PGRSS Hu 2015
PGRSS Hu 2015
PGRSS Hu 2015
FICHA TÉCNICA
Direção de Administração
Bel. Nélio Francisco Schmitt
Coordenação Geral
Drª Ivete Ioshiko Masukawa
Colaboração Técnica
Mercedes Caroline Sales Ferber - Eng.ª Sanitarista e Ambiental
Bolsistas: Graduandos do Curso de Engenharia Sanitária da UFSC;
Aluno do Curso Técnico em Saneamento do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC).
Arte Fotos
Celysa Hirt Rosa Luiz Carlos Pereira
Matheus Pinheiro Massaut
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO................................................................................................................................................5
2. OBJETIVO DA EQUIPE DO PGRSS DO HU......................................................................................................6
2.1OBJETIVO GERAL.......................................................................................................................................6
2.2 OBJETIVO ESPECÍFICO ............................................................................................................................. 6
3. ASPECTOS BÁSICOS DO GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS.........................................................................7
3.1 CONCEITOS..............................................................................................................................................7
3.2 ESTRUTURA ADMINISTRATIVA DO PGRSS...............................................................................................7
3.2.1 Responsável Técnico.........................................................................................................................7
3.2.2 Grupo de Traqbalho em Gestão de Resíduos (GTGR).......................................................................8
3.2.3 Equipe do SCIH Responsável pela Execução do PGRSS.....................................................................8
3.3 RESPONSABILIDADE PELO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS....................................................................8
4. LEGISLAÇÃO SOBRE O RSS............................................................................................................................9
4.1 FEDERAL..................................................................................................................................................9
4.2 ESTADUAL..............................................................................................................................................10
4.3 MUNICIPAL............................................................................................................................................10
5. CARACTERIZAÇÃO DO ESTABELECIMENTO.................................................................................................10
5.1 IDENTIFICAÇÃO......................................................................................................................................10
5.2 ESTRUTURA ADMINISTRATIVA..............................................................................................................11
5.3 CLASSIFICAÇÃO......................................................................................................................................12
5.4 CARACTERIZAÇÃO FÍSICA.......................................................................................................................12
5.5 ESTATÍSTICA DE ATENDIMENTO.............................................................................................................13
5.6 NÚMERO POPULACIONAL.....................................................................................................................14
5.7 CARACTERIZAÇÃO DOS ASPECTOS AMBIENTAIS...................................................................................14
5.7.1 Abastecimwento de Água..............................................................................................................14
5.7.2 Efluentes Líquidos..........................................................................................................................15
5.7.3 Emissões Gasosas..........................................................................................................................15
6. CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS..................................................................................................................16
6.1 CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS-RDC ANVISA 306/2004.......................................................................16
6.2 CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS GERADOS NO HU................................................................................19
6.2.1 Análise Quantitativa dos Resíduos.................................................................................................21
7. MANUSEI DOS RESÍDUOS...........................................................................................................................22
7.1 MINIZAÇÃO DA GERAÇÃO......................................................................................................................22
7.2 SEGREGAÇÃO E ACONDICIONAMENTO..................................................................................................22
7.3 IDENTIFICAÇÃO......................................................................................................................................24
7.4 GERENCIAMENTO INTERNO...................................................................................................................26
7.4.1 Coleta Interna I...............................................................................................................................26
7.4.2 Tratamento Interno.........................................................................................................................26
7.4.3 Armazenamento Temporário..........................................................................................................27
7.4.4 Coleta Interna II..............................................................................................................................28
7.4.5 Armazenamento Externo................................................................................................................30
7.5 GERENCIAMENTO EXTERNO...................................................................................................................33
7.5.1 Coleta Externa.................................................................................................................................33
7.5.1.1 Resíduo Infectante e Químico...............................................................................................33
7.5.1.2 Resíduo Comum....................................................................................................................34
7.5.1.3 Resíduo Orgânico...................................................................................................................35
7.5.1.4 Resíduo Reciclado..................................................................................................................35
7.5.1.5 Logística Reversa...................................................................................................................36
7.5.2 Disposição Final..............................................................................................................................37
8. PLANO DE AÇÃO..........................................................................................................................................39
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1. INTRODUÇÃO
3.1 CONCEITOS:
b) Resíduos de Serviços de Saúde (RSS): são os resíduos gerados por estabelecimentos de assistência
médica ou de ensino e pesquisa, voltados à saúde humana e à veterinária. Igualmente todo aquele gerado
por prestadores de assistência médica, odontológica, laboratorial, farmacêutica e instituições de ensino e
pesquisa médica; relacionados tanto à população humana quanto veterinária que, possuindo potencial de
risco, em função da presença de materiais biológicos capazes de causar infecção, produtos químicos
perigosos, objetos perfurocortantes efetiva ou potencialmente contaminados, e mesmo rejeitos
radioativos, requerem cuidados específicos de acondicionamento, tratamento e disposição final.
d) Gerenciamento de Risco: é o controle de forma mais eficiente dos riscos aos quais os trabalhadores
estão expostos durante o desempenho das tarefas, a fim de assegurar a saúde, prevenir acidentes, bem
como minimizar impactos ambientais.
✔ E-mail: [email protected]
A responsabilidade é atribuída a todos que fazem parte da cadeia pelo gerenciamento dos
resíduos, desde a geração até a disposição final.
a) Direção-Geral
• Responsabilidade: Assegurar que os RSS sejam manuseados de forma a garantir a segurança do pessoal,
dos pacientes, da comunidade e do meio ambiente.
• Responsável: Diretor-Geral Prof. Carlos Alberto Justo da Silva
b) Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH)
• Responsabilidade: Fazer chegar a administração as recomendações para a prevenção de infecções
relacionadas com os RSS, fazendo com que as normas e procedimentos sejam aplicados de acordo com
estas recomendações. Participar da aprovação dos métodos de manejo dos RSS.
• Responsáveis:
Chefe do SCIH – Drª Ivete Ioshiko Musukawa – Presidente
Diretora de Enfermagem: Profª Eliane Matos
Diretora de Medicina: Drª Heda Mara Schmidt
Enfermeiro do SCIH: Gilson de Bitencourt Vieira
Farmacêutico: Patrick Barcelos Gaspareto
Diretor Administrativo: Bel. Nélio Francisco Schmitt
Microbiologista: Mara Cristina Scheffer
Epidemiologista: Profº Paulo Fontoura Freitas
Serviço de Saúde Ocupacional – Drª Janaina Luz Narciso Schiavon
d) Divisão de Saúde e Segurança do Trabalho – DSST
• Responsabilidade: Garantir a saúde ocupacional dos trabalhadores envolvidos e de monitorar os riscos
existentes no processo.
• Responsável: Equipe do setor.
e) Diretoria de Administração:
• Responsabilidade: Garantir que as normas de manejo dos resíduos sejam executadas.
• Responsáveis:
Diretor Administrativo
Chefe da Coordenadoria de Manutenção e Serviços Gerais
Chefe da Coordenadoria de Administração
Chefe da Coordenadoria Auxiliar de Pessoal
f) Diretoria de Enfermagem:
• Responsabilidade: Orientar a equipe de enfermagem sobre as normas corretas de manejo dos resíduos,
auxiliar e garantir a execução do PGRSS.
• Responsáveis:
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Diretora Enfermagem
Chefe do Núcleo Gerencial de Enfermagem Médica
Chefe do Núcleo Gerencial de Enfermagem Cirúrgica
Chefe da Divisão de Enfermagem em Emergência e Ambulatório
Chefe da Divisão de Enfermagem em Atendimento Interno
Chefe do Núcleo Gerencial De Enfermagem Saúde, Criança, Adolescente E Mulher
g) Diretoria de Medicina
• Responsabilidade: Orientar a equipe de medicina sobre as normas corretas de manejo dos resíduos,
auxiliar e garantir a execução do PGRSS.
• Responsáveis:
Diretor de Medicina
Chefe de Divisão de Clínica Médica
Chefe de Divisão de Clínica Cirúrgica
Chefe de Divisão de Pediatria
Chefe de Divisão de Tocoginecologia
h) Diretoria de Apoio Assistencial
• Responsabilidade: Orientar a equipe de enfermagem sobre as normas corretas de manejo dos resíduos,
auxiliar e garantir a execução do PGRSS.
• Responsáveis:
Diretor de Apoio
Chefe de Divisão de Apoio Assistencial
Chefe de Divisão de Diagnóstico Complementar
4.1 FEDERAL:
1. A preocupação com os resíduos sólidos, no Brasil, iniciou-se em 1954, com a Lei Federal no 2.312,
art. 12: “a coleta, o transporte e o destino final do lixo, deverão processar-se em condições que não tragam
inconvenientes à saúde e ao bem-estar públicos”. Em 1961, com a publicação do Código Nacional de Saúde
– Decreto 49.974-A, art. 40. Em 1979, com a Portaria MINTER nº 53, de 01/03/1979. Em 1988, com a
promulgação da Constituição Federal, a questão dos resíduos sólidos foi relacionada nos art. 23 e 30. Mais
recentemente foi aprovada a lei Nº 13.305 de 2010, que institui a Política Nacional dos Resíduos Sólidos
(PNRS).
2. Na área da saúde, foi aprovada a RESOLUÇÃO Nº 5 DO CONAMA, em 05/08/93, que dispõe sobre o
gerenciamento dos resíduos sólidos de serviços de saúde. A RESOLUÇÃO – RDC Nº 15 de março de 2012,
que dispõe sobre requisitos de boas práticas para o processamento de produtos para a saúde e dá outras
providências.
4. RESOLUÇÃO Nº 358, DE 29 DE ABRIL DE 2005 que dispõe sobre o tratamento e a disposição final
dos resíduos dos serviços de saúde e dá outras providências.
5. Normas relativas ao controle dos resíduos de serviços de saúde, no âmbito da Associação Brasileira
de Normas Técnicas:
➢ NBR 10.004, de setembro de 1987 – Classifica os resíduos sólidos quanto aos riscos potenciais ao meio
ambiente e à saúde pública.
➢ NBR 7.500, de setembro de 1987 – determina os símbolos de riscos e o manuseio para o transporte e
armazenamento de materiais.
➢ NBR 9.190, de dezembro de 1985 – classificação de sacos plásticos para acondicionamento de lixo.
➢ NBR 9.191, de dezembro de 1993 – especificação de sacos plásticos para acondicionamento de lixo.
➢ NBR 12.807, de janeiro de 1993 – estabelece a terminologia dos RSS.
➢ NBR 12.809, de fevereiro de 1993 – determina os procedimentos de manuseio dos RSS.
➢ NBR 12.810, de janeiro de 1993 – normatiza os procedimentos de coleta de RSS. (REFORSUS, 2001).
4.2 ESTADUAL
4.3 MUNICIPAL
5. CARACTERIZAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
5.1 IDENTIFICAÇÃO
1. Razão Social: Hospital Universitário Prof. Polydoro Ernani de São Thiago
2. Nome Fantasia: Hospital Universitário – HU
3. Natureza: Público
4. Endereço: Campus Universitário S/N – Caixa Postal: 6199 CEP: 88040-970 – Trindade – Florianópolis –
Santa Catarina; Fone: (48) 3721-9000 – FAX: (48) 3721-3014
5. Horário de Funcionamento:
Ambulatorial: das 07:00 às 19:00 horas/dia
Atendimento Emergência: 24 h/dia
6. Referência em: Hospital de Ensino, Pesquisa e Assistência, sendo também referência estadual em
patologias complexas, clínicas e cirúrgicas;
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DIVISÃO DE ENF. EM EMERG. E AMBULATÓRIO (DEEA) DIVISÃO DE ENF. EM ATEND. INTERNO (DEAI)
Serviço De Enfermagem Ambulatorial Serviço de Enfermagem de Emergência Serviço Enf. Da Clínica Serviço Enf. Do Centro De
(AMB) (EMG) Neonatológica Terapia Intensiva (UTI)
Seção Enfermagem Intercorrência Serviço Enf. Da Clín. Ginec. E Serviço Enf. Do Centro De Trat.
Médicas Triagem Obst. Dialítico (CTD)
Serviço Enf. Da Clínica Serviço Enf. Da Clínica Cirúrgica
Seção De Enfermagem Materno Infantil
Obstétrica (COAC) – 1 (CCR1)
Serviço Enf. Do Centro Serviço Enf. Da Clínica Cirúrgica
Obstétrico (CO) – 2 (CCR2)
Serviço Enf. Da Clínica Serviço Enf. De Centro
Pediátrica Cirúrgico (CC)
Serviço Enf. Da Clínica
Centro De Esterilização (CE)
Médica I
Serviço Enf. Da Clínica Serviço Enf. Da Clínica Médica
Médica II III
DIRETORIA DE APOIO ASSITENCIAL (DAA)
Divisão De Apoio Assistencial (DVAA) Divisão De Diagnóstico Complementar (DCDC)
Serviço De Farmácia (FAR) Serviço de Hemoterapia (SHMT)
Serviço de Psicologia (PSI) Seção de Hemoterapia (SEHT)
Serviço Social (SOC) Serviço de Anatomia Patológica (SAP)
Serviço de Prontuário do Paciente (SPP) Serviço de Análises Clínicas (SEAC)
Seção de Arquivo e Estatística (ARE) Seção de Análises Clínicas (SEAC)
Serviço de Nutrição e Dietética (NTD) Serviço de Radiologia (SRX)
5.3 CLASSIFICAÇÃO
O hospital atua na Área de ensino, pesquisa e assistência. Na área de assistência atua nos três
níveis: o básico, o secundário e o terciário. O HU é também referência estadual em patologias complexas,
clínicas e cirúrgicas, com grande demanda na área de câncer e cirurgia de grande porte, nas diversas
especialidades.
MÉD. DIAR.
TAXA Ocup. (%) MÉD. PERM. INTERN. MÉD. LEITO VAGO MÉD. PAC. DIA PACIENTE DIA NÚMERO LEITOS
87.72 14,2 1,25 2,48 17,7 6459 20
87.39 10,75 2,03 3,15 21,85 7974 25
91.59 12,61 0,45 0,63 6,32 2308 7
70.56 13,13 3,73 6,26 45,87 16741 65
82.26 5,88 4,09 5,16 23,99 8578 29
74.02 6,01 3,59 7,58 21,59 7881 29
78.60 5,94 7,69 12,74 45,59 16639 58
91.66 1,83 4,95 0,81 9,03 3295 10
52.71 0,59 4,5 2,36 3,64 962 5
71.78 2,16 1,97 1,71 4,31 1572 6
88.09 11,56 0,49 0,78 5,73 2093 7
A população do HU, em torno de 20.000 mil pessoas mês, incluindo servidores, pacientes,
clientes, acompanhantes, professores, alunos de graduação de diferentes cursos, alunos de cursos técnicos
e visitantes. Destes 13.000 são de usuários dos serviços. Gerando cerca de 1.000 Kg de resíduos por dia.
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Nº Populacional % da População do HU
HU
População Permanente Funcionário Permanente 1.337 60,72 %
FAPEU 144 6,54 %
Bolsistas 202 9,17 %
Residentes Médicos 99 4,49 %
Residentes Multiprofissionais 76 3,45 %
Terceirizado 344 15,62 %
População Flutuante Taxa de Ocupação 372.69 29,70%
Nº de Consultas 130.030 10,36%
Nº de Internações 8.840 0,70%
Nº de Exames 743.251 59,23%
Fonte: Setor de Divisão Auxiliar de Pessoal do Hospital Universitário (HU)
4. Controle interno da qualidade da água: O controle é semestral, e a análise mais recente foi realizada em
08 de março pela empresa “Laboratório Biológico”: A coleta de material é feita no ponto de entrada (a
montante do abastecimento) e no ponto de saída da cisterna. A unidade de internação para Tratamento
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queima de combustível fósseis como o diesel) na concentração de 280 mgSO 2 /Nm 3. Concentração esta,
sendo abaixo do que preconiza a Resolução CONAMA nº382 de 26/12/2006, que Estabelece os limites
máximos de emissão de poluentes atmosféricos para fontes fixas.
• Com relação a manutenção periódica da caldeira, esta segue o padrão definido pela NR 13 – Caldeiras e
Vasos de pressão. O sistema de caldeira possui sistema de captação e lançamento dos gases e material
particulado, provenientes da combustão, para fora da área de operação atendendo às normas ambientais
vigentes equipadas com filtro para a fumaça. O HU não gera o NOx (óxidos de nitrogênio), e a emissão de
Particulado está dentro do padrão.
• Os óleos BDF tipo 1; Disel; Fluidoil A; Spartril B utilizados na operação da caldeira retornam para a
Empresa responsável pelo abastecimento – RUDIPEL RUDINICK.
Os resíduos de serviços de saúde são diferenciados dos demais resíduos urbanos por
necessitarem de um gerenciamento específico, pois alguns destes podem possuir alto grau de
periculosidade. Os resíduos são diferenciados em cinco principais grupos distintos de acordo com a RDC
306 – Grupo A; Grupo B; Grupo C; Grupo D e Grupo E. De maneira geral o HU não produz resíduos do Grupo
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1. GRUPO A: Resíduos com a possível presença de agentes biológicos que, por suas características, podem
apresentar risco de infecção. Este grupo é subdividido em 5 grupos – A1 a A5. Porém serão descritos apenas
os subgrupos dos resíduos gerados pelo HU, a saber:
GRUPO A1:
✔ Culturas e estoques de microrganismos resíduos de fabricação de produtos biológicos, exceto os
hemoderivados; meios de cultura e instrumentais utilizados para transferência, inoculação ou mistura de
culturas; resíduos de laboratórios de manipulação genética;
✔ Resíduos resultantes de atividades de vacinação com microrganismos vivos ou atenuados, incluindo
frascos de vacinas com expiração do prazo de validade, com conteúdo inutilizado, vazios ou com restos do
produto, agulhas e seringas; Os resíduos provenientes de campanha de vacinação e atividade de vacinação
em serviço público de saúde; Resíduos resultantes da atenção à saúde de indivíduos ou animais, com
suspeita ou certeza de contaminação biológica por agentes Classe de Risco 4;
✔ Bolsas transfusionais contendo sangue ou hemocomponentes rejeitadas por contaminação ou por
má conservação, ou com prazo de validade vencido, e aquelas oriundas de coleta incompleta;
✔ Sobras de amostras de laboratório contendo sangue ou líquidos corpóreos, recipientes e materiais
resultantes do processo de assistência à saúde, contendo sangue ou líquidos corpóreos na forma livre;
GRUPO A3
✔ Peças anatômicas (membros) do ser humano; produto de fecundação sem sinais virtais, com peso
menor que 500 gramas ou estatura menor que 25 cm ou idade gestacional menor que 20 semanas, que não
tenham valor científico ou legal e não tenha havido requisiçã pelo paciente ou famliares.
GRUPO A4
✔ Kits de linhas arteriais, endovenosas e dialisadores;
✔ Filtros de ar e gases aspirados de área contaminada; membrana filtrante de equipamento médico-
hospitalar e de pesquisa, entre outros similares;
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2. GRUPO B: Resíduos contendo substâncias químicas que podem apresentar risco à saúde pública ou ao
meio ambiente, dependendo de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e
toxicidade.
a. Produtos hormonais e produtos antimicrobianos; citostáticos; antineoplásicos; imunossupressores;
digitálicos; imunomoduladores; antirretrovirais, quando descartados por serviços de saúde, farmácias,
drogarias e distribuidores de medicamentos ou apreendidos e os resíduos e insumos farmacêuticos dos
Medicamentos controlados pela Portaria MS 344/98 e suas atualizações.
b. Resíduos de saneantes, desinfetantes, desinfetantes; resíduos contendo metais pesados; reagentes para
laboratório, inclusive os recipientes contaminados por estes; solventes; tintas; lâmpadas; pilhas e baterias.
c. Efluentes dos equipamentos automatizados utilizados em análises clínicas.
d. Demais produtos considerados perigosos, conforme classificação da NBR 10.004 da ABNT (tóxicos,
corrosivos, inflamáveis e reativos).
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3. GRUPO D: Resíduos que não apresentem risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao meio
ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares. Resíduo comum e os recicláveis.
➢ Papel de uso sanitário, fralda, absorvente higiênico,
➢ Resíduo de gesso proveniente de assistência à saúde;
➢ Peças descartáveis de vestuários,
➢ Material utilizado em antissepsia e hemostasia de venóclises,
➢ Material de curativo em incisão cirúrgica limpa ou livre de sangue/secreção na sua forma livre;
➢ Luvas, máscaras, aventais descartáveis, gaze, chumaços livre de sangue/secreção na sua forma livre;
➢ Equipo de soro e outros similares não classificados como A1 e A4;
➢ Frasco de soro sem presença de resíduos químicos;
➢ Equipo de soro e outros similares com validade vencida;
➢ Vidros sem resíduos químicos;
➢ Sobras de alimento e do preparo de alimentos;
➢ Resto alimentar do refeitório;
➢ Resto alimentar de paciente,
➢ Resíduos provenientes das áreas administrativas;
➢ Resíduos de varrição, flores, podas e jardim;
Com base na RDC 306/2004, foi realizado um estudo analítico dos resíduos produzidos no HU.
As unidades geradoras de resíduos são muito numerosas. Para descrevermos de forma adequada e sintética
o resultado da avaliação qualitativa dos resíduos, alguns setores foram agrupados de acordo com as
atividades neles exercidas, já que observou-se que os tipos de resíduos produzidos são semelhantes. Segue
abaixo as especificidades dos serviços detalhadas.
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a. No andar térreo, a maioria das unidades está relacionada a atividades administrativas, de manutenção
ou técnicos. Do segundo andar ao quarto andar, as unidades são predominantemente assistenciais, onde
se localizam unidades de internação especializadas de assistência. A maioria dos serviços apresenta
também áreas de apoio e de atividades didáticas.
Oftalmologia; Otorrinolaringologia; Odontologia; Sala de Vacinação; Sala de Curativo; Sala de Teste Alérgico;
Hemodinâmica; Cardiologia; Setor de Quimioterapia; Unidade de Tratamento Dialítico; Diabete;
Ginecologia; Ortopedia.
e. Os serviços considerados como de manutenção são: marcenaria, hidráulica, elétrica, alvenaria, ar-
condicionado/refrigeração, limpeza, predial, mecânica e pintura.
Como praticamente todos os setores apresentam banheiro, este foi considerado como local
específico de geração de resíduos. Desta forma, todos os corredores de circulação comum de todos os
andares foram considerados como unidades. Locais de preparo e consumo de alimentos, como as copas
existentes em muitos setores, serão descritos em conjunto com aqueles do Setor de Nutrição e Dietética,
Refeitório e Lactário. Como os setores de manutenção geram resíduos específicos da construção civil,
varrição e poda, foram considerados como unidades de manutenção.
O diagnóstico foi realizado por unidade geradora, abaixo se encontra uma tabela resumo dos
resíduos gerados em cada setor do hospital de forma geral.
Grupos Resíduos
Unidade Geradora Grupo A1 Grupo A3 Grupo A4 Grupo B Grupo D Grupo E
Centro Cirúrgico X X X X X
Centro Obstétrico X X X X X
Unidade Terapia Intensiva X X X
Neonatologia X X X
Unidade Internação Cirúrgica I e II X X X
Unidade Tratamento Dialítico X X X
DCC X X X X
Unidade de Internação Médica I e II X X X X
CME X X
Unidade Internação Pediátrica X X X
Unidade Internação Ginecológica X X X
Alojamento Conjunto X X X
CIAM (central aleitamento materno) X
Cirurgia Ambulatorial X X X X
Emergência Adulto e Pediátrica X X X
Laboratório de Análises Clínicas X X X X X
Lavanderia X X X X
Patologia X X X X X
Endoscopia X X X X
Hemoterapia X X X X X
Quimioterapia X X X X
Odontologia X X X X
SASC X X
Radiologia X X X
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O manejo dos RSS no âmbito dos estabelecimentos de saúde deve obedecer a critérios
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A geração de resíduos deve ser mantida a níveis mínimos praticáveis de volume, pois, além de
minimizar os riscos de exposição a agentes perigosos presentes em algumas frações, há redução dos custos
para o gerenciamento. Para minimizar o resíduo gerado estamos refazendo o processo de caracterização
das lixeiras quanto a quantidade, tamanho e função. No momento apresentamos o quantitativo de lixeiras
existentes no HU, a saber: 233 lixeiras para resíduos comuns; sendo 58 para resíduos recicláveis, e 62 para
resíduos infectantes.
1. Segregação: Operação que deve ser feita no próprio ponto de geração e de acordo com as características
físicas, químicas, biológicas e radiológicas do resíduo, estado físico (sólido e líquido) e forma química.
Devem-se sempre observar as exigências de compatibilidade química dos resíduos entre si para que
acidentes sejam evitados. É salutar informar que apresentamos problemas com a segregação dos resíduos
nas fontes geradoras, principalmente nas unidades de internações, entre o que é infectante comum e
reciclado e quanto ao tipo de acondicionamento do resíduo.
Os recipientes de acondicionamento existentes nas salas de cirurgia, nas salas de parto, nas
salas cirúrgicas do Setor de Cirurgia Ambulatorial e do Setor de Hemodinâmica não necessitam de tampa
para vedação, conforme legislação.
Os resíduos produzidos são acondicionados nos seguintes sacos:
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Grupo A1: São armazenados em saco plástico específico para autoclavagem. Se descaracterizado os
resíduos são acondicionados em saco preto, se não, em saco branco leitoso. Os resíduos perfurocortantes
acondicionados em caixas específicas, mesmo que descaracterizado é encaminhado como resíduo do Grupo
E.
Grupo A3: As peças anatômicas (membros) do ser humano são armazenadas sob refrigeração até o
momento da coleta externa, sendo embaladas primeiramente em saco preto e após acondicionadas em
saco vermelho conforme legislação.
Grupo A4: São armazenados em saco branco leitoso conforme RDC 306/04, identificados conforme NBR
7.500 da ABNT. Quando órgãos e tecidos são armazenados em recipientes providos com tampa de rosca e
são encaminhados ao serviço de anatomia patológica para exame e após tratamento em formaldeído, após
3 meses são acondicionados em saco branco leitoso.
Grupo E: Contaminados ou não por material biológico são armazenados em recipientes amarelos rígidos,
resistentes a punctura, ruptura e vazamento, com tampa e identificação de acordo com a NBR 13853/97.
Igualmente os perfurocortantes contaminados por produto químico são armazenados em recipientes
laranjas rígidos, resistentes a punctura, ruptura e vazamento, com tampa e identificação.
Os sacos contendo resíduos após coleta interna I são armazenados em contentores nas
seguintes cores:
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3. Resíduos da Construção Civil: São definidos como Resíduos Sólidos de Construção Civil (RCC) aqueles
provenientes de construções, reformas, reparos e demolições de obras de construção civil, e os resultantes
da preparação e da escavação de terrenos, tais como:
tijolos, blocos cerâmicos, concreto em geral, solos,
rochas, metais, resinas, colas, tintas, madeiras e
compensados, forros, argamassa, gesso, telhas,
pavimento asfáltico, vidros, plásticos, tubulações, fiação
elétrica etc., comumente chamados de entulhos de
obras. Para o descarte desse material é feito locação de
caixas brooks, sendo exigido da empresa responsável
pela coleta certificado de destinação final do resíduo.
7.3 IDENTIFICAÇÃO
Devem-se utilizar rótulos (símbolos e expressões) para identificar os recipientes de acondicionamento,
carros de transporte interno e externo, salas e abrigos de resíduos (locais de armazenamento). A
identificação das lixeiras e contentores foi padronizada, sendo utilizados etiquetas adesivas conforme
modelos abaixo.
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b) Resíduo Químico
Clínica Médica
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Nessa fase os sacos com resíduos são recolhidos das unidades e/ou setores pela funcionária da
higienização e limpeza lotada no setor e transportados para os armazenamentos temporários, por meio de
um carro auxiliar de limpeza. Não há horário preestabelecido para essa coleta, sendo a primeira no início da
manhã (7 h) e as demais quando os sacos atingem 2/3 de sua capacidade.
técnicas:
· Fábrica: Fable 104 CBT;
· Ano: 1978;
· Categoria (NR 13): V;
· Classe Fluído: C;
· Grupo Potencial de Risco: 5;
· P.M.T.A (Kgf/cm): 1,5/128.
Os horários da Coleta Interna II coincidiam com o horário de alimentação dos pacientes e com a
entrega de roupa limpa, sendo necessário uma melhor distribuição dos horários, conforme tabela abaixo:
A coleta interna II para os resíduos químicos – Grupo B é realizada uma vez ao dia, as 15:00 horas.
Alguns setores, como o Laboratório de Análises Clínicas e Anatomia Patológica, geradores de grande
quantidade de resíduo químico líquido, a coleta é feita conforme a geração do resíduo, sendo solicitada
pelos setores.
Na coleta interna II os resíduos são transportados do armazenamento temporário, por meio de
contentores e são encaminhados a área de transbordo, que se dá por uma das portas laterais no corredor
principal do hospital, ao lado da Emergência Adulto, onde apenas os funcionários responsáveis pelos
resíduos possuem permissão a entrada.
Nesta área, existe uma plataforma de cimento, com a finalidade de facilitar o
acondicionamento contentores. Em um segundo momento estes são transportados em uma míni
caminhonete movida a gasolina para o armazenamento externo. Há também um portão com identificação
de local restrito para evitar entrada de pessoas no recinto.
Antes do transporte todo o resíduo dos Grupos A, E, B e D são pesados em uma balança
mecânica de 300 kg da marca CAUDURO. Futuramente será adquirido uma balança digital para um
resultado mais preciso; Essa pesagem ocorre todos os dias na parte da manhã e a tarde. As informações da
pesagem são transferidas diariamente a equipe da Gestão de Resíduos, onde os dados são armazenados no
banco de dados informatizado para controle e fiscalização.
O Gerenciamento Externo estrutura que denomina quais são os procedimentos tomados para
a destinação final dos resíduos gerados no estabelecimento, como o gerador do resíduo é responsável
destes até sua destinação final, o hospital tem o dever de garantir que os serviços contratados ou ainda os
métodos utilizados como destinação final dos resíduos são seguros, tanto para a sociedade em geral como
para o meio ambiente.
O recolhimento dos resíduos infectantes e químicos, realizado pela empresa Proactiva Meio
Ambiente Brasil, ocorre por volta das dez horas (10:00 h) de segunda a sexta. Os resíduos produzidos nos
finais de semana são coletados na segunda-feira, e no caso de feriados, a coleta realiza-se no próximo dia
útil.
O veículo utilizado para a coleta possui sistema de basculamento hidráulico e compressor. O
funcionário responsável pelo recolhimento utiliza luvas, máscara e botas para a sua proteção individual.
para a sua proteção individual. Após a coleta, os resíduos são armazenados temporariamente na empresa,
localizada a 50 km do hospital. Então, são dispostos no aterro industrial de Joinville.
Atualmente o campo de compostagem foi desativado pela UFSC. Sendo assim, os resíduos
orgânicos estão sendo coletados pela COMCAP e encaminhados ao aterro sanitário. Entretanto, a Gestão de
Resíduos da UFSC busca a cooperação com o Projeto Composto Social Olimpo, que é parceiro do Programa
Lixo Zero 2020. O projeto, idealizado pela Associação Catarinense de Supermercados (Acats), é executado
pelo Enfermeiro Edison José Miranda e visa a recuperação de dependentes químicos a partir de trabalhos
com compostagem. O pátio de compostagem situa-se no município de São Pedro de Alcântara, à 31 km de
Florianópolis.
Materiais recicláveis são aqueles que após sofrerem uma transformação física ou química
podem ser reutilizados no mercado, seja sob a forma original ou como matéria-prima de outros materiais
para finalidades diversas. Para reciclar um material é necessário que haja um processo de seleção prévia,
isto é, a separação do lixo comum em papel, plástico, vidro, metal.
O HU recicla: papel, papelão, plástico, alumínio, cobre, pilhas e baterias, tôner de impressora,
eletrônicos. A reciclagem e o encaminhamento dos resíduos é realizada nos diversos setores, porém não de
forma institucionalizada, mas por iniciativa dos próprios funcionários dos setores geradores. Ainda não há
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uma caracterização efetiva dos resíduos recicláveis gerados por setor, dificultando seu destino final.
Algumas iniciativas têm se destacado pelos resultados gerados:
✔ Campanha “faça seu papel, não encha o saco” – onde se procura separar as folhas de ofício/A4 para
que a reciclagem seja desenvolvida da maneira mais efetiva e consciente.
✔ Reaproveitamento do não tecido SMS (TNT): confecção de sacolas retornáveis, propé para paciente,
bota cano curto e longo para funcionário do preparo de quimioterápicos, máscara de fixação, luva de
banho, forro das caixas para campanha descrita acima.
O resíduo recolhido pela empresa de higienização é feita por 4 funcionários que fazem a
separação por tipo de material.
após o uso pelo consumidor, de forma independente do serviço público de limpeza urbana e de manejo dos
resíduos sólidos, os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes.
O HU está iniciando com a logística reversa de forma tímida. No momento, os dializadores e
linhas adquiridos, por meio de licitação, da empresa GAMBRO DO BRASIL LTDA, fazem parte dessa logistica.
Dessa forma, os dializadores após o uso são recolhidos pela empresa SERVIOESTE SOLUÇÕES AMBIENTAIS
contratada pela Gambro.
Os resíduos infectantes são encaminhados ao Aterro Sanitário que utiliza a técnica de Vala
Séptica, assim como os comuns que são aterrados normalmente. O aterro sanitário é operado pela empresa
Proactiva Meio Ambiente Brasil, e encontra-se em operação desde 1990. Situa-se às margens da BR 101, no
município de Biguaçu (bairro Tijuquinhas), aproximadamente a 50 km da cidade de Florianópolis. Possui,
em sua entrada, guarita e balança rodoviária para 60 toneladas. A impermeabilização de base realiza-se
através de dupla camada de PEAD – Polietileno de alta Densidade.
Conforme define a NBR 8.419/1984, aterro sanitário é a técnica de disposição de resíduos
sólidos urbanos no solo, sem causar danos à saúde pública e à sua segurança, minimizando os impactos
ambientais. O método utiliza princípios de engenharia para confinar os resíduos sólidos à menor área
possível e reduzi-los ao menor volume permissível, cobrindo-os com uma camada de terra na conclusão de
cada jornada de trabalho, ou a intervalos menores, se necessário. O projeto deve contemplar todas as
instalações fundamentais ao bom funcionamento e ao necessário controle sanitário e ambiental durante o
período de operação e fechamento do aterro.
Os resíduos químicos são enviados para o aterro industrial da empresa Momento Engenharia,
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localizado em Blumenau – SC. O aterro industrial localiza-se a 160 km de distância para do armazenamento
temporário deste grupo de resíduos, realizado pela Proactiva. A distância em relação ao hospital é de 200
km.
Quadro 7: Empresas Coleta Resíduo Químico
Escritório:
Rua Madalena Barbi, 197 –
Centro – Florianópolis. Fone:
Proactiva Meio LAO nº 1020/2007 José Luiz Piccoli
50.668.722/0019-02 3324-0056;
Ambiente Brasil Aterro Sanitário CREA/SC 7977-5
Aterro: BR 101, km 178 –
LTDA
Areias de Cima Biguaçu;
Fone: 3296-2114;
LAO nº 41876 Rua: Ilnah Pacheco S. de
Transporte de Resíduos para Oliveira 261 – Cidade
Mega Reciclagem de 9019967929
serem Descontaminados e Industrial – Curitiba – Paraná
Materiais LTDA
Reciclados Fone: (41) 3268-6030
1. Pilhas e Baterias: são recolhidos pela empresa ABINEE Associação Brasileira da Indústria Elétrica
Eletrônica não havendo comercialização. Esse recolhimento faz parte do programa de Logística Reversa
de pilhas e baterias da empresa.
2. Papelão, plástico e papel: são vendidos para empresa intermediária que faz a coleta e o
encaminhamento para o destino final. O lucro da venda é dividido entre os funcionários da empresa de
higienização que fazem a separação dos resíduos. Não há atualmente nenhum contrato formal entre o
HU e a empresa RPM Sucatas que faz a coleta.
3. Prata RX: era coletada pela empresa Reciclagem Comércio de Prata Sul.
4. Outros resíduos recicláveis (eletrônicos, tôner, óleo de cozinha): falta identificar o fluxo e todas as
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empresas que fazem a coleta para firmar parceria dentro do que é recomendado pela legislação. No
momento a Empresa Imprimato Suprimento para Impressão coleta os tôneres. O óleo de cozinha é
coletado pela Nodirtyenv sendo transformado em biodiesel. Frasco pequenos de medicamentos sem
risco ao meio ambiente são doados a laboratórios de pesquisa da UFSC/SC.
8. PLANO DE AÇÃO
• RISCO FÍSICO: Exposição dos profissionais a agentes físicos como, por exemplo, as temperaturas
extremas durante o abastecimento manual das unidades de tratamento térmico, ruído, vibração, radiação
não ionizante, iluminação deficiente ou excessiva e umidade.
•
• RISCO QUÍMICO: Exposição dos profissionais a agentes químicos, como poeiras, névoas, vapores,
gases, mercúrio, produtos químicos em geral e outros. Os principais causadores desse risco são:
quimioterápicos (citostáticos, antineoplásicos, etc.), amalgamadores, desinfetantes químicos (álcool,
glutaraldeido, hipoclorito de sódio, ácido peracético, clorexidina, etc.) e os gases medicinais (óxido nitroso e
outros). A exposição aos resíduos químicos perigosos mal acondicionados ou submetidos a tratamento em
instalações inadequadas também é danosa à saúde do trabalhador e da população do entorno da área de
tratamento. O risco químico pode ser minimizado utilizando-se equipamentos de proteção individuais
adequados para o manuseio de produtos químicos, inclusive os desinfetantes, de acordo com boas práticas
a fim de garantir a manutenção da saúde e a segurança das pessoas, além de evitar impactos ao meio
ambiente.
• RISCO ERGONÔMICO: Causado por agentes ergonômicos, como postura incorreta, levantamento
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transporte manual de cargas e ritmo de trabalho e cargas excessivas, que podem resultar em transtornos
músculo-articulares diversos. No manuseio dos resíduos esse risco é oriundo de esforço repetitivo no
recolhimento e atividades de limpeza e higienização; trabalho na posição de pé e transporte manual de
cargas; Para minimizar o risco ergonômico, são recomendadas as seguintes ações:
8.2.1.1 Gerais:
Para diminuir o risco de transmissão de doenças por sangue e fluidos orgânicos, a Gestão de
Resíduos conjuntamente com o SCIH/HU adotou as seguintes orientações a serem seguidas, a saber,
orienta:
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1. Das proibições:
➢ Desenvolver seu trabalho sem utilizar os equipamentos de proteção individual adequado para suas
atividades;
➢ Deixar de zelar pela guarda e conservação adequada dos equipamentos de proteção individual e
coletivos;
➢ Desenvolver atividades fora de sua função, salvo quando receber ordem de serviço;
➢ Desenvolver atividades de manutenção de máquinas e equipamentos;
➢ Transportar manualmente carga superior a 20 kg;
➢ Alterar processos de trabalho sem estudo acompanhado pela segurança do trabalho e comissão de
controle de infecção hospitalar da UFSC;
➢ Deixar de zelar pela higiene nas instalações sanitárias;
➢ Ultrapassar a capacidade de 2/3 de volume dos sacos de lixo;
➢ Misturar classes de resíduos.
2. Das Obrigações:
➢ Submeter-se aos exames médicos previstos no Programa de Controle Médico e Saúde ocupacional –
PCMSO;
➢ Colaborar com a empresa na aplicação das Normas Regulamentadoras de Saúde e Segurança do
Trabalho;
➢ Trabalhar com zelo visando a saúde ocupacional, segurança do trabalho, qualidade ambiental e
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O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO completo está no anexo 03. Abaixo segue apenas uma
pequena amostragem pontuais do que necessita ser efetivado.
8.3.1.1 Física
8.3.1.3 Capacitação
8.3.2.1 Física
• Reforma dos expurgos dotando os mesmos de ponto de água e revestimento cerâmico de parede e
piso (estes expurgos serão mantidos para limpeza e roupa suja);
• Construção de um expurgo para cada andar/área exclusiva para RSS;
• Uso de contentores plásticos tipo contêiner para os resíduos comuns e infectantes, exclusivos do
andar;
8.3.2.2 Procedimento Operacional Padrão – POP
• Os sacos de lixo deverão ser amarrados e armazenados por categoria nos contêineres, nunca
excedendo a 2/3 do saco, somente na hora da coleta, quando o profissional de limpeza do setor
traz até sua área o carrinho de transporte.
• Deverá ser recolhido primeiramente o resíduo comum e, após levar o carrinho até o expurgo do
andar/área, repetir o procedimento para o resíduo infectante;
• Deverá ser prevista a limpeza dos expurgos de maneira periódica.
8.3.2.3 Capacitação
8.3.3.1 Física
• Definir que o carrinho nunca retorne ao hospital sem passar por lavação;
• Obedecer aos horários de coleta dos resíduos.
8.3.3.3 Capacitação
8.3.4.2 Capacitação
Quadro 12: 3 Rs
9.1 SEGREGAÇÃO
9.1.2 Admissional (Sala de Aula) e Periódico (In Loco) para Profissionais da Saúde, Estagiários e
Alunos:
• Riscos biológicos presentes no trabalho em serviços de saúde;
• Meios de proteção – Equipamento de Proteção Individual (EPI) e Equipamento de Proteção Coletiva
(EPC);
• Uso correto dos EPI;
• Classes de resíduos e sua destinação (cores dos sacos e meios de acondicionamento e transporte);
• Infecção hospitalar;
A ANVISA para facilitar a execução da elaboração dos indicadores sugeriu a seguinte tabela que
consta do modelo 12, na página 94 do Manual de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde da
ANVISA.
Quadro 13: Indicadores
ITEM A SER AVALIADO INDICADORES RESULTADOS
Acidente com perfurocortantes Taxa de Acidente com perfurocortantes em profissionais de limpeza
Total de acidentes com perfurocortantes em profissionais de limpeza
Total de acidentes
Geração de Resíduos Variação da Geração de Resíduos
Total de resíduos gerados no período:
Total de resíduos gerados atualmente
Resíduo do Grupo A Variação da proporção dos resíduos do grupo A
Total de resíduos do grupo A gerados
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O PGRSS do Hospital Universitário ainda não sofreu nenhum tipo de avaliação, pois o plano
está sendo implantado. Porém, como forma de otimizar a elaboração dos indicadores solicitamos junto ao
Serviço de Informática a elaboração de um sistema de dados exclusivo para o gerenciamento.
O HU possui contrato com a empresa BIOVETOR Serviços Especializados LTDA ME: Alvará
23023; Licença Ambiental LAO nº 078/2010 e Registro CRQ XIII nº 04731. Os controles, bem como, as
medidas preventivas estão descritas no Programa de Gerenciamento de Controle de Animais Sinantrópicos
e Silvestres do HU.
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13. BIBLIOGRAFIA
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 10.004 – Resíduos Sólidos. Classificação. Rio de
Janeiro, Brasil, 1987b, 63p.
_______. NBR 7.500 – Símbolos de Risco e Manuseio para o transporte e armazenamento de materiais.
ABNT, Rio de Janeiro, Brasil, 1987c, 81p.
_______. NBR 8.419 – Apresentação de projetos de aterros sanitários de resíduos sólidos urbanos.
Procedimentos. Rio de janeiro, 1992.
_______. NBR 9.190 – Classificação de sacos plásticos para acondicionamento de lixo. Rio de Janeiro. 1985.
_______. NBR 9.191 – Especificação dos sacos plásticos para acondicionamento de lixo. Rio de Janeiro,
2000.
_______. NBR 9.259 – Agulha Hipodérmica estéril e de uso único. Rio de Janeiro, 1997.
_______. NBR 10.157 – Aterros de resíduos perigosos – Critérios para projetos, construção e operação.
Procedimentos. Rio de Janeiro, 1987.
_______. NBR 12.807 – Terminologia dos resíduos de serviços de saúde. Rio de Janeiro, 1993.
_______. NBR 12.808 – Resíduos de Serviços de Saúde. Classificação. Rio de Janeiro, 1993.
_______. NBR 12.809 – Manuseio dos resíduos de serviços de saúde. Rio de Janeiro, 1993.
_______. NBR 12.810 – Coleta de resíduos de serviços de saúde. Rio de Janeiro, 1993.
_______. NBR 13.853 – Coletores para resíduos não-perigosos. Critérios para projetos, implantação e
operação. Procedimentos. Rio de Janeiro, 1997. BERTUSSI FILHO, L.A. Apostila do Curso de Resíduos de
Serviços de Saúde. Florianópolis, 2002.
BRASIL. Lei Federal no 8.080 de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as condições para a promoção,
proteção e recuperação da saúde. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, 20 set. 1990.
______. Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde – RSS. REFORSUS, Brasília, 2001, 91p.
______. Resolução no 283 de 12 de julho. Dispõe sobre o tratamento e a destinação final dos resíduos dos
serviços de saúde. CONAMA – Conselho Nacional de Meio Ambiente, Brasília, 2001, 4p.
______. Resolução RDC nº 306, de 7 de dezembro de 2004 – Dispõe sobre o Regulamento Técnico para o
gerenciamento de resíduos de serviços de saúde. Brasília, 2004.
______. RESOLUÇÃO CONAMA nº 358/2005 – Dispõe sobre o tratamento a destinação final dos resíduos dos
serviços de saúde. Brasília, 2005.
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14. ANEXOS
ORGANOGRAMA
DIREÇÃO GERAL
DG: Direção Geral VD: Vice-Direção
SCIH: Serviço de Controle de Infecção Hospitalar AD: Assistente da Direção
DA: Diretoria da Administração DAA: Diretoria de ApoioAssistencial
DM: Diretoria de Medicina DM: Diretoria de Medicina
DIREÇÃO ADMINISTRATIVA
SAAD: Serviço de Apoio Administrativo das Diretorias NEC: Núcleo de Engenharia Biomédica
REC: Seção de Registro e Controle DAP: Divisão Auxiliar de Pessoal
DEI: Serviço de Educação Infantil CAT: Seção de Capacitação Técnica
SCF: Serviço de Controle Financeiro DAD: Divisão de Administração
COP: Serviço de Compras AT: Serviço de Faturamento
AMX: Serviço de Almoxarifado CMP: Serviço de Controle de Materiais
DMSG: Divisão de Manutenção de Serviços Gerais NF: Serviço de Informática
ZEV: Serviço de Zeladoria e Vigilância RO: Serviço de Processamento de Roupa
MAN: Serviço de Manutenção COT: Serviço de Comunicação e Transporte
MAP: Serviço de Manutenção Predial
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