Atendente de Farmacia
Atendente de Farmacia
Atendente de Farmacia
A farmácia poderá vender tanto para consumidores finais, como para empresas ou
estabelecimentos da área de saúde.
Hoje em dia, uma farmácia não se limita apenas ao comércio de medicamentos e adiciona uma
infinidade de outros produtos e serviços que promovem a melhoria da qualidade de vida e do
bem-estar de seus clientes.
O que é preciso
Para montar uma farmácia, serão necessários alguns móveis e equipamentos como balcões para
atendimento, gôndolas, balcão caixa, emissor de cupom fiscal, testeiras para gôndolas,
prateleiras, balança digital, computadores, fax, telefones, ar condicionado, mesa, cadeira,
armário, entre outros materiais e equipamentos hospitalares em geral.
Ao decidir por abrir uma farmácia, o empreendedor deverá fazer uma análise do mercado
existente na região, levando-se em conta o espaço oferecido pela concorrência, que consiste em
brechas de demanda não atendida pelas empresas que estão no mercado.
E é importante frisar que, de acordo com as regras da Anvisa, para oferecer certos serviços é
obrigatório que o estabelecimento conte com um farmacêutico responsável.
Além disso, também são funções do balconista: organizar a disposição adequada dos
medicamentos nas prateleiras, lidar com questões relacionadas ao estoque e orientações
gerais aos pacientes sobre o uso correto dos medicamentos. Entretanto, o balconista ou
atendente de farmácia não pode indicar ou prescrever receitas.
Dessa forma, ser um atendente de farmácia ou drogaria é muito mais do que vender
medicamentos. O atendente de farmácia representa um dos cargos mais importantes dentro
das drogarias e farmácias, pois precisa obter conhecimentos não apenas em relação ao corpo
humano e aos medicamentos, mas também saber lidar com o público.
O salário também pode variar de acordo com a farmácia. Isso acontece porque muitas delas
têm níveis diferentes de atendentes de farmácia. Você pode começar como atendente júnior e
ir crescendo para pleno e sênior.
Isso dependerá da sua dedicação, da sua experiência na área e da sua capacitação. Dessa
forma, estudar e se manter constantemente atualizado é chave para crescer na carreira,
aumentar a remuneração e alcançar até mesmo o cargo de gerente de farmácia ou de
farmacêutico.
Equipes de uma farmácia
O número de funcionários irá variar de acordo com a estrutura do empreendimento. Para
começar, pode-se contar com: dois balconistas, um farmacêutico e o dono, que deve se
responsabilizar pela parte administrativa.
Como muitas farmácias e drogarias são bem parecidas em estrutura física e nos produtos
dispensados e comercializados, uma das melhores formas de se diferenciar é pelo
atendimento realizado pela equipe. Os clientes querem se sentir bem e únicos enquanto estão
sendo atendidos. Querem estar em um ambiente agradável, portanto os balconistas precisam
estar atentos às necessidades e desejos dos clientes. Isso, desde o momento que entram no
estabelecimento até a saída do mesmo.
Entre as ações simples que podem e devem ser aplicadas estão: cumprimentar o cliente;
chamar pelo nome, não esquecendo o “senhor” e “senhora”; dar um aperto de mão; manter
contato visual; ouvir atentamente; perguntar se precisa de alguma informação, se tem
dúvidas; e sempre agradecer pela preferência. Mostrar que está ali para auxiliar o cliente.
Contrariamente, ações que não devem ser praticadas são: não cumprimentar o cliente, deixar
o cliente esperando no balcão enquanto conversa com outro colega da equipe, atender o
cliente olhando o que está acontecendo ao redor, não olhar nos olhos do cliente, entregar o
produto e mandar ir para o caixa, entre outras.
As pessoas precisam se sentir bem com a empresa, precisam estar confortáveis, seguras e ter
confiança no balconista de farmácia. Para que isso seja conquistado, ele precisa entender o
que o cliente deseja, como quer ser tratado, como quer que seu problema seja resolvido,
olhando nos olhos e ouvindo atentamente o que é dito.
Mostrar que está interessado e pronto para ajudar e, caso não consiga, encaminhar o cliente
para quem poderá dar continuidade ao atendimento, como o gerente ou o farmacêutico. Erros
comuns são: não prestar atenção no cliente; completar a frase antes que ele termine de falar;
atender sem olhar nos olhos; não se interessar pela causa do cliente, simplesmente dizendo
“não temos” ou “não posso fazer nada” ou, ainda, “isso não é comigo”.
Por exemplo, os elementos utilizados durante o atendimento de uma pessoa idosa são
diferentes dos utilizados para um jovem. Outra questão importante é que pessoas de perfil
visual precisam de imagens, ver o produto. Ao contrário, as sinestésicas precisam tocar os
produtos, sentir o cheiro. Nesse sentido, as auditivas precisam ouvir o que está sendo dito. É
importante salientar que o balconista não deve agir como um robô, com falas decoradas, sem
se atentar ao que o cliente está comunicando. Dependendo do cliente, não deve usar termos
técnicos e palavras difíceis. Não deve usar gírias, diminutivos, palavras pronunciadas de forma
errada e nem modismos.
O profissional precisa ter conhecimento de que é importante entender o que o cliente busca,
quais são as suas reais necessidades e até mesmo seus desejos, para poder fornecer o produto
mais adequado àquela situação. No caso dos medicamentos, é importante lembrar que o
balconista não é um mero “entregador de caixinha”. Ele precisa orientar o cliente sobre como
usar o produto para que ele possa fazer efeito e auxiliar a recuperação da saúde.
Muitos erram pensando que não podem oferecer outros produtos e até mesmo serviços para
os clientes. Ao contrário, para cumprir metas de vendas, saem “empurrando” produtos que
em nada agregam. Os balconistas devem saber que venda adicional também faz parte da
atenção prestada ao cliente e deve ser praticada com bom senso, pelo oferecimento de
produtos e serviços que possam auxiliar o cliente, como um medidor de pressão arterial para
pessoas que estão fazendo uso de medicamentos anti-hipertensivos, creme hidratante para
idosos que têm a pele mais seca, entre outros. O balconista deve se lembrar que ele é parte
integrante nas vendas, mas, acima de tudo, deve manter compromisso com os clientes.
É preciso ser um profissional antenado com o que está acontecendo ao seu redor, seja dentro
da própria empresa, via comentários dos clientes, seja na concorrência ou na mídia. Se algum
programa ou revista mostra algum produto, certamente em um curto espaço de tempo vários
clientes procurarão por ele no estabelecimento. Para colaborar, o balconista precisa
comunicar o farmacêutico ou o gerente para que esses avaliem a possibilidade de integrar ao
mix de produtos do estabelecimento. Um profissional que não tem compromisso com a
empresa, com seus produtos e serviços, dificilmente será promovido e respeitado.
É importante que as pessoas que trabalham em farmácias gostem de estar com outras pessoas
e do trabalho em equipe. Precisam estar disponíveis para informar, procurar entender as
necessidades do outro, praticar a empatia e ter paciência.
Tem que ser “gente que gosta de gente”, ou seja, profissionais que queiram contribuir com os
colegas e estejam empenhados em resolver conflitos. Contrariamente, não devem colocar a
culpa nos colegas, fazer comentários inconvenientes, querer prejudicar o colega, entre outras
ações indesejadas que prejudicam o andamento das tarefas e o clima organizacional.
Colaboradores felizes fazem clientes internos e externos felizes.
10. Ser proativo no exercício de suas funções e auxiliar a melhoria dos procedimentos
Ademais, toda empresa, para se manter e crescer no acirrado mercado varejista farmacêutico,
precisa da colaboração de todos os profissionais da equipe, independentemente das funções
que realizam, pois em muitas situações o trabalho de um compromete a continuidade pelo
outro colega.
Todo trabalho por mais difícil que seja deve ser encarado com muito profissionalismo e
seriedade. No caso do balconista de farmácia este aspecto é muito importante, já que este
profissional tem que atuar como “relações públicas” da farmácia onde trabalha, representar a
própria empresa e ser o elo entre a farmácia e o consumidor. Toda empresa comercial tem
como objetivo o bom atendimento ao cliente. Na farmácia isso não é diferente, a gentileza no
atendimento com certeza trará bons retornos para a farmácia e para o balconista.
O balconista é a primeira pessoa que o cliente vê e ouve e, às vezes, é a única pessoa com
quem ele entra em contato dentro de uma drogaria. Por isso é fundamental o bom aspecto do
balconista, que deve usar sempre um avental ou jaleco limpo, de preferência de cor clara.
Outro aspecto importante e que deve observado é das mãos e unhas, não só pela questão
estética, mas principalmente pela higiene que se deve ter ao manusear os medicamentos.
Note ainda que as mãos do balconista estão permanentemente no foco de atenção dos
clientes.
Paciência e dedicação
Existe um antigo ditado popular que diz que “o cliente sempre tem razão” e mesmo que isso
não seja totalmente verdade é importante que o balconista não esqueça que este ditado
resume uma regra básica na relação de compra e venda.
Tem cliente que fica nervoso ou irritado pela demora no atendimento ou mesmo por qualquer
outro motivo. Neste caso o balconista deve utilizar de bom senso e atendê-lo o mais
prontamente possível, evitando até mesmo comentar o contratempo ocorrido. Desta forma o
cliente ficará desarmado e até mesmo sem ação. Manter a calma e ser gentil nesta ou em
qualquer outra situação deve ser um dos lemas do balconista até mesmo para se desvencilhar
de um cliente que gosta de “esticar a conversa” no balcão. Como ele pode estar atrapalhando
o andamento do trabalho, peça amavelmente para ele esperar um pouco até que outros
clientes sejam atendidos.
É fundamental nunca perder a paciência e sempre colocar o cliente em primeiro lugar, afinal
todo o seu trabalho gira em torno dele e para ele.
Muito mais do que ser prestativo e simpático, também é papel do balconista da drogaria
possuir conceitos básicos sobre medicamentos, para que possa passar informações seguras
aos clientes.
Gostar de lidar com pessoas é uma característica imprescindível que todo profissional que
trabalha na área de atendimento de uma farmácia precisa ter. Saber ouvir o cliente com
atenção e paciência é fundamental no papel do balconista da drogaria.
Organização, controle, exposição e venda
Isso mostra que você está ciente que saber como organizar uma farmácia é um importante
passo para melhorar a imagem do ambiente físico, facilitar a administração da drogaria e
promover o bem-estar do cliente dentro de seu estabelecimento (PDV).
Em um mercado cada vez mais competitivo, ter prateleiras para medicamentos organizadas,
prateleiras de perfumaria, balcão de farmácia, medicamentos bem-dispostos e produtos
sempre visíveis são ações que contribuem positivamente para sua farmácia.
Entender como organizar uma farmácia e pôr tudo em ordem, de fato, não é uma tarefa
simples, exige dedicação e uma mãozinha de quem entende do assunto.
Encontramos tipos de clientes que entram na loja em busca de algum produto definido e
acabam adquirindo outras mercadorias por terem sido impactados pela visibilidade e
oportunidade de compra.
Devem ser expostos no fundo da loja, atrás de balcão e de acesso exclusivo dos funcionários.
Gavetas ou prateleiras são os modelos mais utilizados.
Shakes, complexos vitamínicos, chás para emagrecimento e produtos similares devem ser
expostos próximos à balança, desta forma, influenciam a decisão de compra quando o cliente
checa seu peso.
Promoções especiais
Pode-se montar uma gôndola especial com produtos que estão em promoção, como por
exemplo, encalhados, de pouca saída e próximos de expirar suas datas de vencimento.
Promoções sazonais
Criar oportunidades relacionadas a datas comemorativas e com forte apelo comercial, tais
como: Semana da beleza (produtos de beleza com descontos especiais); Dia das mães (kit com
produtos consumidos por mulheres); Natal perfumado (comercialização de itens da perfumaria
em condições especiais de venda), entre outros.
Farmacologia
A farmacologia (do Grego, pharmakos, droga, e logos, estudo) é a ciência que estuda como os
medicamentos ou substâncias interagem com o organismo, sendo capazes de promover
alterações funcionais e estruturais. Remete de longas datas, desde a antiguidade, onde as
doenças eram associadas a possessões divinas ou demoníacas, ou ainda, como castigo dos
deuses, sendo tratadas e curadas com preparos de origem vegetal, mineral ou animal,
principalmente por plantas. Contudo, o entendimento de que essas substâncias podem causar
tanto efeitos benéficos quanto nocivos foi relatado por Paracelsus (1493-1541), ainda na Idade
Média, ao dizer que “toda substância tem potencial tóxico, o que diferencia um medicamento
de um veneno é a dose”. Foi somente no século XIX, através da descoberta da química
orgânica, que as primeiras drogas puderam ser identificadas e isoladas, favorecendo a
evolução para a farmacologia moderna. A primeira droga isolada foi a morfina em 1805 por
Sertüner, que a extraiu do ópio. Alguns anos mais tarde, em 1847, Rudolf Buchheim fundou o
primeiro Instituto de Farmacologia, na Universidade de Dorpat, na Estônia, sendo, portanto,
um dos pioneiros no desenvolvimento da farmacologia como uma ciência.
Desta forma, a farmacologia pode ser subdividida em vários ramos, e de acordo com a
Farmacologia Básica, podemos dividi-la quanto a sua ação no organismo em farmacocinética e
farmacodinâmica. Enquanto a farmacocinética estuda como o organismo se comporta ao
interagir com o fármaco, verificando onde e qual o tempo em que se dá a sua absorção, assim
como a biotransformação e a excreção, a farmacodinâmica visa estudar como o fármaco atua
no organismo, ou seja, o local e mecanismo de ação, além da relação entre a dose e
intensidade do efeito e tipos de resposta. A compreensão dessas etapas permite um maior
planejamento terapêutico e o uso racional dos fármacos.
Farmacocinética
1. Absorção
2. Distribuição
3. Metabolismo
4. Excreção
1. Local de ação
Os locais de ação são os locais onde as substâncias endógenas, que são substâncias produzidas
pelo organismo, ou exógenas, que é o caso dos medicamentos, interagem para produzir uma
resposta farmacológica. Os principais alvos para a ação das substâncias ativas são os
receptores onde se costumam ligar substâncias endógenas, canais iônicos, transportadores,
enzimas e proteínas estruturais.
2. Mecanismo de ação
O mecanismo de ação é a interação química que uma determinada substância ativa exerce
com o receptor produzindo uma resposta terapêutica.
3. Efeito terapêutico
O que é Farmacognosia?
A farmacognosia é o ramo mais antigo das ciências farmacêuticas e tem como alvo de estudo
os princípios ativos naturais, sejam animais ou vegetais. Apenas a partir de 1815 foi
introduzido o termo farmacognosia, que deriva do grego pharmakon (fármaco) e gnosis
(conhecimento). Este termo foi usado pela primeira vez pelo médico austríaco Schmidt em
1811. A farmacognosia é disciplina obrigatória nas Escolas de Farmácia do Brasil a partir de
1920, sendo uma das maiores áreas do conhecimento farmacêutico.
O que é farmacotécnica?
A farmacotécnica é um ramo da farmácia, praticada por profissionais farmacêuticos, e tem
como objetivo a fabricação de medicamentos através de uma forma farmacêutica ideal para
maior absorção do princípio ativo, conforme tratamento. Nesta área estuda-se o
desenvolvimento de novos produtos e sua relação com o meio biológico, técnicas de
manipulação, doses, as formas farmacêuticas, as interações físicas e químicas entre os
princípios ativos e entre os princípios ativos e os excipientes e veículos.
Preparação
Formas farmacêuticas
As formas sólidas podem ser divididas em pós, granulados, comprimidos, drágeas, cápsulas,
supositórios e óvulos. As formas líquidas são divididas em soluções, xaropes, elixires,
suspensões, emulsões, injetáveis, tinturas e extratos. As formas gasosas são os aerossóis. Já as
formas semissólidas dividem-se em géis, loções, unguentos, linimentos, ceratos, pastas,
cremes e pomadas, etc.
O que é Farmacoepidemiologia?
A epidemiologia analítica inclui dois tipos de estudos: estudos observacionais, como estudos
de caso-controle e de coorte, e estudos experimentais que incluem ensaios clínicos ou ensaios
clínicos randomizados. Os estudos analíticos comparam um grupo exposto com um grupo de
controle e geralmente são concebidos como testes de hipóteses por estudos.
A farmacoepidemiologia se beneficia da metodologia desenvolvidos em epidemiologia geral e
podem desenvolvê-los posteriormente para aplicações de metodologia exclusiva para
necessidades de farmacoepidemiologia. Existem também algumas áreas que são totalmente
exclusivas da farmacoepidemiologia, por exemplo, farmacovigilância. A farmacovigilância é um
tipo de monitoramento contínuo de efeitos indesejáveis e outros aspectos relacionados à
segurança de medicamentos que já são colocados nos atuais mercados de integração em
crescimento. Na prática, a farmacovigilância refere-se quase exclusivamente aos sistemas de
notificação espontânea que permitem aos profissionais de saúde e outros relatar reações
adversas a medicamentos à agência central. A agência central combina relatórios de muitas
fontes para produzir um perfil mais informativo para produtos farmacêuticos do que poderia
ser feito com base em relatórios de menos profissionais de saúde.
Toxicologia
A toxicologia é uma ciência multidisciplinar que tem como objeto de estudo os efeitos
adversos das substâncias químicas sobre os organismos. Possui vários ramos, sendo os
principais a toxicologia clínica, que trata dos pacientes intoxicados, diagnosticando-os e
instituindo uma terapêutica mais adequada; a toxicologia experimental, que utiliza animais
para elucidar o mecanismo de ação, espectro de efeitos tóxicos e órgão alvos para cada agente
tóxico, além de estipular a DL50 e doses tidas como não tóxicas para o homem através da
extrapolação dos dados obtidos com os modelos experimentais; e a toxicologia analítica, que
tem como objetivo identificar/quantificar toxicantes em diversas matrizes, sendo estas
biológicas (sangue, urina, cabelo, saliva, vísceras, etc.) ou não (água, ar, solo). No entanto
existem outras áreas da toxicologia como a ambiental, forense, de medicamentos e
cosméticos, ocupacional, ecotoxicologia, entomotoxicologia, veterinária, etc. Sendo assim, é
importante que o profissional que atue nesta área tenha conhecimentos de diversas áreas
como química, farmacocinética e farmacodinâmica, clínica, legislação, etc.
Origem da palavra
A palavra "Toxikon" tem origem grega e significa veneno das flechas (usado na caça desde a
antiguidade). As pontas das flechas eram preparadas com material bacterialmente
contaminado, por exemplo pedaços de cadáveres ou venenos vegetais, com o intuito de
acelerar a morte dos animais, levando a paralisia do músculo cardíaco e da musculatura
esquelética. A toxicologia é uma ciência multidisciplinar que tem como objeto de estudo as
alterações das funções fisiológicas, isto é, os efeitos nocivos causados por substâncias químicas
sobre organismos vivos.
Concentração ou dosagem
"Todas as coisas são um veneno e nada existe sem veneno, apenas a dosagem é razão para
que uma coisa não seja um veneno" (Theophrastus Bombastus von Hohenheim, conhecido
como Paracelso (1493-1541)). Muitas substâncias consideradas venenosas são tóxicas apenas
de forma indireta. Um exemplo é o "álcool de madeira" ou metanol, o qual não é venenoso em
si mesmo mas que é convertido em formaldeído tóxico no fígado. Muitas moléculas de
narcóticos tornam-se tóxicas no fígado, um bom exemplo sendo o acetaminophen
(paracetamol), especialmente na presença de álcool. A variabilidade genética de certas
enzimas do fígado permitem que a toxicidade de muitos compostos variem de um indivíduo
para o outro. Como a actividade de uma enzima do fígado pode induzir a actividade de outras,
muitas moléculas tornam-se tóxicas apenas em combinação com outras.
Uma atividade muito comum entre os toxicólogos é identificar quais as enzimas do fígado
convertem uma molécula num veneno, ou quais os produtos tóxicos dessa conversão ou ainda
em que condições e em que indivíduos essa conversão toma lugar.
O termo LD50 refere-se à dosagem de uma substância tóxica que mata 50% de uma população
teste (normalmente ratos ou outros animais de testes que se usam para testar a toxicidade).
Farmacologia clínica
Farmacologia clínica é a área da farmácia dedicada ao estudo e prática do uso racional de
medicamentos, em que os farmacêuticos cuidam do paciente de forma otimizada em relação à
farmacoterapia, promovendo saúde e bem-estar além de curar ou prevenir doenças.
Na farmacologia clínica, o profissional deve ser apto a tomar decisões precisas e eficazes,
avaliando aspectos dos medicamentos como a padronização, aquisição, seleção e prescrição,
gerindo todo o ciclo do medicamento por meio de uma análise crítica das características
farmacológica-clínicas, atentando-se para a eficácia e segurança, bem como dos aspectos
econômicos, prezando pelo princípio do uso racional dos medicamentos.
Desse modo, a farmacologia clínica alinha estudos e análises provindos de pesquisas clínicas
sobre medicamentos, com informações obtidas de avaliações econômicas de medicamentos,
tendo o objetivo de subsidiar a tomada de decisões sobre qual o medicamento mais adequado
a ser ministrado com base na sua evidência científica e seu uso racional, trazendo benefícios
tanto para o paciente no seu tratamento, como para as instituições de saúde.
Fármaco e medicamento
Fármaco deriva do termo grego pharmakon, que tanto pode significar veneno como remédio,
literalmente significa “aquilo que tem o poder de transladar as impurezas”. Entre os gregos,
vítimas dos sacrifícios oferecidos aos deuses, eram chamadas de pharmakó, e o alimento
utilizado durante as cerimônias de comunhão, phármakon. Essa última palavra passou a
integrar a terminologia médica grega e chegou até os nossos dias com o nome de fármaco.
Para os gregos, phármakon era aquilo que poderia trazer tanto o bem quanto o mal, manter a
vida ou causar a morte.[1] Na terminologia farmacêutica, fármaco designa uma substância
química conhecida e de estrutura química definida dotada de propriedades farmacológicas. Em
termos correntes, a palavra fármaco designa todas as substâncias utilizadas em Farmácia e
com ação farmacológica, ou, pelo menos, de interesse médico. Por convenção, substâncias
inertes (como excipientes) não são considerados fármacos.
De acordo com esta definição, fármaco designa qualquer composto químico que seja utilizada
com fim medicinal, o que torna a sua distinção de medicamento bastante sutil.
Há uma grande confusão, portanto, sobre o uso de droga e fármaco. Isso porque, nos artigos
científicos escritos em inglês, o uso do termo "drug" está sendo usado na função de fármaco, e
essa mesma palavra "drug" pode ser ainda utilizada para drogas ilícitas, como: haxixe,
maconha, entre outras. Assim, nas últimas décadas, a palavra droga adquiriu a conotação de
substância ilícita de abuso. E fármaco, para designar, num sentido lato, qualquer substância
com atividade endógena ou farmacológica.
Pode ser definido como uma substância química que interage com uma parte do corpo, a fim
de alterar um processo fisiológico ou bioquímico existente. Pode diminuir ou aumentar a
função de um órgão, tecido ou célula, mas não pode criar novas funções para eles.
Depois do século XIX, iniciou-se a substituição dos fármacos naturais pelos sintéticos;
descobertas ao acaso, triagem empírica, modificação molecular, introdução de grupos
volumosos, alteração de estado eletrônico, entre outros.
Quanto a origem
1. Natural
2. Animal
3. Vegetal
4. Artificial
Contudo, uma definição clara é dada pela legislação portuguesa, que define medicamento
como "toda a substância ou associação de substâncias apresentada como possuindo
propriedades curativas ou preventivas de doenças em seres humanos ou dos seus sintomas ou
que possa ser utilizada ou administrada no ser humano com vista a estabelecer um diagnóstico
médico ou, exercendo uma acção farmacológica, imunológica ou metabólica, a restaurar,
corrigir ou modificar funções fisiológicas".[2]
A definição legal brasileira pode ser vista na Lei n° 5991, de 17 de dezembro de 1973],
conforme transcrita a seguir: Art. 4º - Para efeitos desta Lei, são adotados os seguintes
conceitos: (...) II - Medicamento - produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado,
com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico;
O conceito de medicamento como agente de cura já era utilizado pelas civilizações arcaicas da
Mesopotâmia e Egito. O termo shêrtu, que aparece nos manuscritos da época, tem significado
simultâneo de doença, pecado ou castigo divino. Somente através de uma operação de
catarse, em que era atribuído um conteúdo mágico ao medicamento, o indivíduo alcançaria a
purificação de seus pecados e o restabelecimento da saúde por intervenção dos deuses. Estes
conceitos influenciaram o entendimento sobre a patologia e a terapêutica durante muitos
séculos e persistem, em alguns aspectos, até nossos dias. A própria palavra fármaco teve
origem a partir do termo grego pharmak, que significa “aquilo que tem o poder de transladar
as impurezas”. Entre os gregos, vítimas dos sacrifícios oferecidos aos deuses eram chamadas
de pharmakó, e o alimento utilizado durante as cerimônias de comunhão, phármakon. Essa
última palavra passou a integrar a terminologia médica grega e chegou até nossos dias com o
nome de fármaco. Para os gregos, phármakon era aquilo que poderia trazer tanto o bem
quanto o mal, manter a vida ou causar a morte.
Excipientes
Excipientes são as substâncias que existem nos medicamentos e que completam a massa ou
volume especificado. Um excipiente é uma sustância farmacologicamente inativa usada como
veículo para o princípio ativo, ajudando na sua preparação ou estabilidade. Possibilita ainda a
modificação das propriedades organolépticas ou a determinação de propriedades fisico-
quimicas do medicamento e da sua biodisponibilidade. Na formulação, pode atuar como
aglutinante, desintegrante, ligante, lubrificante, tensoativo, solubilizante, suspensor,
espessante, diluente, emulsificante, estabilizante, conservante, corante, flavorizante, etc.
Forma farmacêutica
Por esses motivos, as formas farmacêuticas são selecionadas com base na via de administração
requerida, bem como em critérios como estabilidade físico-química do princípio ativo, entre
outros.
Aqui, vamos levá-lo através do universo das formas farmacêuticas, olhando para suas
principais vantagens e desvantagens, bem como suas especificidades.
Mas antes para entender melhor, vamos dividi-las em três grandes grupos:
Dentre as preparações líquidas destacamos as soluções que são compostas por uma ou mais
substâncias dissolvidas em um determinado solvente ou mistura de solventes miscíveis entre si
que seja adequada.
Xaropes – São preparações aquosas com altas concentrações de açúcar ou algum adoçante
substituto, podem conter flavorizantes, que são agentes que confere um aroma característico
à formulação e o princípio ativo. Os xaropes podem ser simples, flavorizados e sem açúcar.
Elixires – São preparações hidroalcoolicas, que são mistura contendo de 20% a 50% de álcool.
São edulcorados e flavorizados, além disso quase sempre contém propilenoglicol, glicerina e
xaropes nas formulações. São menos viscosos e doces que os xaropes. Os elixires podem ser
medicamentosos ou não.
As emulsões são dispersões de duas fases de uma mistura não miscíveis entre si, que com o
auxílio de um agente tensoativo, um emulsionante, são capazes de formar um sistema
homogêneo.
As emulsões podem ser administradas pelas vias oral, parenteral, intramuscular, intravenosa e
tópica.
Óleo/água – Formulação de óleo disperso em água, esse é o tipo de emulsão mais utilizada.
As cápsulas são formas compostas por um envoltório comestível, que normalmente é à base
de gelatina. Dentro desse envoltório, está princípio ativo. As cápsulas são administradas por
via oral.
Os comprimidos são preparações sólidas obtidas pela compressão de princípios ativos secos.
Podem apresentar vários formatos, como ovais, cilíndricos, redondos, entre outros.
Podem ser de vários tipos: revestidos por películas, com revestimento entérico, de liberação
controlada, efervescentes, sublinguais, mastigáveis, entre outros.
Os supositórios e os óvulos possuem formato cônicos ou ogivais, para aplicação retal e vaginal,
respectivamente. São usados em substituição à via oral, no caso de lesão na mucosa do trato
gastrointestinal ou quando o paciente apresenta quadro de vômito ou dificuldade de
deglutição.
Os pós são preparações para uso externo e interno. São compostos por uma mistura de
fármacos finamente divididos e secos. Podem ser classificados em simples, quando derivados
de uma droga ou em compostos quando derivados de uma mistura de duas ou mais drogas.
Os cremes são formulações com excipientes emulsivos (óleo/água ou água/óleo), para uso
externo, podendo conter um ou mais princípios ativos. São chamados também de emulsões de
alta viscosidade.
As pastas são preparações compostas por pós finamente dispersos numa proporção que varia
de 20% e 60%, sendo mais firmes e espessos que as pomadas e menos gordurosas também. As
pastas são aplicáveis para uso externo
Vias de administração
1. VIA ENTERAL
1.1. Oral
1.3. Retal
Os medicamentos administrados por via retal são os supositórios. São receitados quando a
pessoa não pode tomar o medicamento por via oral. Nem todos os medicamentos podem ser
administrados por essa via. Eles podem ter efeito local ou sistêmico, entretanto essa via não é
bem aceita pelos pacientes sob alegação de incômodo, preconceito, restrições culturais etc.
2. VIA PARENTERAL
2.1. Intravenosa
2.3. Subcutânea
2.4. Respiratória
Devido a sua eficiência, o uso de medicamentos alopáticos são comuns pelo mundo. No
entanto, existem alguns riscos a saúde, dessa forma é muito importante compreender melhor
o funcionamento do medicamento alopático.
A fórmula dos remédios alopáticos possui um grau de toxicidade, especialmente os sintéticos,
que devem ser usados apenas quando são indicados por um profissional de saúde. Caso
contrário poderá provocar diversos efeitos colaterais. Outra restrição é que o uso indevido
pode acarretar em sérios problemas ao organismo, como ser intolerante aos princípios ativos,
enfraquecendo o sistema imunológico.
Apesar de ser formado por compostos naturais, os remédios Fitoterápicos contêm substâncias
químicas, que são os responsáveis pelos efeitos terapêuticos dos medicamentos.
Para a sua praticidade, a Manipulaê oferece os serviços de cotação para você encontrar
farmácias confiáveis que são certificadas pela Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa), além de
economizar na comprar aproveitando os melhores preços do mercado. Tudo isso é possível no
aconchego de sua casa.
Após realizar a sua compra online, quando o produto chegar na sua residência certifique-se
que a embalagem está lacrada, o código de qualidade e o prazo de validade. Caso contrário,
recorra aos seus direitos. Cuidar da saúde é um assunto sério e o remédio deve estar de
acordo com as exigências da Anvisa.
MEDICAMENTOS DE REFERÊNCIA
Os medicamentos de referência - também conhecidos como “de marca” por terem marca
comercial bem conhecida - são aqueles que possuem eficácia e segurança cientificamente
comprovadas. Geralmente são produtos inovadores, com registro na Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (Anvisa).
MEDICAMENTOS GENÉRICOS
Na embalagem dos genéricos há uma tarja amarela contendo a letra “G” e a inscrição
“Medicamento Genérico”. Como esse tipo de medicamento não tem marca, o que o
consumidor lê na embalagem é o princípio ativo do medicamento.
MEDICAMENTOS SIMILARES
Embalagem;
Rotulagem;
Para deixar os remédios em ordem na sua ‘farmácia pessoal’, o Ministério da Saúde elaborou e
disponibilizou dicas essenciais que fazem toda a diferença na conservação e no uso correto dos
medicamentos:
Mantenha os medicamentos em lugares secos e frescos, seguros e específicos para este fim.
Pode ser numa caixa organizadora, ou mesmo num espaço só para eles no armário. Evite
guardá-los com produtos de limpeza, perfumaria e alimentos;
Não divida os comprimidos sem marcação e não abra aqueles que são revestidos por cápsulas;
Se você comprar um medicamento em blister, comece a usá-lo pela parte que não contém o
nome do medicamento na parte de trás, para facilitar a identificação;
Não triture a medicação e evite consumi-la com sucos, chás ou leites que podem até impedir a
absorção adequada do princípio ativo. Acostume-se a tomá-lo apenas com água;
O armazenamento de medicamentos deve ser individualizado para evitar erros e trocas com
remédios de outras pessoas;
Mantenha os remédios nas embalagens originais para facilitar sua identificação e o controle da
validade;
Consulte um farmacêutico, caso observe qualquer mudança no remédio, como cor, mancha ou
cheiro;
Utilize preferencialmente o medidor que acompanha o medicamento. Lave-o logo após o uso;
Não passe o bico do tubo do medicamento em feridas ou na pele quando usar pomadas. Você
pode contaminá-lo;
Mantenha a receita médica junto aos medicamentos, para tirar possíveis dúvidas quanto ao
uso;
Mobiliário adequado
Montar uma loja necessita de um estudo completo do ambiente, de um planejamento e a
distribuição do mobiliário adequado. Especialmente linhas de farmácias e drogarias, que
vendem produtos/medicamentos com maior cuidado para alocação e armazenamento, possuir
uma estrutura adequada é necessário.
Um mobiliário resistente e sofisticado é o ideal para o ponto de vendas. Dessa forma, totens,
luminosos, gôndolas, painéis, prateleiras e armários de medicamentos são os indicados para
construir o ambiente da loja e facilitar a distribuição de produtos e medicamentos, sendo estes
conservados de forma adequada.
O material do mobiliário deve variar entre em MDF, aço, vidro, estruturas em alumínio, entre
outras matérias-primas de qualidade e que resultam em um mobiliário resistente, durável e
funcional. Assim sendo, a criação do seu ambiente estará completa e segura para a venda de
seus produtos.
Produtos violados, suspeitos ou adulterados
Perigo de contaminação
A indústria farmacêutica produz medicamentos em larga escala, entretanto, ao longo dos anos
essa produção deve ser homogênea e seus resultados reprodutíveis. Fazer lotes semelhantes
significa respeitar o consumidor, e tratando-se de medicamentos, isto deve ser levado a sério.
Para que esse processo aconteça de forma eficaz, existem as Boas Práticas de Fabricação, que
asseguram que os produtos são consistentemente fabricados e controlados em conformidade
com as normas de qualidade requeridas para a sua autorização de comercialização.
Estar de acordo com as Boas Práticas de Fabricação (BPF) significa produzir medicamentos
seguros e eficazes, garantindo a qualidade e diminuindo riscos de contaminação e misturas de
produtos.
Pensando nisto, falaremos um pouco sobre contaminação e mistura de produtos, fatores que
influenciam, diretamente no resultado final do produto entregue ao consumidor.
Acontece quando existe a invasão de algo que esta em um local que não deveria. Esse
processo pode acontecer de três formas:
Normalmente esse tipo de contaminação acontece através pequenas partículas, como por
exemplo: fiapos de roupa, tarrachinhas de brinco, maquiagem, asas de insetos, pêlos, lascas de
esmalte, etc.
Pensando nisto, nos ambientes em que são produzidos os medicamentos é obrigatório o uso
de uniformes limpos, luvas, máscaras, toucas, sapatos especiais e óculos de proteção. É
proibida a utilização de brincos, pulseiras, relógios, fitinhas, anéis, alianças, esmalte de unha,
colares, pingentes e maquiagem. Evitando assim, a contaminação no processo produtivo
farmacêutico por desprendimento de partículas dos manipuladores.
CONTAMINAÇÃO MICROBIOLÓGICA:
Por isso, em ambientes que são produzidos medicamentos é obrigatório o uso de uniformes
limpos, luvas, máscaras, toucas, sapatos especiais e óculos de proteção.
É obrigatório manter uma ótima higiene pessoal, sempre lavando mãos após utilizar o
banheiro, sempre que for entrar na área limpa da produção e após mexer no nariz, olhos ou
boca. É proibido se alimentar ou mascar chicletes no ambiente produtivo. Os homens devem
fazer a barba diariamente.
Este processo acontece quando se mistura produtos diferentes, como por exemplo: princípios
ativos, matérias primas, entre outros.
Para que isso não aconteça cada produto é produzido e embalado em salas individuais, um
lote de cada vez. Por exemplo: Se está produzindo Glimepirida 1 mg lote X não se pode
produzir na mesma sala Glimepirida 4 mg lote Y enquanto o processo do lote X não for
terminado e a sala não for completamente limpa.
Trata-se de misturas indesejáveis que podem ser detectadas. Alguns materiais impressos,
como: bulas, cartuchos, impressões inseridas em alumínio, caixas de embarque, bisnagas,
frascos, rótulos, etiquetas e sachês, representam o maior potencial de risco de mix-up.
Falta de atenção
Falta de conferência
Rasuras
Uma das medidas para se evitar o Mix Up é adotar cores ou tamanhos diferenciados para as
caixas de medicamentos de diferentes dosagens. Comprimidos de cores diferentes também
ajudam a evitar.
Não podemos deixar de considerar as Boas Práticas de documentação, onde tudo que aontece
na produção é escrito e documentado no momento que acontece a ação.
Esses registros são utilizados para ajudar nas investigações caso haja algum problema com o
lote e são arquivados por muitos anos.
nas ordens contem espaços para ser preenchidos com informações do lote, assinado e
conferidos por outro operador (“duplo check”).
O Brasil é o sétimo país que mais consome medicamentos do mundo, mas existe pouca
legislação referente ao descarte correto de medicamentos vencidos ou sem uso. Porém,
devido aos grandes riscos à saúde humana e ao meio ambiente, o descarte de medicamentos
deve ser feito em pontos de coleta específicos, para serem posteriormente encaminhados à
destinação final ambientalmente correta. A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS)
estabelece como obrigatoriedade o descarte correto de medicamentos. No caso dos remédios,
a chamada logística reversa funciona com as farmácias e drogarias aceitando medicamentos
vencidos para encaminhá-los ao seu destino final sem risco de contaminação. A Anvisa possui
uma lista de postos de coleta credenciados - o processo todo é regido pela norma descarte de
medicamentos é um problema que ocorre no mundo todo e é relativamente novo. Ele
apresenta riscos à água, ao solo, aos animais e também à saúde pública. Nos Estados Unidos, a
população recebe orientações para descartar medicamentos na privada ou no lixo, pois eles
dão prioridade a reduzir o risco de uso não intencional ou overdose.
Mas o risco ambiental emergente está presente nesse tipo de atitude, devido aos
“micropoluentes”. Assim, ao descartar medicamentos vencidos de forma incorreta, os
consumidores contribuem com uma quantidade pequena, mas que quando acumulada causa
grandes consequências. E o pior é que a maior parte das pessoas não sabe o mal que está
fazendo ao realizar o descarte de medicamentos no lixo comum ou no vaso sanitário. Cerca de
20% de todos os medicamentos que utilizamos são descartados de forma irregular.
A contaminação ambiental ocorre pelo descarte incorreto e também pela parcela excretada na
urina e fezes de produtos que tomamos. O uso de medicamentos veterinários também
contribui; a criação de gado, peixes e animais domésticos utiliza antimicrobianos,
antiprotozoários, hormônios, entre outros, e entram no meio ambiente da mesma forma, por
descarte inadequado e excreções. Esses medicamentos vão parar em aterros, lixões, estações
de tratamento de água/esgoto, corpos d’água ou no solo.
Os fármacos que ingerimos são metabolizados e eliminados pelo nosso corpo indo parar nas
redes de esgoto junto com aqueles que descartamos em pias e vasos sanitários. Ele percorre
todo o caminho até uma estação de tratamento de esgoto onde também sofre metabolização,
mas muitos não são totalmente degradados e se tornam imprevisíveis. As estações de
tratamento não foram projetadas para eliminar fármacos - eles são apenas atenuados. Existem
técnicas de remoção de fármacos como ultrafiltração, ozonização, oxidação avançada, mas os
elevados custos não viabilizam sua implantação para o tratamento de esgoto em larga escala.
Riscos
Evite desperdícios:
Espalhe informação:
Muitas pessoas descartam medicamentos no lixo ou nas redes de esgoto por falta de
informação, não por falta de opção. Conte para amigos e familiares que existem pontos de
coleta como farmácias e drogarias espalhadas pela cidade que fazem o descarte
ambientalmente correto dos medicamentos vencidos. Há também os postos de doação.
Descarte corretamente:
Se seu medicamento venceu e você só percebeu agora, não jogue no vaso sanitário ou no lixo!
Agora que você sabe dos riscos que isso pode causar, leve os medicamentos até um ponto de
coleta para o descarte ambientalmente correto. Ache o ponto de entrega mais perto de você
na nossa seção de postos de reciclagem e veja como é fácil fazer o descarte de medicamentos
vencidos em drogarias e farmácias.
E depois?
Ok, você fez o descarte correto dos seus medicamentos vencidos em um ponto de coleta,
como em farmácias e drogarias, e depois, o que acontece com eles? Os objetos como seringas
e agulhas são primeiramente descontaminados em uma usina de tratamento, depois
destinados a aterros sanitários como resíduos sólidos. Os medicamentos vencidos são tratados
por processos térmicos, geralmente queimados em usinas de incineração, diminuindo o
volume dos resíduos e sua periculosidade.
É importante lembrar que a incineração também apresenta riscos para o meio ambiente e para
a saúde, já que os gases emitidos pela queima e as cinzas produzidas podem conter
substâncias tóxicas. Isso exige um extremo controle e equipamentos modernos com alta
eficiência de filtração e lavagem de gases para diminuir os riscos. Por enquanto, é a melhor
opção para destinação final dos resíduos de serviço de saúde (RSS) - método também usado
amplamente no exterior.
Definição de Conceito
O livro Biossegurança: uma abordagem multidiscipinar, organizado por Pedro Teixeira e Silvio
Valle, apresenta a seguinte definição: "a biossegurança é o conjunto de ações voltadas para a
prevenção, minimização ou eliminação de riscos inerentes às atividades de pesquisa,
produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços, visando à saúde do
homem, dos animais, a preservação do meio ambiente e a qualidade dos resultados".
Biossegurança em farmácia
Segundo a Anvisa: “É importante garantir a função contínua das farmácias durante a pandemia
da COVID-19. Durante a pandemia, a equipe da farmácia pode minimizar o risco de exposição
ao vírus que causa o COVID-19 e reduzir o risco para os clientes usando os princípios de
prevenção e controle de infecções e distanciamento social.”
Entre outras informações importantes, a Nota Técnica Nº 06/2021 traz orientações para
minimizar o risco de exposição ao vírus e reduzi-lo para os clientes e ainda instruções sobre a
disponibilização de serviços de vacinação e sobre a aplicação de testes rápidos para a COVID-
19.
A Nota Técnica Nº 07/2021 tem como objetivo orientar as farmácias e os serviços, públicos e
privados, sobre a realização dos testes rápidos do tipo ensaios imunocromatográficos para
pesquisa de anticorpos e de antígenos, para a investigação da infecção por SARS-CoV-2; e
sobre as medidas de prevenção da transmissão de COVID-19 que devem ser adotadas durante
a assistência aos casos suspeitos de infecção por SARS-CoV-2 no ambiente em que estejam
sendo realizados os testes rápidos.
A Anvisa reforça ainda os critérios a serem adotados para a realização dos testes rápidos
imunocromatográficos, conforme Nota Técnica nº
7/2021/SEI/GRECS/GGTES/DIRE1/ANVISA:manter o ambiente ventilado (janelas abertas ou
com sistema de climatização com exaustão) a fim de assegurar a renovação do ar, de forma a
estabelecer ambientes mais seguros, considerando as formas de transmissão da COVID- 19;
realizar a limpeza e desinfecção do ambiente e das superfícies comuns ao atendimento que
tenham sido utilizados na assistência aos pacientes suspeitos de infecção pelo novo
coronavírus. Sugere-se a desinfecção com álcool 70% ou hipoclorito de sódio 0,5% ou outro
desinfetante regularizado junto à Anvisa, que apresenta eficácia contra vírus envelopados (por
exemplo: peróxido de hidrogênio, compostos de amônio quaternário e compostos fenólicos).
Seguir as instruções do fabricante para concentração, método de aplicação e tempo de
contato para todos os produtos de limpeza e desinfecção;o serviço deve possuir protocolos
contendo as orientações a serem implementadas em todas as etapas de limpeza e desinfecção
de superfícies, incluindo a periodicidade desse processo, e garantir a capacitação periódica da
equipe de limpeza, sejam elas próprias ou terceirizadas.
A capacitação deve incluir além das orientações sobre o processo de limpeza e desinfecção,
orientações sobre higiene das mãos, uso de EPI e outras medidas de prevenção. Outras
orientações sobre o tema podem ser acessadas no Manual de Segurança do Paciente: limpeza
e desinfecção de superfícies, publicado pela Anvisa em seu sítio da internet; elaborar e aplicar
protocolos e fluxos de trabalho, como a triagem de pacientes e profissionais. Pacientes idosos
e gestantes devem ter fluxo diferenciado e atendimento prioritário; Pacientes com sintomas
respiratórios devem ter atendimento imediato; delimitar fluxo de pessoal e áreas de
atendimento, espera e pagamento, diferentes para os usuários que buscam os serviços de
teste rápido em relação aos que buscam medicamentos ou outros atendimentos/serviços, de
forma a se reduzir o risco de contágio pelo novo coronavírus. O detalhamento deste fluxo
diferenciado, incluindo organização da limpeza do ambiente, deve atender às normas
sanitárias vigentes; estabelecer barreiras preferencialmente físicas entre funcionários e
usuários, como também entre os próprios usuários. Recomenda-se que o distanciamento seja
de no mínimo um metro entre as pessoas; adotar estratégias com o objetivo de limitar o
número de clientes no serviço para evitar aglomeração nas áreas de atendimento,
cadastramento e espera. Uma das estratégias mais eficientes para evitar aglomeração e o
tempo de espera do cliente é a implantação do agendamento telefônico para serviços
farmacêuticos como realização de testes rápidos e consulta farmacêutica; disponibilizar para
os usuários com sintomas respiratórios, máscara cirúrgica, além reforçar a obrigatoriedade do
uso de máscara cirúrgica ou de tecido para todos os clientes que adentrarem no serviço,
independentemente de ser suspeito ou não. O uso correto das máscaras deve ser respeitado
durante toda a permanência no serviço de saúde; proibir o uso de máscara com válvula
expiratória, pois ela permite a saída do ar expirado pelo seu usuário que, caso esteja infectado,
poderá contaminar outras pessoas e o ambiente; disponibilizar insumos, de proteção e
prevenção, tais como: água e sabonete líquido ou preparações alcoólicas a 70% para higiene
das mãos e Equipamentos de Proteção Individual (EPI), estando estes em fácil acesso e
suficientes para os pacientes e equipe; capacitar os profissionais do serviço sobre as medidas
de prevenção da transmissão do novo coronavírus, incluindo a higienização das mãos e o uso
adequado dos EPI; disponibilizar, de forma visível aos usuários e funcionários, cartazes
orientativos sobre medidas de prevenção da transmissão do novo coronavírus, como por
exemplo: a higienização adequada das mãos com preparação alcoólica a 70%, o uso correto
dos EPIs, a higiene respiratória/etiqueta da tosse.
Biossegurança no Brasil
O foco de atenção dessa Lei são os riscos relativos as técnicas de manipulação de organismos
geneticamente modificados. O órgão regulador dessa Lei é a Comissão Técnica Nacional de
Biossegurança (CTNBio), integrada por profissionais de diversos ministérios e indústrias
biotecnológicas. Exemplo típico de discussão legal da biossegurança são os alimentos
transgênicos, produtos da engenharia genética.
Por outro lado, a palavra biossegurança, também aparece em ambientes onde a moderna
biotecnologia não está presente, como, indústrias, hospitais, laboratórios de saúde pública,
laboratórios de análises clínicas, hemocentros, universidades, etc., no sentido da prevenção
dos riscos gerados pelos agentes químicos, físicos e ergonômicos, envolvidos em processos
onde o risco biológico se faz presente ou não. Esta é a vertente da biossegurança, que na
realidade, confunde-se com a engenharia de segurança, a medicina do trabalho, a saúde do
trabalhador, a higiene industrial, a engenharia clínica e a infecção hospitalar (Costa & Costa,
2002; Costa, 1999; 1998).
Falta de Orientação
A prática da automedicação deve ser combatida e para isso os profissionais da área de saúde
devem orientar os pacientes e os seus familiares no sentido de evitar os abusos dos
medicamentos, além do estímulo a fiscalização apropriada, sempre visando o bem-estar do
paciente e o desenvolvimento de um tratamento correto e humanizado.
Identificar os sintomas de uma possível intoxicação por remédios é essencial para prestar o
socorro necessário, principalmente quando se trata de crianças e idosos, cuja saúde é mais
delicada. Alguns sintomas são imediatos, enquanto outros podem aparecer dias depois da
ingestão da substância.
De forma geral, a intoxicação medicamentosa apresenta estes sintomas:
• sudorese;
• diarreia;
• vômito;
• tontura;
• palpitação;
• mudança brusca de comportamento;
• aumento da salivação;
• sedação.
Esse tema também faz parte da promoção de políticas públicas no Brasil, com a finalidade de
diminuir as estatísticas de problemas relacionados ao uso abusivo de drogas e promover a
conscientização sobre os perigos das superdosagens e da automedicação.
Os antiácidos são exemplos de medicamentos que interagem com diversos outros, podendo
alterar as taxas de dissolução e absorção de medicamentos como os hormônios tireoidianos,
antifúngicos imidazóis, antibióticos como a tetraciclina e os anti-inflamatórios como a aspirina,
diclofenaco e ibuprofeno³’⁷.
A dispensação de Medicamentos
A dispensação de medicamentos no ambiente hospitalar exige do farmacêutico responsável,
além do conhecimento técnico, uma prática humanista. Sobretudo dentro de um hospital,
onde a farmácia ultrapassa a esfera comercial e atua primordialmente como um serviço de
assistência à saúde.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais da metade dos medicamentos tem
prescrição, venda ou dispensação inadequada. Isso se dá pela ausência de boas práticas, seja
numa farmácia hospitalar ou numa drogaria.
uso de antimicrobianos para infecções não bacterianas, muitas vezes em doses inadequadas;
Desse modo, as boas práticas para o uso racional de medicamentos são fundamentais, pois
garantem a eficácia do tratamento e a segurança do paciente. E também assegura a eficiência
do processo e a economia de recursos pois evita o desperdício de medicamentos.
Por tudo isso, trouxemos neste artigo alguns exemplos de boas práticas na dispensação, para
melhorar a abordagem e tornar o tratamento do paciente mais seguro. Confira!
1. Sistema Coletivo
Nesse sistema, a farmácia hospitalar fornece os medicamentos conforme pedido feito pelo
setor solicitante. Desse modo, por não ser focada no paciente, esse tipo de dispensação tende
a gerar um uso irracional.
Aqui, as solicitações recebidas na farmácia hospitalar são feitas pela equipe de enfermagem,
que transcreve as prescrições médicas. Assim, a dispensação é feita conforme cada receituário
individual. O sistema individualizado é considerado um pré-requisito para o sistema unitário.
3. Sistema Unitário
Nos Estados Unidos, desde a década de 1960 é adotado o sistema unitário. Devido suas
inúmeras vantagens, ele aparece entre as boas práticas de dispensação de medicamentos.
O principal benefício desse sistema em relação aos demais está no controle da farmácia
quanto ao uso racional. Conforme a prescrição médica individualizada, os medicamentos são
separados e identificados com o nome do paciente, número do leito e horário da
administração.
4. Sistema Misto
Em alguns casos, a depender do tipo de medicamento, o potencial danoso é maior, ainda que
erros ocorram com menor frequência. Desse modo, as boas práticas também partem do
princípio de prevenir erros de dispensação dentro da farmácia hospitalar.
Porém, existem algumas boas práticas que devem ser levadas em consideração para que os
objetivos sejam atingidos. Uma delas passa pela adoção de um método de dispensação
totalmente focado no tratamento e no paciente.
Veja a seguir algumas das principais boas práticas que devem ser adotadas na farmácia
hospitalar para uma dispensação de medicamentos mais eficiente e segura:
O armazenamento correto faz parte das boas práticas farmacêuticas determinadas pela
legislação brasileira. Obviamente, dentro do processo de dispensação, a gestão de
suprimentos hospitalares é fundamental, pois está relacionada à disponibilidade dos itens.
Controle de prescrição
Implementar níveis de controle sobre as prescrições pode ser uma entre as boas práticas na
dispensação. Por exemplo, limitar o número de unidades dispensadas, diminuir a validade e
condicionar prescrições a certos resultados, são maneiras de estabelecer uma vigilância maior
sobre o uso de medicamentos dentro da farmácia hospitalar.
Controle de acesso
Unitarização
O método de dispensação por doses unitárias é considerado atualmente como o mais racional
e seguro. Infelizmente, poucos hospitais brasileiros utilizam esse sistema, pois ele demanda
investimentos em tecnologia e requer uma equipe dedicada ao processo.
Com esse formato de receituário, é possível evitar erros na interpretação das prescrições, por
exemplo. Sem contar que um sistema digitalizado é capaz de identificar o tratamento
proposto, verificando a conformidade com os protocolos clínicos.
O uso de medicamentos é regulado pela ANVISA no Brasil. É por meio da diferenciação dos
receituários médicos que se controla a prescrição e compra adequada do remédio. Dessa
forma, é de extrema importância que todos os profissionais da saúde legalmente habilitados a
receitar medicamentos (médicos, veterinários e dentistas), assim como os farmacêuticos,
saibam identificar o tipo de papel correto em que a receita médica deve ser indicada.
Existem diversos medicamentos que não necessitam de receituário médico para compra, mas
que só devem ser adquiridos quando prescritos por um profissional. Nesse caso, é utilizado
apenas uma receita simples, com uma via, geralmente em papel de cor branca.
Identificação do profissional que está prescrevendo, com sua inscrição no conselho regional
com a sigla da respectiva unidade da federação;
Identificação do paciente que irá utilizar o medicamento, com nome e endereço completo;
Data de emissão;
Identificação da gráfica que emitiu o receituário, com nome, endereço e CNPJ em cada folha
do talonário. Deve constar também a numeração do início ao fim concedidas ao profissional ou
instituição, com número da autorização para confecção de talonários emitida pela vigilância
sanitária local;
Atendimento diferenciado
O que faz com que um cliente opte por uma empresa não é seu domínio de marketing, mas a
capacidade em promover uma experiência positiva. Quanto mais importante seu cliente se
sentir em sua farmácia, maiores serão as chances de ele sempre optar por ela.
Esse bom atendimento, entretanto, não diz de promoções genéricas. Estamos falando de uma
compreensão global do cliente — comportamento, hábitos, costumes, gostos etc. —, para que
a qualidade e a eficiência se complementem em cada decisão da empresa.
Nesse nicho, por exemplo, o empresário trabalha com clientes que têm algum tipo de
comprometimento da saúde. Assim, ter um atendimento in loco excelente, com profissionais
bem treinados, mas sem oferecer um serviço de entregas não é muito eficiente, embora tenha
qualidade.
Confira 7 dicas para tornar o atendimento da sua farmácia melhor e mais eficiente
Entender para atender é a chave para melhorar os resultados da sua farmácia. Todo cliente
exige um atendimento diferenciado. Pensando nisso, separamos algumas dicas para te ajudar
nessa missão.
“Posso ajudar?”, essa é a pergunta que geralmente inicia todo contato com o cliente em um
estabelecimento comercial. Assim, a equipe deve ser realmente qualificada e com pleno
entendimento sobre o estabelecimento e os produtos para ofertar uma resposta satisfatória
ao cliente.
Além disso, o vendedor precisa ter expertise para identificar as necessidades dos clientes e
oferecer alternativas. Se alguém vai até a drogaria querendo comprar um xarope para gripe de
uma determinada marca, por exemplo, e não se tem o produto em estoque, é preciso
apresentar alternativas, como genéricos ou outros produtos para a mesma finalidade.
As apresentações devem ser atrativas e despertar nos clientes o desejo de fechar a compra.
Nesse ponto, vale lembrar que os membros da equipe devem ser sensíveis para não expor o
cliente, afinal, nem tudo deve ou precisa ser feito em público.
Os farmacêuticos têm papel fundamental nesse sentido, tendo em vista que podem orientar
os balconistas/vendedores sobre a posologia e forma de uso dos medicamentos, para que eles
repassem esses conhecimentos ao atender os compradores.
Entenda que, se os dois tópicos anteriores forem bem executados, este terá grandes chances
de efetivação. Mas atenção: se for necessário “insistir” um pouco mais, faça com educação e
respeito, abra uma negociação.
Jamais tente “forçar” o cliente a comprar algo, e se, mesmo após a insistência, ele não quiser
adquirir a sua oferta, entenda e dê a venda por encerrada. É melhor perder uma venda de vez
em quando do que deixar o cliente com uma má impressão da drogaria, evitando voltar ao
estabelecimento em outras ocasiões.
Vale lembrar que conceder descontos pode ser uma alternativa interessante para fidelizar
clientes em uma drogaria. Muitos dos tratamentos médicos exigem que as pessoas utilizem os
remédios por meses, isso sem contar as que têm doenças crônicas e necessitam de
medicamentos de uso contínuo. Se essas pessoas gostarem do atendimento, voltarão para
comprar na sua farmácia em outras ocasiões.
É preciso saber se colocar no lugar dos consumidores da drogaria e tratar todos com educação
e cordialidade, pois somente assim eles poderão ser fidelizados como bons compradores do
estabelecimento.
Algumas pessoas, como os idosos ou leigos na área da saúde em geral, podem ter mais
dificuldade em entender ou interpretar palavras mais técnicas do setor, por exemplo. Por isso,
adote sempre uma linguagem clara e simples.
Uma situação bastante constrangedora ocorre quando um cliente pede informações sobre um
produto e o vendedor não sabe responder. Para evitar que isso aconteça, é necessário fazer
treinamentos para que todos conheçam muito bem aquilo que estão vendendo.
Ter um farmacêutico sempre presente no balcão da drogaria também é importante, pois esse
profissional tem mais conhecimento técnico que os vendedores e pode ajudar a esclarecer
dúvidas mais pontuais sobre os medicamentos.
Os softwares de gestão também podem ser muito úteis para melhorar o atendimento na
drogaria. Isso porque eles facilitam, por exemplo, a criação de um banco de dados com o
cadastro completo dos clientes, bem como o controle de estoque.
Isso garante que os profissionais possam ter um domínio maior sobre as necessidades de cada
comprador e jamais deixar que um medicamento ou produto que tem muita saída fique em
falta, por exemplo.
Programas de relacionamento para fidelizar clientes, com a separação dos clientes a serem
contatados datas especiais e aviso de promoções, também podem ser feitos por meio do
software de gestão, otimizando e melhorando ainda mais a relação entre a farmácia e seus
consumidores.
Agora que você já entende um pouco mais sobre a importância do bom atendimento em
drogaria ou farmácia, bem como as boas práticas necessárias para colocar isso em ação, é
chegado o momento de executar todo esse aprendizado e conquistar ainda mais clientes para
o seu negócio.
Além disso, algumas farmácias e drogarias costumam dividir os atendentes em funções como
júnior, pleno e sênior. Assim, podendo chegar até mesmo a gerência do estabelecimento.
Porém, vale lembrar que casa nomenclatura possui um nível de conhecimento e atribuição que
distinguem a hierarquia. Se empenhar para aumentar esses níveis de conhecimento ajudam a
desenvolver oportunidades dentro da própria empresa.
Essa também é uma estratégia comumente utilizada para a retenção de talentos. Quando a
empresa valoriza a evolução do conhecimento de cada funcionário, ao mesmo tempo em que
aumenta o valor da remuneração, o atendente sente que está evoluindo e tende a se dedicar
ainda mais para melhorar o trabalho apresentado.
Além disso, os atendentes e balconistas de farmácia são capacitados para atuar também em
farmácias de manipulação e unidades básicas de saúde. Entretanto, estes profissionais terão
sempre o trabalho supervisionado por profissionais com cargos superiores, como
farmacêuticos, e terão restrições quanto a prescrição ou indicação de medicamentos.
Ter profissionais qualificados é essencial para qualquer farmácia ou drogaria ser bem vista
pelos clientes e fidelizá-los.
Além disso, é necessário que o atendente de farmácia ou balconista seja uma pessoa confiável.
O responsável pela gestão da farmácia deve mostrar ao profissional abertura para discutir os
assuntos. Para que assim possam juntos melhorar constantemente o atendimento e os
serviços farmacêuticos.
Além disso, se esforce para sempre criar um bom ambiente em sua farmácia. Isso influencia o
desempenho da equipe. Por isso, é fundamental que o gestor detecte e busque resolver
possíveis desentendimentos, mostrando que todos os funcionários e funções são importantes
para o resultado final da drogaria.