ESTRATÉGIA APRENDIZAGEM-resumo

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ESTRATÉGIA APRENDIZAGEM

As estratégias de aprendizagem podem ser explicadas por meio de


diversos tipos de categorizações. Estratégias são procedimentos
para facilitar a aquisição, armazenamento e posterior aplicação dos
conhecimentos aprendidos, elas servem como recursos para uma
aprendizagem bem sucedida. (Boruchovitch, 2014).

Sendo as estratégias cognitivas e as metacognitivas.

Estratégias cognitivas- se referem a comportamentos e


pensamentos que possibilitam que a informação seja armazenada
de modo mais efetivo, envolvendo a maneira como o indivíduo
percebe analiticamente as partes para entender o todo.

Se divide em três categorias de estratégias:

ensaio (repetir, copiar, sublinhar), elaboração (resumir, criar


analogias, responder perguntas) e organização (selecionar ideias,
fazer esquemas e mapas).

As estratégias cognitivas referem-se à ação do sujeito em uma


determinada tarefa; elas têm uma função executiva e para isso o
sujeito se utiliza de atividades ou técnicas. Essas estratégias têm
uma relação íntima com sete processos de aprendizagem: atenção,
aquisição, personalização, recuperação, transferência e avaliação.

Estratégias metacognitivas apresentam maior complexidade, pois


se relacionam com a tomada de consciência necessária para a
execução de uma tarefa e com a capacidade de pensar sobre os
próprios pensamentos, envolvendo planejamento, regulação,
controle e execução do processo (Alcará & Santos, 2013;
Scacchetti, Oliveira & Moreira, 2015).
Ainda segundo Dembo (1994), a metacognição envolve três tipos
de conhecimentos: o declarativo, o procedimental e o
condicional.

O declarativo se relaciona ao autoconhecimento, ou seja, ao que o


indivíduo já sabe sobre si mesmo e ao que influencia seu próprio
rendimento.

O procedimental diz respeito aos processos de pensamento sobre


como executar determinada estratégia.

O condicional se refere ao conhecimento sobre as condições que


influenciam a aprendizagem.

As estratégias cognitivas e metacognitivas devem ocorrer de


maneira integrada, de modo que o estudante além de possuir um
repertório de estratégias e estar consciente de seus processos de
aprendizado, saiba monitorar e regular seu aprendizado,
aumentando as chances de obter um bom desempenho escolar
(Marini & Boruchovitch, 2014; Oliveira, 2010; Prates, Lima & Ciasca,
2016).

Já as estratégias metacognitivas são responsáveis pela


regulação dos processos mentais diante de uma tarefa de
aprendizagem e favorecem a consciência da execução da ação
cognitiva. Elas têm um papel fundamental na escolha das
estratégias cognitivas a serem utilizadas e apontam o momento e o
modo de utilizá-las adequadamente. Dessa forma, podemos dizer
que são elas que controlam as ações estratégicas do sujeito
(FERREIRA, 2007).
Um exemplo de metacognição é quando o indivíduo percebe ter
mais dificuldade de aprender um determinado campo da ciência do
que outro. Assim, ele está praticando a metacognição ou ainda a
metamemória, meta-aprendizagem, metalinguagem, meta-atenção,
entre outras, e percebe que tem mais dificuldade de aprender
matemática do que português (PORTILHO, 2009).
estratégias pressupõem uma sequência de atividades, operações
ou planos orientados para a consecução das respectivas metas de
aprendizagem, ou seja, têm um caráter consciente e intencional”
(SANTOS; BORUCHOVITCH, 2011, p. 286) que envolve tomada de
decisões e se ajustam ao objetivo que o indivíduo pretende
alcançar. Entretanto, se torna necessário que o aluno esteja
predisposto e motivado a colocar em funcionamento a sua
aprendizagem e ainda saiba refletir sobre as decisões que venha a
ser escolhida para a resolução da tarefa.
Para Perassinoto, Boruchovitch e Bzuneck (2013) é necessário que
os alunos conheçam e aprendam a utilizar técnicas que possam
facilitar o armazenamento e a recuperação da informação e, além
disso, que aprendam a controlar e a reflexionar sobre seu próprio
processo de aprendizagem.
Silva (2017) realizou um levantamento de pesquisas empíricas na
plataforma de periódicos da CAPES a partir de 2000 para verificar
como vem sendo abordada a avaliação das estratégias de
aprendizagem no contexto das escolares. Este levantamento, assim
como o realizado por Boruchovitch (2007) evidenciou que ainda há
uma insuficiência de trabalhos que abordam das estratégias em
pesquisas, sobretudo com alunos do Ensino Médio, o que destaca a
relevância do presente estudo.
Autorregulação da aprendizagem
Processo multidimensional em que o estudante exerce o controle da
própria cognição, motivação, comportamento e ambiente com a
finalidade de otimizar a aprendizagem e atingir as metas
educacionais (Cleary, Callan, & Zimmerman, 2012; Zimmerman,
2013).
O modelo proposto por Zimmerman, 2002,2013) defende que a
autoregulação da aprendizagem é cíclico, composto por 3 fases:
Planejamento, execução e autorreflexão.
Planejamento: Envolve a análise da tarefa da automotivação. A
análise da tarefa consiste em estabelecer objetivos, traçar planos e
identificar as estratégias de aprendizagem mais adequadas para
realizar a tarefa.
Automotivação- Diz respeito a avaliação das crenças de
autoeficácia por parte do estudante. Ele analisa as suas metas e
razões para realizar a tarefa, sua meta para aprender.
Excussão- Nesse momento o estudante emprega a estratégia
selecionada no planejamento, monitora sua motivação,
comportamento, emoções e adequação do ambiente de estudo.
Autorreflexão- abrange o autojulgamento e autorreação, aqui
examina se prossegue com a aprendizagem ou se retorna ao que
não aprendeu de forma satisfatória.
A autorregularão da aprendizagem envolve integração das funções
cognitivas, afetivas, motivacionais e comportamentais.

ESTRATEGIA DE APRENDIZAGEM

METACOGNITIVA COGNITIVAS

Planejamento Ensaio
Monitoramento Elaboração
Regulação Organização
REFERNCIA:
ARTIGO AUTOREGULAÇÃO DA APRENDIZAGEM- PASTA LIDOS

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