Subversão (Tomas Schuman Yuri Bezmenov)

Fazer download em docx, pdf ou txt
Fazer download em docx, pdf ou txt
Você está na página 1de 12

Subverso o termo, se voc olhar no dicionrio ou cdigo penal deste assunto normalmente explicado como uma parte de uma

a atividade para destruir coisas como religio, governo, sistema, sistema poltico, econmico de um pas, e normalmente ligado a espionagem e coisas romnticas como explodir pontes, descarrilar trens, atividade capa e espada estilo Hollywood. Quando... O que vou falar a respeito agora no tem absolutamente nada a ver com o clich de espionagem ou a atividade de coletar informao. Ento o maior erro ou conceito errado, eu acho, que quando estamos falando de KGB, por alguma razo estranha, de produtores de Hollywood a professores de cincia poltica e (aspas) especialistas em assuntos soviticos, kremlinlogos, como se autodenominam eles acham que a coisa mais desejvel para Andropov e toda a KGB roubar o esquema de algum jato supersnico trazer de volta pr Unio Sovitica e vender para o complexo industrial militar sovitico. apenas em parte verdadeiro. Se tomarmos todo o tempo, dinheiro, e mo-de-obra que a Unio Sovitica e a KGB em particular gasta fora das fronteiras da URSS descobriremos claro que no h estatsticas oficiais ao contrrio da CIA ou FBI que a espionagem como tal ocupa apenas dez a quinze por cento do dinheiro, tempo e mo-de-obra. Quinze por cento da atividade da KGB. Os oitenta e cinco por cento restantes so sempre subverso. E ao contrrio de um dicionrio de ingls, - dicionrio Oxford subverso na terminologia sovitica significa sempre uma atividade distratora e agressiva visando a destruir o pas, nao ou rea geogrfica do seu inimigo. Ento no h romnticos l, de forma alguma. Nada de explodir pontes, nada de microfilmes em latas de Coca-Cola, nada desse tipo! Sem nonsense James Bond! A maior parte... Esta atividade aberta, legtima e facilmente observvel se voc se der ao tempo e trabalho de observ-la, mas, de acordo com a lei, e sistemas fiscalizadores da civilizao ocidental, no crime! Exatamente por causa do conceito errado, manipulao de termos. Ns achamos que o subversor uma pessoa que vai explodir nossas lindas pontes! Subversor um estudante que vem para intercmbio, um diplomata, um ator, um artista, um jornalista, como eu fui h dez anos. Bem, subverso uma atividade que uma via de duas mos. Voc no pode subverter um inimigo que no quer ser subvertido. Se vocs conhecem a histria do Japo, por exemplo... Antes do sculo XX o Japo era uma sociedade fechada. No momento em que um barco estrangeiro chega s margens do Japo o exrcito imperial japons educadamente os mandava sumir. E se um vendedor americano chega s margens do Japo, digamos uns sessenta, setenta anos atrs, e diz Oh, eu tenho um aspirador de p muito lindo pra voc! sabe, com um bom financiamento... . Por favor, deixe-nos. No precisamos do seu aspirador. Se no forem embora, eles atiram. Para preservar sua cultura, ideologia, tradio, valores, intactos. Voc no foram capazes de subverter o Japo. Vocs no podem subverter a Unio Sovi tica, porque as fronteira esto fechadas, a mdia censurada pelo governo, a populao controlada pela KGB e polcia interna. Com todas as lindas figuras lisas da revista TIME e Magazine Amrica, que publicada pela embaixada americana em Moscou voc n pode o subverter os cidados soviticos porque a revista nunca CHEGA aos cidados soviticos. Ela coletada das bancas e jogada na lata de lixo. A subverso s pode ser bem sucedida quando o iniciador, o ator, o agente da subverso tem um alvo que responde. um trfego de mo dupla. Os EUA so um alvo receptivo de subverso. No h resposta similar quela dos EUA Unio Sovitica. Ela pra em algum lugar no meio do caminho, nunca chega aqui. A teoria da subverso remonta a dois mil e quinhentos anos atrs. O primeiro se humano que formulou as tticas de subverso foi um filsofo chins chamado Sun Tsu. Foi um conselheiro para vrias crtes imperiais na China antiga. E ele disse aps longa meditao que para implementar... Para implementar poltica estatal de uma maneira belicosa o mais contra produtivo, brbaro e ineficiente lutar num campo de batalha.

Vocs sabem que a guerra a continuao da poltica estatal, certo? Ento se voc quer implantar com sucesso sua poltica estatal e comea a lutar, esta a maneira mais idiota de fazer. A mais alta arte da guerra no chegar a lutar. Mas subverter qualquer coisa de valor no pas do seu inimigo at o momento em que a percepo da realidade do seu inimigo deteriora a ponte de ele no perceber voc como um inimigo e que o seu sistema, a sua civilizao e suas ambies parecem ao seu inimigo uma alternativa se no desejvel, ento ao menos factvel. Antes vermelho que ser morto. Esse o propsito final, a etapa final da subverso, aps o qual voc pode simplesmente dominar seu inimigo sem disparar um tiro... se a subverso for bem sucedida. Isto basicamente o que a subverso . Como vocs podem ver, nenhuma meno a explodir pontes. Claro que Sun Tsu no sabia muito sobre explodir pontes. Talvez no houvesse tantas pontes naquela poca. Mas... o bsico da subverso est sendo ensinado a todo aluno da escola da KGB na URSS e a oficiais de academias militares. Eu no sei se o mesmo autor est includo na lista de leituras para oficiais americanos sem falar de estudantes comuns de cincia poltica. Eu tenho dificuldade de achar a traduo de Sun Tsu na biblioteca universitria em Toronto e depois aqui em Los Angeles, mas um livro que no est disponvel ; ele FORADO pra todo estudante na URSS. Todo estudante que se pensa que lidar mais em sua carreira com estrangeiros. O que subverso? Basicamente consiste de quatro perodos, temporalmente. Se comearmos aqui e formos neste sentido no tempo... certo? Aqui o ponto inicial. A primeira etapa da subverso o processo chamado basicamente desmoralizao. Fala por s o que . Desmoralizao Leva, digamos, de quinze a vinte anos para desmoralizar uma sociedade. Por que quinze ou vinte anos? Esse o tempo suficiente para educar uma gerao de estudante ou crianas. s, Uma gerao. Um tempo de vida de uma pessoa, de um ser humano, que dedicado a estudar, a formar a mentalidade, ideologia, personalidade. No mais, no menos. Normalmente leva de quinze a vinte anos. O que inclui? Inclui: Influenciar, ou... por vrios mtodos: infiltrao, mtodos de propaganda, contatos diretos, no importa muito, vou descrev-los depois vrias reas onde a opinio pblica formada ou moldada. Religio, sistema educacional, vida social, administrao, sistema fiscalizador legal, militar, claro, e relaes de trabalho (trabalhador) patro, economia, OK? Cinco reas. No vou escrever porque no vamos ter espao suficiente. s vezes quando descrevo todos os mtodos alunos me perguntam Voc tem certeza de que isso o resultado da influncia sovitica? No necessariamente. Veja, a ttica da subverso sobre a qual estou falando similar arte marcial, a arte marcial japonesa. Se alguns de vocs esto familiarizados com esta ttica, provavelmente vo lembrar que se um inimigo maior, mais pesado que voc, seria muito doloroso resistir a seu golpe direto. Se uma pessoa mais pesada quer me acertar no rosto, seria muito ingnuo e contra produtivo eu para seu golpe. A arte chinesa e japonesa do jud nos diz o que fazer. Primeiro evitar o golpe, e ento agarrar o punho e continuar seu movimento na direo em que estava antes. Certo? At que o inimigo bata na parede. Viu? Ento... o que acontece aqui... O pas-alvo obviamente faz algo errado. Se uma sociedade livre, democrtica, h vrios movimentos diferentes dentro da sociedade. H, obviamente, em toda sociedade, pessoas que so CONTRA a sociedade. Podem ser criminosos comuns, em discordncia com a poltica estatal, inimigos declarados, simples personalidade psicticas que so contra tudo... Certo? E, finalmente, h o pequeno grupo de agentes de uma nao estrangeira comprados, subvertidos, recrutados. Certo? No momento em que todos estes movimentos estiverem direcionados em uma direo, - certo? esta a hora de agarrar este movimento e continu-lo at que o movimento force a sociedade inteira ao colapso, crise, certo?

Ento esta exatamente a ttica da arte marcial. No paramos um inimigo, ns o deixamos ir, AJUDAMOS ele a ir na direo em que ns queremos que eles vo. OK? Ento, na etapa de desmoralizao, obviamente h tendncias em cada sociedade, em cada pas, que esto indo na direo oposta dos princpios e valores morais bsicos. Tirar vantagem destes movimentos, faturar em cima deles o maior propsito do originador da subverso. Ento ns temos: 1. Religio; 2. Educao; 3. Vida social; 4. Estrutura de poder; 5. Relaes de trabalho sindicatos; 6. Lei e ordem. Estas so as rea de aplicao da subverso. O que significa exatamente? Religio: Destrua-a. Ridicularize-a. Substitua-a por vrias seitas, cultos, que leva a ateno das pessoas, a f, seja ela ingnua, primitiva... no importa muito desde que o dogma religioso basicamente aceito seja erodido devagar e levado para longe do propsito supremo da religio, - manter as pessoas em contato com o Ser supremo isto serve ao propsito. Logo, substitua as organizaes religiosas aceitas, respeitadas, por organizaes fajutas. Distraia a ateno das pessoas da f real e atraia-as a vrias fs diferentes. Educao: Distraia-os de aprender algo que seja construtivo, pragmtico, eficiente. Ao invs de matemtica, fsica, lnguas estrangeiras, qumica, ensine-os a histria do conflito urbano, comida natural, economia domstica, sua sexualidade, qualquer coisa, desde que te afaste, OK? Vida social: Substitua as instituies e organizaes tradicionalmente estabelecidas por instituies fajutas. Tire a iniciativa das pessoas, tire a responsabilidade das ligaes naturalmente estabelecidas entre indivduos, grupos de indivduos e a sociedade como um todo e substitua-os por rgos artificialmente e burocraticamente controlados. Ao invs de vida social e amizade entre vizinhos, estabelea instituies de assistentes sociais. Pessoas que esto na folha de pagamento de quem? Sociedade? No. Burocracia. A principal preocupao dos assistentes sociais no a sua famlia, no voc, no a relao social entre grupos de pessoas. A preocupao principal pegar o contracheque do governo. Qual ser o resultado do servio social deles? No importa realmente. Eles podem desenvolver todo tipo de conceitos para mostrar pro governo e para o povo que eles so teis. OK. Pra longe dos elos naturais. Estrutura de poder: Os rgos naturais de administrao que tradicionalmente ou so eleitos pelo povo em geral ou indicados pelos lderes eleitos da sociedade so substitudos ativamente por rgos artificiais. rgos de pessoas, grupos de pessoas que ningum elegeu, jamais! Na verdade, a maioria das pessoas no gosta deles de jeito nenhum, mais ainda assim eles existem. Um destes grupos a mdia. Quem os elegeu? Como pode eles terem tanto poder? Poder quase monopolista sobre a sua mente! Eles podem violentar sua mente! Mas quem os elegeu? Como pode... Eles so... eles tm ousadia de dizer o que bom ou ruim para o Presidente eleito por vocs e seu governo. Quem diabos so eles?! SpiroAgnew, que era odiado pela esquerda liberal, os chamou de tropa de esnobes despudorados e exatamente o que so. Eles acham que sabem. No sabem! O nvel de mediocridade! Em grandes

estabelecimentos como New York Times, Los Angeles times, grandes redes de televiso, voc no tem que ser um jornalista excelente. Voc tem que ser exatamente um jornalista medocre. Voc tem sua bela e boa renda: cem mil dlares por ano. E pronto. Se voc melhor ou pior, no importa mais, desde que voc sorria pra cmara e faa seu trabalho. isso. No h mais concorrncia. Estrutura de poder lentamente erodida pelos rgos e grupos de pessoas que no tm nem qualificao, nem a vontade do povo para mant-los no poder, e ainda assim eles tm poder. OK. Junto com isto h outro processo. Fiscalizao, lei e ordem: a organizao est sendo erodida. Nos ltimos vinte, vinte e cinco anos se voc ver os filmes antigos e os filmes novos, voc ver que nos filmes novos um policial, um oficial do exrcito americano parece burro, raivoso, psictico, paranico. E o criminoso parece legal, tipo... bem... Ele fuma maconha e injeta a droga qualquer... mas basicamente ele um ser humano bonzinho. Ele criativo. E ele improdutivo s porque a sociedade o oprime, enquanto um general do Pentgono sempre por definio um burro, um manaco guerreiro. O policial um porco. Um policial rude, ele abusa do poder. Sabe? Uma generalidade... uma generalizao como esta. O dio, a desconfiana para com as pessoas que devem te proteger e fazem cumprir a lei e a ordem. Relativismo moral. O processo ngelo Buono durou dois anos em Los Angeles e ainda assim h alguns advogados que dizem: Olha... ele um bom sujeito, na verdade. Houve testemunhas que disseram tambm criminosos disseram... Ora, ele um cara legal! Um dia eu pedi pra ele queimar a casa do meu inimigo e ele no quis! Sujeito legal! Eroso. Uma substituio lenta dos princpios morais bsicos, onde um criminoso no bem um criminoso; ele um ru, mesmo que sua culpa esteja provada. H ainda uma dvida. Matar ou no matar, ser ou no ser. No matars! Sim! Mas esta fala pode no ser necessariamente aplicvel a um assassino! No assassinaras! esta deveria ser a premissa, e no No matars . Relaes trabalhistas: Nesta etapa, dentro de quinze a vinte anos, ns destrumos os elos tradicionalmente estabelecidos de negociao entre patro e empregado. A clssica teor ia marxista-leninista de troca natural de bens: uma pessoa A tem cinco sacas de cereais e uma pessoa B tem cinco pares de sapatos, e a troca natural sem dinheiro quando eles negociam entre si, e apenas com a introduo da terceira C , um completo terceiro aliengena, estranho, que diz: No d a ele as cinco sacas de cereal. D-as a mim. E voc me d seus cinco pares de sapatos e eu distribuirei de acordo. Ento a economia ir...(balanar) Esta a morte da troca natural, a morte da negociao natural. Bem, os sindicatos foram estabelecidos h cem anos. O objetivo era melhorar as condies de trabalho e proteger os direitos dos trabalhadores daqueles patres que estavam abusando de seu direito porque tinham mais dinheiro. Objetivamente, naquela poca, inicialmente o movimento dos sindicatos funcionou de fato. O que vemos agora que o processo de negociao no est mais resultando no acordo que leva diretamente melhora de condies de trabalho e aumento de salrio. O que vemos que aps cada greve prolongada os trabalhadores perdem. Mesmo que tenham aumento de dez por cento em seus salrios eles no conseguem recuperar por causa da inflao e do tempo perdido. Mais que isso! Milhes de pessoas sofrem com aquela greve porque agora a economia interdependente, est entrelaada como um nico corpo. Se antes os siderrgicos, digamos cem anos atrs, poderiam entrar em greve, ningum sofreria. Agora e impossvel. Se um lixeiro entra em greve hoje, o resto da cidade de milhes fica fedendo. Quer dizer, faltar o servio. Em Quebec, por exemplo, os eletricistas [eletricitrios] entraram em greve no meio do inverno! Voc pode congelar seu traseiro, e ainda assim eles estavam em greve. Eles recuperaram o salrio? No! Eles perderam! Quem ganhou com isto? Os lderes do sindicato. Qual o motivo da greve?

Melhorar as condies do trabalhador? No! bvio que no ! Ento qual ?I-de-o-lo-gia! Pr mostrar pr esses capitalistas! E a horda obediente de trabalhadores, como ovelhas, seguem essa gente, e no podem desobedecer. Por qu? Porque se desobedecerem, voc sabe o que acontece com eles. Piquetes! Assassinatos! Caminhoneiros baleados! ... porpiqueteiros. Em Montreal, por exemplo, vi quando fui correspondente da CBC, Canadian Broadcasting Corporation Internacional, quando trabalhadores de uma fbrica de aeronaves destruram computadores e equipamentos na fbrica e a administrao contratou fura -greves seus carros foram virados de ponta-cabea e queimados. Suas casas foram queimadas! Seus filhos foram intimidados e houve vtimas, disto vocs podem ter certeza. Por qu? Pr melhorar as condies dos trabalhadores? No! Ideologia! OK, isto o que basicamente acontece. Pode ou no acontecer sem a ajuda da URSS, mas as tendncias naturais esto sendo bastante aproveitadas e exploradas pelos sistemas de propaganda soviticos. Como? Sempre que um sindicato entre de greve, temos um influxo de propaganda, mdia de massa, disseminao ideolgica. O direito dos trabalhadores! E repetimos como papagaios: Sim, o direito dos trabalhadores. Direito de quem? Dos trabalhadores? No! A nica liberdade do trabalhador vender o seu trabalho de acordo com seu prprio desejo e vontade tirada dele! Por quem? Pelo chefe do sindicato. Poder ilimitado dado. Responsabilidade. Quero vender meu trabalho, no por 2,50 a hora, mas por 2,00. Eu no tenho o direito! Minha liberdade negada a mim. Eu sei que se eu vender meu trabalho por 2,00 a hora e no por 3,00 eu concorrerei melhor com o outro cara, que preguioso, e mais ambicioso. Eu no preciso de 3,00! Preciso apenas de 2,00. No! Fui forado a acreditar pela mdia, pelas empresas, por agncias publicitrias que eu preciso de mais e mais e mais! J viram algum comercial na TV pr consumir menos? No! De jeito nenhum! Se voc precisa de um carro de seis cilindros ou no, voc tem que comprar, e anda logo! Quando eu estava dirigindo para c, na estao de rdio local um locutor empolgado disse Voc, corra e economize, economize, economize! Tem uma liquidao de meia-cala! Economize... comprando mais! Claro, claro! Seria muito ingnuo esperar que a KGB obrigasse a agncia publicitria a fazer uma propaganda maluca dessas. No, claro que no! Mas o que fazamos quando eu trabalhava para a Novosti ns atolvamos editoras, organizaes estudantis, grupos religiosos com literatura de luta de classes, se no diretamente com propaganda marxista-leninista, ento propaganda de aspiraes legtimas da classe operria: melhoria de vida, igualdade... Igualdade! Veja s! O Presidente Kennedy uma vez disse Minha gente, vamos fazer a Amrica acreditar que as pessoas nascem iguais! As pessoas nascem iguais? H alguma meno na Bblia ou em alguma outra escritura sagrada em qualquer religio? Qualquer religio! Se no acredita em mim, v para a biblioteca e xeque. No h uma nica palavra sobre igualdade! Mas o oposto: Por seus feitos, Deus te julgar! O que voc FAZ importante, o mrito da sua personalidade. Voc no pode legislar igualdade. Se voc quer ser igual, voc TEM que ser igual! Voc tem que merecer. E ainda assim ns construmos nossa sociedade sobre o principio de igualdade. Voc diz as pessoas so iguais. Voc sabe que falso, uma mentira! Algumas pessoas so altas e burras, outras so baixas, carecas e inteligentes. Se ns as fazemos iguais fora, se colocarmos o princpio de igualdade na base de nossa estrutura scio-poltica o mesmo que construir uma casa na areia. Cedo ou tarde ela vai desmoronar, e exatamente o que acontece. E ns propagandistas soviticos estamos tentando empurrar vocs na direo em que vocs vo sozinhos: Igualdade, sim! Igualdade! As pessoas so iguais! Terra das oportunidades iguais! verdade ou no? Pense bem! Oportunidades iguais. Deve haver oportunidades iguais? Pr mim? E para um safado preguioso que vem para c vindo de outro pas e IMEDIATAMENTE se registra como recipiente, beneficirio de seguro? Eu nunca recebi um nico dl... No, desculpe Eu recebi uma vez. Mas eu nunca requeri seguro. Por treze anos eu aceitava qualquer emprego: segurana, jornalista, taxista, qualquer coisa!

Bom, eu fui muito ativo, mas algumas pessoas no gostam. Ento por que deveramos ter oportunidades iguais? Por qu? Oportunidade igual de se destacar. Oportunidades iguais em circunstncias iguais, sim, mas voc sabe que as pessoas so diferentes. Se destacar, sim, supondo que cheguemos ao mesmo nvel de excelncia, perfeio, que um futuro distante hipottico. Sim, talvez. Mas ns sabemos perfeitamente bem que mesmo com as melhores intenes, as pessoas no poderiam ser iguais. Por que deveramos ter igualdade no, digamos, sistema legal? Eu, me considero um cidado cumpridor da lei, e uma pessoa que vem aqui pr roubar e atirar? Digamos... O governo dos EUA sob Carter importou milhares de criminosos cubanos. Eram criminosos conhecidos. Ainda assim foram aceitos. Vocs acham justo que eu e minha esposa das filipinas que trabalha como... perdo cavalo como tcnica de laboratrio no hospital deveramos ter os MESMOS direitos que um criminosos de Cuba? Por qu? E ainda assim repetimos como papagaios: igualdade, igualdade, igualdade! E o sistema de propaganda sovitica ajuda-nos a acreditar que igualdade algo desejvel. A democracia, tal como foi estabelecida pelos patronos deste pas, deste sistema, no sculo passado [XIX], no igualdade. o sistema onde pessoas DIFERENTES, pessoas desiguais, tm uma chance de sobreviver e ajudarem-se umas s outras em constante concorrncia, em aperfeioamento constante, e no uma igualdade que superimposta por um padrinho ou pessoa boazinha em Washington DC. E a igualdade absoluta existe na Unio Sovitica. Igualdade entre aspas: Todo mundo est igualmente na... lama! Exceto algumas pessoas [que] so mais iguais que as outras no Politiburo. Viram? Ento, no momento em que voc leva um pas ao ponto de quase total desmoralizao onde nada funciona mais, quando voc no tem certeza do que certo ou errado, bom ou mau, quando no h diviso entre o bem e o mal, quando at os lderes da Igreja dizem s vezes Bom, violncia em prol da justia... especialmente justia social justificvel em pases como Nicargua, El Salvador, [Brasil] bom, talvez Rodsia... e escutamos isto e dizemos , provavelmente... verdade. verdade? No, no verdade! Violncia no justificvel; especialmente em prol de aspas justia social introduzida por marxistasleninistas que so meus ex-colegas da Agncia Novosti. OK, ento atingimos aquele ponto [Desmoralizao]. O prximo passo desestabilizao. Desestabilizao: De novo, fala por si o que : desestabilizar todas as relaes, todas as instituies e organizaes aceitas no pas do seu inimigo. Como voc faz? Voc no tem que mandar um batalho de agentes da KGB para explodir pontes. No! Voc os deixa fazerem sozinho A s! rea de aplicao mais estreita agora. No como no caso anterior. As aes abertas, legtimas, da KGB neste caso, mal seriam perceptveis [porque] no h crime se um professor que recentemente veio da URSS introduz um curso de marxismo-leninismo numa universidade californiana, por exemplo. Ningum vai chegar porta dele e dizer OK, senhor. Venha. Voc est preso. No. No crime. No sequer considerado um crime moral contra o seu pas. Ento, a rea de aplicao aqui est se estreitando para economia, novamente relaes trabalhistas, certo? lei e ordem e... novamente a mdia, mas um pouco diferente; vou explicar depois. OK, trs reas basicamente. Economia: A radicalizao do processo de negociao. Se naquela etapa ns ainda poderamos a tingir, teoricamente, algum acordo positivo entre as partes negociantes com, digamos, introduo arbitrria de juzes de terceira parte objetivamente julgando as exigncias de ambos [os] lados, aqui radicalizao. Na etapa de desestabilizao no chegamos a um acordo nem dentro de uma famlia. O marido e mulher no poderiam descobrir o que melhor: o marido quer que os filhos comam mesa e a mulher quer que a criana corra pelo cmodo e derrube comida pelo cho. Eles no chegam a um acordo a no ser que comecem uma luta. impossvel chegar a um acordo, um acordo construtivo entre vizinhos. Alguns dizem Eu no gosto que voc

trabalhe no gramado nesta hora porque exatamente nesta hora estou passeando com meu cachorro e ele fica nervoso e no consegue passar as bolas , sabe? Eles no entram em acordo. Eles vo para uma corte civil ou coisa assim. Radicalizao de relaes humanas. Sem mais acordo. Luta, luta, luta! As relaes normais tradicionalmente aceitas so desestabilizadas. As relaes entre professores e alunos em escolas e universidades. Luta! As relaes entre na esfera econmica entre empregado e patro so mais radicalizadas. No mais aceitao da legitimidade das exigncias dos trabalhadores. Na como os japoneses, com a teoria Z, - se vocs j ouviram falar onde trabalhadores esto envolvidos no processo de deciso ento eles no tm incentivo moral para lutar contra seus patres. Nos EUA justamente o oposto. Quanto mais difcil a luta, melhor, mais hericos eles parecem. Quando a rede Greyhoundestava de greve recentemente os correspondentes de emissoras de TV locais em todos os Estados Unidos Ah sim, estamos fazendo algo bom! e eles pareciam heris e tinham orgulho. Havia uma famlia, o marido era motorista de nibus e ento eles tinham decidido, em protesto contra os patres, acampar em algum lugar da floresta. Eles foram apresentados audincia como uma gente herica e boazinha. Viram? Os embates violentos entre passageiros, piqueteiros e os grevistas so apresentados como algo normal. Dez, quinze, vinte anos atrs ns ficaramos nervosos e [diramos] Por qu? Por que tanto dio? Hoje no. Ns dizemos Bem... Lugar comum. Radicalizao, militarizao s vezes. Como expliquei naquela etapa. Eu me adiantei um pouco. Pessoas baleadas! Lei e ordem: Tambm empurrada para reas onde as pessoas antes resolviam suas diferenas pacificamente e legitimamente. Agora estamos ficando com esses casos judiciais nos casos mais irrelevantes. No podemos mais resolver nossos problemas. A sociedade como um todo fica mais e mais antagnica entre indivduos, grupos de indivduos e a sociedade como um todo. Mdia: A mdia se coloca em oposio sociedade em geral, como um todo. Separada, alienada. OK? Nesta etapa vocs se lembram que eu estava falando h duas horas sobre os dormentes a quando os estudantes, digamos dos EUA, se so treinados na Universidade Lumumba, ou das naes em desenvolvimento, os estudantes com que eu estava lidando, esto sendo mandados de volta da Unio Sovitica aqui. Ou se eles j estavam nos EUA, no pas que objeto da subverso, eles partem pra ao! Os dormentes acordam! Eles dormiram por quinze a vinte anos. Agora eles de tornaram lderes de grupos, padres... sei l... pessoas pblicas. Proeminentemente eles agem. Eles ativamente se incluem no processo poltico. De repente ns vemos um homossexual... H quinze anos ele fazia as sujeiras dele e ningum ligava, e agora ele faz disso uma questo poltica. Ele exige reconhecimento, respeito, direitos humanos, e ele ajunta um grande grupo de pessoas e h choques violentos entre ele e a policia, o grupo dele e pessoas comuns, no importa o qu: So negros contra brancos, amarelos contra verdes, no importa onde est a linha divisria. Desde que este grupo entre em choque antagnico, s vezes militarmente, s vezes com armas de fogo, isto o processo de desestabilizao. Os dormentes, muitos dos quais so simplesmente agentes da KGB, se tornam lderes do processo de desestabilizao. No quer dizer que o camarada Andropov m anda o camarada Ivanov para os EUA. A pessoa que toma conta j est aqui! Ele um cidado respeitado dos EUA. s vezes ele recebe dinheiro de vrias fundaes para sua luta legtima em prol de sei l... direitos humanos, direito das mulheres, kid-lib, prison-lib, seja o que for. H americanos simpatizantes que doam seu dinheiro a ele! O processo de desestabilizao normalmente leva diretamente ao processo de crise. No caso de naes em desenvolvimento, - esta era a rea

que eu era ativo o processo comea quando os rgos legtimos de poder a estrutura social desmorona, no pode funcionar mais, e ento ns temos rgos artificiais injetados na sociedade tais como comits no eleitos vocs se lembram de que eu estava falando deles aqui [Desmoralizao] assistentes sociais, que no so eleitos pelo povo, mdia, que so os senhores auto-investidos da sua opinio, alguns grupos estranhos, que alegam que eles sabem como guiar a sociedade pra frente. Em geral no sabem. Tudo o que eles querem saber como coletar doaes e vender sua prpria ideologia misturada, - misto de religio e ideologia. Aqui temos todos estes rgos artificiais exigindo poder. Se o poder negado a eles, eles o tomam fora. No caso do Ir, por exemplo, de repente tnhamos comits revolucionrios. Quem? Qu? Que tipo de revoluo? No havia revoluo ainda, e ainda assim eles tinham comits! Eles tomavam o poder de julgamento, eles tinham o pode de execuo, eles tinham o poder de legislao, e tinham o pode judicirio, [exatamente como est acontecendo em 2009 com o governo do PT no Brasil] todos combinados em uma pessoa, que um intelectual de miolo mole s vezes formado em Harvard ou Berkeley. Ele volta para seu pas e acha que sabe a soluo para todos os problemas sociais e econmicos. Crise: A crise quando a sociedade no pode mais funcionar produtivamente ela desmorona. Obviamente, esta a palavra para crise. Portanto, a populao como um todo est procurando um salvador. Os grupos religiosos esto esperando um messias vir. Os trabalhadores dizem Ns temos famlia pra alimentar! Vamos ter um governo forte, talvez um governo socialista, centralizado, onde algum coloque os patres em seus lugares e nos deixe trabalhar, estamos cansados de greve e perder hora extra e todas essas coisas. Precisamos de um homem forte. Governo forte. Um lder, um salvador necessrio. A populao j est irritada e cansada. E c est, ns temos um salvador! Ou uma nao estrangeira vem, ou o grupo local de esquerdistas, marxistas, no importa de que eles se chamam. Sandinistas! Reverendo, ou algum tipo... Bispo Muzorewa como no Zimbbue... No importa. Um salvador vem e diz Eu guiarei vocs! Ento, ns temos duas alternativas aqui: guerra civil e invaso. Viram como funciona? DESMORALIZAO ==> DESESTABILIZAO ==> CRISE ==>Guerra civil ou Invaso Guerra civil ns sabemos o que . Lbano o melhor exemplo. A guerra civil que foi artificialmente implantada no Lbano por injeo de foras da OLP Organizao para Libertao da Palestina. Invaso ns tivemos em vrios outros pases como Afeganisto, fale qualquer pas do Leste Europeu. Foi invadido pelo exrcito sovitico. Mas o resultado o mesmo. A prxima etapa : Normalizao: Normalizao uma palavra muito irnica, claro. emprestada da situao de 1968 na Tchecoslovquia quando a propaganda sovitica e depois o New York Times declararam O pas est normalizado. Os tanques chegaram em Praga, ento no h mais Primavera de Praga, no h mais violncia... Normal. Normalizao. Nesta etapa os governantes autoinvestidos da sociedade no precisam de mais nenhuma revoluo, no precisam de mais nenhum radicalismo, ento este o reverso da desestabilizao; basicamente estabilizar o pas fora. Ento todos os dormentes e ativistas e assistentes sociais e liberals e homossexuais e professores e marxistas e leninistas so eliminados fisicamente, s vezes. Eles j fizeram o servio deles. OK? Eles no so mais necessrios. Os novos governantes precisam de estabilidade para explorar a nao, o pa , tirar vantagens s da vitria. OK? Ento chega de revolucionrios, por favor! E isto exatamente o que acontece em vrios pases. Lembram Bangladesh? Esta foi a crise na qual eu fui de utilidade. Primeiro

eles tinha MujiburRahman. Em 1971 ele era o lder do Partido do Povo, a Liga Awami, com um bigode tipo Stalin. Ele esteve na Rssia vrias vezes. Cinco anos depois ele foi baleado por seus ex-colegas marxistas. Ele cumpriu sua funo. No Afeganisto, isto aconteceu trs vezes. Primeiro havia Taraki, depois Amin e agora BabrakKarmal. Eles se mataram sucessivamente um atrs do outro, no momento em que um cumpria sua obrigao. O Primeiro desmoralizava o pas, o segundo desestabilizava, o terceiro o levou crise. Adeus, camarada. Pum! BabrakKarmal vem de Moscou e colocado no poder. O mesmo aconteceu em Grenada recentemente. Maurice Bishop marxista foi morto por Austin Como se chama? General alguma coisa que tambm era marxista! Certo? Ento, chega de revolues, por favor. Normalizao agora. DESMORALIZAO ==> DESESTABILIZAO ==> CRISE ==> Guerra Civil ou Invaso ==> NORMALIZAO Normalizao: De agora em diante, chega de greves, chega de homossexuais, chega de women-lib, chega de kid-lib, chega de lib, ponto final. Boa e slida liberdade proletria democrtica. E pronto. Agora para reverter este processo preciso um esforo enorme. Quando hoje os EUA tiveram que invadir Grenada para reverter o processo de subverso, algumas pessoas disseram Rapaz, isso no bom, no kosher. Invadir um lindo pas, a ilha de Grenada. Ora, por que voc no parou o processo aqui, [Desmoralizao] quando Grenada s foi abordada por esquerdistas? Por que no impedir que Maurice Bishop sequer chegasse ao poder? Os grenadenses o queriam? Muito questionvel! Pra comear eles no sabiam quem era Maurice Bishop. Ele mesmo chegou ao poder por um golpe de Estado. OK? Mas no, ns deixamos a situao avanar mais e mais at a crise e normalizao muito em breve. E a os EUA decidem invadir o pas descobrindo que o pas era inteiramente uma base militar para a URSS! Claro que uma medida drstica! Claro que uma pena que os fuzileiros tiveram que perder O qu dezessete vidas. Muito ruim. Por que no parar o processo antes que chegue crise? Ah no, os intelectuais no deixam! interferncia em assuntos internos. Eles tm o mximo de cuidado para no deixar o governo americano interferir em assuntos internos de pases latino-americanos. Eles no ligam pra Unio Sovitica interferindo nestes assuntos. Ento, para reverter este processo daqui [normalizao] preciso apenas e sempre ao militar. Nenhuma outra fora na Terra pode reverter este processo neste ponto. Neste ponto [crise] no precisa uma invaso militar pelo exrcito dos EUA. preciso ao vigorosa, como no Chile. Um envolvimento discreto da CIA para impedir que o salvador de fora chegue ao poder e estabilizar o pas antes que ele entre em guerra civil. Apoiar as foras conservadoras de direita atravs de dinheiro, bandidos ou lei, no importa! Estabilize o pas! No deixe a crise evoluir pra guerra civil ou invaso! Oh no! seus liberais vo dizer contra a lei O congresso no alocar dinheiro para aes secretas da CIA! Por qu no? Devemos esperar at vir a normalizao e os tanques soviticos aterrissem no aeroporto de Los Angeles? Agora, neste ponto da desestabilizao TAMBM o processo poderia ser revertido e de novo mais fcil que este! Nada de envolvimento da CIA neste ponto! Sabe o que preciso aqui? Restrio de algumas liberdades para grupos pequenos que so inimigos auto-declarados da sociedade. simples assim! Oh no diro os liberais da mdia Isto contra a constituio americana! como podemos? negar fora direitos civis a criminosos, por exemplo? No bom! OK? Ento ns permitimos que eles... OK, se voc permite que os criminosos tenham direitos civis, v em frente, e leve o pas crise. Deste jeito no h derramamento de sangue! Limite os direitos! Digo, no coloc-los na cadeia! No estou falando para colocar todos os gays de So Francisco num campo de concentrao! No permita que eles consigam poder poltico! No os eleja a posies de poder! Seja no nvel

municipal, estadual ou federal. Tem que ser enfiado na cabea de eleitores americanos de que uma pessoa como esta nas posies de poder um inimigo! No temam esta palavra. um inimigo! Se no for um inimigo aqui, ser aqui. Mais adiante ele ser fuzilado, claro. Mas neste ponto ele um inimigo. OK? Vocs estaro prestando um grande servio negando -lhe um direito de faturar em cima de suas prprias idias malucas e se tornar um homem poderoso, um homem que usa sua posio de poder. Restrio de certas liberdades e permissividade naquele ponto impediria deslizar pra crise e provavelmente voltaria o processo de desestabilizao. Restringir o poder ilimitado, o poder monopolista dos sindicatos neste pondo salvaria a economia do colapso. Introduzir uma lei para impedir empresas privadas de violar a mente da opinio pblica na direo do consumismo. Nenhuma empresa de ter o ve direito de forar voc a comprar mais, a no ser que voc queira. Tem que haver uma lei. Quer anunciar seu carro? OK. Mas nenhuma meno a compr-lo AGORA e economizar dinheiro! Te que ser contra a lei forar as pessoas a consumir mais. Auto-restrio! Anteriormente, antes deste processo comear, a auto-restrio era um estudo da igreja, religio, porque nossos pregadores, os padres da Igreja nos diriam bens materiais so bons, mas no a funo primria do ser humano, porque voc tem que viver com algo... Obviamente, o desgnio da nossa vida no consumir mais desodorantes. Tem que haver algo maior. Se tal instrumento complicado como o corpo humano foi criado, obviamente deve haver algum propsito mais elevado para isto. E bem fcil evitar a desestabilizao negando s empresas ambiciosas uma pequena liberdade: forar vocs a se tornarem processadores de produtos e bens indesejados. Eles transformam vocs em mquinas como a minhoca, que tem entrada e sada, ento... Quanto tempo um eletrodomstico mdio dura hoje em dia? Menos de um ano. Por qu? Onde est a qualidade? Mas ns queremos que voc compre mais. OK. O processo de desestabilizao pode ser facilmente vencido se como eu digo a sociedade por vontade prpria ou depois de persuadida pelos LDERES chegar idia de auto-restrio. to difcil; queremos consumir mais. Mas voc tem a obrigao! A no ser que voc queira chegar a esta etapa, onde, como dizemos na Rssia, se o deserto do Saara se tornar um Estado comunista um dia, haver racionamento de areia. Ento voc tem que limitar suas expectativas neste ponto antes que seja tarde demais, mas no, no queremos fazer isto. O processo de desmoralizao, DE NOVO, a coisa mais fcil de reverter. Antes de tudo, restringindo a importao de propaganda. A coisa mais fcil de fazer. Importao ilimitada, irrestrita de literatura sovitica, jornalistas soviticos, dar a propaganda sovitica e a agitadores ideolgicos tempo igual na cadeia de TV americana. Tem que ser impedido! E fcil. Eles no se ofendero veja bem. Na verdade, eles respeitaro mais a Amrica. Mas quando meu ex-colega Vladimir Posner aparece no Nighline e Ted Koppel pergunta Bom, Vladimir, o que voc pensa disso? O qu ele pode pensar?! Ele um instrumento de propaganda! Ele pensa o que o camarada manda ele pensar. Ele apenas um belo e articulado alto-falante do sistema de subverso sovitico. E Ted Koppel te faz acreditar que meu amigo Vladimir Posner PENSA?! O processo de desmoralizao pode no ter comeado de forma alguma se neste ponto o pas que um recipiente de subverso ativamente no violentamente, mas ativamente impede a importao de ideologia estrangeira. Eu no quero que a Amrica siga o modelo do Japo antigo. Voc no tem que atirar em todo estrangeiro que se aproxime as fronteiras sagradas dos EUA. Mas quando ele te oferece um bagulho disfarado de algo bem lustroso voc deve dizer a ele: No. Ns temos nosso prprio bagulho. Se neste ponto a sociedade for forte,

corajosa, e consciente o bastante para parar a importao de idias que so estranhas ento toda a cadeia de eventos pode ser evitada. Estive recentemente nas Filipinas e fiquei chocado como nas cidades grandes como Manila crianas escutam msica ensurdecedora. Uma nao melodiosa, com uma longa tradio de bela e boa msica tnica introduzida pelos Espanhis h muito tempo, talvez uns dois, trs sculos atrs no lembro de repente escutando lixo musical! Estourando os rdios a estouro total... volume total! Por qu? Na ndia, passei vrios anos vendo a reao de indianos saindo dos cinemas aps ver uma produo de Hollywood. Eles no conseguiram entender por que os americanos so to desperdiadores. Eles arrebentam seus carros, seus carros lustrosos a cada cinco minutos. Como pode eles atirarem uns nos outros por meio milho de dlares? verdade que eles so to obcecados por sexo? Voc consegue imaginar mostra um filme onde a cada cinco minutos h uma cpula na tela a um pas como a ndia, um pas com longa tradio de respeito a estes assuntos particulares? Ou ao Paquisto?! E os EUA esperam que essas pessoas vos respeitem? De jeito nenhum. Ah sim, eles vero o filme. Eles pagaro cinco rpias pra ver aquele lixo mas eles saem [do cinema] e diro a seus filhos: No respeite os americanos. No seja como os americanos. Viram? Ento o processo de desmoralizao pode ser impedido bem aqui tanto exportado quanto importado, e isto precisa de um passo, uma coisa muito importante a se fazer. Voc no tem que expulsar todos os agentes da KGB de Washington. A soluo mais difcil e ao mesmo tempo a mais simples para a subverso comear aqui [na fase de desmoralizao] e antes ainda trazendo a sociedade de volta religio, algo que voc no pode tocar, comer e vestir, mas algo que governa a sociedade e a faz mover e se preservar. Um cientista sovitico, Shafarevich, que no tem nada a ver com religio, - ele um cientista da computao fez um estudo muito intenso na histria de pases socialistas. Ele chamava socialista ou comunista a qualquer pas com uma economia centralizada e uma estrutura de poder piramidal, e descobriu na verdade no descobriu; apenas chamou ateno de seus leitores que civilizaes como Mohenjo-Daro, nas regies hindus ribeirinhas, como Egito, como os maias, como os incas, como a cultura babilnica, desmoronaram e desapareceram da face da Terra no momento em que perderam a religio. Simples assim. Desintegraram. Ningum se lembra mais delas. Bem... de longe. Ento... As idias esto movimentando a sociedade e mantendo a humanidade como uma sociedade de seres humanos, agentes inteligentes e morais de Deus. Os fatos, a verdade, o conhecimento exato talvez no. Toda a tecnologia sofisticada e computadores no impediro a sociedade de desintegrar e eventualmente sumir. Voc j conheceu alguma pessoa que sacrificaria sua vida, liberdade, por uma verdade como esta? 2 x 2 = 4. Isto verdade! Nunca encontrei uma pessoa que diria Isto verdade e estou pronto para defender a verdade . Atira em mim! . Certo? Mas milhes sacrificaram suas vidas, liberdade, conforto, Tudo! por coisas como Deus, como Jesus Cristo. uma honra! Alguns mrtires no campo de concentrao sovitico morreram. E morreram em paz, ao contrrio daqueles que gritaram Viva Stalin! sabendo perfeitamente bem que ele pode no viver muito. Algo que ... Algo que no-material movimenta a sociedade e a ajuda a sobreviver. E vice-versa. No momento em que nos voltamos para dois vezes dois quatro, e fazemos disto um princpio guia para nossa vida, nossa existncia, ns morremos. Mesmo quando isto verdade e isto

no conseguimos provar; s podemos sentir e ter f. Ento a soluo para a subverso ideolgica, estranhamente, muito simples. Voc no tem que atirar nas pessoas, voc no tem que mirar msseis, Pershings e msseis de cruzeiro no quartel-general de Andropov. Voc s tem que ter f e evitar a subverso. Em outras palavras: no ser uma vtima da subverso. No tente ser uma pessoa que no jud est tentando esmagar o adversrio e pego pela s ua mo. No golpeie assim. Golpeie com o poder do seu esprito e superioridade moral. Se voc no tem este poder, hora de desenvolv-lo. E esta a nica soluo.

Você também pode gostar