Ecofisiologia Nutrição Soja Rudan 2019
Ecofisiologia Nutrição Soja Rudan 2019
Ecofisiologia Nutrição Soja Rudan 2019
+15,5%
+29,8,4%
2016/17 – 3.366
+15,4% 2017/18 – 3.396
2018/19 - ?
Área cultivada (1000ha), produção (1000t) e
rendimento (kg/ha) das principais culturas
no RS, safra 2017/2018 (CONAB, Set., 2018)
+39,6%
+9,1%
+20,4% 2016/17 – 3.360
2017/18 – 3.012
2018/19 - ?
Qual o potencial de
rendimento da soja?
Rendimento da soja
Nutrientes
Extração (kg/t) e exportação (kg/t) de macronutrientes pela soja
(adaptado de Pauletti, 2004; Embrapa Soja, 2014 e 2015; Bender
et al., 2015; Salvático et al., 2008; Bataglia e Mascarenhas,
1978; Caires e Fonseca, 2000; Yamada, 1999; Flanery, 1989;
Tanaka et al., 1993; Bundy e Oplinger, 1984)
160,0
120,0
100,0
84,0
80,0
60,0
40,0 45,3
55,8
20,0
24,8
7,0 6,7
17,1 10,6
0,0 5,2 3,7 2,6 3,1
Nitrogênio Fósforo Potássio Cálcio Magnesio Enxofre
P x 2,291 = P2O5; K x 1,205 = K2O; Ca x 1.389 = CaO; Mg x 1,658 = MgO; S x 2,496 = SO4=
Extração e exportação (kg/ha) de
macronutrientes para produção de
4200 kg/ha (70 sacos/ha) de soja
400
kg/ha 353 Extração Exportação
350
300
250
200 234
229
150
100
67 28 (70 SO4-2)
87 104
50 44
50 15 11
0 13 (33 SO4-2)
N P2O5 K2O Ca Mg S
Formas de adubação
com macronutrientes
“A adubação na soja FBN, P e K”
450,0
400,0
Exportação Extração
350,0
300,0
250,0 303,6
200,0
150,0
100,0
132,3
78,1
78,6
50,0 103,6
26,7 6,0 39,8
27,2 11,4 27,3
0,0 4,7
Boro Cobre Ferro Manganês Molibdênio Zinco
Extração e exportação (g/ha) de micronutrientes
para produção de 4200 kg/ha (70 sacos/ha) de
soja
600
556
500
g/ha
400
330
300
328
200
167 112
100 115
114 25
48 20
0
Zn B Mn Cu Mo
Extração Exportação
Teores considerados adequados
de micronutrientes no solo
(mg/dm3), nas diversas regiões
Micronutrientes Manual RS/SC Manual PR Boletim 100
(Comissão..., (NEP/SBCS, (Raij et al.,
2016) 2017 1997)
Boro 21 - 55 45 - 55 21 - 55
Cobre 10 – 30 8 – 14 10 - 30
Zinco 20 – 50 25 – 50 20 - 50
Adubação com
micronutrientes
“A essencialidade é independente da quantidade necesária”
Mo + Co
Mn (Zn,
Mo + Co Cu)
Mo + Co Mn (Zn,
B Cu)
O2 H2O
Água
Nutrientes
Se água não há nutrição de culturas!
O2 H2O
Água
Nutrientes
Oxigênio
Oxigênio é fundamental para a
Respiração das raízes e produção de
energia:
3.Atividade microbiana.
Melhores propriedades
físicas dos solos
“ O solo é o maior patrimônio de um produtor rural”
Palhada: 9-12t/ha/ano
Maior aeração
X (macroporos)
Melhores propriedades
físicas dos solos
Descompactação:
escarificação (25 cm de
X
profundidade) ou
Sub-solagem (+ 25 cm de
profundidade!
Melhores propriedades
químicas dos solos
“ A análise de solo é a base para diagnóstico”
Alta disponibilidade de nutrientes
Cuidado com
excesso de
calcário em
superfície:
•deficiência de
Mn, Zn, Cu e B.
5,5
pH do solo
Correção do solo
Presença de Ausência de Al
tóxico
Al tóxico
Calcítico
ou
dolomítico
GESSO
Melhores propriedades
biológicas dos solos
“ Um solo fértil, é um solo vivo”
Produção de fosfatases
Palhada: 9-12t/ha/ano
Maior aeração
X (macroporos)
CO2
O2 H2O
Água
Nutrientes
Oxigênio
Manter a folha produtiva por
mais tempo :
• Equilíbrio nutricional
• Equilíbrio hormonal
• Sanidade
Como a soja produz?
CO2
Sub-sistema de
reprodução
Sub-sistema de Sub-sistema de
produção armazenamento
O2 H2O
Sub-sistema de
transporte
Água Sub-sistema de
Nutrientes absorção
Fenologia da soja
V0 VC VE V1 V2 V3 V4 V5
Estádios vegetativos da soja
Efeito do vigor de sementes
no rendimento da soja
91%
Vc – Folhas
VC – unifoliadas
cotiledonar
VE –
Semente emergência
V0 VC VE V1 V2 V3 V4 V5
Estádios vegetativos da soja
Estádio V3 – V4
Aplicação de glifosato;
Manganês e
outros micronutrientes;
Bioreguladores
V0 VC VE V1 V2 V3 V4 V5
Estádios vegetativos da soja
Enraizamento
Formação de raízes
VC________________________V5
V0 VC VE V1 V2 V3 V4 V5
Estádios vegetativos da soja
Enraizamento
1. Sementes de vigor
2. Profundidade de semeadura menor
que 5 cm Formação de raízes
3. Solos descompactados
VC________________________V5
4. Nutrição adequada: N, Ca, P, S, B, Zn
e Mn
5. Sementes
V0 VC VE V1 bemV2 tratadas
V3 V4 V5
6. Uso deEstádios
bioreguladores
vegetativos da soja
7. Ácidos húmico e fúlvico
8. Azzospirilum
Calcário em superfície
Calagem em profundidade
Gessagem
Aveia preta
pH alto
5 cm
10 cm
pH médio
pH baixo
15 cm
20 cm
Balanço de N num rendimento de
4t/ha
Assimilação
-15 a 25% =
268 a 304 Redução do nitrato 52 a 88
Absorção
Co-inoculação
Inoculante da soja
Bradyrhizobium NO3
+ NO3
NO3 NO3
Inoculante
Azzospirilum Nitrato no solo
Nodulação da soja
Nodulação
VC________________________V5
V0 VC VE V1 V2 V3 V4 V5
Estádios vegetativos da soja
Efeito da co-inoculação via sulco de
semeadura no rendimento da soja (Braccini,
2014 – Maringá-PR)
Número Peso de Teor Massa
de nódulos/ de N seca
Tratamentos nódulos
/
planta nos
grãos
parte
aérea
planta (%) (g)
1. Qualidade do inoculante
2. Qualidade da inoculação
(semente ou sulco)
3. Nutrientes
4. Disponibilidade de água
5. Atividade fotossintética
6. Oxigênio no solo
7. Nitrogênio no solo
Nodulação em soja
P-
Ca – calagem ou
adubação gessagem
Fixação Biológica de
Co
Ts N2 Mo
TS
Sulco
Sulco
V3/V4
V3/V4
B – dessecação ou
S – adubação adubação Mg - calagem
Cobalto e molibdênio em soja
Unidades Experimentais – Safra
2009/2010 (SEEDS, 2010)
5000
4500
4171
4012 Testemunha CoMo
3930 3930
4000 3798 3807
3605 3539
Rendimento de grãos (kg/ha)
2385
2500
2201 556 kg/ha
2000
1500
1000
500
0
Passo Campos Toledo/PR Campo Luis Eduardo de Lusiânia/GO Balsas/MA Média
Fundo/RS Novos/RS Grande/MS Magalhães/BA
Nódulo inativo Nódulo ativo
Rendimento de grãos de soja (kg.ha-1 e %), média de três anos em
Londrina, safra 1994/95 em Medianeira, Ponta Grossa e Balsas -MA, em
função de tratamentos com e sem Mo, aplicados via semente. Embrapa
Soja, Londrina, PR, 2010.
4000
+ 14,6 sacs./ha
3523
3500
+ 5,6 sacs./ha
3188
3000
+ 9 sacs./ha
2648
2500
2000
1500
1000
500
0
Co Mo Com Mo Com Mo melhor
Aumento na produtividade da soja (sc.ha-1), obtido
em 12 estudos, em resposta à aplicação de
micronutrientes via semente. Maracaju/MS.
Fundação MS. 19991 (Embrapa – soja, 2010).
62
60,5
60 59,7
58
57,8
56
54
54
52
50
Sem Co Mo Com Co Mo médio Com Co Mo 3+ Com Co Mo +1
Efeito do Co + Mo via semente no teor de proteína da
soja (%), média de três safras em quatro locais
Londrina, Medianeira, Ponta Grossa e Balsas (Sfredo e
Oliveira, 2010)
40 + 4,09 %
39,5
39
+ 1,89 %
38 37,61
37
+ 2,20 %
%
36
35,41
35
34
33
Testemunha Co + Mo Co + Mo *
Fontes de manganês em soja
Unidades Experimentais – Safra
2009/2010 (SEEDS, 2010)
5000
Testemunha
4500 4345 Mn2So4
4190 4232 Mn quelatizado
4156
4114 4124 4077 4134
4010 Mn+Fosfito
4000 3896 3931 3877 394 kg/ha
3655 3666
3413 3474 3444 3466
3500 3364 3381 3344 3296 3365 3367
3253 3270
Rendimento de grãos (kg/ha)
3119 3073
3030
3000
2790
2766 2715
2557 2598
2565
2474
2500 2375
2029
1957
2000 1829
1500
1000
500
0
Campos
Novos/SC
Fenologia da soja
Ramificação
V3________V4
V0 VC VE V1 V2 V3 V4 V5
Estádios vegetativos da soja
Ramificação na soja
Citocinina
Fase III
Máxima biomassa
Depende: Auxinas
Fase IV
Senescência
Fase II e maturação Fase V
Do cultivar Acumulação
linear de
Maturação da
cultura
/
biomassa
Da população de plantas
Domináncia apical
(Inibição da brotação
Das condições climáticas lateral)
Precoce Tardío
Forcelini, 2012
Estádio V6 – Vn
- Pré-fechamento de
linhas:
1. Aplicação de
fungicida + inseticida;
V02. VC
Aplicação
VE V1de V2 V3 V4 V5
indutores de defesas
Estádios vegetativos da soja
(Fosfito, ácido
salicílico, aminoácidos,
...) + Micronutrientes;
Ambiente
Vacinas!?
Fisiologia
(metabolismo
e nutrição)
Indutores de defesas,
Fosfito
Ácido salicílico
Fungicidas
Fosfito
Nutrição equilibrada
(agentes elicitores) Cultura Patógeno
(Hospedeiro)
62
Caroline Wesp
Guterres - CCGL
Tecnologia, 2017
Controle integrado de doenças
na soja
- Rotação de culturas/cultivares;
- Resistência genética;
- Equilíbrio nutricional;
-Indutores de defesas;
- Produtos biológicos.
Exemplo de controle integrado
de ferrugem da soja (eficiência
%):
Melhores fungicidas = 50% - 60%
Floração
R1 R2 R3 R4 R5 R6 R7 R8
Estádios reprodutivos da soja
Planófila
Lanceolada
Estádio R1 – início da
floração
Dias curtos
- Calor
- Déficit hídrico
Estádio R2 – floração plena
Formação de vagens/legumes
Formação
de legumes
R1 R2 R3 R4 R5 R6 R7 R8
Estádios reprodutivos da soja
Estádio R3 – início da formação de
vagens
Pegamento de vagens...
Citocininas
72
Estádios R3/R4 – formação
de vagens
Fatores abióticos
• Deficiência hídrica
• Dias nublados
Etileno
• Encharcamento do
solo
• Golpes de calor ou
frio
VE - R1 5,1
R1 - R3 7,4
R3 - R7 6,6
R7 - R8 3,7
21,7 22 21,8
20,8 21 20,6 20,9
17,6
19,6
20
17,6 15,2 17,8
13,3 16,5
15,5 15,7
15 13,5 13,9
12,96
11,7 11,9
10
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
a) Boro – formação
do tubo polínicos
(> grãos/vagem);
b) Cálcio – fixação de
flores e vagens.
77
Formação e enchimento de grãos
na vagem
Formação de
grãos
R1 R2 R3 R4 R5 R6 R7 R8
Estádios reprodutivos da soja
R5 - Formação de grãos de
soja
Potencialização
84
CO2
(do ar)
Respiração
Potencialização
Potencialização
Potencialização
Sacarose
Aplicação
H2O de 40-50 g/ha de Co + Mo, na
floração, para ativar a redução do nitrato e
O2 Fotorrespiração
FBN. + NH3
Potencialização
Sacarose
H2O
Aplicação de 2 - 5 kg/ha de nitrogênio, na
O2 Fotorrespiração
fase reprodutiva. + NH3
“A agricultura da
informação!”
Agricultura de precisão
Mapas de fertilidade
Mapas de lucratividade!
Agricultura de precisão
Amostragem georreferenciada
Pulverização localizada
< 8 mg dm-3
- indutores de defesas;
CONSIDERAÇÕES FINAIS