00 Esta Apsotila A Umbanda para o Aumbandan 152 PG
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, destina-se ao
estudo e prática da Umbanda Esotérica, Iniciática e Eclética, é organização religiosa, cultural, assistencial,
filantrópica e sem fins lucrativos, fundada em 17/12/2013, com respaldo jurídico da Constituição Federal e do
Código Civil Brasileiro, devidamente Registrada no 2º Tabelionato de Protesto e Registro de Pessoas Jurídicas,
Títulos e Documentos de Goiânia, sob os números 1173682/15, 1238803/17 e (Consolidado) 1245767/18.”
Pesquisa e organização: Ana Luzia da Silva de Paula – Gratidão Oxalá por mais esta oportunidade.
FRATERNIDADE ESPÍRITA LUZES DA ARUANDA CURSO “A UMBANDA PARA O AUMBANDAN”
Mediunidade: “É a manifestação do espírito para a prática da caridade” (Caboclo das Sete Encruzilhadas - 1908)
SUMÁRIO
1. UM POUCO SOBRE A UMBANDA .................................................................................................................... 7
2. LINHA DO TEMPO UMBANDISTA................................................................................................................... 11
3. DIVINDADE SUPREMA E OS SERES ESPIRITUAIS ...................................................................................... 15
4. ORIGEM DO PLANETA TERRA ...................................................................................................................... 19
4.1. PRIMEIRA HUMANIDADE DO PLANETA TERRA ........................................................................................ 23
4.2. OS REINOS DA NATUREZA ........................................................................................................................ 23
4.3. AS RAÇAS-RAIZES ...................................................................................................................................... 27
5. O BRASIL, PÁTRIA LUZ E A TRADIÇÃO ESOTÉRICA ................................................................................... 36
6. SURGIMENTO E DETURPAÇÕES DO AUMBANDAN .................................................................................... 39
6.1. A CISÃO DO TRONCO TUPY....................................................................................................................... 44
7. COMO SURGIU A MEDIUNIDADE .................................................................................................................. 49
7.1. TELA ETÉRICA, ATÔMICA OU BÚDICA ...................................................................................................... 53
7.2. OS CHAKRAS .............................................................................................................................................. 53
7.2.1. CHAKRAS PRINCIPAIS ............................................................................................................................. 55
7.2.2. CHAKRAS SECUNDÁRIOS OU SUBSIDIÁRIOS ....................................................................................... 62
7.3. OS NADIS, OS MERIDIANOS DA ENERGIA DO CORPO ............................................................................ 69
7.4. CORPOS SUTIS ........................................................................................................................................... 70
7.5. OS SETE NÍVEIS OU CAMADAS DO CAMPO ÁURICO ............................................................................... 76
7.6. SISTEMA GLANDULAR ENDÓCRINO ......................................................................................................... 78
8. ASPECTOS BÁSICOS DA DOUTRINA DE UMBANDA .................................................................................... 80
9. POSTULADOS DA UMBANDA ........................................................................................................................ 81
10. MOVIMENTO UMBANDISTA NO BRASIL ..................................................................................................... 82
11. UMBANDA ESOTÉRICA E UMBANDA INICIÁTICA ....................................................................................... 87
12. AS SETE VIBRRAÇÕES ORIGINAIS DA UMBANDA..................................................................................... 92
12.1. VIBRAÇÃO ORIGINAL DE DE ORIXALÁ/ODODUÁ .................................................................................... 98
12.2. VIBRAÇÃO ORIGINAL DE YEMANJÁ/OXUMARÊ .................................................................................... 103
12.3. VIBRAÇÃO ORIGINAL DE YORI/OXUM ................................................................................................... 107
12.4. VIBRAÇÃO ORIGINAL DE XANGÔ/YANSÃ.............................................................................................. 111
12.5 VIBRAÇÃO ORIGINAL DE YORIMÁ/NANÃ BURUCUM ............................................................................. 115
12.6. VIBRAÇÃO ORIGINAL DE OXOSSI/OSSÃE............................................................................................. 119
12.7. VIBRAÇÃO ORIGINAL DE OGUM/OBÁ .................................................................................................... 123
13. EXU – O GRANDE ARCANO ....................................................................................................................... 127
14. SINCRETISMO RELIGIOSO ........................................................................................................................ 136
15. SÍTIOS SAGRADOS DA NATUREZA........................................................................................................... 137
16. OS ELEMENTARES .................................................................................................................................... 138
17. ESSÊNCIAS SAGRADAS ............................................................................................................................ 141
18. LEI DE PEMBA — GRAFIA DOS ORIXÁS ................................................................................................... 141
19. A CONFRARIA DOS ESPÍRITOS ANCESTRAIS ......................................................................................... 143
20. CORDÕES ENERGÉTICOS ........................................................................................................................ 145
21. CHAKRAS DO BRASIL................................................................................................................................ 147
22. BIBLIOGRAFIA ............................................................................................................................................ 149
Rua 14, qd. 26, lt. 10, nº 339, Conj. Riviera/Goiânia CNPJ 22.287.756/0001-04. jul-ago-set/2018. WhatsApp (62) 98448-8414
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FRATERNIDADE ESPÍRITA LUZES DA ARUANDA CURSO “A UMBANDA PARA O AUMBANDAN”
APRESENTAÇÃO
Após estudos e práticas da Apostila intitulada “O AUMBANDAN”, nos anos de 2014/2018, visando continuar
o processo de aprendizagem sobre a Umbanda, cuidamos de atualizar os conhecimentos e acrescentar outros,
considerando o grau consciencial e o interesse da maioria dos integrantes da Fresla e o trabalho que hoje se
desenvolve, com altos índices de resultados positivos, o que se deve ao empenho e participação nos encontros e
estudos que são oferecidos, presenciais e pelos meios de comunicação disponíveis.
Os conteúdos deste compêndio denominado “A Umbanda para o Aumbandan”, com enfoque na Umbanda
Esotérica e Iniciática (fundamentos da Fresla), muito ajudarão na vivência prática religiosa e na evolução pessoal
daqueles que participarem do curso. Os conhecimentos trazidos a lume são frutos de pesquisas aprofundadas e
dedicação diuturna, com amor, buscando promover a melhoria dos trabalhadores do Cristo Jesus, pois, a
expansão da consciência nos leva para voos mais altos.
É bom registrar que elaboramos Apostilas “Os Corpos e seus Correspondentes” (2014), “O Passe e o
Magnetismo” (2015) e “Guia Visual para Cambonos e Passistas” (2016), como também providenciamos cursos
das técnicas de Apometria (Ana Furgineli e JSGodinho) e de Reiki níveis I e II, Usui, visando incrementar as
atividades mediúnicas de atendimento ao serviço fraterno e de caridade que a Casa promove.
Estas atualizações e aperfeiçoamentos obtidos em bases fidedignas, principalmente de autores e médiuns
de vanguarda na Umbanda Esotérica e Iniciática e na Cúpula Espiritual da Casa, dirigida pela Cabocla Jurema
das Matas, são repassados aos diferentes graus conscienciais, trabalhadores da Casa e simpatizantes da
Umbanda, gratuitamente.
Muito há ainda o que se ver neste assunto, longe está de se esgotar, vamos a passos lentos de acordo com
nosso entendimento, pois escrever sobre O Aumbandan não é para curiosos, uma vez que exige conhecimentos
que só o Astral pode revelar, firmemo-nos em quem pode nos ajudar como os saudosos WW da Matta e Silva
(Yapacani), e Mestre Rivas (Arapiaga), que eles continuem nos orientando de lá...
A Umbanda não escraviza, liberta. Não impõe moral, orienta. As mudanças na nossa consciência e as
nossas ações devem acontecer gradativamente, o Astral quer que sejamos trabalhadores livres, contentes,
conscientes e otimistas. Falar dos Orixás é falar dos tempos imemoráveis até chegarmos ao terreiro, desde os
aspectos históricos da Umbanda, do início da vida no planeta, da Pura Raça Vermelha até as giras atuais, são
assuntos apaixonantes e inesgotáveis, vamos estudando e a nossa alma ditará outras necessidades.
A cada dia, percebemos mais e mais a importância do estudo, do conhecimento de novas escritas vindas de
“espíritos” amigos da Umbanda e de nossa evolução espiritual para desenvolver em nós a condição de analisar,
criticar e discernir como praticar a Umbanda, buscando fortalecer nossas energias na Natureza, a Bíblia da
Umbanda, pois é lógico e certo que “Umbanda é Coisa para Gente Séria!”
Sabemos que a simplicidade e a humildade vigoram no culto a Oxalá e aos Orixás e que o Amor, a
Caridade e Fé e o compromisso são as bases fundamentais para o exercício do ministério mediúnico, via recursos
das forças divinas da natureza em favor do próximo e de nós mesmos.
Gratidão às Entidades que nos ensinam, através de suas palavras e manifestações, a prática da Humildade,
da Caridade Pura e do Amor ao Próximo, fortalecendo o nosso entendimento e ação.
Gratidão aos filhos e irmãos de fé, pois através dessa troca de experiências, buscamos fundamentar e
agregar mais conhecimentos e este compêndio é o resultado desta sintonia.
Procuremos o que há de verdade na Umbanda para levantar o véu que há sobre alguns conceitos,
desmitificá-los, abrir nossas mentes para uma compreensão dos verdadeiros fundamentos dessa tão querida e tão
mal compreendida Religião, mas é necessário que abandonemos os preconceitos, estejamos abertos ao novo, às
novas concepções que conclamarão nosso raciocínio às conclusões, muitas das vezes, diferentes daquelas que
assumimos até hoje como verdades ou simplesmente buscar conhecimentos para melhor fundamentá-las.
Que estes conteúdos possam nos motivar a uma mudança no modo de ver a vida, a Religião, os seres a
nossa volta, o mundo, enfim, deixar surgir o novo SER, abrindo nossa mente ao raciocínio.
Vibrações profundas de Paz, Luz e Energias Positivas concretizadas numa vida longa de realizações
neutralizadoras do karma negativo.
Pelo fortalecimento da nossa querida Umbanda, tenhamos orgulho de dizer: “Eu sou Umbandista!”.
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FRATERNIDADE ESPÍRITA LUZES DA ARUANDA CURSO “A UMBANDA PARA O AUMBANDAN”
OBJETIVOS DO CURSO
DEDICATÓRIA
À Minha Família
Meus mais sinceros agradecimentos pela saudável experiência na presente jornada e pelas horas que não pude
estar juntos em razão da feitura deste compêndio e agora de sua atualização. Gratidão fraterna.
Ao Cláudio
Esposo e companheiro pelo apoio irrestrito, a tolerância e compreensão pelas incontáveis ausências na dedicação
do meu Sacerdócio e cuidados com estudos evolutivos para utilização na FRESLA.
À Umbanda
Os superiores agradecimentos de corpo, alma e coração, Doutrina que me oportunizou a conhecer um pouquinho
do Aumbandan e a colocar o meu “mandato mediúnico” a serviço do amor e caridade, com a certeza de que o
imenso coração do Cristo Jesus e sua Coroa Crística não cessam de vibrar de amor por nós, que estes luminosos
ensinamentos aqui expostos possam nos conduzir ao porto seguro da nossa elevação espiritual e que possam
contribuir, de alguma forma, para o nosso retorno à Casa do Pai.
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FRATERNIDADE ESPÍRITA LUZES DA ARUANDA CURSO “A UMBANDA PARA O AUMBANDAN”
A mediunidade não é dádiva, mas sim compromisso para resgatar dívida de tempos e outrora com
a oportunidade de servir sem privilégios, mas compromissado com a causa cristã no labor da
fraternidade e auxilio ao próximo.
Médiuns umbandistas que o forem de fato e em verdade desta Umbanda de Todos Nós!
Companheiros nesta silenciosa batalha de todas as noites, imperativo de uma Missão, legado de
nossos próprios Karmas. Filhos de Orixás, de Fé, alma e coração – ALERTA!
ALERTA contra esta onda pululante de “mentores” que, jamais ouvindo as vozes dos verdadeiros
Guias, vivem amoldando, diariamente, dentro de suas conveniências pessoais, uma “Umbanda à
revelia”, convictos de que podem arvorar-se em dirigentes do Meio, não obstante serem sabedores da
existência, em seu seio, de veículos reais, que sabem traduzir em Verdade, as expressões desta
mesma Lei!
ALERTA contra esta proliferação de “babás” e “babalaôs” que, por esquinas e vielas, transformam a
nossa Umbanda em cigana corriqueira, enfeitada de colares de louça e vidro, e, ao som de tambores e
instrumentos bárbaros, vão predispondo mentes instintivas e excitações, geradoras de certas
sensações, que o fetichismo embala das selvas africanas aos salões da nossa metrópole.
ALERTA contra essas ridículas histórias da carochinha, assimiladas e “digeridas” em inúmeros
“terreiros” que se dizem de Umbanda, as quais podemos “enfeixar” num simples exemplo na crença
comum (entre eles), de que Xangô “não se dá” com Ogum, porque este, em priscas eras, traiu aquele,
raptando sua mulher, e, por consequência, vê-se os que se dizem “cavalos” de Xangô, não recebê-lo,
quando “Ogum está no reino”, e vice-versa... Até nos setores que se consideram mais elevados, esta vã
superstição ainda tem guarida...
ALERTA contra este surto de idolatria-fetichista, incentivada pelas incontáveis estátuas de bruxos e
bruxas, e, particularmente de umas, que asseveram serem dos Exus tais e tais, de chifres e espetos em
forma de tridentes que pretendem assemelhar à mitológica figura do Diabo, mas todas, fruto do tino
comercial dos “sabidos”, Idealizadas nas fábricas do gênero, já compondo ou “firmando” Congás,
cultuadas entre “comes e bebes” em perfeita analogia com os antigos adoradores do “bezerro de ouro”,
que tanto provocou as iras de Moysés.
ALERTA, irmãos sensatos na Fé pela Razão! ALERTA contra esta infindável barafunda oriunda da
apelidada “linha de santé”, quando identificam, a esmo, Santos e Santas dentro da Umbanda, ao ponto
de cada Tenda criar uma “similitude” própria...
E não é só isso; quem se dispuser a dar um “giro na umbanda” que certos terreiros apresentam
(não nessa minoria de Tendas mais conhecidas, já constituídas em baluartes da Religião), ficará
simplesmente desolado.
Terá oportunidade de ver indivíduos fantasiados com cocares de penas de espanador, tacapes,
arcos e flechas, externarem maneiras esquisitas, em nome do Guia A ou B, consultando, dando passes
e quantas mais, Santo Deus, que não podemos dizer aqui...
Verificará ainda o animismo e a autossugestão suprirem uma mediunidade inexistente, quando
certos gritinhos identificarem elementos do sexo feminino, que, em “transe”, dizem personificar “Oguns,
Xangôs e Oxossis...”
Continuando, verá outros caracterizados de “Kimbanda Kia Kusaka”, tal a profusão de amuletos,
colares e patuás que ostentam. Todos eles, se interrogados sobre Umbanda, largam a mesma cantilena
dos outros, arrematando sempre com a já famosa frase: “Umbanda tem milonga ou milonga de
Umbanda quem diz é congá” e, na sequência deste arremate, tomam ares misteriosos, “insondáveis” e
fecham com “chave de mestre”, dizendo: “tem milonga, si sinhô... mas congá num dis...”
Aparelhos-Chefes! Presidentes de Tendas! Por que ficarmos indiferentes diante deste “estado de
coisas”? Por que silenciarmos, se esta atitude pode dar margem a que qualifiquem todos os
umbandistas como de uma só “panelinha”!?
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Por que estarmos passando, em nós mesmos, um suposto atestado de incapacidade, quando
deixamos de defender os legítimos Princípios da Lei de Umbanda, pela separação do “joio do trigo”,
dentro de um mal interpretado espírito de tolerância?
Sim, somos e devemos ser Tolerantes com todas as formas de expressão religiosa: – Respeitamos
as concepções de cada um, em seus respectivos planos, mas, daí a colocarmos dentro Deles, levados
por uma tolerância prejudicial, o bom nome da Umbanda que praticamos, é simplesmente tomarmos
real este “atestado de incapacidade”, se não houver coragem e idealismo para separarmos “os alhos
dos bugalhos”.
Sim, mormente na atualidade, quando se vê num crescente assustador, charlatães arvorarem-se
em “pais-de-santo” e, invariavelmente, usarem o nome da Umbanda como fachada ou isca.
Por que, sabedores como o somos destas coisas, não externarmos em Conjunto uma ressalva para
que fique patente nossa repulsa?
Somos ou não, Veículos dos Orixás, Guias e Protetores de uma só Lei com uma só coordenação
de sistemas e regras, Princípios e Fundamentos?
Se o somos, por que tememos situar os esclarecimentos que virão tirar dúvidas dos que anseiam
por eles?
Que nos impede afirmarmos a uma só voz, as verdades que estes mesmos Orixás, Guias e
Protetores, fazem questão de esclarecer? Será por excessiva modéstia, humildade? Talvez seja.
Todavia, desconfiamos de uma outra causa, de uma causa máter, que faz todo movimento
tendente a este fim morrer no nascedouro, pelo “pavor” que incute. Existe uma entidade,
tremendamente forte, que impera na Umbanda, maior que todos os Exus juntos, que gera a vacilação
dos umbandistas, aparelhos ou não, mola real que tolhe a consciência nas horas necessárias. Esta
“entidade” chama-se “CABOCLO SUBCONSCIENTE”...
É ele quem causa o maior embaraço a qualquer união de pontos-de-vista, quando se quer situar
diretrizes de “cima para baixo”; porque se faz acompanhar do irmão-gêmeo, que também não lhe fica
atrás, conhecido como “CABOCLO VAIDADE”...
Mas, é imperioso que, nos tempos atuais, haja uma unificação de pontos-de-vista e se coordene
uma defesa comum aos ideais e aos Princípios da Religião de Umbanda, que não deve continuar sendo
chafurdada, sob pena de considerar-se como tibieza o “comodismo” de inúmeros de seus filhos diletos,
perfeitamente capacitados a externarem a orientação das Entidades superiores militantes da Lei.
Urge que se faça uma “Declaração de Princípios” a todo meio Umbandista, firmada pelos
expoentes dos Terreiros interessados, onde se exponham, com clareza e precisão, certas regras e
sistemas que venham a servir como “pontos de identificação” a uma verdadeira Casa da Lei de
Umbanda.
É necessário que se processem estes esclarecimentos aos de boa-fé, simpatizantes, adeptos,
enfim a todos, para que se fique sabendo que todas essas coisas podem continuar “acontecendo ou
não”; nada temos pessoalmente com elas, desde que o façam em seus nomes próprios, inerentes aos
subplanos em que estão atuantes, porém, jamais devem ser confundidas com as reais expressões da
Lei de Umbanda.
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Na China, encontramos o YI-KING, livro sagrado do antigo sábio que da história chinesa; FO-HI1,
há 5.500 anos, já se referia a outros sábios, dos quais aprendera as verdades que desejava legar às
gerações. Ensina as relações do homem com a criação através de sinais e figuras em forma de Círculos
e linhas horizontais e verticais, deixando o lado esotérico velado.
No Egito, nos seus livros sagrados encontramos antiquíssima tradição, por sinais secretos e
imagens (desenhos simbólicos), as mesmas verdades eternas somente alcançadas e compreendidas
por Iniciados de uma ORDEM. Adoravam forças e tinham especial respeito ao Sol (RÁ) que, para eles,
refletia um Deus único, em sua forma trinitária. Praticavam a Magia, faziam invocações às Divindades e
os fenômenos espíritas eram conhecidos nas manifestações e comunicações, dentro de certos ritos
com cânticos vibrados, dirigidos a determinada entidade, quando desejavam que sua força se fixasse
numa imagem, objeto, etc.
Na Índia consta como antiguidade os livros sagrados dos Vedas. Compilados por VYASA há 3.400
anos2 e que, segundo Paul Gibier, têm uma antiguidade impossível de precisar, e diz Shouryo-
Shiddanto, astrônomo hindu em suas observações sobre o percurso e posição das estrelas que se
reportam há 58.000 anos3 já citava os Vedas como obras veneradas desde um passado longínquo.
Há uns 8.600 anos, vamos encontrar a fundação do ciclo de RAMA, segundo as provas que nos
dão Fabre d‟Olivet, Edouard Schuré e o insigne Saint-Yves d‟Alveydre4.
Já Rama (o Primeiro Patriarca dessa Ordem) deixou um livro em língua hermética (que contém o
alfabeto ariano ou adâmico) com caracteres secretos, sinais e triângulos, representados em um círculo,
onde os princípios e as verdades originais estavam definidos...
O que traduziam estas revelações, conhecimentos, práticas, símbolos, ritos, formas, cânticos,
sinais secretos, invocações místicas, fenômenos ditos espíritas, desde os dias da eternidade? São
verdades que o homem não criou, apenas as constatou e estas verdades vieram ao seu raciocínio,
desde quando começou a sondar o desconhecido pelas forças que sentia em si e na própria Natureza.
Antes, a busca pelo conhecimento, em primeiro lugar, deve-se ao Temor oriundo da própria
ignorância, que ativou-lhe o espírito no qual já vinha imantado o sentimento religioso, ou seja, a
necessidade da relação do seu Ego com o sobrenatural, provocando, em sua consciência, a Revelação
Divina, pela Religião, berço de todas as ciências, pois que é a própria Magia de Deus.
Assim podemos ver que tudo já existia antes mesmo que o Espírito animasse a forma humana;
esse todo existente não é acaso, obedece a uma Lei que coordena o movimento evolutivo, dentro da
Unidade que é a manifestação básica desse mesmo Deus, e essa Lei, essa Religião Original que
conjuga Forças de qualquer plano, é o Elo Empoeirado da Raça Vermelha à Negra e destas até nós,
que a tradição embaralhou... Basta lembrar que Moisés, grande Iniciado, aprendeu-a de Jetro, sábio
negro de pura raça e deixa visível em sua Gênese que, “no princípio, era uma só fala e, uma só
religião”.
Por volta de 5.200 anos, deu-se o Cisma de Yrschu5 6, consequência das ambições, pressões e
conveniências políticas que se fizeram sentir, principalmente sobre Krisna, que concordou em alterar
sólidos princípios que a tradição esotérica conservou através das “Academias ou Colégios de Deus”7.
Dessa época aos nossos dias, esse ELO, não obstante ter sido ocultado por Melchisedec8 (último
Pontífice da Ordem de Rama), veio à Luz nos tempos presentes, dentro dessa mesma Lei que
chamamos de Umbanda, que se prova, pela ciência dos números, com sua própria Numerologia.
1 FO-HI: ver Heri Durville “A Ciência Secreta” 1º vol.
2 Ref. Ext. da Obra – “Afinal, Quem Somos?” – Pedro Granja; tirada de (Do Faquirismo Ocidental) – Paul Gibier.
3 Idem
4 Obras: “Histoire Philosophique du Genre Humain” de Fabre d‟Olivet; “Os Grandes Iniciados”, de Ed. Schuré; e “L‟ Archeomètre”, “Teogonia des
6 “O princípio da dissolução da Ordem Espiritual que regia os povos da antiguidade, começou com o célebre cisma de Yrschu, filho mais moço do imp erador
Ugra, da Índia. Este príncipe, não podendo atingir o poder pelos meios legais, porquanto o trono devia pertencer ao seu irmã o mais velho chamado
Tarak‟ya, provocou um cisma, com o fim de apoderar-se do poder. Tal cisma, tinha a finalidade de reformar, ou antes, dividir as opiniões filosóficas,
religiosas, políticas e sociais daqueles tempos. Proclamava que se devia antes venerar a Natureza, como princípio feminino, do que Deus, o princípio
masculino da Criação. Embora os sábios tivessem declarado que Deus unia em si ambos os princípios, masculino e feminino, Yrsc hu não se deu por vencido e
continuou com sua doutrina de reformismo social. Daí originou-se a doutrina filosófica denominada “JÔNIA” ou naturalista, em oposição à filosofia “DÓRIA”
ou espiritualista. Tendo reunido grande número de adeptos, Yrschu declarou a revolta armada, sendo, porém, vencido e expulso do território da Índia. Os
remanescentes desse famoso cisma vieram se estabelecer na Ásia Menor, Arábia e Egito, combatendo por toda parte a ordem espir itual estabelecida e
implantando o seu si tema de governo, do qual originaram todas as formas de governos absolutos ou tirânicos até hoje conhecidos”.
7 Estes termos – Academias ou Colégios de Deus – são postos em relevo também por inúmeros autores, em várias obras, quando querem fazer referência às
Umbanda é a Lei Máter que regula os fenômenos das manifestações e comunicações entre os
Espíritos do mundo astral e o mundo da forma. É a religião original, o próprio elo vivente revelado pelo
Verbo Criador que os sacerdotes e iniciados das antigas escolas, em parte ocultaram e em parte
ensinaram, perdendo-se depois no emaranhado das ambições e perseguições, confundindo-se, em
ramificações, as poucas verdades que se conservam ainda, através de vários setores, ditos
espiritualistas, filosóficos e religiosos.
É ainda a Ciência Mãe, ou seja, a magia geradora a que muitos dão o nome de Teurgia (espécie de
magia fundada em relação com os espíritos celestes), de onde se originaram as demais, em grande
adiantamento, nos tempos presentes.
Assim, Umbanda é um termo místico, litúrgico, sagrado, vibrado, cuja origem se encontra naquele
alfabeto primitivo de que os próprios Brahmas desconheciam a essência a que deram o nome de
Aryano, Adâmico ou Vatan e deve ter vindo da pura Raça Vermelha, cujas letras, em conjunto,
obedecendo a certas regras e posições, formam imagens reveladoras, semelhantes aos Verdadeiros
Sinais Riscados, conhecidos, simbolicamente, pelo nome de Pontos de Pemba.
O alfabeto adâmico é um alfabeto primitivo, porém, já trabalhado, isto é, fonetizado. Porém, sendo
ele básico, não deixou de sair de sua fonte original. Ele foi derivado de outro conjunto de signos ou
sinais, ainda mais primitivos e mais profundamente esotéricos. Deixamos que o tempo corresse e essa
obra fosse sendo assimilada (como foi), e em 1967, com o lançamento da obra “Doutrina Secreta da
Umbanda”, ficou comprovado que foi realmente, da “Escrita pré-histórica do Brasil” uma escrita raiz –
que ele derivou.
Passaremos agora a algumas considerações sobre a Umbanda:
"O nome de Umbanda, que foi dado a um vigoroso movimento de luz, ordenado pelo Astral
Superior, através dos Caboclos e Pretos Velhos, é termo litúrgico, sagrado, vibrado, que significa num
sentido mais profundo, o conjunto das leis de Deus.” W.W. da Matta e Silva.
"A Umbanda, esteira de luz a iluminar os filhos de Deus nos caminhos das trevas, chama a si todas
as doutrinas evolucionistas que proclamam o Amor Universal, a imortalidade da alma e a vida futura,
consagrando-se como verdadeira religião de caráter nacional". J . Alves de Oliveira.
"Não cobrar, não matar, usar o branco, evangelizar e utilizar as forças da natureza - eis a
Umbanda". Moab Caldas.
"Os conceitos emitidos através da mediunidade de Zélio Fernandino de Moraes determinaram uma
linha de trabalho que será, mais hoje, mais amanhã, aquela que definirá os rumos verdadeiros da
Umbanda". Floriano Manoel da Fonseca.
"Estamos vivendo uma religião para o futuro e não para o momento presente; o conteúdo
doutrinário e a orientação filosófica devem ser estudados e apreciados de modo seguro e preciso,
porque o proselitismo é o meio visado para propagar as ideias e estas devem estar desenvolvidas,
permitindo o raciocínio em função da época científica em que vivemos. Umbanda é o ponto de
convergência ritual na fusão de raças e crenças, como processo evolutivo num sentido de
espiritualização. É o resultado da evolução do polissincretismo religioso existente no Brasil, no qual
influíram motivações diversas, inclusive de ordem social, originando um novo culto de feição brasileira,
num aspecto de síntese para o futuro. Estratificadas as bases reais e concretas, caminhando para uma
definição ritual e litúrgica, será, como qualquer religião, sublime em seus postulados, edificante em seus
princípios, respeitável em seus propósitos, reconfortante para os sofredores, compreensiva com os
pecadores e justa em suas leis". Cavalcanti Bandeira.
"Se a nossa missão é Umbanda, nosso dever primordial é cultuá-la com absoluta convicção,
respeitando seus princípios, estudando seus fundamentos a fim de compreender os seus fins.
Respeitemos as outras crenças, as deixamos a cargo daqueles que a praticam. Não é certo misturar
crenças e rituais. Estudemos a Umbanda, pura, simples e bela, para que possamos praticá-la
conscientemente, elevando-a ao nível que merece. “Umbanda é religião e ciência admirável, que
apaixona quem a ela se dedica”. Atila Nunes.
"Religião de raízes antiquíssimas, cujas origens remontam a eras anteriores ao Cristianismo, sua
liturgia encontra-se a cada passo do Velho e do Novo Testamento, nos templos do Egito e da Índia e na
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Melchisedec - Rei da justiça", Rei da paz, é um personagem bíblico do livro de Gênesis que interagiu com Abraão quando este retornou vitori oso da batalha
de Sidim. É descrito como o rei de Salém e que não deixou descendência.
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própria Igreja Católica. Por mais remota que seja uma religião, nela encontraremos os vestígios da
Umbanda, ou seja, sob outro ponto de vista, de cada uma delas a Umbanda dos nossos dias colheu
uma contribuição para consolidar a sua própria liturgia. Mas assim como a velha religião mosaica, à
qual pertenciam os homens que falavam face à face com o próprio Deus, teve de ser expurgada por
Jesus de todo rito impuro, a Umbanda deixou para trás a seita que os cientistas classificavam de
animismo fetichista e, libertada dos rituais complexos, pesados e, por vezes, contrários às normas de
bondade, caridade e perdão, passou a ser o caminho mais simples e acessível para o homem se
aproximar do Criador". José Álvares Pessoa.
"A doutrina da Umbanda é um sistema religioso inspirado nas leis divinas. Sua interpretação é feita
pelos Guias Espirituais que a transmitem por via das comunicações mediúnicas. A lógica, a justiça e a
razão são as bases dos conceitos emitidos pelas Entidades em torno de tudo o que nos rodeia na vida
terrena. A doutrina umbandista é uma via de reformação humana, de espiritualização autêntica para
transformar em realidade o almejado sonho de fraternidade entre os homens. Não é falsa asserção,
pois é notório o resultado obtido com a doutrina ininterruptamente feita pelos espíritos missionários que
se apresentam como Pretos Velhos ou Caboclos". João de Freitas.
RAMIFICAÇÕES - Existem várias ramificações da Umbanda que guardam raízes fortes das bases
iniciais e outras que absorveram características de outras religiões já existentes, mas que mantém a
mesma essência nos objetivos de prestar a caridade, com humildade, respeito e fé. As mais conhecidas
são:
- UMBANDA POPULAR - Que era praticada antes de Zélio e conhecida como Macumbas ou
Candomblés de Caboclos; onde podemos encontrar um forte sincretismo associando Santos Católicos
aos Orixás Africanos;
- UMBANDA TRADICIONAL - Oriunda de Zélio Fernandino de Moraes;
- UMBANDA BRANCA E/OU DE MESA - Com um cunho espírita muito expressivo. Nesse tipo de
Umbanda, em grande parte, não encontramos elementos Africanos, nem o trabalho dos Exus e Pomba-
giras, ou a utilização de elementos como atabaques, fumo, imagens e bebidas. Essa linha doutrinaria se
prende mais ao trabalho de guias como caboclos, preto-velhos e crianças. Também podemos encontrar
a utilização de livros espíritas como fonte doutrinária;
- UMBANDA SAGRADA - Na Umbanda Sagrada, o estudo da organização do nosso mundo se
baseia em 7 Tronos, cada um regido por dois Orixás responsáveis pela manutenção do equilíbrio de
cada uma das 7 energias básicas ligadas a cada trono;
- UMBANDA OMOLOKÔ - Trazida da África pelo Tatá Tancredo da Silva Pinto. Onde encontramos
um misto entre o culto dos Orixás e o trabalho direcionado dos Guias;
- UMBANDA TRAÇADA OU UMBANDOMBLÉ - Onde existe uma diferenciação entre Umbanda e
Candomblé, mas o mesmo sacerdote ora vira para a Umbanda, ora vira para o candomblé em sessões
diferenciadas. Não é feito tudo ao mesmo tempo. As sessões são feitas em dias e horários diferentes;
- UMBANDA ESOTÉRICA - É diferenciada entre alguns segmentos oriundos de Oliveira Magno,
Emanuel Zespo e o W. W. da Matta (Mestre Yapacany), em que intitulam a Umbanda como a
“Aumbandan: conjunto de leis divinas" também Aumpram.
- UMBANDA INICIÁTICA - É derivada da Umbanda Esotérica e foi fundamentada pelo Mestre Rivas
Neto (Mestre Ya-Munisiddha Arhapiagha), onde há a busca de uma convergência doutrinária, sete ritos,
e o alcance do Ombhandhum, o Ponto de Convergência e Síntese. Existe uma grande influência
Oriental, principalmente em termos de mantras indianos e utilização do sânscrito, Umbanda de Síntese,
e Proto Síntese Cósmica.
- UMBANDA DE CABOCLO - influência da cultura indígena brasileira com seu foco principal nas
entidades conhecidas como "Caboclos";
- UMBANDA DE PRETO-VELHOS - influência da cultura Africana, onde podemos encontrar
elementos sincréticos, o culto aos Orixás, e onde o comando e feito pelos preto-velhos;
- UMBANDA ESOTÉRICA, INICIÁTICA E ECLÉTICA – Baseada em estudos profundos das obras
de WW da Matta e Silva e Mestre Rivas Neto e outros Esotéricos e Iniciáticos, utilizando textos
complementares de outros segmentos religiosos. A FRESLA se fundamenta neste tipo de Umbanda.
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A Umbanda por ser uma religião mesclada ainda com sincretismo se utiliza de um vasto simbolismo
em seus trabalhos e ela tem nesse simbolismo um de seus maiores fundamentos, que se aplica na
identificação das entidades e na sustentação das linhas de trabalhos espirituais, cada qual com seu
nível vibratório.
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Mata Virgem e pesquisadora sobre a Umbanda, contribuindo para a religião gravou também
depoimentos e entrevistas com Zélio de Moraes.
1956 – Colegiado Espírita do Cruzeiro do Sul - A criação do Colegiado aglutinou diversas
lideranças de instituições e federações que pertenciam às "Umbandas" distintas, de diferentes estados
e, em certos aspectos até rivais. A busca por legitimação e as disputas pela "doutrina verdadeira", em
certo momento, foi relativizada. O potencial político dessa fusão era o principal objetivo, juntamente com
a possibilidade da criação de uma unidade nacional em prol da cultura umbandista. Desta fusão,
surgiram algumas iniciativas:
1961 – 2º Congresso Brasileiro de Umbanda que ocorreu de 16 a 23 Julho na cidade do Rio de
Janeiro. A empreitada que contou com uma participação interestadual, mas não atingiu os êxitos
esperados para uniformização doutrinária e ritualística. O ponto mais positivo foi a conscientização de
uma ampla frente social e política que poderia unir e reivindicar os direitos sociais a todos, a medida
que, a década de 1960 é uma das mais importantes para a propagação da religião em todo país.
Obs.: A partir destes eventos acima citados (1956/1961), a Umbanda realizou outros eventos de
igual teor. No estado de São Paulo, a partir da criação Superior Órgão de Umbanda do Estado de SP
(SOUESP), entre as décadas de 1960 e 1980, os paulistas, promoveram com abrangência estadual
congressos, seminários, publicações e tantos outros eventos que propunham idealizações "normativas"
para a Umbanda. Outras dezenas ou centenas de agremiações, associações e federações foram
criadas destas iniciativas.
1960/61 – Hino da Umbanda - Letra de João Manoel Alves, foi apresentado em 1961 no 2º
Congresso Nacional e, oficialmente adotado em todo o Brasil à partir do 3º Congresso Brasileiro/973.
As observações sobre o hino estão bem difundidas, sobretudo, pela internet. Em História da Umbanda
no Brasil de Diamantino Trindade, encontramos capítulos distintos sobre a questão, percebe-se que o
autor quando trata diretamente os aspectos históricos da música e de seu autor, aponta o 2º Congresso
como marco inicial e público da obra, ao passo que, no capítulo exclusivo sobre os Congressos
Nacionais, a menção faz parte no resumo sobre o evento de 1973.
1970 – Ordem Iniciática do Cruzeiro Divino/OICD – instituição religiosa fundada no dia 28/07/1970,
Instituição privada, confessional, comunitária e sem fins lucrativos. Foi instituída e constituída nos idos
de 1970 tendo como fundador o sacerdote F. Rivas Neto, dirigente até sua morte em 25/05/2018. Antes
de seu ato de fundação oficial, a OICD já vinha sendo implantada de modo gradual desde 1968. Nessa
época, Rivas Neto dirigia um terreiro de umbanda traçada, na cidade de São Paulo, onde iniciou suas
atividades como sacerdote. Em 1970, muda seu templo para outro, na cidade de São Paulo. Ambos
terreiros lhe possibilitaram experiência na umbanda traçada, isto após ter passado pelo candomblé,
onde foi iniciado por Ernesto de Xangô ainda em tenra infância. A trajetória da OICD prossegue em
consonância com a trajetória de seu fundador, e em 1978 passa a seguir a umbanda esotérica de Matta
e Silva, de quem se tornou discípulo e foi feito sucessor em 1988 pelo próprio Matta e Silva. Esta longa
trajetória dentro das religiões afro-brasileiras proporcionou ao fundador da OICD, uma experiência
diversa e muito profícua que o levou a entender a diversidade em suas diferentes escolas, sejam elas:
umbandas, encantarias ou candomblés, que são constituídas por metodologia, epistemologia e ética
próprias sem supremacia de uma escola em detrimento das demais. Isto levou OICD a se tornar um
local de iniciação que não privilegia um único método, epistemologia ou ética, mas sim a implantar em
diferentes locais espaços onde se possa praticar de modo independente as diversas escolas. Francisco
Rivas Neto, sacerdote há mais de 50 anos, Mestre Arapiaga na Umbanda e Encantaria, sendo médico
cardiologista de formação. Iniciou na Umbanda aos 12 anos de idade com Matta e Silva, e aos 18 anos
já dirigia seu próprio templo, Pai Rivas foi cultor, praticante e defensor do Candomblé Ketu Teólogo
afro-brasileiro, autor consagrado e conceituado no âmbito das Religiões Afro-brasileiras há quase 30
anos, tendo várias obras publicadas, com reedições e reimpressões. Fundador da primeira faculdade de
teologia com ênfase em religiões afro-brasileiras. Suas obras são de grande valor para a Umbanda
Esotérica e Iniciática, a principal foi “Umbanda – A Proto-Síntese Cósmica” 1989. Seguem outras como
Umbanda – O Elo Perdido/1990; Lições Básicas de Umbanda/1991; Exu – O Grande Arcano/1993 e
outras, partindo depois para o candomblé, fundando a Faculdade de Teologia Umbandista".
1973 – 3º Congresso Brasileiro de Umbanda que ocorreu em 15 a 21 de Julho, na cidade do Rio de
Janeiro, com debate sobre a doutrina e ritualística comum a todos, porém, o evento foi mais importante
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em outros dois aspectos: O consenso sobre institui o dia nacional da Umbanda 15 de Novembro e a
apresentação oficial do Hino da Umbanda.
Luta contra a Intolerância – Não é novidade que a hegemonia católica no Brasil desde os tempos
da Colônia, influenciou e muitas vezes incorporou o imaginário popular contra outras culturas religiosas,
sobretudo, ameríndias, afro-brasileiras e espíritas. Além da cultura, os bastidores de grandes
corporações sempre tiveram atuação nos meios políticos, assim, consolidavam ainda mais suas
estratégias de consolidação. Nas primeiras décadas da história umbandista, as hostilidades e
perseguições tiveram como protagonista a Igreja Católica. Hoje podemos inferir que os maiores
difamadores estão em outros segmentos do cristianismo, entretanto, a verdade é que em diversos
setores principalmente os mais tradicionais e conservadores, ainda encontram dificuldades de pelo
menos tolerar a religiosidade alheia. Aqui, com base em nossas pesquisas, listaremos as publicações
que ao longo de décadas serviram para disseminar a intolerância contra a Umbanda:
• Diretor da Campanha Nacional contra Heresia Espirita, o Frei Boaventura Kloppenburg publicou:
Por que a Igreja condenou o Espiritismo/1953; Posição Católica perante a Umbanda/1954; Umbanda no
Brasil 1961.
• No lado dos evangélicos, entre as deliberadas propagandas veiculadas na TV, rádio e internet,
sem contar os meios bastidores políticos, destacamos a obra citada por Diamantino Trindade na série
História da Umbanda no Brasil: Pastor Jefferson Magno da Costa escreve/1987 "Porque Deus condena
o Espiritismo". Em 1997 Edir Macedo publicou "Orixás, Caboclos e Guias: Deuses ou Demônios?".
• Invasões e depredações de terreiros em várias cidades do Brasil, motivadas pela intolerância
religiosa e racismo, como muito veiculado pelos meios de comunicações;
Hoje Umbanda – Jornais, Revistas e Internet e o sucesso das redes sociais foram ferramentas
impulsionadoras para a democratização das informações relacionadas à Umbanda. Não vemos a
possibilidade, de contabilizarmos a quantidade de jornais online e físicos, blogs, rádios, canais de
vídeos e sites de cursos online elaborados por umbandistas, mas de diversas referencias. Porém,
contextualizando que a abrangência é regionalizada, fruto muito das vezes, de iniciativas caseiras, das
federações e associações que pouco a pouco foram se aglutinando, precisamos ter o devido cuidado.
Décadas de 1970/80 – Festejos à Iemanjá. - Eventos não organizados institucionalmente por meios
federativos abriram o caminho, na década de 1950, para oficializar os festejas à Iemanjá a partir de
1969 em Praia Grande - SP. É um marco em eventos públicos. Jornais, revistas e depoimentos
informam números impressionantes, em 1975, a cidade de Praia Grande recebeu trezentas mil pessoas
(300.000). Mas o ápice foi alcançado na década de 1970, os meados de 1980 reuniram quantidades
significativas de adeptos, continua ainda a tradição, entretanto, descentralizada, com abrangência a
outras cidades do litoral paulista e com números bem mais singelos.
Décadas de 1980/90 – Em diversas fontes, as décadas de 1980 e 1990 são apresentadas como
períodos de "esvaziamento" na Umbanda. Os umbandistas eram convertidos a outros meios e
deixavam seus terreiros. Alguns aspectos internos que poderiam explicar esse movimento seriam:
desorganização associativa ou federativa, marginalização dos cultos (e aqui registramos as alegações
dos movimentos que defendem a "normatização" litúrgica" e doutrinária da religião). Noutra ponta está o
vertiginoso crescimento dos neopentecostais que, com a espetacularização midiática do discurso do
ódio e da intolerância teriam, também, colaborado para desmoralização da Umbanda. A retomada da
religião no fim deste período, esclarece Alexandre Cumino em - História da Umbanda um Religião
Brasileira - ter sido fruto da cultura de informação através da revolução tecnológica, onde, a internet
protagoniza o combate à cultura de intolerância reorganizando e segmentando novos modelos de
umbandistas.
1990/2000 – Literatura Psicografada de Umbanda ganha novo status e aumenta
consideravelmente, ajudando, assim, esse período que muitos chamam de "reconstrução" social. Em
certa medida, sobretudo, pelo senso comum, esse parece ter sido um período de inauguração da
literatura de Umbanda, o que não é certo, a história de nossa literatura é extensa e data os primórdios
da religião. O que temos aqui, talvez, seja a popularização do segmento psicográfico. Hoje esse tipo de
publicação é cada vez mais comum, porém, podemos dizer que as maiores referências são; Rubens
Saraceni (Organizador do movimento conhecido como Umbanda Sagrada) e Norberto Peixoto (Médium
de Ramatís).
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9 Arcano – é um termo do latim arcanus que significa misterioso, enigmático. Figurado, significa mistério ou segredo
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A Sagrada Doutrina da Umbanda tem para o Supremo Espírito, Seu Primeiro Nome Sagrado em
TUPAN, é Eterno, Indivisível, como Onisciente, Onipotente e Onipresente e Atemporal-Eterno.
Onipresente – presente em qualquer hora e lugar por meio das Hierarquias por ELE constituídas.
ELE “É o Divino Ferreiro” que malha incessantemente na Bigorna Cósmica, plasmando através da
Sua Vontade tudo aquilo que existe, o que é, e tudo aquilo que não existe, mas é. É o Senhor de tudo.
É o Senhor do nada. É o Senhor de todas as realidades.
São diversas as Hierarquias que nos regem os destinos - a Suprema Consciência Una. Se o Ser
Espiritual pode evoluir nesse Cosmo Espiritual, então há hierarquia. É como se o PAI, estivesse por fora
desse Cosmo Espiritual, mas atuante através de sua Onisciência, irradiada em forma de Onipresença,
naquilo que denominamos de Hierarquia Constituída Virginal.
Esses Seres de Máximo Poder Evolutivo, no Cosmo Espiritual, vibram em Consciência, como um
Colegiado, com o Supremo Espírito, como seus Emissários Primeiros. E como se fossem "médiuns
divinos" ou Emissários diretos de Deus, Primeiro Elo entre Ele e as Hierarquias subsequentes. São a
Coroa Divina e esta vibra de forma Una com a Consciência Divina.
No Universo Astral, regiões de energia, a 2ª Via de Evolução, Seres Espirituais usando do livre-
arbítrio, terão, por meio da experimentação, dores e sofrimentos vários, inclusive o das sucessivas
reencarnações, regidos pelo karma constituído, para ascender ao Cosmo Espiritual, instante em terão
anulado todo o karma constituído.
No Universo Astral temos a supervisão da Hierarquia Galáctica que está em Sintonia Pura com
Deus, através da Coroa Divina. A Divindade Galáctica estende Suas poderosas vibrações a outros
Seres Espirituais de Altíssima relevância, os quais dão formação à Hierarquia Constituída Galáctica.
Essa Hierarquia supervisiona as Hierarquias Solares ou Planetárias como um Todo. No sistema solar,
temos a Divindade Solar ou o Verbo Divino, o qual promove Hierarquias afins nos sistemas solares de
uma galáxia. Dentro do sistema solar, temos os planetas, nos quais encontraremos o "Deus Planetário",
que promove a Hierarquia Planetária Superior e Inferior.
A Hierarquia Planetária Superior é compostas de todos os Seres Espirituais ligados diretamente,
em vibrações, com a Divindade Planetária. São esses Seres que "mediunizaram" no espaço-tempo, os
Grandes Condutores de Raça, os Profetas ou Grandes Iniciados. São Seres Espirituais de outros
planetas mais elevados que, por Amor e Misericórdia vieram ajudar seus irmãos menos evoluídos, que
se demoram no turbilhão do erro e da consciência culpada. Enfim, são grandes Seres Espirituais, que
entendem que grande é a Família Cósmica Universal.
A Hierarquia Planetária Inferior é formada por Seres Espirituais que se encontram em planos
superiores do planeta, mas fizeram parte desta coletividade planetária. Constituem a Confraria dos
Espíritos Ancestrais, os quais foram Tubaguaçus, como se expressa no Nheengatu, os Grandes
Condutores de Raça em nosso planeta. Assim, são estas as noções básicas sobre as Hierarquias que
fazem parte dos vários compartimentos da "Casa do Pai".
Assim, desde a Hierarquia do Cosmo Espiritual até a Planetária, se encontram em sintonia
vibratória com a Hierarquia imediatamente superior, até alcançarem a Hierarquia Divina. Isso é A
Consciência Una.
A Hierarquia Planetária relativa ao nosso planeta, 3º de nosso sistema solar, que caminha no
espaço entre as órbitas de Vênus e Marte, atua em conjunto com a Divindade Planetária, o Cristo
Jesus, o Orixalá de nossa Umbanda e o Oxalá Planetário. De fato, Ele é, por misericórdia, o Tutor, o
responsável kármico pelo nosso planeta, em todas as esferas (1ª a 7ª), dirigindo até regiões
subcrostais. O Cristo Jesus como "Senhor do Planeta Terra", promove Hierarquias, Subhierarquias,
Comandos, Subcomandos, etc.
A Hierarquia Planetária Superior do Planeta terra é a Hierarquia Crística responsável em nível
elevado pela supervisão do planeta.
Assim, cremos em um Deus Planetário, o Cristo Jesus, e em toda sua Hierarquia, que de forma
simples, vai dando ao homem comum, herdeiro da Coroa Divina, o direito de ir, de forma bem lenta, se
imbuindo de um Poder Supremo, proveniente de Deus, Oxalá, Tupã, Zamby, etc. Sim, cremos num só
Deus Indivisível, Suprema Consciência Una, que estende, através do seu Poder Volitivo, Suas
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Vibrações Divinas às diversas Hierarquias nos vários lócus do Universo, formando a organização do
Governo Oculto Cósmico.
E para nossa evolução espiritual, ressurgiu no Brasil (há mais de 100 anos) a Umbanda, buscando
a reimplantação de nossa Lei Divina, destinada às várias consciências, ligadas por laços de afinidade
milenar, acolher a todos, através de um culto simples e que gradativamente vá lançando as sementes
da real espiritualidade superior.
Essa 1ª fase - de OGUM – objetiva atrair o maior número de pessoas dentro do menor espaço de
tempo possível, pois os Novos Tempos estão chegando e não desejamos que irmãos sejam relegados
a um planeta inferior, pois é certo que neste milênio teremos várias transformações no planeta, e
aqueles que não se enquadrarem nesta Nova Era, de 1.000 anos, terão que deixar a Terra, indo cumprir
pena coletiva em zonas subcrostais aqui ou em planetas inferiores, para depois poderem voltar, não
perturbando assim a evolução à qual a Terra é destinada.
A Umbanda vem, com os clarins de Ogum, despertar consciências que dormem em sono profundo,
para que no amanhã, não distante, saiam de hodiendos pesadelos e acordem. E se muitos estão sendo
chamados, queremos que todos sejam escolhidos. Busquemos o nosso auto aperfeiçoamento,
acendendo a nossa Luz Interior na senda da recuperação, deixando de lado os perniciosos processos
da ilusão.
Os Seres espirituais são os espíritos tanto encarnados como desencarnados no Reino Natural ou
Universo Astral, também os que não desceram das infinitas regiões do Cosmo Espiritual ou Reino
Virginal onde evoluem isentos de qualquer veículo composto de Substância Etérica, seres Puros, ao
contrário dos que estão na matéria, não se desintegram, não estão sujeitos aos processos associativos
ou dissociativos tão comuns na matéria.
Com isso, afirmamos que os Seres Espirituais são Eternos, Incriados e Indestrutíveis, de Natureza
Vibratória distinta da Setessência da matéria, ou seja, não são nada daquilo que seja inerente à
matéria, como nos processos de transformação da matéria densa para as mais sutis, como no
fenômeno da morte física ou desencarne.
Por isso somos Eternos, pois a origem de nossa natureza Vibratória Espiritual Pura é do
conhecimento único de Deus sendo, pois, Arcano Divino. Somos, pois, co-eternos com a Divindade
Suprema. Somos Incriados, da mesma Natureza Vibratória da Deus, sem sermos o próprio Deus, e
muito menos centelha ou fagulha Dele. Somos, sim, Espíritos e Deus é o Todo Poderoso.
Há quem diga que nós fomos criados simples e ignorantes para, após períodos de elevação, na Lei
de Causa e Efeito, alcançarmos a relativa perfectibilidade. Esta é uma assertiva que, embora
respeitemos, não aceitamos em nossa Corrente Astral de Umbanda, pois se a aceitássemos estaríamos
negando os atributos de Deus. Como um Ser Supremo, Justo, Bom e Sábio, criaria de Si mesmo seres
imperfeitos, tal qual cada um de nós?
E mesmo que nos criasse distintos de sua Natureza Vibratória Divina, simples e ignorantes, como
dizem alguns, onde estaria Sua Suprema Sabedoria?
Para que criar Seres Espirituais ignorantes que iriam desejar o Universo Astral, ou seja, a descida
do Cosmo Espiritual, fazendo-se necessária, como foi a manipulação da Substância Etérica caótica,
transformando-a em Substância organizada, para dar formação ao nosso mundo onde a energia tem
domínio?
Que Deus caprichoso que é esse, que Pai Sublime gostaria de ver seus filhos passarem pelas mais
difíceis situações, para que aprendessem a dar valor à Sua Superioridade e Perfeição?
Não podemos aceitar essas afirmações e a Corrente Astral de Umbanda afirma que os Seres
Espirituais são incriados. Esperamos, pois ter deixado bem claro que nós, Seres Espirituais, não fomos
criados pelo Pai Supremo, como também não somos originários da própria Natureza Divina.
Assim, a Corrente Astral de Umbanda, em seus fundamentos, tem como certo que todos os seres
espirituais são individualidades, com suas vibrações individualizadas próprias no cosmo espiritual e no
universo astral, obedecendo ao livre-arbítrio, prerrogativa de Deus estendida a todos os seres
espirituais, para que cada um se revele e evolua segundo sua própria vontade. As afinidades virginais, a
percepção, inteligência, desejos, vontades, são inerentes a cada ser espiritual.
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Aceitemos a Paternidade Suprema de Deus, porque através de Sua Onisciência e Onipotência, nos
proporciona meios para que possamos evoluir através de Leis Regulativas, caminhemos com Oxalá,
com a Umbanda que é o caminho seguro para uma Nova Realidade de Amor, Sabedoria e Progresso,
aceitando-o como Pai Supremo, que permitiu meios para que evoluíssemos, através de suas Leis
Regulativas para nossa educação espiritual, a qual se alicerça nos seguintes princípios:
1. Todos os Espíritos são Imateriais – Somos isentos de matéria, de energia ou qualquer processo
agregativo sobre nós. Não somos compostos atômicos, eletrônicos, fotônicos, etc., somos apenas
espíritos, com nossa própria natureza vibratória espiritual.
2. Todos os Seres Espirituais são Incriados – Somos Incriados, pois nossa origem se perde na
Eternidade. Somente a Deus, detentor e conhecedor da eternidade, é quem sabe nossa origem.
Afirmamos que o Deus não nos criou, dizemos que nossa essência espiritual é originada da mesma do
PAI, não é a própria do PAI.
3. Todos os seres espirituais
são perfectíveis – Todos
indistintamente, caminhamos
para o aperfeiçoamento.
4. Não fomos criados por
Deus simples e ignorantes –
Deus não nos criaria simples e
ignorante, esperando que cada
um evoluísse e alcançasse a
evolução através de duríssimas e
penosas provas. A Corrente
Astral de Umbanda crê num
Deus infinitamente bom e justo.
5. Cremos inabalavelmente
na suprema consciência una, que
estende sobre nós,
Individualidades Espirituais, o
Seu beneplácito espiritual.
6. Todos os Seres espirituais
podem evoluir em 2 regiões
distintas:
COSMO ESPIRITUAL – são
as infinitas regiões do espaço
cósmico onde jamais houve
interpenetração da matéria ou
energia, neste reino virginal, o
espírito pode evoluir, por um
karma causal. É onde os Seres
Espirituais estão isentos de
veículos ou corpos, sem a
mínima agregação sobre Si de
elementos da matéria ou
antimatéria.
b) UNIVERSO ASTRAL – região do espaço cósmico interpenetrada pela substância etérica ou
matéria-energia, com milhões de galáxias, com seus sistemas solares, e esses com planetas, satélites,
etc., nele o Espírito pode evoluir segundo um karma constituído, constituir seus 7 Corpos ou Veículos
de Expressão de sua consciência, percepção, inteligência, sentimentos, etc, através dos Arquitetos
Siderais. Esses 7 Corpos (veículos do Espírito-Consciência) são de energia-massa em vários níveis,
obedecendo a Setessência da Matéria.
Assim, no Universo Astral há os vários níveis energéticos e o Ser Espiritual, dependendo de seu
grau evolutivo, em sua jornada evolutiva, ora estará num dado plano (que lhe caracterizará a
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necessidade de reajuste no Corpo do plano afim imediatamente superior), ora no plano imediatamente
inferior, gerando, como exemplo aqui na Terra, o fenômeno do Nascimento e Morte.
Assim, vamos conhecer parte da Hierarquia Espiritual, desde a Divindade Suprema-DEUS, bem
como as suas Linhas ou Vibrações Originais, tendo em 1º Plano o Absoluto, que promove um Colegiado
Supremo, dividido em dois tipos de Hierarquia Espiritual: a do cosmo espiritual e a do universo astral,
como no gráfico que se segue, podendo-se confirmar que os Orixás Ancestrais e todas as humanas
criaturas do Planeta, aos cuidados do Cristo Jesus, da Hierarquia Crística Cósmica, vejamos:
10
Cadinho – Vaso utilizado para fundir metais ou em reações químicas à alta temperatura.
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Nesses fenômenos cósmicos que presidiram a gênese e formação de nosso planeta, acharam por
bem a Hierarquia Crística promover a formação de um satélite, a Lua, o qual equilibraria toda a massa
da Terra em seu movimento de translação em torno do Sol, trazendo e conferindo estabilidade vibratória
ao planeta já quase já formado. Em seus vários posicionamentos, o satélite que orbita em torno da
Terra seria como transdutor de luz polarizada e magnetismo, necessários à formação e reprodução dos
vários seres vivos que futuramente iriam habitar essa "nova casa cósmica".
Com as chuvas milenares iniciou-se o processo de resfriamento das camadas externas do planeta
que se tornaram densas. Nesse momento, iniciou-se a diferenciação da matéria, surgindo primeiro o
hidrogênio e a condensação dos metais, que permitiu a configuração densa de nossa superfície.
As zonas internas tiveram e têm regiões vazias ou cavernas, com rios incandescentes, materiais
pastosos e outros. Em sua zona central, os processos ígneos, que dão impulso vibratório para parte dos
movimentos que a Terra executa, são hoje também responsáveis por certas queimas, já de ordem
etérica, de massas mentais completamente desorganizadas, que por processos atrativos são
direcionadas para essas zonas do "fogo central" da Terra, sendo elas, atualmente, verdadeiras zonas
de "arquivo dos experimentos planetários".
Existem zonas com muitos km abaixo da superfície, além da zona ígnea encontraremos regiões de
densidade ou consistência semelhante ao estado sólido da água, com características "enregelantes" 11.
Não é fácil entender todo este raciocínio, mas com o tempo veremos que acima das leis que regem
os fenômenos físicos, estão os feitos presididas por Mentes Excelsas, as quais deram sequência às
imutáveis Leis Divinas (Coroa Divina).
Após longos e vários dilúvios, com a superfície da crosta terrena totalmente submersa, iniciaram
novos processos de evaporação, e deste fenômeno emergiu pela primeira vez a 1ª zona de terra firme
que permitiria, no futuro, os processos biológicos ou da vida. Essa 1ª zona foi no BRASIL, em seu
Planalto Central. Após a emersão de terras sólidas, consolidada com o tempo, ocorreram novas chuvas,
sem inundar essa região, a seguir outras regiões foram emergindo.
Formaram-se rios em várias regiões, veículos de elementos rochosos foram dando às águas ainda
submersas outras porções de terra uma composição diferente da dos rios e das chuvas. Essas águas
com elementos oriundos da erosão das rochas eram de características mais concentradas e sua
composição, já salina, o mar, daria no futuro condições para o surgimento da vida vegetal e animal, aqui
definido como “Protovida” (material gelatinoso que depois banhou as terras firmes, sendo o precursor da
vida física densa).
Assim é que o mar foi formado, composto pelas chuvas, vindas com certos elementos erosivos da
superfície rochosa pelos rios, os quais propiciaram ao mar suas qualidades biofísico-químicas
especiais, é o mar, pois, o próprio "Sangue Planetário".
Após muito tempo de profundos e extensos fenômenos aquosos e eletromagnéticos, os
"responsáveis espirituais" pelos destinos do planeta Terra fizeram surgir a Lua. Da mesma forma que a
Terra se desprendeu do Sol, a Lua se desprende da Terra, tudo com o labor dos integrantes da
Hierarquia do Cristo.
A Lua deu ao planeta a necessária estabilidade mecânica. Sua velocidade foi alterada, com nova
configuração para a sua trajetória, em relação ao seu movimento de translação. Seu magnetismo e sua
luz concentrada favorecem os processos da vida, como também os fluxos e refluxos dessa mesma vida
que surgiu no planeta. Após esse período houve novos fenômenos nas massas líquidas, com
resfriamentos e solidificações de outras zonas do planeta.
As águas do mar eram excessivamente quentes, e os vapores formados desencadearam
precipitações atmosféricas. Após esses fenômenos, estabiliza-se a paisagem terrena, aclaram-se as
regiões e o Sol começa a enviar sua Luz-Vida a esse novo cenário de vida e evolução.
Tudo pronto, pois, para receber as vidas no planeta, grandioso e arrojado projeto dos Arquitetos
Crísticos. É Ciclo da Vida - necessidade do Nascimento (ganho de energia condensada da matéria mais
sutil para a mais densa) e da Morte (desprendimento de energia, a matéria densa se rarefaz liberando
energia, que se incorpora na matéria menos densa do corpo astral) nada mais são do que processos de
transformação, programas sábios e justos da evolução.
Os Arquitetos e Engenheiros da Forma-Vida com o arcabouço básico para desenvolver a vida,
edificam assim o mundo das células, precursoras das formas organizadas e inteligentes que viriam a
11
Enregelantes - Estas zonas não são no plano físico denso e sim nos planos etéreo-astrais.
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formar no futuro como vida complexa, até chegar à idealização e realização das Formas-Vida - o
HOMEM, que passou por necessidade de aprimoramento em experimentações exaustivas até alcançar
formas estáveis e adequadas à futura humanidade que surgiria.
Ao iniciar-se a "grande gestação da vida" no planeta, Emissários de Jesus utilizaram a matéria
colóide-albuminóide para semear as primeiras sementes da vida. Essa matéria se estendia das
profundezas do mar até os mais disformes sítios do até então irregular relevo terrestre.
A gestação da vida no planeta iniciou-se no mar, através da matéria albuminoide, os unicelulares
ou seres ameboides, que só tinham o sentido do tato, e gradativamente foram desenvolvendo funções
especiais, que seriam importantes nos seres superiores. Os unicelulares, aos poucos se agruparam
formando colônias celulares, a base evolutiva dos seres unicelulares aos pluricelulares (Reino Mineral).
Nesse período surgiram seres que captavam a energia solar e expeliam oxigênio, indispensável à
vida. Vencida essa barreira, os experimentos são coroados de êxito e na superfície terrestre ainda
pantanosa, surgem os vegetais simples, que evoluíram para formas mais superiores que, além de
embelezar o Jardim do Mestre, também forneciam elementos vitais necessários à manutenção do
equilíbrio da Forma-Vida planetária, em especial à forma humana, que encontraria nos vegetais uma
fonte energética contra elementos físicos e etéricos deletérios para o Corpo Físico (Reino Vegetal).
Os complexos celulares no mar, a Protovida12, ao se misturarem formaram complexos celulares
vegeto-animais, evoluíram em dois ramos. O primeiro - pertenceria ao mar que originou a atual flora e
fauna marinha (que formariam futuramente a flora terrestre e o reino vegetal terrestre). O segundo - deu
origem a outra parte do reino vegetal terrestre, a microflora (bactérias), além dos vírus.
Através das correntes marítimas, esses "complexos celulares vegeto-animais" alcançaram terra
firme e no clima tépido, em terrenos alagadiços e pantanosos, erguer-se-ia a vida. Alcançando terra
firme, as algas, que ainda hoje são responsáveis, a partir do mar, pela maior porcentagem de produção
do oxigênio atmosférico, deram origem às grandes vegetações terrestres, que perduraram por vários
períodos geológicos, permanecendo algumas até nossos dias atuais. Assim, tornou-se propícia a
atmosfera terrestre para o surgimento da vida animal complexa.
No mar muitos animais já tinham surgido e estavam em pleno processo evolutivo, quando os
primeiros crustáceos (artrópodes) começaram a experimentar o hábitat terrestre. A seguir, surgiram os
anfíbios, que foram trocando as águas salgadas pelas regiões alagadiças, até alcançarem a terra firme.
No cenário terrestre ainda havia uma certa instabilidade, modificando o relevo e promovendo a
evolução do Reino Mineral. O Reino Vegetal era provido de exuberante e interessantíssima flora, a qual
sofreria transformações, ainda com resquícios de sua passagem através das minas carboníferas. A
fauna terrestre recebera os anfíbios que foram se adaptando através de um processo de seleção
natural, básica em todo sistema de evolução da forma. Obedecendo a esses mesmos processos
evolutivos, surgem os répteis, tal qual os conhecemos na atualidade.
Logo após os répteis, surgem monstruosas criaturas animais (Reino Animal), formas assombrosas
e descomunais, gigantescas, sem estética, marcadas por sua forma desmesurada e desarmônica, ou
seja más-formações da Natureza. Perdurassem por longos períodos, mas essas formas teratológicas
desapareceram do planeta, os museus são depositários de suas formas atormentadas. Assim, vimos
que os Arquitetos da Forma, ao experimentarem as formas biológicas anômalas, após longos períodos
conseguiram debelar e banir para sempre da superfície terrestre aqueles ditos espécimes pré-históricos.
Na atualidade, os mesmos, ou suas formas degeneradas, fazem parte do arquivo vivo das
experiências planetárias, em zonas internas do planeta, na sua região subcrostal profunda, invisível ao
humano comum, mas não desconhecida daqueles possuidores da faculdade mediúnica. Essas regiões
são verdadeiras zonas do submundo astral inferior.
Dos seres unicelulares animais, os protozoários, e dentre os pluricelulares ou metazoários, até
chegarmos nos mamíferos, passamos pelos poríferos, celenterados, ctenóforos, platelmintos,
asquelmintos, anelídios, moluscos, artrópodes, equinodermos e cordados. E nos cordados estão
inclusos os peixes, tanto cartilaginosos como ósseos, os anfíbios, répteis, aves e mamíferos.
Após o surgimento dos répteis, para chegarmos às formas mais evoluídas, houve uma série de
experimentações, as quais, os não aceitos, foram para os arquivos vivos do planeta. Este foi o período
de pausa biológica normal quando definiu, com clareza, o que era anfíbio, o que era réptil e assim
sucessivamente.
12
Protovida - (material gelatinoso que depois banhou as terras firmes, sendo o precursor da vida física densa propriamente dita
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Vencidas grandes barreiras biogenéticas e do corpo de matéria sutil (corpo astral), caminham mais
rápidos os Arquitetos da Forma para fazer eclodir sua grande obra, a Forma Humana. Na terra já tinham
se estabilizado o reino mineral, o vegetal e o animal, embora ainda não tivessem superado todas as
dificuldades do surgimento do reino hominal.
Nos primórdios da Era Terciária do Cenozóico13, vamos encontrar os primeiros antepassados da
forma humana, naquilo que chamaremos de Antropoides, desses surgiria o homem atual. Interessante
que muitos desses antropoides foram os antecedentes dos símios. Aqui veremos o porquê do
parentesco sorológico do chimpanzé com o homem atual. Nos processos evolutivos, houve um ponto
comum a ambos, que chamamos de Convergência, acontecido num determinado tempo-espaço. Após,
um evoluiu para cima, originando o homem, e outro para as escalas superiores do animal, originando os
símios.
Então, cai por terra a tese de que o homem descende dos símios; o que houve foi uma
convergência evolutiva entre determinados antropoides. Com isso, refutamos que o homem adaptou-se
através da seleção e desceu das árvores, afirmamos que os antropoides deram, em seu processo
evolutivo, uns o homem, outros os símios. À época, superada a convergência pelos processos naturais
e pelos Prepostos de Jesus, eles mesmos aguardaram a forma humana evoluir, antes, de braços longos
e pernas curtas, excessivamente peludos, para formas mais aperfeiçoadas, mais próximas da forma
humana atual.
Muitos milênios se passaram, e entre uma encarnação e outra, foram os Arquitetos da Forma
aperfeiçoando os patrimônios do corpo astral, em zonas pré-hominais, e mesmo através de estágios em
sítios elementares da Natureza. Nessas condições, surgem os primeiros Homens, embora selvagens,
com tipos melhorados quase idênticos aos de hoje. Assim surgiram condições para a Forma Humana,
tanto para os filhos oriundos da própria Terra como para Seres de outras Pátrias Espirituais.
Agora, é necessário que entendamos quem seriam os Seres Espirituais que formariam a então
futura humanidade. Neste momento, devemos entender que tanto o planeta como as Formas-Vida que
surgiram, tiveram uma causa inteligente e acima de tudo misericordiosa, pois o Mestre Jesus, através
de Seus Emissários, reuniria nesse novo cenário de vida e trabalho, repleto de esperanças em
realizações futuras, os errantes de outros locais do Cosmo, e por sua Infinita Sapiência e Bondade,
permitiu que vários errantes de várias regiões cósmicas, às quais já tinham se elevado a níveis
inimagináveis, tivessem condições de regenerar-se e, após estágio depurador, retornar às suas Pátrias
afins.
Seriam como estrangeiros, e através de suas próprias ações, iriam readquirir condições para
retornar às suas Pátrias sem as manchas e impenitências que os fizeram emigrar para o planeta Terra.
Teriam que conviver com os Seres oriundos da própria Terra, sua humanidade afim, a qual iniciara seus
primeiros passos rumo ao progresso e reascensão aos planos superiores da vida espiritual. Estariam se
redimindo perante a Lei Divina, e concomitantemente ajudariam seus irmãos menos dotados a galgar
novos rumos e alcançar a evolução a eles destinada, pois eram mais experientes e evoluídos.
Os estrangeiros eram como se fossem professores de uma universidade que de repente foram
compulsoriamente obrigados, por não acompanharem o ritmo, a largá-la, sendo enviados a ministrarem
suas aulas em escola primária. Exerceriam nessa condição a humildade, o desprendimento, a tolerância
e o amor fraterno, pois saíram de seus planos-mundos mais evoluídos, vindo para um planeta em fase
inicial de evolução.
É provável que não raras vezes muitos deles quisessem renunciar devido ao tédio e aos vazios
imprescindíveis, além da nostalgia da Pátria distante, restava-lhes erguerem-se moralmente, através da
força do trabalho renovador, e ajudar nos primeiros passos seus inexperientes irmãos. Muitos, após
tempo de trabalho, várias reencarnações, retornaram às suas Pátrias Cósmicas. Outros também
poderiam ter retornado, mas sentiram-se tão gratos ao Cristo Jesus e ao próprio planeta e seu povo,
que permaneceram e se demoraram ainda por aqui, na expectativa continuarem ajudando a nossa
evolução. Participam da obra de regeneração e elevação de todos os filhos terrenos.
Com isso, fica claro entender que nosso planeta, em sua população terráquea, era constituído por
seus próprios filhos e por estrangeiros. Sabemos que cada coletividade tinha seu grau de ajuste perante
as Leis Divinas.
13 Era terciaria do cenozóico – iniciou há 65 milhões de anos e se estende até os dias atuais.
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Nota: “Queremos ressaltar que, ao citarmos os antropóides, em linhas anteriores, não estávamos afirmando que o homem
descende dos símios, ou que há elo de ligação entre ambos. A forma intermediária entre o homem e os símios é de
competência dos "arquivos astrais", e não no plano físico denso. Debalde procurar-se-á o "elo perdido", tão vulgarizado em
nossos tempos, mesmo que o esforço e estudo de nobres antropólogos e arqueólogos digam o contrário. Chegará o tempo em
que a Ciência entenderá melhor que o ascendente dos símios, ainda não achado pela Ciência oficial até o presente momento,
não é o ascendente do homem. Como explicamos em outras linhas, num determinado tempo-espaço da evolução houve
convergências entre as raízes dos símios e dos homens; após divergirem é que apareceria o ascendente dos símios e o
ascendente primeiro do homem. O ascendente dos símios continuou a evoluir chegando ao máximo da escala animal, nos
símios. O ascendente do homem, para evoluir até o homem como conhecemos atualmente, passou por vários processos de
ajuste em seu corpo astral, já não mais aqui no plano denso, mas sim no plano astral, no intervalo entre seu desencarne e
próximo nascimento, obra essa de complexidade ímpar executada pelos Arquitetos Siderais da Forma. Afirmamos com isso
também que é extemporâneo o aparecimento, aqui no plano físico denso, do homem e dos símios.”
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A Ontogênese14 Espírita, ou seja, a teoria doutrinária da criação dos Seres (do grego: onto é Ser;
logia é estudo, ciência) revela o processo evolutivo a partir do reino mineral até o reino hominal. Léon
Denis a definiu: A alma dorme na pedra, sonha no vegetal, agita-se no animal e acorda no homem.
Entre cada uma destas fases (Mineral, Vegetal e Animal) existe uma zona intermediária, isto quer
dizer que o PI estagia em todos os reinos, extraindo de cada um os subsídios necessários para sua
evolução. O princípio inteligente, distinto do princípio material, se individualiza e se elabora pelos
diversos graus dos reinos da natureza. Vejamos os Reinos da Natureza.
REINO MINERAL
Constituído de matéria inerte; força mecânica; sem vitalidade; sem movimentos próprios, formado
apenas pela agregação da matéria – os minerais, a agua, o mar etc. O movimento da matéria não é a
vida, ela recebe esse movimento, não o produz. Existem pessoas que querem admitir vida nos minerais,
estão confundindo movimento molecular e atômico com vida. São duas coisas diferentes, como fica
claro nos livros da codificação e nos tratados de biologia e não tendo vida, não pode ter espírito/alma.
L.E (Q. 136ª) “A vida orgânica pode animar um corpo sem alma, mas a alma não pode habitar um
corpo sem vida orgânica”. Desta forma podemos afirmar que o mineral sendo um ser inorgânico, nele
não há a mínima possibilidade de um Espírito habitá-lo. O característico básico dessa fase é a atração e
repulsão, presenciada claramente no fenômeno do magnetismo.
Característica básica: Atração – não tem vida. Na intermediação com o reino vegetal, investigações
científicas descobriram vírus nas estruturas cristalinas. Os vírus se situam na encruzilhada dos reinos
mineral, vegetal e animal, como uma espécie de ensaio para ordenações futuras.
REINO VEGETAL
Manifestações avançadas; compostos de matéria inerte; dotados de vitalidade; vida orgânica; tem
vida, mas não pensam; recebem impressões físicas que agem sobre a matéria, mas não têm
percepções. Ex.: As plantas, compostas de matéria inerte, são dotadas de vitalidade. Não têm mais do
que a vida orgânica. Podem ser afetadas por ações sobre a matéria, mas não têm percepções; por
conseguinte, não têm a sensação de dor. Como não pensam, não podem ter vontade, e não têm
consciência de si mesma; nada mais possuem que um instinto natural e cego. O próprio instinto de
conservação é puramente mecânico. A força que atrai as plantas umas às outras é independente de
sua vontade e é uma força mecânica da matéria agindo sobre a matéria; elas não podem se opor a isso.
Característica básica: Sensação. Intermediação do reino vegetal com o animal: vegetais carnívoros,
vegetal, animal.
Nota: Os primeiros seres vivos, surgidos dos minerais apresentavam-se ainda cristalizáveis, como os vírus. Em seguida
surgem os primeiros seres unicelulares livres, que se multiplicam na temperatura tépida dos oceanos: as amebas e as
bactérias primitivas. Eles se moviam ao longo das águas onde encontrariam o oxigênio necessário à vida. Quando ocorre a
morte, a estrutura biológica se desintegra, e cada mônada espiritual retorna em outro corpo e vai adquirindo todas as
propriedades biológicas fundamentais, como movimento e reprodução.
REINO ANIMAL
Constituídos de matéria inerte; são dotados de vitalidade; não agem só por instinto; além do instinto
alguns animais praticam certos atos combinados; vontade de agir num sentido determinado e de acordo
com as circunstancias; não há criatividade; livre-arbítrio – liberdade restrita aos atos da vida material.
Por ser o Reino dos instintos, ganha o Princípio Inteligente. Constituídos de matéria inerte e
dotados de vitalidade, têm uma espécie de inteligência instintiva, limitada, com a consciência de sua
existência e de sua individualidade. Há neles uma espécie de inteligência, cujo exercício é mais
precisamente concentrado sobre os meios de satisfazer às suas necessidades físicas e prover à
conservação.
Os animais agem apenas por instinto, é bem verdade que o instinto domina em sua maioria, mas
muitos agem com uma vontade determinada, é inteligência, porém limitada. Os animais não têm livre
arbítrio, são simples máquinas, mas sua liberdade de ação é limitada pelas suas necessidades, e não
pode ser comparada à do homem. Sendo muito inferiores a este, não têm os mesmos deveres. Sua
liberdade é restrita aos atos da vida material. A sua escolha é mecânica, por instinto.
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Ontogênese - É todo o período de desenvolvimento de um organismo, desde a fertilização do zigoto até que ele se complete.
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Esse princípio é uma alma semelhante à do homem, é também uma alma, se quiserdes, depende
do sentido que se dá a essa palavra; mas é inferior à do homem. Há entre a alma dos animais e a do
homem tanta distância quanto há entre a alma do homem e Deus (AK). A alma dos animais conservava,
após a morte, sua individualidade e a consciência de si mesma? - Sua individualidade, sim, mas não a
consciência de seu eu. A vida inteligente continua no estado latente. A característica principal dessa
fase é a elaboração do instinto. Característica básica: Elaboração do Instinto. Intermediação do reino
animal com o reino hominal: antropoide, animal, hominal.
REINO HOMINAL
Ao adentrar o reino hominal, o princípio inteligente, trazendo consigo todo o acervo de experiências
multimilenares conquistadas nos reinos da natureza, adquire o domínio da razão e a consciência de si
mesmo, que é principal atributo do Espírito: não é mais "essência espiritual", mas Espírito com
individualidade própria, discernimento, responsabilidade de seus atos, conhecimento do bem e do mal,
conhecimento de Deus e de Suas leis. Para tanto, passa a sua primeira fase desenvolvimento no plano
extrafísico e, em seguida, numa série de existências que precedem o período chamado Humanidade.
Do ponto de vista de reino animal o homem não é um ser à parte, porque nada na natureza se faz
por transição brusca; há sempre anéis que ligam as extremidades da cadeia dos seres. Mas, o homem
é de fato um ser à parte, porque tem faculdades que o distinguem de todos os outros e tem outro
destino. A espécie humana é a que Deus escolheu para a encarnação dos seres.
Tem tudo o que existe nas plantas e animais; domina todas as outras classes por sua Inteligência
especial, ilimitada; sua inteligência lhe dá: consciência de futuro; percepção das coisas extramateriais;
conhecimento de Deus.
O Principio inteligente estagiando na ameba adquire os primeiros automatismos do tato; nos
animais, a linguagem, nos animais aquáticos, o olfato; nas plantas, o gosto; nos animais, a linguagem.
Hoje somos o resultado de todos os automatismos adquiridos nos vários reinos da natureza.
Assim, no reino mineral adquirimos a atração e repulsão; no reino vegetal, a sensação; no reino
animal, o instinto; no reino hominal, o livre-arbítrio, o pensamento contínuo e a razão.
Nas linhas da civilização o reflexo precede o instinto, este à atividade refletida, esta à inteligência,
esta, por sua vez, à razão e, finalmente, esta à responsabilidade.
Se compararmos o homem/animais do ponto de vista da inteligência, a linha de demarcação parece
difícil de estabelecer, porque alguns animais têm, nesse aspecto, uma superioridade notória sobre
alguns homens. Sobre esse ponto os filósofos não estão de acordo em quase nada: uns querem que o
homem seja um animal e outros que o animal seja um homem; todos estão errados. O homem é um ser
à parte que desce baixo algumas vezes, ou que pode se elevar bem alto. Fisicamente o homem é como
os animais, e até menos dotado que muitos deles; a natureza deu aos animais tudo o que o homem é
obrigado a inventar com sua inteligência para satisfazer suas necessidades e sua conservação. É
verdade que seu corpo se destrói como o dos animais, mas seu Espírito tem uma destinação que
somente ele pode compreender, porque apenas o homem é completamente livre. Pobres homens que
vos rebaixais além da brutalidade! Reconhecei o homem pelo sentimento que ele tem da existência de
Deus.
Os reinos sempre evoluem e se interligam, um é consequência do outro, no entanto, um nunca
viveu no outro, o homem é um ser a parte, o Espírito, encarnando-se no homem, transmite-lhe o
princípio intelectual e moral, que o torna superior aos animais. O Espírito ao purificar-se liberta-se pouco
a pouco da influência da matéria. Características: Aparecimento do pensamento contínuo; livre-arbítrio;
responsabilidade moral. Reinos: Mineral/atração, Vegetal/sensação, Animal/instinto e Hominal/ livre-
arbítrio, pensamento contínuo, razão/sentimento.
REINO ANGELICAL
Não sofrem nenhuma influência da matéria. Possuem superioridade moral e intelectual e absoluta
com espíritos de outras ordens... Os seres que a compõem percorreram todos os graus da escala e se
despojaram de todas as impurezas da matéria. Alcançaram a soma da perfeição de que é suscetível a
criatura, não têm mais que sofrer provas, nem expiações, nem estão mais sujeitos á reencarnação em
corpos perecíveis, realizam a vida eterna no seio de Deus.
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Nota: Ernesto bozzano, “O gás se mineraliza, O mineral se vegetaliza, O vegetal se humaniza, O homem se diviniza”.
Pode-se deduzir que encontramos as seguintes características dos seres em cada um dos reinos:
Reino mineral Reino vegetal Reino animal Reino hominal Angelitude
Formação das Desliga-se da agua e se Desliga-se do solo, movimenta-se Fim das experiências de Sabedoria
células que se fixa no solo. Forma o e manifesta-se sonoramente, formação do veiculo expressão angelical
amoldam e corpo denso, matéria matéria inerte, dotados de da inteligência, matéria inerte,
apuram, só tem inerte e dotados de vitalidade e inteligência instintiva, dotados de vitalidade, instinto e
em si a força vitalidade. ou seja, inteligência rudimentar. inteligência especial.
mecânica.
O ser dorme O ser sonha O ser desperta O ser vive Cria
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4.3. AS RAÇAS-RAIZES
Para alcançar os fins do esquema geral da evolução, o reino humano se divide em sete grandes
raças, chamadas de Raças-Raízes, em cada período global. Porem, talvez fosse mais preciso dizer que
em cada período global há sete etapas de crescimento do reino humano; estas etapas nem sempre são
claramente marcadas ou diferenciadas umas das outras, como no caso atual com nossas raças
claramente distinguíveis.
Cada uma destas Raças-Raiz, ou etapas evolutivas, se divide em sete unidades menores
conhecidas como raças ramificadas ou nações. As sete Raças-Raiz são as seguintes: 1ª Raça Pré-
Adâmica, chamada de etérica; 2ª Raça Adâmica ou Hiperbórea; 3ª Raça Lemuriana, 4ª Raça Atlante, 5ª
Raça Ariana, 6ª Raça ainda não existe, 7ª Raça-Raiz seguirá à sexta.
A Evolução de uma Alma-Planetária, ou seja, o conjunto de todas as Essências espirituais que se
manifestam em um planeta, é de certa maneira semelhante à Evolução de um indivíduo. Uma alma
individual se reencarna, passa de um corpo a outro. A Alma-Planetária passa de um planeta a outro de
acordo com Leis predeterminadas pelos Deuses Siderais. Uma humanidade planetária nasce, evolui e
se desenvolve, evoluindo e involuindo em sete etapas planetárias definidas com grande precisão
matemática. Essas 7 etapas são didaticamente chamadas de Sete Raças-Raízes, ou Raças
Planetárias.
que seriam de mentores aos mais atrasados; muitos retribuíram o especial cuidado que lhes foi
dispensado, ingressado na primeira sub-raça da 3ª Raça, a Lemuriana.
A Raça Adâmica era interiormente psíquico-espiritual e corporalmente etérea. Tinha corpo físico e
ocupava o continente Plaksha, no norte do Globo. Também desapareceu completamente. Com a forma
mais aperfeiçoada, começaram, juntamente com os filhos da terra, a encarnar os primeiros
estrangeiros, de planetas mais evoluídos que o nosso de nossa própria galáxia.
Como dito, alguns vieram de Marte e este era paragem obrigatória de todos os Seres Espirituais
desgarrados e impulsionados a encarnar no planeta Terra. Era como uma "passagem vibratória
obrigatória", e após esse reajuste vibratório encarnavam na Terra. Eram todos de pele vermelha,
provavelmente estando aí o porquê de dizer-se que o homem foi feito de barro, o qual tem essa cor.
Os próprios filhos da Terra, com suas tribos, eram de cor vermelha, e os estrangeiros vieram a
encarnar nessas tribos primitivas, mesmo fazendo uso de vestimentas físicas ainda não totalmente
aperfeiçoadas. Não importando a forma física, logo foram lançando seus ensinamentos e, como só
poderia ser, tornaram-se condutores tribais, sendo seus líderes ou Chefes. Eram seus Pais Maiores,
eram seus Condutores. Ensinaram-lhes a Língua Boa, polissilábica e eufônica, a qual tinha relação com
certos fenômenos da própria Natureza e suas Leis Regulativas. Essa primeira língua polifonética e
polieufônica, obedecendo a um metro sonoro divino e sendo chamada de Abanheenga — aba (homem),
nheenga (língua sagrada) —, foi a base para todas as demais línguas que seriam faladas na Terra.
Esse fenômeno da primeira "língua raiz" teve início no Brasil, através do Tronco Tupy, sendo seus
Condutores chamados de Tabaguaçus, em verdade Tu-babá-guaçu — (nosso Pai-Condutor — nosso
Patriarca).
Assim foi a Raça Adâmica, e agora, vamos estender um conceito sobre o porquê dessa Raça se
chamar Adâmica. Partamos do conceito explicado pelas religiões do culto exterior (que têm um porquê
de ainda existirem), de que a humanidade terrestre provém de um casal mítico ADÃO-EVA, do qual,
temos certeza, todo Ser conhece a história, de que Adão foi feito de barro, etc... Conceito vigente nos
arquivos das Escolas Iniciáticas do Astral Superior. Adão e Eva têm uma alta significância oculta e forte
tradição esotérica, que agora deixará de ser oculta. Nas línguas futuras e mesmo no Abanheenga e sua
primeira derivada, o Nheengatu, portanto Línguas Adâmicas, os vocábulos Adão e Eva significavam,
como veremos a seguir, de acordo com a grafia e com o som dos termos, o seguinte:
Então, ADÃO significa o Princípio Absoluto; EVA, o Princípio Natural. Podemos também expressar
que Adão é o princípio espiritual e Eva é a geradora da forma. É como se Adão, (o princípio espiritual),
tivesse fecundado Eva (o princípio natural), e dessa tivesse surgido ou nascido a Humanidade — O
Mundo da Forma propriamente dito (Filhos). O Princípio Espiritual interpenetrou a Natureza, onde tem
domínio a energia-massa, gerando a Forma. Assim:
ADÃO — PAI — PRINCÍPIO ESPIRITUAL
EVA — MÃE — PRINCÍPIO NATURAL
ADAMA — FILHO — A HUMANIDADE — A FORMA
E AGORA: CAIM e ABEL – dentro desse conceito – Quando o Princípio Espiritual (Adão) desceu do
Reino Virginal, interpenetrando o Princípio Natural (Eva), expressou ou concretizou suas Afinidades
Virginais na Forma (Filho). Assim é que devem ser entendidos Caim e Abel. Podemos também lembrar
que Caim matou Abel - Caim seria o Princípio do Mal, enquanto Abel seria o Princípio do Bem, os quais
seriam expressos na Forma, ou seja, as Afinidades Virginais teriam seus aspectos negativos, os quais
se expressariam através do egoísmo, inveja, domínio, poder e agressividade.
Os aspectos positivos dessas afinidades virginais seriam a fraternidade, cooperativismo, união e
mansidão, todas essas virtudes associadas ao amor. Do ponto de vista moral, podemos afirmar que
todos os seres espirituais, no reino natural, têm Caim e Abel consigo mesmos. Nossa tarefa é sufocar
em nós o Caim e fazer com que Abel sobreviva para sempre. O casal mítico teve um 3º filho, pouco
lembrado, o qual é denominado Seth que significa o Verbo, que, após Caim e Abel, faria o homem
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reascender aos planos mais elevados do Universo, onde se agita a vida das Almas já enobrecidas pelo
Amor e Sabedoria.
Esses Seres vieram ao nosso planeta ainda pelos processos naturais vigentes no Homo
brasiliensis, que em futuro seria chamado por outros setores de Homo hominis. Somente a passagem
pelos reinos naturais era muito mais rápida, mesmo porque já tinham estagiado num planeta que
praticamente estava bem próximo dos padrões terráqueos, mas que já estava terminando sua jornada
evolutiva, que era o planeta Marte. Sem afirmar que o planeta Marte é o mais evoluído de nossa
galáxia, mas dentro de sua evolução, sua coletividade havia obtido sucesso, indo habitar outros sítios
do Universo. Vieram coletividades decaídas de Vênus, Júpiter, Saturno e outros.
Entendam como decaídos Seres Espirituais retardatários16, para os quais a única maneira de serem
impulsionados na senda evolutiva seria virem como degredados para planetas inferiores ou que
estavam no início de sua jornada. Assim, migraram para o planeta Terra. Nesse período da Raça
Adâmica, o relevo terrestre era completamente diverso do que é hoje. Muitos continentes hoje estão
separados pelas águas, naquelas épocas, não o eram.
No Brasil a humanidade surgiu, mas não foi somente aí que ela ficou. Com o decorrer dos tempos,
ocorreram migrações para outras plagas, no início para as Américas, e depois para a Ásia e a África
também. Esse processo migratório, além de físico, também foi impulsionado pelas migrações
espirituais. Através delas, muitos Seres Espirituais deixavam de encarnar em uma Raça-Raiz para irem
animar novas correntes reencarnatórias, as quais, em outros locais. A Raça Adâmica (com 7 sub-
raças).
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A separação dos sexos, aliada à exacerbação dos sentidos, levou a humanidade a se desviar da
Lei. Os cataclismos começaram, então, sua obra destruidora. Os fogos da terra e as estrelas do céus
varreram do mundo o vasto continente.
Com a 3ª Raça-Raiz que caracteriza o início dos processos de conscientização e aplicação das
Leis Divinas, que desde aqueles tempos longínquos chamava-se AUM-BAN-DAN. No seu apogeu, com
quase todo o planeta ocupado pela humanidade, surgiram os estrangeiros de outra galáxia, os quais,
em tempos passados, tinham orientado outros planetas de nossa galáxia, muito principalmente os mais
evoluídos, tais como Saturno, Júpiter, etc.
Assim, num dos mundos de uma galáxia distante, sua coletividade tinha alcançado níveis evolutivos
altíssimos, a maioria, tinha banido o "Caim" de vez de seus egos. E uma minoria retardatária ainda não
o havia feito, tivera as mesmas oportunidades, as mesmas condições, mas não conseguiu o nível dos
demais. A evolução continuou para os que a alcançaram, não podiam esperar os outros, os
retardatários teriam também que evoluir, assim, desceram para o planeta Terra. Estes estrangeiros
dessas Pátrias distantes já estavam presentes na Raça Adâmica, e na Lemuriana apenas vieram em
maior número, e de várias galáxias.
Esses Seres Espirituais Lumurianos ficariam em contato com os simples, pois, perto deles, a
humanidade terrestre, em sua grande maioria, era bem simples e em grande contingente, pois os mais
elevados – Tubabaguaçus – já de há muito não reencarnavam no planeta Terra; uns já tinham voltado
aos seus planetas de origem. Alguns tinham ficado no campo astral do planeta Terra e, em conjunto
com a Hierarquia Crística, ajudavam na evolução de sua humanidade.
Neste exato momento, a Terra já estava com sua população, algumas ainda bem primitivas. Foi
aqui mesmo no Baratzil (Brasil) que surgiu o Homo brasiliensis, embora muitos pesquisadores ainda
procurem na África, em especial em terras etíopes, os fósseis da 1ª humanidade. Em verdade, essas
terras foram as primeiras a serem habitadas após a América, juntamente com os atuais Egito e Sudão,
além de outras plagas africanas. Todo esse processo, como vimos, obedeceu sábios planos
etnoespirituais19 dos Prepostos de Jesus. Ao falarmos em Prepostos de Jesus, lembramo-nos da
Hierarquia Crística, que, como Tutor Espiritual, se responsabilizou pelo planeta Terra. A Misericórdia de
Jesus abrigou todos os Filhos errantes (estrangeiros) que estariam vibratoriamente afins ao planeta
Terra.
Além do trabalho de salvar o Planeta, estes seres venuzianos trouxeram muito de sua cultura para
cá. Trouxeram as abelhas, formigas e o trigo, e proporcionou no homem o desenvolvimento mental.
Alguns pesquisadores afirmam que os exilados de Capela chegaram à Terra durante esta raça
Lemuriana, motivo pelo qual se fez necessária a interferência dos venusianos para redirecionar os
rumos da humanidade, dentro dos padrões do equilíbrio, amor, bondade e justiça kármica. Os
Lemurianos eram gigantescos e não tinham sensibilidade, pois o objetivo era o desenvolvimento do
corpo físico. Tinham força descomunal, mediam de 3,5 a 4 m de altura. A destruição da Lemúria se deu
por ação vulcânica.
tonalidades especiais de sons que proporcionavam ao emitente um grande poder terapêutico, superior à
nossa medicina atual. Tornaram-se célebres pelos seus dons de grandes cirurgiões, sendo criadores de
transplantes de órgãos no corpo humano.
Praticavam a magia negra em grande escala, porem pelo abuso destes conhecimentos provocaram
grandes cataclismos e hecatombes, acarretando um pesado carma para a terra, de tal forma que muitos
homens que reencarnaram posteriormente, arcaram com pesados fardos devido aos delitos e destinos
cometidos nessa época.
Nesta Raça aconteceu o fogo divino do pensamento, orquestrado por Lúcifer, o portador da Luz.
Usaram a serpente como símbolo da astúcia, para insinuar Eva a comer a maçã, símbolo da árvore do
conhecimento entre o bem e o mal, de acordo com a tradição bíblica." O Homem desejoso de
conhecimento comeu a maçã, que partida ao meio, perpendicularmente ao eixo, nos mostra uma estrela
de 5 pontas - o pentagrama, etc. A maioria dos atuais habitantes da Terra lhe pertence.
O objetivo desta raça era desenvolver a consciência astro-mental. Possuíam a visão astral 3º olho e
teve grandes conquistas no terreno da magia, por sua atuação sobre os elementais. Mais tarde, caiu na
magia negra, o que contribuiu à sua destruição, sendo submersa pelo Oceano Atlântico quando deixou
de funcionar o olho da intuição e da dupla visão. Seus remanescentes são os japoneses, chineses, os
índios do Peru e os peles vermelhas da América do Norte.
Os atlantes conheciam uma energia infra-atômica, por meio da qual realizavam viagens aéreas
mais seguras e perfeitas do que a nossa atual aviação. Tiveram grandes progressos na ciência, nas
artes e na organização social. Desta época em diante os reis “divinos” se afastaram para que a
humanidade começasse a andar com os próprios pés. A destruição final da Atlântida é conhecida como
dilúvio universal, e a arca de Noé representou o trabalho de reunir, antes da destruição, os elementos
escolhidos para a formação da 5ª raça raiz.
Mas, por motivos vários, dentre os quais citaremos a interferência de Seres Espirituais de baixa
estirpe, foram os Atlantes se perdendo em mesquinhos e comezinhos desejos, logo começaram a
exaltar a vaidade, o egoísmo, a inveja, o autoritarismo e principalmente o magismo como Força Negra
para atacar e subjugar seus iguais em condições de menor poder. Houve verdadeiras Guerras Negras,
em que o ódio e o sangue varriam templos que possuíam um passado glorioso e sagrado e as reações
não se fizeram demorar, sob a forma de grandes catástrofes e hecatombes sem fim.
Era a própria Terra que, como força de reação, tentava expulsar seus "marginais", já que eles
haviam trazido um clima de ódio e vingança, e ativado "marginais cósmicos" de todas as partes. Tinham
também manipulado de forma agressiva e inferior os vários reinos da Natureza, e com eles os Seres
Espirituais que estagiavam nos sítios da Natureza, acarretando-lhes um karma pesado e negro,
fazendo-os encarnar já com pesados débitos, devido a grandes delitos em que foram veículos de seus
manipuladores. Nesse momento nosso planeta ficou em péssimo nível de matéria astral e mental.
Saturou-se de elementos perigosíssimos, que trouxeram gravíssimos danos ao Organismo Astral, e daí
as grandes moléstias, algumas perseverando até hoje.
Assim, o planeta viu cair por terra a portentosa Raça Atlante, que não soube manter-se acima dos
desejos inferiores e belicosos. Foi uma Era onde o egoísmo e o personalismo substituíram a
cooperação e a fraternidade. Claro que isso aconteceu com a maioria, mas uma minoria ainda guardava
as "Tradições dos Tempos de Ouro", e foram esses que velaram a Tradição Oculta. Foi nessa época
que as Ciências foram ocultadas, a Tradição deturpada e que as cisões se iniciaram. E realmente o
Babelismo, a verdadeira Torre de Babel. Houve muita confusão, iniciando-se uma inversão dos valores
morais-espirituais, mágicos, kabalísticos, etc.
“As sociedades desses povos tinham se deixado dominar pelos instintos inferiores e pela prática de atos
condenáveis, de orgulho e de violência. Assim, então, lastimavelmente degeneraram comprometendo sua
evolução. Lavrou entre eles tão terrível corrupção psíquica que, como consequência, ocorreu novo e tremendo
cataclismo: a Atlântida também submergiu. Os arquivos da história humana não oferecem aos investigadores dos
nossos dias documentação esclarecedora e positiva desse acontecimento, como aliás também sucede e ainda
mais acentuadamente, em relação à Lemúria; e por isso é que esses fatos tão importantes e interessantes para o
conhecimento da vida planetária, estão capitulados no setor das lendas. Mas, não obstante, existem indicações
aceitáveis de sua autenticidade, que constam de uma extensa e curiosa bibliografia assinada por autores
respeitáveis de todos os ramos da ciência oficial”.
Essa minoria que ainda guardava e velava a Tradição, era integrante da Raça Vermelha, na Raça
Negra e na Raça Amarela. Velariam pelos processos da Síntese Religiosa, Científica, Filosófica,
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Artística, etc. Velariam pela própria Lei Divina. Velariam por Aumbandan — o conjunto das LEIS
DIVINAS.
Nesses convulsionamentos, a Hierarquia Crística sempre enviava seus Emissários, na expectativa
de banir a ignorância e o ódio, incrementando a Luz da Sabedoria e do Amor.
As Sub-Raças da Raça Atlante tem os seguintes nomes:
1ª sub-raça – Romahal – povos pastores, que emigraram dirigidos pelos Reis Divinos, possuíam
pouca percepção e pouco desenvolvimento de sentimentos em geral, mas grandes possibilidades de
distinguir e dar nome às coisas que viam e ao mesmo tempo agir sobre elas. Esta sub-raça
desenvolveu os rudimentos da linguagem e da memória, conhecimentos anteriormente esboçados e
interrompidos na Lemúria por causa do afundamento desse continente, pelo mesmo motivo da
degradação moral.
2ª sub-raça – os Travlati – de cor amarela, civilização pacífica, sob a égide dos seus Instrutores e
também dos Reis Divinos, desenvolveu a personalidade e o sentido da realeza e adorava seus
antepassados, chefes e dirigentes.
3ª sub-raça – Tolsteca – de cor avermelhada (escura), belos, de estatura elevada, poderosa
civilização e povo essencialmente guerreiro, civilizador e colonizador, gigante vermelho-escuro -
desenvolveu o animismo e o respeito aos pais e familiares. Iniciou os governos organizados e adquiriu
experiências sobre administração, bem como de nações separadas e de governos autônomos,
formando assim os padrões e modelos da civilização pré-histórica que chegam até ao nosso
conhecimento atual.
4ª sub-raça – Turânia – Turâneos – guerreiros e brutais são designados nos antigos documentos
hindus com o nome de Rakshasas.
5ª sub-raça – Semítica – colonizadores amarelos, Semitas povo turbulento e que deu nascimento
(na 5ª Raça-Raiz) à raça judaica.
6ª sub-raça – Acadiana – agricultores amarelos, migradores, espalharam-se na bacia do
Mediterrâneo, dando nascimento aos Pelasgos, Etruscos, Cartagineses e Citas (Seytas).
7ª sub-raça – Mongólica – procedentes dos Turânios, espalharam-se mais no norte da Ásia.
Uma grande parte dos habitantes da Terra é, ainda, vestígio dos Atlantes, compreendendo
chineses, polinésios, húngaros, bascos e os índios das duas Américas.
Assim como aconteceu antes com a Lemúria o afundamento da Atlântida trouxe, para a geografia
do globo, novas e importantes modificações na distribuição das terras e das águas, a saber:
Com o afundamento da Grande Atlântida
a) — sobrelevou-se o território da futura América, que se rematou ao ocidente, no centro e no sul,
com a cordilheira dos Andes;
b) — completou-se o contorno desse continente na parte oriental;
c) — permaneceram sobre as águas do oceano que, então, se formou e que conserva o mesmo
nome do continente submergido — O Atlântico — algumas partes altas que hoje formam as ilhas de
Cabo Verde, Açores, Canárias e outras.
d) — na Europa levantou-se a cordilheira dos Alpes. Com o afundamento da Pequena Atlântida
a) — produziu-se novo levantamento na África, completando-se esse continente com a secagem do
Lago Tritônio e consequente formação do deserto do Sahara, até hoje existente;
b) — foi rompido o istmo de Gibraltar, formando-se o estreito do mesmo nome e o Mediterrâneo.
Essa narrativa do Troiano e as tradições dos Maias, por outro lado concordam com as tradições
egípcias, reveladas a Solon pelos sacerdotes de Sais, 600 anos antes da nossa era, que afirmam que a
Atlântida submergiu 9500 anos antes da época em que eles viviam.
E também concordam com a narrativa feita por Platão, em seus livros Timeu e Cristias, escrita 4
séculos aC., e na qual esse discípulo de Sócrates, filósofo e iniciado grego que gozou na antiguidade de
alto e merecido prestigio, confirma todas estas tradições.
Por último, e quanto aos habitantes sobreviventes desses dois cataclismos, resta dizer que parte se
refugiou na América sobrelevada, vindo a formar os povos aztecas, maias, incas e peles-vermelhas em
geral, ainda hoje existentes; parte alcançou as costas norte-africanas, vindo a trazer novo contingente
de progresso aos povos ali existentes, principalmente aos egípcios; e uma última parte, finalmente, e a
de importância mais considerável para a evolução espiritual do planeta, essa ganhou as costas do
continente Hiperbóreo, para leste, onde já existiam colônias da mesma raça, para ali emigrados
anteriormente, como já dissemos atrás, e cujo destino será logo em seguida relatado.
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20Culto ao sol - Culto primitivo de todos os povos da Atlântida, conservados pelos druidas (Termo Celta que significa “de Deus” e “ruido que fala”: intérprete
de Deus, médium) e por outros, que vieram depois, inclusive persas e egípcios.
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os vermelhos em menos número, os negros em decadência quase completa e os amarelos, que seriam
o equilíbrio, parecendo amedrontados, reagindo sempre agressivamente.
Mas no Egito, na Índia, na própria Europa e na América surgem os Grandes Patriarcas; não nos
esqueçamos que Prepostos de Jesus fixaram seus Fundamentos, como Rama, como Krishna, como
Pitágoras, como Jetro, como Moisés, como Daniel, todos eles preparando, como realmente prepararam,
o advento do próprio Mestre Jesus, o Qual, com Seu sangue, viria redimir essa humanidade ingrata.
Mas o tempo já passou, é hora de reconstruir, e vamos reconstruir. Peguemos a obra com Amor e
Sabedoria que reconstruiremos ceitil por ceitil, como já nos dissera o Cristo Jesus. Após mais de 2
milênios do Advento Cristão, ainda se demora o homem em guerras fratricidas, em egoísmo destruidor.
Fala-se em Estado, em fronteiras, mas qual o Estado que não pertence à Terra? Quais serão as
fronteiras da intransigência humana? Não bastou a queda de impérios portentosos?
Parece-nos que a memória não é o forte de nossa humanidade. Ligamo-nos e sintonizamo-nos com
Seres inferiores, degredados de nosso próprio planeta, que se encontram em regiões subcrostais em
verdadeiras cavernas ígneas, no que há de nefando no submundo astral inferior. Sabemos de figuras
patibulares, alienadas e desviadas das Hostes da Luz se encontram, e como estão em perfeita simbiose
com Seres iguais ainda aqui no plano físico denso em plena crosta e suas camadas próximas.
As Sub-raças da Raça Ariana tem os seguintes nomes:
1ª Sub-Raça desta – Hindu – se desenvolveu no Planalto Central da Ásia, de forma mais concreta
na região do Tibet, e teve uma poderosa civilização esotérica, que se estabeleceu há 850 mil anos ao
norte da Índia. A sua religião foi o hinduísmo primitivo: Leis do Manu, Manava Dharma Shasta, Leis de
Castas.
2ª Sub-raça - Ário-Semita ou Caldáica – atravessando o Afeganistão espalhou-se pelas planícies
do Eufrates e na Síria. A sua religião foi o Sabeísmo. Floresceu no sul da Ásia, na época pré-védica, e
então foi conhecida a sabedoria dos Rishis do Hindustão, os esplendores do antigo Império Chinês etc.
3ª Sub-Raça – Iraniana – conduzida pelo primeiro Zoroastro, estabeleceu-se na Pérsia e daí para a
Arábia e o Egito, com o culto do "Fogo" e da "Pureza", sendo que a alquimia predominou nessa Sub-
Raça. Se desenvolveu maravilhosamente no Egito (de direta ascendência atlante), Pérsia, Caldéia etc.
4ª Sub-Raça – Céltica - conduzida por Orfeu, espalhando-se pela Grécia, Itália, França, Irlanda e
Escócia, distinguiu-se em todas as linhas artísticas e resplandeceu com as civilizações da Grécia e de
Roma.
5ª Sub-Raça – Teutônica – emigrou da Europa Central, disseminando-se por todas as partes do
mundo contemporâneo, foi perfeitamente manifestada com Alemanha, Inglaterra e outros países.
6ª Sub-Raça – Austral-Amaricano – desenvolverá o Princípio Búdico, da Intuição, que se ligará ao
de Manas já existente e em pleno desenvolvimento na 5ª atual (Ária). Irá entrar em completa sintonia
vibratória, será uma raça que viverá em completa harmonia com o planeta e propiciará o
desenvolvimento do corpo mental concreto do espírito planetário. Isso resultará na independência da
Terra para que nas futuras Sexta e Sétima Raças-Raízes, o espírito planetário terreno com todos os
seus veículos desenvolvidos. Resultou da mescla dos espanhóis com as raças autóctones da
Indoamérica.
7ª Sub-Raça – Latino-Americanos – realizará o Princípio Átmico, ligado aos dois anteriores (Búdico-
Manas), por isso mesmo realizando a vitória da Tríade Superior na matéria. Está perfeitamente
manifestada no resultado de todas essas mesclas de diversas raças, tal como hoje o podemos
evidenciar no território dos Estados Unidos.
De acordo com os ensinamentos ministrados em nosso Colégio Iniciático, caberá a este Continente
– especialmente o Brasil – ser a região onde se processará o desenvolvimento que possibilitará à
humanidade atingir o estado de consciência na escala evolucional. Esclarecemos que já existem Seres
trabalhando na face da Terra para coisa mais longínqua ainda que é o futuro Sistema. As Sub-Raças
finais, de todas as Raças-Mães, se sucedem quase...
E como a Raça atual ou Ariana (no momento vivendo o ramo ou família final de sua 5ª Sub-Raça)
seja a 5ª Raça-Raiz e Nossa atual Raça terminará com um grande cataclismo.
Como se viu, as três primeiras Raças-Raízes tiveram esses mesmos estados de consciência, mas
no sentido involutivo ou da descida do Espírito na Matéria.
É provável que os Continentes dessas duas Raças sejam os mesmos da Lemúria e Atlântida,
porém em tal época, completamente redimidos do mau Karma de seu longínquo passado. Segundo as
tradições purânicas, seus nomes ocultos são: Shaka, para o 6º Continente, cujo significado é Força e
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Poder e Puskara para o 7º Continente, que significa Loto, algo assim como se quisessem dizer que em
tal época a humanidade atingirá o Loto de Mil Pétalas, ou seja, o mais elevado grau de consciência que
se pode alcançar na Terra: o Sétimo.
CONCLUSÃO
Já agora podemos apresentar um esboço das 5 Raças-Raízes que viveram no mundo, antes e depois da
chegada dos Capelinos.
1ª Raça - Pré-Adâmica – Raça das sombras. Projeção dos corpos astrais dos pitris lunares. A raça das puras
existências espirituais. Formada por espíritos que viveram no astral terreno, que não possuíam corpos materiais e
por isso não encarnaram na Terra Característica fundamental: astralidade.
2ª Raça - Adâmica – Raça dos nascidos de si mesmo ou nascidos do suor. Processo de gemação e
expansão, a 2ª raça foi formada da 1ª. É a raça dos andrógenos inativos. Formada por espíritos já encarnados,
que desenvolveram forma, corpo e vida própria, conquanto pouco consistentes. Não se conhece as sub-raças.
Características: semi-astralidade.
21 7ª Raça-Raiz - Para entender melhor estes escritos é necessário ter conhecimentos da origem espiritual e conhecer a História Oculta. Os espí ritos
originários da Terra, foram separados em 7 Raças Raízes e em cada uma 7 Sub Raças, que encarnaram na Terra a milênios de anos, junto com espíritos
exilados de outros mundos. A 7ª Raça Raiz ficou vários milênios a espera da oportunidade para reencarnar na Terra para experiência física e mental
necessária a sua evolução. Sá com a intervenção cósmica será possível a encarnação destes espíritos aqui, já que, a maioria dos anteriores e dos exilados,
caíram na Roda das Reencarnações, atrasando o seu processo evolutivo espiritual, o da Terra e do próprio Cosmos. Não mais pod endo esperar a evolução
espiritual destes espíritos e do próprio Planeta, o cosmos ordenou a encarnação destes Focos de Luz da 7ª raça, onde se deu o 1º grupo/1960 na América do
Norte, e a partir de 1964/América do Sul, tendo a sua maioria encarnando no Brasil, e hoje , ainda se sente a falta de ventres especiais para estes espíritos,
pois, foi dada a eles a oportunidade de conduzir este planeta na Nova Era. Assim, o Cosmos, ordenou a reencarnação de todos os espíritos atrasados, para
que usufruam desta ultima oportunidade Divina de evolução espiritual, caso não a aceitem, serão exilados para outro mundo, em inicio de evolução, que já
os aguarda. Junto com estes filhos, nasce um novo e último homem físico, pois ao Brasil está reservado o papel de fornecer a 7ª Raça Raiz ao Planeta, esta
nova Raça está a surgir da soma de Raças Anteriores já existentes. Os que chegam, vem com muitos milênios de espera e muitos milênios de estudo do
cosmos, embora com nenhuma experiência no campo físico e mental, possuem um conhecimento mais avançado do cosmos, por estar ligado a ele a tanto
tempo. Por estes motivos, eles possuem sua índole pura, juntamente com os conhecimentos do Oculto liberados à Terra, serão co nduzidos a poderes hoje
quase que inimagináveis, que serão utilizados para o nascer da Nova Era. Alguns poderes: telepatia, indução, sugestão, precipitação, não alimentação de
sólidos, etc. Para os reconhecermos, existem algumas relações que são comuns a todos: - Não gostam e ou nem apreciam a carne de animais; - Possuem um
alto grau de desenvolvimento espiritual; - Possuem um alto grau de discernimento desenvolvido; - São prematuramente desenvolvidos sexualmente e
intelectualmente; - São extremamente Fraternais com os seus e com outros, mesmo desconhecidos. Além destas, existem outras observações, que serão
divulgadas na hora certa, no tempo certo. Por isso, os Orixás fazem apelo à consciência, apelo ao discernimento, à reforma intima para esgotar seus karmas,
zerem seu passado, liberem-se do dogma e de seu ego trilhem juntos na nova era, o caminho da Luz. O tempo urge. Juntos construir o novo mundo.
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3ª Raça - Lemuriana - Estabilização de corpo, forma e vida, e acentuada eliminação dos restos da astralidade
inferior. Com esta raça começaram a descer os Capelinos. Não se conhecem as sub-raças. As primeiras sub-
raças foram ovíparas e as últimas vivíparas. É a raça do hermafrodita-separador. Caim e Abel produzem a 4ª raça,
Seth-enos.
4ª Raça - Atlante — Predomínio da materialidade inferior, poderio material. Sub-raças: Romohals, Travatlis,
Semitas, Akadios, Mongóis, Turanianos e Toltecas.
5ª Raça - Ariana — Predomínio intelectual, evoluiu até a atual 5ª sub-raça. As Sub-raças: Hindu, Ário-Semita
ou Caldáica, Iraniana, Céltica, Teutônica, Austral-Amaricano e Latino-Americanos
A substituição das raças não se faz por cortes súbitos e completos, mas normalmente, pela metade,
permanecendo sempre a outra metade, como remanescente histórico e etnográfico. Apesar de pertencermos à 5ª
raça atual ainda existem na crosta planetária povos representantes das raças anteriores (3ª e 4ª) em vias de
desaparecimento, nos próximos cataclismos evolutivos.
À Raça Ariana, na evolução humana, compete o desenvolvimento intelectual e às raças seguintes o da
intuição e da sabedoria.
Foi assim que foi revelado pela primeira vez ao homem vermelho o conceito da Lei Divina e da
Divindade Suprema, os quais foram bem aceitos, pois viviam em perfeita harmonia. Foi a primeira
manifestação do Religare ou retorno às Coisas Divinas, consubstanciado depois na Religião. Foi
também aqui que, desde aqueles tempos, se firmou a Terra Sideral, pois Seres de diversas
procedências siderais aqui se entendiam e viviam em harmonia.
Esta terra, desde seu início, parece-nos possuída e vibrada de poderoso e misterioso magnetismo,
que em verdade são as poderosas vibrações do Cruzeiro Divino, que canaliza ou concretiza as puras
vibrações do Tutor do nosso planeta, o Cristo Jesus, o Verbo Divino e Suas augustas Hierarquias.
No sentido místico-religioso e cosmogônico da Raça Vermelha aqui no Baratzil, estes Seres
ajudados e orientados por outros Nobres encarnados em seu meio, tornavam-se possuidores de uma
tradição religiosa retratada em sua Cosmogonia, a qual sempre apontava para os "céus", já que o
mesmo era meio de retorno para alguns e de subida para novos e melhores rumos para a grande
maioria.
O alto misticismo dos Seres desta Raça Vermelha era voltado aos poderes da Natureza, vistos
como atributos visíveis e concretos da Divindade. Tinham um culto aos mortos e ancestrais, veneravam-
nos, pois tinham a ideia, que era real, de que muitos deles (os desencarnados) tinham retornado às
suas Pátrias Siderais. Organizaram o Culto aos Ancestrais, na esperança de obterem intercessões para
que, quando desencarnassem, alcançassem a Pátria perdida. Assim surgiu o culto dos mortos, o qual
se generalizou dentre vários povos, mas sua origem é na Raça Vermelha.
Esta portentosa Raça, poderosa em conhecimentos e cultura religiosa, muitos cultuavam horas e
horas os céus, numa abstração visual tão intensa que entravam em fortes transes anímicos enquanto
ao observarem os fenômenos celestes, aos quais demonstravam caracteres divinos. Nesse período, no
planeta, viam-se, sem grandes dificuldades, muitos fenômenos físicos luminosos vistos ainda hoje.
Sempre, "estrela cadente", ou seja, um meteoro, em seu movimento, produzia um som que foi
traduzido, por onomatopeia, como TZIL, e eram frequentes esses fenômenos visuais e sonoros aqui na
Terra do Cruzeiro Divino, e para representá-lo ou perpetuá-lo na memória, grafaram-no. A imagem era a
de uma Cruz, que por assimilação era Estrela, Luz, Divindade, etc.
Além desses Seres da Raça Vermelha observarem os fenômenos cósmicos e meteorológicos,
tinham os estrangeiros sólidos conhecimentos e uma poderosa Cosmogonia 23, que foi ensinada aos
demais irmãos planetários, ainda dentro da própria Raça Vermelha, revelarem a religião e a aplicação
das Leis Divinas tornaram visíveis a todos, pela religião, formas e meios de se ligarem à Divindade e
Seus Prepostos.
Ensinaram um idioma, uma língua polissilábica, melodiosa, harmônica e eufônica, a qual foi
denominada, fazendo parte do acervo, dos arquivos e das tradições do mundo astral, como
Abanheenga - A Primeira Língua do Homem - de onde todos os demais idiomas e de alguma forma
derivaram ou sofreram fortes influências. É tida como Língua Sagrada das Almas.
Era a própria Voz de todas as coisas, animadas ou inanimadas. Era grande o poder da palavra no
Abanheenga; era o próprio Verbo Vivo, o Verbo Puro, o Verbo Manipulador, atributo extrínseco da
Divindade ao homem, era o som sagrado, a primeira parte da comunicação entre os sentimentos e
desejos das almas; a concretização da abstrata ideia. Desse idioma, sempre velado, se derivou o
Nheengatu, a Língua Sagrada, a Língua Boa, por manterem em seus fonemas ou sons principais as
características do Abanheenga, é a primeira Escrita, ou seja, a representação gráfica de ideias,
fenômenos naturais, sons onomatopaicos, ou mesmo o desenho (pictografia), são representações dos
sons provenientes da mesma e depois Nheengatu. Nesses idiomas que encontraremos o significado
exato do vocábulo BARATZIL 24, grafado posteriormente como BRASIL. No sentido profano do termo
significa Terra das Estrelas; no sentido hierático, Terra da Luz; Guardiã da Cruz; Guardiã do Mistério da
Cruz, ou Terra do Cruzeiro Divino. Analisando a composição, temos:
BARA — Terra; Guardiã; Alma Sagrada ou Iluminada.
TZIL — Luz; Cruz; Cruzeiro Divino; Divindade.
Do onomatopaico TZIL surgiram os termos Tupan, Tembetá, Tao, etc., assim como os demais que
surgiram expressando os significados de ordem mneumônica25, ideográfica e teogônica26.
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O nome Baratzil não foi escolhido ao acaso, obedece a uma forte tradição esotérica, já calcada nos
mistérios do Verbo Solar, da Cruz e no sacrifício de Jesus. Por esta razão é que chamaram esta
abençoada terra de Baratzil, justamente por admirarem os céus brasileiros e, com isso, o Cruzeiro
Divino. Guardem esses conhecimentos e verdades de um passado glorioso, em que se venerava a terra
que tem o Símbolo ou o Signo Cosmogônico do Redentor e Libertador de Consciência — o Cristo
Cósmico.
A RAÇA VERMELHA era o portentoso Tronco Tupy, cujo vocábulo significa Pai da Terra das
Águas, a Raça Raiz da Vida no Planeta. Esse poderoso Tronco dividiu-se em dois povos
evoluidíssimos. Os Tupy-Nambá e os Tupy- Guarany. Os Tupy-Nambá se radicaram no solo e astral
brasileiros, mantendo-se fiéis às Tradições do Verbo Divino, enquanto os Tupy-Guarany migraram para
outras plagas, pelo processo da migração das almas, indo participar ou incorporar-se a novos grupos
reencarnatórios em outras partes da América, Ásia, etc.
Então, claro está que foi aqui no Brasil, com a Raça Vermelha, que se iniciaram as deturpações e
divergência do Conhecimento Total, daquilo que seria futuramente chamado de Proto-Síntese Relígio-
Científica. Aqui, pois terá de ser restaurado esse Conhecimento Total, altos desígnios da Justiça
Cósmica. Fato relevante é que a maioria dos povos dessa Raça que vieram degredados de outros
locais não eram os mais endividados. Ao contrário, tinham maiores créditos que as futuras raças que
surgiriam no planeta. Eles conseguiram evoluir e fizeram com que muitos também evoluíssem.
Alcançaram naqueles tempos, evolução inatingível nos dias atuais.
Esses dois segmentos da Raça foram os Condutores intelectuais de toda a raça, com a
contribuição dos Nobres Seres não degredados, originários de outras Pátrias Siderais, tiveram o
corolário27 para as suas atuações no seio desta mesma Raça. No astral, esses Seres prepararam o
advento de outras raças, de cútis vermelha como a Lemuriana, a Atlante e a Ariana.
Assim, o Governo Oculto do Planeta Terra formou a Confraria dos Espíritos Ancestrais, composta
essa Augusta Confraria por Grandes Condutores da Raça Vermelha, que mantêm até hoje o comando
vibratório, são emissários representantes de todas as raças do planeta. Essa Confraria habita a 7ª
Esfera do astral superior inerente à Terra. Muitos Seres dessa Raça voltaram às suas origens sendo
que alguns até hoje permanecem em comando na Confraria dos Espíritos Ancestrais. Outros, cuja
evolução estava condicionada ao sistema vibratório da Terra e tinham alcançado alta evolução através
das reencarnações, também integram a Confraria dos Espíritos Ancestrais e muitos deles já estão em
planetas distanciados, no setor evolutivo, relativo ao nosso planeta. Mesmo assim, com jornadas em
outros planetas, ainda atendem a humanidade terrestre. Os demais da desta Raça que não
conseguiram evoluir naqueles tempos foram reencarnando em mistura com outras raças, onde
desempenharam papel importantíssimo na evolução delas.
Podemos afirmar que, pela evolução e grau alcançado diante da Hierarquia Cósmica, são os Seres
da Raça Vermelha os regentes de toda a humanidade. Justamente por isso é que poucos têm
encarnado na Terra, pois os mesmos se estão no plano astral superior, dirigindo ou orientando os
destinos de nossa humanidade, ontem e hoje.
O Brasil tem, no cenário astral e moral-espiritual, responsabilidade de altíssima relevância, que é
reimplantar em todo o planeta as Leis Divinas e a sua aplicação em forma de Amor e Fraternidade. É a
Restauração da Umbanda, que ressurge como Movimento Umbandista desde a época do
redescobrimento do Brasil. Sim, a Proto-Síntese-Relígio-Científica ressurgirá, e será aqui, onde um dia
nasceu.
O Brasil – lembremos aqui a época em que o mesmo foi intencionalmente redescoberto, com a
interferência da poderosa Raça Tupy no astral. Lembrando que os fenícios, antes dos espanhóis e
portugueses, aqui estiveram. Mas nas Leis que regem os ciclos e os ritmos, os portugueses e
espanhóis que aqui aportaram eram reencarnações de grupos fenícios, os quais vieram trazer à Pátria
do Cruzeiro sua contribuição. Aqui chegando encontraram vermelhos, negros e brancos vivendo em
perfeita paz e harmonia, quando foram muito bem recebidos. Somente muito tempo depois é que houve
os desmandos, que infelizmente culminaram com atos extravagantes e insólitos, de total desequilíbrio,
calcados na vaidade e no egoísmo destruidor. Nessa época é que foi mudado o nome, que até então
era Terra de Santa Cruz, para Brasil.
Quis a Hierarquia Crística velar o nome Terra de Santa Cruz, em virtude de uma ordem religiosa ter
o nome Cordeiro Divino e, sendo ela ligada, na época, às classes dominantes e estarem cometendo
ferozes atrocidades. Logo, mudando o nome, não correria perigo esta Santa Terra de receber os Filhos
do Dragão vestidos de Cordeiro e que aqui poderiam se instalar. Foi uma estratégia dos Altos Mentores
do astral superior a mudança do nome. Em verdade, apenas colocaram um sinônimo, um nome vibrado
e sagrado, mas que para os profanos ficou sendo devido à abundância da madeira chamada pau-brasil.
É óbvio que o sinônimo era, é e será Baratzil - a Terra da Santa Cruz, a Terra do Cruzeiro Divino.
O Brasil venceu várias fases e assédios das Forças Negras em ação, dos magos negros de todos
os tempos e locais do cosmo. Tivemos a escravatura negra, seu massacre e dos indígenas, e o
detrimento de muitos outros direitos.
Sabemos dos grandes mananciais econômicos e da riqueza do Brasil. Mas sua soberania será sem
vassalos e será o celeiro do universo em riquezas espirituais, o Baratzil será a grande potência do 3º
milênio, o clarear desta nova era chegará e com ela novos conceitos no humano. Logo teremos
completas inversões dos valores, e a Ciência terrestre redescobrirá o Espírito, pois a vida não termina
com a morte. Essa será a grande revelação, o homem vencerá a morte e vencendo-a vencerá a ilusão,
evitando grandes transtornos e decepções para si mesmo no outro lado da vida. Essa comprovação
ocorrerá no Brasil, então, o mundo todo voltar-se-á para Nós e nessa terra dos simples, puros e
humildes, renascerá um novo homem, que viverá e lembrará os grandes feitos da Raça Vermelha. É o
Baratzil pujante, com pujança de atividades espirituais, já são chegados os tempos e o relógio universal
aponta a hora do Baratzil, o Brasil vai passar e nele todos vão ficar. Brasil - Luz do Mundo - Pátria de
Aumbandan.
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Voltados às Coisas Divinas e às suas Leis, mantinham-se fiéis às mesmas, foram os primeiros a
cultuar em espírito, coração e verdade a Religio Vera, a Proto-Religião - Aumbandan - que
pronunciavam de forma explosiva, mas não agressiva. (Ombhandhum)
Além de cultuar, foram os primeiros a beber de suas águas cristalinas, tanto que, em suas futuras
reencarnações em outros locais do planeta, no meio dos povos semibárbaros, tinham que fazer
adaptações já que esses novos Seres, de outros lócus siderais, não tinham o mesmo cabedal moral e
nem eram tão creditados, ao contrário, eram muito debilitados perante a Lei Divina.
Mesmo no Baratzil, embora mantivessem o máximo possível a pureza das concepções sobre as
Coisas Divinas, os outros Seres Espirituais que vieram a posteriori não souberam manter as Tradições
Cósmicas. A quebra destas tradições firmadas pela Raça Vermelha deu-se após o planeta estar com
praticamente todas as suas regiões de terra firme já habitadas por vários povos. Os continentes e as
águas oceânicas não tinham as mesmas conformações que têm hoje. Na época já tinham florescido a
Raça Lemuriana e, com o término dela, a 4ª Raça-Raiz, a Atlante. Interessante notar que quando nos
referimos ao Tronco Tupy – a Raça Vermelha, não nos referimos aos Seres Espirituais que vieram a ser
conhecidos como índios. Estes surgiram após milhares de anos, quase hum milhão, os que poderíamos
chamar de índios e que não eram, é claro, esses últimos remanescentes que perduram até nossos dias
em várias plagas do planeta.
Os que vieram, há milhares de anos, guardaram alguns reais e verdadeiros conceitos de seus
ancestrais, os Seres da raça acima. Os que permanecem até hoje, tidos como vermelhos, são
degenerações dela, degenerações no sentido astro-espirítico. Não estamos qualificando-os como
inferiores, ao contrário, são tão iguais quanto os demais Seres planetários da atualidade. Claro é que os
Seres do Tronco Tupy, daqueles tempos, não tinham nem o fenótipo e nem a condição dos que
habitavam o Baratzil mais ou menos 500 anos atrás. Eram, sim, os Puros Tupy, um povo evoluidíssimo,
cuja Mística Sagrada, se espraiou pelos quatro cantos do planeta, e após longos períodos surgiram as
deturpações, interpolações, inversões de valores, cisões, desaparecimento de Tradições, etc., mas a
sua língua, o Abanheenga, foi modelo para quase todas as línguas hoje faladas em nosso planeta.
Também o alfabeto que se convencionou chamar de Adâmico ou Devanagárico já é modificação do
Alfabeto Sagrado dos Tupy. Trouxeram-nos esses veneráveis e abnegados Seres da Raça Vermelha,
além da religião, a filosofia, a ciência e as artes — enfim, o Aumbandan, que é a síntese entrelaçada de
todo conhecimento humano. E não é só desses 4 pilares do conhecimento que o Aumbandan é Síntese,
em verdade, está além dessa Síntese – é a Síntese das Sínteses.
O Aumbandan é o próprio elo de ligação vivo entre o que é espiritual e o que é do reino natural, ou
seja, é a porta, é o veículo de retorno ao cosmo espiritual e ao encontro de nosso karma causal. É mais
do que Síntese, é a Proto-Síntese Cósmica.
Falamos do Aumbandan e não ainda do Movimento Umbandista. Falamos dos áureos tempos, com
apagadíssimas impressões, no final da já então decadente Raça Lemuriana e de alguns remanescentes
da 4ª Raça Raiz, a Atlante. Entre os remanescentes dos atlantes, poderemos citar os povos indígenas
das Américas, os egípcios, hindus, persas, mongóis e outros. Os próprios Tupy daqueles antigos já não
eram os mesmos, mas guardaram resquícios da fabulosa civilização vermelha. Naqueles tempos
sagrados, na aplicação dos Conhecimentos, não havia Movimento Umbandista como se conhece hoje.
Havia sim o Aumbandan – O Conjunto Sagrado das Leis ou O Conjunto das Leis Divinas. O
Movimento Umbandista atual pretende restaurar o verdadeiro Aumbandan, a Verdadeira Proto-Síntese
Cósmica. Com isso, não ficará difícil entender porque Seres Espirituais da pura Raça Vermelha, os
quais comandam todo o astral superior, já estão se interpenetrando nesse Movimento de restauração.
Aqui nos mostra a responsabilidade que temos neste processo como integrantes do Movimento
Umbandista, a difícil tarefa que nos aguarda, pois foi aqui no Baratzil que este o Movimento nasceu e é
aqui mesmo que, das brumas do passado, do esquecimento e do obscurecimento, ressurgirá a Senhora
dos 7 Véus, nossa Mãe Sagrada e Velada, com sua Bendita Luz Te desvelarmos; e ao Te desvelar, que
Tua Luz inunde a tudo e a todos, dá-nos o entendimento e discernimento para que a potência Divina de
Tua Luz não venha nos ofuscar ou cegar.
Nos tempos áureos, onde a morte não era temida, pois entendia-se que era uma transformação
necessária para se alcançar novos rumos, novos degraus na escala evolutiva. Naquela época, os
processos atuais da hoje chamada mediunidade eram completamente desconhecidos, pois era algo
natural, como natural era também o diálogo com os Seres Espirituais de outros planos, os planos
hiperfísicos.
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No seio da raça vermelha, havia Seres que com maior abertura consciencial, que os fazia
enxergam com mais facilidade as coisas mais além... mas, todos enxergavam, e muito bem, os
fenômenos extraterrestres. Assim para eles o nascimento e a morte eram fenômenos naturais e
necessários à própria evolução do encarnado. Eram portas que os faziam alcançar novos planos do
universo. Se estivessem em planos do astral e necessitassem evoluir, sabiam que a porta do
nascimento preencheria essa condição. Assim, o nascimento e a morte para eles eram sagrados e,
como tal, revestidos dos mais belos e puros rituais, ao contrário de hoje em dia, em que principalmente
a morte, salvo raríssimas exceções, é encarada como extermínio, aniquilação total, sendo revestido de
paixões, de choques e de profunda dramaticidade.
Assim, quanto mais nos afastamos do Aumbandan, mais o desencarne é chocante e
constrangedor, atingindo os limites da resistência emocional do Ser, que se sente privado ou subtraído.
Hoje, a morte choca quem morre, pois chega no astral que lhe seja afim completamente em
desequilíbrio, como choca profundamente quem fica, se não houver o devido preparo para essas
situações inevitáveis.
Importante mantermos a paz, para nós como e para quem deixou sua indumentária física.
Acreditamos que no futuro, fará parte dos bons costumes ou da educação ser bem comportado para
com o fenômeno morte. A preparação fará com que cada um deixe de ver a morte como
constrangimento, sem sentimentos de angústia e aflição, os quais afloram à mente e ao coração
quando vem a lembrança um dia, será sua vez. E por esses e outros motivos que o mediunismo teve de
surgir, mas também tiveram que surgir os médiuns, como porta-vozes e veículos de Seres Espirituais.
Em geral são os médiuns que no passado colaboraram para que o contato natural deixasse de existir.
Assim, estão eles, hoje, como porta aberta entre o plano astral e o plano físico, não está muito distante
o dia em que o próprio Ser terreno descobrirá que a morte não existe. A própria Ciência oficial chegará
a essa conclusão.
Nos tempos gloriosos em que a Raça Vermelha, com todo o seu Conhecimento, era pura e
tranquila, em meio a todos, havia os que eram possuidores dos maiores poderes, eram eles
respeitadíssimos e, sem afetação, como também respeitavam seus iguais. Eram aclamados como
Condutores, como Sacerdotes, e chamados Tubabaraxá ou Babaraxá, somente eles tinham condições
de entrar em contato, de forma natural, com seus Mestres Espirituais do astral superior, que recebiam a
denominação ARAXÁ.
Sabemos que os primeiros vocábulos do planeta são de origem Abanheenga ou de sua
ramificação, o Nheengatu. Vejamos nos fonemas, nas sílabas eufônicas e onomatopaicas desses
idiomas, o vocábulo desejado em sua mais pura raiz. É claro que o vocábulo sagrado Araxá foi anterior
a Orixá. O termo Orixá veio com a 3ª ou 4ª geração do termo Araxá. São também anteriores ao termo
Orixá a maioria dos termos litúrgicos e sagrados usados para denominar as Potências Superiores.
Assim, como exemplo, o mesmo aconteceu com os vocábulos YAMANYA (YEMANJÁ), XINGU
(XANGÔ) e AXALÁ ou OSHILA (OXALÁ).
Resumidamente vejamos as traduções de:
ARAXA:
ARA — Luz
XA — Senhor
ORIXA:
ORI — Cabeça, Luz
XA — Senhor
O vocábulo sagrado Araxá tem a mesma significação que Orixá — Senhor da Luz, como o
Abanheenga foi a primeira língua raiz, afirmamos que Araxá é milhares de anos anterior ao vocábulo
Orixá.
Vejamos os seguintes vocábulos sagrados:
YAMANYA: Mãe das Mães do Mar — Mãe das Águas — Mãe Natureza, etc.
YE OMO EJA: Mãe dos Filhos Peixes — Mãe dos Filhos da Água, etc.
Assim, entendemos as similitudes do vocábulo. Ainda nos reportando ao vocábulo YEMANJÁ,
temos: No Abanheenga — YA MAN YA
YA — Mãe ou Natureza
MAN — Mar, Água
YA — Mãe ou Natureza
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Tentando colocar os 4 pilares do conhecimento humano em um ponto único, podemos obter uma
Pirâmide de base quadrilátera.
Parece-nos que essa pirâmide de base quadrada atende nossas necessidades,
pois os 4 pilares, ao dirigirem-se ao vértice para formar a pirâmide, estão formando a
Síntese, ou seja, os 4 pilares reunidos em único ponto. A intersecção dos 4 pilares
convergiu em um único ponto, o qual foi chamado de o Aumbandan, Síntese.
Agora, com a Síntese dos 4 pilares: Religião, Filosofia, Arte e a Ciência,
chegaremos a 5 pontos.
Acreditamos que até poderíamos iniciar uma analogia iniciática. Tentaremos aqui chegar nos 7
pontos. Relacionaremos os Orixás Superiores com esses conhecimentos. Vejamos:
Ciência Xangô Fogo Na geometria plana, o círculo representa a Proto-Síntese
Filosofia Oxossi Ar Cósmica e está encerrada no círculo, que representa a própria
Religião Yorimá Terra Lei, e essa Lei, através do Amor e da Sabedoria, rege a Proto-
Arte Ogum Agua Síntese Relígio-Científica.
Se relacionarmos de forma cabalística esses Orixás, veremos que faltam 3, que são 3 Arquetipais,
se é que assim podemos defini-los, assim, com os 7 pontos revelados, temos:
Sabedoria Orixalá Energia Espiritual
Amor Yemanjá Energia Mental
Proto-Síntese-Religio-Cientifica Yori Energia Etérica
Ciência Xangô Fogo (força sutil ígnea)
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geometricamente, pelo Círculo, limitado pela linha curva, a circunferência, com infinitos pontos,
expressando o Ciclo, o Ritmo, Sabedoria e Amor Cósmico, parte de toda a Lei Cósmica. No diagrama a
Proto-Síntese Relígio-Científica está contida na Proto-Síntese Cósmica, de modo inverso, a Proto-
Síntese Cósmica contém em si a Proto-Síntese Relígio-Científica e a última não contém a primeira.
Dividiremos o conhecimento em dois níveis. Proto-Síntese-
Cósmica – Amor e Sabedoria. Proto-Síntese Relígio-Científica –
Amor (Arte e religião) e Sabedoria (Filosofia e Ciência).
Busquemos o conhecimento uno através do Movimento
Umbandista da atualidade, integrando os grupos de estudos ou
Centros Iniciáticos para o aprendizado do conhecimento uno.
Iniciaticamente - o Iniciando teria 2 níveis a serem
superados, o 1º, preparatório e o 2º superior. A Iniciação
Cósmica preconiza que o 1º nível é o da Proto-Síntese Relígio-
Científica, dividido em 5 graus. Os primeiros 4 graus ou pilares,
distintos a priori, são estudados e sentidos de forma individual.
Com o passar do tempo, vai havendo uma integração entre os mesmos, até culminar com a
interligação e integração total. Temos aí o 5º grau, após um amadurecimento do senso iniciático, surge
o nível superior, com o 6º e 7º graus. O 6º seria o Amor Cósmico, e o 7º a Sabedoria Total ou Cósmica.
Eram os Iniciados nos Grandes Mistérios que compunham o corpo de condutores morais-espirituais
da Raça Vermelha, por isso conseguiu evoluir em todos os setores. É essa poderosa Raça, cultuadora
da Religião (caminho para o Alto), da Filosofia (caminho para uma Realidade definida), da Ciência
(veículo que os levaria a novos conhecimentos, de Arte (meio que lhes facultaria a capacidade de
simbolizar, expressar e deixar com marcas indeléveis seus sentimentos puros e fraternos). Esta Raça
conseguiu os mais altos patamares evolutivos na Terra, evoluíram fazendo outros evoluírem, essa é a
sua lição que jamais será esquecida. Eles sabiam que seus mais altos expoentes retornariam às suas
Pátrias Siderais, não mais voltando a reencarnar no planeta Terra.
Os grandes condutores espirituais da Raça Vermelha mantinham toda a tradição sob a guarda de
verdadeiros Guardiões do Saber, e quando consultados, expressavam tudo o que era perguntado,
sobre a Proto-Síntese Relígio-Científica. Sobre a Proto-Síntese Cósmica, eram os ouvintes de seus
condutores espirituais. Essa tradição era oral e grafada com caracteres do alfabeto da língua
Abanheenga.
Esses abnegados Senhores ficaram na Confraria dos Espíritos Ancestrais e na Confraria dos
Magos do Cruzeiro Divino, agremiações que se integrariam na Corrente dos Magos Brancos do Astral.
Assumiram a paternidade moral da Raça Vermelha e a paternidade astral de todas as demais raças que
passaram pelo planeta, mesmo estas tendo condutores. Todos reconhecem a supremacia moral da
Raça Vermelha, a qual, por Amor e Sabedoria, também os albergou no Governo Oculto do Astral, sob a
égide viva do Amor-Sábio do Cristo Jesus. Os altos comandos do astral superior, os ex-componentes
da RAÇA VERMELHA são os nossos dirigentes superiores.
Há alguns encarnados da Raça Vermelha, mas insignificantes em número, em relação à população
mundial. Não os confundamos com os aborígines das várias partes do globo que, embora sejam nossos
irmãos mais novos e menos experientes, não são nem retardatários dos Vermelhos, são seres
retardatários miscigenados. E uma de suas metas é cuidar da evolução desejável, o mesmo
acontecendo a certos povos da Ásia, África e Oceania. Os poucos desta Raça que estão encarnados na
Terra cumprem compromissos missionários em vários setores do mundo moderno, ajudando o homem
de hoje a ser o portentoso homem de amanhã. Estão na Ciência, na Arte, na Filosofia, na Religião,
enfim, em todo o conhecimento humano.
Têm alguns encarnados na corrente humana de Umbanda, sendo importantes no esclarecimento
aos seus irmãos que se encontram em busca de uma bússola norteadora para poderem começar a
galgar o caminho a novos patamares da Consciência, dentro do Movimento Umbandista. São os
médiuns silenciosos, que amam o que fazem, sendo reconhecidos por suas fisionomias diferentes.
Poderiam alcançar, aqui altíssimos postos nas Artes, Ciências, Filosofia, etc, mas não se misturam.
Têm função definida, com constantes incompreensões de que são vítimas, o que para eles significa
moramento.
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Considerando que os grandes condutores não reencarnariam mais, deixariam sólidos conceitos
espirituais, filosóficos, científicos, artísticos e vestígios da mais pura e bela de todas as Ciências — a
Ciências das Ciências, a Síntese das Sínteses — a Proto-Síntese-Cósmica — Aumbandan, que teve
como sinonímia, para os mais adiantados da Raça Tupy — os Tupy-nambá e os Tupy-guarany — o
vocábulo sagrado Macauam, maneira de não pronunciar o Aumbandan, embora expressasse a mesma
Proto-Síntese Cósmica, primeira forma de velar o termo sagrado. Esse vocábulo, Macauam, através de
uma pequena alteração fonética, gerou Anauam, 3ª forma de expressar a Proto-Síntese Cósmica.
Tentaram preservar as Tradições Cósmicas, mas infelizmente a posteriori foram sabotadas.
Prevendo as deturpações que viriam através de fortes cisões, começaram a compilar e guardar o
Conhecimento em seus Centros Iniciáticos, até então abertos a todos. Embora continuassem abertos, o
Conhecimento foi compilado e guardado pelos 12 mais Velhos, 12 Guardiões de toda a Síntese.
Assim, foram preparadas 78 placas de nefrita verde, onde foi inscrita toda a Tradição do
Conhecimento Humano. Essas placas constituíam as 2 Sínteses: as primeiras 21 placas se
relacionavam com a Proto-Síntese Cósmica, os ensinamentos superiores (Arcanos Maiores). As 57
restantes se relacionavam com a Proto-Síntese Relígio-Científica, os ensinamentos menores ou
preparatórios (Arcanos Menores). Os 12 Anciãos guardaram a 7 chaves a Tradição Una Do
Conhecimento. Foi guardada a Proto-Síntese Cósmica, que engloba a Proto-Síntese Relígio-Científica,
esta ficou conhecida como Tuyabaé-Cuaá, a Tradição dos Velhos, ou a Sabedoria dos Velhos Payés,
os 12 Anciãos citados.
As placas foram escritas de tal forma que quem fosse ler poderia interpretar sob ângulos diferentes,
mas só quem conhecia as chaves corretas poderia interpretá-las adequadamente, porque sabiam os
condutores da Raça Vermelha que os cismas aconteceriam, dar-se-ia a inversão dos valores morais,
científicos, místicos e esotéricos, em favor do egoísmo, autoritarismo, poder temporal, etc.
De fato, os cismas, desde aquela época até hoje, vêm travando a evolução, dificultando o
entendimento em todos os níveis. Houve uma onda de reação perversa através de Marginais Cósmicos
de todos os tempos, os renitentes marginais, como piratas siderais, invadiam sempre que podiam vários
locais do universo, mas nem sempre conseguiam o intento, em virtude das condições morais das casas
cósmicas em que tentavam suas incursões, pois elas possuíam plêiades e plêiades de poderosos
Guardiões.
No planeta Terra, Jesus albergou os desgarrados sem empecilhos para os de boa vontade e os
sedentos de justiça e reconciliação aqui encontrarem refúgio e escola. O que aconteceu, a par da
portentosa interferência da Raça Vermelha, é que devido à sua reduzida dinâmica reencarnatória e por
mais que se tentasse manter viva e acesa a Tradição da Sabedoria e do Amor, nem sempre todos
conseguiam imunizar-se contra as ervas daninhas do egoísmo, do ciúme, da inveja e da intriga, própria
dos atrasados, com desavenças contraídas. Foi nesses Seres retrógrados que os marginais cósmicos
encontraram brechas para penetrar em suas mentes já doentes, deixando-as completamente alienadas.
Iniciou-se assim o processo ponte, o encarnado, usando seu livre arbítrio, toma atitudes opostas ao
bem, abrindo à brecha, o caminho, a ponte entre os dois mundos, entre os dois conceitos — o Bem e o
Mal. Assim, o Mal encontrava avançados porta-vozes através dos atrasados que estavam caminhando
a passos largos para a marginalidade, pois abriram as portas, por sua única e inteira responsabilidade.
Concretizou o processo que embaralhou os reais e verdadeiros fundamentos cósmicos, abrindo à
organização das hostes inferiores, que se consubstanciou na oposição declarada aos princípios da lei,
aos princípios da Proto-Síntese Cósmica e de sua Proto-Síntese Relígio-Científica.
Houve desestruturação e oposição ferrenha com estrangulamento da Tradição Cósmica, o
Aumbandan, que foi combatido naquilo que positivamente se consubstanciou numa reação contra todos
os seus Fundamentos, na chamada Oposição à Lei. Nesse processo os marginais se comunicavam
com os atrasados encarnados aqui no planeta Terra, abrindo o caminho para muitos desses marginais
entrarem via reencarne. Agora encarnados, juntamente com os que lhes propiciaram o reencarne,
teriam que sanar seus débitos para com o planeta, entrando na linha justa do Bem. Era o que se
esperava e desejava, muitos até que conseguiram, mas a maioria delinquiu, deturpou e confundiu a
muitos. Esse fato permanece até os dias atuais e tiveram inicio no final da Raça Vermelha, quando o
seu processo de reencarnação estava em baixa.
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Essa pura Raça, no solo do Baratzil, recebeu muitos e portentosos Seres de evoluidíssimas Pátrias
Siderais, os quais deram diretrizes e aumentaram mais o seu poderio. Quando esses últimos Seres
Espirituais desceram, foi Revelada a Proto-Síntese Cósmica, o Aumbandan a toda Raça Vermelha, no
fim da 3ª Raça Raiz, a Lemuriana. No apogeu dessa 3ª Raça Raiz, e no surgimento da 4ª Raça Raiz, a
Atlante, tiveram os Vermelhos participação ativa, também os atlantes, os Negros atlantes e Amarelos
atlantes, isto quanto aos reencarnes de muitos dos Seres primitivos da Raça Vermelha. Isso é muito
importante, pois quando falarmos de certos conhecimentos da Raça Negra, saberemos que os mesmos
foram revelados nos tempos da Atlântida e não recentemente. Beberam esses conhecimentos embora
possuidores de uma forte Tradição, já não era ela a mesma dos tempos do período adâmico e
lemuriano. É bom lembrar que a Raça Negra teve um suntuoso conhecimento, oriundo da Raça
Vermelha e vice-versa. Nas suas construções ciclópicas temos ainda vestígios de seu poderio religioso,
filosófico, científico e artístico. Pena que, há muito, na Raça Negra deixaram de encarnar. Por isso que
seus remanescentes se ligam a sistemas filo-religiosos que jamais se correspondem ao poderio que um
dia, no passado, teve a Raça Negra, tudo isso é consequência de deturpações, cisões, etc.
Antes da catástrofe atlante, muito antes dos fatores morais, espirituais, mesológicos, telúricos e
hecatombes que dizimaram o continente atlante, os Vermelhos de mais altos expoentes já não
encarnavam mais. Vale lembrar que quando a Raça Vermelha deixava de encarnar em uma raça, essa
fatalmente entrava em decadência. Isso aconteceu com a Lemuriana e principalmente com a Raça
Atlante. Entre os remanescentes atlantes, vamos encontrar os últimos grupos dos Tupy-nambá e dos
Tupy-guarani, os negros asiáticos, que depois foram para a África, os povos do Himalaia, chineses,
mongóis, índios da América do Norte, etc. Assim, esses remanescentes do Tronco Tupy estiveram
presentes em todas as fases evolutivas do planeta. Os Tupy-nambá surgiram, após as cisões do Tronco
Tupy. .
As concepções do Tronco Tupy, sua Teogonia e sua Mística Sagrada eram exponenciais,
essencialmente monoteístas – TUPAN, o supremo espírito, o divino ferreiro, o Supremo Poder Criador.
Tinham-No como PAI e abaixo Dele as Hierarquias Cósmicas, que segundo o Tronco Tupy, elas teriam
trazido o Tuyabaé-Cuaá – a Tradição dos 12 Anciãos.
Em verdade, desde aquelas idas épocas, esboçava-se no astral uma poderosa corrente ligada à
Confraria dos Espíritos Ancestrais, conhecida como Corrente das Santas Almas, ligada às Cortes de
Jesus, sendo de ação e execução aqui na Terra através do mediador cósmico e kármico Mikael.
O Tuyabaé-Cuaá, traição mais tarde ocultada, chamada de a Sabedoria dos Velhos Payés, síntese
dos conhecimentos humanos e de seus ancestrais, que já faziam parte da População do Astral Terreno,
no astral correspondente ao Baratzil. Segundo reza a tradição foi conservada e velada de Mago a
Mago, ou de Payé a Payé. Mas, na decadência, esqueceram-se por completo das placas, guardando
uma pequena tradição oral, que consistia em alguns conhecimentos mágicos. Sabiam manipular o
magnetismo, conheciam os medicamentos e a medicina oculta, o culto à natureza como Mãe, no
sentido de que dela mesma encontrar-se-ia o remédio (mata, vida, natureza), interpretavam certos
fenômenos naturais e aplicavam o mediunismo. Mas na Tradição só ficou mesmo como fator importante
a Lei do Verbo Divino.
No período que antecedeu as deturpações, cisões, etc., em algumas das placas ficou bem
expresso que o Messias ou o Redentor viria relembrar a Lei postergada. Somente um Messias poderia
restabelecer o Aumbandan, e isso seria feito através do Amor e Sabedoria. Então, para eles como para
nós, A Cruz é Símbolo da Síntese da Divindade, da Luz, do Amor Unido à Sabedoria. Foi isso que o
Cristo veio resgatar ao homem, o Aumbandan. Os Tupy-nambá predominavam no Planalto Central
Brasileiro e nas regiões sudeste e sul, permanecendo em solo e astral brasileiros, como detentores da
Tradição Oculta, o Tuyabaé-Cuaá, o Aumbandan.
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chegam ao Egito, recuperados e de novo se juntam a seus irmãos Tupy-Nambá. É a Lei Kármica em
ação.
No Egito, encarnam não só os Tubaguaçus originários dos Tupy-Nambá e dos Tupy-Guarany, e de
outros Seres, que lá chegaram pelo processo de imigração espiritual (correntes reencarnatórias),
ocorrendo aí finalmente a fusão dos dois grupos desde há muito separados pelas citadas cisões de
ordem religiosa, social e política.
A Tradição Oculta é sintetizada pelas Ordens de Ísis e de Osíris, cujos Templos situavam-se nas
cidades: Mênfis, Tebas e Almarak. Eram as Ordens de Grandes Sacerdotes originários do primitivo
Tronco Tupy. No Egito, grande parte da Tradição permaneceu oculta e acabou por se perder. Mesmo
assim, o Egito influenciou de forma significativa toda a África, principalmente o povo Bantu (Congo,
Angola, Cassange) que mais tarde retornaria ao Brasil através do processo escravagista, que trouxe
muitos africanos ao solo brasileiro. Por todo o exposto nessa pequena viagem aos quatro cantos do
mundo, através do espaço-tempo, fica claro que, com o ressurgimento do Movimento Umbandista no
Brasil, a Tradição até então oculta estará retornando à sua origem, aqui, sob a Luz do Cruzeiro Divino, a
Tradição do Saber e do Conhecimento se fará presente, como no tempo em que a Raça Vermelha vivia
no apogeu.
Foi desde essa época, que o Conhecimento foi fragmentado e disperso. A Corrente Astral de
Umbanda, através do Movimento Umbandista, visa estabelecer a Síntese perdida. Até lá a Tradição
estará oculta. Logo após a restauração da Umbanda, a Tradição deixará de ser oculta: nada que está
velado deixará de ser revelado, depende apenas do momento certo de sê-lo. Sabemos que o
Conhecimento está todo adulterado. Até a própria Tradição, a Proto-Síntese Cósmica, o Tuyabaé-Cuaá,
teve seus fundamentos mais simples invertidos, começando pela sua Numerologia Sagrada.
Como vimos, as deturpações e as confusões foram muitas e todas vieram embaralhar cada vez
mais todos os entendimentos. A dita Escritura Sagrada, ou Bíblia, veio ocidentalizar-se totalmente
adulterada, composta segundo o desejo de uns e outros, à revelia dos verdadeiros e reais Princípios.
Muito já foi adulterado, e daqui para frente muito terá de ser mudado.
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1. Os 7 sentidos ou órgãos dos sentidos eram mais sensibilizados. Agora são 5 os conhecidos, os 2
sentidos superiores relacionavam-se com a visão astral e a intuição premonitora, com centros da
memória abertos. Eram a 4ª e 5ª dimensões (espaço-tempo ilimitados).
2. O corpo mental tinha acesso livre ao corpo físico, através de fracos laços de impedância28 do
corpo astral, facilitando assim a plena consciência do meio.
3. O corpo astral tinha seus núcleos vibratórios em perfeita harmonia; frequências altas dominavam
seu tônus; havia facilidade em acontecer o desdobramento da consciência ou astro psíquico (viagens
ao astral, transes, etc).
4. O corpo etérico era apenas um anteparo vibratório armazenador de energias livres, as quais
podiam ser usadas no desdobramento da consciência, não tinha a função que desempenha hoje.
5. Não havia a tela atômica, guarnição protetora aderida às últimas camadas do corpo etérico,
filtrando ou impedindo imagens, sensações e vivências de outra dimensão, ela bloqueia a memória do
passado, impede a comunicação natural com as outras dimensões.
6. Como a relação entre os encarnados e desencarnados era natural, recebiam o corpo físico meios
de alimentação que os preservavam de sacrificar qualquer animal. A alimentação era basicamente
constituída de algas e vegetais. Aproveitavam o máximo a energia solar e respiravam com sabedoria,
absorvendo elementos vitais para sua organização. Não comiam doces, nem sais e não havia dietas.
Alimentavam-se por necessidade para manter seus corpos físicos e astrais hígidos ao desempenho das
funções que os ajudassem a se elevar espiritualmente.
7. A conduta dos Seres Raça Vermelha era essencialmente responsável e fraterna, só tinham
sentimentos dignos, não conheciam ações contundentes sobre seus corpos (físico, astral e mental), por
suas ações benéficas, as reações eram excelentes, a natureza não os agredia, viviam em perfeita
harmonia com a mesma. Não conheciam os reveses naturais e nem fatalidades. Não havia morte
violenta por acidente ou provocada. Não havia o fratricídio, nem suicídio, nem desvios de conduta
sexual, o sexo era ato divino, ato de despertar Consciências e as Almas, a concretização do amor, não
era coisa pecaminosa ou contrária aos bons costumes.
A par destas observações, como seria bom se a humanidade observasse esses elevados e dignos
padrões conscienciais e vivenciais. Mas o caminho é longo, a jornada íngreme, mas caminhemos para
aqueles gloriosos tempos. Essa é a finalidade da Proto-Síntese Cósmica. A via é a Tradição rediviva e é
por isso que existe a Corrente Astral de Umbanda e a mediunidade como meio para se alcançar esses
novos tempos. Não paremos, já perdemos muito tempo. Teremos de trabalhar, trabalhos árduos nos
aguardam. Mas valerá a pena, pois iremos reconstruir. Aliás, já começamos e só pararemos quando
retornarmos àqueles tempos de Amor e Sabedoria.
Os grandes Condutores se incumbiam de preparar outros Condutores, e outros, os primeiros
encarnados integraram a Confraria dos Espíritos Ancestrais e receberam seres marginais do universo,
que encarnaram junto com os seus remanescentes retardatários. Isso foi na Atlântida, onde encarnaram
em massa os marginais, eram a população dominante. Infiltraram-se, sutilmente através das migrações
entre os Vermelhos da Atlântida, os quais ainda mantinham vivos em seus conscienciais os 7 sentidos,
começaram a incrementar a evolução dos destes marginais. Muitos conseguiram evoluir, saíram do
crime e passaram a ajudar seus irmãos ainda envoltos no crime. Os marginais já possuíam a tela
atômica, tinham que evoluir e redimir-se, mas a maioria voltou aos velhos costumes onde
predominavam o orgulho, o egoísmo, a vaidade, o autoritarismo, etc. receberam a chance de se
remodelarem, mas se revoltaram, foram insubmissos e formaram verdadeiras rebeliões, as quais se
estenderam sobre toda a Atlântida.
Insurgiram-se contra os Condutores que lhes orientavam, rebelaram-se com opressão e
agressividade para coagir, coibir ideias e ideais, usando violência física e astral. Iniciam-se os
morticínios, criando um karma passivo negro aos seus executores intelectuais, desenrolaram-se
verdadeiras guerras mágicas. A Magia, a Sagrada Arte, passa a ser usada como arma portentosa para
agredir, contundir, ferir e matar.
Foi nessa época negra que se fizeram rios de sangue, com homem matando homem, originando as
várias doenças, reação às ações nefandas geradas, males de todos os matizes, alterando o corpo
astral, pelos atos espúrios, resultando nas mais terríveis moléstias e no aparecimento de uma microflora
patogênica agressiva, os vírus que produzem doenças. Os vírus e as bactérias são degenerações
28 Impedância - medida da capacidade de resposta de um circuito elétrico percorrido por uma corrente alternada.
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II – Expressões de mediunidade
1. Mediunidade sensitiva: vidência ou projeção de imagem em um meio refletor (por exemplo, um
copo de agua); clarividência ou visão direta pelo sistema oracular; audiência ou projeção de som
através de um meio propagador; clariaudiência ou audição direta pelo sistema auditivo; intuição ou
captação direta de ondas mentais e suas respectivas mensagens; psicometria ou percepção sensorial
extradimensional; projeção da consciência (desdobramento) ou ainda deslocamento não corpóreo tanto
no plano físico como nos demais; telepatia ou comunicação direta através do pensamento.
2. Mediunidade de efeitos físicos: efeito físico propriamente dito ou alteração de estado ou
configuração material, através de energias cósmicas ou mentais; projeção da consciência com
interferência sobre o meio projetado; hipnotismo ou domínio da vontade de terceiros através da mente;
cura ou interação nos processos fisiológicos, tanto de caráter físico, quanto astral; ideoplastia ou
capacidade de modelagem de elementos e materiais astrais através da mente.
3. Mediunidade de incorporação ou entrelaçamentos fluídico: Incompleta: psicografia ou
manifestação de domínio do mecanismo de execução de escrita, independentemente da vontade do
médium; psicofonia ou manifestação de domínio de execução da fala, independentemente da vontade
do médium. Completa: consciente, semiconsciente e inconsciente.
Afirmamos que a denominação Incorporação é errônea, devido o fato de não haver uma entrada no
corpo do médium, ocorrendo um afastamento do corpo astral do médium e uma aproximação do corpo
astral da entidade comunicante ligando-se a determinado centros de força do corpo astral (chakras) e
do corpo físico do médium (plexos), mantendo-se uma ligação vigilante do médium com seu próprio
corpo.
4. Mediunidade de magia: o processo e fundamentação ao que se denomina de magia, caracteriza-
se pela fusão da emanação de elementos materiais (energia), manipuladas segundo a capacidade
predisposta do médium (aptidão), associados ao conhecimento dos procedimentos necessários a que
se produzam a realização da Magia (vontade dirigida).
5. Falsa mediunidade: pode se dar de forma consciente (charlatanismo), com intenção de ludibriar a
fé e boa vontade de terceiros, buscando a satisfação de interesses pessoais e/ou financeiros. Esta
forma de comportamento inescrupuloso é condenada incisivamente, devido ao desrespeito geral em
que se estabelece, contribuindo inclusive, para o descredito dos fenômenos que verdadeiramente se
apresentam. Também pode ocorrer de forma inconsciente de manifestação pseudo-mediúnica, que via
de regra se estabelece mediante percepções parciais, pouco expressivas de alguma modalidade
mediúnica, acrescido de forte e expressiva conotação mental, induzindo assim, a um efeito semelhante
na aparência, mas distinto no mecanismo e inócuo com relação ao intercambio voluntário entre as
partes, como seria lícito num processo verdadeiro. Assim, temos um denominado efeito mediúnico, que
não é de forma alguma mediunidade, o que pode por extensão conduzir ao denominado animismo, que
é uma forma de transe mental, unilateral, induzido pelo pseudo-médium de forma natural ou involuntária
ou provocada pela ansiedade de colher uma manifestação mediúnica ou ainda através do que se
denomina ficção anímica, onde se estabelece uma concepção de fatos ou historia irreal, através de
meandros mentais. Condição esta que viabiliza processos mais complexos de desequilíbrios mentais,
que numa expressão mais ampla ocasiona uma obsessão ou fixação mental, que pode ser
extremamente perigosa e perniciosa. Paramos por aqui, sugerimos que continue seus estudos sobre mediunidade,
muito há ainda que estudar.
Mediunidade na Umbanda: Sabemos que alguns segmentos dizem que todos são médiuns,
cabendo a eles apenas desenvolver. Mas falamos aqui de médiuns que receberam a preparação no seu
processo reencarnatório para atuarem na Umbanda e só se desenvolve o que se tem. Portanto,
determinados dons não podem ser outorgados a qualquer um, visto que são preparados os chakras no
processo reencarnatório. Não estamos dizendo que o médium da Umbanda é melhor que ninguém,
estamos apenas afirmando que mediunidade é uma tarefa, um compromisso assumido antes do
reencarne.
É bom deixar claro que o desenvolvimento mediúnico é muito importante para os médiuns, mas o
desenvolvimento espiritual (o que não é a mesma coisa) é muito mais importante para todos. A palavra
médium tem origem no latim e quer dizer: o meio, o intermediário. Como trazido, os médiuns recebem
acréscimos vibratórios, que são feitos em maiores ou menores quantidades, de acordo com o nível
evolutivo de cada um.
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7.2. OS CHAKRAS
A palavra chakra, de origem sânscrita, quer dizer "roda" que, em seus movimentos, forma uma
depressão no centro; portanto, seu significado etimológico é "disco giratório".
Os chakras do duplo etérico estão situados à sua superfície, distando de 5
a 6 mm da periferia do corpo físico e se apresentam como espécie de
vórtices, turbilhões ou redemoinhos, verdadeiros discos giratórios etéricos
em alta velocidade, com movimento contínuo e acelerado. São pontos de
conexão ou enlace pelos quais flui a energia de um corpo a outro. Os
Chakras são entradas e saídas de energias onde estes fluxos se chocam
formando vórtices energéticos. As energias entram tanto pelo perispírito
(corpo astral) quanto pelo duplo etérico e passam para o organismo físico.
Os chakras são responsáveis pela vitalização do corpo físico.
São órgãos semimateriais, responsáveis não só pela comunicação, mas, sobretudo pela reciclagem das
energias perispirituais para o corpo físico e vice versa. A coluna cervical (medula) é o grande canal
condutor de energia.
Funções dos Chakras: Absorver energia vital do ambiente, transformá-la e distribuí-la pelo
organismo, vitalizar cada nível da aura e desenvolver as faculdades psicológicas (da consciência);
Serve como receptores de todas as vibrações de energia e informações que ultrapassam a esfera física;
atuar como portais que ligam o ser humano com o plano ilimitado das energias sutis.
Sendo os chakras são repassadores de energias, as quais vão ser direcionadas para a saúde e o
bem-estar do ser humano, e que podem receber interferências da própria pessoa, com ou sem
conhecimento de causa. Assim, os corpos energéticos se comunicam entre sí, através do sistema de
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chakras (nos corpos sutis) e o sistema nervoso (no corpo físico e denso), levando e trazendo energia
metabolizada. A saúde e o bem-estar dependem, assim, da essência energética do pensamento que
pode influir diretamente na movimentação dos chakras e na velocidade que os mesmos possuem.
A movimentação desses órgãos etéricos e astrais é no sentido dos ponteiros do relógio a fim de
absorver e repassar as energias existentes em torno da pessoa nas dimensões em que ela se
desenvolve. Quando o ser humano influi negativamente com seu pensamento o sentido da
movimentação pode se inverter e os chakras, desse modo, em vez de levar energia retira-a
enfraquecendo o sistema de saúde do ser humano. A velocidade igualmente vai ser afetada
comprometendo seriamente a unidade de trabalho dos chakras que podem até ser corrompidos em sua
estrutura e forma, ou seja, "rasgados", uma vez que eles também são constituídos de átomos,
moléculas e células.
Necessário é lembrar que o ser humano age em três aspectos distintos e ao mesmo tempo
congruentes entre si: fisiologicamente, psicologicamente (fatores mental, neurológico e comportamental)
e mediunicamente (intermediário), todos esses aspectos são dimensionados pelos impulsos espirituais,
forças centrais da alma.
O trabalho dos chakras, então, reveste-se em importância para o gerenciamento distributivo das
energias, adquirindo funções que devem se coadunar com os aspectos acima mencionados, e que
iremos denominá-las de fisiológicas, psicológicas e mediúnicas.
Funções Fisiológicas: as expressões da vida no ser humano, pelo menos, se evidenciam em cinco
dimensões (deve haver mais, pois nosso conhecimento acerca do universo ainda é muito pequeno):
física (material), etérica (astral), perispiritual, mental e espiritual. Os chakras possuem um papel
estratégico na condução das energias de uma dimensão para outra e são coordenados (ainda que não
se tenha consciência plena) na dimensão espiritual através da alma.
Uma das definições mais abrangentes da Fisiologia é o entendimento de que ela faz parte da
biologia tratando e investigando as funções orgânicas, processos e atividades vitais como crescimento,
respiração etc.
Processos e atividades vitais, igualmente se verificam em
todas as dimensões do ser humano, visto que ele não pode mais
ser compreendido como um ser tridimensional, mas,
multidimensional onde a vida deve ser desenvolvida de modo
coerente. Nosso conhecimento científico acerca do assunto
ainda é muito pequeno, mas o que até agora já foi trazido à luz
da consciência nos permite enfatizar de que as energias
captadas e transmitidas sofrem metabolização através dos
chakras e dos órgãos relacionados a cada um deles, cujo
trabalho é realizado de acordo com a dimensão onde estão
situados. O resultado obtido é repassado para as dimensões
adjacentes de tal modo que há uma verdadeira movimentação
energética e recíproca entre os corpos físico, etérico, astral, e
essa movimentação é administrada pelo corpo mental e pela
alma (plano espiritual). Captação, movimentação, metabolização
e repassamento são algumas das muitas atividades dos chakras
para que haja uma perfeita sintonia entre o espírito, a mente e os
corpos.
Funções Psicológicas: os processos e atividades vitais
recebem através do corpo mental a dinamização necessária para
efetivar o percurso das energias nas dimensões do ser humano,
e que deve ser fecundado numa ação equilibrada de ajuda a sí
mesmo e ao próximo. Trata-se de uma espiral evolutiva, baseada
no exemplo comportamental de cada um e que se transmite Chakras e Sistema Nervoso - Plexos
Nervosos 29
definindo as características individuais e sociais.
29
PLEXOS NERVOSOS: No Corpo Astral, o sistema nervoso liga-se através dos plexos e gânglios. É um entrelaçamento de muitas ramificações de nervos ou
filetes musculares e vasculares. O sistema nervoso permeia todo o corpo físico em verdadeiras linhas, pois as células se tocam e os nervos formam cordões.
Em certos pontos do corpo as células formas uma espécie de rede entrecruzando-se. Estes pontos são os PLEXOS NERVOSOS.
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após ter atravessado e ativado os outros 6 chakras, fazendo com que a pessoa atinja o nirvana
(iluminação e libertação).
De cores variadas e altíssima velocidade em sua rotação, é sede da consciência, centro da união
divina. Os chakras são degraus energéticos. À medida que vamos subindo, chegando ao chakra
coronário, o nível de vibração aumenta. Por meio desse chakra, chegamos aos mais elevados níveis de
meditação. Outra função atribuída ao sétimo chakra e à glândula pineal é receber as energias dos
chakras e distribuí-las na função celular de todo o sistema endócrino.
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Meditando nesse chakra o praticante "vê a luz" como uma chama incandescente. Fulgurante como
o sol matutino claramente brilhante, reluz entre o "céu e a terra", é o chakra da vidência. O planeta que
particulariza este Centro é a Luz.
5º CHAKRA LARÍNGEO (sânscrito Vishudda - "O purificador"). 16 pétalas, COR AZUL CLARO -
Localização na garganta e tem correlação física com a glândula tireoide e paratireoide. É o responsável
pela irrigação da boca, garganta e órgãos respiratórios. Bem desenvolvido, facilita a psicofonia e a
clariaudiência, segundo seu estado de atividade, gera a esperança e o receio.
Este centro de força ou Chakra é de nível superior e atua diretamente no plexo cervical que se
localiza na região do pescoço e toma ponto de assento ou fixação na faringe, laringe, glândula tireoide,
etc. sua energia é para o poder supremo, seus elementos afins são o éter e o sopro de vida
ascendente.
Seu atributo é o entendimento segundo. É considerado também como um filtro energético que
bloqueia as energias emocionais, para que elas não cheguem até os chakras da cabeça.
Estende-se até a parte posterior da nuca, indo para cima até a medula oblongada, envolvendo a
glândula carótida e desce até os omoplatas. É um centro extremamente poderoso e um dos mais
desenvolvidos. É o órgão da palavra criadora.
Registra o propósito ou intenção criativa da alma, transmitido pela fluência da energia. A fusão das
duas energias (matéria e espírito) conduz a algum tipo de atividade criadora. A tireoide e a paratireoide
são a personificação física densa, de importância capital para o bem-estar do ser humano.
Sua forma irradiante de pétalas etéricas e sua vibração de cor azul claro e o planeta que
particulariza este chakra é Mercúrio.
Seu propósito é resguardar a saúde, balancear o equilíbrio corporal e simboliza o Terceiro Aspecto
da inteligência impregnada pela mente (arcada dentária inferior, aparelho vocal, parte debaixo da boca,
garganta, pescoço, tireoide, traqueia, pulmões, esôfago e aparelho brônquico).
A glândula tireoide que está relacionada ao crescimento e
aos processos oxidativos, e com as paratireoides que controlam
o metabolismo do cálcio.
Está ligado à inspiração, à comunicação e à expressão com
o mundo. Atua como tranquilizante na aura e regenerador
celular. Traz quietude e paz mental, estimula a busca da
verdade, a inspiração, a criatividade, a compreensão, a fé
(confiança na existência) e está associada à gentileza, ao
contentamento, à paciência e à serenidade. O azul estimula a
comunicação em público.
Esse chakra tem faixas de frequências energéticas
distribuídas pelas pétalas que o compõem. Exerce influência no
controle do metabolismo e na comunicação em geral. Seu nome
significa puro ou centro da pureza. Aspectos a serem
compreendidos são a comunicação interna e externa,
esclarecimento que conduz ao estado Divino, consciência e
crenças.
Funções: autoconhecimento; felicidade, "quem alcança o conhecimento mediante a concentração
constante da consciência neste loto, converte-se num grande sábio e encontra a paz. O indivíduo se
eleva e se purifica de todos os karmas; morre-se para o passado e nasce-se novamente para a
realização da unidade".
4º CHAKRA CARDÍACO (sânscrito Anahata - Invicto, Inviolado). 12 pétalas, COR VERDE
Localiza perto do coração e tem correlação física com a glândula timo. Atua diretamente no Plexo
cardíaco e tem seu ponto de fixação no coração e sangue. É o chakra responsável pela irrigação do
coração, é considerado o canal de movimentação dos sentimentos. É o chakra mais afetado pelo
desequilíbrio emocional. Bem desenvolvido, torna-se um canal de amor para o trabalho de assistência
espiritual. Quando existe um bloqueio, a pessoa sente depressão, angústia, irritação ou pontadas no
peito. (Como o homem pensa em seu coração, assim ele é).
Está entre as omoplatas e registra a energia do amor. Nos seres mais evoluídos, se transforma em
agente de amor espiritual (Budi).
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Corresponde ao coração do Sol e portanto é a fonte espiritual de Luz e Amor, produz inclusividade.
A capacidade de pensar com o coração é o resultado do processo de transmutação do desejo em amor,
durante a tarefa de elevar as energias do plexo solar até o coração. Pensar com o coração também
indica que o aspecto superior do Cardíaco alcançou um ponto de real atividade.
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Seu nome significa “cidade das gemas” ou “cidade das pedras preciosas”. Aspetos a serem
compreendidos são escolhas do que você quer. Individualidade e poder pessoal (como você se vê), sua
identidade no mundo.
Funções: Desenvolvimento do ego e da identidade individual; impulso de liderança; praticidade;
trabalho. Regula a entrada do prana no duplo etérico do homem, está ligado à digestão, emoções e
metabolismo. Relaciona-se intimamente com as emoções do individuo. O planeta que particulariza este
Centro é Marte.
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definição ocidental é muito pobre. Os orientais, notadamente os hindus, tibetanos e chineses antigos
(taoístas), aprofundaram-se bastante no estudo dessa energia. Ela também é chamada pelos iogues de
Shakti (do sânscrito): a força divina aninhada na base da coluna (chakra básico). O despertar da
kundaliní é um processo puramente espiritual e energético em essência.
Energia da Terra, potencialmente divina, que adormece no chakra básico, podendo ser ativada por
determinados processos. A ativação da mesma libera poderes paranormais, e traz a consciência de
volta à ciência de ser Deus e estar em Deus. A Kundalini sempre foi o maior e mais bem guardado
segredo de todos os tempos. Um privilégio apenas de uns poucos Iniciados nos mistérios maiores do
ocultismo e do esoterismo. Na verdade é uma energia descomunal localizada no 1º Chakra que significa
‘raiz suporte’ e está situado na base da espinha dorsal, exatamente entre o órgão genital e o ânus.
Na época da Lemúria e da Atlântida, o homem era muito mais avançado e tinha os sentidos
plenamente desenvolvidos. Com o passar do tempo, com a involução destas duas raças, está força
extraordinária chamada Kundalini foi se comprimindo em um único ponto no 1º Chakra.
Desde o início dos tempos a Serpente, tem sido um símbolo sexual, e é justamente por isto que a
Kundalini é representada por uma Serpente e está intimamente relacionada com a energia sexual. Está
energia extraordinária pode elevar o Ser aos planos superiores ou aprisioná-lo nos mundos inferiores.
Ao subir pelos Chakras, a glândula Pineal vai despertando de seu milenar adormecimento, e o
homem vai recuperando os seus poderes extrassensoriais tais como a telepatia que é a comunicação
de pensamentos, clarividência (visão do que acontece à distância), desdobramento astral (saída
consciente dos corpos invisíveis para fora do corpo físico), o dom de curar com as mãos ou a ponta dos
dedos, a levitação, invisibilidade etc. A Kundalini também desperta o extraordinário e maravilhoso ato de
penetrar com o corpo físico em outras dimensões do Universo e desvendar os mistérios da vida e da
morte.
LOCALIZAÇÃO DOS CHAKRAS – Os centros se acham situados nos vários corpos espirituais.
Temos, assim, centros etéricos, astrais, etc., Leadbeater faz sempre referência aos etéricos,
mencionando, no entanto, os astrais. Satyananda estuda-os no corpo astral, do mesmo modo que o
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espírito André Luiz. Estas diferenças devem ser levadas em conta, porque uns são construídos com
matéria etérica e outros com matéria astral, etc. Os chakras etéricos estão situados na superfície do
duplo etérico (a cerca de 6 mm da superfície do corpo físico). Os centros astrais estão geralmente
situados no interior do corpo astral (Powell e Leadbeater). Os chakras etéricos transferem para o físico
as quantidades inerentes aos chakras astrais. Por outro lado, determinados fatos físicos repercutem
pelos chakras etéricos até os chakras astrais, alterando-os, de modo que, numa próxima encarnação,
esta alteração se expressará em forma de desequilíbrio ou enfermidade. As viciações mentais
provocam também graves alterações nos centros de força. (vide chakras do Brasil item 21.)
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CHAKRA DO DIAFRAGMA - Situa-se entre os chakras: cardíaco e plexo solar. Por estar
relacionado ao plexo solar, está intimamente ligado às emoções, sendo assim, ele atua no equilíbrio das
energias irradiadas e recebidas para os outros chakras.
Fica no centro do peito, na linha dos mamilos e através dele podemos eliminar muito do lixo
kármico que nos impede de atingir nossos objetivos.
CHAKRA VOID - Cercando os chakras: esplênico e o plexo solar está o Void que representa o
princípio do mestre dentro de nós. Quando a Kundalini é despertada e passa através do Void, esse
princípio do mestre é estabelecido: dizem que ai você se torna seu próprio guru. É capaz de se livrar de
tudo que o escraviza, tornando-se o seu próprio mestre.
CHAKRAS DAS MÃOS - Localizados na região central das palmas das mãos, por onde a energia
flui, sem cor específica, tem a mesma característica do cristal branco. Aciona ou desativa energia,
quando flui, podemos sentir calor, frio, formigamento ou picadas, que podem ser o despertar do chakra,
são caracterizados por estarem numa região terminal do corpo, denotam ponto de entrada ou escape
de energia. São os chakras de ativação mais fácil e seguro, sendo que sua ativação permite o
desenvolvimento da capacidade de sentir energias sutis e também de sentir a aura. As energias das
mãos podem refletir nos antebraços.
Este chakra é um veículo direto através do qual as forças cósmicas operam, isto é faz manipulação
energética. Interferimos apenas para intuir e acionar a ordem que deve ser dada em cada caso. Para
carregar este chakra com a energia cósmica, basta esfregar as palmas das mãos uma na outra. Este é
o gesto básico, primeiro, de qualquer trabalho de energização.
NOTA: CHAKRAS DAS MÃOS E PÉS um poderoso vórtice energético que corresponde a dois desses chakras ocultos,
com os quais podemos ativar as energias telúricas dos outros chakras. Um exemplo recente dessas capacidades aliadas ao
alto conhecimento dessas forças foi o grande mestre Dáscalos, que efetuava curas em instantes. Devemos analisar a
existência desses outros cinco pontos vitais, como apenas uma revelação e não como um novo ponto do corpo humano ou dos
corpos sutis. O ponto focal dos nossos pés tem relação com a captação e direcionamento da energia para a kundaliní, que tem
antes que passar pelas pernas. Para que essa energia percorrer, antes de chegar ao chakra básico, ela precisa penetrar por
um regulador energético, que é justamente a planta dos pés, um ponto, aliás, muito sensível do nosso corpo, no qual a
acupuntura pode desenvolver um trabalho magnífico de harmonização para qualquer ponto do corpo. Outro ponto é o das
mãos, que são um poderoso vórtice de captação e emanação de energia dependendo do alinhamento e da intenção. Um dos
golpes fatais das artes marciais denominado de toque fatal, ou toque da morte, baseia-se no poder de estimular esses centros
das palmas das mãos ao irradiar um forte impulso elétrico alinhado com a kundaliní que ao entrar no campo vital de outra
pessoa provoca uma forte parada cardíaca, normalmente seguida de morte. Outros mestres empregavam esse mesmo
princípio para curar paradas cardíacas e para irradiar energia dos outros chakras, visando aliviar ou mesmo curar feridas e
doenças. As mãos são também um ponto importante de troca energética entre as pessoas. Quando empregamos a energia
sexual no carinho com a pessoa amada, estamos alinhando o chakra das mãos com a kundaliní, em paralelo com o chakra
cardíaco e o plexo solar. Assim, podemos transmitir a sensação de carinho e magnetismo. No tantra yoga, esse princípio é
estudado e devidamente trabalhado para permitir um alinhamento das mãos com o fluxo energético dos outros chakras de
forma rítmica, até atingir a ligação com os sete chakras básicos e, posteriormente, totalizar os 12 chakras nesse processo de
ativação. Isso é extremamente difícil, pois como somos um ser animal estamos muito presos às energias mais densas, o que
impede a expansão das energias acima do chakra cardíaco”.
O PA KUA SUPERIOR – Localiza-se no lado direito no início do osso fêmur, organiza o fluxo de
energia para o tórax, ombros, braços, pescoço e cabeça. Membros superiores.
O PA KUA INFERIOR – Localiza-se no lado esquerdo no início do osso fêmur, organiza o fluxo de
energia para as pernas, pélvis, espinha em geral e barriga. Membros inferiores.
CHAKRA DOS PÉS – Os pés têm as terminações nervosas que representam todo o nosso
organismo, além disso, estes chakras servem para descarregar o excesso de energia que temos, e para
receber a energia da Terra. É por aí que começa o enraizamento, no nosso corpo. Localizado nas solas
dos pés, sua finalidade é descarregar energia elétrica (estática) gerada pelo corpo físico (Um dos pés a
energia é aferente = Conduz de fora para dentro. No outro é eferente = Conduz de Dentro para fora),
como também a absorção Prânica. Promove o aterramento, a relação com a Mãe Terra, a estabilidade
em geral.
CHAKRA DO TIMO – É associado com a energia crística, ele equivale ao cardíaco, localiza-se
entre os chakras cardíaco e laríngeo, de coloração azul, protetor do coração e do sistema imunológico,
pois a glândula do timo e a imunidade estão relacionadas com doenças emocionais. A dor emocional e
a compaixão são as emoções principais para este chakra, em níveis elevados, traz a energia do Cordão
de Prata, na parte de trás do coração, para dentro do corpo astral. Este chakra é o foco de nossa
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conexão com o que somos além da Terra. Os “Eus” Energéticos, que entram pelo Cordão de Prata,
fundem-se com o corpo astral por meio deste chakra.
CÂMARA SECRETA DO CORAÇÃO – É o Chakra Secreto, e tem 8 pétalas, situa-se atrás do
chakra do coração, lugar sagrado de Deus no homem, é aqui que se encontra o altar secreto do nosso
Santo Cristo Pessoal. Neste altar podemos colocar tudo o que nos é mais sagrado como uma espada
de luz ou um manto da invisibilidade.
O CHAKRA CAUSAL – Na nuca, no ponto de encontro entre o crânio e o pescoço, relaciona-se
com complexo da garganta, sua cor é tom azul metálico, muito brilhante, faz conecção com o plano
mental superior, onde não existe causa e efeito. É considerada a morada do nosso verdadeiro Ser. É o
chakra de recepção sonora, recebe a comunicação proveniente de fora do nível físico para manifestá-la
ou traduzi-la em algo que seja útil na Terra. É um chakra importante na psicofonia e na conversão de
informações inconscientes em conscientes, como na psicografia e na cura com guias espirituais.
Chakras de recepção e comunicação localizados em outros níveis alimentam este chakra, mas com
níveis reduzidos de energia. Esse centro é todo potencial é o receptor das impressões provenientes do
ponto Transpessoal. Desse centro a energia espiritual parte para os outros ligando e sintonizando o
impessoal com humano. Se ativado e equilibrado tem a função de dar sustentação mental ao propósito
de vida da pessoa
CHAKRA UMERAL OU HUMERAL – Fica nas costas, na altura da omoplata esquerda (entre e
sobre o pulmão esquerdo), é o chakra espiritual, pois através dele que as energias se conectam.
É o chakra mediúnico e de proteção, porque equilibra as energias positivas
e negativas em excesso. É um gerenciador energético. É através dele que
recebemos, em primeiro lugar, todos os contatos espirituais. É composto de 02
hélices ou pétalas que giram no sentido horário quando captam energias
(incorporação) e no anti-horário quanto repelem energias (desincorporação).
Tem coloração variável, mas o azul claro e o verde são predominantes. Oscila
entre as outras matizes de acordo com a energia que está sendo captada. Esse
é um chakra extremamente importante para avaliarmos se estamos com algum
problema espiritual.
Ele mantém a nossa individualidade e depende do desenvolvimento do chakra do plexo solar. Ele
rege todas as energias que habitam o nosso espaço e as organiza. Ele também processa as energias
do ambiente e, filtra as energias densas que transitam no nosso campo energético. Quanto mais
percebemos e desenvolvemos as nossas qualidades vibratórias, mais estaremos trabalhando o chakra
umeral. Em uma leitura energética ele atua como um parâmetro para que possamos entender se o
paciente está com algum tipo de contaminação energética.
É através da união deste chakra com os chakras: laríngeo, coronário, plexo solar, esplênico e
básico, que se permitem e proporcionam as ligações por fios, chamadas popularmente de
incorporações. Ele trabalha a proteção psíquica e é o responsável por toda relação mediúnica entre os
planos físico e espiritual: 1 – básico – obsessões sexuais e possessões; 2 – esplênico – vampiros; 3 –
plexo solar – sofredores e obsessores; 4 – cardíaco – passistas (mentores) e efeitos físicos; 6 – umeral
– mentores por psicografia automática; 7 – os chakras frontal e coronário não permitem a incorporação
de entidades espirituais, mas têm outras capacidades características, como vidência direta ou mental,
visão astral, clarividência, etc.
Ao escrevermos, a informação passa primeiramente pelo cérebro. O mesmo não ocorre quando um
médium psicografa automaticamente, usando braços e mãos, que estão sobre a influência de uma
entidade espiritual.
A ação se dá diretamente nos braços e nas mãos. Somente depois que o médium escreve,
desenha ou pinta, é que toma conhecimento do que fez.
Quando a ligação do espírito se faz pelo Chakra umeral, atinge em cheio o plexo braquial,
provocando o que chamamos de escrita automática ou psicografia automática. Neste caso, o que o
espírito comunicante escreve, não passa através do cérebro do médium, que apenas empresta a mão e
o braço para o exercício da grafia. Os impulsos são sentidos como vibrações nervosas, causando
tremor e, às vezes, sensações dolorosas no membro superior.
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O desenvolvimento dessa mediunidade pode ser imediato ou demandar muito tempo; neste caso, o
sensitivo começa rabiscando papel, traçando linhas, sem nada escrever: tem-se a impressão de que o
comunicante está treinando a coordenação muscular em conjunto com o futuro psicógrafo.
Mas o treino é relativamente rápido. Quando a escrita é automática, realiza-se em grande
velocidade, com letra nem sempre boa. Doutras vezes a coordenação entre os dois é tão perfeita, que
comunicante e aparelho se entrosam, e este reproduz com perfeição a caligrafia daquele, podendo-se
confrontar grafologicamente com seus escritos durante a época em que estava encarnado. Comum,
também, ver que a letra do texto é a do médium, embora a assinatura final seja a do espírito. Acontece,
por vezes, que o espírito - para dar provas - escreve ao contrário, de modo que a leitura tem que ser
feita ao espelho que, refletindo-as, permite a leitura normal. Assim escrevia, ainda enquanto encarnado,
por ser ambidestro, o grande Leonardo da Vinci, procurando dificultar aos incompetentes a leitura de
seus escritos. Também ocorre que o espírito comece a escrever de trás para diante, principiando a
mensagem pela última palavra.
Às vezes vemos um médium empunhar uma caneta em cada mão, escrevendo concomitantemente
duas mensagens, até mesmo uma em cada idioma. No entanto, aqui também encontramos espíritos
mistificadores, que ficam meses e anos nos rabiscos ilegíveis. O melhor é aconselhar o médium que
escreva por intuição, abandonando o automatismo, que pode fazê-lo estacionar sem progredir. Outra
modalidade consiste no chamado semi-automatismo. É quando o médium sente impulsos no braço,
mas tudo o que escreve passa primeiro através de seu cérebro, de tal forma que ele pode comandar a
escrita, corrigir a linguagem enquanto escreve, acrescenta ou corta frases, etc. Naturalmente o
automatismo é maior garantia de legitimidade para a comunicação, pois evita interferências da mente
do médium. Nesse setor temos, ainda, que considerar os sensitivos que realizam desenhos ou pinturas,
embora na vida normal não tracem uma reta sequer. O desencarnado age através do chakra,
movimentando a mão do médium. Isso, porém, nada tem que ver com a inspiração artística dos
verdadeiros pintores. Pois esta é telepática (intelectual) e age na pineal, não sendo, absolutamente,
automática nem agindo no chakra umeral.
CHAKRA DO JOELHO – Os joelhos são bombas que puxam a energia da Terra até ao chakra
básico. Trabalham a nossa personalidade e capacidade de ter uma atitude humilde. Na parte de trás,
são também os reservatórios da nossa energia espiritual. Atua como um transformador, regulando a
quantidade de corrente que deve entrar no corpo, isto é, pode lidar com grandes quantidades de
energia. Aprendendo e ensinando.
CHAKRA DOS COTOVELOS – Têm a ver com a nossa capacidade de relacionamento e
mobilidade, se queremos promover alegria, devemos tratar a parte interior do cotovelo, a que está
ligada ao corpo. Significa: delimitação e engajamento e algumas habilidades de luta.
CHAKRA DOS TORNOZELOS – Estão relacionados com a capacidade de termos flexibilidade e
centramento ao longo das mudanças na vida, são o suporte do corpo na sua flexibilidade, como a de
ficar centrado durante mudanças na vida, como ganhar a vida.
CHAKRA MENG MEIN – Localiza-se na região dorsal do umbigo, com oito pétalas, age como uma
estação de bombeamento da energia vital proveniente do Chakra básico e é responsável pelo fluxo de
energia vital para cima, através da coluna vertebral. Ele controla e energiza: a) os rins, b) as glândulas
suprarrenais, c) até certo ponto outros órgãos internos, d) e também regula a pressão sanguínea. O seu
mau funcionamento pode se manifestar como: a) problemas renais, b) baixa vitalidade, c) doenças
relacionadas à pressão sanguínea, d) problemas nas costas. Significa portão da vida,
CHAKRA DO ANJO – É um centro energético localizado na cabeça entre o frontal e o coronário,
fica na fontanela, a moleira da cabeça dos bebês, centro relacionado com o manifestar do espírito e da
luz no corpo, luz pode ser percebida como energia e como informação, sendo assim esse chakra é um
ponto onde a orientação dos espíritos ou anjos pode ser acessada, e estas pertencem ao verdadeiro
propósito de um ser estar neste planeta. Trabalha com as funções superiores do cérebro, mais com os
lobos frontais. Ativa-lo aumenta a capacidade de usar mais o cérebro para a consciência
multidimensional, como a telepatia, capacidade miraculosa como também a manifestação do
pensamento na matéria.
CHAKRA DO SONHO – Localizado na nuca ou cerebelo. Esse chakra é de cor índigo blue, mas às
vezes é metalizado por algumas pessoas. Ele permite a nossa conexão com os sonhos e viagens
astrais para reativarmos nossas memórias quânticas com a realidade. Isso tem permitido a muitos
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verificar que seus sonhos são reais e as viagens astrais estão ficando mais claras e vívidas. Esse
chakra permite o acesso às vidas paralelas e também à capacidade de prever acontecimentos futuros,
por estar localizado na base do cérebro, ativa capacidades e glândulas antes adormecidas. E se
relaciona com a ativação de algumas capacidades extrassensoriais como a vidência e a clarividência.
CHAKRA ALTA MAJOR – É o centro associado com o dom da canalização, situa-se na parte de
trás da cabeça, abaixo da região occipital, exteriorizado na medula oblongada30, localizado no bulbo,
bem no cume da medula oblongada, pouca coisa pode ser dita sobre esse centro que não está ativo,
salvo os altos iniciados buscadores da sabedoria. Nos seres avançados os cérebros tornam-se
receptores ou transmissores perfeitos da energia da vida. Para esse efeito, o cérebro utiliza a glândula
carótida31 que é governada pelo centro psíquico alta major, estabelecendo-se uma relação mútua,
estreita com o coração e o coronário. As glândulas carótida, pituitária e pineal, ligadas ao cérebro,
integrando tudo, transmitem ao mesmo a energia da alma, permitindo que ela exerça sua influencia
sobre a personalidade.
30 Medula oblongada – porção inferior do encéfalo, onde estão situados vários centros reguladores das funções vitais (respiração, deglutição, batimentos
cardíacos, etc) e que se continua inferior pela medula espinal.
31 Glândula carótida - Artérias do pescoço uma à direita no tronco braquiocefálico e outra à esquerda, que nasce da artéria aorta, dividem-se em; externa
que irriga a face, o crânio, as meninges e parte do pescoço e interna que irriga o cérebro.
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os orifícios da vagina e do ânus (para os homens – entre os testículos e o ânus). Ele é o portal
energético pelo qual o prana entra no corpo, subindo pelas pernas, passando pela vagina e sendo em
seguida armazenado no chakra do Hara, para ser distribuído. É o lugar onde as intenções e propósitos
de vida se ativam e ancoram realidade no plano físico. Na posição, na qual a vagina e o ânus se fecham
(no caso dos homens, somente este último) a fim de trancar o chakra do períneo, provoca a ativação e
a depuração da energia da Linha do Hara em todo o sistema hárico.
CHAKRAS DOS JOELHOS - Há um par de chakras menores, localizados atrás dos joelhos, são
chamados de chakras do movimento, sua coloração é verde-folha ou bronze. Ele orienta a pessoa nos
caminhos da vida.
CHAKRAS DOS PÉS - Um par de centros castanhos nas solas dos pés, chamados de centros de
ancoragem, enraízam a Linha do Hara no ponto vital da Terra e estabelecem o propósito da pessoa nos
movimentos da manifestação física.
CHAKRA DA TERRA – A linha energética nascida no ponto transpessoal desce verticalmente pelo
corpo e penetra na Terra. É também chamado Chakra Estrela da Terra (Katrina Raphaell), se localiza
20 cm abaixo dos pés. Ele pode ir mais fundo, até onde a pessoa for capaz de ancorar-se na terra e
ligar-se à intenção de estar aqui. Sua cor é negro brilhante. É um centro de energia vital que a pessoa
absorve do centro da Terra. Tanto o ponto transpessoal quanto o chakra da terra se situam além do
físico, acima e abaixo dele, como pontos de ancoragem da Linha do Hara.
VASO GOVERNADOR E VASO DA CONCEPÇÃO – Além do chakras, a própria Linha do Hara é
composta por um fluxo de energia. Um dos canais sobe do chakra do períneo para as costas, passa
pelo alto da cabeça e desce pelo rosto até o lábio inferior. Este canal é Vaso Governador na
acupuntura; O segundo fluxo energético começa no lábio inferior, desce pela frente do corpo e termina
no períneo - Vaso da Concepção. Canais auxiliares conduzem a energia das pernas e dos braços para
esses canais principais. Os dois canais são postos em contato quando se coloca a língua no céu da
boca e contrai-se o períneo. A movimentação de energia nesse circuito envolve a circulação da força
vital através dos canais conectados e dos chakras da Linha do Hara. É o que se chama de Órbita
Macrocósmica ou Grande e Pequeno Ciclo Celestial.
32
Nadis - Eles eram chamados de “sen” na Tailândia, “nadis” na Índia, “meridianos”, “canais” ou “vasos” na China e no Japão, e “canais” no Tibete.
33
Meridianos - Tudo indica que são os mesmos canais energéticos sutis também denominados nádis. São condutos energéticos sutis que conectam os
pontos de energias (micro-chakras) do corpo humano, sistema bioenergético humano, já descoberto há milhares de anos pela antiga medicina chinesa.
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apresentam como se fossem milhares de finos filamentos de gás néon, na visão de um clarividente,
entrecruzando-o em toda sua extensão.
NADIS ESPECIAIS - Nadi Pingala: canal direito transporta correntes
solares, natureza masculina, depósito de energia destrutiva, também
purificador. A narina do lado direito é de natureza elétrica masculina,
verbal e racional. Torna o corpo físico mais dinâmico, (eficiente e ativo
durante horas noturnas, aumentando a saúde). Quando um casal tem um
orgasmo sexual, sem repressão e com consciência, em algumas vezes,
elevam a kundaliní, nutrindo todos os chakras através do sushumna, ida
e Pingala.
Sushumna é considerado o nadi mais importante, representa a
energia neutra e é através dele que a energia espiritual flui. Sushumna é
o canal central, localizado ao longo da coluna vertebral. Flui da
extremidade inferior da mesma até chegar a extremidade da cabeça, na
coroa-craniana. Para que Sushumna seja ativado é preciso despertar a
Kundaliní.
É descrito como de cor vermelha. Grande canal nervoso do centro da medula espinhal que corre
desde a sua base à parte superior do crânio, indo a um ponto básico chamado porta de Brahma.
Ida o princípio feminino (tranquilizando para baixo, tendo como qualidades a introversão e a
serenidade). É a nadi lunar, correspondendo ao lado do direito do cérebro.
As nadis Ida e Pingala são frequentemente relacionados aos dois hemisférios do cérebro.
Pingala é o princípio masculino (aquecendo-se para acima, tem como qualidades a extroversão e a
energização). É a nadi solar, e corresponde ao lado esquerdo do cérebro e Ida é o princípio feminino
(tranquilizando para baixo, tendo como qualidades a introversão e a serenidade). É a nadi lunar,
correspondendo ao lado do direito do cérebro.
Sushumna, Ida e Pingala,
Ida é o As duas nadis são estimuladas e limpas com a prática do Nadi Shodhana Pranayama, que
envolve respirar alternadamente através das narinas esquerdas e direitas, que estimulariam
alternadamente os lados respectivamente direito e esquerdo do cérebro.
Nadis são consideradas às vezes como estendendo até a pele do corpo, outras como se
estendendo ao limite da aura.
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ilícitos. Cabe ao homem disciplinar e dominar essas forças vivas que herdou da fase animal. A
brutalidade, malícia, a violência, a desforra, a astúcia ou a voracidade, embora sejam qualidades
louváveis e necessárias á sobrevivência, do animal sob a direção da mente instintiva, são um grande
mal, quando a serviço do homem, que já possui o discernimento superior do raciocínio. O homem tem
que se evangelizar porque tais práticas, além do limite fixado pelas necessidades humanas, termina por
escravizar o homem aos grilhões da vida inferior animal.
Veiculo utilizado pelo Eu Cósmico para se manifestar como intelecto concreto e abstrato. Nele a
vontade se transforma em ação, depois da escolha subjacente ao ato volitivo. É percebido pela vidência
ou registrado por fotografias (Kirlian).
É composto de substâncias ainda mais finas, associadas a pensamentos e processos mentais.
Geralmente aparece como uma luz amarela brilhante que se irradia nas proximidades da cabeça e dos
ombros e se estende a volta do corpo. Expande-se a uma distância de 75 cm a 2 m do corpo. Contém a
estrutura das nossas ideias. Dentro dele podemos ver formas de pensamentos semelhantes a bolhas de
brilhos e formas variáveis, cores adicionais, superpostas e que na realidade, emanam do nível
emocional. (Amebas e forma pensamento)
Pensamentos habituais tornam-se forças bem-formadas (Amebas e forma pensamento) muito
poderosas, que depois exercem influência sobre a vida. Importante veículo de ligação e harmonização
do binômio razão-emoções. Pensamentos negativos: Viciações oriundas de desregramento sexual uso
de drogas, álcool, tabagismo, gula e outras, podem atingir, e se fixar e danificar o corpo mental inferior.
5º CORPO MENTAL SUPERIOR - É o corpo sede da percepção e da consciência. É o corpo das
ideias, do raciocínio, da vontade, desejos, força, imaginação e determinação. Também memória, o
domínio do meio, orgulho, egoísmo e apego ao poder de mando. Sede das energias criadas pelos
nossos pensamentos. É formada pela mente intelectiva, consciente, objetiva ou espiritual. É o
responsável pelo raciocínio, desejos e pensamentos nobres. É o que distingue o homem do bruto.
Memória criativa, pode ser percebida pela vidência. O segundo grande banco de dados de que dispõe o
ser. Quando ligado às coisas superiores, ocupa-se de estudos e pesquisas visando o aprimoramento do
ser, quando apegado às vivências inferiores em conexão com seus atributos de poder, mando e
domínio do meio, cria sérias dificuldades à personalidade encarnada.
Memória criativa pode ser percebida pela vidência. Ele elabora e estrutura princípios e ideias
abstratas, buscando sínteses que são geradoras de novas ideias e assim por diante, infinitamente.
Por ser o equipo do raciocínio criativo, é nele que acontece a elaboração do processo responsável
pelo avanço científico e tecnológico, além de todo nosso embasamento filosófico. É o corpo que faz
avaliações, formula teorias, relaciona símbolos e leis.
Trata do subjetivo, da imaginação, está mais relacionado com o Eu Superior ou Crístico, com a
Individualidade. É o Corpo Causal, detentor da vontade e imaginação, normalmente o gerenciador dos
programas e ações do ser. Apega-se facilmente ao mando e poder, é o nível que tem o atributo do
domínio do meio onde o ser vive, podendo por alguma contrariedade reagir negativamente a esse meio.
Não temos os corpos da individualidade desenvolvidos porque o egoísmo (personalidade)
obscureceu nossa alma ou a nossa individualidade. Para conhecermos os mundos celestiais
necessitamos desenvolver os veículos superiores de expressão, através da nossa reforma intima
(trabalhando o orgulho e o egoísmo). O corpo mental superior tem estreita relação com a vontade da
consciência, com a causa de tudo o que existe no mundo mental, astral e material.
Sabemos que todos os corpos do agregado espiritual estão interligados pelo cordão de prata e
pelos cordões fluídicos dos chakras. Assim, o Mental Superior mostra em sua anatomia essa ligação
energética, com bastante clareza.
6º CORPO BÚDICO - É o decodificador da Matriz Espiritual para os demais corpos. É o plasmador
da individualidade do ser. É também conhecido como Corpo Causal. Reino Arcangélico. Engenheiros
Siderais. Inconsciente passado ou arcaico. Banco de dados da consciência, núcleo da consciência.
Registro dos dados relativos à nossa evolução. Composto de três almas: Alma consciencial, Alma
Intuitiva e Alma moral. É a primeira estrutura vibratória que envolve o espírito. A palavra Buddhi vem do
sânscrito e traduz-se sabedoria, isto é, o corpo da Sabedoria divina, da intuição, dos lampejos divinos e
dos sentimentos superiores. É a contraparte superior do corpo astral ou emocional. Sede do amor
incondicional pelo Criador e pelo próximo, da renúncia, do perdão, da compaixão e do desprendimento
da pureza, da síntese, da unidade.
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Este corpo não precisa ser fabricado ou desenvolvido, basta o despertar de sua existência.
Possível dizer que é o períspirito em sua manifestação etimológica do termo. É um corpo atemporal
como o Mental Superior. É o verdadeiro Perispírito, ao final do processo evolutivo, quando os demais
corpos a ele se fundiram. É nele que se gravam as ações do espírito, dele partem as notas de harmonia
ou desarmonia ali impressas.
As experiências bem significadas estão ali arquivadas e são patrimônio do espírito, as mal
resolvidas são remetidas de volta à personalidade encarnada para novas e melhores significações. É no
espírito, o grande núcleo de potenciação da sua consciência cósmica, onde ele tem noção da sua
participação no universo. É o grande banco de dados da consciência, ali armazenados bilhões de anos
de experiência vivenciadas pelo espírito eterno.
No corpo Búdico acontece a elaboração, triagem, seleção e delineamento dos rumos que devem
ser seguidos e vividos pela parte encarnada. Responsável pela somatização no corpo físico ou no
psiquismo da personalidade encarnada através de sua impulsão.
As três Almas - Moral, Intuitiva e Consciencial: são
veículos e instrumentos do espírito. Suas linhas de
força formam o corpo do mesmo, matéria hiperfisica,
de sutil quintessenciação. Tem como atributo principal
o grande núcleo de potenciação da consciência. Lá as
experiências e acontecimentos ligados ao ser estão
armazenadas e é de lá que partem as ordens do
reciclar permanente das experiências mal resolvidas.
•Alma Moral - Discernimento do bem e do mal sob
o ponto de vista individual tem a forma de um sol em
chamas, é o veículo que impulsiona o espírito a
obediência às leis do local onde está encarnado e
comanda o comportamento e a relação ao meio.
Lembranças de vidas vivenciadas a menos de 300
anos.
•Alma Intuitiva - Intuição, inspiração do gênio
científico, literário e artístico. Iluminismo. Em forma de
ponta de lança triangular irradiando em torno chamas
ramificadas animadas de movimento rotatório lento;
antena captadora e registradora das informações que
vibram no cosmo. Lembranças de vidas vivenciadas
entre 300 e 700 anos.
•Alma Consciencial - Em forma de pequeno sol
muito brilhante, radiações retilíneas, centro da
individualidade espiritual. Consciência coordenadora e
diretora da vida, elo de ligação com a centelha divina,
lembranças de vidas vivenciadas ocorridas a mais de
700 anos.
É esse discernimento que faculta ao homem a capacidade de reconhecer e compreender as
verdades mais profundas, sem precisar usar a mente, o intelecto racional ou abstrato. Para desenvolver
plenamente o Buddhi, nossa intuição, precisamos compreender e controlar nossas emoções. Não existe
um acesso propriamente ao Corpo Búdico. Existem consultas através do Mental Superior e este pode
repassar para os demais corpos de acordo com o tipo de informação.
De um modo geral este Corpo é pouco conhecido, longe de nossos padrões físicos e de nossos
meios de expressão, não há como compará-lo. Tudo o que é inferior tende ao movimento descendente
e o soma passa a ser o grande fio terra do ser em evolução. Quando em trabalho de limpeza dos
cordões energéticos que ligam os corpos, observamos que ao se desbloquear os cordões, intensa e
luminosa torrente de luz multicor jorra até os corpos inferiores.
7º CORPO ATMICO - É o veículo mais sutil, de expressão do espírito individual, onde estão
gravadas todas as vivências que o ser espiritual gravou ao longo de suas encarnações. Inconsciente
puro, espirito em essência, Centelha Divina, semente pulsante da vida, Atma, Eu Crístico, Eu cósmico,
Eu Divino. É a real casa do ser, templo sagrado que nos é mais intimo e tem relação estreita com a
nossa inspiração e imaginação.
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34 Idiogênese - Idiogênese - designa origem espontânea, sem causa evidente, é a formação dos corpos que expressarão a consciência individual.
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Organismo Sede de Equivalência Órgãos Arquétipo Doutrina Cosmo
MENTAL Pensamentos e Ideias Cabeça Cérebro e cerebelo Preto Velho Tântrica Luz
ASTRAL Sentimentos e emoções Tórax Tireoide, timo, coração e pulmões Yori Mântrica Som
ETÉREO- Ações, sensações Abdome Estômago, intestino e bexiga Caboclo Yântrica Movimento
FÍSICO
movem de um lado para o outro numa sala, entre as pessoas. Você pode sentir-se constrangido por
causa de alguém do outro lado da sala que, aparentemente, nem se deu conta da sua presença; em
outro nível, contudo, muita coisa está acontecendo. Há um fenômeno energético real que pode ser
percebido e sentido. Também quando as pessoas criam relações entre si, criam-se cordões a partir dos
chakras unindo-as uma a outra. Quanto mais intensa e profunda for a relação, mais numerosos e fortes
são os cordões, que são perceptíveis nas várias camadas. Quando as relações terminam, esses
cordões se dilaceram muito sofrimento. Existem casos onde o término de uma relação não foi
totalmente aceito por uma ou ambas as partes, e a pessoa não consegue se desvincular da ideia e das
lembranças. Nesse caso, é importante realizar uma atividade de cortar os cordões, para assim,
seguirem em frente com novas experiências e novas vivências. Essa atividade pode ser realizada para
qualquer tipo de relacionamento, desde amoroso, amizades e até familiares, onde muitas vezes não
aceitamos perdas de entes queridos, nos vendo presos à lembranças e ideias fortes do passado.
NÍVEL 3 CORPO MENTAL – 3ª camada do campo áurico – liga-se à nossa vida mental, à reflexão
linear, assim como o 3º chakra (plexo solar). Esse campo compõe-se de uma substância ainda mais
fina que o anterior e está associado aos pensamentos e processos mentais, ele expande-se e torna-se
ainda mais brilhante quando seu dono se concentra em processos mentais. Quase todo de cor amarela,
contém a estrutura das nossas ideias, dentro dela é possível ver formas de pensamento, que parecem
bolhas de brilho com formas variáveis, essas formas-pensamento emanam do nível emocional e
representa a emoção ligada a forma do pensamento. Quanto mais clara e melhor formada for uma ideia,
mais clara e melhor formada será a forma-pensamento associada a essa ideia. Pensamentos habituais
tornam-se forças bem formadas, muito poderosas, que vão exercer influência sobre nossa vida. Cabe
lembrar que é possível mudarmos ideias prejudiciais ao nosso desenvolvimento, é possível mudar a
partir de novas atitudes e novas ideias, que se alimentadas diariamente, se tornarão novas formas-
pensamento, essas novas ideias terão igualmente forças poderosas para o nosso bem estar pessoal, ao
passo que, as ideias nocivas se desintegrarão e serão eliminadas do nosso campo energético.
NÍVEL 2 CORPO EMOCIONAL – 2ª camada do campo áurico – em geral associa-se ao aspecto
emocional do ser humano e ao 2º chakra (esplênico). São os veículos através dos quais temos a nossa
vida emocional e os nossos sentimentos. Essa 2ª camada, ainda mais sutil que a 1ª, envolve as
emoções, o corpo emocional. Parece feito de nuvens coloridas, com cores vão dos tons brilhantes aos
escuros, dependendo da clareza ou da confusão dos sentimentos e da energia que os produz.
Sentimentos claros e ativos, como amor, alegria são brilhantes e claros; sentimentos confusos são
escuros e turvos.
NÍVEL 1 CORPO ETÉRICO – 1ª camada do campo áurico – assim com o 1º chakra (básico), está
ligada ao funcionamento físico e a sensação física - dor e prazer. Ligada ao funcionamento automático
e autônomo do corpo físico. Essa 1ª camada da aura se compõe de minúsculas linhas de energia,
parecidas com uma teia fulgurante de raios de luz, assemelham-se as linhas numa tela de televisão.
Tem a mesma estrutura do corpo físico e inclui todas as partes anatômicas e todos os órgãos.
Cada indivíduo possui uma emanação energética pessoal e única. Esta camada áurica revela o
conteúdo moral, intelectual, emocional e comportamental do indivíduo, bem como suas oscilações de
temperamento. Quanto mais ampla em dimensão é a camada áurica, mais iluminado é o espírito.
Quanto maior o seu brilho, maior seu conhecimento, cultura e intelectualidade. Quanto mais perfumada
a aura, maior o sentimento de amor. E quanto maior o número de cores emitidas, maior será a
aquisição definitiva do espírito.
A aura dos encarnados revela os aspectos acima, e principalmente o grau evolutivo no qual
estagiam provisoriamente. Suas cores estão mais relacionadas às emoções e pensamentos
momentâneos do que à aquisição definitiva do espírito, as cores da aura representarão diversos aspectos, a
saber:
1. Branca: Pureza, Simplicidade, Serenidade, Harmonia e Paz Interna.
2. Verde Luminoso: simpatia, intelectualidade, euforia, alegria, controle emocional, jovialidade, empolgação e
saúde física.
3. Amarelo: inteligência, cultura, dinamismo, astúcia, destreza mental e força emocional.
4. Laranja: Criatividade, sensualidade, prazer, força vital, alegria emocional, estabilidade, segurança pessoal.
5. Azul Claro: Tranquilidade, ponderação, tolerância, equilíbrio emocional, estabilidade e calma interior.
6. Violeta: Força moral, visão ampliada, profundidade, sentimentalismo elevado, prudência, mentalismo
superior, sabedoria espiritual consciente.
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7. Vermelho claro e brilhante: dinamismo, energia e força física, sagacidade, atividade física, saúde e força
vital, sensualidade natural, simpatia eloquente, empolgação e alegria esfuziante.
8. Rosa: amorosidade, sinceridade, meiguice, doçura, harmonia emocional, sentimento maternal e protetivo.
9. Dourada: sabedoria plena, cultura e conhecimento plenos, sensibilidade, perfeição moral, divindade.
10. Verde escuro: depressão, angústia, saúde debilitada, tristeza, vícios ( na região onde se localiza a cor),
confusão mental e emocional.
11. Vermelho escuro: agressividade, sensualidade e sexualidade extremada e instintiva, imoralidade,
crueldade e sadismo, raiva, ódio e irritabilidade, dor física na região onde se localiza.
12. Negra: crueldade extrema e absoluta, mentalidade inferior, baixa moral, instabilidade emocional, torpeza
mental, bloqueio da receptividade a qualquer orientação, arrogância e presunção desmedida, ódio.
13. Roxo escuro: vaidade, autoritarismo, falta de escrúpulos, maledicência, insinceridade, eloquência vulgar,
irredutibilidade, ganância, desejo de poder, conhecimento mágico utilizado para o mal.
14. Azul escuro: impaciência, caos emocional, confusão mental, distorção de valores, insalubridade mental e
moral, demência, incapacidade cognitiva com a realidade, periculosidade, agressividade não externada.
15. Laranja escuro: libertinagem, falta de escrúpulos, comportamento instintivo, reativo e agressivo, baixa
moral, personalidade escandalosa, perversão sexual e sadismo, agressividade implícita.
16. Rosa escuro: falta de amor-próprio, ciúme, insegurança, falta de autodomínio, autopunição, martírio
emocional e sofrimento intenso.
17. Amarelo escuro: pouca inteligência, falta de cultura, primitivismo mental e moral, doenças de
incapacidade mental tais como mongolismo e esquizofrenia, entre outras; egoísmo extremo, vaidade, orgulho,
poder e força moral voltada para a autoglorificação, auto importância e manipulação mental e moral alheia, falta de
generosidade, avareza.
18. Dourado sem brilho: significa queda angélica, ou seja, espírito que galgava alta hierarquia espiritual e que
sofre grande queda evolutiva por deixar aflorar antigos defeitos morais e, em experiência encarnatória, busca
corrigir-se em difíceis missões dentro da humanidade. Além disso, associa-se a esta cor o mal-uso da sabedoria,
o orgulho em excesso e o conhecimento não repartido.
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Esplênico - O chakra do baço não está indicado nos livros da índia, em seu lugar aparece o Swadhisthana, situado na vizinhança dos órgãos genitais ao
qual se assinalam as mesmas 6s pétalas. Em nosso entender o despertamento deste centro deve considerar-se como uma desgraça pelos graves perigos com
ele relacionados. No plano egípcio de desenvolvimento se tomavam esquisitas precauções para evitar tal despertamento. (A Vida Oculta da Maçonaria de C.
W. Leadbeater, Ed. Pensamento, SP/1956.)
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As Suprarrenais são em número de 2, localizadas sobre cada um dos rins, daí decorrendo sua
denominação, elas produzem grande número de hormônios - já foram identificados mais de 30 - que
podem ser divididos em dois grandes grupos: o da adrenalina e noradrenalina e o dos outros
hormônios. Este último grupo é o responsável, pelo controle da metabolização do sódio, do potássio e
dos cloretos, desempenhando ação significativa quanto a função renal e a cardiovascular. O papel
desempenhado pelas suprarrenais é tão importante que a falta dos seus hormônios leva o indivíduo à
morte num intervalo de 3 a 5 dias.
Gônadas:
- Os Testículos em número de 2, são as gônadas masculinas, eles têm dupla função: produzem
espermatozoides e secretam hormônios. A testosterona é o principal hormônio por eles produzido,
sendo responsável pela formação e desenvolvimento dos caracteres sexuais primários e secundários
no organismo masculino.
- Os Ovários em número de 2, são as gônadas do organismo feminino, na sua função endócrina,
produzem progesterona e estrógenos. Os estrógenos são responsáveis, pelos caracteres sexuais
secundários da mulher - mamas, pêlos, etc. - e a progesterona está relacionada com o processo da
gestação.
Nota: Apêndice - Funciona como uma válvula, onde são elaboradas as informações recebidas pela pineal, sendo ali
processadas e amplificadas, equilibrando as polaridades negativas e positivas, para enviar a descarga que atua sobre a
matéria. Por isso, as pessoas que sofreram ablação cirúrgica, ficam com capacidade limitada de realizar efeitos físicos.
Quando conseguem, são de pouca duração, ou de pequena intensidade. Além disso, há baixa de vitalidade, menor resistência
vital. Essas pessoas terão dificuldade de atingir metas, convencer outras pessoas a se envolverem nos projetos que elas
equacionam. Terão bloqueios e, ocasionalmente, pois o fluxo de energia vital não lhes escoa contínuo, o que lhes acarreta
certa insegurança quanto a serem capazes de conseguir o que almejam. Podem ter dificuldades nos planos social e
sentimental, havendo altos e baixos no decorrer de suas vidas. Tudo isso cessa ao se refazer o apêndice de forma energética,
o que precisa ser feito em períodos certos, com reforço a cada três meses. Reforçando-se três vezes seguidas, é o suficiente.
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A Doutrina Mântrica corresponde ao SOM, a Tântrica corresponde à LUZ, a Mântrica e a Yântrica ao Movimento.
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exemplos e da movimentação das forças naturais, conseguem acender a chama da Fé no coração dos
consulentes que procuram os templos de Umbanda. A partir da Fé e da Razão incutem, gradualmente,
na coletividade planetária, a compreensão dos mecanismos da reencarnação, das Leis Kármicas, das
atrações por afinidade e sintonia e ensinam-nos os meios para caminhar seguramente em direção da
nossa própria essência espiritual.
Estas Entidades de grande evolução, na verdade, são Nossos Ancestrais, os primeiros seres a
encarnar no Planeta Terra e que eram senhores do Conhecimento Integral já na época de suas
encarnações, anteriores aos Atlantes. Toda a Sabedoria Planetária revelou-se como Aumbandan e deu
origem, posteriormente a todas as filosofias, ciências, artes e religiões que conhecemos atualmente. É
por este motivo que encontramos na Doutrina de Umbanda vários conceitos que ainda foram
conservados por alguns setores filo-religiosos.
Na verdade, o surgimento das religiões e todo conhecimento fragmentário da atualidade deveu-se à
deturpação e uso inadequado do Conhecimento-Uno na época do Tronco Tupy. Por consequência, o
homem perdeu a chave deste mistério e da capacidade de compreender a vida em causas e efeitos.
Buscando reconstruir este conhecimento perdido e de receber assistência destas portentosas
Entidades é que apareceram os Cultos aos Ancestrais, apregoados pelos grandes patriarcas e
iniciados, cujos resquícios se fazem presentes, ainda hoje, em algumas tradições, especialmente as
orientais.
Por misericórdia divina, os integrantes da Confraria dos Espíritos Ancestrais vêm trazer as
sementes dos novos tempos, manifestando-se através da mediunidade, auxiliando-nos na jornada
evolutiva, para que novamente o Aumbandan se faça presente na coletividade terrena.
9. POSTULADOS DA UMBANDA
A Umbanda fundamenta-se na crença nos espíritos, dando condição aos mesmos de evoluir, sejam
de qualquer classe ou ordem, encarnados ou desencarnados. Os fundamentos da Umbanda variam de
acordo coma vertente que a pratique, mas existem alguns conceitos básicos que são encontrados na
maioria das casas e assim podem, com certa ressalva e cuidado, ser generalizados para todas as
formas de Umbanda.
A Umbanda acredita em Deus eterno, incriado absoluto, imutável, imaterial, único, onipotente,
onisciente e onipresente, por isso CREMOS:
- Na existência dos Orixás, Espíritos de Plano Superior, que comandam as 7 linhas da Umbanda,
com Orixás, Guias e Protetores;
- Que a Umbanda tem como fundamento básico de seus rituais: o uso do branco, pés descalços,
não cobrar pelos trabalhos, não matar e não utilizar o sacrifício de animais;
- No culto aos Orixás como manifestações divinas, onde cada Orixá se confunde com um elemento
da natureza do planeta ou da própria personalidade humana, em suas necessidades, construções de
vida e sobrevivência;
- Que o mediunismo é forma de contato entre o mundo físico e o espiritual, manifestado de
diferentes formas;
- Na manifestação das Entidades, ou Guias, espíritos ainda em processo de evolução, para
exercerem o trabalho espiritual incorporado em seus médiuns, organizados em planos e/ou linhas de
evolução;
- Na existência do Espírito, sobrevivendo ao homem, em caminho de evolução, buscando o
aperfeiçoamento;
- Na crença da Reencarnação e na Lei kármica de Causa e Efeito;
- Na necessidade do Ritual, como elemento disciplinador dos trabalhos;
- Na crença de que o Homem vive num campo de vibrações, que condicionam sua vida para o bem
ou para o mal, conforme sua própria tônica vibratória;
- Que a doutrina, como regra, conduta moral e espiritual deve ser seguida em cada casa, de acordo
com suas raízes e que ela sirva para nortear seus trabalhos;
- A Umbanda, na sua forma simples, com sinceridade planta nos corações a semente da caridade e
do amor ao próximo com exemplos de fraternidade;
- Os exemplos do Cristo Jesus e de outros Iluminados é a base da filosofia da Umbanda;
- O respeito à natureza e a toda obra Divina é ponto fechado na filosofia umbandista;
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- Na obediência aos ensinamentos básicos dos valores humanos, como: fraternidade, caridade e
respeito ao próximo e por si mesmo. Sendo a caridade uma máxima encontrada em todas as
manifestações existentes;
- Que a reencarnação é ponto pacífico, logo, indiscutível e na imortalidade da alma;
- Que o progresso individual ou as situações na vida são produtos do livre arbítrio ou escolha das
provas antes da descida à matéria;
- Na existência de outros mundos habitados, não constituindo a Terra exceção do universo. Há
mundos mais adiantados e orbes mais atrasados. A terra é um plano de expiação, aprendizado e de
correção moral;
- Que não haja espíritos voltados eternamente para o mal, mas seres em estágio de aprendizado;
- Que temos guias espirituais que nos acompanham, nos moldes dos anjos de guarda, porém, com
faculdade de se comunicarem conosco, através da mediunidade;
- Que o Cristo Jesus foi o espírito de categoria mais elevada que já encarnou entre nós;
- Que ao adotarmos a liberdade da prática religiosa, respeitamos, entretanto, as leis dos poderes
legalmente constituídos;
- Que todos somos iguais, porque somos filhos do mesmo Deus de justiça, Sabedoria e Amor;
A afirmação de que todas as religiões constituem os diversos caminhos de evolução espiritual que
conduzem a Deus, significando que todas as religiões têm uma única finalidade: Aperfeiçoar o homem e
levá-lo para Deus. Daí o nosso respeito a todas elas, pois cada um se afiniza com uma corrente
religiosa que esteja em correspondência ao seu grau de compreensão e evolução.
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Matta e Silva37 revelou ao público os primeiros aspectos da doutrina esotérica de umbanda marcando a
história com o livro Umbanda de Todos Nós.
Atualmente o Movimento Umbandista conta com uma coletividade estimada em mais de 70 milhões
de adeptos e simpatizantes, entretanto, números mais precisos sobre esta população são de difícil
aquisição devido à própria estrutura do Movimento Umbandista.
Esta estrutura comporta uma infinidade de Terreiros ou Templos com rituais diferentes entre si,
consequentes de uma maior ou menor assimilação sincrética de elementos de outras culturas e
sistemas filo-religiosos. Este sincretismo visa estabelecer uma ponte de ligação que permita a transição
gradual de indivíduos oriundos de outros sistemas para a Umbanda.
Embora o panorama geral propiciado por estas variações ritualísticas possa parecer heterogêneo,
esta foi uma estratégia utilizada pelos espíritos da Confraria Cósmica de Umbanda como forma de
minimizar as desigualdades sociais e discriminações de qualquer origem. Portanto, o Movimento
Umbandista é capaz de receber indivíduos com características e concepções sobre a espiritualidade
muito variadas; para cada um deles haverá um Terreiro que mais se adapte ao seu nível consciencial.
Como elemento de ligação dos diversos templos, encontra-se a mediunidade através da
incorporação de espíritos que se apresentam nas três formas arquetipais de Caboclos, Pretos-Velhos e
Crianças. Estas Entidades procuram impulsionar, paulatinamente, as pessoas que procuram os terreiros
para patamares superiores de compreensão de si mesmos, do mundo material e do mundo espiritual.
Obviamente, quanto mais sincrético for um terreiro, mais distanciado estará da essência e mais preso
estará à forma. Mesmo naqueles templos onde predominam a busca da Essência e a verdadeira
Iniciação de Umbanda, os rituais abertos ao público apresentam apenas uma ínfima parte da Doutrina,
por respeito e caridade aos consulentes, guardando para o interior do Templo os fundamentos que
esperam o momento certo para serem revelados.
A partir de 1989, com o lançamento da obra Umbanda - a Proto-Síntese Cósmica, que mostrou
ângulos inéditos da Umbanda, foi inaugurada uma nova fase do Movimento Umbandista, revelando-se o
caráter cósmico desta doutrina. Os rituais dos diversos templos vêm-se modificando, mais adequados à
tendência da globalização, que certamente consolidará um mundo sem fronteiras para os habitantes do
Planeta Terra, estabelecendo seus laços de ligação não apenas pelo comércio de bens materiais, mas
principalmente pela comunhão de valores espirituais.
Mas não podemos deixar de falar a importância do Caboclo Curuguçu para a Umbanda, vejamos:
com o título de O Caboclo Curuguçu e o surgimento do Movimento Umbandista – O Caboclo Curuguçu
Ou Curugussu - Leal de Souza, poeta, escritor e jornalista foi dirigente da Tenda Nossa Senhora da
Conceição, considerada por José Álvares Pessoa, uma das tendas mestras. Numa entrevista publicada
no Jornal de Umbanda (out/1952), relatou: “A Linha Branca de Umbanda é realmente a Religião
Nacional do Brasil, pois que, através de seus ritos, os espíritos ancestrais, os pais da raça, orientam e
conduzem suas descendências”. O precursor da desta Linha foi o Caboclo Curuguçu, que trabalhou até
o advento do Caboclo das Sete Encruzilhadas que a organizou, isto é, que foi incumbido pelos guias
superiores, que regem o nosso ciclo psíquico, de realizar na terra a concepção do Espaço.
No Brasil, ainda no Séc. XIX, a Umbanda encontrou solo preparado para seu advento. A
Proclamação da República (na Constituição do Império/1824, consignava o Catolicismo como Religião
do Império), a Abolição da escravatura, a popularidade da doutrina e da prática do Espiritismo foram
eventos próximos no tempo e em alguns de seus desdobramentos. Com a promulgação da Lei Áurea,
centenas de escravos se viram sem chão, expulsos das fazendas, ocuparam desordenadamente a zona
urbana sem nenhuma política de inserção social – sem ter onde trabalhar, onde morar, como subsistir.
Um enorme contingente humano, marginalizado, aglomerou-se nos subúrbios, nos embriões das
favelas, nas sombras hostis dos cortiços e becos das cidades, juntamente com mestiços e brancos de
condição desfavorecida. Nessas comunidades, a miséria moral instalou-se ao lado da miséria material:
estava formado o ambiente propício para a disseminação de charlatanismos, feitiçarias, superstições e
toda sorte de rituais distorcidos e dirigidos para trabalhos do mal, de prejuízo aos desafetos ou
obtenção de bens materiais. Matta e Silva: toda essa complexa mistura, que o leigo chama de
macumba, baixo espiritismo, magia negra, envolvendo práticas fetichistas e barulhentas... Era a
situação existente, quando surgiu um movimento de luz, ordenado pelo Astral Superior, feito pelos
espíritos que se apresentaram como Caboclos, Pretos Velhos e Crianças. No Astral vários espíritos que
foram – na terra - escravos, índios e mestiços almejavam manter intercâmbio com seus irmãos
encarnados; a prática do bem, o tratamento dos enfermos, a transformação de sentimentos e
pensamentos (aliviar os carentes, encorajar os excluídos, abrandar os endurecidos) eram aspirações
que os impeliam à caridade.
Entretanto, essas entidades não encontravam acolhida ao desenvolvimento de seu trabalho: ou se
deparavam com casas voltadas a práticas pouco recomendáveis, ou recebiam o estigma de
manifestações demoníacas pelos irmãos católicos, ou então eram “convidadas” a se retirarem de
centros espíritas: antigos escravagistas e seus descendentes se viam em situação desconfortável
perante espíritos de negros e índios que foram por eles aprisionados, torturados (e até mortos)
manifestando-se durante os trabalhos espirituais da religião codificada na França e trazida ao Brasil
pelo segmento da sociedade brasileira que enriqueceu – direta ou indiretamente - às custas da
exploração do trabalho desses irmãos.
Orgulho, vaidade e remorso torciam os bigodes da nata da sociedade que compunha grande parte
das mesas espíritas. Foi nesse contexto que, em atividades mediúnicas sediadas em diversas
localidades brasileiras, ocorreram várias manifestações de entidades espirituais anunciando a chegada
de um movimento religioso renovador, trazendo um sopro de esperança, amor e fé. A entidade
conhecida como Caboclo Curuguçu (ou Curugussu), da linha de Ogum, apresentou-se durante alguns
anos, coordenando o trabalho de vários outros colaboradores espirituais que traziam a mesma
mensagem. Alguns autores afirmam que o termo “Umbanda” já era citado em algumas dessas
comunicações; outros, por sua vez, declaram que, além de anunciar a chegada da Umbanda, o Caboclo
Curuguçu dizia ser emissário da raça Vermelha Pura, ou seja, que os caboclos que coordenam o
movimento umbandista atual, na espiritualidade, não são os indígenas da época da colonização ou seus
remanescentes, mas espíritos muito evoluídos da antiga raça vermelha, que viveu nesta terra há
milênios. O que provavelmente a Espiritualidade pretendia era preparar corações e mentes para o
advento de uma nova forma de expressão da devoção e da fé.
Em 1934, um médium, Olímpio de Melo, de Magé praticava “a linha de Santo de Umbanda” há mais
de 30 anos e trabalhava com um Caboclo dito como Ogum de Lei, com um Preto-Velho, Pai Fabricio e
com o Exu Rompe Mato.
Em 1935, um senhor o velho Nicanor, num sítio da linha auxiliar denominado Costa Barros,
afirmava com orgulho que desde 16 anos recebia o Caboclo Cobra Coral e o Pai Jacob, em que desde
o principio, as suas sessões era no Saravá da linha branca de Umbanda nas demandas e na caridade.
Desde 1890 e em 1940, um famoso pai de santo, Orlando Cobra Coral – seu guia de cabeça – em
Belfort Roxo, dizia praticar Umbanda Branca desde 1923 (27 anos então).
O ponto cantado do Caboclo Curuguçu mostra sua tarefa de preparar o terreno para a grande
missão do Caboclo das Sete Encruzilhadas:
Eu vem lá da Aruanda Meu grito já ecoou
Trazendo a luz, a luz da Umbanda É a Umbanda que chegou
Eu vem com o clarim de Ogum Meu grito ecoou
Anunciar que a Umbanda vai chegar Pai Oxalá quem me mandou
Eu é Caboclo de Umbanda Eu é Curuguçu
Eu venho do Cruzeiro do sul Da corrente de Ogum
Eu é Caboclo Curuguçu Que aqui chegou
Em 1908, o jovem Zélio Fernandino de Moraes, com 17 anos, havia concluído o curso propedêutico
(atual Ensino Médio), e se preparava para a Escola Naval, quando fatos estranhos começaram a
acontecer. Às vezes assumia a estranha postura de um velho, falando coisas desconexas, como se
fosse outra pessoa e de outra época, em outras ocasiões, sua forma física lembrava um felino lépido e
desembaraçado, que parecia conhecer todos os segredos da natureza, os animais e as plantas.
Esse estado de coisas chamou a atenção de seus familiares, as coisas foram se agravando e os
chamados “ataques” repetiam-se cada vez com maior intensidade. A família recorreu então ao médico
Dr. Epaminondas de Moraes, tio de Zélio e diretor do Hospício de Vargem Grande. Após examiná-lo e
observá-lo vários dias, encaminhou-o à família, dizendo que a loucura não se enquadrava em nada do
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que ele havia conhecido, ponderando que seria melhor levá-lo a um Padre, pois o “garoto mais parecia
estar endemoniado”.
Por meio de um sacerdote, também tio de Zélio, foi realizado
um exorcismo para livrá-lo daqueles incômodos. E nem mesmo
como com a participação de outros Sacerdotes Católicos,
conseguiram dar ao jovem o tão desejado sossego, pois as
manifestações continuavam. A partir daí, a família passou a correr
atrás de toda e qualquer melhora, com a esperança de uma
solução para seu filho querido.
Depois de certo tempo, Zélio passou alguns dias com uma
espécie de paralisia, quando, repentinamente, se levantou e se
sentiu completamente curado. No dia seguinte, voltou a caminhar
como se nada tivesse ocorrido. Sua Mãe, Dona Leonor o levou a
uma Curandeira, muito conhecida Dona Cândida, que após varias
rezas, sugeriu que “isso era coisa de Espiritismo”, e que o melhor
era encaminhá-lo a recém-fundada Federação Kardecista de
Niterói, município vizinho da família Moraes, em São Gonçalo das
Neves. A Federação era presidida pelo Sr. José de Souza.
Zélio foi conduzido (15/11/1908) à mesa na presença do Sr.
José de Souza e, tomado por uma força estranha e alheia a sua
vontade, levantou-se e disse:
Frei Malagrida e a pintura do Caboclo 7 Encruzilhadas
Aqui está faltando uma flor. Saiu da sala, foi ao jardim, voltando com uma flor que colocou no
centro da mesa. Atitude que causou grande tumulto entre os presentes e ai ocorreram surpreendentes
manifestações de Caboclos e Pretos Velhos. O dirigente achou tudo um absurdo e advertiu-os com
aspereza, citando o “seu atraso espiritual” e convidando-os a se retirarem. O senhor José de Souza,
médium vidente, interpelou o espírito manifestado em Zélio, e foi aproximadamente, este o diálogo
ocorrido:
Sr. José: Quem é você que ocupa o corpo deste jovem?
O Espírito: Eu sou apenas um caboclo Brasileiro.
Sr. José: Você se identifica como caboclo, mas eu vejo em você restos de vestes clericais.
O Espírito: O que você vê em mim são restos de uma existência anterior. Fui Padre, meu nome era
Gabriel Malagrida e, acusado de bruxaria, fui sacrificado na fogueira da Inquisição por haver previsto o
terremoto que destruiu Lisboa, em 1775. Mas, em minha última existência física, Deus concedeu-me o
privilégio de nascer como Caboclo Brasileiro. Sr. José: E qual é o seu nome?
O Espírito: Se é preciso que eu tenha um nome, eu sou o Caboclo das Sete Encruzilhadas, “pois
para mim não existirão caminhos fechados”. Venho trazer a Umbanda, uma religião que harmonizará as
famílias e que há de perdurar até o fim dos tempos.
No desenrolar dessa “entrevista”, entre muitas outras perguntas, o Sr. José de Souza interrogou se
já não bastavam as religiões existentes, e fez menção ao Espiritismo, então praticado, e foram estas as
palavras do Caboclo das Sete Encruzilhadas:
“Deus, em sua infinita bondade, estabeleceu na morte o grande nivelador universal. Rico ou pobre,
poderoso ou humilde, todos se tornam iguais na morte, mas vocês homens preconceituosos, não
contentes em estabelecer diferenças entre os vivos, procuram levar essas diferenças até mesmo além
da barreira da morte. Porque não podem nos visitar esses humildes trabalhadores do espaço, se apesar
de não haverem sido pessoas importantes na Terra, também trazem importantes mensagens do além?
Porque o não aos Caboclos e Pretos Velhos? Acaso não foram eles também filhos do mesmo Deus?”
A seguir, fez uma série de revelações sobre o que estava à espera da humanidade:
“Este mundo de iniquidades mais uma vez será varrido pela dor, pela ambição do homem e pelo
desrespeito às leis divinas. As mulheres perderão a honra e a vergonha, a vil moeda comprará
caracteres e o próprio homem se tornará efeminado. Uma onda de sangue varrerá a Europa, e quando
todos pensarem que o pior já foi atingido, outra onda, muito pior do que a primeira, voltará a envolver a
humanidade, e um único engenho militar será capaz de destruir em segundos, milhares de pessoas. O
homem será uma vítima de sua própria máquina de destruição”.
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A história encarregou-se de mostrar e provar a exatidão das previsões do Caboclo das Sete
Encruzilhadas. As 2 guerras mundiais, as bombas atômicas lançadas sobre Hiroshima e Nagazaki, e a
grande degeneração da moral. O poder do dinheiro e o total desrespeito à vida humana são provas
incontestáveis do poder de clarividência do Caboclo das Sete Encruzilhadas.
Prosseguindo, diante do Senhor José de Souza, disse o Caboclo das 7 Encruzilhadas:
“Amanhã, na casa onde mora o meu aparelho, haverá uma mesa posta a toda e qualquer Entidade
que queira manifestar-se, independentemente daquilo que haja sido em vida, todos serão ouvidos e nós
aprenderemos com aqueles Espíritos que souberem mais, e ensinaremos aqueles que souberem
menos, e a nenhum viraremos as costas nem diremos não, pois esta é a vontade do Pai”. (Daí a origem
do ponto: Na mesa de Umbanda vai quem quer, na mesa de Umbanda tem Jesus de Nazaré).
Sr. José: E que nome darão a esta Igreja?
Caboclo: “Tenda Nossa Senhora da Piedade”, pois da mesma forma que Maria amparou nos
braços o filho querido, também serão amparados os que se socorrerem na Umbanda. A denominação
de “Tenda” foi justificada assim pelo Caboclo: Igreja, Templo, Loja, dão um aspecto de superioridade,
enquanto Tenda ou Cabana faz lembrar uma casa humilde. Ao final dos trabalhos, o Caboclo das Sete
Encruzilhadas pronunciou a seguinte frase: “Levarei daqui uma semente e vou plantá-la nas Neves,
onde ela se transformará em árvore frondosa”.
O Senhor José de Souza fez ainda uma última pergunta: “Pensa o irmão que alguém irá assistir o
seu culto”? Ao que o Caboclo respondeu: “Cada colina de Niterói atuará como porta-voz anunciando o
culto que amanhã iniciarei”.
No dia seguinte, na Rua Floriano Peixoto, n° 30, em Neves, município de São Gonçalo/RJ, o
Caboclo das 7 Encruzilhadas baixou, na sala de jantar dos Moraes, às 20 h do dia 16/11/1908,
presentes um grupo de curiosos Kardecistas e dirigentes da dita Federação estavam presentes para ver
como seriam essas incorporações, para eles indesejáveis ou injustificáveis.
Incorporado o Caboclo atendeu um paralítico, curando-o imediatamente. Várias pessoas doentes
ou perturbadas tomaram passes e algumas e foram curadas. Nessa mesma noite, o Caboclo avisou que
subiria para dar passagem à outra Entidade que desejava se manifestar, e baixou um Preto Velho de
nome Pai Antônio, um portento de sabedoria e de força espiritual, que parecia sentir-se pouco a
vontade frente a tanta gente, e recusando a permanecer na mesa onde se dera a incorporação,
procurava passar despercebido, humilde, aparentando muita idade, e mantendo o corpo curvado, o que
dava ao jovem Zélio um aspecto estranho, quase irreal, e que despertou um sentimento de
solidariedade e compaixão entre os presentes, que perguntaram por que não se sentava à mesa com
os demais irmãos encarnados, Pai Antônio respondeu: “Nego num senta não meu Sinhô, Nego fica aqui
mesmo. Isso é coisa de Sinhô branco e Nego deve arrespeitá” e diante dos presentes disse ainda:
“Num carece preocupá não, Nego fica no toco que é lugar de Nego”, procurava assim, demonstrar que
se contentava em ocupar um lugar mais singelo, para não melindrar nenhum dos presentes.
No final, o Caboclo ditou certas normas para a sequência dos trabalhos, em especial: atendimento
absolutamente gratuito, o uso de roupas brancas e simples, sem uso de atabaques nem palmas
ritmadas, sendo os cânticos baixos e harmoniosos, que não haveria sacrifícios de animais para nenhum
tipo de trabalho.
O diálogo do Caboclo das Sete Encruzilhadas provocou muita especulação, e alguns médiuns que
haviam sido escorraçados de mesas Kardecistas por haverem incorporado Caboclos, Crianças ou
Pretos Velhos, solidarizaram-se com aquele garoto que parecia não estar compreendendo o que lhe
acontecia e que de repente se via como líder de um grupo religioso, obra essa que só terminaria com a
sua morte.
Zélio Moraes nasceu em 1891, foi um médium exemplar, ele e o Caboclo das 7 Encruzilhadas
conjugaram numa brilhante missão, foram vanguardeiros ostensivos que plantaram as primeiras
sementes da Umbanda, lutaram contra as práticas fetichistas das matanças e dos sacrifícios a
Divindades etc. Desde o princípio Zélio aprendeu e reafirmava sempre, a última vez em 1972, quando
disse taxativamente: “Cumpre acentuar que, na Umbanda implantada pelo Caboclo das 7
Encruzilhadas, não é utilizado o sacrifício de aves e de animais, nem para homenagear entidades, nem
para desmanchar trabalhos de magia negra”. Zélio desencarnou em 04/10/1975, e cumpriu de maneira
intensa e humilde a sua missão com as entidades e com a Umbanda.
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Não é consenso em todas as correntes de Umbanda que as manifestações ocorridas por volta de
1.920, com o médium Benjamin G. Figueiredo que manisfestara o Caboclo Mirim, seriam os primeiros
passos de uma corrente Esotérica e Iniciática na religião, pois do próprio Caboclo o médium recebia
novas orientações em uma sessão espírita, onde sua família praticava regularmente a doutrina.
Orientações que seriam referentes ao novo modelo que passariam a praticar conhecido como
Umbanda.
Quando afirmamos que estas colocações não são um consenso, é porque, interpretações em livros
ou de livres pensadores e até de militantes podem variar e se contradizerem inclusive em alguns casos
deixam tais informações entrelinhas, entendem-se que sim esse foi o marco inicial do movimento
Esotérico e Iniciático da religião, em História da Umbanda-Uma Religião Brasileira de Alexandre
Cumino, existe uma resumida definição sobre a Umbanda Esotérica e Iniciática do qual ele pontua...Os
fundamentos esotéricos da Umbanda foram organizados pela Tenda Mirim e apresentados, alguns
deles, no Primeiro Congresso Brasileiro do Espiritismo de Umbanda... Em outro trecho verifica-se “A
primeira Escola Iniciática Umbandista foi o Primado de Umbanda, mais uma iniciativa do Caboclo
Mirim”...
Dos Orixás reconhecidos e cultuados pela Tenda Mirim encontramos Oxalá, Oxossi e (Jurema),
Ogum, Iemanjá, Oxum, Nanã, Iansã e Xangô. Outro fator preponderante desse movimento eram os
postos de hierarquia que constituíam toda a estrutura sacerdotal dos médiuns, essa é outra
característica marcante das correntes Esotéricas e Iniciáticas ainda hoje, classificavam os trabalhadores
conforme seu grau de desenvolvimento, sob rígidos critérios estabelecidos, pois a disciplina era fator
primordial naquela Tenda. No caso deles utilizavam-se de nomes da língua Nheengatu do tronco Tupi,
no artigo "O Legado de Benjamin Figueiredo" a lista dos postos hierárquicos.
O processo de politização que visava além da expansão do movimento buscava também alguma
maneira legitimar a religião por meios legais e civis, já que a discriminação e perseguição aos
umbandistas eram recorrentes, os processos federativos dentro da Umbanda foram iniciados por Zélio
de Moraes com orientação do Caboclo das 7 Encruzilhadas em 1.939, com a criação da União
Espiritista de Umbanda do Brasil. Benjamim Figueiredo, orientado pelo Caboclo Mirim, fundava
juntamente com outras lideranças filiadas as suas propostas em 1952 O Primado de Umbanda, onde
fomentou diversas atividades que visavam: A uniformização dos cultos para os associados e
confederados, inaugurou a Escola Iniciática e convergiu em articulações com outras lideranças,
nascentes e as já conhecidas, para a organização dos segundo e terceiro congressos em 1961 e 1973
respectivamente. O Primado cresceu como Instituição e agregou inúmeros Terreiros em vários estados,
juntou-se inclusive com lideranças de seguimentos distintos, segundo as fontes, em busca de um
denominador comum para a religião. Ainda hoje a "corrente de umbanda do Caboclo Mirim" é atuante e
influente dentro do movimento.
A Umbanda é uma religião que abarca uma centena infinita de consciências e a cada grupamento
de trabalho enfaixa determinantes aspectos que são pertinentes e necessários segundo suas próprias
visões de mundo, além é claro dos seres espirituais que os dirigem. No terreno da Umbanda Esotérica
encontramos alguns personagens que merecem nossa atenção, pois, muito contribuíram para o
desenvolvimento da religião.
A Umbanda é uma só, mas vários caminhos a Ela conduzem, pois se apresenta de forma plural,
com variadas vertentes, que vivenciam por diferentes perspectivas. Uma destas vertentes é a chamada
Umbanda Esotérica, que se aprofunda no estudo dos fundamentos ocultos, magísticas, filosóficos e
metafísicos desta religião. Como trazdito, os primeiros passos foram apresentados em 1941 pela Tenda
Caboclo Mirim e a primeira obra de literatura umbandista foi “A Umbanda Esotérica e Iniciática”, Oliveira
Magno/1951, mas foi a partir dos ensinamentos de Pai Guiné de Angola (Matta e silva), que a Umbanda
Esotérica se consolidou, ganhando o escopo de “Escola”, firmando seu profundo conceitos doutrinários
nas obras deste Sacerdote.
Essa vertente abarca o segmento daqueles que procuram preservar o legado de Pai Guiné, mas
existem outras raízes deixadas e mantidas por seus seguidores. A esotérica é milenar, veio com as
raças, a popular veio com Zélio Fernandino de Morais (1908), os tipos de Umbanda Esotérica e já
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alguns Umbanda Iniciática : Pai Guiné de Angola (Matta e Silva e Rivas Neto, que também desenvolveu
a Iniciática); Raiz de Pai Tomaz – Tenda do Caboclo Pena Azul; Benjamim Figueiredo - Tenda do
Caboclo Mirim e Raiz de Pai Tomé, Roger Feraudy. Podem haver outros...
Woodrow Wilson da Matta e Silva mais conhecido como (W.W. da Matta e Silva, ou Matta e Silva),
o Mestre Yapacany da corrente de Umbanda Esotérica, fundador da Tenda Umbandista Oriental (TUO),
no estado do RJ. Sua relação com os fenômenos mediúnicos iniciou-se ainda na adolescência e aos 21
anos já dirigia seu próprio terreiro. A partir da década de 50, Matta e Silva dirigido espiritualmente por
Pai Guiné daria início corrente Iniciática e Esotérica na Umbanda.
Quando citamos o fato de que não é consenso por todas lideranças umbandistas e por seus
pesquisadores sobre o surgimento da escola esotérica na cronologia histórica da religião após o
advento do Caboclo das Sete Encruzilhadas. Identificar qual o período deu-se tais revelações e
ajustamentos, se ocorreram com Benjamin Figueiredo ou com Matta e Silva, nesta pesquisa
identificamos outros autores e trabalhos publicados na internet que creditam a Matta e Silva ser o
anunciador de tal corrente.
Diamantino Fernandes Trindade que além de discípulo da corrente é escritor, pesquisador e
conhecido por muitos como o Historiador da Umbanda, ele escreve sobre Matta e Silva... Na década de
1950 ocorreu o terceiro evento importante do Movimento Umbandista por meio de Matta e Silva, que
além de revolucionar conceitos doutrinários da Umbanda praticada até então, possibilitou através da
sua mediunidade, as manifestações do Pai Guiné, o terceiro grande enviado do Astral para direcionar o
Movimento Umbandista... O direcionamento citado culminaria em 09 (nove) obras literárias e na
instituição peculiar na forma de praticar Umbanda Esotérica e Iniciática.
Obras publicadas ele: Umbanda de Todos Nós/1956. Umbanda - Sua Eterna Doutrina. Doutrina
Secreta da Umbanda. Lições de Umbanda e Quimbanda na Palavra de um Preto-Velho. Mistérios e
Práticas na Lei de Umbanda (originalmente, Mistérios e Práticas da Lei de Umbanda). Segredos da
Magia de Umbanda e Quimbanda. Umbanda e o Poder da Mediunidade. Umbanda do Brasil.
Macumbas e Candomblés na Umbanda (não reeditada postumamente).
Outo autor que registra os feitos de Matta e Silva e os credita como pioneiros no campo da
Umbanda Esotérica é Rivas Neto, discípulo fiel do médium que além de sacerdote, escritor é reitor da
Faculdade de Teologia Umbandista, registrou ainda na apresentação de seu livro Umbanda A Proto-
Síntese Cósmica as seguintes palavras... A partir de 1956, com o lançamento do livro Umbanda de Todos Nós, novo
alento foi dado à Umbanda por Mestre Yapacany que viria mostrar o aspecto oculto do conhecimento trazido pelas entidades
militantes nesse movimento. Em mais oito obras, Mestre Yapacany desenvolveu as bases da escrita sagrada da Lei de Pemba,
a hierografia umbandista, apresentou os fundamentos da metafísica da Umbanda e revelou a conexão com o sistema
cosmogônico ligado à cabala ário-egípcia, descrito em 1911 por Saint-Yves d'Alveydre em seu L'Archéomètre. Apesar de toda
a contribuição filosófica e científica dada à Umbanda por Yapacany, na denominada Umbanda Esotérica, as mudanças práticas
no sistema ritualístico foram modestas, considerando-se que a profundidade da doutrina era alcançada por poucos e raros
iniciados, não havendo um método sistemático de transmissão de conhecimento, nem uma organização templária capaz de
conduzir os neófitos aos patamares superiores da iniciação, a não ser que uma predisposição inata se fizesse sentir de
maneira muito evidente...
Como em todas as vertentes que existem na Umbanda, suas aplicações e explicações têm um
conjunto de orientações que geralmente são segmentadas por obras literárias básicas, no caso da
Umbanda Esotérica liderada por Matta e Silva foram nove registros que servem como condução para
qualquer neófito, em especial o primeiro livro, traz aspectos bem particulares da visão de alguns
fundamentos pelo autor que ainda hoje são pesquisados e reescritos em toda a Umbanda seja por
novos pesquisadores ou novas lideranças afim de reinterpretá-las conduzindo seus assistidos para uma
prática cada vez mais racionalizada.
A Umbanda esotérica é um sistema filo-religioso que atua nas pessoas dentro de sua faixa afim,
como caminho para se chegar a Oxalá. Utiliza como regra básica moral, a Doutrina do Cristo Jesus:
Amor, Compaixão e Caridade.
A Umbanda (Conjunto das Leis Divinas) possui fragmentos por dentro de todos os sistemas filo-
religiosos de todos os tempos e por isso pode-se encontrar, dentro do movimento umbandista,
fragmentos de várias religiões, mesclando-a de ecletismo doutrinário.
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Matta e Silva é tido por alguns como seu fundador nos fala em seu texto “Umbanda, quem és?”,
sobre os vários nomes e apresentações em várias épocas, desta Senhora da Luz Velada que é a
Umbanda, mas reveja os parágrafos iniciais deste título.
A Umbanda possui Doutrina interna e profunda. Na ritualística externa utiliza-se da mediunidade,
principalmente de incorporação, para atuar junto às pessoas que tem a Umbanda como socorro
imediato e caminho espiritual. As entidades, emissários sagrados dos Orixás, se apresentam como
Caboclos, Pretos-Velhos e Crianças, exemplificando e nos transmitindo a Simplicidade, a Humildade e a
Pureza, ao mesmo tempo com uma palavra amiga e direcionamentos terapêuticos como a defumação,
a evangelhoterapia, fluidoterapia, os passes e os conselhos. Seguem consolando os aflitos, curando
várias enfermidades e indicando um caminho espiritual de elevação e superação dos problemas
kármicos.
No que concerne à busca do caminho espiritual, a doutrina umbandista habilita as pessoas a se
reequilibrarem com as forças da natureza, desta forma buscando o contato e equilíbrio com os Orixás,
Senhores da Luz, fortalecendo suas Virtudes e neutralizando seus Vícios, através da meditação com a
natureza e com orações.
A Umbanda esotérica possui pilares firmes que sustentam o caminho daqueles que escolhem trilhar
essa via de ascensão espiritual, atuando sem discriminações nos seres espirituais independente de sua
situação atual como espíritos manifestos na matéria que caminham rumo à Iluminação, que é a
Reintegração na Divindade, o retorno à unidade de consciência com Deus.
Matta e Silva passou a Rivas Neto oficialmente a raiz38 dessa tradição, como seu sucessor direto. A
Umbanda Esotérica foi firmada e consolidada na primeira metade do século XX por Matta e Silva e
continuada pelo seu sucessor Rivas Neto, sua proposta religiosa que foi expressa pelos próprios em
várias obras ao longo dos últimos 58 anos de vida umbandista.
O conhecimento de algumas obras de Matta e Silva e Rivas Neto, análises teóricas dos dois
pesquisadores constata-se que eles cultuam a Umbanda Esotérica de esoterismo na Umbanda e
movimentos religiosos, a reflexão auxilia pesquisadores das religiões, notadamente as umbandas, a
compreender este fenômeno religioso na atualidade.
Como vimos no inicio teste tema, o termo Umbanda Esotérica pode ser encontrado ao longo do
século passado em registros escritos, nas obras citadas, no que pese não entrar em questões internas
da doutrina umbandista, parece muito mais uma escolha estética do que preocupado com o conteúdo.
Outro exemplo de uso vem de Osório Cruz/1954, que publicou o texto O esoterismo de umbanda.
Embora tenham registros 1941 por Diamantino Coelho e outros, fazem pouca alusão às origens da
Umbanda em primevos tempos, contudo, é certo que o nome que marca a passagem do esoterismo de
umbanda como característica comum a qualquer religião, sua parte mais interna de uma cosmovisão,
para uma escola umbandista dita com doutrina, linha de transmissão e estilo de vida é Matta e Silva.
Matta e Silva, de Garanhuns/Pe., erradicado no RJ, inicialmente se estabeleceu no bairro da
Pavuna, no Itacurussá, ambos no RJ onde ficou até o final de sua vida. Itacurussá é uma cidade
importante para a Umbanda Esotérica, pois foi nela que Matta e Silva funda e inicia suas atividades
rituais chegando a escrever sobre o tema em alguns periódicos da época.
Contudo, de todas as obras editadas, certamente a primeira, Umbanda de Todos Nós/1956, marca
a posição dessa escola umbandista de maneira mais característica. Inclusive, de todos os livros, fora
também o mais discutido e comumente encontrado em vários terreiros.
A questão da iniciação ocupa lugar central na Umbanda Esotérica, cujo ganhando um capítulo
inteiro para a argumentação de Matta e Silva. A função do Sacerdote na transmissão do conhecimento
e preparação do neófito é destacada. A mediunidade também ocupa um lócus importante nessa
transformação que o adepto da escola de umbanda esotérica passará, aqui já com nuances de
Iniciática.
A magia também concorre com a centralidade dos elementos da Umbanda Esotérica, tanto na
doutrina quanto na experiência ritual. A questão mágico-religiosa ganha força na 3ª parte da obra
Umbanda de Todos Nós. A parte do Rito Litúrgico, relativo aos Orixás da Coroa do Terreiro, como
somente os 7 Ritos, é relevante na umbanda esotérica.
Ao longo das décadas de 50, 60, 70 e 80 do século passado, Yapacany vai reunir uma quantidade
significativa de adeptos, simpatizantes não só de sua literatura, que ganha várias edições, mas de sua
ritualística. Inicia filhos espirituais do RJ e de outros estados. Esse ponto é importante para não
caracterizar tal prática umbandista como uma moda ou registro pontual na história.
Ao final da década de 80, transmite a raiz para F. Rivas Neto 39 (Mestre Arapiaga). Até o seu
desencarne escreveu várias obras, as que estão diretamente ligadas à Umbanda Esotérica são:
Umbanda a Proto-Síntese Cósmica, Umbanda – o elo perdido, Lições Básicas de umbanda, O Arcano
dos Sete Orixás, Exu – o grande arcano, Fundamentos Herméticos de Umbanda. Adentrando outros
aspectos da umbanda de Síntese, publicou Cura e Auto Cura umbandista – terapia da alma, Sacerdote,
Mago e Médico – cura e auto cura umbandista. No campo teológico afro-brasileiro, recentemente levou
ao público geral a obra Escolas das Religiões Afro-brasileiras: Tradição Oral e Diversidade.
Rivas Neto apresenta algo importante nos fundamentos da Umbanda Esotérica quando cita sobre
os jogos oraculares na umbanda. Foi Matta e Silva, seu mestre, o primeiro a introduzir os
conhecimentos de Orunmilá Ifá, responsável pelo destino dos homens, como um método oracular
umbandista próprio, além da relação da pemba40 com este sistema. Algo desdobrado pelo sucessor.
Rivas Neto era o responsável por tal escola de umbanda, cuja raiz esotérica continuou viva na
Ordem Iniciática do Cruzeiro Divino (OICD)41, em São Paulo (SP). Este terreiro fundado por Pai
Rivas/1969 e até hoje realiza giras públicas. Em 2014, Ele inaugura a Tenda de Umbanda Oriental –
Escola de Iniciação de Itanhaém, templo dedicado à ritualística da Umbanda Esotérica.
Tanto em Matta e Silva, quanto em Rivas Neto, as práticas da umbanda são tidas como esotérica, e
me Rivas é Iniciática, por acreditar que a iniciação nessa escola permite penetrar em aspectos ocultos
da tradição umbandista. Estes sacerdotes levaram ao grande público suas práticas seja pelas obras
escritas, ou por farto material na internet42. Entender a Umbanda Esotérica como uma escola afro-
brasileira43 própria, que não está em oposição às demais práticas umbandistas, permite evitar certos
equívocos na pesquisa sobre este universo religioso. A umbanda é milenar, data do inicio da civilização
terrena, logo em nada se fundamenta com a cultura afro-brasileira, somente ainda o necessário
sincretismo.
A doutrina de Umbanda Esotérica é baseada em estudos aprofundados e no Ifá e Pemba. A partir
dai todo o corpo de conhecimento teórico é construído. Seus principais elementos estão descritos nas
obras de Matta e Silva e Rivas Neto em caráter introdutório, tendo em vista que o conhecimento mais
aprofundado é restrito aos Iniciados na Umbanda Esotérica.
A par disso, existe a crença nos Orixás, especificamente na Vibração de Orixalá, de Yemanjá, de
Xangô, de Ogum, de Oxossi, de Yori44 e de Yorimá45. Claro tampem com os respectivos Exus, serventia
direta dos Orixás. Cada linha comporta 7 legiões. Cada legião possui 49 Orixás Chefes de Falanges e,
esses últimos, 343 Orixás Chefes de Sub-falanges. Por sua vez coordenam os Guias e Chefes de
Agrupamentos, estando no último nível os Protetores. Essa é hierarquia das entidades que atuam na
umbanda funciona como um complexo sistema totalmente interligado.
Dentro da forma de apresentação dos espíritos na umbanda esotérica, são admitidas três
roupagens: pretos-velhos, caboclos e crianças. Não existe culto, por exemplo, aos baianos, boiadeiros,
marinheiros, são consideradas linhas auxiliares, como prestadores de serviços sem vínculo espiritual.
39 Rivas Neto, desde o início da sua vida, foi ligado ao culto de nação, por conta de seus pais biológicos. Iniciado nele Pai Ernesto de Xangô (Babalorixá Obá
Omolokan Adê Ojubá) que também fazia sua encantaria e candomblé de caboclo, Rivas Neto foi para umbanda popular onde destacam -se os nomes de Pai
Antônio Romero e Pai Roberto de Guarantan. Depois de passar por essas escolas das religiões afro-brasileiras, encontra-se com seu derradeiro mestre –
Matta e Silva (Mestre Yapacany), onde permaneceu por quase 20 anos. Formou-se médico com duas especializações, cardiologia e medicina intensiva. Sua
maior contribuição é a fundação da Faculdade de Teologia Umbandista e que têm dado maior ênfase ao diálogo acadêmico por meio da Teologia.
40 Espécie de escrita sagrada, com sinais ideográficos próprios, decorrente do sistema de ifá
41 A OICD, no âmbito administrativo do terreiro, em 2003, tornou-se a instituição mantenedora da Faculdade de Teologia Umbandista
42 Por exemplo, o canal do Youtube de Pai Rivas: www.youtube.com/pairivas.
43 Sobre o conceito de escolas nas religiões afro-brasileiras, ler Rivas Neto (2012).
44 Nas umbandas, Yori se relacionaria com o orixá Ibeji.
45 Nas umbandas populares, Yorimá se relacionaria com o orixá Obaluayê
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No seu rito litúrgico são usados vários elementos como a defumação, a vela, a agua, os pontos riscados
e os cantados, entre outros e pouco se utiliza, durante o ritual, instrumentos musicais como o atabaque.
A Umbanda Esotérica acredita e faz uso da mediunidade. O transe mediúnico é bem ativo nos
rituais, pois é o principal contato entre os consulentes e os emissários divinos. A forma de transmissão
deste conhecimento religioso (método) se dá pela iniciação. A vertente Esotérica é uma religião que
acentua consideravelmente este aspecto. Alguém só pode ser aceito na Umbanda Esotérica se o
Sacerdote ou Sacerdotisa permitir. Alguém só pode ser iniciado na Umbanda Esotérica se o Sacerdote
ou Sacerdotisa realizar os ritos propícios para tal.
O Mestre-Raiz da Umbanda Esotérica foi Mestre Araphiagha até o seu recente desencarne. Todos
os adeptos desta escola umbandista entram como neófitos, possuindo plenas condições de alcançarem
estes conhecimentos mais profundos da religião, ou seja, tornarem-se iniciados. Para tanto, é
necessário interesse e participação efetiva do discípulo no terreiro, estudar e ter compromisso com as
giras do terreiro e que o Sacerdote ou Sacerdotisa cuide em estruturar o indivíduo nos seus aspectos
espirituais, sociais, materiais e condições espirituais favoráveis que são mensuradas pelo próprio
Dirigente46.
O estilo de vida da Umbanda Esotérica é afastada de uma visão dualista (bem/mal). Talvez uma
das formas mais simbólicas de aferir isso é na compreensão da atuação magística de exu. A questão
não é quem faz o bem ou mal, mas como a justiça divina, proveniente dos Orixás é executada pelos
Exus, pode ser executada em favor de todos os intervenientes. Daí a distinção da umbanda para
kimbanda, segundo Matta e Silva. Se nas umbandas cristãs coloca-se o bem para a primeira e o mal
para a segunda, na umbanda esotérica as duas estão em equilíbrio – A Umbanda e a Kimbanda.
Após uma breve exposição dos elementos que caracteriza Umbanda Esotérica, torna-se
desnecessário demonstrar a impossibilidade dela ser tratada como um movimento similar a uma
adaptação das Religiões Afro-brasileiras.
Possuidora de ricos elementos de crenças e magias, a Umbanda herdou do espiritismo um viés
moralizante, principalmente relacionada à caridade para com o próximo. Sincrética desde seu início,
mas restrita às camadas mais distantes de estudos das populações urbanas, a Umbanda presenciou
uma mudança a partir de 1970. As camadas mais escolarizadas e abastadas começaram a frequentar
os terreiros. Como fruto desses fluxos, alguns grupos umbandistas incorporaram novos elementos,
agora vindos dos ecos da contracultura.
O Ocultismo oriental e da teosofia acabaram resultando numa concepção nova, a Umbanda
Esotérica, e esse é utilizado pelos integrantes da Ordem Iniciática do Cruzeiro Divino (OICD), e desta
com a concepção de somente os 7 Ritos a Umbanda passou a ser Iniciática. Essa ordem é, ela mesma,
uma recriação a partir de modelos de escolas esotéricas existentes desde o século XIX.
A Umbanda Esotérica é, sem sombra de dúvida, bastante diferente de sua vertente tradicional. No
entanto, guarda semelhanças doutrinárias que permitem a permanência da identidade umbandista.
Vestida com uma roupagem elitizada, porque voltada para um conhecimento profundo, acaba deixando
de lado muito da magia mais pragmática tão comum na Umbanda. A magia, aqui, se transforma numa
busca pelo conhecimento profundo e universal.
No que pese as Umbandas terem um núcleo duro comum que reforça a ideia de tradição e unidade
(culto aos orixás e seus emissários divinos como caboclos, pretos-velhos, crianças, exus, entre outros,
transe característico do ritual umbandista), suas expressões são bem diferentes uma das outras. Aliás,
por isso, cada uma forma uma escola umbandista específica.
No que diz respeito à magia, destaca-se a prática de Matta e Silva e de Rivas Neto que é
totalmente inserida nos aspectos mágicos mais práticos e funcionais possíveis. Os consulentes e
clientes buscam a solução mágica de problemas espirituais e materiais. Quando afirmo magia na
umbanda esotérica, o faço em termos umbandistas mesmo e não esoteristas.
Nas obras de Matta e Silva tudo é calcado na magia, no mito, na experiência ritual. O que
naturalmente mostra a preocupação do autor em apresentar um argumento coerente sobre Umbanda
para o público geral, sem desmerecer a vivência templária. Pelo contrário, a valoriza. A questão mágico-
religiosa ganha força na 3ª parte da obra, que fala de espíritos da natureza e a força criativa da mente
46 Uma dessas formas são os jogos oraculares, ou pelo estudo e prática dos 7 Ritos ou Linhas.
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humana. Finalmente apresenta Os Sete Planos Opostos da Lei de Umbanda. Ao contrário da umbanda
branca que localizou o exu de forma marginal, quando não excluída dos seus ritos no início do séc. XX,
Matta e Silva vai alçá-lo à condição de significativa importância como guardião dos caminhos.
Rivas Neto em suas obras cita em vários momentos os aspectos práticos da magia a exemplo, no
livro Exu – O grande arcano, dedica tanto o 5º capítulo denominado O Agente da Magia – O Saneador
Planetário como o 7º Movimentação ou atuação Magística dos Exus à temática. Somado os dois
capítulos, são mais de 140 páginas sobre magia umbandista na perspectiva desta escola.
O esoterismo umbandista seria uma prática esotérica na qual há a incorporação de elementos
oriundos do Aumbandan, com ideoplastia de cultos afro-brasileiros (Preto-Velho, Caboclo), em face
ainda do grau consciencial de médiuns e consulentes ainda precisarem desta forma de apresentar,
contudo, negando nesta identidade, principalmente em termos de pertencimento religioso das entidades
atuantes na Umbanda.
É admissível no campo religioso um sacerdote ou terreiro usar o termo Umbanda Esotérica como
auto identificação caso não tenha seu terrei legalizado. Olhando a primazia do nome, por exemplo, o
termo aparece em congressos, artigos e revistas antes de 1950. Matta e Silva publicou artigos em
periódicos na década de 1940. Igualmente, ao observarmos a larga escala de utilização dos registros
históricos, remete-se à escola de iniciação de Matta e Silva, agora com Rivas Neto a identidade do
termo à época das obras.
Na Umbanda Esotérica e Iniciática existem graus em que o médium pode alcançar pelo seu
desenvolvimento e compromisso. O grau inicial se dá com a consagração sacerdotal ou Iniciação,
também chamada Batismo, de acordo com critérios, meio, fundamentos, caminhos, atributos em um
processo pelo qual, se estiver imbuído da outorga astral, pode-se iniciar como adepto da Lei, o árduo
trabalho de aprendizado e confirmações práticas para atingir graus mais elevados pela honra e
consciência adquirida, com o tesouro do conhecimento, integridade e comprometimento.
Umbanda Esotérica, Iniciática ou Cabalística, doutrina fortemente influenciada pela Teosofia, pela
Astrologia, numerologia, cromoterapia, e a Cabala e por outras escolas ocultistas mundiais, firmada nos
7 Ritos, com a manifestação dos 7 Orixás e dos Guardiões, com o auxilio de linhas auxiliares como
baiano, marinheiro, cigano, etc., como prestadores de serviços sob a supervisão do Orixá.
Aspectos dominantes na Umbanda Esotérica e Iniciática:
a) Prática de ritual destinado a estabelecer um vínculo mais estreito, por meio do mediunismo, entre os
planos físico e astral, tendo como escopo principal a orientação dos que se socorrem no campo da cura físico-
astral, desobsessão, pregação doutrinária e renovação moral dos seus seguidores, crença na imortalidade do
espírito, obediência às leis do karma, reencarnação e evolução, além de consciente preparo individual para um
despertamento espiritual, via reforma intima.
b) Vestimentas com predominância da cor branca, pés descalços, ausência de adereços de plástico ou
metais e de maquiagem.
c) Peji com a signos representativos da Umbanda, das 7 Vibrações Espirituais assentadas, podendo se
quiser, ter imagens. Deve ser regado a agua, essências, flores, cristais e velas nas cores de vibração dos 7
Orixás. O assentamento dos Exus, guardiões da Coroa da Casa, deve ser assentado à parte de acordo com os
entendimentos da Casa, regado com as bebidas, charuto e cigarro, podendo ser decorado com flores e os
elementos de utilização dos Orixás telúricos (ponteiro...), de tudo se extrai a essência, nenhuma entidade usa
bebida no médium.
d) Os assentamentos do Dirigente de Culto são feitos no Peji, de acordo com os fundamentos da Umbanda e
da Casa.
e) Aplicação pelo Sacerdote dos Sacramentos da Umbanda: Batismo (de crianças e de adultos), Sacerdócio,
Confirmação e Casamento, com efeito civil, se o Dirigente for legalmente Ministro de culto Religioso, pode ele
mesmo ministrar os sacramentos de acordo com o estatuto da Casa.
f) Manipulação da magia, algumas vezes por sacerdote competente, quase sempre pelo Guia-chefe da Casa.
g) Existência de rituais próprios para a Iniciação do devoto praticante, no sentido de melhor aprimoramento
religioso, visando a alcançar a Linha Sacerdotal, por vontade própria ou determinação dos seus guias mentores.
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vieram Entidades de Oxossi, Xangô, Yorimá, Yori e Yemanjá, através da mediunidade de uns e outros
reais e verdadeiros veículos da Corrente Astral da Umbanda.
No início foi necessário firmar e plantar o nome sagrado-vibrado Aumbandan, que foi adaptado para
o vocábulo Umbanda. Assim, esse possante Mantra atraiu vários Seres Espirituais. No início, os aflitos
e desesperados, a seguir, a classe menos favorecida, a que foi e continua sendo o maior contingente de
adeptos do Movimento Umbandista. Mais tarde, todas as classes sociais atraídas, aparentemente, pela
curiosidade para saber o que era realmente esse Movimento que todos chamavam Umbanda.
A princípio, por curiosidade e depois em busca de soluções para seus problemas de várias ordens
– afetivos, saúde, sentimentais, situação sócio-econômica, além de perturbações de mediunidade,
alegando que tinha que trabalhar para melhorar os seus caminhos.
Chegavam aos terreiros se dizendo vítimas de inveja, ciúmes, quebrantos, trabalhos feitos, magia-
negra, etc. Ainda hoje, muitos vão aos terreiros na busca de soluções imediatistas que atendam seus
desejos, sem avaliar a qualidade deles, e nem mesmo se são ou não justos ou prejudiciais a alguém.
Devemos entender que o Terreiro é um “Ambulatório da Alma”, e muitos consulentes são “Doentes
da fé”. Temos os Terreiros mais e os menos evoluídos em graus, do ponto de vista humano. Salvo,
raríssimas exceções, todos, segundo a A Lei de Afinidades, se encontram nos lugares que lhe dizem
respeito e lá ficam até quando perdem a sintonia moral-vibratória. Isso acontece na maioria dos
terreiros, em virtude de que aqueles que saem não conseguirem acompanhar o tônus-evolução, que
para eles não significa mais nada, devido a sua imaturidade, e às vezes saem criticando o mesmo e
aqueles que ficaram.
O que nos mostra que quem vai a um terreiro, além de serem atendido e percebem neles os
verdadeiros médiuns, os quais estão preparados para serem os instrutores, através suas entidades
espirituais e pelo do proprio terreiro. Registramos que o entendimento e a condição moral-espiritual de
cada um deve ser levada em conta, por isso não podemos monopolizar ou impor um tipo de ritual ou um
padrão doutrinário a todos, algo e ilógico, pois o sentimento de coletividade caridade e fraternidade é
que deve imperar, e o rito é interno.
As Linhas Vibracionais são entendidas segundo o alcance de cada um, de acordo com o grau
consciencial, moral, intelectual e espiritual que lhe é próprio. As 7 Linhas foram ditadas pelas Escolas
Iniciáticas do Astral Superior, num conceito puro e verdadeiro, sabendo que o grau de heterogeneidade
mental na corrente humana é baixo e que a Corrente Altral da Umbanda fará as adaptações
necessárias, avançando sutil e gradativamente, numa profunda ação psicológica.
A tarefa não será fácil, pois as criaturas com seus arraigamentos espiríticos, suas contrapartes de
ordem astral (inferior), que por afinidade vibratória e moral, se ligam a esses locais onde cometem
verdadeiras barbaridades, com os mais vis e baixos sentimentos.
Onde tem a luxúria, a discórdia, o ódio, a vingança, a violência, a marginalidade, dão muito
trabalho, aos Prepostos da Luz para as Sombras e na maior parte das vezes ficam à própria sorte, já
que assim o quiseram e, mesmo depois de muitas tentativas de melhorá-los. Não é da Lei que se agrida
ninguém e nem aqueles que deliberadamente se comprazem em viver no lodo astral. Depois, se
cansados, doentes, e contaminados, procurarem um verdadeiro terreiro, encontrarão médiuns bons,
limpos, decentes e verdadeiros, que os orientarão na cura de suas chagas e doenças.
Partindo do setenário, condensamos em 1ª ordem no ternário, para depois centralizarmos em 2ª
ordem na unidade; essa explicação torna bem clara a definição hierática dada sobre a Umbanda. O
vocábulo Aumbandan, autologicamente, faz surgir as 7 Vibrações Originais ou as 7 Linhas. Assim, a
Umbanda reconhece 7 Potências Cósmicas.
São as 7 Vibrações Originais a partir do vocábulo
Aumbandan, os sinais ou letras do alfabeto adâmico, originário
do Alfabeto da língua Abanheenga.
No início dos processos gráficos foram os mesmos formados por 5 sinais geométricos básicos:
- o Ponto, a unidade em geometria, é associado ao número 1. - A Linha, para ser delimitada, em 2
pontos; foi associada ao número 2. - O Ângulo, 3 pontos não co-lineares, que não estão na mesma
linha, relaciona-se com o 3. - O Quadrado surgiu pela união de 2 ângulos ou 4 pontos, 2 a 2 não co-
lineares, 2 linhas não coincidentes mas paralelas, relaciona-se com o número 4. Neste instante,
observamos que os 4 sinais estão intimamente ligados ao sistema numeral e à geometria, fatores
importantes para entendermos os vocábulos litúrgicos/sagrados das 7 Vibrações Originais. Está
faltando o valor da 5ª sinal-letra (O Círculo).
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Com essa demonstração, feita por Pai Guiné por seu veículo mediúnico, o Matta e Silva, no
primeiro livro, 1ª ed./1956, acreditamos que tenha ficado claro que dos 3 conjuntos (OXY) surgiram e os
7 Termos Litúrgicos das 7 Potências Espirituais.
Lebramos que que na antiga e civilização da Raça Vermelha, a 1ª letra era a que representava o
vocábulo sagrado, era o seu princípio, o início; portanto, a chave articuladora para o som do termo total.
Razão porque a demonstração do surgimento dos 7 Termos Sagrados através das letras iniciais. As 7
Potências representativas da Sagrada Aumbandan ou Umbanda: Orixalá, Ogum, Oxossi, Xangô,
Yorimá, Yori, Yemanjá. Note-se que, das 7 Vibrações, as três primeiras se relacionam como a letra O, a
do centro com X e as 3 últimas com Y Agora, façamos mais uma centralização do vocábulo
Aumbandan.
O conjunto Uno, que geométrica e numerologicamente traduz
o vocábulo Aumbandan e os seus sinais ou conjunto geométrico é
um valioso talismã, se imantado.
Vamos à enunciação da frase mater que define
hieraticamente, hermeticamente, o Aumbandan ou Umbanda.
Umbanda é a Lei; Esta é o Círculo ou a unidade que encerra o
Triângulo, que em Vibrações de Expansão gera a Totalidade
(Setenário), Centralizado no Princípio do Círculo Cruzado ou OXY
= OOOXYYY.
Umbanda é a Lei, esta é o Circulo, a unidade, dispensando explicações, pois:
A LEI é o CÍRCULO
47Totipotência é a capacidade de uma única célula, geralmente uma célula tronco, se dividir e produzir todos as células diferenciadas no organismo,
incluindo os tecidos extraembrionários.
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DEUS – A, U ou M – que se pronuncia OM, CONJUNTO – AN – na sonância e garfia LEIS – AD ou DA que significa na sonância e
Um ou AUM, traduz DEUS ou SUPREMO original varia de à ou AN ou BAN, significa grafia original: LEI - NATUREZA - LIGAÇÃO
ESPÍRITO PRINCÍPIO ou CONJUNTO.
Vibração Original - são as faixas vibratórias espirituais em que se agrupam, por Afinidades Virginais,
diversos Seres Espirituais, é a Potência Espiritual que é cabeça de toda uma faixa vibratória espiritual.
Linhas são Espíritos que se movimentam sob beneplácito, proteção e ordenação das vibrações
espirituais dos Orixás, dentro de sua faixa espiritual afim.
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Oduduá, representa o poder da criação que interfere na vida, traduz a força capaz de provocar
mudanças que influenciem diretamente as tendências futuras de acontecimentos vivenciais do ser
encarnado. A força que contém o poder dos Orixás, por isso atua no ser encarnado, pode, por isso,
fazer com que o comportamento do ser humano se modifique a tal ponto que seu destino ou tendência
de acontecimentos futuros seja alterado. Oduduá seria o anjo que carrega a balança e a espada, sem
ter a visão bloqueada.
Os 7 Orixás, os Guias e os Protetores de Orixalá/Odudua, com os Guardiões, emissários da Luz
para as Sombras e destas para as Trevas, serventia dos Orixás:
ORIXÁS: Guardiões:
CABOCLO URUBATÃO DA GUIA – Chefe de Legião Exu 7 Encruzilhadas
Caboclo Guaracy Exu 7 Poeiras
Caboclo Guarany Exu 7 Capas
Caboclo Aimoré Exu 7 Chaves
Caboclo Tupy Exu 7 Cruzes
Caboclo Ubiratan Exu 7 Pembas
Caboclo Ubirajara Exu 7 Ventanias
GUIAS: Caboclo Águia Branca, Caboclo Itinguçu, Caboclo Girassol, Caboclo Nuvem Branca,
Caboclo Guarantan, Caboclo Poty e outros. PROTETORES: Caboclo Guaraná, Caboclo Malembá,
Caboclo Água Branca, Caboclo das águas Claras, Caboclo Jacutinga, Caboclo Lírio Branco, Caboclo da
Folha Branca, Caboclo Ibitan e outros. Demos somente os Exus Guardiões dos Orixás.
de verdadeiros pontos cantados, mantras. Essas verdadeiras "preces cantadas" predispõem o corpo
mediúnico a níveis consciências de alegria e felicidade, trazendo bom ânimo interior e uma
autoconfiança inquebrantável. É a Magia do Som, que manipula, através de suas vibrações sutilíssimas,
energias positivas em todo o psiquismo, revigorando-o e reenergizando-o.
Os sinais riscados se entrosam em 3 planos: o dos Orixás, o dos Guias e o dos Protetores e em
todos os planos dão a flecha, a chave e a raiz. Seus pontos, em geral, são curvos, verdadeiros yantras
(sinais harmônicos que movimentam energias), como também efetivos clichês astrais dentro da Magia
Astroetéreo-Física. São sinais profundos e o conjunto do ponto riscado é de profunda beleza e
harmonia. (Lei de Pemba)
cidreira, alecrim, levante, maracujá, girassol, guiné, hortelã, jasmim e outras. Vejamos os tipos de
banhos:
a) BANHO DE ELEVAÇÃO OU LITÚRGICO – São banhos utilizados por médiuns já iniciados, os
considerados prontos, sob o ponto de vita de conhecimentos ou prestes a sê-lo. Isto porque este banho
movimenta certas energias de ordem psíquica, podendo trazer sérios distúrbios se o médium que for
usá-lo não estiver nas condições acima citadas, banho que liga o médium com o seu interior fazendo-o
elevar-se a níveis superiores da Consciência, sendo por isso elo de ligação com os seus mentores.
PREPARO: Escolher 3, 5 ou 7 qualidades das ervas indicadas, colhendo-as verdes, na Lua Nova
ou Crescente, na hora planetária do Sol, colocando-as em uma vasilha de louça branca ou ágata. Lavá-
las bem, ainda na hora planetária solar, adicionar água (de mina, ou de cachoeira, ou de poço, ou de
chuva, que seja água pura). Após, acende-se uma luz de lamparina48 sobre uma mesa dentro de um
pentagrama (estrela de 5 pontas), em louvor à Vibração de Orixalá/Oduduá. Assim feito, inicia-se a
trituração das ervas, com as mãos limpas e com os pensamentos puros, focando na finalidade do banho
para que as vibrações sejam melhor catalisadas na água, tornando o banho um eficaz agente de
elevação vibratória. Trituradas, coa-se as ervas, retirando o resto das folhas, o sumo está pronto para
ser usado, ainda da hora favorável do Sol. Toma- o banho de higienização física, a seguir, toma-se esse
banho dos ombros para baixo, voltado para o cardeal oeste ou leste49 para absorção de forças, respira-
se lenta e profundamente, não se enxugue por antes de 3 minutos, para a plena transfusão e
precipitação de elementos de ordem mental, astral e física. Repetir esse banho sempre que sentir essa
necessidade ou quando for para a sua sessão. Caso fique difícil ao Iniciado, toma-se o banho de
elevação dentro do horário e dia vibratório e de Orixalá, (9 às 12 h - domingo).
b) BANHO DE DESIMPREGNAÇÃO OU DESCARGA – A finalidade deste banho é eliminar as
cargas negativas que ficam agregadas no aura do corpo etérico. Várias são as causas de cargas
negativas, como a emissão de cargas mentais negativas através de pessoas pessimistas ou que nutram
sentimentos de ódio, vingança, inveja, ciúmes, despeito ou estejam em fase de atrito, além de pessoas
essencialmente nervosas, oriundas das humanas criaturas. Quanto ao astral, vem da atuação negativa
de desencarnados que se encontrem com seus corpos astrais em desarmonia. Nesse caso, suas
emanações fluídico-magnéticas já chocam frontalmente o ser visado, podendo até lhe causar doenças
infecto-contagiosas, porque essas cargas deprimirem elementos sanguíneos que potegem o organismo,
e que de fato entra em depressão, acarretando essas doenças. Uma sobrecarga fluídicovibratória
satura os níveis defensivos, até os de ordem etérica, ocasionando desequilíbrio orgânico, que também
pode vir pelo sistema nervoso central ou periférico, desorganizando completamente o emocional da
pessoa. O banho de desimpregnação com as ervas solares é muito útil no combate a todas as mazelas,
em especial os males que afetam a organização astroetérica, repercutindo no sistema nervoso,
comprometendo a organização psicoemotiva do Ser.
PREPARO: Escolhem-se as ervas citadas, que deverão ser colhidas verdes, na Lua Crescente
principalmente, nunca na Lua cheia ou Minguante, na quantidade de 1, 3, 5 ou 7, que devem ser de
preferência colhidas, lavadas e preparadas na hora favorável do Sol ou no horário vibratório de
Orixalá/Oduduá (9 às 12 h). Lavar as ervas, colocá-las na vasilha de louça branca ou ágata, sobre uma
mesa, com vela acesa dentro de um pentagrama, preparado com orações e pensamentos harmônicos.
Acrescenta-se às ervas maceradas água fervida (água pura). Espera-se o tempo suficiente para as
transmutações vibratórias e para que a água se resfrie até a temperatura ideal ao corpo, e pós o banho
de higienização, volta-se para o ponto cardeal sul50* não coar, tome o banho dos ombros para baixo. É
bom colocar sob os pés pequenos pedaços de carvão, os quais devido ao elemento carbono, fixarão as
cargas que as ervas deslocarem. Este banho desloca as cargas ou formas-pensamento que estejam
agregadas ao corpo astral do indivíduo. Ao deslocar cargas, desestruturam formas condensadas e
deletérias, liberando o organismo físico de tensões, bloqueios e doenças e também limpando o corpo
astral, fazendo com que as correntes provenientes do corpo mental fluam mais livremente, sem
bloquear a emoção e a ação do ser. Com o aura limpo, o indivíduo torna-se menos suscetível de
contrair doenças simples ou mesmo mais graves. É normal indivíduos com esses tipos de sobrecargas
48
Lamparina - Lamparina com azeite de oliveira ou de amêndoas-doces.
49
Ficar de costas para os cardeais oeste ou leste. Assim, fica-se de frente para o núcleo emissor e receptor central, nascedouro e morredouro
das forças sutis
50
De frente para o cardeal sul, a corrente ígnea levará todas as cargas negativas, onde serão neutralizadas no "centro indiferenciado".
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terem muitos estados gripais e infecções mais sérias, tais como: pneumonias, meningites, hepatites e
outras tantas doenças produzidas por bactérias, fungos e vírus 51. Após o banho, os detritos das ervas
devem ser retirados do corpo, 1 a 2 minutos depois e colocados em algum recipiente de vidro (isolante),
juntamente com o carvão, e despachados em água corrente, sem o vidro. São banhos para a
manutenção da saúde e até do mediunismo.
c) BANHO DE FIXAÇÃO OU RITUALÍSTICO - Este banho é de caráter essencialmente mediúnico,
visando precipitar em maior abundância fluidos etéricos-físicos do médium, os quais facilitarão a ligação
fluídico-vibratória entre o médium e seu mentor espiritual. É facilitador da assimilação fluídica entre o
complexo astropsíquico médium e da Entidade, Há uma transformação dos fluidos do médium nos da
Entidade atuante, através de processos, que são facilitados e ativados com ervas que vibrem na mesma
sintonia do mentor. São usadas ervas da Vibração do Médium e da Entidade Atuante, no caso dessa
ser diferente da do médium. Se forem iguais, as ervas serão as de Orixalá/Oduduá, sendo o banho
preparado como se fosse igual ao de elevação.
PREPARO: Ervas da Vibração Original do médium, misturadas com as da Vibração Original da
Entidade atuante, na proporção de 2:1. O banho é preparado na mesma vasilha de louça branca ou
ágata. Como neste nosso caso a Vibração do médium é Orixalá, as ervas, tanto as do médium como as
relativas à Entidade, serão colhidas em uma hora favorável do Sol, e na quinzena positiva ou branca,
isto é, no período compreendido entre o início da LUA nova e o final da Lua crescente. Após serem
colhidas e lavadas, as ervas são colocadas na vasilha, onde acrescenta-se água quente ou água de
cachoeira, rio, mar, etc. Se for água quente, coloca-se na vasilha e espera-se que esfrie, coar,
retirando-se então as folhas, as quais podem ser depositadas em uma pequena mata ou mesmo rio. Se
for água das diversas procedências, trituram-se as ervas, antes de banhar-se, retiram-se os restos,
coando o sumo. Os restos das ervas podem ser encaminhados a um rio ou pequena mata.
Não esquecer que na preparação do banho, sobre a mesa, deve ficar acesa uma vela branca
dentro de um hexagrama (estrela de 6 pontas), como fixador fluídicomagnético de várias energias que o
banho de fixação veicula. Vale a pena lembrar que o banho deve ser tomado com o indivíduo voltando-
se de costas para o cardeal Oeste ou Leste. O banho somente deve ser efetuado do pescoço para
baixo, nunca passando-se o mesmo pela cabeça. Este banho é de fixação e revitalização,
importantíssimo para você que está numa corrente de desenvolvimento, para manter ativo e em bom
estado seu mediunismo.
c) DEFUMAÇÃO - As defumações, ou a queima ritualística de ervas, obedecem a uma série de
critérios que deverão ser levados em conta buscando beneficiar alguém ou a si mesmo e ao templo.
Primeiro, as ervas devem ter sido colhidas na Lua nova ou crescente, na hora favorável do Sol e
secadas à sombra. Devem ser queimadas no braseiro de barro, não podendo usar o de metal, que além
de não "casar" vibratoriamente com as ervas, emite certas cargas que inibem ou anulam o efeito das
defumações.
As defumações podem ser feitas em qualquer Lua ou horário. Para eliminar cargas morbosas e
pesadas, deve o interessado voltar-se para o cardeal Sul e tomar a defumação de frente e pelas costas,
mentalizando tanto quanto possível a cor vermelha se quiser afastar um mal físico, a cor amarela para
afastar um mal de ordem astral ou a cor azul para afastar um mal de ordem mental.
As ervas a serem usadas na quantidade de 1,3,5 ou 7 devem, neste caso, ser misturadas com
casca seca de limão. Esta defumação serve para descarregar uma "gira de terreiro", o ambiente
doméstico ou qualquer local onde se queira desimpregnar formas-pensamento ou egrégoras inferiores.
Quando citamos "receber a fumaça", queremos dizer que não precisamos enfumaçar profusamente
o ambiente, pois o que vale não é a quantidade, mas sim a qualidade. Pode ser também usada para
revitalizar o organismo físico, astral e mental nas luzes vermelha, amarela e azul respectivamente e,
com orações e pensamentos condizentes com o ato.
c) ESSÊNCIAS – Essências são perfumes ou voláteis odoríficos que harmonizam as vibrações do
indivíduo. Sabe-se que nada no Universo está parado tudo está em movimento, tendo oscilação,
frequência, ou seja, ondas. Toda onda se propaga e entra em sintonia com outras - o princípio de
sintonia e afinidades vibratórias. Se o Universo, o Macrocosmo, vibra, o homem também vibra, e deve
51
Devido à depressão imunológica, sendo que os linfócitos, T, macrófagos, histiócitos e plasmócitos, estão qualitativa e
quantitativamente alterados devido às cargas negativas
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vibrar em harmonia com o mesmo, como também ambos devem estar em sintonia vibratória. No mundo
das formas os perfumes, tais como as essências queimadas, harmonizam e estabilizam as vibrações do
encarnado, predispondo-o a sintonia cada vez mais elevada, principalmente pela renovação espiritual,
que gera novos pensamentos, mais claros, raciocinados e mais puros, fazendo com que o Ser se
harmonize com os planos elevados afins. Sândalo, Flor de Laranjeira e Heliotrópio.
Os perfumes ou essências sagradas têm a virtude de harmonizar o ser consigo mesmo, com seu
grupo vibratório, para predispô-lo a níveis conscienciais mais elevados52. Esses banhos deverão ser
usados em qualquer fase da Lua e em qualquer horário e passam obrigatoriamente pela cabeça. As
essências que mais se harmonizam com a Vibração de Orixalá/Ododuá são: sândalo, flor de laranjeira e
heliotrópio.
Faz-se o banho colocando-se 1 a 3 gotas de uma ou 3 essências em 1 litro de água, em vasilha
escura (vidro ou louça), para que não haja precipitação fluídica, o que aconteceria em recipiente claro,
através da passagem total de luz. Após o banho de higienização, toma-se o banho de essência
mentalizando a cor amarelo-ouro e respirando suavemente. Espera-se 3 minutos e enxuga-se
normalmente. Pode-se também estar, sempre que possível, com um lenço embebido na essência da
Vibratória, algo que trará somente bem-estar e harmonia interior, como também aumentará as correntes
do magnetismo pessoal.
ATENÇÃO AOS BANHOS DE ERVAS: banhos de ervas, defumações e essências, pois há de se
entender que tudo em nossa Corrente é criteriosamente escolhido, não se podendo vacilar nessa
escolha, pois poderemos incorrer em graves erros que causarão danos inestimáveis para a organização
astro-física do ser. Assim, analise criteriosamente quando lhe mandarem tomar este ou aquele banho,
esta ou aquela defumação, pois os mesmos podem não ser tão inofensivos assim.
52 Expansão da consciência
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representa a diversidade da vida no Universo. Traduzindo esses termos segundo a Coroa da Palavra,
Oxumaré, através do alfabeto Adâmico, termos:
O Círculo
OX Aão ou movimento
UM, AUM Energia em ação e movimento
MA Água; elemento fluente
RE Iluminar; reinar
Traduzindo silabicamente teremos
Oxumaré – Ação da luz movimentando a água, ou ação da luz sobre o fluxo e refluxo dos elementos fluentes.
mensagens quase sempre de caráter geral. Excepcionalmente dão consultas. As entidades no grau de
Guias já baixam com mais frequência, mas também em caráter geral e são raras as aparições dessas
entidades nos terreiros. Gostam de mediunizar seus aparelhos em outras modalidades como:
clarividência, clariaudiência, psicografia intuitiva, irradiação intuitiva e sensibilidade psicoastral.
Muitas dessas entidades, os Guias, baixam na faixa vibratória de Oxossi, mas dentro dos
entrecruzamentos coordenados da Lei. As Entidades no grau de Protetores também não estão
presentes constantemente, mas são mais atuantes. Dão consultas, trabalham educando e são mestres
nos desmanchos de trabalhos oriundos da manipulação da baixa magia. Suas correntes
eletromagnéticas vêm pela água do mar, carreando fortes influxos lunares, trabalham com água do mar,
flores ou mesmo água comum. São importantíssimos os trabalhos de Yemanjá, que higienizam
completamente o campo mental dos médiuns e do terreiro, bem como neutralizam as correntes
vampirizantes que se projetam sobre as pessoas e o terreiro e o ambiente astroetérico do terreiro.
Como as entidades da faixa de Orixalá, os da faixa vibratória de Yemanjá são auxiliares por cima de
outras Entidades que trabalham aqui por baixo.
53 Yantra – o caboclo 7 espadas referiu-se a Yantra como dança cósmica, a movimentação das linhas de força.
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esfriar e coa-se. A vasilha sobre a mesa uma vela branca acesa dentro do hexagrama (estrela de 6
pontas). Ao tomá-lo, do pescoço para baixo e sem que as ervas passem pelo corpo, o indivíduo volta-se
de costas para o cardeal oeste ou leste.
c) DEFUMAÇÃO - Na defumação, as ervas da vibrção que serão queimadas devem ter sido
colhidas na Lua Nova ou Crescente, na hora favorável da lua, e postas para secar à sombra, pois só se
se queimam ervas secas no braseiro de barro. A defumação pode ser feitas em qualquer Lua ou
horário, desde que a colheita tenha obedecido ao critérios citados. As ervas a serem usadas na
quantidade de 1, 3, 5 ou 7, neste caso ser misturadas com casca de limão. Esta defumação serve para
descarregar uma gira de terreiro, o ambiente doméstico, etc. No caso do indivíduo querer revitalizar-se,
deverá queimá-las numa hora favorável da Lua, de preferência no horário diurno, voltando-se para o
ponto cardeal Oeste ou Leste, recebendo a fumaça pela frente e pelas costas, também usando as luzes
de velas vermelha, amarela e azul para revitalizar respectivamente os organismos físico, astral e
mental, com orações e correntes de pensamentos condizentes com o ato.
d) ESSÊNCIAS - Esses banhos deverão ser usados em qualquer fase da Lua e em qualquer
horário, passando obrigatoriamente pela cabeça. Seu preparo e uso obedece os critérios da vibração de
Orixalá/Oduduá, com mentalização da cor amarelo-pálido. As essências que mais se harmonizam com
a Vibração de Yemanjá são: verbena, açucena, rosa, etc.
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Muitos deles voltaram para suas Pátrias originais ou evoluem em páramos cósmicos inacessíveis à
própria imaginação terrena. Esses Espíritos muito contribuem através de sua pureza espiritual para a
elevação moral do terráqueo e na Umbanda ensinam aos m[ediuns que a única forma de se levar
vantagem é sendo puro, como é a criança. São Seres em que há muito morreram os processos da
ilusão, estando como crianças em outros mundos, isto é, saíram do estágio de nossa galáxia, nascendo
em outra, sendo por isso que se apresentam como sábias crianças. São verdadeiros Magos da Pureza,
conquista de milhares de anos em vários locais do Universo. Assim, procure um médium de verdade,
que esteja mediunizado com uma criança e entenderá, embora de forma pura e singela, as profundas e
sábias mensagens desses verdadeiros Sábios — Senhores a Pureza Cósmica.
Yori lembra-nos o Iniciado no mundo das formas, aquele que sobrepujou a ilusão, nascendo e
voltando-se para a pureza espiritual virginal, Oxum nos lembra a luz em movimento. Ensina-nos o
caminho a percorrer, refletindo toda a Luz-Evolução em forma de Pureza, que sem dúvida trará a tão
buscada paz interior. E também aquele que se conheceu, vencendo-se e nascendo para a coletividade,
hoje, do Movimento Umbandista. Em se tratando da Magia Etérico-Física, atua como Senhor Primaz
dos Entrecruzamentos Energéticos (água, fogo, terra e ar) ou energias etéricas. Suas energias são as
de Síntese, neutralizando assim qualquer energia deletéria, seja ela qual for. Assim, o velho aforismo de
terreiro é válido, quando se diz: —"O que os Filhos das Trevas fazem, qualquer criança desfaz. O que a
criança faz (no sentido do Bem, é claro) ninguém desfaz ou interfere."
São portentosos Magos, que manipulam com sabedoria as forças mais sutis da Natureza,
neutralizando os efeitos deletérios causados pelos Magos-Negros. Essas Entidades Espirituais
infelizmente são pouco conhecidas pela maior parte dos mediuns, que só querem vê-las como crianças
peraltas ou insubmissas. Aguardemos o clarear dos entendimentos, mas trabalhemos enquanto
esperamos. Não obstante não serem evocados e nem suas energias serem usadas pelos melhores
mediuns, o trabalho dessas Entidades é incansável, tendo energias inesgotáveis como uma criança e
sabedoria como a de um ancião, atuando por cima no Astral Superior, descendo vez por outra, quando
encontram ressonância vibratória ambiental ou mediúnica. Assim atua na atualidade a possante
"Corrente das Crianças"...
Oxum, par vibratorio de Yori, com arquétipo de Cabocla, é um orixá feminino das águas doces, dos
rios e cachoeiras, da riqueza, do amor, da prosperidade e da beleza. Através de Oxum, os fiéis buscam
auxílio para a solução de problemas no amor, uma vez que ela é a responsável pelas uniões, e também
na vida financeira, a que se deve sua denominação de Senhora do Ouro, que outrora era do Cobre, por
ser o metal mais valioso da época.
Oferendas aos orixás na cachoeira, Oferendas são servidas principalmente nas cachoeiras para
Mamãe Oxum Na natureza, o culto a Oxum costuma ser realizado nos rios e nas cachoeiras e, mais
raramente, próximo às fontes de águas minerais. Oxum é símbolo da sensibilidade e muitas vezes
derrama lágrimas ao incorporar em alguém, característica que se transfere a seus filhos, identificados
por chorões.
Os 7 Orixás, os Guias e os Protetores de Yori/Oxum, com os Guardiões, emissários da Luz para as
Sombras e destas para as Trevas, serventia dos Orixás:
ORIXÁS GUARDIÕES
TUPANZINHO – Chefe de Legião Exu Tiriri
Yariri Exu Mirim
Ori Exu Toquinho
Yari Exu Ganga
Damiao Exu Manguinho
Doum Exu Lalu
Cosme Exu Veludinho da Meia Noite
GUIAS: Mariazinha, Chiquinho, Paulinho, Aninha, Ricardinho, Crispim e outros. PROTETORES:
Estrelinha D'angola, Dominguinho, Dounzinho, Jureminha, Joãozinho da Praia e outros. Demos
somente os Exus Guardiões dos Orixás.
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Embora sendo uma Vibratória de profundos vínculos com o Governo Oculto do Cosmos,
desempenhando seríssimas e nobres funções, os Orixás Menores, quando encontram médins de boa
vontade e limpos de Alma, baixam nos terreiros do Movimento Umbandista da atualidade.
Ao baixarem, transmitem mensagens confortadoras e esperançosas para todos, que ficam
possuídos de uma misteriosa alegria interior, é a magia dos puros, agindo suave mas certeiramente. As
Entidades no grau de Guias baixam e procuram incrementar a higienização mentopsíquica dos médiuns
e de todos que se encontram debaixo de suas vibrações, falam de maneira descontraída,
aparentemente infantil, mas numa profunda ação psicológica, só conseguida por quem seja uma criança
milenar. Dessa forma se fazem entender, e o seu trabalho de espiritualização, qual seja a pureza de
intenções e ideais, de forma muito oportuna, é lançado a todos. Além dessa ação psicológica sobre a
grande massa umbandistas, quando têm oportunidades, embora usando a fonação de tom infantil,
transmitem profundas lições de Síntese de Proto-Síntese Relígio-Científica.
Aliás, é Yori quem representa essa Síntese. As entidades no grau de Protetores atuam até
sacrificialmente, embora o façam espontaneamente e por amor à grande população, de forma a
parecerem crianças, embora bem-comportadas e não, como muitos querem transformá-las, em
crianças-problema, ou quando não, crianças "debilóides". Embora respeitemos os vários níveis de
alcance mediúnico, urge que esclareçamos aqueles que, usando e abusando do dom "consciente",
querem colocar a "criança traquinas interior" para fora, impedindo e bloqueando a atuação, mesmo que
parcial, das verdadeiras crianças do astral. Os Protetores com os presentes, os apreciam enquanto eles
comem doces, balas, tomam refrigerantes, etc, na expectativa de que amanhã eles amadureçam e
"ajam como adultos" quando evocarem as Crianças. No aspecto positivo, os Protetores manipulam com
destreza e mestria as forças da mente e do coração de muitos, como também neutralizam verdadeiras
demandas provenientes do submundo astral e repulsam com veemência certas Entidades viciadas, das
Zonas Subcrostais, as quais querem vampirizar e robotizar, por meio da cruel subjugação, muitos
médiuns.
As Crianças também atuam coordenando a atividade dos Exus Guardioes ou Exus de Lei no
combate incessante contra os Magos-Negros das regiões interiores do planeta. Vez por outra, descem a
essas regiões em busca de resgates para o reencarne de certas criaturas decaídas e orgulhosas, mas
já vencidas, as quais são internadas nas reencarnações. Se descem, também sobem. É como aquele
que desce para depois subir mais. Assim trabalham também no reencarne, em seus aspectos teórico-
morais.
Oxum, atua utilizando o arquétipo de cabocla das água, tendo como fonte de energias os rios e
cachoeiras, Deusa do amor, Orixá das águas, Oxum é aquela que mantém em equilíbrio as emoções,
da fecundidade e da natureza. Mãe gentil dos povos antigos e dos novos, é ela que renova e intercede
por nós em todas as situações.
Por ter recebido o título como a Orixá do amor, é ela a mais procurada para as questões de união e
relacionamentos. Todos aqueles que procuram por paz e estabilidade em uma relação, podem pedir à
Oxum a sua benção para essa questão. Ela é a representação da sensibilidade, da delicadeza feminina
e da paixão para motivar a essência da vida. Mamãe Oxum adora as águas calmas, e é através de sua
energia que ela tranquiliza os corações dos apaixonados. Nas incorporações dessa Orixá, há
sensibilidade que ela transfe aos seus filhos e aqueles que buscam por seu carinho e atenção.
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importante falar que livram os atingidos pelas cargas, as mazelas de qualquer procedência,
principalmente os distúrbios endócrinos da tireóide, os da fonação e os do timo (imunidade).
PREPARO - Escolhe-se as ervas, colhidas verdes, na Lua crescente, nunca cheia ou minguante,
na quantidade de 1, 3, 5 ou 7 ervas, de preferência colhidas, lavadas e preparadas na hora favorável de
Mercúrio ou no horário de Yori (12 às 15 horas). Lavar as ervas, colocar na vasilha ao lado de uma vela
branca dentro de um pentagrama (estrela de 5 pontas), em oração e pensamentos de harmonia.
Acrescenta-se água fervente (agua pura) e espera-se esfriar.
Após o banho de higienização, o ser volta-se para o ponto cardeal Sul e toma o banho de ervas
deixando o mesmo passar pelo corpo todo, do pescoço para baixo (coado). E bom colocar sobre os pés
pequenos pedaços de carvões, que fixarão as cargas que as ervas deslocarem. Após o banho, os
detritos das ervas devem ser despachados em água corrente, junto com os carvões.
c) BANHO DE FIXAÇÃO OU RITUALÍSTICO - De caráter mediúnico, visando precipitar em maior
abundância fluidos etéreo-físicos do médium. Ervas da Vibração do médium e da Vibração da Entidade
atuante, no caso dessa ser diferente da do médium. Se forem iguais, as ervas serão somente da
Vibração de Yori, sendo o banho preparado como o banho de elevação. Caso as Vibrações sejam
diferentes, o banho ritualístico terá ervas da Vibração do médium misturadas com as da Vibração da
Entidade, na proporção de 2:1. Como neste caso a Vibração Original do Médium é Yori, as ervas serão
todas colhidas em hora favorável de Mercúrio, no período compreendido entre o início da Lua Nova e o
final da Crescente.
PREPARO - Após colhidas, lavadas e trituradas, são colocadas na vasilha de louça branca ou
ágata, acrescenta-se água quente (agua pura), espera-se que esfrie, retirando-se então as folhas para
despachar em mata ou rio. Coar e retiram-se os restos para despachar. Acender uma vela branca
dentro do hexagrama (estrela de 6 pontas). Ao tomá-lo, voltar de costas para o cardeal Oeste ou Leste.
As ervas não passam pelo corpo e o banho dos ombros para baixo.
d) DEFUMAÇÃO - As ervas devem ter sido colhidas na Lua Nova ou Crescente, numa hora
favorável de Mercúrio e postas para secar à sombra e queimam no braseiro de barro. As defumações
podem ser feitas em qualquer Lua ou horário, desde que a colheita tenha obedecido aos critérios
citados. As ervas usadas, na quantidade de 1, 3, 5 ou 7, devem ser misturadas com casca seca de
limão. Esta defumação serve também para descarregar uma gira de terreiro, o ambiente doméstico, etc.
No caso do indivíduo querer revitalizar-se, deverá queimá-las numa hora favorável de Mercúrio, de
preferência no horário diurno, voltando-se para o ponto cardeal Oeste ou Leste, recebendo a fumaça
pela frente e pelas costas. Poderá também usá-las para revitalizar o organismo físico, astral e mental,
juntamente com as luzes de velas vermelha, amarela e azul respectivamente e, é claro, debaixo de
orações e correntes de pensamentos condizentes com o ato.
e) ESSÊNCIAS – Esses banhos deverão ser usados em qualquer fase da Lua, em qualquer horário
e devem obrigatoriamente passar pela cabeça. Para seu preparo e uso, consultar a Vibratoria de
Orixalá, com mentalização na cor vermelha pura. As essências que mais se harmonizam com a
Vibração de Yori são: benjoim, alfazema, jasmim. Yansã Lírio e rosa.
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Hierático – religioso, sagrado, solene.
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Sumaré, Caboclo do Raio, Caboclo Pedra-Verde e outros. Demos somente os Exus Guardiões dos
Orixás.
caracterizada por um brado que se ouve bem como KA-Ô, parecendo um trovejar surdo, o qual, na
Magia do Som, harmoniza a mistura fluídico-vibratória médium-Entidade. Yansã chaga como se
estivesse abanando com leque, é suave e forte. Suas incorporações são fortes, mas sem nenhuma
forma de exibição. Falam pouco e de maneira bem audível. Dão consultas rápidas e profundas. Usam
com sabedoria certos movimentos do elemento ígneo, trabalhando em geral com vela acesa e água de
cachoeira, onde dissipam e fixam vibrações. Fazem também uso da fumaça dos charutos, potente
liberador de energias morbosas, fazendo através desses elementos aéreos certas densificações no
corpo etérico do médium, através de complexa mutação de elementos.
Quando incorporados, falam de maneira atrativa para quem os ouve. Suas preces cantadas ou
pontos traduzem fortes imagens, que em geral são cantadas de forma grave e traduzem ou alertam
sobre a Lei Divina e Karma, embora metaforizadas como pedras, cachoeiras, etc. Seus sinais riscados
são de extrema beleza, formando conjuntos harmônicos e demonstra em todos os detalhes profundo
equilíbrio. Dão a flecha, a chave e a raiz, pontos riscados de alto cabalismo que movimentam muitas
energias e Seres Espirituais afins. São verdadeiros Emissários Superiores da Ordem e da Justiça
Cósmica.
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Nanã Burucum representa as águas primordiais que geraram a vida, junto com Yorimá, representa
a neutralização das tendências antagônicas das energias da vida e da morte. Nanã é considerada o
Orixá das causas perdidas ou impossíveis, é a origem de todas as energias.
Atua no chakra básico, com ideoplastia de Preto-Velho. Representa a força da experiência materna
possuindo um grande poder sobre a vida, é muito invocada na Umbanda na maioria dos rituais e,
principalmente quando se comete algum erro na magia cerimonial ou nos rituais. Nanã é a segurança
de trabalhos corretos. Como origem de todas as forças, Nanã Buruquê é lama cósmica que gerou a
matéria prima do universo, originando, portanto a vida cósmica.
Os 7 Orixás, os Guias e os Protetores de Yorimá/Nanã Burucum, com os Guardiões, emissários da
Luz para as Sombras e destas para as Trevas, serventia dos Orixás:
ORIXÁS GUARDIÕES
PAI GUINÉ – Chefe de Legião Exu Pinga Fogo
Pai Congo de Aruanda Exu Lodo
Pai Arruda Exu Brasa
Pai Tomé Exu Come Fogo
Pai Benedito Exu Alebá
Pai Joaquim Exu Bara
Vovó Maria Conga Exu Caveira
GUIAS Pai Chico das Almas, Vovó Angola, Pai João D' Angola, Pai Congo do Mar, Vovó Cambinda
de Guiné e outros. PROTETORES: Pai Tibúrcio, Pai Celestino do Congo, Pai Cipriano, Pai João da
Caridade, Pai Chico Carreiro, Vovó Barbina e outros. Demos somente os Exus Guardiões dos Orixás.
Essa friagem desce pela coluna vertebral e, como um choque em todo o organismo físico,
começam suas vibrações fluídicas de chegada, dando um "sacolejo geral", muito principalmente na
cabeça e ombros, arcando gradativamente o tórax e as pernas. Assim "pegam bem" os aparelhos,
emitindo um mantra surdo e interiorizado que mais parece um som básico. Quando no "reino",
incorporados, gostam de trabalhar sentados, pitando seus cachimbos, falando muito calmamente e com
sabedoria.
Como outras Entidades, adaptam seu linguajar ao entendimento dos consulentes e, quando
necessário, pronunciam o idioma sem modismos. São os Grandes Magos, são em verdade o Mestrado
da Magia, Senhores da Lei de Pemba, profundos conhecedores, em suas causas e aplicações, da Lei
Kármica. Suas mensagens, através das preces cantadas, são fortes imagens que predispõem o mental
às coisas do espiritual e, por meio de seu ritmo suave e dolente, ativam os centros superiores do
indivíduo, bem como suas faculdades nobres, às vezes ainda adormecidas em muitos viventes.
Também riscam com mestria os verdadeiros sinais de pemba, e dão logo a flecha, a chave e a raiz em
perfeita harmonia com as vibrações de Geometria Cósmica.
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somente as ervas solares, e muito excepcionalmente as ervas lunares, poderão ser usadas neste banho
litúrgico.
c) BANHO DE DESIMPREGNAÇÃO OU DESCARGA - A finalidade precípua deste banho é
deslocar ou eliminar as cargas negativas que ficam agregadas no corpo etérico do indivíduo, podendo
até lhe causar doenças relativas ao sistema geniturinário (infecções, distúrbios fisiológicos, impotência,
frigidez ou o contrário, e tumores, etc). Os banhos de desimpregnação com as ervas de Saturno são
muito úteis no combate a todas as mazelas, especialmente para os males que afetam a organização
astroetérica influindo na atividade psicossexual. Para prepará-los, escolhem-se as ervas, que deverão
ser colhidas verdes, na Lua crescente principalmente, nunca devendo-se colher na Lua cheia ou
minguante, na quantidade 1, 3, 5 ou 7 ervas, de preferência colhidas, lavadas e preparadas na hora
favorável de Saturno ou no horário vibratório de Yorimá (21 horas à ½ noite).
PREPARO - Após lavar as ervas, elas são colocadas na vasilha, tendo ao lado uma vela branca
dentro de um pentagrama (estrela de 5 pontas), preparado com orações e uma corrente de
pensamentos que se harmonize com a ocasião. Acrescenta-se água fervida e espera-se esfriar(agua
pura). Após o banho de higienização, volta-se para o cardeal Sul e toma o banho de ervas deixando o
mesmo, com as ervas, passar pelo corpo todo, do pescoço para baixo. É bom ter sob os pés pequenos
pedaços de carvões, que fixarão as cargas que as ervas deslocarem. Com o aura limpo, o Ser torna-se
menos suscetível de contrair distúrbios agudos, leves ou graves. É normal Seres com esses tipos de
sobrecargas terem alterações em seu humor e na libido. Os detritos das ervas, juntamente com o
carvão, devem ser despachados em água corrente ou mata.
d) BANHO DE FIXAÇÃO OU RITUALÍSTICO - Este banho é de caráter essencialmente mediúnico,
visando precipitar em maior abundância fluidos etéreo-físicos do médium, e seu mentor espiritual.
Levam ervas da Vibração Original do médium e da Vibração Original da Entidade atuante, no caso de
serem diferentes. Se forem iguais, as ervas serão somente da Vibração de Yorimá, sendo o banho
preparado como se fosse de elevação. Caso as Vibrações sejam diferentes, o banho ritualístico terá
ervas da Vibração médium misturadas com as da Vibração Entidade, na proporção de 2:1, sendo
preparado na mesma vasilha de louça branca. Como neste nosso caso a Vibração do médium é
Yorimá, as ervas serão todas colhidas em uma hora favorável de Saturno, periodo compreendido entre
o inicio da Lua Nova e o final da Lua crescente.
PREPARO - Colher, lavar e colocar as ervas na vasilha, acrescenta-se água quente (agua pura)
espera-se que esfrie, retirando-se então as folhas para despachar no rio ou mata, coando o sumo. Na
preparação tenha uma vela branca acesa dentro do hexagrama (estrela de 6 pontas). Ao tomá-lo, volta-
se de costas para o cardeal oeste ou leste. O sumo passa pelo corpo dos ombos para baixo.
e) DEFUMAÇÕES - Aqui, ervas devem ser colhidas na Lua Nova ou Crescente, numa hora
favorável de Saturno e postas para secar à sombra, pois só se queimam ervas secas em braseiro de
barro. As defumações podem ser feitas em qualquer Lua ou horário, desde que a colheita tenha
obedecido aos critérios citados. Para eliminar cargas morbosas e pesadas com o elemento ígneo-aéreo
das defumações, deve voltar-se para o cardeal sul e tomar a defumação de frente e pelas costas,
mentalizando tanto quanto possível a cor vermelha se quiser afastar um mal físico, a cor amarela se for
um mal de ordem astral e a azul se for um mal de ordem mental. As ervas a serem usadas na
quantidade de 1, 3, 5 ou 7, devem neste caso ser misturadas com casca seca de limão. Esta
defumação serve também para descarregar uma gira de terreiro, ambiente doméstico, etc.
f) ESSÊNCIAS - Esses banhos deverão ser usados em qualquer fase da Lua e em qualquer
horário, e devem obrigatoriamente passar pela cabeça. As essências que mais se harmonizam com a
Vibração de Yorimá são: junquilho, eucalipto, alfazema, etc. O preparo e uso do banho seguem os
critérios da vibratória de Orixala, com mentalização na cor lilás-claro.
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cantados traduzem beleza nas imagens e na música e geralmente são invocações às forças da
espiritualidade e da natureza, principalmente as matas. Tem domínio sobre a Fauna, Flora e o Ar.
Essa Vibração é energia que dinamiza a interiorização, busca do auto-conhecimento (equilibrio). No
plano físico equilibra o conhecimento interno e externo; dá uma visão real da pessoa para si mesma,
alterando-a para os reais conteúdos da alma. Oxossi é a Vibração que influencia no misticismo das
almas, que doutrina e interfere nos males físicos e psíquicos. A existência da força cósmica é um
mistério, por isso dizemos que ela é mística. Sabemos que ela existe, mas como e porque é um
mistério.
Traduzindo esses termos ou vocábulos segundo a Coroa da Palavra ou a Ciência do Verbo, através
do alfabeto Adâmico, Vatânico ou Devanagárico temos, Oxossi:
ARAXASSI Senhor que Ilumina os Seres Viventes
OXASSI Potência Envolvente pela Doutrina
OSHOSSI Mago dos Viventes Terrenos
OXOSSI Ação Envolvente sobre os Viventes Terrenos
Traduzindo silabicamente, ou por fonemas, teremos
OX - Ação ou Movimento O – Círculo SSI – Viventes na Terra
OXOSSI - O Senhor da Ação Envolvente a Potência que Doutrina o Catequisador de Almas.
Ossãe, Senhora das ervas, dona das matas, orixá da medicina, da cura, da convalescença, mestre
do poder curativo das ervas, do axá das plantas, ou seja, a força vital. Ossãe é a mágica das ervas e
mágica, também, na convivência com pessoas. Nos dias em que o homem agride a natureza,
derrubando ervas, é a própria Ecologia. Ossãe é; folha, erva, vegetal, mata, floresta.
Ela está presente nos momentos importantes da vida, como salvação, através da medicina, nos
consultórios, nos hosoitais. Ossãe entendealquimia, quimica, farmácia, homeopadia e de poções
mágicas e curativas. Cuida do mundo vegetal. É por isso que não devemos arrancar folhas sem motivos
justos; derrubar árvores ou fazer queimada, pois estaremos violando a natureza, ofendendo seriamente
esta poderosa força que denominamos Ossãe.
Traduzindo esses termos ou vocábulos segundo a Coroa da Palavra ou a Ciência do Verbo, através
do alfabeto Adâmico, Vatânico ou Devanagárico temos, Ossãe:
O Círculo, ação, movimento, tempo
SSA Força, Poder, Senhor (a)
E (EU) Princípio Natural; Princípio Feminino
OSSÃE = Senhora da Ação e do Princípio Natural
por isso considerada a Senhora do Poder Vital da Natureza. Dá força curativa às ervas medicinais, e às
ervas litúrgicas.
Os 7 Orixás, os Guias e os Protetores de Oxossi/Ossãe, com os Guardiões, emissários da Luz para
as Sombras e destas para as Trevas, serventia dos Orixás:
CABOCLO ARRANCA-TOCO Exu Marabô
Caboclo Cobra-Coral Exu Capa Preta
Caboclo Tupynambá Exu Lonan
Cabocla Jurema Exu Bauru
Caboclo Pena Branca Exu das Matas
Caboclo Arruda Exu Campina
Caboclo Araribóia Exu Pemba
GUIAS: Caboclo Tupiara, Caboclo 7 Folhas, Caboclo Folha Verde, Cabocla Jussara e outros.
PROTETORES: Caboclo Jupurá, Caboclo Mata Verde, Caboclo Aratan, Caboclo 3 Penas e outros.
Guardioes somente dos Orixás.
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Signo zodiacal – Touro (21/3 20/4) Libra (23/9 22/10) Touro (21/3 20/4) Libra (23/9 22/10)
Astro regente – Vênus Vênus
Anjo Mediador – Ismael Ismael
Nota Musical – RÉ RÉ
Vogal – H H
Número sagrado – 6 6
Metal – Cobre Cobre
Mineral – Lápis Lazuli e turmalina verde e rosa Lápis Lazuli e turmalina verde e rosa
Horário de Vibração – 6:00 - 9:00 h 6:00 - 9:00 h
Dia ideal – 6ª feira 6ª feira
Atributo – Simplicidade Harmonia
Ponto cardeal – Norte e Leste Norte e Leste
Chefe de legião – Arranca-Toco Arranca-Toco
Exu Guardião – Marabô Marabô
Essência volátil – Violeta e outras Violeta e outras
Ervas solares – Erva-doce e outras Erva-doce e outras
Flor – Palmas e outras Palmas e outras
Erva do Exu – Sabugueiro e outras Sabugueiro e outras
Mantra – Valaga Valaga
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PREPARO – Escolha as ervas de acordo com a situação, depois de colhidas, lavadas e trituradas,
colocar na vasilha indicada, acrescenta-se água quente, esperar a temperatura ideial (água pura).
retirando-se as folhas, coando o sumo, para serem depositadas em mata ou rio. Na preparação deve ter
uma vela branca acesa dentro de um hexagrama (estrela de 6 pontas). O banho deve ser tomado
voltando-se de costas para o cardeal oeste ou leste. O sumo passa do pescoço para baixo.
d) DEFUMAÇÃO - As ervas da linha de Oxossi devem ser colhidas na Lua nova ou crescente, na
hora favorável de Vênus, e postas para secar à sombra, queimar em braseiro de barro. As defumações
podem ser feitas em qualquer Lua ou horário. Para eliminar cargas morbosas e pesadas deve voltar-se
para o cardeal Sul e tomar a defumação de frente e costas, mentalizando tanto quanto possível a cor
vermelha se quiser afastar um mal físico, a cor amarela se quiser afastar um mal de ordem astral ou a
azul se quiser afastar um mal de ordem mental. As ervas a serem usadas na quantidade de 1,3,5 ou 7,
devem ser misturadas com casca seca de limão. Esta defumação serve também para descarregar uma
gira de terreiro, o ambiente doméstico ou qualquer local para desimpregnar formas-pensamento ou
egrégoras inferiores.
e) ESSÊNCIAS - Esses banhos deverão ser usados em qualquer fase da Lua e em qualquer
horário, e devem obrigatoriamente passar pela cabeça. As essências que mais se harmonizam com a
Vibratória de Oxossi são violeta, orquídea e narciso, embora existam outras. O preparo e uso do banho
segue os critérios dados à Vibratória de Orixalá, mentalizando a cor azul.
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Então, quando o ser foi paralisado e teve seu emocional descarregado dos conceitos falsos, Obá o
conduz ao campo de ação de Oxossi, atuaá para redirecioná-lo na linha reta do Conhecimento. Obá
atua para aquietar e densificar o racional dos seres. Além disso, Mãe Obá nos ampara e nos dá
sustentação no Sentido do Conhecimento, sempre que nos mostramos de coração limpo e com boas
intenções. Trduzinho o vocábulo Obá, coroa da palavras ou ciencia do verbo, através do alfabeto
Adâmico, Vatânico ou Devanagárico (originado do primitivo alfabeto da Raça Vermelha), temos:
O Círculo, Lei
B = BA = Ã = BAN Conjunto, Princípio, Ligação
E (EU) Princípio Natural; Princípio Feminino
OBA = Ligação da Lei, como Princípio Natural e Princípio Feminino.
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Essa foi uma das formas que o Cosmos encontrou para reajustar seus filhos desgarrados, atraindo-
os para as zonas mais superficiais, ao mesmo tempo que os equilibrava, aferia seus comportamentos,
como marginais do universo. Muitas e muitas vezes estes filhos do dragão, tentaram e tentarão invadir a
superfície cósmica, via correntes mentais desequilibradas destes marginais. Mas sempre encontrarão
verdadeira barreira cósmica, que como guardiã os impede de realizar esse intento.
Dessa forma, simplificadamente, é que surgiu em todo o universo astral, o império das sombras e
das trevas, que nada mais são que zonas de desequilíbrio e ignorância em que habitam os agentes da
revolta e insubmissão, temporariamente, pois só o bem é eterno.
Essas zonas condenadas do Cosmo tinham barreiras vibratórias e os seus donos vibratórios, como
Guardiões, enviados dos Orixás Superiores. No sistema solar relativo à Terra, os 7 Guardiões (da Luz
para as Sombras), por misericórdia do Cristo Jesus, arrebanharam vários milhões de marginais e os
colocaram na roda das reencarnações, visando restabelecer-lhes o equilíbrio perdido. Muitos deles,
após reencarnarem dezenas de vezes, recuperaram esse equilíbrio, sendo logo chamados a trabalhar
na faixa vibratória afim aos 7 Guardiões citados, visando recuperar-se definitivamente perante as Leis
Universais.
Assim é que, das noites
escuras da insubmissão e do
erro, surgem no plano astral
da Terra, após passarem por
verdadeira aurora renovadora
e saneadora, atraidos pelos
pelos 7 Guardiões da Luz
para as Sombras, os agentes
da justiça ou disciplina
kármica, Exu, que firmou as
suas 7 Espadas (poder e
justiça) nas 7 Encruzilhadas,
que são os caminhos de seu
reino (os 7 Entrecruzamentos
Vibratórios, ou as Linhas de
Força, que se entrecruzam).
Assim, surgiram no planeta
Terra os Exus, legiões de
Espíritos na fase de
elementares, Espíritos em
evolução com certas funções
kármicas.
O karma, como sabemos, tem reajustes e cobranças, essas são feitas pelos Exus, que assim
fazendo cooperam para o equilíbrio da Lei, equilibrando também suas próprias necessidades perante
essa mesma Lei. Essas legiões de Espíritos ditos elementares55 (pois são básicos dentro da Lei
Kármica) se agrupam em falanges, subfalanges, grupos, subgrupos e colunas. Atuam nos serviços
terra-a-terra, dentro da justa relação imposta pelo karma coletivo, grupal e individual.
Os Espíritos que coordenam todo esse movimento de plano a plano, na kimbanda, são os Cabeças
de Legião, qualificados como Exus, uma espécie de polícia de choque que fiscaliza e frena o submundo
astral. Os Exus não são, como muitos querem, Espíritos irresponsáveis, maus, diabólicos ou trevosos.
Os verdadeiros maus e trevosos são aqueles a quem eles arrebanham, controlam e frenam, os
Kiumbas. Com isso, afirmamos Exu, na verdade, está acima do conceito do bem e do mal e ligado ao
conceito de Justiça. Assim, o bem e o mal são condições necessárias ao seu próprio aprendizado e
equilíbrio perante as Leis Cósmicas, eles nunca fazem nada por conta própria.
São sempre mandados a operar ou intervir em certos reajustes, cobranças, etc. E nada se
processa de cima para baixo por acaso, como se um reajuste, uma cobrança, uma ação de equilíbrio
kármico fosse uma coisa espontânea, sem direção, sem controle, sem Leis Reguladoras.
55
Elementares - Espíritos que estagiam nos reinos da Natureza, com os Exus Elementares, assim ditos dentro da Hierarquia da Corrente Astral de Umbanda.
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Ora, se há leis e subleis para tudo, como não haveriam de existir os veículos apropriados, nas suas
variações de equilíbrio? É nessas condições que atuam os Exus, aparentemente prestam-se aos
trabalhos de ordem inferior, porém necessários, porque tudo tem seus paralelos e veículos executores.
As funções de Exu são de importância vital para o karma, não podendo ser Exu um Espírito
trevoso, agente do mal. Ao contrário, ele tem funções definidas no contexto da Lei Kármica, trabalhador
fiel das ordenações superiores, emissário executor da luz para as sombras e dessas para as trevas.
Exu, é responsável pelo reencarne e desencarne aqui no planeta, técnico que é nesse mister.
O termo Exu é originário da Raça Vermelha, surgindo há milhares de anos, no seio dessa Raça em
pleno solo brasileiro. No Abanheenga e no Nheengatu, vamos encontrar o termo Essuiá. Por alterações
fonéticas, semânticas e filológicas, chegamos ao termo Essu, que significava o que vinha à frente ou o
lado oposto. Ainda hoje, Exu é o agente da magia ou da execução kármica e é o Guardião da Kimbanda
ou do Lado Oposto, assim, o vocábulo Exu é recente, pois primitivamente era Essuiá.
Como Exu tem os mesmos atributos e qualificativos de Essuiá, esse foi preservado junto a
coletividade umbandista, na cultura africana, em especial a Yorubá. Procuramos a origem do termo Exu
nos continentes americanos e africanos e eram um só, tanto na Lemúria como na Atlântida, e é nessa,
em épocas que se perdem, encontramos o vocábulo Essuiá ou Essu, como muitas entidades espirituais
militantes na Corrente Astral de Umbanda vêm afirmando, sempre que possivel, por intermédio de seus
médiuns. Muitos dirão que o vocábulo é de origem africana, ora, os africanos ocidentais, em especial os
nagôs (Yorubás), receberam do povo Etíope, originário da Atlântida, o termo Exud, que já era corruptela
de Essu, que os Yorubános, fonetizaram como EXU.
Na Ásia, na Índia Pré-Védica, teve um príncipe, de nome Irshu, filho do Imperador Ugra, o qual
pregava o princípio espiritual, ao contrário de seu filho Irshu, que pregava o princípio natural de todas as
coisas. O princípio espiritual identificava a Ordem Dórica.
O princípio natural identificava Ordem Yônica. Nessa época, mais ou menos há 6.000 anos, foi que
tivemos ainda mais as inversões dos valores espirituais, morais, esotéricos, etc., na verdade, a
dissolução do que restara do princípio espiritual, o qual era transmitido por patriarcas ou magos
brancos. Em poucas palavras, tentamos recodar os dias negros do Cisma de Irshu, que também
emprestou o vocábulo para o ser da justiça kármica Exu.
A força do termo Essuiá ainda não se apagou, pois quando os médiuns vão salvar Exu, pronunciam
EXU-RIÁ..., termo deturpado de Essuiá. Exu, no Movimento Umbandista, estruturou a Coroa da
Encruzilhada. Os 7 Orixás estenderam aos seus Guardiões da Luz para as Sombras o comando das
ações, das cobranças e reajustes kármicos, esses, por sua vez, arrebanharam logo que puderam
aqueles que foram marginais do universo, agora regenerados e necessitando de complementação nas
suas fichas kármicas, e com esse reajuste, se libertariam da função kármica de atuarem como EXU.
Os 7 Exus - Cabeças de Legião: Exu 7 Encruzilhadas (Orixalá), Exu Tranca-Ruas (Ogum), Exu
Marabô (Oxossi), Exu Giramundo (Xangô), Exu Pinga-Fogo (Yorimá), Exu Tiriri (Yori) e Exu Pomba-Gira
(Yemanjá). Esses Exus são os Coroados e formam a Coroa da Encruzilhada, são os mais elevados
dentro da Hierarquia dos Exus, ou Cúpula dos Exus, os Guardiões, receberam a coroa do compromisso
de serem os Agentes da Justiça Kármica e Agentes da Magia Cósmica.
Os 7 Exus Coroados comandam um vgrande exército, dividido em planos, subplanos, grupos,
subgrupos e colunas. A Coroa da Encruzilhada é formada por 49 Exus, os quais se entrosam dentro das
7 Vibrações Originais. Vejamos como se formou a Coroa da Encruzilhada desde os idos tempos.
No capítulo referente às 7 Vibrações Originais, falamos sobre a função kármica do Orixá Ogum,
como guerreiro cósmico, pacificador, tinha arrebanhado muitas seres espirituais, visando incrementar-
lhes a evolução e o progresso espiritual. Trouxe para este planeta, sob a supervisão e decisão amorosa
de Jesus, os desgarrados marginais do universo, sendo Exu seu batedor cósmico.
Os 7 Executores da Lei Kármica em suas paralelas passivas (cobranças relativas às causas e
efeitos constituidos pelas ações negativas, precipitando o retorno e o choque) abriram os caminhos para
esses revoltados chegarem (após passarem por vários locais, inclusive os planos Elementares, nos
sítios vibratórios da Terra – reinos – através das encarnações.
Dessa forma, os 7 Exus citados estendem suas vibrações aos 7 Exus Cabeças de Legião, em cada
Vibração Original. São os 49 Exus que estão debaixo da vibratória dos 7 Exus Batedores Cósmicos os
que estão isentando-se dessa função kármica. São os Exus de 3º ciclo ou de Libertação, pois há os de
2º ciclo e os de 1º ciclo.
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Os 7 Exus Cósmicos são Exu 7 Encruzilhadas, Exu Tranca-Ruas, Exu Marabô, Exu Gira-Mundo,
Exu Pinga-Fogo, Exu Tiriri e Exu Pomba-Gira, serventias diretas dos Orixás. Cada um desses Chefes
coordena mais 7 Chefes de Legião, os Exus de Lei ou Exus Guardiões. Dentro de cada Linha, o 1º, está
diretamente ligado ao Exu Cósmico. (Hierarquia Cósmica de Exu).
Nomes dos 49 Exus Chefes ou Cabeças de Legião, entendemos que eles são chamados de EXUS
de 3º Ciclo ou de Libertação dessa função. Cada um desses 49 Exus comanda verdadeiros exércitos,
com seus comandantes, subcomandantes, chefes, subchefes, etc.
A Numerologia dos Exus é igual a do Plano da Umbanda, podendo afirmar que "o que está embaixo
é semelhante ao que está em cima." Os Exus de 3º ciclo compõem, segundo a Hierarquia, como Exus
dos Orixás, Guias e Protetores, são os Exus de Lei ou mesmo coroados, batizados, estrelados e
mesmo cruzados, de acordo com a função que ocupam dentro da Legião a que pertençam.
Quando falamos encruzilhada, entenda-se os entrecruzamentos vibratórios das linhas de força ou
correntes de mentais da natureza, onde os Exus são chamados a atuar, manipulando-as para diversos
fins, no sentido popular, passaram a ser as encruzilhadas, caminhos que se cruzam, onde é comum ver
oferendas, e que são vulgarmente chamados compadres, homens da encruza ou outros tantos nomes
que qualificam e demonstram o grau de entendimento das criaturas afins a essas práticas.
Na Hierarquia dos Exus há os Exus Coroados (fase final de libertação), que estendem seu
comando aos Exus Batizados ou Estrelados e esses, por sua vez, comandam os Exus Cruzados. Os
citados Exus são intermediários ou emissários da luz para as sombras, onde se subdividem em 3
Ciclos, de onde promovem comandos, subcomandos, chefia e subchefias, através das legiões,
falanges, grupos e colunas. Das sombras para as trevas há os Exus Pagãos (1º ciclo), os quais
arrebanham os kiumbas, rabos de encruza e toda sorte de almas aflitas, penadas, desesperadas e
revoltadas.
Exus das Almas o que seriam? Estes existem e trabalham também dentro de funções kármicas
bem definidas, não sendo, como muitos querem, emissários de Omulu que é considerado, sem nenhum
fundamento, como o dono dos cemitérios ou o Senhor da Morte. Existem os Exus que atuam nos
cemintérios, mas não no sentido que muitos querem lhes atribuir. Os Exus das Almas são aqueles que
trabalham ou manipulam as energias livres (Exus de 2º Ciclo), são as energas provenentes da
transformação de matéria em que há liberação de energia (cadávees).
A matéria física, transformando-se em matéria astral, libera energia física ou produz resquício de
energia. A morte física, ao liberar o corpo astral do corpo físico denso e do etérico, libera energia, sendo
que essas energias, se não forem transformadas ou armazenadas, serão utilizadas por Entidades
malfazejas, nas mais diversas formas. Muitos desencarnados buscam sensações e energias livres que
lhes sustentem seus desejos e objetivos escusos.
São como verdadeiros vampiros, de aspecto horripilante, que aterrorizam várias criaturas não
acostumadas com suas infelizes manifestações... Esses Seres estão sempre próximos dos cemitérios
ou dentro deles, ou nos matadouros, nos açougues, nas tão habituais churrascarias, nas casas de
prostituição, nas casas noturnas onde há vários vícios, tais como tóxicos, álcool e exacerbação da
luxúria etc., também nas encruzilhadas de ruas, onde há uma profusão de correntes mentais as mais
disformes possíveis, coaguladas e condensadas, eles também orbitam, em busca de satisfazer seus
desejos e necessidades mórbidas. Eis, porque não se deve fazer as oferendas ritualísticas nas
encruzilhadas de ruas, onde passam transeuntes de todos os matizes e estirpes espirituais, sejam
carnados ou desencarnados. É por isso que muitas Entidades chamam essas encruzilhadas de portas
cruzadas, pois são verdadeiras portas de entrada e de saída, para as mais baixas regiões do astral
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inferior e mesmo para as regiões mais baixas e grosseiras do túnel de triagem, já em plena zona de
transição com o baixo mundo astral.
São estas portas que se abrem ao que há de mais escuso em forças e Seres que orbitam nos
cemitérios, os Seres que vivem nas encruzilhadas são os Kiumbas, sob o comando de magos-negros
que se encontram em suas cavernas ou em seus reinos de feitiçaria e de bruxaria, nas covas ou
cavernas de zonas subcrostais. Os kiumbas, Espíritos velhacos e trapalhões, marginais, arrebanham as
almas penadas, aflitas e desesperadas, que vão integrar as falanges maldita do ódio e da revolta, são
coordenadas magos negros, gênios das trevas, filhos da insubmissão e da revolta, os quais mantém
grandes exércitos de marginais de todos os estigmas e que, vez por outra, atacam os humanos que
com eles se sintonizam ou se afinizam, através dos sentimentos, desejos e ações nefastas.
É contra esse estado de coisas e fazendo oposição a esses Seres que atuam os Exus das Almas,
comandados pelos Exus de Lei, estes estendem seu comando e vibratória a esses Exus, os cruzados.
São pois chamados "das almas" em virtude de lidarem com as almas e suas emanações.
Todos esses Exus são valorosos Guardiões das Sombras para as Trevas, sendo muitos deles
chamados de Agentes do Exu Caveira56, na verdade é um Exu de Lei, que comanda todos os Exus das
Almas, sendo um de seus auxiliares avançados o Exu Tranca-Ruas das Almas, elo de ligação entre a
Encruzilhada de Lei (os Entrecruzamentos Vibratórios dos Orixás) e o Campo do Pó (os
Entrecruzamentos Vibratórios Humanos - das correntes de pensamentos pesados, que orbitam
invariavelmente no campo do pó ou cemitério). É pois errado atribuir-se ao Exu Caveira certos trabalhos
de magia-negra feitos nos cemitérios.
O que ocorre é que seus subplanos, vez por outra, são subornados. Sim, há suborno e deixam
"passar em branco", ou até ajudam, determinados magos-negros desencarnados e encarnados em
seus trabalhos maléficos feitos com as energias livres e deletérias dos cemitérios, manipuladas e
endereçadas por esses caudas de subgrupos (lº Ciclo), os quais, quando são pilhados, são enviados a
certas "zonas do astral inferior", onde estacionam através de profundos transes hipnóticos, através de
efeitos mágicos promovidos pelos comandantes do exército do Exu Caveira, os quais lhes manipulam a
tela mental visando equilibrar-lhes emoções e sentimentos. Isso, às vezes, pode demorar séculos.
Como vemos, nada fácil e nada de irresponsável tem o trabalho ou função do Exu Caveira e sua
corrente. Este Exu raramente se apresenta à clarividência e quando o faz não é na forma de esqueleto
ou caveira. Seus enviados por baixo, os seus "criados", esses sim podem se apresentar como
esbranquiçados e macilentos ou encapuzados, percebendo-se nitidamente as 2 órbitas oculares ocas.
São Espíritos muito endividados, mas estão cumprindo sua parte na senda da reabilitação, na
dependência de suas vontades e desejos, mas são frenados e fiscalizados, maa ai tambem, como em
qualquer lugar, há o livre-arbítrio (nessas regiões, o livre-arbítrio é relato e quase nulo). Salve pois o
trabalho incansável de Exu Caveira, pelos milênios, em favor da melhoria do planeta, reajustando as
almas insubmissas e ignorantes e aparando arestas do submundo astral, onde, através dele e seus
comandados, atua a Misericórdia Divina.
Quem pratica ações maléficas, como gênios do mal, são os marginais do astral, os quais são
combatidos e frenados pelos verdadeiros Exus, desta forma carecem de maiores fundamentos os que
os evocam para serem veículos de choques contundentes ou correntes maléficas para atingir um Ser
visando seu malefício. Quem recebe os ebós, carnes sangrentas, regadas a álcool ou outra qualquer
bebida excitante, nas encruzilhadas de ruas e no cemitério, não são os Exus de Lei, e sim os Exus
Pagãos e os Kiumbas, ambos linhas de frente dos magos negros, que de suas cavernas ou covas
subcrostais os comandam nas mais baixas correntes mágicas ou nas correntes de atritos e
perseguições a quem eles querem atingir, ou ainda aos que com eles se afinizem ou se sintonizem.
São esses Exus Pagãos e Rabos de Encruzas que, quando orientados pelos exus de lei, são
disciplinados em verdadeiro cárcere astral que os impede de reencarnar, pois eles estão sedentos das
sensações humanas que precisam esgotar. Em obediência à Lei Kármica, Exu não lhes vincula o passe
reencarnatório, algo que os atormenta, levando-os até à lienação mental, com completa deterioração de
sua constituição astral, podendo assim permanecerem, em estado de latência, vários séculos.
56Nota do médium Rivas Neto — A pedido do Sr. 7 Espadas — Não obstante o Exu Caveira ser um guardião de Lei, com funções definidas, suas Correntes de
ação são pesadíssimas. Não é aconselhável evocá-lo, a não ser por intermédio de uma Entidade Superior (Caboclo, Preto-Velho) que sabe como fazê-lo, ou
por um médium-magista de fato e de direito. Com isto apuramos que também não se deve evocar os Exus de sua faixa, principalmente de seus subplanos,
tais como Exu Cruzeiro, Exu Kalunga, Exu 7 Catacumbas, Exu Tridente e outros, sem o devido conhecimento e a devida oportunida de.
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são os Seres que desceram tanto, que deterioraram a forma do corpo astral, tornando sua morfologia
parecida com determinados seres do reino animal.
Em outras palavras, eles se animalizaram, quanto mais instintivos mais se aproximaram dos
animais que lhes dizem respeito. Para não fugir à caridade e por comiseração, não diremos porque
assim se encontram, restando dizer que essas zonas de tristeza e de penas não são eternas, são meios
de que se vale a Lei para, através do mal e seus efeitos, curar aqueles que o praticaram.
Assim, há desde os vermes até monstruosos antropóides, aves de rapina, peixes etc. As almas
caídas sucumbiram, vítimas de si mesmas, no processo animal, nos diversos philos, até chegarem ao
unicelular, onde a mente fica obliterada, como se houvesse uma total fragmentação e ficam hibernando
em estágios pré-humanos. É triste para este Caboclo 7 Espadas apontar tal cenário do submundo, mas
ele existe e é necessário que saibamos sobre ele, pois sabemos que, na dependência da corrente de
pensamentos ou de atos menos felizes, muitos encarnados no planeta, não raras vezes, se sintonizam
com essa "zona condenada", onde há o choro e o ranger de dentes. E por isso que, em se tratando de
muitas doenças, a medicina terrena não consegue explicar sua etiologia e menos ainda os processos
terapêuticos. É dessas zonas condenadas que muitos, por sintonia, atraem, através de corrente
sugadora, essas estranhas moléstias.
Vamos descer ainda mais, e a cada 33 m, aproximadamente, a temperatura aumenta. Entremos
nas zonas abismais, nos abismos e sub-abismos, com suas covas. Em todas essas zonas há os
Guardiões afins, todos sob comando, que frenam, encarceram e fiscalizam as zonas, impedindo o
assalto de Seres satanizados que se localizam em zonas mais internas. Nessa zona, temos almas há
milênios encarceradas no mal, desviadas das Leis Divinas. São Seres que se "vegetalizaram" ou se
"mineralizaram", homens-plantas e homens-pedras, estão, pois se praticaram atos que os fazem viver
de forma na forma, aprisionados em inércia aparente, corações endurecidos que foram caindo, caindo
até atingir a inconsciência, iniciaram percorrendo para trás a escala da evolução, assim, irão até o
mineral e descerão um pouco mais, quando poderão sofrer uma espécie de "explosão atômica" que
desagregará o próprio Ser.
Claro que desintegrará as células do corpo astral, sendo que a consciência, que constitui o Ser
Eterno, não se desagrega, mas volta a um estado de tão grande alheamento que é como se ali não
existisse um Ser dotado de possibilidades espirituais perfectíveis, mas um dia retornará, em viagem de
volta, como quem, cansado da permanência no quase nada, reiniciasse a conquista de si mesmo. Há
no universo correntes de vida que arrastarão para cima ou para baixo, para dentro ou para fora, para o
ser ou para o não ser, evoluir é conquistar o conhecimento de si mesmo, elevando-se aos patamares
superiores da Consciência.
Desçamos mais, ao encontro do centro da Terra, sede do comando do reino do mal. Embora o
núcleo da Terra seja incandescente, do ponto de vista astral, nessa região, há locis de enregelar, tão
distantes se encontram da ação do Sol. O Mal, como sabemos, é a ausência, no tempo-espaço, do
Bem, apenas resultado da inconsciência das criaturas. Assim, as falanges do mal vivem e existem
dando cumprimento à própria Lei Maior, Um dia, a força da mesma Lei os arrastará de novo à superfície
para sofrer por sua vez e viver.
Esses são os Emissários do Dragão, símbolo das forças do mal, insubmissos aos poderes de
Jesus. Há sempre, no fundo da Terra, um ser-dragão que domina o reino dos dragões, não é somente
no planeta Terra, mas em todos os mundos de vibração semelhante à da Terra, existem estes seres, os
que não aceitam as Leis Divinas e só evoluem sob a força compulsória dessa mesma Lei. São Seres
terríveis, perversos que governam essa zona com intensa crueldade. Incapazes de cumprir as Leis
Divinas, organizam-se para o mal, escravizam e fazem sofrer quem por lá habita, é região do império do
dragão, com toda sua corte de malfeitores universais milenares. Mesmo assim, os Emissários de Jesus
não podem, não todos, descer a essas zonas, para fiscalizar ou para aprendizado. Nessa zona, não há
interferência com as criaturas, tanto as que se comprazem com a situação quanto com as as revoltadas
e infelizes, escravas dessa zona. O que há, de vez em quando, é o "fogo purificador" que desce a essas
zonas trevosas, para libertar alguns escravos conscientes de seus erros milenares e reconhecem que
só o Bem é o caminho para a Libertação.
Essa descida é feita diretamente pelo Comandante da Coroa da Encruzilhada, com agô dos 7 Exus
Cósmicos e com a autorização dos Orixás. Fora essas esporádicas descidas, não há entrechoques
entre os povos de Jesus e os do Dragão. Há respeito, com vigília mútua. Aqui só é descrito o que e
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permitido (Caboclo 7 Espadas), o que não traz traumas nem por sonho ou pesadelo, são regiões a
milhares de km da superfície terrena.
Estamos em plena zona subcrostal profunda, o Reino do Mal, já citamos que o comando está nas
mãos dos revoltados e insubmissos, que escravizam os negligentes e omissos, há uma dependência
entre eles como há entre o traficante e o viciado em drogas. Nesta zona há também os incautos (almas
penadas e vingativas), arrebanhados pelos Senhores das Trevas, e dessas zonas que partem projeções
para a superfície da Terra, para almas se afinizam ou são iguais a eles, só que encarnados. E por isso
que nem nos tempos negros da Atlântida viu-se tanta bruxaria e feitiçaria como nos dias atuais. Na
verdade, o que impera hoje é o que poderíamos qualificar de Kiumbanda, um verdadeiro Bruxedo, com
as subpráticas de magia negra.
Como dissemos, os que estão nas zonas abismais não "sobem" em virtude de não conseguirem
burlar a vigilância dos Guardiões da Zona Pesada, mas suas vibrações ou emanações mentofluídicas,
segundo a Lei, não podem ser desagregadas e acabam por alcançar os encarnados sintonizados,
podendo interpenetrar até o túnel de triagem vibratória. Essas zonas subcrostais vivem em simbiose
entre si e com os humanos que se afinizam.
A tarefa não é fácil por parte do plano astral superior para frenar e mudar o atual estado de coisas.
No Movimento Umbandista de fato e de direito, suas entidades espirituais procuram de todas as formas
escoimar do planeta essas correntes negras e deletérias, através da orientação aos filhos de Fé
conscientes, para que gradativamente e num crescente possam ser porta-vozes dessas entidades,
fazendo com que se mude estados de coisas que só têm prejudicado a evolução do planeta.
No plano dos Exus Guardiões, sabemos que a coisa é muitíssimo pior e mais grave, muitos são os
que por "dá cá aquela palha" acham-se no direito de evocar Exu Pagãos, para atacarem alguem por
vingança “é o orgulho sobrepondo-se ao bem e ao bom senso”. Não condenamos a defesa contra as
correntes de atrito e choque provenientes de cargas mandadas ou de projeções vibratórias através dos
baixos sistemas de oferendas que visam agredir. Não, não somos contra e até ensinamos como
defenderem-se, mas daí a atacar vai uma distância meridiana. Pior é quando nos deparamos com um
médium magista atacando para aniquilar e, se não intervirmos, acabam desencarnando os seus alvos.
Esses são exacerbados em seus brios e, como processo mnemônico, lhes restabelecemos a
consciência de épocas recuadas, em que usavam a magia como agressão, conquista e poder.
Quando deparamos com magos-negros encarnados que são pontes vivas de magos-negros
desencarnados, seus trabalhos são feitos com a interferência direta do astral inferior que lhes obedece
fielmente, com uma relação de dependência vibratória entre os 2 planos. Ele é alimentado e consegue
seus intentos através de seus comparsas do astral inferior. Por outro lado, os mesmos obtêm do mago-
negro elementos de que necessitam para satisfazerem seus instintos e desejos, não poucas vezes
utilizam-no na satisfação de seus desejos libidinosos (é como se o mediunizassem no ato sexual) e
outros tantos vícios. Como vêem, fica difícil quebrar esta recíproca corrente de sugação, são parasitas
uns dos outros e se comprazem disso, e aparentemente conseguem seus objetivos, encarnados e os
desencarnados.
Como atuam os magos-negros desencarnados e encarnados, e como são feitos seus trabalhos ou
suas artes mágicas inferiores - destacamos que há operadores de magia encarnados que trabalham
com elementos de reação e projeção mágica grosseiros, mas com ajuda dos seus auxiliares
desencarnados de baixíssima estirpe, às vezes conseguem seus objetivos. Esses auxiliares apelam
para a força bruta, para a violência, e batem nos corpos astrais das criaturas visadas, na expectativa de
matá-las, algo que não conseguem, mas ferem os corpos sutis, trazendo ao corpo físico os tão
famigerados distúrbios neurovegetativos, tais como sudorese, dores de estômago, sensação de
desmaios, batedeira no peito (ligeira taquicardia), sensação de aperto, depressão, sensação dolorosa
no corpo todo e dores na cabeça refratárias aos mais potentes analgésicos. O indivíduo visado por
algum motivo estava predisposto abriu brechas de entrada para essas forças agressivas.
Outros operadores da baixa magia, usam de elementos próprios do indivíduo visado, catalisam
certas energias, atraindo-as e projetando-as sobre suas vítimas, utilizam-se também de Seres
astralizados que se encarregam de desmaterializar certas energias ou objetos para materializá-los
próximo ao indivíduo visado, ou dentro de algum órgão seu, que sem dúvida será atingido, e se não for
cuidado a tempo poderá realmente fazê-lo desencarnar.
Muitos perguntarão: Como pode alguém tirar a vida de um seu semelhante através da ação mágica
inferior contundente? Seria o mesmo que perguntar, por que há ciúmes e homicídios, que com uma
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arma inferior contundem e matam... Isso em nível individual, pois qual magia negra maior haveria que
os tão famigerados mísseis, bombas etc? Não são as mesmas coisas? Sim, mas as magias são
diferentes, mas ambas matam. Concluimos que a macumba ou feitiço existe e, como tal, mostra o
estado de atraso em que se encontra a e sua humanidade, a mesma que promove a guerra fratricida...
Voltando, após conseguirem o objeto desejado, pertencente ao indivíduo, fazem trabalhos de
imantação, condensação e projeção das energias deletérias, que alcançarão a vítima, como elemento
radiante emite frequências peculiares às dele, sendo pois rastro astro-etérico para os projéteis mágicos
inferiores conseguirem atingir o alvo. Às vezes, seguindo o rastro astral, os auxiliares desencarnados
rebaixam o campo vibratório próximo ao ser, fazendo-o ficar à mercê das cargas que lhe foram
arremessadas, através de seu próprio objeto.
As oferendas ritualísticas para os Exus Guardiões, são reposições para a Natureza de algo que se
tirou ou vai se tirar, é a própria manutenção do equilíbrio mágico-vibratório, mantendo inclusive a própria
vida física, pois movimenta as forças vitais. Entendamos oferenda como visando algum benefício e
nunca achando que a oferenda é para os Exus dela se comprazerem ou degustarem as iguarias e
bebidas que se lhes ofereçam. A barganha só pode acontecer na Kiumbanda, com os Kiumbas e Exus
Pagãos, mas nunca com o Exu Guardião. O Exu de Lei, na linha justa, pode ajudar os filhos de Fé em
seus pedidos, em suas necessidades ou dificuldades, mas de acordo com o merecimento, através das
oferendas ritualísticas, relacionado com a magia vibratória57.
Na Umbanda fazemos diferenciação entre Força Exu (Exu bara) e o Exu Entidade. Exu bara ou
elegbara são as forças sutis que a tudo presidem. Aí que está a diferença fundamental entre o
Candomblé e a Umbanda. E mesmo Exu, Entidade Sobrenatural, segundo os Yorubás, e pouquíssimos
são sabedores, tem qualidades. Exemplo: (axé). É também o Elebara, o Senhor das forças que se
cruzam nos caminhos vibratórios (lonan), sendo pois princípio básico e dinâmico de expansão (energias
direcionadas) e crescimento (energias refeitas). É como falamos, segundo o conceito hermético de
Umbanda, o Senhor dos Entrecruzamentos Vibratórios ou Caminhos (trajetórias) das Linhas de Força,
sendo pois o Agente da Magia Universal.
Dentro das forças cósmicas, como Senhores dos movimentos, mais ligados à terra-a-terra, temos
os Exus do fogo, da água, da terra e do ar. Isso, em magia, num primeiro ângulo de interpretação, pode
significar: os Exus do fogo: aqueles que manipulam as energias radiantes; os Exus da água: aqueles
que manipulam os elementos fluentes; os Exus da terra: aqueles que manipulam os elementos em
coesão ou condensados; os Exus do ar: aqueles que movimentam os elementos expansivos. E segundo
as Leis Cósmicas superiores, os Elementares, que também se agrupam, segundo seu estágio evolutivo,
em Elementares do fogo, da água, da terra e do ar.
São também os Exus Guardiões, como manipuladores das Linhas de Força, Senhores dos
Elementais e Formas-pensamento, que eles usam para vários fins, segundo a necessidade, surgindo
assim o Elemental inferior. O fazem através de sutilíssima e especializada movimentação da magia
astroetérica, a qual é toda fundamentada na origem das forças sutis da Natureza e de seus os Orixás,
Senhores da Luz que transmitem suas forças através de seus pontos de origem, isto é, através dos
pontos cardeais de onde elas emergem ou por onde elas vêm.
Assim é que norte - Exu Pinga-Fogo (terra); sul o Exu Gira-Mundo (fogo); oeste, Exu Tranca-Ruas
(água); leste, Exu Marabô (ar). No entrecruzamento dos 4 elementos temos a ação do Exu Tiriri. Na
movimentação superior, temos, na linha de força mental feminina, o Exu Pomba-Gira e na linha de força
mental masculina, o Exu 7 Encruzilhadas. Também podemos, para fins mágicos, equilibrá-los na roda
cabalística da encruzilhada.
Na lei de pemba, segue como na Umbanda, dentro dos
preceios da Grafia dos Orixá, compostos por flecha e chave,
que são:
(a) Exu 7 Encruzilhadas; (b) Exu Tranca-Rua; (c) Exu
Marabô; (d) Exu Gira-Mundo; (e) Exu Pinga-fogo; (f) Exu
Tiriri; (g) Exu Pomba-gira.
57
Oferenda ritualística:
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Como se vê, as flechas são direcionadas de cima para baixo, mostrando a atividade do Exu
Guardião no terra-a-terra, mostrando que sua função vem coordenada por cima, com ordens dos Orixás
seus prepostos, os guias, os protetores etc.
Umbanda conforme o grau de evolução. Devemos então compreender e entender todos os aspectos
envolvidos na Umbanda, desde o mais popular até o mais iniciático, compreender que cada um
caminha conforme a necessidade, vontade e entendimento.
ORIXÁS – SANTOS
Oxalá, Orixalá, Obatalá – Jesus Cristo, Senhor do Bonfin – 4 e 25 de dezembro
Oxossi – São Sebastião – 20 de janeiro
Ogum – São Jorge – 23 de abril
Xangô – São Jerônimo, São João Batista, São Paulo e Santo Ivo – 13, 24 e 29 de junho e 13 de setembro
Yori – São Cosme, São Damião e Doum – 27 de setembro
Yorimá – São Cipriano – 13 de maio
Yemanjá – N. Sra. dos Navegantes, N. S.. da Glória. N. S. da Conceição e N. S. das Graças 2 de fevereiro
Yansã – Sta. Bárbara, Sta. Catarina e Sta. Marta
Oxum – N. Sra. da Imaculada Conceição, N. Sra. Aparecida, N. S. das Graças 8 de dezembro
Obaluaiê – São Lazaro. São Roque e São Bento
Iewá/Ewá – Santa Luzia – 13 de dezembro
Oxoguiãn – Menino Jesus de Praga
Oxumarê – São Bartolomeu
Ossayn – São Benedito
Omolú – São Lázaro – 1º de novembro
Xapanã – Senhor Jesus dos Passos
Egunitá – Sta. Sara Kali
Ciganos – Sta. Sara Kali – 25 de maio
Linha das Almas – São Cipriano
Oiá-Tempo, LOguman – Santa Clara
Obá – Santa Joana D'Arc
Nanã Buroquê – Santa Ana – 26 de julho
Exu – Sto. Antonio da Lapa, São Cipriano – 13 de agosto
O Sincretismo parece algo incorreto, em termos de buscar a vibração originária dos Orixás,
principalmente se considerarmos que, os Orixás são forças ou Energias sutis da Natureza, e que nunca
tiveram forma humana. A necessidade de se instruir, cada vez mais e melhor, a Umbanda e seus fieis,
de se buscar nossa identidade cultural é a melhor forma de se reduzir as diferenças básicas de culto e
ritual que existem nos Templos, afinal, elas apenas servem para manter desunida nossa religião e seus
seguidores, alem de exposta ao surgimento de várias deturpações; deturpadores e agressores que só
servem para macular, nossa Fé e o trabalho dos verdadeiros e sinceros Umbandistas.
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diretrizes, encontramos o culto, o trato e o usufruto, por parte de médiuns e espíritos, dos benefícios
alojados nestes logradouros naturais.
O Caboclo das 7 Encruzilhadas sempre orientava quanto a importância dos trabalhos efetuados
nos rin-cões da natureza, no tocante principalmente a limpeza, reajustamento e fortalecimento dos
centros de força (chakras) e plexos nervosos, desintoxicação perispiritual, e assepsia da aura.
Alguns pensam que as florestas, rios, mares, pedreiras etc. São lugares somente destinados a
louvação dos Orixás, o que é um engano. Em realidade, quando nos direcionamos a estes lugares,
somos nós, médiuns, que recebemos as graças e os cuidados que todo aquele que serve de
medianeiro à ação dos espíritos bons necessita ter.
Durante um gira ou sessão nos campos vibratórios, somos ofertados por nossos Guias e Protetores
com uma contínua carga de fluídos positivos, cujos elementos constitutivos são retirados das flores,
folhas, raízes, água doce, água salgada etc. Neste aspecto, o trabalho de nossos amigos espirituais é
facilitado, pois estando seus aparelhos em contato direto com a natureza, e por isto sujeitos à influência
das energias dali emanadas, a missão de impregnação fluídica positiva torna-se mais eficaz, o que seria
difícil acontecer longe destes campos. Devido ao acúmulo de cargas eletromagnéticas densamente
negativas sobre as cidades, produto do atual estágio consciencional e comportamental das pessoas, os
fluídos dos sítios vibratórios sofrem, quando direcionados a outro lugar, o ataque de energias negativas
chamadas formas-pensamento e também de espíritos de baixa vibração (kiumbas desqualificados), que
impedem, total ou parcialmente, que aquelas energias cheguem ao seu destino.
Desta forma, a natureza constitui-se em fonte de equilíbrio, reequilíbrio, harmonização,
desintoxicação, as-sepsia, imantação e caridade, frente aos trabalhos de Umbanda. Os Orixás são
aspectos da Divindade, altas vibrações cósmicas que se rebaixam até nós, propiciando a apresentação
da vida em todo o Universo. Cada um dos orixás tem peculiaridades e correspondências próprias na
Terra: cor, som, mineral, planta regente, elemento, signo zodiacal, essências, ervas, entre outras
afinidades astro-magnéticas que fundamentam a magia na Umbanda por linha vibratória.
Encontraremos nos sítios vibracionais dos orixás sempre os três reinos: animal, vegetal e mineral.
Os sete sítios vibracionais principais são: mar, praia, rio, cachoeira, montanha, pedreira e mata, os
quais descrevemos a seguir:
MAR: tudo no mar é movimento. Seu incessante vai e vem é a própria pulsação da vida, com sua
expansão e contração, cheia e vazante, levando tudo o que é negativo, transformando-o e devolvendo
convertido em positivo. Seu próprio som expressa essa possante e magnífica transformação.
PRAIA: tem praticamente a mesma composição do mar, sendo condensadora, plasmadora,
fertilizante e pro-piciatória. Faz um potente equilíbrio elétrico, desimpregnando, descarregando
excessos e promovendo o equilíbrio da energia interna do indivíduo.
RIO: condutor, fluente, sem ser condensador, faz as energias fluírem, e também vitaliza. É muito
importante numa purificação astro-física do indivíduo e na eliminação de cargas negativas.
CACHOEIRA: encontramos elementos coesivos das pedras (mineral) e água potencializada na
queda da ca-choeira, que produzem ou conduzem várias formas de energia. Como as águas fluem num
só sentido, purificam, descarregam, vitalizam, equilibram e fortalecem o indivíduo com um todo (no
físico-etérico).
PEDREIRA: reestrutura a forma, regenera, fixa, condensa, plasma e dá resistência mental, astral e
física ao in-divíduo.
MATA: condensa prana (energia vital), restabelece a fisiologia orgânica, principalmente a psíquica,
fortalece a aura, o campo astral, o eletromagnetismo, a saúde, o mediunismo, plasmando forças sutis.
MONTANHA: mesmo procedimento acima, havendo predominância dos elementos eólicos.
16. OS ELEMENTARES
São os Espíritos que estagiam na Natureza, em vários aspectos, preparando sua constituição astral
para que lhes seja propiciada e concedida sua primeira encarnação afeita ao sistema evolutivo do
planeta Terra. Na verdade, estão agregando ou imantando sobre si, com o auxílio dos técnicos do astral
especializados nesse mister, vários elementos da Mãe Natura. Assim iniciam pelos processos de
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agregação, desde os mais simples aos mais complexos, através da passagem pelo reino mineral em
seus diversos graus evolutivos.
Esse processo, em geral, é feito em zonas subcrostais; após esse período variável, esses Espíritos
imantam sobre si os elementos vitais dos vegetais, também obedecendo a escala evolutiva do reino
vegetal. Passam-se milênios até o Elementar consega e imantar os elementos vitais do reino animal.
Quando aí estagiam, vão impregnando-se de experiências e vivências dos vários filos animais, até
atingirem os mais complexos. Nessa fase já têm corpos astrais, embora mal caracterizados e rústicos,
como formas básicas já delimitadas. Têm sensibilidade, instinto e todos os demais atributos minero-
vegeto-animais.
Nesse período, duas etapas podem ser seguidas: A primeira é o estágio em sítios sagrados e
elevados da natureza, onde se aperfeiçoarão e darão formas belas e humanas aos seus corpos astrais,
ainda rústicos e mal delimitados, e dependendo do estágio evolutivo, estarão com seus corpos astrais
mais parecidos com "homempedra", com "homem-árvore" ou com "homemanimal". Eles, em verdade
não são nem nem do bem, nem do mal, são apenas Seres Espirituais afetos à órbita gravitacional
kármica do planeta que estão aguardando ajuste definitivo em sua matriz perispirítica (1º corpo astral).
Eles evoluíam e passaram à categoria de Elementares Superiores, que se agrupam em 4 classes: da
terra, da água, do ar e do fogo.
Esses Elementares não habitam a pedra, nem o vegetal e nem o animal, como muitos querem
doutrinar, e a Corrente Astral de Umbanda doutrina que esses Espíritos haurem do mineral, do vegetal
e do animal elementos necessários às suas próprias experiências e necessidades, mas não ficam
dormitando na pedra, respirando no ritmo vegetativo nos vegetais ou que adquirem instinto, no animal.
Com seus corpos astrais puros e bem-formados, esses Elementares estagiam nas matas, nos
mares ou praias, nas montanhas, rios, cachoeiras e em reinos pré-hominais, antes de encarnarem pela
1ª vez, na terra. São da terra – os que habitam ou estagiam nos elementos sólidos; são da água – os
que estagiam no conhecimento dos vários líquidos, inclusive o próprio sangue e elementos sexuais
(esperma); são do ar – os que estagiam no conhecimento de processos vitais e expansivos; são do fogo
– os que ficam sob os Senhores dos Éteres, Senhores das Forças Sutis, os Orixás, que lhes dão forma
final em seus corpos astrais.
Obsevando essa classificação, todos podem ser evocados em favor de benefícios vários, pois são
puros e seus auras vitalizarão positivamente as pessoas submetidas às suas vibrações, ao mesmo
tempo que eles mesmos vão adquirindo um karma positivo. Eis porque, muitas vezes, os evocamos em
certos trabalhos, como nas oferendas – eles chegam, tomam ciência do preceito e pedidos, e vitalizam
potentemente o aura das pessoas prarticipantes do trabalho.
O Elementar Superior, é conhecedor da Natureza e ajuda várias entidades espirituais na
manutenção energética de seus aparelhos, utilizando-se até mesmo de raios ultravioleta, que queimam
larvas de ordem mental, astral e física. Esse Ser Superior por alcançar os níveis superiores, já adquiriu
um karma ativo em positividade; mas há também os inferiores, que não alcançaram os reinos de
aperfeiçoamento em sítios sagrados da Natureza, sendo perigosíssimos em virtude de terem sido
usados e viciados, segundo o livre-arbítrio, por irmãos das Trevas, que os usam para os mais baixos e
torpes objetivos. Esses Elementares ainda continuam com seus corpos astrais grosseiros e
descomunais, formas atormentadas, sem o mínimo requinte da estética; são anômalos em suas formas,
e muitos com seus mentais hipnotizados, se encontram como verdadeiros monstros ou pobres duendes,
já com pesados fardos e doloroso karma passivo (negativo) a ser resgatado.
São esses Espíritos Elementares inferiores que em verdade poderiam ser chamados de Súcubos e
Íncubos, ou espíritos vampiros, que habitam as encruzilhadas de ruas, os cemitérios, os locais onde há
muita profusão de álcool, matadouros, prostíbulos, etc.
Esses Espíritos são sedentos do desejo de encarnar, querem sentir o sangue, o esperma, o sexo,
etc., ai o perigo de evocá-los sem se o devido conhecimento ou outorga, e mesmo aqueles que
desconheçam sua existência, alimentam as encruzilhadas de ruas e os cemitérios, com sangue, carnes
sangrentas, álcool e outras bebidas alcoólicas. Esses Elementares Inferiores são fontes constantes de
larvas vorazes, que baixam o teor vibratório dos atingidos, causando-lhes transtornos imensuráveis,
profundamente danosos ao atingido, sendo o caso, procure o dirigente do Terreiro para as providencia
de restauração do campo energetico afetado
São esses Elementares Inferiores que muitos videntes, sem orientação, quando vêem, dizem
serem Exus, mas esses Espíritos não são da Natureza; uns dizem que não têm vida própria, sendo
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comandados por outras mentes, e que são apenas matéria dinamizada, sendo destruídos quando
terminam ou deixam de alimentá-los. Mas ao contrário, esses Elementares são Espíritos indestrutíveis,
portanto não foram criados por mente nenhuma e estagiam na Natureza.
Alguns confundem Elementais, que são formas-pensamento, ou seja, a matéria astral plástica que
pode ser transformada e dela fazer-se como se fosse um Ser com vida própria, não passando de um
boneco de matéria astral, sendo sim, destrutíveis, só existem enquanto for alimentado, por correntes de
pensamentos, sendo logo a seguir destruído, e seus resquícios queimados pelos lixeiros do astral.
Portanto, não confundamos elementais, que são formas-pensamento sem vida própria, com os
Elementares, que são Espíritos no início de sua fase evolutiva, razão porque são chamados de
Elementares, básicos dentro da hierarquia espiritual planetária.
Esses Elementares atendem a certos sinais da Lei de Pemba, bem como a sons básicos da própria
Natureza, estes sinais, são os da Geometria Astral, e é como se eles se alimentassem vibratoriamente
de suas formas, que movimentam certas Linhas de Força, as quais eles imantam em seus corpos
astrais.
Esses devem ser combinados e voltados para o ponto cardeal adequado, lembrando apenas que o
norte relaciona-se aos Elementares da terra, o sul aos Elementares do fogo, o leste aos Elementares do
ar e o oeste aos Elementares da água.
Os Elementais Superiores se apresentam com forma semelhante à humana. De acordo com a
variação de consciência e emoção produzem mudanças em sua coloração e até mesmo em sua forma.
Usam seu corpo astral e quando necessário, até materializam seu veículo etéreo. A forma astral, de
acordo com revelação e depoimento de videntes, consiste numa aura esférica multicolorida energética.
O veículo etérico dessas entidades é que lhes permite um senso de individualidade. Nas épocas de
crescimento, germinação e desenvolvimento dos vegetais, a vitalidade e atividade desses seres
aumenta pelo contato maior com o mundo físico, tornando-os mais visíveis aos médiuns videntes,
quando não se materializam temporariamente, dançando e brincando como seres humanos, vejamos:
NO ELEMENTO FOGO: Esse elemento, e todos os seres que habitam o mesmo, representam a
maior força possível, uma vez que são a expressão do próprio Fogo Sagrado de onde provém as várias
chamas atuantes nos universos. A ação qualificadora deste elemento provém das atividades vulcânicas
e grandes queimadas. No corpo humano, esse elemento funciona através da temperatura, expressões
emotivas e psíquicas, dominando as paixões, o ser humano aproxima-se desses seres.
Trabalhando com o fogo temos: Salamandra, Njami (Sibéria), Ucha (Índia) Boitatá. As Salamandras
se apresentam como correntes de energia ígnea, que se precipitam, sem se afigurarem como seres
humanos. Atuam nas energias ígneas solar e do fogo em geral.
NO ELEMENTO ÁGUA: Este elemento e os seres que fazem parte dele, estão relacionados ao
emocional, tendo a função de depurar o corpo especifico, ou seja o Astal. No plano físico, são grandes
agentes de purificação da atmosfera e principalmente na agricultura. Sua ação qualificadora é
demonstrada em enchentes, maremotos etc. No corpo humano, o elemento líquido representa 70% do
seu volume. Livres das fraquezas, através da firmeza, nos aproximamos dos Seres da Água.
Trabalhando com a água temos: Ondina, Nereida, Sereia, Naiade (grécia), Uiara, Mãe D’água, as
Sereias que ficam perto dos Oceanos, rios e lagos, de forma graciosa e energética. Nas cachoeiras
estão as Ondinas, que muito ajudam nos trabalhos de purificação realizados pela Umbanda nas
cachoeiras.
NO ELEMENTO TERRA: Esse elemento e seus dinamizadores trabalham para que a humanidade
tenha corpos perfeitos e possam desenvolver suas atividades espirituais a nível cósmico. A ação
qualificadora destes seres é representada por vulcões e terremotos. No nosso corpo, este elemento é
representado pelos sais minerais. Livres da ganância nos aproximamos dos Seres da Terra.
Trabalhando com a terra temos: Gnomo, Duende, Fada, Dríade, Elfo, Pã, Flor do Campo, Curupira,
Saci. Nas florestas temos as Dríades, ligadas ao campo vibratório de Oxossi, possuem cabelos
compridos e luminosos, são de rara beleza e trabalham diretamente nas árvores. Os Gnomos das
árvores trabalham dentro do duplo etérico das mesmas. As Fadas manipulam a clorofila das plantas,
estabelecendo a multiplicidade dos matizes e fragrância das flores, formando as pétalas e brotos. Estão
associadas à vida das células da relva e outras plantas. Os Duendes que cuidam da sua fecundidade,
das pedras e metais preciosos e semi-preciosos.
NO ELEMENTO AR: Esse elemento e seus dinamizadores são de extrema importância para a
manutenção da vida no plano físico. Sem o Ar, o ser humano não pode sobreviver. A atividade benéfica
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dos Seres do Ar é sentida na brisa, no impulso dos barcos, navios e aviões. Sua atividade qualificadora
está nos furacões, ciclones, tempestades. No corpo do homem o ar está na respiração, no alento divino.
Com a constância, o homem aproxima-se dos seres do ar. Trabalhando com o ar temos: Silfo, Sílfide,
Íris (Grécia), Indra (Índia), Bórea (Grécia). Os Silfos que estão sob a regência de Oxalá. Como as
Fadas, se apresentam com asas, movimentando-se com extrema rapidez.
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Existem duas formas de aplicação dos sinais riscados nos terreiros: A primeira é comum e exterior,
ou exotérica: se prende a farrapos de certos conhecimentos, oriundos da Cabala, sobre os sinais ou
símbolos, tais como triângulos, círculos, cruzes, pentágonos, estrela dos magos, etc., que misturam e
riscam, às vezes de mistura com os sinais deturpados dos signos e planetas.
Há mais os que inventaram, e que riscam, simbolizando a lua, o sol, linhas em curvas e as famosas
setas ou flechas, iguaizinhas a essas que indicam o tráfego dos veículos... essas mesmas de formato
"standard", generalizadas para todas as linhas, para todas as entidades. A cada um, segundo as suas
luzes... A quem mais tem, ainda lhes será acrescentado e a quem nada tem, ainda lhe será tirado...
assim está, mais ou menos, nos Evangelhos do Cristo.
A segunda forma, é interna ou esotérica, é de uso exclusivo das entidades astrais, os verdadeiros
Caboclos, Pretos-Velhos e Criancas, etc. Só eles são quem riscam e manipulam estes pontos, quando
tem a felicidade de o fazer, através de um médium de contatos positivos ou reais.
Esta forma é ensinada, excepcionalmente, a alguns filhos de fé, destes raros aparelhos cônscios de
suas responsabilidades ou missões."
Os pontos cabalísticos riscados com Pemba de calcário representam uma grafia de projeção
bidimensional de símbolos que se revestem de todo poder mágico, que as forças cósmicas lhe
oferecem. Muitos tentaram, mas não conseguiram mostrar os fundamentos ocultos da lei de Pemba, ou
dos pontos riscados. É por isso que não se pode copiar e nem interpretar tais pontos.
Só a Umbanda pode fazê-lo justamente por ser escritas por Guias, que evocam os sagrados Orixás
e sabem o significado do que fazem. Para o Umbandista, o ponto riscado é um instrumento para os
trabalhos magísticos efetuados para entidades, afinal de contas ele possui um grande significado e
valor mágico.
Na verdade é o selo, o cartão de visitas, a identificação, o brasão e bandeira da entidade. É uma
espécie de campo de força onde o instrumento utilizado pela entidade em seu efetivo campo de
trabalho é a Pemba. E esta maneja as forças de sorte a lhe conferir afinidade com a entidade,
identificado a quem ela se subordina, nem como os seus domínios ao ser usado para riscar o ponto.
A Pemba e um instrumento sagrado da Umbanda, pois nada pode se fazer com segurança sem os
pontos riscados. A Pemba e confeccionada em calcário e modulado em formato ovóide alongado, e
serve para, ao riscar, estabelecer ritualisticamente o contato vibratório com as energias cósmicas.
Os pontos riscados são verdadeiros códigos registrados e sediados ao mundo espiritual, eles
identificam poderes, tipos de atividades, e os vínculos iniciáticos da falange. Quando são traçados sem
conhecimentos de causas, não projetam sua grafia luminosa e não passam de rabiscos inócuos. Como
podemos ver, os pontos riscados é magia, então para se utilizar deles é necessário o devidos
conhecimentos. O irmão umbandista pratica a magia com sabedoria, pois ao utilizar a magia contra
alguém, muitas criaturas poderão ter suas vidas prejudicadas, pois mesmo sem atingir o alvo, a lei do
retorno é inevitável.
Costuma-se dizer que não pode existir um terreiro de Umbanda, sem o testemunho da pemba. O
ponto riscado é uma “ordem” escrita a uma série de entidades. Quando um médium risca um ponto
irradiado por uma entidade, está mobilizando a falange que com ela trabalha, ou outra, direcionando a
energia mobilizada para o objetivo desejado, dependendo do merecimento do consulente e da ética do
médium.
Os pontos riscados obedecem à vibração original ou flecha. Tudo começa com 1 simples ponto (1
ponto sozinho nada produz em termos de magia, mas vários pontos geram uma linha e várias linhas
fazem um ponto riscado).
Todavia é importante saber
que o ponto riscado não produz
nenhum tipo de magia se não for
impulsionado por quem sabe e
pode fazer. Vemos em muitos
centros de umbanda médiuns
riscando pontos que de fato nada
têm a ver com os princípios dos
pontos riscados.
É possível que em alguns casos a espiritualidade, considerando o merecimento do consulente e o
desconhecimento bem intencionado do médium, além de seu real desejo de manipular forças amorosas
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para aquele consulente, promova o necessário para o auxílio. Não se engane, todavia o médium
achando que está promovendo magia com pontos sem os elementos básicos dos quais eles se
compõem.
Os sinais aqui apresentados são os chamados sinais positivos, que propiciam apenas magia
branca. De forma que não adianta a ninguém tentar fazer outro tipo de magia usando estes sinais. Os
sinais negativos, os chamados ocultos, não podem ser revelados.
Elementos básicos de identificação dos pontos riscado, oriundos dos desenvolvimentos das linhas,
eles são três: FLECHA, RAIZ E CHAVE.
FLECHA ou vibração forma (identifica a forma como a entidade se apresenta): A Flecha, que é
baseada na linha, que por sua vez é formada de pontos, representa o equilíbrio e a dualidade sendo,
portanto, a vibração original ou reflexo da escrita divina. Sempre orientada para o alto, para o céu, em
louvor e respeito às divindades que a ensinaram aos homens. No movimento da síntese da umbanda
existem três manifestações formas: Caboclos - Preto Velho – Criança.
RAIZ ou linha (uma das 7) na qual a entidade trabalha: Orixalá, Ogum, Oxossi, Xangô, Yemanjá,
Yori e Yorimá.
CHAVE (identifica o grau hierárquico da entidade): Orixá - Guia - Protetor ( E também se é chefe de
legião, chefe de falange ou de sub falange).
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Egito, da China, etc.., todos zelando pela única e verdadeira Tradição, que é, em substância, a eterna
Lei Divina que rege todas as correntes.
Dizemos velando pela verdadeira tradição-isso não nos cansamos de frisar- porque essa tradição,
essa cabala que se espalhou do Oriente para o Ocidente, após o famoso "Shisma de Irshu" e pela qual
quase todo o esoterismo se pauta, é falsa, foi deturpada pelos hebreus, que foram tão infelizes, ou
melhor, tão castigados, que acabaram deixando cair as 78 lâminas nas mãos seus antigos donos - os
sacerdotes egípcios, que as escondem até hoje. Todavia, o livro Astral existe, ou seja, o original dessa
Cabala Ária ou Nórdica. Está nos arquivos astrais dessa confraria, aos quais nossos Guias têm acesso.
E foi precisamente há pouco mais de um século, (segundo a palavra de um mago astral que se nos
apresentou com o nome de "Caboclo velho Payé") que houve uma importante reunião nessa Confraria,
para serem debatidos certos aspectos sombrios, que estavam influindo negativa e pavorosamente
sobre o carma individual, grupal, e coletivo das criaturas adeptas ou praticantes das chamadas seitas
afro-brasileiras.
Debateram a questão e chegaram a conclusão de quem urgiam providências. Um meio foi
escolhido como o mais adequado: uma interpenetração nessa coletividade, de uma nova corrente
astral, afim de opôr resistência, combater e entrar com a doutrina, completamente postergada nesse
meio. Como procederam? Ora, ligada ou fazendo parte também dessa Augusta Confraria, existe uma
poderosa corrente conhecida em várias escolas como dos Magos Brancos. Urgia sua cooperação
imediata para essa missão, pois era a única dotada de certos poderes, de certos meios, de certos
conhecimentos apropriados para enfrentar esse dito meio.
Isso porque era patente estar esse meio contaminado pelo que existe de mais escuso no baixo
astral, tudo sob a orientação ou comando voraz das legiões negras, ou seja, dos mais conhecidos e
endurecidos magos negros do astral e de todos os tempos, ali atraídos, dada a mistura de ritos
fetichistas, aliados a um baixíssimo sistema de oferendas.
Reunida a corrente dos Magos Brancos, debateram a questão e logo foram sendo escolhidos os
"pontas de lança", os vanguardeiros, para essa nobre e espinhosa missão. E assim foi que começaram
a recrutar os pretos velhos, os caboclos, já no grau de Guias (porque, esses, por sua vez, recrutaram
outros afins) que, como espíritos velhíssimos- dado o número de reencarnações esgotadas -
acumularam pela experiência, pela sabedoria, os conhecimentos adequados da Magia, pois essa seria,
como foi, a "arma" mais indicada para dar início a essa batalha gigantesca da luz contra as trevas.
Dessa reunião - em que se lançou mão de uma antiquíssima e poderosa corrente, e em que se
recrutaram outros espíritos elevados e afins ao carma coletivo dessa massa tida como de adeptos dos
cultos afro-brasileiros, outra ação também ficou logo assente: incrementar os meios mediúnicos para
que essa ação se firmasse com maior força de expressão sobre a credulidade e consequente aceitação
dessa massa.
Fizeram ressurgir também um poderoso mantra, ou Nome Sagrado, que identifica essa
antiquíssima Corrente dos Magos Brancos do Astral e que , por força dessa adaptação de sons e
fonemas, em nosso idioma, veio precisamente a ser pronunciado com UM- BAN- DAN ou Umbanda,
para ser, como foi e é, a Bandeira para esse novo Movimento. (W.W. da Matta e Silva).
Aruanda para os Umbandistas é o local de morada dos Espíritos, ou seja, o mesmo Céu dos
católicos, dos judeus, dos islâmicos, etc. Sabemos que cada agremiação religiosa existente no mundo
tem sua origem e localização em alguma parte do grande astral, e consequentemente tem os Espíritos
que a dirigem, controlando, auxiliando, magnetizando, irradiando forcas benéficas, para que essa
religião possa se efetivar positivamente no plano terrestre, como via ascensional para Deus.
Portanto estamos intimamente ligados com a religião que professamos (desde que a tenhamos de
alma e coração), e estamos ligados a toda espiritualidade regente dessa religião. Então, como todas as
religiões, a Umbanda também têm seu assentamento na espiritualidade e possui locais específicos para
o seu trabalho, tendo como moradores Espíritos afins aos seus postulados, todos vivendo
harmoniosamente, disciplinados e com o mesmo Espírito de iniciativas e metas.
Aqui trataremos especificamente da Umbanda. O plano espiritual ostenta-se por toda à parte, em
redor de nós ou de espaço delimitado. Tudo o que existe nas Confrarias espirituais é produto do poder
mental de seus habitantes, que moldam a paisagem espiritual pelo pensamento e vontade criadora,
moldando vestes etéreas que os cobrem, bem como as habitações e tudo o que existe em que lhe
apraz viver.
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Existem inúmeras Colônias espirituais no plano astral da Terra. Colônias são cidades espirituais
que abrigam os desencarnados temporariamente. As Colônias podem ser pequenas, medias ou
grandes, dependendo do trabalho efetuado perante a espiritualidade.
As Confrarias, por localizarem-se em Camadas Concêntricas Superiores, não são assediadas por
Espíritos trevosos, portanto não tem nenhum sistema de defesa a não ser a fé, o amor e a luz de Deus
por proteção. Lembre-se que os Espíritos trevosos não adentram de maneira nenhuma as Camadas
Superiores de Luz, devido a sua baixa espiritualidade. Se adentrassem, seus corpos mentais não
aguentariam a superioridade do local. Nas Confrarias existem moradias, praças, grandes hospitais,
escolas, bibliotecas, jardins, casas de repouso, locais para reuniões e palestras.
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Ainda de modo diverso do que ocorre com o cordão de prata – que desaparece após a dissociação
do conjunto corpo físico/duplo etérico, por ocasião da morte biológica -, o cordão de ouro, como
elemento sutil de estrutura mental, sobrevive aos choques e entrechoques biológicos de desencarnação
e reencarnação ao longo dos milênios. O cordão de prata tem uma atuação física e extrafísica, por
participar da parafisiologia do corpo astral e da fisiologia do corpo físico. O elemento mental do cordão
de ouro, entretanto, possui dupla atuação extrafísica.
Ele representa a conexão mente-perispírito e serve
como ligação do plano dos sentimentos ao das emoções.
Sua atuação, por isso mesmo, escapa às formas
convencionais de observação pelos sensitivos e médiuns.
CORDÃO DE COBRE - O termo cordão de cobre, se
refere ao cordão de prata dentro dos limites da psicosfera
(4 m de distância do cardiochacra). O cordão de prata sofre
mudança de várias cores, conforme densidade do projetor,
seu lastro de energias no momento e conforme local
observado do cordão, seja perto do corpo físico ou do
corpo astral.
Quanto mais próximo ao corpo físico mais carregado das cores vermelho e laranja (cor de cobre), e
quanto mais distante do corpo mais carregado das cores azul, verde, branco, prateado e violeta.
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5. LARÍNGELO – (GARGANTA): Estado de São Paulo, especialmente São Paulo capital e Santos.
Comunicar-se com os outros países é a sua missão.
Santos possui o maior porto da América
Latina, sendo grande responsável pelas trocas
comerciais de importação e exportação de
produtos. São Paulo é uma megalópole vibrante
e multicultural, onde se encontram as mais
diversas culturas estrangeiras, além do maior
aeroporto latino-americano. Há forte presença
de países vizinhos, europeus em geral,
americanos, indianos, árabes, etc. Encontram-
se, por exemplo, restaurantes com culinária de
qualquer lugar do mundo.
6. FRONTAL – (TERCEIRO OLHO):
Região Sul, especialmente Curitiba. Visão,
inovação, transformação futuro... este chakra é
o responsável por planejar e mostrar os rumos
que o país deve tomar, principalmente em
termos sociais.
É a região do país com o melhor índice de desenvolvimento humano. Curitiba é a capital da
sustentabilidade, planejamento, conhecida como cidade-modelo onde tudo funciona. Suas inovações
são exemplo para outras cidades do país. Ali está o Museu do Olho (do visionário arquiteto Oscar
Niemeyer) e as Araucárias com suas pinhas (símbolo da glândula pineal).
7. CORONÁRIO - Foz do Iguaçu. Este é o chakra que se liga à inesgotável Energia Universal da
FONTE. As cataratas têm este papel, de conectar o Brasil com o Divino. Suas águas jorram a pura
energia brasileira, alimentando toda a América Latina (especialmente Argentina e Paraguai, com que
faz fronteira) com a força, liberdade e o poder do Condor.
PARTICULARIDADES:
- Acre: Brasil comprou este estado da Bolívia no início do século XX. Energia mista, por isso alguns
costumam brincar que o Acre não está no Brasil ou não existe.
- Minas Gerais: estado múltiplo e transmutador, com a energia do Plexo Solar misturada com a do Timo.
- Tocantins: parte norte do estado integra o Sacro, parte sul integra o Plexo Solar. Especial destaque para a
região do Jalapão.
- Parati, RJ: cidade entre os estados do Rio e São Paulo que representa a glândula Timo. Arte, criatividade,
magia do ouro e expansão.
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22. BIBLIOGRAFIA
MARGONARI, Neide. As Essências Florais e a Hierarquia Divina.
BESANT, Anne. O Homem e seus corpos
BITTENCOURT, J. M. No Reino dos Pretos Velhos. Rio de Janeiro: Pallas, 1999.
BOFF, Leonardo. Avaliação teológico-crítica do sincretismo. Vozes 71:7, 1977.
BROWN, Diana. Umbanda: Religion and Politics in Urban Brazil. New York: Columbia University Press, 1994.
CAVALCANTI BANDEIRA, Armando. O que é a Umbanda. Rio de Janeiro: Editora Eco, 1973, 2ª edição.
BOZZANO. Ernesto. Os Animais tem Alma.
DIAMANTINO F. Trindade. UMBANDA – Um Ensaio de Ecletismo. Ed. Ícone. E LINHARES Ronaldo Antônio:
IEMANJÁ / OGUM, da Coleção Orixás. Umbanda e sua História. São Paulo: Editora Ícone, 1991. Umbanda
Brasileira - Um século de história. São Paulo: Editora Ícone, 2009
GUIMARÃES Renato. Sincretismos Religiosos Brasileiros
IASSÃ Ayporê Pery. Umbanda - Mitos e Realidades -
W. W. DA MATTA E SILVA. Umbanda de Todos Nós, Mistérios e Praticas na Lei da Umbanda. Doutrina Secreta
da Umbanda, Lições de Umbanda e Quimbanda na Palavra de um Preto Velho. Segredos da Magia de Umbanda
e Quimbanda. Umbanda um Poder da Mediunidade. Umbanda sua Eterna Doutrina. Umbanda do Brasil.
RIVAS Neto. Lições Básicas da Umbanda, Fundamentos Herméticos da Umbanda. O Arcano dos 7 Orixás.
Umbanda – O Elo Perdido. UMBANDA – A Proto-Síntese Cósmica. Exu – O Grande Arcano. Cultura
Umbandística.
RIVAS. W. T. Umbanda é Luz.
LEADBEATER, Charles. W. os Chakras.
LOPES Manoel. Os Sete Reinos Sagrado
SARACENI. Rubens. Os Arquétipos da Umbanda.
OLIVEIRA, Etiene Sales. Umbanda de Pretos Velhos.
MACHADO, Maria Elise. Umbanda o despertar da essência.
SARACENI Rubens. Umbanda Sagrada - Religião, Ciência, Magia e Mistérios - Editora Madras
Federação Espírita de Umbanda. OS Postulados.
JORGE Andrea. Impulsos Criativos da Evolução.
EMANUEL. A Caminho da Luz.
BERNARDI di Ricardo. Reencarnação e Evolução das Espécies.
PIRES, J.Herculano. Mediunidade.
DELANE. Gabriel. A Evolução Anímica
POWELL, Arthur. O Sistema Solar.
O Planeta Terra, sua História, Seu Destino.
CAMPADELLO, Pier. A Origem do Conhecimento.
D’AVILA, Rogério e Imena, Maurício. Umbanda e seus graus iniciáticos.
GUIMARÃES, Mara Teodoro. Umbanda um Novo Olhar.
PINHEIRO. Robson. lém da Matéria – Uma ponte entre ciência e espiritualidade- espírito Joseph Gleber
PEIXOTO. Norberto. Apometria - Os Orixás e as Linhas de Umbanda.
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ANEXOS
SIGNOS DO ZODÍACO, ORIXÁ E ATUAÇÃO
Dos Orixás
SIGNO PERÍODO ORIXÁ Dia/S Horário Cor
Aries 21 de março a 20 de abril Ogum 3ª f 3 – 6h Vermelho
Touro 21 de abril a 20 de maio Oxossi 6ª f 6 – 9h Verde
Gêmeos 21 de maio a 20 de junho Yori 4ª f 12 – 15 h Rosa
Câncer 21 de junho a 21 de julho Yemanjá 2ª f 18 – 21h Azul
Leão 22 de julho a 22 de agosto Orixalá Dom 9 – 12h Br. A.O*
Virgem 23 de agosto a 22 de setembro Yori 4ª f 12 – 15 h Rosa
Libra 23 de setembro a 22 de outubro Oxossi 6ª f 6 – 9h Verde
Escorpião 23 de outubro a 21 de novembro Ogum 3ª f 3 – 6h Vermelho
Sagitário 22 de novembro a 21 de dezembro Xangô 5ª f 15 – 18h Marrom
Capricórnio 22 de dezembro a 20 de janeiro Yorimá Sáb 21 – 0h Br/Preto
Aquário 21 de janeiro a 19 de fevereiro Yorimá Sáb 21 – 0h Br/Preto
Peixes 20 de fevereiro a 20 de março Xangô 5ª f 15 – 18h marrom
*Branco e Amarelo Ouro
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Exu Guardião 7 Encruzilhadas Pomba-Gira Tiriri Gira Mundo Pinga-Fogo Marabô Tranca-Ruas
A Luz do Senhor O Princípio Duplo A Potência Divina A Sra. Dirigente das Princípio ou Ação envolvente, a O Fogo da Glória ou
Tradução Deus Gerante, a Manifestando-se, os Almas Potência Real da potencia que doutrina da Salvação, o
maternidade Puros Lei Guerreiro cósmico
cósmica
Cor vibratória Branco ou amarelo Azul índigo Rosa Marrom Branco e preto Verde Vermelho
ouro
Coronário Frontal Laríngeo Cardíaco Básico Esplênico Plexo Solar
Associado à pineal Associado à Associado à tireoide Associado ao timo Associado as Associado ao baço Associado ao
Chakra/Plexo hipófise suprarrenais pâncreas
Plexo coronal Plexo frontal Plexo laríngeo Plexo cardíaco Plexo sacro Plexo esplênico Plexo gástrico
Ideograma
7º Grau
Horário 09:00 às 12:00 18:00 às 21:00 12:00 às 15:00 15:00 às 18:00 21:00 às 00:00 6:00 às 9:00 03:00 às 06:00
vibratório
Ponto cardeal Sul e Sudeste Oeste Norte e leste Oeste e sul Norte e leste Leste e norte Sul e oeste
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*Nanã Burucum ou Buruquê
Energia Sutil Fogo Câncer Agua Gêmeos Ar Sagitário Fogo Aquário Ar Livra Ar Aries Fogo
virgem terra Peixes Agua Capricórnio Terra Touro terra Escorpião Agua
Senhor primaz da Senhora primaz da Senhor primaz da Senhor primaz da Senhor primaz da força Senhor primaz da Senhor primaz da força
Elemento energia espiritual energia mental energia vital – força sutil ígnea – sutil telúrica – terra força Sutil eólica – ar sutil hídrica – água
Energia masculina feminina etérica fogo
Leão Câncer - Ágata Gêmeos - Sagitário - Ametista Capricórnio - Hematita Touro - Lápis lazuli Áries - Rubi
Mineral Cristais brancos Cristais leitosos Esmeralda Peixes - Topázio Aquário - Turquesa Libra - Turmalina Escorpião - Água
Pedra da lua Virgem - Granada marinha
Número 1 2 3 4 5 6 7
sagrado
Arcanjo Tutor Gabarael Rafael Yoriel Mikael Yramael Ismael Samuel
Chefe de legião Caboclo Urubatão Cabocla Yara Tupanzinho Caboclo Preto-velho Caboclo Arranca toco Caboclo Ogum Dilê
da Guia Xangô kaô Pai guiné
Bebida Vinho branco Vinho branco Refrigerante e mel Cerveja preta Vinho tinto Vinho tinto Cerveja branca
ritualítica de abelha
Bebida Champanhe Champanhe doce Licores doces Vinho frisante Vinho tinto seco ou Vinho branco suave Vinho branco seco ou
ritualística do seca ou ou aguardente Ou Aguardente Ou Aguardente Aguardente ou aguardente Aguardente
Guardião Aguardente
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Funcionamento dos CHAKRAS Entrada e saída de energias frente e dorso Niveis auricos, chakras, cores e Orixás
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O AUMBANDAM
O que está em cima é igual ao que está em baixo Sinal magístico das 7 Vibrações originais na Sinal magístico de Exu – o Grande Triangulo da forma. Caboclo – Preto velho
Lei de Pemba arcano Criança
Fim....
Pesquisa e Organização: Ana Luzia da Silva de Paula
Proibida qualquer reprodução em parte ou total sem autorização da organizadora.
Goiânia, 12 de Setembro de 2018
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