Lição 10 A Destruição de Jerusalém
Lição 10 A Destruição de Jerusalém
Lição 10 A Destruição de Jerusalém
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Sikberto Marks
Comentário auxiliar elaborado por Sikberto Renaldo Marks, professor titular no curso de
Administração de Empresas da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio
Grande do Sul – UNIJUÍ (Ijuí – RS)
Pois, tudo isso serviu para o quê? Para nada, no final das contas, em termos de nação.
A vasta e ampla experiência com DEUS apenas serviu para que debochassem dEle,
voltando as costas ao Criador e seu Redentor do Egito. Em vez de adorarem o
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verdadeiro DEUS, que eles conheciam mais que ninguém nesse planeta, porque não
houve outro povo com tanta intimidade com Ele, se rebelaram e passaram a adorar
deuses que não são nada, e que foram vencidos por eles com o poder do DEUS
verdadeiro. Total incoerência.
Mas esses estudos não serão proveitosos se deles não tirarmos lições para os nossos
dias. Atualmente, segundo o livro Testemunhos para Ministros e Obreiros Evangélicos,
satanás tem quatro estratégias contra a igreja. São elas as seguintes: mornidão;
decreto dominical; perseguição; decreto de morte. A mornidão tem por objetivo
manter a igreja inerte, fazendo tão pouco que seria insuficiente para abalar o império
satânico. Porém, quando a igreja se reavivar, e isso presentemente está acontecendo,
então ele ataca com o decreto dominical, que gera a sacudidura. Com isso ele tenta
eliminar a igreja, buscando que todos sejam sacudidos e não reste alguém para dar
continuidade. Mas não será assim: muitos ficarão e serão fortalecidos, e outros sairão de
babilônia e se aliarão com o trigo da igreja. Então satanás ataca com fortíssima
perseguição, tendo como aliados aqueles ex-adventistas que, sendo joio, abandonaram
a fé. Por fim, já durante as pragas, ele tentará ainda eliminar o povo de DEUS, em Sua
igreja, com o decreto de morte; contudo, nenhum filho de DEUS, nesse tempo, morrerá.
É nesses dias que se cumpre o que está escrito no livro dos Salmos: “mil cairão à tua
direita e dez mil à tua esquerda, e tu não serás atingido.”
Estarrecedor o relato de Ezequiel, que foi profeta chamado por DEUS, contemporâneo
de Jeremias. O que fazia o povo de DEUS? Colocava ídolos dentro do Templo do
Senhor, onde Ele habitava. Isso depois do rei Josias, que havia feito uma limpa em
todo o Judá. Quer afronta maior que essa? Seria possível? Sim, era possível. Havia 70
homens, adorando diante de pinturas, cada um com um incensário. E os anciãos,
dentro do escuro de seus quartos, possivelmente os do Templo, mas podem ser
também outros, com as paredes pintadas com imagens que adoravam. E diziam: “O
Senhor não nos vê.” Ou seja, DEUS não Se importa com o que estamos fazendo, não
nos castigará por isso. E mulheres chorando por Tamuz.
Quem era esse deus Tamuz? “De acordo com a história, Suma mulher Semíramis
conhecia a promessa feita a Adão e Eva, que suscitaria um descendente da mulher para
pisar a serpente (Gn 3:15), e assim teve um filho supostamente de maneira milagrosa e
lhe deu o nome Tamuz. Este foi apresentado como o libertador prometido e assim
começou a ser adorado juntamente com sua mãe, dando início a uma prática de adorar o
filho salvador e a mulher escolhida para concebê-lo. Jeremias condenou a entrega de
oferendas a Semíramis (também conhecida por Astarte), conhecida como “rainha do
céu” (Jr 7:18; 44:17- 19,25), como também a adoração a Tamuz que havia sido morto por
um javali e supostamente ressuscitado (Ez 8:17). Todo esse culto pagão se alastrou por
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toda a Mesopotâmia, chegando até a Síria e Canaã. O uso de imagens de Semíramis
segurando uma criança foi difundido chegando a Fenícia e a partir de lá, conquistou toda
a terra. No Egito foram conhecidos como Ísis e Hórus, no panteão egípcio são Osíris e
Isis; na Grécia como Afrodite e Eros (Tamuz também é apresentado como Adonis); na
Itália como Vênus e Cupido. Todo o sistema religioso pagão da Babilônia teve
ramificações, tendo relação estreita com outros deuses, sendo Tamuz associado a Baal
e a Dagon, o deus-peixe, também chamado de “guardião da ponte” (Wikipédia). Na igreja
católica, é Maria e JESUS, sendo ela o foco de adoração, não o seu Filho.
Mais perguntas. Se DEUS continuasse favorecendo um povo assim, não estaria Ele
mesmo formando uma imagem confusa em relação a Si mesmo? E não estaria
incentivando a prática da idolatria? E não estaria, também, dando a entender que
esses deuses falsos das outras nações, pagãs, na realidade tem poder para
abençoar? E como ficaria a situação dos povos que DEUS expulsou de Canaã,
exatamente por tais atitudes?
Pois bem, ou DEUS castiga fortemente a atitude de Seu povo, para não dizer, elimina
esse povo, ou Ele Se torna um DEUS confuso, contraditório e impossível de ser
entendido, pois o que pede não seria o que aceita. Em outras palavras, em termos de
adoração, tanto faz.
DEUS não é de confusão. Ele é puro amor, mas também, pura justiça. Tenhamos
cuidado nos dias de hoje, pois o mesmo que eles fizeram, pode estar sendo feito
hoje. Ou seja, podemos estar trazendo para dentro da igreja, assim como eles
trouxeram para dentro daquele templo construído por Salomão, habitação do
Senhor, mundanismo e barulho, típico da cultura dominante na sociedade secular
e idólatra. Naquele tempo eles diziam: O Senhor não Se importa. E hoje, o que estamos
dizendo?
“Vi que afinal as normas foram rebaixadas, e que os pagãos se uniram com os cristãos.
Embora esses adoradores de ídolos professassem estar convertidos, levaram consigo
para dentro da igreja a sua idolatria, havendo mudado apenas os objetos de seu culto
para imagens de santos, mesmo de Cristo e de Maria Sua mãe. Unindo-se com eles
gradualmente os seguidores de Cristo, a religião cristã se corrompeu e a igreja perdeu
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sua pureza e poder. Alguns recusaram unir-se com eles, preservando assim sua pureza
e adoração a Deus somente. Não se curvaram a nenhuma imagem de coisa alguma em
cima no Céu ou embaixo, na Terra” (Primeiros Escritos, 211).
“Deus é que deve ser o objeto exclusivo de nossos pensamentos e adoração; qualquer
coisa tendente a desviar o espírito de seu culto solene e sagrado constitui uma ofensa a
Ele. A exibição de enfeites, como laços, fitas e penachos, bem como ouro ou prata, é
uma espécie de idolatria que não deve estar associada ao culto sagrado de Deus.
Testemunhos Seletos, vol. 2, págs. 201 e 202” (Orientação da criança, 427 e 428).
Zedequias foi o último rei de Judá, era filho do excelente rei Josias. Ele foi um rei fraco,
manipulável por outras pessoas, especialmente os sacerdotes. Contra a mensagem
enviada por DEUS pelo profeta Jeremias, o rei fez aliança com os egípcios, com faraó.
“Durante o reinado de Ezequias, “Ezequiel começou a servir qual profeta entre os judeus
exilados em Babilônia. (Ez 1:1-3; veja 2Rs 24:12, 17.) No sexto mês do sexto ano de
Zedequias como rei (612 AEC), Ezequiel teve uma visão que revelou as práticas
idólatras, inclusive a adoração do deus Tamuz e do sol, realizadas em Jerusalém. — Ez
8:1-17.
“Zedequias rebela-se Contra Nabucodonosor (…) (c. 609 AEC), contrário à palavra de
Jeová por meio de Jeremias e o juramento que o próprio rei fizera em nome de Jeová, e
pediu ao Egito ajuda militar (2Rs 24:20; 2Cr 36:13; Je 52:3; Ez 17:15). Isto fez com que
os exércitos babilônicos sob Nabucodonosor viessem contra Jerusalém. O sítio da
cidade começou “no nono ano, no décimo mês, no décimo dia do mês”. — Ez 24:1-6.
“Pode ter sido no começo deste sítio que Zedequias mandou “Pasur, filho de Malquijá
[Malquias], e Sofonias, filho de Maaséias, o sacerdote”, a Jeremias, para indagar de
Jeová se Nabucodonosor se retiraria de Jerusalém. A palavra de Jeová dada por meio
de Jeremias foi que a cidade e seus habitantes sofreriam calamidade às mãos dos
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babilônios (Je 21:1-10). Parece que Jeremias, depois disso, seguindo a orientação
divina, foi pessoalmente a Zedequias para avisá-lo de que Jerusalém seria destruída e
que o rei seria levado a Babilônia, para morrer ali em paz. — Je 34:1-7.
“Na sitiada Jerusalém, Zedequias e seus príncipes acharam aconselhável fazer algo para
acatar a lei de Jeová e obter o Seu favor. Embora não fosse ano do jubileu, concluíram
um pacto para libertar os seus escravos hebreus da servidão. Mais tarde, violaram este
pacto por escravizar aqueles que haviam libertado (Je 34:8-22). Isto parece ter ocorrido
na ocasião em que uma força militar do Egito veio em defesa de Jerusalém, fazendo com
que os babilônios levantassem temporariamente o sítio para enfrentar a ameaça egípcia
(Je 37:5). Evidentemente, acreditando que os babilônios seriam derrotados e ficariam
incapazes de recomeçar o sítio, aqueles que haviam libertado escravos hebreus
achavam que havia passado o perigo, e, portanto, puseram os escravos hebreus
novamente em servidão.
“Durante este período geral, Zedequias mandou “Jeucal, filho de Selemias, e Sofonias,
filho de Maaséias, o sacerdote, a Jeremias”, com o pedido que o profeta orasse a Jeová
em favor do povo, evidentemente para que não viesse a predita destruição de
Jerusalém. Mas a resposta de Jeová, conforme transmitida por Jeremias, mostrou que o
julgamento divino continuava imutável. Os caldeus voltariam e destruiriam Jerusalém. —
Je 37:3-10.
“Mais tarde, quando Jeremias decidiu sair de Jerusalém a fim de ir a Benjamim, ele foi
detido no Portão de Benjamim e acusado falsamente de se bandear para os caldeus.
Embora Jeremias negasse a acusação, Irijá, o oficial que tinha a supervisão, não lhe deu
atenção, mas levou o profeta aos príncipes. Isto resultou em Jeremias ser encarcerado
na casa de Jeonatã. Depois de ter passado bastante tempo e Jerusalém evidentemente
ter sido novamente sitiada pelos babilônios, Zedequias mandou chamar Jeremias. Em
resposta à indagação do rei, Jeremias disse a Zedequias que este seria entregue às
mãos do rei de Babilônia. Quando Jeremias rogou para que não fosse devolvido à casa
de Jeonatã, Zedequias concedeu-lhe o pedido e mandou pô-lo em custódia no Pátio da
Guarda. — Je 37:11-21; 32:1-5.
“O que indica que Zedequias era um governante fracalhão é que, mais tarde, quando os
príncipes pediram que Jeremias fosse morto, por supostamente enfraquecer o moral do
povo sitiado, Zedequias disse: “Eis que está nas vossas mãos. Pois não há nada em que
o próprio rei possa prevalecer contra vós.” Todavia, depois, Zedequias concedeu a
Ebede-Meleque que resgatasse Jeremias e mandou que Ebede-Meleque levasse
consigo 30 homens para ajudá-lo. Mais tarde, Zedequias teve novamente uma audiência
particular com Jeremias. Ele assegurou ao profeta que não o mataria, nem o entregaria
às mãos dos que procuravam matá-lo. Mas Zedequias temia represálias dos judeus que
se haviam bandeado para os caldeus, e, portanto, não aceitou o conselho inspirado de
Jeremias, de se entregar aos príncipes de Babilônia. Numa demonstração adicional de
medo, o rei pediu que Jeremias não revelasse o assunto da sua conversa particular aos
suspeitosos príncipes. — Je 38:1-28.” (http://wol.jw.org/pt/wol/d/r5/lp-
t/1200004685#h=20)
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A queda de Jerusalém é épica. É assustador ler sobre esse momento de guerra, do fim
de um reino, o reino instituído por DEUS, mas por meio de homens rebeldes. Se o irmão
ou a irmã desejarem ler em enciclopédias, vale a pena. Aqui faremos apenas um
pequeno relato.
Jerusalém possuía dois muros. O de fora foi construído por Ezequias, uns 100 anos
antes. Era de uns 6 metros de largura, com torres fortificadas. Impossível de invadir a
cidade. Ezequias também havia construído um aqueduto de mais de 500 metros de
comprimento, que levava água subterrânea à cidade. Era impossível encontrar onde
estava o aqueduto para destruí-lo. Também esse rei, bisavô de Josias, havia construído
armazéns para prover cereais para muito tempo, e suportar cercos longos.
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ânimo, sem esperança alguma, era algo indescritível. Não havia mais esperança,
nem condições para negociação de uma saída honrosa. Com eles estava o profeta
Jeremias, preso, visto como o responsável pela decadência da cidade. Pobre
homem de DEUS!
Chegou o dia derradeiro. Era o 13º ano do rei Zedequias. Os homens hábeis para a luta
não possuíam mais força nem para caminhar direito. Mesmo assim, eram corajosos, e
tentavam lutar contra um exército superior em contingente, em vigor e em força física.
Isso era torturador. Estavam mal alimentados de carne crua humana, pois os animais
que havia, comeram tudo. Até couro de sandálias comiam, qualquer coisa enfiavam
goela abaixo. Tudo havia terminado ao ‘povo de DEUS.’ “Finalmente, a 9 de julho de
586 a.c., os babilônios conseguiram abrir uma brecha no lado norte da muralha. Mesmo
depois de penetrarem as muralhas e de lutarem de rua em rua, alguns defensores de
Jerusalém conseguiram refugiar-se no Templo de Salomão, um complexo solidamente
fortificado. Ali resistiram por outras três semanas, até 4 de agosto. Três dias depois, em
7 de agosto (o nono dia do mês judaico de Av), Nabucodonosor ordenou a completa
destruição do Templo [Meu DEUS!], juntamente com o resto de Jerusalém” (Wikipédia).
Zedequias tentou fugir, com sua família. Mas foi preso. Havia uma enorme vala
intransponível ao redor da cidade. Ali os guardas espreitavam possíveis fujões.
Nabucodonosor estava furioso com esse rei, pois por causa da sua rebeldia tudo isso
estava acontecendo. O rei babilônio sabia das profecias de Jeremias e sabia da rebeldia
de Zedequias contra seu próprio DEUS. Mandou que matassem seus filhos, à sua vista.
Não haveria mais rei descendente de Zedequias. O próprio José, pai carnal de JESUS,
foi descendente do rei anterior, Jeoaquim, que já estava em Babilônia, bem tratado.
Depois, na dura sorte, mandou que furassem os olhos de Zedequias, e o deixassem
viver para morrer em paz, mas completamente humilhado diante de todos, ao contrário
do que aconteceu com o rei anterior, Jeoaquim ou Jeconias, que viveria em Babilônia
com seus filhos e teria descendência, incluindo JESUS de Nazaré.
Aí veio o pior. Uma vez dentro da cidade, os babilônios, irados e furiosos, lutavam como
leões famintos de sangue. Dirigiram-se ao Templo do Senhor, e por três semanas
lutaram contra os que estavam refugiados do lado de dentro. Sim, três semanas, tão
forte era o edifício e seus muros. Mas a resistência dos defensores não suportou.
(Ninguém faz ideia de como me sinto ao escrever isso. Penso na igreja de hoje.)
Entraram no templo, e destruíram tudo. Misteriosamente, anjos de DEUS conduziram
alguns homens defensores ainda tementes ao DEUS vivo, que valorosamente entraram
no lugar santíssimo e dali retiraram, com respeito e temor a DEUS, em meio à luta, a
arca da aliança, e ninguém percebeu isso. Ela foi escondida em algum lugar subterrâneo
e até hoje a procuram mas não a encontram. Esse ato na verdade é uma
demonstração do que DEUS poderia ter feito por Seu povo, se não fosse rebelde.
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Jeremias da prisão e falou com ele bondosamente, dando-lhe toda opção que desejasse
sobre onde queria viver. Deu-lhe mantimento e segurança, e foi embora. Toda Judá fora
destruída, mas um homem, um único homem, fora salvo pelo poderoso inimigo, homem
sob a proteção de DEUS. Esse foi mais um sinal da veracidade e do poder das
profecias de Jeremias e sobre como seria se o tivessem atendido.
DEUS fala no texto de hoje, Jer. 29:13, em arrependimento de todo o coração. O que
vem a ser esse tipo de arrependimento? É bastante simples entender. Significa uma
mudança completa na vida. Abandonar tudo o que for contrário à vontade de
DEUS, e segui-Lo inteiramente, isto é, obedecendo-O em tudo. Portanto, o
arrependimento é sincero, humilde, uma reforma com reavivamento inteiro,
passando a ser semelhante a JESUS. Isso é arrependimento de todo o coração.
No caso de arrependimento de todo o coração, o que DEUS está antecipando que irá
fazer? Palavras maravilhosas enviadas por meio de Jeremias, em plena derrocada
diante do Império Babilônico. “Porque eu bem sei os pensamentos que tenho a vosso
respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que
esperais” (Jeremias 29:11). Que contrastante essa mensagem sincera e doce, diante do
que estava acontecendo. Isso quer dizer que DEUS jamais iria deixar que aquele povo
passasse pela experiência que estava passando se fosse fiel. Mas, como não era fiel,
quando viesse a ser, DEUS os traria de volta. Ironicamente, que fim que eles
desejavam? Aquele que os falsos profetas anunciavam, que estariam em sua pátria.
Porém, ao contrário do que esses falsos profetas e maus sacerdotes e reis ensinavam,
eles deveriam ser fiéis a DEUS. Infelizmente, como o mal estava impregnado
profundamente, teriam que ir ao cativeiro e esperar por 70 anos (Jer. 25:12 e 29:10) para
curar sua fascinação pela idolatria. Logo mais adiante, em Jer. 29:13, está o texto do
título da lição de hoje: “E buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes com
todo o vosso coração.” Pois, o que DEUS estava assegurando a eles, tão maus que
passavam por um castigo que descrevemos ontem, horrível situação, que os traria de
volta à sua pátria. Traria seus filhos e netos. Assim DEUS também fez com o povo que
saiu do Egito: os segurou por 40 anos no deserto, até que os filhos merecessem a
terra prometida. Essa promessa valeria até o ano 34 dC. Depois dessa data, ela vale
para o povo da igreja de CRISTO. Se por qualquer motivo nos afastarmos da igreja,
quando sentirmos vontade de retornar, ela nos acolherá.
Vale a pena ler o capítulo de Deut. 6. Ali estão as promessas de como seria bom ao povo
de Israel se obedecessem. É um capítulo pequeno, mas de leitura tão agradável, bem
representativa da natureza amável de DEUS.
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Três assuntos temos para analisar hoje: 1º) orar por Babilônia; 2º) pedir a prosperidade
de babilônia; 3º) 70 anos de exílio.
DEUS mandou Jeremias que dissesse ao povo que orassem por Babilônia. Imagina hoje,
um pastor, digamos um presidente de campo, pedir à igreja que orasse pela igreja de
Babilônia moderna. Que repercussão daria isso! Mas essa foi a ordem de DEUS.
Outra coisa: deveriam pedir a DEUS que Babilônia prosperasse, pois dessa
prosperidade dependeria a deles. Mas que história é essa?
Esses pedidos fazem todo sentido. Eles estavam sendo castigados por DEUS, como
cativos em Babilônia. Deveriam ficar longe de casa por 70 anos, pelo menos esse tempo,
ou até mais. DEUS deu à Babilônia 70 anos de tempo, e então deixaria de existir. Não
foram apenas dois anos, como disse Hananias, o falso profeta. Durante esse tempo,
mesmo em exílio, o povo de DEUS, que ainda não fora rejeitado, deveria estar num lugar
abençoado, já que isso foi impossível nos últimos anos em sua própria pátria. Porém, no
final dos 70 anos, viria o castigo sobre Babilônia. Então a lógica é fácil de entender.
Durante os 70 anos, esse império deveria ser abençoado por DEUS porque ali estava
Seu povo. Depois, outro império tomaria seu lugar.
É algo parecido com os dias de hoje. O mundo é abençoado por causa do sal da Terra
que vive aqui, o povo de DEUS, que está em Sua igreja, e espalhado também em
diversas outras igrejas do planeta. Porém, quando os Estados Unidos da América
forçarem o povo de DEUS a trabalhar no sábado, então DEUS retira Suas bênçãos e
vem a catástrofe final sobre esse país, e dali a crise se espalha a todo o mundo. Por
enquanto, devemos orar pelos EUA, e cada um também deve orar por seu país, para
que haja um mínimo de prosperidade. Isso significa que o povo de DEUS terá seu
emprego, sua renda, suas empresas, e que também terá sua prosperidade. Quando
DEUS retirar Seus favores sobre as nações, então Ele cuidará para que Seu povo tenha
o mínimo, isto é, a garantia de pão e água, até que JESUS venha. Esses favores serão
retirados quando os Estados Unidos da América, e depois os demais países emitirem o
decreto dominical.
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piores, desapareceram como nação. Judá ainda manteria uma situação, não de uma
nação independente, mas como povo de DEUS. Eles não poderiam mais ter rei humano.
Isso seria um perigo. O sacerdócio foi reduzido à insignificância, muito poder a eles,
seria outro perigo. Quando JESUS veio à Terra, se demonstrou o perigo de dar poder a
homens que assim se prestam para se promover e prejudicar os verdadeiros servos do
reino de DEUS.
Por um lado, a rebeldia, em se manter rígido na posição contra DEUS. É uma rebeldia
consciente, sabendo que está errado, mas mantendo a atitude. Por outro lado, DEUS
ainda dando esperança àquele povo. Uma esperança de retorno e reconstrução. Nós
temos hoje a esperança de salvação, tão próxima que dá para sentir, pelos sinais, a
vinda de CRISTO JESUS.
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Hoje, principalmente entre os membros mais novos, há uma fascinação por sentir
emoções. Daí se traz para dentro da igreja recursos que produzem emoções, vindos do
mundo. Poucas vozes se levantam para alertar sobre essa degeneração, muito bem
profetizada por Ellen G. White. Pessoalmente, tenho feito isso, e granjeei muitos
desafetos, mas também muitos amigos. Estudando Jeremias, entendo a situação atual
da igreja. De fato, só a sacudidura mesmo, para restabelecer a autenticidade da igreja,
sua comunhão pura com DEUS.
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Daniel é um bom exemplo para nós. A nação se perdeu, mas Daniel, um jovem de 16 ou
17 anos, permaneceu firme. Ele e seus companheiros. Me refiro a ele agora, e não a
Jeremias, porque esses rapazes eram jovens. E esse Daniel tornou-se um grande
profeta, em terra estrangeira. Graças a ele e sua fidelidade de não se contaminar, temos
conhecimento sobre a saga do povo de DEUS ao longo da história. E graças ao profeta
João, temos informações sobre os últimos dias. E graças a Ellen G. White, tanto Daniel
quanto João, são compreensíveis a todos nós.
O que me proponho a reforçar, se for bom, ou mudar se for mau, em minha vida?
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1. Conclusão geral
Muitos daqueles que, hoje, são fieis a DEUS, já estão sendo perseguidos, por seus
irmãos de fé.
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Daniel 2 Daniel 3 Daniel 7 Daniel Daniel 9 Daniel 12 Apoc.
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