Apostila de Quimica Engenharia2016

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 31

]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]

MANUAL DE PRÁTICAS
QUÍMICA APLICADA A ENGENHARIA

PROF.ª ME. JAIRELDA SOUSA RODRIGUES

TERESINA – PI
SUMÁRIO

Segurança no Laboratório Químico 04

A Redação Científica: Relatório 07

Utensílios de laboratório: vidraria 08

A investigação científica: experimento da queima da vela 13

Medidas de Massa, Volume e Densidade 14

Determinação do ponto de ebulição 16

Teste da chama 17

Soluções 19

Evidências da Ocorrência de Reações Química 21

Equilíbrio Químico 24

Comportamento do cobre sólido imerso em solução de nitrato de prata 23

Destilação simples: separando o álcool do vinho 27

Determinação do ponto de fusão 30


AULA 1
1. SEGURANÇA NO LABORATÓRIO QUÍMICO

CONDUTA NO LABORATÓRIO

Apesar do grande desenvolvimento teórico da Química, ela continua a ser uma ciência
eminentemente experimental; daí a importância das aulas práticas de Química. A
experiência treina o aluno no uso de métodos, técnicas e instrumentos de laboratório e
permite a aplicação dos conceitos teóricos aprendidos.
O laboratório químico é o lugar privilegiado para a realização de experimentos, possuindo
instalações de água, luz e gás de fácil acesso em todas as bancadas. Possui ainda local especial
para manipulação das substâncias tóxicas, denominado capela, que dispõe de sistema próprio de
exaustão de gases. O laboratório é um local onde há um grande número de substâncias que
possuem os mais variados níveis de toxicidade e periculosidade. Este é um local bastante vulnerável
a acidentes, desde que não se trabalhe com as devidas precauções. Abaixo, apresentamos alguns
cuidados que devem ser observados, para a realização das práticas, de modo a minimizar os riscos
de acidentes.

 Antes, durante e após o Experimento

Não se entra num laboratório sem um objetivo específico, portanto é necessária uma
preparação prévia ao laboratório: O que vou fazer? Com que objetivo? Quais os princípios químicos
envolvidos nesta atividade?
Durante a realização dos experimentos são necessárias anotações dos fenômenos
observados, das massas e volumes utilizados, do tempo decorrido, das condições iniciais e finais do
sistema. Um caderno deve ser usado especialmente para o laboratório. Este caderno de laboratório
possibilitará uma descrição precisa das atividades de laboratório. Não confie em sua memória, tudo
deve ser anotado.
Após o experimento vem o trabalho de compilação das etapas anteriores através de um
relatório. O relatório é um modo de comunicação escrita de cunho científico sobre o trabalho
laboratorial realizado.

 Pré-Laboratório

1. Estude os conceitos teóricos envolvidos, leia com atenção o roteiro da prática e tire todas as
dúvidas.
1. Obtenha as propriedades químicas, físicas e toxicológicas dos reagentes a serem utilizados.
Essas instruções são encontradas no rótulo do reagente.

 Pós-Laboratório

1. Lave todo o material logo após o término da experiência, pois conhecendo a natureza do
resíduo pode-se usar o processo adequado de limpeza.
2. Guarde todo o equipamento e vidraria. Guarde todos os frascos de reagentes, não os deixe
nas bancadas ou capelas. Desligue todos os aparelhos e lâmpadas e feche as torneiras de
gás.
Medidas de Segurança Relativa a Operações Específicas

 Antes de manusear um reagente químico qualquer, deve-se conhecer as propriedades


químicas, físicas e toxicológicas deste, seu manuseio seguro e medidas de primeiros socorros
em caso de acidente. Para isto deve-se consultar o Index Merck ou fichas toxicológicas dos
produtos.
 Leia os rótulos dos frascos dos reagentes antes de usá-los.
 Os rótulos devem ser periodicamente vistoriados e, nos casos de maior incidência, providenciar
a proteção com parafina ou película plástica.
 Nunca use um reagente que não esteja identificado, rotulado. Qualquer etapa de trabalho
durante a qual possa ocorrer desprendimento de gás ou vapores tóxicos dever ser feita
DENTRO DA CAPELA;.
 Não trabalhar com material imperfeito ou defeituoso, principalmente com vidro que tenha ponta
ou aresta cortantes;
 NÃO SE DEVEM PIPETAR LÍQUIDOS COM A BOCA. Use a pêra de borracha;
 Nunca cheire um reagente diretamente. Os vapores devem ser abanados em direção ao nariz,
enquanto se segura o frasco com a outra mão;
 NUNCA despejar ÁGUA em cima de um ÁCIDO concentrado;
 Não aquecer tubos de ensaio com a boca virada para o seu lado, nem para o lado de outra
pessoa;
 Não aquecer nada em frascos volumétricos;
 Nunca acender um bico de gás quando alguém no laboratório estiver usando algum solvente
orgânico;
 Verifique as condições da aparelhagem. Evite montagens instáveis de aparelhos. Não use
livros, lápis, caixas de fósforos, etc, como suportes;
 Mantenha as bancadas sempre limpas e livres de materiais estranhos ao trabalho;
 Faça uma limpeza prévia, com água, ao esvaziar um frasco de reagente, antes de colocá-lo
para lavagem;
 Rotule imediatamente qualquer reagente ou solução preparada e as amostras coletadas;
 Use pinças e materiais de tamanho adequado e em perfeito estado de conservação;
 Limpe imediatamente qualquer derramamento de produtos de petróleo e reagentes.

Medidas de Segurança Relativas ao Pessoal

 O laboratório é um local de trabalho sério; portanto, evite brincadeiras que dispersem sua
atenção e de seus colegas.
 O cuidado e a aplicação de medidas de segurança são responsabilidade de cada indivíduo.
Cada um deve precaver-se contra perigos devido a seu próprio trabalho e ao dos outros.
Consulte o professor sempre que tiver dúvidas ou ocorrer algo inesperado ou anormal.
 Faça apenas a experiência prevista; qualquer atividade extra não deve ser realizada sem a
prévia consulta ao professor.
 Serão exigidos de todos os estudantes e professores o avental (bata), luvas e sapatos
fechados. A não observância desta norma gera roupas furadas por agentes corrosivos,
queimaduras, manchas, etc.
 Planeje o trabalho a ser realizado;
 Ao se retirar do laboratório, verifique se há torneiras (água ou gás) abertas. Desligue todos os
aparelhos, deixe todos os equipamentos limpos e lave as mãos;
Os alunos não devem tentar nenhuma reação não especificada pelo professor. Reações
desconhecidas podem causar resultados desagradáveis.
 É terminantemente proibido fumar, comer ou beber nos laboratórios;
 Não se deve provar qualquer substância do laboratório, mesmo que inofensiva.
 Não deixar livros, blusas, etc., jogadas nas bancadas. Ao contrário, colocá-los longe de onde
se executam as operações;
 Ao verter um líquido de um frasco, evitar deixar escorrer no rótulo, protegendo-o devidamente;
 Em caso de derramamento de líquidos inflamáveis, produtos tóxicos ou corrosivos, tome as
seguintes providências:
 Interrompa o trabalho;
 Advirta as pessoas próximas sobre o ocorrido.
 Solicite ou efetue a limpeza imediata.
 Alerte seu supervisor.
 Verifique e corrija a causa do problema.
 Não utilize materiais de vidro quando trincados.
 Coloque todo o material de vidro inservível no local identificado como "sucata de vidro";
 Não jogue caco de vidro em recipiente de lixo.
 Use luvas de amianto sempre manusear peças de vidro que estejam quentes.
 Use protetor facial e luvas de pelica quando agitar solventes voláteis em frascos fechados.
 Não utilize frascos Dewar de vidro sem que estejam envolvidos em fitas adesivas ou
invólucros apropriados.
 Não deixe frascos quentes sem proteção sobre as bancadas do laboratório.
 Coloque os frascos quentes sobre placas de amianto;
 Não use "frascos para amostra" sem certificar-se de que são adequados aos serviços a
serem executados e de que estejam perfeitamente limpos.
 Nunca inspecione o estado das bordas dos frascos de vidro com as mãos sem fazer uma
inspeção prévia visual.
 Tome cuidado ao aquecer recipiente de vidro com chama direta. Use sempre que possível,
uma tela de amianto.
 Não pressurize recipientes de vidro sem consultar seu supervisor sobre a resistência dos
mesmos.

BIBLIOGRAFIA

1- CARVALHO,P.R. Boas Práticas Químicas em Biossegurança. Editora Interciência: Rio de


Janeiro, 1999,
2- FEITOSA,A.C.; FERRAZ, F.C. Segurança em Laboratório. Editora UNESP: Bauru, 2000.
3- GONÇALVES, D;WAL, E; ALMEIDA, R.R. Química Orgânica Experimental. MacGraw-Hill: São
Paulo, 1988. 269p.
4- SAVARIZ, M. Manual de Produtos Perigosos: Emergência e Transporte. 2.ed, Sagra - DC
Luzzatto: Porto Alegre, 1994. 264p.
5- SCHVARTSMAN, S. Produtos Químicos de Uso Domiciliar: Segurança e Riscos Toxicológicos.
2.ed. ALMED: São Paulo, 1988. 182p.
6- SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO. 8.ed. IOB: São Paulo, 1997. 360p.
7- STELLMAN, J.M.; DAUM. S.M. Trabalho e Saúde na Industria II : Riscos Físicos e Químicos e
Prevenção de Acidentes. E.P.U. e EDUSP: São Paulo, 1975. 148p.
8- www.quimica.ufpr.br/~ssta/extintores.html, acessado em 15/03/2004.
9- www.puc-rio.br/parcerias/cipa/saud_extintor.html, acessado em 15/03/2004.
AULA 2
A REDAÇÃO CIENTÍFICA: RELATÓRIO

Um texto científico deve conter no mínimo as seguintes partes: INTRODUÇÃO,


DESENVOLVIMENTO e CONCLUSÃO. O relato por escrito, de forma ordenada e minuciosa daquilo
que se observou no laboratório durante o experimento é denominado RELATÓRIO. Tratando-se de
um relatório de uma disciplina experimental aconselhamos compô-lo de forma a conter os seguintes
tópicos:

 CAPA: Deve conter o nome da instituição, com subordinação até professor (parte superior);
título do trabalho; nome dos autores e por fim cidade e ano de realização do trabalho.
 TÍTULO: uma frase sucinta, indicando a idéia principal do experimento.
 ÍNDICE: Enumeração das principais divisões e sub-divisões do trabalho.
 RESUMO: um texto de cinco linhas, no máximo, resumindo o experimento efetuado, os
resultados obtidos e as conclusões a que se chegou.
 INTRODUÇÃO: um texto, apresentando a relevância do experimento, um resumo da teoria em
que ele se baseia e os objetivos a que se pretende chegar.
 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA: Análise feita pelos autores do que foi pesquisado sobre o assunto
em questão. O trabalho não deve limitar-se a aquisição e redação de fragmentos bibliográficos.
Deve-se também apresentar o mecanismo das reações, quando este for conhecido.
 PARTE EXPERIMENTAL: um texto, descrevendo a metodologia empregada para a realização
do experimento. Geralmente é subdividido em duas partes: Materiais e Reagentes: um texto,
apresentando a lista de materiais e reagentes utilizados no experimento, especificando o
fabricante e o modelo de cada equipamento, assim como a procedência e o grau de pureza
dos reagentes utilizados; Procedimento: Relatar o que foi executado na prática, de forma
impessoal (voz passiva no tempo passado). O texto, descreve de forma detalhada e ordenada
as etapas necessárias à realização do experimento.
 RESULTADOS E DISCUSSÃO: um texto, apresentando resultados na forma de dados
coletados em laboratório e outros resultados, que possam ser calculados a partir dos dados.
Todos os resultados devem ser apresentados na forma de tabelas, gráficos, esquemas,
diagramas, imagens fotográficas ou outras figuras. A seguir, apresenta-se uma discussão
concisa e objetiva dos resultados, a partir das teorias e conhecimentos científicos prévios sobre
o assunto, de modo a se chegar a conclusões.
 CONCLUSÃO: um texto, apresentando uma síntese sobre as conclusões alcançadas.
Enumeram-se os resultados mais significativos do trabalho. Não se deve apresentar nenhuma
conclusão que não seja fruto da discussão.
 REFERÊNCIAS: Livros, artigos científicos e documentos citados no relatório devem ser
indicados a cada vez que forem utilizados. Recomenda-se a formatação das referências
segundo norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
 FORMATAÇÃONão há uma determinação quanto ao formato do texto na página. No entanto
são usuais as seguintes características:
o Papel formato A4;
o Margens de 3,0 cm na parte superior e no lado esquerdo e de 2,0 na inferior e no lado
direito;
o Espaço entre linhas de 1,5 cm;
o Fonte: Times New Roman, tamanho 12.
PRATICA 1
UTENSÍLIOS DE LABORATÓRIO: VIDRARIA

Esta prática tem por objetivo identificar e conhecer as aplicações dos principais utensílios do
laboratório químico.

1. Almofariz e Pistilo: Aparelho usado na trituração e pulverização de sólidos.


2. Anel ou Argola: Empregado como suporte do funil de filtração simples ou do funil de
separação de líquidos imiscíveis.
3. Balão de destilação ou de Engler: Balão de fundo chato com saída lateral para passagem
dos vapores durante uma destilação.
4. Balão de fundo chato: Empregado para aquecimento ou armazenamento de líquidos ou
solução.
5. Balão de fundo redondo: Usado para aquecimento de líquidos e reações com
desprendimento gasoso.
6. Balão volumétrico: Usado para preparação de soluções. Não deve ser aquecido.
7. Bastão de vidro ou Bagueta: É um bastão maciço de vidro. Serve para agitar e facilitar as
dissoluções, mantendo as massas líquidas em constante movimento. Também auxilia na
filtração.
8. Bico de Bunsen: É a fonte de aquecimento mais usado no laboratório.
9. Bureta: Serve para dar escoamento a volumes variáveis de líquidos. Não deve ser aquecida.
É constituída de tubo de vidro uniformemente calibrado, graduado em décimos de mililitro. É
provida de um dispositivo que permite o fácil controle de escoamento.
10. Cadinho: Usado para calcinação (aquecimento a seco muito intenso) de substâncias. Pode
ser aquecido diretamente a chama do bico de Bunsen, apoiado sobre triângulo de porcelana,
platina, amianto, etc.
11. Coluna de Vigreaux: Utilizada na destilação fracionada.
12. Cápsula de porcelana: Peça de porcelana utilizada em sublimações ou evaporações de
líquidos e soluções.
13. Condensador: Utilizado em destilações. Tem por finalidade condensar os vapores dos
líquidos.
14. Copo de Béquer: Serve para dissolver substâncias, efetuar reações químicas. Pode ser
aquecido sobre o tripé com tela de amianto.
15. Dessecador: Usado para resfriamento de substâncias em atmosfera contendo baixo teor de
umidade.
16. Erlenmeyer: Utilizado para titulações, aquecimento de líquidos, dissolução de substâncias e
realização de reações químicas. Pode ser aquecido sobre o tripé com tela de amianto.
17. Espátula: Material de aço ou porcelana, usado para transferência de substâncias sólidas. Deve
ser lavada e enxugada após cada transferência.
18. Estante para tubos de ensaio: Suporte para tubos de ensaio.
19. Funil comum: Usado para transferência de líquidos.
20. Funil analítico: Usado para filtração para retenção de partículas sólidas. Deve conter em seu
interior um filtro que pode ser de papel, lã de vidro, algodão vegetal, dependendo do material
a ser filtrado. O funil não deve ser aquecido.
21. Funil de Büchner: Usado na filtração a vácuo.
22. Funil de decantação ou de separação: usado para separação de líquidos imicíveis.
23. Furador de rolhas: Usado para furar rolhas de cortiça ou de borracha.
24. Garra de condensador: Usada para prender o condensador a haste do suporte ou outras
peças como balões, elenmeyer, etc.
25. Kitassato: Usado em conjunto com o funil de Büchner na filtração a vácuo.
26. Mariotte: Frasco utilizado para armazenamento de água destilada em laboratório.
27. Mufa: Suporte para a garra de condensador.
28. Pêra de segurança: Usada para pipetar soluções.
29. Pinça de madeira: Usada para prender tubos de ensaio durante o aquecimento direto no bico
de Bunsen.
30. Pinça metálica ou tenaz de aço: Usada para manipular materiais aquecidos, como cadinhos,
béqueres, etc.
31. Pinças de Mohr e de Hoffman: Usada para impedir ou reduzir a passagem de gases ou
líquidos através de tubos flexíveis.
32. Pipeta graduada: Consiste de um tubo de vidro estreito geralmente graduado em 0,1 ml. É
usada para medir pequenos volumes líquidos. Encontra pouca aplicação sempre que se deseja
medir volumes líquidos com maior precisão. Não deve ser aquecida.
33. Pipeta volumétrica: É constituída por um tubo de vidro com um bulbo na parte central. O traço
de referência é gravado na parte do tubo acima do bulbo. É usada para medir volumes de
líquidos com elevada precisão. Não deve ser aquecida.
34. Pisseta: Usada para lavagem de materiais ou recipientes através de jatos de água destilada,
álcool ou outros solventes.
35. Proveta ou cilindro graduado: Recipiente de vidro ou plástico utilizado para medir e transferir
volumes de líquidos. Não deve ser aquecida.
36. Suporte universal: Utilizado em várias operações como: filtrações, suporte para condensador,
sustentação de peças, etc.
37. Tela de amianto: Usada para distribuir uniformemente o calor recebido pela chama do bico de
Bunsen.
38. Termômetro: Usado para medir a temperatura durante o aquecimento em operações como:
destilação simples, fracionada, etc. Triângulo de porcelana: Suporte para cadinhos em
aquecimento direto no bico de Bunsen.
39. Tripé de ferro: Suporte para tela de amianto ou triângulo de porcelana. Usado em
aquecimento.
40. Trompa de água: Utilizada para provocar o vácuo.
41. Tubo de ensaio: Empregado para fazer reações em pequena escala, notadamente em teste
de reações. Pode ser aquecido, com cuidado, diretamente sobre a chama do bico de Bunsen.
42. Tubo de Thielle: Usado na determinação do ponto de fusão.
43. Vareta de vidro: Cilindro de vidro, oco, de baixo ponto de fusão. Serve para interligar balões,
condensadores, ou fabricação de pipetas e capilares.
44. Vidro de relógio: Peça de vidro de forma côncava. É usado para cobrir béqueres, em
evaporações, pesagens de diversos fins. Não pode ser aquecido diretamente na chama do
bico de Bunsen.
0

10

20

30

40

50
PRATICA 2
A INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA: EXPERIMENTO DA QUEIMA DA VELA
Você se julga um bom observador? Certamente que sim. Entretanto há muito mais a
OBSERVAR, além daquilo que nos chama a atenção à primeira vista. Observar exige:
De posse de seus resultados e conclusões, o passo seguinte é a DIVULGAÇÃO. Isso implica
em transmitir as informações computadas, de forma completa, organizada, clara e objetiva,
fundamentada em um domínio de conhecimento formal, usando uma linguagem especializada: a
linguagem científica. Não se deve usar gírias, parágrafos longos ou idéias alheias, e sempre citar as
fontes de consulta (REFERENCIAS) usadas para elaboração de seu relatório.
Com o propósito de exercitar a INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA, PRINCIPALMENTE A
OBSERVAÇÃO E DESCRIÇÃO, sugerimos descrever um objeto bastante familiar: UMA VELA
ACESA.
TITULO: Observação e descrição científica
OBJETIVO: Observar, registrar e descrever um objeto de uso cotidiano.
MATERIAL E REAGENTES: Vela, fósforo, béquer de 1000 mL
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
1. Examine atentamente a vela que se encontra em sua bancada. Anote o máximo de observações
durante 5 a 10 minutos.
2. Acenda a vela. Observe-a durante o mesmo período de tempo do item anterior. Anote o máximo
de observações possíveis nesta condição.
3. Emborque sobre a vela acesa um béquer vazio. O que aconteceu? Anote as modificações
ocorridas com este procedimento.
4. Acenda a novamente a vela, passe o seu dedo uns cinco centímetros acima da chama. Tente
passar o dedo pelo meio da chama. Sopre levemente a chama. Anote as observações nesta
operação.

QUESTÕES
1. Quais as condições que você utilizou para controle nesta experiência?
2. Como pode variar estas condições?
3. Por que as anotações das observações durante a experiência são fundamentais. Por que não
fazê-las depois?
4. As suas observações são suficientes para indicar: a composição da vela, seu estado físico ou
mudança de estado, o produto da queima, características organolépticas. Faça um relato.
5. Que tempo leva a vela para apagar-se quando se emborca sobre ela o béquer? Como você
descreve o interior do béquer após este procedimento?
6. Há presença de líquidos, fumaça, vapor enquanto a vela está sendo examinada? Onde e
quando? Qual a forma, cor e calor da chama? Seu dedo sobre e através da chama permitiu
deduzir o quê?
7. Qual o papel do pavio da vela?
8. Baseado apenas em suas observações e anotações faça uma descrição da vela (apagada e
acesa).
PRATICA 3
MEDIDAS DE MASSA, VOLUME E DENSIDADE

OBJETIVOS
1) Manipular corretamente a vidraria disponível para determinação de volume.
2) Analisar a exatidão dos recipientes volumétricos.
3) Relacionar as medidas de massa e volume com uma propriedade específica de
substâncias.
4) Sequenciar um dado experimento e verificar precisão de medidas.

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
1) Meça 5 mL de água utilizando uma bureta (ou pipeta graduada), existente na sua bancada.
Transfira a água para uma proveta e anote o volume. Repita o procedimento, transferindo
a água para um béquer. Repita todo o procedimento, utilizando 40 mL de água. Discuta as
diferenças de volume observadas com as diferentes vidrarias.

2) Medidas de Massa e Volume:


2.1. Peça ao seu professor (ou monitor) instruções sobre o uso da balança, antes de pesar
os seguintes recipientes secos: proveta de 50 mL; balão volumétrico de 50 mL béquer de
100 mL.
2.2. Coloque cuidadosamente 50 mL de água destilada em cada recipiente referido no item
anterior e pese-os novamente. Anote os resultados na tabela abaixo. Calcule a densidade
da água em cada caso. Anote a temperatura da sala da balança..
2.3. Compare os resultados, obtidos por você com os dos colegas.
2.4. Adicione 40 mL de água a uma proveta de 50 mL e outros 40 mL de água a uma proveta
de 100 mL. Em ambos os casos, adicione mais 1 mL de água com uma pipeta. Verifique
a leitura da situação final em cada caso.
2.5. Encha uma bureta com água destilada. Depois de tê-la zerado abra a torneira e deixe
escoar, numa proveta e/ou num béquer, uma porção qualquer (sugestão: 10 mL) do
líquido feche a torneira e verifique o volume escoado. Confira com o instrumento se sua
leitura é correta.
2.6. Prepare novamente a bureta de 50 mL completando seu volume até a indicação zero.
Despeje sobre um erlenmeyer graduado de 125 mL um volume de 50 mL de água.
Verifique se os volumes coincidem. Jogue fora esta amostra do erlenmeyer e meça
novamente 50 mL de água no mesmo. Transfira para a bureta este volume e compare
novamente os resultados.

PÓS-LABORATÓRIO

1) Baseado numa inspeção visual da vidraria de laboratório, situe-as em um dos grupos


seguintes: "mais exatas" e "menos exatas"
2) Por que é aconselhável fazer mais de uma determinação de cada medida?
3) A fim de comparar a exatidão das várias vidrarias utilizadas na medição de volumes,
preencha o quadro abaixo.

Vidraria Massa Massa vidraria Massa de Volume de Densidad Erro


vidraria + 50 mL de H2O (g) H2O (mL)* e da Percentu
seca (g) H2O Água al
g/mL
Proveta
50 mL
Balão
50 mL
Béquer
100 mL
*Considere a densidade da água e a massa obtida no experimento.

BIBLIOGRAFIA

1) GESBRETCHT, E. et al. Experimentos de Química, técnicas e conceitos básicos. Editora


moderna Ltda.: São Paulo, 1979.
2) MITCHELL, R. S. Journal of Chemical Education, 1991, 68(11), 941.
PRATICA 4
DETERMINAÇÃO DO PONTO DE EBULIÇÃO

OBJETIVOS: Estudar o comportamento de substâncias líquidas quando submetidas a


aquecimento.
MATERIAL E REAGENTES:
Bico de Bunsen
Béquer de 600 mL
Termômetro (-10 a 300°C)
Tripé
Tela de amianto
Anel de ferro
Suporte universal
Fósforo
Cronômetro
Água
Gelo

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL:
a) Adicionar uma mistura gelo-água em um béquer de 600mL, Colocar o termômetro no
sistema água-gelo e anotar a temperatura como o ponto de fusão da água.
b) Adicionar água no béquer o suficiente para encher cerca de 2/3 de sua capacidade.
c) Adicionar algumas bolinhas de vidro, a fim de evitar a formação brusca de bolhas de vapor,
durante o aquecimento ( ver o desenho da montagem).
d) Anotar de 1 em 1 minuto a temperatura da água e quando a temperatura permanecer
constante considerar esta temperatura como o ponto de ebulição do líquido. Anotar a pressão
atmosférica local.
OBS.: Em Teresina a pressão atmosférica oscila em torno de 1004,8 a 1110,5 hPa, qual a
pressão em mmHg ?
e) Fazer um gráfico de temperatura versus tempo e analisar o resultado obtido.
Questionário
1) Cite duas razões por que seu termômetro pode não indicar 100º C para ponto de ebulição
da água. Como seria a forma da curva obtida para o processo de aquecimento da água pura
durante a ebulição?
2) De que forma o ponto de ebulição pode ser usado para separar duas substâncias?
3) Comente seus pontos de ebulição, quando forem aquecidos em Teresina.
PRATICA 5
TESTE DA CHAMA

1. Objetivo:
- Identificar alguns metais através de sua radiação visível

2. Introdução:
Uma das mais importantes propriedades dos elétrons é que suas energias são
"quantizadas", isto é, um elétron ocupa sempre um nível energético bem definido e não um valor
qualquer de energia. Se no entanto um elétron for submetido a um fonte de enrgia adequada
(calor, luz, etc. ), pode sofrer uma mudança de um nível mais baixo para outro de energia mais
alto (excitação). O estado excitado é um estado meta-estável (de curtíssima duração) e, portanto,
o elétron retorna imediatamente ao seu estado fundamental. A energia ganha durante a excitação
é então emitida na forma de radiação visível do espectro eletromagnético que o olho humano é
capaz de detectar. Como o elemento emite uma radiação característica, ela pode ser usada como
método analítico.
Em geral, os metais, sobretudo os alcalinos e alcalinos terrosos são os elementos cujos
elétrons exigem menor energia para serem excitados; por isso foram escolhidos sais de vários
destes elementos para a realização deste experimento.

3. Material e Reagentes:

Bico de Bunsen Cloreto de cálcio ( CaCl2 )

Algodão Cloreto de bário ( BaCl2 )

Vareta de vidro ( rosca) Sulfato. de cobre pentahid. (CuSO4.5H2O)

Solução HCl 0,1 M Cloreto de sódio ( NaCl )


Cloreto de lítio ( LiCl ) Cloreto de potássio ( KCl)

4. Procedimento Experimental:

Usando a vareta de vidro disponível em sua bancada e um chumaço de algodão, faça


um "cotonete" de aproximadamente 0,5 cm de diâmetro. Umedeça o cotonete na solução do HCl
e toque no sal do metal a analisar e toque-o na lateral da chama azul do bico de Bunsen. Verifique
a cor que a chama adquire e anote. Se houver dúvida quanto a cor, repita o teste quantas vezes
achar necessário.
Retire o algodão da vareta e limpe-a. Refaça o "cotonete" e repita o teste para cada uma
das soluções de sais colocadas em sua bancada. Lembrando sempre que, a cada teste, a vareta
deve ser limpa e o "cotonete" refeito com um novo chumaço de algodão. Ao final, reuna os
resultados de seus testes em uma tabela como a que segue:
Sal analisado Metal presente Cor da chama
Ao concluir o preenchimento da tabela acima, faça o teste com a "solução problema" a
fim de identificar o metal presente.

5. Questionário:
1. Em que se fundamenta o teste da Chama ?
2. O teste da chama pode ser aplicado a todos os metais ?
3. Grande parte da iluminação de Teresina é feita com lâmpadas a vapor de sódio. Por que elas
apresentam coloração amarela ?
4. Qual a diferença entre "espectro eletromagnético" e "espectro atômico" ?

6. Bibliografia:

VOGEL, A.. "Química Analítica Qualitativa Elementar" Editora Mestre Jou, São Paulo1978.
RUSSEL, J. B. "Química Geral" Ed. Mc Graw-Hill do Brasil Ltda., São Paulo, 1982.
PRATICA 6
SOLUÇÕES
OBJETIVOS
Preparar soluções de concentrações diferentes.
Efetuar operações e medidas com balança analítica, pipetas e balão volumétrico.
Efetuar diluição de soluções.
Medir pH de soluções com papel indicador e com o pHmetro.

FUNDAMENTOS TEÓRICOS

Soluções são misturas homogêneas de duas ou mais substâncias.

A – Importância.
São utilizadas diariamente como produtos essenciais. Exemplos: Bebidas, cosméticos, remédios,
detergentes etc. que se apresentam sob forma de soluções ou de dispersões coloidais.
Grande parte das reações químicas realizadas em laboratório ocorre com o uso de soluções.

B – Preparação de soluções.

As soluções podem ser preparadas por dois métodos:

Método direto – Utiliza-se como soluto uma substância primária padrão. Este tipo de soluto se
caracteriza;
- por ser de fácil obtenção, purificação, dessecação e conservação;
- por apresentar impurezas facilmente detectáveis;
- por não ser higroscópico ou eflorescente;
- por ser bastante solúvel.

Exemplo:
Na2CO3 , Na2C2O4 , K2Cr2O7 , H2C2O4
Para preparar soluções por este método pesa-se o soluto em balança analítica. O volume é
medido em balão volumétrico (volume exato)
Como resultado, obtém-se uma solução de concentração perfeitamente conhecida.
Observação: precisão nas medidas, leituras, pesagens... é de grande importância, pois erros
nestas operações acarretam uma solução cuja concentração não é exata

Método indireto – O soluto não é uma substância primária padrão.


Exemplo: NaOH que é higroscópico.
Neste caso o soluto é pesado em balança semi-analítica e dissolvido num volume aproximado.
Como resultado obtém-se uma solução de concentração aproximada.
Para determinar exatamente a concentração desta solução, devemos padroniza-la.
Por ambos os métodos obtém-se as soluções padrão, as quais se caracterizam por serem:

- Estáveis;
- De concentração constante e perfeitamente conhecida.

Os cálculos efetuados, partindo de dados experimentais obtidos baseiam-se no princípio:


As substâncias reagem entre si segundo seus equivalentes.
Que aplicado às soluções se traduz:
Soluções de mesma concentração equivalem-se volume a volume.
Expresso analiticamente pela expressão fundamental da volumetria.

M1V1 = M2V2
Com isto podemos efetuar diluição de soluções.

O pH de uma solução é a medida de acidez (concentração hidrogeniônica, H+) desta solução


e é definido como sendo:
pH =  log [H+]
que é uma forma matemática conveniente de expressar a acidez ou a alcalinidade de uma solução,
quantitativamente.

EXPERIMENTO
A – Materiais e reagentes
 Balão volumétrico de 10 ml
 Vidro de relógio  Cu(NO3)2 (0,2 mol/L)
 Copo de béquer de 10 ml  HCl (1 mol/L)
 Bastão de vidro  Fe(NO3)3 (0,2 mol/L
 Pisseta com água destilada  CuSO4 (1 mol/L)
 Funil de vidro  NH4OH (3 mol/L)
 Pipeta volumétrica de 10 ml  H2SO4 (0,2 mol/L)
 Pipeta graduada de 10 ml  K2CrO4 (0,2 mol/L)
 Papel indicador universal  NaOH ( 3,0 mol/L)
B – Procedimento
1ª parte: Preparação da solução(quando soluto for solido)
Cada grupo receberá do professor uma solução a preparar.
Sabido o volume de solução a preparar e sua concentração, calcular a massa de soluto
necessária. Ver as indicações contidas no rótulo do mesmo, como: densidade, pureza, mol...,
a partir dos quais se efetuam os referidos cálculos.
Pesar a massa calculada.
Num copo de béquer dissolver inicialmente o soluto em alguns mililitros de água. Após,
transferir este conteúdo para o balão volumétrico. Enxaguar o copo de béquer com água
destilada várias vezes e transferir novamente o conteúdo para o balão. Agitar para
homogeneizar a solução. Completar o volume do balão, seguindo as técnicas de leitura.
Acondicionar a solução obtida.
QUANDO O SOLUTO FOR LIQUIDO.
Sabido o volume de solução a preparar e sua concentração, calcular o volume de soluto
necessário. Ver as indicações contidas no rótulo do mesmo, como: densidade, pureza, mol...,
a partir dos quais se efetuam os referidos cálculos.
Medir com pipeta o volume calculado.
Adicionar o volume do soluto em um balão volumétrico contendo um pouco de água
destilada. Completar o volume do balão, seguindo as técnicas de leitura. Acondicionar a
solução obtida.

2ª parte: Medida de pH.


Medir o pH de todas as soluções preparadas anteriormente utilizando o papel indicador
universal e o pHmetro. Em seguida escolha um valor de pH e btenha esta solução a partir
das soluções previamente preparadas pelo seu grupo.

BIBLIOGRAFIA
1. Experimentos em Química, Rosito,B. , Ferraro, C. , Remor, C. , Costa, I. , Albuquerque,
R. Ed. Sulina Vol.2 1981.
2. Aulas práticas de química, Oliveira, E.A. Ed. Moderna, 1993.
3. Química Geral, Russel J.B., Ed. McGraw-Hill, 1982.
PRÁTICA 7
EVIDÊNCIAS DA OCORRÊNCIA DE REAÇÕES QUÍMICAS:
I) INTRODUÇÃO
II)
O termo reação química, refere-se ao reagrupamento dos átomos entre a substâncias de
um dado sistema. Ela é representada esquematicamente por uma equação química, que dá
informações qualitativas e quantitativas. A equação escrita deve fornecer a descrição da
reação que ocorre, quando os reagentes são misturados. Para escrever uma reação química,
é necessário conhecer a fórmula dos reagentes e dos produtos. Para se chegar a tal
informação é preciso observar o curso da reação tentando a identificação dos produtos,
através de observação e/ou análise química.
Em primeiro lugar deve-se deduzir se houve uma reação química ao colocar em contato
duas ou mais substâncias. Obtêm-se evidencias de reação química no laboratório quando
aparecem diferenças perceptíveis e significativas entre o estado inicial e o estado final,
estados estes que correspondem respectivamente aos reagentes antes de serem colocados
em contato e o que resulta após. É possível utilizar-se critérios qualitativos e quantitativas
para detectar esta mudança. Critérios qualitativos são baseados em observações
macroscópicas utilizando os órgãos dos sentidos (exceto pelo paladar).

III) OBJETIVOS
1) Utilizar evidências experimentais para concluir sobre a ocorrência de uma reação
química;
2) Classificar reações químicas;
3) Representar reações através de uma equação química.

IV) REAGENTES
Cu(NO3)2 (0,2 mol/L) HCl (1 mol/L)
Fe(NO3)3 (0,2 mol/L) CuSO4 (1 mol/L)
NH4OH (3 mol/L) H2SO4 (0,2 mol/L)
K2CrO4 (0,2 mol/L) NaOH ( 3,0 mol/L)

V) PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL.
Atenção: Use somente 1 mL de cada reagente.
a) Mudança de Cor:
a.1. Misture em um tubo de ensaio, solução 0,2 mol/L de Cu(NO3)2 e 0,2 mol/L de
Fe(NO3)3. Observe bem os reagentes antes de serem colocados em contato e o
que resulta após. faça uma anotação de todas as observações.
a.2. Em um terceiro tubo de ensaio, repita o procedimento com Cu(NO3)2 0,0 mol/L e
NH4OH 3,0 mol/L.

Quadro 1 - Resumo dos experimentos dos itens a.1 e a.2.

Procedimento Observações Conclusão


Cu(NO3)2 + Fe(NO3)3
Cu(NO3)2 + NH4OH
b) Formação de Precipitado:
b.1) Misture em um tubo de ensaio, solução 0,1 mol/L de AgNO3 e 1,0 mol/L de HCl.
Observe bem os reagentes antes de serem colocados em contato e o que resulta
após.
b.2. Misture em um tubo de ensaio, solução 0,1 mol/L de AgNO3 e 0,2 mol/L de
K2CrO4. Observe bem os reagentes antes de serem colocados em contato e o
que resulta após.
Quadro 2 - Resumo dos experimentos dos itens b.1 e b.2
Procedimento Observações Conclusão
AgNO3 + HCl
AgNO3+ K2CrO4

c) Tipos de Reação
Repita o procedimento usado nos itens a e b com os seguintes reações
c.1) NaHCO3 + HCl 1,0 mol/L
c.2) Prego de ferro + CuSO4 1,0 mol/L
c.3) H2SO4 2,0 mol/L + NaOH 3,0 mol/L
Observe as mudanças ocorridas e identifique as reações abaixo:

Quadro 3 - Resumo dos experimentos dos itens c.1, c.2 e c.3.


Procedimento Mudanças Ocorridas Tipo de Reação
NaHCO3 + HCl
Fe+ CuSO4
H2SO4 + NaOH

VI) PÓS-LABORATÓRIO
1) No item a do procedimento experimental, discuta as evidências observadas nos
sistemas e conclua sobre ocorrência de reação química.
2) Complete as reações do item c do procedimento experimental e enquadre-as de
acordo com a classificação.

VII) Bibliografia
1) BACCAN, N., GODINHO, O.E.S., ALEIXO, L.M., STEIN, E. Introdução a
semimicroanálise qualitativa, Editora da UNICAMP, Campinas – SP, 1987.
2) VOGEL, A. I; Química analítica qualitativa, 5a edição, Editora mestre jou – SP, 1982.
PRATICA 8
EQUILÍBRIO QUÍMICO

OBJETIVOS
 Desenvolver o conceito de equilíbrio químico;
 Caracterizar o estado de equilíbrio de sistemas químicos;
 Reconhecer alguns fatores que influenciam no equilíbrio químico.

FUNDAMENTOS TEÓRICOS
Os íons cromato (CrO4–2) conferem uma coloração amarelada à solução aquosa,
enquanto que os íons dicromato (Cr2O7–2) conferem uma coloração alaranjada. Em solução,
estes dois íons existem em equilíbrio:

Cr2O7–2(aq) + H2O(l) = 2CrO4–2 (aq) + 2H+(aq)


Dependendo do pH da solução, este equilíbrio é deslocado para a direita, ou para a
esquerda. Assim, em solução ácida (pH baixo), o equilíbrio é deslocado para a esquerda,
formando mais íons dicromato. Em solução básica (pH alto), o equilíbrio é deslocado para a
direita, formando mais íons cromato.

PARTE EXPERIMENTAL
A – Material
 Pipetas Pasteur
 Proveta de 10 mL
 Solução de ácido clorídrico (HCl) 1 mol/L
 Solução de cromato de potássio (K2CrO4) 0,1 mol/L
 Solução de dicromato de potássio (K2Cr2O7) 0,1 mol/L
 Solução de hidróxido de sódio (NaOH)1 mol/L
 Papel indicador universal de pH
 Suporte para tubos de ensaio
 Tubos de ensaio

B - Procedimento
a) Coloque 2 mL de solução de dicromato de potássio 0,1 mol/L em um tubo de ensaio e 2
mL de solução de cromato de potássio 0,1 mol/L em outro tubo de ensaio. Anote a
coloração e o pH de cada solução.
b) Adicione solução de hidróxido de sódio 1 mol/L, gota a gota, usando pipeta Pasteur, ao
tubo de ensaio contendo a solução de dicromato de potássio, até a mudança de
coloração. Anotar o pH em que ocorre a mudança de coloração.
c) Adicione solução de ácido clorídrico 1 mol/L, gota a gota, usando pipeta Pasteur, ao tubo
de ensaio contendo a solução de cromato de potássio, até a mudança de coloração.
Anotar o que ocorreu. Anotar o pH em que ocorre a mudança de coloração
REFERÊNCIAS
KOTZ, J.C.; TREICHEL Jr., P. Química e Reações Químicas. v.2, Rio de Janeiro: LTC Editora
S.A., 2002. Caps.16 e 17.
PRATICA 9
COMPORTAMENTO DO COBRE SÓLIDO IMERSO EM SOLUÇÃO DE
NITRATO DE PRATA

No laboratório você vai determinar a massa de uma amostra de nitrato de prata sólido e
com ela preparar uma solução aquosa. Você vai também determinar a massa de um pedaço de
fio de cobre, colocá-lo na solução aquosa de nitrato de prata e observar o seu comportamento.
A observação é uma parte importante de todo trabalho científico, portanto use de máximo
cuidado e atenção nesta hora. Não é somente através dos sentidos que se faz observação (por
exemplo cor, aspecto externo, quente ou frio ao tato, etc.), porém há aquelas em que se efetuam
medidas. Determinando a massa do fio de cobre ao término da experiência e pesando tanto os
reagentes como os produtos, você poderá investigar quantitativamente a mudança ocorrida.

Procedimento
Procure executar o procedimento da forma mais cuidadosa possível. Pequenos detalhes,
aparentemente insignificantes a princípio, podem determinar o sucesso ou o fracasso de um
experimento. Anote todas as observações que realizar durante todas as etapas do procedimento.
Tome especial cuidado com a coleta de dados quantitativos, caso contrário você não terá
condições de chegar a alguma conclusão coerente.
a) Pegue um pedaço de fio de cobre, use uma lixa e faça o polimento até a superfície
ficar brilhante. Enrole-o como uma bobina ao redor de um tubo de ensaio grande ou
uma caneta grossa. Deixe cerca de 7 cm sem enrolar para servir como cabo. Estique
um pouco a bobina para que haja um pouco de espaço entre as espiras. Determine a
massa da bobina a melhor precisão permitida pela balança. Descreva no caderno o
aspecto inicial do fio de cobre.
b) Anote os dados do rótulo do frasco de nitrato de prata no Caderno. Abra o frasco e,
com uma espátula limpa, transfira entre 2,5 a 3 g do reagente no béquer pesado
anteriormente. Anote esta massa com toda a precisão que a balança permitir. Não
abandone o frasco aberto, nem deixe a balança e a bancada sujas de reagente.
c) Adicione água destilada até cerca de metade da altura do béquer. Agite levemente
com um bastão de vidro até que todos os cristais de nitrato de prata tenham dissolvido
(Fig. 2). Descreva no Caderno o aspecto inicial da solução preparada. Cuidado: o
nitrato de prata, sólido ou em solução, reage com a pele deixando uma mancha
escura que desaparece em alguns dias.
d) Dobre a haste do fio de cobre formando um gancho para prendê-la na borda do
béquer, ficando a bobina mergulhada na solução de nitrato de prata. Observe tudo o
que se passa durante alguns minutos e anote. Compare com os aspectos iniciais do
fio de cobre e da solução de nitrato de prata.
e) Cubra o béquer (com vidro de relógio, filme plástico ou papel alumínio) e guarde-o em
local indicado pelo professor até o dia seguinte.
f) Use um horário livre no dia seguinte para cumprir os itens (g) e (h) a segui.
g) Abra o armário e retire cuidadosamente o seu béquer. Coloque-o na bancada e
observe atentamente. Anote todas as mudanças percebidas e que você achar
relevantes.
h) Sacuda um pouco a bobina para desprender os cristais aderentes. Lave-a com um
jato de água para soltar os últimos cristais. Deixe secar a bobina prendendo-a na
borda do béquer pendurando-a para fora do copo. Retorne o arranjo ao armário e
deixe para continuar na próxima aula.
i) No início da próxima aula pese a bobina que já deve estar seca. Adicione 5 mL de
uma solução diluída de nitrato de prata fornecida pelo professor, agite levemente e
aguarde alguns minutos até que todas as partículas de cobre tenham desaparecido.
Processo de filtração
O professor fará demonstração sobre esta operação, observe antes de executá-la.
Enquanto aguarda o esfriamento da suspensão, determine a massa do papel de filtro. Dobre-o
conforme indicado (Fig. 1). Coloque-o no funil e umedeça com um pouco de água destilada. Filtre
a suspensão conforme indicado na Fig. 2. O filtrado (o líquido que atravessou o papel de filtro)
deve ser recolhido em um béquer, no entanto ele será utilizado numa outra experiência. Lave o
sólido contido no papel de filtro com duas ou três pequenas porções de água. Deixe o sólido
escorrer bem e apresentar aparência de seco. Transfira o papel de filtro contendo o sólido, com
cuidado para que não ocorra perda (transferência quantitativa), para uma placa de Petrim. Leve
a placa de Petrim até a estufa de secagem determinada pelo professor. Deixe o sólido secar pelo
tempo recomendado pelo professor. Enquanto espera a secagem do sólido faça as anotações
de tudo o que foi visto e faça os cálculos da quantidade de sólido estimada caso você tivesse
100% de rendimento da reação de precipitação.

Fig. 1: como dobrar o papel de filtro.

Fig. 2: filtração da suspensão.

Determinação da massa do sólido obtido


Após secagem do sólido, com cuidado usando luvas apropriadas ou conforme instruções
do professor, remova a placa de Peteim da estufa e leve a um dessecador onde ficará até estar
completamente frio. Após isso, determine a massa do conjunto papel+ sólido. Anote o valor em
seu caderno.
Tarefa pós-laboratório
O trabalho experimental deve ser complementado com a análise crítica dos dados obtidos. Ao
final
a) Calcular a quantidade (em mol) de cobre que reagiu (isto é, que foi consumida) n(Cu,
cons.) e a quantidade (em mol) de nitrato de prata que reagiu n(Ag, cons.).
b) Calcular a quantidade (em mol) de prata produzida n(Ag, prod.). Você esperaria que o o
valor de n(Ag, prod.) fosse igual a n(Ag, cons.)? Por quê?
c) Calcular a razão n(Ag, prod.)/n(Cu, cons.). Use o número correto de algarismos
significativos para expressar seus resultado.
d) Usando os resultados obtidos nas questões 1 e 2 complete as lacunas da frase abaixo,
usando valores inteiros e adaptando para o caso de um mol de cobre sólido: 1 mol de
cobre sólido reage com _____ mol(s) de nitrato de prata em água para produzir _____
mol(s)de prata metálica e _______ mol(s) de nitrato de cobre em água. Rescreva esta
frase usando notação química (equação química).
e) O que produz o colorido azul na solução depois que você mergulha o fio de cobre na
solução? os pós-laboratório.

Sugestão de atividades opcionais


Aqui está uma lista de atividades opcionais, que podem ser realizadas sob a recomendação do
professor, ou ainda conforme o interesse dos alunos.
a) Procure em um livro de Química Analítica uma forma de identificar o possível produto da
reação, que dá coloração azul à solução sobrenadante.
b) Uma variante do item anterior é procurar um reagente comercial de nitrato de cobre.
Dissolva alguns
cristais em um tubo de ensaio com água e compare com a solução sobrenadante,
separado por decantação.
c) Apesar de conter átomos de prata, o nitrato de prata e a prata metálica possuem aspectos
bem diferentes. O mesmo pode ser dito para o fio de cobre e o nitrato de cobre. Procure
levantar hipóteses para justificar a diferença tão grande de aspecto que foi constatada.
d) A quem se pode atribuir a cor azul: ao íon nitrato ou ao íon cobre? O experimento
realizado permitiria fazer essa atribuição sem deixar dúvidas? Sob cuidadoso
aquecimento pode-se eliminar a água da solução sobrenadante, para isolar o nitrato de
cobre.

Referências bibliográficas
CLELLAN, A. L. Mc. Química: uma Ciência Experimental, 5ª Ed., Vol. 1. São Paulo: EDART
Livraria Editora, 1976. p. 176-178.
COTTON, F. A.; LYNCH, L. D.; MACEDO, H. Curso de Química. Rio de Janeiro: Forum Editora,
1968.p. 265-268.
CLELLAN, A. L. Mc. Guia do Professor para Química: uma Ciência Experimental. Lisboa:
Fundação Calouste Gulbekian, s.d. p. 77-81.
PRATICA 10
DESTILAÇÃO SIMPLES: SEPARANDO ÁLCOOL DO VINHO

INTRODUÇÃO
Destilação é uma técnica geralmente usada para remover um solvente, purificar um líquido
ou para separar os componentes de uma mistura de líquidos, ou ainda separar líquidos de
sólidos. Ela se baseia na diferença de temperatura de ebulição dos componentes dos materiais.
Durante o aquecimento da mistura, é separado, primeiramente, o líquido de menor P.E
(ponto de ebulição), depois o líquido de P.E intermediário e sucessivamente até o líquido de P.E
maior. Durante o aquecimento, as substâncias entram em ebulição de acordo com a temperatura
atingida, então, evaporam. Depois, por refrigeração, voltam ao estado inicial e podem ser
recolhidas. Trata-se de um processo largamente utilizado na sociedade em que vivemos. É por
meio dela, por exemplo, que se produzem a cachaça (que é o resultado da destilação do caldo
de cana fermentado) e a água destilada. Nas refinarias, é pela destilação que se separam as
diferentes substâncias encontradas no petróleo, com gás butano, gasolina, querosene, óleo
diesel etc.
Há dois métodos de destilação: a simples e a destilação fracionada. A destilação simples
é uma técnica usada na separação de um líquido volátil de uma substância não volátil. Não é
uma forma muito eficiente para separar líquidos com diferença de pontos de ebulição próximos.
A destilação fracionada é o método utilizado para separar misturas homogêneas, do tipo líquido
(petróleo, água e álcool).
Na destilação fracionada, os líquidos são separados através de seus pontos de ebulição,
desde que eles não sejam muito próximos.

SEPARANDO ÁLCOOL DO VINHO:

Materiais:
Bico de Bunsen Termômetro Vinho

Suporte metálico Balão de destilação Proveta graduada

Tela de amianto Mangueiras de borracha Condensador

Béquer Erlenmeyer

Anel metálico Garras metálicas


PROCEDIMENTO:
1. Transferir o vinho para balão de destilação 250 mL e adicionar algumas pedras de
porcelanas. Colar um volume de vinho de tal modo que não exceda 2/3 de sua capacidade.
2. Montar uma aparelhagem para destilação simples ou fracionada, a que houver disponível.
3. Abra com cuidado a entrada de água para o condensador e depois inicie o aquecimento do
balão, lentamente.
4. Recolher o destilado em uma proveta graduada.
5. Anote a temperatura durante a destilação.

Obs.: O balão de destilação pode ser substituído por uma jarra de cafeteira elétrica, que resiste
ao aquecimento, e o condensador por uma mangueira enrolada dentro de uma garrafa
descartável de refrigerante tipo PET. Use sua criatividade para construir alguns desses
materiais, mas tenha sempre muito cuidado. Dê preferência ao uso do aquecimento com
manta elétrica, e vez do bico de bunsen, porque o vapor de álcool pode escapar do
sistema e provocar um incêndio.

Questionário
1. Por que a destilação simples não é usada na separação de líquidos de ponto de ebulição
relativamente próximos?
2. É possível separar álcool do vinho por decantação?
3. O vinho é uma solução?
4. Qual a temperatura de ebulição do vinho nesta destilação? Justifique com base em seus
conhecimentos.
5. A temperatura de ebulição do etanol será a mesma? Justifique.
6. Qual a propriedade física utilizada para separar substâncias por meio da destilação?
7. Que propriedade específica pode ser usada para separar o álcool do vinho? Justifique.
8. Por que, no início da destilação, o balão deve estar cheio a dois terços de sua capacidade?
9. Por que é perigoso aquecer um composto orgânico em uma aparelhagem totalmente
fechada?
10. Qual a função da pedra de porcelana porosa, pedra pomes ou bolinhas de vidro em uma
destilação?
11. Por que a água do condensador deve fluir em sentido contrário à corrente dos vapores?
12. Por que misturas azeotrópicas não podem ser separadas por destilação?
13. Diferenciar destilação simples de destilação fracionada.
14. Qual a diferença entre um condensador de Liebig e um condensador de bola?
15. Como fonte de aquecimento pode-se utilizar manta ou banho maria, banho de óleos e bico
de Bunsen. Quando se deve usar cada um desses sistemas? Justifique.
PRATICA Nº 11
DETERMINAÇÃO DO PONTO DE FUSÃO

I- MATERIAL E REAGENTES :
Vidro de relógio Agitador p/ banho

Tubos capilares Espátula

Termômetro Ureia

Tubo de vidro Ácido salicílico

Béquer de 100 mL Mistura de ureia e ácido salicílico (1:1)

Suporte universal Óleo nujol ou vaselina

II - PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL:
a) Preparo do tubo capilar:
Ligar o bico de bunsen.
Aqueçer na chama do bico de bunsen, uma das extremidades do tubo capilar fazendo um
movimento de rotação nesse tubo, até que apareça um pequeno nódulo - NESSE MOMENTO O
CAPILAR DEVERÁ ESTAR FECHADO.

b) Situação problema:
Determinar o ponto de fusão do ureia, do Ácido salicílico e da mistura de Ácido salicílico e
ureia na proporção 1:1. Resfriar um pouco o banho antes de nova determinação.

c) Colocação da amostra dentro do tubo capilar:


1. Colocar a amostra que se quer determinar o ponto de fusão em um vidro de relógio,
iniciando com o α-naftol. Pulverizar com a espátula.
2. Manter o tubo capilar o mais horizontal possível, empurrar sua extremidade aberta de
encontro à amostra utilizando-se da espátula, para ajudar a acomodar a amostra no tubo.
3. Tomar um tubo de vidro grande, colocando-o em posição vertical encostando-o no chão
do laboratório.
4. Soltar o capilar do extremo superior do tubo de vidro até o chão, com a ponta fechada
voltada para baixo. REPETIR ESTA OPERAÇÃO ATÉ QUE SE FORME UMA CAMADA
COMPACTA DA AMOSTRA NO FUNDO DO TUBO CAPILAR (aproximadamente 1 cm).

d) Determinação do Ponto de Fusão:


1. Introduzir um termômetro em rolha furada até a metade do mesmo.
2. Prender no termômetro, o tubo capilar que já deverá está com a amostra a ser
determinada o ponto de fusão, utilizando uma liga, tomando cuidado de deixar a amostra
o mais perto possível do bulbo do termômetro.
3. Adaptar uma garra à base de ferro e fixar o termômetro.
4. Encher o béquer de 100 mL até a marca de 70 mL com óleo ou vaselina. .
5. Colocar o agitador do banho de óleo dentro do béquer, e a seguir o termômetro com o
capilar. A DISTÂNCIA ENTRE O BULBO DO TERMÔMETRO E O FUNDO DO BÉQUER
DEVE SER DE APROXIMADAMENTE 1 cm.
6. Aqueçer lentamente o banho de óleo com bico de bunsen agitando constantemente o
óleo. Próximo ao ponto de fusão a temperatura do banho deve aumentar de 2 a 3 graus
por minuto.
7. Registrar a temperatura na qual aparece a primeira gota de líquido e a temperatura na
qual desaparece o restante da porção sólida. Essa faixa de temperatura representa o
ponto de fusão para a substância pura usada.

IV - QUESTIONÁRIO :
1. Que se entende por ponto de fusão? Com que finalidade é usado?
2. Procurar na bibliografia indicada o ponto de fusão do α-naftol, do ácido benzóico.
Comparar com os resultados obtidos.
3. Por que se recomenda que a determinação do ponto de fusão seja realizada inicialmente
com o α-naftol e não com o ácido benzóico?
4. Tendo em vista a estrutura molecular do α-naftol, do ácido benzóico, apresentar uma
explicação para as diferenças de seus pontos de fusão.
5. De acordo com o ponto de fusão pesquisado, qual deveria ser a temperatura em que o
ácido benzóico passaria do estado líquido para o sólido ou seja qual seria o ponto de
solidificação o ácido benzóico?

V - BIBLIOGRAFIA:
VOGEL, A. I., Química orgânica: análise orgânica qualitativa. 3. ed, Rio de Janeiro, Ao Livro
Técnico SA, 1981. v. 1.
Phisical Chemistry HANDBOOK, 57 th Edition.

Você também pode gostar