Apostila nr-10 - Parte 5 Incendio
Apostila nr-10 - Parte 5 Incendio
Apostila nr-10 - Parte 5 Incendio
abafamento do fogo
Consiste em diminuir a temperatura e eliminar o calor até que o combustível não gere mais gases ou vapores,
extinguindo-se. Geralmente utilizam-se a água para o resfriamento.
resfriamento do fogo
13.6.4 Extinção por química (quebra da reação em cadeia)
A extinção por química consiste no uso dos extintores específicos para cada classe de incêndio. Cada
extintor possui um agente químico que neutralizará o material combustível.
De acordo com o material combustível, podemos dividir os incêndios em classes. É muito importante no
combate ao fogo conhecer esta classificação para sabermos qual o tipo de extintor que deverá ser utilizado. Muitas
vezes, o uso do extintor indevido causa maiores danos.
CLASSE A
- Materiais sólidos como madeira, papel, tecido queimam deixando resíduos, como brasa e cinzas.
- Este tipo de incêndio é extinto por resfriamento água ou jato de água pressurizado.
CLASSE B
- Fogo em líquidos inflamáveis como gasolina, querosene, óleo queimam em superfície e não deixam resíduos.
- Este fogo é extinto pelo método de abafamento ou extintor de pó químico ou CO2
CLASSE C
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MATERIAL DIDÁTICO
- A extinção só poderá ser realizada com agente extintor não condutor de eletricidade, nunca com extintores de água
ou espuma. Neste caso, poderá ser utilizado os extintores de pó químico ou CO2, sendo que o de CO2 não irá
estragar o equipamento elétrico por ser um gás. Já o de pó químico poderá oxidar o equipamento.
-ATENÇÂO: O primeiro passo neste incêndio é desligar o quadro de força.
CLASSE D
- Fogo em metais pirofóricos como alumínio, antimônio, magnésio, são os metais combustíveis.
- Este tipo de incêndio é difícil de ser apagado, pois para cada material deverá ter um agente extintor específico. Um
dos extintores mais abrangentes é o de hallon.
CLASSE K
- Fogo em azeites vegetais e óleo de cozinha. (Normalmente utilizados em conzinhas industriais)
- Este incêndio será combatido com o extintor classe K que possui uma solução saponífera refrigerante que sela a
superfície isolando-a do oxigênio. Assim, uma fina nuvem vaporizada previne que o óleo não respingue, atacando só
a superfície do fogo.
- Este extintor possui como base o Acetato de Potássio
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MATERIAL DIDÁTICO
Todos os extintores deverão possuir:
NBR
SELO
INMETRO
Validade
Alguns extintores possuem manômetro, “aparelho” que indica a pressão do extintor. Ele deve estar sempre
com o ponteiro na cor verde, caso contrário, o extintor deverá ser encaminhado para manutenção, não podendo ser
utilizado. O manômetro dos extintores de água pressurizada e Pó químico seco deverão indicar a carga.
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MATERIAL DIDÁTICO
Manômetro
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MATERIAL DIDÁTICO
A água é o agente extintor de uso mais comum. O extintor de água pressurizada é utilizado em incêndios de
classe A, agindo por resfriamento. Ele pode ser aplicado na forma de jato compacto, chuveiro (resfriamento) e
neblina.
Sua utilização se torna difícil para extinção de fogo em líquidos inflamáveis (já que a água é mais “pesada”
que os inflamáveis) e perigosa em relação aos incêndios de classe C. (já que a água, devido aos sais m inerais, é boa
condutora de energia elétrica).
Estes extintores deverão sofrer inspeção anualmente.
Os extintores de água ainda podem ser classificados quanto ao tipo:
PRESSURIZAÇÃO DIRETA – quando for de água pressurizada. Nele o gás expelente está pressurizado,
junto com a água e sua descarga é controlada. É água pressurizada com nitrogênio.
PRESSURIZAÇÃO INDIRETA - É o de água-gás, onde a pressurização só é feita por ocasião do uso através
de um gás, o CO2 contido em ampola instalada dentro ou fora do recipiente. A descarga é controlada por
meio de gatilho ou sem controle. Neste extintor é necessário abrir a ampola de gás propelente ( CO2).
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MATERIAL DIDÁTICO
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MATERIAL DIDÁTICO
Este extintor é formado por bolhas de ar, sendo produzidas pelo batimento mecânico de água com extrato
proteínico, uma espécie de sabão líquido concentrado LGE( líquido gerador de espuma).
A espuma mecânica é o agente extintor empregado no combate a incêndio da classe "B" (líquidos
inflamáveis), devendo ser aplicada contra um anteparo, para que possa ir cobrindo lentamente a superfície da área
incendiada. Sua ação ocorre por resfriamento, devido à água e por abafamento, devido à própria espuma.
Como a espuma é condutora de eletricidade, os jatos não devem ser aplicados em incêndios de
equipamentos elétricos energizados, ou seja, em incêndios de Classe C. Por também conter água, não é considerada
agente adequado para incêndios que envolvam gases de petróleo.
Estes extintores deverão ser inspecionados anualmente.
• Inverta o aparelho e o jato disparará automaticamente, e só cessará quando a carga estiver esgotada.
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MATERIAL
MATERIAL DIDÁTICO
DIDÁTICO
Este extintor é composto por um gás insípido, inodoro, incolor, inerte e não condutor de eletricidade. Ao ser
aplicado sobre os incêndios, age por abafamento, suprimindo e isolando o oxigênio do ar.
Seu peso é cerca de 1,5 vezes a mais do que o ar atmosférico e é armazenado sob a pressão de 850 libras
em tubos de aço.As unidades de tipo maior de 60 a 150 Kg devem ser montadas sobre rodas.
Seu agente extintor é o mais indicado para combater incêndio em equipamentos elétricos energizados
(classe C), porém também possui eficiência para combate a incêndio Classe B.
O extintor de CO2 embora não seja tóxico, poderá causar desmaios e até morte por asfixia mecânica, quando
estiver presente em ambientes confinados.
Ao utilizar este extintor precisaremos ficar atentos com uma possibilidade de reinício de incêndios caso
permaneçam brasas vivas ou superfícies metálicas aquecidas.
A inspeção deste extintor deverá ocorrer de 6 em 6 meses.
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MATERIAL DIDÁTICO
Extintor de
CO2
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MATERIAL DIDÁTICO
Este extintor vem substituindo os antigos BC nos veículos zero km. Ele apaga os três tipos de incêndio A,
B e C. Seu principal componente é o monofosfato de amônia que não é nocivo a saúde, sendo ainda capaz de
apagar chamas de até 2 metros (1-A) em sólidos, e 4 metros (5-B) em líquidos inflamáveis. Após a utilização de um
extintor ABC, recomenda-se apenas ventilar o local e as áreas atingidas.
Sua validade é maior do que todos os outros, precisando de recarga de 5 em 5 anos.
PÓ QUÍMICO ABC
OBS: O extintor ABC é muito melhor de ser utilizado, porque além de ter uma validade de 5 anos, ele age em
incêndio classes A, B e C. apesar de no mercado seu preço ser um pouco elevado, vale a pena comprá-lo se
pensarmos na sua durabilidade e facilidade de apagar fogo mais rapidamente.
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MATERIAL DIDÁTICO
ATENÇÃO:
Se você utilizar apenas uma parte do conteúdo do seu extintor, você deverá
recarregar, pois não se pode reaproveitá-lo. Ele precisará ir para recarga,
pois a pressão interna e os componentes sofreram alteração após o uso.
Os hidrantes e mangueiras normalmente estão localizados perto dos corredores e escadas de emergências e
são chamados vulgarmente de "caixas de incêndio" por estarem nas paredes, dentro de caixas vermelhas
sinalizadas.
A mangueira de incêndio é normalmente de 1 ½ ou 2 ½ de diâmetro, com aproximadamente 15 metros de
comprimento, com conexões de engates rápidos nas extremidades
Os hidrantes são pontos de fornecimento de água, onde as mangueiras deverão ser encaixadas para
conduzir a água até o foco de incêndio, para que os bombeiros possam apagar as chamas. Por isso, as mangueiras
deverão estar sempre em bom estado e o sistema de água funcionando perfeitamente.
De acordo com a NBR 12779, toda mangueira de incêndio deve ser inspecionada a cada 6 meses e a cada 12
meses submetida a manutenção e ensaio hidrostático.
Esses serviços requerem condições e equipamentos adequados e deverão ser realizados por empresa
capacitada.
Como procedimento de segurança, semestralmente deve-se enrolar a mangueira sempre do lado oposto a
que estava enrolada anteriormente, para que ela não estrague.
Como enrolar a mangueira?
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MATERIAL DIDÁTICO
Início de enrolamento
OBS: Exija para sua segurança a marca de conformidade nas mangueiras de incêndio.
CUIDADOS QUE DEVEMOS TER COM A MANGUEIRA:
caixas de mangueiras
.
DANOS COMUNS A MANGUEIRA:
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MATERIAL DIDÁTICO
ESGUICHO:
É o termo utilizado ao componente montado na saída da mangueira, projetado para aumentar a velocidade,
lançar e direcionar o jato d`água. Quando o fluxo d`água é fechado ou aberto rapidamente pode provocar um
chicoteamento que é conhecido como golpe de Ariete. A pessoa que estiver segurando o esguicho deve exercer
uma força suficiente para anular este efeito ou colocar a mangueira debaixo da axila.
esguicho
Outro fator importante é a regulagem do esguicho. Podendo ocorrer com jato pleno ou neblina.
NEBLINA- fluxo d`água de pequenas gotas nas formas de 30°, 60° e 90°.
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MATERIAL DIDÁTICO
JATO PLENO
São chuveiros automáticos que ajudam a combater o fogo, devendo ser utilizado em todos os tipos de prédios,
estando instalados no teto. Quando a temperatura do ambiente atinge mais de 57ºC ele estoura o vidro com mercúrio
e jorra água com bastante pressão.
Para Instalação dos sprinklers, devemos recorrer a tabela abaixo para escolher o tipo mais adequado ao
ambiente.
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MATERIAL DIDÁTICO
TABELA 2 SPRINKLERS
Segundo esta tabela, a temperatura recomendada é a que deve ser utilizada para saber qual o tipo ideal de
sprinklers a ser colocado. Por exemplo: se a temperatura máxima do telhado for 49°C temos que utilizar o
recomendado para 68°C. Caso eu utilizasse o recomendado para 57°C a temperatura de 49°C no telhado poderia
subir e dispararia o sprinkler.
Num ambiente tomado pela fumaça, use um lenço molhado para cobrir o nariz e a boca e saia rastejando,
respirando junto ao piso.
Molhe bastante suas roupas e mantenha-se vestido para se proteger.
Vendo uma pessoa com as roupas em chamas, obrigue-a a jogar-se no chão, envolva-a com um cobertor,
cortina
Se uma pessoa estiver pegando fogo abafe o fogo com um cobertor.
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MATERIAL DIDÁTICO
Para se livrar das chamas, pare, deite no chão e role para os lados até que apague todo o fogo.
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MATERIAL DIDÁTICO
Em meio à fumaça, respire pelo nariz, em inalações rápidas e procure rastejar para a saída, pois o ar é
sempre melhor junto ao chão.
Se estiver preso em uma sala cheia de fumaça, fique junto ao piso, onde o ar é sempre melhor, ou procure
ficar junto a uma janela, por onde também poderá respirar melhor e pedir socorro
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MATERIAL DIDÁTICO
Antes de passar de um local para outro, vá encostando sua mão próxima a maçaneta da porta e se estiver
quente, não abra. Se estiver fria, abra com cuidado, fique atrás da porta e observe: se sentir calor ou pressão
através da abertura, não entre e mantenha a porta fechada.
Se não puder sair, mantenha as portas fechadas para diminuir a propagação do fogo, procure ficar nas
janelas, abrindo-as em cima e em baixo. O calor e a fumaça tendem a sair por cima e você poderá respirar
pela abertura inferior.
Não combata o fogo, a menos que você saiba manusear o equipamento de combate a incêndio com
eficiência.
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MATERIAL DIDÁTICO
Sempre que possível, tente ajudar, principalmente às crianças e aos idosos, encaminhando-os para a saída,
seguindo as instruções acima.
TELEFONE DO CORPO DE BOMBEIROS (RJ): 193
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MATERIAL DIDÁTICO
13.16 NR 23 Proteção contra Incêndios
1- Acione o alarme;
2- Grite: fogo!
Fogo!
3- Chame imediatamente os bombeiros;
4- Se você for capaz e tiver o extintor correto para utilizar inicialmente, faça-o, porém se não tiver certeza, saia
imediatamente do lugar ou em caso de não poder sair, tente encontrar um lugar seguro até a chegada dos
bombeiros.
5- Não tente resgatar alguma pessoa se as condições forem inseguras, pois você pode se tornar uma vitima.
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MATERIAL DIDÁTICO
Exercícios:
1) Quais são os elementos que compõem o tetraedro do fogo?
incêndio? ( )A,D,L,O
( )A,F,J,P
( )A,B,C,D
( )A,B,D,P
( )o logotipo do INMETRO
( )o logotipo do CONMETRO
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MATERIAL DIDÁTICO
( )o logotipo da OSHA
( )o logotipo da NR
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MATERIAL DIDÁTICO
10) As mangueiras devem ser enroladas sempre do lado oposto, a fim de que não estraguem, num período de:
( )Todo mês
( )De doze em doze meses
( )6 em 6 meses
( )8 em 8 meses
11)Cace as palavras:
BOMBEIRO EXTINTOR FOGO
INCÊNDIO MANGUEIRA SPRINKLERS
B O M B E I R O H R L G A P W
D I C K S I B S O I B I X Z Q
G N K Z Y R K T N V Q S J O M
K O O N Q F N T W B Y Y J I Q
A N A O O I I T M X T G H D E
I S K R T K C G O C W L P N E
J E Y X I Y T E Z X Z J V Ê E
A B E S R E L K N I R P S C L
M V O T P R U X I K Y C Y N Z
X J X H Y R X G M V S X K I M
T T D W F C E X N B V J F S O
P M B G L L X L Y A D F M G C
A F G A W W V X P W M N O U H
Y C W T U F X A H Z W I V G F
B G S O D C I Y S K U P W A O
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MATERIAL DIDÁTICO
CAPÍTULO 14 - RESPONSABILIDADES:
14.1 Gerência:
- Instruir e esclarecer aos seus funcionários sobre as normas de segurança de sua empresa e precauções de
trabalho;
-Manter-se a par das alterações introduzidas nas normas de segurança do trabalho e transmiti-las aos seus
empregados;
-Estudar as possíveis causas de acidentes e fazer cumprir as medidas que possam evitar sua repetição;
- Advertir os funcionários sob sua responsabilidade quando deixarem de cumprir as normas de segurança;
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MATERIAL DIDÁTICO
14.3 Empregados:
-Usar os EPIs;
-Comunicar ao seu superior qualquer risco de acidente para que sejam tomadas as precauções;
-Alertar os companheiros sobre algum perigo por mais insignificante que pareça;
-Utilizar o direito de recusa por escrito em caso de algum trabalho oferecer um risco que não esteja com as medidas
de proteção corretas e possa acarretar um futuro acidente para o trabalhador.
trabalhadores
14.4 Visitantes:
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MATERIAL DIDÁTICO
e) Evitar o uso de anéis, aliança, pulseiras, braceletes e correntes.
f) Ao abrir chaves, não permanecer muito próximo para evitar o efeito do arco voltaico,
g) Sempre que realizar manobras em chaves seccionadora ou acionar disjuntores, utilize luvas de PVC com
isolamento de acordo com a classe de tensão do circuito a operar.
h)E nunca é demais lembrar : A eletricidade não admite improvisações, ela não tem cheiro, não tem cor, é
invisível e é FATAL.
Exercícios:
Neste capítulo tem um resumo do que é a NR 10. Dê uma lida com atenção!
A NR 10 é uma Norma de segurança para os trabalhadores em eletricidade e para quem trabalha em suas
proximidades. Não se esqueça de usá-la sempre em seus trabalhos.
RESUMO DA NR 10:
1978- surge as primeira NR 10 mas como continuaram a crescer os acidentes o Ministério do trabalho e Emprego
solicitou novos estudos.
7 /12/2004- Finalmente é aprovada a norma com 14 itens distribuídos em 99 subitens, 3 anexos e 1 glossário.
Estabelece as condições mínimas de medidas de segurança e saúde para garantir ao trabalhador que
interaja direta ou indiretamente com eletricidade, a segurança e saúde nos serviços de instalações elétricas e
serviços de eletricidade.
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MATERIAL DIDÁTICO
Item 10.2.8 – Medida de proteção coletiva:
Aterramento e equipotencialização;
Isolar áreas de risco;
Usar DR (Diferença Residual) obrigatoriamente em áreas úmidas. E ela sugere que por segurança use o DR
também em todas as instalações elétricas.
Usar EPC(Equipamento de proteção coletiva);
Uso de cores, fitas, avisos, obstáculos, seccionamento automático, bloqueio de religamento automático,
barreiras, ou seja, uso de EPCS;
OBS: Em caso de corrente de fuga, o DR desarma em menos de 2 segundos para desligar a rede de fornecimento. O
DR protege o usuário do choque.
Exemplos de EPI: Luvas, óculos de proteção, máscara de proteção, cinto de segurança, protetores auricular.
Incêndio;
Fagulhas;
Choque;
Queimaduras;
Arcos elétricos.
Desenergização;
Seccionamento (Controle);
Impedimento de reenergização;
Constatação de ausência de tensão;
ATT Temporário;
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MATERIAL DIDÁTICO
Proteção dos elementos na zona controlada;
Sinalização.
OBS: O ATerramento Temporário é a ligação elétrica confiável e adequada a terra para garantir a
equipotencialização protegendo contra descargas elétricas apenas durante o serviço.
Autorizado- aquele que a empresa autoriza a trabalhar após observar seus diplomas e treinamento para aquele
serviço.
Além disso o subitem 10.8.2 afirma que o trabalhador deve ter treinamento de reciclagem nos seguintes casos:
Na troca de função ou mudança de empresa;
No retorno de afastamento do trabalho, ou inatividade por período superior há 3 meses;
Quando houver modificações significativas nas instalações elétricas, processos e organização do trabalho;
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MATERIAL DIDÁTICO
Item 10.13- Responsabilidades
Direito de Recusa: O trabalhador pode recusar a fazer um serviço caso ofereça risco de vida. Tem que ser
comunicado por escrito ao seu superior e assinado por alguém da empresa, ou sindicato, ou CIPA, deve ter
testemunha.
As empresas devem ter a documentação exigida pela NR 10 á disposição das autoridades e de seus
trabalhadores.
NÃO SEJA MAIS UM NA ESTATÍSTICA DE ACIDENTES COM ELETRICIDADE, VOCÊ AGORA JÁ CONHECE AS
NORMAS, USE-AS.
MORTES
Glossário da NR10:
1- ALTA TENSÃO (AT) – Tensão superior a 1000 volts em corrente alternada e 1500 volts em corrente contínua,
entre fases ou entre fase e terra.
3- ATERRAMENTO ELÉTRICO TEMPORÁRIO- ligação elétrica confiável e adequada intencional a terra, destinada
a garantir a equipotencialidade e mantida continuamente durante a intervenção na instalação elétrica.
4- ATMOSFERA EXPLOSIVA- mistura com o ar, sob condições atmosféricas, de substâncias inflamáveis na forma
de gás, vapor, névoa, poeira ou fibras, na qual após a ignição a combustão se propaga.
5- BAIXA TENSÃO (BT) – tensão superior a 50 volts em corrente alternada ou 120 volts em corrente contínua e
igual ou inferior a 1000 volts em corrente alternada ou 1500 volts em corrente contínua, entre fases ou entre fase
e terra.
6- BARREIRA- dispositivo que impede qualquer contato com partes energizadas das instalações elétricas.
7- DIREITO DE RECUSA- instrumento que assegura ao trabalhador a interrupção de uma atividade de trabalho por
considerar que ela envolve grave e iminente risco para sua segurança e saúde ou de outras pessoas.
8- EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA (EPC) – dispositivo, sistema ou meio fixo ou móvel de abrangência
coletiva, destinado a preservar a integridade física e a saúde dos trabalhadores, usuários e terceiros.
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MATERIAL DIDÁTICO
9- EQUIPAMENTO SEGREGADO- equipamento tornado inacessível por meio de invólucro ou barreira.
10- EXTRA BAIXA TENSÃO - (EBT) tensão não superior a 50 volts em corrente alternada ou 120 volts em corrente
contínua, entre fases ou entre fase e terra.
11- INFLUÊNCIAS EXTERNAS- variáveis que devem ser consideradas na definição e seleção de medidas de
proteção para segurança das pessoas e desempenho dos componentes da instalação.
12- INSTALAÇÃO ELÉTRICA- conjunto das partes elétricas e não elétricas associadas e com características
coordenadas entre si, que são necessárias ao funcionamento de uma parte determinada de um sistema elétrico.
13- INSTALAÇÃO LIBERADA PARA SERVIÇOS (BT/AT)- aquela que garanta as condições de segurança ao
trabalhador por meio de procedimentos e equipamentos adequados desde o início até o final dos trabalhos e
liberação para uso.
14- IMPEDIMENTO DE REENERGIZAÇÃO- condição que garante a não energização do circuito através de recursos
e procedimentos apropriados, sob controle dos trabalhadores envolvidos nos serviços.
15- INVÓLUCRO- O envoltório de partes energizadas destinado a impedir qualquer contato com as partes internas.
16- ISOLAMENTO ELÉTRICO- processo destinado a impedir a passagem, de corrente elétrica, por interposição de
materiais isolantes.
17- OBSTÁCULO- elemento que impede o contato acidental, mas não impede o contato direto por ação deliberada.
18- PERIGO- situação ou condição de risco com probabilidade de causar lesão física ou dano à saúde das pessoas
por ausência de medidas de controle.
19- PESSOA ADVERTIDA- pessoa informada ou com conhecimento suficiente para evitar os perigos da eletricidade.
21- PRONTUÁRIO- sistema organizado de forma a conter uma memória dinâmica de informações pertinentes às
instalações e aos trabalhadores.
22- RISCO- capacidade de uma grandeza com potencial para causar lesões ou danos à saúde das pessoas.
23- RISCOS ADICIONAIS- todos os demais grupos ou fatores de riscos, além dos elétricos, específicos de cada
ambiente ou processos de trabalho0 que, direta ou indiretamente, possam afetar a segurança e a saúde no
trabalho.
25- SISTEMA ELÉTRICO- circuito ou circuitos elétricos inter-relacionados destinados a atingir um determinado
objetivo.
26- SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA (SEP) - conjunto das instalações e equipamentos destinados à geração,
transmissão e distribuição de energia elétrica até a medição, inclusive.
27- TENSÃO DE SEGURANÇA- extra - baixa tensão originada em uma fonte de segurança.
28- TRABALHO EM PROXIMIDADE- trabalho durante o qual o trabalhador pode entrar na zona controlada, ainda que
seja com uma parte do corpo ou com extensões condutoras, representadas por materiais, ferramentas ou
equipamentos que manipule.
29- TRAVAMENTO- ação destinada a manter por meios mecânicos, um dispositivo de manobra fixo numa
determinada posição, de forma a impedir uma operação não autorizada.
30- ZONA DE RISCO- entorno de parte condutora energizada, não segregada, acessível inclusive acidentalmente, de
dimensões estabelecidas de acordo com o nível de tensão, cuja aproximação só é permitida a profissionais
autorizados e com a adoção de técnicas e instrumentos apropriados de trabalho.
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Escola Técnica Electra – NR-10
MATERIAL DIDÁTICO
31- ZONA CONTROLADA- entorno de parte condutora energizada, não segregada, acessível, de dimensões
estabelecidas de acordo com o nível de tensão, cuja aproximação só é permitida a profissionais autorizados.
Comentário: Quando a norma cita condições mínimas de medidas de controle e preventivas para garantir a
segurança e saúde dos trabalhadores, que trabalham com eletricidade, quer dizer que pode se fazer muito mais do
que eles estão sugerindo. Esta Norma deverá ser aplicada tanto para quem trabalha diretamente com a eletricidade
como para aqueles que estejam perto da eletricidade, pois os riscos são os mesmos. Quando a norma diz tratar-se
de condições mínimas de segurança, todos os quesitos abordados nesta apostila têm conteúdos mínimos.Tudo o que
você quiser se aprofundar deve fazer cursos.
10.1.2 Esta NR se aplica às fases de geração, transmissão, distribuição e consumo, incluindo as etapas de projeto,
construção, montagem, operação, manutenção das instalações elétricas e quaisquer trabalhos realizados nas suas
proximidades, observando-se as normas técnicas oficiais estabelecidas pelos órgãos competentes e, na ausência
ou omissão destas, as normas internacionais cabíveis.
Comentário: A norma se aplicará a todas as fases desde a produção até o consumo final de energia elétrica,
abrangendo projetos, planejamentos, instalações, reformas, ampliações, operações, supervisão, controle,
manutenção, diagnóstico, testes, em todos os trabalhos de eletricidade.
10.2.1 Em todas as intervenções em instalações elétricas devem ser adotadas medidas preventivas de controle do
risco elétrico e de outros riscos adicionais, mediante técnicas de análise de risco, de forma a garantir a segurança e a
saúde no trabalho.
Comentário: A intenção é de reduzir os riscos ou eliminá-los. A partir do uso da Análise Preliminar de Riscos (APR)
que a empresa fizer, poderá conseguir bons resultados.
10.2.2 As medidas de controle adotadas devem integrar-se às demais iniciativas da empresa, no âmbito da
preservação da segurança, da saúde e do meio ambiente do trabalho.
Comentário: Devemos avaliar todas as etapas e elementos do trabalho a ser concluído. Identificar os riscos e os
acidentes que possam ocorrer, a fim de corrigir os problemas, adotando medidas preventivas de acidentes. A análise
de risco é primordial para uma boa execução do trabalho. A Análise de Risco é um método sistemático que permite
identificar os riscos do trabalho a ser executado e tomar as medidas de precaução cabíveis para evitar o acidente.
10.2.3 As empresas estão obrigadas a manter esquemas unifilares atualizados das instalações elétricas dos seus
estabelecimentos com as especificações do sistema de aterramento e demais equipamentos e dispositivos de
proteção.
Comentário: É uma nova exigência, pois dificilmente encontramos estes esquemas das instalações elétricas nas
grandes organizações. Através do diagrama pode se executar um trabalho de ampliação, muito mais fácil e seguro.
Os diagramas unifilares são a representação gráfica dos componentes elétricos e as suas relações funcionais e
contém apenas os componentes principais dos circuitos representados por uma linha. Este esquema deve constar às
medidas de proteção tomadas, o esquema de aterramento elétrico, os fusíveis, disjuntores, chaves e outros
equipamentos necessários para a proteção e segurança. Este esquema deverá sempre ser atualizado.
10.2.4 Os estabelecimentos com carga instalada superior a 75 kW devem constituir e manter o Prontuário de
Instalações Elétricas, contendo, além do disposto no subitem 10.2.3, no mínimo:
258
Escola Técnica Electra – NR-10
MATERIAL DIDÁTICO
Comentário: O Prontuário de instalações Elétricas deve ser organizado pela empresa com carga superior a 75kW e
ficar à disposição dos trabalhadores. Nele deve conter: as medidas de proteção, os treinamentos, as capacitações, as
certificações, testes em equipamentos. Pode ser uma pasta, um manual, uma gaveta, um arquivo, um sistema
informatizado, o que importa é que o conteúdo seja acessível ao empregado.
b) documentação das inspeções e medições do sistema de proteção contra descargas atmosféricas e aterramentos
elétricos;
Comentário: O prontuário terá que ter os dados do sistema de aterramento e a documentação relacionada ao SPDA
que mesmo sendo uma proteção das edificações, é uma instalação de responsabilidade dos profissionais da área
elétrica.
c) especificação dos equipamentos de proteção coletiva e individual e o ferramental, aplicáveis conforme determina
esta NR.
Comentário: Todos os EPI‟s e EPC‟s têm que ter o Certificado de Aprovação (CA), observar a NR6. As
ferramentas devem ter suas características de isolamento de fábrica e devem ter seus certificados.
Os aparelhos de medição deverão ser adequados à grandeza a ser medida e a categoria apropriada ao tipo e local
de utilização (IEC-61010).
e) resultados dos testes de isolação elétrica realizados em equipamentos de proteção individual e coletiva;
Comentário: Deve juntar todos os testes dielétricos tanto iniciais, como periódicos nos EPI e EPC, que devem ter
isolação elétrica conforme as regulamentações e especificações da Norma.
g) relatório técnico das inspeções atualizadas com recomendações, cronogramas de adequações, contemplando as
alíneas de “a” a “f”.
Comentário: Embute uma idéia de auditoria periódica da condição de segurança nas instalações elétricas,
resultando num relatório técnico com propostas de adequação, melhorias cabíveis, e um cronograma de realizações.
10.2.5 As empresas que operam em instalações ou equipamentos integrantes do sistema elétrico de potência
devem constituir prontuário com o conteúdo do item 10.2.4 e acrescentar ao prontuário os documentos a seguir
listados:
Comentário: As empresas devem organizar um prontuário com rotas de fuga, com os primeiros socorros e que
contenha o certificado de aprovação dos EPI‟s.
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Escola Técnica Electra – NR-10
MATERIAL DIDÁTICO
Comentário: O documento deverá conter os procedimentos de emergência devido ao risco e das condições do
trabalhador em áreas externas, sujeitas a diversas variáveis, cujo controle não está totalmente nas mãos dos
trabalhadores como: veículos em vias públicas, intempéries e ações negligentes de pessoas.
Comentário: O Certificado de Aprovação (CA) dos EPI‟s e EPC‟s deverão constar no prontuário.
10.2.5.1 As empresas que realizam trabalhos em proximidade do Sistema Elétrico de Potência devem constituir
prontuário contemplando as alíneas “a”, “c”, “d” e “e”, do item 10.2.4 e alíneas “a” e “b” do item 10.2.5.
Comentário: Empresas que desenvolvem trabalho no SEP ou prestadoras de serviço, que trabalhem em estruturas
das redes de distribuição e transmissão de energia elétrica (torres e postes), empresas de telefonia, iluminação
pública e suas contratadas estão obrigadas a constituir prontuário, contemplando as alíneas acima.
10.2.6 O Prontuário de Instalações Elétricas (PIE) deve ser organizado e mantido atualizado pelo empregador ou
pessoa formalmente designada pela empresa, devendo permanecer à disposição dos trabalhadores envolvidos nas
instalações e serviços em eletricidade.
10.2.7 Os documentos técnicos previstos no Prontuário de Instalações Elétricas devem ser elaborados por
profissional legalmente habilitado.
10.2.8.1 Em todos os serviços executados em instalações elétricas devem ser previstas e adotadas, prioritariamente,
medidas de proteção coletiva aplicáveis, mediante procedimentos, às atividades a serem desenvolvidas, de forma a
garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores.
Comentário: As medidas de proteção são fundamentais para a segurança do trabalhador. Estas medidas devem ser
planejadas e desenvolvidas com a análise de risco realizada.
A partir da análise todos os envolvidos têm que ser informados sobre os riscos do trabalho a ser feito e as medidas
de proteção que serão utilizadas.
Comentário: Usar a desenergização para os serviços e caso não seja possível, usar a tensão de segurança que é
uma medida de proteção coletiva que emprega a baixa tensão (abaixo de 50 volts), com tensão máxima estabelecida
segundo a natureza da corrente elétrica (contínua ou alternada) e influências ambientais (resistência do corpo e
contato com o potencial terra). Sistemas PELV (Protected Extra Low Voltage) e SELV (Separated extra Low Voltage)
conforme NBR 5410. É utilizado em telefonia, laptops, iluminação, piscinas.
10.2.8.2.1 Na impossibilidade de implementação do estabelecido no subitem 10.2.8.2., devem ser utilizadas outras
medidas de proteção coletiva, tais como: isolação das partes vivas, obstáculos, barreiras, sinalização, sistema de
seccionamento automático de alimentação, bloqueio do religamento automático.
Comentário: Quando não for possível desenergizar, pode se adotar medidas como:
a) Isolação das partes vivas: separação ou interposição das partes energizadas, mediante a aplicação de materiais
eletricamente isolantes, para impedir a passagem da corrente elétrica. (Conforme o anexo B da NBR-5410/2005):
b) Barreiras: dispositivo para impedir o contato com as partes vivas. As barreiras não devem ser removíveis sem o
uso de chaves ou ferramentas, ou sem que as partes protegidas sejam desligadas. As barreiras não devem ter
aberturas que permitam nem a inserção de um dedo. (“regra do dedo”). (Conforme o anexo B da NBR-5410/2005)
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c) Invólucro: dispositivo ou componente envoltório de separação das partes energizadas. Exemplo: quadros, caixas,
gabinetes, painéis. (Conforme o anexo B da NBR-5410/2005)
d) Obstáculos: elemento que impede o contato acidental, como correntes, fitas, cordões, cones... Esta medida é
aplicável somente em locais em que o acesso é restrito a pessoas advertidas.
e) Sinalização: medida para prevenir acidentes de origem elétrica. Pode ser em forma de avisos, indicação,
informação, orientações de bloqueio, advertências, proibições, impedimentos... A sinalização também pode ser por
sistemas luminosos, sonoros e visuais.
f) Seccionamento automático de alimentação: proteção contra choques elétricos por contatos imediatos. O
seccionamento é feito através de disjuntores, do DR e dos fusíveis. A aplicação deste princípio de proteção depende
dos esquemas de aterramento (TN, TT e IT, das influências externas como umidade, calor... e da existência de
proteções adicionais (NBR 5410/2005 item 5.1.2.2.4)
g) Bloqueio de religamento automático: aplicado nos circuitos do SEP- Sistema Elétrico de Potência, que impede o
religamento automático de um circuito de rede elétrica na ocorrência de irregularidade. Este bloqueio do religamento
automático é usado em linhas vivas de tal forma que o sistema não se reenergize automaticamente no caso de
ocorrência de uma falta (contato entre fases ou entre fase e terra).
10.2.8.3 O aterramento das instalações elétricas deve ser executado conforme regulamentação estabelecida pelos
órgãos competentes e, na ausência desta, deve atender às Normas Internacionais vigentes.
Comentário: O aterramento elétrico deve ser confiável e adequado a terra, pois entende se como uma massa
condutora com potencial elétrico, convencionalmente igual a zero.
Em alguns trabalhos é necessário que se faça o aterramento temporário, adequado a terra, destinado a garantir a
equipotencialidade durante a operação na instalação elétrica.
Após o trabalho ter sido executado o aterramento temporário é retirado.
10.2.9.1 Nos trabalhos em instalações elétricas, quando as medidas de proteção coletiva forem tecnicamente
inviáveis ou insuficientes para controlar os riscos, devem ser adotados equipamentos de proteções individuais
específicos e adequados às atividades desenvolvidas, em atendimento ao disposto na NR 6.
Comentário: O uso dos EPI- equipamentos de proteção individual deve ter o Certificado de Aprovação (CA) do
Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e é destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaça de segurança e
saúde no trabalho (NR 6). Os EPI‟s não podem ser cobrados pelo empregador.
10.2.9.2 As vestimentas de trabalho devem ser adequadas às atividades, devendo contemplar a condutibilidade,
inflamabilidade e influências eletromagnéticas.
Condutibilidade – as vestimentas não devem ter elementos condutivos como: zíper de metal, botões de metais ou
quaisquer adornos de metal ou de algum elemento condutivo.
Inflamabilidade – para proteger contra os efeitos térmicos dos arcos voltaicos e seus flashes que podem provocar
ignição das roupas.
Influências eletromagnéticas- para proteger contra os efeitos provocados pelos campos eletromagnéticos com
intensidade que tenha potencial de risco; em certas circunstâncias as roupas deverão ser condutivas.
Estas vestimentas deverão ter um critério de escolha obedecendo a uma rigorosa análise de risco de cada atividade
envolvida.
A especificação do grau de proteção para as vestimentas contra os arcos voltaicos deverá ser compatível com a
atividade e com a potência de curto circuito da devida instalação.
10.2.9.3 É vedado o uso de adornos pessoais nos trabalhos com instalações elétricas, ou em suas proximidades.
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MATERIAL DIDÁTICO
Comentário: A norma proíbe enfeites, anéis relógios, objetos de adorno que possam colocar o trabalhador em risco.
O ouro é o melhor condutor elétrico, portanto facilita o fechamento do arco o que pode acarretar queimaduras e até
mesmo morte do trabalhador.
10.3-SEGURANÇA EM PROJETOS
10.3.1 É obrigatório que os projetos de instalações elétricas especifiquem dispositivos de desligamento de circuitos
que possuam recursos para impedimento de reenergização, para sinalização de advertência com indicação operativa.
Comentário: É a aplicação de bloqueios e travamentos que impeçam manobras não autorizadas em dispositivos e
equipamentos destinados ao seccionamento da energia elétrica. Pode ser através de sinalização e advertências ou
botão de seccionamento, onde na botoeira a luz vermelha tem (ligado) e a luz verde não tem corrente (desligado).
10.3.2 O projeto elétrico, na medida do possível, deve prever a instalação de dispositivo de seccionamento de ação
simultânea, que permita a aplicação de impedimento de reenergização do circuito.
Comentário: Este dispositivo de seccionamento deverá num único comando ligar e desligar ao mesmo tempo todos
os condutores de um circuito.
10.3.3 O projeto de instalações elétricas deve considerar o espaço seguro, quanto ao dimensionamento e a
localização de seus componentes e as influências externas, quando da operação e da realização de serviços de
construção e manutenção.
Comentário: O projetista deve adequar o projeto de instalações elétricas às influências ambientais como chuva,
poeira, materiais inflamáveis ou corrosivos, apontando na planta a competência das pessoas que terão acesso à área
das instalações ou equipamentos e o tipo de proteção tanto para as pessoas que vão fazer a instalação, como para a
permanência de pessoas não advertidas nas proximidades das instalações.
10.3.3.1 Os circuitos elétricos com finalidades diferentes, tais como: comunicação, sinalização, controle e tração
elétrica devem ser identificados e instalados separadamente, salvo quando o desenvolvimento tecnológico
permitir compartilhamento, respeitadas as definições de projetos.
Comentário: Os circuitos diferentes quando instalados juntos, originam perigo, portanto o compartilhamento só
poderá ser aceito mediante o uso de técnicas e equipamentos apropriados que garantam segurança aos
trabalhadores e usuários.
Ex: Na telefonia a segurança está no uso da baixa tensão. Nos circuitos alternados a segurança está no
seccionamento automático da alimentação.
Comentário: O aterramento e a equipotencialização são as bases da proteção devem fazer parte do projeto, com a
interligação do neutro e de proteção exigida no esquema TN quando adotado. As massas devem ser ligadas a um
condutor de proteção. O aterramento e a equipotencialização são bases da proteção supletiva.
10.3.5 Sempre que for tecnicamente viável e necessário, devem ser projetados dispositivos de seccionamento que
incorporem recursos fixos de equipotencialização e aterramento do circuito seccionado.
Comentário: Devemos priorizar no projeto a aplicação de chaves com aterramento automático, vinculado a ação de
desligar um circuito ou um trecho. Sendo assim, a chave automaticamente conecta a terra, simultaneamente todos os
condutores do trecho seccionado, equipotencializando as partes condutoras seccionadas. Assim este equipamento
estabelece o aterramento independente da ação dos trabalhadores. Neste sistema só se consegue reenergizar
através do mesmo dispositivo com a movimentação das duas facas da posição de desligado/ aterrado para a de
ligado.
10.3.6 Todo projeto deve prever condições para a adoção de aterramento temporário.
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Comentário: O projeto deverá prever as medidas de proteção necessárias, com implantação de aterramento
temporário, também os espaços e o acesso nos pontos em que este procedimento deverá ser empregado.
10.3.7 O projeto das instalações elétricas deve ficar à disposição dos trabalhadores autorizados, das autoridades
competentes e de outras pessoas autorizadas pela empresa e deve ser mantido atualizado.
Comentário: É muito útil aos trabalhadores envolvidos na instalação terem o projeto para consulta e orientação. O
projeto deve permitir a visualização e análise dos circuitos, interferências, características da instalação, limites de
capacidade, autorização e área de atuação dos serviços. Isto facilita muito o serviço.
Além disto, um projeto atualizado evita surpresas desagradáveis durante a realização dos serviços.
10.3.8 O projeto elétrico deve atender ao que dispõem as Normas Regulamentadoras de Saúde e Segurança no
Trabalho, as regulamentações técnicas oficiais estabelecidas, e ser assinado por profissional legalmente habilitado.
Comentário: O projetista deve conhecer previamente as exigências regulamentares de segurança e saúde para que
as aplique no projeto onde for necessário.
10.3.9 O memorial descritivo do projeto deve conter, no mínimo, os seguintes itens de segurança:
a) especificação das características relativas à proteção contra choques elétricos, queimaduras e outros riscos
adicionais;
Comentários: Com a especificação das proteções utilizadas descritas no memorial haverá uma garantia que houve
uma preocupação com os aspectos envolvidos no projeto e quais os tipos de soluções que foram adotadas visando à
saúde e segurança das pessoas.
Sendo assim o memorial é um manual de conservação e manutenção seguro para aquela instalação.
b) indicação de posição dos dispositivos de manobra dos circuitos elétricos: (Verde – “D”, desligado e Vermelho - “L”,
ligado);
Comentários: Busca-se uma padronização no projeto para a sinalização de ligado e desligado, a fim de eliminar a
diversidade de indicações em dispositivos de manobra.
d) recomendações de restrições e advertências quanto ao acesso de pessoas aos componentes das instalações;
Comentários: Colocar advertências nos quadros elétricos, adesivos em locais de acesso controlado, o projeto
deverá trazer as restrições e advertências de acesso a estes lugares.
Comentários: Utilizar materiais e componentes que sejam compatíveis com as influências externas para que sejam
evitados os acidentes. Sendo assim o projeto vai informar aos usuários a razão da escolha dos componentes para
que sejam respeitadas e mantidas as especificações estabelecidas pelo projetista.
f) o princípio funcional dos dispositivos de proteção constantes do projeto, destinados à segurança das pessoas;
Comentários: Tem que colocar o princípio de operação dos dispositivos que vão garantir a segurança das pessoas,
tais como: seccionamento automático da alimentação, associado as suas operações de fusíveis ou disjuntores, seu
esquema de aterramento, a proteção adicional as correntes de fuga (DR) para que todos possam tomar
conhecimento do que foi utilizado no projeto.
Comentários: Descrever o porquê da escolha dos elementos da instalação e do dimensionamento dos componentes
para que sejam respeitadas e mantidas as especificações do projetista.
263
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10.3.10 Os projetos devem assegurar que as instalações proporcionem aos trabalhadores iluminação
adequada e uma posição de trabalho segura, de acordo com a NR 17 – Ergonomia.
Comentário: O projetista deve considerar as posições do trabalho nas atividades de instalação e o nível de
iluminação.
10.4.1 As instalações elétricas devem ser construídas, montadas, operadas, reformadas, ampliadas, reparadas e
inspecionadas de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores e dos usuários, e serem supervisionadas
por profissional autorizado, conforme dispõe esta NR.
Comentário: É obrigatória que em todas as etapas da instalação elétrica estejam garantidas a segurança e saúde do
trabalhador e usuários envolvidos em instalações elétricas.
Também é obrigatória a supervisão nestas atividades, que será exercida por um profissional autorizado.
10.4.2 Nos trabalhos e nas atividades referidas devem ser adotadas medidas preventivas destinadas ao controle dos
riscos adicionais, especialmente quanto à altura, confinamento, campos elétricos e magnéticos, explosividade,
umidade, poeira, fauna e flora e outros agravantes, adotando-se a sinalização de segurança.
Comentário: Deve se fazer uma sinalização de segurança dirigida aos riscos adicionais especialmente no trabalho
em altura, e em campos magnéticos e elétricos, em confinamento, explosividade, umidade e etc.
10.4.3 Nos locais de trabalho só podem ser utilizados equipamentos, dispositivos e ferramentas elétricas compatíveis
com a instalação elétrica existente, preservando-se as características de proteção, respeitadas as recomendações do
fabricante e as influências externas.
Comentário: Uso de equipamentos e ferramentas elétricas compatíveis com o tipo de serviço a ser realizado com a
capacidade de potência, com o tipo de tensão, e tipo de aterramento.
Deve se preservar também as indicações e especificações e recomendações do fabricante da ferramenta.
10.4.3.1 Os equipamentos, dispositivos e ferramentas, que possuam isolamento elétrico devem estar adequados às
tensões envolvidas, e serem inspecionados e testados de acordo com as regulamentações existentes ou
recomendações dos fabricantes.
Comentário: O isolamento elétrico nas ferramentas deverá ser compatível com a tensão elétrica e condições da
operação de forma que garanta a saúde e segurança do trabalhador.
Devem ser inspecionados e testados pelos fabricantes.
10.4.4 As instalações elétricas devem ser mantidas em condições seguras de funcionamento e seus sistemas de
proteção devem ser inspecionados e controlados periodicamente, de acordo com as regulamentações existentes e
definições de projetos.
Comentário: tanto as instalações elétricas, como os sistemas de proteção devem ser submetidos à inspeção e
controles regulares e periódicos conforme as regulamentações. A auditoria está prevista no Prontuário das
instalações Elétricas (PIE).
10.4.4.1 Os locais de serviços elétricos, compartimentos e invólucros de equipamentos e instalações elétricas são
exclusivos para essa finalidade, sendo expressamente proibido utilizá-los para armazenamento ou guarda de
quaisquer objetos.
Comentário: Os locais de serviços como painéis, bastidores, cubículos e os invólucros (caixas, quadros) das
instalações elétricas não devem ser utilizados para outros fins como: guarda de materiais e de objetos, porque
acarreta perigo de incêndio.
Os invólucros deverão ser mantidos fechados por meio de chave e as fechaduras devem ser acessadas apenas pelas
pessoas autorizadas.
10.4.5 Para atividades em instalações elétricas deve ser garantida ao trabalhador iluminação adequada e uma
posição de trabalho segura, de acordo com a NR 17 – Ergonomia, de forma a permitir que ele disponha dos membros
superiores livres para a realização das tarefas.
“Comentário: Na NR -17, no item 17.1.2, onde se lê realizar a "análise ergonômica” com o propósito de avaliar,
mediante um conjunto de ciências e tecnologias a adaptação que melhor atenda à relação trabalhador/condição de
trabalho, garante ao trabalhador uma iluminação adequada à atividade e também que sejam desenvolvidos métodos
e processos de trabalho que o deixem com os membros superiores livres para efetuar o trabalho.
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10.4.6 Os ensaios e testes elétricos laboratoriais e de campo ou comissionamento de instalações elétricas devem
atender à regulamentação estabelecida nos itens 10.6 e 10.7, e somente podem ser realizados por trabalhadores,
que atendam às condições de qualificação, habilitação, capacitação e autorização estabelecidas nesta NR.
Comentário: Os testes e ensaios elétricos realizados em laboratórios ou no campo (local onde se implantam) e o
comissionamento (entrega para o funcionamento operacional) de instalações elétricas, são serviços executados com
alimentação elétrica, portanto somente poderão ser realizados por trabalhadores qualificado, habilitados e
capacitados.
10.5.1 Somente serão consideradas desenergizadas as instalações elétrica liberadas para trabalho, mediante os
procedimentos apropriados, obedecida a seqüência abaixo:
a) seccionamento;
b) impedimento de reenergização;
Comentário: Aplicação de travamentos mecânicos por meio de fechaduras, cadeados, e dispositivos auxiliares de
travamento, que impeçam garantidamente a reversão indesejada do seccionamento efetuado.
Comentário: Deve ser feita com medidores testados, amperímetro, multímetro... E pode ser feita por aproximação ou
por contato.
Comentário: Constatada a ausência de tensão, um condutor do conjunto de aterramento temporário deverá ser
ligado a terra e ao neutro do sistema, quando houver, e as demais partes condutoras estruturais acessíveis. As
garras de aterramento deverão ser conectadas aos condutores fases previamente desligados obtendo-se assim a
equipotencialização entre todas as partes condutoras do ponto de trabalho.
Comentário: Todos os elementos que estão na zona controlada deverão receber isolação conveniente como:
mantas, calhas, capuz de material isolante... para que não possam ser acidentalmente tocados.
Comentário: Deverão ser usados cartões, avisos, adesivos, etiquetas de sinalização no travamento ou bloqueio na
instalação elétrica. Não deve se esquecer de assegurar também a comunicação impeditiva de reenergização de
todos os possíveis usuários do sistema.
10.5.2 O estado de instalação desenergizada deve ser mantido até a autorização para reenergização, devendo ser
reenergizada respeitando a seqüência de procedimentos abaixo:
Comentário: Somente após o serviço executado o trabalhador retirará suas ferramentas, utensílios e equipamentos.
No término da tarefa o responsável retira o dispositivo de bloqueio, mas somente após uma inspeção geral para
verificar se tudo foi retirado, inclusive o aterramento temporário. Então é feita a religação do sistema.
Comentário: Afastar os trabalhadores que não possam mais permanecer na zona controlada.
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Comentário: Retirar os aterramentos. Pode se utilizar de uma sinalização que chame a atenção dos trabalhadores
para que ao terminar a tarefa não se esqueçam de remover os aterramentos.
Comentário: Remoção dos elementos de bloqueio, travamentos ou mesmo a reinserção de elementos condutores
que foram retirados para garantir a não religação, para que possa restabelecer a condição de funcionamento das
instalações.
10.5.3 As medidas constantes das alíneas apresentadas nos itens 10.5.1 e 10.5.2 podem ser alteradas,
substituídas, ampliadas ou eliminadas, em função das peculiaridades de cada situação, por profissional legalmente
habilitado, autorizado e mediante justificativa técnica previamente formalizada, desde que seja mantido o mesmo
nível de segurança originalmente preconizado.
Comentário: A norma prioriza a análise de risco feita por um profissional habilitado e autorizado, o qual permita
soluções cabíveis e aplicáveis para manter a segurança do trabalhador para determinado serviço. Deve também ter
um documento técnico de justificativa da escolha das medidas de segurança.
10.5.4 Os serviços a serem executados em instalações elétricas desligadas, mas com possibilidade de energização,
por qualquer meio ou razão, devem atender ao que estabelece o disposto no item 10.6.
Comentário: Caso haja a possibilidade de um trabalho com energização acidental, deverão ser conduzidos com
técnicas de circuitos energizados. Este item elimina o desligamento puro e simples, o qual caracterizaria um trabalho
sem tensão.
10.6.1 As intervenções em instalações elétricas com tensão igual ou superior a 50 Volts em corrente alternada ou
superior a 120 Volts em corrente contínua somente podem ser realizadas por trabalhadores que atendam ao que
estabelece o item 10.8 desta Norma.
Comentário: Os trabalhadores terão que ser qualificados, habilitados, capacitados e autorizados. Este item exclui os
trabalhadores em baixa tensão, exceto aqueles que trabalham em telefonia, TV a cabo, pois estes trabalharão com as
estruturas existentes utilizadas para distribuição elétrica, com partes vivas aparentes.
10.6.1.1 Os trabalhadores de que trata o item anterior devem receber treinamento de segurança para trabalhos com
instalações elétricas energizadas, com currículo mínimo, carga horária e demais determinações estabelecidas no
Anexo II desta NR.
Comentário: Os envolvidos na instalação deverão saber como proceder em trabalhos nesta condição. Este
treinamento não é só qualificar ou capacitar, mas desenvolver mecanismos, técnicas e equipamentos de segurança e
proteção, após a análise de riscos e dos riscos adicionais. Este treinamento é obrigatório para todas as pessoas que
realizem trabalhos em instalações elétricas, sejam engenheiros, supervisores, ajudante, eletricista, encarregado ou
eletrotécnico.
10.6.1.2 As operações elementares como ligar e desligar circuitos elétricos, realizadas em baixa tensão, com
materiais e equipamentos elétricos em perfeito estado de conservação, adequados para operação, podem ser
realizadas por qualquer pessoa não advertida.
Operações elementares: são ações que implicam manobras nas instalações elétricas, simples e corriqueiras como:
ligar ou desligar interruptores, conectar plugs em tomadas, acionar botões ou sensores elétricos...
Perfeito estado de conservação: é a condição de integridade que garante os requisitos funcionais, legais,
operacionais, de segurança.
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Pessoa não advertida: conceito adotado na NR 5410 que designa as pessoas que não foram informadas ou não
possuem capacidade para interagir com o risco elétrico.
Entende-se então neste item da norma, que quaisquer pessoas podem ligar um interruptor, uma tomada, sem ter o
conhecimento ou informações especiais para evitar o risco.
Agora se as operações simples forem executadas em alta tensão, apenas os trabalhadores autorizados poderão ter
acesso.
10.6.2 Os trabalhos que exigem o ingresso na zona controlada devem ser realizados mediante procedimentos
específicos respeitando as distâncias previstas no Anexo I.
Comentário: A norma estabelece distanciamento mínimo de segurança através da criação da Zona controlada.
Delimitam-se nesta zona controlada os riscos e se estabelece condições restritivas de acesso, somente permitindo
trabalhadores autorizados e mediante o estabelecimento de procedimentos específicos de segurança determinados
para aquele trabalho a ser executado.
10.6.3 Os serviços em instalações energizadas, ou em suas proximidades devem ser suspensos de imediato na
iminência de ocorrência que possa colocar os trabalhadores em perigo.
Comentário: Qualquer fator de risco iminente para o trabalhador durante o serviço será uma razão para suspensão
dos trabalhos. Como exemplos de ocorrências de perigos encontramos: liberação de acesso a pessoas não
autorizadas, a falta de iluminação, intempéries, atmosferas nocivas que possam influenciar a segurança. A
suspensão do trabalho deverá ser feita após uma análise criteriosa dos trabalhadores que foram instruídos no
processo de autorização para trabalhos com eletricidade.
10.6.4 Sempre que inovações tecnológicas forem implementadas ou para a entrada em operações de novas
instalações ou equipamentos elétricos devem ser previamente elaboradas análises de risco, desenvolvidas com
circuitos desenergizados, e respectivos procedimentos de trabalho.
Comentário: Sempre que houver novas tecnologias, equipamentos novos, nova metodologia no trabalho, deve ser
feito um estudo desenvolvendo a análise de risco, fazer simulações e exames iniciais com circuitos desenergizados.
10.6.5 O responsável pela execução do serviço deve suspender as atividades quando verificar situação ou condição
de risco não prevista, cuja eliminação ou neutralização imediata não seja possível.
Comentário: O responsável pela realização do trabalho com instalações elétricas tem que se responsabilizar pela
suspensão quando houver risco não previsto cuja neutralização, ou eliminação imediata não for possível.
10.7.1 Os trabalhadores que intervenham em instalações elétricas energizadas com alta tensão, que exerçam suas
atividades dentro dos limites estabelecidos como zonas controladas e de risco, conforme Anexo I, devem atender ao
disposto no item 10.8 desta NR.
Comentário: O trabalhador em alta tensão precisa ter habilitação, qualificação, capacitação e autorização. Além
disso, quando a norma cita “atividades dentro dos limites estabelecidos” quer estabelecer que além do corpo, ou
parte do corpo do trabalhador, também as extensões condutoras representadas por materiais e ferramentas, ou até
mesmo equipamentos que ele manuseie e que ingressem total ou parcialmente na zona controlada tem que entrar na
análise de risco.
10.7.2 Os trabalhadores de que trata o item 10.7.1 devem receber treinamento de segurança, específico em
segurança no Sistema Elétrico de Potência (SEP) e em suas proximidades, com currículo mínimo, carga horária e
demais determinações estabelecidas no Anexo II desta NR.
Comentário: É exclusiva àqueles que trabalham no Sistema Elétrico de Potência SEP, ou em suas proximidades. O
treinamento é complementar ao de segurança aprofundando as questões de proteção específicas para os trabalhos
em circuitos elétricos energizados. (O módulo II do curso de NR10). Para se freqüentar o curso complementar de
SEP tem como pré-requisito ter participado com aproveitamento satisfatório do curso de NR 10 básico.
10.7.3 Os serviços em instalações elétricas energizadas em AT, bem como aqueles executados no Sistema Elétrico
de Potência – SEP, não podem ser realizados individualmente.
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Comentário: Este foi o item mais polêmico destas normas, foi difícil sua aprovação especialmente porque envolvia
questões políticas, econômicas e judiciais, além das técnicas. O ministro Ricardo Berzoini do Ministério do Trabalho e
Emprego teve que intervir a fim de se aprovar esta norma.
Este item não permite o exercício da atividade individual pelo trabalhador em AT. No mínimo tem que ser duas
pessoas a trabalharem em AT.
10.7.4 Todo trabalho em instalações elétricas energizadas em AT, bem como aquelas que interajam com o SEP,
somente pode ser realizado mediante ordem de serviço específica com data e local, assinada por superior
responsável pela área.
Comentário: Terá que ter a emissão do “documento de mandado”- ordem de serviço (OS), de responsabilidade,
autorizando o trabalhador ou a equipe de trabalho para a execução de serviços em instalações elétricas de AT e no
SEP.
A Ordem de serviço deverá ter a data, o local, o tipo e as referências aos procedimentos de trabalho a serem
adotados e ser aprovada e assinada por um trabalhador autorizado (responsável superior da área). A OS também
pode ser eletrônica dentro dos padrões legais instituídos em função das dificuldades e urgências cotidianas.
10.7.5 Antes de iniciar trabalhos em circuitos energizados em AT, o superior imediato e a equipe, responsáveis pela
execução do serviço, devem realizar uma avaliação prévia, estudar e planejar as atividades e ações a serem
desenvolvidas de forma a atender os princípios técnicos básicos e as melhores técnicas de segurança em
eletricidade aplicáveis ao serviço.
Comentário: Seria uma conversa ao pé do poste, avaliando previamente o local de serviço, os procedimentos de
trabalho, as instruções de segurança, os equipamentos ferramentais que possibilitem: discutir a divisão de tarefas,
verificarem os problemas, os quais possam mudar o procedimento de trabalho, eliminar as dúvidas antes de executar
o serviço e planejar os procedimentos.
Para esta conversa ao pé do poste deverão ser observados os seguintes itens:
b) Eliminar as dúvidas de execução do serviço conduzindo ao uso de práticas seguras e uso das melhores
técnicas testadas e aprovadas;
c) Alertar sobre outros riscos que não estejam previstos nas instruções de segurança dos procedimentos;
e) Identificar problemas que possam ter sido ignorados durante a seleção dos equipamentos de segurança para
executar o trabalho;
10.7.6 Os serviços em instalações elétricas energizadas em AT somente podem ser realizados quando houver
procedimentos específicos, detalhados e assinados por profissional autorizado.
Comentário: Este item aborda a segurança com as ações específicas para serviços em AT. Os responsáveis pelos
serviços e atividades com eletricidade e o SESMT, se houver, devem controlar e auditar a adoção de prática dos
procedimentos padronizados, na organização por parte de todos os trabalhadores envolvidos, a fim de um trabalho
seguro.
10.7.7 A intervenção em instalações elétricas energizadas em AT dentro dos limites estabelecidos como zona de
risco, conforme Anexo I desta NR, somente pode ser realizada mediante a desativação, também conhecida como
bloqueio, dos conjuntos e dispositivos de religamento automático do circuito, sistema ou equipamento.
Comentário: Este item está direcionado aos concessionários do sistema elétrico de potência, onde são instalados os
religadores automáticos.
Os religadores automáticos são um conjunto de equipamentos de reconexão automática do circuito por número de veze
programadas.
Os religadores automáticos devem ser desligados automaticamente (seccionados) com a ocorrência de curtos-
circuitos, condutor ao solo, vazamento elétrico em isoladores ou para-raios, indução, sobrecarga, acidentes e outros
casos de variações bruscas no circuito elétrico.
O sistema opera sobre um disjuntor elétrico responsável pela alimentação da região, de forma a religar de imediato e
de forma automática, o circuito da transmissão e de distribuição elétrica, mantendo a continuidade da alimentação e
do fornecimento de energia elétrica.
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Assim, em trabalho na zona de risco, durante todo o tempo da intervenção fica obrigatória a adoção da desativação
do sistema de religamento automático conhecida como bloqueio dos religadores automáticos em subestações ou ao
longo do circuito.
Quando ocorrer desligamento de um circuito onde tenha pessoas trabalhando, em linha viva, o religamento manual
somente deverá ser feito, após contato efetivo com o pessoal de campo e com a certeza da normalidade dos
serviços.
10.7.7.1 Os equipamentos e dispositivos desativados devem ser sinalizados com identificação da condição de
desativação, conforme procedimento de trabalho específico padronizado.
Comentário: Este procedimento de bloqueio deverá ser identificado e sinalizado com a identificação da condição de
desativação e deve estar padronizado.
10.7.8 Os equipamentos, ferramentas e dispositivos isolantes ou equipados com materiais isolantes, destinados ao
trabalho em alta tensão, devem ser submetidos a testes elétricos ou ensaios de laboratório periódicos, obedecendo-
se as especificações do fabricante, os procedimentos da empresa e na ausência desses, anualmente.
Comentário: Este item determina que as ferramentas e os equipamentos sejam dotados de materiais isolantes nos
serviços de AT. Mantas, calhas, lençóis isolantes, bastões e varas isolantes de manobras, protetores de isoladores e
chaves, cestos aéreos, escadas, luvas, mangas perneiras, ferramentas manuais isoladas e devem ser submetidas a
testes e ensaios anuais, além de terem a especificação e recomendações dos fabricantes.
Os equipamentos também devem ser compatíveis a tensão elétrica da instalação elétrica do serviço a ser executado.
10.7.9 Todo trabalhador em instalações elétricas energizadas em AT, bem como aqueles envolvidos em atividades no
SEP devem dispor de equipamento que permita a comunicação permanente com os demais membros da equipe ou
com o centro de operação durante a realização do serviço.
Comentário: Os equipamentos de comunicação podem ser por fala, códigos, sinais luminosos, ou sonoros, por meio
de fios, guias, rádios comunicadores...
As equipes de trabalho e o centro de informações devem estar se comunicando o tempo todo.
O desempenho do equipamento de comunicação está ligado diretamente com a segurança, qualidade e rapidez do
serviço, principalmente naqueles relacionados com a localização e reparo de defeitos e atendimento a consumidores.
Os usuários do sistema de comunicação devem receber um treinamento quanto aos procedimentos, à legislação e
conduta ética e racional.
O registro das comunicações é uma medida recomendável.
Deve-se lembrar que a legislação de trânsito proíbe que o condutor do veículo fale em equipamento de comunicação
enquanto dirige.
10.8.1 É considerado trabalhador qualificado aquele que comprovar conclusão de curso específico na área elétrica
reconhecido pelo Sistema Oficial de Ensino.
Comentário: Em 1978, a norma exigia formação técnica para trabalhar em área elétrica, porém foi alterada de forma
a permitir que dentro de cinco anos os trabalhadores tivessem tempo para se qualificar e receber treinamento em
cursos especializados.
Em 1983, nova exigência, a qualificação do trabalhador. A NR 10 vem estabelecer as condições para que o tomador
dos serviços autorize o trabalhador a exercer suas atividades em instalações elétricas.
Para habilitação é preciso ter o curso de eletricidade ministrado por estabelecimento de ensino e tem que ter o
diploma ou o certificado com currículo aprovado pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC) e ter o CREA.
Encaixam-se nesta categoria os profissionais de nível superior e nível médio com profissões regulamentadas como:
eletricistas, montadores, eletricistas de manutenção etc.
10.8.2 É considerado profissional legalmente habilitado o trabalhador previamente qualificado e com registro no
competente conselho de classe.
Comentário: São os Conselhos profissionais que habilitam os profissionais com nível médio e superior
(técnicos, tecnólogos e engenheiros). O Conselho profissional é quem estabelece as atribuições e responsabilidades
de cada qualificação em função dos cursos, cargas horárias e matérias ministradas.
10.8.3 É considerado trabalhador capacitado aquele que atenda às seguintes condições, simultaneamente:
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MATERIAL DIDÁTICO
Comentário: Capacitado é o trabalhador, o qual se tornou apto ao exercício das atividades específicas mediante a
aquisição de conhecimentos e desenvolvimento de habilidades, embora não tenha freqüentado cursos regulares ou
reconhecidos pelo sistema oficial de ensino, portanto para que ele possa exercer suas atividades estará sob a
responsabilidade de um profissional habilitado e autorizado.
Comentário: Este profissional habilitado deve ser autorizado pela própria empresa. Ele é quem estabelecerá as
limitações das atividades a serem realizadas pelo capacitado.
10.8.3.1 A capacitação só terá validade para a empresa que o capacitou e nas condições estabelecidas pelo
profissional habilitado e autorizado responsável pela capacitação.
Comentário: A capacitação tem que ser feita por um profissional habilitado e autorizado que se responsabilize pela
avaliação do processo de capacitação. O trabalhador deverá exercer sua capacitação dentro dos limites
estabelecidos no processo de capacitação na empresa que o capacitou e sob a responsabilidade de um profissional
legalmente habilitado e autorizado.
10.8.4 São considerados autorizados os trabalhadores qualificados ou capacitados e os profissionais habilitados, com
anuência formal da empresa.
Comentário: A autorização é um processo administrativo com o qual a empresa declara formalmente a sua anuência
autorizando a pessoa a operar em suas instalações elétricas.
A Autorização está acompanhada da responsabilidade de autorizar, portanto as empresas devem adotar critérios
claros para assumir tais responsabilidades.
10.8.5 A empresa deve estabelecer sistema de identificação que permita a qualquer tempo conhecer a abrangência
da autorização de cada trabalhador, conforme o item 10.8.4.
Comentário: A empresa deve providenciar crachás, cartões de identificação para se saber a responsabilidade civil de
cada funcionário.
Quanto mais completo o crachá de identificação, mais segurança, se possível conter a foto do funcionário, telefone de
contato, tipo sanguíneo, habilitação e tipo de serviço que é autorizado a fazer.
10.8.6 Os trabalhadores autorizados a trabalhar em instalações elétricas devem ter essa condição consignada no
sistema de registro de empregado da empresa.
Comentário: Os sistemas de registros de empregados devem ter anotação quanto à autorização e sua abrangência.
10.8.7 Os trabalhadores autorizados a intervir em instalações elétricas devem ser submetidos a exame de saúde
compatível com as atividades a serem desenvolvidas, realizado em conformidade com a NR 7 e registrado em seu
prontuário médico.
Comentário: A avaliação da saúde física do trabalhador deve ser feita por um médico do trabalho obedecendo a um
protocolo específico.
A OMS (Organização Mundial de Saúde) preza pela avaliação da saúde física e mental do trabalhador. Como nas
instalações elétricas se trabalha com altura, com riscos como: ruído, calor, radiação solar e condições posturais
diversas tornam-se necessário, que o médico avalie a aptidão física e mental dos trabalhadores.
10.8.8 Os trabalhadores autorizados a intervir em instalações elétricas devem possuir treinamento específico sobre
os riscos decorrentes do emprego da energia elétrica e as principais medidas de prevenção de acidentes em
instalações elétricas, de acordo com o estabelecido no Anexo II desta NR.
O conteúdo programático da NR 10 não tem o objetivo de fornecer subsídios técnicos de instalação elétrica,
nem visa fornecer elementos de capacitação para trabalhos em eletricidade, mas apenas as informações
dirigidas diretamente à segurança dos trabalhadores e dos usuários, conforme PEREIRA e BARRICO DE
SOUZA, 2005, p.97.
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MATERIAL DIDÁTICO
O Módulo II é complementar tem 40 horas e seu currículo permite assuntos mais específicos para a natureza das
atividades para trabalhadores envolvidos com o Sistema Elétrico de Potência (SEP) ou aqueles que atuam em suas
proximidades. O conteúdo é mais elástico, para que se possam discutir os assuntos mais relacionados aos trabalhos
em alta tensão, mas mesmo assim não é uma capacitação para exercer as atividades em alta tensão, mas as normas
a serem seguidas e as condutas de trabalho.
Os cursos têm a preocupação com a segurança e saúde em trabalhos, os quais diretamente envolvam os
trabalhadores com eletricidade ou em suas proximidades.
10.8.8.1 A empresa concederá autorização na forma desta NR aos trabalhadores capacitados ou qualificados e aos
profissionais habilitados que tenham participado com avaliação e aproveitamento satisfatórios dos cursos constantes
do ANEXO II desta NR.
10.8.8.2 Deve ser realizado um treinamento de reciclagem bienal e sempre que ocorrer alguma das situações a
seguir:
Comentário: Este treinamento de reciclagem não define o conteúdo ou carga horária, mas deve ser abordado à
segurança em serviços e instalações elétricas.
A carga horária deverá suprir as necessidades de abordar assuntos de segurança sem serviços e instalações
elétricas direcionando para as necessidades da empresa.
Comentário: Quando acontece troca de função entende-se que haja uma alteração em atribuições, portanto
alterações de exposição a riscos elétricos.
No caso de mudança de empresa fica a critério do empregador se ele quer que o trabalhador frequente o ciclo
completo de treinamento de 40 horas e submeta-se a avaliação de aproveitamento ou se ela assume a
responsabilidade de aceitar o treinamento realizado anteriormente em outra empresa.
Comentário: Deve ser feito o treinamento após três meses, para que o trabalhador possa fazer uma reciclagem, de
forma a relembrar os conceitos e práticas prevencionistas de acidentes, visto ter ficado um certo tempo afastado
destas atividades, o que pode acarretar esquecimento de algum procedimento de segurança, ou mesmo ter
modificado algum destes procedimentos.
c) modificações significativas nas instalações elétricas ou troca de métodos, processos e organização do trabalho.
10.8.8.3 A carga horária e o conteúdo programático dos treinamentos de reciclagem destinados ao atendimento das
alíneas “a”, “b” e “c” do item 10.8.8.2 devem atender as necessidades da situação que o motivou.
Comentário: Fica a critério das empresas estabelecerem o currículo e as cargas horárias das reciclagens, e assumir
a responsabilidade pela decisão.
10.8.8.4 Os trabalhos em áreas classificadas devem ser precedidos de treinamento especifico de acordo com risco
envolvido.
Comentário: as áreas sujeitas à atmosfera explosiva há restrições severas quanto ao desenvolvimento de qualquer
trabalho envolvendo eletricidade.
Em áreas classificadas fica impedida a realização de qualquer tarefa com instalação elétrica energizada como:
pesquisa ou localização de defeitos, aberturas de caixas, invólucros, medições ou simulações elétricas.
As técnicas de montagem, blindagens e conexões e as ferramentas utilizadas são especiais e deverão ser
apropriadas para estas áreas com treinamento adequado aos trabalhadores envolvidos.
Não podem ser usados equipamentos capazes de gerar faíscas como: furadeiras, serras elétricas, marteletes e
outros dispositivos. As ferramentas de impacto, mesmo as pneumáticas podem produzir faíscas em pedra, ferro ou
outros materiais similares, gerando riscos de acidentes no ambiente.
Para se evitar risco de faíscas devem ser utilizadas ferramentas construídas em ligas especiais (cobre- berilo) e
outras de latão e bronze, que não produzem faíscas e poderão ser utilizadas em áreas classificadas.
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10.8.9 Os trabalhadores com atividades não relacionadas às instalações elétricas desenvolvidas em zona livre e na
vizinhança da zona controlada, conforme define esta NR, devem ser instruídos formalmente com conhecimentos que
permitam identificar e avaliar seus possíveis riscos e adotar as precauções cabíveis.
Comentário: Os trabalhadores que trabalham nas regiões limítrofes da zona controlada, não têm que invadi-la para
realizar seu trabalho. Estes trabalhadores necessitam de informações para reconhecer os riscos da vizinhança pela
proximidade, que atuam na zona controlada, adotando as recomendações e procedimentos aplicáveis de acordo com
as instruções transmitidas pelo tomador de serviços.
10.9.1 As áreas onde houver instalações ou equipamentos elétricos devem ser dotadas de proteção contra incêndio e
explosão, conforme dispõe a NR 23 – Proteção Contra Incêndios.
Comentário: As áreas de instalações elétricas devem ter proteção contra incêndios, procurando colocar materiais
não inflamáveis, ter instalações apropriadas com bases em normas específicas. Os incêndios em locais com
instalações elétricas são tratados como da classe C, por conta da presença de materiais elétricos.
10.9.2 Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas destinados à aplicação em instalações elétricas de
ambientes com atmosferas potencialmente explosivas devem ser avaliados quanto à sua conformidade, no âmbito do
Sistema Brasileiro de Certificação.
Comentário: Este item determina que materiais, equipamentos e dispositivos elétricos utilizados em áreas
classificadas têm obrigação de certificação exigida pela Portaria m.176, de 17.7.2000, do SINMETRO.
Sendo que os equipamentos adquiridos antes da data da publicação desta portaria estão isentos de certificação, mas
devem comprovar que são seguros mediante a apresentação de certificados estrangeiros, laudos, declarações ou
catálogos de fabricantes ou declaração de profissionais habilitados profissionalmente, sendo juntado ao Prontuário.
A legislação específica e normas técnicas que determinarão as características e alternativas para as instalações em
áreas classificadas estão contidas nas ABNT-NBR5418; NBR 8370; NBR 9518; NBR 5420; NBR 5363; NBR 9883;
IEC 60079-0 e etc.
10.9.3 Os processos ou equipamentos susceptíveis de gerar ou acumular eletricidade estática devem dispor de
proteção específica e dispositivos de descarga elétrica.
Comentário: São muitos os processos industriais ou pela movimentação de materiais, líquidos, granulados ou
pulverizados que desenvolvem o acúmulo indesejado de cargas elétricas.
Deve-se sempre adotar medidas para a dissipação segura das cargas elétricas acumuladas mediante a
equipotencialização e aterramento, visando inibir a ocorrência de descargas sobre os trabalhadores e de arcos
capazes de gerar incêndios ou até mesmo explosões.
Para melhorar o controle da eletricidade estática poderá se empregar pisos condutivos, ionizadores de ar ambiente, a
redução da velocidade e do atrito no transporte de materiais pelo redimensionamento de dutos.
10.9.4 Nas instalações elétricas de áreas classificadas ou sujeitas a risco acentuado de incêndio ou explosões,
devem ser adotados dispositivos de proteção, como alarme e seccionamento automático para prevenir sobretensões,
sobrecorrentes, falhas de isolamento, aquecimentos ou outras condições anormais de operação.
Comentário: Os dispositivos de proteção nestas áreas são o alarme, o seccionamento automático para prevenir
sobretensões, sobrecorrentes, falhas de isolamento, aquecimento etc.
Estes ambientes têm atmosfera explosiva, portanto tem elevado risco de incêndio, necessitando de medidas
adicionais de prevenção contra o sobreaquecimento de superfícies ou surgimento de arco elétrico.
10.9.5 Os serviços em instalações elétricas nas áreas classificadas somente poderão ser realizados mediante
permissão para o trabalho com liberação formalizada, conforme estabelece o item 10.5 ou supressão do agente de
risco que determina a classificação da área.
10.10-SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
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10.10.1 Nas instalações e serviços em eletricidade deve ser adotada sinalização adequada de segurança, destinada
à advertência e à identificação, obedecendo ao disposto na NR-26 – Sinalização de Segurança, de forma a atender,
dentre outras, as situações a seguir:
Comentário: a sinalização de segurança é uma medida complementar de controle de riscos, portanto necessita de
outras medidas como: barreiras, invólucros, obstáculos, cavaletes, placas, etc.
A medida de proteção pede a identificação através de aviso, de instruções de bloqueios, de advertência nos
ambientes de trabalho.
A sinalização pode ser por sonorização, como um alarme que se antecipa a energização. Ela deve ser adotada desde
a fase do projeto das instalações elétricas e constarem no memorial descritivo.
É importante que todas as sinalizações estejam escritas em língua portuguesa, salvo em condições e sob
justificativa onde seja necessário outro idioma.
Comentário: Esta identificação poderá ser por anilhas, etiquetas e aplicadas nos locais onde se faz distinguir os
circuitos Também deve ser aplicada em painéis e quadros elétricos para identificar os dispositivos de comando
(chaves, disjuntores, relés...)
Comentário: É a utilização de um sistema que permita que as pessoas saibam que o dispositivo está bloqueado e
não deve ser operado ou que o botão não deve ser apertado ou a alavanca não deve ser acionada. O travamento
deve permitir: identificar o autorizado que travou o sistema, identificar qual serviço que será executado, à hora do
travamento e a data.
Comentário: Usar dispositivos de sinalização que indiquem os impedimentos e restrições de acesso ou permanência
naquele determinado local, por oferecer perigo.
d) delimitações de áreas;
Comentário: É estabelecer os limites através de dispositivos adequados e resistentes à situação em que serão
empregados.
Comentário: Estabelecer limites através de dispositivos adequados que atendam a sinalização de trânsito quanto às
distâncias, dimensões e visibilidade para os condutores dos veículos.
Comentário: É uma sinalização que impeça que o circuito seja religado. Pode ser através de um dispositivo e de
uma forma pré-estabelecida pelos trabalhadores.
Comentário: Este item enfatiza a colocação de aviso no próprio equipamento, não apenas a documentação, livro,
botão de comando. Deve-se também identificar os equipamentos danificados que por razões de segurança não
devem ser energizados.
10.11.1 Os serviços em instalações elétricas devem ser planejados e realizados em conformidade com
procedimentos de trabalho específicos, padronizados, com descrição detalhada de cada tarefa, passo a passo,
assinados por profissional que atenda ao que estabelece o item 10.8 desta NR.
Comentário: Este item fala da necessidade do “passo a passo”, ou seja, da seqüência de tarefas necessárias ao
trabalho, pois terão que descrevê-las com detalhamento, discriminando as medidas e orientações técnicas de
segurança pertinente. Neste planejamento detalhado, deve-se considerar:
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- Ser específico, padronizado com descrição de cada tarefa, incluindo as medidas de controle de segurança
cabíveis;
- conter o objetivo, campo de aplicação, base técnica, competências, responsabilidades, orientações finais;
Este procedimento de trabalho é um documento técnico legal interno deve ser organizado em prontuário para o
trabalhador e auditorias.
10.11.2 Os serviços em instalações elétricas devem ser precedidos de ordens de serviço específicas, aprovadas por
trabalhador autorizado, contendo, no mínimo, o tipo, a data, o local e as referências aos procedimentos de trabalho a
serem adotados.
Comentário: A ordem de serviço (OS) deve conter a data, o local, o tipo de serviço e os procedimentos de trabalho a
serem adotados e assinada por um trabalhador autorizado (o superior da área). Muito se questiona sobre a
assinatura da ordem de serviço, em função das dificuldades e urgências cotidianas, mas ela também poderá ser
eletrônica, dentro dos padrões legais instituídos.
10.11.3 Os procedimentos de trabalho devem conter, no mínimo, objetivo, campo de aplicação, base técnica,
competências e responsabilidades, disposições gerais, medidas de controle e orientações finais.
Comentário: este procedimento de trabalho já foi comentado no item 10.11.1. Este subitem complementa-o
especificando seu conteúdo:
- medidas de controle- coletivo das ações para prevenção de possíveis acidentes, que eliminem ou reduzam os
riscos;
10.11.4 Os procedimentos de trabalho, o treinamento de segurança e saúde e a autorização de que trata o item 10.8
devem ter a participação em todo processo de desenvolvimento do Serviço Especializado de Engenharia de
Segurança e Medicina do Trabalho - SESMT, quando houver.
Comentário: É de grande importância que o SESMT participe dos setores da empresa, quando do desenvolvimento
do trabalho, treinamentos de segurança, autorize o trabalhador para execução de serviços. Ficam isentas deste item
as empresas desobrigadas a constituir o SESMT, porém apesar da isenção, os responsáveis pela execução do
trabalho e pelo planejamento das atividades terão que fazer este papel de planejamento, de elaboração de
procedimentos, treinamentos e da autorização.
10.11.5 A autorização referida no item 10.8 deve estar em conformidade com o treinamento ministrado, previsto no
Anexo II desta NR.
10.11.6 Toda equipe deverá ter um de seus trabalhadores indicado e em condições de exercer a supervisão e
condução dos trabalhos.
Comentário: Deve ter sempre um supervisor que lidere a equipe no local de trabalho.
10.11.7 Antes de iniciar trabalhos em equipe os seus membros, em conjunto com o responsável pela execução do
serviço, devem realizar uma avaliação prévia, estudar e planejar as atividades e ações a serem desenvolvidas no
local, de forma a atender os princípios técnicos básicos e as melhores técnicas de segurança aplicáveis ao serviço.
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10.11.8 A alternância de atividades deve considerar a análise de riscos das tarefas e a competência dos
trabalhadores envolvidos, de forma a garantir a segurança e a saúde no trabalho.
Comentário: A alternância das atividades quando adotada, pode expor o trabalhador ao perigo, esta situação deve
ser considerada na análise de risco da tarefa e na competência dos trabalhadores
(condicionamento) que serão expostos a alternância.
Este item acaba com o famoso “quebra-galho”.
10.12.1 As ações de emergência, que envolvam as instalações ou serviços com eletricidade devem constar do plano
de emergência da empresa.
Comentário: A empresa deve ter um plano de emergência em caso de acidentes, disponibilizando recursos,
treinamento de primeiros socorros, equipamentos, dispositivo nas instalações a serem acionados em alguma
emergência. Estas ações deverão estar plenamente integradas ou absorvidas pelo plano geral de emergência da
empresa.
10.12.2 Os trabalhadores autorizados devem estar aptos a executar o resgate e prestar primeiros socorros a
acidentados, especialmente por meio de reanimação cardiorrespiratória.
Comentário: Os funcionários devem dominar as técnicas de primeiros socorros, remoção e transporte de pessoas
acidentadas, pois o tempo muitas vezes é fundamental para salvar a vida de uma pessoa.
A partir desta tabela percebe-se que o socorro deverá ser imediato para que se tenha alguma chance de salvar uma
vida.
A aplicação da massagem cardíaca e da respiração boca a boca pode significar a diferença entre a vida e a morte de
um trabalhador na ocorrência de um acidente com eletricidade.
10.12.3 A empresa deve possuir métodos de resgate padronizados e adequados às suas atividades, disponibilizando
os meios para a sua aplicação.
Comentário: As empresas devem planejar e disponibilizar meios de resgate (socorro, atendimento e remoção).
Muitas vezes o trabalho é em lugar distante, em postes, em subterrâneos, portanto é necessário que todos saibam as
técnicas de primeiros socorros, pois até chegar o socorro a pessoa já poderá ter falecido.
É evidente a necessidade de uma padronização dos meios de resgate e de um bom treinamento.
10.12.4 Os trabalhadores autorizados devem estar aptos a manusear e operar equipamentos de prevenção e
combate a incêndios existentes nas instalações elétricas.
Comentário: Os trabalhadores têm que saber conter um incêndio, identificando os extintores, sabendo manuseá-los,
tomando as providências cabíveis, portanto necessitam de treinamento. O combate a incêndio logo no início pode
evitar grandes perdas e grandes catástrofes.
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10.13 RESPONSABILIDADES
10.13.1 As responsabilidades quanto ao cumprimento desta NR são solidárias aos contratantes e contratados
envolvidos.
10.13.2 É de responsabilidade dos contratantes manterem os trabalhadores informados sobre os riscos a que estão
expostos, instruindo-os quanto aos procedimentos e medidas de controle contra os riscos elétricos a serem adotados.
Comentário: O tomador de mão -de- obra deve informar o trabalhador e aqueles que estão em suas proximidades,
sobre os riscos e possíveis perigos à segurança, a saúde, elétricos e não elétricos a que serão expostos na execução
do trabalho.
10.13.3 Cabe à empresa, na ocorrência de acidentes de trabalho envolvendo instalações e serviços em eletricidade,
propor e adotar medidas preventivas e corretivas.
Comentário: Acidentes de trabalho podem ocorrer, sendo assim, deve se analisar as suas origens e as causas, a fim
de adotarem medidas preventivas e corretivas, melhorando as condições de segurança de trabalho.
a) zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser afetadas por suas ações ou omissões no
trabalho;
Comentário: Os autorizados a trabalhar com instalações elétricas devem zelar tanto pela sua segurança e saúde,
como pela dos outros, podendo responder por seus atos civil e criminalmente.
b) responsabilizar-se junto com a empresa pelo cumprimento das disposições legais e regulamentares, inclusive
quanto aos procedimentos internos de segurança e saúde;
Comentário: Responsabilidade solidária para o cumprimento das normas e regulamentos estabelecidos, elaborar e
manter os procedimentos, planos e medidas internas de segurança e saúde.
c) comunicar, de imediato, ao responsável pela execução do serviço às situações que considerar de risco para sua
segurança e saúde e a de outras pessoas.
Comentário: Comunicar ao responsável dos riscos, analisando a realidade existente e solicitando orientações e
esclarecimento de dúvidas. Caso não seja tomado providências o empregado não deve se arriscar e deve usar o seu
direito de recusa.
10.14.1 Os trabalhadores devem interromper suas tarefas exercendo o direito de recusa, sempre que constatarem
evidências de riscos graves e iminentes para sua segurança e saúde ou a de outras pessoas, comunicando
imediatamente o fato a seu superior hierárquico, que diligenciará as medidas cabíveis.
Comentário: O direito de recusa está previsto no art.13 da Convenção 155 da OIT e promulgada pelo Decreto n.
1.254, de 29 de setembro de 1994, com indicações de que essa providência de se recusar a expor sua saúde e
integridade física deva resultar em medidas corretivas, indicando a responsabilidade dos níveis hierárquicos
superiores para as providências necessárias. Esta atitude está associada à obrigação de comunicação imediata.
O direito de recusa deve ser feito por escrito, colocando o tipo de trabalho a ser feito, quais os EPIS fornecidos e o
motivo que levou o trabalhador a se recusar a fazer o serviço. Esta recusa deve ser bem especificada e assinada por
algum responsável da empresa.
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10.14.2 As empresas devem promover ações de controle de riscos originados por outrem em suas instalações
elétricas e oferecer, de imediato, quando cabível, denúncia aos órgãos competentes.
Comentário: As empresas devem oferecer denúncia aos órgãos públicos que tenham competência para intervir a
favor da segurança, a fim de tomar as providências necessárias para a eliminação de situações perigosas nas
instalações elétricas.
10.14.3 Na ocorrência do não cumprimento das normas constantes nesta NR, o MTE adotará as providências
estabelecidas na NR 3.
Comentário: Se o trabalho oferecer risco iminente, conforme tratado na NR3, o Ministério do Trabalho e Emprego
deverá adotar procedimentos de fiscalização com o embargo da obra de instalação, ou interditar o setor de serviço,
máquina, ou equipamento elétrico mediante requerimento emitido pelo Auditor fiscal do Trabalho. Em caso de
interdição, os funcionários deverão receber seus pagamentos normalmente como se estivessem trabalhando.(NR3)
10.14.4 A documentação prevista nesta NR deve estar permanentemente à disposição dos trabalhadores que atuam
em serviços e instalações elétricas, respeitadas as abrangências, limitações e interferências nas tarefas.
Comentário: Toda documentação do item, 10.2 (medidas de controle) desta NR, deve estar em local de fácil acesso
para os empregados poderem consultá-la. O acesso a estas informações deverá ser feito até mesmo se faltar
energia.
10.14.5 A documentação prevista nesta NR deve estar, permanentemente, à disposição das autoridades
competentes.
Comentário: caberá a empresa guardar e conservar os documentos originais pertinentes a esta Norma,
disponibilizando-os quando solicitados, para a Fiscalização do Trabalho.
10.14.6 Esta NR não é aplicável a instalações elétricas alimentadas por extra-baixa tensão.
Comentário: Estas normas não são aplicáveis para a extra-baixa tensão, não superior a 50 volts em corrente
alternada ou 120 volts em corrente contínua.
As instalações elétricas de processos de galvanoplastia, ou adotadas em veículos, não estão obrigadas aos
procedimentos e exigências desta NR, pois a extra baixa tensão garantem a proteção das pessoas quanto ao choque
elétrico por contatos diretos ou indiretos. Porém é importante observar que todas as medidas de proteção
relacionadas aos demais riscos devem ser consideradas.
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Escola Técnica Electra – NR-10
MATERIAL DIDÁTICO
REFERÊNCIAS
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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS. NBR 14039 – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE MÉDIA TENSÃO DE 1,0
kV a 36,2 kV
BATISTA, Abel;JR. Camillo. Prevenção e Combate a Incêndios. 10 ed.2008, SENAC São Paulo
EZIO BREVIGLIERO, JOSÉ POSSEBON E ROBSON SPINELLI. Higiene Ocupacional - Agentes Físicos,
Químicos e Biológicos. Editora SENAC, 2008.
NR28- Anexo II da NR-28 Os códigos de ementa e as respectivas infrações para os subitens da NR-10 .
Disponível em: http://www.mte.gov.br/legislacao/portarias/2005/p_20050603_126.pdf
PEREIRA, Aderson Guimarães; POPOVIC, Raphael Rodriguez. Tecnologia em Segurança contra incêndio. 1ª
Ed.2007. 184 pg.
Portaria 126 e 143 - Ementário - "Elementos para lavratura de autos de INFRAÇÃO" - Ementas referentes à NR-
10 (Instalações e Serviços em Eletricidade) disponível em:
http://www.mte.gov.br/legislacao/portarias/2005/p_20051228_143.pdf
RAY ASFAHL. Gestão de segurança e Saúde ocupacional. Editora Reichmann & Affonso, 2005.
SOUZA, João José Barrico; PEREIRA, Joaquim Gomes. Manual de Auxílio na Interpretação e Aplicação da Nova
NR-10 .LTR, 2005.
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Escola Técnica Electra – NR-10