Aula+4+-+Obras+de+Contenção
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OBRAS DE CONTENÇÃO
Professora: M.ª Roberta Centofante
Curso: Engenharia Civil
[email protected]
Introdução
Problemática
Introdução
Problemática
Introdução
Os tipos de obra voltados para a estabilização do maciço do
solo evoluem constantemente, em função de novas técnicas
adotadas e dos conhecimentos, cada vez mais aprofundados,
a respeito dos mecanismos de instabilização.
Considerando-se os problemas mais comuns, procurou-se
sintetizar algumas das obras que podem ser utilizadas, visando
a proteção ou contenção adequada e segura das encostas,
cortes e aterros.
Essas obras são agrupadas em dois grupos:
Obras sem estrutura de contenção;
Obras com estrutura de contenção.
Quadro resumo dos tipos de
obra utilizados na estabilização
de massas de solo, segundo o
IPT (1991).
Estruturas de Contenção
Estruturas de contenção ou de arrimo são obras civis construídas
com a finalidade de prover estabilidade contra a ruptura de
maciços de terra ou rocha.
EMPUXOS DE TERRA
Estruturas de Contenção
Estrutura Permanente
Estrutura Temporária
Estruturas de Contenção
Estruturas de contenção em caráter temporário:
São empregados principalmente 3 métodos construtivos:
Contenções de madeira;
Contenções com perfis cravados e madeira;
Contenções com perfis metálicos justapostos.
Todos os métodos resultam
em contenções flexíveis,
podendo ou não ser escoradas.
Estruturas de Contenção
Estruturas de contenção em caráter temporário:
Contenção escorada de madeira
É uma técnica utilizada para escavações de pequenas alturas,
usualmente entre 1,5 e 2,5 metros, escavadas manualmente.
No caso de escavações de obras que não sejam valas, as
estroncas são substituídas por estacas inclinadas.
Estruturas de contenção em caráter temporário:
Contenção de madeira com estroncas
O escoramento deve ser feito a medida que avança a
escavação. As pranchas verticais se comportam melhor quando
dotadas de encaixe tipo macho e fêmea, principalmente em
areias e terrenos argilosos muito moles porque vedam melhor a
passagem de água e as partículas de solos muito finos.
Estruturas de contenção em caráter temporário:
Contenção de madeira com estroncas
A partir do corte
executado ou existente,
inicia-se a execução da
primeira linha de
chumbadores, aplicação
do revestimento de
concreto projetado e
execução da drenagem,
e assim sucessivamente,
até o fundo da
escavação.
Estruturas de Contenção
Estruturas de contenção sem reaterro
Solo Grampeado (“Soil Nailing”)
Estruturas de Contenção
Estruturas de contenção sem reaterro
Solo Grampeado (“Soil Nailing”)
Estruturas de Contenção
Estruturas de contenção sem reaterro
Cortinas Atirantadas
São estruturas constituídas por placas de concreto que são
ancoradas no terreno por tirantes, elementos que permitem
transferir, por tração, esforços para o interior do maciço.
Os tirantes podem ser de barra, de fios e de cordoalha e sua
instalação ocorre de cima para baixo, de acordo com o
avanço da escavação (comumente com um sistema de
drenagem associado).
O atirantamento é dividido em quatro etapas: perfuração,
instalação dos tirantes, injeção da nata de cimento e
protensão dos tirantes.
Estruturas de Contenção
Protensão Avanço
Estruturas de Contenção
Estruturas de contenção sem reaterro
Cortinas Atirantadas
Indicada para vencer qualquer altura e magnitude de
contenção;
Sua aplicação é recomendada para cortes em terrenos com
grande carga a ser contida ou solo que apresenta pouca
resistência à sua estabilidade.
Desvantagens:
Alto custo;
Demora na execução.
Estruturas de Contenção
Estruturas de contenção sem reaterro
Cortinas Atirantadas
Estruturas de Contenção
Estruturas de contenção sem reaterro
Cortinas Atirantadas
Estruturas de Contenção
Estruturas de contenção sem reaterro
Diferença entre tirantes e chumbadores
Ao contrário dos tirantes, os inserts/chumbadores do solo
grampeado (soil nailing) trabalham por atrito lateral ao longo
do seu comprimento e não recebem cargas concentradas no
topo, não são protendidos, e são implantados dentro da cunha
de ruptura e não posterior a ela.
Obras sem Estruturas de Contenção
A maneira mais econômica de tornar um talude estável é buscar
uma forma de estabilização sem a necessidade de implantação de
uma estrutura de contenção.
Limitação: Espaço
Obras de Retaludamento
Conceito
Retaludamento
Obras de Retaludamento
Tipos de Retaludamentos
Cortes na crista do talude/encosta
Drenagem Eficiente
Proteção Superficial
Obras de Retaludamento
CONCRETO ARMADO
MOLDADO IN LOCO
Obras de Drenagem
Superficial
Obras de Drenagem Superficial
Caixa de Transição -
Passagem/Dissipação: diminuir e
controlar a velocidade de
escoamento das águas coletadas
(evitar problemas de erosão e
desgaste do concreto).
Filtro: impede o
carreamento de
finos.
Obras de Drenagem Subterrânea
DHP – Drenos Horizontais Profundos: tubos instalados em furos sub-
horizontais para captação de águas subterrâneas.
Rebaixar o NA (Lençol freático); Reduzir pressão neutra; Prevenir
erosão tubular progressiva “piping”.
‘
Obras de Drenagem
Obras de Drenagem Subterrânea
Trincheira Drenante
Obras de Drenagem
Obras de Drenagem Subterrânea
Barbacãs (Drenagem de Estrutura de Contenção): tubos horizontais
curtos instalados em estruturas de contenção para coletar águas
subterrâneas – rebaixar o NA e diminuir o empuxo hidrostático sobre
a estrutura.
Obras de Proteção Superficial
A proteção superficial de taludes de corte ou de aterro e encostas
naturais, por revestimento vegetal, imprimação asfáltica, etc.,
desempenha papel extremamente importante na estabilização
dos mesmos, impedindo a erosão e a infiltração de água.
Obras de Proteção Superficial
Sistemas de proteção de talude têm como função
reduzir a infiltração e a erosão, decorrentes da
precipitação de chuva sobre o talude.
As alternativas de proteção superficial podem ser
classificadas em dois grupos:
Proteção com vegetação;
Proteção com impermeabilização.
Obras de Proteção Superficial
Material Natural - Revestimento vegetal
O meio mais simples e eficiente de proteção de taludes ainda é o
revestimento vegetal, que os protege contra a erosão das águas
das chuvas e do vento.
O crescimento e desenvolvimento da grama faz com que ela
absorva a maior parte do impacto das gotas de chuva. Suas raízes
fixam o solo superficial, impedindo que ele seja carreado pela
água talude abaixo.
Dentre os procedimentos mais usuais, no nosso meio, destacam-se
a grama em placas e o uso de mudas.
Revestimento vegetal
Obras de Proteção Superficial
Material Natural - Revestimento vegetal – Grama em Placas
Material Artificial – Imprimação Asfáltica
Camada delgada de asfalto diluído.
Proteção contra erosão e infiltração
das águas pluviais;
Inconvenientes ambientais;
Manutenção constante – raios solares.
Obras de Proteção Superficial
Material Artificial – Argamassa:
aplicação manual/mecanizada
de cobertura de argamassa de
cimento e areia.
Eficiente e exige pouca
manutenção;
Custo relativamente elevado.
Obras de Proteção Superficial
Material Artificial – Tela + Concreto Projetado
Concreto ou argamassa sob pressão (3 a 5 cm de espessura).
Drenagem: barbacãs.
Obras de Proteção Superficial
ANTES
DEPOIS
AVALIAÇÃO – PESO 4,0
Trabalho a ser realizado em duplas.
Entrega impressa até dia 22/04.
ENUNCIADO: Escolher um terreno real onde existiria a necessidade
de uma obra de contenção. Justificar a escolha do tipo de
contenção (ou, caso for obra sem contenção).
Entregar relatório contendo memorial fotográfico e explicativo da
escolha do tipo de obra.
Caso não existam dados, a condição geológica-geotécnica pode
ser suposta e deve constar no relatório para justificar a escolha do
tipo de obra a ser realizada, bem como cargas atuantes e NA.
Devem ser levados em conta e justificados todos os critérios de
escolha de estrutura de contenção.