Programa e Metas Curriculares
Programa e Metas Curriculares
Programa e Metas Curriculares
PROGRAMA
E METAS
CURRICULARES
MATEMÁTICA A
11.O ANO
Articulação
Metas Curriculares vs Manual
1
Nota: Esta publicação inclui os excertos do documento Programa e Metas Curriculares
de Matemática A – Ensino Secundário, relativos ao 11.o ano.
Programa de
Matemática A ENSINO SECUNDÁRIO
1 – INTRODUÇÃO
11o ANO
No 11.o ano, os domínios de conteúdos são cinco:
• Trigonometria e Funções Trigonométricas (TRI)
• Geometria Analítica (GA)
• Sucessões (SUC)
• Funções Reais de Variável Real (FRVR)
• Estatística (EST)
Após o estudo das razões trigonométricas dos ângulos agudos, realizado no Ensino
Básico, o início do domínio Trigonometria e Funções Trigonométricas é consagrado a es-
tabelecer uma definição para o seno e o cosseno de um qualquer ângulo convexo, justifi-
cando-se a escolha apresentada com a motivação de estender a ângulos internos retos
e obtusos, a Lei dos Senos e o Teorema de Carnot, que permitem resolver triângulos de
forma simples e sistemática. É também requerido o uso adequado de uma calculadora
científica para obter valores aproximados dos elementos de triângulos objeto de resolu-
ção trigonométrica. Aborda-se em seguida o estudo dos ângulos orientados e generaliza-
dos e respetivas medidas de amplitude – conceitos intimamente associados à noção de
rotação – e generalizam-se as razões trigonométricas a estes ângulos, introduzindo-se
o círculo trigonométrico. Após a definição do radiano como unidade de medida de ampli-
tude, fica-se apto a definir as funções reais de variável real seno, cosseno e tangente e a
estudar as respetivas propriedades.
No domínio Geometria Analítica, introduz-se, no 11.o ano, a noção geométrica de pro-
duto escalar de vetores, deduzindo-se as suas principais propriedades, como a simetria,
a bilinearidade ou a relação deste conceito com a perpendicularidade. Fixado um referen-
cial ortonormado, o produto escalar estuda-se também do ponto de vista das coordena-
das. É importante notar que as propriedades das funções trigonométricas abordadas no
domínio Trigonometria e Funções Trigonométricas são fundamentais para uma correta
apresentação e justificação de muitos destes resultados. Ainda neste domínio, completa-
-se o estudo das equações cartesianas de planos no espaço, iniciado no 10.o ano.
No domínio Sucessões, após a apresentação de alguns aspetos gerais, é introduzido
o princípio de indução matemática, que constitui um instrumento fundamental para o
estudo de diversas propriedades das sucessões, servindo ainda de suporte teórico à defi-
nição de sucessões por recorrência. São estudadas as progressões aritméticas e geomé-
tricas bem como o cálculo da soma de sequências dos respetivos termos.
11
– Relação entre a posição relativa de dois planos e os respetivos vetores normais.
– Paralelismo entre vetores e planos.
– Equações cartesianas, vetoriais e sistemas de equações paramétricas de planos.
5"#&-"%&$0/5&ó%04
Domínio Conteúdos
12
GA11 – Resolução de problemas envolvendo a noção de produto escalar de vetores.
32 aulas – Resolução de problemas relativos à determinação de equações de retas do plano em situações envolvendo a noção de perpendicularidade.
(cont.) – Resolução de problemas envolvendo a determinação de equações de planos, em situações envolvendo a perpendicularidade.
– Resolução de problemas envolvendo equações de planos e de retas no espaço.
SUC11 Conjunto dos majorantes e conjunto dos minorantes de uma parte não vazia de ^
44 aulas – Conjuntos minorados, majorados e limitados.
– Máximo e mínimo de um conjunto.
Generalidades acerca de sucessões
– Sucessões numéricas; sucessões monótonas, majoradas, minoradas e limitadas.
– Resolução de problemas envolvendo o estudo da monotonia e a determinação de majorantes e minorantes de sucessões.
Princípio de indução matemática
– Princípio de indução matemática.
– Definição de uma sucessão por recorrência.
– Demonstração de propriedades utilizando o princípio de indução matemática.
Progressões aritméticas e geométricas
– Progressões aritméticas e geométricas; termos gerais e somas de N termos consecutivos.
– Resolução de problemas envolvendo progressões aritméticas e geométricas.
Limites de sucessões
– Limite de uma sucessão (casos de convergência e de limites infinitos); unicidade do limite; caso de sucessões que diferem num número finito de termos.
– Convergência e limitação.
– Operações com limites e situações indeterminadas.
– Levantamento algébrico de indeterminações.
– Limites de polinómios e de frações racionais.
– Limites lim a n , lim n a ( a > 0) e lim n p p ∈ a .
( )
n n n
– Resolução de problemas envolvendo limites de sucessões.
Expoente 11t%PTTJºEP1SPGFTTPS
– Resolução de problemas envolvendo o estudo dos zeros e do sinal de funções racionais dadas por expressões da forma , onde P e Q são polinómios.
– Resolução de problemas envolvendo a noção de limite de uma função. Q( x )'
Continuidade de funções
– Função contínua num ponto e num subconjunto do respetivo domínio.
– Continuidade da soma, diferença, produto, quociente e composição de funções contínuas.
– Continuidade das funções polinomiais, racionais, trigonométricas, raízes e potências de expoente racional.
Assíntotas ao gráfico de uma função
– Assíntotas verticais e assíntotas oblíquas ao gráfico de uma função.
– Resolução de problemas envolvendo a determinação das assíntotas e da representação gráfica de funções racionais definidas analiticamente por
b
f(x) = a + ( a, b, c ∈ ^ ).
x−c
13
– Resolução de problemas envolvendo a determinação de retas de mínimos quadrados.
– Resolução de problemas envolvendo amostras de dados bivariados quantitativos e o cálculo e interpretação dos coeficientes da reta de mínimos quadrados e do
coeficiente de correlação.
5 – NÍVEIS DE DESEMPENHO
Os descritores especificados na tabela seguinte, que dizem respeito a propriedades
que os alunos devem reconhecer, a procedimentos que devem efetuar ou a proble-
mas que devem resolver, foram assinalados, nas Metas Curriculares, com o símbolo
"+". Para estes descritores especificaram-se, no Caderno de Apoio, diferentes níveis de
desempenho, materializados em exemplos de complexidade variada que poderão ser pro-
postos aos alunos. Os exemplos que no Caderno de Apoio se encontram assinalados com
um ou dois asteriscos correspondem a desempenhos progressivamente mais avançados
que não serão exigíveis à totalidade dos alunos, estando os restantes associados a um
desempenho considerado regular. Pretende-se assim estabelecer, para estes descritores,
um referencial que permita ao professor apreender o grau de exigência requerido.
Ano de
Descritores
escolaridade
11.o ano TRI11 1.6, 8.1, 9.1, 9.2, 9.3, 9.4.
GA11 4.1, 4.2, 4.3, 4.4.
SUC11 3.3, 5.2, 5.3, 6.3, 7.1, 7.2, 7.3, 7.4.
FRVR11 4.1, 4.2, 4.3, 4.4, 4.5, 7.13, 9.1, 9.2, 9.3.
EST11 1.3, 2.1, 2.2, 2.3.
Por outro lado, alguns descritores (TRI11 1.4; GA11 2.8, 2.9, 3.8; SUC11 6.8, 6.29, 6.30;
FRVR11 7.8, 7.11), relativos a propriedades que os alunos devem provar, encontram-se
igualmente assinalados, nas Metas Curriculares, com o símbolo "+". Entende-se, neste
caso, que embora todos os alunos devam conhecer o resultado em causa e saber aplicá-
-lo, a elaboração da respetiva demonstração é facultativa, não sendo portanto exigível
aos alunos. Finalmente, nos domínios SUC11 e FRVR11 encontram-se assinalados com
o símbolo "#" alguns descritores relativos a conjuntos de demonstrações muito seme-
lhantes entre si, ficando ao critério do professor quais devem ser tratadas como exemplo.
Utilização da tecnologia
As salas de aulas estão, em geral, dotadas de determinados equipamentos que po-
dem constituir uma mais-valia para a prática letiva. A tecnologia no Ensino Secundário
deve, portanto, ser aproveitada para ajudar os alunos a compreender certos conteúdos e
relações matemáticas e para o exercício de certos procedimentos; essa utilização deve,
no entanto, ser criteriosa, já que, caso contrário, pode condicionar e comprometer grave-
mente a aprendizagem e a avaliação.
Os professores e os alunos têm ao seu dispor, por exemplo, um vasto conjunto de re-
cursos que facilitam o cálculo, as representações geométricas e a representação gráfica
de funções, mas importa que os alunos adquiram capacidade crítica para reconhecer as
situações em que a tecnologia não permite só por si justificar a adequação dos resultados
encontradas ao problema proposto ou ilustrar devidamente os conceitos e procedimentos
matemáticos envolvidos.
A utilização da tecnologia não pode, pois, substituir a compreensão conceptual, a pro-
ficiência no cálculo e a capacidade de resolver problemas. Assim, os alunos devem do-
minar procedimentos como operar com polinómios, efetuar representações de gráficos
de funções, resolver equações, calcular limites e derivadas sem necessitarem de utilizar
recursos tecnológicos (calculadoras, computadores, etc.) que substituam algumas das
capacidades matemáticas inerentes a esses procedimentos. Apenas a memorização e a
compreensão cumulativa de conceitos, técnicas e relações matemáticas permitem alcan-
çar conhecimentos progressivamente mais complexos e resolver problemas progressi-
vamente mais exigentes.
DOMÍNIO
Subdomínio
1. Objetivo geral
1. Descritor
2. Descritor
……....……
Os diferentes descritores estão redigidos de forma objetiva, numa linguagem rigorosa
destinada ao professor, devendo este selecionar uma estratégia de ensino adequada à
respetiva concretização, incluindo uma adaptação da linguagem, sempre que seja neces-
sária. O significado preciso de certos verbos com que se iniciam alguns descritores ("iden-
tificar", "designar", "referir", "representar", "reconhecer", "saber", "provar", "demonstrar",
"justificar") encontra-se definido no parágrafo intitulado "Leitura das Metas Curriculares".
A prática letiva obriga, naturalmente, a frequentes revisões de objetivos gerais e des-
critores correspondentes a anos de escolaridade anteriores. Estes pré-requisitos não se
encontram explicitados no texto, devendo o professor identificá-los consoante a necessi-
dade, a pertinência e as características próprias de cada grupo de alunos.
Optou-se por formar uma sequência de objetivos gerais e de descritores, dentro de
cada subdomínio, que corresponde a uma progressão de ensino adequada, podendo no
entanto optar-se por alternativas coerentes que cumpram os mesmos objetivos e respe-
tivos descritores. De um modo mais geral, as Metas Curriculares não devem ser enten-
didas como um sumário sequencial dos conteúdos a lecionar, podendo em particular ser
proveitoso o tratamento em simultâneo de descritores pertencentes a objetivos gerais
ou mesmo a domínios distintos. Existem mesmo circunstâncias em que se torna neces-
sário um tal procedimento; com efeito, a arrumação dos tópicos por domínios temáticos,
e simultaneamente respeitando dentro de cada domínio uma determinada progressão,
a isso pode levar, dada a própria natureza e interligação dos conteúdos e capacidades
matemáticas.
Por outro lado, certos grupos de descritores de um mesmo objetivo geral, relativos a
conjuntos de demonstrações muito semelhantes entre si, encontram-se assinalados com
o símbolo "#", ficando ao critério do professor quais devem ser tratadas como exemplo.
Ơ é reto, reconhecendo que esta definição é a única possível por forma a estender
a Lei dos Senos a triângulos retângulos.
3. Estender a definição do seno aos ângulos obtusos tomando, para um ângulo Ơ 16
ângulo Ơ é reto, reconhecendo que esta definição é a única possível por forma a
estender a Lei dos Cossenos ao caso de um ângulo interno reto, reconhecendo que
neste caso se reduz ao Teorema de Pitágoras.
6. +Estender a definição do cosseno aos ângulos obtusos tomando, para um ângulo Ơ 19
Ơ e Ơ
com a mesma amplitude Ơ̂ = Ơ
ˆ , o seno e o cosseno de Ơ são respetivamente
iguais ao seno e ao cosseno de Ơ
e designá-los também respetivamente por seno
e cosseno de Ơ̂.
8. Determinar, dado um triângulo [ABC], fixadas unidades de comprimento e de ampli- 21
tude de ângulos e conhecidas as medidas dos comprimentos dos três lados (LLL),
as medidas do comprimento de dois dos lados e da amplitude do ângulo interno
por eles formado (LAL) ou as medidas do comprimento de um dos lados e das am-
plitudes dos dois ângulos internos que lhe são adjacentes (ALA), as medidas dos
comprimentos dos restantes lados e as medidas das amplitudes dos restantes ân-
gulos internos do triângulo, designar este procedimento por "resolução do triângulo
[ABC]" e obter valores aproximados destas medidas na forma de dízimas finitas até
uma dada ordem, utilizando uma máquina de calcular.
27 1. Identificar "ângulo orientado" como um ângulo não nulo nem giro no qual se fixa um
dos lados para "lado origem", designando o outro por "lado extremidade".
27 2. Identificar um ângulo orientado de um plano como tendo "orientação negativa"
quando, imaginando os movimentos dos ponteiros de um relógio cujo mostrador se
supõe situado nesse plano U, os ponteiros podem descrever o ângulo começando
no lado origem e terminando no lado extremidade, identificar um ângulo orientado
como tendo "orientação positiva" no caso contrário, e afetar do sinal " " as amplitu-
des dos primeiros enquanto ângulos orientados, bem como as respetivas medidas.
que nela determina um arco de comprimento igual ao raio e reconhecer que o ra-
diano não depende da escolha da circunferência, aproximando o comprimento do
arco de circunferência por comprimentos de linhas poligonais inscritas.
2. Efetuar conversões de medidas de amplitude de ângulos de graus para radianos e 52
de radianos para graus, começando por justificar que um ângulo giro tem amplitude
2 radianos.
9. Resolver problemas
1. +Resolver problemas envolvendo a resolução de triângulos. 96 a 114
Produto escalar
2. Definir e conhecer propriedades do produto escalar de vetores
I I
122 1. Identificar, fixada uma unidade de comprimento, dados vetores não nulos u e v ,
I I
o "produto escalar (ou interno) de u e v" como o número OP × OQ', (respetivamente
I I
o número – OP × OQ') onde, fixado um ponto O, P = O + u, Q = O + v , Q' é a projeção
ortogonal de Q na reta OP, se OQ' e OP tiverem o mesmo sentido (respetivamente
se tiverem sentidos contrários), reconhecendo que este valor é independente da
I I
escolha do ponto O, identificar o produto escalar de vetores u e v como nulo se um
I I I I
dos vetores for nulo e representar o produto escalar de vetores u e v por "u . v ".
I I I I
123 2. Identificar, dados vetores não nulos u e v, "ângulo dos vetores u e v" como qualquer
I I
ângulo convexo, nulo ou raso POQ tal que u = OP e v = OQ, reconhecendo que têm
todos a mesma amplitude, designar também essa amplitude por "ângulo formado
I I
pelos vetores u e v" quando essa designação não for ambígua, e representá-la por
I I
"(u, v )".
I I I I I I I I
124 3. Provar, dados vetores u e v não nulos, que u . v = u v cos (u, v ).
I I
127 4. Identificar vetores u e v como "perpendiculares" quando um deles for nulo ou
quando, não sendo nulo nenhum dos dois, forem perpendiculares duas retas de
I I I I
vetores diretores respetivamente iguais a u e a v , e indicar que u e v são perpendi-
I I
culares escrevendo " u C v".
I I I I I I
127 5. Justificar, dados vetores u e v, que u . v = 0 u C v.
I I I I2
126 6. Justificar, dado um vetor u, que u . u = u .
I I I I I I
130 7. Justificar, dados vetores u e v, que u . v = v . u .
130
I I I I I I
8. +Provar, dados vetores u e v e um número real ƪ, que (ƪu) . v = ƪ(u . v ).
130
I I I I I I I I I I
9. +Provar, dados vetores u, v e w, que (u + v ) . w = u . w + v . w .
132 10. Justificar, fixado um plano munido de um referencial ortonormado e vetores
I I I I
u(u1, u2) e v (v1, v2), que u . v = u1 v1 + u2 v2, começando por justificar que
I I I I I I
e1 .e1 " e2 .e2 " 1 e e1 .e2 " 0.
11. Provar, fixado um plano munido de um referencial ortonormado, que duas retas 135
(a, b, c) ≠ (0, 0, 0), são equações de planos e, reciprocamente, que qualquer plano
admite uma equação cartesiana daquela forma.
6. Justificar, dados a, b, c, d ^, (a, b, c) ≠ (0, 0, 0), que o vetor de coordenadas (a, b, c) 145
4. Resolver problemas
1. +Resolver problemas envolvendo a noção de produto escalar de vetores. 168 a 184
Expoente 11t%PTTJºEP1SPGFTTPS 27
MANUAL
VOL. 2
PÁGINAS
SUCESSÕES SUC11
for verdadeira e se, além disso, para todo o n ∈ b, T ( n ) T ( n + 1), designar este
resultado por "princípio de indução (matemática)", T(n), enquanto antecedente
da implicação T ( n ) T ( n + 1), por "hipótese de indução" e a proposição ∀ n ∈ b,
T ( n ) T ( n + 1) por "hereditariedade" da propriedade T(n) e saber que o princípio de
indução pode estender-se, mutatis mutandis, fixado um número inteiro p e uma con-
{
dição T(n), à demonstração da proposição ∀ n ∈ b p T(n), onde » p = n ∈ »: n ≥ p . }
2. Saber, dada uma função f : A → A e a ∈ A, que existe uma única sucessão (un) 23
Limites de sucessões
6. Definir o limite de uma sucessão
1. Identificar, dada uma sucessão (un), um número real l como "limite da sucessão (un)" 59
ou como "limite de un quando n tende para +∞" quando, para todo o número real
δ > 0, existir uma ordem p b tal que ∀ n ∈ b, n ≥ p un − l < δ, referir, nesta
situação, que "un tende para l" (" un q l "), e designar a sucessão (un) por "conver-
gente" quando um tal limite l existe e por "divergente" quando não for convergente.
Expoente 11t%PTTJºEP1SPGFTTPS 29
MANUAL
VOL. 2
PÁGINAS
61 2. Provar que uma sucessão convergente (un) admite um único limite e representá-lo
por " lim un ", "lim un " ou simplesmente por "lim un ".
n → +∞ n
62 3. +Reconhecer que as sucessões convergentes são limitadas.
63 4. Saber que uma sucessão crescente (respetivamente decrescente) em sentido lato
e majorada (respetivamente minorada) é convergente.
66 5. Identificar uma sucessão (un) como "tendo limite +∞" ( lim un = +∞, lim un = +∞
n → +∞ n
ou lim un = +∞) quando, para todo o L # 0, existir uma ordem p b tal que
∀ n ∈ b, n ≥ p ¡ un > L, referir, nesta situação, que "un tende para +∞ "
(" un → +∞ ") e reconhecer que uma tal sucessão é divergente.
66 6. Identificar uma sucessão (un) como "tendo limite −∞" ( lim un = −∞, lim un = −∞ ,
n → +∞ n
ou lim un = −∞) quando, para todo o L # 0, existir uma ordem p b tal que
∀ n ∈ b, n ≥ p ¡ un < − L , referir, nesta situação, que "u n tende para −∞ "
(" un → −∞ ") e reconhecer que uma tal sucessão é divergente (e não tende para
+∞).
62 7. Reconhecer, dada uma sucessão (un) com limite l ^ ou tendendo para +∞ ou para
68
−∞ (respetivamente sem limite), que qualquer sucessão (vn) que possa ser obtida
de (un) alterando apenas um número finito de termos, tem o mesmo limite (respe-
tivamente não tem limite).
65 8. +Provar, dada uma sucessão (un) limitada e uma sucessão (un) com limite nulo, que
lim un vn " 0.
68 9. Provar, dados números reais a, b, c e d e utilizando a definição de limite, que o limite
69
an + b
70 da sucessão de termo geral un = (cn + d ≠ 0 para todo o n) é igual a
cn + d
a a a b
se c | 0, a +∞, se c = 0 e > 0, a – ∞ se c = 0 e <0ea se a = c = 0,
c d d d′
ou seja, em particular, que o limite de uma sucessão constante é igual à própria
constante.
71 10. Provar, utilizando a definição de limite, que, dado um número racional
p, lim n p = +∞, se p > 0 e lim n p = 0 se p < 0.
72 11. Provar, dadas duas sucessões (un) e (vn) convergentes, com limites respetivamente
iguais a l1 e l2, que a sucessão (uv vn ) é convergente e que lim(uv + vn ) = l1 + l2 .
73 12. #Provar, dadas duas sucessões (un) e (vn) convergentes, com limites respetiva-
mente iguais a l1 e l2, que a sucessão (uv vn ) é convergente e que lim uv vn " l1l2.
73 13. #Provar, dada uma sucessão (un) convergente de termos não nulos, com limite l1
74
1 1
não nulo, que lim " e justificar que se for também dada uma sucessão ( vn )n b
un l1
⎛v ⎞ v l
convergente, com limite l2 , então a sucessão ⎜ n ⎟ é convergente e lim n " 2 .
⎝ un ⎠ un l1
74 14. #Provar, dada uma sucessão convergente (un) e um número real a, que a sucessão
de termo geral aun é convergente e que lim( aun ) " a lim un .
74 15. #Provar, dada uma sucessão convergente (un) e um número racional r, que, se
r b, ou se os termos da sucessão forem todos não negativos e r for positivo, ou
ainda se os termos da sucessão forem todos positivos, então a sucessão de termo
geral (un )r é convergente e lim(un )r " (lim un )r .
76 16. Provar, dadas sucessões (un) e (vn), com limites respetivamente +∞ e l ∈ ^ (ou
77
ambas com limite +∞), que lim(un + vn ) = +∞ e representar esta propriedade por
"+ ∞ + l = +∞ " (ou por "+ ∞ + ( +∞) = +∞ ").
17. #Provar, dadas sucessões (un) e (vn), com limites respetivamente −∞ e l ∈ ^ (ou 77
78
ambas com limite −∞), que lim(un + vn ) = −∞ e representar esta propriedade por
"− ∞ + l = −∞ " (ou por "− ∞ + ( −∞) = −∞ ").
18. Justificar, dadas sucessões (un) e (vn), que apenas da informação lim un = +∞ e 78
lim un = −∞) e lim vn " 0 nada se pode concluir acerca da existência de lim(un vn )
e referir esta situação por "indeterminação do tipo ∞ × 0".
23. #Provar, dada uma sucessão (vn) de termos não nulos, positiva a partir de certa 82
1
ordem, com limite nulo ("lim vn = 0+"), que lim = +∞ e representar esta proprie-
1 vn
dade por " + = +∞".
0
24. #Provar, dada uma sucessão (vn) de termos não nulos, positiva a partir de certa 83
1
ordem, com limite nulo ("lim vn = 0− "), que lim = −∞ e representar esta pro-
1 vn
priedade por " − = −∞".
0
25. #Provar, dada uma sucessão (vn) de termos não nulos e a tender para +∞ ou para 83
1 1
−∞, que lim " 0 e representar esta propriedade por " = 0".
vn ∞
26. Justificar, dadas sucessões (un) e (vn), que apenas da informação lim un = ±∞ e 84
lim vn = ±∞ (respetivamente lim un " lim vn " 0, onde ( vn ) não se anula) nada se
u
pode concluir acerca da existência do limite lim n e referir esta situação por "in-
vn
h 0
determinação do tipo " (respetivamente "indeterminação do tipo ").
h 0
27. Justificar, dado um polinómio P(x) de grau superior ou igual a 1, que a sucessão 85
P( n )
Q(x) sem raízes naturais, o limite lim e relacioná-lo com os graus de P(n) e
Q( n )
Q(n) e com os coeficientes dos termos de maior grau das respetivas formas re-
duzidas.
92 29. +Provar, dado um número real a > 0, que lim a n = +∞ se a > 1 e que lim a n = 0
se a < 1.
94 30. +Provar, dado um número real a > 0, que lim n a = 1, começando por observar, no
n
⎛ a⎞
caso de a ≥ 1, que 1 ≤ a ≤ ⎜ 1 + ⎟ .
⎝ n⎠
71 31. Saber de memória os limites das sucessões de termo geral n p ( p ∈ a), a n e
92
94
n
a( a > 0).
7. Resolver problemas
44 a 57 1. +Resolver problemas envolvendo o estudo da monotonia e a determinação de ma-
98 a 104
jorantes e minorantes de sucessões.
44 a 57 2. +Resolver problemas envolvendo progressões aritméticas e geométricas.
98 a 104
44 a 57 3. +Calcular, por meios algébricos, o limite de sucessões em situação indeterminada
98 a 104
e referir esse cálculo como um "levantamento da indeterminação".
44 a 57 4. +Resolver problemas envolvendo a noção de limite de uma sucessão.
98 a 104
"limite de f(x) quando x tende para a" quando a for aderente ao domínio Df de f e para
toda a sucessão (xn) de elementos de Df convergente para a, lim f ( xn ) " b, justifi-
car que um tal limite, se existir, é único, representá-lo por "lim f ( x )", referir, nesta
xqa
situação, que "f(x) tende para b quando x tende para a" e estender esta definição e
propriedade ao caso de limites infinitos.
3. Identificar, dada uma função real de variável real f e a ^, b ^ como o "limite 20
21
de f(x) quando x tende para a por valores inferiores a a" quando b = lim f |]− ∞ ,a[ ( x ),
x→a
representar b por lim− f ( x ), designá-lo também por "limite de f(x) à esquerda de a",
x→a
referir, nesta situação, que "f(x) tende para b quando x tende para a por valores in-
feriores a a" e estender esta definição ao caso de limites infinitos.
4. Identificar, dada uma função real de variável real f e a ^, b ^ como o "limite de 20
21
f(x) quando x tende para a por valores superiores a a" quando b = lim f |]a ,+∞[ ( x ),
x→a
representar b por lim+ f ( x ), designá-lo também por "limite de f(x) à direita de a",
x→a
referir, nesta situação, que "f(x) tende para b quando x tende para a por valores su-
periores a a" e estender esta definição ao caso de limites infinitos.
5. Saber, dada uma função real de variável real f e um ponto a aderente ao respetivo 21
iguais, então existe o limite lim f ( x ) e que, nesse caso, lim f ( x ) = lim− f ( x ) = lim+ f ( x ).
xqa x→a x→a x→a
6. Saber, dada uma função real de variável real f e um ponto a Df, que se os limi- 22
tes lim− f ( x ) e lim+ f ( x ) existirem e forem ambos iguais a f(a), então existe o limite
x→a x→a
7. Identificar, dada uma função real de variável real f cujo domínio não é majorado 24
como "limite de f(x) quando x tende para mais infinito" quando para toda a sucessão
(xn) de elementos de Df com limite + ∞, lim f ( xn ) = b, justificar que um tal limite,
se existir, é único, representá-lo por lim f ( x ), referir, nesta situação, que "f(x) tende
x → +∞
para b quando x tende para mais infinito" e estender esta definição e propriedade
ao caso de limites infinitos.
8. Identificar, dada uma função real de variável real f cujo domínio não é minorado 25
como "limite de f(x) quando x tende para menos infinito" quando para toda a su-
cessão (xn) de elementos de Df com limite −∞, lim f ( xn ) = b, justificar que um tal
limite, se existir, é único, representá-lo por lim f ( x ), referir, nesta situação, que
x → −∞
"f(x) tende para b quando x tende para menos infinito" e estender esta definição e
propriedade ao caso de limites infinitos.
2. Designar, dada uma função real de variável real f e um referencial cartesiano, a reta 50
4. Resolver problemas
2. +Calcular, por meios algébricos, limites de funções reais de variável real em situa- 68 a 85
{}
ção gráfica de funções racionais definidas em por ^\ c por f ( x ) = a +
x−c
b
.
1. Identificar, dada uma função real de variável real f e dois pontos a e b do respetivo 87
f (b ) f ( a )
domínio, a "taxa média de variação de f entre a e b" como .
ba
2. Justificar, dada uma função real de variável real f e dois pontos a e b do respetivo 89
domínio, que o declive da reta secante ao gráfico de f nos pontos A(a, f(a)) e B(b, f(b))
é igual à taxa média de variação de f entre a e b.
3. Identificar, dada uma função real de variável real f e um ponto x0 do respetivo domí- 87
f ( x ) − f ( x0 )
nio, a "taxa instantânea de variação de f no ponto x0" como o limite lim ,
x → x0 x − x0
quando este existe e é finito, designá-lo por "derivada de f no ponto x0", representá-lo
por " f e( x0 )" e, nesse caso, identificar a função f como "diferenciável em x0" ou "de-
rivável em x0".
4. Justificar, dada uma função real de variável real f e um ponto x0 do respetivo domí- 87
f ( x ) − f ( x0 ) f ( x0 + h ) − f ( x0 )
nio, que o limite lim existe se e somente se o limite lim
x → x0 x − x0 h →0 h
existir e que, nesse caso, ambos os limites são iguais.
ímpar n > 1), que uma função real de variável real f de domínio ^ (respetiva-
{}
mente de domínio ^\ 0 ) definida por f ( x ) " n x é diferenciável e que, para todo
1
o x ∈ D f , f '( x ) = .
n n−1
n x
12. Provar, para todo o número racional Ơ, que uma função real de variável real f 102
referência, uma expressão analítica para as derivadas de funções obtidas por apli-
cação sucessiva de operações de adição algébrica, multiplicação, divisão e com-
posição a funções de referência.
() ()
f b − f a
()
ciável em ]a, b[ que existe c ]a, b[ tal que f ' c =
b−a
, interpretar geome-
tricamente este resultado e designá-lo por "Teorema de Lagrange".
3. Justificar, utilizando o Teorema de Lagrange, que se uma função real de variável real 113
real f é contínua num dado intervalo I de extremo esquerdo a e extremo direito b, di-
() ()
ferenciável em ]a, b[ e, ∀ x ∈ ]a, b[, f ' x ≥ 0 (respetivamente ∀ x ∈ ]a, b[, f ' x ≤ 0)
então f é crescente em sentido lato (respetivamente decrescente em sentido lato)
no intervalo I.
5. Justificar que se uma função real de variável real f é contínua num dado intervalo 113
9. Resolver problemas
1. +Resolver problemas envolvendo a determinação de equações de retas tangentes 122 a 132
ESTATÍSTICA EST11
∑ ∑
n n
x
i =1 i
y
i =1 i
equivalentes, onde x = ey = .
n n
143 3. +Reconhecer, fixado um referencial ortogonal num plano e dados um número na-
tural n, uma sequência (P1(x1, y1), P2(x2, y2), …, Pn(xn, yn)) de pontos desse plano, não
pertencentes a uma mesma reta vertical, e uma reta t de equação y = ax + b, onde
a ∈ ^ e b = y − ax, ou seja, tal que é nula a soma ∑ i = 1 ei dos desvios verticais
N
∑
n
x y − nx y
i =1 i i
a = e designar a reta t com esse declive (e ordenada na origem
SSx
igual a y ax) por "reta de mínimos quadrados" da sequência de pontos.
137 4. Identificar, dadas duas variáveis estatísticas quantitativas x e y em determinada
população e uma amostra A de dimensão n b dessa população cujos elementos
estão numerados de 1 a n, a "amostra bivariada das variáveis estatísticas x e y" (ou
simplesmente "amostra de dados bivariados (quantitativos)") como a sequência
((x1, y1), (x2, y2), …, (xn, yn)), representá-la por "(x, y)" e designar por "dimensão da
~
amostra bivariada" o número natural n.
138 5. Determinar, em casos concretos de amostras de dados bivariados, qual das variá-
veis estatísticas deverá ser tomada como independente e qual deve ser tomada
como dependente, utilizando argumentos que envolvam o conhecimento empírico
das condicionantes físicas (ou outras) que poderão ter determinado a estrutura de
relação entre as duas variáveis estatísticas.
138 6. Designar, dada uma amostra de dados bivariados, a variável considerada depen-
dente por "variável resposta" e a variável considerada independente por "variável
explicativa".
138 7. Designar, fixado um referencial ortonormado num plano, n b e uma amostra de
151
dados bivariados quantitativos "(x, y)" = ((x1, y1), (x2, y2), …, (xn, yn)), por "nuvem de pon-
~
tos" o conjunto {(P1(x1, y1), P2(x2, y2), …, Pn(xn, yn))} e saber que uma análise visual e
intuitiva da nuvem de pontos poderá permitir argumentar se será ou não adequada
a interpretação da relação entre as duas variáveis estatísticas através do ajusta-
mento da reta de mínimos quadrados.
8. Determinar, dada uma amostra de dados bivariados quantitativos e após a escolha 144
~ SSx SSy
SSx
sentá-lo por "r", reconhecer que r " a onde a é o declive da reta de mínimos qua-
SSy
drados, justificar que r e a têm o mesmo sinal e saber que r é sempre menor ou igual a 1,
( )
tomando o valor 1 unicamente nos casos em que todos os pontos Pi xi , yi , 1 ≤ i ≤ n,
estão alinhados e referir que a "associação linear entre as variáveis estatísticas"
é positiva (respetivamente negativa) se r > 0 (respetivamente se r < 0) e que é tão
mais "forte" quanto mais perto de 1 estiver r .
2. Resolver problemas
1. +Resolver problemas envolvendo a determinação da reta de mínimos quadrados. 160 a 170
2. +Resolver problemas cujo contexto seja o da análise de dados bivariados, envol- 160 a 170
relação.
Expoente 11t%PTTJºEP1SPGFTTPS 39
Título
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¢(UVKL,ZJVSHYPKHKL
Execução Gráfica
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Depósito Legal
5¢
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