Modulo 8 - Rev.05
Modulo 8 - Rev.05
Modulo 8 - Rev.05
1 OBJETIVO
1.2 Para a qualidade do produto, este módulo define a terminologia, caracteriza os fenômenos,
parâmetros e valores de referência relativos à conformidade de tensão em regime
permanente e às perturbações na forma de onda de tensão, estabelecendo mecanismos
que possibilitem à ANEEL fixar padrões para os indicadores de QEE.
1.3 Para a qualidade dos serviços prestados, este módulo estabelece a metodologia para
apuração dos indicadores de continuidade e dos tempos de atendimento a ocorrências
emergenciais, definindo padrões e responsabilidades.
2 ABRANGÊNCIA
2.1 Os procedimentos de qualidade de energia elétrica definidos neste módulo devem ser
observados por:
2.2 Os procedimentos de qualidade de energia elétrica definidos neste módulo se aplicam aos
atendimentos realizados por Microssistema Isolado de Geração e Distribuição de Energia
Elétrica – MIGDI e Sistemas Individuais de Geração de Energia Elétrica com Fontes
Intermitentes – SIGFI, exceto o que estiver disposto em Resolução específica.
3 CONTEÚDO
4.1 Foram alterados os itens 2.2 da Seção 8.0; 2.1, 2.3, 2.6.1.4, 2.6.1.5, 2.6.2.1, 2.7.1.2, 2.7.2.1,
2.7.2.2, 2.8.1, 2.8.3, 2.8.6, 2.9.1, 2.10.1, 2.11, 2.12.1, 2.12.1.1, 2.12.1.3, 2.12.3.1, 2.12.3.3,
2.12.3.4, 2.12.3.6, 2.13.1, 2.13.2 e 2.13.4 da Seção 8.1; Tabelas 4 a 11 do Anexo I da
Seção 8.1; 1.3, 5.11.6.7, 6.1.5.1, 6.1.5.2 e 6.1.6 da Seção 8.2; Tabela I do Anexo I e Tabela
do Anexo II da Seção 8.2.
4.2 Foram inseridos os itens 2.1.1, 2.6.1.3.1, 2.6.2.2, 2.7.1.5 (e respectivos subitens), 2.8.2.1,
2.8.3.1, 2.8.3.2, 2.9.1.1, 2.10.1.1, 2.12.2, 2.12.2.1, 2.12.3.2, 2.12.3.5 e da Seção 8.1; Tabela
12 do Anexo I da Seção 8.1; e 5.6.3.5 (e respectivos subitens) e 5.6.3.6 da Seção 8.2.
4.3 Foram excluídos os itens 2.8.7, 2.8.8, 2.12.2.2, 2.12.2.3 e 2.12.2.5 da Seção 8.1.
Procedimentos de Distribuição
1 OBJETIVO
2.1 São estabelecidos os limites adequados, precários e críticos para os níveis de tensão em
regime permanente, os indicadores individuais e coletivos de conformidade de tensão
elétrica, os critérios de medição, de registro e dos prazos para compensação ao
consumidor, caso as medições de tensão excedam os limites dos indicadores.
2.1.1 A tensão em regime permanente deve ser acompanhada em todo o sistema de distribuição,
devendo a distribuidora dotar-se de recursos e técnicas modernas para tal
acompanhamento, atuando de forma preventiva para que a tensão em regime permanente
se mantenha dentro dos padrões adequados, conforme definições desta Seção.
2.3 A tensão em regime permanente deve ser avaliada por meio de um conjunto de leituras
obtidas por medição apropriada, de acordo com a metodologia descrita para os indicadores
individuais e coletivos, nas seguintes modalidades:
b) amostral, por determinação da ANEEL, de acordo com sorteio realizado para cada trimestre;
e
Procedimentos de Distribuição
2.4 A conformidade dos níveis de tensão deve ser avaliada nos pontos de conexão à Rede de
Distribuição, nos pontos de conexão entre distribuidoras e nos pontos de conexão com as
unidades consumidoras, por meio dos indicadores estabelecidos neste Módulo.
a) os valores de tensão obtidos por medições devem ser comparados à tensão de referência, a
qual deve ser a tensão nominal ou a contratada, de acordo com o nível de tensão do ponto
de conexão;
b) os valores nominais devem ser fixados em função dos níveis de planejamento do sistema
de distribuição de modo que haja compatibilidade com os níveis de projeto dos
equipamentos elétricos de uso final;
2.5.2.1 Com relação às tensões contratadas pelos acessantes da Rede Básica, devem ser
obedecidos os Procedimentos de Rede.
a) a tensão a ser contratada nos pontos de conexão com tensão nominal de operação igual ou
superior a 230 kV deverá ser a tensão nominal de operação do sistema no ponto de
conexão;
b) a tensão a ser contratada nos pontos de conexão com tensão nominal de operação inferior
a 230 kV deverá situar-se entre 95% (noventa e cinco por cento) e 105% (cento e cinco por
cento) da tensão nominal de operação do sistema no ponto de conexão.
a) a tensão a ser contratada nos pontos de conexão pelos acessantes atendidos em tensão
nominal de operação superior a 1 kV deve situar-se entre 95% (noventa e cinco por cento) e
105% (cento e cinco por cento) da tensão nominal de operação do sistema no ponto de
conexão e, ainda, coincidir com a tensão nominal de um dos terminais de derivação
previamente exigido ou recomendado para o transformador da unidade consumidora;
b) no que se refere ao disposto na alínea “a”, poderá ser contratada tensão intermediária entre
os terminais de derivação padronizados, desde que em comum acordo entre as partes;
Procedimentos de Distribuição
c) a tensão a ser contratada nos pontos de conexão pelos acessantes atendidos em tensão
igual ou inferior a 1 kV deve ser a tensão nominal do sistema.
a) a tensão de atendimento, para as tensões contratadas referidas nos itens 2.5.2.1 e 2.5.2.2,
devem ser classificadas de acordo com as faixas de variação da tensão de leitura, conforme
Procedimentos de Rede ou conforme Tabelas 1, 2 e 3 do Anexo I desta seção e
contemplada no Acordo Operativo a ser firmado entre os agentes;
b) as tensões de atendimento referidas na alínea “a” do item 2.5.2.3, devem ser classificadas
de acordo com as faixas de variação da tensão de leitura, conforme tabelas 1, 2 e 3 do
Anexo I desta seção;
c) as tensões de atendimento referidas na alínea “c” do item 2.5.2.3, devem ser classificadas
de acordo com as faixas de variação da tensão de leitura, conforme tabelas 4 a 11
constantes do Anexo I desta seção.
2.6.1.1 As leituras devem ser obtidas por meio de equipamentos que operem segundo o princípio
da amostragem digital.
2.6.1.5 As medições devem ser efetuadas no ponto de conexão da unidade consumidora, salvo
nas seguintes situações:
Procedimentos de Distribuição
b) quando a medição para fins de faturamento for realizada por meio de medidores lacrados,
denominados encapsulados, cujos circuitos de corrente e de tensão não sejam acessíveis
ou para as unidades consumidoras conectadas no SDMT com equipamentos de medição
instalados em tensões do SDBT, a instalação do equipamento de medição de tensão
poderá ser realizada no lado secundário do transformador de potência, considerando-se a
relação de transformação;
2.6.3.1 A tensão de atendimento associada às leituras deve ser classificada segundo faixas em
torno da tensão de referência (TR), conforme Figura 1:
Procedimentos de Distribuição
TR + ADSUP + PRSUP
TR + ADSUP
TR
TR – ADINF
TR – ADINF – PRINF
onde:
2.7.1.1 O conjunto de leituras para gerar os indicadores individuais deverá compreender o registro
de 1008 (mil e oito) leituras válidas obtidas em intervalos consecutivos (período de
integralização) de 10 minutos cada, salvo as que eventualmente sejam expurgadas
Procedimentos de Distribuição
conforme item 2.6.2. No intuito de se obter 1008 (mil e oito) leituras válidas, intervalos
adicionais devem ser agregados, sempre consecutivamente.
2.7.1.3 Os valores eficazes devem ser calculados a partir das amostras coletadas em janelas
sucessivas. Cada janela compreenderá uma seqüência de doze ciclos (0,2 segundos) a
quinze ciclos (0,25 segundos).
2.7.1.4 Após a obtenção do conjunto de leituras válidas, quando de medições oriundas por
reclamação ou amostrais, devem ser calculados o índice de duração relativa da
transgressão para tensão precária (DRP) e o para tensão crítica (DRC) de acordo com as
seguintes expressões:
nlp
DRP 100 %
1008
nlc
DRC 100 %
1008
onde nlp e nlc representam o maior valor entre as fases do número de leituras situadas nas
faixas precária e crítica, respectivamente.
2.7.1.5.1 Para as unidades consumidoras com medição ininterrupta, será observado o seguinte
procedimento:
2.7.1.5.2 Para as medições eventuais ou amostrais, o mês civil de referência da medição de tensão
será aquele no qual se deu o término da medição de 168 horas.
2.7.1.6 Para agentes com instalações conectadas à Rede Básica, os indicadores DRP e DRC
deverão ser calculados de acordo com os critérios estabelecidos nos Procedimentos de
Rede.
2.7.2.1 Com base nas medições amostrais efetuadas, será calculado o Índice de Unidades
Consumidoras com Tensão Crítica (ICC), utilizando a seguinte fórmula:
100%
NC
ICC
NL
onde:
NC = total de unidades consumidoras com DRC, não nulo; e
NL = total de unidades consumidoras objeto de medição.
2.7.2.2 Para a determinação de Índices Equivalentes por Consumidor, devem ser calculados o
índice de duração relativa da transgressão para tensão precária equivalente (DRPE) e o
índice de duração relativa da transgressão para tensão crítica equivalente (DRCE), de
acordo com as seguintes expressões:
DRPE
DRPi
%
NL
DRC E
DRCi
%
NL
onde:
DRPi = duração relativa de transgressão de tensão precária individual da unidade
consumidora (i);
DRCi = duração relativa de transgressão de tensão crítica individual da unidade
consumidora (i);
DRPE = duração relativa de transgressão de tensão precária equivalente;
DRCE = duração relativa de transgressão de tensão crítica equivalente;
NL = total de unidades consumidoras objeto de medição.
2.8.2 Com base no cadastro a que se refere o item 2.8.1, a distribuidora deve realizar sorteio de
amostra das unidades consumidoras para fins de medição no mês de setembro de cada
ano, por meio de critério estatístico aleatório, conforme instrução disponibilizada no
endereço eletrônico da ANEEL.
2.8.2.1 Quando a unidade consumidora sorteada possuir medição ininterrupta, os valores de DRP
e DRC a serem informados à ANEEL devem ser calculados como a média dos valores
mensais apurados no respectivo trimestre.
2.8.3 A relação das unidades consumidoras da amostra definida será enviada em quantitativos
trimestrais às distribuidoras, com antecedência mínima de 60 (sessenta) dias em relação à
data de início das medições, acrescida de uma margem de segurança para contornar
eventuais problemas de impossibilidade de medição.
2.8.3.2 A distribuidora deverá comunicar ao consumidor, por meio de comunicação auditável, que a
unidade consumidora será objeto de medição de tensão amostral conforme determina o
Módulo 8 do PRODIST, informando ao consumidor o seu direito ao recebimento de uma
compensação, caso haja violação dos limites dos indicadores DRP e DRC.
2.8.4 As distribuidoras devem efetuar, para cada uma das unidades consumidoras pertencentes a
cada amostra, dentro do trimestre correspondente, medição dos valores eficazes da tensão
com período de observação mínimo de 168 horas consecutivas totalizando 1008 leituras
válidas. A partir destas medições devem ser calculados os índices coletivos.
2.8.5 Fica a critério da distribuidora definir, com base no quantitativo trimestral, o número de
unidades consumidoras a serem medidas em um determinado mês.
2.9.3 Os dados deverão estar disponibilizados, em meio magnético ou ótico, por período mínimo
de 5 (cinco) anos, para fins de fiscalização da ANEEL e consulta dos consumidores.
2.10.1 A distribuidora deve enviar à ANEELos valores dos indicadores individuais (DRP e DRC)
obtidos das medições amostrais trimestrais, de acordo com os prazos constantes do Módulo
6 do PRODIST.
2.10.2 Os indicadores devem ser apurados por meio de procedimentos auditáveis que contemplem
desde a medição da tensão até a transformação dos respectivos dados em indicadores.
Procedimentos de Distribuição
2.10.3 O indicador coletivo (ICC) será calculado pela ANEEL quando do envio dos indicadores
individuais pela distribuidora.
2.10.4 Os indicadores individuais (DRP e DRC) deverão ser identificados por unidade consumidora.
2.11.1 O valor da Duração Relativa da Transgressão Máxima de Tensão Precária - DRPM fica
estabelecido em 3% (três por cento).
2.11.2 O valor da Duração Relativa da Transgressão Máxima de Tensão Crítica - DRCM fica
estabelecido em 0,5% (cinco décimos por cento).
2.12.1 Quando da reclamação do consumidor que não possua a medição ininterrupta, associada à
qualidade da tensão de regime permanente no ponto de conexão, a distribuidora deve:
b) efetuar inspeção técnica até o ponto de conexão da unidade consumidora para avaliar a
procedência da reclamação, em dia cuja característica da curva de carga é equivalente à do
dia em que o problema foi verificado, respeitando o horário informado pelo consumidor, a
qual deve incluir a medição instantânea no ponto de conexão do valor eficaz de duas
leituras, com um intervalo mínimo de 5 (cinco) minutos entre elas;
eficaz de duas leituras, com um intervalo mínimo de 5 (cinco) minutos entre elas,
comunicando ao consumidor o resultado da medição e as providências tomadas para
regularização, no prazo máximo de 15 (quinze) dias a partir da reclamação;
f) caso seja comprovada a regularização de tensão a partir da medição de que trata a alínea
“e”, informar, no comunicado ao consumidor, o seu direito de solicitar a medição de 168
horas, o qual deve ser exercido no prazo de 5 (cinco) dias, prestando as informações
estabelecidas na alínea “i” e informando o valor a ser cobrado pelo serviço, caso o resultado
da medição não apresente valores nas faixas de tensão precária ou crítica;
g) informar ao consumidor, nos comunicados citados nas alíneas “c” e “e”, a data e o horário
da medição instantânea, os valores de tensão medidos, as faixas de valores adequados,
precários e críticos para aquela unidade consumidora e o direito do consumidor de receber
uma compensação caso haja violação dos limites de DRP e DRC;
h) caso o resultado da medição referenciada na alínea "e" apresente valores nas faixas de
tensão precária ou crítica, instalar equipamento de medição no ponto de conexão, para
averiguar o nível de tensão de atendimento, devendo apurar os indicadores DRP e DRC
conforme definido no item 2.7.1 e prestar as informações conforme estabelece a alínea “i”;
j) O prazo de 48 horas mencionado na alínea “i” poderá ser reduzido, desde que haja a
concordância expressa do consumidor;
l) deverão ser registrados também o conjunto das leituras efetuadas, inclusive com os
intervalos expurgados, valores apurados de DRP e DRC, valor do serviço pago pelo
consumidor, providências para a regularização e data de conclusão, período da nova
medição, data de comunicação ao consumidor do resultado da apuração, memorial de
cálculo da estimativa de queda de tensão quando da medição fora do ponto de conexão,
valor da compensação e mês de pagamento.
FLUXOGRAMA DO PROCESSO DE MEDIÇÃO DE TENSÃO POR RECLAMAÇÃO DO CONSUMIDOR SEM MEDIÇÃO ININTERRUPTA
NÃO
SIM
SIM
INÍCIO
Informar o resultado da
Reclamação do Providências Realizar medição medição conforme alíneas
consumidor: para Regularização
instantânea, conforme “e” e “g”, no prazo máximo
SIM comprovada?
Solicitar informações NÃO regularização? alínea “e” de 20 dias da reclamação
conforme alínea “a”
NÃO
Prestar as informações da
alínea “i”, com antecedência
mínima de 48 horas da
medição de 168h
NÃO
Procedimentos de Distribuição
b) efetuar inspeção técnica até o ponto de conexão da unidade consumidora para avaliar a
procedência da reclamação, em dia cuja característica da curva de carga é equivalente à do
dia em que o problema foi verificado, respeitando o horário informado pelo consumidor, a
qual deve incluir a medição instantânea no ponto de conexão do valor eficaz de duas
leituras, com um intervalo mínimo de 5 (cinco) minutos entre elas, e a leitura dos valores de
DRP e DRC das últimas quatro medições armazenadas no medidor;
f) informar ao consumidor, nos comunicados citados nas alíneas “c”, “d” e “e”, a data e o
horário da medição instantânea, os valores de tensão medidos, as faixas de valores
adequados, precários e críticos para aquela unidade consumidora e o direito do consumidor
de receber uma compensação caso haja violação dos limites dos indicadores DRP e DRC
apurados mensais;
g) caso o resultado da medição referenciada na alínea "e" apresente valores nas faixas de
tensão precária ou crítica, comunicar ao consumidor o resultado da medição de que trata a
alínea “b”, as providências a serem tomadas pela distribuidora e o prazo estimado para a
regularização de tensão, no prazo máximo de 15 (quinze) dias a partir da data da
reclamação;
Procedimentos de Distribuição
i) deverão ser registrados também os valores apurados de DRP e DRC das últimas quatro
medições armazenadas no medidor na data da medição instantânea, providências para a
regularização e data de conclusão, data de comunicação ao consumidor do resultado da
medição, valor da compensação e mês de pagamento;
2.12.2.1 Os dados de que tratam as alíneas “h” e “i” deverão estar disponibilizados, em meio
magnético ou ótico, por período mínimo de 5 (cinco) anos, para fins de fiscalização da
ANEEL e consulta dos consumidores.
2.12.3.1 Caso as medições de tensão indiquem valor de DRP superior ao DRPM, ou valor de DRC
superior ao DRCM, estabelecidos no item 2.11 desta seção, a distribuidora deverá
regularizar a tensão de atendimento, sem prejuízo do pagamento de compensação de que
trata o item 2.13 e das sanções cabíveis pela fiscalização da ANEEL.
2.12.3.2 A regularização do nível de tensão para o caso de medição ininterrupta será comprovada
quando os valores de DRP e DRC mensais de que trata o item 2.7.1.5 forem inferiores aos
valores de DRPM e DRCM.
2.12.3.3 A regularização do nível de tensão, para os casos de medição eventual ou amostral, deve
ser comprovada por nova medição, obedecendo ao mesmo período de observação, e o
resultado final comunicado, por escrito, ao consumidor, no prazo de até 30 (trinta) dias
após o término da nova medição.
2.12.3.4 Será considerado como mês da efetiva regularização do nível de tensão, para os casos de
medição eventual ou amostral, aquele correspondente ao término da nova medição e que
apresente valores de DRP e DRC inferiores aos valores de DRPM e DRCM.
2.12.3.5 Quando a regularização do nível de tensão ocorrer no mesmo mês em que foi constatada
a violação, para os casos de medição eventual ou amostral, o consumidor fará jus à
compensação de que trata o item 2.13, referente a este mês, para a qual deverão ser
considerados os indicadores DRP e DRC obtidos da medição que constatou a violação.
2.12.3.6 Até 2015, as áreas ou sistemas da distribuidora que apresentarem impossibilidade técnica
de regularização dos níveis de tensão no prazo máximo de 90 dias deverão ser relatadas e
justificadas pela distribuidora formalmente à ANEEL, que poderá aprovar, por meio de
resolução específica, indicação das providências a serem adotadas e novos prazos
necessários para a efetiva regularização.
Procedimentos de Distribuição
2.13.1 A distribuidora deve compensar os titulares das unidades consumidoras que estiveram
submetidas a tensões de atendimento com transgressão dos indicadores DRP ou DRC e os
titulares daquelas atendidas pelo mesmo ponto de conexão.
onde:
k1 = 0, se DRP ≤ DRPM;
k1 = 3, se DRP > DRPM;
k2 = 0, se DRC ≤ DRCM;
k2 = 7, para unidades consumidoras atendidas em Baixa Tensão, se DRC > DRCM;
k2 = 5, para unidades consumidoras atendidas em Média Tensão, DRC > DRCM;
k2 = 3, para unidades consumidoras atendidas em Alta Tensão, DRC > DRCM;
DRP = valor do DRP expresso em %, apurado na última medição;
DRPM = 3 %;
DRC = valor do DRC expresso em %, apurado na última medição;
DRCM = 0,5 %;
EUSD = valor do encargo de uso do sistema de distribuição correspondente ao mês de
referência da última medição.
2.13.3 A compensação deverá ser mantida enquanto o indicador DRP for superior ao DRP M e/ou o
indicador DRC for superior ao DRCM.
2.13.4 O valor da compensação deverá ser creditado na fatura de energia elétrica do consumidor,
apresentada no prazo máximo de dois meses subsequentes ao mês civil de referência da
última medição que constatou a violação.
2.13.5 Nos casos onde o valor integral ou o crédito remanescente ultrapasse o valor da fatura
mensal, o valor da compensação a ser creditado na fatura do consumidor poderá ser
parcelado, limitado às 2 (duas) faturas subsequentes, ou pago em moeda corrente.
2.13.6 A compensação devida ao consumidor, conforme critério estabelecido neste item, não isenta
a distribuidora de responder por outras perdas e danos causados pelo serviço inadequado
de energia elétrica.
Procedimentos de Distribuição
2.13.7 Os critérios de compensação definidos neste item se aplicam aos suprimentos entre
distribuidoras e aos agentes com instalações conectadas à Rede Básica, devendo, nesse
último caso, obedecer aos Procedimentos de Rede.
2.13.8 No caso de inadimplência do consumidor, desde que em comum acordo entre as partes, o
valor da compensação poderá ser utilizado para deduzir débitos vencidos.
3 FATOR DE POTÊNCIA
3.1.1 Os registros dos valores reativos deverão ser feitos por instrumentos de medição
adequados, preferencialmente eletrônicos, empregando o princípio da amostragem digital e
aprovados pelo órgão responsável pela conformidade metrológica.
3.1.2 O valor do fator de potência deverá ser calculado a partir dos valores registrados das
potências ativa e reativa (P, Q) ou das respectivas energias (EA, ER), utilizando-se as
seguintes fórmulas:
P EA
fp ou
P Q
2 2
EA ER 2
2
3.1.3 O controle do fator de potência deverá ser efetuado por medição permanente e obrigatória
no caso de unidades consumidoras atendidas pelo SDMT e SDAT e nas conexões entre
distribuidoras, ou por medição individual permanente e facultativa nos casos de unidades
consumidoras do Grupo B com instalações conectadas pelo SDBT, observando do disposto
em regulamentação.
3.1.4 O resultado das medições deverá ser mantido, por período mínimo de 5 (cinco) anos, em
arquivo na distribuidora.
3.2.1 Para unidade consumidora ou conexão entre distribuidoras com tensão inferior a 230 kV, o
fator de potência no ponto de conexão deve estar compreendido entre 0,92 (noventa e dois
centésimos) e 1,00 (um) indutivo ou 1,00 (um) e 0,92 (noventa e dois centésimos)
capacitivo, de acordo com regulamentação vigente.
3.2.2 Para unidade consumidora com tensão igual ou superior a 230 kV os padrões deverão
seguir o determinado no Procedimento de Rede.
Procedimentos de Distribuição
3.2.3 Para unidade produtora de energia, o fator de potência deve estar compreendido entre os
valores estabelecidos nos Procedimentos de Rede.
3.3.1 O excedente reativo deve ser calculado com o auxílio de equações definidas em
regulamento especifico da ANEEL.
4 HARMÔNICOS
4.1 As distorções harmônicas são fenômenos associados com deformações nas formas de
onda das tensões e correntes em relação à onda senoidal da frequência fundamental.
4.3 Terminologia.
Tabela 2 – Terminologia.
Identificação da Grandeza Símbolo
Ordem harmônica H
Vh
DITh % 100
V1
Procedimentos de Distribuição
hmáx
V
h2
h
2
DTT 100
V1
4.4.1 Os sinais a serem monitorados devem utilizar sistemas de medição cujas informações
coletadas possam ser processadas por meio de recurso computacional.
4.4.3 Para os sistemas elétricos trifásicos, as medições de distorção harmônica devem ser feitas
através das tensões fase-neutro para sistemas estrela aterrada e fase-fase para as demais
configurações.
4.5 Instrumentação.
4.5.2 O espectro harmônico a ser considerado para fins do cálculo da distorção total deve
compreender uma faixa de frequências que considere desde a componente fundamental até,
no mínimo, a 25ª ordem harmônica (hmin = 25).
4.5.3 Os TPs utilizados em um sistema trifásico devem ter as mesmas especificações e suas
cargas devem corresponder a impedâncias semelhantes, e serem conectados em Y – Y
aterrado, independentemente do tipo ou classe de tensão. Para os casos sem conexão à
terra podem ser utilizados arranjos para os TPs do tipo V.
4.6.1 Os valores de referência para as distorções harmônicas totais estão indicados na Tabela 3 a
seguir. Estes valores servem para referência do planejamento elétrico em termos de QEE e
que, regulatoriamente, serão estabelecidos em resolução específica, após período
experimental de coleta de dados.
4.6.2 Devem ser obedecidos também os valores das distorções harmônicas individuais indicados
na Tabela 4 a seguir.
Tabela 4 - Níveis de referência para distorções harmônicas individuais de tensão (em percentagem
da tensão fundamental)
Ordem Distorção Harmônica Individual de Tensão [%]
Harmônica Vn ≤1 kV 1 kV < Vn ≤ 13,8 kV 13,8 kV < Vn ≤ 69 kV 69 kV < Vn < 230 kV
5 7,5 6 4,5 2,5
7 6,5 5 4 2
11 4,5 3,5 3 1,5
13 4 3 2,5 1,5
Ímpares não
17 2,5 2 1,5 1
múltiplas de 3
19 2 1,5 1,5 1
23 2 1,5 1,5 1
25 2 1,5 1,5 1
>25 1,5 1 1 0,5
3 6,5 5 4 2
9 2 1,5 1,5 1
Ímpares
15 1 0,5 0,5 0,5
múltiplas de 3
21 1 0,5 0,5 0,5
>21 1 0,5 0,5 0,5
2 2,5 2 1,5 1
4 1,5 1 1 0,5
6 1 0,5 0,5 0,5
Pares 8 1 0,5 0,5 0,5
10 1 0,5 0,5 0,5
12 1 0,5 0,5 0,5
>12 1 0,5 0,5 0,5
5 DESEQUILÍBRIO DE TENSÃO
5.3 Terminologia.
Tabela 5 – Terminologia
Fator de desequilíbrio FD
Magnitude da tensão de seqüência negativa (RMS) V-
Magnitude da tensão de seqüência positiva (RMS) V+
Magnitudes das tensões trifásicas de linha (RMS) Vab, Vbc e Vca
V
FD% 100
V
1 3 6
FD% 100
1 3 6
sendo:
Vab 4 Vbc 4 Vca 4
V ab
2
Vbc 2 Vca 2 2
5.4.1 Os sinais a serem monitorados devem utilizar sistemas de medição cujas informações
coletadas possam ser processadas por meio de recurso computacional para medição das
tensões trifásicas.
5.4.3 De forma a eliminar possíveis efeitos das componentes de seqüência zero, as medições
devem ser realizadas para as tensões fase-fase.
5.5 Instrumentação.
5.6.1 O valor de referência nos barramentos do sistema de distribuição, com exceção da BT, deve
ser igual ou inferior a 2%. Esse valor serve para referência do planejamento elétrico em
termos de QEE e que, regulatoriamente, será estabelecido em resolução específica, após
período experimental de coleta de dados.
6 FLUTUAÇÃO DE TENSÃO
6.1 Introdução.
6.1.1 A flutuação de tensão é uma variação aleatória, repetitiva ou esporádica do valor eficaz da
tensão.
6.2 Terminologia.
Tabela 6 – Terminologia.
Fator de Transferência FT
onde:
Pi (i = 0,1; 1; 3; 10; 50) corresponde ao nível de sensação de cintilação que foi ultrapassado
durante
i % do tempo, obtido a partir da função de distribuição acumulada complementar, de acordo
com o procedimento estabelecido nas Normas IEC (International Electrotechnical
Commission): IEC 61000-4-15. Flickermeter – Functional and Design Specifications.
1 12
Plt Psti
3
3
12 i 1
6.3.1 Para a obtenção dos níveis de severidade de cintilação, associados à flutuação de tensão,
definidos pelos indicadores Pst e Plt, utilizam-se os procedimentos estabelecidos nos
documentos da IEC. Estes valores são derivados da medição e processamento das tensões
dos barramentos, traduzidas em níveis de sensação de cintilação luminosa, com posterior
classificação em faixas de probabilidade de ocorrência.
Procedimentos de Distribuição
6.3.2 De acordo com as orientações das normas, o indicador Pst representa a severidade dos
níveis de cintilação luminosa associados à flutuação de tensão verificada num período
contínuo de 10 (dez) minutos.
6.3.3 De modo semelhante, a grandeza Plt expressa a severidade dos níveis de cintilação
luminosa associados à flutuação de tensão verificada num período contínuo de 2 (duas)
horas, através da composição de 12 valores consecutivos de Pst.
6.3.4 Ao longo de 24 horas de medição deve ser obtido um conjunto de valores de Pst que,
devidamente tratado, conduzirá ao PstD95%. Ao final de uma semana de medição
considera-se como indicador final o maior valor dentre os sete valores encontrados.
6.3.5 De modo análogo, obtém-se ao longo de uma semana de registro um conjunto de valores
representativos de Plt, o qual, tratado estatisticamente, deve ser conduzido ao valor de
PltS95%.
6.4 Instrumentação.
6.4.2 O processo de medição deve ser realizado com o medidor ajustado para o nível de tensão
correspondente, em baixa tensão.
6.5.1 A Tabela 7 a seguir fornece os valores de referência a serem utilizados para a avaliação do
desempenho do sistema de distribuição quanto às flutuações de tensão. Observa-se a
delimitação de três faixas para classificação dos indicadores estabelecidos: valor adequado,
valor precário e valor crítico. Esses valores servem para referência do planejamento elétrico
em termos de QEE e que, regulatoriamente, serão estabelecidos em resolução específica,
após período experimental de coleta de dados.
6.5.2 O FT deve ser calculado pela relação entre o valor do PltS95% do barramento do sistema de
distribuição e o valor do PltS95% do barramento da tensão secundária de baixa tensão de
distribuição eletricamente mais próximo.
6.5.3 Para os casos em que os FT entre os barramentos envolvidos não sejam conhecidos
através de medição, a Tabela 8 a seguir fornece valores típicos a serem aplicados para a
avaliação da flutuação de tensão nos barramentos do sistema de distribuição.
Procedimentos de Distribuição
6.5.4 Violações dos indicadores PstD95% ou PltS95% fora da faixa adequada devem ser objeto
de acompanhamento e de correção por parte dos agentes responsáveis.
7.1 Variações de tensão de curta duração são desvios significativos no valor eficaz da tensão
em curtos intervalos de tempo.
7.2 As variações de tensão de curta duração são classificadas de acordo com a tabela a seguir.
7.3 Terminologia.
7.3.1 A tabela a seguir sintetiza a terminologia aplicável às variações de tensão de curta duração.
Procedimentos de Distribuição
Tabela 10 – Terminologia.
7.4.1 Além dos parâmetros duração e amplitude já definidos, a severidade da VTCD, medida entre
fase e neutro, de determinado barramento do sistema de distribuição é também
caracterizada pela frequência de ocorrência. Esta corresponde à quantidade de vezes que
cada combinação dos parâmetros duração e amplitude ocorrem em determinado período de
tempo ao longo do qual o barramento tenha sido monitorado.
7.4.3 Num determinado ponto de monitoração, uma VTCD é caracterizada a partir da agregação
dos parâmetros amplitude e duração de cada evento fase-neutro. Assim sendo, eventos
fase-neutro simultâneos são primeiramente agregados compondo um mesmo evento no
ponto de monitoração (agregação de fases).
7.4.4 Os eventos consecutivos, em um período de três minutos, no mesmo ponto, são agregados
compondo um único evento (agregação temporal).
7.4.6 A agregação de fases deve ser feita pelo critério de união das fases, ou seja, a duração do
evento é definida como o intervalo de tempo decorrido entre o instante em que o primeiro
dos eventos fase-neutro transpõe determinado limite e o instante em que o último dos
eventos fase-neutro retorna para determinado limite.
a) agregação por parâmetros críticos - a duração do evento é definida como a máxima duração
entre os três eventos fase-neutro e o valor de magnitude que mais se distanciou da tensão
de referência;
b) agregação pela fase crítica - a duração do evento é definida como a duração do evento
fase-neutro de amplitude crítica, ou seja, amplitude mínima para afundamento e máxima
para elevação.
7.5 Instrumentação.
8 VARIAÇÃO DE FREQUÊNCIA
c) pode permanecer abaixo de 58,5 Hz por no máximo 10 (dez) segundos e abaixo de 57,5 Hz
por no máximo 05 (cinco) segundos.
Procedimentos de Distribuição
Tabela 12 – Faixas aplicadas às tensões nominais inferiores a 1 kV para formação das Tabelas 4 a 11
Faixa de Variação da Tensão de Leitura
Tensão de Atendimento (TA)
(TL) em Relação à Tensão Nominal (TN)
Adequada 0,92TN TL 1,05TN
0,87TN TL<0,92TN ou
Precária
1,05TN<TL 1,06TN
Crítica TL<0,87TN ou TL>1,06TN
Procedimentos de Distribuição
1 OBJETIVO
2.1.2 SED que possuam número de unidades consumidoras igual ou inferior a 1.000 devem ser
agregadas a outras, formando um único conjunto.
2.1.3 SED com número de unidades consumidoras superior a 1.000 e igual ou inferior a 10.000
podem ser agregadas a outras, formando um único conjunto.
2.1.5 É vedada a agregação de duas ou mais SED cujos números de unidades consumidoras
sejam superiores a 10.000.
2.1.6 Mediante aprovação da ANEEL, poderão formar diferentes conjuntos SED que atendam a
áreas não contíguas, ou que atendam a subestações MT/MT cujas características de
atendimento sejam muito distintas da subestação supridora, desde que nenhum dos
conjuntos resultantes possua número de unidades consumidoras igual ou inferior a 1.000.
Na segunda hipótese, a fronteira dos conjuntos deverá corresponder à entrada da
subestação MT/MT.
Procedimentos de Distribuição
2.1.7 Poderão ser divididas, mediante aprovação da ANEEL, SED com redes subterrâneas e
aéreas, devendo os conjuntos resultantes possuir número de unidades consumidoras
superior a 1.000.
2.2 Para as redes MT das distribuidoras que não possuam subestação com primário em AT, o
conjunto deve ser composto pelas redes em MT de sua propriedade até o ponto de conexão
com o agente supridor.
2.5 Havendo alteração permanente na configuração do sistema que acarrete mudança nos
conjuntos, a distribuidora deverá propor revisão da configuração dos conjuntos de unidades
consumidoras, quando do estabelecimento dos limites anuais dos indicadores de
continuidade disposto no item 5.10 desta seção.
2.6 Casos particulares em que a aplicação da regra definida no item 2.1 crie conjuntos
desuniformes serão avaliados pela ANEEL.
2.7.3 A energia consumida corresponde ao consumo verificado nos últimos 12 meses (ano móvel)
pelas unidades consumidoras atendidas em MT ou BT, excluindo-se o consumo de
cooperativas de eletrificação rural e de outras distribuidoras, devendo ser segregada pelas
classes residencial, industrial, comercial, rural e outras classes. A classificação deve ser
adotada de acordo com o estabelecido em regulamentação específica.
2.7.5 A potência instalada corresponde à soma das potências unitárias nominais de todos os
transformadores cuja tensão secundária seja menor ou igual a 1 kV, inclusive os de
propriedade particular constantes do plano de incorporação da distribuidora, excetuando-se
os transformadores pertencentes às cooperativas de eletrificação rural.
2.7.6 O padrão construtivo deve ser classificado, de acordo com a predominância das redes MT,
como aéreo ou subterrâneo.
4.2 Será avaliado o tempo médio de preparação, indicador que mede a eficiência dos meios de
comunicação, dimensionamento das equipes e dos fluxos de informação dos Centros de
Operação.
Procedimentos de Distribuição
4.3 Será avaliado o tempo médio de deslocamento, indicador que mede a eficácia da
localização geográfica das equipes de manutenção e operação.
4.4 Será avaliado o tempo médio de execução, indicador que mede a eficácia do
restabelecimento do sistema de distribuição pelas equipes de manutenção e operação.
TP(i)
TMP i 1
n
TD(i)
TMD i 1
n
TE(i)
TME i 1
NIE
PNIE 100
n
onde:
4.5.2 O período de apuração dos indicadores será mensal, correspondente aos meses do ano
civil.
4.6.1 A coleta de dados para o cálculo dos indicadores deverá considerar todas as ocorrências
emergenciais, inclusive as correspondentes ao Dia Crítico e aquelas decorrentes de
natureza improcedente, tais como: defeito interno nas instalações das unidades
consumidoras e endereço da reclamação não localizado pelas equipes de atendimento de
emergência.
4.6.2 Na apuração dos indicadores não deverão ser considerados os atendimentos realizados
pelas equipes de atendimento de emergência aos seguintes casos:
4.7.1 Os dados relativos às ocorrências emergenciais deverão ser apurados por meio de
procedimentos auditáveis, contemplando desde a coleta dos dados das ocorrências até a
transformação dos mesmos em indicadores.
4.7.5 A distribuidora deverá enviar à ANEEL, até o último dia útil do mês subsequente ao período
de apuração, os valores mensais dos indicadores TMP, TMD, TME, NIE e n, relativos a cada
conjunto de unidades consumidoras da respectiva área de atuação.
Recebimento Avaliação do
ANEEL
dos Desempenho da
Indicadores Distribuidora
5.1 Por meio do controle das interrupções, do cálculo e da divulgação dos indicadores de
continuidade de serviço, as distribuidoras, os consumidores e a ANEEL podem avaliar a
qualidade do serviço prestado e o desempenho do sistema elétrico.
5.3 Os indicadores deverão ser calculados para períodos de apuração mensais, trimestrais e
anuais, com exceção do indicador DICRI, que deverá ser apurado por interrupção ocorrida
em dia crítico.
n
DIC t (i)
i 1
FIC = n
d) Duração da interrupção individual ocorrida em dia crítico por unidade consumidora ou ponto
de conexão (DICRI), utilizando a seguinte fórmula:
DICRI = tcrítico
onde:
DIC = duração de interrupção individual por unidade consumidora ou por ponto de conexão,
expressa em horas e centésimos de hora;
FIC = frequência de interrupção individual por unidade consumidora ou ponto de conexão,
expressa em número de interrupções;
Procedimentos de Distribuição
DMIC = duração máxima de interrupção contínua por unidade consumidora ou por ponto de
conexão, expressa em horas e centésimos de hora;
DICRI = duração da interrupção individual ocorrida em dia crítico por unidade consumidora
ou ponto de conexão, expressa em horas e centésimos de hora;
i = índice de interrupções da unidade consumidora no período de apuração, variando de 1 a
n;
n = número de interrupções da unidade consumidora considerada, no período de apuração;
t(i) = tempo de duração da interrupção (i) da unidade consumidora considerada ou ponto de
conexão, no período de apuração;
t(i) max = valor correspondente ao tempo da máxima duração de interrupção contínua (i), no
período de apuração, verificada na unidade consumidora considerada, expresso em horas e
centésimos de horas;
tcrítico = duração da interrupção ocorrida em dia crítico.
5.5.1 Deverão ser apurados para cada conjunto de unidades consumidoras os indicadores de
continuidade a seguir discriminados:
Cc
DIC(i)
i 1
DEC
Cc
Cc
FIC (i)
FEC i 1
Cc
onde:
5.6.2.1 Para apuração dos indicadores DEC e FEC deverão ser consideradas as interrupções de
longa duração, devendo ser segredadas nos seguintes indicadores:
5.6.2.2 Na apuração dos indicadores DEC e FEC devem ser consideradas todas as interrupções,
admitidas apenas as seguintes exceções:
5.6.2.3 Para efeito do inciso vi do item anterior, dia crítico deve ser considerado conforme definido
no Módulo 1 – Introdução.
5.6.2.5 As interrupções de que tratam os incisos iii, v e vi do item 5.6.2.2 deverão ser descritas em
detalhes, com a identificação dos locais ou áreas atingidas, fornecendo uma avaliação
Procedimentos de Distribuição
5.6.2.7 Das interrupções descritas no item 5.6.2.2, deverão ser apurados os seguintes
indicadores:
5.6.3.1 Na apuração dos indicadores DIC e FIC não serão consideradas as interrupções previstas
no item 5.6.2.2.
Procedimentos de Distribuição
5.6.3.2 Na apuração do indicador DMIC, além das interrupções referidas no item 5.6.2.2, também
não deverão ser consideradas aquelas oriundas de desligamentos programados, desde
que sejam atendidas as seguintes condições:
5.6.3.3 Na apuração do indicador DICRI não serão consideradas as interrupções previstas no item
5.6.2.2, com exceção do inciso vi.
5.6.3.5 A apuração das interrupções de curta e de longa duração é realizada por meio dos
sistemas de medição ininterrupta de que trata a Resolução Normativa nº 502/2012, quando
esses forem disponíveis.
5.6.3.5.1 Considera-se que há interrupção sempre que a tensão de fornecimento for igual ou inferior
a 70% (setenta por cento) da tensão nominal.
5.6.3.5.3 Admite-se diferença entre os valores registrados pela medição ininterrupta e os valores
dos indicadores efetivamente apurados se ocorrer uma das situações previstas no item
5.6.2.2. A razão da divergência deve ser justificada ao consumidor no momento da
apresentação da apuração.
5.6.3.6 Nas unidades consumidoras em que não houver sistema de medição ininterrupta, os
registros de início e término da interrupção devem corresponder às informações mais
precisas dentre todas aquelas disponíveis na distribuidora, considerando, inclusive, as
medições ininterruptas de outras unidades consumidoras.
b) unidades consumidoras atendidas em tensão inferior a 69kV que prestem serviço essencial:
os consumidores deverão receber o aviso por meio de documento escrito e personalizado,
com antecedência mínima de 5 (cinco) dias úteis em relação à data da interrupção;
Procedimentos de Distribuição
d) outras unidades consumidoras: os consumidores deverão ser avisados por meios eficazes
de comunicação de massa, informando a abrangência geográfica ou, a critério da
distribuidora, por meio de documento escrito e personalizado, com antecedência mínima de
72 (setenta e duas) horas em relação ao horário de início da interrupção.
5.7.2 As unidades consumidoras não listadas no Módulo 1 – Introdução que prestam serviço
essencial ou as que por alterações de suas características vierem a prestar serviços
essenciais poderão solicitar à distribuidora esta condição, para recebimento dos avisos de
interrupções.
5.7.3 Nas unidades consumidoras onde existam pessoas usuárias de equipamentos de autonomia
limitada, vitais à preservação da vida humana e dependentes de energia elétrica, os
consumidores deverão ser avisados da interrupção de forma preferencial e obrigatória, por
meio de documento escrito e personalizado, com antecedência mínima de 5 (cinco) dias
úteis em relação à data da interrupção, desde que efetuem o cadastro da unidade
consumidora na distribuidora para receberem esse tipo de serviço.
5.7.4 A distribuidora poderá utilizar outros meios de comunicação para a divulgação das
interrupções programadas, desde que pactuados com o consumidor, devendo nesses casos
manter registro ou cópia das divulgações para fins de fiscalização da ANEEL.
5.7.5 A distribuidora deverá manter e disponibilizar, por no mínimo 5 (cinco) anos, os registros das
interrupções emergenciais e das programadas, discriminando-as em formulário próprio.
5.8.1 O período de apuração das interrupções ocorridas nos conjuntos de unidades consumidoras
será mensal, e os indicadores devem ser apurados de acordo com o especificado no item
5.5.
5.8.3 O valor do indicador de continuidade, trimestral ou anual, de cada conjunto, será calculado
de acordo com as seguintes equações:
3 3
12 12
onde:
DECn = valor mensal do DEC apurado no mês n, com 2 (duas) casas decimais;
FECn = valor mensal do FEC apurado no mês n, com 2 (duas) casas decimais;
DECTRIM = valor do DEC no período de apuração trimestral, com 2 (duas) casas decimais;
FECTRIM = valor do FEC no período de apuração trimestral, com 2 (duas) casas decimais;
DECANUAL = valor do DEC no período de apuração anual, com 2 (duas) casas decimais;
FECANUAL = valor do FEC no período de apuração anual, com 2 (duas) casas decimais;
Ccn = número de unidades consumidoras do conjunto faturadas e atendidas em BT ou MT
informado no mês n;
CcMED_TRIM = média aritmética do número de unidades consumidoras atendidas em BT ou
MT, faturadas no período trimestral, com 2 (duas) casas decimais;
CcMED_Anual = média aritmética do número de unidades consumidoras atendidas em BT ou
MT, faturadas no período anual, com 2 (duas) casas decimais.
DEC Cc i i
DECMENSAL i 1
M
Cc
i 1
i
DEC
M
Cc
i 1
MED _ TRIM _ i
DEC
M
Cc
i 1
MED _ ANUAL _ i
Procedimentos de Distribuição
FEC i Cci
FEC MENSAL i 1
M
Cc
i 1
i
FEC
M
Cc
i 1
MED _ TRIM _ i
FEC
M
Cc
i 1
MED _ ANUAL _ i
onde:
a) cálculo dos indicadores anuais globais DEC e FEC da distribuidora, tanto dos valores
apurados quanto dos limites;
b) cálculo do desempenho relativo anual para os indicadores DEC e FEC, que consiste na
razão do valor apurado pelo limite dos indicadores;
c) cálculo do desempenho relativo global, que consiste na média aritmética simples entre os
desempenhos relativos anuais dos indicadores DEC e FEC, com duas casas decimais; e
Mês de apuração Até o último dia útil do mês seguinte a Após o mês seguinte
apuração de apuração
Necessidade Apuração e
de Avaliação Expurgo de Cálculo dos Avaliação Envio dos
Distribuidora Coleta de Continuação do
dos Interrupções Indicadores Registro e dados para a
Dados processo
Indicadores não de Armazenamento ANEEL
de Consideradas Continuidade
Continuidade
Recebimento
dos indicadores Avaliação do
coletivos (DEC desempenho
ANEEL e FEC) da
distribuidora
b) aplicação de análise comparativa, com base nos atributos selecionados na alínea “a”;
c) cálculo dos limites para os indicadores DEC e FEC dos conjuntos de unidades
consumidoras de acordo com o desempenho dos conjuntos; e
d) análise por parte da ANEEL, com a definição dos limites para os indicadores DEC e FEC.
5.10.3 Os valores dos limites anuais dos indicadores de continuidade dos conjuntos de unidades
consumidoras serão disponibilizados por meio de audiência pública e serão estabelecidos
em resolução específica, de acordo com a periodicidade da revisão tarifária da distribuidora.
5.10.4 Os valores estabelecidos para o período até a próxima revisão tarifária serão publicados por
meio de resolução específica e entrarão em vigor a partir do mês de janeiro do ano
subsequente à publicação, devendo propiciar melhoria do limite anual global de DEC e FEC
da distribuidora.
5.10.5 Quando um conjunto for subdividido ou reagrupado, deverão ser definidos limites de
continuidade considerando-se o histórico dos conjuntos que deram origem à nova formação.
5.10.6 Os limites dos indicadores de continuidade individuais (DIC, FIC e DMIC) para as unidades
consumidoras deverão obedecer aos valores estabelecidos nas tabelas 1 a 5 do Anexo I
desta seção, de acordo com a localização e com a tensão contratada.
5.10.6.2 Os limites dos indicadores DIC e DMIC são vinculados ao limite anual do indicador DEC,
enquanto os limites do indicador FIC são vinculados aos limites anuais do indicador FEC.
5.10.6.3 Poderão ser fixados limites de continuidade que propiciem melhor qualidade dos serviços
prestados ao consumidor, quando da celebração de contratos de fornecimento e de uso do
sistema de distribuição, observando-se as responsabilidades estabelecidas em legislação.
Procedimentos de Distribuição
5.11 Compensações.
5.11.1 No caso de violação do limite de continuidade individual dos indicadores DIC, FIC e DMIC
em relação ao período de apuração (mensal, trimestral ou anual), a distribuidora deverá
calcular a compensação ao consumidor acessante do sistema de distribuição, inclusive
àqueles conectados em DIT, e efetuar o crédito na fatura, apresentada em até dois meses
após o período de apuração.
5.11.2.1 A distribuidora deverá efetuar uma compensação ao consumidor para cada interrupção
ocorrida em dia crítico que superar o limite do indicador DICRI.
5.11.3 Nos casos onde o valor integral ou o crédito remanescente ultrapasse o valor da fatura
mensal, o valor da compensação a ser creditado na fatura do consumidor ou da distribuidora
acessante poderá ser parcelado, limitado às 2 (duas) faturas subsequentes, ou pago em
moeda corrente.
a) Para o DIC:
DICv EUSDmédio
Valor 1 DICp kei
DICp 730
b) Para o DMIC:
DMICv EUSDmédio
Valor 1 DMICp kei
DMICp 730
Procedimentos de Distribuição
c) Para o FIC:
FICv EUSDmédio
Valor 1 DICp kei
FICp 730
d) Para o DICRI:
DICRIv EUSDmédio
Valor 1 DICRIp kei
DICRIp 730
onde:
5.11.6.3 quando da violação dos limites trimestral ou anual, o montante a ser compensado deverá
ser calculado proporcionalmente, multiplicando-se o resultado obtido da fórmula de cálculo
da compensação pelo quociente entre a soma dos valores apurados dos indicadores
mensais que não foram violados e o valor apurado do indicador trimestral ou anual.
5.11.6.4 quando os limites trimestrais ou anuais tiverem sido violadas e os valores mensais
apurados não violados forem nulos, a compensação referente ao período de apuração
trimestral ou anual, deverá corresponder à diferença dos montantes calculados para essa
compensação e os montantes mensais de cada indicador já creditados ao consumidor ou à
distribuidora;
5.11.6.5 quando todos os limites dos indicadores mensais de uma unidade consumidora ou
distribuidora tiverem sido violadas em um trimestre ou em um ano, e as compensações
mensais já tenham sido devidamente creditadas, as compensações referentes aos
períodos de apuração trimestral ou anual deverão corresponder à diferença dos montantes
calculados para essas compensações e os montantes mensais de cada indicador já
creditados aos consumidores ou à distribuidora.
5.11.6.6 Para efeito de aplicação de eventual compensação, quando da violação dos limites
estabelecidos, deverão ser consideradas as seguintes situações:
5.11.6.9 quando ocorrer violação do limite de mais de um indicador de continuidade individual DIC,
FIC e DMIC, no período de apuração, deverá ser considerado, para efeito de
compensação, aquele indicador que apresentar o maior valor de compensação, após
aplicação dos critérios definidos no item 5.11.6.
5.11.6.10 quando ocorrer violação do indicador DICRI, a compensação deverá ser realizada
sem prejuízo das compensações a serem pagas por violação dos indicadores DIC, FIC e
DMIC, podendo inclusive haver compensação referente a mais de uma violação do limite
do indicador DICRI no mesmo mês. Nesse caso, a compensação a ser paga é a soma das
compensações calculadas para cada violação.
b) para cada conjunto afetado por interrupções de longa duração deverão ser registradas as
seguintes informações:
c) para cada interrupção de longa duração ocorrida no conjunto deverão ser registradas as
seguintes informações:
i. fato gerador;
ii. data, hora e minutos do início e restabelecimento da interrupção;
iii. número de unidades consumidoras atingidas pela interrupção;
iv. código de identificação de cada unidade consumidora;
v. nível de tensão onde o fato gerador foi verificado.
d) o fato gerador deverá ser classificado para fins de coleta e armazenamento de acordo com
o Anexo II desta seção.
f) as exceções tratadas no item 5.6.2.2 deverão ter seus devidos registros comprobatórios
armazenados na distribuidora por período de 5 (cinco) anos, para uso da ANEEL e dos
acessantes;
5.12.2.1 A distribuidora deverá enviar à ANEEL os valores apurados dos indicadores DEC e FEC
para cada conjunto de unidades consumidoras, conforme disposto no Módulo 6.
5.12.2.3 Os valores apurados dos indicadores DEC e FEC devem ser enviados pela distribuidora à
ANEEL de forma segregada em:
i. DECxp e FECxp;
ii. DECxn e FECxn;
iii. DECip e FECip;
iv. DECind e FECind.
5.12.2.4 As interrupções expurgáveis devem ser segregadas para envio à ANEEL em:
i. DECine e FECine;
ii. DECinc e FECinc;
iii. DECino e FECino;
iv. DECipc e FECipc;
v. DECxpc e FECxpc;
vi. DECxnc e FECxnc.
5.13.2 A distribuidora deverá informar na fatura dos consumidores as informações referentes aos
indicadores de continuidade individuais, conforme estabelecido em regulamento específico,
além das seguintes informações:
5.13.2.1 As informações listadas no item 5.13.2 e a eventual compensação de que tratam os itens
5.11.1 e 5.11.2 devem corresponder ao mesmo período de apuração, e ser informadas em
até dois meses após o referido período.
5.13.3 A distribuidora deverá informar por escrito, em até 30 (trinta) dias, sempre que solicitados
pelo consumidor, as seguintes informações:
5.13.3.1 Para os indicadores DIC e FIC, deverão ser apurados e informados aos consumidores os
valores apurados e os respectivos limites mensais, trimestrais e anuais referentes ao
último ano civil, bem como os valores mensais e trimestrais, até o mês subsequente à sua
apuração, do ano em curso.
5.13.3.2 Para o indicador DMIC deverão ser apurados e informados aos consumidores os valores
apurados e os respectivos limites mensais referentes ao último ano civil, bem como os
valores mensais, até o mês subsequente à sua apuração, do ano em curso.
5.13.3.3 Para o indicador DICRI deverão ser apurados e informados aos consumidores os valores
apurados e os respectivos limites referentes ao último ano civil, bem como os valores
apurados, até o mês subsequente à sua apuração, do ano em curso.
6.1.1 A qualidade do serviço prestado pelas DIT ou por distribuidoras acessadas por outras
distribuidoras é avaliada por meio de procedimentos para controle, registro, apuração e
publicação dos indicadores de continuidade.
6.1.2 A qualidade do serviço deve ser garantida pelo acessado, sendo avaliada através de
indicadores e limites de continuidade para os pontos de conexão, observados os aspectos
de duração e frequência de interrupção.
6.1.4 Os indicadores de continuidade devem ser apurados para todos os pontos de conexão,
observada a definição descrita no item 5.4 desta seção.
6.1.5 As compensações em razão de violação dos limites de continuidade dos pontos de conexão
são aplicadas da seguinte forma:
6.1.5.1 As compensações calculadas devido à violação dos limites de continuidade dos pontos de
conexão de distribuidoras ou unidades consumidoras em DIT são descontadas no reajuste
tarifário anual da transmissora acessada.
6.1.5.2 As compensações pagas devido à violação dos limites de continuidade dos pontos de
conexão dos acessos de distribuidoras a outras distribuidoras são contabilizadas em conta
específica, e serão descontadas da receita requerida da distribuidora acessante, de acordo
com regulamento específico.
6.1.6 A ultrapassagem do limite de compensação anual referido no item 6.5.2.2 pode ser
caracterizada como descumprimento das disposições regulamentares relativas à qualidade
dos serviços de energia elétrica para fins de fiscalização, sujeita a aplicação de penalidade
conforme regulamentação específica.
Procedimentos de Distribuição
6.2.1 Os indicadores de continuidade dos pontos de conexão devem ser apurados considerando
as interrupções de longa duração.
6.2.2 Na apuração dos indicadores de continuidade DIC e FIC dos pontos de conexão não são
consideradas as situações descritas a seguir:
6.2.3 Na apuração do indicador de continuidade DMIC dos pontos de conexão não são
consideradas, além daquelas referidas no item 6.2.2, as interrupções motivadas por eventos
oriundos das instalações do acessado em razão de desligamentos programados,
devidamente comunicados aos acessantes, e com início e fim da interrupção compreendidos
no intervalo programado.
6.3.5 Para o caso dos pontos de conexão em DIT e dos pontos de conexão entre distribuidoras, o
processo de apuração deve ser:
6.3.5.1 Os relatórios devem conter a listagem das interrupções com o detalhamento das
ocorrências, a apuração dos indicadores correspondentes e, quando aplicável, o cálculo
das compensações.
6.3.5.2 Os relatórios devem ser emitidos mensalmente, com a apuração dos indicadores mensais,
trimestrais ou anuais.
6.4.1 Os limites dos indicadores de continuidade dos pontos de conexão estão definidos na
Tabela 1, conforme a tensão contratada.
6.5 Compensação.
6.5.1 No caso de haver violação dos limites de continuidade dos pontos de conexão em relação
ao período de apuração, o acessado deve calcular a compensação devida, e:
i. para o caso dos pontos de conexão em DIT, armazenar e enviar à ANEEL os valores
calculados, conforme estabelecido no item 6.6.5, para fins de desconto na receita da
transmissora; ou
ii. para o caso dos pontos de conexão entre distribuidoras, efetuar o pagamento à
distribuidora acessante em até dois meses após o período de apuração, na fatura
mensal devida pela distribuidora acessante, sendo que, em caso desta compensação
superar o valor da fatura mensal, esta poderá ser parcelada, limitada a 2 (duas)
faturas subsequentes.
6.5.2 O cálculo da compensação dos pontos de conexão em DIT deve observar a seguinte
formulação:
DICv DICp
VBdic RDIT kei
DICp
FICv FICp
VBfic RDIT kei
FICp
DMICv DMICp
VBdmic RDIT kei
DMICp
onde:
6.5.2.1 O valor da "RDIT" corresponde à parcela equivalente ao duodécimo da soma das Receitas
Anuais Permitidas (RAP) das Demais Instalações de Transmissão - DIT interrompidas sob
responsabilidade da transmissora, associadas ao ponto de conexão verificado no período
considerado, devendo ser obtido da seguite forma:
onde:
6.5.3 O cálculo da compensação dos pontos de conexão entre distribuidoras deve observar a
seguinte formulação:
DICv EUSDmédio
VBdic 1 DICp kei
DICp 730
FICv EUSDmédio
VBfic 1 DICp kei
FICp 730
DMICv EUSDmédio
VBdmic 1 DMICp kei
DMICp 730
onde:
6.5.3.1 Quando for calculado um valor bruto de compensação a ser paga em razão de
ultrapassagem de um determinado indicador trimestral ou anual para um ponto de
conexão, deve ser apurada como valor líquido a diferença positiva entre o valor bruto
calculado do trimestre ou ano e a soma das compensações mensais correspondentes ao
período e indicador já ressarcidas à distribuidora acessante.
6.5.3.2 O valor líquido devido no caso das compensações mensais corresponde ao maior valor
bruto encontrado dentre os indicadores aplicáveis ao período de apuração.
6.5.3.3 O valor líquido devido no caso das compensações trimestrais e anuais corresponde ao
maior valor líquido encontrado dentre os indicadores aplicáveis ao período de apuração.
6.6.1 Os processos relativos ao registro dos eventos, apuração dos indicadores e apuração das
compensações devem ser realizados por meio de procedimentos auditáveis, contemplando
desde a coleta dos dados de interrupção até o seu respectivo processamento quando da
apuração dos indicadores e compensações.
Procedimentos de Distribuição
i. identificação da interrupção;
ii. datas (dia, mês e ano) e horários (hora, minuto e segundo) do início e do término da
interrupção;
iii. datas (dia, mês e ano) e horários (hora, minuto e segundo) programadas para o início
e término da interrupção, quando couber;
iv. pontos de conexão envolvidos;
v. fato gerador da interrupção, conforme Anexo II;
vi. agente responsável pelo pedido de desligamento, quando couber; e
vii. observações gerais quanto ao restabelecimento.
Tabela 1
Sistema Limite de Continuidade por Unidade Consumidora
Unidades Consumidoras com Faixa de Tensão Contratada
Tensão ≥ 69 kV
DIC FIC DMIC
(horas) (interrupções) (horas)
Anual Trim. Mensal Anual Trim. Mensal Mensal
Interligado 5,00 3,00 2,00 5,00 3,00 2,00 1,50
Isolado 6,00 4,00 3,00 6,00 4,00 3,00 2,50
Procedimentos de Distribuição
Tabela 2
Faixa de variação Limite de Continuidade por Unidade Consumidora
dos Limites Anuais Unidades Consumidoras situadas em áreas urbanas
de Indicadores com Faixa de Tensão Contratada: 1 kV < Tensão < 69 kV
de Continuidade
DIC FIC DMIC
dos Conjuntos
(horas) (interrupções) (horas)
(DEC ou FEC)
Anual Trim. Mensal Anual Trim. Mensal Mensal
1 11,25 5,62 2,81 6,48 3,24 1,62 2,36
2 11,68 5,84 2,92 6,93 3,46 1,73 2,39
3 12,12 6,06 3,03 7,37 3,68 1,84 2,41
4 12,55 6,27 3,13 7,82 3,91 1,95 2,44
5 12,99 6,49 3,24 8,27 4,13 2,06 2,46
6 13,43 6,71 3,35 8,71 4,35 2,17 2,49
7 13,86 6,93 3,46 9,16 4,58 2,29 2,52
8 14,30 7,15 3,57 9,61 4,80 2,40 2,54
9 14,73 7,36 3,68 10,05 5,02 2,51 2,57
10 15,17 7,58 3,79 10,50 5,25 2,62 2,60
11 15,61 7,80 3,90 10,95 5,47 2,73 2,62
12 16,04 8,02 4,01 11,40 5,70 2,85 2,65
13 16,48 8,24 4,12 11,84 5,92 2,96 2,68
14 16,91 8,45 4,22 12,29 6,14 3,07 2,71
15 17,35 8,67 4,33 12,74 6,37 3,18 2,74
16 17,79 8,89 4,44 13,18 6,59 3,29 2,76
17 18,22 9,11 4,55 13,63 6,81 3,40 2,79
18 18,66 9,33 4,66 14,08 7,04 3,52 2,82
19 19,09 9,54 4,77 14,52 7,26 3,63 2,85
20 19,53 9,76 4,88 14,97 7,48 3,74 2,88
>20 e ≤22 19,97 9,98 4,99 15,42 7,71 3,85 2,91
>22 e ≤24 20,84 10,42 5,21 16,31 8,15 4,07 2,98
>24 e ≤26 21,71 10,85 5,42 17,20 8,60 4,30 3,04
>26 e ≤28 22,58 11,29 5,64 18,10 9,05 4,52 3,10
>28 e ≤30 23,45 11,72 5,86 18,99 9,49 4,74 3,17
>30 e ≤32 24,33 12,16 6,08 19,88 9,94 4,97 3,24
>32 e ≤34 25,20 12,60 6,30 20,78 10,39 5,19 3,31
>34 e ≤36 26,07 13,03 6,51 21,67 10,83 5,41 3,38
>36 e ≤38 26,94 13,47 6,73 22,57 11,28 5,64 3,45
>38 e ≤40 27,81 13,90 6,95 23,46 11,73 5,86 3,52
>40 e ≤45 29,34 14,67 7,33 25,02 12,51 6,25 3,55
>45 e ≤50 31,52 15,76 7,88 27,26 13,63 6,81 3,80
>50 e ≤55 33,70 16,85 8,42 29,49 14,74 7,37 4,06
>55 e ≤60 35,88 17,94 8,97 31,72 15,86 7,93 4,34
>60 e ≤65 38,06 19,03 9,51 33,96 16,98 8,49 4,64
>65 e ≤70 40,24 20,12 10,06 36,19 18,09 9,04 4,96
>70 e ≤80 43,51 21,75 10,87 39,54 19,77 9,88 5,47
>80 e ≤90 47,87 23,93 11,96 44,01 22,00 11,00 6,23
>90 e ≤100 52,23 26,11 13,05 48,48 24,24 12,12 7,10
>100 e ≤110 56,59 28,29 14,14 52,95 26,47 13,23 8,07
>110 e ≤120 60,95 30,47 15,23 57,42 28,71 14,35 9,17
>120 63,13 31,56 15,78 59,65 29,82 14,91 9,77
Procedimentos de Distribuição
Tabela 3
Faixa de variação Limite de Continuidade por Unidade Consumidora
dos Limites Anuais Unidades Consumidoras atendidas por sistemas isolados
de Indicadores ou situadas em áreas não-urbanas
de Continuidade com Faixa de Tensão Contratada: 1 kV < Tensão < 69 kV
dos Conjuntos DIC FIC DMIC
(DEC ou FEC) (horas) (interrupções) (horas)
Anual Trim. Mensal Anual Trim. Mensal Mensal
1 31,98 15,99 7,99 15,49 7,74 3,87 4,32
2 32,62 16,31 8,15 15,96 7,98 3,99 4,39
3 33,26 16,63 8,31 16,43 8,21 4,10 4,46
4 33,90 16,95 8,47 16,90 8,45 4,22 4,53
5 34,54 17,27 8,63 17,37 8,68 4,34 4,60
6 35,18 17,59 8,79 17,84 8,92 4,46 4,67
7 35,82 17,91 8,95 18,31 9,15 4,57 4,74
8 36,46 18,23 9,11 18,78 9,39 4,69 4,81
9 37,10 18,55 9,27 19,25 9,62 4,81 4,88
10 37,74 18,87 9,43 19,72 9,86 4,93 4,95
11 38,38 19,19 9,59 20,19 10,09 5,04 5,02
12 39,02 19,51 9,75 20,66 10,33 5,16 5,09
13 39,66 19,83 9,91 21,13 10,56 5,28 5,16
14 40,30 20,15 10,07 21,60 10,80 5,40 5,24
15 40,94 20,47 10,23 22,07 11,03 5,51 5,31
16 41,58 20,79 10,39 22,54 11,27 5,63 5,38
17 42,22 21,11 10,55 23,01 11,50 5,75 5,45
18 42,86 21,43 10,71 23,48 11,74 5,87 5,52
19 43,50 21,75 10,87 23,95 11,97 5,98 5,59
20 44,14 22,07 11,03 24,42 12,21 6,10 5,66
>20 e ≤22 44,78 22,39 11,19 24,90 12,45 6,22 5,73
>22 e ≤24 46,06 23,03 11,51 25,84 12,92 6,46 5,87
>24 e ≤26 47,34 23,67 11,83 26,78 13,39 6,69 6,01
>26 e ≤28 48,61 24,30 12,15 27,72 13,86 6,93 6,15
>28 e ≤30 49,89 24,94 12,47 28,66 14,33 7,16 6,29
>30 e ≤32 51,17 25,58 12,79 29,60 14,80 7,40 6,43
>32 e ≤34 52,45 26,22 13,11 30,54 15,27 7,63 6,57
>34 e ≤36 53,73 26,86 13,43 31,48 15,74 7,87 6,72
>36 e ≤38 55,01 27,50 13,75 32,42 16,21 8,10 6,86
>38 e ≤40 56,29 28,14 14,07 33,36 16,68 8,34 7,00
>40 e ≤45 58,53 29,26 14,63 35,01 17,50 8,75 7,24
>45 e ≤50 61,73 30,86 15,43 37,36 18,68 9,34 7,60
>50 e ≤55 64,92 32,46 16,23 39,71 19,85 9,92 7,95
>55 e ≤60 68,12 34,06 17,03 42,06 21,03 10,51 8,30
>60 e ≤65 71,32 35,66 17,83 44,42 22,21 11,10 8,65
>65 e ≤70 74,52 37,26 18,63 46,77 23,38 11,69 9,01
>70 e ≤80 79,32 39,66 19,83 50,30 25,15 12,57 9,54
>80 e ≤90 85,71 42,85 21,42 55,00 27,50 13,75 10,24
>90 e ≤100 92,11 46,05 23,02 59,70 29,85 14,92 10,95
>100 e ≤110 98,50 49,25 24,62 64,41 32,20 16,10 11,65
>110 e ≤120 104,90 52,45 26,22 69,11 34,55 17,27 12,36
>120 108,10 54,05 27,02 71,46 35,73 17,86 12,71
Procedimentos de Distribuição
Tabela 4
Faixa de variação Limite de Continuidade por Unidade Consumidora
dos Limites Anuais Unidades Consumidoras com
de Indicadores Tensão Contratada ≤ 1 kV situadas em áreas urbanas
de Continuidade
DIC FIC DMIC
dos Conjuntos
(horas) (interrupções) (horas)
(DEC ou FEC)
Anual Trim. Mensal Anual Trim. Mensal Mensal
1 16,00 8,00 4,00 11,20 5,60 2,80 2,09
2 16,47 8,23 4,11 11,45 5,72 2,86 2,18
3 16,95 8,47 4,23 11,70 5,85 2,92 2,26
4 17,43 8,71 4,35 11,95 5,97 2,98 2,35
5 17,91 8,95 4,47 12,20 6,10 3,05 2,43
6 18,38 9,19 4,59 12,45 6,22 3,11 2,52
7 18,86 9,43 4,71 12,70 6,35 3,17 2,60
8 19,34 9,67 4,83 12,95 6,47 3,23 2,69
9 19,82 9,91 4,95 13,20 6,60 3,30 2,77
10 20,30 10,15 5,07 13,45 6,72 3,36 2,86
11 20,77 10,38 5,19 13,70 6,85 3,42 2,94
12 21,25 10,62 5,31 13,95 6,97 3,48 3,03
13 21,73 10,86 5,43 14,20 7,10 3,55 3,11
14 22,21 11,10 5,55 14,45 7,22 3,61 3,20
15 22,69 11,34 5,67 14,70 7,35 3,67 3,29
16 23,16 11,58 5,79 14,95 7,47 3,73 3,37
17 23,64 11,82 5,91 15,20 7,60 3,80 3,46
18 24,12 12,06 6,03 15,45 7,72 3,86 3,54
19 24,60 12,30 6,15 15,70 7,85 3,92 3,63
20 25,08 12,54 6,27 15,96 7,98 3,99 3,71
>20 e ≤22 25,89 12,94 6,47 16,47 8,23 4,11 3,80
>22 e ≤24 27,48 13,74 6,87 17,42 8,71 4,35 3,97
>24 e ≤26 29,06 14,53 7,26 18,37 9,18 4,59 4,14
>26 e ≤28 30,65 15,32 7,66 19,32 9,66 4,83 4,31
>28 e ≤30 32,23 16,11 8,05 20,28 10,14 5,07 4,48
>30 e ≤32 33,82 16,91 8,45 21,23 10,61 5,30 4,65
>32 e ≤34 35,40 17,70 8,85 22,18 11,09 5,54 4,82
>34 e ≤36 36,99 18,49 9,24 23,13 11,56 5,78 4,99
>36 e ≤38 38,57 19,28 9,64 24,08 12,04 6,02 5,16
>38 e ≤40 40,16 20,08 10,04 25,04 12,52 6,26 5,33
>40 e ≤45 42,93 21,46 10,73 26,70 13,35 6,67 5,63
>45 e ≤50 46,89 23,44 11,72 29,08 14,54 7,27 6,05
>50 e ≤55 50,86 25,43 12,71 31,46 15,73 7,86 6,48
>55 e ≤60 54,82 27,41 13,70 33,84 16,92 8,46 6,90
>60 e ≤65 58,78 29,39 14,69 36,22 18,11 9,05 7,33
>65 e ≤70 62,74 31,37 15,68 38,60 19,30 9,65 7,75
>70 e ≤80 68,68 34,34 17,17 42,17 21,08 10,54 8,39
>80 e ≤90 76,61 38,30 19,15 46,93 23,46 11,73 9,24
>90 e ≤100 84,53 42,26 21,13 51,69 25,84 12,92 10,09
>100 e ≤110 92,46 46,23 23,11 56,45 28,22 14,11 10,94
>110 e ≤120 100,38 50,19 25,09 61,21 30,60 15,30 11,80
>120 104,34 52,17 26,08 63,59 31,79 15,89 12,22
Procedimentos de Distribuição
Tabela 5
Faixa de variação Limite de Continuidade por Unidade Consumidora
dos Limites Anuais Unidades Consumidoras com
de Indicadores Tensão Contratada ≤ 1kV situadas em áreas não-urbanas
de Continuidade
DIC FIC DMIC
dos Conjuntos
(horas) (interrupções) (horas)
(DEC ou FEC)
Anual Trim. Mensal Anual Trim. Mensal Mensal
1 36,00 18,00 9,00 28,00 14,00 7,00 4,57
2 36,57 18,28 9,14 28,29 14,14 7,07 4,67
3 37,15 18,57 9,28 28,59 14,29 7,14 4,77
4 37,73 18,86 9,43 28,89 14,44 7,22 4,87
5 38,30 19,15 9,57 29,19 14,59 7,29 4,97
6 38,88 19,44 9,72 29,49 14,74 7,37 5,07
7 39,46 19,73 9,86 29,79 14,89 7,44 5,17
8 40,03 20,01 10,00 30,09 15,04 7,52 5,28
9 40,61 20,30 10,15 30,39 15,19 7,59 5,38
10 41,19 20,59 10,29 30,69 15,34 7,67 5,48
11 41,76 20,88 10,44 30,98 15,49 7,74 5,58
12 42,34 21,17 10,58 31,28 15,64 7,82 5,68
13 42,92 21,46 10,73 31,58 15,79 7,89 5,78
14 43,49 21,74 10,87 31,88 15,94 7,97 5,88
15 44,07 22,03 11,01 32,18 16,09 8,04 5,98
16 44,65 22,32 11,16 32,48 16,24 8,12 6,08
17 45,22 22,61 11,30 32,78 16,39 8,19 6,19
18 45,80 22,90 11,45 33,08 16,54 8,27 6,29
19 46,38 23,19 11,59 33,38 16,69 8,34 6,39
20 46,96 23,48 11,74 33,68 16,84 8,42 6,49
>20 e ≤22 47,79 23,89 11,94 34,16 17,08 8,54 6,59
>22 e ≤24 49,42 24,71 12,35 35,10 17,55 8,77 6,79
>24 e ≤26 51,05 25,52 12,76 36,04 18,02 9,01 6,99
>26 e ≤28 52,68 26,34 13,17 36,98 18,49 9,24 7,20
>28 e ≤30 54,31 27,15 13,57 37,92 18,96 9,48 7,40
>30 e ≤32 55,94 27,97 13,98 38,86 19,43 9,71 7,60
>32 e ≤34 57,57 28,78 14,39 39,80 19,90 9,95 7,80
>34 e ≤36 59,20 29,60 14,80 40,74 20,37 10,18 8,01
>36 e ≤38 60,83 30,41 15,20 41,69 20,84 10,42 8,21
>38 e ≤40 62,45 31,22 15,61 42,63 21,31 10,65 8,41
>40 e ≤45 65,30 32,65 16,32 44,27 22,13 11,06 8,76
>45 e ≤50 69,38 34,69 17,34 46,62 23,31 11,65 9,27
>50 e ≤55 73,45 36,72 18,36 48,98 24,49 12,24 9,77
>55 e ≤60 77,52 38,76 19,38 51,33 25,66 12,83 10,28
>60 e ≤65 81,59 40,79 20,39 53,68 26,84 13,42 10,79
>65 e ≤70 85,66 42,83 21,41 56,03 28,01 14,00 11,29
>70 e ≤80 91,77 45,88 22,94 59,56 29,78 14,89 12,05
>80 e ≤90 99,92 49,96 24,98 64,26 32,13 16,06 13,06
>90 e ≤100 108,06 54,03 27,01 68,97 34,48 17,24 14,07
>100 e ≤110 116,20 58,10 29,05 73,67 36,83 18,41 15,08
>110 e ≤120 124,35 62,17 31,08 78,38 39,19 19,59 16,09
>120 128,42 64,21 32,10 80,73 40,36 20,18 16,60
Procedimentos de Distribuição
2. No que se refere à qualidade do produto, após o período de testes por parte das
distribuidoras serão estabelecidos os valores limites para os parâmetros definidos.
Etapa 1
Programa de medições para levantamento da situação dos indicadores de
qualidade do sistema de distribuição
Etapa 2
Validação do procedimento e estabelecimento de padrões de referência
Etapa 3
Estabelecimento de metas, prazos e ações em busca dos padrões dos
indicadores de qualidade.
Etapa 4
Implementação de programas para fiscalização e controle dos indicadores
de qualidade
Consolidação do processo