclagem dos RCC advindos de Vinhedo. No entanto, recomenda-se que Vinhedo planeje a instalação de uma
usina de triagem e britagem de RCC em seu próprio território.
Meta 1.2 – A partir de 2014, fomentar junto ao setor privado, a aquisição de matéria-prima
reciclada para o setor da construção civil.
Meta 1.1 – A partir de 2015, promulgar normativas legais, no âmbito municipal, que
prevejam a responsabilização dos entes envolvidos na responsabilidade compartilhada,
principalmente no que tange à implantação de eco pontos e recolhimento dos resíduos
contemplados na logística reversa, até o inicio de 2016.
*Recomenda-se que as normativas prevejam a atuação do setor privado em conjunto com as associações ou
cooperativas de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis.
Meta 1.2 – A partir de 2016, estruturar o Poder Público Municipal de modo a viabilizar a
fiscalização da operacionalização das exigências específicas previstas nas leis no que tange
à responsabilidade compartilhada.
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*Fazer uso dasMetas 2.1 a 2.4 da DIRETRIZ 1, Estratégia 2 – incluindo nas campanhas, o tema “importância da
logística reversa”.
Meta 1.1 – A partir de 2015, fixar prazo aos geradores para a apresentação dos Planos ao
órgão municipal responsável pela fiscalização da gestão destes resíduos até 2016.
Meta 1.1 - A partir de 2014, instituir e aplicar taxas diferenciadas para a coleta e destinação
final dos resíduos da saúde advindos de estabelecimentos privados.
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Meta 2.1 – A partir de 2014, organizar ciclos periódicos de treinamento aos funcionários dos
estabelecimentos públicos da saúde, visando orientar quanto à importância da correta
segregação dos resíduos da saúde.
Meta 2.2 – A partir de 2014, distribuir pelos aposentos e repartições públicas, banners e
cartazes orientativos, referentes à correta segregação e descarte dos resíduos da saúde.
Meta 1.1 - Até dezembro de 2014, 100% das áreas de bota-fora deverão estar devidamente
seladas e os inertes deverão estar sendo destinados para áreas devidamente habilitadas
para o recebimento do material.
*Recomenda-se que a prefeitura oriente os responsáveis pelas áreas a destinar seus inertes para a nova área de
transbordo, mediante pagamento de taxa ou, para a empresa Cemara Pró Ambiental Ltda., situada em
Americana, que efetua a reciclagem dos inertes.
Meta 2.1 - A partir de 2016, a administração pública deve monitorar a recuperação das
áreas de passivo, de modo que até o término do mesmo ano, 100% destas áreas já estejam
devidamente recuperadas.
Meta 1.1 – A partir de 2020, providenciar, com apoio do setor público e privado, a publicação
do inventário de resíduos da construção e demolição.
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Meta 1.1 – A partir de 2015, instituir e aplicar taxas diferenciadas para a coleta e destinação
final dos resíduos da construção civil e demolição advindos dos pequenos geradores.
Meta 2.1 – A partir de 2014, prover recursos técnicos e administrativos que assegurem
fiscalização efetiva, relativa ao descarte irregular de resíduos da construção civil e
demolição proveniente de grandes geradores.
*Recomenda-se a instalação de banners que divulguem o número do disque-entulho e volumosos nos principais
comércios, tais como mercados e bancos.
Meta 4.1 – Cessar até 2015 o encaminhamento dos resíduos inertes para a empresa
Cemara Pró Ambiental Ltda, a qual efetua a reciclagem dos RCC advindos de Vinhedo e
viabilizar a reservação de todo o material na nova área de transbordo.
Meta 4.2 – Até 2015, planejar a instalação e operação aterro classe A para a reservação de
material para uso futuro.
DIRETRIZ 01: Prover melhorias relativas ao gerenciamento dos resíduos sólidos industriais.
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Meta 1.1 - A partir de 2014, instituir taxa diferenciada para a coleta, pelo poder público, dos
resíduos sanitários advindos das empresas e indústrias e assegurar que todos os
estabelecimentos industriais arquem com a destinação final de seus resíduos sanitários ou,
quando a coleta dos mesmos for realizada pelo poder público, que seja devidamente
remunerada à prefeitura, mediante cobrança de taxas específicas.
Meta 1.1 – A partir de 2016, viabilizar a operação de um conselho ou comitê exclusivo para
tratar as questões relativas aos resíduos sólidos. Convém que esta estrutura seja composta
por membros das secretarias diretamente envolvidas com os resíduos, tais como a SERM,
SEMAURB, SESA, SEOB, SE, dentre outras.
*Recomenda-se que a entidade, com o passar do tempo, detenha atribuições semelhantes à LIMPURB –
Departamento de Limpeza Urbana da Cidade de São Paulo.
Meta 2.1 – A partir de 2014, prover a maximização dos recursos administrativos e técnicos à
SERM.
DIRETRIZ 02: Assegurar que o sistema de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos
seja autossuficiente e conte com a recuperação total dos custos, visando prover aos
usuários serviços eficientes e de qualidade.
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Meta 1.1 - A partir de 2015, prever a cobrança de taxas aos usuários que contemplem as
despesas com todos os serviços de limpeza urbana e manejo de resíduos, que variam
desde serviços focalizados nos RSU até os RCC, RSS, RSI, dentre outros.
Meta 1.2 - A partir de 2015, prever a cobrança de taxas distintas à portes distintos de
usuários, tais como comunidade, empresa, hospitais, etc.
Meta 1.3 - A partir de 2016, Atualizar e reajustar anualmente o sistema tarifário, segundo
valores da inflação vigente.
Meta 1.4 - A partir de 2015, planejar a estruturação de um fundo para cobrir os custos de
ampliação, modernização e depreciação do sistema de limpeza urbana e manejo de
resíduos sólidos.
Meta 1.5 - A partir de 2015, planejar a desvinculação da Taxa de Limpeza Urbana ao IPTU,
visando facilitar o desenvolvimento de política de metas e técnicas de tratamento viáveis
financeiramente, levando-se em conta o volume de resíduo produzido pelas famílias e não
considerando a repartição dos custos entre os agentes demandantes dos serviços e
tornando nulo o custo marginal de gestão.
Meta 1.1 – A partir de 2014, prever a capacitação dos agentes diversos na temática de
resíduos sólidos.
Meta 1.2 - A partir de 2015, prever a atuação dos agentes diversos na comunidade, a fim de
disseminar os temas relacionados aos resíduos sólidos.
DIRETRIZ 04: Revisar a legislação municipal no que tange à temática dos resíduos sólidos.
Meta 1.1 – Iniciar e findar a revisão e atualização dos requisitos legais entre os anos de
2014 e 2015.
*Convém que todas as leis que tratam sobre o tema sejam reunidas em uma única, visando facilitar o processo
de identificação, monitoramento e fiscalização.
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Meta 1.1 - A partir de 2014, iniciar o planejamento para execução do programa em questão.
Meta 1.1 – A partir de 2015, fixar prazo aos geradores para a apresentação dos Planos ao
órgão municipal responsável pela fiscalização da gestão destes resíduos até 2016.
Outras considerações
feiçoamento da gestão dos resíduos. No entanto, este Plano de Resíduos delibera, em seus
capítulos adjacentes, ações adicionais a serem tomadas com menor grau de urgência, mas
que não devem ser consideradas como menos importantes que as diretrizes.
- A maior parte das ações previstas nas diretrizes é de curto prazo, ou seja, focalizam
tomadas de ação entre os anos de 2014 a 2016. Isto ocorre devido à necessidade iminente
de regularização do cenário de gestão. Contudo, cabe salientar que a cada revisão do
documento, novos prazos podem e devem ser estabelecidos, visando atender à realidade
temporal em que o mnicípio se apresentar no que tange à temática dos resíduos sólidos.
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- O capítulo 29, das "Condições de acesso aos recursos financeiros" deste Plano de
Resíduos indica as principais fontes para a obtenção de recursos, visando a
operacionalização das diretrizes, estratégias e metas propostas.
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Um fator que pode afetar a continuidade dos serviços e deve ser contemplada no Plano de
Emergência é o absenteísmo do pessoal envolvido diretamente na prestação dos serviços,
especialmente em datas em que há maior geração de resíduos em comparação a outros
dias, como feriados e festividades municipais. Precisam ser abordadas no plano e em
campanhas ações para motivação, conscientização e qualidade no trabalho realizado.
Mesmo que a responsabilidade sobre o pessoal seja de responsabilidade de empresa
contratada, é preciso garantir que haja ações que evitem esses cenários.
O Plano de Emergência e Contingência deve apresentar ações que visem eliminar, reduzir
ou amenizar os perigos e riscos decorrentes destes e outros fatores previamente elencados.
Além disso, o Plano deve ter como premissa a preservação da vida e a integridade das
pessoas. Faz-se necessária a indicação clara das responsabilidades, dos responsáveis e
co-responsáveis na atuação nos processos de emergência. Os entes técnicos envolvidos
devem estar devidamente treinados e qualificados para combater e resolver as possíveis
eventualidades, de modo a atender as necessidades demandadas.
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Os quadros a seguir evidenciam os principais fatores que devem ser estudados, avaliados e
contemplados no Plano, bem como as possíveis formas de atuação do poder público e
autoridades legais, frente às situações emergenciais.
Quadro 47: Fatores que devem ser estudados e avaliados visando prevenir ou amenizar danos
decorrentes de situações emergenciais.
Fatores que devem ser estudados e avaliados visando prevenir ou amenizar danos decorrentes de
situações emergenciais
Mapeamento de áreas de riscos e estimativa do tamanho da população sob risco e sua distribuição por área
geográfica
Avaliação das condições dos sistemas de transporte e telecomunicações
Avaliação da capacidade instalada de serviços de saúde para atendimento das vítimas imediatas e das pessoas
que deverão procurar assistência médica durante e após a ausência de serviços de limpeza pública
Quantificação dos recursos humanos disponíveis nos referidos serviços, bem como voluntários
Áreas com histórico anterior de desabamentos/enchentes/vendavais
Populações que vivem em encostas e próximos a cursos d’água
Adensamentos populacionais (ocupações)
Levantamento de situações e pontos críticos referentes a acidentes e vazamentos ou disposição de resíduos
perigosos
Mapeamento de situações de fragilidade, e planos de possíveis ações emergenciais e de contingência no
transportes e disposição de resíduos sólidos domiciliares e de varrição e resíduos industriais
Identificação de áreas com baixa cobertura de coleta ou com estrutura de limpeza pública (sistema de coleta)
ausente
Identificação de sistemas de disposição final de resíduos urbanos (lixão, aterros, áreas de transbordo) que
possam acarretar riscos químicos e biológicos
Identificação de áreas potenciais para proliferação de vetores e abrigos de animais peçonhentos, e associação
com os mapeamentos de riscos existentes
Ações emergenciais e de contingência para as ocorrências de inundações, interdições de estradas e vias de
transportes
Seleção de rotas alternativas de transportes
Seleção de outros locais para disposição provisória emergencial dos resíduos
Programas de revisão e manutenção preventiva de equipamentos
Programas de revisão periódica de frota e equipamentos
Ações de contingência para os serviços de coleta em datas festivas como natal, ano novo, carnaval, páscoa e
festividades municipais devido ao volume superior de resíduos gerados em relação aos dias normais
Programa de avaliação dos serviços prestados pelas empresas detentoras da concessão dos serviços de limpeza
urbana e manejo de resíduos sólidos
Ações para a diminuição do absenteísmo de forma a garantir a efetividade na prestação de serviços ao longo do
ano
Ref.: Plano Municipal de Saneamento Ambiental do Município de Cajamar – SP, adaptado para o Município
de Vinhedo
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Recursos
Situação - emergência/
(Instrumentos Responsável Acionar Providências
contingência
Legais)
Falta/falha grave de •Serviço de fiscalização da prefeitura
•Serviço de fiscalização da
qualquer tipo de serviço •Setor de fiscalização da empresa •Regularizar o serviço;
Contrato vigente prefeitura
contratado (serviços de contratada •Imputar penalidades previstas em contrato
•Setor de gestão de contratos
limpeza urbana) (executora dos serviços)
•Empresa contratada e/ou outras •Ver plano de
Falha com interrupção longa •Selecionar outros locais para disposição
Fiscalização unidades de tratamento/destinação/ emergência/contingência da
no tratamento e disposição provisória emergencial dos resíduos
disposição final respectiva unidade
•Imputar penalidades previstas em contrato
•Serviço de fiscalização da prefeitura
Interrupção do serviço de •Contratar uma nova empresa, em caráter
Contrato vigente •Setor de fiscalização da empresa •Setor de gestão de contratos
coleta e limpeza públicas emergencial (com base na legislação vigente)
contratada (executora dos serviços)
para execução dos serviços interrompidos
Invasão e ocupação
irregular de áreas •Serviço de fiscalização da •Desocupação da área invadida
Fiscalização e •Serviço de fiscalização da prefeitura
municipais identificadas prefeitura •Relocação (provisória ou permanente) da
policiamento •Órgãos de segurança pública
como “passivos •Órgãos de segurança pública população
ambientais”
•Serviço de fiscalização da
prefeitura •Identificar, notificar, multar e/ou imputar
Disposição irregular de •Serviço de fiscalização da prefeitura
Legislação Municipal; as sanções cabíveis ao autor do despejo ou
resíduos Classe II Municipal
pertinente e •Serviço de Limpeza Pública; ao proprietário do terreno;
- Não Perigosos, em “área •Departamento Municipal de Meio
aplicável •Departamento Municipal de Meio •Recolher e dar destinação adequada aos
particular” Ambiente
Ambiente; resíduos
•Polícia Ambiental
•Serviço de fiscalização da
•Serviço de fiscalização da prefeitura prefeitura
Disposição irregular de •Notificar, multar e/ou imputar as sanções
Legislação Municipal Municipal;
resíduos Classe II cabíveis ao autor do despejo;
pertinente e •Departamento Municipal de Meio •Serviço de Limpeza Pública;
- Não Perigosos, em “área •Recolher e dar destinação adequada aos
aplicável Ambiente •Departamento Municipal de Meio
pública” - autor conhecido resíduos
• Órgãos de segurança pública Ambiente;
•Polícia Ambiental
Disposição irregular de •Serviço de fiscalização da prefeitura •Serviço de fiscalização da
Legislação
resíduos Classe II Municipal; prefeitura Recolher e dar destinação adequada aos
pertinente e
- Não Perigosos, em “área •Departamento Municipal de Meio Municipal; resíduos
aplicável
pública” - Ambiente; •Serviço de Limpeza Pública;
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Recursos
Situação - emergência/
(Instrumentos Responsável Acionar Providências
contingência
Legais)
autor desconhecido •Órgãos de segurança pública •Departamento Municipal de Meio
Ambiente;
•Polícia Ambiental
•Isolar e sinalizar a área;
•Identificar/tipificar o resíduo perigoso;
•Departamento Municipal de Meio
•Serviço de fiscalização da prefeitura •Determinar a limpeza/remoção e destinação
Ambiente;
Disposição irregular de Legislação Municipal; adequada do produto;
•Secretaria Municipal de Saúde;
resíduos Classe I - pertinente e •Departamento Municipal de Meio •Determinar e acompanhar a recuperação
•Defesa Civil;
Perigosos aplicável Ambiente; ambiental da área;
•Corpo de Bombeiros;
• Polícia Ambiental •Identificar, notificar, multar e/ou imputar as
• Polícia Ambiental
sanções cabíveis ao autor do despejo (se
conhecido) ou ao proprietário do terreno
•Serviço de fiscalização da prefeitura •Serviço de fiscalização da
Interrupções nos acessos às
Municipal; prefeitura
unidades de Obter autorização para a utilização de
Plano de acessos •Setor de fiscalização da empresa Municipal;
transferência/transbordo, caminhos alternativos ou, quando necessário,
alternativos contratada (executora dos serviços) •Secretaria de obras;
tratamento e/ou construir caminhos alternativos provisórios
•Departamento Municipal de Meio •Órgão/companhia de trânsito
destinações finais
Ambiente; municipal
Ref.: Plano Municipal de Saneamento Básico – Plano Setorial de Limpeza Urbana, Manejo e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos do município de Ji-
Paraná/Rondônia – Agosto de 2012
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Considerações importantes
Qualquer acidente que possa vir a apresentar um risco ao meio ambiente deve ser
prontamente comunicado à:
Embora a queima dos resíduos sólidos a céu aberto seja uma das proibições previstas na
Política Nacional de Resíduos Sólidos, o inciso 1º do artigo 47º da referida Política indica
que “(...) quando decretada emergência sanitária, a queima de resíduos a céu aberto pode
ser realizada, desde que autorizada e acompanhada pelos órgãos competentes do
SISNAMA, do SNVS e, quando couber, do SUASA”.
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(...);
*O acesso aos recursos fica condicionado à comprovação da regularidade fiscal perante a União.
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- Dentre outros.
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Este capítulo do Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos tem por objetivo
não só referenciar, mas atribuir encargos aos agentes responsáveis pelo correto manejo e
fiscalização das diferentes tipologias de resíduos sólidos geradas nas atividades
desenvolvidas em Vinhedo.
Com o propósito de facilitar a interpretação das informações optou-se por expor a relação
dos encarregados da gestão dos materiais descartados em um quadro síntese, conforme
verificado a seguir:
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- Assim como no caso da coleta convencional, os órgãos públicos, são responsáveis pela
administração da coleta seletiva e encaminhamento dos RSD para processos de
beneficiamento. Segundo a Política Nacional de Resíduos, é recomendável que este serviço
seja efetuado mediante a atuação de cooperativas ou associação de catadores de resíduos
reutilizáveis e recicláveis, em conjunto ou não com empresas contratadas.
*Atualmente a coleta seletiva em Vinhedo é realizada por empresa contratada. No entanto, a efetividade do
processo necessita ser aprimorada. Deste modo, convém que a prefeitura preveja a potencialização das ações
de coleta seletiva mediante a atuação de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis inseridos em
cooperativas devidamente institucionalizadas.
*No caso de Vinhedo, a prefeitura cedeu à cooperativa atuante no município o galpão, os equipamentos e um
recurso administrativo para direcionamentos internos das operações. Além disso, a prefeitura arca mensalmente
com as despesas das contas de água e luz.
*Vinhedo encaminha seus resíduos verdes para moagem e reutilização para empresa privada. Atualmente não
existe tecnologia para beneficiamento de outros RLP, tais como resíduos de feiras, etc.
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*Atualmente a prefeitura arca com o gerenciamento dos RSS de diversos estabelecimentos privados da saúde,
sem receber pelo serviço. Convém que os serviços prestados ou sejam cessados ou passem a ser remunerados.
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validação dos órgãos públicos responsáveis pela gestão desta tipologia de resíduo. Os
geradores deverão manter seus planos atualizados durante o período de execução destes
ou de acordo com a necessidade da atividade desenvolvida.
*Atualmente a prefeitura arca com o gerenciamento de diversos resíduos com logística reversa obrigatória.
Convém que os serviços prestados ou sejam cessados ou passem a ser remunerados pelos entes envolvidos na
responsabilidade compartilhada.
Não existe secretaria municipal que gerencie de modo direto os resíduos com logística
reversa obrigatória. No entanto a SERM - Secretaria Municipal de Serviços Públicos efetua
esta gestão indiretamente, já que administra estes resíduos de forma conjunta com os RSD,
sem prejuízo da competência de outras secretarias.
6: Resíduos cemiteriais
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- Caso os órgãos públicos municipais sejam responsáveis pela operação dos serviços de
saneamento básico, são também responsáveis pelo gerenciamento da coleta, transporte,
tratamento e destinação final dos resíduos provenientes dessas atividades. Os serviços de
coleta, tratamento e destinação final de resíduos de saneamento básico podem ser
terceirizados ou executados pelos servidores municipais.
- Convém que a administração pública fomente e viabilize a reciclagem dos resíduos de óleo
comestível saturado. Os consumidores devem encaminhar os resíduos de óleos
comestíveis a eco pontos instalados nos municípios.
*Vinhedo carece da instalação de eco pontos para recolhimento de diversas tipologias de resíduos, dentre elas,
óleo comestível saturado. Convém que a administração pública, em conjunto com o setor privado, promova a
construção de novas instalações para manejo dos resíduos, dentro do contexto do novo modelo tecnológico de
gestão, proposto pelo Ministério do Meio Ambiente (vide capítulo 22, "Mecanismos para a criação de fontes de
negócio, emprego e renda, mediante a valorização dos resíduos sólidos").
Não existe secretaria municipal que gerencie ou fiscalize o fluxo de gestão dos resíduos
de óleo comestível. No entanto a SERM - Secretaria Municipal de Serviços Públicos efetua
esta gestão indiretamente, já que administra estes resíduos de forma conjunta com os RSD.
9: Resíduos industriais
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- Caso os órgãos públicos municipais sejam responsáveis pela operação dos serviços de
transporte, são também responsáveis pelo gerenciamento da coleta, transporte, tratamento
e destinação final dos resíduos provenientes dessas atividades. Os serviços de
gerenciamento podem ser terceirizados ou executados pelos servidores municipais.
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- Os consumidores são obrigados, sempre que estabelecido sistema de coleta seletiva ou,
quando instituídos sistemas de logística reversa, a acondicionar adequadamente e de forma
diferenciada os resíduos sólidos gerados e a disponibilizar adequadamente os resíduos
sólidos reutilizáveis e recicláveis para coleta ou devolução.
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No entanto, naturalmente com o passar dos anos essas informações se alterarão devido às
influências ambientais, sociais, econômicas e políticas da época.
Devido a esta condição, futuramente diversas ações e diretrizes hoje propostas não estarão
mais condizentes com a realidade, tornando-se necessária a revisão da situação, de modo
que novos quadros e novas proposições sejam levantadas.
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32 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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- FEPAM, 2009. Qualidade das águas da Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos.
Fundaçao Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luiz Roesler.
www.fepam.rs.gov.br/qualidade/qualidade_sinos/sinos.asp. (último acesso
15/05/2009).
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ANEXO I
- Geração per capita de RSU no município de Vinhedo no ano de 2012: 1,093 kg/hab/dia.
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- Taxa de crescimento médio da geração per capita (kg/hab/dia) de RSU na região sudeste
do país no período de 2007 a 2012.
a) Geração per capita de RSU no município de Vinhedo no ano de 2012: 1,109 kg/hab/dia;
Estimativas das taxas de crescimento da geração per capita de RSU – 2015 a 2031.
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ANEXO II
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ANEXO III
- Geração per capita de RSS no município de Vinhedo no ano de 2012: 1,187 kg/hab/ano.
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- Taxa de média de coleta per capita (kg/hab/dia) de RSS na região sudeste do país no
período de 2008 a 2012.
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ANEXO IV
- Geração per capita de RCD no município de Vinhedo no ano de 2012: 0,887 kg/hab/dia.
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- Taxa de média de coleta per capita (kg/hab/dia) de RCD na região sudeste do país no
período de 2008 a 2012.
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