Apostila - Nutrição Na Saúde Da Mulher

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Ensino à Distância

Apostila do Curso
Nutrição na Saúde da Mulher

Apostila do Curso de Nutrição na Saúde da Mulher


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Nutrição na Gestação

GESTAÇÃO:
Condição fisiológica complexa, dinâmica e anabólica, que envolve a integração de
vários sistemas e órgãos reguladores.

Dentro de várias semanas da concepção, um novo órgão endócrino – a placenta


- é formado, pelo qual são secretados H que afetam o metabolismode todos os
nutrientes.

Ajustes no metabolismo de nutrientes (Aumento da absorção/ Diminuição da


excreção), além dasmudanças na anatomia e fisiologia da mulher, são necessários
paraassegurar crescimento e desenvolvimento fetal, ao mesmo tempo quemantêm a
homeostase e prepara para a lactação.

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Gestação = Estado Anabólico
Crescimento intenso!

Gestação: Período de Contínuos Ajustes Fisiológicos

- Insulina: resposta de insulina normal à glicose no início; no entanto, com o avançar da


gestação, mais insulina é necessária para transportar a mesma quantidade de glicose.

- Gestação é estado hiperinsulinêmico = menos sensibilidade à insulina devido H


antagonistas da insulina (progesterona, cortisol, prolactina e H lactogênio placentário).

- Glicemia de jejum tende a ser mais baixa; pós-prandial tende a ser mais elevada
- O aumento de glicose necessária para o feto sobrecarrega o sistema de tal modo que
a insulina fica menos eficiente no final da gestação.

Embora as demandas fetais por nutrientes sejam maiores na última metade da


gestação, quando mais de 90% do crescimento acontece, ajustes no metabolismo dos
nutrientes já são aparentes nas primeiras semanas de gestação:

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- Alterações hormonais interferem no paladar e olfato;
- Após 10ª sem: �20% TG (e 3x a termo!);
- Aumento de outros lipídios, mas a magnitude é menor;
- Redução de 8-10% da albumina sérica;
- Aumento da volemia: 50% (pico entre 28ª a 32ª sem; diluição fisiológica da Hg e Ht;

VCM e HCM permanecem inalterados em gestantes não anêmicas). Como a


expansão do volume plasmático é maior do que a expansão da massa de eritrócitos, as
concentrações de Hg caem, mas os eritrócitos permanecem normocíticos e
normocrômicos ->“anemia fisiológica”.

- Rápido crescimento fetal na última metade da gestação; o custo metabólico da


síntese de tecidos fetais é grande!

- Aumento de 15-20% da TMB no final da gestação devido ao aumentopeso, aumento


demanda de O2 e aumento da produção hormonal;

- Estoque de gordura materna: 10ª- 20ª semana (antes dasdemandas energéticas


fetais atingirem o pico!) ->3,3 Kg de gordura =30.000 calorias de reserva + 0,5Kg
depositada no feto.

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Ajustes no Metabolismo dos Carboidratos

Mudanças no metabolismo dos carboidratos e lipídios ocorrem para assegurar


suprimento contínuo de nutrientes para o crescimento fetal.

✓Glicose: principal fonte de energia para o feto;


✓Glicemia e insulina praticamente iguais no início da gestação aos valores de
mulheres não grávidas;
✓Níveis basais de glicose diminuem no 3º tri, aumenta a produção hepática de glicose
e aumentam os níveis deinsulina, mas há resistência à ação deste hormônio
(resistência insulínica, o que permite desviar os nutrientes ingeridos para o feto);
✓Produção endógena de glicose aumenta em15-30% para suprir as necessidades
aumentadas da placenta e do feto;

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✓Níveis pós-prandiais de glicose é aumentadoe o pico de glicemia é prolongado;
✓Gliconeogênese é aumentada ao final da gestação;
✓Ao final da gestação, o aumento dos níveis de cortisol, prolactina, HCS... exercem
efeito lipolítico: promove a utilização de combustíveis alternativos pelos tecidos
periféricos.

Ajustes no Metabolismo dos Lipídios

✓Hipertrigliceridemia na gestação: provavelmente devido aos níveis de estrógeno,


resistência insulínica e lipólise aumentada (esta última com o objetivo de preservar
glicose para o consumo fetal);
✓Colesterol é usado pela placenta para síntese de hormônios; Os ácidos graxos são
utilizados para oxidação placentária e formação de membranas;
✓HDL-c aumentaa partir da 12ª semana;
✓CT e LDL-c diminuiinicialmente mas aumenta no 2º e 3º trimestres;
✓VLDL e TG aumentam (clearence de VLDL está diminuído em função da reduçãoda
atividade da LPL no tecido adiposo e fígado e aumento desta atividadena placenta);
✓Atividade da LPL aumentano jejum, o que aumenta a produção de AG e corpos
cetônicos para o feto quando o suprimento de glicose é baixo;
✓Alterações no metabolismo dos lipídios promovem acúmulo dos estoques maternos
no início da gestação; níveis aumentadosde estrógeno, progesterona, insulina e
�atividade da LPL favorece deposição de lipídios e reduz alipólise;
✓No final da gestação, a somatomamotrofina coriônica humana (HCS) promove
lipólise e mobilização dos estoques de gordura e há mudança de um estado anabólico
para catabólico, o que promove o uso de lipídios como fonte energética materna
enquanto preserva glicose e AA para o feto;
✓Oxidação de gorduras pela gestante é muito rápida em curtos períodos de jejum, e
assim há formação de corpos cetônicos;

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✓Aumento dalipólise (permite que a gestante utilize os estoques de lipídios para
suprir suas necessidades energéticas) e cetogênese (encaminha AA e CC para o feto).

Position of the Academy of Nutrition and Dietetics:


Nutrition and Lifestyle for a Healthy Pregnancy Outcome

Ganho de Peso

- IMC pré-gestacional é preditor independente de desfechos adversos durante a


gestação;
- Consumo excessivo e excesso de peso estão relacionados a riscos a curto e longo
prazo, incluindo obesidade, pré-eclâmpsia, DM2, dislipidemia e DCV;
- Excesso calórico não garante status nutricional adequado, crítico para os desfechos
em saúde durante a gestação;
- Ajustes metabólicos gestantes obesas x eutróficas*;
- Seguir recomendações da IOM 2009.

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Escolhas Saudáveis Relacionadas ao Estilo de Vida durante a Gestação

- Padrões alimentares pré-gestacionais (MedDiet, DASH Diet) estão associados a 24-46%


menor risco de DMG;
- Atividade física durante a gestação beneficia a saúde global da mulher e reduz risco
de hiperglicemia, de ganho de peso excessivo e de retenção de peso 2 meses após o
parto;
- Suplementação/ingestão de micronutrientes específicos.

Pirâmide Alimentar – Dieta Mediterrânea

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Pirâmide Alimentar – Dieta DASH

Metabolismo dos Micronutrientes

✓Ferro
- Deficiência nutricional mais prevalente no mundo; 60% das gestantes no mundo
apresentam anemia; mulheres em período reprodutivo estão entre os grupos
vulneráveis;
- Gestação: Aumento da eritropoiese, formação de tecidos fetais, desenvolvimento da
placenta e cordão umbilical, perdas sanguíneas por ocasião do parto e puerpério,
aumento dademanda materna; amenorreia e aumento daabsorção compensam déficit;
- Adaptações do organismo durante a gestação para atender as necessidades
extremamente elevadas: 27mg/dia (18mg em não gestantes);
- Forma heme é absorvida em 40%; forma não heme é menor e fortemente
influenciada por componentes da alimentação;
- Suplementação medicamentosa: geralmente recomendada para 2ºe 3º trimestres;

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- Anemia gestacional: risco de prematuridade, BPN, mortalidade neonatal.

✓Ácido Fólico:
- Necessidades aumentadas durante período de crescimento rápido;
- Suplementação recomendada da concepção até o final do 1º trimestre
comoprofilaxia para DTN;
- Recomendações: 400 (não gestantes) x 600!g/dia (gestantes).

✓Cálcio:
- 25-30g de Ca são transferidos para o esqueleto fetal até o final dagestação;
- Devido adaptação fisiológica dos mecanismos homeostáticos do Ca,recomendação é
a mesma para gestantes e não gestantes (1000mg/d).

✓Vitamina A:
- Importância especial em períodos de rápida diferenciação celular (formaçãofetal);
- Deficiência relacionada à ruptura prematura de membranas, eclâmpsia,xeroftalmia e
anemia por deficiência de vitamina A;
- Recomendação: 700 (não gestantes) x 770!g/dia (gestantes).

✓Zinco:
- Relacionado com crescimento e desenvolvimento embrionário e fetal,assegurando
evolução cerebral do feto; demandas maiores pela embriogênese ecrescimento
normal; essencial para síntese de DNA e RNA e consequentementesíntese e
desenvolvimento celular;
- Deficiência associada a RCIU, malformação congênita, abortos espontâneos,
préeclâmpsia,prematuridade...
- Recomendação: 8 (não gestantes) x 11 mg/dia (gestantes);

Atenção para a Colina!

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- Nutriente essencial durante a gestação devido altataxa de transporte da mãe para o
feto;
- Deficiência materna de colina interfere comdesenvolvimento cerebral fetal;
- Muitas mulheres não atingem a recomendação de450mg/dia (AI);
- Nutriente inexistente na maioria dos suplementosvitamínicos; assim, o consumo
alimentar deve serincentivado para atingir as necessidades (gema deovo, fígado,
germe de trigo, feijão, amendoim, aveia,trigo integral);

Outras Considerações Dietéticas

- Consumo de peixe e frutos do mar ->ômega 3associado a crescimento e


desenvolvimento visual ecognitivo: ~ 230g/semana (2 porções). Atenção àexposição ao
mercúrio (>1mcg/g associado a maiorrisco de déficit de atenção e hiperatividade);
- Álcool: não há nível de ingestão considerado seguro;
- Cafeína: recomendação do American College ofObstetricians and Gynecologists para
limitar consumoem 200mg/dia (~350ml café), embora não hajaevidências de risco de
má-formação congênita, retardode crescimento e parto prematuro;
- Hidratação: acúmulo de 6-9l água durante agestação; assim, a hidratação é de
fundamentalimportância para a gestação saudável. AI = 3l/dia,sendo ~ 2,3l como
bebidas em geral;
- Bebidas energéticas: evitar, já que muitassubstâncias não foram estudadas em
termos desugurança durante a gestação;
- Bebidas adoçadas: evitar, já que aumentamconsumo de calorias sem adicionar valor
nutricional.

Intervenções que Previnem DesordensMetabólicas em Gestantes Obesas

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- Redução de carboidratos simples;
- Aumento de fibras;
- Redução de Ácidos Graxos Saturados e aumento de Ácidos Graxos Poliinsaturados;
- Adequação da ingestão de Cálcio;
- Ingestão de ômega-3;
- Restrição de Sódio;
- Atividade física.

Concluindo...

- Gestação: requerimentos nutricionaisadicionais;


- Período pré-natal: período crítico de fatoresque afetam a saúde materna e fetal;
- Objetivo da nutrição no pré-natal: possibilitardesenvolvimento uterino ótimo e
saúdematerna;
- Orientação para evitar consumo excessivo eprevenir desnutrição fetal.

Manejo Nutricional da Síndrome Pré-


Mentrual: Quais são as evidências?
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Apesar dos avanços da ciência e dos equipamentos da mais alta tecnologia, a
Medicina ainda não conseguiu resolver uma das complicações mais desagradáveis para
vida da mulher, em função da subjetividade dos sintomas e causa não identificada que
traz várias controvérsias.

TPM:
Recorrência de sintomas comportamentais (cansaço excessivo), psicológicos
(irritabilidade) e físicos (dor de cabeça) negativos que ocorrem durante a fase lútea
do ciclo menstrual e desaparecem durante a fase folicular.

A maioria das mulheres passa por algumas alterações durante o ciclo menstrual,
mas somente quando essas mudanças tornam-se desconfortáveis, a ponto de interferir
de forma importante em seu estilo de vida, diz-se que elas têm TPM.

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Etiologia

A etiologia da TPM é desconhecida, complexa e multifatorial, englobando os


seguintes fatores:
- Desequilíbrio hormonal (estrogênio/progesterona) ->Influência sobre a ação central
de neurotransmissores;
- Genética (30-35%);
- Deficiência de Prostaglandinas;
- Fatores ambientais (efeito psicossomático);
- Consciência do estágio do ciclo menstrual.

Diagnóstico Clínico

 Não há um teste laboratorial ou hormonal que diagnostique TPM;


 Determinação...
- timing dos sintomas em relação ao ciclo menstrual;
- mudança significativa da severidade dos sintomas entre o período pré e pós
menstrual;
- significância clínica da severidade dos sintomas (grau de prejuízo funcional)
 Sintomatologia (registros diários) presente em pelo menos 2 ciclos menstruais;
 Diferenciação de outras condições clínicas.

Prevalência

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 99% das mulheres têm a percepção de sintomas característicose 81,2% relatam
algum tipo de interferência da síndrome no seucotidiano;
 80% das mulheres apresentam algum tipo de alteração noperíodo pré-menstrual e
em 52% delas, os sintomas interferemdrasticamente no humor e no
comportamento;
 TPM presente em 96,7% da amostra investigada, sendo que 63,4% apresentaram
manifestação severa e 3,3% leve3.

Sintomatologia

Distribuição de alunas e funcionárias da Faculdade de Medicina de São José do


RioPreto – São Paulo, segundo sintomas no período menstrual (n=101):

Distribuição dos sintomas da TPM manifestados pela amostra (n=30):

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Dentre os sintomas frequentemente observados no período da TPM,
encontram-se sensibilidade e dor na região dos seios, irritabilidade, sensibilidade
emocional aumentada e choro, aumento do apetite, inchaço abdominal, retenção
hídrica e possível aumento de peso.

Manejo da TPM: Baseado na Sintomatologia

Registro diário dos sintomas: identifica o momento em que o tratamento deve


serimplementado e o monitoramento da melhora da sintomatologia.

OBJETIVOS
 Aliviar / eliminar os sintomas;
 Reduzir o impacto desses sintomas nas atividades e relações interpessoais;
 Minimizar os efeitos adversos do tratamento.

TRATAMENTO NÃO FARMACOLÓGICO


 Dieta / suplementação;

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 Atividade física;
 Terapia cognitivo-comportamental;

TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
 Antidepressivos;
 Ansiolíticos;
 Hormônios.

Papel da Nutrição na TPM: Evidências Científicas

A cada 1 kg/m2 a mais no índice de massa corporal está associado com o


aumento de 3% no risco de desenvolvimento de TPM.

Flutuação na concentração hormonal durante o ciclo menstrual e a mudança


concomitante no consumo alimentar quando a concentração hormonal está elevada:

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- Maioria dos estudos:consumo energético menor na fase folicular do que na lútea
(média 240 Kcal, podendo chegar além de 480 Kcal!)
- Ingestão alimentar:
* inversamente relacionada à concentração de estrogênio;
* progesterona: efeito estimulador do apetite?

Possíveis Mecanismos Envolvidos na Alteração do Consumo Alimentar


durante o Ciclo Menstrual:

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Ação do Estrogênio no Sistema Neurotransmissor Central – Evento crítico na regulação
do apetite:

TPM e ingestão de macronutrientes

Macronutrient intake for eighty-two women with PMS expressed as percent of total
energy intake and for 40 women without PMS
(values are means and their standard deriations)
Data from a double-blind placebo-controlled study

Consumo de energia e de macronutrientes nas fases folicular e lútea (n = 30;


estudantes entre 18-35 anos dos cursos do PPG da UFSC).

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TPM e alimentos ricos em carboidratos: Evidências dessa relação
- REAÇÃO FISIOLÓGICA –
 Pode ser que a “compulsão” por determinados alimentos ricos em HC ocorre de
forma a aumentaros níveis de serotonina (mecanismo de adaptação para
compensar a relativa falta deserotonina na fase pré-menstrual);
 HC (aumento daprodução de 3-fosfoglicerato " metabólito daglicólise que promove
a síntese de AA aromáticos: dentreeles, o triptofano) ->triptofano-hidroxilase ->
aumento daSEROTONINA " “auto-medicação” para melhorar humor;
 Ceia rica emHC e pobre emproteínas melhora humor de mulheres quesofrem com
TPM na fase lútea, mas não tem efeito nafase folicular e em mulheres não
sintomáticas.

- REAÇÃO PSICOLÓGICA –

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 No entanto, essa compulsão por HC podem ser, na verdade, um apetite
“incontrolável” por uma ampla variedade de substâncias doces incluindo
Chocolates, bolos, sorvetes...
 Influência dos aspectos orosensitivos atribuídos à gordura;
 Alimentos com características únicas capazes de satisfazer necessidades biológicas
e psicológicas " reação contra a depressão e o estresse " comida como forma de
conforto.

Fitoterápicos, Vitaminas e Minerais Recomendados na TPM

Cálcio

DRA: 1000-1300 mg/dia


UL: 2500-3000 mg/dia

Considerado tratamento de primeira linha na TPM, visto que...

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 Único micronutriente com evidência de boa qualidade na relação ingestão vs
melhora da sintomatologia da TPM;
 Sintomas de hipocalcemia e TPM semelhantes!
 Flutuações dos H reguladores do Ca durante o ciclo menstrual de mulheres
com TPM;
 Dosagem terapêutica: 1000-1200 mg/dia, embora estudos recentes também
tenham demonstrado efeito com 500 mg/dia;
 Seguro para gestantes;
 Não é caro;
 Importante na prevenção da osteoporose;
 Americanas em idade reprodutiva consomem 600-800mg/dia!

Effects of 1,200 mg/day of Calcium Carbonate or Placebo Taken by 466 Women


Diagnosed with PMS for Three Menstrual Cycles on PMS Symptom Scores
A prospective, multicenter, randomized double blind placebo controlled clinical trial

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Calcium and Vitamin D Intake and Risk of PMS
Case-control study (NHS II Cohort)

 O objetivo deste estudo foiverificar se o alto consume de cálcio poderia prevenir o


desenvolvimento de TPM em mulheres assintomáticas.
 Maior ingestão (1283 mg/dia) vs. menor ingestão (529 mg/dia)de Ca/dia: RR = 0,70
 Cálcio suplementado vs. Ca de fonte alimentar:resultados diferentes!
 Ingestão de leite (4 porções/dia vs. 1 porçãoou menos/semana): RR 0,68;
 Leite integral vs. leite magro:
o integral tem aumentomodesto no risco;
o Ingestão de leite desnatado (4 porções/dia vs. 1 porção oumenos/semana):
RR 0,54.

4 porções / dia
Fontes de cálcio pobres
em gorduras
1200 mg Ca

Vitamina B6

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 OR (relativo ao placebo) da melhora dos sintomas gerais:2,32;
 OR da melhora dos sintomasdepressivos: 1,69;
 Baixa qualidade dos trials;
 Sem efeito dose-resposta;
 Até 100mg/dia (possivelmente mais próximo de 50 mg/dia pode trazer algum
benefício.

ECR duplo-cego com 160 Universitárias diagnosticadas com TPM:

 Grupo tratado: 40 mg B6 (2x/dia);


 Grupo controle: placebo;
 Severidade dos sintomas < grupo piridoxina quando comparado ao controle,
especialmente dos sintomas depressivos.

Vitamina B6:

 Cofator na síntese de triptofano e tirosina, precursores da serotonina e dopamina


Respectivamente;
 Atuação na síntese de prostaglandinas (sintomas de dor?);
 Baixosníveis de B6 aumentam aprodução de prolactina ->edema e sintomas
psicológicos da TPM;
 Relatos de toxicidade > 200 mg/dia (neuropatia periférica).

Vitaminas do Complexo B

A fisiopatologia da TPM pode incluir a interação de diversos hormônios


ovarianos com neurotransmissores cerebrais, tais como serotonina e GABA. As

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vitaminas do Complexo B estão envolvidas no metabolismo de neurotransmissores
através de diferentes mecanismos:
 A riboflavina é necessária para ativar a B6 (cofator durante a geração de serotonina
a partir do aminoácido triptofano);
 A deficiência de niacina pode acarretar na depleção de triptofano, redução sua
disponibilidade para a formação de serotonina;
 Tiamina é requerida para o metabolismo de precursores do GABA.
 B12, B6 e folato: associados com a formação de S-adenosil-metionina e
tetrahidrobiopterina, os quais são requeridos no metabolismo da serotonina e
dopamina.

Por que Tiamina e Riboflavina?

Benefícios com nível de ingestão > DRI!


* Tiamina: 1,9mg/d ! 25% risco de SPM do que 1,2mg/d (RDA: 1,1mg/d); quantidade
atingida com a ingestão de 2-3 porções de alimentos ricos em tiamina;
* Riboflavina: 2,5mg/d ! 35% risco de SPM do que 1,4mg/d (RDA: 1,1mg/d);
quantidade atingida com a ingestão de 1-2 porções de cereais fortificados ou 6-7
porções de alimentos ricos em riboflavina;

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* E a vitamina B6 neste estudo? Consumo muito ! (4,98mg na suplementação!).

CHASTEBERRY / AGNOCASTO (Vitex Agnus-Castus)

Resultados com ingestão de 20mg de extrato ao dia ou placebo:

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Mecanismos de Ação

 Atividade dopaminérgica ->inibidora da liberação de prolactina;


 Liga-se aos receptores de estrógeno (controlando a mastalgiaatravés do bloqueio
da atividade estrogênica das célulasmamárias);
 Componentes da planta ->ligam-se aos receptoresbenzodiazepínicos (atividade
antidepressiva e ansiolítica);
 Fluoxetina x extrato VAC (20-40 mg/dia por 2 meses): 68 x 58%.

Estudos Mais Recentes

 Extrato de Vitex agnus castus (40 mg/dia) reduz os sintomas de TPM no 3° ciclo
(especialmente mastalgia);
 Reduz interação medicamentosa;
 Reduzefeitos colaterais (dor de cabeça, desconforto gástrico);
 DOSE RECOMENDADA: 20-40 mg/dia.

Vitamina E

 2 ECRs
 Benefício mostrado em um estudo dequalidade intermediária e tendência
observadaem um estudo de qualidade inferior;
 Melhora do humor e sintomas físicos edepressivos;
 Dose terapêutica usada no estudo: 150-300 UI/dia ( = 100-200 mg/dia).

RDA: 15 mg/dia
UL: 800-1000 mg/dia

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Magnésio

 3 ECRs;
 Benefício mostrado em um estudo dequalidade intermediária. Um estudo de
qualidade intermediária e outro de qualidadeinferior não mostraram benefício;
 Melhora dos sintomas gerais e sintomasrelacionados aos sentimentos;
 Dose terapêutica usada no estudo: 360 mg/dia.

DRI: 310-360 mg/dia


UL: 350 mg/dia

Intake of Selected Minerals and Risk of Premenstrual Syndrome

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Por que Ferro?

 Cofator da triptofano-hidroxilase, que catalisa a conversão de triptofano em 5-


hidroxitriptofano → precursor da serotonina;
 Muitas áreas no cérebro são ricas em Fe, em especial células que recebem
informações do sistema GABA;
 ↓ níveis de Fe: associação com depressão pós-parto;
 Associação especialmente relacionada com Fe não heme (> 20mg/d; RDA Fe 18-50
anos: 18mg/d) → difícil (?) de ser atingida somente a partir de fontes alimentares
não enriquecidas.

Nenhuma discussão sobre o manejo da TPM é completa sem levar em consideração


o efeito placebo...

 Resposta ao placebo: 30-40% (até 80%!).


 Possíveis mecanismos:
o atenção dada às participantes do estudo " efeito psicológico positivo;
o ao receber o tratamento “X”, poderia haver uma mudança das expectativas
negativas;

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 expectativas negativas esperadas na auto-eficácia e auto-estima são de
certa;
forma “diluídas”, acessando mecanismos mais adaptativos para lidar com o
problema "resultados comportamentais e emocionais menos catastróficos, se é
que de fato não melhoram..." mudanças cognitivas.

Além disso...
A maioria dos estudos recentes mostram que os tratamentos baseados nas
diferenças teorias causais da SPM tem uma eficácia variável e muito limitada, o que
reforça o argumento de que não estamos lidando com uma causa única, e sim múltipla.

Estar ciente das alterações durante a fase lútea...

Avaliar essas modificações de forma adequada (ou a mais adequada possível!)...

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E manejar o plano alimentar de forma adequada.

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Saúde Cardiovascular da Mulher: Por
que devemos nos preocupar?

Contexto Atual

A incidência de DCV aumenta com o envelhecimentopopulacional,


especialmente nas mulheres. IAM e AVC: principais causas de morte em mulheres commais
de 50 anos no Brasil. Apesar do risco de CA de mama ser a principal preocupaçãodas
mulheres, a maior incidência de morte nas mulheres serefere às DCVs (53% quando
comparado aos 4% do CA demama). Há mais mortes por DCV (41,3%) do que as
próximas setecausas de morte combinadas, apresentando risco seis vezesmaior de
morrer por DCV do que por CA de mama§�Somente 46% das mulheres americanas
têm conhecimento
deste fato.

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Diversos fatores contribuem para o aumento do risco para desenvolvimento de
doenças cardiovasculares, dentre eles a hipertrigliceridemia, HDL-colesterol em baixos
níveis séricos, altos níveis de apolipoproteína B, inflamação, resistência à insulina,
hiperinsulinemia, intolerância à glicose, disfunção endotelial, dentre outros.

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Pontos de Corte de Circunferência Abdominal para Risco Cardiometabólico em
mulheres:

Risco Aumentado: > 80 cm


Risco Muito Aumentado: > 88 cm

Ponto de Corte de RCQ para Risco Cardiometabólico em mulheres: > 0,80

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Como manejar dieteticamente estas metas?

Peso Corporal

- Manutenção do peso = balanço energético neutro;


- Se for preciso emagrecer, é necessário produzir déficit energético. Técincas que ↓ o
consumo energético:
*Especificação de meta de consumo energético < recomendado para balanço
energético neutro (usualmente 1200-1500Kcal/d para mulheres). As calorias podem
ser ajustadas de acordo com peso corporal e nível de atividade física *Determinação
dos requerimentos energéticos individuais e prescrição de déficit de 500-750 Kcal ou
30% de déficit energético.

Impacto do Emagrecimento sobre os Fatores de Risco:

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Padrão Alimentar

O padrão alimentar mediterrâneo, dieta ovo-lacto-vegetariana, dieta de baixa


carga glicêmica, dieta pobre em lipídios e rica em derivados lácteos e fibras produzem
perda de peso e benefícios cardiovasculares semelhantes a uma dieta com restrição
calórica padrão AHA Step com 25-30% de lipídios em sua composição.
Substitutos de refeições líquidos ou em barras estão associados a perda de
peso até 6 meses quando comparado a dieta usual com restrição calórica, entretanto,
não existem evidências a longo prazo.
Há evidência insuficientes para se comentar sobre a suplementação liquida de
proteínas após dieta de muito baixo valor calórico como forma de manutenção do
emagrecimento.
A dieta DASH baseia-se em frutas e vegetais, derivados lácteos magros, grãos
integrais, frango e peixe, oleaginosas, redução do teor de gordura e carnes vermelhas,
assim como de açúcares e bebidas adoçadas. Este padrão alimentar fornece altas
quantidades de fibras, Cálcio, Magnésio e Potássio. Ademais, é ligeiramente
hiperprotéica, com preferência às proteínas de origem vegetal, e controlada em
gordura total, saturada e colesterol.

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Comparação entre a dieta padrão ocidental e a dieta DASH para a quantidade de
macro e micronutrientes:

À seguir, apresenta-se uma sugestão do número de porções dos diferentes grupos


alimentares a serem contempladas na dieta modelo DASH, de acordo com o valor
calórico do plano alimentar:

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Lista de equivalência das porções de cada grupo alimentar:

 Grãos integrais: 1 fatia de paõ integral, ½ xícara de cereal integral ou massa ou


arroz;
 Hortaliças: 1 xícara de folhosas cruas ou ½ xícara de cozidas;
 Frutas: 1 fruta média ou 1 fatia média ou ¼ xícara de frutas secas ou ½ copo de
suco de frutas;
 Leite e derivados magros: 1 xícara de leite ou iogurte, 1 fatia de queijo;
 Carnes magras, ovos e peixes: 1 fatia pequena de carne magra, ave ou peixe, ou 1
ovo;
 Oleaginosas, sementes e leguminosas: 1/3 xícara de oleaginosas ou 2 colheres de
sopa de sementes ou ½ xícara de leguminosas cozidas;
 Óleos e gorduras: 1colher de sopa de margarina ou óleo vegetal;
 Açúcares e doces: 1 colher de sopa de açúcar ou geléia ou gelatina de frutas.

Como recomendar uma dieta estilo DASH

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Lipídios Séricos

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Recomendação AHA: Ingestão de ômega-3

A American Heart Association – AHA recomenda a utilização diária de 2 a 4


gramas de EPA e DHA. Tal recomendação pode reduzir em 25-30% os níveis de
triglicerídeos.

Ainda, existem recomendações específicas ao sexo feminino, com foco na


prevenção de doenças cardiovasculares:

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Nutrição e Saúde da Mulher na
Menopausa

Menopausa e Saúde Global da Mulher

A menopausa traz consigo um possível ganho de peso, aumento do risco


cardiovascular, perda de massa óssea (3-5% ao ano) e aumento na incidência de
câncer.

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Osteoporose

Condição complexa, multifatorial e silenciosacaracterizada por redução e


deterioraçãoarquitetônica da massa óssea, levando aoaumento da suscetibilidade de
fraturas. É a principal doença óssea, considerada problemade Saúde Pública no mundo
todo, responsável pela redução da qualidade de vida, especialmente emmulheres mais
idosas.

Tal condição não tem cura, entretanto, algumas medidas podem auxiliar na
prevenção da redução da massa óssea, como:
- Estilo de vida saudável ao longo da vida;
- Dieta balanceada rica em Ca e vitamina D;
- Atividade física;
- Evitar tabagismo e etilismo.

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O gráfico à seguir demonstra as diferenças entre idades, com relação ao
balanço de massa óssea ao longo da vida:

Biodisponibilidade de Cálcio

Absorção ~ 30% (aumenta quando o Ca está bem solubilizado,na presença de


1,25 (OH)2 D3 e lactose – somente emcrianças, no caso da lactose; reduz na presença
de agentesquelantes ou doenças intestinais);

- Laticínios: 70% do Ca ingerido nos EUA;


- Inadequação da ingestão alimentar (POF 2008-2009);

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- Saúde óssea: indicador de base para elaborar a DRI.

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Vitamina D

- Diferente de todas os outros nutrientes, pois o organismo podesintetizá-la com a


ajuda da luz solar, a partir de um precursor que oorganismo produz a partir do
colesterol (7-DHC)
- 10-20% da vitamina D é proveniente da dieta e 80-90% é sintetizadaendogenamente!

Duas formas dietéticas mais importantes:


- D2 ou ergocalciferol: alimentos vegetais e alguns peixes;
- D3 ou colecalciferol (mais potente): salmão, sardinha, exposição ao sol.

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Deficiência de Vitamina D

- Pele escura, pouca exposição ao sol, localização geográfica, uso de filtrosolar,


ingestão de leite não fortificado, idade avançada, obesidade esíndromes de má
absorção são fatores que contribuem para adeficiência;
- Na deficiência, a produção da proteína que liga o Ca dietético às células intestinais
fica mais lenta; assim, mesmo se consumidoadequadamente, o Ca não é absorvido.
Assim, deficiência de vitamina Dcausa deficiência de Ca.
- Adolescentes podem não atingir seu pico de massa óssea;
- Raquitismo (crianças); osteomalácia (adultos);
- Osteoporose.

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VITAMINA D: Recomendações

- Obtenção de vitamina D: suplementos, dieta ou exposição solar;


- Poucos alimentos são boas fontes de vitamina D;

Poucos alimentos contêm vitamina D. Garantir níveis adequados de vitamina D


pelaalimentação é muito difícil. A principal forma de obter essa vitamina é por meio
daexposição ao sol.

VITAMINA D: Biodisponibilidade

- Geralmente a vitamina D de origem alimentar é biodisponível duranteas diferentes


fases da vida; no entanto, sua absorção pode serreduzida em dietas com baixo teor de
lipídios ou em situações queestejam relacionadas com problemas de absorção
adequada de lipídios(pancreatites);
- Roupas e filtro solar reduzem capacidade de síntese cutânea, assim como idade
avançada (idosos produzem 20-30% da quantidade devitamina D quando comparado a
um indivíduo jovem exposto à mesmaquantidade de raios UV);
- 5-10 minutos de exposição solar, 3x/semana seriam suficientes para suprir as
necessidades de crianças, jovens, adultos e idosos.

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Estas diretrizes referem que um estilo de vida saudável é recomendado para a
prevenção do risco de câncer e mortalidade, e tais aspectos foram observados:
 Câncer de mama: evitar bebidas alcoólicas e IMC< 25 kg/m2 aos 18 anos de idade
foram associados com menor risco.
 Câncer coloretal: o IMC é fortemente relacionado com a redução do risco, seguido
de atividade física e dieta. Ingestão de álcool não apresentou qualquer relação. A
realização de atividade física foi o comportamento mais fortemente relacionado
com a mortalidade (por todas as causas).

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Recomendações Gerais

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1ª Recomendação
Recomendações individuais
 Assegurar que o peso corporal durante a infância e adolescência, até a idade de 21
anos, esteja dentro da normalidade;
 Evitar ganho de peso e aumento da circunferência da cintura durante a idade
adulta.

2ª Recomendação
Recomendações individuais
 Exercício físico moderado, equivalente à caminhada por, pelo menos, 30 minutos
ao dia;
 Com a melhora da performance no exercício, objetivar 60minutos ou mais de
exercício físico moderado, ou pelo menos 30 minutos de exercício intenso,
diariamente;
 Limitar hábitos sedentários, como assistir televisão.

3ª Recomendação
Recomendações individuais
 Consumir alimentos ricos em calorias esporadicamente;
 Evitar bebidas adoçadas / açucaradas;
 Consumir fast foods esporadicamente, se consumir.

4ª Recomendação
Recomendações individuais
 Ingerir no mínimo 5 porções (400g) ao dia de frutas e vegetais variados.

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5ª Recomendação
Recomendações individuais
 Para as pessoas que consomem carne, consumir menos que 500g por semana,
evitando carnes processadas.

6ª Recomendação
Recomendações individuais
 Se bebidas alcoólicas são consumidas, limitar o consumo para não mais que dois
drinks ao dia (homens) ou 1 drink ao dia (mulheres).

7ª Recomendação
Recomendações individuais
 Evitar alimentos preservados pela adição de sal ou salgados, de modo geral;
 Limitar o consumo de alimentos processados com sal adicionado para assegurar
uma ingestão de menos que 6g de sal (2,4g sódio) ao dia;

8ª Recomendação
Recomendações individuais
 Suplementos nutricionais não são recomendados para a prevenção de câncer.

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