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Mocidade Espírita Chico Xavier

Audiência e Clariaudiência
13/02/2015

Facilitadoras:
Scheila Fássio Lima de Paiva
Tânia Mara Lima Dias
Endereço:
Rua Silviano Brandão, 419 – Centro
Machado – MG
Audiência e Clariaudiência

A mediunidade de audiência é a faculdade de ouvir a voz dos Espíritos. Traduz-se, algumas


vezes, como uma voz interior, que se faz ouvir no foro íntimo; doutras vezes, é a voz exterior
clara e distinta, qual a de uma pessoa viva [encarnada]. Os médiuns audientes podem, assim,
travar conversação com os Espíritos”. Existem situações em que o Espírito provoca apenas sons,
ruídos e pancadas que ressoam pelo ambiente, às vezes tão intensos que são escutados por
alguns circunstantes. São chamados sons pneumatofônicos, produzidos pela utilização do
ectoplasma do médium.
Há, porém, situações em que o som é verdadeiramente materializado no ar, caracterizando o
fenômeno de voz direta, que está incluído entre os de efeitos físicos. O Espírito comunicante
utiliza o ectoplasma do médium e, combinando-o aos fluidos ambientais e aos do plano
espiritual pode até moldar um aparelho fonador humano (“gargantas fluídicas”), produzindo
sons audíveis a todos os presentes, indiscriminadamente. Neste caso, não se trata de
mediunidade audiente, mas de materialização dos sons no ambiente físico.
A mediunidade audiente é muito comum. Entretanto, é preciso desenvolver certo
discernimento, pois muitos imaginam ouvir o que apenas lhes está na imaginação”.
A audição, porém, pode ser tão nítida a ponto dos médiuns que se habituam a comunicar-se
com certos Espíritos, eles os reconhecem imediatamente pelo som da voz”.
“Esta faculdade é muito agradável, quando o médium só ouve Espíritos bons, ou unicamente
aqueles por quem chama. Assim, entretanto, já não é, quando um Espírito mau se lhe agarra,
fazendo-lhe ouvir a cada instante as coisas mais desagradáveis e não raro as mais
inconvenientes”. O fenômeno de clariaudiência, tal como acontecem com os demais de efeitos
intelectuais, resultam da conjugação mental ocorrida entre a entidade comunicante e do
médium, restringindo a este as dificuldades ou limitações da filtragem mediúnica, segundo as
disponibilidades interpretativas que lhes são próprias.
O clariaudiente, à semelhança do que acontece com o clarividente, ouve os Espíritos
desencarnados igual ou da mesma forma que escuta uma pessoa encarnada, graduando-se o
nível de percepção.
Pela associação avançada dos raios mentais entre a entidade e o médium dotado de mais
amplas percepções auditivas, a audição se faz direta, do recinto exterior para o campo íntimo,
graduando-se, contudo, em expressões variadas. Atuando sobre os raios mentais do
medianeiro, o desencarnado transmite-lhe quadros e imagens, valendo-se dos centros
autônomos, comunica vozes e sons utilizando-se de cóclea, tanto mais perfeitamente quanto
mais intensamente se verifique a complementação vibratória nos quadros de freqüência das
ondas, ocorrências essas nas quais se afigura ao médium possuir uma caixa acústica na
profundez dos ouvidos
Características da Mediunidade de Audiência e Clariaudiência

A mediunidade de audiência é classificada como de efeitos intelectuais.


A de pneumatofonia como de efeitos físicos.
Exemplo: O Livro dos Médiuns, cap 12, itens 150 e 151.

À medida que a mediunidade de audiência aperfeiçoa, o médium consegue estabelecer conjugações


mentais com os mais diferentes Espíritos, ouvindo desde os sons rudimentares aos mais sublimes.
Exemplo: Léon Denis – No Invisível, Segunda parte, cap. 14, item: Visão e audição psíquica no estado
de vigília, p. 172-173.

A mediunidade de audiência é uma percepção mental, não está localizada no órgãos de audição do
médium.
Exemplo: Nos Domínios da Mediunidade, cap. 12, quarta e quinta páginas.

Na clariaudiência o médium capta vozes e outros sons emitidos pelos Espíritos.


Exemplo: Mecanismos da Mediunidade, cap. 18, item: clariaudiência.

O compositor austríaco e gênio musical Mozart (1756-1791) é um exemplo de médium clariaudiente,


como comprova esta sua afirmação: “os pensamentos musicais me vem com abundancia”.
Exemplo: Sylvio Soares Brito. Grandes Vultos da Humanidade e do Espiritismo, p. 243
Diferença entre Audiência e Clariaudiência

Audiência:Faculdade que permite ao médium escutar no campo fluídico os sons produzidos


no ambiente espiritual.
Interna: O Espírito transmite ao médium por telepatia. Tem-se a impressão de estar
escutando "dentro do cérebro".
Externa:O Espírito atua sobre a atmosfera fluídica produzindo o efeito de som que será
percebido pelo aparelho auditivo do méduim.

Clariaudiência:Faculdade anímica (não é mediunidade) que possibilita ouvir sons


materiais que ocorrem fora do alcance da audição biológica.
Pode-se escutar a grandes distâncias ou através de obstáculos.
É uma capacidade do espírito encarnado (Anímica) . Ocorre pela emancipação da
alma alcançando até aonde o campo fluídico do perispírito encarnado possa atingir.
FONTES
1. KARDEC, Allan. O Livro dos espíritos, questão 425
2. ________, questões 428, 429 e 430
3. ________, questão 432
4. ________, questão 447
5. ________, O Livro dos Médiuns, Cap 6, item 101
6. ________, Cap 7, item 114
7. ________, Cap 12, itens 150 e 151
8. ________, Cap 14, item 165
9. ________, item 167
10. ________, Cap 16, item 190
11. ________, Obras Póstumas. Primeira Parte, Cap 6, item 43
12. XAVIER, Francisco Candido. Caminho, verdade e vida, Cap 67
13. Xavier, Francisco Candido e VIEIRA, Waldo. Mecanismos da mediunidade, Cap 18. item: Conjugação de
ondas.
14. ________, item: Clarividência e clariaudiência.
15. http://misteriosdoespirito.blogspot.com.br/

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