Formação Continuada No Brasil
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Universidade Estadual de Maringá
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Deve-se destacar o papel da Associação Nacional pela Formação dos Profissionais da Educação
(ANFOPE) na luta pela formação unitária do pedagogo e pela constituição de uma base comum nacional
para a formação dos profissionais da educação.
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naquela época tivesse a pretensão de reciclar professores deveria, antes de mais nada,
levar em consideração que esses profissionais apresentam um conjunto de atitudes e
expectativas que nem sempre são as mais adequadas para acelerar um real processo de
mudanças. Porém, segundo Andaló (1995), as autoras não explicam como deveria
acontecer um processo que conduzisse a prática do professor alfabetizador.
Marin (1995) fez uma análise de termos e concepções utilizados na temática da
educação continuada de profissionais da educação. A autora identificou o uso dos
seguintes termos: reciclagem, treinamento, aperfeiçoamento, capacitação, educação
permanente, formação contínua, educação continuada. Enquanto “reciclagem” referia-
se a mudanças mais radicais para o exercício de uma nova função, ocasionando a
implementação de cursos de formação continuada rápidos e esporádicos, “treinamento”
tinha o foco voltado para a capacidade de o indivíduo realizar uma determinada tarefa
através da modelagem de comportamento. O termo “aperfeiçoamento” significava
tornar perfeito ou mais perfeito, ou ainda completar ou acabar o que estava incompleto,
enquanto “capacitação” tinha uma conotação de tornar capaz e habilitar. A educação
permanente, a formação contínua e a educação continuada foram descritas pela autora
no mesmo bloco, visto que elas tratavam de colocar como eixo da formação continuada
o conhecimento dos profissionais da educação e tudo aquilo que eles podiam auxiliar a
construir.
É interessante destacar que esses termos foram sendo substituídos por outros de
significados mais abrangentes na medida em que a concepção de formação continuada
foi adquirindo funções e papéis diferenciados. A partir dos anos 90, por exemplo, a
formação continuada de professores foi bastante influenciada pelas discussões sobre
desenvolvimento profissional (NÓVOA, 1991), professor reflexivo (SCHÖN, 1987,
1992, 1995), professor-pesquisador (ZEICHNER, 1998). Dessa forma, a formação
continuada é uma questão complexa e multifacetada, e um intenso debate tem sido
travado em torno das concepções existentes.
De acordo com Ribas (2000), as diferentes formas de concepção de formação
continuada podem acarretar diversas tendências. Uma das tendências descritas pela
autora é de que os sistemas de ensino adotam uma formação elaborada pelos órgãos
públicos, sem diagnosticar interesses do professor e sim de acordo com as políticas
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Duarte (2003) faz referência a trabalhos desses autores publicados (no Brasil ou em Portugal) e que
foram bastante utilizados como referência no Brasil, como por exemplo, o texto de Popkewitz (1997). No
entanto, é fundamental indicar que os autores citados por Duarte podem trazer contribuições relevantes
para outros aspectos, tais como reforma educacional, sociologia das reformas e das políticas, etc. A crítica
de Duarte refere-se particularmente à questão da valorização do saber teórico, em uma perspectiva
marxista. Além disso, é possível que, a partir de outros pontos de vista, os autores citados por Duarte,
valorizem o saber teórico.
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Por universalização entende-se o acolhimento cada vez maior de crianças e jovens na escola.
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Ao analisar fatores que levam ao fracasso escolar e constatar que a escola produz não leitores, Kramer
(2004) observa que um dos motivos foi que a escola perdeu ao longo do tempo seu sentido cultural, sua
função social e seu papel humano.
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Autores como Kramer (1989), Andaló (1995) e Ribas (2000) consideram a formação continuada um
requisito imprescindível para que a qualidade aconteça.
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Para isto, a formação continuada precisaria valorizar o saber teórico, bem como
instrumentalizar os professores para implementarem práticas pedagógicas que pudessem
garantir a apropriação do conhecimento por todos os alunos. A formação de professores
para o emprego de práticas sistemáticas, pedagogias diferenciadas e avaliação formativa
são alguns exemplos que poderiam ser indicados como necessários no contexto atual.
Considerações finais
REFERÊNCIAS
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