Ecofisiologia Nutrição Soja Rudan 2019

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Elmar Luiz Floss

Eng. Agr., Licenciado em Ciências, Doutor em Agronomia, Professor


Emérito, Consultor em Agronegócios, Comunicador e Escritor

Convenção Rudan Agrotecnologia


Santa Cruz do Sul-RS, 16 de maio de 2019
Soja
A cultura que mais cresceu no
mundo entre 1976 a 2017 (512,86%)

A cultura que mais importante do Brasil

Maior fonte de proteína vegetal;

A mais eficiente fixadora biológica de N.


Área cultivada (M ha), produção (M t) e
rendimento (kg/ha) das principais culturas
no mundo, safra 2017/2018 (USDA, set.,
2018)

Culturas Área cultivada Produção Rendimento


(1.000 ha) (1.000 t) (kg.ha-1 )
Milho 183,52 Soja1.033,64
representa 5.630
Arroz 161,62 491,57 4.540
Trigo 219,52
11,5%
758,27 3.450
Soja 123,80 336,82 2.720
Cevada 48,12 144,27 3.000
Sorgo 40,02 57,85 1.450
Amendoim 26,32 45,56 1.730
Feijão**Estimado 29,23 23,14 792
Aveia 9,51 23,44 2.470
Centeio 4,01 12,28 3.060
Total 845,67 2.926,84 -
Área cultivada (1000ha), produção (1000t) e
rendimento (kg/ha) das principais culturas
no Brasil, safra 2017/2018 (CONAB, Set..,
2018)
Soja representa
Culturas Área (1.000 ha)
53,3%
Produção
(1.000 t)
Rendimento
(kg.ha -¹)
Soja 35.149,3 119.281,4 3.394
Milho 16.636,8 81.356,7 4.890
Arroz 1.972,8 12.071,0 6.119
Trigo 1,916,0 4.263,5 2.225
Feijão 3.173,3 3.116,0 981
Sorgo 782,2 2.135,8 2.731
Aveia 340,3 633,8 1.862
Cevada 108,4 282,1 2.602
Amendoim 138,5 511,5 3.694
Centeio 3,6 6,2 1.722
Total 60.223,2 223.658,0 -
Evolução do rendimento (kg/ha) de soja no
Brasil, por décadas, no período 1976/77 a
2017/18 (adaptado de Conab, 2018)

+15,5%

+29,8,4%
2016/17 – 3.366
+15,4% 2017/18 – 3.396
2018/19 - ?
Área cultivada (1000ha), produção (1000t) e
rendimento (kg/ha) das principais culturas
no RS, safra 2017/2018 (CONAB, Set., 2018)

Culturas Área (1.000 ha) Produção Rendimento


(1.000 t) (kg/ha)
Soja 5.692,1
Soja representa
17.150,3 3.013
Arroz 1.077,6 8.460,2 52,9%
7.851
Milho 728,4 4.827,8 6.628
Trigo 699,2 1.411,1 2.070
Aveia 248,2 458,9 1.849
Feijão 58,8 107,6 1.830
Cevada 57,0 139,0 2.006
Sorgo 9,0 25,0 2.777
Amendoim 3,4 11,8 3.471
Centeio 1,5 3,0 2.000
Total 8.575,2 32.435,3 -
Evolução do rendimento (kg/ha) de soja no
Rio Grande do Sul, por décadas, no período
1976/77 a 2017/18 (adaptado de Conab,
2018)

+39,6%
+9,1%
+20,4% 2016/17 – 3.360
2017/18 – 3.012
2018/19 - ?
Qual o potencial de
rendimento da soja?
Rendimento da soja

1. Genética (escolha do melhor


cultivar)
2. População ideal de plantas
produtivas
3. Eficiência fisiológica de cada
planta
4. Proteção da cultura
O2 H2O

Nutrientes
Extração (kg/t) e exportação (kg/t) de macronutrientes pela soja
(adaptado de Pauletti, 2004; Embrapa Soja, 2014 e 2015; Bender
et al., 2015; Salvático et al., 2008; Bataglia e Mascarenhas,
1978; Caires e Fonseca, 2000; Yamada, 1999; Flanery, 1989;
Tanaka et al., 1993; Bundy e Oplinger, 1984)

160,0

140,0 Exportação Extração

120,0

100,0
84,0

80,0

60,0

40,0 45,3
55,8
20,0
24,8
7,0 6,7
17,1 10,6
0,0 5,2 3,7 2,6 3,1
Nitrogênio Fósforo Potássio Cálcio Magnesio Enxofre

P x 2,291 = P2O5; K x 1,205 = K2O; Ca x 1.389 = CaO; Mg x 1,658 = MgO; S x 2,496 = SO4=
Extração e exportação (kg/ha) de
macronutrientes para produção de
4200 kg/ha (70 sacos/ha) de soja
400
kg/ha 353 Extração Exportação
350

300

250

200 234
229
150

100
67 28 (70 SO4-2)
87 104
50 44
50 15 11
0 13 (33 SO4-2)
N P2O5 K2O Ca Mg S
Formas de adubação
com macronutrientes
“A adubação na soja FBN, P e K”

Adubação no sistema (P, K e S)

Adubação na semeadura (N, P e S)

Adubação em cobertura ou a lanço (K e S)

Adubação foliar complementar (N, P, K, Ca e Mg)

Realizar adubação a taxas variadas


Extração (g/t) e exportação (g/t) de micronutrientes pela soja
(adaptado de Pauletti, 2004; Embrapa Soja, 2014, 2015; Bender et al.,
2015; Salvático et al., 2008; Bataglia e Mascarenhas, 1977; Caires e
Fonseca, 2000; Yamada, 1999; Flanery, 1989)

450,0

400,0
Exportação Extração

350,0

300,0

250,0 303,6

200,0

150,0

100,0
132,3
78,1
78,6
50,0 103,6
26,7 6,0 39,8
27,2 11,4 27,3
0,0 4,7
Boro Cobre Ferro Manganês Molibdênio Zinco
Extração e exportação (g/ha) de micronutrientes
para produção de 4200 kg/ha (70 sacos/ha) de
soja
600
556

500
g/ha
400
330
300
328

200
167 112
100 115
114 25
48 20
0
Zn B Mn Cu Mo
Extração Exportação
Teores considerados adequados
de micronutrientes no solo
(mg/dm3), nas diversas regiões
Micronutrientes Manual RS/SC Manual PR Boletim 100
(Comissão..., (NEP/SBCS, (Raij et al.,
2016) 2017 1997)

Boro >0,3 >0,6 >0,6

Cobre >0,4 > 3,0 >0,8

Ferro >5,0 - >12,0

Manganês >5,0 >100 >5,5

Zinco >0,5 >10 >1,2


Teores considerados adequados de
micronutrientes (mg/kg) em folhas de
soja, nas diversas regiões
Micronutrientes Manual RS/SC Manual PR Boletim 100
(Comissão..., (NEP/SBCS, (Raij et al.,
2016) 2017 1997)

Boro 21 - 55 45 - 55 21 - 55

Cobre 10 – 30 8 – 14 10 - 30

Ferro 50 – 350 137 – 229 50 - 350

Manganês 20 – 100 40 – 110 20 – 100

Molibdênio 1–5 1-5 1-5

Zinco 20 – 50 25 – 50 20 - 50
Adubação com
micronutrientes
“A essencialidade é independente da quantidade necesária”

Mo + Co
Mn (Zn,
Mo + Co Cu)
Mo + Co Mn (Zn,
B Cu)
O2 H2O

Água
Nutrientes
Se água não há nutrição de culturas!

1. Não há solubilização de corretivos e


fertilizantes;
2. Não há mobilidade de nutrientes no solo
(difusão e fluxo de massa);
3. Não há crescimento de raízes (menor
intercepção radicular);
4. Não há transporte de nutrientes da raiz para a
folha (movimento apoplástico) e redistribuição
(movimento simplástico) na planta ;
5. Não há assimilação.
CO2

O2 H2O

Água
Nutrientes
Oxigênio
Oxigênio é fundamental para a
Respiração das raízes e produção de
energia:

1.Crescimento permanente das raízes;

2.Absorção de nutrientes (processo


ativo);

3.Atividade microbiana.
Melhores propriedades
físicas dos solos
“ O solo é o maior patrimônio de um produtor rural”

Palhada: 9-12t/ha/ano

Melhor permeabilidade (descompactado)

Maior armazenamento de água (microporos)

Maior aeração
X (macroporos)
Melhores propriedades
físicas dos solos

Descompactação:
escarificação (25 cm de

X
profundidade) ou
Sub-solagem (+ 25 cm de
profundidade!
Melhores propriedades
químicas dos solos
“ A análise de solo é a base para diagnóstico”
Alta disponibilidade de nutrientes

Maiores teores de MOS

pH ideal do solo: 6 e 6,5

Aumentar a CTC: calagem e MOS

Saturação de bases superior a


70%
Relações adequadas entre nutrientes.
Relação entre pH e
disponibilidade de nutrientes

Cuidado com
excesso de
calcário em
superfície:

•deficiência de
Mn, Zn, Cu e B.

5,5
pH do solo
Correção do solo
Presença de Ausência de Al
tóxico
Al tóxico

Ca < 50-60% Ca > 50-


CALCÁRIO na CTC 60% na CTC

Calcítico
ou
dolomítico
GESSO
Melhores propriedades
biológicas dos solos
“ Um solo fértil, é um solo vivo”

Bactérias fixadoras de nitrogênio (Bradyrhizobium,


Azzozpiriluam, Pseudomonas,...

Liberadores de fósforo (Micorrizas)

Produção de fosfatases

Microrganismos supressores de patógenos


(Baccilus, Trichoderma,....
Melhores propriedades
físicas dos solos
“ O solo é o maior patrimônio de um produtor rural”

Palhada: 9-12t/ha/ano

Melhor permeabilidade (descompactado

Maior armazenamento de água (microporos)

Maior aeração
X (macroporos)
CO2

O2 H2O

Água
Nutrientes
Oxigênio
Manter a folha produtiva por
mais tempo :

• Equilíbrio nutricional

• Equilíbrio hormonal

• Sanidade
Como a soja produz?

CO2
Sub-sistema de
reprodução

Sub-sistema de Sub-sistema de
produção armazenamento

O2 H2O
Sub-sistema de
transporte

Água Sub-sistema de
Nutrientes absorção
Fenologia da soja

V0 VC VE V1 V2 V3 V4 V5
Estádios vegetativos da soja
Efeito do vigor de sementes
no rendimento da soja

Para cada aumento de


1,5% no vigor= um
saco de soja!
97%

91%

7,3 scs. 14,3 scs.


81%

Fonte: Paulo Dejalma Zimmer, 2016

Autor: Odilio Balbinotti Filho, 2002


Tratamento industrial, um
avanço tecnológico?

Qual a praga que ocorre?


Quais os patógenos presentes no solo
e na semente?
Emergência da soja V1 – Primeiro
trifólio

Vc – Folhas
VC – unifoliadas
cotiledonar

VE –
Semente emergência

V0 VC VE V1 V2 V3 V4 V5
Estádios vegetativos da soja
Estádio V3 – V4
Aplicação de glifosato;

Manganês e
outros micronutrientes;

Bioreguladores

V0 VC VE V1 V2 V3 V4 V5
Estádios vegetativos da soja
Enraizamento

Formação de raízes
VC________________________V5

V0 VC VE V1 V2 V3 V4 V5
Estádios vegetativos da soja
Enraizamento

1. Sementes de vigor
2. Profundidade de semeadura menor
que 5 cm Formação de raízes
3. Solos descompactados
VC________________________V5
4. Nutrição adequada: N, Ca, P, S, B, Zn
e Mn
5. Sementes
V0 VC VE V1 bemV2 tratadas
V3 V4 V5

6. Uso deEstádios
bioreguladores
vegetativos da soja
7. Ácidos húmico e fúlvico
8. Azzospirilum
Calcário em superfície

Calagem em profundidade
Gessagem

Aveia preta

pH alto
5 cm

10 cm
pH médio
pH baixo
15 cm
20 cm
Balanço de N num rendimento de
4t/ha

FBN (Mo + Solo/


Co) adubação
- 75 a 85 =

Assimilação
-15 a 25% =
268 a 304 Redução do nitrato 52 a 88
Absorção

kg N/ha NO3 >>>> NH3 (Mo) kg N/ha


Nitrato Amônia

Co-inoculação

Inoculante da soja
Bradyrhizobium NO3
+ NO3
NO3 NO3
Inoculante
Azzospirilum Nitrato no solo
Nodulação da soja

Nodulação
VC________________________V5

V0 VC VE V1 V2 V3 V4 V5
Estádios vegetativos da soja
Efeito da co-inoculação via sulco de
semeadura no rendimento da soja (Braccini,
2014 – Maringá-PR)
Número Peso de Teor Massa
de nódulos/ de N seca

Tratamentos nódulos
/
planta nos
grãos
parte
aérea
planta (%) (g)

Bradhyrhizobium 13,7 204 7,5 13,2


(300 mL/ha no sulco)
Bradhyrhizobium 22,7 400 8,3 16,4
(300 mL/ha no sulco)
+ + + +
Azzospirilum 66% + 96% 11% 24%
brasilense
(200 mL/ha no sulco)
JATO DIRIGIDO NO SULCO DE SEMEADURA
Eficiência da FBN em soja

1. Qualidade do inoculante
2. Qualidade da inoculação
(semente ou sulco)
3. Nutrientes
4. Disponibilidade de água
5. Atividade fotossintética
6. Oxigênio no solo
7. Nitrogênio no solo
Nodulação em soja
P-
Ca – calagem ou
adubação gessagem

Fixação Biológica de
Co
Ts N2 Mo
TS
Sulco
Sulco
V3/V4
V3/V4

B – dessecação ou
S – adubação adubação Mg - calagem
Cobalto e molibdênio em soja
Unidades Experimentais – Safra
2009/2010 (SEEDS, 2010)
5000

4500
4171
4012 Testemunha CoMo
3930 3930
4000 3798 3807
3605 3539
Rendimento de grãos (kg/ha)

3500 3283 3251


3055 3129
3039
3000

2385
2500
2201 556 kg/ha
2000

1500

1000

500

0
Passo Campos Toledo/PR Campo Luis Eduardo de Lusiânia/GO Balsas/MA Média
Fundo/RS Novos/RS Grande/MS Magalhães/BA
Nódulo inativo Nódulo ativo
Rendimento de grãos de soja (kg.ha-1 e %), média de três anos em
Londrina, safra 1994/95 em Medianeira, Ponta Grossa e Balsas -MA, em
função de tratamentos com e sem Mo, aplicados via semente. Embrapa
Soja, Londrina, PR, 2010.

4000

+ 14,6 sacs./ha
3523
3500
+ 5,6 sacs./ha
3188

3000
+ 9 sacs./ha
2648

2500

2000

1500

1000

500

0
Co Mo Com Mo Com Mo melhor
Aumento na produtividade da soja (sc.ha-1), obtido
em 12 estudos, em resposta à aplicação de
micronutrientes via semente. Maracaju/MS.
Fundação MS. 19991 (Embrapa – soja, 2010).
62

60,5
60 59,7

58
57,8

56

54
54

52

50
Sem Co Mo Com Co Mo médio Com Co Mo 3+ Com Co Mo +1
Efeito do Co + Mo via semente no teor de proteína da
soja (%), média de três safras em quatro locais
Londrina, Medianeira, Ponta Grossa e Balsas (Sfredo e
Oliveira, 2010)

40 + 4,09 %
39,5

39
+ 1,89 %

38 37,61

37
+ 2,20 %
%

36
35,41

35

34

33
Testemunha Co + Mo Co + Mo *
Fontes de manganês em soja
Unidades Experimentais – Safra
2009/2010 (SEEDS, 2010)
5000

Testemunha
4500 4345 Mn2So4
4190 4232 Mn quelatizado
4156
4114 4124 4077 4134
4010 Mn+Fosfito
4000 3896 3931 3877 394 kg/ha
3655 3666
3413 3474 3444 3466
3500 3364 3381 3344 3296 3365 3367
3253 3270
Rendimento de grãos (kg/ha)

3119 3073
3030
3000
2790
2766 2715
2557 2598
2565
2474
2500 2375

2029
1957
2000 1829

1500

1000

500

0
Campos
Novos/SC
Fenologia da soja

Ramificação
V3________V4

V0 VC VE V1 V2 V3 V4 V5
Estádios vegetativos da soja
Ramificação na soja
Citocinina
Fase III
Máxima biomassa

Depende: Auxinas
Fase IV
Senescência
Fase II e maturação Fase V
Do cultivar Acumulação
linear de
Maturação da
cultura
/
biomassa

Da população de plantas
Domináncia apical
(Inibição da brotação
Das condições climáticas lateral)
Precoce Tardío

Da ação hormonal Estiagem


Citocinina
X
Onde aumentar o número de
vagens?

Forcelini, 2012
Estádio V6 – Vn

- Pré-fechamento de
linhas:

1. Aplicação de
fungicida + inseticida;

V02. VC
Aplicação
VE V1de V2 V3 V4 V5
indutores de defesas
Estádios vegetativos da soja
(Fosfito, ácido
salicílico, aminoácidos,
...) + Micronutrientes;
Ambiente

Vacinas!?

Fisiologia
(metabolismo
e nutrição)
Indutores de defesas,
Fosfito
Ácido salicílico
Fungicidas
Fosfito
Nutrição equilibrada
(agentes elicitores) Cultura Patógeno
(Hospedeiro)

62
Caroline Wesp
Guterres - CCGL
Tecnologia, 2017
Controle integrado de doenças
na soja

- Rotação de culturas/cultivares;

- Resistência genética;

- Fungicidas (tratamento de sementes/parte aérea);

- Equilíbrio nutricional;

-Indutores de defesas;

- Produtos biológicos.
Exemplo de controle integrado
de ferrugem da soja (eficiência
%):
Melhores fungicidas = 50% - 60%

Melhores fungicidas + multisítios


= 70% - 80%

Melhores fungicidas + multisítios + nutrientes


(Ca, K, Mn, Cu, Zn, B) = 80% - 90%

Melhores fungicidas + multisítios + nutrientes +


indutores de defesas = 90% - 100%
Floração da soja

Floração

R1 R2 R3 R4 R5 R6 R7 R8
Estádios reprodutivos da soja
Planófila

Lanceolada
Estádio R1 – início da
floração
Dias curtos
- Calor
- Déficit hídrico
Estádio R2 – floração plena
Formação de vagens/legumes

Formação
de legumes

R1 R2 R3 R4 R5 R6 R7 R8
Estádios reprodutivos da soja
Estádio R3 – início da formação de
vagens
Pegamento de vagens...

Citocininas

72
Estádios R3/R4 – formação
de vagens

Fatores abióticos
• Deficiência hídrica
• Dias nublados
Etileno
• Encharcamento do
solo
• Golpes de calor ou
frio

Fase mais Fatores bióticos


• Pragas
sensível!!!
• Doenças
EVAPOTRANSPIRAÇÃO MÉDIA DIÁRIA NOS DIVERSOS
SUBPERÍODOS FENOLÓGICOS DA SOJA, CULTIVAR
BRAGG, DURANTE O PERÍODO 1974/77 EM TAQUARI-RS
( BERLATO & BERGAMASHI, 1978 )

Subperíodos Evapotranspiração diária (mm )

Semeadura - emergência 2,2

VE - R1 5,1

R1 - R3 7,4

R3 - R7 6,6

R7 - R8 3,7

580 a 650 kg H2O / kg MS


Fonte: Gil Miguel de Sousa Câmara, 2000
Temperatura média, ocorrida e média
histórica, em Passo Fundo, no ano de
2018 (adaptado de Embrapa Trigo,
2019)
22,1
25 20,5
21,4

21,7 22 21,8
20,8 21 20,6 20,9
17,6
19,6
20
17,6 15,2 17,8
13,3 16,5
15,5 15,7
15 13,5 13,9
12,96
11,7 11,9

10

0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Temperatura Média Histórica


Pegamento de vagens.....

a) Boro – formação
do tubo polínicos
(> grãos/vagem);

b) Cálcio – fixação de
flores e vagens.

77
Formação e enchimento de grãos
na vagem

Formação de
grãos

R1 R2 R3 R4 R5 R6 R7 R8
Estádios reprodutivos da soja
R5 - Formação de grãos de
soja

Sanidade – controle rigoroso de


pragas e moléstias
R5 - Formação de grãos de
soja

Equilíbrio hormonal: > citocininas, auxinas e


giberelinas e < etileno e ácido abscísico.
R5 - Formação de grãos de
soja
Equilíbrio nutricional: Boro - transferência de açúcares de folha para
vagem; Potássio – Síntese de proteínas;
Fósforo – Síntese de amido; Co + Mo – aumentar eficiência de uso do N;
Zn e Cu – Fotossíntese e carreadores da folha para o grão.
CO2
(do ar)
Respiração

Potencialização

Aplicação de B em R4 (100g/ha), via líquida


Sacarose
(ativar
H2O o transporte de açúcares da folha
paraOo grão).
Fotorrespiração
2
+ NH3

Amido Óleo Proteínas


Pegamento de vagens.....
Probabilidade de
deficiência de Boro:
- altos potenciais de
rendimento;
a) Boro – formação
- teores no solo < do tubo polínicos
Número de vagens
0,8mg/dm
por área!
3; (> grãos/vagem);
- pH do solo acima b) Cálcio – fixação de
(> número de axilas
de 6,5;
foliares – crescimento;
flores e vagens.
- deficiência
folhas verdes). hídrica.

84
CO2
(do ar)
Respiração

Potencialização

Aplicação de K em R5, via líquida (ativar


Sacarose a
Hsíntese
2O de proteínas).
O2 Fotorrespiração
+ NH3

Amido Óleo Proteínas


Efeito do potássio no enchimento de
grãos de soja (Embrapa, 2016)
K é importante na síntese de proteínas na soja M100 – Peso 100
grãos
2393 kg/ha 3774 kg/ha K – g/kg análise
foliar

M100: 9,3 g M100: 14,9 g


[K]: 8 g/kg [K]: 16,5 g/kg

-804 kg/ha -169kg/ha

M100: 14,0 g M100: 15,6 g


[K]: 16 g/kg [K]: 18 g/kg

M100: 12,5 g M100: 15,1 g


[K]: 14 g/kg [K]: 18 g/kg

-257 kg/ha -121kg/ha


CO2
(do ar)
Respiração

Potencialização

Aplicação de 1 L/ha de P (Ácido fosfórico –


P51) para ativar a síntese de amido).
Sacarose
H2O
Tende a diminuir o teor de
O2 Fotorrespiração
proteínas. + NH3

Amido Óleo Proteínas


CO2
(do ar)
Respiração

Potencialização
Sacarose
Aplicação
H2O de 40-50 g/ha de Co + Mo, na
floração, para ativar a redução do nitrato e
O2 Fotorrespiração
FBN. + NH3

Amido Óleo Proteínas


CO2
(do ar)
Respiração

Potencialização
Sacarose
H2O
Aplicação de 2 - 5 kg/ha de nitrogênio, na
O2 Fotorrespiração
fase reprodutiva. + NH3

Amido Óleo Proteínas


Nanotecnologia eletrônica

- coordenadas geodésicas (ex.GPS,...)


- computadores
- dosadores eletrônicos
- Plataformas digitais

“A agricultura da
informação!”
Agricultura de precisão

Mapas de fertilidade

Mapas de produtividade (colheita)

Mapas de lucratividade!
Agricultura de precisão

Amostragem georreferenciada

Adubação e correção do solo a taxa


variada

Sementes a taxa variada

Pulverização localizada

Diagnóstico por satélite, drones,...


Fósforo
> 24 mg dm-3

< 8 mg dm-3

Corassa & Santi, 2013


Nanotecnologia biológica
- biologia molécula

-Reguladores vegetais (hormonais)


-);
- Aminoácidos;

- Glicois (manitol, dulcitol e sorbitol);

- ácidos húmicos e fúlvicos;

- indutores de defesas;
CONSIDERAÇÕES FINAIS

• Altos rendimentos dependem de vários fatores (genética,


ambiente (solo e clima), sanidade, manejo e bioreguladores);

• Da agricultura de precisão, para a precisão na Agricultura;

• Aumentar a RENTABILIDADE na propriedade;

• Conhecer os processos fisiológicos e suas interações..


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Fones: 54.3327 0070
54.9 9983.2004

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