Aä o Reclamat Ria Trabalhista Contra Banco 3

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: 1

Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região

Ação Trabalhista - Rito Ordinário

Processo Judicial Eletrônico

Data da Autuação:
Valor da causa: R$

Partes:
RECLAMANTE
ADVOGADO:

RECLAMADO:
A. ADVOGADO:
PERITO:
Fls.: 1

EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DO TRABALHO DA º


VARA DO TRABALHO DE SÃO PAULO - SP.

vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência,


propor uma

AÇÃO RECLAMATÓRIA TRABALHISTA

pelo rito ordinário, reiterando todos os documentos já


acostados nos presentes autos, em face das reclamadas:

, devendo ser citado na conforme artigo art. 118 da Consolidação das Normas
da Corregedoria, destaca-se ainda que o último local da prestação de trabalho
do reclamante foi no Avenida Ipiranga, 210 – República, São Paulo – SP, 01046-
920, e conforme o artigo 651 da CLT a competência das Varas do Trabalho
será determinada pelo último local de trabalho, assim, o presente foro é o
competente para dirimir a lide ora apresentada, pelos motivos de fato e direito
a seguir articuladamente expostos:
Fls.: 2

1. DA COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA

A presente demanda não foi submetida à Comissão de


Conciliação Prévia, em razão da mesma não ter sido constituída. Com
efeito, foram criadas para a categoria apenas algumas comissões de
conciliação voluntária de caráter facultativo, conforme acordo firmado
entre o Sindicato dos Bancários e o reclamado. Releva que, mesmo na
hipótese de que tivesse sido constituída a Comissão de Conciliação Prévia
prevista em lei, a jurisprudência sintetizada na Súmula nº 2 do Egrégio
Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, deu a melhor interpretação ao
dispositivo em tela e estabeleceu que o comparecimento perante a
Comissão não constitui condição da ação, ou pressuposto processual, face
ao disposto no artigo 5º, inciso XXXV, da Constituição Federal.

2. DA INAPLICABILIDADE DAS ALTERAÇÕES DA LEI 13.467/2017 NO CONTRATO


DE TRABALHO FIRMANDO SOB A ÉGIDE DO DECRETO LEI nº 5.452 de 1943
– VIOLAÇÃO DOS DIREITOS CONSTITUCIONAIS

Considerando que a Lei 13.467/2017 não trouxe normas


específicas de transição, há de se esclarecer que é pacífico entendimento
de que as novas normas de direito material somente se aplicam às
relações jurídicas não consumadas na vigência da nova lei, de modo a não
ferir o artigo 5º, XXXVI, da Constituição Federal, que trata do direito adquirido,
do ato jurídico perfeito e da coisa julgada.

No caso em tela, importa observar que o contrato de


trabalho foi firmado sob a égide do Decreto Lei nº 5.452 de 1943, portanto,
são inaplicáveis as alterações da Consolidação das Leis de Trabalho por
intermédio da Lei 13.467/2017 que possa causar prejuízos ao obreiro sob pena
de violação dos princípios constitucionais fundamentais.
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Tal entendimento é corroborado também no artigo 468 da


CLT que determina: “nos contratos individuais de trabalho só é lícita a
alteração das respectivas condições por mútuo consentimento, e ainda assim
desde que não resultem direta ou indiretamente, prejuízos ao empregado, sob
pena de nulidade da cláusula infringente dessa garantia”.

Destarte, requer que sejam resguardados todos os


direitos adquiridos no transcurso do contrato de trabalho do obreiro.

3. DA INAPLICABILIDADE DO PARÁGRAFO PRIMEIRO, DA CLÁUSULA 11ª, DA


CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO DE 2018/2020

Apesar da disposição contida no artigo 611-A da Lei


nº 13.467/2017 que se refere a prevalência do negociado sobre legislado, urge
destacar que no caso em testilha o contrato de trabalho foi firmado sob a
égide do Decreto Lei nº 5.452 de 1943, portanto, são inaplicáveis as
alterações da Consolidação das Leis de Trabalho por intermédio da Lei
13.467/2017 que possa causar prejuízos ao obreiro sob pena de violação dos
princípios constitucionais fundamentais que trata do direito adquirido, do ato
jurídico perfeito e da coisa julgada (5º, XXXVI, da Constituição Federal).

Sob esta mesma vertente, segue a orientação do


ANAMANTRA:

CONVENÇÃO E ACORDO COLETIVO DE


TRABALHO. ADEQUAÇÃO DA AUTONOMIA DA VONTADE DIANTE
DE DIREITOS FUNDAMENTAIS SOCIAIS. ANÁLISE DA LEGALIDADE.
VERIFICAÇÃO DA NORMA MAIS FAVORÁVEL PELA
AUDITORIA FISCAL DO TRABALHO.
I-Normas autônomas devem integrar a legislação trabalhista a
partir do princípio norteador da norma mais favorável. A
autonomia da vontade coletiva, enunciada no art. 8º,
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paragrafo 3º da Lei nº 13.467/17, não pode se sobrepor a direitos


fundamentais nem a preceitos constitucionais, tais como a
valorização do trabalho, o respeito à dignidade humana e à
saúde e segurança dos trabalhadores.
II- Prevalece em todo caso em relação à matéria
negociada, os princípios da proteção, da norma mais
favorável e da inafastabilidade da tutela jurisdicional.
III- A Auditoria Fiscal do Trabalho possui o dever de exigir
o cumprimento das normas laborais mais favoráveis ao
trabalhador, sejam elas constitucionais, infraconstitucionais ou
negociadas, o que inclui a possibilidade de verificação da
aplicabilidade ou não de convenções e acordos coletivos de
trabalho sob aquela sistemática.

A Convenção Coletiva do Trabalho de 2018/2020, dentro


de suas disposições, traz no Parágrafo Primeiro, da Cláusula 11º, a
compensação da gratificação de função pelas horas extras na hipótese de
juízo afastar o enquadramento do cargo de confiança previsto no artigo 224, §
2º da CLT, contrariando não só o entendimento consolidado da Súmula nº 109
do TST como também o princípio constitucional da vedação do retrocesso
social, bem como tem como finalidade secundária limitar o poder
jurisdicional do Estado.

Vejamos, a Cláusula em comento:

CLÁUSULA 11 – GRATIFICAÇÃO DE FUNÇÃO


O valor da gratificação de função, de que trata o § 2º do artigo
224, da Consolidação das Leis do trabalho, não será inferior a
55% (cinquenta e cinco por cento), à exceção do Estado do Rio
Grande do Sul, cujo percentual é de 50% (cinquenta por
cento), sempre incidente sobre o salário do cargo efetivo
acrescido do adicional por tempo de serviço, já reajustados nos
termos da cláusula primeira, respeitados os critérios mais
vantajosos e as
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demais disposições específicas previstas nas Convenções


Coletivas de Trabalho Aditivas.

Parágrafo primeiro – Havendo decisão judicial que afaste o


enquadramento de empregado na trabalho prestado além da
6ª (sexta) hora diária, de modo que a jornada somente é
considerada extraordinária após a 8ª (oitava) hora trabalhada,
o valor devido relativo às horas extras e reflexos será
integralmente deduzido/compensado, com o valor da
gratificação de função e reflexos pagos ao empregado. A
dedução/compensação prevista neste parágrafo será aplicável
às ações ajuizadas a partir de 1º.12.2018.

Parágrafo segundo – A dedução/compensação prevista no


parágrafo acima deverá observar os seguintes requisitos,
cumulativamente:

a) será limitada aos meses de competência em que foram


deferidas as horas extras e nos quais tenha havido o
pagamento da gratificação prevista nesta cláusula; e
b) o valor a ser deduzido/compensado não poderá ser superior
ao auferido pelo empregado, limitado aos percentuais de
55% (cinquenta e cinco por cento) e 50% (cinquenta por
cento), mencionados no caput, de modo que não pode
haver saldo negativo.” Realces acrescidos

A compensação de verbas trabalhistas é um tema


pacífico na Justiça do Trabalho, portanto, não se pode confundir que uma
verba criada para remunerar responsabilidade com uma verba que serve para
remunerar a atividade em horas extraordinárias de labor, como é o
entendimento C.TST:
Súmula nº 109 do TST. Gratificação de função
O bancário não enquadrado no § 2º do art. 224 da CLT, que
receba gratificação de função, não pode ter o salário relativo a
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horas extraordinárias compensado com o valor daquela


vantagem.

Destarte, a referida Cláusula ignora o fato de que, para


haver compensação deve existir reciprocidade de crédito. Tendo em vista que
a parte reclamante não é devedor do reclamado e, consequentemente, por
óbvio, o reclamado não é credor do reclamante na presente lide, o
requisito mais básico da compensação de verbas não está preenchido no
caso em tela.

Não obstante, o Ministério Público do Trabalho da 2ª


Região, na Notícia de Fato NF nº 007604.2018.02.000/1, ao receber a
denúncia para apuração das ilegalidades, encaminhou os autos à Procuradoria
Geral do Trabalho com caráter de urgência para que possam ajuizar uma ação
anulatória buscando a declaração de nulidade com repercussão geral do
parágrafo primeiro, da cláusula 11º, da convenção coletiva de trabalho dos
bancários de 2018/2020 (Docs anexos)

Destarte, a inaplicabilidade do parágrafo primeiro, da


cláusula 11ª da convenção coletiva de trabalho de 2018/2020 é a medida que
se impõe o que desde já se requer.

De toda sorte, a parte Reclamante faz jus ao pagamento


das horas extras até 01/12/2018, pois, já alcançado constitucionalmente o seu
direito pela incidência dos artigos 5º, XXXVI, da Constituição Federal e 6º, §
2º, da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro.

Ante ao exposto, com fulcro no art. 5º, XXXV e XXXVI, da


Constituição Federal e na Súmula 109 do E. TST, requer a inaplicabilidade do
parágrafo primeiro, da cláusula 11ª da Convenção Coletiva de Trabalho que
dispõe sobre a compensação da gratificação de função pelas horas extras na
hipótese do juízo afastar o enquadramento do cargo de confiança previsto no
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artigo 224, § 2º da CLT.


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Data Máxima Vênia, caso não seja esse o entendimento


de Vossa Excelência, com fulcro no artigos 5º, XXXVI, da Constituição Federal
e 6º, § 2º, da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, requer que
seja deferido o pagamento de horas extras (7ª e 8ª hora) até a data de
01/12/2018 que corresponde o início de vigência da Convenção Coletiva do
Trabalho 2018/2018, pois, já alcançado constitucionalmente o seu direito pela
incidência dos artigos 5º, XXXVI, da Constituição Federal e 6º, § 2º, da Lei de
Introdução às Normas do Direito Brasileiro

4. DADOS FUNCIONAIS

O reclamante foi admitido aos serviços da reclamada em


15/12/2010, exercendo por último a função de Gerente de Relacionamento.
Em 16/08/2021 foi extinto o contrato de trabalho, porém, não recebeu
corretamente seus direitos. (doc anexo)

5. REMUNERAÇÃO

Após mais de 9 anos no Reclamado, a última


remuneração mensal da reclamante foi no importe de R$ 5.582,50 (cinco mil,
quinhentos e oitenta e dois reais e cinquenta centavos) (doc anexo)

6. DO HORÁRIO DE TRABALHO – PEDIDO DE HORAS EXTRAS

O reclamante, por todo período imprescrito, cumpriu


permanentemente regime extraordinário, de segunda a sexta-feira, das
09h00min às 18h00min, em média, com 1 (uma) hora de intervalo para
refeição e descanso.
Considerando que a reclamante se enquadrava no caput
do art. 224 da CLT, como bancário, o reclamante faz jus à jornada especial de
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06 horas. Apesar da sua jornada sempre ultrapassar o limite legal e contratual,


conforme já descrito, não percebeu as horas extras, como de direito.

Para efeito de cálculo das horas extraordinárias, estas


deverão ser pagas a partir da 6ª hora diária, observando-se o divisor 180, no
primeiro período, e a partir da 8º hora diária, observando-se o divisor 220 no
segundo período, nos termos da súmula 124 do TST, com os devidos
acréscimos previstos nas convenções coletivas de trabalho respectivamente na
cláusula 8º das convenções de 2015/2016, 2016/2018, 2018/2020 e 2020/2022.

Nos termos da Súmula 264 do C. TST, as horas extras


deverão ser calculadas com base na remuneração total da Reclamante. Além
disso, a Reclamada deixou de pagar os salários decorrentes das integrações
das horas extras nos repousos semanais remunerados (RSR’s), bem como as
integrações dessas verbas à remuneração, notadamente, nas férias vencidas e
proporcionais acrescidas de 1/3, gratificações natalinas vencidas e
proporcionais, FGTS e demais verbas rescisórias, em conformidade com a
jurisprudência dos Tribunais Trabalhistas, e a Súmula nº 172 do E. TST e artigo
7º, “a”, da Lei nº 605/49.

Considerando que as horas extras eram prestadas


durante toda a semana, a Reclamante faz jus ao valor correspondente ao
repouso semanal remunerado, inclusive, sábados e feriados, consoantes às
convenções coletivas de trabalho, evidenciada no parágrafo 1º da cláusula 8ª
de 2015/2016, 2016/2018, 2018/2020 e 2020/2022.

Havia controle de horário, o controle de ponto da


reclamante, de todo o período laborado, deverá vir à colação nos termos do
artigo 358, 359 do CPC.
Fls.:

7. ASSÉDIO MORAL

O Como é cediço, o assédio moral é caracterizado pela


exposição do trabalhador a situações desagradáveis, humilhantes, incômodas
e vexatórias repetidas no tempo que pode ser exercido tanto por
superiores (assédio moral vertical) quanto pelos próprios colegas de
trabalho (assédio moral horizontal).

No caso em testilha, como será provado na instrução


processual, que a reclamante foi vítima de INEGÁVEL ASSÉDIO MORAL, e isso
aconteceu principalmente em duas ocasiões:

O superior hierárquico do Reclamante, o diretor de


departamento, Senhor Bráulio, por diversas vezes disse na frente de todos os
pares, colegas e colaboradores que trabalhavam com o Reclamante que ele
era um “LIXO”.

Tal ofensa direta, agressiva e imotivada, fez com que o


Reclamante desenvolvesse diversos problemas psiquiátricos, chegando a ser
afastado pelo INSS.

Insta salientar, que o assédio moral tem crescido nos


mais diversos ambientes de trabalho.

Desse modo, segue uma definição clara e objetiva do que


é assédio moral:

“Assédio moral é a exposição repetitiva e prolongada dos


trabalhadores e trabalhadoras a situações humilhantes e
constrangedoras, durante a jornada de trabalho e no exercício
de suas funções. É praticado pelos chefes contra seus
subordinados...”.
Fls.:

Temos, portanto, que a reclamante foi vítima da tão


combatida prática do ASSÉDIO MORAL NO AMBIENTE, fazendo jus a
reparação dos danos causados e porque suporta até hoje os reflexos das
lesões.

A Constituição Federal tem como fundamento, dentre


outros, ‘a dignidade da pessoa humana’ e ‘os valores sociais do trabalho e da
livre iniciativa’ (art. 1º, III e IV).

Além do que constitui objetivo fundamental promover o


bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer
outras formas de discriminação, (art. 3º, inc. IV), sendo punida ‘qualquer
discriminação atentatória dos direitos e liberdades fundamentais’ (art. 5º, XLI).

Diante do ocorrido, não há dúvida da caracterização do


dano moral causado pela reclamada. A indenização pelo dano moral está
prevista no art. 5º, V e X, a indenização específica pelo dano moral causado
nas relações de trabalho está prevista, no art. 114, VI, da Constituição da
República e ainda o Código Civil trata do assunto nos artigos 186 e 927,
conforme segue:

Art. 5º, CF. “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de
qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos
estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à
vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos
termos seguintes:”
(...)
V- “é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo,
além da indenização por dano material, moral ou à imagem;”
(...)
X- “é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo,
além da indenização por dano material, moral ou à imagem;”
Art. 114, CLT. “Compete à Justiça do Trabalho processar e
julgar:”
(...)
Fls.:

VI – “ as ações de indenização por dano moral ou patrimonial,


decorrentes da relação de trabalho;”
Art. 186, CC. “Aquele que, por ação ou omissão voluntária,
negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a
outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.”.
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano
a outrem, fica obrigado a repará-lo.
Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano,
independentemente de culpa, nos casos especificados em lei,
ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor
do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de
outrem.

A conduta da reclamada trouxe todo o tipo de


sofrimento, privações e humilhações para a reclamante, portanto, estão
presentes os pressupostos para que a indenização por danos morais seja
concedida, o dano, o ato ilícito e o nexo causal.

Seguindo essa corrente é vasto o entendimento


jurisprudencial:

TRT-9 - 3592120073908 PR 35921-2007-3-9-0-8


Data de publicação: 15/05/2012
Ementa: TRT-PR-15-05-2012 ASSÉDIO MORAL. MEIO AMBIENTE DE
TRABALHO. INDENIZAÇÃO. O assédio moral caracteriza-se com
repetidas perseguições a alguém, devendo haver por parte do
empregador o ânimo de depreciar a imagem e o conceito do
empregado perante si próprio e seus pares, fazendo diminuir
sua autoestima. Tal conduta abusiva do empregador ou de
superior hierárquico se dá através da repetição diária, por longo
tempo, de gestos, atos, palavras, comentários e críticas hostis e
depreciativas a um empregado específico, expondo-o a uma
situação vexatória, incômoda e humilhante, incompatível com
a ética e com o respeito à dignidade da pessoa humana.
Inequívoco que esta é a situação retratada nos autos,
pois
Fls.:

demonstrado de maneira robusta que o preposto agia de


forma inadequada em "várias" oportunidades, adotando uma
conduta específica principalmente contra A reclamante. De
todo modo, é direito do empregado e dever do empregador,
um meio ambiente de trabalho saudável, sendo que tal
conceito deve ser entendido em sua mais ampla acepção,
contemplando o equilíbrio e respeito que devem existir no
ambiente laboral, de forma a resguardar, além da saúde física,
também a psicológica do empregado. O empregador detém,
desse modo, responsabilidade na preservação da saúde e da
integridade física e psicológica de seus empregados, vez que
é um direito de todos possuir um meio ambiente
ecologicamente equilibrado e que propicie uma sadia
qualidade de vida, nos exatos termos do artigo 225 da
Constituição Federal de 1988, sendo que na definição de
meio ambiente enquadra-se o meio ambiente de trabalho,
conforme inc. VIII do artigo 200 da mesma Carta Magna.
Portanto, atitudes desrespeitosas do preposto do
empregador, que além de entendidas como assédio moral
são atentatórias ao direito do empregado a um saudável meio
ambiente de trabalho, devem ser coibidas.
Encontrado em: 7A. TURMA 15/05/2012 - 15/5/2012
3592120073908 PR 35921-2007-3-9-0-8 (TRT-9) UBIRAJARA CARLOS
MENDES

A reclamada desrespeitou a personalidade moral do


empregado na sua dignidade absoluta de pessoa humana, infringindo, deste
modo, o disposto nos incisos III e IV do artigo 1º, e artigo 5º, inciso X, da
Constituição Federal de 1988, e artigo 927 do Código Civil Brasileiro. Essa
obrigação de respeito à dignidade da pessoa humana e aos valores sociais do
trabalho decorrem do princípio geral da execução de boa-fé do contrato, que
está na base da disciplina contratual. Assim, ao deixar de dar um tratamento
compatível com a dignidade da sua pessoa, impingiu a reclamante uma
situação vexatória e humilhante, e incorreu na prática de ato ilícito
caracterizado pelo dano moral praticado para com a reclamante.
Fls.:

Portanto, é a presente para, com base no artigo 5º,


incisos V e X, da Constituição Federal, e os artigos 186 e 187 c/c 927 do
Código Civil Brasileiro, requerer a condenação da reclamada por prática de
dano moral causado aa reclamante, com a consequente indenização
pecuniária reparadora da agressão moral sofrida, na forma dos artigos 944 e
seguintes do Código Civil, considerando-se no arbitramento do respectivo
“quantum”, as condições das partes; a gravidade da lesão e sua
repercussão; e as circunstâncias fáticas envolvidas, no valor que não seja
inferior a 10 (dez) vezes o último salário da Reclamante, podendo este ser
majorado pelo MM Juízo, em face ao indubitável Assédio Moral.

8. EQUIPARAÇÃO SALARIAL

Trabalhou na reclamada a empregada DAISY SOUZA


BOIN, o qual, do período de dezembro/2014 até julho/2017, exercia as
mesmas atividades do reclamante ou seja: vendas de produtos bancários,
atendimento ao cliente, dentre outros.

Ocorreu a paradigma percebiam salário superior, em


torno de R$ 2.500,00 (dois mil e quinhentos reais) a mais que o Reclamante.

Apesar da nomenclatura de cargos existentes na


reclamada, executavam trabalho de igual valor, com todos os requisitos
contidos no artigo 461 da CLT.

Por conseguinte, a reclamante faz jus à equiparação com


o paradigma especificado, bem como às diferenças salariais respectivas, que
deverão integrar a remuneração para todos os efeitos legais, consoante
pacífica jurisprudência, notadamente nas horas extras, férias vencidas e
proporcionais, acrescidas de 1/3 constitucional, gratificações natalinas
vencidas e proporcionais, horas extras, saldo de salário, DSR’s, FGTS mais
40%, aviso prévio e gratificações contratuais. O reclamado deverá ainda ser
Fls.:

condenado a anotar a CTPS da reclamante quanto ao salário devidamente


equiparado.

Cumpre salientar que pelo principio da irredutibilidade


salarial, o salário deve manter-se equiparado até a demissão do Reclamante.

9. HONORÁRIOS SUCUMBÊNCIAIS

O reclamado não pagou à reclamante as referidas verbas


nas épocas próprias.

Via de consequência, em sendo devidas à reclamante as


verbas discorridas nesta exordial, nos termos do artigo 791-A DA Lei 13.467/2017,
corroborado com o entendimento do artigo 85 do CPC/2015, a parte
perdedora no processo deverá arcar com os honorários do advogado da parte
vencedora, entre o mínimo de 5% (cinco por cento) e o máximo de 15%
(quinze por cento) sobre o valor da condenação.

Desta feita, requer a condenação da reclamada ao


pagamento de honorários advocatícios, em razão da mera sucumbência, à luz
do artigo 791-A DA Lei 13.467/2017, bem como artigo 85, § 2º, do CPC/2015.

10. DA JUSTIÇA GRATUITA

Encontra-se a reclamante impossibilitado de arcar com as


custas e despesas processuais, sem prejuízo de seu sustento e de seus
dependentes, requerendo a concessão dos benefícios da justiça gratuita.

Primordialmente, sobreleva notar-se que a Lei nº


13.467/2017 fere o princípio constitucional da isonomia. Isso porque o
legislador ordinário pretendeu instituir tratamento mais gravoso, restritivo e
prejudicial ao demandante na Justiça do Trabalho do que o dispensado
Fls.:

ao litigante na
Fls.:

Justiça Comum, submetido às regras do CPC. Esse tratamento mais gravoso


não é constitucionalmente permitido, tendo em vista o princípio da isonomia
(art. 5º, caput, da Constituição), eis que ignora as exigências relativas ao
tratamento judicial dos créditos trabalhistas, inclusive em termos de acesso à
Justiça (art. 5º, XXXV, da Constituição).

No que tange aos princípios que gerem a Justiça do


Trabalho, encontra-se por pressuposto a facilitação do acesso à justiça, o
que inclui a noção de “jus postulandi” e de assistência judiciária gratuita, ou
seja, a gratuidade, inclusive, é um princípio do processo do trabalho, como se
sabe, e deve abranger todas as despesas do processo.

Neste certame, o devido processo legal e o direito à


ampla defesa, na Justiça do Trabalho, têm contornos historicamente bem
definidos, tendo como norte o princípio do amplo acesso à Justiça do Trabalho,
pelo qual busca-se facilitar ao trabalhador a defesa judicial de seus direitos.

Outrossim, trata-se de meio inerente à ampla defesa (art.


5º, LV, da Constituição) no âmbito da Justiça Especializada, de modo que o
critério da gratuidade de justiça se justifica diante da natureza alimentar dos
créditos trabalhistas e encontra respaldo, ainda, nos princípios do valor social
do trabalho (art. 1º, IV, da Constituição) e da função social da propriedade
(art. 5º, XXIII, da Constituição).

Vale ressaltar que corrobora com o referido entendimento


os termos dos enunciados aprovados na 2ª Jornada de Direito Material e
Processual do Trabalho, em sua Comissão 7, Enunciado 3.

Não obstante a tais princípios, o artigo 790, § 3º da CLT


dispõe que:
Fls.:

CLT - Art. 790 - § 3º É facultado aos juízes, órgãos julgadores e


presidentes dos tribunais do trabalho de qualquer instância
conceder, a requerimento ou de ofício, o benefício da justiça
gratuita, inclusive quanto a traslados e instrumentos, àqueles
que perceberem salário igual ou inferior a 40% (quarenta por
cento) do limite máximo dos benefícios do Regime Geral de
Previdência Social.

Neste sentido, verifica-se que a lei refere-se àqueles que


perceberem salário igual ou inferior a 40% (quarenta por cento) do limite
máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social, no presente
caso, em cenário atualizado, a reclamante encontra-se desempregada,
desprovida de qualquer recebimento, sendo, portanto, inferior aos limites
impostos.

Portanto, requer a reclamante os benefícios da Justiça


Gratuita, haja vista, este não possuir condições financeiras de demandar sem
prejuízo do próprio sustento e da sua respectiva família. Observa-se que a
isenção de custas atende aos ditames da Lei 7.117/83, no art. 1º e da Lei
1.060/50, uma vez que informa seu estado de pobreza através da declaração
acostada aos autos. (Doc. 02).

DOS PEDIDOS

Isto posto é a presente para reclamar o pagamento das


seguintes verbas e direitos:

a) Inaplicabilidade da lei 13.467/2017 no contrato de trabalho firmado na


presente demanda sob a égide do decreto lei nº 5.452 de 1943, conforme item
“2” retro;
Fls.:

b) Requer a inaplicabilidade do parágrafo primeiro, da Cláusula 11ª da


Convenção Coletiva de Trabalho que dispõe sobre a compensação da
gratificação de função pelas horas extras (7ª e 8ª) na hipótese do juízo afastar
o enquadramento do cargo de confiança previsto no artigo 224, § 2º da CLT,
sucessivamente, requer que seja deferido o pagamento de horas extras (7ª e
8ª hora) até a data de 01/12/2018 que corresponde o início de vigência da
Convenção Coletiva do Trabalho 2018/2018, pois, já alcançado
constitucionalmente o seu direito pela incidência dos artigos 5º, XXXVI, da
Constituição Federal e 6º, § 2º, da Lei de Introdução às Normas do
Direito Brasileiro, consoante ao item “3”.

c) Horas extras, inclusive as diferenças de horas extras e minutos residuais,


(Súmula nº 366 do E. TST), a serem pagas a partir da jornada legal de 6ª hora
diária, nos termos do art. 224, “caput”, da CLT, observando o divisor 180, com
os acréscimos previstos na convenção coletiva de trabalho que, in casu, são
de 50%, ex vi a cláusula 8a ,com os acréscimos previstos na convenção
coletiva de trabalho, calculadas com base na remuneração total da
Reclamante, consoante Súmula 264 do C. TST, consoante ao
item “6” retro....................................................................................................R$
122.815,00

d) Integrações das horas extras nos RSR’s, nos termos da convenção


coletiva de trabalho e acordos judiciais, consoante ao
item “6” retro............................................................................................................R$
55.552,10

e) Integrações da verba pleiteada na alínea “c - d”, em epígrafe,


nas gratificações natalinas, férias acrescidas de 1/3, aviso prévio e eventuais
direitos legais e oriundos do contrato de trabalho, em conformidade com as
SÚMULAS DO E. TST, consoante o item “6”, conforme discriminado abaixo:
I. 13o. salário (2016) 4/12 R$ 687,99
II. 13o. salário (2017) 12/12 R$ 2.046,92
Fls.:

III. 13o salário (2018) 12/12 R$ 2.046,92


Fls.:

IV. 13o salário (2019) 12/12 R$ 2.046,92


V. 13o salário (2020) 10/12 R$ 2.046,92
VI. 13o. salário (2021) 9/12 R$ 1.535,19
VII. Férias indenizadas (2019) 12/12 R$ 1.952,44
VIII. Abono de férias (2019) 12/12 R$ 650,81
indenizadas
IX. Férias indenizadas (2018) 12/12 R$ 1.889,46
X. Abono de férias (2018) 12/12 R$ 629,82
indenizadas
XI. Férias indenizadas (2019) 12/12 R$ 1.889,46
XII. Abono de férias (2019) 12/12 R$ 629,82
indenizadas
XIII. Férias indenizadas (2020) 12/12 R$ 1.889,46
XIV. Abono de férias (2020) 12/12 R$ 629,82
indenizadas
XV. Férias proporcionais (2021) 12/12 R$ 2.143,58
XVI. Abono de férias (2021) 12/12 R$ 714,53
proporcionais
XVII. Aviso Prévio (2021) 60 dias R$ 3.941,46

f) Pagamento das integrações das horas extras e consectários legais,


postulada supra, no FGTS, do § 1º, do art. 18 da Lei n.º
8.036/90....................................................................................................................R$ 16.459,08
g) Pagamento das integrações das horas extras e consectários legais,
postulada supra, na multa dos 40% sobre o FGTS do § 1º, do art. 18 da Lei n.º
8.036/90 .................................................................................................R$ 6.583,63

h) Pagamento da indenização referente ao assédio moral, conforme item


“7” retro...................................................................................................R$ 55.825,00
Fls.:

i) Equiparação salarial com as repercussões à remuneração para todos os


efeitos legais, sem limitações, consoante as SÚMULAS DO E. TST, com a
paradigma DAISY SOUZA BOIN, bem como as consequentes diferenças
salariais e seus reflexos, especialmente, nas horas extras, no saldo de salário,
nos RSR’s, férias acrescidas de 1/3, gratificações natalinas , FGTS, aviso prévio,
horas extras e diferenças da PLR, bem como anotação na CTPS do salário
devidamente equiparado, ressaltando o princípio da irredutibilidade salarial até
o término do contrato consoante o item “8“ retro...................................R$ 147.790,32

ii) Integrações da verba pleiteada na alínea “m” em epígrafe, nas


gratificações natalinas, férias acrescidas de 1/3, aviso prévio e eventuais
direitos legais e oriundos do contrato de trabalho, em conformidade com as
SÚMULAS DO E. TST, consoante o item “8”, conforme discriminado abaixo:

I. 13o salário (2016) 04/12 R$ 833,33

II. 13o salário (2017) 12/12 R$ 2.500,00

III. 13o salário (2018) 12/12 R$ 2.500,00

IV. 13o salário (2019) 12/12 R$ 2.500,00

V. 13o salário (2020) 12/12 R$ 2.500,00

VI. 13o salário (2021) 09/12 R$ 1.875,00

VII. Férias indenizadas (2017) 12/12 R$ 2.500,00

VIII. Abono de férias (2017) 12/12 R$ 833,33


indenizadas

IX. Férias indenizadas (2018) 12/12 R$ 2.500,00


Fls.:

X. Abono de férias (2018) 12/12 R$ 833,33


indenizadas

XI. Férias indenizadas (2019) 12/12 R$ 2.500,00

XII. Abono de férias


(2019) 12/12 R$ 833,33
indenizadas

XIII. Férias indenizadas (2020) 12/12 R$ 2.500,00

XIV. Abono de férias


(2020) 12/12 R$ 833,33
indenizadas

XV. Férias proporcionais (2021) 12/12 R$ 2.708,33

XVI. Abono de férias


(2021) 12/12 R$ 902,78
proporcionais
Fls.:

XVII. Aviso Prévio (2021) 60 dias R$ 5.000,00

iii) Pagamento das integrações das horas extras e consectários legais,


postulada supra, do FGTS do § 1º, do art. 18 da Lei n.º 8.036/90
.....................................................................................................................R$ 14.595,44

iv)Pagamento das integrações das horas extras e consectários legais,


postulada supra, na multa de 40% sobre o FGTS, do § 1º, do art. 18 da Lei n.º
8.036/90......................................................................................................................R$ 5.838,18

i) A condenação da reclamada ao pagamento de honorários advocatícios


em razão da mera sucumbência, entre o mínimo de 5% (cinco por cento) e o
máximo de 15% (quinze por cento) sobre o valor da condenação, à luz do
artigo 791-A DA Lei 13.467/2017, bem como artigo 85, § 2º, do CPC/2015,
conforme item “9” retro;

j) A concessão do benefício da justiça gratuita, certo de que a Reclamante


preenche os requisitos da lei nº 1060/50, e artigo 790, § 3º, da CLT, consoante faz
prova a declaração em anexo (Doc. 02 – Declaração de Hipossuficiência),
consoante o item “10” retro.

DEMAIS REQUERIMENTOS

a) Requer a notificação da Reclamada de todos os termos do presente


para, ao final, julgada procedente ação, ser condenada ao pagamento do
principal, acrescido de juros, correção monetária (que deverão ser calculados
a partir do índice de correção monetária advindo da cumulação do IPCA-E –
CORREÇÃO PELO INDICE IPCA-E, REFERÊNCIA PROCESSO/TST: ARGINC – 479-
60.2011.5.04.0231) e demais cominações de direito;
Fls.:

b) Requer ainda o depoimento pessoal do Representante Legal da


Reclamada, sob pena de confissão, nos termos do Enunciado nº 74, do
Colendo TST;

c) Requer a aplicação da sumula 368, II do Colendo TST;

d) Requer que não sejam autorizados descontos do crédito do reclamante


referente ao Imposto de Renda e Contribuições Previdenciárias, ao passo que
foi de responsabilidade o reclamado a inadimplência das verbas devidas. Não
obstante, ainda que Vossa Excelência entenda que os descontas sejam ônus
do reclamante, não há que se cogitar na incidência de descontos fiscais sobre
juros de mora. Esta possui natureza indenizatória, nos termos do art. 46, §1º,
da Lei nº 8.541/92 e da O.J. – SDI – 1, nº 400 do C. TST. Ainda, requer que
sejam observadas a progressividade das alíquotas e as épocas próprias para o
cálculo nos termos dos artigos 145, § 1º, 150 inciso II e artigo 153, § 2º, inciso I,
todos da

Constituição Federal, da Lei 12.350/10 e da Instrução Normativa RFB nº 1500,


de 29 de outubro de 2014, e posteriores. E quanto aos descontos
previdenciários, requer que a quota parte do reclamante seja limitada ao teto
máximo de contribuição, segundo determina o artigo 68, § 4º, do Decreto nº
2173 de 05/03/97, bem como Orientação Normativa nº 02 de 15/08/94 do Sr.
Secretário da Previdência Social e ainda, Portaria 3964 de 05/06/97 - DOU de
06/06/97

DOS REQUERIMENTOS FINAIS

a) Requer ainda, por todos os meios de provas em Direito admitidos, a fim


de se provar o alegado, especialmente, depoimentos pessoais, principalmente
da Reclamada, pena da aplicação do Enunciado 74 do C. TST., testemunhais,
realização de pericias que se fizerem necessárias, juntada de novos
documentos, bem como os documentos comuns às partes e de posse exclusiva
da Reclamada e tudo o mais que necessário se fizer, a fim de se provar o
Fls.:

alegado.

b) Requer seja a empresa reclamada, CITADA para que, querendo,


CONTESTE a presente reclamatória, sob pena de REVELIA E CONFISSÃO, para
que ao final seja esta julgada PROCEDENTE, condenando a Reclamada ao
pagamento do principal acrescido de juros e correção monetária e demais
cominações legais de praxe, principalmente, custas processuais, honorários
advocatícios e periciais, e outras verbas que do processo emergirem.

Que todas as publicações, intimações, notificações e


citações sejam realizadas em nome do advogado D

Dá-se à presente causa, o valor de R$ 487.483,06


(quatrocentos e oitenta e sete mil, quatrocentos e oitenta e três reais e seis
centavos), para os efeitos de alçada.

Ad cautelam, Exa., os valores ora atribuídos aos


pedidos da inicial visam, tão somente, adequar o valor atribuído à causa,
em estrito atendimento ao artigo 840 da CLT, sem prejuízo do que vier a ser
apurado em regular execução de sentença, tudo acrescido de juros e
correção monetária, na exata forma da inicial.

Termos em que,
Pede deferimento.
São Paulo, 08 de setembro de 2021.

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