CONIPUB 2021 02 Politicas Publicas em Perspectiva Vol 2
CONIPUB 2021 02 Politicas Publicas em Perspectiva Vol 2
CONIPUB 2021 02 Politicas Publicas em Perspectiva Vol 2
VOL. 2
PEMBROKE COLLINS
CONSELHO EDITORIAL
POLÍTICAS PÚBLICAS EM
PERSPECTIVA
VOL. 2
PEMBROKE COLLINS
Rio de Janeiro, 2022
Copyright © 2022 | Alessandra Furlanetti, Arthur Bezerra de Souza Junior,
Denise Mercedes Nuñez Nascimento Lopes Salles, Sérgio de Souza Salles (orgs.)
DIREITOS RESERVADOS A
PEMBROKE COLLINS
Rua Pedro Primeiro, 07/606
20060-050 / Rio de Janeiro, RJ
[email protected]
www.pembrokecollins.com
Nenhuma parte deste livro pode ser utilizada ou reproduzida sob quaisquer meios existentes
sem autorização por escrito da Editora.
FINANCIAMENTO
Este livro foi financiado pelo Conselho Internacional de Altos Estudos em Direito (CAED-Jus), pelo
Conselho Internacional de Altos Estudos em Educação (CAEduca) e pela Pembroke Collins.
Todas as obras são submetidas ao processo de peer view em formato double blind pela Editora e, no caso
de Coletânea, também pelos Organizadores.
P769
v. 2; 344 p.
ISBN 978-65-89891-60-4
CDD 323
RESUMOS 295
9
• Jose Buzanello (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro,
Brasil)
• Klever Filpo (Universidade Católica de Petrópolis, Brasil)
• Luciana Souza (Faculdade Milton Campos, Brasil)
• Marcello Mello (Universidade Federal Fluminense, Brasil)
• Maria do Carmo Rebouças dos Santos (Universidade Federal do Sul
da Bahia, Brasil)
• Nikolas Rose (King’s College London, Reino Unido)
• Oton Vasconcelos (Universidade de Pernambuco, Brasil)
• Paula Arévalo Mutiz (Fundación Universitária Los Libertadores,
Colômbia)
• Pedro Ivo Sousa (Universidade Federal do Espírito Santo, Brasil)
• Santiago Polop (Universidad Nacional de Río Cuarto, Argentina)
• Siddharta Legale (Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil)
• Saul Tourinho Leal (Instituto Brasiliense de Direito Público, Brasil)
• Sergio Salles (Universidade Católica de Petrópolis, Brasil)
• Susanna Pozzolo (Università degli Studi di Brescia, Itália)
• Thiago Pereira (Centro Universitário Lassale, Brasil)
• Tiago Gagliano (Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Brasil)
• Walkyria Chagas da Silva Santos (Universidade de Brasília, Brasil)
10
SOBRE O CAED-Jus
12
ARTIGOS - POLÍTICAS
PÚBLICAS
13
A OPINIÃO PÚBLICA COMO
INSTRUMENTO DE CONTROLE
SOCIAL INFORMAL: UM DIÁLOGO
ENTRE A CIÊNCIA POLÍTICA E A
CRIMINOLOGIA
José Bruno Martins Leão1
INTRODUÇÃO
15
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
16
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
ção social massiva, a exemplo dos inúmeros formatos de redes sociais. In-
daga-se, então, o real ou potencial impacto social efetuado pela apreensão
da ideia de opinião pública, visto que se apresenta comumente como um
fator delineador de políticas de governo, do comunitário ao nacional, de
debates públicos e de conversas travadas em ambientes informais, inclu-
sive.
Não causaria surpresa se uma pesquisa de campo fosse empreendida
junto a determinada comunidade, colhendo-se relatos de pessoas aleato-
riamente selecionadas, e se chegasse a um rol bastante extenso de deli-
mitações conceituais, de modo que cada pessoa entrevistada suscitasse
uma proposta de definição sobre a opinião pública, ora a expondo como
o substrato de vozes entoadas pela vontade geral, ora a circunscrevendo
ao campo das ideias coletivamente disseminadas e minimamente conso-
lidadas perante o restante da sociedade, ainda que não houvesse consenso
quanto ao nível de acolhimento da opinião propalada.
Na ausência de uma pesquisa de campo metodicamente efetuada com
essa estrita finalidade acadêmica, parte-se, pois, ao campo do domínio
teórico-reflexivo. Reconheça-se, todavia, que, não obstante a pluralidade
de entendimentos e potenciais contextos de aplicabilidade relacionados ao
tema em comento, “É comum fazer referência à opinião pública como a
opinião da maioria, como uma opinião predominante ou como resultado
de pesquisas quantitativas” (TESSEROLI, 2021, p. 44).
Importa anotar, no entanto, que essa ideia de multiplicidade de signi-
ficados da opinião, sob determinada perspectiva, está “diretamente associa-
da com a inserção e entrada de novos grupos, instituições, organizações e
agentes sociais nas disputas simbólicas dos campos políticos nos sistemas de-
mocráticos” (LOCK, 2014, p. 32). Por essa razão, pode-se conjeturar que
17
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
18
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
Por mais que não haja consenso acerca do caráter racional da opi-
nião pública, não se pode negar que a discussão pública obriga os
envolvidos a ter determinado grau de racionalidade, porque os ar-
gumentos e os contra-argumentos expostos precisam ser exami-
nados e criticados. Em um diálogo público, as opiniões expostas
resultam, de certa forma, de certo grau de acatamento das opiniões
por parte dos indivíduos que dele participam. O nível de racionali-
dade dos debates e a participação ativa dos indivíduos vão influen-
ciar a qualidade da opinião pública (TESSEROLI, 2021, p. 58).
19
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
se algum fato fizer com que ela ganhe relevância (por exemplo,
se esse relacionamento estiver presente na trama principal de uma
novela de grande audiência), a opinião das pessoas que conversam
sobre isso, aliada à opinião de outras pessoas a respeito do mesmo
tema, passa a ser uma manifestação de opinião pública [...] (TES-
SEROLI, 2021, p. 57-58).
20
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
21
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
22
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
23
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
24
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
25
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
26
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
27
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
CONCLUSÕES
28
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
REFERÊNCIAS
29
JUSTIÇA SOCIAL: DO DIREITO AO
DEVER. UMA DISCUSSÃO ACERCA
DA JUSTIÇA CLÁSSICA, MODERNA E
CONTEMPORÂNEA
Ronaldo Amaral Campos Junior2
1. INTRODUÇÃO
Justiça, por si só, não pode ser por completo digerida dentro da filoso-
fia e do contexto social, afinal, o que é justo para uma sociedade pode ser
injusto para quaisquer outras. A Lei de Talião, por exemplo, consiste num
modelo de Justiça rigoroso de reciprocidade de atos e das penas, onde o
mal que alguém faz a outro deve retornar a este, através de um castigo
imposto, na proporção daquele mal (BELLO, 2018, p. 4). Justiça é, assim,
portanto, “olho por olho, dente por dente”.
Platão diverge deste entendimento ao ter a Justiça como uma virtude
subjetiva, ou seja, como o único e correto caminho que deve ser seguido
pela sociedade para que esta tenha um bom convívio entre Estado e in-
divíduo. Segundo o filósofo, a Justiça é entendida como a harmonia e a
ordem das partes em função da consecução de objetivos comunitários que
2 Faculdade de Direito Milton Campos, Mestre em Direito nas Relações Econômicas e So-
ciais; Estado Democrático de Direito e Políticas Públicas.
30
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
31
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
32
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
• D
emonstrar as principais diferenças apresentadas na obra de San-
del.
1.3 JUSTIFICATIVA
Esta obra tem por função primordial promover uma relação entre
grandes teorias filosóficas com questões jurídicas, políticas, morais e so-
ciais modernas e contemporâneas. A justificativa inicial parte da necessi-
dade de averiguar os diferentes tipos de conceito de Justiça nos modelos
sociais que são apresentados em pleno século XXI frente aos relacionados
anteriormente.
No caso desta literatura, far-se-á um apanhado das ideias apresenta-
das por SANDEL (2012) em contraponto com as ideias iniciais de Justiça
relacionada à luz desta introdução de autores como Platão, Aristóteles,
BENTHAM (1971) e KELSEN (1997).
Ao longo de seu livro Justiça: o que é fazer a coisa certa, o autor demons-
trou tamanho pluralismo de ideologias que justificam diversos conceitos
de Justiça por ele apresentados e também conduzem a necessidade de uma
criação de concepção de comunitarismo (MALUF, 2012). O autor, as-
sim, apresentou-se adepto a uma cultura multilateral visada na aceitação
dos pontos discordantes através da percepção de uma prosperidade co-
mum e equânime, ponto forte de sua análise de Justiça. Assim, por visar à
dissipação de uma Justiça igualitária que obtém o bem e o direito a todos
em sua conjuntura maior, será usado como objeto de estudo para a análise
desta bibliografia.
É importante, sobretudo, entender que a análise feita por este arti-
go foca na contraposição das ideias apresentadas pelos autores e não pela
aceitação de quaisquer uns dos pontos de vistas que aqui são apresentados.
2. METODOLOGIA
33
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
34
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
Por consequência, o autor entende a Justiça como uma regra que deve
estar ligados aos principais questionamentos sociais de uma sociedade. As-
sim, por Justiça, pergunta-se:
35
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
36
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
37
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
38
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
39
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
40
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
41
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
42
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
43
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL, DIREITO
E ÉTICA: AFINAL, DE QUEM É A
RESPONSABILIDADE?
Ronaldo Amaral Campos Junior3
INTRODUÇÃO
3 Faculdade de Direito Milton Campos, Mestre em Direito nas Relações Econômicas e So-
ciais; Estado Democrático de Direito e Políticas Públicas.
44
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
1 METODOLOGIA CIENTÍFICA
45
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
2 RESULTADOS E DISCUSSÃO
46
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
47
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
48
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
49
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
50
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
51
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
52
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
53
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
54
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
55
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
CONCLUSÃO
Tendo em vista que o objetivo central deste ensaio era realizar uma
análise sobre os impactos sociais causados pela digitalização social, em es-
pecial da Inteligência Artificial, bem como conhecer seu funcionamento,
denota-se como atingido. Frente a este aferimento, notou-se que muitos
são os impactos das IAs dentro dos institutos de Responsabilidade, Perso-
nalidade e Capacidade Jurídica de Direito.
Neste horizonte, foi perceptível que existe uma corrente de autores
que defende a inexistência da culpa, dano ou dolo, frente à figura do pro-
gramador, pela existência de aprendizagem em máquinas IAs ao mesmo
passo que correntes tradicionalistas, impõem, às visões éticas, o dever do
Estado de Punir, mesmo quando não exista um nexo causal – objeto am-
56
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
REFERÊNCIAS
58
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
59
ESTADO E GOVERNANÇA DIGITAL:
O PAPEL DAS POLÍTICAS PÚBLICAS E
DO DIREITO
Ricardo Luiz Sichel4
Gabriel Ralile de Figueiredo Magalhães5
INTRODUÇÃO
60
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
61
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
62
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
63
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
64
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
2. O MODELO BRASILEIRO
65
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
66
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
6 Criado em 1993.
7 Criado em 2012. Após suspensão prevista pela Portaria Conjunta Secint/RFB nº 25 de
2020, o Ministério da Economia anunciou o desligamento do Sistema.
67
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
68
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
cada vez mais concentrados e difundidos pelo meio digital, torna-se tema
de grande preocupação. Nesse sentido, em 2018, entrou em vigor a Lei
Geral de Proteção de Dados – LGPD (Lei 13.709/2018), tendo a função
de proteger os dados pessoais de todos os cidadãos no Brasil ao mudar
alguns artigos do Marco Civil da Internet e estabelecer novas regras para
companhias e entidades públicas para o tratamento de ditos dados. Além
disso, estabelece a LGPD que, a partir de agosto de 2021, violações às suas
diretrizes gerarão multas de até 2% do faturamento bruto da empresa, no
limite de R$ 50.000,00.
Dessa forma, resta claro que a digitalização, para além do seu processo
de implementação e alcance social, encontra dois desafios: o tratamento
dos fluxos de informações e dados (justificando o papel da LGPD) e uma
fortificação da aplicação dos direitos da propriedade intelectual que saem
de um plano material cotidiano para um ambiente virtual, intangível e
aparentemente ilimitado.
Por fim, para fins comparativos, é válido observar a posição do Brasil
nos selecionados índices internacionais referentes ao processo de digitali-
zação de um país:
Como é possível notar da tabela acima, o Brasil não consta nas posi-
ções de liderança em relação aos índices em referência, o que indica nítida
necessidade de aprofundamento e fomento de seus processos. Dos índices
selecionados, o país melhor se classifica em relação ao processo de inclusão
do acesso à internet, fator fundamental para o desenvolvimento da inclu-
são digital e o subsequente beneficiamento do processo de digitalização
do Estado.
Assim, retomando os estágios de digitalização, bem como conside-
rando as iniciativas abordadas, temos que o Brasil ainda se encontra em
fase de introdução das TIC nas organizações do governo para alcançar efi-
69
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
CONSIDERAÇÕES FINAIS
70
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
REFERÊNCIAS
71
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
73
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
74
REFLEXÕES SOBRE AS POLÍTICAS
PÚBLICAS DE ESTÍMULOS
FINANCEIROS AOS AGRICULTORES
FAMILIARES
Kleber Destefani Ferretti8
INTRODUÇÃO
75
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
76
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
1. MATERIAL E MÉTODOS
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
77
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
78
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
79
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
80
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
81
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
82
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
REFERÊNCIAS
83
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
84
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
85
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
86
COMPRAS PÚBLICAS SUSTENTÁVEIS:
ANÁLISE DA IMPLEMENTAÇÃO EM
UMA INSTITUIÇÃO FEDERAL DE
ENSINO
Vitor Neves Cabral9
Biancca Scarpeline de Castro10
INTRODUÇÃO
87
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
88
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
(NAJAM, 1995)
89
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
90
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
Najam (1995) defende que a Matriz dos 5Cs é uma ferramenta para
compreender as complexidades e as mudanças ocorridas nas políticas pú-
blicas durante sua implementação. Também destaca que, em função da
particularidade de cada política pública, “algumas variáveis serão prova-
velmente mais manifestas e complexas em algumas situações do que em
outras” (NAJAM, 1995, p. 55).
2. METODOLOGIA DA PESQUISA
91
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
3. ANÁLISE DE RESULTADOS
92
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
verificar que a grande maioria dos funcionários que trabalham direta e in-
diretamente com a área de compras alegaram não ter conhecimento sobre
a realização de compras sustentáveis na instituição ou declararam que tal
política é inexistente no órgão.
Nem sei. O CEFET ele tem uma política? Tu sabe dizer se ele tem
alguma política [de compras sustentáveis]? (Entrevistado 1 – Soli-
citante e Fiscal de Contrato)
93
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
[...] tem vários atores aqui, a gente não vai ter tempo pra falar de
tudo isso, tanto daquele que enxergou uma necessidade, quem
sabe um professor lá que tá no seu laboratório que precisa com-
prar lá o item x. Então, será que ele tem essa capacitação? [...] Fez
algum curso que o qualificou pra lidar com esses critérios [de sus-
tentabilidade]? (Entrevistado 5 – Gestor)
94
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
95
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
96
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
Então esse pagar caro, às vezes a linguagem cara, pode muito estar
se atendo ao caráter econômico, mas não é caro social e não é caro
ambientalmente dizendo. [...] Então, quando você pega esse caro e
dilui ele nos critérios sociais, ambientais e econômicos, você vê que
não tem nada de caro aí, pelo contrário. (Entrevistado 5 – Gestor)
97
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
98
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
99
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
100
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
101
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
CONCLUSÕES
102
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
REFERÊNCIAS
103
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
104
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
105
PERCURSO DA POLÍTICA
NACIONAL DE ATENÇÃO À SAUDE
DO SERVIDOR PÚBLICO: DOS
PRIMÓRDIOS ATÉ UMA DÉCADA DE
CRIAÇÃO
Nancy Vieira Ferreira11
INTRODUÇÃO
106
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
107
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
tir o direito à Saúde, ou seja, por políticas econômicas e sociais que visem
a redução do risco de enfermidades e outros agravos à saúde. Este artigo
mostra os princípios embrionários do Sistema Único de Saúde (SUS) que
são a universalidade, integralidade e equidade, pois o mesmo estabelece
que as ações de prevenção, promoção e recuperação da Saúde devem se-
guir a lógica do acesso universal e igualitário.
Os demais princípios doutrinários do SUS são a descentralização, re-
gionalização, hierarquização e participação popular.
2. SERVIDOR PÚBLICO
2.1. DEFINIÇÃO
108
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
109
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
110
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
• NR19 Explosivos;
• NR20 Segurança e Saúde no Trabalho com Inflamáveis e Com-
bustíveis;
• NR21 Trabalhos a Céu Aberto;
• NR22 Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração;
• NR23 Proteção contra Incêndios;
• NR24 Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho;
• NR25 Resíduos Industriais;
• NR26 Sinalização de Segurança;
• NR27 Registro Profissional do Técnico de Segurança do Traba-
lho (revogada);
• NR28 Fiscalização e Penalidades;
• NR29 Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Tra-
balho Portuário;
• NR30 Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário;
• NR31 Segurança e Saúde no Trabalho em Agricultura, Pecuária,
Silvicultura, Exploração Florestal e Aquicultura;
• NR32 Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde;
• NR33 Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados;
• NR34 Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria de
Construção, Preparação e Desmonte Naval;
• NR35 Trabalho em Altura;
• NR36 Segurança e Saúde no Trabalho em Empresas de Abate e
Processamentos de Carne e Derivados;
• NR37 Segurança e Saúde em Plataformas de Petróleo.
111
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
4. MEDICINA DO TRABALHO
4.1. ORIGEM
4.2. TRAJETÓRIA
112
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
113
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
114
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
115
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
CONSIDERAÇÕES FINAIS
116
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
REFERÊNCIAS
117
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
118
PROGRAMA AUXÍLIO BRASIL E
PROGRAMA ALIMENTA BRASIL EM
CONTRASTE AO PROGRAMA BOLSA
FAMÍLIA
Mirian Cozer12
INTRODUÇÃO
119
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
120
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
ASPECTOS METODOLÓGICOS
DESENVOLVIMENTO
121
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
122
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
123
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
1 24
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
125
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
126
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
CONSIDERAÇÕES FINAIS
127
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
REFERÊNCIAS
128
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/lei/l10.836.htm.
Acesso em: 04 set. 2021.
129
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
130
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
131
O ARCABOUÇO DAS POLÍTICAS
PÚBLICAS CULTURAIS E A LEI ALDIR
BLANC
Mariana Moreira Mouta13
INTRODUÇÃO
1. DO DIREITO À CULTURA
13 Graduada em Direito pelo Centro Universitário Serra dos Órgãos (UNIFESO) e Pós-gra-
duada em Políticas Públicas e Controle Externo pela Universidade Nove de Julho (UNINOVE).
Escritora. Membro da Academia Teresopolitana de Letras (ATL), na cadeira de nº 36, patro-
nímica de Raul de Leoni.
132
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
primórdios, descrita como uma “terra [...] cheia de grandes arvoredos [...]
muito formosa [...] de muitos bons ares [...] frios e temperados. [...] Águas
são muitas; infindas. E em tal maneira é graciosa que, querendo-a aprovei-
tar, dar-se-á nela tudo, por bem das águas que tem,” (CAMINHA, 1500,
p. 14) a Terra da Vera Cruz.
Cultura arraigada pelos habitantes “pardos, maneira de avermelhados,
de bons rostos e bons narizes, bem-feitos [...] nus, sem nenhuma cobertura
[...] Os cabelos seus são corredios” (CAMINHA, 1500, p. 3).
Cultura marcada nos corpos “quartejados de cores, a saber, metade
deles da sua própria cor, e metade de tintura preta, a modos de azulada; e
outros quartejados de escaques,” (CAMINHA, 1500, p. 4).
Cultura vivificada na língua, nas danças, nos adereços daqueles que
“nas mãos traziam arcos com suas setas” (CAMINHA, 1500, p. 2).
A proteção ao pleno gozo dos direitos culturais foi um enorme passo
para uma pátria que herdou a cultura afrodescendente, compassada pelo
ritmo “típico de interrupções sincopadas que caracterizam a música ne-
gra” (RAMOS, 1932, p. 9).
Cultura fundida na luta pela liberdade através das acrobacias que sim-
bolizam a sobrevivência e a resistência de uma população aguerrida.
Cultura brasileira, “nação abençoada pela miscigenação [...] um
amalgama das três raças primárias – branca, preta e indígena, [...] arco-íris
racial [...] profusão de matizes de pele, que hoje forma esse povo maravi-
lhoso e adorado pelo mundo” (CHRISPINO, 2021, p. 1).
A previsão ao exercício integral dos direitos culturais encontra-se dispos-
ta no caput do art. 215 da Constituição Federal de 1988 e possui categorias
tuteladas no rol dos direitos e garantias fundamentais de primeira dimensão.
O vocábulo “cultura” é polissêmico. Na acepção filosófica, cumpre
destacar a empregada por (CHAUÍ, 2000. p. 61):
133
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
2. POLÍTICAS PÚBLICAS
134
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
135
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
136
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
137
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
138
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
139
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
140
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
[...] aquele que vê com clareza os problemas que afetam a área cul-
tural em todos os elos da cadeia da criação – produção, difusão
consumo – e sabe se posicionar, dividir responsabilidades com po-
tenciais parceiros governamentais em todas as instâncias adminis-
trativas e, finalmente, conclamar a sociedade a assumir sua parte
(BOTELHO, 2002, p. 78).
141
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
142
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
143
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
Figura 2. Painel de dados da execução da Lei Aldir Blanc no Estado do Rio Grande do Sul
144
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
Figura 4. Painel de dados da execução da Lei Aldir Blanc no Estado de São Paulo.
145
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
Figura 5. Painel de dados da execução da Lei Aldir Blanc no Estado do Rio de Janeiro
146
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
Por último, cumpre ressaltar que a batalha em prol da arte conta com
o Projeto de Lei Complementar nº 73/2021, em tramitação, conhecido
como “Lei Paulo Gustavo”, que dispõe sobre o repasse de R$ 3.862 bi,
pela União aos Estados, Distrito Federal e Municípios, para aplicação em
ações emergenciais no setor cultural.
Figura 6. Painel de dados da execução da Lei Aldir Blanc no Estado do Rio de Janeiro
147
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
148
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
149
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
150
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
151
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
gov.br/wp-content/uploads/2021/05/o-treze-de-maio-um-dia-re-
dentor-lgsc.pdf. Acesso em: 11/07/2021.
152
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
153
POLÍTICAS PÚBLICAS, CONSELHO
DELIBERATIVO DO FUNDO DE
AMPARO AO TRABALHADOR
(CODEFAT) E ASPECTOS
INSTITUCIONAIS - JURÍDICOS DO
SINE PARA O SISTEMA EMPREGO E
RENDA NO BRASIL
Semirames Khattar14
INTRODUÇÃO
154
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
155
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
156
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
157
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
158
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
159
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
160
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
161
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
162
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
163
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
164
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
165
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
166
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
167
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
168
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
169
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
gov.br/en/web/dou/-/medida-provisoria-n-1.045-de-27-de-abril-
-de-2021-316257308.
170
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
171
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
172
POLÍTICA PÚBLICA DE SANEAMENTO
RURAL: PANORAMA DOS SERVIÇOS
DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E
ESGOTAMENTO SANITÁRIO NO
BRASIL
Solange Mª da Conceição dos Santos16
INTRODUÇÃO
173
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
1 74
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
175
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
176
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
177
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
178
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
Dito isso, informa-se que esta seção está dividida em duas partes: na
primeira são analisados os dados sobre abastecimento de água; e na segun-
da, os dados sobre esgotamento sanitário.
GRÁFICO 1: Percentual de domicílios rurais brasileiros abastecidos com água por rede de
distribuição, por poço ou nascente, em 2019, por Região.
Gráfico 2: Percentual de domicílios rurais brasileiros servidos por rede coletora ou fossa
séptica para os excretas ou esgotos sanitários, em 2019.
180
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
181
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
182
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
Domicílios rurais Ano base 2019 30,7 11,7 29,6 38,3 42,7 59,5
atendidos por coletara
ou fossa séptica para
excretas ou esgotos PLANSAB longo 2033 69,0 55,0 61,0 93,0 75,0 74,0
sanitários
Lei nº 14.026/20 2033 90 90 90 90 90 90
Fonte: PLANSAB (BRASIL, 2020b); Lei nº 14.026/2020 (BRASIL, 2020a). Adaptados pelos
autores.
183
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
184
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
Tabela 2 – Percentuais e metas previstos no PNSR (metas de longo prazo) – ano base de
2018 – água e esgoto, no Brasil e por Regiões.
INDICADOR DOCUMENTO ANO BRASIL N NE SE S CO
Domicílios rurais
abastecidos por rede de Ano base 2018 72 68 58 82 85 86
distribuição de água,
com canalização interna
no domicílio ou na
propriedade, ou por
poço ou nascente, com PNSR 2038 96 87 94 100 100 100
canalização interna
Domicílios rurais
atendidos por rede Ano base 2018 30 13 15 46 49 24
coletora ou fossa séptica
para excretas ou PNRS 2033 76 61 66 95 80 78
esgotos sanitários
Fonte: PNSR (BRASIL, 2019), adaptado pelos autores.
185
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
prazo, este valor gira em torno de R$ 111,70 bilhões e no longo prazo este
valor atinge R$ 206,59 bilhões.
A partir do cenário analisado encontram-se evidência que nos per-
mite afirmar que o prognóstico não é animador, sobretudo para as regiões
e os municípios mais pobres, que são os mais afetados pela ausência dos
serviços, em decorrência da sua dependência de recursos do Orçamen-
to Geral da União e pela baixa capacidade institucional de desenvolver
e implantar projetos e políticas públicas de saneamento (SANTOS et al.,
2020).
Santos et al. (2020, p. 8, 9) defendem que “o progresso em indicado-
res de serviços de saneamento tem sido alcançado somente após grande
esforço, sempre contando com políticas públicas”. No Brasil e em vários
outros países o Estado deve adotar a função de provedor de saneamento
básico assumindo a responsabilidade de universalizar o acesso dos serviços
de abastecimento de água e esgotamento sanitário a toda a população,
sobretudo, a população rural (IPEA, 2018) e “à luz das singularidades
étnico-culturais, sociais, econômicas e territoriais de cada uma dessas po-
pulações e em conjunto com elas” (BRASIL, 2019, p. 35).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
186
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
187
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
REFERÊNCIAS
188
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
189
A GARANTIA DA PARTICIPAÇÃO
POLÍTICA DA PESSOA COM
DEFICIÊNCIA ATRAVÉS DE POLÍTICAS
PÚBLICAS DE INCLUSÃO20
Mariane Mendonça Costa21
INTRODUÇÃO
20 Orientadora: Cassira Lourdes De Alcântara Dias Ramos Jubé - Graduada em Direito pela
PUC-GO; advogada; Professora Mestre do Centro Universitário de Goiás UNIGOIÁS; Esp. em
Direitos Humanos pela Academia de Policia Militar; Mestre em Direitos Humanos pela UFG.
21 Graduanda em Direito pelo Centro Universitário de Goiás UNIGOIÁS.
190
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
tem esse acesso, o quanto já avançou nesse contexto e o que ainda precisa
ser melhorado.
Assim, sabendo que os direitos políticos são universais, a presente
pesquisa foi estruturada com fulcro na Constituição Federal da República
Brasileira de 1988 (CFRB/88), na Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa
com Deficiência (Lei nº 13.146/15), no Código Civil, no Código Eleitoral
e em resoluções do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Além dos dispo-
sitivos internacionais, como Declaração Universal dos Direitos Humanos
de 1948 e Convenção Sobre Os Direitos Das Pessoas Com Deficiência de
2009, que dispõem sobre todos os direitos das pessoas com deficiência,
incluindo aí a garantia da participação política plena.
Em vista disso, o presente trabalho analisou a face da democracia re-
presentativa no Brasil frente às minorias e verificou os dispositivos legais
e as ações afirmativas que visam a inclusão política da pessoa com defi-
ciência. Nesse contexto, em um primeiro momento avaliou a instituição
da democracia representativa e a participação das minorias nesse sistema;
a posteriori conceituou o grupo minoritário das pessoas com deficiência
e expôs como a participação política é um direito fundamental; ao final
analisou a implementação da inclusão política através de seus marcos nor-
mativos.
Dessa forma, o presente trabalho traz uma abordagem de pesquisa
qualiquantitativa, uma vez que possui seu embasamento em informações,
posicionamentos doutrinários, legislações, artigos acadêmicos; e em da-
dos estatísticos colhidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE) e Organização Mundial da Saúde (OMS), proporcionando uma
compreensão do tema de maneira mais significativa e aprofundada.
Ademais, trata-se de uma pesquisa exploratória, pois busca fazer uma
análise minuciosa e investigar a totalidade do tema, traçando a relação en-
tre democracia representativa e as minorias; sobre como a participação
política da pessoa com deficiência é considerada um direito fundamental;
demonstrando quais são as legislações que deram ênfase à inclusão política
do indivíduo com alguma deficiência; por fim, quais são as políticas pú-
blicas de inclusão política.
Por último, utiliza-se da revisão bibliográfica como técnica de pes-
quisa, visando obter informações precisas sobre a o problema arguido.
Dessa forma, buscou-se construções teóricas por meio do estudo de
191
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
192
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
193
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
194
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
195
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
196
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
23 Dantas (2016) afirma que a política pública é um plano necessário para obtenção de cer-
tos resultados sociais que são executados pelo governo. Ademais, Bucci (2006 apud Dantas,
197
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
2016) sustenta que as políticas públicas são microplanos ou planos pontuais que visam ``a
racionalização técnica da ação do poder público para ao final realizar os objetivos e alcançar
determinados resultados.
198
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
199
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
200
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
201
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
202
ASPECTOS DAS POLÍTICAS PÚBLICAS
NA ÁREA DA CULTURA, DIVERSIDADE
E OS DESENHOS INSTITUCIONAIS
E OS BLOQUEIOS PARA
REDISTRIBUIÇÃO NO ORÇAMENTO
PÚBLICO
Semirames Khattar24
INTRODUÇÃO
203
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
[...] com o desenho das atribuições de cada ente dos três níveis de
governo, bem como o estabelecimento das estratégias de finan-
ciamento, vinculação e transferências de recursos da União para
estados e municípios para a construção de suas instâncias organi-
zativas, plano de ampliação da infraestrutura e desenvolvimento da
produção cultural (SILVA; ZIVIANI, 2020, p. 60).
204
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
205
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
206
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
207
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
208
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
209
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
210
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
Figura 1. Autoria Itaú Cultural com dados extraídos do Painel do Orçamento Federal, de-
senvolvido pelo Governo Federal.
211
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
212
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
213
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
CONSIDERAÇÕES FINAIS
214
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
REFERÊNCIAS
215
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
216
IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS
PÚBLICAS NO SISTEMA CARCERÁRIO
EM PROL DA POPULAÇÃO
INDÍGENA COMO INSTRUMENTO
DE EFETIVAÇÃO DOS DIREITOS
HUMANOS NO ESTADO DE SÃO
PAULO
João Vitor Fernandes Pereira25
INTRODUÇÃO
25 Advogado. Professor do Centro Paula Souza (CPS). Mestrando em Direito pelo Centro
Universitário UNIFIEO. Especialista em Direito Processual e Prática Processual pela Universi-
dade Paulista e em Direito Público pela Universidade Cândido Mendes.
217
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
218
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
Artigo 1
219
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
Art. 231. São reconhecidos aos índios sua organização social, cos-
tumes, línguas, crenças e tradições, e os direitos originários sobre
as terras que tradicionalmente ocupam, competindo à União de-
marcá-las, proteger e fazer respeitar todos os seus bens (BRASIL,
1988, Art. 231).
220
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
221
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
2. DIREITOS HUMANOS
222
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
Robert Alexy (2019), por outro lado, pontua que os direitos humanos
são definidos por 5 (cinco) características, a saber: são direitos universais,
fundamentais, abstratos, morais e prioritários.
Acerca das características dos direitos humanos:
223
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
2 24
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
225
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
Artigo 1
226
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
Capacidade de
Ala ou cela destinada exclusivamente para indígenas Quantidade Porcentagem
pessoas
Seções ou módulos autônomos, incorporados ou anexos a estabelecimentos para adultos, ou celas exclusivas destinados a abrigar as pessoas privadas de
liberdade identificadas como indígenas.
Sem informação 0 0%
Pela análise da tabela acima, percebe-se que, dos 176 (cento e setenta
e seis) presídios no Estado de São Paulo, apenas 2 (dois) possuem celas ex-
clusivas, sendo que não há nenhuma unidade prisional com ala exclusiva
aos indígenas, chegando, portanto, a expressiva constatação de que 99%
dos presídios não possuem condições exclusivas para presos indígenas.
Aliás, considerando que no último levantamento acerca da população
indígena foi realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE) através do Censo Demográfico de 2010, foi constatado que ha-
viam 896 mil pessoas que se declaravam ou se consideravam indígenas,
bem como que há uma estimativa de que houve um aumento na popu-
lação indígena, verifica-se que essa quantidade de celas seria insuficiente
para atender a população indígena, caso ocorra a prática de crimes e haja a
necessidade de encarceramento em massa.
Nesse contexto, constata-se que há uma ineficiência na prestação do
serviço de encarceramento em massa da população indígena, circunstância
esta, que representa nítida contradição e violação aos direitos humanos do
indígena preso, bem como afronta direta à dignidade da pessoa humana.
Desse modo, impõe-se a necessidade de implementação de políti-
cas públicas no sistema carcerário do Estado de São Paulo, a fim de que
os presos indígenas possam ter o cumprimento de sua pena em estabele-
cimentos prisionais que lhe proporcionem condições dignas, bem como
para reestabelecerem o seu convívio em sociedade.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
227
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
REFERÊNCIAS
228
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
229
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
230
POLÍTICAS PÚBLICAS: ESTUDO
SOBRE OS PLANOS E PROGRAMAS
NO ÂMBITO DA EDUCAÇÃO E
SEGURANÇA PÚBLICA À LUZ DA
CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988
Vitor da Silva Souza26
Claudia Lucia Bratti27
Ana Flávia Costa Eccard28
Carlos Humberto Naves Junior29
INTRODUÇÃO
231
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
232
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
233
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
234
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
2.1. EDUCAÇÃO
235
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
camadas mais pobres da população ao ensino superior, bem como foi am-
pliado pelo sistema de quotas sociais e raciais adotado por 20 universida-
des federais de 14 Estados.
Outro programa relevante foi o Fundo de Financiamento Estudantil -
FIES, instituído pela Lei 10.260/01, alterada em 2017 pela Lei 13.530/17.
O FIES é uma política educacional que concede financiamentos a estu-
dantes de cursos superiores não gratuitos e com avaliação positiva no Sis-
tema Nacional de Avaliação da Educação Superior - SINAES.
Atualmente o modelo de financiamento estudantil conta com duas
modalidades: o FIES e o P-FIES (Programa de Financiamento Estudan-
til). A modalidade FIES é direcionada aos estudantes com renda familiar
bruta de até três salários-mínimos per capita e oferece taxa de juros reais
zero. Para os estudantes com renda familiar bruta per capita de até um
salário-mínimo e meio, a operação é garantida pelo Fundo Garantidor
FIES, o que elimina a necessidade de fiador tradicional. Já o P-FIES desti-
na-se a estudantes com renda familiar bruta mensal per capita de até cinco
salários-mínimos.
Voltado ao custeio de manutenção e transporte para na rede pública
escolar, no ano de 2004 foi implantado o Programa Nacional de Apoio ao
Transporte do Escolar - PNATE. Os recursos são destinados aos alunos
da educação básica pública residentes em áreas rurais que utilizam trans-
porte escolar. Os valores transferidos diretamente aos estados, ao Distrito
Federal e aos municípios são feitos em dez parcelas anuais, de fevereiro a
novembro.
O Programa Universidade para Todos - PROUNI, instituído pela
Medida Provisória nº 213/04 e regulamentado pela Lei nº 11.096/05, con-
cede bolsas de estudo integrais e parciais de 50% em cursos de graduação
e sequenciais de formação específica, para estudantes brasileiros ainda não
graduados, em instituições privadas de ensino superior.
Em 2009, com a criação do Sistema de Seleção Unificada - SISU, a
escolha de alunos para vagas em universidades federais passou a ser realiza-
da através da nota do Exame Nacional do Ensino Médio - ENEM. Com
isso, foi aberta oportunidades para um estudante de um estado frequentar
a universidade federal de outro ente federativo sem necessidade de realizar
novos exames.
236
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
237
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
238
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
2018. Vale indicar que neste período, mais precisamente pelo Decreto nº
5.289/04 foi criada a Força Nacional, integrando as forças de segurança
entre estados federados e a União.
Posteriormente, em 2007 foi lançado pelo governo federal o Programa
Nacional de Segurança Pública com Cidadania – PRONASCI. O pro-
grama foi instituído pela Lei nº 11.530/07 e alterado pela Lei 11.707/08,
com objetivo de articular políticas públicas de segurança e ações sociais
que revelassem as causas da violência. Também objetivou priorizar a inte-
gração entre polícia e comunidade voltada à prevenção (BRASIL, 2007).
Em 2017 foi editado um novo PNSP, instituído pela Portaria nº
182/2017, indicando como objetivos a redução de homicídios dolosos, fe-
minicídios, violência contra mulher, racionalização e modernização do
sistema penitenciário e combate à criminalidade transnacional.
Em 11 de junho de 2018 foi editada a Lei nº 13.675/18, instituindo
efetivamente o Sistema Único de Segurança Pública – SUSP, e a Política
Nacional de Segurança Pública e Defesa Social – PNSPDS. Estabelecen-
do competências, princípios objetivos, estratégias, meios e instrumentos
para atuação do Estado no âmbito da segurança pública.
A regulamentação ocorreu pelo Decreto 9.489/18, incumbindo a
elaboração e implementação do PNSPDS, com duração de 10 anos, ob-
jetivando articular ações do poder público em nível nacional por meio de
ações, metas, estratégias, indicadores e formas de financiamento e gestão
de planos de segurança pública.
O PNSPDS deve ser considerado um planejamento contínuo, vol-
tando para a mudança na forma de gerir políticas de segurança, constitui
resposta à necessidade do Brasil em cumprir os Objetivos do Desenvolvi-
mento Sustentável – ODS, firmado em agosto de 2015, promovida pela
Organização das Nações Unidas – ONU. O acordo trata da redução da
violência, fomento a uma nova forma de governança e transparência dos
sistemas de justiça e segurança, bem como à repressão qualificada da cri-
minalidade organizada, consoante ODS 5 e 16 (BRASIL, 2018).
Segundo o PNSPDS, a iniciativa é um chamado internacional para
que os países reorganizem suas estruturas e suas políticas públicas com a
finalidade de garantir um mundo mais sustentável, pacífico e justo. Razão
pela qual houve necessidade de o Estado brasileiro reunir esforços para
criar essa governança almejada pelo SUSP.
239
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
24 0
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
24 1
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
CONSIDERAÇÕES FINAIS
24 2
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
24 3
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
Por fim, esta pesquisa não pretende esgotar o assunto, muito me-
nos tratar dos aspectos específicos que circundam a educação e segurança
pública, mas apenas trazer apontamentos, indicadores e reflexões sobre a
necessidade de uma articulação e paralelismo entre as políticas públicas de
educação e segurança pública para assegurar políticas sociais mais inclusi-
vas e garantidoras da dignidade da pessoa humana.
REFERÊNCIAS
24 4
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
24 5
A DESIGUALDADE NA GARANTIA
DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS
EVIDENCIADA ATRAVÉS DE
POLÍTICAS PÚBLICAS DE
HIGIENIZAÇÃO E PACIFICAÇÃO DO
RIO DE JANEIRO
Priscilla Nóbrega Vieira de Araújo30
INTRODUÇÃO
24 6
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
1. DIREITOS FUNDAMENTAIS
24 7
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
24 8
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
24 9
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
250
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
251
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
Por todo o regime militar, a política voltada para a favela era a de com-
bate. Combate à expansão, surgimento de novas comunidades e remoção
principalmente nas áreas do centro e da zona sul. Aos poucos o movi-
mento de redemocratização foi ganhando força no país trazendo consigo
a necessidade da força popular para o fim do regime autoritário militar.
No Rio de Janeiro o sentimento era de medo e insegurança, tanto
pelo descrédito das instituições policiais quanto pela violência que passou
a ganhar destaque. A principal organização criminosa do estado do Rio,
o Comando Vermelho, teve sua origem justamente durante a ditadura,
por volta de 1970. Nascido com a denominação de “Falange Vermelha”,
o grupo paramilitar que deu origem a todos os outros que se organizariam
após ele, teve sua gênese no presídio Cândido Mendes, em Ilha Grande,
onde presos políticos e criminosos culpados por crimes “mais brandos”
eram mantidos juntos sob o mesmo rótulo de “transgressores da lei de
segurança nacional”.
Essas facções encontraram nas favelas em expansão a baixa presença
do Estado, um ambiente favorável para seu desenvolvimento além do trá-
fico de armas, o tráfico de drogas aos poucos também passou a fazer parte
do funcionamento desses grupos, financiando-os. A vulnerabilidade do
Brasil frente ao tráfico se deu pelo alto consumo de entorpecentes e pela
posição geográfica que facilita o mercado internacional, de modo que do
Brasil, elas eram enviadas a outros continentes como Europa e África. A
grande extensão territorial também se torna uma aliada do tráfico, já que
dificulta o controle e a fiscalização da fronteira, facilitando a entrada dessas
drogas que eram largamente produzidas em países vizinhos como Colôm-
bia, Bolívia e Paraguai. A clara ausência do Estado é evidenciada a partir
do momento em que essas facções passam assumir papéis que deveriam ser
exercidos pelo governo, como a segurança dentro das comunidades.
Em 1982, a candidatura de Leonel Brizola ao governo do Estado veio
como uma contramão para todo o regime instaurado até o momento.
Grande opositor da ditadura, Brizola empregava em seu discurso pautas
como a defesa dos direitos humanos e críticas à violência policial. Ele rei-
vindicava o respeito e a inviolabilidade dos direitos de forma isonômica e
denunciava os abusos dos órgãos de segurança, condenando, inclusive, o
racismo no tratamento da população negra e pobre. O governador assu-
252
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
253
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
254
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
255
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
256
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
rança Pública (ISP) e pelas agências de inteligência para então seguir para
o processo de intervenção. Quanto aos objetivos é de grande importância
para a ideia central deste trabalho que se perceba a alteração de cunho so-
cial que foi feita através do Artigo 3º:
257
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
258
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
que era dada a esses policiais de UPPs era muito breve, muito inci-
piente. A tradição e os hábitos da Polícia Militar nunca mudaram.
CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
259
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
261
ARTIGOS - SEGURANÇA
263
A IMPORTÂNCIA DE UM
OBSERVATÓRIO DE PROSPECÇÃO
E DIFUSÃO DE TECNOLOGIAS PARA
DEFESA NACIONAL
Silvana do Valle Leone31
Lia Andrea Barbato Tafarel32
INTRODUÇÃO
265
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
266
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
267
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
268
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
269
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
270
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
271
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
272
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
273
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
2 74
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
275
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
276
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
CONSIDERAÇÕES FINAIS
277
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
278
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
REFERÊNCIAS
279
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
280
DEUS NO COMANDO (VERMELHO):
UMA ANÁLISE SOBRE AS POLÍTICAS
DE GUERRA ÀS DROGAS NO RIO
DE JANEIRO E A EXPANSÃO DO
NARCOPENTECOSTALISMO
Ronaldo de Souza Raposo Sobrinho33
INTRODUÇÃO
A década de 1990 foi marcada por uma nova moldura nas favelas do
Rio de Janeiro: sob a influência das Políticas de Guerra às Drogas adota-
das no Estados Unidos, as autoridades cariocas desenvolveram políticas
de segurança pública pautadas na produção de ordem pelas polícias Civil
e Militar, cuja repressão e violência alcançaram as esferas religiosas. Com
a associação de símbolos religiosos à criminalidade, as ações policiais ado-
tadas à época permitiram a instrumentalização da religião enquanto fer-
ramenta estratégica para o tráfico. Baseado nos estudos de Christina Vital
da Cunha e em entrevistas realizadas com policiais da Delegacia Policial
do Rio de Janeiro, o objetivo deste artigo é analisar a política de guerra
às drogas e entender como ela permitiu a emergência de mais um centro
imperativo de poder na ordem pública: as igrejas.
281
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
282
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
283
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
284
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
285
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
286
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
287
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
o dia a dia dessa prática religiosa no combate contra os policiais nas favelas
de Campos de Goytacazes. Mesmo os fiéis, os quais fazem parte da rede
dos traficantes, também relatam que, em situações de emergência, acabam
tendo que suportar a invasão do tráfico em suas residências. “Teve um
dia que cheguei em casa e um dos meninos estava assistindo televisão; ele
[traficante] entrou na hora da batida [policial] e ficou mesmo depois da
polícia ter ido embora.”
Com essa ausência e precariedade por parte do Estado com relação
à infraestrutura pública (habitação, saneamento, transporte, atendimento
de saúde, creches, políticas de formação escolar, qualificação e inserção de
profissionais no mercado), muitos encontram alternativas nessas redes das
igrejas. Os membros do tráfico, aliados das autoridades religiosas, usam da
influência religiosa para se incorporarem socialmente. Esse imbricamento
entre religião, tráfico e ausência do Estado gera, além da perpetuidade da
comercialização de drogas no Rio de Janeiro, medo, insegurança e insa-
tisfação, todas veladas sob as ameaças cotidianas.
Policial 1:
288
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
Policial 2:
Policial 3:
Policial 4:
Esses caras trabalham sobre terror mesmo. Tudo para vender dro-
ga. Eles são cooptados pelos pastores, né. Geralmente, a mãe desses
caras, ela é evangélica, aquelas fervorosas, e acabam passando isso
pro filho. E o filho acha que, por ela orar para Jesus, todo o resto
que ele faz tá valendo, sacou? As outras dúvidas que forem apare-
cendo cê vai falando comigo. Relatos são vários, cara, de destrui-
ção, de terreiro de macumba... Eles quebram tudo. Antigamen-
289
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
CONSIDERAÇÕES FINAIS
290
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
REFERÊNCIAS
293
RESUMOS
295
AVALIAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS
COM O USO DE CIÊNCIA DE DADOS
Albino Laginski Junior34
Décio Estevão do Nascimento35
INTRODUÇÃO
297
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
298
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
299
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
300
EFETIVAÇÃO DO DIREITO À
MORADIA: BREVE ANÁLISE SOBRE
O RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DO
PROGRAMA MINHA CASA MINHA
VIDA
Arlene Souza Santos36
INTRODUÇÃO
301
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
302
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
303
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
304
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
305
DISCRICIONARIEDADE
ORÇAMENTÁRIA E A
DESVALORIZAÇÃO DAS POLÍTICAS
DE GÊNERO: UMA ANÁLISE DAS
CASAS ABRIGO
Heloisa Borella Zamboim37
Maria Clara Arruda Manzano38
INTRODUÇÃO
306
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
307
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
METODOLOGIA
308
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
RESULTADOS E DISCUSSÃO
309
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
2014 1.320.000,00
2015 1.450.000,00
2016 1.450.000,00
2017 1.450.000,00
2018 1.544.000,00
2019 1.010.000,00
2020 1.034.300,02
2021 1.500.000,00
Fonte: Portal da Transparência. Consórcio Intermunicipal Grande ABC. Disponível em: ht-
tps://consorcioabc.sp.gov.br/portal-da-transparencia/orcamento. Acesso em: 16 set. 2021
CONCLUSÕES
310
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
REFERÊNCIAS
311
INFLUÊNCIA DAS POLÍTICAS
PÚBLICAS DE SAÚDE PARA
SEGURANÇA MATERNO INFANTIL
Vanderlânia Macêdo Coêlho Marques39
Raimunda Magalhães da Silva40
Míria Conceição Lavinas Santos41
Fernanda Veras Vieira Feitosa42
INTRODUÇÃO
312
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
METODOLOGIA
313
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Nós não temos uma suíte para Pré-parto, parto e puerpério (PPP),
como determina a Rede Cegonha, esse problema na estrutura físi-
ca dificulta o nosso trabalho (ESP 5)
314
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
CONCLUSÕES
315
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
REFERÊNCIAS
316
POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE E OS
DESAFIOS PARA O PARTO SEGURO
Vanderlânia Macêdo Coêlho Marques43
Raimunda Magalhães da Silva44
Júlia Maria Oliveira de Sales45
Lara Borges de Vasconcelos46
INTRODUÇÃO
317
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
METODOLOGIA
318
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
RESULTADOS E DISCUSSÃO
319
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
320
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
321
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
322
POLÍTICAS PÚBLICAS DE INCLUSÃO
DO ALUNO COM TRANSTORNO DO
ESPECTRO AUTISTA NO ENSINO
SUPERIOR47
Mariane Mendonça Costa48
INTRODUÇÃO
47 Orientadora: Cassira Lourdes de Alcântara Dias Ramos Jubé - Graduada em Direito pela
PUC-GO; advogada; Professora Mestre do Centro Universitário de Goiás UNIGOIÁS; Especia-
lização em Direitos Humanos pela Academia de Policia Militar; Mestre em Direitos Humanos
pela UFG.
48 Graduanda em Direito pelo Centro Universitário de Goiás UNIGOIÁS.
323
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
3 24
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
METODOLOGIA
325
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
RESULTADOS E DISCUSSÕES
326
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
327
A IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO
E DA PARTICIPAÇÃO PARA A
CONSTRUÇÃO DE POLÍTICAS
PÚBLICAS DE SAÚDE, DURANTE A
PANDEMIA DE COVID-19
Jéssica Holandini Costa49
Samanta Carolina Magalhães Quaresma50
Sandra Valéria Chucre da Silva51
Ana Carolina Farias Ribeiro Betzel52
INTRODUÇÃO
328
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
329
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
330
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
CONCLUSÕES
331
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
REFERÊNCIAS
332
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
333
GARANTIA DO DIREITO HUMANO
À ALIMENTAÇÃO ADEQUADA EM
TEMPO DE PANDEMIA
Alisson de Abreu Almeida53
Laís Lima de Castro Abreu54
INTRODUÇÃO
334
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
335
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
336
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
337
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
338
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
339
TELETRABALHO E DIVISÃO SEXUAL
DO TRABALHO: OS IMPACTOS
DA PANDEMIA NO DIA A DIA DA
MULHER
Amanda Moulin Macatrozzo55
Júlia Souza Luiz56
340
ALE SSAN D R A FUR LAN E TTI, ARTHUR BEZERRA DE SOUZA JUNIOR,
DENI SE MERCE D E S N UÑ E Z N ASCIME N TO LOPE S SALLES, SÉRGIO DE SOUZA SALLES (ORGS.)
REFERÊNCIAS
341
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E M P E R S P E C T I VA - V O L . 2
342
POLÍTICAS PÚBLICAS EM PERSPECTIVA
VOL. 2
Tipografias utilizadas:
Família Museo Sans (títulos e subtítulos)
Bergamo Std (corpo de texto)
Papel: Offset 75 g/m2
Impresso na gráfica Trio Studio
Fevereiro de 2022