Receptores Adrenérgicos: Subtipos
Receptores Adrenérgicos: Subtipos
Receptores Adrenérgicos: Subtipos
Subtipos
Existem dois grupos principais de receptores adrenérgicos, α e β, apresentando vários
subtipos:
Funções
Papel na circulação
A adrenalina se liga em ambos receptores, α e β,
causando vasoconstrição e vasodilatação, respectivamente. Embora os receptores α
sejam menos sensíveis a adrenalina, quando ativados, irá substituir a vasodilatação
mediada pelos receptores β. O resultado é que altos níveis circulantes de adrenalina
causam vasoconstrição. Em baixos níveis circulantes de epinefrina, a estimulação aos
receptores β domina, produzindo uma total vasodilatação.
Receptores α
Os receptores α possuem várias funções em comum, mas também efeitos individuais.
Entre os efeitos comuns, ou de forma inespecífica, incluem:
uretra
ducto deferente
pelos (músculo eretor de pelo)
útero (na gravidez)
bronquíolos (embora possua efeito menor do que o efeito relaxante do receptor β2)
vasos sanguíneos do corpo ciliar (a estimulação provoca midríase)
Outros efeitos incluem a glicogenólise e a gliconeogênese a partir do tecido adiposo e da
reserva de glicogênio do fígado, bem como a secreção de glândulas sudoríparas e a
reabsorção de Na+ nos rins.[6] Alguns antagonistas são usados na hipertensão.
Receptores α2
O receptor está acoplado a uma proteína Gi. Sua ativação causa a inibição da atividade da
adenilato ciclase com consequente redução dos níveis de AMPc. Não há abertura de
canais de Ca++ necessários para a liberação do neurotransmissor.
Existem três subtipos homólogos de receptores α2: α2A, α2Β e α2C.
As ações específicas do receptor α2 incluem:
Inibição da insulina no pâncreas
Indução da liberação de glucagon do pâncreas.
contração dos esfíncteres no trato gastrointestinal.
feedback negativo nas sinapses neuronais (inicia a recaptação de norepinefrina)
Receptores β
Receptores β1
As ações específicas do receptor β1 incluem:
5-Catecolamina
Uma catecolamina (CA) é uma monoamina, um composto orgânico que tem um
grupo catecol (grupo benzeno com duas hidroxilas laterais em carbonos 1 e 2) e
uma cadeia lateral de amina.[1]
Catecol pode ser uma molécula livre ou um substituinte de uma molécula maior, onde
representaria um grupo 1,2-dihidroxibenzeno.
As catecolaminas são derivados do aminoácido tirosina.[2] Catecolaminas são solúveis em
água.
Incluída entre as catecolaminas estão a epinefrina (adrenalina), a
norepinefrina (noradrenalina), e a dopamina, que são produzidos a partir de fenilalanina e
tirosina. A liberação dos hormônios adrenalina e noradrenalina a partir da medula
adrenal das glândulas supra-renais é parte da resposta de luta ou fuga.[3]
Tirosina é criada a partir da fenilalanina por hidroxilação pela enzima fenilalanina
hidroxilase. Tirosina é também ingerida diretamente a partir de dietas proteicas. Células
secretoras de catecolamina utilizam diversas reações que convertem tirosina para L-
DOPA e, em seguida, a dopamina. Dependendo do tipo de célula, a dopamina pode ainda
ser convertida em norepinefrina ou ainda mais convertido para a adrenalina.[4]
Várias drogas estimulantes são análogos de catecolaminas, tais como as Anfetaminas.
Estrutura
As catecolaminas têm a estrutura de um anel de benzeno com dois grupos hidroxila, um
intermediário de cadeia etílica, e um terminal amina. Feniletanolaminas como a
noradrenalina têm um grupo hidroxila na etílico cadeia.
Produção e degradação
Localização
As catecolaminas são produzidos, principalmente, por células cromafim da medula supra-
renal e fibras pós-ganglionares do sistema nervoso simpático. A dopamina, que atua como
um neurotransmissor no sistema nervoso central, é produzido em grande parte em corpos
celulares em duas áreas do tronco cerebral: a substância negra e a área ventral
tegmentar. As células pigmentadas por melanina no locus
ceruleus produzem norepinefrina.
Síntese
A dopamina é a primeira catecolamina sintetizados a partir de DOPA. Por sua vez, a
norepinefrina e a epinefrina são derivadas a partir de mudanças metabólicas da dopamina.
A enzima dopamina hidroxilase requer cobre como um cofactor e DOPA descarboxilase
requer PLP. A etapa limitante da taxa de biossíntese de catecolaminas é a hidroxilação da
tirosina.
Entre outros inibidores, a síntese de catecolamina síntese é inibida pela alfa-metil-p-
tirosina (AMPT), que inibe a tirosina hidroxilase.[citação necessários]
Degradação
As catecolaminas têm uma meia-vida de poucos minutos quando circulando no sangue.
Elas podem ser degradadas seja por metilação pela catecol-O-metiltransferase (COMT) ou
por desaminação pelas monoamino oxidases (MAO).
MAOIs se ligam a a MAO, impedindo-a de quebrar catecolaminas e outras monoaminas.