Teatro de Natal
Teatro de Natal
Teatro de Natal
Música 01
(Todos cantam juntos para iniciar o teatro, chamar as pessoas e criar um clima tranquilo):
(Início da cena: Maria está sentada sozinha de um lado e José está deitado dormindo do
outro lado)
Narrador: Havia uma moça chamada Maria, ela estava se preparando para se casar, quando foi
visitada por um anjo, que lhe trazia uma mensagem do Senhor.
Maria, Maria,
Maria, Maria,
Narrador: E Maria lhe responde: - Que se cumpra em mim a vontade do Senhor, estou aqui a
seu dispor.
(Maria se deita ao lado de José. O Anjo sai. José já estava deitado dormindo, o Anjo passa
por trás do palco, aparece para ele e diz)
- José, querido amigo, o que em Maria foi gerado é o poder do Espírito Santo e, portanto, não
deve ser rejeitado. Não temas em recebê-la como sua esposa, porque a ti foi confiado cuidar do
menino adorado. A criança querida se chamará Jesus e será o libertador do seu povo, portador
de toda luz.
Por ordem do Imperador Cezar Augusto todos deverão ir para a cidade do seu nascimento e se
José, descendente do Rei Davi, ouve a notícia e junto com Maria deixam a cidade de Nazaré.
Caminham por longos dias até Belém, pois lá, pela promessa divina, nascerá o grande Messias.
Maria diz:
- José querido, ainda está longe Belém? Estou com frio e chove também.
Narrador: Maria e José andam devagar até o local, José bate à porta.
- Que farei eu agora? Fico eu a pensar: aqui estão duas pessoas, muito cansadas, precisando de
um lugar. Aqui tenho eu, uma estalagem em que pessoas cansadas podem descansar. Mas a
casa está cheia e não dá mais para ninguém entrar.
(O estalajadeiro bate os braços no corpo, cruza um dos braços e apoia a cabeça no outro
preocupado)
Pensativamente, deixou seus olhos correrem pelo pátio. De repente, seus olhos brilharam e ele
exclamou:
(O estalajadeiro faz uma expressão alegre e dá um pequeno salto, apontando para longe)
- A lanterna já está acesa no estábulo. Parece até que esperando por vocês! Sigam-me, homem
e mulher, terão um casa apesar da pequenez. Não é muito grande, nem muito mobiliada, mas
lá deitarão em palha dourada. Terão um telhado sobre suas cabeças e, aquecendo-os do frio,
animais ao teu lado.
(O estalajadeiro anda com Maria e José até o estábulo, deixa-os lá e sai de cena).
Mas aquela noite estava diferente. As estrelas brilhavam mais intensamente e a criação estava
como que à espera de algo. Quando de repente, o som mais sublime se ouviu. Era a voz da
Esperança que eclodia. Era a voz do Filho do Deus Altíssimo que cantava: Jesus, o Salvador
prometido chegou.
Na mesma noite, havia pastores no campo, que dormiam com seu rebanho.
(O Anjo passa por trás do cenário e entra pelo outro lado)
- Como assim? você me acordou? Mas é verdade, escutei, sim! Um lindo anjo falou para mim!
- Também ouvi, foi um anjo que esteve aqui! Falou de uma criança na estrebaria, embalada
por Sua Mãe, a virgem Maria!
Ao clarão da lua, nasceu Deus Menino, vamos adorá-lo, que é tão pequeninho, por entre
palhinhas vamos encontrá-lo, já se ouviu na noite, o cantar do galo.
Deitados no feno, o menino a dormir, Maria e José tão felizes a sorrir, no chão ajoelhados os
pastores a rezar, trouxeram presentes para ao menino entregarem. Humildemente ofertaram
tudo o que tinham para dar: leite, lã e um carneirinho, que, de Jesus, ficou bem juntinho.
Muito longe dali, três sábios surgem. Eles eram os três Reis Magos, Melchior, Gaspar e Baltasar.
Estudavam as estrelas e sabiam que o grande Messias havia de vir. Esperavam o momento certo,
para cumprir a profecia, onde o Rei dos Reis nasceria e o mundo todo iluminaria. Era o momento
certo, partiram para celebrar seu nascimento.
No caminho se encontraram e juntos foram ter com aquele que se dizia Rei. Seu nome era
Herodes, aquele que proclamava a lei. O Rei dos homens de nada sabia e não gostou de pensar
que seu trono perderia. Mandou que os Reis Magos lá retornassem e lhe contassem onde estava
o tal salvador, que até ele mesmo iria em louvor.
(Os Reis aparecem do outro lado do palco andando devagar, os pastores vão se retirando um
a um).
Os sábios Reis Magos, percebendo as más intenções de Herodes, lá não retornariam, seguiriam
seu caminho e o segredo guardariam.
A estrela Dalva brilhou e, vendo a estrela, alegraram-se eles com grande e intenso júbilo. A
estrela levou os Reis Magos até Belém, para louvar Jesus nosso Rei. Entrando, viram o menino
deitado na manjedoura com José e Maria e pegaram seus presentes, ouro, incenso e mirra,
entregando e adorando o menino Jesus!
Observações:
Belquior era um velho de setenta anos, de cabelos e barbas brancas, tendo partido de Ur, terra
dos Caldeus. Gaspar era moço, de vinte anos, robusto e partira de uma distante região
montanhosa, perto do Mar Cáspio. E Baltasar era mouro, de barba cerrada e com quarenta anos,
partira do Golfo Pérsico, na Arábia Feliz. Belchior veio da Europa, Gaspar da Ásia e Baltazar da
África.
A exegese vê, na chegada dos magos, o cumprimento da profecia contida: Os reis de toda a
terra hão de adorá-Lo (Salmos 72:11).
Na Antiguidade, o ouro era um presente para um rei; o olíbano (incenso) para um sacerdote,
representando a espiritualidade; e a mirra, para um profeta (a mirra era usada para
embalsamar corpos e, simbolicamente, representava a imortalidade).
Maria: Pano de fundo cetim vermelho claro (magenta), cinto de corda bege amarrado na
cintura e Manto com capuz azul celeste cetim com barra prateada.
José: Pano branco cetim com “jaleco” marrom escuro comum por cima, possível: cinto de
corda bege amarrado na cintura.
Anjo: Pano branco de cetim no fundo, detalhes dourados, coroa dourada e assas de pluma.
Pastores, Estaleiro: Pano de fundo branco ou marrom claro, possível: cinto de corda bege
amarrado na cintura.
Rei 01: Pano de fundo branco, por cima vermelho, capuz branco simples.
Rei 02: Pano de fundo amarelo, por cima marrom escuro, capuz amarelo simples.
Rei 03: Pano de fundo Roxo com babado laranja e turbante verde alto.